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§?• I Vi ':?•¦¦ ¦ !¦¦¦!-MÈÊÊÊtttt»W SEDE SOCIAL NA Avenida Rio Branco 128. 130, 152 . W ¦ ^¦¦¦¦¦iii iMMiiiiiwiwn^i ASSIGNATURA Doze mezes.. . 30^000 Seis mezes. . . i6$ooo Um mez .... 351000 NUMERO AVULSO 100 RS. ANFO XXXIII- W 11.728 RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 1916 4»v S. •*¦) Jornril Inclopiendente, nolitloci Horário a iiotioinio íi IH 1 Uilfi Civil Não foi sem razão que, estudando os melhoramentos trazidos ao nosso direito civil, não como direito substantivo ahstracto, mas tambem como di- rcito substantivo formal, pelo Co- digo a vigorar dc i dc janeiro de 1917 por diante, considerei as fian- ças ás custas (Introd, do Cod,, ar- tigo 18), como um desses grandes melho- ramentos. E áffirmando isto, escrevi: ".Aqui apparece .pela primeira vez um dispositivo dc lei brasileira sobre a cau- ção ás custas". Ahi está uma verdade, se não absoluta, sim categórica e indiscuti- vel. Primeiramente, o dispositivo é de uma lei substantiva, c, nunca, jamais, em lei de direito substantivo, se tratara da espécie na nossa juristica. Ao depois, an- tes do Código, a disposição sobre fiança ás custas constou apenas da letra de um regulamento c de uma resolução do po-1 der executivo e nunca um acto do po- j der legislativo. Por isto mesmo, o primei-1 ro dispositivo de lei brasileira sobre fian-! fa âs custas, apparecct. no art. 18 da j Introducção de nosso Código Civil. Nem | JJ togo de uma resolução do poder executivo (resol. 11. 564, Vic 10 de julho de 1850) e se declarou extensiva ás causas commer- olaes no art. 736 do idecreto n. 737, de 23 dc novembro de 1850, tambem de- creto.e não lei; 61 instituiu cm lei substantiva um principio positivamente de direito adje- ctívo, dando força a este de uma regra de direito substantivo formal; c) acabou com uma excepção a da miserabilidade que burlava a obriga- ção estatuída na resolução n. 564,'^ de 1850.':}?¦ Não considerei uma novidade o. insti- ttito da fiança ás custas. E:r jndei bem nisto, porque existia o instituto desde as Ordenações do Reino, não prevalecendo uma revogação posterior, porque foi esta- belecida pela resol. n. 564 e ampliada pelo art. 736 do reg. n. 737. Conside- rei-o, como dc facto é, um dos grandes melhoramentos do nosso Código .Civil. E andei criteriosamente nisto porque, real- mente, o art. 18 da Introd. do Cod. Civ. ficou distanciado do decreto dc 10 de julho de 1850 (Clovis Beviláqua, op. cit.), "pois não abre, como esse de- creto, uma excepção ás pessoas qualifica- das em direito por miseráveis". A me- dida dc direito adjectivo intercalada na introducção do Código é aim e-f fectivo me- lhoramento, embora não eeja xima novi- dade. Discordei, naturalmente, do Sr. Paulo ro menos foi estatuído em lei dc direito de LACERDA.e de que se tivesse mantido "na adjectivo anteriormente. Exarou-se nos í sua generalidade, o direito existente, quan- arts. 1 a 3 da resolução n. 564, dc 10 de | to á caução judicatum solvi" (Synthese julho de 1850 c confirmou-se, applican- I histórica e critica, pagina XXXIII). O di do-se extensivamente ás causas commer- ciaes, 110 art. 736 do decreto n. 737, de 25 de novembro de 1850. Em nenhum des- tes dois casos sc trata de artigo de lei, e muito menos de lei substantiva, como no do art. 18 da Introducção do Código Ci- vil. Convém, agora, depois de provado que não existia o dispositivo cm lei bra- sileira, como informei algures (Primeiros princípios do direito civil brasileiro, In- troducção e parte geral, n. 106), mas só- mente