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licar o estudo do Direito Tributá- sso objetivo principal. resulta do trabalho de seis anos ofessor, em contato diário com de alunos espalhados por todo o os quase dez anos de convívio com Tributário no exercício do cargo de Direito tributário descomplicado

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Descomplicar o estudo do Direito Tributá-rio é o nosso objetivo principal. Esse livro resulta do trabalho de seis anos como professor, em contato diário com milhares de alunos espalhados por todo o Brasil, e dos quase dez anos de convívio com o Direito Tributário no exercício do cargo de

Direitotributário

descomplicado

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Rio de Janeiro2018

teoria e questões comentadas

2ª edição

Atualizado de acordo com a EC 87/2015 (ICMS), Lei Complementar 155/2016 (Simples Nacional) e

Lei Complementar 157/2016 (ISS)

Descomplicar o estudo do Direito Tributário é o nosso objetivo principal. Esse livro resulta do tra-balho de seis anos como professor, em contato diá-rio com milhares de alu-nos espalhados por todo o Brasil, e dos quase dez anos de convívio com o Direito Tributário no exercício do cargo de auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil.Nossa finalidade é garantir ao leitor uma abordagem completa da matéria, numa linguagem extremamente didática, sem, contudo, ser superficial, atendendo aos mais variados níveis, do básico ao avançado.Para cumprir esse objetivo, o desenvolvimento da teoria será intercalado com ques-tões comentadas à medida que os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a prática de prova, fazendo com que o leitor tenha uma visão com-pleta do assunto. Ao final de cada capítulo, teremos, ainda, questões propostas e comentadas, para fixar o conhecimento adquirido.Com a evolução da forma de cobrança das bancas exa-minadoras, muitas vezes as provas passaram a exigir do candidato entendimentos que não constam nas leis, mas firmados em discussões judiciais ou defendidos pela doutrina dominante.

george firmino

Descomplicar o estudo do Direito Tributá-rio é o nosso objetivo principal. Esse livro resulta do trabalho de seis anos como professor, em contato diário com milhares de alunos espalhados por todo o Brasil, e dos quase dez anos de convívio com o Direito Tributário no exercício do cargo de

Direitotributário

descomplicado

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Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2015-2018.

2ª edição, 2018.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer for-ma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto nº 1.825, de 20 de dezembro de 1907.

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Projeto de capa:Bruno Barrozo Luciano

Diagramação:Thais Xavier Ferreira

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

F557d2. ed.

Firmino, George, 1979- Direito tributário descomplicado : teoria e questões comentadas / George Firmino. - 2. ed. - Rio de Janeiro : Ferreira, 2018. 952 p. (Concursos)

Inclui bibliografia Atualizado de acordo com a EC 87/2015 (ICMS), lei complementar 155/2016 (simples nacional) e lei complementar 157/2016 (ISS) ISBN 978-85-7842-398-8

1. Direito tributário - Brasil. 2. Direito tributário - Brasil - Problemas, ques-tões, exercícios. 3. Serviço público - Brasil - Concursos. I. Título. II. Série.

18-49363 CDU: 34:351.713(81)

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária CRB-7/6439

Editora [email protected]

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V

Agradecimentos

“Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem afasta de mim a sua graça.”

(Salmos 66,20)

Ao meu pai, Ary Roma, que apesar de tantas dificuldades sempre investiu tudo o que lhe foi possível na educação dos filhos, pelo exemplo de justiça, honestidade e caráter, lições que levarei por toda a vida. À minha mãe, Severina Cordeiro, maior exemplo de trabalho e dedicação aos filhos que conheço. Tantas horas de sossego lhes furtei e sem o apoio e a atenção que sempre recebi de vocês nesses momentos nada disso seria possível. Vocês são meus maiores exemplos de vida.

Às minhas filhas, Ana Cecília e Maria Gabriela, pelo simples fato de existirem em minha vida, pelo tempo de convívio que lhes furtei e por tornarem os meus dias muito mais felizes. Vocês são a razão de tudo.

À minha esposa, Agely, pelo carinho, pela dedicação à família, pelo companhei-rismo ao longo de tantos anos e pelo apoio tão fundamental para que esse trabalho fosse concretizado.

Aos meus alunos em todo o Brasil, que tanto contribuíram com esta obra, com seus questionamentos, sugestões e mensagens de apoio.

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VII

Apresentação

Descomplicar o estudo do Direito Tributário é o nosso objetivo principal. Esse livro resulta do trabalho de seis anos como professor, em contato diário com

milhares de alunos espalhados por todo o Brasil, e dos quase dez anos de convívio com o Direito Tributário no exercício do cargo de auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil.

Nossa finalidade é garantir ao leitor uma abordagem completa da matéria, numa linguagem extremamente didática, sem, contudo, ser superficial, atendendo aos mais variados níveis, do básico ao avançado.

Para cumprir esse objetivo, o desenvolvimento da teoria será intercalado com questões comentadas à medida que os temas forem sendo apresentados, de modo a unir a teoria e a prática de prova, fazendo com que o leitor tenha uma visão completa do assunto. Ao final de cada capítulo, teremos, ainda, questões propostas e comentadas, para fixar o conhecimento adquirido.

Com a evolução da forma de cobrança das bancas examinadoras, muitas vezes as provas passaram a exigir do candidato entendimentos que não constam nas leis, mas firmados em discussões judiciais ou defendidos pela doutrina dominante.

Partindo dessa constatação, faz-se necessária uma abordagem completa, que con-temple esses entendimentos. Desse modo, sempre que o assunto assim o exigir, apresen-taremos os posicionamentos dos tribunais superiores e entendimentos doutrinários que ilustram o tema em discussão, além de congregar, ao fim de cada capítulo, as discussões relevantes para os concursos em que o nível de exigência da matéria é maior.

Diante de assuntos mais polêmicos, buscamos explorar o entendimento aceito pelas bancas examinadoras. A exposição da matéria conta ainda com dezenas de esque-mas, gráficos e tabelas que facilitam o aprendizado e a fixação do conteúdo.

