Holding Familiar - João Alberto Borges Teixeira - JurisWay.pdf

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    Sala dos Doutrinadores - Artigos Jurdicos Autoria:

    Joo Alberto

    Borges Teixeira

    Consultor Tributrio em Tributos Diretos;Planejamento Tributrio e ReorganizaoSocietria. Instrutor de Cursos Tributrios.

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    Holding Familiar

    Apresentamos este trabalho com a finalidade dedemonstrar as vantagens da constituio de umaholding familiar para o controle patrimonial de umafamlia, demonstrando uma economia na cargatributria e um planejamento sucessrio maisseguro.

    Texto enviado ao JurisWay em 18/6/2008.

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    Holding Familiar: Tipo Societrio e seu Regime de Tributao

    1. Definio:

    A expresso holding significa segurar, manter, controlar, guardar. No reflete a existncia de um tipode sociedade especificamente considerado na legislao, apenas identifica a sociedade que tem porobjeto participar de outras sociedades, isto , aquela que participa do capital de outras sociedades emnveis suficientes para control-las. Companhia holding qualquer empresa que mantm aes de outras companhias emquantidade suficiente para control-las e emitir certificados prprios. Em sua forma mais pura,a companhia holding no opera partes de sua propriedade, mas direta ou indiretamentecontrola as polticas operativas e habitualmente patrocina todo o financiamento. (Walter E.Lagerquist).

    Companhia holding uma sociedade juridicamente independente que tem por finalidadeadquirir e manter aes de outras sociedades, juridicamente independentes, com o objetivo de

    control-las, sem com isso praticar atividade comercial ou industrial. (Oscar Hardy).

    2. Base Legal:

    A Constituio de 1988 veio enfatizar a necessidade de organizao e controle. Os Arts. 1, 5 e 6surpreendem pela clareza de mostrar uma nova ordem social e um novo ambiente a atuar, novas

    diretrizes para as estratgias dos anos 90 e os caminhos para os anos 2000. O Art. 170 daConstituio estabelece, inequivocamente, as bases para novos empreendimentos, e o Art. 226 veio

    mostrar o novo relacionamento familiar. Quem leu e entendeu pde ver quase dez anos antes as novasoportunidades e nelas a holding tinha o seu lugar destacado no planejamento e no estudo de

    viabilidades e investimentos em novos negcios. Temas como a sucesso, impostos causa mortis,imposto fortuna, doao so tambm temas mais fceis de equacionar, abrigados sob a proteo da

    holding.

    No se pode esquecer, no entanto, que para enfrentar a globalizao e viver ou conviver criativamentecom ela fundamental a instituio da holding. Com o Novo Cdigo Civil, Lei 10.406, de 10/1/02,

    consideramos que a holding a nica possibilidade de proteger a famlia dos conflitos latentes que hnessa lei. Quando ela fala em sociedade investidora ou estabelece as regras da sucesso propriamente

    dita, torna-se confusa e, s vezes, at injusta, como mostraremos ao longo deste trabalho.

    A Lei n 6.404/1976, art. 2, 3, prev a existncia das sociedades holding estabelecendo que acompanhia pode ter por objeto participar de outras sociedades, e acrescenta: ainda que no

    prevista no estatuto, a participao facultada como meio de realizar o objeto social, ou parabeneficiar-se de incentivos fiscais.

    Apesar dessa previso na Lei das S/A, nada impede que as sociedades holding se revistam da formade sociedade por quotas de responsabilidade limitada, ou de outros tipos societrios, pois, como j

    dissemos, a expresso holding no reflete a existncia de um tipo societrio especfico, mas sim a

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    propriedade de aes ou quotas que lhe assegure o poder de controle de outra ou de outrassociedades.Ainda, de modo no conceitual, mas indiretamente, a Lei das S/A contempla as sociedades holding no

    captulo em que trata das sociedades coligadas, controladoras e controladas.Controlada, conforme estabelece a Lei das S/A, a sociedade na qual a controladora, diretamente ou

    por meio de outras controladas (sistema piramidal), possui direitos societrios que lhe assegurempermanentemente preponderncia nas deliberaes sociais e poder de eleger a maioria dos

    administradores (Lei n 6.404/1976, art. 243, 2).A Lei estabelece, portanto, um critrio bsico de preponderncia do capital social paraconfigurar a controladora, no cogitando de outras formas de controle, como o domniotecnolgico, ou at por acordo de acionistas (ao exigir direitos de scios asseguradosde modo permanente).

