I Do Elizabeth Chandler

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    Captulo Um

    - Alguma mensagem para mim? Perguntei quando entrei no escritrio do The Pipeline, o nosso

    jornal escolar.

    - Nenhuma em sua caixa, respondeu ngela, nossa editora-chefe. -Ns j entregamos a polcia

    todos os pacotes pequenos, os no assinados e as ameaas de sequestro.

    Eu sorri dei de ombros. - Outro dia, outro atleta infeliz. No era problema meu que alguns dos

    atletas da Tilson High'sno sabem aceitar crticas. E naquele momento eu no era muito popular

    com a equipe de lacrosse masculina especialmente com sua estrela, Adam Logan, e os muitos

    fs do Adam.

    - Eu tenho dificuldade em imaginar Adam Logan querendo raptar a Jane, Kelly comentou. -Os

    sequestradores e suas vtimas tm de passar algum tempo juntos. Ento ela se virou e me tocoude leve no brao. Kelly uma das maiores fs de Adam e editora da nossa pgina Pessoas. Ela

    ento parou aps o comentrio para verificar sua caixa de correio. Pegou um mao de folhas de

    fofocas de suas fontes.

    - S brincando, Jane.

    - Sim, claro, disse eu .

    Tom, o nosso editor-chefe, riu. - Bem, eu tenho certeza que o nosso oramento vai cobrir o

    resgate, disse ele. Depois de algumas horas de interrogando a Jane, Adam no exigiria muito

    dinheiro. Ele provavelmente nos pagaria para pegarmos ela de volta.

    Eu fiz uma careta, e ele riu. Tom era formando, um ano mais velho do que eu - um cara Afro

    americano alto, que tanto ngela como eu camos de uma terrvel paixo no primeiro ano. Agora

    ngela tinha algo pior do que uma paixo. Ela era umas das melhores amigas dele e, sendo o

    segundo no comando do The Pipeline, a garota era a mais provvel para ele se apoiar, mas ela

    tambm queria ser a garota que ele beijava. Tom tinha gostos mais sofisticados, no entanto, e

    estava namorando uma garota da faculdade. Isso at que foi bom para mim. Eu precisava dele

    como uma caixa de ressonncia e editor-chefe equilibrado muito mais do que eu precisava de um

    casinho romntico.

    Na verdade, todos ns dependamos de Tom. Nosso conselheiro, um reprter do The Baltimore

    Sun, ensinou jornalismo no primeiro semestre do ano letivo, em seguida, no segundo semestre

    trabalhou como conselheiro fora do campus - muito fora do campus. Tom manteve contato com

    ele, mas ele contraiu a maior parte da responsabilidade do nosso t tablide de quatro pginas. Era

    muito trabalho para produzir um jornal semanal, especialmente para uma escola com mil e cem

    estudantes, com os juniores e seniores , quem escreve colunas regulares e faz a edio recebe

    um horrio de classe independente para trabalhar e recebe crdito para o curso completo .

    - Lembre-se, eu disse. Se no fosse por mim, no teramos tantas cartas ao editor.

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    - Sou grato, Tom respondeu . A longa carta que o Adam escreveu funcionou, eu s tive que

    escrever um pargrafo para um editorial desta semana.

    - uma pena que Logan no gastar seu tempo praticando arremesso na frente do gol em vez de

    um teclado, comentei. Ele tem uma incrvel quantidade de habilidade. Se ele jogasse da mesma

    forma, eu no pegaria no p dele. Fui com minha cadeira at a pilha de jornais que tinham sidolanados no mesmo dia. -Eu acho que eu deveria ver o que ele tem a dizer.

    - Quer dizer que voc no leu ainda? Kelly perguntou, seus olhos azuis com grande surpresa.

    Ela estava sempre a verificando a caixa de correio de cartas ao editor para ver se as pessoas

    tinham dito algo sobre ela.

    - Eu no queria que seus comentrios influenciassem o que eu escrevi esta semana, eu expliquei.

    - E, obviamente, eles no o fizeram, disse Tom. Ns temos outra anlise Jane Hardy , chamando-o

    como se v.

    ngela abriu uma cpia do jornal que estava em cima do monitor e comeou a ler a partir da

    minha coluna. - Se voc estiver indo jogar um jogo com estilo de arremessos, melhor se certificar

    de que voc tem algumas balas...

    - E ns no temos, ela e eu dissemos ao mesmo tempo.

    - Ns realmente no temos, eu disse , girando na minha cadeira, em seguida, empurrando da

    parede , de modo que acabei lado a lado com ela. -Ns no estamos usando nosso talento.

    Mesmo nossas vitrias nos fazem ficar mal. Nos primeiros quatro jogos desta temporada alguns

    de nossos arremessos a gol tem sido...

    - Como bolas de pingue-pongue atiradas em um aqurio, Tom lembrando-se da coluna da semana

    passada.

    - E o nossos passes no jogo, eu continuei, determinada a explicar por que os caras do time de

    lacrosse me deixam louca.

    - Parece que nossos prprios jogadores querem manter distancia entre si. ngela recordou.

    -E isso, eu gosto de escrever em imagens! o meu modo de chegar ao meu leitor.

    -Bem, voc chegou a equipe de lacrosse masculina, ngela respondeu , sorrindo.

    - Em vez de escrever uma carta, eu gostaria que eles provassem que estou errada com uma vitria

    slida, disse eu, ento abri a minha cpia do jornal na pgina carta do leitor. - Bem, vamos ver o

    que Logan tem a dizer.

    Caro Editor,

    Como capito da equipe do time de lacrosse do colgio, estou escrevendo para protestar contra a

    fraca cobertura temos recebido de seu editor de esportes, Jane Hardy. A cada semana, em vez de

    escrever um relato claro e imparcial dos nossos jogos, ela causa intriga com um a apresentadorTalk-Show.

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    - Oh, realmente! Eu disse.

    Como um comediante desagradvel, ela simplifica demais os jogos para que possa fazer piadas

    custa do time.

    -Parece que ele teve ferido seus sentimentos, eu murmurei.

    Eu no me importo com seus comentrios negativos sobre minhas habilidades de liderana.

    Olhei para cima do papel por um momento e disse: - Como diabos voc no faz. Ento eu

    continuei a ler.

    Mas meincomoda as crticas constantes e injustas aos meus companheiros de equipe.

    - Ok, me diga como injusto, comentei .

    - Ele diz, ngela respondeu: Esto nas prximas duas colunas e meio. Para ser honesta, eu no

    tinha ideia que atletas poderiam escrever tanto.

    Eu dou uma passada na carta. - Bem, se ele quer me convencer, ele ter que dar razes

    especficas e sustentar com estatsticas e exemplos, eu disse. - Tudo o que ele fez aqui

    transformar minhas prprias declaraes contra mim, usando as coisas que eu disse como

    disparos hbeis para mim - falar sobre soar como um apresentador de Talke-Show! Mas o que

    realmente me incomodou foram declaraes como: " Conhecer o jogo de lacrosse femino no

    prepara um escritor o jogo masculino. Eu li em voz alta. - O que ele est implicando com isso?

    Exclamei.

    Se Hardy estiver verdadeiramente interessada em produzir artigos justos e informativos, em vezde mostrar o como um escritor ... yeah, yeah, yeah . Eu li em silncio.

    - Eu acho que voc e Adam precisam se reunir e falar sobre as coisas, disse Kelly.

    Olhei para ela. - Por qu?

    - Para tornar as coisas mais amigveis entre a equipe e o jornal.

    - Por que eu iria querer fazer isso? Perguntei. Tom bufou.

    - Porque ns somos o jornal da escola, Kelly respondeu, franzido o rosto com seriedade.

    - Ns no somos jornalistas verdadeiros, Jane. Estamos apenas dizendo a todos sobre as coisas

    boas que esto fazendo na Tilson High.

    - Isso nos faria um escritrio de relaes pblicas.

    Ela encolheu os ombros. - Tudo o que sei que h um monte de pessoas que gostam de minhas

    colunas.

    - Como sua reportagem sobre a desagradvel senhora cafeteria que rosna se tem que dar o

    troco? A mulher que voc descreveu como "Sria em seu trabalho e focada na eficincia"?

    - Ela est enviando o artigo para seus netos.

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    - Eu aposto que ela esta. Balancei minha cabea. -Espero que eles a reconheam.

    Mas o fato que eu sabia que havia alunos que amavam os artigos da Kelly . Para mim, a escrita

    dela desonesta, mas isso no incomoda algumas pessoas, especialmente quando ela diz algo de

    bom sobre eles na semana seguinte.

    Olhei para Tom, que estava virando um lpis mais e mais em suas mos.

    - O que voc est pensando? Eu perguntei.

    - S pensando, disse ele.

    - Se voc acredita que precisamos acalmar as coisas, voc poderia pedir a Kelly para fazer uma

    reportagem sobre Logan na seo de Pessoas, sugeri , tentando chamar ateno Tom, esperando

    que ele diga: Claro queno. Mas ele apenas acenou com a cabea, pensativo.

    -Eu poderia fazer uma matria sobre ele, Tom? Perguntou Kelly. Eu acho que um monte depessoas estaria realmente interessado...

    Como as meninas que andam com a Kelly, pensei.

    - Ele um jogador fantstico...

    Poderia ser, eu adicionei silenciosamente.

    - e tem um belo corpo e um grande sorriso, ela continuou. - Ele interessante - do tipo silencioso,

    misterioso e que estuda muito.

    - Estudar faz algum misterioso? Eu perguntei, e ngela riu.

    Eu sabia que Adam era muito inteligente. Ns tivemos aula juntos, estudamos Ingls no segundo

    ano. Ele no disse uma palavra por uma semana, ento debatamos uma histria e ele

    apresentou seu ponto de vista contra todos --- incluindo o professor - e foi totalmente

    convincente. Mas esse foi todo o contato que tivssemos. Desde o segundo ano eu fao a

    cobertura dos jogos de beisebol e os horrios dos jogos muitas vezes conflitem como de lacrosse,

    eu no o tinha visto jogar regularmente at este ano.

    - Eu vou pensar a respeito, e podemos discutir na prxima reunio de equipe, disse Tom.

    Enfiei uma cpia extra do jornal na minha mochila.

    - Saindo para cobrir o jogo das meninas? ngela me perguntou.

    -Sim. Eu disse para o Vinny , Sam e Ellen que os queria no campo e quadra de tnis , assim que os

    jogadores estivessem l .No posso deixar nada para trs.

    Sam e Ellen estudantes do segundo ano e j so reprteres slidos. Vinny , um calouro ansioso e

    meu estagirio , outra histria. Ele me ajuda a cobrir o time feminino de lacrosse, cujos jogos

    eram normalmente na segunda-feira e quinta-feira, e o masculino, geralmente era todas as tera-

    feira e sexta-feira. Se eu pudesse me clonar, eu iria cobrir cada esporte --- reportagens sobreesportes era o que eu vivia de fazer.

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    Eu me empurrei com fora contra a porta da escola, ansiosa para sair para a luz do sol. Mas a

    porta cedeu mais rpido do que eu esperava - algum a estava puxando do outro lado. Eu

    comecei escorregar, ento me vi de frente a pessoa que vinha de dentro, Adam Logan.

    Ele estava vestindo uma camisa esfarrapada de treino e carregava uma garrafa de gua vazia. Ele

    olhou para mim com intensos olhos verdes, esmagou o frasco num aperto.

    Talvez ele pensasse que eu ia desviar o olhar, mas no o fiz . Ento ns silenciosamente

    continuamos nossos caminhos separados, deixando a porta de metal bater entre ns.

