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ÍNNO XLV

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NUMERO AVULSO 100 RK

JÜI_5 DE FORA (Minas), Sabbado, 26 de Fevereiro de 1910

em Juiz le ForaríilI1JH as primeira, reçla-"0__tva

nma das mais mous-bitrariodades, um dos mai;

ctuscom queo elomen-Assombrado a fcodoainceros c honestos,«recessos eleitoraes

•in

d-.-.

garantiremKllj

,.1-VíU'iMll

IVOI

umano ardente desejo

• bla'lo«

nas mãos, pelo tri-candidato*, todos os

iodei*, apesar da franca(0H( os hermistas não

'íanto do nenhuma il-

il«!

I'3

-111

r. 1-

s o fim colümado é oidéál• meios são causas do so-úas violências, praticadas

•..•plante pasmoso contra osir,-.jtc.s;os desrespeitos oinju-

nü ,'• tractada a nossa causa,io doentio do quem se sento

lHlla mais tremenda das ago-.[in.fiiiá da impopularidade.

lirn]( ..utretanto, tudo isto.iío uos importaríamos comlSji íilinal, ello não viesse,„ssos incontestáveis direi-

iitiqncm para abi os seus,|U,« formulem, mais ou

¦iolí.iitiimonte, as suas amo-isto ú indilíerente. O

• i respeito aos nossos

nn

- Qw I

l/arn t«l,s•xiifiinos «•

nes é possívelrdemo.de lor

i menos que concordemosMai. uma cousa nao

trlniitiir-ariüiiüf-iiffO com ° opithetoWu«idRitaá eom que nos naimoséá?

.!n ns adversários:- ú a serie do pe-Meninos feitos.do mesquinhezãs, pra-ti «atlas u< ul ia os nossos direitos, afim

urnas em 1 do março lan-decisão su-

PONTÍFICESDA MENTIRA

et|tieB*iem. pela fraude, a sua

prema, conformo os desejos hermis-

havemos de clamar ! E' paraes o nao estas, em que os ani-incendeiam na pyra das pai-

s, produzindo desvario?, quo setomas leis que, aliás, o felizmen-lí.iánse amoldam ás conveniênciaskoiifessulas.

.tón, ii do inteira justiça que de-iiüceiVmos per estas columnas a es-randaiusa arbitrariedade praticadaw alguns cidadãos, quo retêm comenacidaile em seu poder/müitòs titu-os ile eleitores nossos, obrigándo-ós

so recurso da extracção de segundasm*.

X.ui ú justo semelhante desvario..vW-jnsío o nao é serio. E até nosimitimos vexados do denunciar ao'ovo esta falcatrua que vem provariquanto tem descido entre nós umaIas mnis nobres instituições ar.-i.uaes.

E' triste, mas é verdadeira todasia historia dc titulos sonegados aosiossos amigos !

Mas, apesar do tudo isto, os nossos'orreligionarios comparecerão ás ur-R-, alim de sanecionarem a escolhalo maior des brasileiros para o maisilto cargo ua politíóa nacional.

Cabe aqui uma intorrogativa, que,etíamente, terá prompta o exactaaposta: listes arrancos do illegali-:'-<- c ile fraude não são a prova-':• concludente da convicção em•" os hermistas estão da mais es-

ilesa, da mais gloriosa, da maisctombante derrota no pleito de 1 deaarço ?

Quom se sente forte na opinião pu-:¦'-¦¦¦ procedo como nos:—acima de

foitrariedades. de conluios íraudu-':;;•¦'« e do machinações inconfessa-ei!i. uas trevas.

'• preciso quo so saiba que a estaGra milhares do attençõos estão vol-'•:!'; para esta cidade, cabeça dostndo de ilinas, terra onde o ci-'«saio, apesar do todos os impedi-

feitos impostos pola força, é uma¦¦< mais radiosas realidades.

preciso que se saiba quo todos

Vão-so já oito dias que o omiuen-fcò consellieiro lluy Barbosa passoupor esta cidade, iniciando em Serra-ria e terminando em Bello Horizon-te, por entre applausos, a sua viagemdo propaganda da candidatura civil.

Ninguém, absolutamente ninguémignora o quo foi esse novo, essedeslumbrante triumpho.para o civi-lismo em Minas Geraes, já agoraequiparado em força do resistência epatriotismo a S.Pauio, que ferrenha-mente combate a hydra do militaris-mo ousado, e á Babia, que amparacom inegualavel amor e dedicação acandidatura magnifica d'aquelle quotanto ha honrado o Brasil.

Ao começo deste «mprehendimen-to audacioso, em quo so procurava,congregando elementos, abrir caminho para a vanguarda dos alevan-tados idéaes, Minas, ciosa do seusdevores, recatada em seus desejos,era apenas a affírmação de um povoque não desmerecia a gloria de suahonradez, a intangibilidade de seucaracter: a Minas de agora, alenta-da, vigorescida, fascinada pelo ver-bo inflammado de Ruy Barbosa, é aMinas altiva dos tempos imperiaes,é a Minas in-domavel e briosa dasépocas mais temerosas para a Pa-tria.

O hermismo, pelo telegrapho.pelosjornaes, pela voz suspeita de embai-xadores secretos, affirmava-o in-fonsa á candidatura civil, cohesa emsentimentos com os seus presidentese chefes políticos, parte, morta deum corpo sadio, nullidade emmeio a agitação, escarpa perdida emmeio o oceano movediço da opiniãonacional...

Era esta a Minas de João Pinhei-ro e Affonso Penna, que os partida-rios da convenção de maio procura-vam tornar patente, assignalada láfóra^.par.a gloria do seus intentos,satisfação do seus inconfessáveis at-tentados á consciência do povo mi-neiro.

E foi assim—pelo suborno, pelacoacção, pela merca de opiniões,pelamüliíicação do tentativas, pela par-talha de din-ieiros, pelo desvio dasobretaxa—foi assim que se esgotouo erário e converteu-se o Estadoem pedinte miserável, sobrecarrega-do de compromissos incumpriveis emlargo decennio.

Que importava ? Não era em bene-ficio de quem audaciosamente assai-tava as posições altas do paiz ?Não era em nome da lei ? Não eraem nome de todos «ps princípios?Não era para o anniquillamento moraldo povo de Minas ? Não era para oimplante do terror ? Não era para aescalada de nullos e repudiados ?—Pois, então, em nome do direito eda lei, da justiça e da egualdade,da ordem e do progresso—tudo se fi-zesse: fossem despejadas as arcas dothesouro mineiro, fossem aos centos,creados escolas e grupos, derrama-dos benefícios sem conta, fornídasalgibeiras de chefe.es d'aldeia para amovimentação de eleitorado...

Esta, a Minas que os hermistasfaziam crer existisse, como partecomponente dessa estrueturagiganteaque é o Brasil !

A recente viagem de Euy Barbosaé formal desmentido a esses corri-lhos: Serraria, Parahybuna, Mathias,Juiz de Fora, Palmyra, João Ayres,Sitio, Barbacena, Carandahy, Clvris-tiano, Queluz, Congonhas, Burnier,Ouro Preto, Itabira, Sabará, RioAcima o Bello Horizonte acabam deattestar frisantomente o seu franco

Dê: Oswaldo Pulasogur, ex-assistente do professor Sebflèàu do Paris,cnm lfiiga |3i*aiiii> ijas f.}init_»t» d» Berlim,Munich o viorinà; tem o seu'consultóriomunido do todos oa maia modernos uppji-relhos oleclricos e cirúrgicos puni a cor»das molâwins da garganta, nariz e Ou-vidos, lfiõ, Avenida Central. Das I_ ás õ.Entrada rua S. José. —Hio de Janoiro.

Durante todo o próximo mez do marçoem Jui-fj de Fora.

TELEGRAMMÀSBELLO HORIZONTE, 26.Está produzindo penosa impressão

o procedimento inqualificavol do sr.Julio Bueno, candidato inologivolapresentado polo govorno. Depois deíicar até agora, 12 dias antes da elei-ção, sem dirigir uma só palavra aopovo mineiro, congrega em OuroFino representantes de grupos poli-ticos locaes, de uma limitada zona doEstado e fazem discurso sem ideaes,sem descortino, sem plano de admi-nistração, terminando com uma relescircular politiqueira, implantando oapoio para os srs. Hermes e Wonces-láo.