Por fim, além das questões comentadas em cada capítulo, o leitor terá à sua dispo-sição um caderno com 600 questões comentadas de concursos aplicados pelas principais bancas examinadoras (ESAF, Cespe e FCC). O caderno de questões está disponível para download gratuito no site da Editora Ferreira (www.editoraferreira.com.br).

Esperamos que essa obra possa contribuir para o sucesso dos leitores nos concursos públicos e os auxilie na vida profissional subsequente.

George Cordeiro Firmino

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IX

Nota à 1ª edição

O estudo do Direito Tributário tende a caminhar na mesma velocidade em que a legislação e a jurisprudência evoluem. Entretanto, a necessidade de atualização e adap-tação desta obra se fazia necessária não só pelas modificações legislativas ou entendi-mentos firmados pelas cortes superiores, mas, principalmente, pelas críticas e sugestões apontadas pelos leitores.

Desde 2015, ano em que foi lançada a primeira edição do livro, tenho recebido pedidos e sugestões de melhoria de muitos leitores. Grande parte delas contribuiu para que pudéssemos incorporar ao conteúdo diversos elementos, tais como:

• mudança de layout em alguns esquemas e inclusão de novos, para melhor compreensão da matéria;

• maior detalhamento de alguns tópicos;• caderno de questões comentadas, com ênfase nas principais bancas e que

exploram a matéria com mais frequência: FCC, ESAF e Cespe, organizadas à parte do livro texto.

Quanto a esse último aspecto, é importante destacar que, para que a preparação do candidato seja completa, o estudo teórico da matéria deve ser complementado com a resolução de muitas questões de concursos anteriores. Com o intuito de impulsionar ainda mais essa árdua preparação, além das 24 questões comentadas ao final de cada capítulo do livro, disponibilizamos no site da editora Ferreira um caderno com 600 comentadas, com download totalmente gratuito.

A partir de agora, o leitor passa a contar com um material de apoio completo, propiciando uma visão de como a matéria é cobrada na prática, ao explorar a visão das principais bancas examinadoras, o que traz maior segurança para enfrentar os certames vindouros. No caderno, comentamos 50 questões de cada bloco de assuntos, todas de concursos aplicados pela ESAF, FCC e Cespe.

No que diz respeito ao conteúdo, há que se destacar a evolução do posicionamento do STF quanto à incidência do IPI na importação de produtos industrializados por pes-soas físicas (RE 723.651); quanto à possibilidade de restituição do ICMS na substituição tributária progressiva (ADIs 2.615 e 2.777); e quanto à possibilidade de quebra de sigilo bancário e operações financeiras dos contribuintes (ADIs 2.386, 2.390, 2.397 e 2.859).

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X

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

Além disso, não podemos deixar de destacar as modificações legislativas de grande relevância: a Emenda Constitucional 87/2015, que alterou a sistemática de tributação do ICMS nas operações interestaduais; a Lei Complementar 157/2016, que trouxe nova disciplina para a alíquota mínima do ISS; a Lei Complementar 155/2016, que modificou as alíquotas do Simples Nacional, bem como elevou a receita bruta para fins de opção e permanência no regime.

Por fim, há que se registrar aqui o agradecimento aos leitores que, com suas críticas e sugestões, tanto contribuíram para esta segunda edição do nosso Direito Tributário Descomplicado.

George Cordeiro Firmino

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XI

Sumário

Siglas e abreviaturas utilizadas XXV

Capítulo 1 – Conceitos iniciais 1

1 Direito e as relações jurídicas 11.1 Direito Público e Direito Privado 21.2 Direito Tributário 2

2 Estado 33 Receitas públicas 4

Capítulo 2 – Conceito e classificação dos tributos 7

1 Conceito de tributo 72 Classificação dos tributos 17

2.1 Quanto ao objetivo da sua instituição 182.2 Quanto à atuação estatal na ocorrência do fato gerador 212.3 Quanto aos aspectos pessoais do contribuinte 222.4 Quanto à pessoa que suporta o ônus do tributo 232.5 Quanto ao destino legal do produto da arrecadação 24

3 Espécies de tributos 253.1 A natureza jurídica do tributo 29

3.1.1 A disciplina do artigo 4º do CTN 303.1.2 A pentapartição e a inaplicabilidade do art. 4º do CTN 313.1.3 Possibilidades de cobrança em prova 32

3.2 Impostos 353.2.1 O princípio da capacidade contributiva 36

3.2.1.1 Capacidade contributiva e progressividade 383.2.1.2 Capacidade contributiva e seletividade 393.2.1.3 Aplicação do princípio da capacidade contributiva 403.2.1.4 A progressividade e os impostos reais 43

3.3 Taxas 44

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XII

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

3.3.1 Taxa de serviço 463.3.1.1 Serviços específicos e divisíveis 463.3.1.2 Utilização efetiva ou potencial 50

3.3.2 Taxa de polícia 533.3.3 A base de cálculo das taxas 573.3.4 Taxa de serviço x preços públicos 61

3.4 Contribuição de melhoria 623.4.1 Princípio do não enriquecimento injusto 633.4.2 Requisitos para a cobrança 64

4 Doutrina e jurisprudência 70Questões comentadas 79Gabarito 98

Capítulo 3 – Competência tributária 99

1 Conceito e características 992 Capacidade tributária ativa 1043 A função de arrecadar tributos 1084 Competência para legislar sobre Direito Tributário 112

4.1 Normas gerais e o papel do CTN 1174.2 Leis ordinárias x leis complementares 119

5 Classificação da competência tributária 1215.1 Competência comum 1225.2 Competência privativa 1225.3 Competência cumulativa 1255.4 Competência residual 126

5.4.1 Instituição de novos impostos 1265.4.2 Instituição de novas contribuições 1335.4.3 A competência residual para a instituição de taxas e contribuição

de melhoria 1345.5 Competência extraordinária 135

6 Doutrina e jurisprudência 137Questões comentadas 141Gabarito 158

Capítulo 4 – Limitações constitucionais ao poder de tributar 159

1 Introdução 1592 Segurança jurídica 160

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XIII

Sumário

3 Princípios constitucionais tributários 1633.1 Princípio da legalidade 163

3.1.1 Matérias que não estão sujeitas à legalidade estrita 1663.1.2 Exceções à aplicação do princípio da legalidade 168

3.2 Princípio da isonomia 1703.3 Princípio da irretroatividade 1763.4 Princípio da anterioridade 177

3.4.1 Medidas provisórias 1783.4.2 Revogação de isenções: CTN x STF 1783.4.3 Exceções ao princípio da anterioridade 179

3.5 Princípio da anterioridade nonagesimal 1813.5.1 Medidas provisórias 1813.5.2 Exceções ao princípio da anterioridade nonagesimal 182

