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DIREITOS HUMANOS 01 Introduªo aos Direitos Humanos 01.1 Direitos Humanos Fundamentais Noıes Gerais Noıes Iniciais: O estudo dos Direitos Humanos Ø o estudo integrado dos direitos individuais, sociais, econmicos e polticos fundamentais. Os termos direitos humanos e direitos fundamentais sªo utilizados como sinnimos. mais freqüente o uso de direitos humanos e direitos do homem entre autores anglo- americanos e latinos enquanto a expressªo direitos fundamentais Ø preferida pelos publicistas alemªes. Direitos Humanos Formais e Materiais: Os direitos humanos apresentam dois aspectos: um formal e um material. Pelo primeiro, podem ser designados como direitos fundamentais todos os direitos ou garantias nomeados e especificados no instrumento constitucional (os direitos fundamentais sªo aqueles direitos que receberam da Constituiªo um grau mais elevado de garantia ou de segurana). Pelo segundo, os direitos fundamentais, variam conforme a ideologia, a modalidade do Estado, a espØcie de valores e princpios produtos da sua civilizaªo. Conceito de Direitos Humanos: Louis Henkin Direitos Humanos constituem um termo de uso comum, mas nªo categoricamente definido. Esses direitos sªo concebidos de forma a incluir aquelas reivindicaıes morais e polticas que, no consenso contemporneo, todo o ser humano tem ou deve ter perante sua sociedade ou governo, reivindicaıes estas conhecidas como de direito e nªo apenas por amor, graa ou caridade. www.concursosjuridicos.com.br pÆg. 1 Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduªo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico.

HUM 01 - Introdução Aos Direitos Humanos

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DIREITOS HUMANOS 01 Introduo aos Direitos Humanos 01.1 Direitos Humanos Fundamentais Noes Gerais Noes Iniciais: O estudo dos Direitos Humanos o estudo integrado dos direitos individuais, sociais, econmicos e polticosfundamentais.Ostermosdireitoshumanosedireitosfundamentaissoutilizadoscomo sinnimos.maisfreqenteousodedireitoshumanosedireitosdohomementreautoresanglo-americanoselatinosenquantoaexpressodireitosfundamentaispreferidapelospublicistas alemes. Direitos Humanos Formais e Materiais: Osdireitoshumanosapresentamdoisaspectos:umformaleummaterial.Peloprimeiro,podemser designadoscomodireitosfundamentaistodososdireitosougarantiasnomeadoseespecificadosno instrumentoconstitucional(osdireitosfundamentaissoaquelesdireitosquereceberamda Constituioumgraumaiselevadodegarantiaoudesegurana).Pelosegundo,osdireitos fundamentais,variamconformeaideologia,amodalidadedoEstado,aespciedevalorese princpios produtos da sua civilizao. Conceito de Direitos Humanos: Louis HenkinDireitosHumanosconstituemumtermodeusocomum,mas nocategoricamentedefinido.Essesdireitossoconcebidos de forma a incluir aquelas reivindicaes morais e polticas que,noconsensocontemporneo,todooserhumanotemou deveterperantesuasociedadeougoverno,reivindicaes estasconhecidascomodedireitoenoapenasporamor, graa ou caridade. www.concursosjuridicos.com.br pg. 1 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. Antnio Henrique Perez LuoOs direitos humanos surgem como um conjunto de faculdades einstituiesque,emcadamomentohistrico,concretizam asexignciasdedignidade,liberdadeeigualdadehumanas, asquaisdevemserreconhecidaspositivamentepelos ordenamentos jurdicos, nos planos nacional e internacional. Sampaio DriaDireitohumanossoaquelesdireitosinerentes personalidade humana, a ausncia de constrangimento para toda atividade que no destrua, nem embarace a conservao do homem e da sociedade. Alexandre de Moraes o conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humanoquetemporfinalidadebsicaorespeitosua dignidade,pormeiodesuaproteocontraoarbtriodo poderestataleoestabelecimentodecondiesmnimasde vida e desenvolvimento da