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I ENCONTRO NACIONAL ESTRADAS MUNICIPAIS António Lemonde de Macedo Director do Departamento de Transportes do LNEC 29 de Junho, 2005 uditorias ao Projecto e Inspecções de Segurança Rodoviár

I ENCONTRO NACIONAL ESTRADAS MUNICIPAIS António Lemonde de Macedo Director do Departamento de Transportes do LNEC 29 de Junho, 2005 Auditorias ao Projecto

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I ENCONTRO NACIONAL

ESTRADAS MUNICIPAIS

António Lemonde de Macedo

Director do Departamento de Transportes do LNEC

29 de Junho, 2005

Auditorias ao Projecto e Inspecções de Segurança Rodoviária

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António Lemonde de Macedo

● ENQUADRAMENTO

Intervenções da Engenharia para a Segurança da Infra-estrutura Rodoviária

● AUDITORIAS DE SEGURANÇA AO PROJECTO DE ESTRADAS

● INSPECÇÕES DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

● A ACTIVIDADE DO LNEC NO DOMÍNIO

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EXPOSIÇÃO:

Número de oportunidades existentes, em determinado espaço e período de tempo, para a ocorrência de acidentes (indicadores: volume de circulação, tempo de viagens, consumo de combustíveis, etc.)

RISCO:

Probabilidade de, ao verificar-se uma oportunidade, daí resultar um acidente

Frequência de acidentes = Exposição x Risco

Número de vítimas de acidentes = Exposição x Risco x Consequências

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Risco = Acidentes

————— Exposição

Exposição

Consequências = Vítimas

—————Acidentes

( )A—E

( )V—A

( E )

A " DIMENSÃO " DO PROBLEMAA " DIMENSÃO " DO PROBLEMA

Vítimas = Exposição x Risco x ConsequênciasVítimas = Exposição x Risco x Consequências

A

V

E

AEV

A

V

E

AEV

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António Lemonde de Macedo

DIMINUIÇÃO

DO

NÚMERO

DE

ACIDENTES

DIMINUIÇÃO DA EXPOSIÇÃO

• Diminuição das necessidades de transporte (ou da extensão dos percursos);

• Transferência para modos de transporte alternativos;

• Soluções associadas à gestão do tráfego (diminuição dos tempos de percurso, menor número de deslocações em vias de maior risco, segregação dos tráfegos, vias reservadas, etc.)

DIMINUIÇÃO DO RISCO

• Comportamentos de circulação mais seguros (educação, treino, formação e sensibilização)

• Maior segurança "activa" dos veículos (travões, pneus, sistemas avançados, etc.)

• Maior segurança "primária" da infra-estrutura rodoviária (traçado, sinalização, drenagem, pavimentação, informação, etc.)

POSSIBILIDADES DE ACTUAÇÃO EM SEGURANÇA RODOVIÁRIA

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ATENUAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS

• Maior segurança "passiva" dos veículos (cintos, "air-bags", etc.)

• Maior segurança "secundária" da infra-estrutura rodoviária ("zona-livre", equipamentos de segurança, etc.)

• Sistemas de emergência mais eficientes

POSSIBILIDADES DE ACTUAÇÃO EM SEGURANÇA RODOVIÁRIA

DIMINUIÇÃO

DO

NÚMERO

DE

VÍTIMAS

POR

ACIDENTE

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INTERVENÇÕES DA ENGENHARIA PARA A SEGURANÇA

DA INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA

FASES PRINCIPAIS TIPOS DE ACTUAÇÃO

PLANEAMENTO • Avaliação de impactes na segurança da rede de estradas

PROJECTO• Critérios de segurança em Normas de Projecto

• Auditoria de segurança ao projecto

CONSTRUÇÃO• Segurança em zonas de obra

• Auditoria de segurança antes da abertura ao tráfego

OPERAÇÃO

• Inspecções de segurança

• Detecção, análise e correcção de zonas de acumulação de acidentes (ZAA)

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Definição:

Conjunto de procedimentos destinados a incorporar, de modo explícito

e formal, os conhecimentos e informações relativos à segurança

rodoviária, no projecto de estradas, com as finalidades de mitigar o

risco de acidentes e de reduzir as respectivas consequências

Objectivo:

Prevenção da ocorrência de acidentes, através de uma actuação

centrada no projecto, aplicável a qualquer tipo de infra-estrutura

rodoviária (rural, urbana, nova construção ou reabilitação)

AUDITORIA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA (ASR)

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Fases de realização

Programa base (estudo de viabilidade)

(incidindo sobre o número e tipo de nós, traçado em geral, etc.)

