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ÍNDICE de Gerencia/Relatorio e Contas 2017.pdf · Técnica Direção Financeira ... contratação de colaboradores para colmatar estas faltas de pessoal. A elevada rotatividade de

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ÍNDICE

Missão, Visão, Valores ...................................................................................................................................................... 3

Organograma .................................................................................................................................................................... 4

Introdução ......................................................................................................................................................................... 5

I. Gestão de Recursos Humanos .................................................................................................................................. 6

II. Gestão da Qualidade ................................................................................................................................................. 8

III. Infantário “Arco-Íris”: Creche, Jardim-de-Infância e ATL ...................................................................................... 9

IV. Apoio Domiciliário ............................................................................................................................................... 10

V. Lares de Idosos: Calvino dos Santos e Senhora da Piedade ................................................................................... 11

VI. Serviço de Nutrição ............................................................................................................................................. 13

VII. Pólo Local de Prevenção e Combate à Violência Doméstica .............................................................................. 15

VIII. Protocolo de Rendimento Social de Inserção ..................................................................................................... 19

IX. Contas de Gerência ............................................................................................................................................. 22

a. Balanço ................................................................................................................................................................ 22

b. Demonstração de Resultados ............................................................................................................................. 23

X. Notas às contas de gerência ................................................................................................................................... 24

c. Nota 1: Vendas e Prestações de Serviços ........................................................................................................... 24

d. Nota 2: Subsídios, Doações e Legados à Exploração .......................................................................................... 25

e. Nota 3: Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias .................................................................................. 25

f. Nota 4: Fornecimentos e Serviços Externos ....................................................................................................... 26

g. Nota 5: Gastos com o Pessoal ............................................................................................................................. 27

h. Nota 6: Outros Rendimentos e Ganhos .............................................................................................................. 27

i. Nota 7: Outros Gastos e Perdas .......................................................................................................................... 28

j. Nota 8: Gastos de Depreciação e de Amortização .............................................................................................. 28

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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Missão, Visão, Valores

Missão

Proporcionar aos seus utentes e à comunidade em geral, serviços estabelecidos com base nos princípios da

qualidade, equidade e responsabilidade social, garantindo o desenvolvimento pessoal dos utentes e o

desenvolvimento profissional dos colaboradores.

Visão

Assegurar a satisfação das necessidades da comunidade, adequando e diversificando as respostas sociais,

de forma contínua, colaborativa e sustentada;

Promover uma cultura de polivalência e de exigência junto de todos os seus colaboradores.

Assumir-se como um modelo de referência ao nível da prestação de cuidados sociais de qualidade e que

promovam o desenvolvimento humano;

Valores

Compromisso, Utente/Cliente sempre em 1º lugar: privilegiar uma relação personalizada, escutar e dar

resposta às preocupações e necessidades e oferecer sempre um serviço humanizado, seguindo elevados

padrões de comportamento ético, com um sorriso e respeito pelo próximo.

Cultura, Trabalho em Equipa, Comunicação e Qualidade: promover o trabalho em equipa, a

responsabilidade individual, a iniciativa, a confiança, o nível de serviço e a comunicação, conseguindo

assim elevados níveis de participação, de todos, na vida da Instituição.

Paixão, Impulso para a Melhoria Contínua: colocar paixão, inovação e criatividade naquilo que fazemos,

contribuindo para desenvolver as melhores soluções e serviços, alcançando os melhores resultados,

superando as expectativas dos nossos utentes/clientes, colaboradores e parceiros.

Valorização, das pessoas e com as pessoas: apostar no desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos

utentes/clientes e colaboradores, capitalizando todo o conhecimento criado numa importante fonte de

informação e diferenciação para todos.

Performance, Garantir o Futuro: alcançar de uma forma continuada os melhores indicadores com o

objetivo de cumprir a nossa missão, garantindo o presente e sustentando o nosso desenvolvimento futuro.

Responsabilidade Social: respeitar o bem-estar e o futuro da comunidade onde estamos inseridos,

fomentando um espírito ativo de responsabilidade social.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

Organograma

Assembleia

Geral

Mesa

Administrativa

Conselho

Fiscal

Direção

Técnica

Direção

Financeira

Coordenação

Infantário

Coordenação

Lar de Idosos

Senhora da

Piedade

Coordenação

Lar de Idosos

Calvino dos

Santos

Coordenação

Apoio

Domiciliário

Centro de

Atendimento e

Acompanhamento

Psicossocial

Serviços

Administrativos

Serviços

Financeiros,

Património e

Aprovisionamento

Atendimento

Vítimas

Violência

Doméstica

Parafarmácia

Lar de

Idosos

Senhora

da Piedade

Creche

Jardim de

Infância

A.T.L.

Lar de

Idosos

Calvino dos

Santos

Apoio

Domiciliário

Direção

Sistema de

Gestão da

Qualidade

Lavoura

Alimentação E

Nutrição

Tratamento

Roupa

Transporte

C.A.O.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

Introdução Em concordância com o estabelecido nos Estatutos que regem a Santa Casa da Misericórdia das Lajes

do Pico, a Mesa Administrativa submete à aprovação, discussão e votação da Assembleia-Geral de

Irmãos o Relatório de Atividades e Contas de Gerência, referentes ao exercício económico de 2017.

O presente relatório pretende constituir-se como um documento de análise e avaliação das ações

desenvolvidas ao longo do ano.

A sua estrutura assenta na descrição da operacionalidade de 2017 nas diversas valências da

Instituição e das prioridades de gestão privilegiadas.

Destaca igualmente de uma forma sintetizada a orientação definida no desenvolvimento atual da

Instituição, continuando a privilegiar-se o investimento naquilo que já existe, no sentido de nos

aproximarmos cada vez mais da comunidade e dos seus problemas, na procura constante de

equilíbrio financeiro, na definição e prossecução de alterações estruturantes para a incrementação

da sustentabilidade presente e futura.