personalidade humana. Classificao dos Direitos Humanos Demodogeral,asespciesdosdireitosfundamentaisestoligadasgeraoemqueelessurgem reconhecidos. Mas tecnicamente nem sempre assim. H direitos fundamentais que no apresentam oscaracteresdasuagerao,masdeoutra,sejaqueaantecipem,sejaquesuaconsagraosehaja retardado. Entretanto, essa tarefa oferece diversas dificuldades graves. A principal delas que muitos dos direitos fundamentais tm mais de uma face. Quanto ao objeto dos direitos fundamentais, pode-se diferenciar quatro espcies de direitos: I. Liberdades: Asliberdadessopoderesdefazer,seuobjeto,portanto,soaes(fazeres)ouomisses(no fazeres). Dentro desses direitos de liberdade, temos: a)a liberdade de locomoo; b)a liberdade de pensamento; c)a liberdade de reunio; d)a liberdade de associao; e)a liberdade de profisso; f)a liberdade de ao; g)a liberdade sindical; h)o direito de greve II. Os Direitos de Crdito: So poderes de reclamar alguma coisa, seu objeto so contraprestaes positivas, em geral prestaes de servios (ex.: o direito ao trabalho, educao, proteo da sade). III Os Direitos de Situao: Sopoderesdeexigirumstatus.Seuobjetoumasituaoaserpreservadaourestabelecida.Por exemplo, o direito ao meio ambiente (sadio) e de modo geral os direitos da terceira gerao: direito paz, direito (ao respeito) autodeterminao dos povos. www.concursosjuridicos.com.br pg. 2 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. IV. Os Direitos-Garantias: Estes se dividem em garantias limites e direitos a garantias-instrumentais: a)osdireitosagarantias-instrumentaissopoderesdemobilizaraatuaodoEstado,emespecial doJudicirio,emdefesadeoutrosdireitos.Emgeralsodireitosdeao,seuobjetouma prestao judicial. Por exemplo, o mandado de segurana ou o habeas corpus; b)direitosagarantias-limitesopoderesdeexigirquenosefaamdeterminadascoisas.So direitosaumnofazer.Porexemplo,odireitoanosofrercensura,anoserexpropriadosem justa indenizao. Caractersticas dos Direitos Humanos Soasprincipaiscaractersticasdosdireitoshumanos:ainalienabilidade,aimprescritibilidade,a irrenunciabilidade, a inviolabilidade, a universalidade e a historicidade. InalienabilidadeSo direitos intransferveis e inegociveis porque no so de contedo econmico patrimonial. ImprescritibilidadeO exerccio de boa parte dos direitos fundamentais ocorre s no fato de existirem reconhecidos na ordem jurdica e nunca deixam de ser exigveis. IrrenunciabilidadeNo se renunciam direitos fundamentais, alguns deles podem at no ser exercidos, pode-se deixar de exerc-los, mas no se admite sejam renunciados. UniversalidadeOs direitos so iguais para todos, sem quaisquer restries, independentemente de nacionalidade, sexo, raa, credo, ou convico poltica religiosa ou filosfica. HistoricidadeSo decorrentes do processo histrico da humanidade, eles nascem, se ampliam e se modificam com o correr dos tempos. A Evoluo dos Direitos Humanos Origem: Pode-se dizer que os Direitos Humanos nascem com o homem. As razes do conceito se fundem com aorigemdaHistriaeapercorrememtodosossentidos.Muitosprincpiosdeconvivncia,de justia, e a prpria idia de dignidade da pessoa humana, aparecem em circunstncias muito diversas, coincidindo entre povos separados pelo tempo. Etapas de Evoluo: A histria dos direitos humanos apresenta etapas que assinalam a progressiva extenso do contedo do conceito: a)umagrandeetapaquevemdasorigensdahistriaechegaatosculoXVIII,emquese formularam princpios e reivindicaes que constituem as razes do conceito; www.concursosjuridicos.com.br pg. 3 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. b)aorganizaodosdireitosdeprimeiragerao,queconsagramasliberdadesciviseosdireitos polticos; c)a conquista dos direitos sociais, econmicos e culturais, denominados direito de segunda gerao ou direito de igualdade; d)aetapadeformulaodosdireitosdospovos,queconstituemterceirageraodedireitos humanos.