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    Captulo DOIS

    -Daisy Jane, meu av me cumprimentou quando eu cheguei em casa da escola naquele dia.

    Quando eu estava no primeiro grau, comecei a frequentar uma escola diferente em um bairro

    diferente, e eu no gostava do meu nome. Achava que era chato. Simplesmente Jane . Eu no sou

    feia, mas nunca fui uma menina bonita do tipo que as pessoas notam, como minha prima, Stacy.

    Eu tenho olhos castanhos e cabelo liso escuro da minha me, eu deixava na altura dos ombros. De

    qualquer forma, eu achei que o nome Daisy era bonito - era uma flor e parecia meio como Stacy.

    Ento, o que comeou como uma brincadeira afetuosa entre os membros da minha famlia virou

    piada como um nome de animal de estimao. Mas eu morreria se algum que no fosse minha

    melhor amiga, Marnie, soubesse sobre isso.

    - De volta a emoo da vitria e a agonia da derrota, disse vov. - Como as meninas do lacrosse sesaram?

    - Vencemos , eu respondi , pendurando meu capacete da bicicleta na maaneta da porta da

    cozinha, em seguida, deixando cair a mochila em uma cadeira. Marnie jogou muito bem.

    - Fico feliz em ouvir isso. Ele levantou a tampa de uma panela fervendo com sopa de legumes

    frescos.

    - Voc trouxe o meu jornal?

    -Sim. Voc ver muito sobre mim esta semana.

    - Serio!

    - Trs colunas. Eu disse a ele. E no exatamente cartas de fs.

    Ele riu e tirou um pedao de po quente do forno. - timo. Vou coloc-lo no livro de memorias

    que fiz para voc.

    Minha me e eu estamos vivendo com meu av nos ltimos trs anos, em uma row house 1um

    pouco alm da fronteira da cidade de Baltimore. um bairro aconchegante, o mesmo em que

    me cresceu, com aglomerados de casas de alvenaria, fileira aps fileira de telhados ngremes deardsia, varandas cobertas, e grandes rvores antigas. Durante o casamento tempestuoso dos

    meus pais, eu passava muito tempo aqui na casa com minha prima Stacy . Aqui era onde eu

    ficava mais feliz.

    Depois de anos de luta, o meu pai finalmente deixou mame e eu, levando todo o nosso dinheiro

    com ele. Ns duas lutamos sozinhas por um tempo, mas ficou difcil. Afinal de contas, minha me

    abandonou a faculdade quando ainda estava na metade final, abrindo mo de seus sonhos de

    11, row house e townhouse um grupo de casas idnticas compartilham suas paredes externas. A primeira e a ltima vivenda de cadafileira chamada de end terrace, sendo geralmente maiores do que as que se encontram no meio dessa.

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    uma educao e uma carreira, para se casar com meu pai. Ento, quando ele nos deixou de

    repente ela teve que encontrar uma maneira de nos dar sustento o suficiente para nos manter.

    Parte de nossa soluo foi mudar permanente para casa do vov. Mame trabalha como

    secretaria, e faz curso noturno para tirar seu diploma universitrio. E vov, que estava

    aposentado h um ano, agora desempenha papel de mepara ela e eu.Teras e quintas-feiras so as noites de aula da minha me, reparei que a porta com venezianas

    foi fechada entre a cozinha e sala de jantar. - Ela est estudando? Perguntei ao vov.

    Ele acenou com a cabea. - Outro teste daquele Prof. manaco de negcio.

    Calmamente abri a porta e enfiei a cabea na sala de jantar. Mame estava sentada mesa,

    curvada sobre um livro, segurando seu marcador. Ela olhou para mim, com os cabelos pretos e

    lisos caindo em seus olhos.

    - Como vai, me?

    - Ol, Daisy. Tudo bem, respondeu ela. - Teve um bom dia?

    - Sim. Foi interessante, eu disse, em seguida, fechei a porta novamente para deix-la terminar .

    - Marnie fez dois gols e duas assistncias. Eu disse a vov enquanto abria minha mochila e tirava

    sua cpia do The Pipeline. -Eu estou tentando convenc-la a cortar o cabelo e jogar teras e

    sextas-feiras para a equipe masculina, acrescentei , espalhando o papel no bar construdo contra

    uma parede da nossa cozinha.

    Vov olhou por cima do meu ombro. - Adam Logan, ele leu. - Ele no o midfielder2 que voc

    sempre fala? O que voc acha que carregado com talento e no usa nas jogadas?

    Eu balancei a cabea. - H momentos em que ele joga como um middie3paraJohns Hopkins4, mas

    ele inconsistente. A equipe precisa dele para conseguir agir em conjunto e acertar no caminho

    certo.

    - Bem, os rapazes tiveram um perodo difcil com o treinador no ano passado, o que a escola

    demitiu. Vov lembrou. s vezes leva um tempo para se recuperar da m gesto e se ajustar a

    uma nova pessoa.

    - O treinador Gryczgowski precisa acender uma fogueira neles.

    Vov comeou a ler a carta e sorriu.

    - Parece-me que voc j fez isso por ele. Ele leu, ento riu alto. Esse sujeito Logan sabe escrever!

    - Voc no deve admir-lo, vov.

    2Midfield: O midfielder da responsabilidade a de cobrir todo o campo, jogando tanto ofensa e defesa. O midfielder um jogo chavepara a transio, e muitas vezes chamado para limpar a bola da defesa ao ataque. 3Middies: No Lacrosse a posio mais importante. Eles devem ser capazes de jogar ataque e defesa. 4Time de lacrosse dos homens Johns Hopkins Blue Jays representa Johns Hopkins University em National Collegiate Athletic

    Association (NCAA) I Diviso faculdade lacrosse.

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    - Claro, posso. Ele pegou o gancho e disparou, e transformou uma boa frase.

    Fiz uma careta, no momento que minha me puxou a porta do obturador e entrou na cozinha.

    - Tem alguma coisa errada? perguntou ela.

    - Sua filha criando problemas de novo. Vov disse a ela.

    Ela olhou para o que ele estava lendo. - Minha filha? Quer dizer Jimmy Olsten Junior?

    O nome do meu av James Olstenheimer, mas ele escrevia sob Jimmy Olsten para a seo de

    esportes da The Baltimore Sun.

    - No me diga que ela escreveu algo que outras pessoas no concordam. Me adicionou com

    zombeteira descrena. - Eu nunca conheci algum em nossa famlia que fizesse algo assim.

    Vov me deu um olhar astuto. -A diferena que eu estava sempre certo.

    - Oh, por favor! Eu disse.

    Minha me sorriu e serviu-se de sopa. - Antes que eu esquea Daisy, Stacy telefonou. Ela quer

    fazer uma visita e falar sobre o casamento.

    - Bem, isso um tpico novo, eu respondi. Desde o noivado da minha prima, ela fala sem parar do

    casamento e sobre ela. O grande evento esta para acontecer no dia primeiro de maio falta um

    pouco mais de trs semanas, mas eu sento como se eu j tivesse assistido a ele vrias vezes.

    Eu estava realmente tentando parecer interessada, para compensar o fato de ter recusado o

    convite para ser uma dama de honra. Eu sabia que o convite era uma honra, mas eu no sou do

    tipo que segura um buqu e balano por um longo corredor com meias de seda e sapatos de salto

    alto, sorrindo para trezentos e vinte e cinco pessoas.

    - Stacy disse que esta com algum tipo de problema, minha me acrescentou , franzindo a testa um

    pouco, colocando sopa em uma tigela.

    O casamento de Stacy preocupa minha me. Vinte e um parece muito jovem para se

    comprometer. Eu vi o que aconteceu com a minha me e nunca, nunca desistir do que eu queria

    fazer por um cara. Eu estava determinada a no me colocar em uma situao em que seria

    dependente de outra pessoa. Mas Stacy terminou a faculdade um semestre mais cedo podeconseguir um emprego de professora, se o marido deixar. E ao contrrio de minha me, o maior

    sonho de Stacy sempre foi se casar. Uma casa grande e bonita, vrias crianas e um ltimo nome

    mais curto do que Olstenheimer era o maior fantasia de Stacy - tudo o que fosse possvel com

    seu noivo, um advogado bem sucedido chamado Travis Avery Clarke HI .

    - Stacy disse que ela vai passar por aqui, logo sair do cabeleireiro. Minha me me contou.

    - Ela est tentando outro estilo?

    - Travis no gostou do ltimo. Mame respondeu.

    - E o anterior a ele, disse eu .

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    - Eu sei. Mame suspirou, em seguida, olhou para o relgio e engoliu o resto de sua sopa. Vov

    cortou uma fatia grossa de po a partir do final e envolveu o po quente - em um plstico para

    ela. - Tenho que correr. Mame disse-nos, em seguida, correu para reunir seus livros e bolsa.

    Depois que ela saiu para a aula, eu arrumei a bancada da cozinha para o jantar. Vov e eu

    tnhamos acabado de sentar quando a campainha tocou.

    - Eu vou arrumar um terceiro lugar, disse ele enquanto eu saia para atender.

    Stacy entrou, cheirando como um salo de beleza completo. - Seu cabelo parece bom. Eu disse a

    ela.

    - O que voc quer dizer com isso?

    - Voc sabe que eu sempre digo o que quero dizer. Parece timo , Stacy . Mas eu gostava do

    ltimo estilo tambm. Na verdade, eles so muito parecidos.

    - diferente, disse ela rapidamente. - Vem? Esta parte ao redor da orelha?

    Estudei por um momento. Stacy tinha um cabelo vermelho lindo, pesado que fazia seus traos

    finos parecem ainda mais delicados. Hoje noite o cabelo estava empilhado no alto com longas

    mechas soltas enroladas suavemente ao redor do rosto. Ela estava linda e antiquada, exatamente

    como esteva na semana passada. Eu sabia o que Stacy estava fazendo - a mesma coisa que eu fiz

    quando um editor me pediu para rever algo que eu no queria mudar - enganando ele com aqui e

    ali, mas basicamente mantendo o mesmo.

    - Vamos l mostrar para o vov, eu convide. - Vamos jantar. Ele est colocando um lugar.

    - Eu no posso comer. Tenho que caber em meu vestido.

    - Os vegetais no vo te machucar.

    Ela me seguiu pela sala de jantar e na cozinha. - Oi, vov.

    - Cabelo diferente! Ele exclamou.

    - Voc gosta deste estilo? Perguntou ela esperanosa.

    - Eu gostaria que voc at careca, respondeu ele.

    Ela recusou a sopa ele lhe ofereceu, mas sentou-se entre ns, os trs em uma linha, como as

    pessoas em um balco. Depois de trinta segundos de vov e eu mastigado, Stacy estendeu a mo

    para o po recm-assado, tirou um grande pedao dele, e engordurou com manteiga. Olhei de

    soslaio para ela.

    - Estou comendo apenas metade da refeio, explicou ela.

    Eu me inclinei para trs em minha cadeira, abri a geladeira, me estiquei para pegar o pote de

    geleia de framboesa. Eu nunca entendi a maneira de pensar da Stacy e ela nunca me entendeu,

    mas ns nos conhecemos at o menor capricho - e ela sempre teve uma queda por framboesas.

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    Ela devorou o atolamento em seu po e murmurou satisfeita: - Eu precisava disso.

    - Ento, o que est acontecendo? Perguntou o vov. - Linda disse que havia algum problema.

    - Um problema com um final feliz, respondeu ela, virando-se para mim. - Voc sabe voc estava

    to gentil sobre a coisa de ser dama de honra, Daisy. E voc estava certa, provavelmente novedamas de honra teriam sido demais.

