Huqúqu'lláh: Eu Te Criei Rico... Nobre Te Fiz

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Material de suporte para o curso sobre Huqúqu'lláh: "Eu te criei rico... Nobre eu te fiz..."

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    Eu te criei rico... Nobre te fiz... "1

    _______________________________________

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    _______________________________________

    Verso 6

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    Filho do Esprito!

    Eu te criei rico; por que te

    empobreces? Nobre te fiz; com o que

    te rebaixas? Da essncia da

    sabedoria, Eu te concedi a

    existncia; por que buscas

    iluminao de outro, seno de Mim?

    Da argila do amor, te moldei; como

    que te ocupas com outro? Volta

    teus olhos a ti mesmo, a fim de que,

    dentro de ti, Me possas encontrar,

    forte, poderoso, O que subsiste por

    Si Prprio.

    Bahullh

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    UNIDADE 1 O Alicerce Espiritual da Prosperidade

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    Seo 1 Este um Novo Dia

    Este um novo dia. Bahullh, a nova Manifestao Divina Se revelou. Ele nos disse que o sagrado propsito de Deus para a humanidade o estabelecimento do Reino de Deus na terra. Como bahs, temos o privilgio de testemunhar o nascimento deste dia e ter conscincia do seu significado.

    A bandeira do Esprito Santo iada, os homens a vem e so animados pelo conhecimento de que este um novo dia.

    Este um novo ciclo de poder humano. Todos os horizontes do mundo esto luminosos, e o mundo haver de se tornar deveras um jardim e um paraso. a hora da unidade dos filhos dos homens e da congregao de todas as raas e classes 2

    Complete os espaos em branco, utilizando as palavras da prpria citao, e ento leiam as frases juntos:

    1. A __________ do Esprito Santo iada.

    2. Os homens a vem e so animados pelo ________________ de que este

    _______________.

    3. Este um novo ciclo de ___________________.

    4. Todos os horizontes do _________ esto luminosos.

    5. O mundo haver de se tornar deveras um _________ e um _________.

    6. a hora da __________ dos filhos dos homens.

    7. a hora da congregao de todas as _______ e _______.

    8. A bandeira do Esprito Santo _______.

    9. Este um novo ______ de poder humano.

    10. O _________ haver de se tornar deveras um jardim e um paraso.

    11. a hora da __________ dos filhos dos homens e da congregao de todas as raas e classes.

    Seo 2 Os Trs Elementos

    Bahullh trouxe um novo esprito humanidade. Esse esprito ir regenerar o mundo. Ele tambm revelou princpios universais para a guia da humanidade. Bahullh, no entanto, fez ainda mais do que isso.

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    Shoghi Effendi disse:

    Ele no apenas enunciou certos princpios universais e props uma bem definida filosofia, no importa quo potentes, sos e universais eles sejam. Alm disso, Ele, como tambm Abdul-Bah depois dEle, diferentemente das eras religiosas do passado, estabeleceram clara e especificamente um cdigo de Leis e instituies bem definidas, e proveram os princpios essenciais de uma Economia Divina. Esses princpios esto destinados a servir de modelo para a sociedade futura, constituem um instrumento supremo para a inaugurao da Paz Mxima e so o nico meio de unificar o mundo e proclamar o reino de retido e justia na terra. 3

    Exerccios:

    1. Quais so os trs elementos claramente criados por Bahullh e Abdul-Bah que so diferentes das religies do passado?

    a. ________________________________________________________________

    __

    b. ________________________________________________________________

    __

    c. ________________________________________________________________

    __

    2. Decida se as seguintes leis so bahs:

    a. Recitar a Orao Obrigatria todos os dias. Sim ___ No

    ___

    b. Observar o Jejum no ms Sublimidade. Sim ___ No

    ___

    c. Abster-se de comer carne de porco. Sim ___ No

    ___

    d. Abster-se de tomar lcool. Sim ___ No

    ___

    3. Determine quais das seguintes instituies so bahs:

    a. As Assemblias Espirituais Locais. Sim ___ No ___

    b. A Cruz Vermelha Internacional. Sim ___ No ___

    c. O Fundo Internacional Bah. Sim ___ No ___

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    d. A Casa Universal de Justia. Sim ___ No ___

    4. Defina quais das seguintes afirmativas so elementos de uma Economia Divina: a. Os ricos, voluntariamente, compartilham a sua riqueza para o

    bem da humanidade. Sim ___ No ___

    b. Cada pessoa deve ter uma profisso til. Sim ___ No ___

    c. A indstria explora seus trabalhadores. Sim ___ No ___

    d. O trabalhador deve receber o seu salrio e tambm uma parte dos lucros da empresa onde trabalha Sim ___ No ___

    5. As leis, as instituies e a Economia Divina foram criadas para serem:

    a. Um modelo

    _________________________________________________________

    b. Um instrumento supremo para

    _________________________________________

    c. E o nico meio de _________________________________ e ________________

    ________________de _______________________________________________

    Seo 3 A Construo de uma Nova Sociedade

    Uma das maiores alegrias de se ser bah' participar deste novo esprito e contribuir para o estabelecimento da Paz Mxima. No entanto, a tarefa de construir uma nova ordem mundial desafiadora. O mundo est se desintegrando. Existe muito dio e revolta. A humanidade se afastou de Deus. Ns, os bah's, embora em pequeno nmero, estamos envolvidos na construo de uma nova sociedade. Este um grande desafio, mas temos f que a construo dessa nova ordem a vontade de Deus e Seu santo propsito para a humanidade.

    Shoghi Effendi escreveu aos bahs do mundo:

    Vamos suplicar a Deus para que nestes dias de obscuridade que envolve o mundo, quando as tenebrosas foras da natureza, do dio, da rebelio, da anarquia e reao esto ameaando a estabilidade da sociedade humana, quando os mais preciosos frutos da civilizao esto atravessando testes severos e sem paralelo, possamos entender, mais profundamente do que nunca, que embora apenas uma mo cheia em meio s efervescentes massas do mundo, somos nestes dias os instrumentos escolhidos da graa de Deus, que nossa misso mais urgente e vital para o destino da humanidade e, fortalecidos por estes sentimentos, levantar-nos e realizar o sagrado propsito de Deus para a humanidade.4

    Exerccios:

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    1. O Guardio fala de "tenebrosas foras da natureza 5. O dio uma fora tenebrosa. A anarquia uma fora tenebrosa. Anarquia significa ilegalidade, desordem e confuso. Decida quais das seguintes palavras so exemplos de tenebrosas foras:

    Materialismo sim ___ no ___ Nacionalismo sim ___ no ___

    Moderao sim ___ no ___ Violncia sim ___ no ___

    Amor sim ___ no ___ Unidade sim ___ no ___

    Superstio sim ___ no ___ Magnanimidade sim ___ no ___

    Preconceito sim ___ no ___ Descrena sim ___ no ___

    Harmonia sim ___ no ___ Desprendimento sim ___ no ___

    Retido sim ___ no ___ Racismo sim ___ no ___

    Pureza sim ___ no ___ Rebelio sim ___ no ___

    Cortesia sim ___ no ___

    2. O Guardio fala dos preciosos frutos da civilizao 6. Estes so os elementos bons na sociedade e esto ameaados pelas foras tenebrosas. Decida quais dos exemplos a seguir so preciosos frutos da civilizao:

    Famlia slida sim ___ no ___ Divrcio sim ___ no ___

    Educao sim ___ no ___ Guerra sim ___ no ___

    Justia sim ___ no ___ Assassinato sim ___ no ___

    Alcoolismo sim ___ no ___ Dependncia de drogas sim ___ no ___

    Limpeza sim ___ no ___ Honestidade sim ___ no ___

    Linguagem amorosa sim ___ no ___ Cortesia sim ___ no ___

    Bater na esposa sim ___ no ___ Respeito sim ___ no ___

    Roubo sim ___ no ___ Mentiras sim ___ no ___

    Amizade sim ___ no ___ Linguagem vulgar sim ___ no ___

    Casamento sim ___ no ___

    3. A expresso Efervescentes massas 7 significa um grande nmero de pessoas que so agitadas e convulsas. As massas em um jogo de futebol so uma "massa efervescente", assim como o so as pessoas em uma cidade grande. D outro exemplo de uma "massa efervescente": ____________________________________

    4. [A]penas uma mo cheia" significa uma pequena quantidade de alguma coisa. Marque a afirmativa que melhor explica a frase "apenas uma mo cheia em meio s efervescentes massas do mundo 8:

    a. Um pequeno grupo de pessoas isoladas do resto do mundo.

    b. Um pequeno grupo de pessoas entre a massa da humanidade.

    5. Quem so os instrumentos escolhidos da graa de Deus 9? ________________ ______________________________________________________________________

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    6. Existem muitos destes instrumentos escolhidos? _____________________________________________________________________

    7. Devemos esperar o nosso nmero crescer antes de nos levantarmos? _____________________________________________________________________

    8. O Guardio nos disse que nossa misso mais urgente e vital para o destino da humanidade. 10 Assinale qual o significado correto das seguintes palavras:

    Urgente significa:

    a. Adiar a ao imediata.

    b. Exigir uma ao imediata.

    c. No atuar de modo algum.

    Vital significa:

    a. De pouca importncia.

    b. Insignificante.

    c. De fundamental importncia.