    Rol da legislao pertinente:

    Lei das S/A 6.404/1976: arts. 2, 3; 206 a 219; 243, 2.

    Regulamento do Imposto de Renda: arts. 223, 1, III, c; 225; 384; 519, 1, III,c; 521.

    Lei 10.833/2003: art. 1, V. Lei 9.430/96: arts. 29 e 30.

    3. Espcies:

    De forma geral, as empresas holding so classificadas como:a) Holding Pura: quando de seu objetivo social conste somente a participao no capital de outras

    sociedades, isto , uma empresa que, tendo como atividade nica manter aes de outras

    companhias, as controla sem distino de local, podendo transferir sua sede social com grandefacilidade.

    b) Holding Mista: quando, alm da participao, ela exerce a explorao de alguma atividade

    empresarial. Na viso brasileira, por questes fiscais e administrativas, esse tipo do holding amais usada, prestando servios civis ou eventualmente comerciais, mas nunca industriais. Diante

    dessa afirmao necessrio, como veremos adiante, estabelecer se a holding dever ser uma

    Sociedade Simples Limitada ou simplesmente uma Limitada, porm s excepcionalmente uma

    Sociedade Annima.A doutrina aponta, ainda, outras classificaes para as empresas holding (tais como: holding

    administrativa, holding de controle, holding de participao, holding familiar etc.)

    Entre esses tipos muito conhecido a holding familiar, que apresenta grande utilidade na concentrao

    patrimonial e facilita a sucesso hereditria e a administrao dos bens, garantindo a continuidadesucessria.

    4. Tipo Societrio: Sociedade Limitada ou Sociedade Annima.

    O tipo societrio deve ser definido tendo em vista os objetivos a serem alcanados com a constituio

    da holding.

    A forma social limitada a mais adequada quando se pretende impedir que terceiros estranhos famlia participem da sociedade, no caso de holding familiar.

    Na prtica, d-se preferncia em constituir uma sociedade empresria, em virtude de maior

    simplicidade e menor custo do registro feito pela Junta Comercial.

    5. Regime Tributrio:

    Conforme mencionado, tem sido muito utilizada a chamada holding familiar para concentrar

    patrimnio, com o objetivo de facilitar a administrao dos bens a sucesso hereditria. Vejamos o

    seu aspecto fiscal:

    5.1- Imposto de Renda:

    Aluguis recebidos pela holding familiar:

    As receitas de aluguel auferidas pela holding so tributveis normalmente pelo imposto de renda e,se a holding optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa ou pela apurao trimestral

    do imposto com base no lucro presumido, sero computados na base de clculo:

    a) 32% dos aluguis recebidos, se a locao dos bens fizer parte do objeto social (vide nota);

    b) Os ganhos de capital e demais receitas auferidas, exceto:

    b.1) em qualquer caso, os rendimentos de participaes societrias, e

    b.2) no caso de opo pelo pagamento mensal do imposto por estimativa, os rendimentos de

    aplicaes financeiras de renda fixa, submetidos ao desconto de imposto na fonte, e os ganhos

    lquidos de operaes financeiras de renda varivel, submetidos tributao separadamente.

    Nota: Se a locao de bens no fizer parte do objeto social da holding, as receitas de aluguis integram, porinteiro, a base de clculo do imposto mensal determinada por estimativa, bem como a base de clculo do

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    imposto trimestral determinado com base no lucro presumido ou arbitrado.