3.6 Princípio do não confisco 1823.6.1 Não confisco e as perspectivas estática e dinâmica do patrimônio 185

3.7 Princípio da não limitação ao tráfego 1863.8 Princípio da uniformidade geográfica 1893.9 Uniformidade da tributação da renda 1913.10 Vedação à concessão de isenção heterônoma 1923.11 Vedação à discriminação pela origem ou destino 193

4 Imunidades 1954.1 Conceito e comparação com outras situações 1954.2 Espécies de imunidades 197

4.2.1 Imunidades subjetivas 1984.2.1.1 Imunidade recíproca 1984.2.1.2 Imunidade dos templos de qualquer culto ou imunidade

religiosa 2034.2.1.3 Imunidade dos partidos políticos, sindicatos de

trabalhadores, entidades de educação e assistência sem fins lucrativos 204

4.2.2 Imunidades objetivas 2074.2.2.1 Imunidade dos livros, jornais e periódicos ou imunidade

cultural 2074.2.2.2 Imunidade das obras musicais e literomusicais 2084.2.2.3 Imunidade nas exportações 2104.2.2.4 Imunidade do ouro como ativo financeiro 2104.2.2.5 Imunidade da energia elétrica, derivados de petróleo,

combustíveis e minerais 210

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XIV

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

4.2.2.6 Demais imunidades 2115 Doutrina e jurisprudência 211Questões comentadas 221Gabarito 244

Capítulo 5 – Tributos de competência da União 245

1 Introdução 2452 Tributos de competência exclusiva da União 2473 Imposto de importação (II) 248

3.1 Importação: doutrina x legislação 2483.2 Fato gerador 2503.3 Base de cálculo 2523.4 Contribuintes 2543.5 Caráter extrafiscal do imposto 255

4 Imposto de exportação (IE) 2564.1 Exportação: “interna” x externa 2564.2 Fato gerador 2564.3 Base de cálculo 2584.4 Contribuintes 2594.5 Caráter extrafiscal do imposto 259

5 Imposto de renda (IR) 2605.1 Critérios orientadores 2605.2 Fato gerador 2625.3 Disponibilidade jurídica x disponibilidade econômica 2645.4 Base de cálculo 266

5.4.1 Base de cálculo na tributação das pessoas físicas 2675.4.2 Base de cálculo na tributação das pessoas jurídicas 267

5.4.2.1 Lucro real 2685.4.2.2 Lucro presumido 2705.4.2.3 Lucro arbitrado 271

5.5 Contribuintes 2725.5.1 Contribuintes pessoas físicas 2725.5.2 Contribuintes pessoas jurídicas 273

6 Imposto sobre produtos industrializados (IPI) 2746.1 Princípios específicos 274

6.1.1 Seletividade (art. 153, §3º, I) 2756.1.2 Não cumulatividade (art. 153, §3º, I) 275

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XV

Sumário

6.2 Fato gerador 2756.3 Base de cálculo 2776.4 Contribuintes 2786.5 Extrafiscalidade do IPI 2806.6 Bens de capital 282

7 Imposto sobre operações de crédito, câmbio, seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) 2827.1 Extrafiscalidade 2827.2 Fato gerador 2837.3 Base de cálculo 2847.4 O IOF e o ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial 2847.5 Contribuintes 285

8 Imposto territorial rural (ITR) 2858.1 Extrafiscalidade e progressividade 2858.2 Fato gerador 2868.3 Base de cálculo 2878.4 Contribuintes 287

9 Imposto sobre grandes fortunas (IGF) 28810 Demais impostos 28811 Empréstimos compulsórios 288

11.1 “Empréstimo” é tributo? 28911.2 Situações autorizadoras x fato gerador 28911.3 Veículo normativo para a instituição 28911.4 Destino da arrecadação 29011.5 Princípio da anterioridade 290

12 Contribuições especiais 29112.1 Contribuições sociais 292

12.1.1 Contribuições para a Seguridade Social 29312.1.2 Demais contribuições sociais 29612.1.3 Contribuições sociais gerais 296

12.2 Contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) 29612.3 Contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas 296

13 Doutrina e jurisprudência 298Questões comentadas 303Gabarito 321

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XVI

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

Capítulo 6 – Impostos estaduais e municipais 323

1 Competência para a instituição 3232 Imposto sobre transmissão causa mortis e doações (ITCMD) 325

2.1 Base econômica 3252.2 Fato gerador 326

2.2.1 Momento da ocorrência do fato gerador 3292.2.1.1 Na transmissão causa mortis 3292.2.1.2 Na transmissão por doação de bens móveis 3302.2.1.3 Na transmissão por doação de bens imóveis 330

2.2.2 Local da ocorrência do fato gerador 3312.3 Participação do Senado na definição das alíquotas 3332.4 Base de cálculo 3342.5 Contribuintes 336

3 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) 3373.1 Importância do imposto no cenário nacional 3373.2 Normas gerais 3373.3 Mecanismos para evitar a guerra fiscal e a bitributação 3383.4 Base econômica e fato gerador: mercadorias e serviços 340

3.4.1 Mercadorias 3413.4.1.1 ICMS na importação de mercadorias 3453.4.1.2 ICMS na exportação de mercadorias 3483.4.1.3 ICMS nas operações interestaduais 348

3.4.2 Serviços de transporte 3523.4.3 Serviços de comunicação 352

3.5 Convênios 3533.6 Mercadorias x serviços 3533.7 Princípios específicos 3543.8 Base de cálculo 3563.9 Contribuintes 357