Estudo prévio

(verificações em planimetria e altimetria, geometria geral dos cruzamentos, distâncias de visibilidade, etc.)

Projecto de execução

(verificação de cruzamentos, sinalização, iluminação)

Antes da abertura ao tráfego

(verificação de pormenores)

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ESTUDO DE VIABILIDADE

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ESTUDO PRÉVIO

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PROJECTO DE EXECUÇÃO

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Intervenientes no processo

REALIZAÇÃO DAS ASR

Dono

de

Obra

ProjectistaAuditor

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Competência dos auditores

Sólidos conhecimentos nos domínios da segurança, do projecto rodoviário e do comportamento dos utentes

Conhecimento do processo formal da ASR, dos seus intervenientes e das respectivas ligações funcionais

Independência relativamente aos outros intervenientes

Consciência de que o auditor não deve refazer o projecto, mas identificar problemas de segurança

Capacidade para actualizar os conhecimentos, com informação proveniente da investigação

Preferencialmente, deve ter experiência de intervenção no estudo, com algum pormenor, de acidentes

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Marcos relevantes em Portugal

DATA MARCO

1994– Integração no estudo de viabilidade de utilização de ASR em projectos de estradas da TERN, no âmbito do projecto europeu SAFESTAR – Critérios de segurança em normas rodoviárias (participação da Holanda, Dinamarca, Grécia, França, Portugal e Republica Checa)

1996 – Estudo dos métodos de ASR em uso em diversos países

1997– Formação de auditorias nacionais (LNEC), na Dinamarca– Estudos piloto em duas estradas nacionais (apoio JAE-IEP)

1998– Fim do projecto SAFESTAR: recomendação para aplicação de ASR nos projectos da rede TERN, com apoios comunitários– Decreto-Lei 222/98 (PRN 2000) estabelece a realização de ASR aos projectos da Rede Nacional (art. 10)

1999– Protocolo IEP-LNEC encarrega o NTSR do LNEC de elaborar o manual de ASR em estradas interurbanas nacionais e de preparar acções de formação de futuros auditores

2001– Conclusão da elaboração da primeira edição do manual– Formação de auditores nacionais (PRP), no Reino Unido

2002 – Conclusão da elaboração da segunda edição do manual

2003– Realização da primeira auditoria pela Prevenção Rodoviária Portuguesa, para o Instituto das Estradas de Portugal (Nó de Algés na CRIL)– Inclusão no PNPR de uma medida destinada à promoção da realização de ASR ao projecto de estradas

2004– Elaboração de protocolo LNEC-EP, para realização em larga escala de auditorias piloto, para verificação da adequabilidade do manual existente

2005 – Participação do LNEC em tarefa do projecto europeu RIPCORD relacionada com boas práticas em ASR

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Lista de Controlo 2 Estudo Prévio

Projecto:

Auditor: Data:

Nº Descrição Visto Comentários

1 Perfil longitudinal tipo:

a) É compatível com os restantes elementos de projecto e com a velocidade de projecto ?

b) Foi proposta a delineação da faixa de rodagem com lancis ?

c) Existe espaço adequado para todos os utentes da estrada ?

d) Existe separação adequada entre os vários grupos de utentes ?

2 Traçado em planta e perfil longitudinal:

a) O traçado proposto satisfaz as exigências de visibilidade em plena via e nos cruzamentos ?

b) As distâncias de visibilidade serão afectadas por sinalização vertical, guardas de segurança, guarda corpos, parapeitos de pontes, edifícios , vegetação ou outros obstáculos (agora ou no futuro) ?

c) A conjugação de elementos planimétricos e altimétricos pode originar situações de risco acrescido, eventualmente associadas a sinalização, cruzamentos ou outros elementos do projecto (por exemplo: a associação de ligações convexas em perfil longitudinal com sinalização semafórica ou com curvatura apertada em planta)?

d) O traçado é facilmente 'legível' pelos utentes ? Devem ser realizados todos os trajectos admitidos no projecto (em ambas as direcções e efectuando manobras de mudança de direcção), se possível recorrendo a simulações 3D em computador.

e) Não há zonas de descontinuidade (por exemplo, zonas de forte redução, súbita, de velocidade) no conjunto de elementos do traçado?