em artigos de uma resolução, aliás, restaurando o que a Disp. Prov., de 20 dc novembro dc 1832, acerca da Adm. de Just, Civ„ no seu art. 10, tinha aboli- do, demonstrar a natureza do melhora- mento que se contém na caução sufficien- te ás custas, estabelecida substantivamen- te pela primeira vez no Código Civil. Accresceiitei eu no meu compêndio: ".Até agora os autores nacionaes ou es- trangeiros, quer residissem fora do paiz, quer delíe se ausentassem durante a li- dc, não eram obrigados á caução, que ga- rantissem as custas". Isto significa que não havia uma obrigação absoluta, incon- dicional, como o a dc agora, não applaii- diila, aliás, sem grandes fundamentos, por Ci-oVis BEVii-AOin, que viu na providen- cia intercalada, pelo Senado, sob a auto- ria do senador Francisco Gi.vcerio, no 6eu profrffe de código, uma providencia contraria ás tendências liberaes do di- rcito moderno e ás necessidades da jus- tiça na communhão jurídica internacio- nal. (Código Civil dos Estados Unidos do Brasil, commcnt. por Clovis Beviláqua, art. 18, pag. 151). Antigamente a obri- gação desapparccia quando se tratava de unia certa ordem dc gente, pois não al- cançava as pessoas miseráveis, que justi- ficassem, perante o juiz da causa, a im- possibilidade, pela sua pobresa, de presta- «rem a fiança. No direito novo, entretan- to, a obrigação da fiajiça ás custas é ge- ral, existe, porque não ha excttsas contra ella na lei: "Nas acções propostas peran- te os tribunaes brasileiros, os autores na- cionaes 011 estrangeiros, residentes fora do paiz, ou que dcllc se ausentarem du- rante a lide, prestarão, quando o réo re- querer, caução suificiente ás custas, sc não tiverem, no Brasil, bens immovcis, que lhes assegurem o pagamento" (Co- digo, art. 18). Não era isto o que existia, segundo a letra da resol. n. 564. <*e I0 de julho de 1850, por meio da qual se restaurou a Ord. do liv. 30. tit. 20 § 6". O direito antigo dizia que os •autores nacionaes ou estrangeiros, residentes fora do paiz, ou que delles se ausentassem du- rante a lrde, eram obrigados a prestar ¦ fiança ás custas do .processo, sob pena de serem os réo9 absolvidos da instância (Consolidação das leis do processo civil, de Antônio Riuas. art. 525). Parece qaic, dizendo eu. no meu compêndio, que os reito existente foi melhorado, e, portanto, reformado. não foi revogado total- mente. O que é melhorado ou reformado, não é mantido. Nem mosmo na general!- dade foi mantida a caução judicatum solvt, especialmente porque deixou de ser um principio meramente «processual, para ser substantivo no nosso direito civil. Tam- bem o Sr. Clovis Bevilao.ua accentúa o melhoramento que apontei. "Finalmente-^ escreve o grande mestre do direito ci- vil—é para notar-se que a Introducção não usa da denominação do direito an em projectos offerecidos ao seu es- tudo pelo poder executivo, caso em que a iniciativa é privativa da Ca- mara—estão as de "regular as con- dições e o processo da eleição para os cargos federaes em todo o paiz." Foi, exactamente, de accordo com essa disposição do pacto de 24 dc fe- vereiro e em attenção a reclamações reiteradas do paiz, que aspirava a vigência de uma lei eleitoral que pu- desse dar ao regimen uma existência pratica, senão perfeitamente corre- spondente ás suas bellezas theoricas, pelo menos pudesse attenuar a sua perversão, que o Sr. Wencesláo Braz, ao lançar á Nação a sua plataforma de candidato á presidência da Repu- blica, nella inscreveu como um dos pontos do seu programma de governo o de reformar a legislação