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Rio de Janeiro 2018 o custeio da Seguridade prestações (benefícios e da Previdência Social. O principal é o estudo d Geral de Previdência S também inclui aspectos do Próprios de Previdência S vidência Complementar, A Social e Saúde. Escrita em lingu tante simplificada, a finalidade essencialme tica. Destina-se, princip concursos, proporcionan tor a aferição do seu ap e possibilitando uma co entre o texto estudado e nio das instituições orga As linhas mestras d os textos constitucionais jurisprudência do STF e tendência das instituiçõ zadoras. Nos temas con é sempre apontado o ente mais seguro a ser seguido de concurso. Sem se p lucubrações e extensas doutrinárias, este man a um só tempo, a comp concisão, fornecendo ao a cargo público informaç segura e direcionada. Primamos por um atualização da matéria, p ticularmente crítico nest Direito, tendo em vista de normas previdenciária os níveis e fontes, diutu produzidas. Hugo Goes esente obra contempla o custeio ade Social e as prestações (bene- iços) da Previdência Social. O principal é o estudo do Regime evidência Social, mas também ctos dos Regimes Próprios de a Social, Previdência Comple- manual de direito Previdenciário teoria e questões 14ª edição Atualizado de acordo com a Lei 13.606, de 9 de janeiro 2018.

Hugo Goes manual de - arquivos.editoraferreira.com.brarquivos.editoraferreira.com.br/amostras/Amostra_Manual_Prev_14ed.pdf · 2.3.6 Direito adquirido 242 2.3.7 Tempo de contribuição

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Rio de Janeiro2018

A presente obra contempla o custeio da Seguridade Social e as prestações (benefícios e serviços) da Previdência Social. O seu escopo principal é o estudo do Regime Geral de Previdência Social, mas também inclui aspectos dos Regimes Próprios de Previdência Social, Pre-vidência Complementar, Assistência Social e Saúde.

Escrita em linguagem bas-tante simplificada, a obra tem finalidade essencialmente didá-tica. Destina-se, principalmente, à preparação para concursos públi-cos, contemplando todo o assunto relativo ao Direito Previdenciário cobrado pelas instituições organi-zadoras. Ao fim de cada capítulo, constam exercícios propostos pelo autor e questões de provas de vários concursos, proporcionando ao lei-tor a aferição do seu aprendizado e possibilitando uma comparação entre o texto estudado e o raciocí-nio das instituições organizadoras.

As linhas mestras da obra são os textos constitucionais e legais, a jurisprudência do STF e do STJ e a tendência das instituições organi-zadoras. Nos temas controversos, é sempre apontado o entendimento mais seguro a ser seguido em prova de concurso. Sem se perder em lucubrações e extensas discussões doutrinárias, este manual busca, a um só tempo, a completude e a concisão, fornecendo ao candidato a cargo público informação rápida, segura e direcionada.

Primamos por uma rigorosa atualização da matéria, ponto par-ticularmente crítico neste ramo do Direito, tendo em vista a profusão de normas previdenciárias, de todos os níveis e fontes, diuturnamente produzidas.

Hugo Goes

A presente obra contempla o custeio da Seguridade Social e as prestações (bene-fícios e serviços) da Previdência Social. O seu escopo principal é o estudo do Regime Geral de Previdência Social, mas também inclui aspectos dos Regimes Próprios de Previdência Social, Previdência Comple-mentar, Assistência Social e Saúde.

manual dedireito

Previdenciárioteoria e questões

14ª edição

Atualizado de acordo com a Lei 13.606, de 9 de janeiro 2018.

Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2006-2018.

14ª edição, 2018.

Projeto da capa:Bruno Barrozo Luciano

Diagramação:Thais Xavier Ferreira

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer for-ma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

G543m14. ed.

Goes, Hugo, 1968- Manual de direito previdenciário : teoria e questões / Hugo Goes. - 14. ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, 2018. 904 p. (Concursos)

Inclui bibliografia ISBN 978-85-7842-394-0

1. Previdência social - Legislação - Brasil. I. Título. II. Série.

18-47822

CDU: 349.3(81)

Leandra Felix da Cruz - Bibliotecária - CRB-7/6135

Editora [email protected]

III

À minha esposa, Rosana, com amor, simplesmente por existir em minha vida.

Aos meus filhos, Joaquim e Leon, motivo de imenso amor, alegria e felicidade.

Aos meus pais, Joaquim Goes (in memoriam) e Maria Marta (in memoriam), que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas, plantaram a semente.

V

Sumário

Apresentação XXIX

Siglas e abreviaturas XXXI

Capítulo 1 – Seguridade Social 1

1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil 11.1 Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões 11.2 Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) 31.3 FUNRURAL 41.4 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 41.5 Novos benefícios previdenciários 41.6 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS) 51.7 'Instituto Nacional do Seguro Social – INSS 51.8 Previdência Social com status de Ministério 51.9 Leis básicas da Previdência Social 71.10 Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias 71.11 A Previdência Social nas Constituições Federais 81.12 Superintendência Nacional de Previdência Complementar –

PREVIC 121.13 Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público

Federal – FUNPRESP 132 Conceituação 14

2.1 Saúde 152.2 Assistência Social 162.3 Previdência Social 16

2.3.1 Regime Geral de Previdência Social 172.3.2 Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores

públicos e militares 172.3.3 Previdência Complementar 21

Manual de Direito Previdenciário

VIHugo Goes

3 Princípios constitucionais da Seguridade Social 243.1 Universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194,

parágrafo único, I) 253.2 Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as

populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, II) 253.3 Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e

serviços (CF, art. 194, parágrafo único, III) 263.4 Irredutibilidade do valor dos benefícios (CF, art. 194,

parágrafo único, IV) 263.5 Equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194,

parágrafo único, V) 313.6 Diversidade da base de financiamento (CF, art. 194,

parágrafo único, VI) 323.7 Caráter democrático e descentralizado da administração – gestão

quadripartite (CF, art. 194, parágrafo único, VII) 353.8 Preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço (CF,

art. 195, §5º) 363.9 Anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, §6º) 363.10 Solidariedade (CF, art. 3º, I, e caput do art. 195) 38

4 Dispositivos constitucionais referentes à Previdência Social 384.1 Caráter contributivo 394.2 Filiação obrigatória 394.3 Equilíbrio financeiro e atuarial 394.4 Garantia do benefício mínimo 404.5 Atualização monetária dos salários de contribuição 404.6 Preservação do valor real dos benefícios 404.7 Contagem recíproca do tempo de contribuição 414.8 Proibição de critérios diferenciados para concessão de

aposentadoria 424.9 Sistema especial de inclusão previdenciária 434.10 Previdência Complementar facultativa 44

