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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 11/05/2012 1 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS … de vias aéreas... · “O manejo da via aérea é a habilidade mais importante do médico emergencista, ... •Obstrução de

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I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS

INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará

Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência

FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012

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Estação de Habilidades Revisão: ventilação invasiva e não-invasiva

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Paciente internado

apresentou dificuldade

respiratória:

qual a conduta médica?

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VIA AÉREA EM EMERGÊNCIA

Introdução

“O manejo da via aérea é a habilidade mais importante do médico

emergencista, bem como uma das habilidades definidoras da

especialidade de Medicina de Emergência.”

Ron M. Walls

Paciente Lázaro, de 23 anos, politraumatizado acaba de ser

trazido pelo SAMU, sendo prontamente avaliado e atendido

seguindo o clássico ABCDE dos protocolos de ATLS; após feita

toda a estabilização inicial, detectou-se que o mesmo

apresentava disfunção neurológica, pois não verbalizava, abria

os olhos com estímulo verbal e chegava a localizar estímulo

doloroso, conferindo-lhe um GLASGOW de_____; portanto foi

indicado TC Crânio sem contraste e parecer do neurocirurgião.

Para garantir a patência de suas vias aéreas da sala de

emergência até a Radiologia, você sugere…?

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Anatomia

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Ahh... Esqueci de citar um detalhe: o paciente tinha uma lesão

corto-contusa que acometia a cavidade oral, dificultando

demais a aposição da Canula Orofaríngea de Guedel; a esta

altura ele já melhorou parcialmente seu status neurológico,

flutuando seu Glasgow entre 10-11., saturando bem, mais

ainda teme-se que ele não seja capaz de proteger sua via

aérea enquanto aguarda e realiza a TC...

Alguma sugestão?

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Você está de plantão num hospital de médio porte, quando foi

chamado pra atender uma intercorrência de enfermaria. Trata-

se do Sr. Delano, internado por fratura da mão esquerda,

conforme diagnóstico do prontuário, com quadro súbito de

agitação psicomotora, comportamento inquieto e por vezes

agressivo; após avaliá-lo, soube que o paciente já tinha história

de tratamento psiquiátrico no passado, o que lhe fez optar

sabiamente por medicá-lo com Haldol 5mg, EV e tendo

excelente resposta terapêutica. Passados menos que 5

minutos, a acompanhante lhe pede ajuda, alegando que o

paciente esta “sem folego” e “ficando “roxo”…

E agora, doutor?

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Abertura de Vias Aéreas

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Abertura de Vias Aéreas

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Acabou de dar entrada no seu plantão de PA um paciente,

chamado Gerardo Soares, com dor torácica retroesternal em

opressão, que se irradia pra mandíbula e dorso, surgida ha 25

minutos, após refeicão copiosa; ele tem 59 anos e e

hipertenso, sedentário, tem dislipidemia, bem como e

tabagista ha 20 anos, em media 10cig/dia, etilista aos fins de

semana. Tem andado meio estressado e deprimido

ultimamente, após a morte de seu pai por infarto, há 4 meses.

Ele está consciente e orientado, pele fria, PA:140x90,

FC:96bpm, SatO2=98% ao ar ambiente.

E agora, doutor?

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Cateter de Oxigênio

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1l/min- 21 a 24%

2l/min- 25 a 28%

3l/min- 29 a 32%

4l/min- 33 a 36%

5l/min- 37 a 40%

6l/min- 41 a 44%

Cateter de Oxigênio

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Cateter de Oxigênio

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Dona Elba, 42 anos, história de cirurgia de válvula cardíaca há

10 anos, sendo acompanhada rotineiramente por

cardiologista. Acabou de dar entrada na emergência por

queixa de “inxaço e falta de ar”; apesar de um pouco ofegante,

ela conta que há duas semanas piorou do seu quadro, o que

atribui ao fato de não estar tomando os comprimidos que

chama de “LASIC”, e agora não aguenta se deitar pra dormir.

Alem destes, ela usa rotineiramente Carvedilol, Aldactone,

Enalapril, conforme exibido na receita que sua filha mostra.

Ele está dispnéica, mas orientada, pele fria, com FR:24ipm,

PA:100x60, FC:122bpm e irregular; SatO2=88% ao ar

ambiente. Edema importante de mmii e AP com estertores

em 2/3 inferiores de amobs os hemitórax.