A mesquinha peça politica attestae denuncia fatuidade e demência porquem numa hora grave para a Repu-blica e difficilima para o Estado pre-fundamento agitado pela questãopresidencial, Julio Bueno aspirandoo governo de- quatro milhões de mi-neiros, em vez de serenar os espiritos,promettendo governo republicano,agita uma bandeira repudiada pelopovo mineiro.

Fatuidade e pretençãp estulta, por-que não tem nome nem prestigio:para falar á Minas Geraes, mudandoa rota gloriosa que ella segue contrapseudo chefes, ao impulso de suastradições. E' um desconhecido semligação com o Estado, sem pratica deadministração, sem direito a confiançapublica.

MAR DE HESPANHA, 25.

A conferência aqui realizada porJayme Lessa obteve o máximo su-ccesso, comparecendo o vigário Cor-rêa Lima, presidente do comitê'ci\d-vilista local, deputado Agostinho Pe-reira, Nestor Massena, presidentehonorário do comitê, Francisco Pe-reira, redactor da Imprensa da Mat-ia, major José Augusto Pereira, co-ronel José Oliveira Lopes Junior,muitos cavalheiros, senhoras e senho-rinhas.

O orador" falou no theatro Mar deHespanha eloqüentemente, sendocortadas suas phrases de palmas de-lirantes pelo auditório, palmas e ac-ciam ações. Espocaram innumerosfoguetes. Terminou o conferencistaconvidando a população local a novaconferência, domingo, na praça Ba-rão de Ayuruoca.

A graciosa menina Eliseta Reisoffereceu ao orador lindo bouquet derosas. Falou em seguida o deputadoAgostinho Pereira, dizendo que porcausa da liberdade e da justiça quedefendeu, desde o congresso mineirorecusou-se á assignatura do manifes-to indicando o candidato do terror.A situação politica local arredou-odo campo de acção ao qual voltavapela republica civil, acompanhandoo genial Ruy Barbosa. Palmas e vivasforam ouvidos aos proceres da re-acção civil: Ruy Barbosa, Lins, Brit-to, vigário Corrêa Lima, AgostinhoPereira, Lessa, Massena.

Os hermistas, poucos, todos presospor interesses inconfessáveis, cadavez em menor numero, est^o desapon-tados aqui como em toda a parte.

ABBADIA, 25.

Embora que tarde, por falta denoticias, viemos manifestar nossa fran-ca adhesão de protesto de nosso col-lega em o vosso numero de 18.—An-tonio Lourenço Gonçalves, Carlos Oa-meiro Polido, Joaquim Marques, via-jantes.

Noticias transmiitidas A imprensa en-rioca relatam um gravo oonHicto havidoum Patrocínio, no Triângulo mineiro, ouriuiujo du tjÇeBtO.s políticas susuitadas<_fiit.ro 0 povo daquella localidade.

Referem ns mesmas noticias quo o nn-mero do mortes o feridos nesto sangrentaluota fr&tnoidasubo a mnis do iiíá.

Desgraçadamente começa cedo a beca-toinbo, denunciando diiis sombrios para nPátria

Recommonda-so aoa chefes defamilia inscroverom-so n'«A MINAS Gli-RAES'» que assegura ii familia doa soubassociados o peoulm du %{) CONTOS DERElS, ou uma pensão mensal do InO MILREIS, além do um sorteio semestral de 5CONTOS DE REÍS. Prospectos com o di-rector dr. Couto e Silva ou com o agentedr. Nunos Lima.

<3m\USÍ

"m\-*tã-.p -NUMERO 47

O Cinema Pharol continua sendo oponto preferido de reunião das exmas.familiás juiz de foranas. Ainda hon-tem esteve ropleto, agradando im-mensamente o soberbo programmaexhibido, que mereceu os maioresapplausos.

Entre as fitas de boje figuram Opeguem Uaribuldino e Os dois mari-¦nheiros, dois interessantes "filins",

que certamente causarão suecesso,quer pola belleza do enredo, querpela primorosa interpretação. As ou-trás fitas, escolhidas com esmeradocapricho, são outras tantas surprezaspara o publico, constituindo as me-lhores novidades. f

No sumptuoso çrogramma que aempreza organizatá para amanhã,figurará uma linda fita phantastica,com o titulo As astucias de Satanaz,de um effeito assombroso e deslum-brante.

1%HOTEL AVENIDAEstá f unecionando este importante es-

tabelecimento, o maior do Brasil.220 quartos Elevadores electricos

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5 "««tos por nós praticados nos limi- [ apoio ao candidato civil.

iPsiz

sta honrada cidade, estarão'o em pouco no domínio de todoespalhados pela imprensa e

Holographo;•-'«te modo, a bem do nosso cre-

•to, nós devemos pautar todos os?®os actos pela mais austera e ri-

flía honradez,fíio poga, por isto, o processo decouder titulos do eleitores. O jogo;t;» descoberto.

Com as alterações praticadas no«lamento eleitoral do municipio,

?ram transferidos de suas soeções(a cidade, muitos eleitores.

»cm de molde lembrarmos ques mesmos devem votar nas secções,ue lhes foram dosignadas pela listaublicada na imprensa, e não na queirs marca os respectivos diplomas.

V eleitor que comparecer a estas«imãs, ficará com os seus titulos£esos, não podendo votar na elei-io 'lo dia 7 de março.

Ahi fica o aviso.

s*e Até O Paiz, até ba pouco tão crite-rioso. perdeu a compostura e desandou amentir, como a. Folha do Dia, A Imprensa,a Tribuna, a Gazeta lia, Tahlc e o Correioda Noite. f í\- v#-

Querem um exempfo fr-isante ? Todo omundo sabe q«:anto o civilismo está forteno segundo diatricfco- de Minas e princi-palmente neste municipio. Pois O Paiz,ciando um balanço, pyívio uo resultadodeste districto, diss, com relaç.lo a Juizde Fora M

«Não obstante -*-. agitação e reclameque os orgams civilistas locaes fazem, avictoria hermista é inevitável e a recentevisita do candi lato civilista, com os ex-cessos de sua linguagem e de .eu ataqueaos políticos mineiros mais em evidencia,consolidou essa victoria."

Segue-se uma impagável estatística, emque o marechal Hermes terá, no segundodistricto de Minas, 21.900 votos e Ruy6.950.

No municipio de Juiz de Fora, o candi-dato militar terá 2.200 votos o o civil1.2,50.

As urnas dil-o-ão daqui a tres dias. Atélá podem os ¦ orgams militaristas mentir,mentir sempre, mentir como sempre.

O bomem do tacão de bota e rebenqueserá estrondosamente derrocado neste mu-nicipio,'apesar de toda a pressão, de todoo sub.rno, de todas as ladroeiras de tituloseleitoraes, de todas as violências.

Recommendamos aos físesas daeleição de I? de março que exijamimmediatamente das respectivasmesas eleitoraes os boletins con-tendo o numero de eleitores tom-parecidos o o resultado da eleição—e também do tabellião que trans-crever as actas, certidões destas.Nem as mesas nem os tahelliãespodem recusai-os.

—_<~—

Até quarta-feira o dr. Carvalho Britto,que está dirigindo a propaganda civilistano Estado de Minas, recebeu telegram-mas de mais de cem municipios, adherin-do á candidatura do dr. Ruy Barbosa. En-tre esses telegrammàs contam-se muitosde municipalidades que os civilistas pre-sumiam que eram sympatbicas ao maré-chal Hermes.

REFLEXOSFrederico Wanderhvy, o amoroso

poeta de Culpas o Seara do Curarão,partiu, de mudança, para o Estado deS. Faulo. O nosso meio literário, ain-da quo temporariamente, soffro umagrande perda com essa ausoncia, au-sencia que nestas linhas lastimo comsinceridade o tristeza.

Durante os cinco annos de rosi-dencia do AVanderley em Juiz deFora fomos amigos o durante todoesse lustro a nossa estima mutua nãosof frou abalo, antes cresceu o criouraízes fortes om nossos coraçõos. E'portanto justo quo eu lastime essapartida.

Si a poesia brota da emoção coma mesma naturalidade com que umafonte brota do seio virgem da terrae, ao descer cantando por entre osseixos o algas, vae roflectindo peda-ços de céos azues e galhos floridosdebruçados sobre o sou dorso peque-nino, Wanderley óum legitimo poeta.

O verso íiue-ihe fácil e espelha-lhe,magnificamente, as alegrias e as doresno seio reprimidas.