5 Organização da Seguridade Social 445.1 Conselho Nacional de Previdência – CNP 44

5.1.1 Composição do CNP 455.1.2 Competência do CNP 455.1.3 Competência dos órgãos governamentais 46

Sumário

VII

5.1.4 Publicidade das resoluções 465.1.5 Reuniões do CNP 475.1.6 Estabilidade no emprego dos representantes dos

trabalhadores 475.2 Conselhos de Previdência Social – CPS 47

5.2.1 Composição 485.3 Conselho de Recursos do Seguro Social – CRSS 48

5.3.1 Composição do CRSS 495.3.2 Juntas de Recursos 505.3.3 Câmaras de Julgamento 505.3.4 Conselho Pleno 505.3.5 Gratificação dos membros do CRSS 51

Exercícios de Fixação 51

Capítulo 2 – Legislação Previdenciária 65

1 Lei e legislação 652 Fontes 653 Autonomia 694 Aplicação 705 Vigência 726 Hierarquia 737 Interpretação 758 Integração 75

8.1 Analogia 768.2 Princípios gerais da Seguridade Social 768.3 Princípios gerais do Direito 768.4 Equidade 76

Exercícios de Fixação 77

Capítulo 3 – Regime Geral de Previdência Social 79

1 Introdução 792 Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social 79

2.1 Segurados obrigatórios 812.1.1 Segurado empregado 822.1.2 Segurado empregado doméstico 94

Manual de Direito Previdenciário

VIIIHugo Goes

2.1.3 Segurado trabalhador avulso 962.1.4 Segurado especial 99

2.1.4.1 Regime de economia familiar 1002.1.4.2 Local da residência do segurado especial 1012.1.4.3 Produtor rural 1012.1.4.4 Pescador artesanal 1032.1.4.5 Cônjuge, companheiro e filho maior de 16 anos de

idade 1042.1.4.6 Não descaracterização da condição de segurado

especial 1052.1.4.7 Membro do grupo familiar que possui outra fonte

de rendimento 1072.1.4.8 Data da exclusão do segurado especial 1082.1.4.9 Comprovação da atividade rural 109

2.1.5 Segurado contribuinte individual 1112.1.6 Situações específicas 128

2.1.6.1 Dirigente sindical 1282.1.6.2 Aposentado que volta a trabalhar 1292.1.6.3 Trabalhador que exerce mais de uma atividade 1292.1.6.4 Enquadramento realizado pela fiscalização 130

2.2 Segurado facultativo 1302.3 Dependentes 132

2.3.1 Cônjuge 1332.3.2 Companheira e companheiro 1342.3.3 Companheiros homossexuais 1362.3.4 Filhos 1372.3.5 Equiparados a filhos 1392.3.6 Os pais 1422.3.7 Irmãos 142

3 Filiação do segurado 1424 Inscrição do segurado 1435 Inscrição do dependente 145

5.1 Comprovação do vínculo e da dependência econômica 1456 Trabalhadores excluídos do RGPS 146Exercícios de Fixação 147

Sumário

IX

Capítulo 4 – Manutenção e perda das qualidades de segurado e de dependente 163

1 Manutenção da qualidade de segurado 1632 Direitos preservados durante o período de graça 1663 Perda da qualidade de segurado 167

3.1 Efeitos da perda da qualidade de segurado 1684 Contribuinte individual em débito com a Previdência 1695 Perda da qualidade de dependente 171Exercícios de Fixação 175

Capítulo 5 – Prestações do Regime Geral de Previdência Social 179

1 Conceitos introdutórios 1811.1 Carência 182

1.1.1 Contagem do período de carência 1821.1.2 Contagem da carência para o segurado especial 1861.1.3 Benefícios sujeitos a carência 1881.1.4 Perda da qualidade de segurado 1891.1.5 Regra de transição 190

1.2 Salário de benefício (SB) 1931.2.1 Cálculo do salário de benefício 1941.2.2 Cálculo do salário de benefício para segurados filiados ao

RGPS até 28/11/99 1981.2.3 Salário de benefício do segurado que contribuir em razão

de atividades concomitantes 2011.2.4 Fator previdenciário 202

1.3 Limites da renda mensal do benefício 2051.3.1 Reajustamento do teto do RGPS 2061.3.2 Revisão do teto do RGPS nas Emendas Constitucionais

20/1998 e 41/2003 2071.4 Reajustamento do valor do benefício 2081.5 Data de pagamento dos benefícios 2101.6 Acidente do trabalho 212

1.6.1 Hipóteses equiparadas a acidente do trabalho 2131.6.2 Nexo técnico epidemiológico 2141.6.3 Comunicação do Acidente de Trabalho – CAT 2141.6.4 Dia do acidente 215

Manual de Direito Previdenciário

XHugo Goes

1.6.5 Estabilidade no emprego 2152 Benefícios do RGPS 216

2.1 Aposentadoria por invalidez 2162.1.1 Verificação da incapacidade 2162.1.2 Doença preexistente 2182.1.3 Beneficiários 2192.1.4 Carência 2192.1.5 Renda mensal inicial 2202.1.6 Data de início da aposentadoria por invalidez 2232.1.7 Cessação do benefício 2232.1.8 Situação trabalhista do empregado 224

2.2 Aposentadoria por idade 2262.2.1 Perda da qualidade de segurado 2302.2.2 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela

retorna 2302.2.3 Aposentadoria compulsória 2312.2.4 Beneficiários 2312.2.5 Carência 2312.2.6 Renda mensal inicial 2332.2.7 Data de início do benefício 2332.2.8 Cessação do benefício 234

2.3 Aposentadoria por tempo de contribuição 2362.3.1 Aposentadoria do professor 2362.3.2 Beneficiários 2382.3.3 Carência 2382.3.4 Renda mensal inicial 2392.3.5 Aposentadoria proporcional 2412.3.6 Direito adquirido 2422.3.7 Tempo de contribuição 2422.3.8 Prova do tempo de contribuição 2482.3.9 Contagem recíproca de tempo de contribuição 2522.3.10 Período de atividade do contribuinte individual alcançado

pela decadência 2552.3.11 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela

retorna 255

Sumário

XI

2.3.12 Data de início do benefício 2562.3.13 Cessação do benefício 256

2.4 Aposentadoria especial 2582.4.1 Comprovação da exposição 2602.4.2 Agentes nocivos 2612.4.3 Conversão de tempo entre atividades especiais 2632.4.4 Conversão de tempo especial para comum 2652.4.5 Impossibilidade de conversão de tempo comum para

especial 2672.4.6 Beneficiários 2682.4.7 Carência 2692.4.8 Renda mensal inicial 2692.4.9 Aposentado que permanece em atividade ou que a ela

retorna 2692.4.10 Data de início do benefício 2702.4.11 Cessação do benefício 2702.4.12 Previsão constitucional 271