    Integralizao de capital em bens por scio ou acionista pessoa fsica:

    permitido s pessoas fsicas transferir a pessoas jurdicas, a ttulo de integralizao de capital,

    bens e direitos pelo valor constante da Declarao de Bens ou pelo valor de mercado,

    observando-se o seguinte:

    a) Se a entrega for feita pelo valor constante da Declarao de Bens, a pessoa fsica dever

    lanar nesta declarao as aes ou quotas subscritas pelo mesmo valor dos bens ou direitos

    transferidos, no se lhes aplicando as regras de distribuio disfarada de lucros;

    b) Se a transferncia no se fizer pelo valor constante da Declarao de Bens, a diferena a

    maior ser tributvel como ganho de capital.

    5.2- Contribuio Social sobre o Lucro:

    Caso a holding se submeta ao pagamento mensal do imposto de renda por estimativa ou pela

    apurao trimestral com base no lucro presumido, devem ser computados na base de clculo da

    contribuio social sobre o lucro:

    a) 32% dos aluguis recebidos, quando a locao dos bens fizer parte do objeto social da

    holding (vide nota), e

    b) Os ganhos de capital e demais receitas auferidas, inclusive os rendimentos de aplicaes

    financeiras de renda fixa e os ganhos lquidos de operaes de renda varivel.

    Nota: Se a locao de bens no fizer parte do objeto social da holding, as receitas de aluguis integram, porinteiro, a base de clculo da contribuio mensal determinada por estimativa, bem como a base de clculoda contribuio trimestral determinado com base no lucro presumido ou arbitrado.

    5.3- Cofins e PIS:

    Sobre as receitas de aluguis incidem, mensalmente, a Cofins e o PIS-Pasep, sendo irrelevante sea locao de bens faz parte ou no do objeto social da holding. Todavia, na base de clculo

    dessas contribuies no se incluem as receitas de participaes societrias, representadas pelos

    resultados positivos da avaliao de investimentos ela equivalncia patrimonial e pelos dividendos

    recebidos de participaes societrias avaliadas pelo custo de aquisio.

    A partir de 01.02.1999, a base de clculo das mencionadas contribuies passou a abranger

    tambm outras receitas, tais como as receitas financeiras e os aluguis.

    6. Objetivo:

    Apresenta-se como uma medida preventiva e econmica, com o objetivo de ser processada aantecipao da legtima, o controlador doar aos herdeiros as suas quotas, da Holding Pessoal,

    gravadas com clusula de usufruto vitalcio em favor do doador, alm das clusulas de

    impenhorabilidade, incomunicabilidade, reverso e inalienabilidade.

    Segundo dispe o Cdigo Civil, art. 1.171, a doao dos pais aos filhos importa adiantamento da

    legtima, dessa forma poder o doador dispor de 50% de seus bens, sendo que os outros 50%pertencem a meao do cnjuge (quando se tratar de casamento com comunho parcial de bens,

    somente constitui a meao os 50% dos bens adquiridos na constncia do casamento). Caso a

    vontade das partes seja doar todos os bens do casal, faz-se necessria a anuncia expressa de

    ambos.

    Para viabilizar a doao ser necessrio respeitar os seguintes requisitos:

    Todos os herdeiros necessrios (dois filhos do casal) devem receber igualmente seus

    quinhes;

    Dever ser estabelecida clusula de usufruto vitalcio para o doador, a fim de preservar sua

    subsistncia, bem como conservar seu poder de deciso nos negcios;

    A doao no pode reduzir o doador ao estado de insolvncia, o que causaria prejuzo aos

    seus credores, que poderiam promover a anulao do contrato de doao (fraude contra

    credores art. 106 do Cdigo Civil); essa nulidade estaria ilidida com a reserva de

    usufruto para o doador;

    O doador pode estabelecer que os bens voltem ao seu patrimnio, se sobrevier ao donatrio

    clusula de reverso - (art. 1.174 do Cdigo Civil);

    O doador pode estipular: clusula de inalienabilidade impedindo que o herdeiro necessriodisponha desses bens; clusula de impenhorabilidade os bens no sero garantia das dvidas

    assumidas pelos herdeiros, no entanto continuaro como garantia das obrigaes assumidas

    pela holding; clusula de incomunicabilidade os bens no sero comuns em razo de

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    posterior casamento dos herdeiros necessrios.

