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7/24/2019 Historiografia colonialista, etno-história e guaranis
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memória e história das populações guaranina região do alto uruguai
joão pedro garcezvaléria esteves nascimento barros
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descobrimento ?terra batizada e criação simbólica do
Brasil.
“também a História do Brasil a
canônica começa invariavelmente pelo
“descobrimento”. São os“descobridores” que a inauguram econferem aos gentios uma entrada –de serviço – no grande curso da
História.
[CARNEIRO DA CUNHA, História dosíndios no Brasil, 1992, p.9]
imobilismo e aculturação
● Francisco Adolfo de V
“para povos nahistória: há
(VARNHAGEN a2010)
“HISTORIOGRAFIA
COLONIALISTA”
tem a ver com múltiplas estratignorar e omitir o fato de os
sociais plenos. E mais, que são shistória deste continente desddos invasores europeus cruzacaravelas
[EREMITES DE OLIVEIRA, A Hisem Mato Grosso do Sul, 2012, p.
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“Nesse sentido, o conceito de aculturaçãotambém se altera e ao invés de se opor àresistência passa a caminhar junto com ela.Desde os anos 1970, esse conceito vem sendoproblematizado e visto como processo de mãodupla, no qual todos se transformam. Emnossos dias, as ideias de apropriação e
ressignificação cultural têm sido maisutilizadas e realmente são mais adequadas aoestudo de situações nas quais se leva em contaos interesses e motivações dos próprios indíosnos processos de mudança. Ao invés de vítimaspassivas de imposições culturais que só lhetrazem prejuízos, os indíos passam a ser vistos
como agentes ativos desses processos.Incorporam elementos da cultura ocidental,dando a eles significados próprios e utilizando-
os para a obtenção de possíveis ganhos nasnovas situações em que vivem.”
[ALMEIDA, 2010, Os índios na história do Brasil,p.22]
etno-história
Thiago Cavalcante (2011):
entender etno-história comométodo interdisciplinar seria o“melhor caminho para compreenderos povos de culturas não ocidentaisa partir de uma perspectivahistória”
Jorge Eremites de Oliveira (2012):
“perspectiva interdisciplinar, holís-tica e plural para compreender o
complexo transcurso histórico esociocultural dos povos ameríndios”
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“Frequentemente projetados no papel do dócil eregrado discípulo dos missionários jesuítas ouda infeliz vítima dos sanguinários bandeirantes,os Guarani da historiografia vigenteencontram-se, por assim dizer, entre a cruz e a
espada. Em contrapartida, longe de serem asinermes vítimas que povoam habitualmente oslivros de história, os Guarani desenvolveram
estratégias próprias que visavam não apenas a
mera sobrevivência mas também a
permanente recriação de sua identidade e de
seu “modo de ser”, frente a condiçõesprogressivamente adversas”
[MONTEIRO, 1992, Os Guarani e a história doBrasil meridional, p.475]
guarani
❏ John Hemming: 258 mil
❏ Pierre Clastres: 1,5 milhão
❏ profetismo guarani
❏ karaí “profetas da jângal”
❏ evey marã ey “Terra sem mal”
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contatos“Querem impedir-nos de multiplicar-nos
perturbam a paz em que vivíamos em nossas
terras: nelas nascemos livres e somos
obrigados a tolerar que quatro pobres
estrangeiros pretendam nos tornar
escravos?”
[HAUBERT apud MONTEIRO, 1992, Os Guaranie a história do Brasil meridional, p.489]
“projetos
civilizatórios”
Portanto, a inserção dos gunuma sociedade pautada por conflitantes com as suas, escravagistas em relação a eleuma sumária destruição dos movida desse grupo. É mais prurepresentou um gradativo
marginalização social acompa
estratégias e alternativas de s
rearticulação etnocultural
[LANGER, 2006, Projetos sobrevivência étnica, p.148]