2.5 Aposentadoria da pessoa com deficiência 2722.5.1 Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com

deficiência 2732.5.1.1 Segurado que, após a filiação ao RGPS,

torna-se pessoa com deficiência, ou tem seu grau de deficiência alterado 274

2.5.1.2 Conversão do tempo de contribuição especial para fins de aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência 275

2.5.2 Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência 2772.5.3 Beneficiários 2782.5.4 Carência 2792.5.5 Renda mensal inicial 279

2.6 Auxílio-doença 2802.6.1 Requerimento 2802.6.2 Verificação da incapacidade 2802.6.3 Doença preexistente 2822.6.4 Segurado que exerce mais de uma atividade 2822.6.5 Beneficiários 283

Manual de Direito Previdenciário

XIIHugo Goes

2.6.6 Carência 2832.6.7 Renda mensal inicial 2842.6.8 Data de início do benefício 2852.6.9 Cessação do benefício 2862.6.10 Prazo estimado para a duração do benefício 2872.6.11 Contagem do período de auxílio-doença como tempo de

contribuição 2882.6.12 Situação trabalhista do empregado 289

2.7 Auxílio-acidente 2902.7.1 Situações que dão direito ao auxílio-acidente 2912.7.2 Situações que não dão direito ao auxílio-acidente 2942.7.3 Perda da audição 2942.7.4 Beneficiários 2952.7.5 Acumulação 2962.7.6 Carência 2972.7.7 Renda mensal inicial 2972.7.8 Data de início do benefício 2982.7.9 Cessação do benefício 299

2.8 Salário-família 2992.8.1 Beneficiários 3002.8.2 Carência 3002.8.3 Renda mensal do benefício 3012.8.4 Pagamento do salário-família 3022.8.5 Data de início do benefício 3042.8.6 Suspensão do benefício 3042.8.7 Cessação do benefício 305

2.9 Salário-maternidade 3062.9.1 Parto 3062.9.2 Aborto não criminoso 3072.9.3 Adoção de criança 3082.9.4 Beneficiários 3092.9.5 Situação da desempregada 3092.9.6 Carência 3102.9.7 Renda mensal do benefício 3112.9.8 Pagamento do salário-maternidade 312

Sumário

XIII

2.9.9 Incidência de contribuição previdenciária 3132.9.10 Requerimento do benefício 3142.9.11 Acumulação 3142.9.12 Período de duração 3152.9.13 Mãe de criança vítima de microcefalia 3162.9.14 Programa Empresa Cidadã 3162.9.15 Suspensão do benefício 3172.9.16 Cessação do benefício 3172.9.17 Óbito do beneficiário 317

2.10 Pensão por morte 3202.10.1 Morte presumida 3212.10.2 Beneficiários 3222.10.3 Óbito ocorrido após a perda da qualidade de segurado 3292.10.4 Carência 3302.10.5 Renda mensal inicial 3302.10.6 Cessação do pagamento da cota individual 3332.10.7 Cessação do benefício 334

2.11 Auxílio-reclusão 3362.11.1 Beneficiários 3422.11.2 Carência 3422.11.3 Requerimento do benefício 3422.11.4 Conversão em pensão por morte 3422.11.5 Renda mensal inicial 3432.11.6 Data de início do benefício 3442.11.7 Período de duração 3442.11.8 Suspensão do benefício 3442.11.9 Cessação do pagamento da cota individual 3452.11.10 Cessação do benefício 345

2.12 Abono anual 3462.12.1 Forma de cálculo 3462.12.2 Quando é pago 347

3 Serviços do RGPS 3483.1 Habilitação e reabilitação profissional 348

3.1.1 Beneficiários 3483.1.2 Carência 349

Manual de Direito Previdenciário

XIVHugo Goes

3.1.3 Processo de habilitação e reabilitação profissional 3493.1.3.1 Fornecimento de equipamentos 3493.1.3.2 Programação profissional 3503.1.3.3 Conclusão do processo 350

3.1.4 Obrigação das empresas 3503.2 Serviço social 351

3.2.1 Beneficiários 3523.2.2 Carência 3523.2.3 Regras gerais 352

4 Acumulação de benefícios 3525 Valores que podem ser descontados dos benefícios 3546 Recebimento de benefício por meio de procuração 3567 Benefício devido a beneficiário civilmente incapaz 3578 Desaposentação 358Exercícios de Fixação 360

Capítulo 6 – Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário 381

1 Empresa 3811.1 Equiparados a empresa 382

2 Empregador doméstico 383Exercícios de Fixação 384

Capítulo 7 – Financiamento da Seguridade Social 387

1 Contribuição da União 3892 Receitas das contribuições sociais 389

2.1 Natureza jurídica das contribuições sociais 3902.2 Competência para instituição das contribuições sociais 3932.3 Contribuições sociais previdenciárias 394

2.3.1 Contribuição previdenciária do segurado 3942.3.1.1 Contribuição do empregado, empregado

doméstico e trabalhador avulso 3942.3.1.2 Contribuição do trabalhador rural contratado por

produtor rural pessoa física por pequeno prazo 3982.3.1.3 Contribuição do contribuinte individual 3992.3.1.4 Contribuição do segurado especial 410

Sumário

XV

2.3.1.5 Contribuição do segurado facultativo 4142.3.1.6 Arrecadação e recolhimento das contribuições dos

segurados 4162.3.2 Contribuição previdenciária da empresa 417

2.3.2.1 Contribuição da empresa sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos 418

2.3.2.2 Contribuição da empresa sobre a remuneração de contribuintes individuais 419

2.3.2.3 Contribuição da empresa para o RAT (antigo SAT) 422

2.3.2.4 Contribuição adicional ao RAT para o custeio da aposentadoria especial 428

2.3.2.5 Instituições financeiras 4302.3.2.6 Desoneração da folha de pagamento 4312.3.2.7 Contribuição da associação desportiva que

mantém equipe de futebol profissional 4342.3.2.8 Contribuição da agroindústria 4352.3.2.9 Contribuição do produtor rural pessoa jurídica 4362.3.2.10 Contribuição do empregador rural pessoa física 4372.3.2.11 Contribuição da empresa optante pelo Simples

Nacional 4402.3.2.12 Contribuição patronal do microempreendedor

individual 4412.3.2.13 Entidade beneficente de assistência social que

atenda às exigências estabelecidas em lei 4422.3.2.14 Resumo das contribuições previdenciárias

patronais 4422.3.2.15 Contribuição da empresa para outras entidades e

fundos (terceiros) 4452.3.3 Contribuição previdenciária do empregador doméstico 446

2.3.3.1 Dedução da contribuição previdenciária do empregador doméstico no imposto de renda 448

2.3.4 Contribuição previdenciária decorrente de ação trabalhista 448

2.4 Contribuições sociais não previdenciárias 4502.4.1 COFINS 4512.4.2 CSLL 451

Manual de Direito Previdenciário

XVIHugo Goes

2.4.3 PIS/PASEP 4522.4.4 PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação 4532.4.5 Contribuição sobre a receita de concursos de prognósticos 454