    9. [F]ortalecidos por estes sentimentos 11 significa ser fortalecido por certas idias. Atravs de quais sentimentos ns nos fortalecemos? __________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    10. [F]ortalecidos por estes sentimentos 12 implica em ter f e confiana em Deus? _ _____________________________________________________________________

    11. J que acreditamos que somos os instrumentos escolhidos 13 de Deus e que nossa misso urgente e vital 14, quando nos levantaremos para alcanar o santo propsito de Deus para a humanidade? ____________________________________

    _____________________________________________________________________

    Seo 4 O Conceito de Lei na F Bah

    No Kitb-i-Aqdas, o Livro de Leis de Bahullh, Ele diz:

    No penseis que Ns vos revelamos um mero cdigo de leis. No! Mais do que isso: deslacramos o Vinho seleto com os dedos da grandeza e do poder. 15

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    Em geral, quando falamos de leis, vem logo nossa mente algo que nos limita, que somos obrigados, forados, a obedecer. Bahullh nos explica que Suas Leis no so desta natureza. Elas so, pelo contrrio, como o Vinho escolhido 16 um instrumento capaz de nos aproximar do nosso Criador. Ao bebermos deste clice 17 divino, contendo o Vinho seleto 18 que infunde o amor de Deus em nossas almas, nos sentimos inebriados pelo amor quele que a Fonte de todo o jbilo, de toda a felicidade e por Sua Causa. Neste estgio, a alma comea a voar e a progredir nos Reinos de Deus. O seu veculo no outro seno o Amor. O impacto espiritual deste amor foi descrito por Bahullh no livro Sete Vales em passagens como esta:

    Nessa cidade ergue-se o cu do xtase, e brilha o sol do anelo que ilumina o mundo, e arde o fogo do amor; e quando o fogo do amor flameja, converte em cinzas a colheita da razo. 19

    Fortalecido com o poder extraordinrio do Amor, o nico desejo do servo o de atingir a aprovao de seu Bem-Amado. De acordo com as palavras da Abenoada Beleza:

    ... ainda que ele possusse os tesouros da terra, renunciaria a todos eles, a fim de vindicar a verdade de apenas um s de Seus mandamentos que se irradiam acima do alvorecer de Seu generoso cuidado e Sua benevolncia.20

    Tendo-se em mente que hoje testemunhamos o alvorecer de uma nova fase na histria da evoluo espiritual da humanidade, uma fase que testemunhar uma efetiva e profunda transformao da natureza humana, tanto a nvel individual quanto coletivo, a lei deixa de ser um limite externo que nos imposto, passando a representar um agente liberador de energia, um catalisador da nossa latente fora interior. A viso bah de que as Leis reveladas nesta Dispensao nos permitiro um melhor entendimento das capacidades da nossa prpria conscincia e de que, ao nos libertarem de nossa natureza animal, nos protegero de erros e infortnios, conduzindo-nos verdadeira liberdade.

    A Abenoada Beleza, numa de Suas Epstolas, afirma:

    Os Profetas e Mensageiros de Deus foram enviados com o fim nico de guiar a humanidade ao Caminho Reto da Verdade. o intuito fundamental de Sua Revelao educar todos os homens para que possam, na hora de sua morte, ascender ao trono do Altssimo no grau mximo de pureza e santidade e com desprendimento absoluto.21

    As Leis e os Ensinamentos revelados nas Sagradas Escrituras tm a capacidade de transformar a natureza humana, e os seus efeitos se fazem presentes em todos os campos de atividade. O reflexo, a nvel coletivo, da transformao individual ser a promoo da unidade, da harmonia, da concrdia e da cooperao entre os povos, o que garantir a ordem e a tranqilidade em todo o mundo.

    Exerccios:

    1. No pensemos que Deus nos revelou um mero __________________________. No,

    Ele deslacrou o ______________________ com ________________________ e do

    _____________.

    2. Fortalecido com o poder __________________ do ________, o nico desejo do

    ___________ o de atingir a ________________________de seu Bem-Amado.

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    3. De acordo com as palavras de Bahullh, ainda que um homem possusse

    _____________________ da terra, ___________________a todos eles, a fim de

    _____________________________ de apenas um s

    _____________________________ que se irradiam acima do alvorecer de Seu

    generoso cuidado e Sua benevolncia.

    4. Os Profetas e Mensageiros de Deus foram enviados com o ___________________

    _____________________________ ao _____________________________. o

    intuito fundamental de Sua Revelao ______________________________________

    ____________ para que possam, na hora ________________________, ascender ao

    trono do Altssimo no grau mximo de ___________________________________ e

    com __________________________________.

    5. Explique o poder libertador das Leis de Bahullh. Do que elas nos libertam e em

    direo a que nos conduzem? _______________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    6. Desde os tempos antigos, os Profetas e Mensageiros de Deus tm educado os

    homens por meio de Seus Ensinamentos e do exemplo de Suas Vidas. Esta nobre

    Misso tem como intuito fundamental 22 possibilitar aos seres humanos a

    aquisio de certas qualidades que nos acompanharo aps a nossa partida deste

    mundo fsico. Quais so estas qualidades? _____________________________

    _____________________________________________________________________

    Seo 5 A Natureza Fsica e Espiritual da Vida

    Atualmente, a vida do homem neste planeta representada por uma batalha contnua entre duas foras inerentes sua natureza. Estas foras a material e a espiritual em muitas ocasies aparentam ser conflitantes. Tal fato no condiz, contudo, com as suas verdadeiras essncias.

    Atravs de suas poderosas foras de atrao, os elementos materiais despertam em ns caractersticas inerentes nossa natureza fsica, ligando-nos s bnos existentes no mundo da matria. Tais ganhos terrenos podem, no entanto, em determinadas situaes, se tornar o foco principal, o objetivo primordial e a meta suprema das nossas vidas. As pessoas geralmente se esforam para tirar o mximo proveito, usufruindo plenamente das satisfaes que provm dos prazeres efmeros e dos benefcios proporcionados pelo meio em que vivem. No h dvida de que uma influncia moderada das atraes materiais necessria para a sobrevivncia e o progresso da humanidade. Porm, quando os limites da moderao so

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    transgredidos e nossa vida se inclina aos excessos que tais atraes, de maneira convidativa, nos apresentam, elas se transformam numa fonte contnua de sofrimento e pesar. Neste caso, a alma passa a ser dominada e escravizada pelos desejos mundanos e, inevitavelmente, passar a obedecer aos seus traioeiros comandos. Como resultado, o esprito acaba por obscurecer-se pela poeira da avidez, do egosmo e do orgulho.

    A outra fora impulsora da vida humana de natureza espiritual. Ela fortalecida na medida em que o esprito percorre a trilha da aquisio de virtudes e qualidades divinas o caminho rumo ao progresso e realizao espiritual. Esta fora ilumina a mais ntima realidade do homem e nos libera da teia representada pela atrao excessiva pelo mundo da matria; purifica a alma, facilitando o seu vo aos mais ternos reinos do esprito.

    Esta realidade miraculosa o eflvio da conscincia espiritual nos homens, e o seu resultado se manifesta atravs do gradual crescimento do esprito de desprendimento, da cooperao bondosa e de uma generosidade tal que o interesse do prximo passa a sobrepujar em preferncia ao nosso prprio.

    A observncia das determinaes contidas nas Sagradas Escrituras nos ajuda a vivenciar o seguinte conselho de Bahullh:

    Bem-aventurado quem prefere seu irmo antes de si prprio. Verdadeiramente, de acordo com a Vontade de Deus, o Onisciente, a Suma Sabedoria, tal homem figura entre o povo de Bah, que habita na Arca Carmesim. 23

    Para viver a vida em sua plenitude, faz-se necessrio, portanto, estabelecer um equilbrio harmonioso entre estas duas foras, possibilitando uma existncia sadia e moderada, que nos livra de um estilo de vida voltado unicamente para a satisfao dos confortos terrenos, ao mesmo tempo em que nos aproxima da sociedade da qual fazemos parte e para cujo progresso todos ns devemos contribuir. A Lei do uqqullh (O Direito de Deus) nos auxilia a compreender que os dois elementos constitutivos da vida humana esprito e matria devem conviver e se auxiliar mutuamente. Com a observncia do Direito de Deus, estes elementos passaro a se entrelaar, tornando-se um s, permitindo-nos, assim, alcanar o equilbrio ideal.

    medida que estudamos e nos aprofundamos nesta Sagrada Lei, novos horizontes abrem-se diante de nossos olhos, ajudando-nos a compreender e apreciar termos to frequentemente utilizados nas Escrituras da F, como unidade mundial; soluo espiritual dos desafios sociais e econmicos; ser como as folhas de uma s rvore, as ondas de um s oceano, as gotas de um s mar, cidados de um mesmo pas.

    Exerccios:

    1. Os elementos materiais despertam em ns ______________________________

    nossa natureza ________________, ligando-nos s bnos existentes no

    ___________________ da ____________________

    2. Uma influncia _______________________ das atraes materiais necessria para

    a __________________________ e o ____________________________da

    humanidade.

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    3. Quando os limites ____________________ so transgredidos e nossa vida se inclina

    aos _________________ que tais atraes, de maneira _________________, nos

    apresentam, elas se transformam numa _____________________________________.

    4. Neste caso, a alma passa a ser _________________ e ________________ pelos

    ________________________________ e, inevitavelmente, passar a obedecer aos

    seus ___________________________. Como resultado, o esprito acaba por

    obscurecer-se pela poeira da _________________, do __________________ e do

    _________________

    5. A outra fora impulsora da vida humana de natureza ___________________. Ela

    fortalecida na medida em que ____________________________________ da

    aquisio de ____________________ e _________________________ o caminho

    rumo ao ____________________________________________.

    6. Bahullh disse que "Bem-aventurado quem prefere __________________ antes

    de ______________________________. Verdadeiramente, de acordo com a

    Vontade de Deus, o Onisciente, a Suma Sabedoria, tal homem figura

    ________________________________, que habita na

    __________________________.

    7. Para viver a vida em sua plenitude, faz-se necessrio estabelecer um equilbrio

    harmonioso entre _____________________________________, possibilitando uma

    existncia _____________________ e _____________________, que nos livra de

    um estilo de vida voltado unicamente para

    _______________________________________ ao mesmo tempo em que nos

    ____________________________ da qual fazemos parte e para cujo progresso

    ____________________________________.

    8. medida que estudamos e nos aprofundamos na Lei do uqqu'llh comeamos a

    melhor compreender e apreciar termos como ____________________ mundial;

    soluo ______________________________________________________; ser

    como as folhas de __________________________, as ondas de

    ______________________________, as gotas de ________________________,

    cidados de _________________________.

    Seo 6 Um Paralelo nas Escrituras Sagradas Religiosas

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    difcil precisar a data em que surgiram as primeiras referncias exaltando a posio dos que manifestam a sua prontido em prover com recursos materiais as necessidades da Causa de Deus.