Importa realçar que depois da entrada em funcionamento, em 2014, do novo modelo de

financiamento, a nossa Instituição foi confrontada com um crescimento significativo nos custos

operacionais (de 2014 a 2017), desde logo pelos sucessivos aumentos do Salário Mínimo Regional,

pelo aumento dos encargos com a Segurança Social (TSU) e pelo aumento generalizado dos preços de

bens e serviços, evidenciado pelos valores da inflação registados nesse período. O valor acumulado

dos encargos adicionais relacionados exclusivamente com recursos humanos, no final de 2017, era de

aproximadamente 46 mil euros.

No final de 2017 foi alcançado um acordo entre a União Regional das Misericórdias dos Açores

(URMA) e o Governo Regional, que conduziu à revisão dos Contratos de Cooperação celebrados com

as várias instituições, tendo, no nosso caso, significado um acréscimo no financiamento de

12.739,87€. Embora importante, tratou-se objetivamente de uma revisão incapaz de responder

adequadamente à cavalgada dos encargos operacionais registada desde 2014, pelo que é

fundamental continuar a defender intransigentemente, junto das entidades responsáveis, uma

revisão suficientemente lata do modelo de financiamento em vigor que responda satisfatoriamente a

todas as respostas sociais e a todas as Instituições, independentemente da sua dimensão ou

localização.

Foi mais um ano fundamentalmente marcado pela contenção na maioria das valências e pela

conclusão do investimento de ampliação e reabilitação do Lar da Piedade, essencial para garantir o

equilíbrio financeiro imediato e de curto prazo da Instituição.

De um modo geral, podemos referir que foram alcançados os seguintes objetivos fulcrais da SCMLP,

definidos para 2017:

Concretização da grande maioria das atividades planificadas para cada valência;

Aliar o crescimento quantitativo ao qualitativo dos serviços prestados.

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I. Gestão de Recursos Humanos

Em 2017, continuamos a verificar uma grande dificuldade na gestão de recursos humanos, fruto da

elevada incidência de baixas médicas (algumas de longa duração) e da grande dificuldade na

contratação de colaboradores para colmatar estas faltas de pessoal.

A elevada rotatividade de recursos humanos também acaba, infelizmente, por reflectir-se na

qualidade dos serviços prestados. A especificidade das tarefas a desempenhar e o facto do pessoal

disponível para recrutamento nos últimos tempos não ter qualquer tipo de formação/experiência nas

áreas pretendidas, aumenta o esforço institucional na capacitação destes novos recursos e muitas

vezes os ganhos não são visíveis em contratações mais curtas.

A nível da gestão de RH’s acrescenta-se a inexistência de profissionais de enfermagem disponíveis

para recrutamento o que também tem teve em 2017 fortes implicações na gestão dos nossos

recursos. Não obstante a contratação de serviços de enfermagem à hora, que nos permitem colmatar

necessidades mais específicas ao nível da saúde dos utentes, todo o acompanhamento a consultas,

urgências e realização de exames, passou a ser desempenhado por Auxiliares de Apoio ao Idoso,

Coordenação dos Lares ou Direcção Técnica. A nível da medicação também optamos pela

contratualização de um Sistema de Dispensação Semanal de Medicação prestado actualmente pela

Farmácia Lajense a todos os utentes do Lar, isto porque anteriormente a gestão dos stocks de

medicação também era responsabilidade do Serviço de Enfermagem da instituição.

Em 2017, e de forma transversal à atuação desenvolvida, prosseguimos com estratégias

favorecedoras do desenvolvimento pessoal e profissional dos nossos utentes/clientes e

colaboradores, como sejam:

Reforço da Cultura Organizacional, continuando a definir procedimentos e formas de ação

tendo em vista a uniformização e qualificação dos serviços prestados;

Aplicação do sistema de análise e descrição de funções em vigor;

Execução das técnicas de recrutamento e seleção de colaboradores, tendo em conta o perfil

pretendido;

Implementação de práticas de acolhimento e integração dos novos colaboradores;

Aplicação das práticas de avaliação de desempenho;

Implementação de estratégias de desenvolvimento e gestão de competências,

nomeadamente formação e promoção da polivalência;

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Aplicação da política institucional de benefícios aos funcionários da instituição, com o

propósito de incrementar os níveis motivacionais e o empenho na execução das suas funções.

Gestão dos Serviços de Segurança no Trabalho, a acrescentar aos Serviços de Medicina do

Trabalho que já eram disponibilizados a todos os colaboradores;

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II. Gestão da Qualidade

Atualização dos objetivos para a qualidade, meios de concretização e implementação;

Auscultação das necessidades sentidas nas várias valências e satisfação dos utentes/clientes

analisando, tratando e divulgando os resultados obtidos;

Realização de uma constante autoavaliação da qualidade e apoio de cada serviço na

identificação das necessidades de melhoria, definição de planos de ação e sua

implementação;

Implementação de ações corretivas e preventivas ou de melhoria contínua dos diferentes

serviços;

Definição e gestão do plano de auditorias internas;

Gestão e proposta de utilização de metodologias e ferramentas da qualidade adaptadas à

especificidade de cada serviço;

Gestão do tratamento de não conformidades, reclamações e sugestões dos utentes,

divulgando as ferramentas e métodos de análise para tratamento e divulgação dos dados

recolhidos;

Promoção de iniciativas de divulgação dos conceitos da qualidade, bem como das ações de

sensibilização para a qualidade junto dos colaboradores da instituição;

Promoção e divulgação da qualidade junto de outras instituições e da comunidade em geral.