2.5 Desvinculação das Receitas da União (DRU) 4543 Receitas de outras fontes 4554 Salário de contribuição 457

4.1 Conceito de salário de contribuição 4584.2 Parcelas integrantes e não integrantes do salário de contribuição 459

4.2.1 Parcelas integrantes do salário de contribuição 4604.2.2 Parcelas não integrantes do salário de contribuição 477

4.3 Proporcionalidade 4975 Obrigações da empresa e dos demais contribuintes 497

5.1 Obrigações da empresa 4975.2 Obrigação dos demais contribuintes 499

6 Prazo de recolhimento 5007 Recolhimento fora do prazo: juros e multa 502

7.1 Juros de mora 5027.2 Multa de mora 5037.3 Multas de lançamento de ofício 504

7.3.1 Agravamento da multa de ofício 5057.3.2 Redução da multa de ofício 505

Exercícios de fixação 506

Capítulo 8 – Retenção e responsabilidade solidária 523

1 Retenção de 11% 5231.1 Procedimento da retenção 5241.2 Hipóteses de incidência da retenção 5251.3 Empresa optante pelo Simples Nacional 5271.4 Cooperativa de trabalho 5281.5 Empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento 5281.6 Jurisprudência a respeito da retenção de 11% 528

2 Responsabilidade solidária 5302.1 Responsabilidade solidária na construção civil 531

2.1.1 A responsabilidade solidária na construção civil será elidida 533

Sumário

XVII

2.2 Empresas que integram grupo econômico 5342.3 Produtores rurais integrantes de consórcio simplificado 5342.4 Operador portuário e OGMO 5352.5 Administradores públicos 5352.6 Ato praticado sem apresentação da CND 5362.7 Situações nas quais não há responsabilidade solidária 536

3 Responsabilidade dos administradores de pessoas jurídicas de direito privado 536

Exercícios de Fixação 538

Capítulo 9 – Obrigações acessórias 543

1 GFIP 5452 Folha de pagamento 5463 Contabilidade 5474 Matrícula da empresa 5485 Matrícula de obra de construção civil 5496 Matrícula do produtor rural pessoa física e do segurado especial 5507 Obrigações acessórias específicas 550

7.1 Dos municípios 5507.2 Das instituições financeiras 5507.3 Dos cartórios de registro civil e de pessoas naturais 5517.4 Órgãos públicos, autarquias, fundações e empresas públicas 5517.5 Segurado especial 552

8 Prazo de arquivamento de documentos 552Exercícios de Fixação 553

Capítulo 10 – Competência para arrecadar, fiscalizar e cobrar 557

1 Competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil 5572 Competência do INSS 5573 Exame da contabilidade 558Exercícios de Fixação 559

Capítulo 11 – Constituição do crédito previdenciário 561

1 Lançamento por homologação 5612 Confissão de dívida tributária 563

Manual de Direito Previdenciário

XVIIIHugo Goes

2.1 GFIP 5632.2 Lançamento de débito confessado 564

3 Lançamento de ofício 5653.1 Auto de Infração 5653.2 Notificação de Lançamento 566

Exercícios de Fixação 567

Capítulo 12 – Parcelamento 569

1 Condições para formalização do parcelamento 5692 Prestações mensais acrescidas de juros 5703 Contribuições que não podem ser objeto de parcelamento 5704 Reparcelamento 5715 Rescisão do parcelamento 5716 Parcelamentos concedidos a Estados, Distrito Federal ou municípios 571Exercícios de Fixação 572

Capítulo 13 – Compensação, restituição e reembolso 575

1 Compensação 5751.1 Compensação de valores referentes à retenção de contribuições

previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada 5761.2 Impossibilidade de compensação de créditos relativos às

contribuições previdenciárias com débitos de outros tributos federais 576

1.3 Compensação de ofício 5772 Restituição 578

2.1 Restituição de valores referentes à retenção de contribuições previdenciárias na cessão de mão de obra e na empreitada 579

2.2 Restituição de contribuições para terceiros (SESC, SESI, SENAI, SENAC, SEBRAE etc.) 580

3 Acréscimo de juros 5804 Reembolso 5815 Discussão administrativa 581Exercícios de Fixação 582

Sumário

XIX

Capítulo 14 – Decadência e prescrição 585

1 Distinção entre decadência e prescrição 5852 Decadência e prescrição no custeio previdenciário 585

2.1 Decadência em relação às contribuições previdenciárias 5862.2 Período de atividade do contribuinte individual alcançado pela

decadência 5922.3 Prescrição em relação às contribuições previdenciárias 5932.4 Prescrição na restituição e compensação de contribuições 597

3 Decadência e prescrição em matéria de benefícios 5983.1 Decadência 5983.2 Prescrição 6023.3 Acidente do trabalho 6023.4 Anulação de ato administrativo relativo à concessão de benefício 603

Exercícios de Fixação 604

Capítulo 15 – Isenção de contribuições 609

1 Isenção ou imunidade? 6092 Exigências estabelecidas em lei 6103 Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social 612

3.1 Certificação de entidade de saúde 6133.2 Certificação de entidade de educação 6143.3 Certificação de entidade de assistência social 6153.4 Competência para concessão da certificação 6163.5 Cancelamento da certificação 617

4 Requisitos para a concessão da isenção 6185 Contribuições isentas 6196 Suspensão do direito à isenção 620Exercícios de Fixação 620

Capítulo 16 – Prova de inexistência de débito 623

1 Competência para a emissão 6232 Exigência da CND ou da CPD-EN 624

2.1 Da empresa 6242.2 Do proprietário de obra de construção civil 6262.3 Do incorporador 628

Manual de Direito Previdenciário

XXHugo Goes

3 Prazo de validade 6284 Verificação da autenticidade 6285 Possibilidades de emissão da CND e da CPD-EN 6296 Falta de apresentação de GFIP 6307 Divergência entre os valores declarados na GFIP e os efetivamente

recolhidos 6308 Estados, Distrito Federal e municípios 6319 Ato praticado sem apresentação da CND 632Exercícios de Fixação 632

Capítulo 17 – Crimes contra a Previdência Social 635

1 Apropriação indébita previdenciária 6351.1 Conduta típica 6361.2 Desnecessidade do ânimo de apropriação para a configuração do

delito 6381.3 Bem jurídico tutelado 6401.4 Sujeitos ativo e passivo 6401.5 Pena 6411.6 Extinção da punibilidade 6421.7 Ação penal 6451.8 Aplicação do princípio da insignificância 646

2 Sonegação de contribuição previdenciária 6482.1 Conduta típica 6482.2 Pena 6492.3 Extinção da punibilidade 6492.4 Ação penal 6502.5 Bem jurídico tutelado e sujeitos ativo e passivo 651