    Trs seria demais se eu tivesse de ser a terceira, mas eu no disse isso em voz alta.

    - Voc tem um milho de amigos, Stacy. Estou feliz por suas melhores amigas iram ser. como

    uma celebrao final para todas, uma festa de pijamas.

    - Voc se lembra da minha boa amiga Karen?

    - A madrinha, eu respondi , pegando na minha colher uma grande quantidade de caldo de carne e

    legumes.

    - Ela est grvida.

    - legal. Eu disse, em seguida, comecei a engolir o bocado fumegante.

    - Quer ficar no lugar dela? Engasguei.

    - Tem que ter cuidado com o feijo, vov disse, embora ele saiba que os gros no foram

    responsveis pelo meu engasgo.

    - Voc no pode simplesmente ajustar o vestido? Perguntei quando me recuperei.

    - Karen est tendo algumas dificuldades e no pode ficar em p, explicou Stacy.

    - Ento por que voc no pede as outras damas para honra fazer? Eu argumentei.

    - Eu no quero mostrar favoritismo. Conheo Karen mais do que as outras, ento elas entenderam

    porque eu a escolhi. E elas entendem por que eu escolheria voc desde que eu no tenho uma

    irm e voc minha nica prima.

    - Oh.

    - Voc um tamanho menor do que a Karen, de modo a costureira ser capaz de ajustar ovestido, ela continuou.

    - Diga sim, Daisy! Eu ficaria muito feliz em t-la comigo no meu grande dia.

    - Sim, eu resmunguei.

    Ela me deu um abrao.Vamos nos divertir muito. Na recepo. O jantar de ensaio. A festa este

    fim de semana!

    - Festa?

    - Eu espero que voc no tenha quaisquer planos para sbado noite.

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    Vov e eu nos entreolhamos. Temos bilhetes para o jogo Orioles, e Bob Danner , que comeou a

    fazer lanamentos antes de eu nascer, esta a caminho da vitria nmero trezentos , um marco

    importante no baseball. Haver cobertura nem TV nacional e todos os tipos de antigas estrelas do

    esporte estaro l. Vov e eu temos camarotes.

    - uma festa de pr-casamento para os colegas de trabalho do Sr. Clarke. Os nicos convidadosfora eles so a madrinha e o padrinho, Stacy continuou.

    - Mas Karen ia levar seu marido, por isso, se voc quiser levar o Daniel, tenho certeza de que

    estar tudo bem para o Travis e seu pai.

    Daniel era um cara que eu conheci no vero passado em um acampamento nos arredores de

    Washington , DC, onde ambos trabalhamos como conselheiros . A distncia entre nossas casas de

    DC at Baltimore foi grande demais para um namoro firme - e nenhum de ns queria que de

    qualquer maneira - mas mantivemos contato por e-mail. Normalmente, eu envio e-mail para ele -

    s vezes ele responde e s vezes. Este exatamente o tipo de cara que ele . Mas uma vez que euno estou interessada em ningum da escola, eu vou perguntar ao Daniel se ele quer ir ao

    casamento, e ao baile da escola que ser no ltimo fim de semana em abril.

    - Realmente no um evento familiar, vov. Stacy acrescentou em tom de desculpa .

    - Ento voc acha que eu deveria ir? Eu perguntei, tentando no parecer muito esperanosa.

    - Com certeza. Eu no vou conhecer muitos dos convidados. Eles so colegas de trabalho e amigos

    dos Clarkes e, bem, o tipo de pessoas que voc v nas pginas sociais do The Sun5. Eu me sentiria

    muito melhor com voc por perto, Daisy Jane.

    O que eu poderia dizer? Desde Stacy comeou a faculdade, no temos nos visto muito, no ano

    passado especialmente, quando Travis entrou em sua vida. Mas nenhuma de ns tem irmos ou

    outros primos de primeiro grau que conviveu junto durante nossa infncia.

    Eu era a coisa mais prxima de uma irm que ela tinha.

    - Tudo bem, eu disse a ela. Eu vou ... Sem acompanhante. Por que torturar algum? Talvez Danner

    possa retardar a sua trecentsima vitria por uma noite, pensei.

    Durante o resto da refeio Stacy falou alegremente sobre os planos de lua de mel, at ao mais

    nfimo pormenor. No momento em que ns terminamos, eu poderia liderar qualquer cruzeiro queestivesse acontecendo.

    Stacy olhou para o relgio. - Oh, no, eu deveria encontrar Travis h vinte minutos para mostrar-

    lhe o meu cabelo.

    - Diga a ele que eu o achei perfeito, eu disse.

    Vov levantou para lev-la at a porta da frente, e eu comecei a limpar os pratos. Raspei os restos

    de comida de nossos pratos e tigelas, observando alm do necessrio sobre o triturador de lixo,

    5The Sun um jornal dirio em formato tabloide veiculado no Reino Unido e na Irlanda

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    assistindo o moer vagens e ervilha, como se cada uma fosse o bilhete para o jogo de sbado. Eu

    no ouvi o retorno do meu av e pulei quando ele falou da porta da cozinha.

    - Deciso difcil.

    -Sim, eu respondi.

    - Uma menina forte, nossa Daisy Jane. E doce tambm.

    - No me faa chorar, disse-lhe, ento, ri um pouco. Bem, melhor eu avisar Marnie para

    cancelar seu encontro de sbado. Ela ter um encontro quente com o meu av.

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    Captulo trs

    - SIM!

    A casa da Marnie fica a trs quadras da nossa, mas eu sabia exatamente onde ela estava quando

    liguei para dizer a ela que poderia ficar com meu ingresso. Eu conseguia ouvir Bosco latindo da

    forma como o cozinho sempre fazia quando algum demonstrava animao, ela comeou a

    correr em crculos ao redor da mesa da sala de jantar. Teddy seu irmo de oito anos, que

    normalmente fazia o dever de casa l, estava reclamando em voz alta:

    - No bata na minha cabea, Marn! No bata na minha cabea.

    - Sim, sim, sim, a voz de Marnie cantou atravs do telefone.

    - Oh, espere um minuto, talvez eu devesse perguntar primeiro porque voc no pode ir - vocpegou algum tipo de doena mortal?

    - Sim. Madrinha de casamento.

    - O qu?

    Deitei na minha cama, colocando meus ps descalos contra a parede, e expliquei a situao.

    - Ento, Marnie disse isso significa que voc vai ter que seguir o embalo da Stacy e comer em

    uma longa mesa na frente dos convidados para que todos vejam quando voc usar o garfo

    errado?

    - Eu acho que sim.

    -O que voc vai fazer com o Daniel? Perguntou ela.

    - O que voc quer dizer?

    -Eu tenho certeza se pode se sentar mesa dos noivos, explicou Marnie .

    - Para ser honesta, eu no acho que voc quer que ele v.

    Marnie encontrou Daniel duas vezes, uma vez em um encontro duplo que arrumou aqui emBaltimore e outra vez em uma viagem ao museu DC, com o mesmo resultado nas duas vezes.

    Ele falou comigo, ento ela falou comigo, depois ele, ento ela -, mas eles no tinham nada a dizer

    a um ao outro. Daniel uma espcie excntrica e gosta que as pessoas pensem dele dessa

    maneira. Eu acho que ele diz algumas coisas mais loucas s para ter uma reao, mas, pelo menos

    ele era interessante.

    O que eu mais gostava nele era que ele no estava obcecado em se ajustar e fazer o que todo

    mundo estava fazendo. Eu acho que era a personalidade dele.

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    - Voc acha que ele no consegue se vestir bem para um casamento? Eu perguntei, deslizando os

    ps para baixo da parede.

    - Ser que ele tem uma gravata? Ser que ele tem uma camisa com colarinho?

    - Provavelmente no, admiti, saindo da minha cama. -Bem, eu acho que voc est certa. melhorse ele no sentar-se mesa principal. Ele pode simplesmente se misturar.

    Marnie piou. - Misture-se? Daniel ? Com os amigos de Travis Avery Clarke HI?

    - Pare de rir, Marnie . Porque voc to dura com ele?

    - Eu no sei. Ele pode ser intrigante. - Se voc gosta do tipo artistas,mas eu acho que ele no

    o cara que eu escolheria para voc.

    - Existe algum nessa sua longa lista que voc recomendaria? Eu perguntei.

    Marnie tem muitos encontros. Ela uma menina grande, como minha me diria alta, forte e

    loira e tinha um grande sorriso como seu tamanho.

    - O tipo de cara parceirono intenso - assim que Marnie descreve a si mesma, mas mesmo ela

    no tendo um cara especial, j teve uma quantidade enorme de encontros. E ela nunca foi muito

    tmida para convidar a um cara.

    - Voc deve sair com um atleta, disse Marnie. Eu sou um atleta. Voc gosta de mim.

    - Sim, mas voc sabe conversar sobre coisas que no seja a grande jogada que fez no ltimo jogo

    e sobre seu histrico de leses atlticas, eu respondi. Toda vez que eu estive com um cara atleta,

    ele me entedia at a morte.

    - Ainda assim, alguns so muito bonitos, ela insistiu. Como a pessoa que est lhe enviando cartas

    de fs.

    - Oh, ele. Eu comecei a andar ao redor do meu quarto.

    - Sim, ele. Vocs dois deveriam dizer coisas agradveis sobre o outro uma vez que vocs so

    semelhantes em vrios aspectos.

    -Desculpe-me? Eu cai da minha cadeira quando me balancei para trs.

    - Pense nisso. Vocs dois so teimosos, do tipo determinado, Marnie apontou. E ambos so

    apaixonados por esporte. Alm disso, voc tem que admitir, ela acrescentou, Adam sabe

    escrever!

    - Sim, bem, voc pode falar sobre isso com meu av no sbado noite enquanto assiste a histria

    do baseball sendo feita e eu estarei caminhado de torno de pessoas que aparecem nas colunas

    sociais comendo petiscos com os dedos.

    Ela riu e disse adeus. Levantei-me, desliguei o telefone e jogou na minha cama .

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    Enquanto conversvamos, o ltimo pedao de luz do dia havia desaparecido. Adoro noites claras

    de abril, quando muito escuro para ver as flores , mas voc ainda pode sentir o cheiro da

    primavera - sua densidade, cheiro de terra e a fragrncia inebriante de flores que parecem

    flutuar.

    Ajoelhei-me pela minha janela e empurrou-o todo o caminho para que eu pudesse inclinar-separa fora.

    Eu tinha uma tonelada de atribuies para terminar hoje noite, bem como um e-mail para

    enviar ao Daniel. Eu queria adverti-lo sobre o meu papel oficial no casamento, e lembr-lo sobre o

    baile de primavera da escola, que ser na semana anterior.

    Mas por alguns minutos eu fiquei na janela, ouvindo o farfalhar das delicadas folhas, sentindo o

    suave ar da noite em meus braos nus. H uma doura sobre abril, que me di. Parece que eu

    sempre estou correndo, sempre trabalhando e perseguindo algum objetivo ou outro, mas abril

    tinha uma maneira de me conservar imvel. E ento eu comeo a lamentar e ansiar por algo queeu no poderia descrever algo que eu ainda ignorava. Tudo que eu sabia era a prpria dor e o

    sentimento que era doce e estranho.

    - Mantenha- se em movimento! Mantenha-se em movimento!

    - Meu Deus, voc trouxe o seu homem para ele! Middies, onde voc corta ?

    - Empurra, empurra, empurra!