4 Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) 3584.1 Fato gerador, base econômica e o conceito de veículos automotores 3584.2 Base de cálculo 3594.3 Contribuintes 3604.4 Alíquotas 360

5 Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) 3615.1 Fato gerador 361

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XVII

Sumário

5.2 Base de cálculo 3625.3 Contribuintes 3635.4 Progressividade das alíquotas 363

6 Imposto sobre transmissão onerosa inter vivos de bens imóveis (ITBI) 3656.1 Fato gerador 3656.2 Base de cálculo 3666.3 Contribuintes 3666.4 Momento da ocorrência do fato gerador 3676.5 Progressividade das alíquotas 367

7 Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) 3687.1 Base econômica: a prestação de serviços 3687.2 Fato gerador 3697.3 Base de cálculo 3707.4 Contribuintes 3717.5 Alíquotas 371

8 Doutrina e jurisprudência 372Questões comentadas 379Gabarito 402

Capítulo 7 – Repartição das receitas tributárias e Simples Nacional 403

1 Repartição constitucional das receitas tributárias 4031.1 Transferências diretas 404

1.1.1 Imposto de renda retido na fonte pelos demais entes federados 4041.1.2 Impostos da competência residual da União 4041.1.3 Imposto territorial rural – ITR 4051.1.4 Imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA 4051.1.5 Imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação de serviços de

transporte intermunicipal e interestadual e de comunicação – ICMS 4061.2 Transferências indiretas 406

1.2.1 Imposto de renda + IPI 4061.2.2 IPI – Fundo compensatório de exportações 4081.2.3 CIDE-Combustíveis 409

1.3 Disposições a serem observadas no repasse de recursos 4112 Simples Nacional 414

2.1 Simples Federal – O antecessor 4162.2 Definições 417

2.2.1 O que é o Simples Nacional? 417

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XVIII

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

2.2.2 Microempresa e empresa de pequeno porte 4182.2.3 Receita bruta 419

2.3 Enquadramento diferenciado por estado 4202.4 Tributos compreendidos 422

2.4.1 Tributos incluídos na sistemática 4222.4.2 Tributos não incluídos no recolhimento unificado 4232.4.3 Dispensa de pagamento de outras contribuições 424

2.5 Opção pelo regime 4262.5.1 Forma e momento da opção 4262.5.2 Vedações à opção 4262.6 Exclusão do regime 430

2.7 Cálculo, alíquotas e partilha do Simples Nacional 4312.8 Regras específicas 433

2.8.1 ICMS e ISS com recolhimento em valor fixo 4332.8.2 Retenção do ISS na fonte 4342.8.3 Substituição tributária e exportação 435

2.9 Gerência e regulamentação 4362.9.1 Comitê Gestor do Simples Nacional 4362.9.2 Fórum permanente das MEs e EPPs 4362.9.3 Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do

Registro e da Legalização de Empresas e Negócios 4373 Doutrina e jurisprudência 437Questões comentadas 441Gabarito 457

Capítulo 8 – Legislação tributária 459

1 Conceito e alcance da expressão “legislação tributária” 4591.1 Leis 460

1.1.1 Constituição Federal 4611.1.2 Leis propriamente ditas 4611.1.3 Medidas provisórias 4621.1.4 Leis delegadas 4631.1.5 Decretos-lei 4641.1.6 Decretos legislativos 4641.1.7 Resoluções 464

1.2 Tratados e convenções internacionais 4651.2.1 Os tratados internacionais e o art. 151, III, da CF/88 4651.2.2 Etapas para incorporação do tratado ao ordenamento nacional 466

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XIX

Sumário

1.2.3 Tratados internacionais x legislação interna 4681.2.3.1 Tratados como normas especiais (art. 98 do CTN –

1ª parte) 4691.2.3.2 Posição hierárquica dos tratados segundo o STF (art. 98 do

CTN – 2ª parte) 4701.2.3.3 Tratados-lei x tratados-contrato: o entendimento do STJ 472

1.3 Decretos 4731.4 Normas complementares 474

1.4.1 Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas 4761.4.2 As decisões dos órgãos coletivos e singulares de jurisdição

administrativa a que a lei atribua eficácia normativa 4761.4.3 As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades

administrativas 4771.4.4 Os convênios que entre si celebrem a União, os estados, o Distrito

Federal e os municípios 4771.5 Reserva legal 479

1.5.1 Atualização monetária do tributo 4801.5.2 Atualização da base de cálculo 4801.5.3 Data de vencimento do tributo e prazo de recolhimento 481

2 Vigência da legislação tributária 4822.1 Vigência das leis tributárias de acordo com o CTN 485

3 Aplicação da legislação tributária 4863.1 A irretroatividade e os tributos de fato gerador complexo 4873.2 Exceções à irretroatividade 494

3.2.1 A lei expressamente interpretativa 4943.2.2 Retroatividade benigna 495

4 Interpretação da legislação tributária 4964.1 A interpretação literal 4974.2 Interpretação mais benéfica ao contribuinte 4984.3 A utilização de princípios gerais de Direito Privado 500

5 Integração da legislação tributária 5016 Doutrina e jurisprudência 503Questões comentadas 508Gabarito 530

Capítulo 9 – Obrigação tributária 531

1 Conceito e espécies de obrigação 5312 Obrigação tributária principal 532

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XX

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

3 Obrigação tributária acessória 5343.1 Conversão da obrigação acessória em principal 537

4 Fato gerador 5414.1 Fato gerador e suas acepções 5424.2 Fato gerador quanto à periodicidade 5424.3 Fato gerador da obrigação tributária principal 543

4.3.1 Os aspectos da norma tributária impositiva 5444.3.2 O princípio do pecunia non olet 547

4.4 Fato gerador da obrigação tributária acessória 5494.5 Fato gerador subordinado a condições 5494.6 Planejamento tributário: elisão x evasão fiscal 552

5 Sujeição ativa e passiva 5575.1 Sujeito ativo da obrigação tributária 558

5.1.1 Desmembramento de pessoa jurídica de Direito Público 5605.2 Sujeito passivo da obrigação tributária 561

5.2.1 Contribuintes 5625.2.2 Responsáveis 5625.2.3 O sujeito passivo e as convenções particulares 5645.2.4 Capacidade tributária passiva 5665.2.5 Solidariedade 567