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III. Infantário “Arco-Íris”: Creche, Jardim-de-Infância e ATL

Em 2016/2017, foi concebido o Projecto Educativo “As Tradições”, que tem como principais objectivos:

Fomentar a curiosidade pelas nossas tradições; Conhecer, vivenciar e preservar as heranças culturais do

nosso povo e Valorizar/respeitar as nossas tradições, e que estará em vigor durante até 2019/2020.

Privilegiando as directrizes definidas neste PE e os planos de actividades definidos para cada um dos

grupos de crianças, considera-se que as atividades planeadas para o Infantário no ano lectivo 2016/2017

foram desenvolvidas de forma bem-sucedida, privilegiando-se a parceria educativa, e destacando-se

positivamente a implicação das famílias nas estratégias e dinâmicas utilizadas.

Em relação ao grau de concretização das actividades previstas no PAA 2016/2017, acrescenta-se que todas

as acções foram desenvolvidas de forma bem-sucedida, com excepção da Vindima e a comemoração do

Dia das Profissões, por indisponibilidade nas datas previstas das pessoas da Comunidade que nos iriam

apoiar no seu desenvolvimento.

Mantivemos uma lógica de operacionalização que considera o Infantário como um espaço de partilha onde

é garantido o envolvimento entre todos os grupos de crianças – Creche, Jardim e ATL - através da

realização de actividades conjuntas e de estratégias curriculares e pedagógicas articuladas.

Privilegiando a mesma lógica de intervenção sistémica, desenvolvemos com os pais um trabalho de

continuidade e intencionalidade educativa, que ganha corpo no PDI construído para (e com) cada criança e

suas famílias e que privilegia as suas dimensões emocional, afectiva, social e intelectual.

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IV. Apoio Domiciliário

Contrariamente a 2016, vivemos em 2017 um aumento da procura dos nossos serviços de SAD,

continuando o serviço de Higiene Pessoal a ser o mais procurado, sendo que em termos de distribuição

geográfica é na freguesia das Lajes que residem a maioria dos utentes. O aumento da procura incidiu

também sobre o Serviço de Distribuição de Refeições.

Em 2017 continuámos a apostar na prossecução dos seguintes objetivos para o Serviço de Apoio

Domiciliário:

Disponibilização de um acompanhamento e supervisão mais próximos e especializados à prestação

de serviços;

Construção do Plano de Desenvolvimento Individual para todos os utentes;

Privilégio de uma lógica de intervenção personalizada e centrada nas necessidades individuais de

cada utente;

Constante otimização dos recursos disponíveis;

Direcionamento dos esforços no sentido da permanente conciliação da prestação de serviços com a

proximidade geográfica;

Permanente garantia da polivalência dos cuidadores formais que prestam serviço nesta valência.

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V. Lares de Idosos: Calvino dos Santos e Senhora da Piedade

As actividades desenvolvidas nos Lares de Idosos durante o ano 2017 foram planeadas de acordo com as

necessidades, benefícios e interesses dos idosos tendo em conta o contributo que estas possam ter para

uma vida mais ativa e consequentemente proporcionar uma maior qualidade principalmente no que se

refere à sua autonomia.

Os planos de atividades dos lares têm em conta diferentes áreas de estimulação (cognitiva, sensorial e

social).

A estimulação cognitiva foi dividida em seis áreas: cálculo e memória, leitura e escrita, sessões de

esclarecimento/debates, treino de perceção espacial, temporal e pessoal, “mãos à obra”, treino de AVD’s.

A avaliação geral das actividades referentes ao cálculo e memória é muito satisfatória principalmente

quando são realizadas com acompanhamento. Por outro lado quando estão a trabalhar de forma

individual os idosos sentem mais dificuldade existindo mesmo alguns que não conseguem realizar as

tarefas propostas. No que se refere à leitura e escrita verifica-se que, de uma maneira geral, todos os

idosos que participam na actividade sabem ler satisfatoriamente, já em relação à escrita a tendência é para

os idosos escreverem da mesma forma que pronunciam as palavras. Comparando estas duas áreas

percebe-se que existe maior facilidade na realização das actividades de leitura e escrita. De salientar que o

número de participantes nestas actividades é reduzido pois nem todos os idosos estão na disposição de

realizarem estes trabalhos.

Nas sessões de esclarecimento/debates o número de participantes é bastante satisfatório. Nestas

actividades são discutidos vários assuntos como é o caso da saúde, actualidade, direitos e deveres, e

cidadania, sendo a partilha de ideias, conhecimento e opiniões muito rica e assertiva.

Na área sensorial, o treino de percepção espacial, temporal e pessoal foi realizado tendo em conta a

memória de curto e logo prazo, memória da visão e audição e treino de perceção espacial. Nestas áreas

verifica-se alguma dificuldade, principalmente a nível da visão e da audição.

Nas actividades “Mãos à Obra” os idosos tem alguma facilidade em realizar o que lhes é solicitado.

Trabalham bem com diferentes materiais e gostam de realizar trabalhos manuais desde que sejam

adaptados às suas limitações.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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Em relação ao trabalho realizado no treino das AVD’s os resultados são muito positivos uma vez que os

idosos mostram muito entusiasmo e interesse nestas actividades. Neste domínio, a acção que tem mais

participantes (maioria do sexo feminino) é a culinária. Dão as suas receitas para serem confeccionadas

como é o caso do bolo tijolo e também estão dispostos a fazer receitas novas como por exemplo pizza,

croissants, patés, etc., para serem servidas às refeições (principalmente ao lanche).

No que refere à estimulação social os idosos gostam muito de receber e realizar visitas e, por isso, também

foram realizadas algumas saídas em piqueniques, lanches noutros lares, almoço em restaurante e passeios

diversos. Quando as atividades são realizadas no lar a participação é muito positiva mas quando são saídas

ao exterior o número de participantes reduz uma vez que existem muitos idosos que ainda tem alguma

autonomia mas não querem sair.