Nesse momento, a filha lhe pergunta: “Dr, será que minha

mãe vai ter que ir pro balão?”

Calmamente, você olha pra auxiliar e pede… (????)

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Máscara de Oxigênio

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• 6l a 10l/min – 60%

O paciente Ricardo, tem 35 anos, procurou a emergência do

hospital por dizer-se portador de bronquite. Segundo conta seu

acompanhante, ele passa quase um ano sem ter qualquer

crise, mas quando estas “crises de bronquite” vem, elas são

muito fortes, que sempre o levam a procurar o hospital,

muitas vezes precisando ficar internado por alguma horas.

Não apresenta outras patologias em sua HPP.

Ofegante, gemente, ansioso, verbaliza palavras incompletas,

Taquidispnéico, PA:150x90, FC:130, FR:32, SatO2=86%

AP: sibilância difusa, associada a roncos; uso da musculatura

ventilatória acessoria vista a inspecão.

Que suporte ventilatório ofertar?

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Máscara com reservatório

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9l a 15l/min –

90 a 100%

Sr Ernani, 60 anos, trabalha de auxiliar de laboratório.

Fuma desde os seus 16 anos; nos últimos anos, não menos

que 40 cig/dia. Há tempos vem percebendo que ao caminhar

ao lado de pessoas de sua idade, ele fica bem mais cansado

que os demais, afora tosse e expectoracao mucóide mais

intensos pelas manhãs, que atribui a “gripe mal curada”. Há

cerca de 2 semanas, diz ter pego um novo resfriado, que tem

lhe provocado piora do cansaço, mudança no padrão da

secreção matinal costumeira, que agora tournou-se mais

volumosa e amarelada. Veio a emergência porque seu vizinho

recomendou-lhe tomar um aerosol

Estável, orientado, PA:110x80, FC:82, FR:20, SatO2=91%

Que suporte ventilatorio ofertar?

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Mácara de Venturi

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Ventilação Não invasiva

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Ventilação Não invasiva

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Ventilação Não invasiva

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Ventilação não invasiva

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Ventilação Não invasiva

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PRINCIPAIS INDICACOES:

•Exacerbacao de DPOC;

•Edema Pulmonar Cardiogenico;

•Exacerbacao de Asma;

•Pacientes Imunossuprimidos: pos-transplantes,

pneumocistoses…

VNI: contra-indicações

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•Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão

ou recusa do paciente;

•Instabilidade hemodinâmica com necessidade de

medicamento vasopressor, choque (PAS< 90 mmHg),

arritmias complexas;

•Obstrução de via aérea superior ou trauma de face;

•Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição;

•Distensão abdominal, náuseas ou vômitos;

•Sangramento digestivo alto ;

•Infarto agudo do miocárdio;

•Pós-operatório recente de cirurgia de face, via aérea

superior ou esôfago;

•Uso de VNI é controverso: pós-operatório de cirurgia

gástrica, gravidez.

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Indicações para Intubação

Há incapacidade para manter ou

proteger a via aérea?

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Indicações para Intubação

Há incapacidade de ventilar ou

oxigenar?

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Indicações para Intubação

Qual o curso clínico esperado?

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Indicações para Intubação

Regras do Paul L. Marino:

“1- A indicação de intubação e ventilação mecânica é pensar

nela;

2-A intubação não é um ato de fraqueza pessoal;

3-O início da ventilação mecânica não é o beijo da morte.”

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Técnica: Os Sete P’s da ISR

1. Preparação

2. Pré-Oxigenação

3. Pré- tratamento

4. Paralisia com Indução

5. Posicionamento

6. Prova (confirmar a intubação)

7. Pós-intubação

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Pré-oxigenação

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

ABC do Pré- tratamento

LIDOCAÍNA AMBOS FENTANIL

ASMA BRAIN (SNC) CARDIOVASCULAR

Risco A – Não há evidência de risco em mulheres;

Risco B – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência

em animais não foram encontrados riscos;

Risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências

animais ocorreram alguns efeitos colaterais no feto, mas o benefício

do produto pode justificar o risco potencial;

Risco D – Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o

benefício justificar o risco potencial, situação de risco de vida;

Risco X – Os riscos durante a gravidez são superiores aos potenciais

benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez.