    Em uma de Suas epstolas, Bahullh afirma:

    Zayn!... Nada que existe no mundo do ser tem sido, nem jamais ser, digno de meno. No entanto, se uma pessoa fosse benevolentemente favorecida a oferecer uma migalha - ou at menos ainda - no caminho de Deus, isto seria aos Seus olhos prefervel e superior a todos os tesouros da terra. por este motivo que o Deus Uno e Verdadeiro - exaltada seja Sua glria - louvou em todas as Suas Escrituras Sagradas aqueles que observaram Seus preceitos e empregam suas riquezas por amor a Ele." 24

    No Bhagavad Gita, poema pico hindu, compilado na forma atual entre os sculos V e I a.C., encontramos:

    Que Eu aceito toda a oferenda que se Me faa com amor: seja uma folha, uma flor, uma fruta ou apenas gotas de gua. Eu no olho o valor da oferenda, mas olho o corao de quem a faz. 25

    Paralelamente honra de poder realizar um ato digno de ser agraciado com a aceitao divina, o Budismo viria a abordar tambm os benefcios que podemos alcanar, ainda nesta existncia efmera, ao compartilharmos uma parte dos bens com os quais fomos agraciados:

    Antes de dar, o corao se alegra; durante o ato de dar, ele se purifica; depois de dar, ele se sente satisfeito. 26

    Provavelmente no Antigo Testamento que aparece pela primeira vez a linha divisria que diferencia a oferenda voluntria, uma prtica comum na poca, daquilo que, de direito, pertence ao Criador nico. A palavra hebraica usada para transmitir esta idia maaser, cuja traduo literal significa a dcima parte, ou DZIMO.

    Os israelitas tinham, em conformidade com a Lei de Deus, a incumbncia de entregar a dcima parte das crias dos animais domsticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratido pelas bnos divinas. O dzimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes.

    No mago do dzimo achava-se a idia de que tudo pertence a Deus, sendo que tudo aquilo que os seres humanos possuem e prezam, desde o flego de vida que os mantm vivos at os bens que temporariamente acumulam, advm de uma Fonte maior que a todos ampara. Pagar o DZIMO significa, portanto, devolver a dcima parte que pertence ao Senhor. interessante notar o uso do verbo DEVOLVER, e no DAR, pois no damos, e, sim, devolvemos algo que no nos pertence.

    O princpio de se oferecer uma parte da riqueza para fins de caridade se encontra presente tambm no Cristianismo. Em uma de Suas Epstolas, Abdul-Bah afirma que Cristo estabeleceu um Fundo para fins caritativos.27 Essa prtica pode ter sido a base sobre a qual a instituio do dzimo no Cristianismo foi estabelecida.

    no Islamismo, entretanto, que a idia de que a totalidade dos bens de que dispomos no nos pertence de fato, e que os mesmos no devem ser gastos apenas com o nosso prprio conforto e luxo, viria a ser firmemente estabelecida e regulamentada. O Zakt

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    representa um direito social do grupo junto ao indivduo, correspondendo no a um FAVOR, mas sim a um DEVER de todo fiel seguidor do Profeta do Isl.

    Zakt 1, um termo rabe que no possui equivalente na lngua portuguesa, abrange uma srie de significados, dentre eles: crescimento, aumento e purificao. interessante observar como os termos CRESCER e PURIFICAR, aparentemente sem nenhuma relao, encontram-se justapostos na definio de Zakt. As nossas posses so purificadas com a separao de uma parte delas para os necessitados e, a exemplo da poda das plantas, o corte equilibra e estimula novos crescimentos.

    O Zakt classificado como sendo um tributo social purificador, uma obrigao econmica em benefcio do bem comum, destinado a reduzir a distncia entre ricos e pobres.

    O pagamento do Zakt, por um lado, purifica o corao de quem o d da avareza, da mesquinhez, do egosmo e da sede de riqueza desenfreada e sem pudor. Por outro lado, purifica o corao daquela pessoa que o recebe da inveja, da cobia e do dio dos mais abastados. E, por consequncia, a sociedade, como um todo, purifica-se e se liberta do conflito de classes, da corrupo e de tantos outros males. Por seu meio passam a imperar o amor, a felicidade, o bem-estar e a cooperao entre os homens, o que, na verdade, a aspirao do Isl e de todas as demais manifestaes religiosas.

    Desta forma o Zakt representa um instrumento eficaz de treinamento do esprito de responsabilidade social. Ele contribui para reduzir ao mnimo o sofrimento daqueles membros da sociedade menos favorecidos materialmente, aumentando, assim, o seu nvel de bem-estar. Constitui um instrumento de crescimento e estabilizao econmica que garantir a segurana dentro da sociedade, pois a partir do momento em que suprimos o bsico em relao aos mais necessitados criamos harmonia nas relaes sociais.

    Uma tradio islmica nos recorda de que:

    No homem de f aquele que vai dormir saciado e se omite ficando indiferente mesmo sabendo que seu vizinho tem fome. 28

    Dentre os benefcios resultantes da observao desta determinao divina destacam-se, ainda, a obteno da clemncia divina e a prosperidade em todos os campos da existncia, conforme atestam os seguintes versculos do Sagrado Alcoro:

    ... e a Minha misericrdia2 abrange todas as coisas, e a prescrev-la-ei aos tementes [a Deus] que pagam o tributo [Zakt], e crem em nossos sinais... 29

    1 Kitb-i-Aqdas Nota #161: O Zakt apresentado no Alcoro como um donativo regular ordenado aos muulmanos. Com o tempo, o conceito transformou-se numa forma de imposto-donativo que impunha a obrigao de se entregar uma poro fixa de certos tipos de renda, quando ultrapassados determinados limites, para o amparo aos pobres, para vrios fins caritativos e para promover a F Divina. O limite de iseno variava conforme as mercadorias, assim como a alquota sobre a parcela tributvel. Bahullh declara que a lei bah de Zakt segue o que foi revelado no Alcoro (P&R 107). Visto que no se menciona no Alcoro assuntos como os limites de iseno, os tipos de renda envolvidos, a freqncia de pagamentos e a escala de alquotas para as diferentes categorias de Zakt, a Casa Universal de Justia ter que legislar sobre tais questes no futuro. Shoghi Effendi orientou que, enquanto tal legislao no existe, os crentes devem contribuir regularmente para o Fundo Bah de acordo com seus meios e possibilidades. 2 Clemncia - do latim clementia. 1. Disposio para perdoar; indulgncia. [ anistia, graa e indulto] 2.

    Bondade, benevolncia. 3. Brandura, amenidade.

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    O exemplo daqueles que despendem sua riqueza pela causa de Deus como o de um gro de trigo que produz sete espigas, contendo cada espiga cem gros. Deus multiplica a quem Lhe apraz: Deus Munificente,3 Sapientssimo4. 30

    Quem ser que ir conceder um generoso emprstimo a Deus? Ele lho duplicar e lhe conceder uma generosa recompensa. 31

    Em verdade, aqueles que do esmolas, tanto homens como mulheres, e aqueles que concedem um generoso emprstimo a Deus ser-lhes- retribudo em dobro e recebero uma nobre recompensa. 32

    Estudiosos islmicos tm compilado uma relao com os noventa e nove nomes e atributos divinos que so mencionados no SAGRADO ALCORO. interessante observar que, ao lado de nomes como:

    O CLEMENTE - (ar-Rahman) O MISERICORDIOSO - (ar-Rahim) O AUGUSTO - (al-Quddus) O ORIENTADOR - O GUIA AO CAMINHO RETO - (ar-Rashid) O GUARDIO DA F - (al-Mumin) O IRRESISTVEL - (al-Qahhar) O JUSTO - (al-Adl) A LUZ - (an-Nur) A FONTE DA PAZ - (as-Salam) O HERDEIRO SUPREMO - (al-Warith) O VIGILANTE - (ar-Raqib) O PACIENTE - (as-Sabur)

    esto tambm:

    . O GENEROSO - (al-Karim) . O BENEFICIADOR - O PROPICIADOR - (an-Nafi) . O DOADOR - (al-Wahhab), . O AGRACIANTE - (ar-Razzaq) . O RETRIBUIDOR - (ash-Shakur)

    Vale a pena dedicarmos alguns momentos de reflexo acerca de cada um destes nomes. Um dos atributos divinos que se manifesta na sua plenitude na Lei do uqqullh que estudaremos na prxima Unidade o de O RETRIBUIDOR. Conforme as Sagradas Escrituras, O CRIADOR SUPREMO reconhece e recompensa as boas aes praticadas em Seu Nome, sempre retribuindo com uma graa maior. No importa quo pequena a ao possa parecer aos olhos dos homens, Deus retribuidor para com Seus servos. Que elevada honra espera os fiis seguidores que observam os Seus Mandamentos!

    3 Munificente - 1. Generoso, magnnimo, liberal. 4 Sapiente (Sapientssimo) - 1. Conhecedor das coisas divinas e humanas. 2. Sabedor, sbio, erudito.

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    UNIDADE 2

    A Lei do uqqu'llh O Direito de Deus

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    Seo 1 O que o uqqullh

    O pagamento do uqqullh uma das obrigaes espirituais essenciais que a maravilhosa Pena de Bahullh estabeleceu no Livro Mais Sagrado. 33

    uqqullh significa o Direito de Deus. uma sagrada e das mais importantes leis de Bahullh revelada no Livro Sacratssimo (O Kitb-i-Aqdas). uqqullh o pagamento de uma parcela da riqueza que nos restou aps a deduo das despesas necessrias e indispensveis. Embora o uqqullh trate das coisas materiais deste mundo, colocado entre as obrigaes espirituais, tais como a orao e o jejum, que recaem sobre cada alma e cujo cumprimento uma responsabilidade direta de cada crente para com Deus, no sujeito s sanes ou imposies das instituies da F. Em outras palavras, o pagamento do uqqullh uma das obrigaes espirituais bsicas dos bah's, e do mesmo modo como orar, jejuar e outras leis, faz parte do Convnio de Deus com Seus servos.