3 Falsificação de documento público 6514 Outros crimes 6525 Regras gerais 6536 Restrições 6537 Apreensão de documentos 654Exercícios de Fixação 655

Sumário

XXI

Capítulo 18 – Infrações à legislação previdenciária 661

1 Valores das multas 6611.1 Infrações relacionadas à GFIP 6641.2 Falta de inscrição de segurado 6651.3 Falta de comunicação de acidente de trabalho 6651.4 Infrações relacionadas à GPS 6681.5 Órgão gestor de mão de obra 6681.6 Demais infrações 668

2 Circunstâncias agravantes da penalidade 6693 Gradação das multas 6694 Auto de Infração – AI 670Exercícios de Fixação 670

Capítulo 19 – Recursos das decisões administrativas 673

1 Processo relativo ao custeio previdenciário 6731.1 Competência para julgar o processo 6731.2 Impugnação 6741.3 Recurso dirigido ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais 675

1.3.1 Recurso voluntário 6761.3.2 Recurso de ofício 676

1.4 Recurso dirigido à Câmara Superior de Recursos Fiscais 6771.5 Esquema gráfico do processo administrativo fiscal 677

2 Processo relativo aos benefícios previdenciários 6782.1 Instâncias recursais 6782.2 Efeito dos recursos 678

3 Renúncia à instância administrativa 679Exercícios de Fixação 679

Capítulo 20 – Dívida ativa: inscrição e execução judicial 683

1 Inscrição 6832 Prerrogativas do crédito previdenciário 6843 Requisitos da Lei de Execução Fiscal 6844 Protesto de título 6855 Indicação de bens à penhora 685

Manual de Direito Previdenciário

XXIIHugo Goes

6 Leilão judicial de bens penhorados 6857 Parcelamento do valor da arrematação 6868 Adjudicação do bem penhorado 6879 Concordância com valores divergentes 687Exercícios de Fixação 688

Capítulo 21 – Estrutura do INSS 691

1 Estrutura organizacional 6912 Direção e nomeação 692Exercícios de Fixação 693

Capítulo 22 – Regime Próprio de Previdência Social 695

1 Beneficiários do RPPS 6962 Custeio do RPPS 698

2.1 Contribuição dos servidores ativos 6982.2 Contribuição de aposentados e pensionistas 7032.3 Contribuição do ente federativo 705

3 Aposentadorias do RPPS 7053.1 Cálculo dos proventos de aposentadoria 7063.2 Aposentadoria compulsória 7073.3 Aposentadoria por invalidez 7093.4 Aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição 7103.5 Aposentadoria voluntária por idade 7113.6 Aposentadoria do professor 7113.7 Aposentadoria especial 7123.8 Aposentadoria especial de servidor público policial 714

4 Regras de transição para concessão de aposentadoria 7144.1 Servidores ingressos até 16/12/1998 715

4.1.1 Regra do art. 3º da EC 47/2005 7154.1.2 Regra do art. 2º da EC 41/2003 716

4.2 Servidores ingressos até 31/12/2003 7184.2.1 Regra do art. 6º da EC 41/2003 7194.2.2 Regra do art. 6º-A da EC 41/2003 719

4.3 Direito de opção pela regra mais vantajosa 7204.4 Quadro-resumo das aposentadorias voluntárias 720

Sumário

XXIII

5 Pensão por morte do RPPS 7226 Benefício especial para os servidores federais que aderirem

à Funpresp 7247 Outros benefícios 7268 Reajustamento dos benefícios 7279 Limite máximo dos benefícios do RPPS 72810 Possibilidade de aplicação de teto equivalente ao do RGPS 72911 Abono de permanência 73212 Um único RPPS por ente federativo 734Exercícios de Fixação 735

Capítulo 23 – Previdência dos militares das Forças Armadas 739

1 Introdução 7392 Transferência para a inatividade remunerada 740

2.1 Reserva remunerada 7402.1.1 A pedido 7402.1.2 Ex officio 741

2.2 Reforma 7442.2.1 A pedido 7442.2.2 Ex officio 744

2.3 Renda mensal dos proventos da inatividade 7453 Pensão militar 746

3.1 Contribuintes obrigatórios da pensão militar 7463.2 Contribuição para a pensão militar 7463.3 Beneficiários da pensão militar 7473.4 Valor da pensão militar 7483.5 Rateio da pensão militar 7483.6 Data do início da pensão militar 7493.7 Pensão militar para filhas maiores de 21 anos e capazes 749

4 Reajustamento dos benefícios com base na paridade entre ativos e inativos 749

5 Dos limites dos proventos 7506 Contribuição para a assistência médico-hospitalar e social do militar 750Exercícios de Fixação 751

Manual de Direito Previdenciário

XXIVHugo Goes

Capítulo 24 – Previdência complementar 753

1 Previdência complementar privada 7531.1 Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC 755

1.1.1 Entidades fechadas criadas por patrocinador 7561.1.2 Entidades fechadas criadas por instituidor 7561.1.3 Órgãos regulador e fiscalizador 7571.1.4 Estrutura mínima para o funcionamento 7571.1.5 Custeio das entidades fechadas 758

1.1.5.1 Regimes financeiros 7581.1.5.2 Contribuições normais e extraordinárias 7591.1.5.3 Resultado superavitário 7591.1.5.4 Resultado deficitário 7591.1.5.5 Demonstrações contábeis e avaliações atuariais 760

1.2 Entidades Abertas de Previdência Complementar – EAPC 7601.3 Beneficiários dos planos de previdência complementar 7611.4 Planos de benefícios 762

1.4.1 Planos de benefícios de entidades fechadas 7631.4.1.1 Benefício proporcional diferido – Vesting 7631.4.1.2 Portabilidade 7641.4.1.3 Resgate 7651.4.1.4 Autopatrocínio 767

1.4.2 Planos de benefícios de entidades abertas 7671.4.2.1 Planos individuais 7681.4.2.2 Planos coletivos 7681.4.2.3 Resgate e portabilidade nas entidades abertas 769

2 Previdência Complementar Pública 7692.1 Fixação do teto do RGPS para aposentadorias e pensões

do RPPS 7702.2 Instituição do regime 7722.3 Forma de constituição da entidade 7722.4 Modalidade dos planos de benefícios 7722.5 Base de cálculo da contribuição do participante 7732.6 Contribuição do patrocinador 7742.7 Funpresp 774

Exercícios de Fixação 777

Sumário

XXV

Capítulo 25 – Assistência Social 781

1 Conceito 7812 Objetivos 782

2.1 Proteção social 7832.2 Vigilância socioassistencial 7842.3 Defesa de direitos 784

3 Integração às políticas setoriais 7854 Princípios 7855 Diretrizes 7876 Organização e gestão 788

6.1 Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 7886.2 Objetivos do SUAS 7896.3 Tipos de proteção 7916.4 CRAS e CREAS 7926.5 Entidades e organizações de assistência social 7936.6 Regulamentação das ações de assistência social 7946.7 Competência da União 7946.8 Competência dos Estados 7966.9 Competência do Distrito Federal e dos Municípios 7986.10 Instâncias deliberativas 800