Quo uma pagina da Seara do eo-ração, livro ainda inédito, projectenestas linhas, tristes e saudosas, oseu brilho intenso, e assim o leitornão soffrerá o logro de supportar aseceura destas banalidades.

— Vem ! mo disseste. Qne palavra doceEscripta ás pressas, a tremer, nervosa,Nesse bilhete perfumado a rosaQue o teu creado, de manha, me tronxe !

Parti. Cem léguas, minha flor querida,Teu lar distasse do meu lar deserto ;Para quem ama, como eu amo, certoFora distancia, com prazer, vencida.

E fui correndo... C.mo fui contenteLevar-te abraços e matar desejos!Ah! quantos, quantos abrazados beijosDeram meus lábios no teu seio ardente.

Mas veio a hora de voltar, meu Deus !Nunca tao triste para a estrada olhei,Nem tão longínqua minha casa achei,Como no instante dc dizer-te—adeus !

F. Wanderley.

Que o ponto final aqui seja umapertado abraço ao amigo que sorriás nossas victorias sem inveja e quereparte comnósco a gloria das suas,sem orgulho.

Belmiro Braga

'Cavaliior Bornard". peço-lhe de.- PINHEIRO MACHADO

Manual Odoníologico ^|§il^com mil paginas 424 figuras. Estão pu-blicados o IV e 2? volume—Preço da obracompleta 20$000 emais mil réis para o por-te.—Pedidos a A. D. Carvalho, rua Halfeld,140, primero andar.

%.% EmB-.Ho Horizonte, a claque arru-aceira que vaiou Ruy Barbosa, foi consti-tuida pelo fino elemento do hermismo:--uma meia dúzia de empregados públicos,hermistas por obrigação, e incumbidos pelogoverno de mostrar a còr da chita ao sr.Ruy Barbosa...

Mas, o diabo é que muito bachareletesahiu da refrega como nariz rubro de desa-poutamento porque os civilistas nãopuderam deixar incólume a offensa aogrande brasileiro.

E' o preceito evangélico: castigar os queerram.

Para outra vez, o pessoal, si n&o tivereducação, ha de ter...medo.

E é assim que se escreve a historia.

culpas de haver durante a marcha, eern desaccôrdo com a minha vontade,levantado o meu chieot. contra umsoldado do (.'xeroito franeez." O sol-dado Bernard respondeu: uMeu ca-pitao, acceito pessoalmente as suasdesculpas, mas. tendo o vosso chicotemo attingido, sinto muito sor forçadoa apresentar queixa centra o meu ca-pitão, o que faço tão somente om des-aggravo da honra dos cavalheiros do-S" regimento."

A queixa subsistiu; o principe Bro-glio foi mandado recolher preso esubmottido a conselho de guerra, ten-do devido a sua absolvição ao factodo soldado declarar aos juizes acredi-tar não ter havido da parte do offon-sor a intenção do offendel-o, e este.em seu depoimento, lamentar profun-damente o Decorrido, que attribuía aseus soffrimentos nervosos, estranhosá sua vontade.

E' preciso ponderar que quom assimprocedeu representa uma das maisillustres casas de França; que é ummilitar de raça, para quem o exercitonão é profissão lucrativa e commoda,mas, sim, uma honra no sorviço dabandeira."

?<-»¦ i f -

O momhro da mesa quedei-xar de comparecer sem cau-sa participada o Justa, para aformação da mesa eleitoral,incorrerá na pena de perdade seus direitos políticos pordois annos e na de multa de2ÚOS a 600$ na conformida-de do art. 178 do Código Pe-nal»

Si essa falta oceasionar aimpossibilidade dc organixa-ção da mesa as penas serãodo dobro, segundo dispoo oparagrapho unioo do art. 178do Oodigo Penal,

—*^*%—>—

ExposiçãoEm uma dás vitrinas da Oasa Su-

cena, caprichosamente dispostos,acham-se em exposição diversos tra-balhos feitos em machina de costurapela exma. sra. d. Amélia Moraes.

Entre esses trabalhos ha um lin-do monogramma, que parece ter sidobordado a mão, tal a sua perfeição.

Ha ainda outras em cartões pos-taes e em diversos tecidos, revelandotodos a habilidade e o bom gosto de

quem os executou.E' uma exposição digna de ser

apreciada pelas exmas. senhoras' juizde foranas.

mC

No Escriptorio Intermedia-rio de Negócios, á rua Halfeld 155,encarregam-se dequesquer negócios emBello Horizonte especiamente perante aorepartições publicas e tribunal da Relação.

—<r-»l«->—

RUY BARBOSA

E MO PINHEIRO

e-

A ESMERALDACasa importadora dé jóias, relo-

gios e brilhantes, vendas a va-rejo 50?Ii mais barato que qual-,

quer outra casaTRAVESSA S. FRANCISCO, 8

fronte no mercado das flores

6. GR ASSI Rio de JaneiroPeçam catálogos que en-

víamos pela voíta do co-treio

Vem agora o hermismo e, escabu-jante, nas vascas da agonia, esparri-nha insultos, cospe mofiuas, tenta—vã campanha !—desdourar a gloriade uma peregrinação estupenda!

Onde o siso dessa gente ? Onde obrio, onde o respeito de si mesmo

que não coram, não sentem ás faces \o rubor da vergasta que corta e ci-licía ?... Terão descido tanto os nossosadversários, que não sintam a pega-josidade do charco e as exhalaçõesimmundas quo os assaltam ? Terãodecahido tanto, terão mercadejadotauto a consciência que, vesgos, cé-

gos, obceoados, não tenham siquernoção de senso commum.?...

Tudo é possível nestes tempos emque Paschiuo foi galârdoado com oposto supremo de pontífice da ver-dade...

" Mintam á vontade: estão no seupapel; mintam sempre : é o recursodos fracos; mintam desavergonhada-mente: é o pasmo dos vencidos, á

Notas _^ NovasO TEMPO

Resumo das observações meteorológicaseffectuadas no Dispensario da Liga MineiraContra a Tuberculoso, em 25 de fevereirode 1910.

Vendem-se cadeiras para cine-

S E«=S__m

9m.

1 t.

9 n.

704.6

704.1

703.0

f—cES

_ a VENTOS

Direcçao Vel.Pis.

Estado dooéo

23.5

24.6

31.2

73

70

44

N

N

E

0.40

0.10

0-40

Claro

Nubl.

Nuhl.

matographo. Informações na gerei:-cia desta folha.

—_>,—

**» O trabalbinho no campo desfalcadodo hermismo continua furioso para o re-nhido pleito de 1 de março.

Ouvimos, muito á surdina, que aqui jãtêm vindo diversos valientes munirem-sede material bellico para a lueta. E nao ésó material bellico. O pessoal aproveita aoceasião de avançar nos chefes, exigindo oarame necessário para o fardamento comque se hão de apresentar no grande dia.

Aproveita, gente, emquanto o Braz óthesoureiro, porque depois de 1 de marçoa coisa fiaráflna.

*c*

2.000$000 ZZm. ^MMras, aóna «Loteria Protectora».

Da Gazeta de Noticias de hontem:"O nosso eminente patrício sr.

senador Ruy Barbosa recebeu ante-hontem de Bruxellas o seguinte te-legramma encerrando informaçõesque, segundo consta, foram igual-mente transmittidas ao governo:"Arbitro contrario recusou Bar-bosa, Bourgeois, Renault e Hardy,propostos suecessivamente.—Lima."

Esse telegramma mostra que asinformações publicadas, sobre a es-colha do super-arbitro para decidira pendência diplomática entre osEstados Unidos e a Venezuela, sãoincompletas. Como o illustre sr. RuyBarbosa, foram recusados os srs.Léon Bourgeois, Louis Rénaut eHardy, nomes cujo valor é excusadoencarecer. Baurgeois será talvez ofuturo presidente da Republica Fran-ceza. Rénaut, da Conferência deHaya, foi proclamado a mais altaauetoridade jurídica, tendo-lho cabi-do a honra de relatar todas as con-venções adoptadas pela Conferência.

A simples indicação, em primeirologar, do no.so .Ilustro compatriota,pararesolvertão grave e delicado con-flicto.em que a maior potênciaameri-cana tem extraordinários interessesem jogo, constitue paras, exc, comopara todos nós brasileiros, uma altadistineção.

