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memória e história  das populações guarani na região do alto uruguai  joão pedro garcez valéria esteves nascimento barros

Historiografia colonialista, etno-história e guaranis

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memória e história das populações guaranina região do alto uruguai

 joão pedro garcezvaléria esteves nascimento barros

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descobrimento ?terra batizada e criação simbólica do

Brasil.

“também a História do Brasil a

canônica começa invariavelmente pelo

“descobrimento”. São os“descobridores” que a inauguram econferem aos gentios uma entrada –de serviço – no grande curso da

História.

[CARNEIRO DA CUNHA, História dosíndios no Brasil, 1992, p.9]

imobilismo e aculturação 

● Francisco Adolfo de V

“para povos nahistória: há

(VARNHAGEN  a2010)

“HISTORIOGRAFIA

COLONIALISTA”

tem a ver com múltiplas estratignorar e omitir o fato de os

sociais plenos. E mais, que são shistória deste continente desddos invasores europeus cruzacaravelas

[EREMITES DE OLIVEIRA, A Hisem Mato Grosso do Sul, 2012, p.

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“Nesse sentido, o conceito de aculturaçãotambém se altera e ao invés de se opor àresistência passa a caminhar junto com ela.Desde os anos 1970, esse conceito vem sendoproblematizado e visto como processo de mãodupla, no qual todos se transformam. Emnossos dias, as ideias de apropriação e

ressignificação cultural têm sido maisutilizadas e realmente são mais adequadas aoestudo de situações nas quais se leva em contaos interesses e motivações dos próprios indíosnos processos de mudança. Ao invés de vítimaspassivas de imposições culturais que só lhetrazem prejuízos, os indíos passam a ser vistos

como agentes ativos desses processos.Incorporam elementos da cultura ocidental,dando a eles significados próprios e utilizando-

os para a obtenção de possíveis ganhos nasnovas situações em que vivem.”

[ALMEIDA, 2010, Os índios na história do Brasil,p.22]

etno-história

Thiago Cavalcante (2011):

entender etno-história comométodo interdisciplinar seria o“melhor caminho para compreenderos povos de culturas não ocidentaisa partir de uma perspectivahistória”

Jorge Eremites de Oliveira (2012):

“perspectiva interdisciplinar, holís-tica e plural para compreender o

complexo transcurso histórico esociocultural dos povos ameríndios”

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“Frequentemente projetados no papel do dócil eregrado discípulo dos missionários jesuítas ouda infeliz vítima dos sanguinários bandeirantes,os Guarani da historiografia vigenteencontram-se, por assim dizer, entre a cruz e a

espada. Em contrapartida, longe de serem asinermes vítimas que povoam habitualmente oslivros de história, os Guarani desenvolveram

estratégias próprias que visavam não apenas a

mera sobrevivência mas também a

permanente recriação de sua identidade e de

seu “modo de ser”, frente a condiçõesprogressivamente adversas”

[MONTEIRO, 1992, Os Guarani e a história doBrasil meridional, p.475]

guarani

❏ John Hemming: 258 mil

❏ Pierre Clastres: 1,5 milhão

❏ profetismo guarani

❏ karaí “profetas da jângal”

❏ evey marã ey “Terra sem mal”

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contatos“Querem impedir-nos de multiplicar-nos

perturbam a paz em que vivíamos em nossas

terras: nelas nascemos livres e somos

obrigados a tolerar que quatro pobres

estrangeiros pretendam nos tornar

escravos?”

[HAUBERT apud MONTEIRO, 1992, Os Guaranie a história do Brasil meridional, p.489]

“projetos

civilizatórios”

Portanto, a inserção dos gunuma sociedade pautada por conflitantes com as suas, escravagistas em relação a eleuma sumária destruição dos movida desse grupo. É mais prurepresentou um gradativo

marginalização social acompa

estratégias e alternativas de s

rearticulação etnocultural

[LANGER, 2006, Projetos sobrevivência étnica, p.148]