6.10.1 Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) 8006.10.2 Competência do CNAS 801

7 Benefícios e serviços 8057.1 Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) 805

7.1.1 BPC/LOAS para criança vítima de microcefalia 8117.2 Benefícios eventuais 8117.3 Programas de assistência social 8127.4 Projetos de enfrentamento da pobreza 8127.5 Serviços 813

Exercícios de Fixação 813

Capítulo 26 – Saúde 817

1 Introdução 8172 Princípios e diretrizes 817

Manual de Direito Previdenciário

XXVIHugo Goes

3 Sistema Único de Saúde (SUS) 8193.1 Objetivos e atribuições do SUS 8193.2 Organização, direção e gestão 821

4 Serviços privados de saúde 8224.1 Participação complementar da iniciativa privada no SUS 823

5 Aplicação de recursos em ações e serviços públicos de saúde 823Exercícios de Fixação 825

Capítulo 27 – Competência para julgamento das ações previdenciárias 829

1 Benefícios previdenciários comuns 8291.1 Reconhecimento de união estável 8301.2 Juizados Especiais Federais 8311.3 Desnecessidade de prévio requerimento administrativo como

condição da ação previdenciária 8322 Benefícios acidentários 8333 Benefício de prestação continuada da assistência social 8364 Ação de execução fiscal 8375 Execução de contribuições previdenciárias na Justiça do Trabalho 8386 Mandado de Segurança 8407 Ação Civil Pública 8418 Benefícios da Previdência Complementar 842Exercícios de Fixação 842

Capítulo 28 – Súmulas Previdenciárias 845

1 Súmulas do Supremo Tribunal Federal 8452 Súmulas do Superior Tribunal de Justiça 8473 Súmulas da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais

Federais 850Exercícios de Fixação 855

Capítulo 29 – Seguro-desemprego do pescador artesanal 857

1 Introdução 8572 Financiamento do benefício 8583 Concessão do benefício 858

Sumário

XXVII

4 Prazo máximo de duração do benefício 8595 Acumulação com outros benefícios 8596 Cancelamento do benefício 860Exercícios de Fixação 861

Gabarito dos exercícios 863

Referências bibliográficas 865

XXIX

Apresentação

A presente obra contempla o custeio da Seguridade Social e as prestações (benefícios e serviços) da Previdência Social. O seu escopo principal é o estudo do Regime Geral de Previdência Social, mas também inclui aspectos dos Regimes Pró-prios de Previdência Social, Previdência Complementar, Assistência Social e Saúde.

Escrita em linguagem bastante simplificada, a obra tem finalidade essen-cialmente didática. Destina-se, principalmente, à preparação para concursos públicos, contemplando todo o assunto relativo ao Direito Previdenciário cobrado pelas instituições organizadoras. Ao fim de cada capítulo, constam exercícios propostos pelo autor e questões de provas de vários concursos, proporcionando ao leitor a aferição do seu aprendizado e possibilitando uma comparação entre o texto estudado e o raciocínio das instituições organizadoras.

As linhas mestras da obra são os textos constitucionais e legais, a jurispru-dência do STF e do STJ e a tendência das instituições organizadoras. Nos temas controversos, é sempre apontado o entendimento mais seguro a ser seguido em prova de concurso. Sem se perder em lucubrações e extensas discussões doutri-nárias, este manual busca, a um só tempo, a completude e a concisão, fornecendo ao candidato a cargo público informação rápida, segura e direcionada.

Primamos por uma rigorosa atualização da matéria, ponto particularmente crítico neste ramo do Direito, tendo em vista a profusão de normas previdenciá-rias, de todos os níveis e fontes, diuturnamente produzidas.

Esperamos que o presente trabalho possa, de alguma forma, contribuir com o sucesso de seus leitores.

Bons estudos.

Hugo Medeiros de Goes

XXXI

Siglas e abreviaturas

ADC – Ação Declaratória de Constitucionalidade

ADCT – Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

ADIn – Ação Direta de Inconstitucionalidade

AI – Auto de Infração

CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

CEI – Cadastro Específico do INSS

CF – Constituição Federal

CND – Certidão Negativa de Débito

CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CNP – Conselho Nacional da Previdência

COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

CP – Código Penal

CPD-EN – Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa

CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

CRSS – Conselho de Recursos do Seguro Social

CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

EAPC – Entidade Aberta de Previdência Complementar

EC – Emenda Constitucional

EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar

FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador

FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional

GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social

Manual de Direito Previdenciário

XXXIIHugo Goes

GPS – Guia da Previdência Social

IN – Instrução Normativa

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

IRPJ – Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas

LC – Lei Complementar

LDC – Lançamento de Débito Confessado

OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra

PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador

PIS/PASEP – Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

RAT – Riscos Ambientais do Trabalho

RE – Recurso Extraordinário

REsp – Recurso Especial

RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil

RGPS – Regime Geral de Previdência Social

RPPS – Regime Próprio de Previdência Social

RPS – Regulamento da Previdência Social

SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia

STF – Supremo Tribunal Federal

STJ – Superior Tribunal de Justiça

SUS – Sistema Único de Saúde

TST – Tribunal Superior do Trabalho

1

Capítulo 1

Seguridade Social

1 Origem e evolução legislativa da Previdência Social no Brasil

No Brasil, as primeiras formas de proteção social deram-se através das Santas Casas de Misericórdia, sendo a de Santos a mais antiga, fundada em 1543. Também merecem registro a criação do Montepio para a Guarda Pessoal de D. João VI (1808) e do Montepio Geral dos Servidores do Estado – Mongeral (1835).

Todavia, considera-se como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (1923).

1.1 Lei Eloy Chaves e as Caixas de Aposentadorias e Pensões

A doutrina majoritária considera como marco inicial da Previdência Social brasileira a Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo 4.682, de 24/01/1923). Esta Lei instituiu as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) para os ferroviários. Asse-gurava, para esses trabalhadores, os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária (equivalente à atual aposentadoria por tempo de contri-buição), pensão por morte e assistência médica. Os beneficiários eram os empre-gados e diaristas que executavam serviços de caráter permanente nas empresas de estrada de ferro existentes no país. Os regimes das CAPs eram organizados por empresa. Na década de 20, do século passado, as CAPs ganharam popularidade e proliferaram-se, chegando ao número de 183 (cento e oitenta e três). A primeira empresa a criar uma caixa de aposentadoria e pensões foi a Great Western do Brasil.