Direitos de LiberdadeSoaquelesquetemportitularoindivduo.SooponveisaoEstado, traduzem-secomofaculdadesouatributosdapessoaeostentamuma subjetividade que o seu trao mais marcante. So direitos de oposio emfacedoEstado.Opontodeconvergnciaaliberdade,sendoque estesdireitossorelativosvida,liberdade,propriedade,seguranae igualdade. Direitos SociaisCompreendemosdireitossociais,osdireitosrelativossade, educao,previdnciaeassistnciasocial,lazer,trabalho,seguranae transporte.EstesdireitosrequeremumaprestaopositivadoEstado que deve agir no sentido de oferecer estes direitos que esto a proteger interesses da sociedade, ou sociais propriamente ditos. Foram remetidos chamadaesferaprogramtica,emvirtudedenoconteremparasua concretizao as garantias habitualmente ministradas pelos instrumentos processuais de proteo aos direitos da liberdade. Direitos EconmicosOsdireitoseconmicossoaquelesdireitosqueestocontidosem normasdecontedoeconmico,queviabilizaroumapoltica econmica. Abrangem o direito de pleno emprego, transporte integrado produo, direito ambiental e direitos do consumidor. Direitos PolticosSodireitosdeparticipaopopularnoPoderdoEstado,que resguardamavontademanifestadaindividualmenteporcadaeleitor, sendoqueasuadiferenaessencialparaosoutrosdireitosque,para estesltimosnoseexigenenhumtipodequalificaoemrazoda idadeenacionalidadeparaoseuexerccio,enquantoqueparaos direitospolticos,determinaaConstituiorequisitosqueoindivduo deve preencher. Crtica s Geraes de Direitos Humanos: AntonioAugustoCanadoTrindadeconsideraasgeraesdedireitoumafantasia.Segundoele,a noosimplistadaschamadasgeraesdedireitos,histricaejuridicamenteinfundada,temsido negativaparaaevoluodoDireitoInternacionaldosDireitosHumanos.Distintamentedoquea infelizinvocaodaimagemanalgicadasucessogeneracionalpareceriasupor,osdireitos humanos no se sucedem ou substituem uns aos outros, mas se expandem, se acumulam e fortalecem, interagindo os direitos individuais e sociais. www.concursosjuridicos.com.br pg. 4 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. Sujeito Ativo dos Direitos Fundamentais Quanto titularidade, podem-se distinguir quatro espcies: I. Os Direitos Individuais: aquelecujotitularumapessoafsica,umindivduo,umserhumano.Aeleassimila-setodo direito de um ente personalizado. II. Os Direitos de Grupos: Sonadefiniolegaldoart.81,pargrafonico,III,doCdigodoConsumidor,osdireitos individuais homogneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Na verdade, consistem numa agregao de direitos individuais que, todavia, tm uma origem comum. III. Direitos Coletivos: o transindividual de natureza indivisvel (Cdigo do Consumidor, art. 81, pargrafo nico, II), ou seja, o de que titular de uma coletividades _ povo, categoria, classe, etc., cujos membros esto entre si vinculados por uma relao jurdica bsica. IV. Direitos Difusos: o que se reconhece, sem individualizao, a toda uma srie indeterminada de pessoas que partilham decertascondies.Isto,ostransindividuaisdenaturezaindivisvel,dequesejamtitulares pessoasindeterminadaseligadasporcircunstnciasdefato(CdigodoConsumidor,art.81, pargrafo nico, I). De modo geral as liberdades so direitos individuais, os direitos de solidariedade, direitos difusos, os direitossociais,direitosindividuaisougrupais.Osdireitos-garantia,estes,podemserdireitos individuais, grupais ou difusos. Sujeito Passivo dos Direitos Fundamentais Quanto ao sujeito passivo, pode-se dizer que o Estado ocupa essa posio em todos os casos. De fato, elequemdeve,principalmente,respeitarasliberdades,prestarosservioscorrespondentesaos direitossociais,igualmenteprestaraproteojudicial,assimcomozelarpelassituaesobjetodos direitos de solidariedade. Masnoficaelesozinhonoplopassivodosdireitosfundamenteis.Quantosliberdadeseaos direitosdesolidariedade,todosestoadstritosarespeit-los.Enotocanteadireitossociais especficos, a Constituio, por exemplo, inclui no plo passivo do direito educao a famlia ao lado do Estado (art. 205), quanto ao direito seguridade, inclui a sociedade (art. 195). www.concursosjuridicos.com.br pg. 5 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. 