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Lista de Controlo 2 Atravessamentos Urbanos

Projecto:

Auditor: Data:

Nº Descrição Visto Comentários

3

Página 1/6

Os elementos físicos de redução de velocidade distribuídos nos atravessamentos estão bem localizados, e foram adoptados os elementos de redução adequados?

- Alguns elementos de redução (como o estreitamento da faixa de rodagem) têm um efeito muito limitado quando os volumes de tráfego são muito baixos.

- Se foram propostas lombas, não podem ser substituídas por outro dispositivo? (As lombas têm grande eficácia, mas as acelerações verticais produzidas têm sérios inconvenientes, por exemplo sobre os feridos transportados. As lombas compridas - por exemplo uma passagem para peões - são menos desvantajosas).

- Os dispositivos de redução de velocidade devem abranger ambas as vias.

- A colocação de dispositivos para redução de velocidade deve ser complementada por uma adequada modelação da envolvente rodoviária.

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INSPECÇÕES DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

As Inspecções de Segurança Rodoviária destinam-se a examinar toda uma rede

de estradas (incluindo as zonas adjacentes às mesmas), com carácter periódico,

por engenheiros de tráfego habilitados para o efeito, independentemente da

ocorrência ou não de acidentes, com o objectivo principal de detectar eventuais

deficiências de segurança, tendo em vista a sua posterior correcção.

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INSPECÇÕES DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Situação actual em Portugal

− Apenas no caso da rede de Estradas Nacionais, a cargo da Estradas de Portugal

– Integradas em inspecções de conservação da rede de estradas

– Levadas a efeito por técnicos das Direcções Distritais de Estradas

– Não existe base legal para a sua aplicação

– Existem recomendações internas à EP (sob forma de manual), para a condução das inspecções de conservação

– Em curso a elaboração de manual específico para as inspecções de segurança rodoviária, prevendo-se testes piloto para sua aplicação

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AUDITORIAS AO PROJECTO E INSPECÇÕES DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

ACÇÕES NO ÂMBITO DO PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO RODOVIÁRIA (2003-2010)

ANEXO I – PROGRAMA DE ACÇÕES 2003/2005

PARTE III – ACÇÕES NA INFRA-ESTRUTURA

Cap III. 1 – Auditorias de Segurança Rodoviária

Cap III. 2 – Inspecções de Conservação Corrente à Estrada

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AUDITORIAS AO PROJECTO E INSPECÇÕES DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

PROJECTO EUROPEU RIPCORD - ISEREST

"Road Infrastructure Safety Protection – Increasing Safety and Reliability

of Secondary Roads for a Sustainable Surface Transport"

Iniciado em Janeiro de 2005

Participam 17 institutos de investigação da UE, entre os quais o LNEC

Grupos de trabalho em que o LNEC participa:

Avaliação de impactes sobre a segurança e modelos de previsão da sinistralidade

Levantamento de boas práticas de segurança no projecto rodoviário e sua envolvente

Recomendações de boas práticas na realização de auditorias de segurança ao projecto

Recomendações de boas práticas em matéria de inspecções de segurança

Recomendações de boas práticas para análise da segurança ao nível da rede rodoviária e para intervenção em zonas de acumulação de acidentes

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ASPECTOS CONCLUSIVOS

● A aplicação das Auditorias de Segurança ao Projecto e das Inspecções de Segurança Rodoviária, deve ser equacionada no contexto dos vários tipos de intervenção da engenharia, para melhoria das condições de segurança da infra-estrutura rodoviária

● As duas "ferramentas" são plenamente aplicáveis aos casos de estradas municipais e de vias urbanas

● Deve ser garantida a independência dos auditores, e a adequada preparação técnica dos intervenientes em ambos os tipos de actividade

● É importante dispor-se de elementos de apoio (manuais, fichas de controle, etc.) à realização destas intervenções

● Os respectivos processos devem estar perfeitamente definidos para todas as situações de aplicabilidade, sob um adequado suporte legal