    Os treinadores de ambas as equipes estavam gritando. Tivemos um minuto tempo e o jogo estava

    empatado. Estvamos jogando com os primeiro do ranking Oilman e temos a chance de

    melhorar o nosso recorde de 4-3. Esta poderia ser uma grande vitria. Eu estava virando as

    pginas e escrevendo sem olhar para baixo - as notas que s eu poderia entender. Tinha o pai de

    um jogador do meu lado e Marnie, de outro, os dois gritando a plenos pulmes com o resto da

    multido da equipe da casa. Vinny estava atrs de mim, um degrau acima na arquibancada,

    batendo nas minhas costas. Eu tinha desistido de dizer a ele que um escritor no pode ser pego

    na emoo de um jogo, um jornalista tem que ficar friocomo um jogador, ciente de todos os

    cantos do campo, pensando atravs do jogo como os jogadores fazem.

    - Vamos, Adam! Marnie e Vinny gritaram juntos quando Logan deu pequeno drible, desviou das

    defesas, e fez um passe aberto para o crease attack6.O atacante fez um rpido arremesso, mas

    perdeu o gol.

    -Tente outra vez! Marnie gritou. Voc pode fazer isso, Tilson!

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    Crease: um crculo em torno do gol com um raio de nove metros e apenas os jogadores de defensa podem entrar.

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    O nosso treinador, o Sr. Gryczgowski , mais conhecido como " Grizzly7" - embora seu rosto no

    demonstre - estava pulando na margem do campo , como um urso danando hip -hop.

    s vezes, ele ficou to agitado que os caras tem que pux-lo de volta para fora do campo para ele

    no entrar no jogo.

    Com o canto do meu olho eu vi os braos de Grizzly subir de repente para a cabea, como se

    quisesse abafar a si mesmo. A torcida da casa gemeu. Um pnalti foi marcado contra ns por um

    erro estpido: o nosso jogador tinha pisado no crease.

    - Os turnovers 8esto nos matando, disse eu, quando o outro time posicionou a bola no campo.

    - Podemos defender, Marnie respondeu: ento venc-los nos acrscimos.

    - Vamos, defesa. Deslize! Eu gritei, apesar da minha vontade de manter a calma.Defenda!

    Em cinco segundos tinha acabado. O jogador Gilman fez uma face dodged

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    , ento saltou com abola. Os sticks10dos jogadores do Oilmanforam erguidos em triunfo. O silncio na nossa parte da

    arquibancada era ensurdecedor.

    - Ok, Vin, disse eu desanimada.O momento de fazer perguntas. Ele me seguiu lentamente para

    fora das arquibancadas.

    - Eu gostaria que no tivssemos de entrevistar os caras quando perdemos.

    Voltei meu olhar para ele. As sobrancelhas de Vinny estavam puxadas com uma expresso

    preocupada. Ele disse a Tom que queria cobrir os esportes, mas eu tinha a sensao de que ele

    estaria ficaria mais vontade fazendo reportagens alegres, como as da Kelly.

    Os jogadores formaram para a linha e apertou as mos de seus adversrios. Vinny e eu ficamos

    margem, ele mudando de um p para outro, eu, tentando fazer uma contagem rpida dos

    turnovers. Eu agarrei Roger, o gerente da equipe, enquanto tentava escapar.

    Ele mantem as estatsticas, ento eu estava sempre incomodando ele.

    - Nosso percentual de arremessos foi alto esta semana, Jane. Isso seria uma coisa boa para se

    concentrar.

    - Certo, eu sei disso, eu disse. - O que eu preciso a distribuio dos nossos turnoversofensivos edefensivos, e veja tambm, o percentual de ground balls11recuperadas.

    Roger suspirou, fez alguns clculos, e me deu os nmeros.

    - Claro que eles no contam toda a histria, ele me lembrou.

    - E o que voc diria que a histria?

    7 Urso pardo originrio da amrica do norte.8 O termo turnoverocorre quando um time que est com a bola perde a posse da mesma onde a bola passa a ser do time adversrio.

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    Nome de uma jogada de lacrosse.10O equipamento utilizado para lanar, pegar e levar a bola.

    11Ground Ball: Uma bola solta na equitativas.

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    - Adam Logan - igual o melhor do melhor da Liga, disse ele.

    Eu balancei a cabea. - Eu diria que um deles. Virei-me para Vinny. - Quem voc quer

    entrevistar, Josh ou Adam? Josh , como goleiro , foi o lder da defesa.

    - Josh, disse Vinny. Eu no acho que ele consiga montar uma sentena, ento provavelmente nopode escrever uma carta para o editor.

    Josh gostava de dar essa impresso - ele gostava que as pessoas pensassem que ele era um cara

    sem crebro, um louco, pronto para comer bolas a oitenta quilmetros por hora . Mas eu o

    conhecia melhor. Ele to rpido mentalmente como fisicamente e sempre me deu boas

    citaes.

    - Ok, v at ele, disse ao Vinny. Eu tive que esperar para chegar at Adam vez que ele foi cercado

    por torcedores da equipe. Lacrosse um esporte popular em Maryland e sempre atraiu uma

    grande multido, mas eu acho que o nosso capito tinha conquistado ainda mais fs do que o

    habitual, especialmente as meninas em nossa escola.

    Enquanto eu estava esperando, eu chamei um dos nossos attackmen .12

    - Ei, Ryan, tem um minuto?

    - No, ele gritou de volta.

    Eu olhei atrs dele com surpresa, ento circulou em torno multido de Adam.

    - Oi, Jordy , eu disse. Eu tenho algumas perguntas para voc.

    - Talvez Adam v respond-las, ele me disse, e partiu.

    - Pablo?

    - Mais tarde, disse ele.

    Eu estava recebendo um gelo. Eu tentei mais trs jogadores com os mesmos resultados.

    E se eu no conseguisse nada para a coluna? Eu no acreditava em escrever artigos sem

    participao dos sujeitos. A neta de Jimmy Olsten cerrou os dentes, mais determinada do que

    nunca, mas Daisy Jane estava ficando com seus sentimentos feridos.

    Eu fiz meu caminho em direo a Adam.

    - Oi, eu tenho algumas perguntas; Eu disse a ele. Ele no disse nada - apenas pegou seu sticke

    capacete, colocou as luvas debaixo do brao, e comeou a andar.

    - Voc no se importaria de respond-las, no ?

    - Eu vou responder a quaisquer perguntas razoveis, ele respondeu enquanto tecia seu caminho

    atravs da multido. As pessoas estavam dando tapinhas nas costas dele, dando palavra de

    incentivo. Esforcei-me para acompanha-lo.

    12A responsabilidade do attackman a de gols. O attackman geralmente restringe o seu jogo ofensivo para o final do campo.

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    - Belo lanamento pouco antes do intervalo, eu disse a ele.

    Eu podia ver a mo dele apertar seu stick .

    - Ei, Adam, um grande esforo! Um f gritou.

    - Adam, voc foi incrvel!

    Ele acenou para as duas meninas. - Obrigado por ter vindo.

    - E foi um bom auxiliar aps o face-off13, eu acrescentei quando fizemos o nosso caminho entre a

    arquibancada .

    Seu aperto sobre o stickfoi forte novamente.

    - Eu te deixo tenso? Eu perguntei.

    - Quando voc me bajula antes de me apunhalar, sim.

    - Isso no era bajulao, eu respondi , era a verdade.

    Ele se virou e me encarou, seus olhos de um verde to brilhante, eram tudo o que vi.

    - A verdade que o cara que me marcava logo se comprometeu e tornou mais fcil. Ele comeou

    a andar de novo.

    Abri meu caderno e anotei suas palavras. Elas foram honestas e modestas, mas no toda a

    verdade.

    - Claro, eu disse. Andando rpido, virando a paginas do meu livro para ver o que eu tinha anotado

    durante o jogo. - Aquele se desconcentrou porque na jogada ofensivo anterior, voc se

    movimentou firme para o lado direito, prendendo ele at ento ele tive que para trs de voc na

    vez seguinte.

    Adam olhou para mim, seus olhos cautelosos.

    - Estou certa?

    - Desta vez. Respondeu ele.

    Atravessamos uma ponte que cruzava o caminho entre os campos de atletismo superiores e

    inferiores. Vrias meninas estavam sentadas no parapeito, balanando suas pernas longas e nuas.

    Eu podia sentir o cheiro do protetor solar.

    -Ei, Adam. Elas que o cumprimentou.

    - Me telefona esta noite, disse uma deles. Fiquei quieta at estivssemos bem alm da ponte.

    Meninas com vozes macia de seda sempre me fez autoconsciente.

    medida que comeou a atravessar o campo de beisebol, Adam virou-se para mim.

    13O jogo comea no incio de cada perodo e aps cada golo com uma disputa no meio-campo a que se d o nome de cara-a-cara ou

    face-off.

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    - Que tal perguntar o que est realmente em sua mente para que eu possa ir tomar um banho?

    - Voc est tentando se livrar de mim?

    - Sim.

    Eu estava ficando irritada. Eu tentei por um momento para v-lo atravs dos olhos de outras

    pessoas, atravs dos olhos das meninas na ponte. Seu cabelo loiro, ainda molhado de suor,

    enrolado em torno da borda de seu rosto e sua nuca. Seus clios pareciam grossos e dourados

    contra os seus olhos verdes. Um brilho de suor destacava suas mas do rosto salientes e uma

    forte mandbula. Ele tinha tudo a seu favor, aparncia, crebro, talento atltico, e ainda...

    - Por que eu te incomodo tanto. Perguntei sem rodeios. - H uma horda de pessoas nesta escola,

    que te diro como voc tem movimentos rpidos, como uma bala disparada, um corpo sexy, e um

    belo rosto...

    - O qu? Perguntou ele, inclinando-se para perto, como se tivesse perdido o que eu disse.

    - Voc me ouviu.

    Ele se endireitou. -Esta uma pergunta para sua coluna?

    - algo que venho tentando descobrir. Porque voc ficar bravo e incomodado com a opinio de

    uma pessoa, especialmente quando todo mundo trata voc como um heri? Quero dizer, voc

    tinha que estar bastante irritado para escrever trs colunas sobre mim.

    - Quatro - Eu tive que editar. Disse ele, apressando o passo. - A resposta , eu no sei. Prxima

    pergunta.

    - Recebemos metade dos face-offs hoje, o que melhor do que a semana passado. Qualquer

    comentrio?

    - No, mas eu tenho certeza que voc tem um.

    Ok, eu pensei, se ele no quer falar sobre as coisas positivas, eu vou dar-lhe outra coisa.

    - Recuperamos a menos de quarenta por cento das ground balls.O que voc acha disso?

    - A mesma coisa que voc, provavelmente, disse ele. - Prxima pergunta.

    - Houve oito turnoversna primeira metade , quando voc estava jogando um 2-1-1-2 ofensivo , e

    cinco na segundo metade quando na maioria das vezes voc joga o padro 2-1-3. Na segunda

    metade voc arremeteu o dobro de lanamentos. Quer falar sobre isso?

    - Eu teria que dizer que jogamos melhor no segundo tempo. Prxima pergunta?

    Mordi minha lngua. Fique a calma, eu disse a mim mesmo, para manter a calma .

    - Prxima pergunta, ele solicitou. - Voc daqui ate a porta da escola .

    - D um tempo!

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    - Engraado, isso algo que eu quero de voc por um longo tempo.

    - Oua, Logan, eu respondi. - Voc tem o seu marcador de texto e passe nas minhas colunas, voc

    vai ver que eu disse muitas coisas boas sobre voc e seus companheiros de equipe. Mas eu no

    sou uma lder de torcida. Eu sou uma escritora, e meu trabalho dar s pessoas que esto lendo o

    jornal uma imagem clara.