CATEGORIA DE RISCO DAS DROGAS

NA GRAVIDEZ (FDA)

Tiopental

Início rápido e duração curta, de 5 a 10 minutos;

Barbitúrico: importante efeito anti-convulsivante;

Efeito cérebro-protetor: ↓PIC, ↓consumo cerebral de O²;

Risco C para gestantes;

Não é analgésico;

Libera histamina: relativa contra-indicação em hiperreatividade de

vias aéreas;

Hipotensão e depressão miocárdica; precipita crises de Porfiria; dor

na injeção.

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Tiopental1 frasco= 1g em pó

•Dose: 3mg/kg

•Início de Ação: <30seg

•Duração: 5-10min

•Uso na Gravidez: C

1amp +40ml AD =

solução 25mg/ml

Midazolam

Início de ação em 90seg, com duração longa, 15 a 30 minutos;

Efeito anti-convulsivante;

Risco D para gestantes;

Não é analgésico, mas causa hipnose, amnésia, ansiólise e

relaxamento muscular;

Hipotensão e depressão respiratória são relativamente comuns;

Reverte com flumazenil.

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Midazolamampola de 3ml (5mg/ml)

1 amp + 12ml AD=

solução 15mg/15ml

•Dose:0,2 a 0,3mg/kg

•Início de Ação: 60-90seg

•Duração: 15-30min

•Uso na Gravidez: D

Etomidato

Início em até 45seg, dura de 3 a 12minutos;

Não estimula liberação de histamina;

↓PIC, ↓consumo cerebral de O² (boa escolha para HIC);

Pode dar mioclonias, duram até 12 minutos;

Relatos de supressão adrenal, maior risco no choque séptico, embora

controverso;

Estabilidade hemodinâmica: não provoca hipotensão;

Risco C em gestantes.

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Etomidatoamp 10ml (2mg/ml)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

1 amp + 10ml AD:

solução de 20mg/20ml

•Dose: 0,3mg/kg

•Início de Ação: 15-45seg

•Duração: 3-12min

•Uso na Gravidez: C

Quetamina

Pico 1 minuto, duração de 10 a 20minutos;

Efeito hipnótico, amnésico e analgésico;

Libera catecolaminas, ↑PA, ↑FC, broncodilatação;

Risco em IAM, dissecção de aorta, convulsões;

Risco em gestantes desconhecido;

Dextro-cetamina: menos secreções, disforia;

Alucinação e psicose pós-uso; porém efeito não será perceptível no

paciente que permanecerá intubado.

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Quetaminaamp de 10ml (50mg/ml)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

2ml + 8ml AD= 100mg/10ml de sol.

•Dose: 1,5mg/kg

•Início de Ação: 45-60seg

•Duração: 10-20min

•Uso na Gravidez: D

Propofol

Pico rápido (15-45seg), dura 5 a 10minutos;

Não libera histamina e ainda diminui resistência de vias aéreas;

Risco B em gestantes;

Não é analgésico;

Efeito rápido e fugaz;

Hipotensão e depressão miocárdica e respiratória.

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Propofol 1 amp de 20ml (10mg/ml)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

•Dose: 1,5mg/kg

•Início de Ação: 15-45seg

•Duração: 5-10min

•Uso na Gravidez: B

Drogas sedativas

(-)

PROPOFOL

TIOPENTAL

BENZODIAZEPINICOS

(+/-)

ETOMIDATO

(+)

CETAMINA

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR

Despolarizante

• SUCCINILCOLINA

Rápido e fugaz; pode provocar hipertermia maligna (raro);

Contra-indicado em hipercalemia, rabdomiólise, grande queimado, tétano, doenças neuromusculares crônicas, IRC

Adespolarizante

• ROCURÔNIO

• RAPACURÔNIO

Reversão parcial com Neostigmina; bloqueio dura até 1hora

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Bloqueador Neuromuscular:

SUCCINILCOLINA

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

1 frasco= 100mg (pó)

1 amp + 10ml AD=

solução com100mg/10ml

•Dose: 1,5mg/kg

•Início de Ação: 45seg

•Duração: 6-10min

•Uso na Gravidez: C

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

• Aposição do tubo

• Retirar fio-guia, quando usado/ insuflar balonete;

• Confirmação da correta posição do tubo:

-visualização direta da passagem;

-expansibilidade adequada e simétrica;

-ausculta dos 5 pontos;

-névoa do interior do tubo;

-detector esofágico;

-capnômetro/ capnografia contínua;

-observar oximetria;

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

Inserção até quantos cm? Diferente entre os gêneros?