Durante o ano lectivo 2016/2017 (à semelhança de outros anos) os utentes dos lares também receberam

os alunos de escolas (Ponta da Ilha e Infantário Arco –Íris) , visitas de escuteiros, visitas de idosos de outros

lares, grupo de idosos dos centros de convívio e grupos de catequese das respectivas paróquias.

Em relação às atividades mensais propostas no plano e que consideram as datas comemorativas do

calendário, não foram concretizadas as actividades abaixo descritas por motivos diversos (falta de

disponibilidade das pessoas contactadas, excesso de actividades no plano anual, falta de material, etc…):

Criação de um livro de receitas

Momentos de karaoke

Campeonato de jogos

Estações do ano

Comemoração dia Mundial da árvore

Comemoração dia mundial do Livro

Comemoração dia da família

Comemoração dia mundial da Asma

Lanche de verão

Comemoração dia mundial do chocolate

Pesca de verão

Passeio de verão

Lanche de verão

Comemoração do nome atribuído ao “Lar Senhora da Piedade”

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Comemoração do dia mundial do coração

Comemoração dia mundial da pneumonia

Comemoração dia mundial do AVC

Resumindo o plano de actividades apesar extenso foi cumprido de forma muito positiva e produtiva tanto

para os utentes e para todas as pessoas que estiveram envolvidos na organização/participação das

actividades realizadas. O entusiasmo e alegria que envolviam as propostas de atividades foi notório, sendo

contudo necessário trabalhar mais a motivação para as saídas ao exterior.

Destaca-se o impacto que o cumprimento do PAA para 2017 teve na qualidade de vida dos utentes da

valência de Lar, mantendo-se algum grau de actividade física, social e intelectual, dentro das limitações de

cada um e por consequência o aumento do seu nível de felicidade e saúde.

VI. Serviço de Nutrição

Lares de Idosos

No decurso do ano 2017 e, com o intuito de prestar um serviço de qualidade aos nossos utentes/clientes,

no que à sua saúde e qualidade de vida diz respeito, foram realizadas de forma contínua e/ou pontual as

seguintes atividades:

Elaboração de ementas com base em princípios de uma alimentação saudável e equilibrada e

adequada às diversas valências e faixas etárias que usufruem dos serviços de alimentação;

Inclusão de novas receitas nas ementas de modo a evitar que a alimentação, de todos os clientes

que são abrangidos por esta valência, seja diversificada e não caia na monotonia;

Alteração à dieta/aconselhamento nutricional: estas foram realizadas por indicação médica, por se

verificar serem necessárias (aumento de peso, parâmetros bioquímicos alterados) ou a pedido do

utente, desde que a saúde do mesmo não fosse comprometida;

Acompanhamento de utentes a exames e consultas.

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Jardim-de-infância e ATL

Com o objetivo de formar para a saúde e sensibilizar para a importância de hábitos alimentares saudáveis,

foram realizadas, no decurso do ano, algumas atividades com a temática da alimentação saudável. Estas

actividades, adaptadas à faixa etária do público-alvo, consistiram em:

Adaptação das merendas do ATL face à mudança para as instalações da Escola Básica e

Secundária das Lajes do Pico;

Visualização de desenhos animados com relacionados com a alimentação e breve diálogo

acerca daquilo que foi visto;

Audição de canções acerca da alimentação;

Leitura de histórias sobre a temática;

Realização de pequenas fichas de atividades relativas à história/desenhos animados

apresentados.

Cozinha

Apoio prestado ao pessoal afeto à cozinha, nomeadamente, no esclarecimento de dúvidas relativas

a dietas específicas presentes nas diversas valências;

Preparação de dietas específicas em conformidade com os exames médicos a realizar,

designadamente, Colonoscopia e Ecografia Abdominal, Renal e Vias Biliares;

Elo de ligação entre o Centro de Saúde das Lajes do Pico e a cozinha, de modo a garantir a

qualidade do serviço prestado.

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VII. Pólo Local de Prevenção e Combate à Violência Doméstica

1. Atividades Inerentes ao Funcionamento do PLPCVDIP

1.1. Levantamento Mensal/Anual das Situações de Violência Doméstica

É realizado um registo estatístico das situações acompanhadas pelo Pólo e registadas numa Base de Dados

Regional da Direção Regional da Solidariedade Social do Governo Regional dos Açores.

1.2. Reuniões semanais com a Coordenação

A Coordenação do nosso PLPCVDIP é feita pelo Núcleo de Ação Social do Pico e a técnica reúne com a

Coordenadora todas as segundas-feiras de cada semana, em virtude de se encontrarem no mesmo local de

trabalho neste dia da semana, à exceção de quando algum dos membros não está presente.

1.3. Reuniões com os Representantes do PLPCVDIP

São realizadas reuniões de equipa restrita e alargada, quando justificável, com os representantes das

entidades da ilha no PLPCVDIP, conforme disponibilidade da coordenação.

2. Combate à Violência Doméstica

O PLPCVDIP atende todas vítimas do crime violência doméstica que, segundo o II Plano Regional de

Combate à Violência Doméstica, abrange todos “os atos de violência física, psicológica e sexuais

perpetrados contra as mulheres, em todos os escalões etários, e os jovens e idosos cuja vitimação decorra

desta condição, independentemente do sexo. Este conceito deverá igualmente incluir os atos que ocorram

entre pessoas de sexos diferentes, ou do mesmo, no âmbito de relações análogas às dos cônjuges.”

Entende-se então pelo combate à violência doméstica a intervenção em situações de risco, sempre que

seja avaliada uma situação de risco para as vítimas diretas ou indiretas, e situações que não são de risco

mas em que é necessário intervir ao nível da proteção e combate, contextos onde tenham sido detetados

casos de violência, participados à polícia ou a outras organizações.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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2.1. Processos 2017

Conforme os perfis acima descritos, atendemos no nosso PLPCVDIP 23 novos indivíduos sinalizados como

vítimas de violência doméstica.