    No Kitb-i-Aqdas Bahullh revelou:

    Obtendo algum cem mithqls5 de ouro, dezenove deles pertencem a Deus e sero entregues a Ele, o Formador da terra e do cu. Atentai, povo, para vos no privardes de to grande bno. 34

    Em outra ocasio Ele escreveu:

    Dizei: povo, o primeiro dever o de reconhecer o Deus Uno e Verdadeiro - magnificada seja a Sua glria - o segundo, o de manifestar constncia em Sua Causa, e, depois destes, o dever da pessoa purificar as prprias riquezas e posses terrenas, de acordo com aquilo que prescrito por Deus. 35

    Quando estudamos as leis de outras religies, vemos que em cada religio existe uma injuno para que se ofeream contribuies e esmolas como um sinal de gratido a Deus. "Honra ao Senhor com os teus bens 36 e "Tambm todas as dzimas do campo, da semente do campo, do fruto das rvores, so do Senhor; santas so ao SENHOR. 37

    Em algumas tradies, um caador ou um agricultor d parte do produto da caa ou da colheita para o chefe da rea como um sinal de sua obedincia e respeito autoridade do mesmo. O chefe usa essa comida para alimentar os muitos visitantes que recebe ou a redistribui aos necessitados entre seu povo. Embora o chefe receba uma poro da caa ou colheita, o seu prprio povo que finalmente se beneficiar do ato de terem dado para o chefe.

    Em outras tradies, quando um filho conseguia o seu primeiro emprego, ele oferecia seu primeiro salrio a seus pais como um smbolo de seu apreo por tudo o que fizeram por ele. Os pais, que podem nem sequer necessitar da oferta, a aceitam para abenoar os ganhos futuros de seu filho.

    Quando pagamos o uqqullh, estamos, na realidade, retornando para Deus um pouco da riqueza que Ele nos deu. Ele no exige isso de ns, mas nosso dever pagar, dever esse que devemos cumprir com muita alegria e reverncia. Em troca disso, recebemos as bnos continuadas de Deus. Bahullh diz que o pagamento do uqqu'llh "... a fonte de graa, de abundncia, e de todo o bem. 38 E que nos permitir "... acercar dos graus 5 Mithql: unidade de peso equivalente a 3,642 gramas, empregada no Kitb-i-Aqdas com relao a quantidade de ouro e prata para diversos fins.

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    que ningum pode compreender, exceto os escolhidos por Deus." Ele nos diz que, pagando o uqqu'llh, receberemos bnos espirituais, abundncia, ganhos terrenos e, mais importante, aproximar-nos- mais de Deus.

    O pagamento do uqqullh no s nos beneficiar nesse mundo, mas suas bnos perduraro para sempre. Bahullh afirma:

    ... pois seus resultados benficos e os frutos destes duraro tanto quanto perdurarem os reinos da terra e do cu. 39

    E novamente nos assegura que:

    Est claro e evidente que o pagamento do Direito de Deus conducente prosperidade, bno, e honra e proteo divina... E isto est condicionado observncia pelo indivduo das injunes prescritas no Livro, com a mxima radincia, contentamento e pronta aquiescncia. 40

    Esta citao nos diz alguns dos benefcios que recebemos em virtude do pagamento do uqqullh. Prosperidade significa um ganho em riqueza e sucesso. Bnos so ganhos e recompensas espirituais. Honra ganho em respeito. Proteo divina significa estar protegido ou cuidado pelos poderes de Deus. Todas estas ddivas nos advm pelo fato de devolvermos a Deus um pouco de nossa riqueza.

    Abdul-Bah diz:

    Um dos sinais da Sua consumada sabedoria que o pagamento do uqq capacitar os doadores a se tornarem firmes e constantes, e exercer grande influncia sobre seus coraes e almas. 41

    Deus prover para que nossos filhos se beneficiem melhor de nossa riqueza se pagarmos o uqqullh. Bahullh afirma:

    Se as pessoas alcanarem o privilgio de pagar o uqq, o Deus Uno e Verdadeiro, exaltada seja Sua glria, ir certamente conferir-lhes bnos. Ademais, tal pagamento os capacitar, e a seus descendentes, a se beneficiarem de suas posses. Como fazes meno, grandes pores das riquezas das pessoas esto perdidas para elas, quando Deus faz com que estranhos - ou herdeiros, em comparao com os quais estranhos teriam sido preferveis - apoderem-se de suas posses. 42

    Outras pessoas tambm se beneficiam de nossos pagamentos. Bahullh promete que:

    ... se aqueles amigos tivessem observado o pagamento do uqqullh, o povo daquela regio teria gozado de bem-estar e conforto. 43

    E em outro lugar, falando a respeito do uqqullh, Ele diz:

    Suplicai a Deus - magnificada seja a Sua glria - para que permita que Seus bem-amados possam ser privilegiados a tomar uma poro do oceano do Seu bel-prazer, pois isto serviria como o meio para a salvao da humanidade... 44

    Nossa atitude em relao ao pagamento de uqq muito importante para que esse possa ser aceito por Deus. Somos informados de que o pagamento de uqq somente ser aceito por Deus e receberemos Suas grandes bnos se o mesmo for pago de bom grado e

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    com entusiasmo, e ... com a maior alegria e radincia, e no esprito de perfeita humildade e submisso... 45 e ... com o maior prazer e contentamento, ou antes, com insistncia... 46 Devemos pagar o uqqullh com contentamento e por amor a Deus, caso contrrio Deus no o aceitar.

    Se assim for a atitude, a aceitao permissvel, de outra forma no o ser. Verdadeiramente, teu Senhor o Todo-Suficiente, o Todo-Louvado. 47

    Exerccios

    1. O que significa uqqullh? _____________________________________________

    2. Em que Livro Sagrado a lei do uqqullh foi revelada? _______________________

    3. Com que esprito/atitude deveria ser pago o uqqullh? ______________________

    _____________________________________________________________________

    4. Quem recebe as bnos quando pago o uqqullh? ______________________

    _____________________________________________________________________

    5. Que parcela de nossa riqueza deveria ser paga como uqqullh? ______________

    _____________________________________________________________________

    6. O que Deus far pelas pessoas que pagam o uqq? _________________________

    Assinale se a pergunta verdadeira ou falsa:

    7. O resultado de pagar o uqqullh dura somente durante esta vida. V F

    8. O Direito de Deus conducente a prosperidade, bnos, honra e proteo divina. V F

    9. O pagamento de uqq no tem efeito sobre nosso corao e alma. V F

    10. Se uma pessoa paga o uqq possibilita a que seus filhos se beneficiem de suas possesses V F

    11. O pagamento do uqqullh fonte de bnos para quem o fez. V F

    12. O pagamento de uqqullh fonte de bnos somente para a pessoa que o fez. V F

    Complete as seguintes frases:

    13. Est claro e evidente que o ______________ do ____________________

    conducente ____________, ________, e _______ e ___________________...

    E isto est condicionado _____________, pelo indivduo das ___________

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    prescritas no Livro, com a mxima _________, _____________ e

    ___________________.

    14. Um dos sinais da Sua consumada ___________ que o ______________________

    capacitar os doadores a se tornarem ________ e ____________, e exercer

    __________________ sobre seus __________ e _______.

    Seo 2 Deus Inteiramente Auto-Suficiente (parte 1)

    Ao iniciarmos esta lio, vamos refletir sobre os seguintes versculos revelados no Sagrado Alcoro:

    Os tesouros dos Cus e da Terra pertencem a Deus... 48

    S a Deus pertence o reino dos Cus e da Terra, e quanto h entre ambos. 49

    ... e Ele criou o sol e a lua e as estrelas, submetidos a leis sob Seu comando: acaso no Lhe pertencem toda a criao e seu imprio? Bendito seja Deus, Senhor dos Mundos. 50

    Por outro lado, encontramos, neste mesmo Livro Sagrado, versculos como os citados a seguir:

    Quem ser que ir conceder um generoso emprstimo a Deus? Ele lho duplicar e lhe conceder uma generosa recompensa. 51

    Em verdade, aqueles que do esmolas, tanto homens como mulheres, e aqueles que concedem um generoso emprstimo a Deus ser-lhes- retribudo em dobro e recebero uma nobre recompensa.52

    Para um observador incauto, tais afirmaes manifestam uma aparente contradio, pois no faz sentido falar em se efetuar um emprstimo ao Criador Supremo, o Possuidor deste mundo e do vindouro. 53

    Vejamos o que o amado Mestre afirma a este respeito em Sua ltima Vontade e Testamento:

    amigos de Abdul-Bah! Como sinal de Suas infinitas graas, o Senhor favoreceu Seus servos benevolamente, providenciando-lhes uma oferta fixa em dinheiro (uqq) a ser-Lhe apresentada como um dever, embora Ele, o Verdadeiro, e Seus servos, em todos os tempos, tenham sido independentes de todas as coisas criadas, e Deus , em verdade, o Possuidor de tudo, exaltado acima da necessidade de qualquer ddiva oferecida por Suas criaturas. 54

    Afinal de contas, se o Mais Generoso Provedor 55, o Possuidor de tudo 56, se encontra exaltado acima da necessidade de qualquer ddiva oferecida pelas Suas criaturas 57, por que as Escrituras Sagradas enfatizam a necessidade de se apoiar materialmente a Causa de Deus? Quem o verdadeiro beneficirio de tal ato?

    Um antigo texto zoroastriano afirma:

    Aquele que oferece sacrifcio ao Sol eterno... oferece-o sua prpria alma. 58

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    E o Sagrado Alcoro registra:

    E o exemplo dos que despendem seus recursos, imbudos do desejo de agradar a Deus, e pela confirmao de suas almas, como um jardim em um outeiro, sobre o qual cai a chuva intensa e produz em dobro os seus frutos; e mesmo que a chuva intensa no caia sobre ele, ainda assim h o orvalho. Deus observa as vossas aes. 59

    Nestes dois trechos, observamos que o principal beneficirio o prprio doador, que tem a sua alma fortalecida em funo de tal ato.

    A Abenoada Beleza acrescenta, numa de Suas Epstolas, que o cumprimento daquilo que est prescrito no Livro de Deus um meio eficaz para a purificao e a santificao das almas dos homens 60. O Centro do Convnio, Abdul-Bah, tambm afirma que o pagamento do uqq capacitar os doadores a se tornarem firmes e constantes, e exercer grande influncia sobre seus coraes e suas almas. 61

    Observando a Natureza

    A principal causa deste sofrimento, que pode ser testemunhado por todos os lados, a corrupo da moral humana e o predomnio do preconceito, da desconfiana, do dio e da falta de fidedignidade, do egosmo e da tirania entre os homens. A necessidade das pessoas no meramente o bem-estar material. O que desesperadamente necessitam saber como viver suas vidas necessitam saber quem so, o propsito de sua existncia e como devem agir uns com os outros...62

    Ao observarmos a natureza, situando o ser humano num contexto mais amplo, no que tange a sua existncia neste plano fsico, pode-se verificar que o conceito de que uma parte das propriedades individuais de cada ser vivo pertence ao Criador Supremo, devendo, de direito, ser-Lhe devolvido, uma constante. Uma antiga constatao, presente em diversas tradies religiosas, afirma que as leis que regem os mundos espirituais encontram-se refletidas neste plano material, sendo as leis da fsica, contrapartes temporais das eternas leis espirituais.