    - Das coisas como voc as v, disse ele.

    - Alguns de vocs tm os pequenos egos muito sensveis.

    - Pelo menos eu no tenho o seu grande, ele respondeu. - Eu no assuma que eu vejo as coisas da

    nica forma que pode ser visto. Eu no escrevo como se soubesse sobre tudo de um esporte que

    eu no posso nem jogar.

    Nos encaramos.

    - Mais alguma pergunta? , perguntou ele.

    - Por que desperdiar meu tempo? Eu respondi.

    -Pelo menos ns concordamos em alguma coisa, disse ele, em seguida, foi embora.

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    Captulo quatro

    - Quer conversar? Vov me perguntou no sbado tarde enquanto trabalhvamos no nosso

    jardim do quintal.

    - Talvez. Estava excepcionalmente quente para abril, com temperaturas subindo para os oitenta

    graus.

    Estvamos de shorts, e eu coloquei um top com um decote profundo, na esperana de pegar um

    bronzeado. Vov plantou papoulas ao longo da cerca que margeava o beco, suas grandes mos

    trabalhando lentamente, pacientemente com as delicadas sementes, enquanto eu violentamente

    atacava algumas ervas daninha.

    Eu tinha demorado um tempo para entender a cena ps jogo de ontem, eu sempre preferi manter

    as coisas para mim, at ache que j se resolveram. Mas quanto mais eu pensava, mais eu ficava

    presa na mesma pergunta que fiz a Adam: Por que a opinio de uma pessoa de me deixava brava

    e incomodada?

    Outras pessoas disseram que eu estava fazendo um timo trabalho.

    Tom achava que sim. Alguns dos professores que eu realmente respeitava tinham dito coisas

    positivas sobre a minha escrita. No ano passado eu tinha ganhado um prmio municipal por uma

    srie sobre futebol.

    Quantas tapinhas nas costas que eu preciso?

    Aps a entrevista de Vinny com Josh ontem, Josh me pegou do lado de fora do vestirio. Ele disse

    Vinny no soube fazer o tipo de perguntas que geralmente eu fao, e ento, sem avisar, ele me

    deu algumas grandes citaes. O treinador veio e adicionou vrios insights teis. Quanto a os

    caras que me deram m gelo, eles provavelmente estavam apenas seguindo o exemplo de Adam.

    Ento, por que no posso ignorar o idiota Adam?

    Vov, voc j se questionou como um escritor?

    Ele mantinha espalmadas umas sementes e me olhou atentamente.

    - Quero dizer, voc j se perguntou se estava vendo as coisas corretamente?

    - No incio, o tempo todo, disse ele. - Quando eu fiquei profissional, a cada trs meses.

    Eu gemi. - Eu estava esperando que isso fosse apenas uma fase que eu estava passando.

    Contei os eventos de sexta-feira, e vov ouvia enquanto trabalhava. - Ento, o que voc acha?

    Perguntei por fim.

    - Eu acho que voc ainda no treinou Vinny, mas voc fez um bom trabalho com Josh.

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    Eu ri. - Josh legal - e o melhor amigo do Adam, acredite ou no.

    - Sendo melhor amigo, e mesmo assim no tomou suas dores. Vov apontou. - Isso algo a se

    pensar.

    Eu balancei a cabea.

    - Olhando para trs, Vov continuou, s vezes eu estava certo e s vezes estava errado. Escrevia o

    que via e tentei dar o meu melhor para ver os lados diferentes. A nica coisa que eu sei com

    certeza, Jane, que me preocupa os reprteres que nunca se questionam.

    Eu me arrastei at o prximo de conjunto de ervas daninhas e comecei a puxar novamente,

    sentindo-me um pouco melhor. O sol estava ficando quente e eu o senti bem nas minhas costas e

    braos.

    Vov tinha trazido o rdio e ligou no jogo dosOrioles. Outras pessoas estavam trabalhando em

    seus quintais, e outros rdios ecoaram o jogo vrios jardins para baixo.

    Sbado tarde uma pera flutuou para baixo de uma janela superior em toda a rua,

    provavelmente era a Sra. Bean. Olhei para cima para ver nossa vizinha nos observando de seu

    poleiro do segundo andar.

    - Sua admiradora secreta est te observando, vov.

    - E quem seria essa? ele perguntou sem olhar para cima .

    A viva de sessenta anos, a Sra. Bean sempre teve um olho no vov.

    Ela morava em uma das duas casas grandes ficavam flanqueadas por um conjunto de cinco casas

    pequenas do outro lado da nossa rua. Ela tinha um terceiro andar grande, um jardim lateral, e

    uma garagem de frente para o beco, cujo murro era um lugar ideal para montar uma cesta de

    basquete. s vezes eu achava que ela tinha deixado um aro como uma isca para vov, que ainda

    arremessava cestas comigo.

    Acenei para ela, em seguida, me virei para a rua para ver um caminho estava rugindo ao longo

    dos buracos.

    A U -Haul14estacionou na frente da casa da Sra. Bean , e um outro carro parou atrs do caminho

    de aluguel.

    - No se preocupe, no voc que ela esperava, afinal de contas, eu disse , notando que nossa

    vizinha tinha desaparecido da janela do segundo andar.

    Vov levantou a cabea apenas o suficiente para ver o caminho. - Acho que ela est alugando de

    novo, ele resmungou.Encontrou outro sujeito para trabalhar no quintal.

    - Parece que ele. Oh meu Deus!

    Vov se endireitou. -O qu?

    14 A U-Haul uma empresa de mudanas que possui locadoras em todos os Estados Unidos e Canad

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    Eu balancei a cabea em direo ao homem alto, que tinha acabado de sair do caminho.

    - Gryczgowsk no nibus.

    Quatro caras do time de lacrosse saram do carro e se reuniram em torno dele, todos eles

    observando Sra. Bean descendo o caminho em suas leggings pretas e com uma grande flor naparte superior.

    Vov se levantou. - E o seu f nmero um esta entre a tripulao em movimento?

    Eu balancei a cabea e apontei para Adam, em seguida, Josh, que estava de p ao lado dele.

    Pablo, outro midfielder, e Billy, um defenseman, tambm haviam chegado.

    No demorou muito para que a Sra. Bean notar vov observando.

    - O- laa , vizinhos! Ela chamou. Venham e conheam meu novo inquilino.

    Os caras se viraram para ver para quem ela estava acenando. A expresso amigvel de Adam

    congelou. Pablo e Billy olharam de soslaio para ele. Josh sorriu.

    - Todo mundo, este Jimmy Olsten e sua neta, Jane. Sra. Bean anunciou quando atravessamos a

    rua.

    - O Jimmy Olsten? Barbeado rosto de Grizzly acendeu brilhante, em seguida, abriu um enorme

    sorriso.

    - Na verdade, meu sobrenome Olstenheimer, Vov lhe disse: Mas isso era muita coisa para uma

    assinatura.

    - Eu no posso acreditar! Grizzly exclamou , os olhos castanhos ampla abertura. -Eu no posso

    acreditar que eu estou finalmente te conhecendo. Ele apertou a mo de vov com entusiasmo,

    depois olhou para mim. - Voc nunca mencionou que Jimmy Olsten era seu av.

    - Eu produzo o meu prprio caminho.

    - Gente, ele disse sua equipe. Eu costumava ler as colunas esportivas deste homem todos os

    dias no The Sun, eu ainda tenho alguns deles - eu tenho um com um pargrafo que voc escreveu

    sobre mim, acrescentou, soando subitamente tmido. Ele escreveu uma grande matria. O

    treinador passou a sua equipe. Uma matria emocionante, e comeou h alguns argumentos dasua maneira. Ento Grizzly olhou para mim e sorriu de novo, como se ele de repente notou a

    semelhana. Grizzly voltou-se para o av.

    - Eu lia o que voc escrevia antes de ir voc ir para a Sports Illustrated 15e fiquei muito feliz

    quando voc voltou para o The Sun, acrescentou. Mas eu sempre me perguntei por que voc

    abonou o grande momento.

    Vov deu de ombros. - Eu gosto da cena local. Eu senti saudades dos velhos times.

    15Sports Illustrated, tambm conhecida como SI, uma das principais revistas esportivas dos Estados Unidos,

    publicada semanalmente desde 16 de agosto de 1954.

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    - assim que , em Baltimore, Grizzly concordou. Eu ainda sinto falta dos Colts. Voc se lembra da

    semana antes dos Colts deixar a cidade , em 1984 , quando descobriu que...

    Eles estavam indo pelo caminho das memrias profundas e essa conversa poderia continuar

    indefinidamente entre os fs de esportes. Assim que vov e o treinador fizeram uma pausa para

    respirar, Adam exclamou;

    - Vamos comear a descarregar, treinador.

    - Precisa de alguma ajuda? Eu me ofereci, seguindo os caras na parte de trs do caminho.

    - No, respondeu Adam.

    - Claro, disse Josh. Ns sempre podemos precisar a ajuda.

    - Eu no penso assim, Adam disse a seu amigo. So coisas pesadas.

    - No se preocupe. Vou encontrar algo meus braos delicados possam suportar, eu disse a Adam .

    Os outros trs rapazes riram.

    O treinador tinha caixas de livros e um amontoado de mveis que deve ter sido ofertas do

    Exrcito da Salvao. Enquanto Grizzly conversava com vov, a Sra. Bean se encaminhou at ns,

    embora ela como ns no fizesse ideia de onde seu novo inquilino queria as coisas. Havia apenas

    dois quartos para escolher no terceiro andar, um do lado esquerdo da escada e um direita. O

    banheiro estava no topo da escada. Um micro-ondas e mini-frigorfico era tudo o que o treinador

    tinha para uma cozinha.

    Aps dez minutos de arrastar coisas para cima na escada da frente, em seguida, lutando com maislances para depois disso e acabar no terceiro andar cheio de coisa, todos ns estvamos suando.

    Os caras tiraram as camisetas, para o deleite da Sra. Bean. Eu poderia ter feito gozao dela, mas

    eu me vi apreciando Adam por trs, estudando a largura dos ombros e os msculos duros que

    ondulava em suas costas quando ele levantou uma estante de livros e arrastou para subir os

    degraus na minha frente. Por um momento, eu me perguntei o que seria gostaria de colocar meus

    braos em torno de costas como a dele.

    Claro, depois que ele colocou a estante e virou-se, foi aquele mesmo olhar duro de pedra. Era

    intil tentar conversar, ento desci as escadas, me achatando contra a parede quando Pablo e

    Billy carregavam um colcho por mim, o treinador seguia com a estrutura da cama.

    Quando cheguei a rua, vov tinha voltado a jardinagem. Josh estava sentado em uma

    escrivaninha, deus uma espalmada. - Voc vai me dar uma mo com isso? Ele perguntou, pulando

    dela. No pesado, apenas estranho.

    - Sem problema, disse eu. Isso foi antes de tentar levant-la. Para mim esteva muito pesado, mas

    no havia nenhuma maneira que eu admitir isso para ele.

    Tentamos segurar de varias formas ate sentirmos confortveis , fiquei na extremidade dianteira,

    andando de frente, as mos segurando a escrivaninha atrs de mim, e Josh na retaguarda,

    garantindo a escrivaninha ficasse em p. Estvamos na entrada principal do lado da casa, quando

    Adam passou.

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    - Adam, momento perfeito! Josh disse. -Termine de levar, ok?

    Eu tinha certeza que ele queria dizer para ele tomar o meu lugar, mas em vez disso Josh entregou

    Adam seu. Agora eu teria que morrer antes de admitir que a tarefa era demais para mim .