01.2 O Estado de Direito O Estado de Direito Origem: OEstadodeDireitosurgiucomoexpressopolticadoliberalismoeconmico.Tinhacomo caractersticas bsicas a submisso de todos lei, a diviso dos poderes e o enunciado e garantia dos direitosfundamentais.AsrevoluesdascolniasamericanaseaRevoluoFrancesativerama mesmamotivao:odescontentamentocontraumpoderqueatuavasemleinemregras(opoder desptico,nacaracterizaodeMontesquieu).Dessaforma,estesmovimentostiveramcomouma das principais propostas o estabelecimento de um governo de leis e no de homens, surgindo ento o Estado de Direito. A Constituio: O Estado de Direito significa que o poder poltico est preso e subordinado a um direito objetivo, que exprime o justo. A Constituio o principal documento escrito de organizao e limitao do poder. Por meio dela busca-se instituir o governo no arbitrrio, organizado segundo normas que no podem seralteradaselimitadopelorespeitodevidoaosdireitosdohomem.ADeclaraodosDireitosdo Homemde1789exprimeessaidianoseuart.16:Asociedadeemquenoestejaasseguradaa garantiadosdireitos(fundamentais)nemestabelecidaaseparaodospoderesnotem Constituio. O Estado Democrtico de Direito: O Estado Democrtico de Direito rene os princpios do Estado Democrtico e do Estado de Direito. O Estado Democrtico funda-se no princpio da soberania popular, que impe a efetiva participao do povo na coisa pblica. O Estado Social de Direito: umaevoluodoEstadodeDireitonaqualoqualitativosocialrefere-secorreodo individualismo clssico liberal pela afirmao dos chamados direitos sociais e realizao de objetivos de justia social. Os Princpios do Estado de Direito Princpio da Legalidade: Conforme o princpio da legalidade nenhum ato administrativo pode criar encargo ou obrigao sem fundamento na lei. Esta frmula surge da obra O Esprito das Leisde Montesquieu e da Declarao dosDireitosdoHomemde1789(tudooquenoproibidopelaleinopodeserimpedido,e ningumpodeserconstrangidoafazeroqueelanoordena).Oprincpiodalegalidadeo elemento que comanda o Estado atravs da lei, baseando no senso de justia. www.concursosjuridicos.com.br pg. 6 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. ! A Politizao da Lei: ManoelGonalvesFerreiraFilholembraquealei(expressodavontadegeral)passouasofrer influnciaspolticassemsepreocuparcomumjustoesetornandonofundooqueamaioria parlamentar deseja, ou seja, um mero instrumento poltico. Esta politizao da lei, segundo ele, um fenmeno prejudicial ao Estado de Direito. Princpio da Isonomia: OprincpiodaigualdadeosegundodosprincpiosdoEstadodeDireito.SurgidonaRevoluo Francesa, este princpio originou-se com o fim de extinguir os privilgios e diferenciaes arbitrrias entre os indivduos. Conforme este princpio, no deve existir qualquer distino entre os indivduos em relao ao sexo, idade, raa, origem social, religio ou opo poltica ou filosfica. Princpio da Justicialidade: A justicialidade, ou judiciaridade, considerada o terceiro princpio do Estado de Direito. Constitui-senaprincipalgarantiadosdireitossubjetivosefundamenta-senosprincpiosdaindependnciado PoderJudicirioedoacessojustia.Opoderdeagiremjuzoedesedefenderjudicialmente representaumagarantiafundamentaldetodososindivduos.Decorredesteprincpioque,pormeio da ao adequada, todo aquele cujo direito houver sido violado, ou ameaado, pode obter a tutela do Judicirio. O Poder de Polcia Noes Iniciais: Ohomemvivendoemsociedadenecessitadeseguranaecondiesmnimasparapoderexercitar suaatividadecotidiana.Osdireitosfundamentaisnosofremlimitaessenonamedidada reciprocidade,isto,cadaumpodeexerc-losatondepuderemsemgerarinseguranaoufor contrrio ao interesse coletivo. S h dois limites ao direito fundamental de um indivduo: o respeito a igual direito de seus semelhantes e o respeito s condies da sociedade organizada. Para efetivar a harmonia dos direitos de todos os membros da coletividade e garantir a convivncia pacfica de todos os cidados, de tal maneira que o exerccio dos direitos de cada um no se transforme em abuso e no perturbe o exerccio dos direitos alheios, o Estado dotado de um poder chamado poder de polcia Conceito: PoderdepolciapodeserconcebidocomoaatividadedoEstadoconsistenteemlimitaroexerccio dosdireitosindividuaisembenefciodointeressepblico.Afinalidadedopoderdepolciano