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Prova (posição com comprovação)

1 2

5 4

3

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Pós-intubação

Fixação do tubo;

Efeitos hemodinâmicos da indução;

Radiografia do tórax;

Sedação e analgesia;

Parâmetros da ventilação mecânica, desmame...

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Pós-intubação

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Pós-intubação

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Paciente de 40a, sem doença prévia, 80kg

-10 min

Preparação

-5 min Pré-oxigenação O² 100%, 5min

- 3 min Pré-tratamento: 2ml fentanil EV bolus

Zero Paralisia com indução: Dormonid 16-24mg + Kelicin

120mg

+ 20 a +30 seg posicione o paciente para uma laringoscopia ideal, Sellick

(opcional) feita neste momento;

+ 45 seg Posição com comprovação: realize a intubação e confirme

com capnômetro +exame físico;

+1 min Pós-intubação: manejo da VM

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

Lembra daquele asmático, o Ricardo, no começo da

apresentação?

Pois é, piorou muito, tentamos VNI, mas ele evoluiu sem melhora, evoluindo com rebaixamento do sensório e sinais de fadiga muscular. E olha que a gente fez repetidas inalações com altas doses de beta2-adrenergicos, associado a atropina, corticóide na vêia e ressuscitamos o uso da velha aminofilina, já que era uma caso de crise refratária...no peak flow, seu fluxo deu 30% do padrão pra sua idade e peso! Até sulfato de magnésio foi usado!

Não tem jeito, teve que intubar mesmo! Ainda bem que ele não parece ter uma via aérea dificil...

Alguem sugere como fazer a ISR, que drogas usar???

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

PREPARAÇÃO

PRÉ-OXIGENAÇÃO

NEBULIZAÇÃO COM BRONCODILATADORES

100% OXIGÊNIO POR CINCO MINUTOS

PRÉ-TRATAMENTO

LIDOCAINA 1,5mg/Kg

PARALISIA COM INDUÇÃO

CETAMINA 1,5mg/Kg

SUCCINILCOLINA 1,5mg/Kg

MANOBRA DE SELLICK

LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO

CONFIRMAÇÃO

PÓS- INTUBAÇÃO

Ffixação do Tubo

VENTILAÇÃO MECÂNICA

EM PACIENTES ASMÁTICOS

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

E a Dona Elba, que cuidamos com aquele quadro de

congestão pulmonar cardiogênica (aquela com ICC,

valvulopata, PA baixa, anasarcada...)

Tambem piorou, não conseguimos fazer a VNI, porque a

probrezinha era claustrofóbica!

Tome TOT nela!

Que drogas usar na sua ISR???

