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ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I I DIARI DA REPUBLI A " AN GOLA Ter -ra-feira, 11 de Feyereiro de 2014 I Serie-N. o28 Preeo desre numero - Kz : 280,00 A SSINATURA Toda a corespoeoencie. quer oficral. qller relativa a amlKio e assinatnras do <<:Diar io da Rqlllb lica», deve ser dingida Ii lmpr ensa Nacjoual - EP" em Lu anda. Rna Henr iqlle de CarvaDIO n,o 2, Cidade Alia. Caixa Postal 1306. ...............,imprell5auociOllal,gov,ao - End, teleg.: «Imprensa» SUMARIO As Ires series A i.' serie A 2,' serie A 3,' serie o preco de cede li lha ptlblicada nos Diaries An o da Rqnlblica \. ' e 2,' serie e de Kz: 75,00 e pam ,. ... Kz: 470 6 15,00 a 3,' sene Kz: 95,00, acresc ido do respective " Kz: 277900,00 imp oslo do selo. dependendo a da " Kz: 145500,00 3,'seriededqJ6sitoprevioaefeduar na lesotl'aria Kz: ll S470,00 da Imprensa Narional -E P PRESIDENTE DA REPUBLICA Presidente da Republica Derreto Presidenrfal n." 28/ 14: Aprova a Estrategia Na cional de COlllercio Rural e Empreendedorismo, abreviadamenle desjgnada ENACRE, para 0 periodo 2013-2017. - Revoga toda a que corararie 0 disnosto no preserae DlIllolll a. noneadameite a n,o 55/09, de 17 de JulIO e 0 Decreto gxecunvo Conjll ilo n,o 106/11. de 1 de Agosto, Ministerio do Ensino Superior De rreto Ex er ut lvo n." 30/14: Cr ta 0 C urse de Ent'emagemna Escola Sup erior Polit ecn k a do Cune ne da Universidade Mandllne ya Ndeuofayo. que couee 0 Gran de LiceiKi atura e eprova 0 plano de estndo do creso cnedo. De rreto Exeeut lvo n." 3 1/ 14: Cr ta 0 Curse de Laboratlirio C linico na Escola Superior Politecmca do a.llene da Universidade Mmdtane y a Ndemofayo, que coufere 0 Gnw.1de Licellciatl l'a e aprova 0 plano de estndo do (11'50cnaoo. Ministerio da Cultura Despar ho n- 334/ 14: Desviucula Francisco Domingos Van-Iltmem do quedro geral do pes- 5Oll 1da Dlreq ao Nacional de Formao; iIo Artislica. para efeitos de eposentacao. Despar ho n- Desviucula Maria Filipa Liberal Marcelino Fr mci sco do do regane geral de pessoal deae Milisterio. para efeitos de Despar ho n- 336/ 14: Desviuc ula Antonio Sebasliao Vi(el ile do do regime geral de pessoal deste Minislerio, pam efeitos de Drspar ho n,· 337/14: DesvilKula Garcia Joilo Manu el do do regim e gem l de pessoo l deste Milisterio, para efeitos de apos eillao;iIo, Drspar ho n,· 338/ 14: DesvilKu la IX>milgos Anlwade Capi lilo do geml do pessool deste Milisterio, para efeitos de aposei llao;lIo, Decreto Prestdenctal n."28/14 de II dr Fevereiro Considerando a necessidade de se adoptar tun instru- mento para a materializacao das politicas do Executivo tracadas para 0 quadrienic 2013-2017, monnente no que se refere ao fomento do Co mercio Rura l e Empreendedorismo, garantindc 0 crescimento da economia no Pais de forma sustentavel; Tendo em conta a necessidade de se contribuir para 0 desenvolvimento da prcducac nacional do empreg o, da seguranca alimentar e da fixacao das populacces nas zonas rura rs: Considerando que para 0 alcance destes obj ectives e necessario, por tun lade, assegurar a absorcao dessa mesma producac e 0 seu escoament o para 0 mercadc de consume e, por outre lade, garantir a populacao a compra des exceden- tes da producao: o Presidente da Repub lica decreta, nos termos da ali- nea d) do artigc 120,° e do n." 1 do artigo 125,°, ambos da Co nst ituic ac da Repub lica de Angola, 0 seguinte: ARTIGO \. 0 (Apron rilo) E aprovada a Bstrateg ia Nac iona l de Comercio Rural e Empreendedorismo, abreviadamente designada ENA CRE , para 0 periodo 2013-2017, anexo ao presente Diploma e que dele faz palte integrante, ARTIGO 2,° A Ministra do Com ercio compete a Coordenaltao Geral da ENACRE, bem como da sua materializaltao atraves do Programa de Aquisiltao de Produtos Agro-Pecuarios. dora-

I I DIARI DA REPUBLI Aextwprlegs1.fao.org/docs/pdf/ang131279.pdfpecuaria e pesqueira so podem ser realmente eficientes se ... Empreendedorismo, a actividade comercial exercida no campo

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ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA

I I

DIARI DA REPUBLI AR.p.'~""

"AN GOLA

Ter-ra-feira, 11 de Feyereiro de 2014 I Serie-N.o28

Preeo desre numero - Kz : 280,00

ASSINATURAToda a corespoeoencie. quer oficral. qller

relativa a amlKio e assinatnras do <<:Diar io

da Rqlllb lica», deve ser dingida Ii lmprensa

Nacjoua l - EP" em Lu anda. Rna Henr iqlle de

CarvaDIO n,o 2, Cidade Alia. Caixa Posta l 1306.

...............,imprell5auociOllal,gov,ao - End, teleg.:

«Imprensa»

SUMARIO

As Ires series

A i.' serie

A 2,' serie

A 3,' serie

o preco de cede li lha ptlblicada nos Diaries

An o da Rqnlblica \. ' e 2,' serie e de Kz: 75,00 e pam

,. ... Kz: 470 6 15,00 a 3,' sene Kz: 95,00, acresc ido do respective

" Kz: 277900,00 imp oslo do selo. dependendo a publi c a ~ a o da

" Kz: 145500,00 3,'seriededqJ6sitoprevioaefeduar na lesotl'aria

Kz: ll S 4 70,00 da Imprens a Narional - E P

PRESIDENTE DA REPUBLICA

Presidente da RepublicaDerreto Presidenrfa l n." 28/ 14:

Aprova a Estrategia Na ciona l de COlllercio Rura l e Empreendedorismo,

abrev iadamenle desjgnada ENACRE, para 0 p eriodo 2013-2017.

- Revoga toda a legisla~lIo que corararie 0 disnosto no preserae

DlIllolll a. noneadameite a Re50kl~lIo n,o 55/09, de 17 de JulIO e 0

Decreto gxecunvo Conjllilo n,o 106/11. de 1 de Agosto,

Ministerio do Ensino SuperiorDe rreto Exerut lvo n." 30/14:

Cr ta 0 Curse de Ent'emagemna Escola Superior Polit ecn k a do Cunene

da Universidade Mandllne y a Ndeuofayo. que couee 0 Gran de

LiceiKi atura e eprova 0 plano de estndo do creso cnedo.

De rreto Exeeut lvo n." 31/ 14:

Cr ta 0 Curse de Laboratlirio C linico na Escola Superior Politecmca do

a.llene da Universidade Mmdtane y a Ndemofayo, que coufere 0

Gnw.1de Licellciatll'a e aprova 0 plano de estndo do (11'50cnaoo.

Ministerio da CulturaDesparho n- 334/ 14:

Desviucula Francisco Domingos Van-Iltmem do quedro gera l do pes­

5Oll1 da Dlreq ao Naciona l de Formao; iIo Art islica. para efeitos de

eposentacao.