eleitoral, cujos frutos se afiguravam c eram os mais perigosos e os mais conde- mnados, os peiores e ps mais prejtt- diciaes, fosse pelas deficiências da lei, fosse pela sua applicação. Se ao assumir o governo da Repu- blica o seu actual presidente esta era a situação de facto, relativamente ao problema eleitoral, não se pôde negar que essa situação se aggravou, re- crudescendo a epidemia de immora- lidade eleitoral, que se alastrou tão pavorosamente que chegou a ter, no ultimo reconhecimento de poderes pelo Congresso Nacional, o caracter de uma pandemia, de uma enfermi- dade não generalizada, mas de uma agudeza tão intensa a causar assombro aos que a verificaram nos seus aspectos alarmantes. Nestas contingências,' urgia comba- ter o mal, imperioso era dar-lhe com- bate. O chefe da Nação deveria ser o primeiro a sentir que as suas ma- nifestações a respeito do problema do voto, apesar de enérgicas e severas, contra os seus vicios e as suas frau- des, ficavam aquém da realidade, tão degradantes foram os espectaculos Rio Bonito, ao capitão da 1* compa- nhia do 172° batalhão de infanteria da Guarda Nacional da comarca de Nitheroy, Manoel Soares de Medel- roa. pela O tempo. Hontem choveu e choviscou fracamente desde 17 horas e SS minutos âs 18 horas e 35 minutos. O céo esteve ameaçador. A madrugada foi agradável: i<>0,5, ás 4 horas e 10 minutos; o restado dia, porém,, - - - •¦-- .,:•,,-,,.-- deu-nos calor bem forte, rTgislrando-se a \ P- Bernardjna Marques PlresJVaz - temperatura máxima de 29°, ás 14 horas e S segundos.¦ Requerimentos despachados directoria de Baude publica: Companhia de Propriedades Flu- mlnense—A requerente deve cumprir as intimaçOes expedidas gradativa- mente, de accordo com o despacho dado em trequc-rlmcintos anteriores;1 terior-Zíoiifo ás custas, porém, sim de 1 dados a presenciar ao paiz nos tu- caução snfficiente ás custas. .Dessa dif- j multuosos e tristes episódios da íe- ferença na desicnação, deduz-se a diffe- j constituição das duas casas do ^011- rença na substancia. Pelo direito ante- j gresso Nacional, rior, a garantia era naturalmente pessoal j ^ burla, a fraude c a falsificação (fiança), podendo ser substituída pela 1 vieram, na verdade, em um cresecn- real. O Código preferiu a garantia real fo ameaçador, desde os primordios (coiifão), mas não excluiu a pessoal." j <ja lei 11. 1.294, de 15 de novembro de (Cit., pag. 153). Até por este lado, \ I00ij, Logo .10 ser posta em prova a que não encarei no meu compêndio, o \e{ Rosa e Silva, pôde offerecer a SO- melhoramento foi vantajoso. E que não : berania nacional o espectaculo dc ver é mantido nem na substancia, muito me- afugentados da Cadeia Velha vários nos o será na generalidade.I representantes da Nação, eleitos gra- Discordei, igualmente,' do Sr.' Clovis | ças ao voto cumulativo, que asse- Beviláqua, porque se este opinou pela gurou a representação constitucional extirpação do antiquado instituto, opino das minorias, que cederam logar aos EDIÇÃO DE HOJE: OITO PAGINAS Communicou-se ao Ministério das Relações Exteriores que a Academia .Brasileira de Letras;.- i&r iproposta de sua directoria, approvou a desi- gnn.eão do Dr. 'Miguel Calmon .du Pin e Almeida, para reger a cadeira de estudos brasileiros recentemente creada na Universidade de Lisboa, A Érc-feitura e a "Noticia". Sob este titulò,~}o Pais publicou hon- tem o seguinte eclw: i,', ~"" "A Noticia ainda hontem voltou á carga, no. desempenho da diff icil ta- refa de defender a .Prefeitura. Não podemos ficar eternamente neste desagradável dize tu, direi eu, sem .possibilidade de chegar a um re- sullado. Se os collegas querem, jde facto, confundir-nos, 'aceitem, o nosso con- v.ite, hontem feito, de obter do Dr. Azevedo Sodré. a lista completa das despezas feitaí por conta da verba de 3.R00. contos e a lista das obras & que sc destina o.tal reforço de 1,550 contos. depois disso, .podemos ter o prazer de continua.!