INTUBAÇÃO DE SEQUÊNCIA RÁPIDA

PREPARAÇÃO

PRÉ-OXIGENAÇÃO

NEBULIZAÇÃO COM BRONCODILATADORES

100% OXIGÊNIO POR CINCO MINUTOS

PRÉ-TRATAMENTO

FENTANIL 1 A 1,5μ/kg

PARALISIA COM INDUÇÃO

ETOMIDATO 0,3mg/Kg

SUCCINILCOLINA 1,5mg/Kg

MANOBRA DE SELLICK

LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO

CONFIRMAÇÃO

PÓS- INTUBAÇÃO

Ffixação do Tubo

VENTILAÇÃO MECÂNICA

EM PACIENTES CARDÍACOS,

CHOCADOS…

11

/0

5/2

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2

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e M

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ncia

e

Em

erg

ên

cia

C

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

71

11

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2

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icin

a d

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ncia

e

Em

erg

ên

cia

C

T d

e M

ed

icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

72

Anatomia

11

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5/2

01

2

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icin

a d

e U

rgê

ncia

e

Em

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C

T d

e M

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

73

11

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5/2

01

2

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e M

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icin

a d

e U

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ncia

e

Em

erg

ên

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C

T d

e M

ed

icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

74

Tubos

11

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5/2

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2

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Em

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C

T d

e M

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

75

Laringoscópio e lâminas

11

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2

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Em

erg

ên

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C

T d

e M

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

76

Material

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

77

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2

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Em

erg

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C

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

78

Posicionamento

11

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2

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e U

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e

Em

erg

ên

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C

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

79

Posicionamento da cabeça

11

/0

5/2

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2

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ncia

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Em

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C

T d

e M

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icin

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

80

Posicionamento

11

/0

5/2

01

2

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e M

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ncia

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Em

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e M

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

81

11

/0

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Em

erg

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C

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e M

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

82

M

A

L

L

A

M

P

A

T

I

Mallampati

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2

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Em

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ên

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C

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

83

11

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01

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ncia

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Em

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cia

C

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

84

Abrir canto da boca

11

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C

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

85

Laringoscópio na mão esquerda

11

/0

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2

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Em

erg

ên

cia

C

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e M

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

86

Evitar alavanca

11

/0

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2

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e

Em

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ên

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C

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

87

Visualização das Cordas Vocais

11

/0

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2

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ncia

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Em

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

88

11

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2

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Em

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C

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

89

11

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Em

erg

ên

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C

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

90

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C

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Inte

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a -

CR

EM

EC

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FM

91

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Em

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icin

a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

92

11

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Inte

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a -

CR

EM

EC

/C

FM

93

Passagem do tubo

11

/0

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

94

1- Visualização direta da passagem do TOT pelas

cordas vocais

2- Pela elevação e queda do tórax bilateralmente

3- Pela auculta dos cinco pontos: epigástrio, tórax

anterior direito e esquerdo, linha axilar media direita

e esquerda

Confirmação da Intubação

11

/0

5/2

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2

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a -

CR

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EC

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FM

95

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C

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

96

Pós-Intubação •

• Fixar o TT com equipamentos comercial especialmente

desenhado para esse fim (preferível )

• Alternativamente, fixar com fita adesiva ou cadarço

• Fora do ambiente hospitalar, considerar imobilizar a coluna cervical

• Confirmação radiográfica da posição do tudo

• Oxigenar, ventilar

11

/0

5/2

01

2

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e M

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Em

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e M

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Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

97

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e M

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nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

98

11

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e M

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

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FM

99

Complicações

11

/0

5/2

01

2

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e M

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e U

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Em

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C

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e M

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a

Inte

nsiv

a -

CR

EM

EC

/C

FM

100

- Intubação ESOFÁGICA

- Intubação SELETIVA

CONCEITOS IMPORTANTES

Via Aérea Difícil

-É aquela na qual um exame prévio identificou

condições desfavoráveis, as quais podem tornar mais

difíceis a laringoscopia, a intubação, a ventilação com

BVM, o uso de um dispositivo extra-glótico ou até o

manejo cirúrgico da via aérea;

- Estimativa de incidência em emergência em torno de

20%.

CONCEITOS IMPORTANTES

Via Aérea Falha

-Ocorre quando um profissional escolheu certo tipo

de manejo (p.e., uma ISR) e identificou que a

intubação por aquele método não terá sucesso,

exigindo o imediato início de uma sequência de

resgate. Em retrospecto, certamente seria chamada

de “difícil”;

- Estimativa de incidência em emergência: menor

que 1%.

VIA AÉREA FALHA

• Falência em manter uma oxigenação/ventilação

adequada através da bolsa-valva-máscara durante

ou após uma ou mais tentativas de laringoscopia

sem sucesso (NINO);

• Após três tentativas de intubação orotraqueal por

um profissional experiente sem sucesso.

VIA AÉREA EM EMERGÊNCIA

“A via aérea difícil é algo que se prevê;

a via aérea falha é algo que se

experimenta...”

REGRAS MNEMÔNICAS EM VIA AÉREA DE

EMERGÊNCIA

QUATRO DIMENSÕES

DE DIFICULDADE

DIFICULDADE NA

VENTILAÇÃO COM

BMV: MOANS

DIFICULDADE NA

LARINGOSCOPIA E

INTUBAÇÃO: LEMON

DIFICULDADE COM

DISPOSITIVO

EXTRAGLÓTICO: RODS

DIFICULDADE NA

CRICOTIREOTOMIA:

SHORT

REGRAS MNEMÔNICAS EM VIA AÉREA DE

EMERGÊNCIA DIFICULDADE NA VENTILAÇÃO COM BMV: MOANS

M: mask seal

O: obesity/obstruction

A: age

N: no teeth

S: stiff

DIFICULDADE NA LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO: LEMON

L: look externally

E: evaluate the 3-3-2 rule

M: mallampati

O: obesity/obstruction

N: neck mobility

DIFICULDADE COM DISPOSITIVO EXTRAGLÓTICO: RODS

R: restricted mouth opening

O: obstruction

D: disrupted ou distorted airway

S: stiff lungs or cervical spine

DIFICULDADE NA CRICOTIREOTOMIA: SHORT

S: surgery

H: hematoma (inclui infecções/ abcessos)