Desparho n- 33~/ 14:

Desviucula Maria Filipa Libera l Marcelino Frmcisco do qtla~o do

regane geral de p essoa l deae Milisterio. p ara efeitos de ilJlOsellla~ao,

Desparho n- 336/ 14:

Desviuc ula Antonio Sebasl iao Vi(elile do qna~o do regime geral de

pessoal deste Minislerio, pam efeitos de apos ellla~iIo,

Drsparho n ,· 337/ 14:

DesvilKu la Garcia Joilo Manu el do qua~o do regime gem l de pessoo l

deste Milisterio, para efeitos de apos eillao;iIo,

Drsparho n ,· 338/ 14:

DesvilKu la IX>milgos Anlwade Capi lilo do qtl~O geml do pessool

deste Milisterio, para efeitos de apos eillao;lIo,

Decreto Prestdenctal n. " 28/14de II dr Fevereiro

Considerando a necessidade de se adoptar tun instru­

mento para a materializacao das politicas do Executivo

tracadas para 0 quadrienic 2013-2017, monnente no que se

refere ao fomento do Co mercio Rura l e Empreendedorismo,

garantindc 0 crescimento da economia no Pais de forma

sustentavel;

Tendo em conta a necessidade de se contribuir para 0

desenvolvimento da prcducac nacional do empreg o, da

seguranca alimentar e da fixacao das popula cces nas zonas

rura rs:

Considerando que para 0 alcance destes obj ectives e

necessario, por tun lade, assegurar a absorcao dessa mesma

producac e 0 seu escoamento para 0 mercadc de consume e,

por outre lade, garantir a populacao a compra des exceden ­

tes da producao:

o Presidente da Repub lica decreta, nos termos da ali­

nea d) do art igc 120,° e do n." 1 do artigo 125,°, ambos da

Co nst ituic ac da Repub lica de Angola, 0 seguinte :

ARTIGO \. 0

(Apron rilo)

E aprovada a Bstrateg ia Nac ional de Comercio Rura l eEmpreendedorismo, abreviadamente designada ENA CRE,para 0 periodo 2013-2017, anexo ao presente Diploma e que

dele faz palte integrante,

ARTIGO 2,°(CoOl:'drn~rao)

A Ministra do Com ercio compete a Coordenaltao Gera lda ENA CRE, bem como da sua materializaltao atraves do

Programa de Aquisiltao de Produtos Agro-Pecuarios. dora-

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vante abrevia damente design ado PAPAGRO, devendo criarGru pos Tecnicos de Trabalho para a implementacao daspcliti cas e metcd clogias concementes areferida estrategia.

ARTIG0 3,"(Rn·og a r ~o)

E revogada toda a legisla cao que contrarie 0 disposto nopresente Diplom a, nomeadamente a Resoluc ac n." 55/09 ,de 17 de Julh o, e 0 Decreto n." 106/11, de 1 de Agosto.

ARTIG0 4,"(Dlhid~s r omtssses)

As duvidas e o missoes resultantes da interpr etacac e apli­cacao do presente Diploma sao resolvid as pe!o Presidente daRepubli ca.

ARTIG0 5,"( Ent ra d ~ no ,igoc)

a presente Diploma e ntra em vigor na data da suapublicacao.

Publique-se.

Luanda, aos 24 de Janeiro de 2014.

o Presidente da Republica, JOSEFnUARIXl DOS SANfOS.

ESTRATEGIANACIONALDE COMERCIO RURALE EMPREENDEDORISMO (ENACRE)

A Bstrategia N acional de Comerc io Rural e Empreende­dorismo visa essencial mene 0 Prcgrana de Ccnerc ializacacAgro-Pecuaria 2013-2017 e apresenta um conj unto deaccces que, baseadas nas politicas economicas e de desen­volvimento rural do pais, visam fomentar 0 cresc imento e 0

desenvolvimento do comercic de produtos agro-pecuarios,

insumos e services agricc las com vista a estimular a efici­encia, a eficacia, a equida de e a transparenci a para todos osintervenient es neste subsector economico.

Para alem de servir de base aos pianos de actividadessector iais e do Executive, tambem transmit e orientacceseconomicas ao aumento da produc ac e da pr cdutividade, dacomercializacac agricola, pecuari a, pesqueira e apiccla. dopr ccessamentc agrc-industr ial e da disponibilidade dos pro­dutos nos mercados intemos e extemos.

E reconhecido nesta estrategia, 0 papel do sector pri­vado, tanto dos comerc iantes como dos agricultores, quepodem utilizar e dinamizar as oportunida des existentes noambiente economico criadc pe!o Govemo.

Para a implementacao descentralizada da estrategia, aolongo dos prcximos anos, sera priorizadc 0 dialogc paramaximizar todo 0 apoio e colabora~ao do sector pliblico, anive! central, a nive! provin cial e a nivel mlUlicipal, tal comodo sector privado, da sociedade civil e dos parceiros intema­cionais na luta contra a pobreza e na conquista de mellloriassubstanc iais nas condi~oes de vida da p opula~a o rur al.

A comercia liza~ao agro-pecuaria desempenha tunpapel extremamente importante na economia nacional,constituindo a prin cipal, senao a tmica fonte geradora derendim entos da p opula~a o nas zonas rurais, onde a maioriada p opula~ao tem as suas condi~oes de vida assentes na agri­cultura de subsistenc ia. A comercia liza~ao e um dos factores

mARIo DA REPUBLICA

impulsi onadores das ligacces entre 0 produtor/camp ones e 0

mercado, em tennos de rela cionament o economico entre aszonas rurais e urbanas.

a comercic rural em Angola foi tun factor prep onde­

rante para 0 cresc imento economico do Pais ao longo devaries decades, garantindc a subsistencia alimentar daspopula cces nas diferentes regioes, assim como a auto -sufi­cienc ia alimentar em alguns produtos agro-pecuarios. A suarevitalizacac tom a-se por isso como um imp erative para adiversificacao da economia comunitaria e seu desenvolvi­mento sustentav el.

Melhorias na produc ac e na produtividade agricola,pecuaria e pesqueira so podem ser realm ente eficientes seos sistemas de apoio a comercia lizacac forem eficazes. Urnsistema de comercializacac a fun cionar de modo eficaz ,eficiente e transparent e ao longo da cadeia de va lor de pro­dutos agricc las e, pois, essenc ial para orientar e va lorizar a

produc ao.No ambito da reactivacac do Comercic Rural e

Empreendedorismo, a activida de comercial exercida nocampo tem atravessado algumas dificuldades de ordemestrutura l, que deverac ser paulatin ament e ultr apassadas

com a e nvolvenc ia e 0 e ngajamentc de agentes singularesou colectivos, com capac idade civil e comercia l, de modo

a assegurar a absorcao , comercializacao , aprovisionamento ,fom ecimento de produtos manufacturados essenciais, assim

como factores de pr cduc ac e prestacac de ass istencia tecnicae material espec ifica.

a Executive definiu como tun dos seus objec tivos prin ci­

pais a promccao da comercializacac agro -pecuaria de modoa contribuir para 0 crescimento da agriculture e da indus­

tria, orientadas para 0 mercado intemo e para a exportacac,visando deste modo os seguintes objec tivos:

A diminuicac da fome e da pobreza, com principalincidencia no meio rur al;

Assegura mento do fun cionamento dos circuitos daproduc ao, comercializacac e consumo;

Reactivacac e reinstalacac da rede retalhist a rural;Ressurgimento do «Age nte Logistico Rur al», comer­

ciante do mate;

Remonetarizacao da economia rural;Fomento da prcduc ao e da produtividade com recurso

a inovacao tecnologica:va lorizacac e promccao do consume de produtos

locais;

Comercia liza~ao de produt os essenc iais basicos;Cria~ao de excedentes para a reserva estrategia ali­

mentar elou expOlta~ao;

Gera~ao de empregos e aumento de rendim entos dasfamilias;

Fixa~a o das p opula~oes nas zOilas rurais, estimulandoa p oup an~a e prOinovendo novos investimentos;

Redu~a o dos indices de pobreza no meio rur al;

Defini~ao de pre~os minimos de referencia dos pro­dutos agricolas por regioes.

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I SERIE-N.o28- DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

A Bstrategia Nacional de Comercio Rural e Empreende­dorismo (ENACRE) etun conjunt o de accces que baseadasnas pcliticas economicas e de desenvolvimento do Pai s,visam fomenter 0 crescimento e desenvolvimento do comer­cio de pr odut os agro-pecuarios, insumos e instnunentosagncclas com vista a estimular a eficiencia e transparen­cia para todos os intervenientes deste subsector econornico.Criar uma rede de comercic rural que estimula 0 aumentoda pr cducao agropecuaria de forma especializada e sustenta­vel, incentivar 0 ccoperativismo, dinamizar 0 agrc-negcci cno seio da populaca o rural, melhorar as condicces de v idae sobretudo, garantir uma distribuicac me!hor da renda nomei o rural.

1. Ambito de apltcacsoTendo em conta a existencia no Pais de varies entidades

e/ou instituicces para a promocac e dinamizaca c da pr o­duca c e comercializacao de pr odut os agropecuarios, comocereais (arroz, milho, massango) hortic olas , fruticolas (citri­nos e bananas), tuberculos (mandioca, batata e batata-doce),oleaginosas (feij bes, amendoim, girassol e dendem), res­pectivamente, IN CA, IN C e IDA ligadas ao Ministeric daAgriculture, a DINACRE e a DINADIS do Ministeric doComercic os quais estabelecem estrategias para 0 desenvol­vimento da cadeia de valor por cada tun dos pr odut os, cornmetas quantitativas e prazos para 0 seu alcance, a ENACREconcentra-se nas accces transversais da comercializacacagric ola para a sua facilitacac e promcca c a nive! naci onale intemacional.

