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NASCIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA: CONDIÇÕES HISTÓRICAS - CARACTERÍSTICAS – LEGADO DA

FILOSOFIA GREGA

1

Filosofia

GREGA

3

4

5

ACRÓPOLE – CIDADE DE ATENAS

As ruínas do Partenon e de outros edifícios dominam Atenas a partir da Acrópole,

cidadela fortificada.

7

Atenas, capital da Grécia, possui uma rica história que

remonta ao século IX a.C. A cidade moderna, a maior do

país, aparece aqui vista desde as ruínas, datadas

provavelmente do período clássico.

Arte grega

O Discóbolo

Míron de Elêuteras - 450 a.C. - período clássico da arte grega. Originalmente feita em bronze, sobrevive graças a uma cópia romana em mármore.

9

Arte grega

A Vênus de Milo (150?-100 a.C.),

descoberta em Milo em 1820, é a

escultura clássica produzida em

mármore mais conhecida do mundo

antigo. 10

TEATRO GREGO - SIRACUSA.

11

TEATRO GREGO - SIRACUSA.

PARTENON

12

Sabedoria

Coragem

Temperança

Justiça

Grecia Origem da Razão Ocidental

13

O

P

ensa

dor

CONDIÇÕES HISTÓRICAS - CARACTERÍSTICAS –

LEGADO DA FILOSOFIA GREGA

Questões:

Que terá levado o homem, a partir de

determinado momento de sua história, a fazer

ciência teórica e filosofia?

Por que surge no Ocidente, mais precisamente

na Grécia do século VI a.c., uma nova

mentalidade, que passa a substituir as antigas

construções mitológicas pela aventura

intelectual, expressa através de investigações

científicas e especulações filosóficas?

15

CONDIÇÕES HISTÓRICAS - CARACTERÍSTICAS –

LEGADO DA FILOSOFIA GREGA

16

NASCIMENTO DA FILOSOFIA NA GRÉCIA: DO MITO À

FILOSOFIA

PROBLEMAS NA ORIGEM DA FILOSOFIA

Relações Grécia Oriente: ORIENTALISTAS E

OCIDENTALISTAS.

A FILOSOFIA COMEÇA COM QUESTÕES SOBRE O

HOMEM OU SOBRE O MUNDO Filosofia – Monismo

corporalista. Cosmologia.

TRANSIÇÃO MITO LOGOS – CONTINUIDADE OU

RUPTURA.

17


FILOSOFIA

PROBLEMA NA ORIGEM DA FILOSOFIA RELAÇÃO

GRÉCIA ORIENTE

Agrimensura egípcia Aritmética/geometria;

Astrologia Caldeus a astronomia/meteorologia;

Genealogias persas a história;

Mistérios religiosos de purificação da alma teorias

filosóficas - natureza e o destino da alma humana. 18


FILOSOFIA

PROBLEMA NA ORIGEM DA FILOSOFIA – RELAÇÃO

GRÉCIA ORIGENTE

Ocidentalistas - Século XIX defende a tese do "milagre

grego": Filosofia surgiu inesperada e espantosamente na

Grécia, sem que nada anterior a preparasse; Filosofia

grega foi um acontecimento espontâneo, único e sem par,

como é próprio de um milagre; Gregos foram um povo

excepcional, sem nenhum outro semelhante a eles, nem

antes nem depois deles somente eles poderiam ter sido

capazes de criar a filosofia, como foram os únicos a criar

as ciências e a dar às artes uma elevação que nenhum

outro povo conseguiu.

19


FILOSOFIA

HOMERO E HESÍODO – A VISÃO MITOLÓGICA DOS GREGOS

A chegada dos dórios, no século XII a.c., às circunvizinhanças do mar Egeu Fuga dos Arqueus para costa da Ásia Menor momento decisivo na formação do povo e da cultura grega.