    Partindo deste ponto de vista, podemos verificar que a Lei do uqqullh, por exemplo, encontra um paralelo no Reino Vegetal. Observando as plantas, podemos constatar que os botes, as flores e os frutos no se originam, primordialmente, da rvore. Eles so manifestaes das propriedades ocultas da terra. A rvore extrai e faz brotar todas estas potencialidades entesouradas na terra, que a todos alimenta e sustenta. A terra a geradora e a produtora de todas as coisas. Consequentemente, a substncia que origina a rvore como um todo tambm advm da terra. ela que produz a raiz, o tronco, os ramos, as folhas e os frutos. Alm disso, ela providencia todos os nutrientes necessrios para o pleno crescimento e a realizao final da rvore.

    Uma vez compreendido o fato de que a rvore deve a sua existncia ao poder criativo da terra, notemos que, a cada ano, a rvore derrama as suas folhas sobre a terra. Ela devolve ao seu criador uma poro da riqueza que lhe foi concedida. As folhas cadas no iro beneficiar a terra; na realidade, elas atuaro como fertilizante, sendo a prpria rvore a parte que, por seu intermdio, vir a ser beneficiada.

    Este processo fsico se assemelha Lei do uqqullh. Bahullh, ao referir-Se ao pagamento do Direito de Deus, afirma: o benefcio de tais atos reverte aos prprios indivduos. 63

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    Seo 3 Deus inteiramente Auto-Suficiente (parte 2)

    Magnificado s Tu, Senhor da criao inteira, Aquele a Quem todas as coisas devem volver-se... Atesto a Tua auto-suficincia de tudo, salvo de Ti, e Tua Santidade acima de todas as coisas terrenas. 64

    Um dos atributos da Manifestao de Deus, que O distingue de toda a raa humana, o Seu desapego total s coisas deste mundo. A posse de coisas terrenas no tinha a menor importncia para Bahullh. Sendo de origem nobre e rica, Ele no teria se permitido viver na mais desolada das cidades se Ele houvesse dado qualquer importncia riqueza material. Em uma Epstola revelada em Akk, Ele diz que se Ele tivesse desejado, poderia ter tomado posse de tudo o que est na terra e ningum poderia ter questionado Sua autoridade para assim faz-lo. Afirma ainda mais que, tendo Ele aceito qualquer doao de algum crente, o motivo foi conceder-lhe Suas bnos e favores.

    A histria a seguir um exemplo tpico de como Bahullh respondia aos presentes que lhe eram ofertados. Quando Bahullh se encontrava em Adrianpolis, certo crente O presenteou com um pequeno tapete de seda. Bahullh escreveu uma Epstola, agradeceu ao crente pelo presente e derramou Suas bnos sobre ele. Disse-lhe que Ele havia aceitado o presente, mas que agora estava devolvendo-o como um favor de Sua parte. Afirmou que preferia sentar-Se no cho naquela remota priso a sentar-Se em um tapete de seda.

    A mesma atitude de desprendimento das coisas terrenas, tambm era visto no carter de Abdul-Bah, o Centro do Convnio de Bahullh, e de Shoghi Effendi, o Sinal de Deus na Terra. Era contra a natureza deles voltarem sua ateno para as coisas deste mundo. Ambos viveram vidas simples, seguindo o exemplo de Bahullh. Embora eles recebessem grandes somas de uqqullh e contribuies dos amigos, eles autorizaram que fosse gasto estritamente para a promoo da F e nunca despenderam o dinheiro para seu prprio uso pessoal. Nenhum deles jamais teve quaisquer bens pessoais, fossem eles de carter monetrio ou de qualquer outro tipo.

    Pela justia de Deus! O mundo e suas vaidades e sua glria e quaisquer deleites que possa oferecer, so todos, aos olhos de Deus, to sem valor como p e cinzas - no, ainda mais desprezveis. Oxal pudessem os coraes dos homens isso compreender! Purificai-vos completamente, povo de Bah, da corrupo do mundo e de tudo o que lhe pertence. 65

    Grande Deus! Nesta Dispensao gloriosa no so dignos de meno os tesouros acumulados pelos reis e rainhas, nem sero eles aceitveis na Presena de Deus. Entretanto, um gro de mostarda oferecido por Seus amados ser exaltado na excelsa corte de Sua santidade e ser investido com o ornamento de Sua aceitao. Imensuravelmente exaltada Sua generosidade, imensuravelmente glorificada Sua majestade. 66

    O estudo da vida e dos Escritos de Bahullh revelaria sem qualquer dvida Sua total desconsiderao pelas coisas deste mundo. Em uma de Suas Epstolas a Napoleo III, Bahullh adverte o imperador com as palavras a seguir que demonstram claramente quo sem valor este mundo material em Seu conceito:

    Tu te exultas com os tesouros que possuis, sabendo que eles perecero? Tu te alegras por reinar sobre um pedao de terra, quando o mundo todo, na apreciao do povo de Bah, vale tanto quanto a pupila dos olhos de uma formiga morta? 67

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    Quando Bahullh revelou O Kitb-i-Aqdas, Ele ordenou que no fosse divulgado por algum tempo. A razo para isto, Ele afirma em uma Epstola, foi porque continha a lei do uqq, e Ele temia que os amigos no a obedecessem, ou pior ainda, pudessem chegar a concluses erradas. A prpria idia de que algumas pessoas, em sua imaturidade, pudessem, eventualmente, assumir que o uqq era destinado para o uso pessoal de Bahullh era-Lhe extremamente doloroso.

    A lei do uqq foi colocada em prtica inicialmente cinco anos aps a revelao do Kitb-i-Aqdas. Nesta ocasio, o trabalho de ensinar a Causa comeou a se expandir pela Prsia e pelos pases vizinhos, e havia necessidade de fundos. Mas, mesmo ento, a coleta do uqq era somente permitida quando os amigos o ofereciam com total alegria e desprendimento. Caso contrrio, Bahullh no tinha necessidade disso. Em uma de Suas Epstolas a Hj Amn, o Fiducirio do uqq naquela poca, Bahullh o orientou, dizendo:

    Que minha Glria esteja sobre ti! Fixa teu olhar na glria da Causa. Proclama aquilo que atrair os coraes e as mentes. Exigir o uqq no de maneira alguma permissvel. Esta ordem foi revelada no Livro de Deus para vrios assuntos necessrios que Deus determinou que fossem dependentes de meios materiais. Portanto, se algum, com o maior prazer e contentamento, ou antes, com insistncia, desejar desfrutar desta bno, tu poders aceitar. Do contrrio, a aceitao no permitida. 68

    claro, ento, que ao revelar a lei do uqqullh, Bahullh no teve, de forma alguma, como objetivo o Seu prprio benefcio, ou mesmo o fato de que a Causa de Deus era dependente de recursos monetrios. Pelo contrrio, Ele, por Sua graa, revelou esta lei em benefcio do avano espiritual de nossas almas. Portanto, devemos insistir em poder participar desta generosidade, e que no nos dmos conta de sua importncia quando j for demasiadamente tarde.

    Exerccios:

    1. Por que Bahullh esperou antes que a lei do uqqullh se tornasse obrigatria

    para os amigos? _______________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    2. permitido exigir o pagamento do uqqullh? ______________________________

    3. Com que esprito deve o uqqullh ser pago? ______________________________

    _____________________________________________________________________

    4. O que acontece se algum paga o uqqullh em um esprito que no seja de maior

    prazer e contentamento? ______________________________________________

    _____________________________________________________________________

    5. Dar dois exemplos de relaes em que uma pessoa ou coisa completamente

    independente do outro, enquanto que, ao mesmo tempo, o segundo dependente do

    primeiro. _____________________________________________________________

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    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    Responda a cada pergunta indicando se ela verdadeira ou falsa:

    6. Deus precisa de nossos pagamentos de uqqullh. V F

    7. Os tesouros dos reis e rainhas so aceitveis perante Deus. V F

    8. Deus aceitar e exaltar as pequenas contribuies de Seus entes queridos. V F

    9. A lei do uqqullh foi colocada em prtica to logo foi revelada. V F

    Complete as seguintes sentenas:

    10. Grande Deus! Nesta Dispensao gloriosa ____________________________ os

    tesouros _________________________________, nem sero eles __________ na

    Presena de Deus. Entretanto, um ________________ oferecido por

    ____________ser ________ na excelsa corte de _____________ e

    ______________ com o _______________________________. Imensuravelmente

    exaltada Sua generosidade, imensuravelmente glorificada Sua majestade.

    11. Tu te exultas com os ________ que possuis, sabendo que eles _________? Tu

    te alegras ____________ sobre um pedao de terra, quando ______________, na

    apreciao do _____________________________, vale tanto quanto ___________

    _________________________________________?

    12. ______ o uqq no _________________ permissvel. Esta ordem foi revelada

    no Livro de Deus para vrios ____________________ que Deus determinou que

    fossem dependentes de _______________. Portanto, se algum, com

    ___________________________________, ou antes, com _____________, desejar

    desfrutar desta bno, tu poders aceitar. Do contrrio,

    ____________________________________.

    Seo 4 O Pagamento do uqqullh um Teste Incomparvel

    Apesar disso, de acordo com Sua sabedoria inescrutvel e a fim de fazer um teste incomparvel para distinguir o amigo do estranho, Ele prescreveu o uqq para Seus servos e o tornou obrigatrio. 69

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    Como afirmado pelo Centro do Convnio, as ofertas do uqq constituem um teste para os crentes e capacita os amigos a tornarem-se firmes e constantes em f e certeza. 70

    O uqqullh um teste, e atravs dele os verdadeiros amigos se distinguem dos estranhos. O uqqullh nos foi concedido por esta razo e as bnos que recebemos o resultado de passarmos neste teste.