A EN"ACRE aplica-se il comercializacao de todos ospr odut os agncolas, pecuarios e apicolas em geral, piscicul­tura , (excluindo os produtos pesqueiros industrializados),corn perspectiva de medic e 100lgO prazos fomentando 0

incremento da pr cduca c do tabac o, algcda o, cafe, madei­ras , batatas , mandicca . bananas e ananases, devido il suaimportancia na comercializa cac agrtcclas tendo em vista 0

crescimento da producao de produt os para a exporta cao.2. EnquadramentoA Bstrategia Nacional de Comercio Rural e Empreen­

dedorismo enquadra-se nas actividades enos obj ectivos doPr ograma do Govelllo 2012-2017, no Plano Nacional deDesenvolvimento, na Politica e Estrategia COinercial e no

959

Programa de Co mbate il Fome e il Pobreza. em particularnos seguintes aspect os:

i ) Pacilitacac da fluidez das trocas comerciais;ii } Alcance da seguranca alimentar;i ii) Desenvolvimento economico e social

sustentavel;i,.) Reducao das importa cces ;, .) Reduca c dos niveis de pobreza ;,.0 Monitoria e avaliacac sistematica do Plano de

Accao do Comercio Rural.3. Principios ger atsA Bstrategia Nacional de Comercio Rural e Empreen­

dedorismo orienta-se pe!os seguintes principios :i ) A conformidade corn a politica economica do

Pais ;ii } A livre circulacao de produt os agric clas no

pais em geral e entre as zonas de producac eos mercados;

i ii) A comercializacac agricola como e!o de liga­ltao necessaria entre a prcducao e 0 consumo;

i,.) A comercializacac agric ola como actividadebaseada em iniciativa privada;

,.) Simplificacao, descentralizaca c e facilitacacdo exercicio das actividades comerciais, emparticular no mei o rural ;

,.0 Revisao e aprim oramentc da lei das coope­rativas, (re) e estruturacao das ccoperativas;

vii } Implementaca c do programa do credit c paraa comercializacao agric ola, beneficiando aszonas de maier producao:

viii} Rec olha e disseminacao da informa cac demercados e prec os internes e internacionais ;

it ) Manutencac e reabilitacao das vias secunda­rias e terciarias;

.t) Fomento das culturastradicionaisde exportacac.Para alcancar os obj ectivos definid os na ENACRE

estabeleceram-se cinco Eixos Bstrategicos que sao trans­versais aos obj ectivos e cada tun de!es apresenta Linhasde Intervelwa o, deiltrO de tun Plan o de Acltao que se dellO­min ou PAPAGRO, (programa de Aquisilta o de Produt osAgr o-Pecuarios).

Eixos Estr~trgiro s linh~ s de Internnrlio

-Prodlll;lIo agro-pewaria

ElXO I -lmplelllenlill;lIo di15 infrn-eslmlil"i15 log islicas p ara annazenalllenio. pro - -Armazenalllenlo e Trnnsformill;lIo

cessalllenio e cOlllerc ialiZlll;1I0 de proo ulos agro-p« lIarios -Prev i51l0 das colheili15

-Escoomenio e comerc ialiZlll;1I0

ElXO 2 - Fortaloxi n enl o e diversificill;lIo da prodlM;lIoagro-pox uari a e pesqu eirn-Qrganizill;lIo

-Cap acilill;1I0e Extell5l1o

-Ace5>O iI05 alimenlos

ElXO 3 - Fort aloxi n enl o OOS circ uitos de cOlllercializill;1I0e ooil5lecimenlo-Abaslecimenlo e Comen;ializill;1I0

-Moniloria dos prel;os n o m ercaoo

-Focil itar 0 ocesso ao credilo

ElXO 4 - D inam iZlll;1I 0 do coopernliv islllo e assoc ialivislllo-Folllenlo da prOOUl;lIo e da prodi llividalle

-Qrf(an izill;lIo prodill iva di15 comillidades

ElXO 5 -Apoio It cn ico e cienlifico iIO longo da calle ia de prOOIll;1I 0. armazenalllenlo. -Pesqlli5ll e Inve5ligal;lIo

proce55l1menlo e cOlllercializill;1I0 -8egurn nl;a oosAlimenlos

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960 mARIo DA REPUBLICA

4. Dtagnosttco sobre 0 PrOCt5S0 de Comerctalteacsoo diegncstic o foi realizado com base na cadeia de valor da comercia lizacac agrc -pecueria , tendo em conta as seguintes fases :

Prcducao agricola

Escoamento -armazcnamcnto Processamento agro-industria

Mercado interne --.. Distribuicao(Rede comercial)

Mercado extemc

4.1. Producno agricolaDe tun modo geral, a prcduca c agric ola e rea lizada por

pequenos agricultores , destinando grande parte da sua pro­duca o para 0 auto -consumo. A ma o-de -obra e constituidaprincipa hnente pel o agregado fami liar. A maior parte da pro­

duca o e rea lizada em sequeirc por fa lta de agua e algunsutilizam pequenos sistemas de regadio. 0 acess o ao creditcagricola tem facilitado alguns camponeses, na aquisicao deinsumos e outro s materiais quer em termos de sementes querem ammars.

As explorac ces agncclas familiares (EAF) sao as mai o­res responsaveis pe!a exploracac da terra do sector agric ola

e estas apresentam 86% da area semeada. enquanto que asexplorac ces agric clas empresariais (EAE). 0 relatcrio sobrea campanha agricola de 201112012 mostra que as principaisculturas exploradas sao 0 mi lho com 34% de area semeada .a mandicca (20%), os feij ces (15%) e 0 amendoim com 60/0.

As outras culturas ocupam tun tota l de 25% de area semeada .Portanto 0 mi lho, a mandioca e os feij ces representam

tun total de 69% da area semeada a nive! naciona l. Na fileiradas fruteiras verifica-se um aumento consideravel de area

cultivada. Dados recentes em termos de area semeada assimcomo de prcduca c agricola 2011/2012 , apresentam-se natabela abaixo.

Hhira ~~irob Ana s rmr ~ d ~ (h~) Pl"lMlllraO rolhid~

Cereeis 2.408.421 919.684

Rataes e Illbercul05 1. 408.~71 1.27~.393

Legumjnosas e OleagilO5lls 1.2H490 8~9.767

Fml as 212.502 199.564

Horttcol as 40 7.509 40 5.221

A fileira des cereais e composta pela cultura do milho,

massango, massambala e aITOZ, send o 0 mi lho a cultura

chave desta fileira , sendo a principal cultura de subsistencia

do plana lto angolano. A area semeada das explorac ces agri ­

colas fami liares apresenta-se 10 vezes maier do que a area

das explorac ces agrtcolas empresaria l. 0 sect or empresarial

emais forte no Huambo, Hui la e Bie. A prcducao nacional

cifrou-se em 465.441 ton . as EA F produziram 335.067 ton .,

o que representa apenas 660/0 da prcducac nacicnal.

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

Localtza cso das Prtnd pa ts Zonas de Producso do Mllho

961

Pr oduto Prcvinrfa s Munlnpt esProdllrao rst im~ da Prodll r ~o romerrtaltz.avel

(ton) (tou)

Sela 37,897 29,408

Kibala 29,17~ 16,922

Kwa nza-Sul

Sumbe 23,320 II 193

Kassongue 16,463 7,902

Ganda 33,938 16,290

Cuba l 20,387 9,786

Bengue la Be jombo 14,83~ 7,121

Baia Farta 9,818 3,829

Boccio ~ , 6~~ 2,20~

Caconda 16,179 7.766

Chkomba 18.2~6 8.763

M ILHO Hllil~ Ca klqllembe 1~,947 7,6~4

Matal a ]3,938 10,OB

Kipung o 1 4,07~ ~,067

Huambo 86,76 4 4 6,234

Baih.loo 82,3~1 68,187

Huambo

Caala 4~ , 3 74 1 4,8~7

Longonio 44,060 1 4,30~

Catabola 30,009 11,704

Camac npa 34,010 12.8~6

Bil'

Audnto 60,018 28,809

Chitembo 23,227 9,0~9

Malanje Ca Cll50 10,702 10,702

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962 mARIo DA REPUBLICA

LOCl1IiZl1f i'i Odas Prmdpat s Zonas de Producso de Fti j i'io M antetga

Produto Prcvinrfa s MunlnptesProdu rao r slim ada Produr ao rom rr ri alizh'r i

(t on) (t on)