Atualmente, comemora-se o aniversário da Previdência Social Brasileira no dia 24 de janeiro, em alusão à Lei Eloy Chaves (que é de 24 de janeiro de 1923).

Antes da Lei Eloy Chaves, já havia o Decreto Legislativo 3.724, de 1919, sobre o seguro obrigatório de acidente do trabalho. Já havia também algumas leis concedendo aposentadorias para algumas categorias de trabalhadores ( professores, empregados

Manual de Direito Previdenciário

2Hugo Goes

dos Correios, servidores públicos etc.). Assim, embora a doutrina considere a Lei Eloy Chaves como marco inicial da previdência brasileira, não é correto afirmar que ela seja o primeiro diploma legal sobre Previdência Social. A Lei Eloy Chaves ficou conhecida como marco inicial da Previdência Social Brasileira devido ao desenvol-vimento e à estrutura que a previdência passou a ter depois do seu advento.

É comum, em provas de concursos, aparecerem algumas questões acerca da Lei Eloy Chaves. Na resolução dessas questões, o candidato deve ter cuidado: se a questão afirmar que antes dessa lei não existia nenhuma legislação em maté-ria previdenciária no Brasil, deve-se considerar a questão como ERRADA. Nesse sentido, confira duas questões de provas de concursos:

01. (Promotor de Justiça/MPE/ES/Cespe/2010) Antes do Decreto Legislativo 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy Chaves, não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil. Por esse motivo, o dia 24 de janeiro é considerado oficialmente o dia da previdência social.

02. (Procurador do Estado de Alagoas/Cespe/2009) A doutrina majoritária consi-dera como marco inicial da previdência social brasileira a publicação do Decreto Legislativo 4.682/1923, mais conhecido como Lei Eloy Chaves, que criou as caixas de aposentadoria e pensões nas empresas de estradas de ferro existentes, sistema mantido e administrado pelo Estado, sendo certo que, antes da referida norma, não havia no Brasil diploma legislativo instituidor de aposentadorias e pensões.

A instituição organizadora considerou as duas questões acima como ERRA-DAS, pelo mesmo motivo: embora considerada como marco inicial da previdência brasileira, a Lei Eloy Chaves não foi o primeiro diploma legal sobre Previdência Social no Brasil.

Em 1926, o Decreto Legislativo 5.109 estendeu os benefícios da Lei Eloy Chaves aos empregados portuários e marítimos.

Em 1928, por força do Decreto 5.485, os trabalhadores das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficos foram abrangidos pelo regime da Lei Eloy Chaves.

Em 1930, por meio do Decreto 19.497, foram instituídas as CAPs para os empregados nos serviços de força, luz e bondes.

A administração das CAPs ficava a cargo dos empregadores. O Estado, mediante lei, apenas estabelecia as regras de funcionamento. A administração estatal da previdência social somente passou a ocorrer a partir do surgimento dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).

3

Seguridade Social

Capítulo 1

1.2 Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs)

Até 1930, como visto, a tendência era os regimes previdenciários se organi-zarem por empresa, por meio das CAPs. Na década seguinte, no entanto, houve a unificação das CAPs em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).

Os IAPs eram autarquias de nível nacional, centralizadas no governo fede-ral, organizadas em torno de categorias profissionais.

Enquanto as CAPs eram organizadas por empresas, os IAPs eram organi-zados por categorias profissionais. Os IAPs abrangiam classes de trabalhadores no âmbito nacional.

A partir de 1933, dentre outros, surgiriam os seguintes institutos:

• 1933 – IAPM – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (criado pelo Decreto 22.872/33);

• 1934 – IAPC – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (criado pelo Decreto 24.273/34);

• 1934 – IAPB – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (criado pelo Decreto 24.615/34);

• 1936 – IAPI – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (Lei 367/36);

• 1938 – IPASE – Instituto de Pensões e Assistência dos Servidores do Estado (Decreto-Lei 288/38);

• 1938 – IAPETEC – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Emprega-dos em Transportes e Cargas (Decreto-Lei 651/38);

• 1939 – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Operários Estivadores (Decreto-Lei 1.355/39);

• 1945 – Por força do Decreto-Lei 7.720, de 9 de julho de 1945, o instituto dos estivadores foi incorporado ao IAPETEC, que passou a se chamar Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Estivadores e Transportes de Cargas;

• 1953 – Por força do Decreto 34.586/53, foram unificadas todas as CAPs de empresa ferroviárias e serviços públicos, surgidas a partir da Lei Eloy Chaves, dando origem ao Instituto dos Trabalhadores de Ferrovias e Serviços Públicos (IAPFESP).

Vale registrar que, ao final dos anos 50, quase a totalidade da classe traba-lhadora (com vínculo empregatício) já estava filiada a um plano de Previdência Social (ou seja, filiada a um dentre os vários IAPs).

Manual de Direito Previdenciário

4Hugo Goes

Em 1954, o Decreto 35.448 aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs.

1.3 FUNRURAL

Em 1963, tem início a proteção social na área rural: a Lei 4.214/63 criou o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL).

Em 1971, a Lei Complementar 11 instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL). Por meio desse programa, o trabalhador rural tinha direito à aposentadoria por velhice, invalidez, pensão e auxílio-funeral, todos no valor de meio salário mínimo. Não havia contribuição por parte do tra-balhador. O FUNRURAL passou a ser uma autarquia, tendo a responsabilidade de administrar o PRORURAL.

1.4 Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)

Em 1º de janeiro de 1967, com o surgimento do Instituto Nacional de Previdên-cia Social (INPS), foram unificados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs).

O INPS foi criado pelo Decreto-Lei 72/66. Este decreto-lei é de 21/11/1966, mas só entrou em vigor no primeiro dia do segundo mês seguinte ao de sua publi-cação, ou seja, no dia 01/01/1967.

1.5 Novos benefícios previdenciários

Em 1963, a Lei 4.266 instituiu o salário-família.

Em 1972, a Lei 5.859 incluiu os empregados domésticos como segurados obrigatórios da Previdência Social.

Em 1974, a Lei 6.136 incluiu o salário-maternidade entre os benefícios previdenciários e a Lei 6.179 criou o amparo previdenciário para as pessoas com idade superior a 70 anos ou inválidos, no valor de meio salário mínimo.

Em 1975, a Lei 6.226 estabeleceu a contagem recíproca do tempo de ser-viço em relação ao serviço público federal e na atividade privada, para efeito de aposentadoria.