20

GRÉCIA – BERÇO DA FILOSOFIA E DA CULTURA OCIDENTAL


FILOSOFIA


As invasões dóricas migrações, de grupos de aqueus ilhas e as

costas da Asia Menor fundam colônias, tentando preservar suas

tradições, suas instituições e sua organização social de cunho

patriarcal

22


FILOSOFIA


23

Monte olimpo

Morada dos

Deuses

A PRIMEIRA ATITUDE DO HOMEM DIANTE DO ENIGMA DO VISÍVEL E DO MISTÉRIO DO INVISÍVEL

• Mito(Mythos) - : Narrativa,Fábula,Lenda - conteúdo

religioso - tradição de vários povos.

• Nascimento dos deuses(teogonia) / Origem do

Cosmos(Cosmogonia).

• Mito - necessidade do homem compreender os

mistérios dos tempos primordiais [Surgirmento

dos Deuses, Homens e do Cosmos de um Caos

Primordial].

• O Mito - rea-atualiza a passagem do Caos à ordem,

onde deuses e homens agiram. Tempo primordial

- modelo para os tempos futuros.

• Mito - Cosmogônico [ origem do Cosmos] /

Escatológico - final dos tempos.

• Primeira relação mítica do homem/mundo -

desenhos dos homens pré-históricos no interior

das cavernas .

A PRIMEIRA ATITUDE DO HOMEM DIANTE DO ENIGMA DO VISÍVEL E DO MISTÉRIO DO INVISÍVEL

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NOÇÕES MÍTICAS RETOMADAS PELO

PENSAMENTO RACIONAL

A idéia de uma Unidade Primordial e

Universal [Monismo]. Esse monismo teria

influenciado os pensadores da Escola de

Mileto.

A passagem do Caos a Ordem - Ação de um

princípio imanente ou transcendente ao

próprio Caos. 26


PENSAMENTO RACIONAL

A visão de uma simpatia universal que une

todos os seres da natureza.

A noção de uma necessidade, uma lei de

justiça(Dike) que a todos governa - retorno

cíclico de todas as coisas - Fundamental -

postulação de uma legalidade cósmica -

Inteligibilidade do universo. 27


PENSAMENTO RACIONAL

A luta entre a justiça cósmica e a injustiça, que

tenta destruir a ordem e promover o retorno ao

caos primordial.

O dualismo entre corpo e alma e a preocupação

com a vida além túmulo. Imposição de exigências

éticas/ideal ascético para purificação do corpo. 28

A filosofia surge quando alguns gregos, admirados e

espantados com a realidade, insatisfeitos com as

explicações que a tradição lhes dera, começaram a

fazer perguntas e buscar respostas para elas,

demonstrando que o mundo e os seres humanos, os

acontecimentos e as coisa da natureza, os

acontecimentos e a ações humanas podem ser c

conhecidas pela razão humana, e que a própria

razão é capaz de conhecer-ser a si mesma

O CARÁTER DA RACIONALIDADE ENTRE OS PRIMEIROS PENSADORES GREGOS[PRÉ-SOCRÁTICOS]

COSMO POLIS HOMEM

REGIDOS PELAS MESMAS LEIS

Sábio: aquele que não apenas conhece a ordem cósmica, mas que tem disposição para a vida virtuosa – prática do bem


FILOSOFIA

PERGUNTAS DOS PRIMEIROS FILÓSOFOS:

Por que os seres nascem e morrem?

Por que os semelhantes dão origem aos

semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore,

de um cão nasce outro cão, de uma mulher

nasce uma criança?

Por que os diferentes também parecem fazer

surgir os diferentes: o dia parece fazer nascer a

noite, o inverno parece fazer surgir a primavera? 31


FILOSOFIA


Por que tudo muda? A criança se torna adulta,

amadurece, envelhece e desaparece. A paisagem, cheia

de flores na primavera, vai perdendo o verde e as cores

no outono, até ressecar-se e retorcer-se no inverno.

32


FILOSOFIA


Por que o que parecia uno se multiplica em tantos

outros? De uma só árvore, quantas flores e quantos

frutos nascem! De uma só gata, quantos gatinhos

nascem!

Por que as coisas se tomam opostas ao que eram? A

água do copo, tão transparente e de boa temperatura,

toma-se uma barra dura e gelada, deixa de ser líquida e

transparente para tomar-se sólida e acinzentada. O dia,

que começa frio e gelado, pouco a pouco se toma quente

e cheio de calor.