    Saibas, alm disso, que aqueles que servem fielmente ao Todo-Misericordioso sero enriquecidos por Ele do Seu tesouro celestial, e que a oferta do uqq no seno uma prova aplicada por Ele a Seus servos e servas. 71

    Deus tem proporcionado muitas e grandes recompensas para os verdadeiros e devotos crentes quando pagam o seu uqqullh. um grande teste para ver se somos ou no capazes de livremente nos desprendermos de nossos bens materiais e devolvermos para Deus com humildade, devoo e alegria, uma parte daquilo que Deus nos concedeu. Em As Palavras Ocultas, Bahullh afirma:

    FILHO DO SER!

    No te ocupes com esse mundo, pois com o fogo experimentamos o ouro e com o ouro pomos prova os Nossos servos. 72

    Ouro, como um smbolo de riqueza material, usado por Deus para testar seus servos. Apego ao mundo material (riqueza, fama, etc.) uma barreira entre Deus e Seus servos.

    O pagamento do Direito de Deus um modo de sermos capazes de nos desligar do mundo material e obter crescimento espiritual. Se formos capazes de cumprir com o nosso dever de pagar uqqullh com grande alegria e radincia, ento Deus ir aceit-lo e muito nos recompensar. As recompensas que recebemos de Deus so muito maiores do que o que pagamos como uqqullh.

    Bahullh nos disse:

    Est claro e evidente que o pagamento do Direito de Deus conducente prosperidade, bno, e honra e proteo divina. 73

    Incumbe a todos fazer esta oferenda, pois ela a fonte de graa, de abundncia e de todo o bem. uma bno que permanecer com cada alma em cada mundo dos mundos de Deus... 74

    A observncia desta determinao tem sido e sempre ser conducente prosperidade, ao acrscimo divino e salvao. Grande a bem-aventurana daquele que observou aquilo que est prescrito no Livro de Deus... 75

    Devemos lembrar que ao seguir as leis de Deus sempre nos beneficiaremos, mesmo que no parea ser assim no momento. Tomemos novamente o exemplo da rvore. Ela perde as folhas a cada ano e embora isso faa com que a rvore cresa e se desenvolva mais lentamente at que as folhas voltem a crescer ao desfazer-se de suas folhas, o cho fertilizado e a rvore capaz de receber os nutrientes que so necessrios para o seu crescimento. Consequentemente ela capaz de continuar a crescer com vigor mais forte do que teria se o terreno no houvesse recebido as folhas. Da mesma forma, quando pagamos o

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    uqqullh, podemos ter o sentimento de estar dando algo, mas na realidade estamos nos permitindo receber "nutrientes" ou bnos que nos permitem crescer com mais vigor.

    Este uqq que foi mencionado, e cujo mando emanou do horizonte da Epstola Sagrada de Deus, tem benefcios que so o quinho prescrito para os prprios indivduos. Por Deus! Fossem as pessoas saber aquilo que foi ocultado aos seus olhos e se conscientizassem plenamente do oceano de graa que jaz oculto dentro desta ordem divina, todos os povos do mundo ofereceriam tudo o que possuem a fim de serem mencionados por Ele. Abenoado o homem que tem tido o privilgio de observar aquilo que lhe foi ordenado por Deus, o Onisciente, a Suma Sabedoria... 76

    Bahullh revelou uma orao para nos ajudar a sermos fiis lei do uqqullh:

    Magnificado s Tu, Senhor da criao inteira, Aquele a Quem todas as coisas devem volver-se. Com minha lngua interior e exterior dou testemunho de que Tu tens Te manifestado e revelado, mandado descer Teus sinais e proclamado Tuas provas. Atesto a Tua auto-suficincia de tudo salvo de Ti e Tua Santidade acima de todas as coisas terrenas. Suplico-Te, pela transcendente glria de Tua Causa e pela suprema potncia de Tua Palavra, que concedas confirmao quele que desejar ofertar aquilo que Tu lhe prescreveste em Teu Livro e que observe aquilo que difundir a fragrncia da Tua aceitao. Em verdade, Tu s o Todo-Poderoso, o Todo-Misericordioso, o Todo-Clemente, o Todo-Generoso. 77

    Exerccios:

    1. Por que Deus testa a humanidade? ________________________________________

    _____________________________________________________________________

    2. Como Deus ir nos testar? _______________________________________________

    _____________________________________________________________________

    3. O que voc pode fazer para receber assistncia durante os testes?_______________

    _____________________________________________________________________

    4. Voc acha que os testes e dificuldades nos permitiro crescer espiritualmente e ter

    uma f mais forte? Por qu? _____________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    Responda a cada pergunta indicando se verdadeira ou falsa:

    5. O pagamento de uqqullh no faz com que os amigos se tornem firmes e inabalveis na f. V F

    6. Deus testa Seus servos com fogo. V F

    7. Deus testa Seus servos com o ouro. V F

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    8. A oferta de uqq a fonte de abundncia, graa e de todo o bem. V F

    9. A bno de pagar o uqqullh s existe durante esta vida. V F

    Complete as seguintes sentenas:

    10. Apesar disso, de acordo com ______________________________ e a fim de

    fazer _________________________ para __________ o ________ do __________,

    Ele prescreveu ___________ para Seus servos e o tornou ______________.

    11. Saibas, alm disso, que aqueles que ________________ ao Todo-Misericordioso

    sero ____________ por Ele do _____________________, e que a oferta do

    uqq no seno ____________aplicada por Ele a Seus ________e ________.

    12. Est __________ e __________ que o pagamento do______________________

    ____________ ____________, _________, e _______ e ________________.

    Seo 5 Solicitar o Huqqullh no Permitido

    Exigir o uqqullh no de maneira alguma permissvel. Esta ordem foi revelada no Livro de Deus... Portanto, se algum, com o maior prazer e contentamento, ou antes, com insistncia, desejar desfrutar desta bno, tu poders aceitar. Do contrrio, a aceitao no permitida. 78

    Todos devem ter a mxima considerao pela dignidade da Palavra de Deus e pela exaltao da Sua Causa. Fosse uma pessoa oferecer todos os tesouros da terra custa do aviltamento da honra da Causa de Deus, mesmo que fosse menos que um gro de mostarda, tal oferta no seria permissvel. 79

    Exigir o Huqq nunca foi considerado favoravelmente. Todo ato deve ser realizado em esprito de alegria e radincia. Se uma pessoa estiver disposta a fazer sua oferta com o mximo contentamento, permissvel sua aceitao... 80

    Temos escrito e ordenado repetidamente que ningum deve solicitar tal pagamento. 81

    Cumprir com a obrigao do uqqullh uma questo de conscincia. Ele deve ser pago de forma espontnea e voluntariamente. Nenhum indivduo nem qualquer instituio da F tm o direito de exigir ou solicitar seu pagamento. Ele deve ser pago de bom grado, "com a maior alegria e radincia, e no esprito de perfeita humildade e submisso",82 com entusiasmo e amor. Devemos pagar o uqqullh com contentamento e por amor a Deus, caso contrrio, ele no ser aceito aos olhos de Deus.

    ... no permissvel solicit-lo ou exigi-lo. Se algum tem o privilgio de pagar o uqq, e se assim o faz em esprito de alegria e radincia, tal ato aceitvel, e no de outra maneira. 83

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    26

    Solicitar o pagamento do uqqullh no permitido, mas lembrar os amigos em geral sobre a importncia de se observar essa lei aceitvel desde que se o faa com sabedoria.

    O Direito de Deus uma obrigao para todos. Este mandamento foi revelado e inscrito no Livro pela Pena da Glria. Contudo, no permissvel solicit-lo ou exigi-lo... Como um lembrete aos amigos, um apelo generalizado deve ser feito uma vez na reunio, e isso deve ser o suficiente. Aqueles que esto confiantes, firmes e dotados de discernimento agiro espontaneamente e observaro aquilo que foi prescrito por Deus, colhendo, desta forma, os benefcios do seu prprio ato. Verdadeiramente, Deus independente de toda a humanidade. 84

    Sempre que fizerem referncia ao uqq, que se restrinjam a uma mera palavra proferida por amor a Deus, e isto ser o suficiente; a coero desnecessria, porquanto Deus nunca desejou que aqueles empenhados em Seu servio devessem experimentar qualquer privao. 85

    Desincumbir-se das prprias obrigaes altamente louvvel aos olhos de Deus. Entretanto, no permitido solicitar o uqq a quem quer que seja. Suplicai ao Deus Uno e Verdadeiro que capacite Seus amados a oferecerem aquilo que o Direito de Deus, porquanto a observncia desta injuno causaria a purificao e proteo das posses da pessoa e se tornaria o meio de atrao de grandes ddivas e bnos celestiais. 86

    Ningum deve exigir o uqqullh. Seu pagamento deve depender da vontade dos prprios indivduos, a saber, aquelas almas que so devotas, fiis e bem-dispostas, que fariam suas ofertas do uqqullh em esprito de submisso voluntria e contentamento. 87

    Em tudo o que fazemos, devemos nos lembrar de observar a dignidade e a honra da Causa de Deus. Ao recordar os amigos a respeito da lei do uqqullh, e, na verdade, em todos os momentos, devemos estar conscientes da dignidade da Causa de Deus. Estes gentis lembretes devem ser dados em um esprito de amizade e concrdia. Se, ao pagarmos o Direito de Deus, estivermos fazendo com que a F, no importa de que modo, esteja perdendo seu elevado prestgio, melhor que, independente do valor, no se efetue o pagamento.