    Importa salientar, que qualquer nulidade da doao somente poder ser argida por herdeiro

    necessrio ou por terceiro, desde que prejudicado.

    Essas medidas buscam evitar a eventual disputa familiar, que comumente ocorre no futuro, no

    momento da partilha; proporcionar a continuidade dos negcios, segregando as ingerncias dos

    parentes; proteger o patrimnio dos herdeiros e preservar os bens perante os negcios da Sociedade.

    Ademais, o planejamento sucessrio quando utilizado para transmisso da herana em vida por

    parte do empreendedor, tem como um dos seus principais atrativos a eliminao da carga tributria

    que normalmente incide quando da abertura da sucesso atravs da morte.

    So as seguintes s incidncias tributrias evitadas com o planejamento sucessrio:

    ITBI 2% - no incidncia quando efetuada mediante a integralizao de capital com bens e

    direitos.

    ITCMD 4% inocorrncia do fato gerador quando feito atravs de doao de bens como

    antecipao da legtima.

    IRRF 15% -incidncia sobre o ganho de capital se a transferncia dos bens for processada

    pelo valor de mercado, ou seja, sobre o eventual ganho de capital, representando pela

    diferena entre o custo de aquisio e o valor de mercado.

    TAXA JUDICIRIA 1% - no incidncia em virtude da antecipao da sucesso, evitando

    a propositura da ao judicial de inventrio.

    Alm dos custos tributrios acima indicados devem ser somados os gastos com honorrios

    advocatcios comumente cobrados sobre o montante do esplio, que podem variar entre 10% a 20

    %.

    7. Razes para formar uma Holding:

    A criao de uma holding pode ser interessante, principalmente, para o aspecto fiscal e/ou societrio,

    sendo esses um dos principais objetivos na criao de empresas desse tipo. No aspecto fiscal, os

    empresrios podem estar interessados em uma reduo da carga tributria, planejamento sucessrio,

    retorno de capital sob a forma de lucros e dividendos sem tributao.

    J sob o aspecto societrio, os objetivos podem ser descritos como, crescimento do grupo,

    planejamento e controle, administrao de todos os investimentos, aumento de vendas egerenciamento de interesses societrios internos.

    Para que uma empresa se torne uma holding, esta dever receber bens ou direitos para formar o seu

    capital, e esta integralizao poder ocorrer de duas formas, ou seja, scio pessoa fsica e/ou scio

    pessoa jurdica.

    A holding visa solucionar problemas de sucesso administrativa, treinando sucessores, como tambm

    profissionais de empresa, para alcanar cargos de direo. A viso dela generalista, contrapondo-se

    viso de especialista da operadora, possibilitando experincias mais profundas.

    A holding objetiva solucionar problemas referentes herana, substituindo em parte declaraes

    testamentrias, podendo indicar especificamente os sucessores da sociedade, sem atrito ou litgios

    judiciais. Vemos no Novo Cdigo Civil tempestades que viro. A viso da holding fundamental

    nesses casos.

    Tendo maior facilidade de administrao, exerce a Holding maior controle pelo menor custo.

    Existem vantagens no aproveitamento da legislao fiscal vigente, apesar dos controles mais rgidossobre a holding. A maior vantagem nesse campo est principalmente na coordenao empresarial da

    pessoa fsica. Aps a promulgao da Constituio Federal de 1988, essas vantagens se tornaram

    maiores e mais sutis.

    Procura dar uma melhor administrao de bens mveis e imveis, visando principalmente resguardar o

    patrimnio da operadora, finalidade hoje muito procurada para evitar conflitos sucessrios.

    Problemas pessoais ou familiares no afetam diretamente as operadoras. Em caso de dissidnciasentre parentes ou esplios, ser ela que decidir sobre as diretrizes a serem seguidas. Ela age como

    unidade jurdica e no como pessoas fsicas emocionadas.

    Ela substituta da pessoa fsica, agindo como scia ou acionista de outra empresa, evitando dessa

    maneira que a pessoa fsica fique exposta inutilmente, evitando seqestros, roubos e uma srie de

    outros elementos inconvenientes, desde que no haja ostentao de riqueza das pessoas fsicas

    envolvidas. Pode tambm ser scia da prpria pessoa fsica.