2.1.1. Entrada de Processos por Mês (2017):

Meses Sinalizações Total

Janeiro 2

23

Fevereiro 0

Março 2

Abril 2

Maio 3

Junho 1

Julho 3

Agosto 3

Setembro 3

Outubro 1

Novembro 2

Dezembro 1

2.1.2. Caracterização dos indivíduos (Novos 2017)

Processos por Concelho:

Lajes S. Roque Madalena Total

10 6 7 23

Processos por Sexo:

Masculino Feminino Total

4 19 23

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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Processos por Tipo de Violência:

Conjugal Idosos Namoro Familiar Total

19 2 0 2 23

2.1.3. Processos com Queixa/Processo Judicial

Dos 23 novos processos que deram entrada no PLPCVD, 20 possuem processo na Polícia de Segurança

Pública ou Ministério Público, onde podemos verificar um significativo aumento para 87% de casos com

queixa, em comparação aos anos anteriores. Isto deve-se também ao facto da maioria das sinalizações

terem sido feitas pela própria PSP, em seguimento da queixa.

2.1.4. Acolhimentos no Centro de Acolhimento de Emergência Temporário (CAET) em

2017

Foram realizados 3 acolhimentos de emergência:

Nº Adultos Nº de Menores Duração do

Acolhimento

Acolhimento 1 1 1 3 Noites

Acolhimento 2 1 1 1 Noite

Acolhimento 3 1 3 1 Noite

2.1.5. Processos ativos de anos transatos e reincidências

Em Janeiro de 2017, transitaram 38 processos dos anos anteriores que se mantinham ativos e/ou em

acompanhamento.

Durante o ano de 2017, ocorreram 5 reincidências de processos suspensos ou arquivados anteriormente.

Assim sendo, foram acompanhados no ano 2017, 66 processos de alegada violência doméstica pelo

PLPCVDIP.

3. Prevenção da Violência Doméstica

O Relatório de Atividades permite-nos fazer um retrato do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo

PLPCVD. Fazer uma comparação das atividades previstas para o ano 2017 e as efetivamente realizadas de

forma a avaliar o desempenho do PLPCVD.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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Assim, apresentamos o seguinte quadro que nos permite observar quais as atividades previstas e

realizadas, bem como as metas que não foram cumpridas.

Desvios em relação às acções previstas:

Comemoração do Dia dos Amigos e Carnaval; Prevenção da Violência contra a Pessoa

Idosa e Dia Internacional da Mulher- As atividades não foram realizadas uma vez que a

Rede Regional de Prevenção da Violência Doméstica dos Açores definiu para todos os

PLPCVD´s objetivos prioritários a serem cumpridos. E também porque é priorizado a

intervenção nas situações de acompanhamento a vítimas de violência doméstica

emergentes que surgem.

Atividades Previstas para 2017

Atividades

realizadas

Sim Não

Atendimento, acompanhamento e encaminhamento de vítimas de violência

doméstica; X

Acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica; X

Divulgação do Pólo na Ilha do Pico: redes sociais e programa de rádio; X

Comemoração do Dia dos Amigos e Carnaval X

Comemoração do Dia Europeu da Vitima – 22 de Fevereiro: 4º Sessão de Cinema

contra a Violência Doméstica X

Violência do Namoro – 14 de Fevereiro: sessões de educação/ sensibilização nas

Escolas Básicas e Secundárias da Ilha do Pico; X

Dia Internacional da Mulher – 8 de Março; x

Dia Internacional das Famílias – 15 de Maio X

Dia da Criança x

Prevenção da Violência contra a Pessoa Idosa; x

Festividades de Verão – Agenda Cultural; X

Dia da Eliminação da Violência Contra a Mulher – 25 de Novembro; X

Monitorização da aplicação do Programa Psico-Educacional Contigo para agressores; X

Aplicação do Programa Psico-Educacional Contigo para vítimas; X

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

19

Durante o ano 2017 foram realizadas outras atividades que não se encontravam previstas,

nomeadamente:

Jogos Desportivos Escolares;

Futebol de Rua;

Dia da Defesa Nacional;

Dia da Igualdade.

VIII. Protocolo de Rendimento Social de Inserção

O Protocolo de Rendimento Social de Inserção tem vindo a assistir nos últimos dois anos a uma alteração

na sua natureza de intervenção, uma vez que o seu eixo de intervenção estendeu-se para além da

intervenção efetuada junto dos agregados beneficiários da medida de RSI, fruto de uma reorganização de

serviços, com o objetivo de permitir uma intervenção junto dos clientes de uma forma mais concertada e

eficaz. Assim, a equipa do protocolo de RSI viu alargada a sua intervenção para o âmbito da ação social e

dentro desta a sua abrangência é vasta, pois incide junto dos mais desfavorecidos, dos que têm problemas

de dependência, dos idosos e daqueles que por algum motivo específico desorganizaram-se

economicamente por um curto período de tempo.

O Protocolo de Rendimento Social de Inserção teve como principal objetivo geral durante o ano de 2017 a

promoção da autonomia das famílias beneficiárias de rendimento social de inserção através da sua

integração laboral, social e comunitária. Para a concretização deste objetivo as estratégias de trabalho

mantiveram-se idênticas à dos anos anteriores, nomeadamente:

- Emprego: dinamizar parcerias de trabalho promotoras de oportunidade;

- Saúde: enfatizar a importância do acompanhamento médico adequado na qualidade da integração social

de beneficiários de RSI;

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

20

- Educação: insistir na valorização de ações que assegurem o envolvimento ativo e positivo entre as

famílias e o contexto escolar;

- Ação Social - Acompanhamento Psicossocial: desenvolver projetos transversais dirigidos às necessidades

mais prementes do contexto social local;

- Habitação: diligenciar a existência de condições mínimas de habitabilidade aos agregados familiares em

acompanhamento.