Ganda 727 ~82

Boccio 980 7&4

Brn~lIrla

Balombo 4.279 3.423

Loblto 2,~12 2,010

Huambo 404 323

Baihlloo 520 416

Caala 473 378

Huambo Longouio 17l 137

Catchueigo 231 I"

M IIlgO 192 I"

Ela.Jha III 89

Caconda 200 160

Huila Caklquembe 2"1 200

FEIJAOChkomba I" 148

MANTEI GACela 604 483

Cassongue 801 641

Kibala 502 4<12K. SuI

Sejes 441 313

Mussende 361 289

Libo ]o 2" 203

Andlllo 3.148 2.518

Catabola 846 677

Btl'

Chilguari 2.116 1.733

Nherea sea 774

Qu imbele 3" 308

Damba 327 262

Uig r

Negege 257 206

Mikmga 197 isa

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

LOC111iz l1 -; i'i o das Prmctpats Z onas de Producso de Ftij i'io Cata rt no

963

Prodta o Prcvinrfa s lt lu ni ripiosProdu rao r slim a da Produ rao rom rr ri alizh·r l

(Ion ) (Ion)

Ganda 4.'" 3,391

Boccio 6536 4 ,575

Brn~lIr la

Balombo 26,524 18,567

Lobito 13.316 9,321

Baiheido 1468 2,428

Catchueigo l.538 1.077

Huanbo 1.821 1.275

Huambo Longonio 1.141 799

Caala 3.153 2,207

MIIlgO 1.278 '"Rlliha 741 520

Caconda ,'" 3,679

H uila Ca klql.lembe 4.180 3,066

FEIJAOCh k o mba 4,205 2,94 4

CATARINOceta 4,029 2,820

Cassongue 3.673 2,571

Kibala 1146 2,342

K. Su I

Seles 2942 2,059

Musseude 2404 1.683

Libo lo l.tm I 184

Andnlo ".., 14,692

Catabola 14,437 10,106

BirCbilgllari 6453 4 ,517

Nherea '.6<0 3,948

Quillbele 2168 1.798

Dar nb a 2182 l.527

Ui~r

Negege 1.7l3 1199

Miklllga Ul3 919

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964 mARIo DA REPUBLICA

LOCl1IiZl1 f i'i Odas Prtndpats Zona s de Producso de Ftij ao Car ioca

Produto Prcvinrfa s Munlnptes Produrao r slim ada Produr ao rom rr ri alizh'ri(t on ) (t on)

Ganda 1.162 813

Boccio l.570 1.099Benguela

Balombo 6,84~ 4.79 1

Lobito 2,071 1.450

Baiheido 833 "3

Catchueigo 37Q 2~9

Huanbo 7rI sos

Huambo Longonjo 274 192

Caala "6 ~29

MIIlgO 307 21~

EkllJha 1.78 1.24

Caconda 1.008 706

lI uila Caklql.lembe 912 638

FEIJAOChkomba 8" "I.

CARI OCACela %7 677

Cassoegue 881. 61.7

Kiba la .. ,,,K. Su i

Seles 706 494

Mussende l76 4<1.3

Libo lo 406 2&4

Andlllo ~.038 B26

Cbilguari 3.466 2.426

Bir

Nherea U48 1.084

Catabola 1.354 948

Quillbele 61.7 4 32

Darnba 12l 366

Ui~r

Negege 41.0 287

Miklllga 31.4 220

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

LoCl1IiZIH; i'iOdas Prtndpat s Z Onl1S de Producso de M andtoca

965

Pr oduto Prcvinrfa s Munlnpt es Produrh Est fma d a Produ r ilo Comer rt altzave l(Tour IHdHs) (TOUdHd as)

Calandula ~n9~0 347,949

Malanje 33~,821 211,701

MHIHujr Quela 292,007 184,081

Car uso 237,914 149,981

Cangadala 161.302 101.68~

Cambarm e 237,240 1 49,~56

Cazeugo 202,498 127,6~~

Kwa nza -Norte Ambaca 180,~73 113,833

Gokmgo Alto 129,077 81.370

Samba Caj ll 97.032 61.169

Dembos 161.234 101.642

Nembuangongo 107,384 67,69~

BengeAmbriz 89,20~ ~6,2B

D ende 8~,928 ~4,169

Cablnda 764,877 482,179

Cacongo 84,6~4 ~3,366

Cab in da&1(0 Zal 56,716 3~,7~4

Belize 28,498 17,96~

M ANDIOCA

Quillbele 443,1~9 279,368

Scngo 279,172 17~,99O

Mu(ooa 267.789 168,814

Utge 229,920 144,941

Pun 210,084 132,437

Ui !1.r Miklllga 206,274 130,03~

Quitexe 196,96~ 124,167

Ambtnla 19~,387 123,172

Cangola 220,903 139,2~7

Maquela do Zombo 176,272 III 122

D amb a 190,924 120,3~8

Stanbe 120,360 72.216

Amboim 106,987 64,192

Kwa nz a-Sui Conda!Seles 147,107 88,26 4

Seles 173,8~3 104,312

Mussende 200,600 120,360

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966 mARIo DA REPUBLICA

Produto Prcvinrfa s MuntctptosPrurtur ao E stfmad a Produ rilo Comerrialtza vel

(Tone la das) ( f on d adas)

Mbanza Congo 3,078 1.847

zan-e Cuanb a 1.44! 864

S"Yo 893 l36

Cuemba 122,886 86,020

Nherea 9U08 64,055

Bir

Andlllo 73,206 n244

Cbitembo 36,603 25,622

XIi-Mllteba 243,808 146,285

Capenda-Camuleuba 212.348 127,409

L anda-Norte Cbitalo 188,754 113,252

Cumgo 165,160 99,096

M ANDIOCA

Lucepe 125,836 75.502

S.... im o 384,313 230,588

Caco]o 174,688 104,813

Lunda-Sui

Da la 165,953 99,572

Muconda 148,484 89,091

Lm. 1 820,101 492.061

Alto Zambeze 188,810 113,286

Moxiro Bundas 142,100 85,260

CamallOllglle 51.634 30,981

Moxko 28,139 16,883

Kua ndo Kubango Meuongue 273,618 19l.533

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

Localtzacso das Prtnd pa ts Zonas de Producso de Batata Rena

967

Produto Prcvinrfa s Munlnpt es Produ rao Est im ad a Produ rao Come r rialtz avel(Tone ladas) ( f on d adas)

RIIJha 91387,~ 82,249

Caala 1067~2 96,077

Baihlloo 14786.2~ 13,308

HuamboLo ngonio 16286.2~ 14,M8

Catchueigo 1 4786.2~ 13,308

MIIlgO 11786,2~ 10,608

Mata la ~2399.~ 4 7,160

Hump ata 982~ 8.843

Huila Ch k o mba 16374 14,737

Caconda 21562.~ 19,406

Ca kultlembe 24562.~ 22,106

"w 34914 31.423

Ca55011glie 261~8.5 23,543

Kwa nza -Su i Kibala 12727 ,~ II , 4~ ~

c eia 27466.~ 24,720

Amboim 21973.5 19,776BAfATARENA

Ganda 6U ss

Cubal 76.5 69

Ch c ng oroi 114 103Bengue la

Balombo 12U 109

Bocojo 39 as

Lobito 55,5 so

Ambaca 1084,~ 976

Kwa nza -Norte Gu longo Alto 6 3

Samba Caju 7,3 7

Ch siguar 932IU 83,890

Kuito 29128.5 26,216

An dlllo 7282.~ 6,554

Btl' Kunlunga 4369. ~ 3,933

Kamec upa 7282.5 6,554

Cata bola ~826 5,243

Ambac a 1084,~ 976

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968

Localt zacso das Prtndpats Zonas de Producso de H orttcolas

mARIo DA REPUBLICA

Produto Prcvinrfa s MunlnptesProdurh Est fmad a Produ rilo Comerrtaltzavel

(Tourl~d~ s) (Toud~das)

Humpata 36,302 36,143

Cbibia ~1.401 ~ 1.17~

Meta la 101.410 100,965Huila

Caklql.lembe 17,562 17,485

Caconda 18.205 18,125

Catchueigo 77.354 77.014

Huambo 49 3,056 490,889

Caala 173,510 172.747

HuamboEkI.Via 42,866 4 2,678

Londuinbali 44,OB 43,841

HORI1COLASBaiheido 28,642 28,516

Amboim 73,055 72.734

Seles 75,301 74,970

Conde 68,188 67,888

"'" 52,892 52,660Kwa nza -Su i

Libo lo 38.292 38,124

Quil fllda 37,169 37,006

Cela 134,664 134,073

Beta Farta 259,386 258,246

BenguelaBenguela 348,319 346,788

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

LOC111iz l1 -; i'i o das Prfndpats Zonas de Producso de Ca re Comerdal R obusta

969

Pr oduto Prcvinrfa s Munlnpt es Produ rao r slim ada Produ rao fom rr ri alizh·r l(Ion ) (Ion)