5.2.5.1 Hipóteses de solidariedade previstas no CTN 5675.2.5.2 Efeitos da solidariedade 568

6 Domicílio tributário 5717 Doutrina e jurisprudência 574Questões comentadas 582Gabarito 600

Capítulo 10 – Responsabilidade tributária 601

1 A figura do responsável tributário 6012 Responsabilidade quanto à intensidade da exigência 6023 Responsabilidade quanto ao momento da ocorrência 602

3.1 Substituição progressiva 6033.1.1 A possibilidade de restituição na substituição progressiva 605

3.2 Substituição regressiva 6083.3 Ausência de recolhimento na substituição tributária 609

4 Hipóteses de responsabilidade previstas no CTN 6104.1 Responsabilidade dos sucessores 610

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XXI

Sumário

4.1.1 Adquirente de bens imóveis 6114.1.2 Adquirente de bens móveis 6124.1.3 Sucessão causa mortis 6124.1.4 Sucessão empresarial 6144.1.5 Aquisição de fundo de comércio ou estabelecimento 616

4.2 Responsabilidade de terceiros 6184.2.1 Responsabilidade pessoal de terceiros 620

4.3 Responsabilidade por infrações 6214.3.1 Responsabilidade pessoal do agente 622

5 Denúncia espontânea 6236 Doutrina e jurisprudência 626Questões comentadas 635Gabarito 650

Capítulo 11 – Crédito tributário 651

1 Obrigação x crédito 6512 Lançamento e constituição do crédito tributário 653

2.1 Competência para efetuar o lançamento 6542.2 Natureza do lançamento 6542.3 Função do lançamento 655

3 Outras formas de constituição do crédito tributário 6574 Legislação aplicável ao lançamento 660

4.1 Aspecto material do lançamento 6614.1.1 Legislação aplicável às penalidades 6624.1.2 Tributos de fato gerador continuado 663

4.2 Aspecto formal do lançamento 6665 Alteração do lançamento 668

5.1 Impugnação do sujeito passivo 6705.2 Recurso de ofício 6715.3 Iniciativa de ofício da autoridade administrativa (revisão de ofício) 671

5.3.1 Vedação à alteração do lançamento 6736 Modalidades de lançamento 673

6.1 Lançamento de ofício 6736.2 Lançamento por declaração 6746.3 Lançamento por homologação 6766.4 Lançamento de ofício para suprir as demais modalidades 677

7 Doutrina e jurisprudência 679

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XXII

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

Questões comentadas 687Gabarito 706

Capítulo 12 – Suspensão da exigibilidade do crédito tributário 707

1 Introdução 7072 Moratória 709

2.1 Espécies de moratória 7102.2 Destinatários do benefício 7122.3 Elementos a serem definidos pelo legislador 713

2.3.1 Prazo de duração 7132.3.2 Condições 7142.3.3 Tributos compreendidos 7142.3.4 Número de prestações 7142.3.5 Garantias oferecidas pelos beneficiários 715

2.4 Momento da concessão 7152.5 Casos de dolo, fraude ou simulação 716

3 Parcelamento 7164 Reclamações e recursos administrativos 7195 Depósito do montante integral 7206 Medida liminar em mandado de segurança 7227 Medida liminar e tutela antecipada em outras ações 7248 Doutrina e jurisprudência 725Questões comentadas 728Gabarito 744

Capítulo 13 – Extinção do crédito tributário 745

1 Introdução 7452 Pagamento 746

2.1 Formas de pagamento 7472.2 Pagamento em parcelas e presunção de quitação 7482.3 Local e prazo para pagamento 7492.4 Juros e multa no pagamento em atraso 7492.5 Imputação de pagamento 7522.6 Pagamento indevido 755

2.6.1 Tributos indiretos 7572.6.2 Restituição de juros e multa 7582.6.3 Extinção do direito de pleitear a restituição 759

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XXIII

Sumário

2.6.4 Ação anulatória de decisão administrativa 7603 Compensação 7614 Transação 7635 Remissão 7646 Decadência 767

6.1 Termo inicial da contagem do prazo decadencial 7686.1.1 Regra geral 7686.1.2 Antecipação da contagem 7686.1.3 Tributos sujeitos a lançamento por homologação 7686.1.4 Anulação do lançamento por vício formal 769

7 Prescrição 7707.1 Suspensão e interrupção da contagem do prazo prescricional 772

8 Consignação em pagamento 7749 Pagamento antecipado e a homologação do lançamento 77710 Conversão do depósito em renda 77811 Decisão administrativa irreformável 77812 Decisão judicial transitada em julgado 77813 Dação em pagamento em bens imóveis 77914 Doutrina e jurisprudência 779Questões comentadas 792Gabarito 810

Capítulo 14 – Exclusão do crédito tributário 811

1 Introdução 8112 Isenção 812

2.1 Previsão legal 8142.2 Destinatários da isenção 8152.3 Abrangência da isenção 8162.4 Isenções condicionadas 8162.5 As isenções e o princípio da isonomia 817

3 Anistia 8204 Doutrina e jurisprudência 823Questões comentadas 826Gabarito 845

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XXIV

Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

Capítulo 15 – Administração Tributária, garantias e privilégios do crédito tributário 847

1 Administração Tributária 8471.1 Poderes da fiscalização 847

1.1.1 Vedação à limitação dos poderes da autoridade fiscal 8481.1.2 Pessoas obrigadas a prestar esclarecimentos 8491.1.3 Requisição de força policial 8511.1.4 Quebra de sigilo bancário pelas autoridades fiscais 852

1.2 Deveres das autoridades fiscais 8542 Dívida ativa 856

2.1 Certidão negativa 8602.2 Certidão positiva com efeitos de negativa 8612.3 Responsabilidade pela expedição da CND 862

3 Garantias do crédito tributário 8633.1 Rol não taxativo das garantias 8633.2 Natureza do crédito 8643.3 Universalidade da cobrança 8643.4 Presunção de fraude à execução 8653.5 Indisponibilidade dos bens 8663.6 Prova de quitação 867