A não acceitação do seu nome nãoredunda, de modo algum, em des;\r.Era mesmo natural que tal se desse,deante da attitude que o illustre sr.Ruy Barbosa assumiu na Confe-rencia de Haya com relação ás pe-quenas Republicas sul-americanas,de que elle se constituiu advogado,oppondo-se ao projecto dos EstadosUnidos pelo qual a gloriosa naçãonorte-americana se coHocava em su-

perioridade jurídica entre 03 demaispaize3."

Therm. desab. ennegrecide'. ..... 40°1

Temp. Máxima 32.0Temp. Mínima • 17.8

Evaporações em 24 horas 3 mm 5.

ChuvasObservações:Estado da atmosphera em Juiz de Fora,

bom.

Veiu ao nosso escriptorio o.sr.Ze-ferino Mesquita de Menezes, que nosdeclarou ser solidário com o protes-^

Dizem telegrammàs de Minas que opresidente da Camara de Varginba, tendoido conferenciar com o sr. Wencesláo Braz,em Itajubá, foi, na sua volta, deposto pelopovo.

O facto de que dao conta esses despa-chos fornece, pela sua gravidade e altasignificação, um testemunho bemeloquen-te do gráo á que chegou a reacçfiopopularno glorioso -Estado de Minas contra ajm-feliz aventura de maio, em que o maisodioso dos papeis coube inquestionável-mente ao sr. Wencesláo e aos chefes politi-cos da nobre terra de Tiradontes.

Do Diário de Noticias, de ante-hontem :

"0 senador Ruy Barbosa, em suaformosa oração de Ouro Preto citouvários casos a propósito do despotis-mo, que reina em nosso exercito, de

punições inflingidas por officiaes aseus subordinados, e que, por suanatureza, foram consideradas hu-milhantes. Escapou ao nosso emi-nente patrício um caso mui recente,oceorrido no exercito franeez, e queconvém relembrar. Em outubro doanno passado, seguia o capitão prin-cipe de Broglie oom uma escolta do8? regimento de kussards a cavallo,quando um dos recrutas, não poden-do conter o animal que montava,esbarrou a sua montaria com. a docapitão. O principe de Broglie pro-curou evitai" o choquo «e, não tendoconseguido, voltcu-se em um movi-mento do máo-humor. e atirou aorecruta uma chicotada, que foi ma-goar-lhe o braço. De volta ao quar-tel, o oftendido apresentou queixaao sargento de seu pelotão, a qual,'seguindo os canaes competentes, j Na3 elegantes carteíriuhas destes acredi-chegou ao coronel do regimento.; tados cigarros encontram os fumantes umaEste aconselhou ao capitão de Bro-! linda o nova collecção de photogràphiasrrlí« o onrí«_A-tar desculnas ao «?ol- ricamente coloridas do Brasil e Portugal,ghe a apresentar ciescuipas ao soi- repreaentando monumentos, palácios, cas-

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Aute-houtera *c ijealisou no Jo-r-nal do Commerrio local a eeremoniada colloefi<;Ão do retrato do generalPinheiro Machado, que por uma ir-risão ficou ao lado do de João Pi-nheiro.

Para quem não conhece a chroni-ca deste quatriennio, em quo estesdois brasileiros sepuzei*am em maiordestaque o maior influencia exerce-ram, a impressão recebida será sim-plesmente a de que naquella sala seconsumou apenas uma homenagemá dois personagens dignos delia.

Essa impressão ainda mais se aífir-maria com a asseveração do oradordu eeremonia de quo os dois chefeseram amigos e de que Pinheiro Ma-chado acceitava de bom grado acandidatura de João Pinheiro aoalto posto da presidência da Repu-blica.

Entretanto, quanto tudo isso distada verdade, aliás, de tode o mundoconhecido.

João Pinheiro e Machado eramsimplesmente inconciliáveis.

Ninguém ignora, e o próprio Pi-nheiro Machado não o nega, quefora por elle lembrada a eandidatu-ra de David Campista com o intuitode coutramiuar a de João Pinheiro,que segundo corria, pugnava (pelocerceamento da influencia de Pi-nheiro Machado, que elle considera-va maléfica e tyrannica.

A suggestão dessa candidatura sõdesappareceu quando uma enfermi-dade dc prognostico fatal revelousua desnecessidade pelo rlosappare-cimento certo do adversário.

Nem outra origem pode ser assi-gnalada á lueta que se estabeleceuentre o general Machado e CarlosPeixoto, que passava como deposita-rio da confiança de João Pinheiro,executor da sua politica fora de Mi-nas, sustentado àjóutfance pela depu-tação mineira, que só o abandonouquando se mudaram as guardas naadministração do Estado.

E releva notar que a incompati-bilidade entre os dois chefes não fi-cava nelles confinada. Em geral che-fes e chefetes de Minas encaravam ogeneral Pinheiro Machado com ama-xima desconfiança e essa entenfe. quehoje se celebra, data apenas do tem-po em que se ajustaram para des-truir a hegemonia de Minas, fazen-do o Estado descer, para usar deuma expressão chula massignificati-va, do porqueiro a porco, a quo hojeestá reduzido.

Uma das maiores difficuldàdès, op-postas em Minas á candidatura dodr. Affonso Penna, provinha da cir-cumstancia de ser seu principal pro-pulsor o general Pinheiro Machado,tido na maior suspeição pelos diri-gentes da politica mineira, como opróprio general não ignorava.

E para dizer tudo em Juas pala-vras : todo o abalo oceorrido na po-litica federal no anno de 009, o es-tado dc angustia em que ora se de-bato o Brasil, a morte de AffonsoPenna, o regimen militar em especta-tivae por conseguinte deante dosbrasileiros a ameaça dc um periodosombrio de desgraças incalculáveis,tudo isso é uma conseqüência do in-compatil ilidado entre João Pinheiroo general Machado, manifestada naacção positiva para o fim de eliminareste lútimo chefe da posição que oc-cupava.

E' certo quo um dos adversáriosdesapparecera ; mas seu pensamentolhe sobreviveu o foi seguramente oreceio de que viesse a se manifestarno quatriennio, porvir que, deter-minou a resistência á candidaturaCampista e suas lamentáveis conse-quencias.

Pode-se, pois, dizer que os doispersonagens, ainda mesmo em re-tratos, hurlent de se trouver ensemble;sua reunião na sala do Jornal umademonstração pratica de ecletismoem politica, systhema commodo e degrandes vantagens; a noticia da es-tima e harmonia de vista3 entre osdois chefes, uma mentira.

Em summa, toda a eeremonia nãopassou de um engro.samento reles auííí dos poderosos do dia.

Quanto ao general não é máo quose lhe faça uma advertência deamigo

Cave ne cada?

ELIBBAIHTÍ]!Cigarros Semilla de Havana—Veado

agonia dos pusilânimes, dos aullos...' to dos viajantes do como-eroioOuerels BÒS Luz usai só o kero-

zeue marca Águia, é o melhor e único inex-I plosivel. *

dado aggredido, no que o principeconcordou, tendo-o feifo no pateo doquartel, deante de todo o esquadrão,armado e montado.

Apresentou-se o capitão de Bro-glie a pê; chamou nominalmentepelo recruta, que, montado, deu um

passo á frente, e, segundo sel& 110lie Journal", o capitão

'_cU>"prqglié

proferiu as seguintes palavra*:

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¦¦'?-*'

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Persepiçles ww BeairalSabftmc«s que o ar. dr. Kecemviudo _Rf°-

drigues Pereira, recentemente nomeadoengenheiro da quinta reáideneia, e o sr.José Wc3'dr, ajudante do armaaeni.ta deMariano Procopio, estão ««xerceudo amaior pressão sobre o pessoal subalternoda Central para que vote mos candidatosmilitaristas.

Esso systema de pressão »'• contrapro-dticente e mostra a fraqueza do nossos

.£.'***

apresentamtellos, praças, jardins, avenidas, acenascômicas e assumptos muito engraçados,produzindo um verdadeiro deslumbramentoquando vistas por um apparelho stereoscopo,' adversários, que receiam a verdade dasdistribuído a quem apresentar 100 dessas „ „ #„„„„> v- _<_. . j • _. • 'urnas, como a aves nocturnas quo fogemphotograpbia_: os srs. fumantes do interior j ( ' j ^?podem mandal-as pelo Coireió, que logo áluz do dia.lhe ser_o devolvidas com o Btercoscopo, con- I Inútil esse processo da força. A opiniãoseguindo por esse modo um; magnífico ^ como 0 vapor reprimido numapíM_sa-temiK> mesmo em família— JOSÉ i ^u , ,FJUiíCISCO CORRÊA 4*OOi£E.-^<Bio-^ I caldeira: ha de qxplodir com tanta maiorBuftdaAt*es>bMa1#_i «4I§. 4? ¦ ¦-¦ * violência quanto maior for a compressão,

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Louça, PoreeUana, Crystaes^^^todos os artigos do ram.