    Adam e eu observamos Josh ir embora, nenhum de ns podia acreditar que estvamos presos umao outro carregando essa coisa.

    - Voc est conduzindo ou eu devo empurrar? Perguntou a Adam .

    - Eu estou conduzindo. Vamos .

    Ns lutamos para conseguir subir os degraus da frente e pelo corredor, sem levar junto as

    dobradias e o papel de parede da Sra. Bean com a gente. Depois de pausar por um momento

    para recuperar o flego, comeamos a subir o primeiro grande lance de degraus. Estvamos a

    meio caminho quando o peso atrs de mim de repente mudou. Ns camos lateralmente, batendo

    contra a parede. Ouvi Adam cuspir uma palavra, em seguida, tentou disfarar com rapidez.

    - O que voc est fazendo? Eu perguntei minha voz rouca de tenso.

    - O que eu estou fazendo? Respondeu ele, incrdulo. -Voc inclinou isto.

    - Eu no.

    - Voc fez sim.

    - O que o treinador tem dentro dessa coisa velha? Eu perguntei.

    - Roupas, disse ele. Continue indo. -Estou segurando o peso disto, lembra?

    Ns tivemos trabalho para nos manterem p, avanamos dois passos mais, ento ela resvalou

    para o outro lado.

    - Eu no fiz isso! Ns dois dissemos ao mesmo tempo.

    - Eu acho que ele tem uma bola de boliche rolando aqui.

    - O treinador no joga boliche, Adam respondeu, ento nos defrontamos.

    No momento em que chegamos ao segundo andar, ns dois estavam encharcados de suor.

    - Eu vou ter que andar para trs, disse eu. -O prximo lance mais ngreme, e eu estou perdendo

    meu controle .

    Paramos e eu me virei lentamente at que ficamos frente a frente uns sobre a escrivaninha.

    - Voc est bem? Ele perguntou sua voz um pouco gentil.

    -Sim. Minhas pernas estavam bambas e sentia meus braos quatro centmetros mais longo do que

    seu tamanho natural, mas eu teria que estar esmagado sob a escrivaninha antes eu pedi ajuda.

    - Va com calma. D um passo de cada vez, disse ele.

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    - a minha garota! Ele disse, soando muito aliviado. - Onde voc estava? Eu no sabia o que tinha

    acontecido com voc, querida.

    - Querida?

    - Ela estava presa na escrivaninha treinador, Adam disse a ele.

    - Pobre Big Mama , Grizzly murmurou , inclinando-se e acariciar o gato gentilmente.

    Ele a pegou, colocando-a por cima do ombro como se fosse um beb que precisava arrotar. Eu

    sabia que o treinador era emotivo nos jogos, mas eu no esperava ver esse tipo de ternura para

    com um gato obeso.

    Pablo e Billy subiram os degraus, viram o treinador com o seu gato, e sorriram um para o outro.

    - Hora de conhecer a Sra. Bean, Grizzly disse, ento levou o gato l embaixo.

    - Graas a Deus, comentou Pablo. - Agora no temos que percorrer o antigo bairro de Grizzly

    gritando, 'Big Mama, Big Mama '.

    Estendi a mo para a borda da escrivaninha e me levantei do cho.

    - Bem, foi muito divertido. Tenho que ir, eu disse.

    - Ora, para que voc possa comear a sua coluna? Billy perguntou, se jogando em uma cadeira.

    - No, eu vou fazer isso amanh.

    Josh se deitou no cho, e Pablo caiu ao lado dele.

    - O que voc vai dizer? Perguntou Pablo .

    - O de costume, Adam respondeu antes que eu pudesse. - Quem se isso importa com isso?

    -Eu diria que isso importa muito para voc, respondi, mas eu no compreendo por qu.

    Houve um momento de silncio enquanto todos olhavam para ele aguardando a resposta.

    - O que voc pensa no significa nada - No para mim, Jane. Mas o que me deixa louco a jeito

    que voc pode relaxar e tecer suas teorias, dizer a todos o que estamos fazendo de errado, como

    precisamos de liderana, etc., etc. , quando voc no est l fora, funcionando como um alvo e

    recebendo varas em seu rosto - quando voc no est sendo levado a cabo por um jogador que

    vem em voc a toda velocidade ou ter uma bola difcil atirada em voc a oitenta quilmetros por

    hora. Parece-me que apenas um pouco mais fcil para voc escritores.

    - Eu sei que como o esporte difcil.

    Voc sabe? Ele encostou-se mesa e cruzou os braos, olhando para mim de forma constante.

    Agora, eu no estava to envolvida em esportes que no reconheceria um cara lindo , quando vi

    um, especialmente um que estava nu da cintura para cima. Mas no estava to obcecado pelocara aponto de no poder manter minha mente no argumento .

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    - Eu acompanho lacrosse desde que eu tinha trs anos e meu av me levava aos jogos no

    Homewood Field16. E eu j joguei.

    - Contra jogadoresAll-metro17? perguntou ele.

    - Contra algum como Adam? Pablo se intrometeu.

    - Mostre a ela! Billy disse. Mano a mano, Adam. Mostre-lhe como fcil jogar no nosso nvel.

    Adam levantou as mos. - No uma boa ideia.

    - Por que no? Eu perguntei.

    - Vamos l, disse ele, seria uma piada.

    - Eu tenho um senso de humor, disse a ele, e voc pode trabalhar o seu. Ele fez uma careta.

    - Vamos fazer isso, disse Billy. - Segunda tarde, quatro e quinze. O treinador tem de deixar otreino mais cedo, ele lembrou a seus companheiros de equipe.

    Eu sabia que era uma coisa louca por fazer isso. Eu ainda tinha um sticke joguava mano-a-mano

    com Marnie, mas eu no jogava com uma equipe desde o ensino mdio. Olhei para Josh, que

    tinha ficado em silncio durante a discusso.

    - Vale a pena para voc, Jane? Perguntou ele.

    - Se terminar essa coisa estpida de me ignorar, sim, eu respondi. Este ser o negcio. Eu no

    vou lamentar quando voc me ensinar uma ou duas coisas segunda-feira, se todos vocs no

    lamentarem quando eu escrever uma coisa ou duas depois. Acordo?

    Pablo e Billy balanou a cabea, em seguida, olhei para Adam.

    - Algum problema? Eu perguntei quando ele no disse nada.

    - No h problema, respondeu ele.

    Para voc, talvez, eu pensei que quando sa. Em que eu tinha me metido?

    16Homewood field o estdio de atletismo da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland .17

    Jogador de time futebol colegial.

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    Captulo cinco

    Trs horas mais tarde , quando eu estava pronta para sair para a festa dos Clarkes , eu parecia

    uma pessoa totalmente diferente. Stacy tinha me emprestado um vestido curto, costurado em

    seda vermelha.

    - Ele vai ficar bom com seu tom de pele. Ela disse, olhando para o vestido com saudade.

    Travis no a deixaria usar porque ele acha que confronta com os seus cabelos.

    Quando minha me me viu poderosa no vestido e nos saltos de Stacy, fez uma expresso

    preocupada.

    - Lembre-se, voc ainda est na escola, disse ela.

    - Como se eu fosse seduzir um advogado velho? Eu ri e lhe deu um abrao. - Certifique-se de que

    ligar o gravador na hora do jogo.

    Vov e Marnie j tinham sado para o Camden Yards ver a histria do beisebol acontecer. Eu dirigi

    at o clube de campo que os Clarkes eram membros, ouvindo o show de pr-jogo os Orioles e

    suspirando muito. Qualquer esperana de ficar no carro o suficiente para pegar o primeiro turno

    rapidamente desapareceu. Assim que eu atravessei as portas do clube, os manobristas invadiram

    o carro, insistindo em estacionar para mim.

    O antigo clube foi construdo como uma manso do sul, com uma longa varanda e pilares na parte

    da frente. Dois casais subiam os degraus como se soubessem onde estavam indo. Os segui, mas

    quando cheguei ao interior do hall de entrada, havia vrios arcos escolher. Um garom de

    smoking perguntou o nome do meu anfitrio, em seguida, levou-me para baixo por degraus

    densamente acarpetados.

    A festa era em uma grande sala privada com dois lustres e portas de vidro que se abria para uma

    varanda. Eu dei um passo no interior da entrada, em seguida, parei e olhei procurando algum

    familiar - Stacy , tia Susan , tio Jake.

    Mesmo Travis, que eu mal conhecia e mal gostava, teria sido uma viso bem-vinda. Mas tudo que

    eu vi foram mulheres muito bem vestidas de cabelos grisalhos combinando os homens de

    cabelos grisalhos.

    - Tem certeza que esta a festa dos Clarkes? Perguntei ao garom .

    - Sim, senhorita.

    Bem, eu acho que a nica coisa que posso fazer comer, eu pensei, e me dirigiu para uma mesa

    comprida , onde outros homens de smoking estavam servindo convidados. Um deles me ofereceu

    um prato, e eu comecei a vasculhar. Um sushi multicolorido foi disposto em bandejas, comobotes grandes ao lado de um grande peixe de olhos vidrados , que parecia to feliz quanto eu

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    por estar l. Eu estava to fascinado pelos peixes, eu dispensei o caranguejo em miniatura, que

    era o que eu realmente queria.

    Recuei de repente, e dei de cara com algum. - Sinto muito.

    A pessoa que eu tinha colidido inclinou-se mais para a direita, como se estivesse tentando espiarao meu redor.

    Eu dei um passo para o lado para que ele pudesse passar.

    - Jane? Ele perguntou com incredulidade em sua voz.

    Virei-me rapidamente. Ele no esta com a expresso familiar que eu estava esperando para ver.

    Adam era um retrato de espanto.

    - Jane? Ele repetiu.

    - Bem, quem voc acha que ? Eu disse. - Pareo to diferente depois de um banho?

    - Sim, ele respondeu com sinceridade. - O que voc est fazendo aqui?

    - Eu fui convidado.

    - Por quem? Ele queria saber.

    - A noiva, eu disse. - Stacy Olstenheimer, como Jimmy Olstenheimer. Voc trabalha aqui? Eu

    perguntei, observando seu traje formal. 0 que eu deveria ter notado era que o palet tinha um

    corte diferente dos garons, mas eu estava muito ocupado observando como ele ficava nele -

    realmente bom.

    Um dos lados da boca de Adam parou em um sorriso irnico. -No, eu sou um convidado. Travis

    meu meio-irmo.

    - Mas seu sobrenome - oh, Sr. Clarke o seu padrasto.

    Adam assentiu.

    - Bem - bem, voc parece melhor depois de um banho tambm, eu disse a ele.

    Ele me deu um sorriso afetado.

    -Ento, todas essas pessoas aqui so colegas de trabalho? Eu perguntei. - Nenhum deles estar

    realmente no casamento?

    - Exceto eu. Meu padrasto achou que eu deveria ser o padrinho. Talvez Adam tenha visto a

    expresso atordoada no rosto.

    -Voc sabe, o cara que fica ao lado do noivo no altar, acrescentou, o cara que o acalma, segura o

    anel...

    - Que caminha com a madrinha at o altar, eu disse.

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    - Certo.

    -Eu sou a madrinha.

    Por um momento ele no respondeu.

    - A escolha original de Stacy teve que abandonar, eu expliquei; assim eu fui convocada. Acredite

    em mim, eu no me voluntariei para isso. Eu tinha um bilhete para ver Bob Danneralcanar sua

    trecentsima vitria hoje noite.