Amboun 2,292 2,292

Libo lo 1.719 1,719Kw anza -Sul

Conda'Seles 1.146 1.146

Quilenda 287 287

Utge 648 648

Negege 432 432

Quitexe 432 432

Scngo 649 649

Uill. r MIKaba "7 "7

Buengas 3 3

SanzaPombo 3 3

Damba 160 160

Maql.lela do Zombo 3 3

Cazeugo " "Gokmgo Alto 128 128

CA FE COMER-Samba Caju " "O ALROBUSTA

Kwa nza.Nort e Qll imhllgo 128 128

Ambaca 213 213

Bojougongo " "Banga 128 128

Quibaxe 77 77

Narnbuangongo so soBenge

Bula Attanba 77 77

Pmgo Aluquem so so

Cabinda 123 123

Cabinda Buco Zeu 177 I7l

Belize l3 l3

Kalandn la 22 22

Massmgo 72 72Mal~uj r

Kiwaba-Nzoj i 22 22

Karnbundo-Ketembo 29 29

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970 mARIo DA REPUBLICA

LOCl1IiZIH;i'iO das Prtndpa ts Zonas de Producso de Cart M abub a Ro bus ta

Produto Prcvinrfa s Munlnptes Produ rao r slim ada Produ r ao rom rr ri alizh'r i(tOil ) (t on)

Amboim 4564 4.564

Libo lo 3.438 3.438Kwanza-Sui

Conda/Seles 2.292 2.292

Quilenda m m

Utge 1.297 1.297

Negege SO, '"Quitexe SO, '"Scngo 1.297 1.297

Uill. r MIKooa 1.729 1.729

Buengas 6 6

SanzaP{)fIlbo 6 6

Damba 319 319

Mequela do Zambo 6 6

Cazeugo 170 170

Gokmgo Alto 255 255

CAFtMABUBA Samba Caju 170 170(ROBUSTA)

Kwa nza-Nor t e Qu imhllgo 255 255

Ambaca 425 425

Bojougongo 170 170

Banga255 255

Quibaxe I'll I'll

Nambuangongo 100 100BtU[l:O

Bu la Alilnba I'll I'll

Pmgo Aluquan 100 100

Cabinda 245 243

Ca bill da Buco Zeu 3"1 3"1

Belize 103 103

Kalandu la 22 22

Ma ssango 72 72Ma lanj r

Kiwaba-Nzoj i 22 22

Kambundo-Ketembo 29 29

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I SERIE -Noo28 - DE 11 DEFE\/EREIRO DE 2014

LOCI11iz l1f i'i Odas Prmd pats Zo nas de Producso de Ca re Comercta l Ar abtca

971

Pr oduto Prcvinrfa s Munlnpt es Produ rao rst im~ da Produ r ~o romerrtaltz.avel(1011) (Iou)

Kwa nza -Sui Cassoegue287 287

Huanbo 32 32

HuamboBaiheido , ,Llndllillbali 13 13

CA FE COMER-Andlllo 42 42

CIAL (ARAm CA)Btl'

Nherea 18 18

Bengue la Ganda 30 30

Ca klql.lembe 24 24Huila

Caconda 6 6

Localtza cs o DI1 SPrtndpats ZOnl1 Sde Producs o de Care M abuba AI'l'lbiC I1

Pr oduto Prcvinrfa s Mu uiripios Produ riio rsl im Hd H(1011)Produrh ecme retauz avet

(tou)

Kwanza-Sul Cassongue 773 773

Huaubo 63 63

Huambo Baih.lde> 10 10

Llndllillbali 27 27

CA FE COMER-Andll[o 84 84

CIAL (ARAm CA)Bt l'

Nherea 36 36

Bengue la Ganda 60 60

Cakulilembe 48 48

B uila

Caconda 12 12

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972

4.2. Escoamento t armazen amentoo processo pcs-colheita e carac terizado por perdas na

ordem des 3QO/o, var iandc de produto, devido a defic iente

tr ansporta cao e ao sistema de conservacac e acondicio na­

ment o des prcdutos.

o escoamento e dificultado pelo mall estado das v ias

secundarias e terciarias. A capacidade de annazenamentotambem ebaixa, existindo alguns armazens alugados a entida­des pr ivadas. No entanto, a pop ulacao camponesa conserva osseus produtos de acordc com os habit os e costumes da reg iac

onde se encontram, conservando muit a das vezes na propria

lavra, penduradcs em troncos de arvores, em silos tr adicio­

na is, como as quitogas. quipupas . tchilas , tambores e outros.

4.3. Processam ent oA este nivel a situacao ainda emuit o debil. Os camponeses

transfcrman a ma ier parte des prcdutos com metcdos tradic io­

nais, recorrendo tanbe ma pequenas mcageiras geralmente de

provados, para prccessamentc do milho e da mandioca sera.

4.4. Comerc ta ltzacso - I"td t comerc talA rede comercial e constituida funda menta lmente per

cant inas , per vendedores ambula ntes , mercados inform ais e

feiras rura is. Em algu ns municlp ios ex istem algumas lojas

rurais, cuja vocacao nao esta na vendadeprcdutos do campo.

4.5. M erc ado InterneA prcducao agrc -pecuaria tanto a prcduzida pelas explo­

racces agricclas familieres assim como pelas exploraccesagncolas empresaria is, apresentam ainda mu caracter de sub­

sistencia e somente algum excedente e comercializado. Em

virtude des niveis de prcducao egropecueriano pais nao satisfa­zerem a demaida. somente sao comercializados inte rnanente,

verificando-se perdas consideraveis por falta de escoamento.5. Ht erarquteacso de Prtortdades d t Acr otsAlin hando os eixos defin idos na ENACRE, COlU as linh as

de interv eIwao estra teg icas , cOlIsideram-se pr ior itar ias eIItre

outras as seguintes aclt0es:

1. IdeIItificaltao das fo ntes de financiament o.2. Estabe!ecim eIIto das infra-estruturas adequadas ao

mercado:

aJ ConstnlltaO, reab ilitaltao e manut eIwao das vias deacesso;

b) ConstnlltaO, reab ilitaltao e manut eIwao de anua­zens e silos;

c) COIIstnlltaO, reabilitaltao das loj as do campo.

3. Reorganizaltao e ReestnlhlraltaO das Estalt0es de

DeSeIIVolvime ntoAgrario (EDAs).

4. MapeameIIto das cooperativas e assoc ialt0es ex isteII-

tes nas zOllas m rais e perimbanas.

5. IdeIItificaltao dos AgeIItes Logisticos Rma is (ALR).

6. FOmeIIto de cooperativas de tr anspOitadores.

7. IdeIItificaltao dos pontos de recolha dos produtos para

os anUaZetlS.

8. Capac italtao dos agentes logisti cos mrais.

9. Capac italtao e fOimaltao dos operadores dos produtos.

10. Redultao dos cus tos de lransaltao e de transpOites

rodoviar ios, ferroviarios e m aritimo.

mARIo DA REPUBLICA

6. Fontes de Ftnandamento t ProcedtmentosOrcamentc Gera l do Estado (OGE) via M inisterio do

Comercic

i ) Orcamentc de funcion ament o do PAPAGRO.

Dctacces orcamenta is para a cobertura das despesas ine­

rentes ao programa.

Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) sob a egide

do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) podendo

ser:

6.1 Orcamento de funclonamentoAs verb as de fun cionam ento , destinam-se essencial­

mente para a impl e mentacac da propria estrategia e em

grande parte serac orcadas pe!o Minister io do Comercio

a nive! centra l e pelas direccces provinc iais do Comercio,

Turismo e Hotelari a e serv irao para cobrir como reunites,

ajudas de custo , pesquisa. capacitacao e consultor ia.

6.2 Orcamento de Investtment oOs investim entos previstos para a ENACRE estac divi­

didos eIU quatrc grupos:

i ) Fundo de investim ento para a construcac deinfra-estruturas;

ii } Fundo para a compra direc ta do produto ao

campones;

iii) Fundo para a promocac da qua lidade e servi­

cos de supo rte;

il") Fundo para aquisicac de mercadori as diversas.

o fimdo destinado it constncao de ilifra-estrutllrasestao previstcs COlUO investim ento a construcacde armazens de campo, COlU cameras frig crifi ca

quer para a conservacao assun COlUO para conge­

lacao de acordo COlU 0 produto. As mesm as terse

acopladas lojas para a venda de mercadorias

diversas a pop ulaltao.