destruirosdireitosfundamentaisindividuais,mas,aocontrrio,asseguraroseuexerccio, condicionando-oaobem-estarsocial;spoderreduzi-losquandoemconflitocominteresses maiores da coletividades e na medida estritamente necessria consecuo dos fins estatais. Polcia: ConformeJosCretella,apolciaaforaorganizadaqueprotegeasociedade,garanteaordem pblica e livra os cidados da vis inquietativaque pode impedi-los de trabalhar. A polcia divide-se em dois ramos: a)polciaadministrativa:temporobjetivoamanutenodaordempblica,agindo preventivamente; b)polcia judiciria: tambm chamada de polcia repressiva, atua quando j ocorreu a atividade nociva. www.concursosjuridicos.com.br pg. 7 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. ! Polcia Administrativa: Apolciaadministrativaabrangeascondutasindividuais,atividadescomerciais,costumes, profisses,higieneesade,construes,usodapropriedade,manifestaodopensamento, moralidade pblica, economia popular, alm de outras atividades. Limites ao Poder de Polcia: Com o objetivo de no agredir os direitos fundamentais individuais, o poder de polcia deve atender aos seguintes limites: a)necessidade: a medida de polcia s deve ser adotada para evitar ameaas reais ou provveis de perturbaes ao interesse pblico; b)proporcionalidade:significaaexignciadeumarelaonecessriaentrealimitaoao direito individual e o prejuzo a ser evitado; c)eficcia: a medida deve ser adequada para impedir o dano ao interesse pblico. www.concursosjuridicos.com.br pg. 8 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. Questes de Concursos 01 - (Delegado/SP 1998) So dentre outras, caractersticas dos direitos humanos fundamentais ()a)a irrenunciabilidade, a universalidade e a proporcionalidade. ()b)a complementaridade, a previsibilidade e a efetividade.()c)a inalienabilidade, a imprescritibilidade e a irrenunciabilidade. ()d)a dependncia, a oficialidade e a historicidade. 02 - (Delegado/SP 2001) A finalidade bsica dos direitos humanos coibir o abuso ()a)do poder estatal. ()b)do poder estatal e dos indivduos. ()c)dos indivduos. ()d)de grupos de indivduos. 03 - Os limites do poder de polciado Estado so: ()a)o statusdo cidado, a ordem pblica e o direito ao sossego. ()b)o direito vida, o direito ordem pblica, o direito de no ser molestado. ()c)as liberdades privadas, as prerrogativas do homem, os direitos tranqilidade. ()d)os direitos do cidado, as prerrogativas individuais, as liberdades pblicas. ()e)o interesse do cidado, o direito lquido e certo estabilidade. 04 - Se do exerccio do poder de polcia resulta leso a direito individual: ()a)cabe ao Judicirio o controle jurisdicional do ato ilegal. ()b)no cabe ao Judicirio o controle jurisdicional do ato. ()c)cabe ao Legislativo corrigi-la. ()d)cabe ao Senado corrigi-la. ()e)cabe Cmara dos Deputados corrigi-la. 05 - O poder de polcia definido como a: ()a)faculdade conferida autoridade pblica de limitar ou restringir a atividade do cidado em prol do interesse geral e da ordem pblica. ()b)possibilidade de investigar os delitos. ()c)faculdade de combater o crime. ()d)possibilidade de auxiliar o Poder Judicirio na represso dos delitos. ()e)faculdade de agir a posteriori, depois que ocorreu o fato. www.concursosjuridicos.com.br pg. 9 ! Copyright 2003 Todos os direitos reservados CMP Editora e Livraria Ltda. proibida a reproduo total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrnico ou mecnico. Gabarito 01. C02. A03. D04. A05. A Bibliografia Direitos Humanos Fundamentais Manoel Gonalves Ferreira Filho So Paulo: Editora Saraiva, 2 ed., 1998 Manual de Direito Administrativo Jos Cretella Jnior Rio de Janeiro: Forense, 1989 Direitos Humanos Jos Luiz Quadros de Magalhes So Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000 Resumo de Direitos Humanos e da Cidadania Carlos Alberto Marchi de Queiroz So Paulo: Iglu, 2001 Apostilas Concursos Jurdicos Direitos Humanos 01 Introduo aos Direitos Humanos Edio 2003 !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Todos os direitos reservados CMP EDITORA E LIVRARIA LTDA. Rua Joo de Souza Dias, 244 Campo Belo Cep 04618-001 So Paulo, SP

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