O: obesity

R: radiation distorcion

T: tumor

MALLAMPATI x CORMAK & LEHANE

QUATRO DIMENSÕES

DE DIFICULDADE

VIA AÉREA DIFÍCIL EM EMERGÊNCIA

DIFICULDADE NA VENTILAÇÃO COM BMV: MOANS

M: mask seal

O: obesity/obstruction

A: age

N: no teeth

S: stiff (rigidez da via aérea)

VIA AÉREA DIFÍCIL EM EMERGÊNCIA

DIFICULDADE NA LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO:

LEMON

L: look externally

E: evaluate the 3-3-2 rule

M: mallampati

O: obesity/obstruction

N: neck mobility

Look externally

Evaluate the 3-3-2 rule

REGRAS MNEMÔNICAS EM VIA AÉREA DE

EMERGÊNCIA

DIFICULDADE NA LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO: LEMON

Mallampati score

Obstruction/obesity

Neck mobility

VIA AÉREA DIFÍCIL EM EMERGÊNCIA

DIFICULDADE COM DISPOSITIVO EXTRAGLÓTICO:

RODS

R: restricted mouth opening

O: obstruction

D: disrupted ou distorted airway

S: stiff lungs or cervical spine

VIA AÉREA DIFÍCIL EM EMERGÊNCIA

DIFICULDADE NA CRICOTIREOTOMIA: SHORT

S: surgery

H: hematoma (inclui infecções/ abcessos)

O: obesity

R: radiation distorcion

T: tumor

ALGORITMO PRINCIPAL PARA A VIA

AÉREA DE EMERGÊNCIA

•QUESTÃO PRINCIPAL 1: esta é uma via aérea imediata?

•QUESTÃO PRINCIPAL 2: esta é uma via aérea dificil?

•AÇÃO CRÍTICA: realizar a ISR.

•QUESTÃO PRINCIPAL 3: a intubação foi bem sucedida?

•QUESTÃO PRINCIPAL 4: a oxigenação pode ser

mantida?

•QUESTÃO PRINCIPAL 5: foram realizadas três tentativas

de intubação por um profssional experiente?

Irresponsivo ou quase morto

(agônico)?

Previsão de via aérea difícil?

Intubação de Seqüência Rápida

Tentativa de intubação

Bem sucedida?

Falha em manter a oxigenação?

VIA AÉREA

IMEDIATA

VIA AÉREA

DIFÍCIL

>3 tentativas de IOT por

intubador experiente?

MANEJO PÓS-

INTUBAÇÃO

VIA AÉREA

FALHA

NÃO

SIM

NÃO

SIM

SIM

NÃO SIM

SIM NÃO

Dispositivos Extraglóticos

• Máscara Laríngea

• CobraPLA (Perilaryngeal Airway)

• Cânula de Duplo Lúmen (Combitube)

• Tubo Laríngeo

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a -

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123

Máscara Laríngea

Dispositivos de Via Aérea

Dispositivos de Via Aérea

Máscara Laríngea para Intubação

(Fastrach)

Máscara Laríngea para Intubação

(Fastrach)

Máscara Laríngea para Intubação

(Fastrach)

CobraPLA

Dispositivos de Via Aérea

Cânula Duplo Lúmen (Combitube)

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a -

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FM

133

Cânula Duplo Lúmen (Combitube)

Dispositivos de Via Aérea

Estilete Luminoso

Dispositivos de Via Aérea

Estilete Fibroscópico

Dispositivos de Via Aérea

Estilete Fibroscópico

Fibroscópio Flexível

Dispositivos de Via Aérea

Videolaringoscopia

Dispositivos de Via Aérea

CRICOTIROIDEOSTOMIA

Via Aérea Cirúrgica

CRICOTIROIDEOSTOMIA

Via Aérea Cirúrgica

CRICOTIROIDEOSTOMIA POR PUNÇÃO

Via Aérea Cirúrgica

CRICOTIROIDEOSTOMIA POR PUNÇÃO

Via Aérea Cirúrgica

Via Aérea Cirúrgica

CRICOTIROIDEOSTOMIA POR PUNÇÃO

Cricotireoidostomia

Cricotireoidostomia

Via Aérea Cirúrgica

Cricotireoidostomia

Cricotireoidostomia

ALGORITMOS DE VIA AÉREA E VIA

AÉREA DIFÍCIL

Bibliografia

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