    Vs podeis abrir mo do mundo inteiro, mas no deveis ceder em nada da dignidade da Causa de Deus. 88

    Exerccios:

    1. Quem pode solicitar o uqqullh? ________________________________________

    2. Por que ningum est autorizado a pedir a outros para pagar o uqqullh? _______

    _____________________________________________________________________

    3. Como podem os amigos ser encorajados a pagar seu uqqullh se ningum est

    autorizado a pedir-lhes para pagar? ________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

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    27

    4. O que pode ser feito se algum no paga o seu uqqullh aps vrios lembretes?

    _____________________________________________________________________

    5. Como podemos atentar contra a dignidade e a honra da Causa de Deus por meio de

    solicitao e lembretes frequentes sobre o uqqullh? _______________________

    _____________________________________________________________________

    6. A fim de reforar o seu conhecimento da lei do uqqullh voc desejar querer

    memorizar a seguinte passagem:

    Exigir o uqq no de maneira alguma permissvel. Essa ordem foi revelada no Livro de Deus... Portanto, se algum, com o maior prazer e contentamento, ou antes, com insistncia, desejar desfrutar desta bno, tu poders aceitar. Do contrrio, a aceitao no permitida. 89

    Responda se a pergunta verdadeira ou falsa:

    7. O pagamento de uqqullh s aceitvel quando for feito com a maior alegria e radincia. V F

    8. Solicitar o uqqullh permissvel V F

    9. Apelos gerais para pagar o uqqullh podem ser feitos em todas as reunies. V F

    10. Apelos gerais para pagar o uqqullh podem ser feitos V F

    11. O Direito de Deus uma obrigao s para algumas pessoas V F

    12. Bahullh no deseja que aqueles engajados em Seu servio venham a suportar privaes V F

    13. A dignidade da Causa mais importante do que o pagamento do uqqullh. V F

    Complete as seguintes sentenas:

    14. O Direito de Deus uma ___________ para todos. Este mandamento foi

    __________ e __________ no Livro pela Pena da Glria. Contudo, no

    _____________________________ ou _____________... Como um lembrete aos

    amigos, um _____________________deve ser feito uma vez na reunio, e isso

    deve ser o suficiente. Aqueles que esto ____________, ________ e _________

    de _______________ agiro ___________________ e ____________ aquilo que

    foi prescrito por Deus, colhendo, desta forma, ________________ do

    _____________________. Verdadeiramente, Deus ___________________ de

    toda a humanidade. 90

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    Seo 6 Honestidade e Fidedignidade em Relao ao uqqullh

    Atentai, povo, para vos no privardes de to grande bno... povo! No defraudeis o Direito de Deus nem despendei-o livremente sem a Sua permisso. Assim se estabeleceu o Seu mandamento nas Epstolas Sagradas, e neste Livro excelso. 91

    Muitos detalhes a respeito do clculo do uqqullh foram deixados ao critrio do indivduo ou do casal.6 Cada pessoa (ou casal) deveria em esprito de orao e honestamente calcular a quantia de uqqullh devido. A declarao de Bahullh, onde Ele diz: Atentai, povo, para vos no privardes de to grande bno... povo! No defraudeis o Direito de Deus... 92, na prtica, significa que 19% de nossa riqueza remanescente aps as despesas necessrias e uma vez que tenhamos atingido o montante designado, no nos pertence. Essa riqueza pertence a Deus e se a usarmos para outros fins que no seja o de pagar o Direito de Deus, estaremos sendo desonestos e estaremos agindo traioeiramente para com Deus.

    Ele ento nos admoesta dizendo: Quem age traioeiramente para com Deus, por justia sofrer traio. Mas quem Lhe segue as exortaes receber uma graa do cu da generosidade de seu Senhor, o Dadivoso, o Benvolo7, o Generoso, o Ancio dos Dias. 93

    Embora Bahullh nos prometa muitas bnos quando somos honestos com relao ao nosso dever de pagar uqqullh, Ele tambm nos adverte para no negligenciarmos o nosso dever ou sermos desonestos ao calcul-lo. Ningum pode nos forar a pagar o uqqullh, mas se somos elegveis, mas no o pagamos ou no somos confiveis e honestos ao calcul-lo, Deus nos punir. Na primeira citao, Ele nos adverte para no agirmos "traioeiramente" em relao ao uqqullh e, na segunda citao, Ele nos diz qual seria a punio se assim o fizermos. Se agirmos traioeiramente, Deus, com justia, ir nos expor e tambm no receberemos as bnos de Deus.

    Por Deus! Fossem as pessoas saber aquilo que foi ocultado aos seus olhos e se conscientizassem plenamente do oceano de graa que jaz oculto dentro desta ordem divina, todos os povos do mundo ofereceriam tudo o que possuem a fim de serem mencionados por Ele. 94

    Recusando-se a pagar o uqqullh ou gastando-o em outros interesses, no importa o quanto possam ser caritativos, seria visto como uso incorreto de recursos que pertencem a Deus, e um ato de desonestidade. As contribuies para instituies de caridade ou at mesmo outros Fundos da F devem ser feitas depois de termos pago a nosso uqqullh.

    H ainda outras advertncias. Bahullh afirma que: Quem atende a este chamado receber os benefcios e quem deixa de faz-lo prejudica a si mesmo. 95 E ainda mais: Suplicai a Deus exaltada seja Sua glria que capacite o povo a honrar a obrigao do uqq, pois se todos tivessem percebido a vantagem de tal ato e tivessem desistido de reter o Direito de Deus, os amigos naquela regio no teriam experimentado privao alguma. 96

    6 NT: No original diz individual or family, no entanto, o uqq devido pelo indivduo ou pelo casal e no a famlia como um todo. 7 NT: Parece que h uma inverso na ordem dos atributos de Deus. Em ingls consta: the Gracious, the Bestower, the Generous, the Ancient of Days, enquanto que em portugus os dois primeiros parecem invertidos: o Dadivoso, o Benvolo7, o Generoso, o Ancio dos Dias.

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    Falando sobre os pobres e os ricos do mundo, Bahullh faz outro alerta sobre reter o pagamento de uqq: Dizei: Eu juro por Deus! Ningum desprezado aos olhos do Todo-Poderoso por ser pobre. Antes, ele exaltado, se for considerado entre os que so pacientes. Abenoados so os pobres que so constantes na pacincia, e infelizes os ricos que retm o uqqullh e deixam de observar aquilo que lhes prescrito em Sua Epstola Preservada. 97 Ele diz ainda que as pessoas que so ignorantes quanto ao significado do uqq Esforam-se continuamente para acumular riquezas, por meios lcitos ou ilcitos, a fim de transmiti-las aos seus herdeiros, e qual a vantagem disto ningum sabe. Dizei: Neste dia, o verdadeiro Herdeiro a Palavra de Deus... 98

    Em outra epstola Ele diz:

    Quantas so as almas que, com o maior empenho e esforo, coletam um punhado de bens terrenos e regozijam-se grandemente neste ato, enquanto que na verdade a Pena do Altssimo decretou esta riqueza para outros; isto , no se destina a ser o quinho deles, ou pode at cair nas mos de seus inimigos! Buscamos abrigo em Deus de to evidente perda. A vida da pessoa desperdiada; dia e noite suporta-se aborrecimento e a riqueza torna-se uma fonte de aflio. A maior parte da riqueza dos homens no pura. Fossem eles seguir aquilo que revelado por Deus, seguramente no seriam privados de Sua graa e em todas as circunstncias estariam protegidos por Sua generosidade e abenoados por Sua misericrdia. 99

    Bahullh quer que ajamos com moderao em todos os momentos. Somos admoestados a no gastar excessivamente no intuito de evitar o pagamento do uqqu'llh. Ao mesmo tempo, Ele nos aconselhou a que o pagamento do uqqu'llh no deveria nos causar tenso financeira. Antes de pag-lo, devemos nos assegurar de que foi provido o sustento de nossas famlias, nossas dvidas estejam pagas e outras despesas essenciais (como o custo de um funeral) tenham sido previstas.

    Os recursos para o pagamento do uqqu'llh provm do excedente de nossa riqueza.

    ... Deus nunca desejou que aqueles empenhados em Seu servio devessem experimentar qualquer privao... O Direito de Deus deve ser pago sempre que possvel e deve ser oferecido em esprito de alegria e radincia. Aqueles que no tiverem condies de pagar sero investidos com o ornamento do Seu perdo. 100

    Exerccios:

    1. O que uma bno? __________________________________________________

    2. D um exemplo de algum agindo traioeiramente. ___________________________

    _____________________________________________________________________

    3. D um exemplo de se ser desonesto com relao ao uqqullh. _______________

    _____________________________________________________________________

    4. Qual a admoestao de Deus para aqueles que so desonestos ao calcularem e ao

    pagarem o Direito de Deus? _____________________________________________

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    30

    _____________________________________________________________________

    5. O que faramos se estivssemos conscientes da graa que est oculta na lei do

    Huqqullh? _________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    6. O que ocorreria numa regio se todos parassem de reter o pagamento do

    Huqqullh? __________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    7. Como podem os bah's ter certeza que eles sero protegidos e abenoados por

    Deus sob todas as circunstncias? ________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    8. O que acontece com aqueles amigos que no so capazes de pagar o

    Huqqullh?__________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    Responda se a pergunta verdadeira ou falsa:

    9. Deus no quer que os amigos que O servem enfrentem dificuldades. V F

    10. No tem consequncias em se ser desonesto com o Huqqullh. V F

    11. Devemos contribuir para outros Fundos e para caridade antes de calcular nosso Huqqullh. V F

    12. Se pagarmos o Huqqullh trazemos benefcios para ns mesmos. V F

    Complete as seguintes sentenas:

    13. Atentai, povo, para vos __________________ de to grande bno... povo!

    No ____________ o ____________________ nem _____________ livremente

    _________________________. Assim se estabeleceu o Seu mandamento nas

    Epstolas Sagradas, e neste Livro excelso.

    14. Fossem ____________ saber aquilo que foi __________ aos seus _______ e se

    ________________________________ do _________________ que ____________

    dentro desta ordem divina, todos os povos do mundo _____________

    ________________________ a fim de serem _________________ por Ele.

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    15. A vida da pessoa ______________; _____ e _______ suporta-se

    _______________ e a _________ torna-se uma __________________. A maior

    parte da _________ dos homens no ______. Fossem eles

    ______________________________________________, seguramente __________

    ___________________________________________________________ e em todas

    ________________________________________________ por Sua generosidade e

    _______________________________.

    16. ... Deus nunca desejou que aqueles ____________________________________ devessem experimentar ___________________... O Direito de Deus deve ser

    __________________________ e deve ser oferecido ________________________

    e ______________. Aqueles que no ________________________________ sero

    ___________ com o ____________ do _____________________.

    Seo 7 O Clculo do uqqullh

    Sobre a questo do uqq: ...o mesmo depende totalmente da boa vontade dos prprios indivduos... Quem quiser que o observe, e quem quiser que o desconsidere. Verdadeiramente, teu Senhor o Todo-Suficiente, o Todo-Louvado. 101

    Obtendo algum cem mithqls de ouro, dezenove deles pertencem a Deus e sero entregues a Ele, o Formador da terra e do cu. 102

    Toda quantia acrescida aos dezenove [mithqls] est isenta do uqq at que atinja outros dezenove. 103

    Portanto dezenove mithqls so iguais a 69,191667 gramas. Uma ona troy igual a 31,103486 gramas, por conseguinte, 19 mithls so iguais a 2,224563 onas. 104

    Tudo o que um crente possui, com exceo de certos itens especficos, est sujeito uma vez, e apenas uma vez, ao pagamento do uqqullh.