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    A holding ser tambm uma prestadora de servios, e sendo Sociedade Simples Limitada no estarsujeita lei de falncia. Como a holding quase a prpria pessoa de seus scios, ela dever agir

    como tal.

    A holding precisa ser discreta e seu perfil deve ser aparentemente baixo.

    A holding atende tambm a qualquer problema de ordem pessoal ou social, podendo equacionar uma

    srie de convenincias de seus criadores, tais como: casamentos, desquites, separao de bens,

    comunho de bens, autorizao do cnjuge em venda de imveis, procuraes, disposies de ltima

    vontade, reconhecimento a funcionrios de longa data, amparo a filhos e empregados. A cada tipo deproblema existe um tipo de holding, aliada a outros documentos que podero suprir necessidades

    humanas, apresentando solues legais em diversas formas societrias.

    Acordos Societrios: a livre vontade de pessoas fsicas ou grupos familiares para exercerem o

    poder durante alguns anos predeterminados e sob condies negociadas e registrados.

    Sucesso: Facilitando as solues referentes herana, sucesso acionria, sucesso profissional e

    outras disposies do acionista controlador, s vezes substituindo o testamento e um inventrio maisfcil.

    Vantagens da holding familiar em relao aos inventrios

    EventosHolding

    FamiliarInventrio

    1) Tributao da Herana e Doao 4% 4%

    2) Tempo para criao ou tempo do

    Inventrio

    30 dias em

    mdia.

    05 anos

    em mdia

    3) Tributao dos Rendimentos 12.00% 27.50%

    4) Tributao da venda de Bens Imveis 5.80% 27.50%

    5) Sucesso conforme novo Cdigo Civil para

    casamentos com comunho parcial de bens

    Cnjuge

    NO herdeiro.

    Cnjuge

    herdeiro.

    Fonte: Orsi & Barreto Consultoria Empresarial.

    8. Conseqncias da formao de uma holding:

    Hoje est em moda a constituio de holding para participao no capital de sociedade, uns por

    entender que o empresrio fica mais pomposo, outros para fazer planejamento tributrio, outros por

    entender que facilita a sucesso hereditria etc., sem, no entanto, se preocupar com as conseqncias

    tributrias futuras.

    Vejamos algumas conseqncias que podem advir da constituio de holding sem qualquer estudopreliminar.

    8.1- Formao de desgio:

    Na maioria das vezes de constituio de holding o investimento ser avalivel pela equivalncia

    patrimonial da controlada ou coligada por satisfazer cumulativamente os trs requisitos

    necessrios:

    I - ter participao de 10% ou mais do capital da outra sociedade;

    II - ter influncia na administrao ou participao de 20% ou mais do capital da outra;

    III - ter investimento relevante, isto , o seu valor contbil igual ou superior a 10% do patrimnio

    lquido da investidora, sendo de 15% se tiver mais de uma sociedade coligada ou controlada.

    A constituio de holding que no tenha seu investimento avaliado pela equivalncia patrimonial

    muito difcil de ocorrer. Com isso, a primeira providncia dever ser a de comparar o valor daparticipao societria na declarao de bens da pessoa fsica com o patrimnio lquido que ser

    atribudo na equivalncia patrimonial do investimento.

    Se, por exemplo, a pessoa fsica tem 60% do capital da empresa A declarado por R$

    5.000.000,00 e o patrimnio lquido daquela empresa de R$ 10.000.000,00. Na constituio

    da holding B com aqueles valores, esta registrar o investimento de R$ 6.000.000,00 na subconta

    Valor de Patrimnio Lquido e R$ 1.000.000,00 na subconta Desgio porque o custo pago foi de

    R$ 5.000.000,00. No futuro, qualquer que seja o motivo da baixa do investimento, o desgio de

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    R$ 1.000.000,00 ser computado na determinao do lucro real e da base de clculo da CSLL.

    Se no quiser formar o desgio, a pessoa fsica ter que pagar 15% de imposto sobre o ganho decapital de R$ 1.000.000,00.