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OS QUATROCENTOS MIL...

Do Século do ante-hontem, em suainteressante secção Novidades:

"O senador Chico Sailes, o presi-dento da convenção de maio, o ex-presidente do Estado de Minas, queaccumulava com as altas funeções go-vemativas a de fornecedor de ver-duras aos felizes habitantes de BelloHorizonte, commettou hontem, se-gundo lima local dc nosso illustrecollega o Correio da Manhã, uma le-viandade quo deve ter contrariadomuito o sr. Bias Fortes, o sr. Bressa-no, o sr. Bueno de Paiva, o sr. Ei-beiro Junqueira, illustre proceres dapolitica mineira.

Ainda ha dias esses senhores disse-ram ao eleitorado do sua terra que achapa marechalieia reuniria quatro-contos mil votos redondos, entre osquaes firmavam contar com o pesoextraordinário da votação mineira.Um dos signatários dessa circularera o sr. Chico Sailes.

Como, dopois de todas aquellas af-firmações, o ex-presidente de Minasvolta atrás, e confessa que no sul do.1 "rasil e em todo o Estado de Minaso marechal não terá votação?

Imaginem agora a cara com que hãode estar os seus companheiros dopartido republicano mineiro, signa-tarios da celebre circular!

—O senador Chico Sailes mandoudizer a um chofão conhecido, quenãocontasse com a votação de Minas.Dahi so conclue que todo o esforçoempregado pelo sr. Wenceslào Brazo pelos sous ondeusadores no Estadotinha sido desfeito com a viagem dosr. Ruy Barbosa. Mais ainda: o sr.Sailes recommendou a esse chefãoquo tratasse do carregar a votaçãonos Estados do norte, porque a vieto-ria da chapa dc maio deponde dasactas quo vierem desse Estado.

Ora, reflectindo bem, ha de reco-nhoeer-so quo o sr. Chico Sailesagiu como partidário: sabendo ondeostá o perigo, apontou-o francamente;sabendo qual o remédio, sem demo-ra o indicou.

A sua leviandade foi apenas emter mandado dizer isso por tele-gramma...

O dosastro da oomuranicaçSo estána publicidade quo olla vao tendo...

Essa divulgação ó que estragacompletamente a circular do sr. BiasFortes e põe os outros signatáriosnuma posição muito esquerda per-ante os poucos eleitores que em Mi-nas ainda os tomavam a sério.

—Todos viram a estatística apre-.sentada na famosa circular mineira;quatrocentos mil votos redondos. Aesso tempo, porém, o sr. Ruy Barbo-sa ainda não havia ido a Minas.

Depois dessa viagem, desilludido,contrariado com a apotheose feitaao grande candidato civil, o sr. Chi-co Sailes confessa que é precisoaugmentar a votação no norte...

Quer isso dizer quo àquelles qua-trocentos mil votos deixaram deser redondos, para ser coniprtãos—isto é: o presidente da convenção demaio acha quo é indispensável pu-xar. esticar, imçómpridár a votaçãodo norte, para que o marechal che-gue a alcançar a cifra desejada.

Resta ver si no norte, naquelle re-banho do mansas ovelhas, algumai.âo desgarrará.arrastandoas outras...

Resta ver si àquelles quatrocontosmil votos, que já foram redondos e quoagora precisam ser conqmdos, nãoterão a sorte das cordas finas que, áforça do serem puxadas, acabam re-bentando.

Não será ossa a sorte da cândida-tura marechalieia?

Ninguém perde por esperar—mór-mente quando se sabe quo a espe-ra já foi inaior..."

Trechos da carta de um marinhei-ro ao Diário de Noticias, do Rio:

"Sr. redactor, quando houve aconvenção de agosto, nós não nosenvolvíamos em politica, isto é, aindanão sabíamos queo pessoal do "tacãoda bota" queria fazer exploração como brilhante nome da nossa corpora-ção; mas, depois da dita convenção,que apreciamos as duas plataformaspolíticas, achamos que o senador RuyBarbosa, apezar de nunca ter sidomilitar, conhecia mais as privaçõesdo soldado da tarimba que o maré-chal Hermes da Fonseca.

Achamos que o senador Ruy Bar-bosa, sem nunca ter sido militar,tem prestado mais serviços á pátriaque o marechal Hermes da Fonseca.

Achamos ainda que o senador RuyBarbosa, apezar de nunca ter sidomilitar, tinha mais tactica que o ma-rechal Hermes da Fonseca.

Achamos finalmente que o unicoa ser comparado com o grande Bona-parte era o exmo. senador Ruy Bar-bosa enão o tal Hermes da Fonseca;portanto, sr. redactor, ao lermos aplataforma do grande sábio, ficamoscontentes, chegando o nosso conten-tamento ao auge, quando tivemossciencia da parte que toca aos milita-res, com especial menção as praçasdepret."

Desde esta época, sr. redactor, quecomeçamos a ver em vosso queridojornal a verdade e a felicidade a talponto que hoje somos fanáticospela candidatura civilista, quando s.ex. cobria-se de louros, nós mesqui-nhos soldados delles compartilhava-mos como se fosse uma pessoa denossa familia.

No dia 22 do corrente quem apre-ciou a apotheose do nosso queridoRio de Janeiro sentiu-se forçosamen-te orgulhoso por ver que o povo ce-go pelo patriotismo, fazia justa ho-menagem a s. ex. o senador Ruy Bar-bosa.

Portanto, sr. redactor, o marinhei-ro considera-se ao ultimo ponto emfavor dos candidatos civilistas.

Acrescento ainda mais que se fos-semos livres as urnas receberiampara mais de 4.000 votos, mas que asorte nos ajude e cá estamos para oque dér e vier.

Os nossos aprendizes teem sido es-bofeteados por desordeiros e amea-çados até por navalhadas, tiros, etc,e toda sorte de infâmias, por partedo hermismo o tudo porque? Porquenós em altas vozes na via publicaaclamamos o immaculado nome dosr. senador Ruy Barbosa.

Porém pode ter inteira confiançae a T.' de março é que vamos ver.

Para finalizar peço que desenganeos hermistas que nunca seremos pelaparte delles, nunca !"

_^_.g.->—

Ao PublicoO seguro contra accidentes ainda não foi ado-

ptado no Urazil por nenhuma Companhia de Segurose por isso a "Cruzeiro do Sul", Companhia Nacional,sob a fiscalização do Governo Federal, deve sentir-sesatisfeita por tomar a iniciativa em assumpto tãoimportante c de tão palpável interesse para o paiz.

Ua longos annos os habitantes da Europa c doslistados Unidos gozam das vantagens proporciona-dns pela existência do seguro contra accidoj-tes,cujas operações fazem hoje parte integrante doshábitos e costumes da população e são até reguladospor legislação espceial.

Esta espécie de seguro é tão barata, que se tornaacccssivci a todas as bolsas, cm todas as classes,sendo que ate o proletário, cujos vencimentosnão excedam de r. §ooo semanaes, poderá possuiruma dessas apólices. Esta espécie de seguros não éportanto objecto tle luxo e sim UMA COUSA KE-CESSARIA E AO ALCANCE UE TODOS, o qneaugmenta muito o vosso campo de acção comoagente.

Segurae-vos, pois; o seguro representa uma mer-eadoria exposta á venda e cujo valor é duzentos vc-zes maior do que o preço por quo o comprador teráde pagar, pois, cpmo dissemos, constitue elle umanecessidade numa épocha em que os meios dc tran-sportes se multiplicam vertiginosamente. Isso é tãoevidente qne os Governos de todos os paizes da Eu-ropa e dos Estados Unidos já tom legislado larga-mente ii respeito.

Uma pessoa que se segura, mostra ser uni indivi-duo qne tem A L.GUM. VALOtt E MERECIMENTOno mundo, pois no caso contrario a "Cruzeiro doSul" não o quereria como segurado.