Como objetivos específicos foram realizados com cada representante da sua área de competência as

seguintes ações:

- Habitação: sinalização e encaminhamento dos processos com necessidade de intervenção na área da

habitação;

- Saúde: promover o acesso adequado dos beneficiários aos cuidados de saúde primários e especializados;

- Educação: assegurar um envolvimento positivo dos encarregados de educação com o sistema de ensino,

como forma de prevenção da exclusão social;

- Autarquia: desenvolver respostas alternativas às necessidades de integração socioprofissional de

beneficiários;

- Segurança Social: promover a maior responsabilização pelas obrigações contributivas de beneficiários;

- Ação Social: acompanhar as famílias numa gestão adequada do orçamento familiar e promover a

integração social e profissional dos beneficiários, com vista à autonomia da medida e à prevenção da

exclusão social;

- Emprego: assegurar a inscrição dos beneficiários no centro de emprego para que estes pudessem estar

disponíveis para integrar programas ocupacionais e outras oportunidades de emprego;

No âmbito da ação social, e atendendo a que este trabalho tem um caráter muito vasto, os objetivos gerais

traçados reportavam-se ao despiste de situações graves de carência social, articulando com os demais

serviços necessários para resolução imediata da situação. Neste sentido, o atendimento dos clientes e

elaboração de um diagnóstico adequado para resolução da situação foram as estratégias encontradas para

cumprimento deste objetivo. Para além disso, os atendimentos e as visitas domiciliárias para análise da

situação foram as estratégias utilizadas para se elaborar uma resposta de intervenção a curto/médio prazo.

No que diz respeito aos idosos, o acompanhamento dos centros de convívio através da proposta de

realização de algumas atividades a desenvolver ao longo do ano, em paralelo com o acompanhamento da

autarquia, foram as estratégias encontradas para prestar o apoio necessário a esta faixa da população.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

21

Atividade ano 2017

Lajes S. Roque Madalena

Total RSI AS RSI + AS RSI AS RSI + AS RSI AS

RSI

+

AS

Nº de processos 27 17 44 49 39 88 56 4 60

Nº de beneficiários

abrangidos 83 42 125 92 101 193

130 14 144

Contratos de

inserção assinados 27 - 27 49 - 49

56 - 56

Beneficiários

integrados no

mercado de trabalho

1 3 4 7 1 8

23 9 32

Famílias

autonomizadas da

medida (por

rendimentos de

trabalho ou pensões)

1 0 1 6 0 6

17 0 17

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

22

IX. Contas de Gerência

O exercício de 2017 foi encerrado com um resultado líquido negativo de 30.197,41 (trinta mil cento e

noventa e sete euros e quarenta e um cêntimos). Uma análise mais detalhada deste resultado, assim como

a sua avaliação comparativa com o exercício de 2016 poderá ser efetuada recorrendo aos quadros

seguidamente apresentados, designadamente o Balanço, a Demonstração de Resultados e as respetivas

notas explicativas extraídas do Balancete Geral Analítico.

a. Balanço

2 183 157,51 2 181 854,38

Investimentos em curso 0,00 0,00

1 987,49 23 323,86

2 185 145,00 2 205 178,24

9 308,11 8 674,18

42 997,44 51 348,50

Estado e outros entes públicos 0,00 30,00

Diferimentos 8 485,63 7 926,16

Outros ativos correntes 30 201,79 0,00

88 959,13 98 754,43

179 952,10 166 733,27

2 365 097,10 2 371 911,51

390 229,89 419 100,19

1 920 803,22 1 589 606,27

2 311 033,11 2 008 706,46

-30 197,41 -6 711,88

2 280 835,70 2 001 994,58

132,17 867,85

132,17 867,85

33 114,21 16 880,07

16 633,17 13 250,32

Diferimentos 0,00 0,00

34 381,85 338 918,69

30794,76 30794,7684 129,23 369 049,08

84 261,40 369 916,93

2 365 097,10 2 371 911,512 365 097,10 2 371 911,51

Moeda: (Valores em Euros)

RÚBRICAS

PASSIVO

Resultado líquido do período

TOTAL DO FUNDO DE CAPITAL

Outras variações nos fundos patrimoniais

FUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos

Caixa e depósitos bancários

TOTAL DO ATIVO

Inventários

Créditos a receber

31-dez-16

Ativo corrente

Investimentos financeiros

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

DATAS

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

TOTAL DO PASSIVO

Estado e outras contas a pagar

Financiamentos obtidos

Passivo corrente

Fornecedores

Passivo não corrente

Outras contas a pagar

ATIVO

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

31-dez-17

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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b. Demonstração de Resultados

Nota 1

Nota 2

Nota 3

Nota 4

Nota 5

Nota 6

Nota 7

Nota 8

Vendas e serviços prestados 363 615,52317 354,53

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS

Subsídios, doações e legados à exploração 763 935,61 780 192,60

Variação nos inventários da produção 0,00 0,00

Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 106 317,05 126 014,12

Fornecimentos e serviços externos 193 727,74 242 493,01

Gastos com o pessoal 802 049,05 787 519,65

Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) 0,00 0,00

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 0,00 0,00

Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00

Provisões específicas (aumentos/reduções) 0,00 0,00

Outras imparidades (perdas/reversões) 0,00 0,00

Aumentos/reduções de justo valor 0,00 0,00

Outros rendimentos e ganhos 215 935,97 182 465,29

Outros gastos e perdas 3 397,59 6 592,56

144,37

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento de impostos 191 734,68 163 654,07