Para acompra directa doprodllto ao campones, estao

previstos fundos que irao garantir a compra da

produltao agricolas, POdeIIdo esta modalidade

ser fe ita ainda no acto da preparaltao das terras

e seIuente ira. Esta compra pode ser efec hlada

directameIIte com as cooperativas , assoc ialt0es

ou ainda ao campones indivi duahueIIte. Para tal

estao a ser identificados POlItOS de recolha pr6xi­

mos das areas agricolas.

o fiuuJo JXUa a prolllOt;iio da qnaJidade e ser1"ir;osde sllporte, estao previstos financiament os lig a­

dos ao fOluento da produltao com produtos dequa lidade, non uas fitossanit ari as, actividades de

manUSeam eIIto, emba lageIu, ca librageIu, certifi­

caltao e aCOlIdiciOlIalUeIlto segura dos produtos ,

cOlIsidera ndo que a qua lidade e esseIIcial para

gara ntir a ace italtao do produto no mercado.

Neste flUldo eslilo previstas despesas de aquisiltao de

meios de tr ansporte (calTinhas e tr actores com

atre!ados), ba lalwas e pesos de referencia, caixas

e equipameIItos necessarios para 0 pessoa l que

im manu sear os produtos.

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DE FE\/E REIR O DE 2014

Estao tambem previstos com o servic es de sup o rte,

ass istencia tecnic a as ccopera tivas e associacces ,

fom ento de seminaries . pressup ostos legais para

a constituica o de associacces , diver sifica cac

agr icola, empreendedorismo, capac idade de

negociacac na venda dos pro dutos e capac idade

de aumentar a renda famili ar.

Na mbrica compra de mercadorias diversas, estaprevisto tun fund o, que ira possibilita r 0 agente

logistico rur al a compra de pro dutos da cesta

basica. insumos agncolas e outro s produtos de

acordo comos habitos e costumes de cada regiac.

Total do Orcamento de Investtmento

973

6.3 Orcamento globalo BDA ira dispo nibilizar em 2013 a qua ntia de

5.500.000.000 milhces de Kwanzas, equivalente a 55 milhcesde dolares dos Estados Unidos da America, dos quais 65% saodestinados aconstrucao das infi-a-estruturas (armazens e loj as),13,7%) para a promccac da qualidade e services de suporte.10,7%)para a compra do produto ao canpones, 10,7%)para acompra de mercadoria diversa.conforme tabela abaixc.

o valor do financiamento sera repassado a cinc o Bancoscomerc iais operadores, nomeadamente 0 BP C. B:MF. BCI,Banc o Sol e Ba nco KE\/E , cons t ituindo-se estes em mutu­aries do BDA. 0 tota l de investiment os para 0 ComercioRura l apresenta-se no tabela abaixc.

Dr si ~l ~ r ilo Valons (Usn) Tol: ~1 (Usn) %

Intra-estruturas - Armezen e loj a 500,000 35,000,000 63

Compra de produto eo cempones 80,000 5,600,000 10

Compra de mercadoria diverse 100,000 7,000,000 12

Qualidade e se vuos de suporte 105,710 7,400,000 13

Tol:al 78!1.710 !I!I.OO O.OOO 100

N os tennos rubricados, 0 BDA colocara a disp osicao dos bancos operadores , montantes em tranches de 2,5 a 5 milh ces

de Dolares Americanos USD. dependendo da capac idade de cada banc o operador, com texas de j lU"OS de 3,5%, periodo de

carenc ia de 2 anos e prazo de reemb olso de 5 anos.

I. " M ODAUDADE - Fundo de Inve stunento - Inrraestruturas

Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA)

• VaIOl' tnt etat 3!1.000.000 u sn

• Taxa de reembolsc : 3,5%

• Pertodo de gJill;a: 2 enos

I. ' Fese: Conslm~lIo de 70 ermazens (0111 (rent e loj a

Periodo de (OnglnM;oo ou reabihta rao de armilZell5 e Iojas do (ampo: 4 a 6 meses

Bancos ooera doeesVaIOl' ini rl ~1

Pr ovm ria/AIunir ipioNv de agente s togtstt eos Loralizarilo da P agam ent es m ediante

(~O.OOO USn ) benenetart os (70) infra -r strutura aut os d r m uli rilo

Banco KEVE

BPC

Bel

BMF

Banco Sol

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974

2." M ODALIDADE - Fundo p ara 11 Compr a Dtrecta da Producso 110 Camp on ss

mARIo DA REPUBLICA

Banc o de Deserrvolvimento de Angola (BDA)

• ValOl:' tnt etat !I.600.000 u sn

• Taxa de reemboiso : 3.5%

• Penodo oe grece: z enos

2.' Ease : Pagamenlo e recolha da pr{)dll~lIo egro-pecuaria

Periodo de cojierta e venda da produl;lIo: I ,' fase (Jan. a M ar.;o) e 2,' f ase (Maio a Julho)

Banc os coer ador esValOl' ini ri al

Pro''inria/l'tlulliripioN.· de «gente s togistteos N.· de ramp oursrs N.· de r eoper anv as 011

(80.000 USD) b enenct ancs (70) envolvidos assoria r iirs

BalKoKEVE

"PC

BCI

BMF

Banco Sol

3." M ODALIDADE - Fundo p ar a a Compr a de M er cadortas DiYHSl1S

Banc o de Deserrvolvimento de Angola (BDA)

• ValOl' tnt etat 7.000.000 u sn

• Taxa de reembolsc: 3.5%

• Pert odo de gJill;a: 2 enos

3' Fuse : Pegrenento de bell s alimentares e insumos egrtcoles

Todo o illlO - proe.tos a serem vendidos 011 trocedos nas loj as de (alllpO

Bancos ooer adoe es V~I Ol' tnt etat Pro,'inria/l'tluniripio N.· de «gente s togistteos N.· de r ~ llIp oursrs N.· de r eoper anv as ou( I OO .OO OUSD) b enenct ancs (70) envolvidos ~ s sori~ r iin

BalKoKEVE

"PC

BCI

BMF

Banco Sol

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I SERIE -N.o28 - DE 11 DE FE\/E REIR O DE 2014

4." M ODAUDAD E - Fundo de Promocs o da Qualldade e Services de Suporte

975

Banc o de Deserrvolvimento de An gola (BDA)

4,' Modalidade: Prolll{)l; lIoda Qualidade e Services Compt euenteres

• V~I Ol' tnt etat 7.400.000 usn

• Taxa de reembolsc : 3,5%

• Pertodo de gra.;a: 2 enos

4,' Ease:Aquisil;iIode equillamenlos de transp orta rao. b al an~ il5 grandes e de pequ eno porte, caixa, paletas e pretos para e mbalagen dos proe.tos

V~I Ol' illi ri ~l N.· de ~!1.rnln Icgisttr esN.· dr

N.· dr armazensBanros ope-ador es

( 10 ~.716USn)Pr o,'inr ia ..1tI llniripio

brnrfki~r io s (70)equtpam ento s

brnrfki ~dosa dquirtdos

BalKoKEVE

BPC

Bel

BMF

BalKO Sol

Agente Logisti co Rural

Por meio do PAPAGRO pode ser feita a compra direta

de produtos da agriculture familiar camponesa . celebrandc

contratos ou acordos, para 0 efeito, podend o estes ser cele­

bra dos a titulo individual com os agricultores ou como emais conuun, atraves das ccopera tivas e asscciacces produ­

toms existentes.

o Agente Loglsticc Rura l devera ainda estabelecer acor­

dos/contratos de fomec imento de produtos agropecuarios

com grandes e medias superfic ies, ou pequenos estabeleci­

rnentos comercia is, assim como hospitais, creches , lares de

idosos, escolas e outros.

CO NDIC:;OES DE AC ESSIBIl1DADE AO CREDITO

DO COM ERCIO RURAL

Sera beneficiario do credito, 0 Agente Logisticc Rural,

devendo 0 mesmo pcssuir 0 seguinte perfil:

ci) Ser cidadao nacional e operador lcgisticc na pro­

vinc ia;

b) Ser maior de idade e possuir Bilhete de Identidade;

c) Ser comerciante ou membro da cooperative agro­

pecuaria ou pesqueira , na provinc ia, muni cipio

ou comuna :

d) Apresentacac do projec to padrao elaborado pelo

Minister io do Comercio, para a construcao elou

reab ilitacac e equipamentc das infra-estruturas,

junto da Direc cao Provinc ial do Co mercio ou

das Ad ministrac ces Mun icipais;e) Apresentacao do programa -contratc entre as Direc­

~oes Provinciais do Co mercio, validadas pelo

Govema dores Provinc iais e o Banco operador;

fi Assinatura do tenno de resp onsab ilidade para 0

acesso ao PAPAGRO.

