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HISTÓRIA DO PENSAMENTO EVOLUTIVO

HISTÓRIA DO PENSAMENTO EVOLUTIVO. Os seres vivos pertenceriam a grupos fixos, que não sofrem mudanças, criados por um ou mais entidades sobrenaturais

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HISTÓRIA DO PENSAMENTO

EVOLUTIVO

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Os seres vivos pertenceriam a grupos fixos, que não sofrem mudanças, criados por um ou mais entidades sobrenaturais.

Tem o homem como uma espécie superior às outras – aquele que mais se aproxima da perfeição, a Ideia original (Platão).

FIXISMO

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Aristóteles dizia que os indivíduos eram diferentes expressões do mesmo tipo e as variações entre eles eram imperfeições na expressão da Ideia.

Portanto as espécies eram fixas desde sempre.

FIXISMO

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A origem do homem segundo a bíblia também o coloca como uma criação divina perfeita.

A esse conjunto de ideias platônico-aristotélico e judaico-cristães é denominado fixismo.

FIXISMO

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Somente no século XVIII o criacionismo e a imutabilidade das espécies começaram a ser questionados.

Erasmus Darwin em seu livro Zoonomia defende a ideia que as espécies poderiam mudar ao longo do tempo, mas não propõe nenhum mecanismo de como isso poderia acontecer.

EVOLUCIONISMO

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Lamarck foi o primeiro a propor uma teoria elaborada para explicar como as espécies mudam conforme o tempo.

Em 1809 publica o Philosophie Zoologique defende que mudanças no ambiente provocariam nos seres vivos necessidade de modificação que leva a evolução para se adequarem ao meio.

LAMARCKISMO

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Hipótese da melhoria intrínseca.

Os seres vivos por força da necessidade de se adequar as mudanças do ambiente iriam progressivamente ajustando-se ao ambiente.

Sai a ideia fixista e entra a ideia de progresso.

LAMARCKISMO

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“Nada faz sentido em biologia senão a luz da teoria evolutiva.” Theodozius Dobzhansky

Teoria que explica as mudanças ocorridas na espécies ao longo do tempo.

A teoria de Darwin-Wallace tem 4 proposições e 3 deduções.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Proposição 1: todas as espécies produzem um número maior de filhotes do que o número que chega a idade adulta. Se todos sobrevivessem as populações cresceriam exponencialmente.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Proposição 2: Nas populações naturais o número de indivíduos se mantém próximo a um valor médio ao longo do tempo.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Dedução 1: Há uma grande taxa de mortalidade nas populações naturais.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Proposição 3: Os indivíduos de uma mesma espécie não são geneticamente iguais. Há uma variação intrapopulacional.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Dedução 2: Alguns indivíduos estarão mais bem qualificados do que outros na competição por espaço e alimento. Os mais aptos deixarão mais descendentes. A mortalidade (ou a sobrevivência) é diferencial.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Proposição 4: a herança genética é um fator bastante importante para a mudança dos seres ao longo do tempo.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Dedução 3: gerações subsequentes manterão características adaptativas e sua frequência aumentará se for positivamente selecionada. Caso seja negativamente selecionada a frequência irá diminuir.

Darwin não tinha conhecimento sobre o mecanismo de passagem dos caracteres genéticos de uma geração para outra.

TEORIA EVOLUTIVA DE DARWIN-WALLACE

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Coloca um processo natural e aleatório como formador de novas espécies em contraposição a um ser sobrenatural.

Não há um tipo específico perfeito que representa a espécie, mas variações individuais que conferem uma sobrevivência diferencial ao ambiente.

Todas as espécies que existem hoje ou já existiram no passado são descendentes de uma ou poucas espécies.

CONCLUSÕES SOBRE A TEORIA

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A especiação seria um processo de transformação da variação intra em variação interpopulacional.

A evolução acontece sem um propósito através de leis simples e do acaso, sem ideia de progresso.

Não há populações que não estejam evoluindo.

CONCLUSÕES SOBRE A TEORIA

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Período após a publicação da Origem das Espécies até a Teoria Sintética da Evolução.

Era um período com várias teses paralelas: mendelismo, mutacionismo, alguns tipos de lamarckismo onde a teoria da evolução de Darwin-Wallace sofria grandes críticas por não ter um bom modelo que explicasse a variação e a passagem dos caracteres herdáveis.

O NEODARWINISMO

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Redescoberta do modelo Mendeliano em 1900 rompeu com os questionamentos paracientíficos a respeito da herança de características.

Propôs um mecanismo de transmissão de caracteres de um indivíduo parental para o descendente.

Assumiu a existência de entidades desconhecidas até então: os genes.

MENDELISMO

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Em um primeiro momento os mendelistas eram contrários à evolução, posto que as modificações nas proporções dos genes observados não dependia do ambiente.

São um conjunto de características discretas herdadas de modo invariante.

Como inserir variações hereditárias contínuas?

MENDELISMO

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Variação contínua (Biométrica) x Variação discreta (herança dos caracteres adquiridos)

Darwinistas x Mendelistas

Características contínuas soma de genes (Fisher).

Seleção natural como um processo de mudança na frequência gênica (Fisher, Wright e Haldane).

TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

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Com o desenvolvimento dessas ideias a teoria evolutiva ganhava um modelo de herança e uma explicação sólida para a origem e natureza da variação.

TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

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A evolução é um fenômeno de duas faces: produção de variação e “escolha” de variantes.

Fontes de variação: mutação, recombinação e fluxo gênico.

Fontes de “escolha” da variação: seleção natural e deriva gênica.

TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

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A genética de populações estuda como os genótipos mudam ao longo das gerações, que em suma é o processo evolutivo.

Esse processo evolutivo tem como resultado a ramificação de diferenças seja entre indivíduos, populações, espécies, gêneros e assim por diante.

TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO