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Histórias infantis: Quem tem medo do Lobo Mau?No século 16, os contos de fada não eram brincadeira de criança. Sexo, violência efomeapimentavam as tramas inventadas por camponesas nas poucas horas de diversão

Flávia Ribeiro | 29/01/2013 15h33

E se o lenhador não chegasse no fim da história para salvar Chapeuzinho Vermelho e sua vovozinha? Ese a menina, antes de ser devorada pelo Lobo Mau, ainda fosse induzida por ele a beber o sangue daavó, além de tirar a roupa e deitar-se nua na cama? Você contaria tal historinha a seu filho? Oscamponeses da França do século 16 contavam - e os detalhes violentos e libidinosos desta e de outras

histórias que povoam o nosso imaginário infantil não param por aí. Se você nunca ouviu as versõesapimentadas, foi por obra e graça de escritores como o francês Charles Perrault, os alemães Jacob eWilhelm Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen, que entre o fim do século 17 e o início doséculo 19 pesquisaram, recolheram e adaptaram as histórias contadas por camponesas criadas emcomunidades de forte tradição oral.

Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Branca de Neve, João e Maria, A Bela Adormecida e outros contosde fadas tão familiares foram passados de geração para geração por trabalhadores analfabetos, quese sentavam à noite em volta de fogueiras para contar histórias. Nestas reuniões, chamadas deveillées pelos franceses, as mulheres narravam seus casos enquanto fiavam e teciam, o que originouexpressões como "tecer uma trama" e "costurar uma história". Os homens consertavam suasferramentas ou quebravam nozes. No universo dos camponeses franceses pré-Revolução, nos séculos17 e 18, não havia tempo para descanso. Durante o Antigo Regime, diversão e trabalho misturavam-se, como na história da pobre Gata Borralheira.

Sem papas na língua, as contadoras de histórias caprichavam nos detalhes, digamos, escabrosos. Na

versão original, A Bela Adormecida, por exemplo, foi violada por um anão durante o sono. Issoacontecia porque, naqueles tempos, essas não eram exatamente histórias infantis. "Era uma culturarústica. Não havia distinção entre infância, adolescência e idade adulta. As crianças vestiam-secomo adultos, ouviam e falavam como adultos, participavam do mundo do trabalho e do mundofamiliar como adultos", diz o historiador Antônio Edmílson Martins Rodrigues, professor dasuniversidades UERJ e PUC-RJ. "Esses contos eram galhofas, que serviam para unir a comunidade, masjá com a função de educar: não saia da estrada, obedeça ao mais sábio, não ande sozinho à noite, éque o diziam", completa.

Tanta inspiração nascia do cotidiano: a segurança da casa e da aldeia opunha-se aos perigos daestrada e da floresta, como em Chapeuzinho Vermelho. A crueldade fazia parte do roteiro pois erapobreza e morte que se esperava do mundo no século 16. A fome, o maior mal daquele tempo,protagonizava muitas das narrativas, como em João e Maria, em que os pais abandonam as criançasna floresta por não ter como alimentá-los. "De forma simbólica ou realista, produtos culturaistematizam valores e aspectos sociais. Por isso é fácil ouvi-los ou lê-los e deixar-se envolver por eles",diz Marisa Philbert Lajolo, professora de Teoria e História Literária da Unicamp. "O exemplo clássicoé ver no abandono de Joãozinho e Maria tanto o registro de um comportamento adulto em época degrande fome quanto a representação do medo infantil de ser abandonado".

O mundo dos contos de fada só fica cor-de-rosa quando começa a ser feita a distinção entre infânciae vida adulta. "A invenção da infância ocorre no século 18, quando as casas são separadas em quarto,

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sala e cozinha, e as tarefas e interesses também começam a ser divididos. É quando a redençãochega aos contos e se enfatiza o final feliz", diz Antônio Edmílson. Foi nesse momento da história queentraram em ação Perrault, os irmãos Grimm e, mais tarde, Andersen. Eles não foram os primeiros apassar para o papel as histórias dos camponeses, mas foram os mais bem-sucedidos em sua adaptaçãoao gosto da nobreza e das crianças. Perrault, por exemplo, incluiu comentários sobre os costumes e amoda das elites em suas versões para dar uma cara à nação francesa.

O que o escritor fez em seu Contos da Mamãe Gansa, de 1697, de certa forma foi o que os contadoresfaziam nas aldeias: adaptou um fio condutor comum a sua realidade, eliminando detalhes violentosou de conteúdo sexual - e incluindo a "moral da história". A adaptação ao gosto do contador, aliás, éuma marca que atravessa os tempos. Em uma história da China do século 9, por exemplo, uma moçachamada Yeh-Hsien é ajudada por um peixe mágico, que lhe dá chinelas de ouro para a festa da

aldeia. Na volta para casa, ela perde uma das chinelas, que vai parar nas mãos do governante. Nofim, o chefe local apaixona-se pelos pés pequenos de Yeh-Hsien, em consonância com os costumeschineses de enfaixar os pés das meninas para que não crescessem. As diferenças culturais estãoclaras, mas pode-se reconhecer as origens de Cinderela no conto. "Uma história contada oralmentepode ser adaptada à situação e aos ouvintes. Já um conto escrito tem sua forma fixada. Mas o que aescrita fixa, o leitor e o ouvinte reescrevem, adaptando à sua própria experiência", diz MarisaLajolo. É, quem conta um conto sempre aumenta um ponto, seja na China do século 9, na França doséculo 18 ou nos dias de hoje.

 

Chapeuzinho vermelho

Na França do século 18, Chapeuzinho Vermelho não usava um chapeuzinho vermelho. E o Lobomatava a vovó, enchia uma jarra com o seu sangue e fatiava sua carne. Quando a meninachegava, ele, já travestido, mandava que ela se servisse do vinho e da carne. Depois, pedia àmenina para se deitar nua com ele. A cada peça de roupa que tirava, Chapeuzinho perguntava oque fazer, e o lobo respondia: "Jogue no fogo. Você não vai precisar mais". E ela nãoperguntava dos olhos, orelhas ou nariz do algoz. Dizia, sim: "Ah, vovó, como você é peluda!",ao que ele respondia: "É para me manter mais aquecida". Citava ainda seus ombros largos e suasunhas compridas, em comentários sensuais, antes de dizer: "Ah, vovó! Que dentes grandes vocêtem!". E a história terminava com o lobo devorando a garota. Sem caçador para salvá-la, semfinal feliz e sem medo de mexer com tabus.

Na versão dos irmãos Grimm, do início do século 19, não tem banquete canibal, nem strip-teaseou mortes. Chapeuzinho, incitada pelo Lobo, desvia-se do caminho para colher flores. Enquantoisso, o lobo devora a vovozinha e veste suas roupas. Quando a gorota chega, faz as perguntasclássicas: Por que a senhora tem orelhas tão grandes?" É para te ouvir melhor", responde o Lobo,e assim sucessivamente, passando pelos olhos, o nariz e as mãos, até a pergunta fatal: "Por quea senhora tem essa boca enorme? "É para te comer!", diz o Lobo, devorando-a. Os Grimmincluíram na trama ainda a figura do caçador, que corta a barriga do Lobo e liberta a avó e aneta. Chapeuzinho então joga pedras na barriga do Lobo, que morre. E aprende a obedecer amãe, a andar sempre no caminho certo e a não dar papo para lobos.

 

Cinderela

Incesto, assassinato, mutilação... Assim eram as versões primitivas de Cinderela. Em uma dashistórias, a moça vira empregada para fugir do assédio sexual do pai. Em outra, a madrasta,tentando matar a enteada, joga uma de suas filhas na fogueira. Numa terceira, a madrastadeixa Cinderela sem comer, numa época em que a fome rondava as aldeias. Há outra,registrada por Giambattista Basile na coletânea Pentameron, do início do século 17, em que opai de Cinderela casa-se com uma mulher que a trata mal, quando ela queria que ele se casassecom a governanta. Cinderela, então, assassina a madrasta.

A versão dos irmãos Grimm para Cinderela ainda era sangrenta. Nela, a Gata Borralheiraplantou uma aveleira no túmulo da mãe e a regou com lágrimas. Na árvore morava um pássaro,que a cobriu de ouro para três dias de baile. No terceiro dia, o príncipe pegou o sapatinho da

desconhecida. Na hora de experimentar nas donzelas do reino, uma irmã de Cinderela cortou odedo do pé e a outra o calcanhar. Claro, o sapatinho só serviu na dona. E, no dia do casamento,duas pombas perfuraram os olhos das irmãs. Na versão de Perrault, famosa hoje, não hámutilações, cegueira ou pássaros mágicos. E, sim, uma fada-madrinha.

 

A Bela Adormecida

Em relatos franceses e espanhóis do século 14 ao 16, os detalhes de A Bela Adormecidaarrepiam. O príncipe encantado já é casado e viola a princesa durante o sono. Ela tem doisfilhos com ele, ainda dormindo, e é despertada não por um beijo, mas pela mordida de um dosfilhos enquanto os amamenta. A sogra do príncipe descobre tudo e tenta matar e comer aprincesa e as crianças bastardas.

No início do século 17, o italiano Giambattista Basile escreveu a Pentameron, com sua versãopara A Bela Adormecida, intitulada O Sol, a Lua e a Tália. A princesa chamava-se Tália, e seus

filhos Sol e Lua. Ela dorme após espetar o dedo, e é acordada quando o filho suga a farpa. Aversão se assemelha à da tradição oral, com a diferença de que é a esposa do príncipe quemanda matar a princesa. Já no fim do século 17, em Contos da Mamãe Gansa, Perrault publicaA Bela Adormecida no Bosque, em que um príncipe, belo e solteiro, desperta a princesa. A

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versão popular hoje é dos irmãos Grimm, do século 19. A princesa pica o dedo no fuso, dormecem anos e acorda com um beijo do príncipe encantado.

 

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Da Fera à Loira: Sobre os Contos de Fadas e seus Narradores, Marina Warner, Companhia dasLetras, 1999. Análise de várias versões de contos de fadas

Contos de Grimm, volumes 1 e 2, Jacob e Wilhelm Grimm, Editora Ática, 2003. As versões dosirmãos alemães para 17 contos de fadas famosos

Histórias ou Contos de Outrora, Charles Perrault, Landy, 2004. Versão completa de contos comoCinderela e A Bela Adormecida no Bosque

A Princesa que Dormia, Charles Perrault, Jacob e Wilhelm Grimm e Giambattista Basile, Editorada Unisc, 1996. A Bela Adormecida em suas três versões

 

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