    A. Os bens isentos de incidncia do uqqullh so:

    1. A residncia e o mobilirio domstico necessrio.

    2. Os equipamentos do local de servio, necessrios execuo do trabalho ou profisso, que produzem renda para a subsistncia da pessoa.

    B. O pagamento do uqqullh devido:

    1. Assim que as posses tributveis da pessoa alcanam ou excedem o valor de 19 mithqls de ouro.

    a. A importncia a ser paga de 19 % do valor dos bens tributveis.

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    32

    b. O pagamento devido sobre unidades inteiras de 19 mithqls de ouro.

    2. O Huqqu'llh pagvel sobre unidades adicionais de 19 mithqls de ouro quando, depois de descontadas as despesas anuais, a nova soma dos bens eleva suficientemente o valor do patrimnio tributvel. Entre as despesas a serem deduzidas esto:

    a. As despesas gerais para se viver.

    b. Prejuzos e despesas tidas com a venda de bens.

    c. Somas que so pagas ao Estado, tais como impostos e taxas.

    3. Quando uma pessoa recebe uma herana, presente ou legado, o valor do mesmo deve ser acrescido aos seus bens anteriores, aumentando assim o valor total, da mesma maneira como ocorre anualmente com um supervit de renda em relao aos gastos.

    4. Caso uma propriedade aumente de valor, o uqqullh no pagvel sobre este aumento at que o mesmo seja realizado, isto , at a venda da propriedade.

    5. Caso os bens diminuam de valor, em virtude, por exemplo, das despesas anuais excederem a renda auferida, o uqqullh somente incide de novo aps a recuperao do prejuzo e ocorrendo um aumento do valor total dos bens tributveis da pessoa.

    6. O pagamento de dvidas tem precedncia sobre o pagamento do uqqullh.

    7. O pagamento do uqqullh depende das condies financeiras que a pessoa tenha para satisfazer suas obrigaes.

    8. Quando um crente vem a falecer, deve ser pago o uqqullh ainda devido sobre os seus bens. Na determinao do valor dos bens sobre os quais ainda no foi pago o uqq, os seguintes abatimentos esto entre aqueles a serem feitos:

    i. as despesas do enterro, ii. as dvidas do falecido, iii. a perda de valor dos bens quando vendidos e iv. as despesas havidas com a venda dos bens.

    C. Observaes adicionais concernentes determinao do Huqqu'llh:

    1. deixado a critrio do indivduo decidir o que necessrio para si e sua famlia.

    2. Embora sejam feitas referncias a pagamentos anuais do uqqullh, a poca e o mtodo de pagamento so deixados a critrio do indivduo. No h, portanto, nenhuma obrigao de liquidar apressadamente os bens a fim de cumprir com as obrigaes devidas ao uqqullh.

    3. Marido e mulher esto livres para decidir se querem honrar de forma conjunta ou separadamente as suas obrigaes para com o uqqullh.

    4. A conta do uqqullh deve ser mantida separada de outras contribuies, porquanto a utilizao dos fundos do uqqullh est sujeita deciso da

  • EDIO DE PR-PUBLICAO - MATERIAL EM DESENVOLVIMENTO

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    Autoridade Central da Causa a Quem todos devem se volver, ao passo que a finalidade das contribuies para outros fundos pode ser determinada pelos prprios contribuintes.

    5. O pagamento do uqqullh tem prioridade em relao contribuio para outros fundos da F, assim como em relao aos custos de peregrinao. Entretanto, deixado a critrio do crente, ao computar o valor do acrscimo anual aos seus bens a fim de calcular o uqqullh que ele dever pagar, de tratar ou no as suas contribuies para os fundos da F como uma despesa.

    Exerccios:

    1. Quando se torna obrigatrio para um bah pagar o uqqullh? ________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    2. Pode um crente pagar o Direito de Deus ainda que no esteja obrigado a isso?_____

    _____________________________________________________________________

    3. Quem decide o que uma despesa necessria? ___________________________

    _____________________________________________________________________

    4. Quais so alguns dos itens isentos de pagamento do uqqullh? _______________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    5. Quantas vezes pagamos o uqq em relao a uma determinada importncia ou

    propriedade?__________________________________________________________

    6. Existem quaisquer frmulas fixas para calcular os detalhes do uqq? Por que ou por

    que no? _____________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    7. O uqqullh destinado a ser uma adversidade para os amigos? ______________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    8. O que acontece com um bah' que pobre e no pode pagar o uqqullh? ______

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

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    9. Quais so algumas das coisas que voc considera despesas necessrias? ________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    10. Quais so algumas das despesas que voc considera no serem necessrias e,

    portanto, sujeitas ao pagamento de Huqqu'llh? _____________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________

    Seo 8 O uqqullh, as Contribuio aos Fundos e outras doaes F

    O pagamento do uqqullh uma das obrigaes espirituais essenciais do povo de Bah, que foi revelada no Livro Mais Sagrado pela Pena da Glria. Portanto, os amigos devem separar a conta do uqqullh da de suas outras contribuies. Assim, devem primeiro saldar suas obrigaes concernentes ao uqqullh, ento podem fazer outras contribuies a seu prprio critrio, porquanto a disposio dos fundos do uqqullh est sujeita deciso por parte da Autoridade na Causa a Quem todos devem se volver, ao passo que os propsitos das contribuies a outros Fundos podem ser determinados pelos prprios doadores. 105

    Outrossim, a Antiga Beleza - magnificado seja o Seu louvor - afirmou que aps o estabelecimento da Casa Universal de Justia seriam baixadas, neste contexto, as normas necessrias, em conformidade com aquilo designado por Deus, e que ningum, exceto a Autoridade qual todos devem se volver, tem o direito de dispor deste Fundo. Em outras palavras, qualquer parcela da riqueza da pessoa que for devida ao uqqullh pertence ao Centro Mundial da Causa de Deus, no aos indivduos envolvidos.

    Portanto, os amigos no devem seguir sua prpria vontade e julgamento ao utilizar quaisquer importncias destinadas ao uqqullh para qualquer outro propsito, mesmo para contribuies caritativas da F.

    Sinceramente, esperamos que todos possam ter o privilgio de observar esta obrigao sagrada e abenoada, que asseguraria a obteno da verdadeira felicidade e serviria para promover a execuo de empreendimentos bah's por todas as partes do mundo. 106

    As contribuies aos fundos da F no podem ser consideradas como parte do pagamento de algum ao uqqullh; alm disso, se uma pessoa estiver devendo o uqqullh e no tiver condies tanto de pag-lo como tambm de fazer contribuies ao Fundo, o pagamento do uqqullh dever ter prioridade sobre as contribuies. Mas quanto a se as contribuies ao Fundo podem ser consideradas como despesas no clculo do montante dos haveres da pessoa sobre os quais o uqqullh pagvel, isto deixado ao julgamento de cada indivduo, luz das suas prprias circunstncias. 107

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    O pagamento do uqqullh, as contribuies para os Fundos Bahs e outras doaes para a F so todos os maravilhosos frutos de nosso amor, devoo e entusiasmo por Bahullh.

    H quatro diferenas principais entre eles:

    1. O pagamento do uqqullh tem prioridade sobre todas as outras contribuies porque o uqqullh pertence a Deus. Nossas contribuies para os Fundos devem ser feitas a partir de nossas prprias posses e no do que pertence ao Senhor.

    2. De acordo com o texto explcito do Kitb-i-Aqdas, o pagamento do uqqullh uma obrigao sujeita a leis e ordenanas especficas, ao passo que as outras contribuies e doaes no so consideradas como uma lei. Contribuies so antes uma indicao do sacrifcio, generosidade, desprendimento e magnanimidade do contribuinte que, em virtude do seu amor por Bahullh, deseja ajudar a suprir as necessidades do progresso da F de Deus.

    3. O uqqullh determinado meticulosamente atravs de um clculo preciso, ao passo que no h regras relacionadas com a frequncia ou o montante da contribuio ou doao aos fundos.

    4. O emprego do uqqullh deixado a critrio exclusivo da Autoridade Central da F a Quem todos devem se volver, enquanto o uso de outras contribuies e doaes pode depender da finalidade para a qual foi destinada.

    Exerccios:

    1. Se o crente no pode pagar simultaneamente o uqqullh e tambm contribuir para

    os fundos da F, qual dos dois tem a prioridade? _____________________________

    _____________________________________________________________________

    2. Quais so algumas das diferenas importantes entre o uqqullh e contribuies

    para os fundos da F? __________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________

    3. As contribuies aos fundos da F podem ser consideradas despesas necessrias

    para efeito do clculo do Huqqullh? _____________________________________

    _____________________________________________________________________

    Complete as seguintes sentenas:

    4. Assim, devem primeiro ________ suas ____________ concernentes ao

    _____________, ento podem ______________________________ a seu prprio

    __________, porquanto a ____________ dos fundos do _____________ est

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    36

    sujeita deciso por parte da _____________________ a Quem todos devem se

    volver, ao passo que os ____________________________________ a outros

    ________ podem ser _________________ pelos __________________________.

    5. O pagamento do _____________ uma das _____________________

    _____________ do povo de Bah, que foi _______________________________

    _____________________ pela ________________.

    6. Sinceramente, esperamos que _______ possam ter ______________ de

    __________ esta ____________________ e ____________, que _____________ a

    obteno da __________________________ e _____________________________

    ___________ de ___________________________ por todas as partes do mundo.

    Seo 9 O Desenvolvimento da Instituio do uqqullh

    Bahullh recebeu Sua revelao em 1853. Vinte anos mais tarde, em 1873, em resposta aos apelos dos amigos, Bahullh revelou o Livro Mais Sagrado, o Kitb-i-Aqdas, em que Ele deu a Seus seguidores as leis e ordenanas de Deus para hoje. Tendo revelado o livro, Ele no o queria enviar para os amigos. Ele o manteve por algum tempo. Ns no sabemos exatamente por q