QUAL O EIM DESTE SEGURO V E' assegurar aprotecção completa contra á MORTE provenientede accidentes ;

IXDEMN1SAÇAO pela perda de mãos, pes, dedos,braços, pernas, um ou ambos os órgãos visuaes outambém pela perda permanente c irremediável darespectiva funeção ;

ASSEGURAR ainda a compensação no caso doimpedimento total ou parcial que inhiba o seguradode desempenhar as funeções do seu emprego, facnl-tando-lhc durante o tempo que durar o seu impedi-mento uma renda semanal determinada e constantedo contracto, pagamentos estes que se prolongarãono caso de invalidei completa até exgottar-se o va-lor da indemnisação calculada para lesões. V. G. :Um indivíduo que perder o braço tem direito a umadeterminada indemnisação. Esse mesmo indivíduonão perdo o braço, mas perde à funeção do braço,fica paralytico: olle tem direito a receber parccllada-mente unia indemnisação egual á que receberia seperdesse o braço, com a differença uniea de receberparcoladarnentc, em vez do receber de umá só vez.

Pela expressão "ACCIDENTES" devem-se com-urclionder todas as lesões resultantes do choquesinstantâneos, externos, violentos, inesperados, dei-xando sobro o corpo signaes visíveis e inconcussos,quer o accidento oeeasione a morte, quor Impedi-mento total ou parcial, taes como:íractura de ossos,deslocamoutos, cortes, queimaduras, (provenientesde fogo ou-água), ferimentos dc qualquer natureza,dentados do animaes, raios ou ainda quedas, ete,ete.

Nossas apólices referem-se a lesões produzida semconseqüência direeta tio accidento, o quo dá lugarás indemnisaçiics acima referidas, sendo o valordessas iudcmuisaçücs variável segundo a impor-taneia do accideute, E TODAS CONSTAM DENOSSAS APÓLICES. Deve ficar bem entendido quetodas as lesões physiens serão as conseqüentes decontaeto instantâneo, violento, externo ou acciden-tal dc corpos estranhas.

Nenhuma outra Companhia além da "Cruzeiro doSul* no Brasil, emitto apólices de seguros contraaccidentes ; o assumpto «5 novo e attrahente, nlimide vir preencher uma lacuna existoutc^ias grandeseidades do Urasil.

Condições do admissãoTodas as pessoas entre 1'; e !>i annos dc idade,

que estejam em perfeita sande "o não tenham qual-quer defeito physieo ou moléstia, podem ser admitti-das. Acceitam-se segurados de. ambos os sexos, pois,não ha rcstricçôes nesse sentido.

NAO SE TORNA PRECISO EXAME ME-DICO.

Nesta classe de seguros pode-se emittir só atéapólices sobre uma só vida E COM ACOXDlçAODA INDEMNISAÇÃO SEMANAL NAO EXCEDERa tros quarta» parto» do or-danado do proponente»

Secções eleitoraesEstA sondo publicado edital com os no-

mes dos eleitores e as secções em que vo-tam. Havendo muitas alterações, chama-mos a attenção de nossos correligionários,lembrando-lhes quo votarão nas secçõesem cujns listas figurarem sous nomes, semque seus votos sejam tomados em separa-do, isto 6 —aem quo a mesa prenda seusdiplomas.

Julgamos conveniente osta declaração,afim de que os eleitores não sejam priva-dos do direito de seu voto, por falta dediploma, na eleição estadual de 7 de março.

Recommendamos, outrosim, a máximafiscalização, no dentado de ser evitado queeleitores que votarem ua secção em queforem chamados o façam, em seguida, omoutras, cujo numero concorde com os seusdiplomas.

Até hoje não foi publicado, como deter-mina a lei, edital designando as secções econtendo os nomes dos respectivos mesarios.

Ao sr. svipplente do juiz seccional, leva-

mos esta reclamação, afim de que os srs.mesarios não se chamem á ignorância e oseleitores mudados de secções saibam o localem que deverão votar.

Vendem-se cadeiras para cinema-tographo. Informações na gerenciadesta folha.

Situação politicaDa Gazeta:"Por

parte de grande numero demembros do commercio de Minas,recebeu o sr. Felix dos Santos, dele-gado da União dos Emprega Ios noCommercio do Rio de Janeiro juntoá comitiva do conselheiro Euy Bar-bosa, as maiores deferencias e mos-trás de sj^mpathia pela attitude da-quella prospera corporação, propu-guando pelas candidaturas civis.

Em Bello Horizonte foi offerecidoum banquete aos representantesdas associações commerciaes destacapital e Juiz de Fóra.

Em nome da Associação dos Em-pregados no Commercio dc BelloHorizonte, a quem coube a iniciati-va dessa festa falou o dr. Itagybade Oliveira, que em brilhante discur-so etíalteceu o movimento de solida-riedade da classe commercial, rei-vindicando os seus direitos políticose pugnando pela causa civilista.

Respondeu o sr. Foiix dos Santosagradecendo a gentileza dos seuscollegas mineiros, com os quaes secongratulava pela solidariedade ma-nifestada em favor de uma causaicuja victoria envolve incontestável-mente os mais respeitáveis interessesda classe commercial, quo tudo tem aesperar da sabia e fecunda adminis-tração, què seguramente o será a doillustre candidato civil.u

De um jornal cathólico extraitnosa seguinte carta, que merece ampladivulgação entre o povo pela impren-sa civilista."Meu caro dr. Menezes—Respon-dendo á sua consulta, hei por bemrepetir-llie que, embora neutro empolitica, como é dever de um bis-po, não posso applaudir os padres eos fieis que trabalham pelas cândida-turas maçonicas—Hermes e Wen-cesláo.

Por outro lado, muito me agra-dam e merecem bênçãos dos Céostodos àquelles que contribuem comseus esforços pelo triumpho dos ca-tholicos—RUY BARBOSA o AL-BUQUERQUE LINS.

Deus Nosso Senhor o abençoe,meu caro doutor, e lhe dê coragemna luta pela PÁTRIA e pela RELI-GrIÃO, que muito esperam de seutalento e operosidade.

Abraço-o affectuosamente.—-fSil-verio, arcebispo de Marianna."

*** A mentira hermista, a eterna men-tira nerrriiata nos sons últimos estertoros:Da Trümnn, do Rio, do ante-hontem :

"O próprio sr. Ruy

'Barbosa não oceul-tou o sou profundo desgosto por ter Bidovictima daquella manitestnção de des-agrado em Bello Horizonte. E' que s. exc.embarcou illudido com destino A capitalmineira. Não teve culpa, portanto. Meiadúzia de civilistas mandaram dizer-lhequo o Estado de Minas o esperava ancio-samente para manifestar-lhe, no momentoda crise melindrosa qno atravessamos, asua solidariedade. S. exc. tove a desventurade acreditar na ballehi e foi. O resultado oesse que se viu."

Sim, o resultado foi esse que se viu, quetodo o mundo viu, exeepção dos orgams dohermismo rubro: a maior das npotbeoses,feitas em Minas, a um brasileiro illustre.

Nós somos mineiros, nós aqui residimos,NOS VIMOS.

Mintam, pois, á v ntade.

2:0009000 com 15o réis ás terçaso sextas-feiras, só na LOTERIA PROTE-CTORA.

—«->• —

Estamos informados de queestão sendo expedidos diplo-mas aos eleitores hermistas.alistados na ultima revisão,que ficou nulla.

Como é isto ?Chamamos para e caso a

attenção de quem de direito...

SABOROSAREFRIGERANTEE ESTOMACHICABEBIDA ESPUMANTE

Opinião d'0 PAIZ, orgam hermis-ta, sobre o eminente conselheiro RuyBarbosa, em seu numero de 23 docorrente:

"Muito longe do subscre-ver os grosseiro» o offensi-vos conceitos do "Correio daManhã", acerca do caractere da personalidade moral deSm exc. orgulhamo-nos depoder declarar que taxemosda moralidade do sr- RuyBarbosa o mais alevantadoJuízo, achando que realmen-te »m exc* tem todo o direitodo aspirar a qualquer posi-ção, certo do quo no desem-ponho delia, revelara a» suasaltas qualidades de homemsuperior,

atem sequer contestamos,oomo nunca fizemos, quoSm exo, não tenha direito doaspirar à presidência da Re-publicam

Em política, porém, o Iactordecisivo do todas as soluçõesèa opportunldade, o o "Paiz"SÓ combate a candidatará dosr. Ruy Barbo»» por acharqua olla não é oppoMuna,"

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y''y:-77'v7777

'¦¦:•... 7..._ í.-..