Para a boa execuca c das suas actividades, 0 Agentelcgisticc devera :

Disp or de camices. carr inhas ou tractores com atre­

Iados necessarios para proceder a compra e

transporte da producao local;

Prestar assistencia tecnica aos prcdut ores ligados a

sua rede de intervencao, com auxilio das estru­turas ligadas a Agriculture (IDAJEDAS);

Fomecer insumos agrtcolas aos camponeses , para

garantir a prcducac e melhorar a prcdutividade;Estabelecer contrato corn fom ecedo res de bens de

consum e para as lojas de camp o, que serac

denominadas «CO VENDAS)).

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976

7. Operad onaltzacso da Estrategta de Comerdalteacso

A ENACRE conta para a sua operac iona lizacac com 0

Programa de Aquisicac de Produtos Agro-pecua rios , abre ­

viadamente (pAPAGRO), que tem em vista 0 asseguramentc

regular da aquis icac de excedentes das exploracces agrico­

las familiares e de Quiros prcdutores , por forma a gara ntir 0

escoa mento da producao para os pr incipa is centros de COIl ­

sumo e 0 abastecimento penna nente de hens essenciais e

mercadorias as comunidades rura is.

o PAPAGRO fo i conceb ido como urn programa estrutu­

rante no contex to do Comba te afome e aPobreza, onde 0

Executivo, procura contr ibuir com 0 aumento de rendimen­

tos para os produtores de pequenas unidades do campo , no

sentido de inc entivar 0 escoamento da producao proveniente

fundamenta lmente da agricul ture fam iliar, prop iciando ao

campones vantage ns que 0 mercado por si so nac oferece.

Sendo 0 Comercic Rura l por exce lencia uma questac

transversa l e intersectorial que abrange simultaneamente

varies sectores do Govemo tais como a Agr icul ture, Pescas,

In dustria, 0 Comercio, os Transportee, a Educacao, a Sande,

Trabalho e Seguranca Socia l, Urbanismo, Construcao,

Ambiente, Famili a e Promocao da Mulher, Fin ane as,

Comunicacao Socia l e En ergia e Aguas, estes e outros sec­

te res, em parceria com a sociedade civi l e sector pr ivado da

economia nacional, definiu-se mn plano de accao que cons­

titui 0 instrumento para impl e mentacac pra tica do mesmo.

a Plano de Accac do PAPAGRO e um instrumento

pra ticc que descreve as accces e 0 quadrc institucional

que orientar os diferentes sectores na impl e mentacao da

ENACRE.

a presente Plano refere-se a urn coniunto de interven­

cces que directa ou indirectamente pennitem a promccac

de activ idades que vao desde a prcducac alime ntar, fun­

cionamento do mercado, inf Oim altao sobre a osc ilaltao dos

prelt0s e stocks, annazenamento dos produtos agro -pecua­

rios , mellloria das v ias de acesso, amne nto dos rendimen tos

e mel hor ia de cOildilt0es de v ida das populaltoes produtoras

ass im como dos cOilsmnidores.

8. Crittrios dt Prior izarao dasActhidad ts Estrat tgicas

A definiltao de pr ioridades para a comercializaltao agri­

cola pennite orientar os recurs os humanos, mater iais e

financeiros escassos para aquele subsec tor e actividades que

ma is contr ibuem para 0 seu desenvolvimento. Considerando

a situaltao e 0 papel do subsector no quadro da eCOlIOInia

naciOilal, a estrateg ia prioriza as areas e actividades que:

oCOiltribuem para a eliminaltao dos obstacu los

e cOilstrang imentos com que se confro nta a

comercia lizaltao agro -pecuar ia;

ii) Promovam a integraltao eCOIlomica das ZOilas

mra is e urbanas;

iii) Tenh am um efe ito diniimico no meio mral;

mARIo DA REPUBLICA

i,.) Contribua m para 0 alcance des objec tives doprograma do Govemo, em gera l e da pol itica

comercial e em part icular do Plano nacionalde Desenvolvimento:

,.) Tenham um impacto posit ive no comb ate apcbreza;

,.0 Contribuam para a m elhor ia da qualidade devida des angclancs e da seguranca alimentar,

9. Implem ent acso do PAPAGROConsiderandc a intersectorialidade e a descentralizacac

do comercic rural, 0 PAPAGRO sera implementado a tresniveis: centra l, provincia l e mun icipal.

A nivel central, competira ao Minister ic do Comercio,

da Agriculture. da Industri a e da Construcao a dinamizacac

de accces de ccordenacao para 0 sucesso da comercializa­ltao agr icola.

A nivel provinc ial, competira ao Governador provinc ial a

coordenacac e dinamizacac de accces, apoiado pelos direc ­tores provincials do Comercio, da In dustria, da Agr icu ltura

e construcao.A nivel municipal competira ao Administrador munici­

pal a ccordenacac do programa, apciado pelos respectivos

directores municipais.9.1. Papel dos Interv enlent es na tmpl ement acs o do

PAPAGROUm des objectives do PAPAGRO ea definicac do papel

de cada urn des interve nientes na cadeia de prcducao, esco ­amento e comerc ializacac nomeadamente : 0 Estado, asautoridades locais, a sociedade civi l e 0 sector privado

9.2 a p ap el do Estad o

As instituicces do Estado a e nvolver na impl e mentacac

do PAPAGRO deverac proporcionar a implantacao de redes

comerciais que induz am ao campones, empresarios agricc ­

las, os peqUeIIOS industriais e 0 comerciante rura l e outros

actores soc iais a estabelecerem-se no meio rura l ou cada vez

mais proximo dele. Este papel pode ser desenvolvido por via

directa e indirecta.

ci) Via directa

a papel interveIltivo do Estado deve CeIltrar-se na cOllslru ­

ltao ou recuperaltao de infra-estnlturas basicas, que gara ntam

a repos iltao da cade ia do cOinercio, designadameI lte:

Protecltao das ZOilas poteIlc iahneIlte agropecuarias;

COilstnlltaO elou reab ilitaltao das infra-estnlhlras de

transpOite para a faci litaltao da mob ilidade e

acess ibilidade local:

Prom0ltao dos serviltos Pllblicos bas icos;

Int erveIwao nas vias seClUldarias e terciarias;

Prom0ltao da agricu ltura comerc ial;

COilstnlltaO de mercados abastecedOl·es (CeIltrOS

Log isticos de Distr ibuiltao de pequeIla/media

dimeIlSaO (CLOD), mercados mra is, feiras

mra is, silos, annazens de cOilservaltaO e moageIlS

nas Unidades de cOinercializaltao no campo.

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I SERIE -N.o 28 - DE 11 DE FE\/E REIRO DE 2014

b) Indirecta

Promocao e criacac de incentivos fiscais e finan­

ceiros, para a construcao ou reabilita cac deestabelecirnentos comerciais, de anuazena­

ment o, de beneficiacac ou conservacac e deveuda a retalhc;

Promocao e criacac de incentivos fiscais e finan­

ce iras as actividades de transportacac eprocessamentc des produtos agricolas;

Promocac e criacao de incentivos fiscais e

financeiros para a aquisicao por parte descomerc iantes, de mercadorias especlficas

para 0 campo e escoamento da produc ac

agro-pec uaria do campo ou zonas de produ­

cao, para os m ercados de consume ou centros

urbanos.

9.3. 0 papel dos Oovernos provincials, muntdpats eautortdades tradtctonats

Identifi car os agentes lcgisticcs rurais, tend o em vista

a facilita cao da comercializacac agricola na sua zona de

jurisdi cao.

Mobilizar os camponeses a empenhar-se activamente

na prcducao e compra da producao agro pec uaria. sobretudo

em prcdutos que mais contr ibuem para 0 aumento da rend a

familiar e ga rantam seguranca alimen tar.

Aconselhar os camponeses a criarem reserva s alimenta­

res, tend o em v ista 0 surg i me ntos de calamida des naturais,

COlUO estiag e m e outras intemp eres e prestar inform acac

sobre 0 prero des produtos no inicio de cada ana agricola,

sobre a prcducao, comerc ializacac e consume se mpre que

for sol icitado.