    - Mas o que aconteceu com a prima de Stacy, Daisy louca? Perguntou ele.

    Eu hesitei. - Ela cresceu.

    - Voc quer dizer que voc Daisy? Ele soltou uma gargalhada.

    -No um nome engraado, eu disse, afastando-se dele e pegando alguns petiscos.

    -Eu no estou rindo do nome, respondeu ele, me seguindo. -Eu estou rindo das histrias que eu

    ouvi sobre voc.

    - Como o qu? Exigi, embora eu soubesse que minha famlia tinha uma antologia de histrias

    sobre a Daisy.

    Ele deu de ombros. -Havia um monte deles. A vez que voc intimidou a Stacy entrar na casa

    assombrada, caminhando, e voc no saiu no final.

    - Oh, isso.

    - Na vez que voc disse a ela que tinha uma doena porque no teria compartilhar a sua

    sobremesa e foi to convincente que ela tinha feito todas as crianas em sua classe orar por voc.

    E arrecadar dinheiro, pensei. Em voz alta disse: - Stacy sempre teve uma imaginao ativa. A

    maioria das oportunidades eram muito difcil de passar.

    - Eu aposto, respondeu ele, movendo-se junto comigo, ainda sorrindo. Imaginei que era um

    avano em relao rotina de frieza.

    Mas a velha frieza voltou quando chegamos ao final do buffet. Um garom disse a Adam que o Sr.

    Clarke queria v-lo. Adam olhou na direo das portas da varanda, em seguida, virou-se para

    mim, com expresso dura.

    - Bem, a festa l embaixo, disse ele, o riso completamente desaparecido agora, nem mesmo um

    sorriso snico para iluminar seu rosto.

    Vi-o fazer o seu caminho atravs do salo para as portas francesas, intrigada por sua brusca

    mudana de humor. Desta vez no foi algo que eu tinha dito que o tinha irritado, de tal modo que

    no havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. Eu escapei de volta na fila para conseguir mais

    dois bolinhos de caranguejo, em seguida, me fui procurar a minha prpria famlia, mordiscando

    enquanto caminhava.

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    Enquanto voltava para fora, me deparei com a tia Susan e tio Jake por aquelas mesmas portas

    francesas. Eles estavam assessorando Stacy e Travis na varanda, enquanto eles estavam sendo

    posicionados e fotografados. Meus tios sorriam com amor e orgulho, uma expresso que me fez

    lembrar outros eventos familiares, como recitais de piano e bal de Stacy, suas festas aniversrios

    e formatura. Eu me vi sorrindo com eles.

    - Ela esta to bonita. Eu sussurrei quando me juntei a eles.

    - Daisy , disseram em voz baixa, cada um deles colocando um brao em volta de mim .

    Adam tambm estava assistindo a sesso de fotos. Ele se virou e olhou para mim, ento a mulher

    ao lado dele virou-se para ns. Quando eu vi seus olhos verdes, eu soube imediatamente que ela

    era sua me. Ela sorriu e cutucou o homem alto grisalho ao seu lado, mas ele estava decidido a

    assistir ao fotgrafo e lhe dizendo o que fazer.

    - Aquele o Sr. Clarke? Eu perguntei em voz baixa.

    Minha tia e meu tio assentiram.

    - E a me de Travis - ela est aqui?

    Minha tia balanou a cabea. - Eles no a convidaram para o casamento. Ela deixou o Sr.Clarke

    quando Travis era muito jovem. Essa a nova Sra. Clarke, que se casou com Avery aps a morte

    de seu marido, cinco ou seis anos atrs.

    Enquanto conversvamos, um velho com olhos maliciosos e orelhas grandes abordou Adam e

    sussurrou algo para ele. Adam sorriu em resposta, em seguida, seguiu o cavalheiro que parecia

    um duende para outro lado da sala . Sra. Clarke observou seu filho por um momento, em seguida,

    se aproximou de mim para se apresentar. Ela era uma senhora calorosa, com uma voz calma.

    Ela chamou o marido duas vezes. Depois de mais algumas instrues para o fotgrafo, Sr. Clarke

    se juntou a ns.

    - Jane Hardy. Ele repetiu, e olhou para mim como um caso legal que estava tentando recordar.

    Por que esse nome to familiar? Voc vai para a escola pblica?

    Parecia uma pergunta estranha. - Sim, eu respondi. - Tilson High.

    -Verdade, disse a Sra. Clarke. - Meu filho, Adam...

    Sr. Clarke cortou. - E voc escreve para o jornal. Voc cobre a equipe de lacrosse.

    - Isso mesmo. Eu gostava de ser reconhecido. Tia Susan e tio Jake sorriram para mim como eles

    faziam com a Stacy.

    - O time ainda est jogando abaixo de sua capacidade? Sr. Clarke perguntou.

    - Bem, uh ...

    - O que est impedindo? Ele perguntou antes que eu pudesse responder primeira pergunta.

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    - E as jogadas ultramodernas deste jovem treinador? Nos podemos cair me uma armadilha e virar

    alvos fcies?

    Eu pisquei. Foi estranho me ouvir citada. Sua ltima pergunta tinha sido um dos meus melhores

    registrosQuando as armadilhas nada fazem a no ser nos torna alvos fceis ,eu tinha escrito ,

    " hora de voltar para lacrosse bsico.

    - No h nada pior do que ver uma equipe com talento perder um jogo aps o outro. Clarke

    continuou. - Onde est o seu espirito de combate? Talento no vale nada se voc no pode

    executar. Se Adam no est fazendo seu trabalho, se ele no est liderando os outros, ento o

    treinador precisa encontrar algum que o faa.

    Parecia uma coisa muito dura para um membro da famlia para dizer - embora, essencialmente,

    era o que eu tinha dito.

    - Estou curioso para saber o que voc pensa; Eu disse a ele. - Como lhe parece a equipe?

    - Eu nunca tinha vi.

    - Avery anda to ocupado estes dias. A Sra. Clarke interveio, com a mo apoiada no brao do

    marido. - Seguimos a equipe de Adam atravs do jornal.

    -S atravs do jornal? Eu perguntei. Apenas atravs de meus olhos?

    - Quando era mais novo, eu ia a todos os seus jogos, Sra. Clarke respondeu , soando um pouco na

    defensiva. - Mas ns estamos to ocupados agora.

    - S pelo que voc diz.

    - E Adam no nos diz muita coisa, acrescentou.

    - No nos diz coisa alguma. Sr. Clarke observou.

    - Ento voc confia no The Pipeline, conclu. No admira que Adam ficou sensvel ao que eu

    escrevi. No fundo, todo mundo se preocupa com a opinio dos seus pais. Quero dizer, meu pai era

    um idiota e eu no vejo a cinco anos , mas eu ainda me perguntava se ele teria orgulho de mim.

    Havia provavelmente alguns outros caras do time cujos pais faltavam aos jogos e liam o jornal em

    seu lugar. As coisas estavam finalmente fazendo sentido. Mas o que eu deveria fazer sobre isso dar a tudo o que uma implicao positiva?

    Eu me senti mal por Adam, tendo que lidar com um padrasto opinativo que, aparentemente, o

    tornou responsvel por tudo o que eu escrevi. E eu me encolhi quando me lembrava de algumas

    das coisas que havia publicado. Eu estava furiosa com o Sr. Clarke por ser um velho valento, em

    vez de um pai compreensivo.

    Pela primeira vez, falar de casamento foi como um alvio. Assim que o assunto foi mudado para os

    preparativos finais para o grande dia, eu peguei meu prato e sai correndo. Do outro lado da sala,

    passei por Adam.

    Ele estendeu a mo e me pegou pelo brao. - Tem alguma coisa errada?

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    Captulo seis

    Cheguei em casa logo aps o vov e Marnie. Ns trs conversamos, ao mesmo tempo,

    entrelaando os acontecimentos do jogo e da festa. Eu assisti Danner obter sua grande vitria,

    sentada com seis homens e Adam no cho do vestirio do country-club. Toda vez que os Orioles

    faziam uma boa jogada, o tio-av de Travis se levantava e sacodia os cabides.

    Naquela noite, Marnie dormiu em casa. Entramos em nossos sacos de dormir e deitamos em

    silncio por alguns minutos, e ento ela se virou para mim e disse;

    -O destino.

    - Hmmm? Eu j estava caindo no sono .

    - Primeiro Adam aparece na sua rua, ento vocs faro par no casamento. H algum tipo de fora

    csmica no trabalhando.

    - Voc l muitas revistas, disse a ela. - V dormir.

    Meus olhos tinham acabado de fechar uma segunda vez, quando ela perguntou:

    - Ento, voc est sonhando com Daniel?

    - Marnie, eu estava quase dormindo.

    - Bem, esta ou no? Ela insistiu.

    -No.

    - Descanse bastante, ela aconselhou. -Eu vou trabalhar duro com voc amanh.

    Ela no estava brincando. No dia seguinte, apesar da enxurrada, ela me ensinou os face-offs,

    dodges18e defesa, para me preparar para o jogo de segunda-feira de mano-a-mano com Adam .

    Infelizmente segunda-feira teve jogo das meninas tambm. Na hora do almoo Marnie

    compartilhou comigo seu super potente" sanduche - manteiga de amendoim e mas -combustvel para a vitria, ela me disse. Naquela tarde, eu assisti os dois primeiros trimestres de

    seu jogo. No intervalo ela correu para me dar um discurso de ltima hora, ento ns desejamos

    boa sorte e eu fui para o campo dos rapazes, deixando Vinny para cobrir o jogo das meninas.

    Quando cheguei para no outro campo , vi que o treinador havia saindo mais cedo como ele disse

    que faria, mas todos os jogadores ainda estavam l , junto com uma dzia de pessoas do jornal e

    alguns de seus amigos.

    18DodgesFormas de se esquivar de ataques.

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    Eu contei a Tom e Angela sobre o negcio, pedi para manter segredo. Mais tarde eu descobri que

    Kelly tinha ficado sabendo por um dos jogadores e espalhado a noticia.

    Angela , Tom, e vrios outros ergueu um longo cartaz : Esmague-o com fora , Hardy !

    - Ouam, vocs, eu disse quando cheguei at eles, vocs sabem que eu no tenho chance.

    - Arrasa Jane! Foi a resposta.

    Adam, que estava com seus amigos cerca de vinte metros de distncia, olhou por cima do ombro

    para ns. Fiquei contente de ver que o velho olhar frio novamente. Depois de sbado noite que

    eu precisava para ser lembrada porque ia a fazer papel de boba. Um monte de canelada e dor era

    certo a seguir; eu poderia lidar com isso, e ento, a equipe teria de lidar com as minhas perguntas

    e comentrios.

    Josh caminhou at mim, usando um apito ao redor de seu pescoo e carregando o equipamento.

    - Ok , campe, ele me disse. Estes so os menores protetores de ns conseguimos encontrar.

    No lacrosse feminino s o goleiro usa proteo. Mas, nas regras do jogo do masculino permitido

    e o jogo muito mais duro. Equipamento necessrio.

    Os protetores de costelas colocado em mim tinha que ser preso com cinto por segurana. A

    proteo no ombro fez parecer como se eu estivesse a ponto ter asas. Os protetores de braos e

    cotoveleiras no eram muito ruins, mas as luvas acolchoadas, que estendiam aproximadamente

    seis polegadas nos pulsos de um cara, estavam enormes e frouxa.

    Josh colocou o capacete na minha cabea e apertou o cinto. Eu podia v-lo tentando no rir.

    - Como voc est se sentindo? Perguntou ele.

    - Como Lancelot.