4 Privilégios do crédito tributário 8684.1 Regra geral 8684.2 Regra aplicável na falência 8684.3 Concurso de credores 8724.4 Concurso entre as Fazendas Públicas 873

5 Doutrina e jurisprudência 874Questões comentadas 881Gabarito 903

Temas para provas discursivas 905

Referências bibliográficas 921

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Siglas e abreviaturas utilizadas

AC – Ação CautelarADCT – Ato das Disposições Constitucionais TransitóriasADI – Ação Direta de InconstitucionalidadeAgR / AgRg – Agravo RegimentalAGRRE – Agravo Regimental em Recurso ExtraordinárioAGU – Advocacia-Geral da UniãoAI – Agravo de InstrumentoAMS – Apelação em Mandado de SegurançaCARF – Conselho Administrativo de Recursos FiscaisCC – Código CivilCDA – Certidão da Dívida AtivaCEPERJ – Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rio de JaneiroCESPE – Centro de Seleção e Promoção de EventosCF – Constituição FederalCIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio EconômicoCND – Certidão Negativa de DébitosCNPJ – Cadastro Nacional das Pessoas JurídicasCOFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade SocialCPC – Código de Processo CivilCPEN – Certidão Positiva com Efeitos de NegativaCTN – Código Tributário NacionalDAM – Documento de Arrecadação MunicipalDARF – Documento de Arrecadação de Tributos FederaisDF – Distrito FederalDL – Decreto-LeiDOU – Diário Oficial da União

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Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

DRF – Delegacia da Receita FederalDRJ – Delegacia da Receita Federal de JulgamentoEC – Emenda ConstitucionalEDcl – Embargos de DeclaraçãoEdv – Embargos de DivergênciaEIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade LimitadaEREsp – Embargos de Divergência em Recurso EspecialESAF – Escola de Administração FazendáriaFCC – Fundação Carlos ChagasFDC – Fundação Dom CintraFEPESE – Fundação de Estudos e Pesquisas SocioeconômicosFGV – Fundação Getúlio VargasFOB – Free On BoardFPE – Fundo de Participação dos EstadosFPM – Fundo de Participação dos MunicípiosFUNDATEC – Fundação Universidade – Empresa de Tecnologia e CiênciasGATT – Acordo Geral sobre Tarifas e ComércioGIA – Guia de Apuração e Recolhimento do ICMSHC – Habeas CorpusICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e ServiçosIE – Imposto de ExportaçãoIEG – Imposto Extraordinário de GuerraIGF – Imposto sobre Grandes FortunasII – Imposto de ImportaçãoIN – Instrução NormativaINSS – Instituto Nacional do Seguro SocialIOF – Imposto sobre Operações FinanceirasIPI – Imposto sobre Produtos IndustrializadosIPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial UrbanaIPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos AutomotoresIRPF – Imposto de Renda das Pessoas FísicasIRPJ – Imposto de Renda das Pessoas JurídicasISS – Imposto Sobre Serviços

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Siglas e abreviaturas utilizadas

ITBI – Imposto sobre a Transmissão Intervivos, por ato oneroso, de bens imóveisITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e DoaçõesITR – Imposto Territorial RuralLC – Lei ComplementarLEF – Lei de Execuções FiscaisLRF – Lei de Responsabilidade FiscalMC – Medida CautelarMEI – Microempreendedor IndividualMin. – MinistroMP – Medida ProvisóriaMPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoMS – Mandado de SegurançaNT – Não TributadoOAB – Ordem dos Advogados do BrasilOMC – Organização Mundial do ComércioPASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor PúblicoPFN – Procuradoria da Fazenda NacionalPGE – Procuradoria-Geral do EstadoPIS – Programa de Integração SocialRE – Recurso ExtraordinárioResp – Recurso EspecialRIPI – Regulamento do IPIRIR – Regulamento do Imposto de RendaRMS – Recurso Ordinário em Mandado de SegurançaS.A. – Sociedade por AçõesSEFAZ – Secretaria da FazendaSELIC – Serviço Especial de Liquidação e CustódiaSISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio ExteriorSRFB – Secretaria da Receita Federal do BrasilSTF – Supremo Tribunal FederalSTJ – Superior Tribunal de JustiçaSUS – Sistema Único de SaúdeTCE – Tribunal de Contas do Estado

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Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

TCU – Tribunal de Contas da UniãoTIPI – Tabela de Incidência do IPITJ – Tribunal de JustiçaTRF – Tribunal Regional FederalUEPA – Universidade Estadual do ParáUFIR – Unidade Fiscal de ReferênciaVUNESP – Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista

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Capítulo 1

Conceitos iniciais

1 Direito e as relações jurídicas

O convívio dos indivíduos em sociedade somente é possível a partir do estabe-lecimento de regras que definam os limites de fazer ou deixar de fazer algo, bem como as obrigações a que se sujeitam cada um dos integrantes em prol do interesse comum.

Nesse sentido, não há que se falar em sociedade dissociada do Direito, ainda que este não esteja contemplado em normas escritas. É possível, por exemplo, que o Direito seja manifestado nos costumes ou regras de conduta não escritas, mas cuja disciplina é observada pelos membros de uma sociedade organizada.

O Direito compreende três acepções: sentido subjetivo, sentido objetivo e sen-tido didático. Vejamos as definições de cada uma dessas acepções.

Em sentido subjetivo, o Direito assegura ao indivíduo a fruição daquilo que lhe pertence, ou seja, é possível o exercício de tudo o que o convívio em sociedade lhe permite. É o caso do direito de ir e vir ou liberdade de locomoção em todo o território nacional, assegurado no art. 5º, XV, da Constituição Federal.

Do ponto de vista objetivo, o Direito compreende o conjunto de regras e nor-mas que compõem o ordenamento jurídico, regulando as relações entre os indivíduos e assegurando meios que permitam a solução de conflitos. Trata-se, pois, do arcabouço de normas, apresentadas sob as mais variadas formas possíveis (leis, costumes, decisões judiciais etc.), impostas pela sociedade a fim de resguardar e manter o equilíbrio dos interesses da própria sociedade.