5

Seguridade Social

Capítulo 1

1.6 Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS)

Em 1977, por meio da Lei 6.439, foi instituído o Sistema Nacional de Pre-vidência e Assistência Social (SINPAS), tendo como objetivo a integração das atividades da previdência social, da assistência médica e da assistência social. O SINPAS agregava as seguintes entidades:

• INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, que tratava da conces-são e manutenção dos benefícios;

• IAPAS – Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assis-tência Social, que cuidava da arrecadação, da fiscalização e da cobrança das contribuições previdenciárias;

• INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, que prestava assistência médica;

• LBA – Fundação Legião Brasileira de Assistência, que prestava assistên-cia social à população carente;

• FUNABEM – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor, que execu-tava a política voltada para o bem-estar do menor;

• DATAPREV – Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social, que cuida do processamento de dados da previdência Social;

• CEME – Central de Medicamentos, que distribuía medicamentos, gra-tuitamente ou a baixo custo.

A Lei 8.689, de 27/07/1993, extinguiu o INAMPS; posteriormente, a LBA, a FUNABEM e a CEME também foram extintas; a DATAPREV continua em atividade, sendo empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda.

1.7 Instituto Nacional do Seguro Social – INSS

A Lei 8.029, de 12/04/1990, criou o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, mediante a fusão do IAPAS com o INPS. O INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.

1.8 Previdência Social com status de Ministério

A partir de 1º de fevereiro de 1961, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio passou a denominar-se Ministério do Trabalho e Previdência Social

Manual de Direito Previdenciário

6Hugo Goes

(Lei 3.782/1960, art. 10). Pela primeira vez, a Previdência Social Brasileira adquiria status de Ministério.

Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), desvinculado do Ministério do Trabalho (Lei 6.036, de 1º de maio de 1974).

A Lei 8.028, de 12 de abril de 1990, extinguiu o Ministério da Previdência e Assistência Social e restabeleceu o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

A Lei 8.490, de 19 de novembro de 1992, extinguiu o Ministério do Traba-lho e Previdência Social e restabeleceu o Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério do Trabalho.

A Medida Provisória 813, de 1º de janeiro de 1995, transformou o Minis-tério da Previdência Social (MPS) em Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS).

A Lei 10.683, de 28/5/2003, reorganizou os Ministérios; o Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) passou a ser denominado Ministério da Previdência Social (MPS). Com o advento dessa lei, a assistência social passou a ser vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A Medida Provisória 696, de 2 de outubro de 2015, alterou a Lei 10.683/2003 para, entre outras medidas, promover a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego com o Ministério da Previdência Social, dando origem, mais uma vez, ao Minis-tério do Trabalho e Previdência Social.

A Lei 13.341/2016 também promoveu alterações na Lei 10.683/2003, dando uma nova organização aos ministérios. Entre as medidas adotadas pela Lei 13.341/2016, podemos destacar as seguintes:

• O Ministério do Trabalho e Previdência Social foi transformado em Ministério do Trabalho (Lei 13.341/2016, art. 2º, III);

• O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi trans-formado em Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (Lei 13.341/2016, art. 2º, V);

• O INSS e o Conselho de Recursos do Seguro Social foram transferidos do Ministério do Trabalho e Previdência Social para o Ministério do Desen-volvimento Social e Agrário (Lei 13.341/2016, art. 7º, parágrafo único, I);

• Foram transferidos para o Ministério da Fazenda: a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), o Conselho Nacional de Previdência Complementar, a Câmara de Recursos da Previdência Complementar, a Dataprev e o Conselho Nacional de Previdência (Lei 13.341/2016, art. 7º, parágrafo único, II e III).

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Seguridade Social

Capítulo 1

1.9 Leis básicas da Previdência Social

Em 1954, o Decreto 35.448 aprovou o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, uniformizando todos os princípios gerais aplicáveis a todos os IAPs.

Em 1960, a Lei 3.807, Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), padro-nizou o sistema assistencial e criou novos benefícios como o auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão. Este diploma não unificou os IAPs então exis-tentes, mas criou normas uniformes para o amparo a segurados e dependentes dos vários Institutos existentes.

Em 1976, por meio do Decreto 77.077, foi aprovada a Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS). A CLPS tinha a função de agregar, em um mesmo corpo normativo, todas as leis previdenciárias existentes; era algo semelhante a um Código Previdenciário.

Em 1979, o Decreto 83.080 aprova o Regulamento dos Benefícios da Pre-vidência Social (RBPS) e o Decreto 83.081 aprova o Regulamento de Custeio da Previdência Social (RCPS).

Em 1984, por meio do Decreto 89.312, foi aprovada nova Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS).

Em 24/07/1991, entraram em vigor as duas leis básicas da Seguridade Social (que, nos dias atuais, ainda continuam vigorando): a Lei 8.212, que institui o plano de custeio da Seguridade Social e a Lei 8.213, que dispõe sobre os planos de bene-fícios da previdência social. As duas leis foram regulamentadas pelos Decretos 356/91 (custeio) e 357/91 (benefícios), ambos de 07/12/1991.

Os Decretos 611 e 612, ambos de 21/07/1992, substituíram os Decretos 357/91 e 356/91, respectivamente.

Os Decretos 2.172 e 2.173, ambos de 05/03/1997, substituíram os Decretos 611/92 e 612/92, respectivamente.

O Decreto 3.048, de 06/05/1999 (que, nos dias atuais, ainda vigora), aprova o Regulamento da Previdência Social, revogando os Decretos 2.172/97 e 2.173/97.

1.10 Arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias

Inicialmente, a arrecadação e fiscalização das contribuições previdenciárias era uma atribuição do IAPAS. Como vimos alhures, houve uma fusão do IAPAS

Manual de Direito Previdenciário

8Hugo Goes

com o INPS, dando origem ao INSS. A partir desse momento, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pelo INSS.

A Lei 11.098, de 13/01/2005, atribui ao Ministério da Previdência Social competências relativas à arrecadação, fiscalização, lançamento e normatização de receitas previdenciárias e autoriza a criação da Secretaria da Receita Previden-ciária no âmbito do referido Ministério.

A Lei 11.457, de 16/03/2007, extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária. Esta Lei entrou em vigor no dia 02/05/2007. A partir desta data, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadadas e fiscalizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

1.11 A Previdência Social nas Constituições Federais

A primeira Constituição a trazer a expressão aposentadoria foi a de 1891, que instituiu a aposentadoria para os funcionários públicos em caso de invalidez, custeada integralmente pelo Estado. O art. 75 da Constituição de 1891 determi-nava o seguinte:

Art. 75. A aposentadoria só poderá ser dada aos funcioná-rios públicos em caso de invalidez no serviço da Nação.

A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio, determinado a “instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de morte” (art. 121, §1º, “h”). Essa foi também a primeira Constituição a utilizar a expressão previdência. Aqui, não se usou o termo Previdência Social, mas apenas previdência.

A Constituição de 1937 teve por particularidade a utilização da expressão seguro social. Essa Constituição previu a instituição de seguros de velhice, de invalidez, de vida e para os casos de acidentes do trabalho. Nesse sentido, confira o seguinte dispositivo da Constituição de 1937:

Art. 137. A legislação do trabalho observará, além de outros, os seguintes preceitos:(...)