    Peguei meu stick e caminhei at o marca do face-off, consciente de que algum do jornal estava

    fotografando. Eu tinha a sensao de uma foto ampliada e pouco lisonjeira minha em breve seria

    pendurada no escritrio do The Pipeline.

    Adam me encontrou no X do centro do campo, me olhou de cima e a baixo na armadura mal

    ajustada, ento disse a Josh, que tinha nos seguido;

    -Eu no acho que isso uma boa ideia.

    - Ns fizemos um acordo. Eu disse a ele. -Eu no vou lamentar , ento vocs no vo se lamentar -

    lembra-se?

    Ele resmungou sua resposta e se virou para Josh , de forma confidencial.

    - Vamos alternar carregando a bola para o campo de baixo. Ela pode ir primeiro.

    -Voc est brincando? Exclamei, escavando meu rosto entre eles. Passei metade de ontem

    praticando face-offs.

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    - A equipe que controla os face-offscontrola o jogo. Adam me lembrou. Mas voc sabe disso -

    voc mencionou vrias vezes em suas colunas.

    -Eu tambm sei que eu no tenho muita chance hoje. Mas vamos jogar o jogo da maneira que

    supostamente deve ser jogado.

    - Faa do seu jeito, disse ele, dando de ombros.

    - Do nosso jeito. Foi um acordo.

    - Vamos jogar um trimestre, disse Josh , 10 minutos tempo de execuo .

    - Deixe cinco, Adam disse, como se eu no pudesse sobreviver dez.

    - D um tempo! Eu disse.

    - Estou tentando, ele respondeu: mas voc orgulhosa demais para aceitar!

    -Estamos falando de orgulho. Eu murmurei, me perguntando como a gente ficou junto na noite

    de sbado. Me posicionei, inclinando a cintura, minhas mos afastadas segurando meu stick,

    meus dedos tocando o cho. Comece baixo , fique baixa, Marnie tinha me dito .

    Mantenha sua cabea sobre a bola.

    -Eu estou pronto, rbitro.

    - Ela me deixa louco, Adam disse para Josh, ento ficou na posio, inclinou-se e de frente para

    mim, colocando seu sticklado a lado com o meu. Josh colocou a bola entre os nossos sticks heads

    recuou, e assobiou o incio.

    Ns prendemos, analisamos, empurramos, nos atropelamos. O campo estava em ms condies

    devido chuva de ontem, o que dificultava pegar a bola. Voou lama. Minha nica esperana era a

    rapidez e o fato de que percebi que Adam no sabia o que eu estava fazendo. Ele no sabia que

    no ensino mdio os face-offs foram a minha especialidade.

    Peguei a bola.

    - Corra! Todos do jornal gritaram.

    Eu voei para baixo do campo, embalada para manter a bola em p na rede do meu stick. OuviAdam vindo atrs de mim e troquei as mos para manter meu corpo entre ele e meu stick. Mas

    ele foi rpido. Num movimento rpido puxou e bateu na bola solta.

    Ambos corremos atrs dela.

    -Bola , bola, bola, os espectadores gritaram .

    Adam estava prestes a pega-la. Eu no estava perto o suficiente para pegar, mas eu poderia

    investir e empurr-lo para passar por ele. Eu avancei adiante e apunhalei a bola. Ela fugiu para

    alm do meu stick, ento eu ca de cara no cho.

    - Oof. Eu podia sentir o gosto da lama. Eu senti que penetrava em minha bermuda.

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    Adam voltou-se, ignorando a bola por um momento, estendendo a mo para me ajudar a

    levantar. Subi por ele e rapidamente recuperei a bola.

    Ele no podia acreditar. - Voc est jogando sujo!

    - Estou jogando de forma inteligente. Voc no ouviu o apito do rbitro, no ?

    O que no era inteligente era deixa-lo louco. Quatro minutos depois, ele marcou trs gols rpidos

    contra mim.

    Eu poderia dizer pelo som de seu stickcontra o meu que ele no estava atacando to forte quanto

    faria em um jogo dos rapazes, ele estava tentando evitar a parte enluvada das minhas mos e

    braos. Mesmo assim, eu ia ter um milho de contuses amanh, inclusive de minha prpria

    autoria , ns nos empurramos, colidimos, e camos na lama. Eu Principalmente foi quem caiu na

    lama.

    Eu observei seus olhar e tentei antecipar para onde estava indo. Eu poked-checked,19

    eu slap-checked20, mas seus pulsos e braos eram fortes demais, e eu tinha toda a eficcia de um

    mosquito. Eu nunca tinha feito uma corrida to difcil na minha vida. Eu estava perdendo por sete

    e ficando desesperada.

    - Vamos l, Jane. No desista, Jane! O pessoal de jornal gritava.

    Desistir? Eu?

    No lacrosse masculino pode bodycheck21, como o futebol - voc atirar o seu corpo contra o cara

    com a bola e espera poder derrub-lo e faz-lo derrubar a bola. Agora Adam estava se movendo

    em direo ao crease, procura de seu nono gol. Eu tinha tentado de tudo, e talvez isso o pegasse

    de surpresa. Eu arremessei com toda a minha fora. O corpo de Adam no se moveu uma

    polegada, mas o meu saiu voando para trs como uma bola ricocheteando em uma parede de

    tijolos. Eu fiquei deitado de costas por um longo momento, olhando para o cu .

    Cada parte de mim doa.

    Adam correu. Seu rosto olhou para baixo ansiosamente para o meu. -O que foi isso?

    - Um Bodycheck.

    - Voc est louca?

    - Talvez. Eu usei o meu stick para levantar. A lama agora me revestido por trs e da frente. Eu me

    senti como um coelho de Pscoa de chocolate.

    - Voc esta bem a, amiga? Josh me perguntou.

    19Poke Check: Um stick verificar em que o jogador interfere a cabea de seu stick no sticke do adversrio atravs do topo lado,

    empurrando com o fundo mo.20

    Slap-Checked: Um stick verificar em que um jogador bateu a cabea do seu stick contra o stick do adversrio.21Body Check: Contato com um adversrio da frenteentre os ombros e cinturaquando o adversrio tem a bola est dentro ou

    cinco metros de uma bola solta.

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    - Ainda respirando.

    - Acho que devemos parar. Disse Adam.

    -Voc est disposto a desistir? Eu perguntei.

    -Ela louca, disse ele ao amigo.

    Mas eu no estava. Eu era obstinada, eu sempre terminava o que comecei. E eu queria um gol,

    apenas um gol.

    Pense, pense , pense, eu disse a mim mesma. O que Adam sabe at agora sobre como eu jogo?

    O que ele assume a meu respeito que eu posso usar a meu favor?

    Na vez seguinte que pegar na bola, cerrei os olhos para ele. Marnie sempre usa seus olhos

    quando joga, enganando os outros com o olhar. Adam olhou para mim, absorto, curioso, os olhos

    brilhando com o desafio.

    Por um momento eu esqueci o que deveria estar fazendo. Era uma sensao estranha, como ficar

    suspensa no tempo com ele, como se ningum estivesse l com a gente.

    Ento eu pisquei para eliminar a sensao estranha e movi meus os olhos para a direita, com foco

    sobre o seu ombro, tentando faz-lo pensar que eu estava seguindo nessa direo, como eu

    costumava fazer.

    Assim como eu esperava, ele me superestimou. Eu plantei meu p e girou na outra direo,

    saindo dele em uma esquiva perfeita. Eu tinha um tiro livre, o objetivo estava a apenas a 10 ps

    distncia.

    Rapidamente, como um reflexo, seu stick girou para mim com um acerto envolvente.

    Estalo! Ele bateu com fora no meu antebrao direito. Doeu tanto, eu no conseguia respirar. A

    bola disparou solta e Adam correu para busc-la.

    - Voc est bem? Ele gritou de volta para mim.

    Eu balancei a cabea.

    - Faltam dois minutos, algum gritou do lado de fora.

    - Que beleza. Eu resmunguei. Meus olhos ardiam com lgrimas, e eu estava feliz por atrair Adam

    at o campo. Dois minutos. Eu poderia aguentar l por mais dois minutos.

    Ainda assim, cada vez que eu o via, o meu brao sentia a vibrao dos nossos sticks como se

    estivesse sendo atingido mais uma vez. Ele marcou mais um gol, e eu sabia que eu estava

    acabando a minha ltima chance. Mas eu tambm estava comeando a ver seus movimentos

    melhor, entender como eles olharam cara a cara o campo ao invs das arquibancadas. Desta vez,

    quando me esquivei , mantive a bola protegida. O tiro foi longo, mas eu o levei , deixando cair a

    cabea do meu stick , soltando um disparo na bola. Gol!

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    Soaram aplausos. Mesmo equipe masculina estava batendo palmas. Adam sorriu um sorriso

    grande e fcil.

    - Muito bem! Disse ele, erguendo a mo para me dar um high five 22. Por um momento, nossos

    olhos cruzaram tambm, seu cintilando com prazer, me fez brilhar por dentro.

    Fizemos mais um meio minuto. Quando o cronmetro apitou " jogo", a pontuao vergonhosa foi

    11-1 . Adam tirou as luvas para apertar minha mo. Eu fiquei com minha luva direita e tentei no

    estremecer.

    A equipe e os estagirios e amigos se reuniram em torno de ns. Nosso fotgrafo do segundo ano

    continuou a tirar fotos. Adam tirou o capacete. Ele foi mal tinha suando, como se tivesse sado

    para fazer uma rpida caminhada. Eu estava suando como um porco e se assemelhava a um que

    tinha rolado na lama.

    No que me importasse com minha aparncia, eu disse a mim mesmo. Eu assisti a abordagem

    Kelly com Adam, seu caderno de notas aberto e caneta pronta para escrever, como se estivesse

    cobrindo uma histria real.

    Eu recebi um monte de tapinhas nas minhas costas e pancadas no meu capacete, e,

    surpreendentemente, muitos deles eram de caras da equipe.

    Enquanto isso, Kelly ficava olhando para Adam com seus grandes olhos azul, como se cada palavra

    que ele pronunciasse foi fascinante. Ela continuou balanando a cabea e rindo do que ele dizia.

    Ambos estavam gostando da conversa.

    - Jane, Pablo disse: Por que que voc nunca nos entrevista do jeito que ela est entrevistando

    Adam?

    -Sim, disse Billy. -Eu poderia aceitar esse tipo de entrevista.

    - Eu poderia fazer esse tipo de entrevista, retruque - Em vez de ranzinza, grunhidos de trs

    palavras.

    Billy balanou a cabea e riu. - Ele no est respondendo - ele est flertando eu vi aquele olhar um

    milho de vezes antes. como Adam lida com as meninas. . .

    Ento, o que isso faz de mim? Eu me perguntava, e comecei a tirar o meu equipamento.

    - Eu vou limpar essas coisas para voc, Josh, te devolvo amanh.

    - Nah, eu vou cuidar dele, disse ele, tomando os protetores de mim. - Voc tem que entrar em um

    chuveiro quente.

    Olhei para o meu brao latejante, feliz por ter usado uma camiseta de manga comprida .

    Eu preciso mesmo. Obrigado por arbitrar.

    22High fiveBater as mos abertas no ar.

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    -Voc sabe Jane, ele disse, voc deixa o capito da nossa equipe louco.

    - No h muito que eu possa fazer sobre isso, no ? Eu respondi.

    Adam olhou para cima, em seguida, como se pressentisse que estvamos falando dele. Havia uma

    expresso de incerteza no rosto. Josh riu baixinho.

    - O que engraado? Eu perguntei.

    - Ele . Voc .

    Dei de om