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istória Medieval 2 Profa. Dra. Suzana L. S. Ribeiro

História Medieval 2 Profa. Dra. Suzana L. S. Ribeiro

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Como podemos estudar este período?• 1 – Cronológica• mais usual • respeitando a subdivisão da Idade Média em fases:• IV a VII – Primeira Idade Média• VIII a X - Alta Idade Média• XI a XIII – Idade Média Central• XIV a XVI – Baixa Idade Média

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Outra abordagem

• Temática• Segundo linhas de estudo que extrapolam o passar do tempo

cronológico• Focando as estruturas:

• Demográficas• Econômicas• Sociais• Políticas• Eclesiásticas• Culturais • Mentais

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É com esta que nós vamos!

• Esta segunda abordagem será a que conduzirá nossos estudos durante este semestre.• Justificativas

• Opções• Perspectiva utilizada em estudos mais recentes• Produção historiográfica – Nova História

• Trabalho do historiador• História – construção narrativa• Importância de mostrar isso para os nossos alunos

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História Medieval produto de nosso tempo• A produção atual é resultado e resultante das forças que atuaram no

movimento de construção do conhecimento.• Foi marcada pelas preocupações da:• Nova História – fontes• História do tempo presente

• E mostrou alternativas para a escrita de:• História Vista de baixo• História do cotidiano

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• Tal afirmação só é possível ao se fazer um balanço histórico e retomar os conhecimentos produzidos por pensadores que compuseram grupos como a Escola de Frankfurt com sua “teoria crítica da sociedade”, os Annales e seus desdobramentos em décadas posteriores na “Nova história”. Por meio da produção de intelectuais como esses, diferentes modos de narrar a história passaram a existir e ser aceitos. As diferenças entre a história dos vencedores e dos vencidos são enfrentadas, de modo a desmistificar o processo de construção do conhecimento e dar visibilidade a “outras histórias”. No caso dessa pesquisa, uma “história vista de baixo”, e também uma história dos movimentos sociais. De qualquer maneira, trata-se de histórias plurais, construídas a partir de diversas interpretações que ora se entrecruzam, ora se contradizem ou sobrepõem, em constantes disputas de poder. Cabe a cada um decidir com quais concordará e quais combaterá, encontrando seus caminhos.

• (RIBEIRO, 2007, 16) Sobre esse tema ver: THOMPSON, E. P. History from below. In: The times literary supplement, 7/4/1966, p.279-280; SHARPE, J. A história vista de baixo. In: BURKE (org). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1992, p.40.

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Tempo presente

• Seleção de temas a partir do presente. Isso garante à História um constante movimento.• A chamada “história do tempo presente” passou das margens do campo

histórico para o centro da disciplina, mudando o papel e o ofício do historiador:

• “A reintegração do tempo presente faz varrer da visão da história, os últimos vestígios do positivismo: o historiador do tempo presente sabe o quanto sua objetividade é frágil, que seu papel não é o de uma chapa fotográfica que se contenta em observar fatos, ele contribuiu para construí-los.”

(RÉMOND, 1996, p. 208).

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Presença do presente

• O passado aproxima-se sempre mais do presente, que se evoca e que se historiciza.• Desde o fim dos anos de 1960, este presente se descobriu

inquieto, em busca de raízes.• Posto que há uma ruptura entre presente e passado.

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O que fazer?

• Temos que ensinar nossos alunos a compreender esse processo de construção da História.• E estabelecer com eles elos de ligação entre o passado e o presente.

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Como ensinar história medieval?

• Buscando sempre estabelecer relações com o presente:• com o cotidiano • e com a realidade do aluno.

• Explorando diferentes habilidades e competências.

• Dando ênfase à diversidade cultural: valorização e proposição de debates críticos a respeito dos diferentes povos.• Selecionando conteúdos com base em importantes eixos da pesquisa

e do ensino de História e abordados de acordo com a historiografia mais atualizada.

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Atividades importantes

• Pesquisa• Leitura e interpretação

• Análise documental• Iconográfico, material, escrito

• Produção de registros• organização de estudos

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Repertório Cultural

As imagens possibiliam aos alunos dominar

recursos e expandir

significados.O texto permite decifrar códigos e desenvolver a percepção dos alunos a perceber a ciência como

produto cultural.

As perguntas estimulam a reflexão e auxiliam alunos na

transposição didática.

Adquirir capital cultural institucional e reconstruir o saber.

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Repertório Conceitual

Cabeçalho indica onde teve início o

trabalho dos termos.Alunos formalizam com suas próprias

palavras, exemplos e

representam não-verbalmente por

imagens ou desenhos seu

entendimento.

Explicar

Exemplificar

Representar

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Bibliografia

• HUNT, Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.• RÉMOND, R. Algumas questões de alcance geral à guisa de

introdução. IN: FERREIRA, Marieta. M. e AMADO, Janaina. Usos e abusos da história. • RIBEIRO, S. L. S. Tramas e Traumas: identidades em marcha. São

Paulo: Tese de Doutorado, 2007.

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Estruturas Demográficas

• Anos 50 do século passado marcaram o início dos estudos da Demografia Histórica