Por que nada permanece idêntico a si mesmo? 33

CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA EM SUA ORIGEM GREGA

.

Tendência à racionalidade – a Razão - seus

princípios e regras – Único critério da explicação

e verdade das coisas.

Toda verdade deve antes passar pelo crivo da

crítica racional -> Todas as soluções e respostas

de problemas devem ser submetidas à análise, à

crítica, à discussão e à demonstração –.

O pensamento racional deve esclarecer as regras

e princípios de seu funcionamento – Regras

universais de pensamento [Princípio de

contradição, Identidade]. 34

CARACTERÍSTICAS DA FILOSOFIA EM SUA ORIGEM GREGA

Tendência à generalização – sob a mudança

e a multiplicidade testemunhada pelos

sentidos, o pensamento percebe

semelhanças,identidades,imobilidades.

Para meus olhos, meu tato e meu olfato, o gelo -

diferente da neblina diferente do vapor

diferente da chuva diferente da correnteza de

um rio pensamento mostra: um mesmo

elemento (a água) - diferentes estados e formas. 35

Condições históricas para o surgimento da filosofia

36

1. As viagens marítimas - Permitiram aos gregos descobrir que

os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e

heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos;

e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitadas por

monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem

seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou

a desmitificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma

explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não

podia oferecer;

2. A invenção do calendário – [...] Forma de calcular o tempo

segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos

importantes que se repetem, revelando, com isso, uma

capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo

como algo natural e não como um poder divino

incompreensível;


37

3. A invenção da moeda - Permitiu uma forma de troca que não

se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos

trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca

feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes,

revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de

generalização;

4. O surgimento da vida urbana - [Permitiu] o predomínio do

comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de

fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da

aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos

foram criados; [...] o surgimento de uma classe de comerciantes

ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de prestígio

para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de

sangue [...] fez com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio

e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos,

favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir;


38

5. A invenção da escrita alfabética - como a do

calendário e a da moeda, a invenção da escrita revela o

crescimento da capacidade de abstração e de

generalização, uma vez que a escrita alfabética ou

fonética, diferentemente de outras escritas - como, por

exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas

dos chineses -, supõe que não se represente uma

imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela,

o que dela se pensa e se transcreve;


39

6. A invenção da política, que introduz três as-

pectos novos e decisivos para o nascimento

da filosofia:

1º - A idéia da lei como expressão da vontade

de uma coletividade humana que decide por

si mesma o que é melhor para si e como ela

definirá suas relações internas. O aspecto

legislado e regulado da.cidade [polis] - servirá

de modelo para a filosofia propor o aspecto

legislado, regulado e ordenado do mundo

como um mundo racional.


40

6. A invenção da política.

2º - O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um

novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que

era proferido pelo mito. [...] com a polis... a cidade política,

surge a palavra como direito de cada cidadão de emitir em

público sua opinião, discuti-la com os outros, persuadi-las a

tomar uma decisão proposta por ele, de tal modo que surge o

discurso político como a palavra humana compartilhada,

como diálogo, discussão e deliberação humana, isto é, como

decisão racional e exposição dos motivos ou das razões para

fazer ou não fazer alguma coisa. A política, valorizando o

humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a

decisão racional, valorizou o pensamento racional e criou

condições para que surgisse o discurso ou a palavra

filosófica.

A invenção da moeda - Permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;

4. O surgimento da vida urbana - [Permitiu] o predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados; [...] o surgimento de uma classe de comerciantes ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de prestígio para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de sangue [...] fez com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir;


41

6. A invenção da política.

3º - A política estimula um pensamento e um

discurso que não procuram ser formulados por

seitas secretas dos iniciados em mistérios

sagrados, mas que procuram, ao contrário, ser

públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e

discutidos. A idéia de um pensamento que todos

podem compreender e discutir, que todos podem

comunicar e transmitir, é fundamental para a

filosofia.