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 170 905,45222 076,46

2 017 2 016

Resultado líquido do período -30 197,41 -6 711,88

Juros e gastos similares suportados 0,00 0,00

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -30 341,78 -7 251,38

Juros e rendimentos similares obtidos 539,50

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X. Notas às contas de gerência

c. Nota 1: Vendas e Prestações de Serviços

Conta Descrição 2017 2016 Dif71 Vendas 0,00 36 290,22

711 Mercadorias 0,00 36 290,22

71101 Vendas Parafarmácia 0,00 36 290,22

72 Prestações de serviços 317 354,53 327 325,30 -3,05% - 9 970,77 €

721 274 233,78 286 760,62

7211 Infancia e Juventude 31 789,71 45 861,56

72111 Creches 21 350,33 29 250,83 -27,01% - 7 900,50 €

72112 Jardins de Infancia 7 077,04 10 656,78 -33,59% - 3 579,74 €

72114 Actividades de Tempos

Livres

3 362,34 5 953,95 -43,53% - 2 591,61 €

7212 Familia e Comunidade 34 811,98 27 166,46

72125 Apoio Domiciliario 34 811,98 27 166,46 28,14% 7 645,52 €

7214 Terceira Idade 207 632,09 213 732,60

72141 Lar Calvino dos Santos 123 793,79 134 488,34 -7,95% - 10 694,55 €

72142 Lar Senhora da Piedade 83 838,30 79 244,26 5,80% 4 594,04 €

725 Serviços secundários 43 120,75 40 564,68

72501 Fornecimento Refeições 10 019,83 8 589,16

72502 Aluguer Social Ajudas

Técnicas

2 440,10 3 047,53

72503 2 425,33 2 020,06

72504 25 220,64 25 157,93

72505 Concessão Parafarmácia 3 014,85 1 750,00

Totais 317 354,53 363 615,52

Quotas dos utilizadores, Matrículas e Mensalidades de Utentes

Outros Serviços e Atividades

Arrendamento Centro Saúde

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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d. Nota 2: Subsídios, Doações e Legados à Exploração

e. Nota 3: Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias

Conta Descrição 2017 2016 Dif

75 763 935,61 780 192,60

751 761 475,61 777 252,60

7511 IGF Segurança Social 715 412,76 708 725,54

751130 25 964,45 20 926,16 24,08% 5 038,29 €

75115 Duodécimos 678 752,41 657 328,05 3,26% 21 424,36 €

751151 Centro de Convívio 3 036,89 4 000,00

751152 RSI 74 904,00 73 294,96

751153 Pre-Escolar 88 261,80 86 893,92

751154 Creche 92 842,32 91 389,72

751155 SAD 106 448,64 104 074,09

751156 CATL 9 242,84 9 100,20

751157 Lar Idosos Piedade 169 546,20 159 898,60 6,03% 9 647,60 €

751158 Lar Idosos Lajes 117 838,08 112 247,00 4,98% 5 591,08 €

751159 Transporte CAO 16 631,64 16 429,56

751199 Apoios Eventuais 10 695,90 30 471,33 -64,90% - 19 775,43 €

7512 8 200,00 12 000,00

751205 Jardim de Infância 8 200,00 12 000,00 -31,67% - 3 800,00 €

7513 IFAP 2 162,85 2 027,06

7514 Câmara Municipal Lajes

Pico

35 700,00 54 500,00 -34,50% - 18 800,00 €

752 2 460,00 2 940,00

75201 2 460,00 2 940,00

Totais 763 935,60 780 192,60

Subsídios, doações e legados à exploração

Subsídios do Estado e outros entes públicos

Pólo Local de Prevenção e Combate Violência Doméstica

Secretaria Regional da Educação

Subsídios de outras entidades

Direção Regional Emprego

Conta 2017 2016 Dif

61 Custo das mercadorias

vendidas e das matérias

106 317,05 126 014,12

611 Mercadorias 0,00 36 339,14

6111 Parafarmácia 0,00 36 339,14

612 Matérias-primas,

subsidiárias e de consumo

106 317,05 89 674,98

6121 Géneros Alimentares 100 811,63 89 674,98 12,42% 11 136,65 €

61211 Géneros Alimentares 100 811,63 89 674,98

6122 5 505,42 0,00

Totais 106 317,05 126 014,12

Descrição

Específicas da Atividade Agrícola

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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f. Nota 4: Fornecimentos e Serviços Externos