    A tributao do ganho de capital na pessoa fsica de 15%, mas na pessoa jurdica o imposto de

    renda e o adicional so de 25% mais a CSLL de 9%. Por causa da tributao o desgio poder

    representar uma bomba de efeito retardado.

    Caso a sociedade A tenha em seu patrimnio lquido lucros acumulados ou reservas de lucros

    gerados no perodo de 1989 a 1993 e a partir de 1996, antes de constituir a holding dever

    incorporar aqueles valores ao capital social. Com isso, a pessoa fsica receber bonificaes emaes ou quotas de capital que aumentam o custo de aquisio na declarao de bens e como

    conseqncia haver diminuio do valor do desgio na constituio da holding.

    8.2- Distribuio disfarada de lucros:

    Inmeras pessoas fsicas que no exerccio financeiro de 1992, com base no art. 96 da Lei no

    8.383/91, alteraram o valor dos bens constantes da declarao de bens, atribuem esse valor naconstituio de holding, sem qualquer preocupao. Como o valor atribudo participao

    societria era vrias vezes superior ao do patrimnio lquido da sociedade, na holding surgirenorme gio.

    No importa se em 1992 foi elaborado laudo de avaliao dos bens da empresa ou se a avaliao

    foi correta porque a Receita Federal j est decada do direito de examinar aquele exerccio. Oproblema tributrio, todavia, surge no momento em que constituda a holding mediante atribuio participao societria de valor bem superior ao percentual do patrimnio lquido a que tem

    direito, sem qualquer laudo de avaliao dos bens da empresa.

    A jurisprudncia do 1o Conselho de Contribuintes mansa e pacfica no sentido de que o valorde mercado das quotas de capital ou das aes de sociedades de capital fechado o patrimnio

    lquido. Com isso, na constituio de holding se a pessoa fsica atribuir s aes ou quotas decapital possudas valor vrias vezes superior ao do patrimnio lquido, sem laudo de avaliao,incidir na figura da distribuio disfarada de lucros porque estar adquirindo bens de pessoa

    ligada por valor notoriamente superior ao de mercado, na forma do art. 464, inciso II, do RIR/99.

    O laudo de avaliao, para afastar qualquer risco de autuao da Receita Federal, ter que serbem elaborado com avaliao ao valor de mercado de todos os bens do ativo, lquido de tributos.

    A maioria das avaliaes de 1992 levou em considerao somente os acrscimos de valor doativo, sem considerar os tributos incidentes sobre a mais valia. Atualmente o imposto de renda e

    adicional de 25% mais a CSLL de 9% totalizam 34%. Com isso, de cada 100 de mais valia doativo permanente restar o ganho lquido de 66.

    8.3- Juros sobre o capital prprio:Uma das inconvenincias da criao da holding no pagamento de juros sobre o capital prprio.

    Isso porque a sua dedutibilidade est limitada metade do lucro do prprio perodo de apuraoou metade da soma de reservas de lucros e lucros acumulados. Alm disso, o clculo feito com

    base no montante do patrimnio lquido.

    Se a holding no conseguir pagar ou creditar a totalidade de juros sobre o capital recebido, sobre

    a diferena pagar o imposto de renda e a CSLL. A empresa investida, por ter reservas de lucros,deduz R$ 1.000.000,00 de juros sobre o capital prprio pagos para a holding. Esta se no tiver

    patrimnio lquido suficiente para produzir juros sobre o capital prprio naquele montante ou seno tiver reservas de lucros, lucros acumulados ou contrapartida de ajuste da equivalncia

    patrimonial do prprio perodo de apurao corre o risco de no poder deduzir o valor de R$1.000.000,00 recebido da investida.

    9. Principais clusulas contratuais.

    O modelo de contrato a seguir o mais simples possvel, mostrando que a holding mais uma filosofiade administrao do que uma forma legal.