A invenção da moeda - Permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;

4. O surgimento da vida urbana - [Permitiu] o predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietária de terras, por quem e para quem os mitos foram criados; [...] o surgimento de uma classe de comerciantes ricos, que precisava encontrar pontos de poder e de prestígio para suplantar o velho poderio da aristocracia de terras e de sangue [...] fez com que se procurasse o prestígio pelo patrocínio e estímulo às artes, às técnicas e aos conhecimentos, favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir;

Legado da filosofia grega

A natureza opera obedecendo a leis e princípios

necessários e universais.

Essas leis universais e necessárias podem ser

conhecidas pelo pensamento – não são

verdades reveladas.

Nosso pensamento também opera obedecendo

a leis, regras e normais universais e necessárias

– para distinguir o verdadeiro do falso.

[Princípio de Identidade, não-contradição] 42


• As práticas humanas – ação moral – política, as

técnicas e as artes dependem da vontade livre

que delibera em função de valores, leis e

normais estabelecidos por humanos.

• Distinção entre o necessário e o contingente –

acontecimentos naturais e humanos são

necessários – leis naturais, podem ser

contingentes/acidentais – escolhas humanas. 43


Distinção entre o necessário e o contingente a queda

da pedra é necessária e o andar de um ser humano é

necessário, mas uma pedra cair sobre minha cabeça

quando ando é inteiramente contingente ou acidental.

É verdade que é por uma necessidade natural ou por

uma lei da Natureza que ando. Mas é por deliberação

voluntária que ando para ir à escola em vez de andar

para ir ao cinema, por exemplo. É verdade que é por

uma lei necessária da Natureza que os corpos pesados

caem, mas é por uma deliberação humana e por uma

escolha voluntária que fabrico uma bomba, a coloco

num avião e a faço despencar sobre Hiroshima. 44

PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA GREGA

PRINCIPAIS PERÍODOS DA FILOSOFIA GREGA

PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO OU COSMOLÓGICO

(Sec. VII - Sec. V a. C.).

• Busca de um(monismo) ou mais(pluralismo) princípios originários –

ordenadores de toda ordem cósmica Natureza é physis. Filosofia

- Cosmologia

ESCOLA DE MILETO: Monismo corporalista

TALES DE MILETO (625?-546?) - Tudo é Água.

ANAXIMANDRO DE MILETO(611- 547a.C.) - arché

(fundamento, o princípio) - ápeiron(apeiron) .

ANAXÍMENES DE MILETO [570-500a.C.) - Tudo é Ar.

Monismo Corporalista. Mediante a condensação e

rarefação do ar geram-se todas as coisas.

Pré-socráticos

- Heráclito de Èfeso [540-475 a.C.]

• O ser é o vir-a-ser. Tudo flui. Physis (natureza) - eterno fluxo, um puro

devir o que devém é o próprio devir.

• A unidade e harmonia do cosmo tensão dos contrários - Tudo se

transforma no seu contrário.

• Sentidos imagem da estabilidade; Pensamento mudança

contínua como verdade. O Uno e Múltiplo, o Ser e o Devir se

confundem numa identidade na diferença estabelecida pelo Logos.

FRAGMENTOS:

• “Este Mundo nenhum Deus e nenhum mortal o criou, sempre foi e será

um fogo eterno que se apaga e se ascende em sua justa medida.”

• “Não de mim, mas do Logos, é sábio homologar,(falar como o Logos

fala) - Um é Tudo, Tudo é Um.

• ”“A Guerra(Pollemos) é a mãe de todas as coisa, de uns fazem Deuses,

de outros míseros mortais...”

• “Um, para mim, vale mil se é o melhor.”

• Escola pitagórica: Pitágoras de Samos [582-500 a.C.];

Filolau de Crotona; Arguitas de Tarento

• O Número é a Essência de todas as coisas.

• Filosofia = Religião busca de uma purificação da alma

pela Matemática.

• A aparência exterior das coisas reflete sua essência

numérica interior.

• Os pitagóricos pregavam: obediência, silêncio, abstinência

de alimentos, simplicidade no vestir e nas posses e o

hábito da auto-análise.