Conta Descrição 2017 2016 Dif

62 Fornecimentos e serviços externos 193 727,74 242 493,01 -20,11% - 48 765,27 €

622 Serviços especializados 50 134,56 60 284,67 -16,84% - 10 150,11 €

6221 Trabalhos especializados 17 970,04 14 109,78 27,36% 3 860,26 €

62211 Manutenção Hardware e Software 3 300,97 11 537,81

62212 Saúde e Segurança no Trabalho 2 584,89 2 564,87

62213 Controlo de Pragas 835,44 7,10

62215 Serviços Jurídicos 1 947,00 0,00

62216 Serviços Topográficos 350,00 0,00

62217 Serviços de Enfermagem 3 236,00 0,00

62218 Arquitetura e Engenharia 2 065,00 0,00

62219 Serviços de Atividade Agrícola 3 650,74 0,00

6222 Publicidade e propaganda 872,88 675,17

6223 Vigilância e segurança 251,08 0,00

6224 0,00 2 937,00

6226 Conservação e reparação 29 361,37 41 476,97 -29,21% - 12 115,60 €

62261 Infraestruturas 6 024,40 15 874,24 -62,05% - 9 849,84 €

62262 Automóveis 8 830,59 6 591,05 33,98% 2 239,54 €

62263 Equipamentos 14 506,38 19 011,68 -23,70% - 4 505,30 €

6228 Outros 1 679,19 1 085,75

623 Materiais 23 905,05 52 838,87

6231 5 719,33 16 664,72 -65,68% - 10 945,39 €

6232 Livros e documentação técnica 0,00 0,00

6233 Material de escritório 2 471,54 3 006,83

6235 Encargos de Saude com Utentes 12 281,27 31 242,09 -60,69% - 18 960,82 €

6238 Outros 3 432,91 1 925,23 78,31% 1 507,68 €

62381 Material Didático 11,40 47,33

62383 Vestuário 3 406,95 1 877,90 81,42% 1 529,05 €

62389 Outros Produtos e Materiais 14,56 0,00

624 Energia e fluidos 60 107,40 51 214,31

6241 Electricidade 38 260,08 33 120,72 15,52% 5 139,36 €

6242 Combustíveis 14 448,84 11 296,76 27,90% 3 152,08 €

6243 Água 559,22 447,15

6248 Gás 6 839,26 6 349,68

625 Deslocações, estadas e transportes 503,24 4 292,92

6251 Deslocações e estadas 128,40 2 893,92

62511 Colaboradores e Representantes 128,40 2 893,92 -95,56% - 2 765,52 €

62512 Utentes 0,00 0,00

6252 Transportes de pessoal 333,04 613,60

6253 Transportes de mercadorias 41,80 535,40

6258 Outros 0,00 250,00

626 Serviços diversos 59 077,49 73 862,24 -20,02% - 14 784,75 €

6262 Comunicação 5 785,25 6 063,80

6263 Seguros 8 363,76 8 509,71

6265 Contencioso e notariado 1 908,43 837,83

6266 Despesas de representação 160,90 0,00

6267 Limpeza, higiene e conforto 41 006,01 47 305,19

6268 Outros serviços 1 853,14 10 995,71 -83,15% - 9 142,57 €

6269 Formação 0,00 150,00

Totais 193 727,74 242 493,01

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

Honorários Trabalhadores Independentes

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

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g. Nota 5: Gastos com o Pessoal

h. Nota 6: Outros Rendimentos e Ganhos

Conta Descrição 2017 2016 Dif

63 Gastos com o Pessoal 802 049,05 787 519,65

632 Remunerações do pessoal 578 692,68 571 675,29

6321 Remuneracoes Certas 572 197,45 567 039,75 0,91% 5 157,70 €

6322 Remuneracoes Adicionais 6 495,23 4 635,54 40,12% 1 859,69 €

63222 Horas Extraordinarias 6 495,23 4 635,54

635 138 488,82 136 437,88

6351 Seguranca Social 138 488,82 136 437,88 1,50% 2 050,94 €

638 84 867,55 79 406,48

6381 Subsidios de Alimentacao 50 921,22 51 711,10

6382 Ajudas de Custo 0,00 19,00

6384 Gratificações 450,00 0,00

6387 Subsídios Diversos 29 477,07 27 625,34

6388 4 019,26 51,04

Totais 802 049,05 787 519,65

Outros gastos com o pessoal

Indemnizações por Despedimento

Encargos sobre remunerações

Conta Descrição 2017 2016 Dif

78 215 935,97 182 465,29

785 1 990,00 7 250,00

7852 Alienações 1 990,00 7 250,00 -72,55% - 5 260,00 €

787 0,00 2 600,00

7878 0,00 2 600,00

788 Outros 213 945,97 172 615,29

7881 1 176,35 115,28

7883 196 420,18 141 442,36

78832 Outros 196 420,18 141 442,36

7885 Restituição de Impostos 3630,5 7309,13

7888 Outros não especificados 12 718,94 23 748,52

78882 Quotizacoes 2 670,00 2 616,00

78884 Donativos 2 629,00 527,00

78885 3673,87 3931,92

78889 Outros 3 746,07 16 673,60 -77,53% - 12 927,53 €

Totais 215 935,97 182 465,29

Outros rendimentos e ganhos

Outros rendimentos e ganhos

Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e empreendimentos

conjuntos

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros

Imputação de subsídios para investimentos

Comparticipações e Reembolsos de Saúde

Correcções relativas a períodos anteriores

Page 28: ÍNDICE de Gerencia/Relatorio e Contas 2017.pdf · Técnica Direção Financeira ... contratação de colaboradores para colmatar estas faltas de pessoal. A elevada rotatividade de

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS DE GERÊNCIA 2017

28

i. Nota 7: Outros Gastos e Perdas

j. Nota 8: Gastos de Depreciação e de Amortização

Conta Descrição 2017 2016

68 Outros gastos e perdas 3 397,59 6 592,56

681 Impostos 2 547,58 2 292,13

6811 Impostos directos 1 523,99 77,66

6812 Impostos indirectos 1 023,59 2 214,47

68122 1 023,59 2 214,47

6813 Taxas 0,00 0,00

688 Outros 850,01 4 300,43

6881 0,00 3 921,56

6883 Quotizações 630,00 30,00

6888 Outros não especificados 220,01 348,87

68889 Outros 220,01 348,87

Totais 3 397,59 6 592,56

Imposto Sobre o Valor Acrescentado

Correcções relativas a períodos anteriores

Conta Descrição 2017 2016

64 222 076,46 170 905,45

642 Activos fixos tangíveis 222 076,46 170 905,45

6422 Edificios e Outras

Construcoes

161 275,11 121 325,32

64229 Outros 161 275,11 121 325,32

6423 Equipamento Basico 59 103,65 47 882,39

64239 Outro 59 103,65 47 882,39

6424 0,00 0,01

64249 Outros 0,00 0,01

6425 Ferramentas e Utensilios 1 320,68 1 320,73

64259 Outros 1 320,68 1 320,73

6426 377,02 377,00

64264 Equipamento Informatico 0,00 0,00

64269 Outros 377,02 377,00

Totais 222 076,46 170 905,45

Equipamento de Transporte

Equipamento Administrativo

Gastos de depreciação e de amortização