    Os pontos mais importantes nesse contrato so:

    Definio da espcie de sociedade: limitada ou sociedade annima;

    Elaborao do contrato social ou do estatuto social;

    Definio do valor do capital social e sua distribuio;

    Inscries nos rgos competentes: caso a holding tenha por objeto a administrao de bens

    prprios ou de terceiros, haver a necessidade de inscrio no CRA;

    Estabelecer um prazo para a durao da sociedade recomenda-se que seja bem longo, pois,

    se o prazo for indeterminado, a qualquer tempo, algum ou alguns dos scios podero retirar-se da sociedade com os seus haveres, o que poder acarretar a desestabilizao da sociedadecontrolada;

    O empresrio nomeia-se administrador da sociedade e que no ato da sua constituio definaquais sero os seus administradores substitutos nas hipteses de morte, renncia ou

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    afastamento, definindo, assim, a linha sucessria quanto a uma parte do poder, com a

    finalidade de perenizar a boa gesto dos negcios e zela pela manuteno do patrimniofamiliar;

    Resolver onde ficar a sede social e qual ser sua razo social;

    Se o capital no estiver integralizado, cada scio ser responsvel, integralmente, pelomontante do capital social.

    10. Dissoluo da Holding:

    A dissoluo da holding, voluntariamente (por deliberao dos scios), pelo trmino do prazo de suadurao (quando determinado no estatuto ou contrato social) ou por determinao judicial, submete-

    se s normas comuns de dissoluo de sociedades.Importa observar que, to logo dissolvida, a sociedade entra em processo de liquidao, que o

    conjunto de atos destinados a realizar o Ativo, pagar o passivo e destinar o saldo que restar, mediantepartilha, aos scios ou acionistas.

    possvel, tambm, nas condies legalmente estabelecidas, que, depois de pago ou garantido aoscredores, o ativo remanescente seja partilhado entre os scios ou acionistas, com a atribuio de

    bens, pelo valor contbil ou de mercado ou outro fixado (pela Assemblia Geral, no caso de S/A oude comum acordo pelos scios, nas sociedades limitadas).

    Na extino de holding, se o valor do capital social for igual ao dos bens do ativo, no h nenhumatributao porque o art. 419 do RIR/99 dispe o seguinte:

    Art. 419. Os bens e direitos do ativo da pessoa jurdica, que forem transferidos ao titular ou a scio ouacionista, a ttulo de devoluo de sua participao no capital social, podero ser avaliados pelo valorcontbil ou de mercado.

    A reduo do capital antes de decorridos cinco anos contados da data de capitalizao de lucros

    apurados em 1994 e 1995 tem tributao na fonte de 15%, mas difcil uma holding estar nessasituao. A distribuio de lucros apurados no perodo de 1989 a 1993 e a partir de 01-01-96 no

    tem nenhuma tributao na fonte ou na declarao dos beneficirios.

    Se a holding tiver desgio na conta de Investimentos, na extino ocorrer a baixa do investimentocom realizao do desgio que ser computado na determinao do lucro real e da base de clculo da

    CSLL, ainda que tenha sido amortizado na contabilidade.

    11. Concluso:

    Em suma podemos concluir que: a soluo da pessoa fsica, ou seja, a pessoa fsica efmera, a pessoa jurdica transcende

    geraes. A pessoa fsica morre. A pessoa jurdica mal-administrada. Para a morte no h soluo,mas para a m administrao mudam-se os administradores. A holding a soluo para astransferncias necessrias e a maior longevidade do grupo societrio.

    Diante dessa anlise, salientamos que o sucesso da holding est ligado aos recursos estratgicoscompatveis, encarar profissionalmente os fatos, preocupar-se com os resultados internos e liderar

    apropriadamente o seu grupo familiar, possibilitando assim a boa gesto empresarial, tudo isso maisque um conceito de holding, a prpria holding.

    Diante disso, consideramos, ento, a holding como uma soluo mais voltada para a pessoa fsica e

    uma complementao tcnica e administrativa para a pessoa jurdica.

    Fonte de Pesquisa:

    1. Imposto de renda e legislao societria: holding, alienao de imveis... SoPaulo: IOB Thomson, 2005. (Coleo manual de procedimentos);

    2. Rodrigues, Raphael Jos. Aspectos contbeis e fiscais de empresas holding.Consultor Contbil, [email protected].

    3. Hiromi, Higuchi. Imposto de Renda das Empresas, interpretao e prtica. IR

    Publicaes Ltda, 30 ed., 2005, So Paulo/SP.