A instrucçãoACADEMIA DE COMMERCIO

Resultado dos exames do 6? annode Physica o Chimica—Approvados;plenamente, gráo 0, João LouresValle; simplesmente, gráo 3, Gen-naro Lamartine de Mendonça.

. Historia Natural — Approvados :

plenamente, gráo 7, João LouresValle ; simplesmente, gráo 2, Gen-naro Lamartine dc Mendonça.

Historia do Brasil—Approvados :

plenamente, gráo 8, João LouresValle ; simplesmente, gráo 4, Gen-naro Lamartine de Mendonça.

Resultado de Grego do 4? annoB — approvado : plenamente, gráo9, José de Castro Valerio. Repro-vado, 1.

—Hoje serão chamados ás provasoraes os alumnos do 4? anno, ashoras.

EM SABARA'

Secção LivreOs exumes

11

Telegramma de Berlim, para oJornal do Çommercin, do Rio, dá no-ticia da apresentação, em publico,com suecesso,-4 do nosso conterrâneoGuilherme Fontainha, que, como sesabe, acha-se na Allemanha dedican-do-se a estudos musicaes.

E' o caso do darmos parabéns aoprezado patricio.

—<-"•!?->—

Um "iruc" velho e desacreditadoCahiu-nos sob os olhos a se-

guinte serie de telegrammas hilari-antes: UEM MINAS

São João Baptista, 22—0 povo donorte de Minas, independente, altivo,repelle os mentores extranhos e in-teresseiros, reprova o procedimentodo senador Euy Barbosa atacandomineiros illustres em seu próprio pro-veito, applaude a orientação politicasituacionista e sustentará esforçada-mente os candidatos da Convençãode Maio assim comemos drs. BuenoBrandão e Antônio Martins no pleitode 7 de março. •

Sebastião Andrade, presidente daCâmara, Pio Gondra, presidente doDirectorio.

Minas Novas, 21—Povo do nortede Minas, repelle com altivez a in-tromissão de extranhos na politicado Estado, reprova indignado o pro-cedimento do senador Ruy Barbosaatacando em próprio proveito ummineiro illustre.

Applaude incondicionalmente aorientação do actual governo rio Es-tado e sufragará com grande ent.hu-siasmo as candidaturas do marechalHermes da Fonseca, dos drs. BuenoBrandão e Antônio Martins, nos dias1 e 7 de março.—Membros do direc-torio, Theotonio Pinheiro, presidente,Demosthenes Cezar, Gabriel AntônioCosta, Antônio Tersa e João Can-dido,

Serro, 21—0 altivo eleitorado donorte de Minas, justamente indigna-do, protesta contra o procedimentodo senador Ruy Barbosa, atacandomineiros illustres em seu proveitopróprio e repelle os mentores extra-nhos e interesseiros, applaude a ori-entação politica situaciouista mineirae sustentará a candidatura da con-venção de maio assim como a do dr.Bueno Brandão.

—Antônio Moura, presidente, daCâmara".

- Não se sabe o que mais deva ad-mirar nesse acervo de asneiras, todasellas obedecendo ao signal da mesmabatuta,-formuladas nos mesmos ter-mos, revelando a mesma procedência!

Esse jogo dos Bressanès e Sailes éantigo e muito conhecido. Consisteem expedir telegrammas para todasas partes pedindo que mandem aosjornaes telegrammas conforme osmodelos que enviam.

Ora, os pobres comediantes nãomudam sequer a redacção, de modoque de toda parte surgem no mesmodia despachos com as mesmas pala-vras, o que manifestamente indicaque a fonte é a mesma.

Felizmente o publico já conhecede sobra estes artistas pataqueiros,quo não tem habilidade sequer paraesses passes de prestidigitaçâo.

E é no topo de taes asnidadesquea imprensa hermista esoreve esta epi-grapho irrisória : "Minas reage!"

Ora, caros patricios, evitem ao me-nos o ridículo.

Não vale a pena gastar os últimosvinténs do Thesouro de Minas comessas bambochatas, que poderão ape-nas servir para revelar o gráo deservilismo e abjecção à que estão re-duzidos esses fantoches, que se mo-vem sob a regência de alguns fareis-tas de Bello Horizonte.

OatrorumoLy ^

Approxima-se o dia 1 de março,em que se ferirá o pleito mais renhidoque talvez tenha sido travado em nos-sos dias.

Extremam-se os ânimos, exagge-ram por vezes os conten dentes deambas as facções, pronunciando dis-lates e inverdades e inverdades ori-undas de uma exaltação prejudicial ácausa que pleiteamos.

Julgo não termos direito, ou mes-mo termos o dever restricto de evi-tarmos toda a loquacidade inútil ecompromettedora de nossa situação,quer para nós civilistas, quer para oscontrários, pois devemos trabalharpara que vingue o nosso direito eseja respeitada a nossa liberrima con-stituição politica, envidando os maio-res asforços para que, de uma feita,se estabeleça e respeite a autonomiade um povo democrata por Índole,costumes e origem.

Estamos certos que o pleito de 1de março, aqui em Sabará, correrá namaior harmonia possível, quer pelanossa parte, como também por partedos hermistas, que certamente nãoirão descer da elevada posição em quenos collocaram o patriotismo e civis-mo tradicionaes do povo sabarense.

Deixemos questões pessoaes paraoceasiâo mais adequada, trabalhemospela pátria eseu progresso, purifique-mo-nos no mais santo dos amoresque é o amor da pátria, atiremos aolonge a lama pútrida e infecciosa dasvinganças baixas e ódios mesquinhose encaremos para o aucoradouro denossas esperanças, que deve ser obem commum e honra do paiz.

Abel Trindade—<-»!—:>—

CLUBSNo 3? club da Casa Smith, foi hon-

tem sorteada a inscripção n. 505-506,pertencente ao sr. João de Paula,d'esta cidade.

Registro socialAnniversario»

Fazem annos hoje :A exma. sra. d. Eugenia Halfeld Fon-

tainha de Araújo, virtuosa esposa do nossoprezado cmfradesr.dr. Amanajós de Araújo,illustre advogado ;

O sr. tenente Alfredo Machado ;A exmB.j_ra. d. Augusta Cunha;A graciosa senhorinha Ahtonieta Cai-

affa ;A exma. sra. d. Georgina Weydt, digna

esposa do sr. Balthaznr Waydfc ;A graciosa meuiu i (."i"<;-n Ia. filha do

sr. pharmaceutico Carljs Gama, fUçil dafeira de Bemfica ;

O sr. dr. Emili > Machado Pereira, ade-antado agricultor no nosso municipio.

A gentil senhorinha Adelina D. Pinto,filha do sr. pharmaceutico Paulo Pergenti-no Pereira Pinto.

Faz annos hoje o estimado joven NestorMagtlhães, querido filho do b<: dr. Agos-tinho Magalhães, distineto clinico.Consórcio

O sr. Thomaz M. de Aquino Leite e aexma. sra. d. Catharina Becker de AquinoLeite tiveram a gentileza de nes participar o seu casamento.

Gratos.Ma cidade

Em companhia de sua exma. familia estána cidade o sr- coronel Francisco da CostaAraújo, adeantado agricultor em Dezembargador Lemos.

Diversões

Paixão politicaipólitica é uma das coisas de que nada

entendo; entretanto, no momentoactual, alguma coisa estou compre-hendendo; até aqui ignorava a quoponto poderia chegar uma paixãopolitica; hoje, porem, não ignorareitanto.

Alheio completamente a essas pai-xões, julgava a verdadeira politica—tratar-se dos interesses da pátria, afimde eleval-a e engradecel-c-, proporei-onando-se ao mesmo tempo o bemestar de todos os seus filhos.

Hojo, julgo-a uma perigosissimabomba de djmamite, que seus maisfortes apaixonados (em momento deraiva) não hesitarão em lançal-a so-bre seus adversários—os seus pro-prios irmãos!...

Por isso, não me causou admiraçãoalguma o actual procedimento do"Jornal do Commercio" local, pro-cedimento diguo de ser reprovadopor todos quantos sepresam.

Considero, pois, o "Jornal", sim-plesmente um filho desrespeitada doPae, deshonrando assim o lome quelhe deram—Commercio.

Commercio, é, sem duvida, umaclasse honrada, nobre e distineta,que embora sacrificada com o pesode vexatórios impostos, vae coope-rando extraordinariamente pelo de-senvolvimento da pátria.