Já em sentido didático, o Direito é a ciência que estuda as normas e as relações jurídicas delas decorrentes. No exercício do seu direito subjetivo, o indivíduo pode acabar extrapolando o direito de outrem, o que daria início a um conflito de interesses. Assim, do direito subjetivo nascem as relações jurídicas. Por conseguinte, o Direito como ciência estuda não apenas o Direito em seu sentido objetivo, como também sua acepção subjetiva.

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Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

1.1 Direito Público e Direito Privado

A classificação do Direto em ramos dá-se, inicialmente, pela distinção entre o Direito Público e o Direito Privado. Os elementos diferenciadores estão relacionados às partes envolvidas na relação jurídica, ao conteúdo da norma e aos interesses tutelados por essa norma.

No Direito Público, a norma tende a regular um interesse, direto ou indireto, do próprio Poder Público, caracterizado pela predominância da imperatividade, sem que haja margem para manifestação de vontade dos particulares. Assim, tem-se uma norma de Direito Público quando uma das partes envolvidas for a própria Administração Pública, na defesa dos seus interesses diretos ou indiretos.

Nesse ramo do Direito, classificam-se o Direito Administrativo, o Direito Penal, o Direito Constitucional, o Direito Tributário, entre outros que revelem a supremacia do interesse público sobre o interesse particular dos indivíduos.

Já no Direito Privado, há predominância dos interesses particulares e as nor-mas são caracterizadas pela igualdade entre as partes, não havendo imperatividade, mas liberdade de manifestação de vontade. Compreende as normas que regulam as relações entre particulares, ou entre estes e as pessoas jurídicas de Direito Público, quando atuam despidas dessa qualidade, agindo como se particular fosse. Compreende, por exemplo, o Direito Civil e o Direito Comercial.

1.2 Direito Tributário

Como visto, o Direito Tributário é um dos ramos do Direito Público. Há que se observar, contudo, que o Direito é uno. A classificação em ramos ou disciplinas tem finalidade meramente didática.

Seria impraticável estudar as relações jurídicas sob as diversas óticas possíveis da vida em sociedade sem que houvesse uma reunião das normas pelos aspectos que lhes são comuns. Nessa esteira, cabe ao Direito Penal, por exemplo, o estudo das relações decorrentes das infrações cometidas e as respectivas punições aplicadas pelo Estado. Logo, levam-se em consideração as características das relações jurídicas disciplinadas pelas normas, de modo a congregá-las em um ramo didaticamente autônomo.

Essa autonomia, como exposto, é meramente didática, eis que os diversos ramos do Direito se interligam, dada a unicidade da ciência jurídica. Muitas vezes, como veremos ao longo do nosso estudo, o Direito Tributário recorre a conceitos previstos em normas de outros ramos do Direito. Estudaremos, por exemplo, que para entendermos em sua inteireza o imposto sobre a transmissão de bens por causa mortis ou doação (ITCMD), faz-se neces-sário buscar no Direito Civil as definições que envolvem a transferência da propriedade.

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Conceitos iniciais

Capítulo 1

No Direito Tributário, ramo didaticamente autônomo do Direito Público, o objeto de estudo é a relação jurídica entre o Estado e o sujeito passivo da relação tributária. Em outras palavras: a relação entre o Fisco e os contribuintes. Essa relação compreende não apenas a cobrança, mas inicia com a instituição do tributo em lei, passando pela fiscalização e pela arrecadação dos valores. Com isso, torna-se nítido que o objeto de estudo do Direito Tributário é extenso, vale dizer, vasta é a legislação tributária, tendo em vista a incidência da tributação sobre as mais diversas atividades, bens e rendas dos cidadãos, o que enseja um verdadeiro aparato legislativo.

Ademais, considerando que a relação tributária envolve o pagamento de valores de forma compulsória, o Direito Tributário é, dos ramos do Direito, aquele no qual as controvérsias são mais acentuadas. Ao sentir em suas finanças o impacto negativo da tributação, milhares de contribuintes recorrem às instâncias administrativas e judiciais a fim de discutir os valores cobrados. Essa realidade enseja uma grande estrutura para julgar as lides, seja na esfera judicial como também nos órgãos administrativos de julgamento.

Percebe-se que a relação jurídico-tributária, envolve uma gama de órgãos e ins-tituições, além de uma complexa legislação, que permita a arrecadação e, consequente-mente, o funcionamento de todo o Estado. Todos esses elementos são objeto de estudo do Direito Tributário. Todavia, vale destacar que não está compreendida neste universo a destinação dos valores arrecadados. A decisão do Estado sobre a aplicação dos recursos arrecadados com os tributos se distancia da seara tributária e passa a ser objeto de estudo do Direito Financeiro.

2 Estado

Dispõe a Constituição Federal que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. Nesse sentido, temos o Estado democrá-tico, no qual o exercício do poder decorre da representatividade popular.

O Estado constitui, assim, a estrutura politicamente organizada, que exerce o poder sobre um povo e em favor do próprio povo, em determinado território. Desse modo, o Estado existe para cumprir os interesses de toda a coletividade; constitui, por-tanto, pessoa jurídica de Direito Público.

Ao longo desta obra, faremos uso do termo Estado para designar o território que apresente organização política, social, jurídica e administrativa, seja qual for a esfera de governo. Nessa linha, muitas vezes usaremos o termo Estado para designar a União Federal, outras vezes os Estados-membros, o Distrito Federal ou os municípios.

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Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

3 Receitas públicas

Diariamente nos deparamos com notícias que retratam aumentos dos gastos públicos, referentes a investimentos nas áreas de educação, saúde e infraestrutura. É bem claro percebermos que o governo precisa arrecadar para custear essas despesas. Para satisfazer o bem comum, ou seja, atender o interesse da coletividade, faz-se necessário o ingresso de recursos nos cofres públicos.

Os tributos representam, sem dúvida, a fonte mais expressiva de receita para o Estado, necessária para cobrir todos esses gastos. Contudo, é importante percebermos que, não obstante representar uma parcela significativa da arrecadação, os tributos não constituem a única receita do Estado.