    Tup/SP, 10 de maio de 2007.

    Elaborado por:

    Joo Alberto Borges Teixeira Consultor Tributrio

    [email protected]

  • 22/04/13 Holding Familiar - Joo Alberto Borges Teixeira - JurisWay

    www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=661 8/9

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    3 - O JurisWay no interfere nas obrasdisponibilizadas pelos doutrinadores, razo pelaqual refletem exclusivamente as opinies, ideiase conceitos de seus autores.

    Comentrios e Opinies

    1) Rubens (6/8/2009 s 14:10:15)

    Fantstico trabalho!

    2) Wilson Andersen (14/8/2009 s 11:28:52)

    MATRIA EXCELETENE E OBJETIVA!!!

    3) Marcus (6/9/2009 s 02:04:56) excelente artigo - mas o tempo para inventrio pfsica eh de 5 anos?

    4) Rafael (9/9/2009 s 14:55:45) Belo Trabalho

    5) Joo Marcos Oliveira Belens (15/10/2009 s 08:55:49) EXCELENTE POIS ABORDA TODAS AS VERTENTES NA CONSTITUIO DE UMAHOLDING FAMILIAR E PROTEES TRIBUTRIAS.

    6) Miguel Joao Manenti (16/10/2009 s 15:50:54) MATRIA EXCELENTE, PRTICA E OBJETIVA

    7) Besp (1/11/2009 s 10:49:24) muito bom, claro e objetivo, parabs pelo artigo.

    8) Jorge Gasto (8/12/2009 s 18:43:56)

    Parabens e sucesso, timo trabalho sobre Holding

    9) Rose (14/12/2009 s 10:23:11) Trabalho excelente, parabens.Mas fiquei em duvida da diferenca da tributao.Gostaria desaber se existe um planilha de calculos e umm modelo de contrato, para melhorcompreenso

    10) Marcelo Monteiro (5/1/2010 s 16:48:06) timo contedo!S faltou uma informao.Como j descrito, um dos fatores para criao, a blindagem dos bens.Porm, as cotas da holding, estaro declaradas no IR do empresrio. Sendo assim, aoinvs de poder ocorrer uma futura penhora de seus bens, iria ocorrer a penhora destascotas da [email protected]

    11) Flvio Amaral (11/1/2010 s 15:49:18) MUITO BOM MESMO.PARABENS.

    12) Andr Atade (17/1/2010 s 22:14:04) No Comentrio do Marcelo Monteiro, do dia 5 de janeiro, ele fala sobre a penhora dascotas, mas os outros scios que tm direito de preferncia na compra?Como isto pode ser uma vantagem?

    13) Itacir Luchetta (26/1/2010 s 07:33:06) parabns,

    tornou inteligvel a teoria com a prtica elaborada neste trabalho.-

    14) Hlio Machado (29/1/2010 s 19:08:06) Gostaria de saber se patrimnios com valor igual ou inferior a um milhao de reais interessante a constituio de uma SA familiar, gostaria de uma indicao de um contador

  • 22/04/13 Holding Familiar - Joo Alberto Borges Teixeira - JurisWay

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    para analisar, e me aconselhar se interessante nossa familiaconstituir uma SA familiar. Hlio Machado. 98 32263216 - [email protected]

    15) Vinicius Veiga (1/2/2010 s 17:20:56)

    Parabns, mas tambm tenho dvidas quanto a penhora de quotas, necessrioque a Holding seja aberta em outro pas para melhor garantia? Se aberta somente noBrasil como proteger-se das penhoras nas quotas?

    16) Eliana (2/6/2011 s 15:49:31) Parabns pelo artigo, muito objetivo e bastante esclarecedor.

    17) Adenil (5/10/2011 s 17:01:50) Excelente o trabalho do Dr. Joo Alberto- mas comparecer ao curso ministrado por le indispensvel. Parabns!

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