E" pois a esta honrada e laboriosaclasse que o próprio

"Jornal doCommercio" (?) acaba de despresti-giar e até insultar com o celebre "te-

legramma deEntre-Rioá"nas pessoasde seus legítimos e dignos represen-tantes.

E porque?Porque está possuído de uma forte

paixão politica, batendo-se por umacausa irremediavelmente perdida.

Na sua cegueira de paixão partida-ria, também não viu por certo, ummodo mais delicado, mais cortez paratratar as pessoas que tiveram a ditade comparecer á brilhante recepçãode Ruy Barbosa, dentre os quaes senotavam distinetissimas familias danossa melhor sociedade.

Por ahi, pois, creio, não será diffi-cil se prever a que ponto poderá che-gar uma paixão partidária dessa mal-fadada politica...

Lamentoso é que o "Jornal doCommercio" tenha abandonado o seuprogramma, abandonando asíim o ca-minhò que devia trilhar, enveredan-do-se por um outro mais tortuoso,em cujas curvas vae perdendo de vis-ta as muitas sympathias que o ro-deaveun.

Não menos lamentável é que taesfactos se dêem, e-tando como está achefia do mesmo jornal confiada aum distineto moço de reconhecidaintelligencia, um moço verdadeira-mente dc nocrata, digno emfim, portodos os títulos, da nossa estima,como sempre tem sido—o sr. dr. Fran-cisco Valladares.

QÜINCAS.

O Granberye a abertura ,para lUln

A inscripção para 0 exam.paratorios está aberta do diao fim do mez de fevereiro Qcomeçará no dia 1? de ffi8rhoras da manhã, com a pr0v»pta de Portuguez. Os re*

1' *"»

VO, ij

lUeiima-jpara este exame dirigpm.se r"^junto ao Gymnasio.

A inscripção para 0 ciam-admissão o da 2'.' ôpoca do ijv"sioe da Escola de pharmacia eQ^tologia estará aberta durante ti*1"* quinzena de março, comSestes exames no dia ltj de marc^

As aulas do todas as Re^L;d'0 Granbery abrir-se-ão no,'de abril, próximo futuro.

Por ordem do presidente.

Club Dramático João dtanoAVISO

De ordem do sr. presidente 0mímico aos srs. socins qu». a -JTmensal deste club so realizará.mingo.27 do corrente.

podem serOs ingressosdos das 12 ás 1 horas da tardesecretaria, á rua Barboza Liraa, 1

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0 Club João Caetano proporcio-nará hoje a seus innumeros associ-ados nma attrahente sttiree, repre-sentando uma espirituosa comedia.Cinema Juiz d» Fóra

As fitas constantes do programmade hoje são de nma belleza única, oqne fatalmente acarretará uma estn-penda enchente ao salão do CinemaJuiz de Fóra, 7 ^

Vi

Partido Operário Demo-erata

Nós, abaixo assignados, opera*»eleitores nesta cidade, do JuuiFóra, considerando o sr. dr Ma.*Thomaz de Carvalho Britto uni df*homens mais eminentes de Mininão só por seu tino admiuistratiíR.illustração e independência de carj.cter, como pelo beneílcio que»!tou, durante a sua curta passaáipelo governo, ao operariado, cosipropagação de escolas o com a se!:-ção do difficil problema do mâconsiderando que não devemos _>ceitar chapas impostas, porquek>mos livres sob uma forma de gover-no livre e temos o direito e o dersde pensar por couta própria edeacolher, portanto, os nossos canJü.tos ; considerando quo o nnie. \%?trimonio que podemos deixara,*sos filhos é o nosso nome impoSáde homens do trabalho, mas ahivei,independentes c patriotas, vaulembrar, nesta circular, o nome àimpertorrito mineiro dr. Manoel Tis-maz de Carvalho Britto, para stsuffragado, pelos nossos companbiros da nobre classe operaria, supróximas futuras eleições de pres-dente do Estado.

Juiz de Fora, 11 de janeiro i1910.

(Está ássignado por 119 operarfe99

Collegio MineiroReabrem-se as aulas no dia 2 de

março próximo futuro.As matrículas estarão abertas des-

de o dia 28 do corrente.A Directora,

MISS EMMA CUJIISTIJÍE,

Juiz de Fóra, 16 de fevereiro de191o-

Collectoria EstadualIndustrias, profissões e hcbiãus ai-

coolicas.Convido os srs. contribuintes dos

impostos de industrias e profissões ebebidas alcoólicas deste mnnicipio avirem até o dia 28 do corrente mez,pagar, sem multa, nesta collectoria,os alludidos impostos, relativos aeste anno de 1910. »

Collectoria de Juiz de Fóra, 1? defevereiro de 1910.

O collector,JOÃO THOMAZ ALVE8.

10 9

Uma declaração de espe-ranças!

Estando ha dias em conversa como sr. Urias Lemos, residente em DiasTavares, falei-lhe sobre incommo-dos que ha 5 para 6 annos perseguema minha querida filha Antonia, queora obtinha melhoras e depois conti-nuava na mesma, c-m taes ingratosaccessos nervosos que tanto a fazemsoffrer. Então este digno senhor pro-metteu trazer alguns remédios, pre-parados delle, os quaes garantiam ocomplct) restabelecimento de minhafilha. Muito animado o satisfeitofiquei. Trouxe os medicamentos, co-meçou a toroal-os e nestes dias játem obtido grandes melhoras. Serámesmo nma grande felicidade verminha filha curada ! Com toda fé es-pero em Deus assim acontecer, vistoqne em tão bôa hora falei ao sr. Uriasde Lemos. Agradecido—Braz Carusoaa Rosa.

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[cioso menino, cujo retrato adorna esta columna,,«-i';:<.cr;i com 3 annos de idade, apresenta no seu rosto

,..,;, que hoje experimenta, e a gratidão de .que está;,, para com a Emulsão de Scott, á qual deve a

,,,,',,;i,a dn sua saude, no seu semblante demonstra a,.i;»or expressão. |'-.,,.ti o mie dizem o Sr. Joaquim Pazo, digno gerente do Hotel

,; ,. nac il" menino Rodolfo Pazo, e o distincto chirrúco"Vjf,-',-,|-.', Freitas de Sá que a elle assitiu com feliz resultado:

¦¦\*í»i,1.i 11 ri líuropa na tenra idade de 18 mezes, o menino Rodolfo|. iluranlc a travessia uni forte resfriamento que lhe ocea-

,1 mais tarde sérios embaraços nos órgãos respiratórios..„,.ilido ao irar.nmento do sunimidades médicas c tendo

\.'n cm pregado diversos específicos apregoados para taesi'hkt.1 <>s, sem resultado algum, os paes resolveram entregal-ot-iiiíliidos do Dr. Alfredo Freitas de Sá, que não tardou em

.,.,.»• , |u<» o menino estava soffrendo de bronchite Capillar,„,,•.;.- , ii nm estado dc extrema debilidade; decidiu receitar

lã , de Scott, o verdadeiro Especifico sem rival contra estasí-siia . i' f"i ¦••" f1'1'7' ° resultado que depois dc ter tomado 6

,.; ,!,.!«• afainado preparado, ficou perfeitamente restabelecidor„za da mais [icrfcita saude.

Joaquim Pazo.".Confirmo a declaração supra.

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Os seus sócios, mediante uma jóia de 3601000, paga deuma só vez ou em 4 prestações semanaes de 3 em 3 mezes, euma contribuição de 10$000, todas as vezes que fallecer umdentre elles, deixam a seus herdeiros um pecúlio de 20 COn-tOS de réiS, ou uma pensão vitalicia de 150 mil réismensaes. Além disso, ainda gozam do direito ao prêmio de 5óontos de réis que a sociedade dá semestralmente a um dosseus associados, escolhido por meio de sorteio.

Dr. Antônio Carlos Ribeiro de An-drada, Presidente;Dr. Azarias Monteiro de Andrade, se-cretario;Dr. José Luiz do Couto e Silva, the-soureiro e gerente.

Directores:

Agente geral no municipio de Juiz de Fora,

Dr. João Nunes Lima•_____¦•_-_-__¦---•---------¦• i ¦ __¦ •

Mais uma sorte!!!57.853

2:0021800

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(Do "Jornal de Noticias", da Bahia, de 16 de Fe-vereiro de 1910).

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