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avaliação de imoveis

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Avaliao de ImveisAvaliar o patrimnio uma tarefa que requer seriedade e competncia, seja na avaliao de imveis, bens mveis ou intangveis alheios. necessrio preciso e fundamentao tcnica do valor de mercado dos bens ou de direitos sobre eles, o que denominados intangveis. Esta definio feita dentro de procedimentos tcnicos e normativos, para a determinao das anlises de valor.O objetivo da avaliao determinao tcnica do valor de um imvel ou de um direito sobre ele, empregada em uma variedade de situaes, dentro e fora do mbito judicial, tais como, inventrios, dissoluo de sociedade, operaes de compra e venda, aluguel, cobrana de tributos, seguros, hipotecas, estudos de dinmica imobiliria e outros.Aps longa batalha judicial entre engenheiros e corretores de imveis que tramitava desde 2007 na Justia Federal, chega ao fim o impasse sobre quem tem competncia para elaborar avaliaes imobilirias. A ao foi proposta pelo litisconsrcio composto pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA e Instituto Brasileiro de Avaliaes e Percias de Engenharia IBAPE, em face do COFECI Conselho Federal de Corretores de Imveis evisava anular a resoluo 957 promulgada em 2006 pelo COFECI, que valida as avaliaes imobilirias proferidas por corretores de imveis e cria o Cadastro Nacional de Avaliadores Imobilirios (CNAI).A fundamentao do polo ativo tomou como base a Lei no 5.194/66 (que regulamenta o exerccio das profisses de engenharia, arquitetura e agronomia) e a resoluo no 345/90 do Confea que afirmam ser exclusiva dos profissionais filiados a este conselho a atribuio de elaborar avaliaes imobilirias. Outro fundamento foi o CDC que no inciso VII do art. 39 prev a observncia das normas tcnicas e de acordo com a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), somente profissionais de engenharia (NBR 14.653-1) podem emitir laudos de avaliao de imveis. Segundo o vice-presidente de relaes institucionais do Ibape, Radegaz Nasser Jnior, "a resoluo 957 do Cofeci retira a atribuio privativa de nossa profisso de emitir avaliaes e extrapola a funo do corretor de imveis". Ele defende que as avaliaes so atividades privativas dos profissionais de engenharia, pois prescindem de conhecimentos tcnicos (estrutura, materiais, capacidade produtiva de uma rea agrcola etc.) que influenciam de forma determinante no preo de um imvel. Para ele, "ao corretor cabe opinar quanto ao valor de mercado, e isso uma parte da avaliao, no sua totalidade. Uma avaliao tem de ser fundamentada matemtica e estatisticamente. S comparar preos no d conta de avaliar um imvel, preciso tambm calcular o valor da estrutura, da fiao e de outros elementos que compem um imvel".J o Cofeci utilizou como fundamentao para defesa o artigo 3 da Lei 6.530/78 que regulamenta a profisso de corretor de imveis, que determina:Art. 3 "Compete ao corretor de imveis exercer a intermediao na compra, venda, permuta e locao de imveis, podendo, ainda, opinar quanto comercializao imobiliria".No entender dos corretores de imveis, "opinar" o mesmo que elaborar avaliaes imobilirias, uma vez que se trata de emitir um juzo acerca do preo de um bem. O advogadoEzequiel Frandoloso, especialista em direito imobilirio do escritrioTrigueiro Fontes Advogados, explica que "a sentena foi clara ao dispor que opinar quanto comercializao imobiliria inclui a elaborao do parecer de avaliao mercadolgica e no h necessidade de formao especfica, pois tais atividades esto relacionadas com a respectiva rea de atuao e de conhecimento do corretor de imveis".Aps intensa batalha judicial que se prolongou durante anos a justia promulgou sentenafavorvel aos corretores de imveis, que, a partir de agora, ganham respaldo legal para emitir suas avaliaes,desde que ele possua diploma de curso superior em gesto imobiliria ou equivalente e/ou certificado de concluso de curso de avaliao de imveis.O pedido do Confea e do Ibape que pretendia declarar a nulidade da resoluo n 957/2006 (atual Resoluo 1.066/2007), do Cofeci, foi julgado improcedente pelo Juiz da 1 Vara da Justia Federal da Seo Judiciria do Distrito Federal, depois confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF), pelo Superior Tribunal de Justia (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, portanto, no cabem mais recursos. Trata-se de uma sentena declaratria onde as entidades representantes dos engenheiros pretendiam obter uma certeza jurdica sobre algo que era fonte de dvidas.De acordo com a sentena proferida, a resoluo do Cofeci no fere as normas da ABNT nem a lei que regulamenta a profisso de engenheiros, arquitetos e agrnomos. No entender do juiz, as avaliaes mercadolgicas, ou seja, de preos, podem sem feitas por corretores de imveis. Isso abre aos corretores o respaldo legal de emitir avaliaes e ocupar um lugar nesse mercado.

Conselho: O engenheiro visita o imvel e faz um laudo tcnico de avaliao contendo seu parecer sobre o imvel, encaminhando para um corretor credenciado analisar e dar o preo final.