• Acreditavam na imortalidade e na transmigração da alma.

Pré-socráticos

Pitágoras de Samos [582-500 a.C.]

• Escola Eleata: Xenófanes de Colofon; Parménides

de Eléia [500 A. C]; Zenão de Eléia. Monismo

Corporalista.

• Crítica ao antropomorfismo religioso.

• Identidade Ser = pensar. O Ser é, o não-ser não é.

• O Ser é uno, imóvel, eterno, perfeito, pleno e

redondo.

Pré-socráticos - Escola Eleata

• O movimento e a pluralidade

incognoscíveis/irracionais.

• Sentidos mutabilidade constante das coisas

Como pensar o que se torna oposto e contrário a

si mesmo?

• Perceber ≠ Pensar Percebemos mudanças

impensáveis pensamos identidades imutáveis.

• Um ser que só é enquanto pensado e um

pensamento que só se articula enquanto

pensamento do Ser.

Pré-socráticos - Escola Eleata

Empédocles de Agrigento [493-433 a.C.)

• Pluralismo corporalista.

• Tudo é um composto de quatro raízes básicas - o

fogo, o ar, a água e a terra. Elementos eternos

que sob ação do amor [Eros] formam tudo aquilo

que é. E sob ação do ódio separam-se novamente.

• Postulação de um princípio de isonomia que

impede a predominância de um elemento sobre o

outro.

Pre-socráticos

OS PLURALISTAS CORPORALISTAS

Anaxágoras de Clazômena [500-428 a.C.] –

• Tudo está em tudo.

• O princípio originário(homeomerias) são de

número infinito.

• Postulação de uma inteligência,

entendimento(Nous) que engendra a ordem

a partir do caos.

Pre-socráticos


Pre-socráticos


O Atomismo

Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera [460 a.C.-370a.C.]

O átomo é o elemento básico que constitui tudo que é.

Átomos Diferenciam-se no tamanho, na forma e na

ordem em que entram na constituição de todas as coisas.

Tudo que é - resultado da agregação e separação

mecânica dos átomos.

Não há inteligência, finalidade ou intenção no universo,

apenas choques mecânicos de átomos.

A realidade visível não passa de acidente de uma realidade

essencial inacessível aos sentidos.

PERÍODO SOCRÁTICO OU ANTROPOLÓGICO (final do séc. V e todo

século IV a . C.)

A RAZÃO VOLTA-SE PARA O INTERIOR DO HOMEM

COSMO Razão

A RAZÃO VOLTA-SE PARA O INTERIOR DO SUJEITO

DO CONHECIMENTO EM BUSCA DA UNIDADE,

UNIVERSALIDADE E ESTABILIDADE.

SOFISTAS - COSMOLOGIAS INÚTIL PARA A VIDA

PRÁTICA FORMAÇÃO DO NOVO CIDADÃO

EXIGIDO PELA POLIS.

SOFISTAS - NÃO HÁ CRITÉRIOS OBJETIVOS DE

VERDADE - O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS

COISAS RELATIVISMO E SUBJETIVISMO.

É preciso que o homem acorde, enfim, do seu

sonho milenar para descobrir sua total solidão,

sua radical estranheza diante de um universo que

ele pretende conhecer e dominar.

O homem agora sabe que a velha aliança rompeu-

se.

Ele sabe finalmente que está só na imensidão

indiferente do Universo de onde emergiu por

acaso.”

Lá onde mora o perigo, brota também o que salva.

Hölderlin

MARTIN HEIDEGGER

"Sejamos realistas: peçamos o impossível." (Frase pichada por estudantes nos muros de Paris em 1968)

"Nós nos acostumamos de forma perigosa a conviver

com a pobreza e a miséria. Para conviver com isso, ou

cada um assume uma cota de cinismo ou cria um estado

de consciência, um estado de mudança ou indignação".

Herbert de Sousa

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA – GALERIA DE IMAGENS

58 Marx

Sartre Heidegger

Kierkegaard Nietzsche Freud

Einstein Husserl