Isso porque o Estado se vale de duas formas distintas para captar recursos e, assim, poder conferir à coletividade o atendimento das suas necessidades. Para entendê-las, precisamos analisar as formas de atuação do Estado.

O Estado existe para o atendimento do interesse público (interesse primário). No entanto, como garantir o atingimento desse objetivo quando os interesses particulares divergem do interesse público?

É justamente para conferir à Administração Pública a garantia de atuar em prol do interesse coletivo que o ordenamento jurídico lhe atribui uma série de prerrogativas (privilégios). Trata-se do regime jurídico-administrativo, regido pelas normas de Direito Público, em que o Estado ocupa posição de superioridade em relação ao particular.

Imagine-se a seguinte situação hipotética: em determinado município, um bairro da periferia apresenta grande demanda da população em relação a serviços de saúde. Suponha-se que exista um terreno pertencente à prefeitura municipal numa das vias principais desse bairro e de fácil acesso para todos os moradores. A localização é ideal para a construção de um posto de saúde. A área, porém, não é suficiente para a constru-ção do posto, havendo necessidade de aquisição de uma casa que fica ao lado do terreno, para que seja possível o atendimento da demanda da comunidade. Os moradores dessa residência têm o direito à propriedade, mas, em decorrência do princípio da suprema-cia do interesse público sobre o privado, o Estado reveste-se de poderes que tornam possível o atendimento do fim comum, qual seja: a construção do posto de saúde. Para isso, pode desapropriar esse imóvel, a fim de promover a construção e atender ao inte-resse de toda a coletividade.

Por outro lado, o Estado também pratica atos em que não se reveste de tais pode-res, pois não atua em nome do interesse público primário, mas no interesse da própria Administração Pública (interesses secundários).

Seria o caso em que a prefeitura municipal pretenda alugar um imóvel para o funcionamento de um de seus órgãos. Nesse caso, o órgão público não atua em posição de superioridade em relação ao proprietário do imóvel. Assim, não poderia obrigá-lo a

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Conceitos iniciais

Capítulo 1

alugar seu bem, caso não fosse do seu interesse. Trata-se, portanto, de um ato regulado preponderantemente pelas normas de Direito Privado, caracterizado pela isonomia entre as partes. Nessa situação, o Estado despe-se da sua condição de superioridade e atua como se particular fosse.

Dos atos praticados pelo Estado, seja agindo em posição de superioridade (poder de império), seja como se particular fosse, pode resultar no ingresso de receitas nos cofres públicos. Agindo para a consecução dos seus interesses primários, o Estado obtém receitas por meio de coerção dos particulares. Seria o caso da aplicação de uma multa de trânsito, por exemplo. Agindo em condições de igualdade, o Estado pode receber rendimentos de uma aplicação financeira, da mesma forma que as demais pessoas. Partindo desse ponto, surgiu a classificação das receitas públicas em receitas originárias e receitas derivadas.

As receitas originárias têm origem nas relações regidas preponderantemente pelo Direito Privado, nas quais o Estado não se reveste do poder de império e age em condições de igualdade com o particular, obtendo valores por meio da exploração do seu próprio patri-mônio. É o caso do aluguel de um prédio público. Nesse caso, o Estado não pode obrigar ninguém a optar pelo seu imóvel. O particular o faz por vontade própria, por meio de con-trato firmado em condições de igualdade entre as partes. Da concretização desse ato resulta uma receita de aluguel para o Estado, classificada como receita originária. Da mesma forma, seria classificada uma receita financeira, resultante de uma aplicação.

Já as receitas derivadas, como o próprio nome diz, derivam do poder de império do Estado, ou seja, das relações de Direito Público, em que a Administração atua em posição de superioridade, buscando o atendimento do interesse público. É o caso dos tri-butos que, como veremos no próximo capítulo, resultam de uma imposição, não havendo qualquer opção dos contribuintes. Trata-se de obrigação, necessária para que o Estado possa arrecadar e fazer face às demandas populares e à manutenção da máquina estatal. Outro exemplo de receita derivada seria uma multa aplicada por infração à legislação, situação em que o infrator não pode se recusar ao pagamento.

Para guardar bem esses conceitos, vamos esquematizar o que foi visto até aqui:

Receitas originárias

• Relações de Direito Privado• Exploração do próprio patrimônio• Isonomia entre as partes• Ex.: rendimento de aplicações

Receitas derivadas

• Relações de Direito Público• Exploração do patrimônio particular• Poder de império do Estado• Desigualdade entre as partes• Ex.: tributos

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Direito Tributário Descomplicado

George Firmino

Apesar de ser uma classificação de fácil entendimento, não é raro ser cobrada em concursos. Vejamos.

01. (APOF/SEFAZ-SP/ESAF/2009) Constituem modalidade de receita derivada, exceto:

a) tributosb) penalidades pecuniáriasc) multas administrativasd) taxase) preços públicos

A questão exigiu simplesmente o que acabamos de estudar. Deve-se marcar a única opção que contém uma receita originária, já que as outras quatro constituem as chamadas receitas derivadas.Conforme estudaremos no capítulo seguinte, as alternativas A e D apresentam tributos (na A, temos o gênero e, na D, a espécie taxa), portanto receitas derivadas, já que obtidas por meio do poder de império do Estado.As alternativas B e C também contêm exigências que decorrem de imposição legal pelo Estado. Tanto as penalidades pecuniárias como as multas administrativas constituem uma exigência que surge em função do descumprimento de determinada norma. Sendo assim, o Estado se vale da sua posição de superioridade para impor ao infrator as referidas exações.Já os preços públicos surgem em decorrência da manifestação de vontade do particular, apresentando natureza contratual e não impositiva, conforme veremos mais adiante em maiores detalhes. Gabarito: E

Com efeito, concluímos que os tributos, apesar de contribuírem para o ingresso significativo de recursos nos cofres públicos, não são a única fonte de receita do Estado.

Não há como negar a grande participação dos tributos (e demais receitas derivadas) na arrecadação dos entes federados sendo responsáveis pela manutenção da imensa maioria dos gastos do governo. Contudo, outras formas de ingresso, mais precisamente as recei-tas originárias, ainda que em volume bem menor, também abastecem os cofres públicos.