9.4 0 papel da s Organtzacoes nso-governamentats

As org aruzacces nao-governament ais nacion ais e

estrange iras j og am um papel rel evante no processo de

comercializacac agricola, em accces nos mais dive rsos

dominios:

Org anizacao de prcdutores em ccopera tivas e asso­

ciacces e os prcdutores em tecnic as melhoradas

de produc ao, tratamento pcs-colheita e comer­

cializacao agro -pec uaria;

Di namizacac das esco las de campo, com capac italtao

dos produ tor es em materia de ges tao de neg 6­

cios e tecni cas de neg ocialtao;

Os produt ores, na util izaltao e interpretaltao de infor­

malt0es sobre mercados e prelt0s de produtos e

insmuos agrico las;

Os produ tor es na obteIwao de financiament os para a

produ ltao, comercializaltao e outros investim eIl­

tos;

A constnlltaO, reabilitaltao e manut eIwao de estra das

se ClUldarias e terciarias;

Tecni cas de manUSeam eIlto dos produ tos;

Boas praticas agricolas.

977

9.50 papel do Sector prtvadoo sector privad o, tanto urban e COlUO rural , desempenhaum

papel crucial na implement acao da Estrategia de Comerc iorur al, assum i ndo div ersos proj ectos tais como:

Realizacac de investimentos nas infra-estruturas,

visa ndo a reabilitacao, exp ansao e mo dernizacac

da rede comercial e a criacao de empreg os:

Compra des produt os agncolas ao campones. proces­

same nto e cana lizacao para 0 mercado interne ;

Diversificacao da prcducao e pesquisa de m ercadc;

Venda de mercadori a, sobretudo bens e outros servi­

cos para as loj as de proximidade e as lojas do

campo;

Desenvolvimento de projectos para a melhoria da

qualid ade des prcdu tcs;

Part icipacac na formulacac de politi cas e regulamen­

tos.

10. Monttorta e Avallacao do PAPAGRO

o Ministerio do Comerc io tera a responsabilidade de

monitor ar a implementa cao do PAPAGRO para 0 quinque­nio 2013-2017, j a que 0 Comercio rur al permanente esta

integrado no Progra ma Estrategi co de Desenvolvimento de

Long e Prazo, como um a componente imp ort ante des objec­

tivos nacicnais de desenvolvimento.

10.1. Pressupostos de Monttorta t Avallacao

A monit oria e ava liacao do PAPAGRO assenta nos

seguintes pressup ostos:

Int egracao nos mecanism os ja exis tentes nos diversos

secto res envo lvidos n o comerc io rural, de m odo

a evitar repeticces;

A diferen ciacac entre indicadores de processo de

imp acto , ou seja, entre 0 acompan hamentc das

actividades e compromissos do Executi vo, pre­

conizados na present e estra teg ia:

Utilizacao desta ferrament a COlUO mecanisme de

revisac continua das meta s e des programas,

mantend o os eixos estra teg icos.

10.2. Funcees da Monttorta e Avallacao

A m onit oria e ava liacac tem como fun cces princip ais:

Actua lizar e reava liar 0 estado actua l das producces

agro -pec uanas e pesquelra por provincia, meca­

nismos de comercializaltao e de distribuiltao;

Verificar, atraves dos indi cadores e meta s estabe leci­

dos para cada result ado, 0 deSeIUp eIlho obtido e

propor m edid as correc tivas, se necessario;

Identificar os desvi os oCOITidos eIltre 0 planifi cado e

o realizado;

ACOlupanhar 0 progresso de impleIueIltaltaOdo PAPA­

GRO em cada nUUlicipi o instalado;

Ava liar a efic i&lc ia da aplicaltao dos flUldos adjudica­

dos aos AgeIltes Logi sticos Rura is;

Ava liar aspec tos especificos da Estrategi a COlUO pro­

grama de credito a comerc ializaltao agricola;

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978

Divulgar intemamente 0 desenvolvimento obtido,

possibilitandc a redefinicac das medidas e

objectives.

o programa de monit oria e ava liacac do PAPAGR O nac

substitui 0 contro lo feito pelos organis mos espec fficcs no

ambito do cumpriment o do Plano Bconomic o e Soc ial do

Govemo.

10.3. Monitoria t avaliarao do PAPAGRO a ntvel

provmctal

Trimestralmente deverac ser elaborados relatorios de

desempenho, devend o-se referir, entre outros, os seguintes

aspectos a nivel provin cial :

i } Tarefas planificadas para 0 periodo em ana lise;

ii } Tarefas realizadas, indicando os resultados

obtidos:

iii) Tarefas nao realizadas: pontes fracos e medi­

das a tomar para a sua resolucao.

o acom panhamento da exec ucao tecnic a e financeira do

PAPAGRO tem por obj ectivo, obter trimestralmente informa­

cces gerais sobre as actividades desenv olvidas no ambito de

cada tun a das accces/prcjectcs, inscrit as no Programa anual

e seus respectivos custos. Este tr abalho e assegurado pel os

Govemos Provi nc iais em ccorde nacac com os Conselhos

de Ausc ultacac e Concertacac e Soc ial, representantes da

Cama ra de Comercio e Industria. Conselho Provincial do

Comercio, UNACA, ADRA e outras a considerar.

as relatorios deverac ser enviados ao Ministeric do

Comercic. As ava liacces pericdicas serac rea lizadas de

acordo com 0 plano de actividades da estrategia de comer­

cializacac agro -pec uaria.

a Presidente da Republica, J OSE FnUARIXl DOS S ANfOS.

MINISTERIO DO ENSINO SUPERIOR

Decreto Execuuvo n. " 30/14de II dr Fevereiro

Considerando que a Un ivers idade Ma ndume ya

Ndemofayo euma In stituic ao de Ensino Super ior Publica.

vccacionada a ministrar cursos de form acao gradua da e

pcs-graduada, nos termos das disp osi cc es combina das do

art igo 14.° do Decreto n." 7/09 , de 12 de Maic, e do art igc 30.°

do Decreto n." 90/09 . de 15 de Deze mbrc;

Tend o em conta que foram cumpridos os requi sitos

leg ais para 0 funcionament o do Curso de Li cen ciatura em

Enfermagem na Escola Super ior Politecnic a do Cu nene

da Univers idade Mandume ya Ndemofayo, previstos no

Decreto Executivo n." 26/11, de 23 de Fevereiro;

mARIo DA REPUBLICA

Havend o interesse publico na aprovacac do curso ac i ma

referid o, a titulo excepcional com efe itos retroactivos,

devid o ao facto de estar a ser ministradc nesta In stituic ac deEnsino Superior Publica desde 2009;

Convi ndo criar 0 Curso de Enfennag em e aprovar os

respectivos pianos de estudo, a ser ministradc na Escola

Superior Politecnica do Cunene da Un ivers idade M andume

ya Ndemofayo;

Em confonnidade com os poderes delegados pel o

Presidente da Republica, nos ten nos do dispostc no atigc 137.°

da Constituicac da Republica de Angola, e de acordo com

as disp osicc es combi nadas nos n." 1 e 6 do artigc 2.° do

Decreto Pres idencial n." 6/10, de 24 de Fevereiro, a alinea g)

do artigc 15.° do Dec reto n." 90/09, de 15 de Dezembro ,

detennino:

ARTIGO \."(Cri~ra o do rurso)

E criadc 0 Curso de Enfermagem na Es cola Superior

Politecnic a do Cunene da Univers idade Mandume ya

Ndemofayo, que confere 0 Grau de Licenciatura.

ARTIGO 2,"(Apr onrilo do ptano d r est udc)

E aprovado 0 plano de estudo do curso criadc no ponto

anterior, constante do anexo do presente Dip loma e que del e

eparte integrante.

ARTIGO 3,"(All rrarilo do plano dr estudc)

a plano de estudo do curso apenaspode ser altera do apes

a conclusao de tun cicio de formacao e carece de hom clog a­

ltao do Ministerio do Ensino Superior.

ARTIG04,"(Anliarao donn-so)

a curso ora cria do deve ser subme tido aava liacao peric­

dica pel o Departamento de Tutela.

ARTIGO 5,"(E rr itos retrcacuvosj

a presente Decreto Executi vo tem efe itos retroactivos a

partir do An o Aca demicc 2009.

ARTIG0 6,"(Dlhid~ s e omtssses)

As duvidas e om issoes resultantes da aplicacao e inter­

pretacac do presente Diploma sao resolvid as pel o titular do

Ministeric do Ensino Superior.

ARTIGO 7."(Entr ada em ,· i!1.OI")

a presente Dec reto Executivo e ntra em v igor na data da

sua publicacao.

Pub lique-se.

Luand a, aos 28 de Janeiro de 201 4.

a Ministro, Adao Gaspar Ferreira do Nascimento.