- a tomar em con- sideração as 'cbjecções da prolixa- mente invencível Noticia, que na ver- dade tem fôlego dc gato." Deferido; José Sebastião de Souza— Deferido; Franclsoo Villard— Como requer; Raul de Vasconcellos Azeve- do— Deferido; D. Maria de Jesus A multa será relevada se a intimação for cumprida no prazo de 90 dias; Carlos Vianna Marques de Souza Certifique-se; .Toso Francisco dos An- jos— Certlfique-se; Olivia Dias Go- mes—Deferido, de accordo com o do- -•$> is^De novembro As solemnidades de hontem O 15 DE NOVEMBRO Agradecendo ao Pais, órgão tradicional- mente republicano que, por vezes, tem si- do a trincheira mais formidável armada em defesa do regimen, a reproducção das minhas ligeiras notas sobre o glorioso 15 dc Novembro, venho solicitar a genti- leza de uma rectificação, acompanhada de um addendo. As brilhantes ponderações com que a , , ,,, iilustre .redaecão commentou a data me- cumento apresentado; Francisco Le-, , vy— Deferido, pagos os emolumen- m°™vel, observam que eu evocara as me tos; Germano Dentes Guerreiro—Der morias inesquecíveis de Quintino Boeayu ferido, paços on emolumentos; João Cândido' de Andrade— Idem; Anto- nlo tio Moura Pacheco— Deferido; José Bessa Antônio de Carvalho Indeferido; Corf.nitho Castanho Idem; Robert Perigois (3)— Compa- rega a esta directoria. Orçamento do exterior. A Rua publicou liontcm certas declara- ções do Sr. Alfredo Ellis a respeito do orçamento do Ministério das Relações Exteriores, de que é relator, com as quaes concordamos em gênero, numero e caiso. Mais uma vez o honrado senador por S. Paulo revela o scu espirito indepcn- dente, sem prcoecupações dc popular.ida- de, a sua intelligente energia a favor de uma causa que uma orientação da im- prensa tornou menos «ympathica e um raro bom senso, indicando o caminho a seguir. salientámos aqui a injustiça com que é gravado o orçamento do exterior nia re- partição dos sacrifícios exigidos pela orise actual e mostrámos tambem q.ue, se o Senado não attenuar o inclemente Esperávamos que, como resposta, a Noticia publicasse essa lista, ou que se limitasse a declarar que o prefeito não quer, ou não pôde publical-a. Enganámo-nos. Os prezados' collegas, ....... que parece que são da raça dos ar-gnmen-1 «»»J™ ^ ™}^ *$ f™ tadores .ruminantes, voltam a perder ol^s Deputados, ficarão a.iaroh,..zado,s ser- espaço precioso de «nu columna para re-1 ^Ços cuja organização pediu largos annos produzir com o brilho habitual a acro- = "3o pouco trabalho; bacia de considerações com que ha dias Com perfeito cr.tcr.io ínsou o Sr. *e- nos fuzila, achando inútil a publicação ™dor Alfredo Ellis as exigências da que pedimos como essencial e condição j nossa apresentação no estrangeiro, que sine qua von pari podermos ter a honra s5p inadiáveis, e com louvável ..nnarcaa- discutir com Hdadè apontou as reducçqes q.ue sueces- c o .prazer de continuar a tão fidalgo jornalista, terminando por este periodo: "Por ultimo, o Pais qualifica a Noticia de "prolixamente iiflrêncujel". CompreliLHidem.ó.i bem a ironia, quan- to ao *' ítivcncivel% porque qtic.m vence neste caso n&jjw a. Noticia. mas a aritlimctica. 'fiSquanto/á "pro- lixidiide", o próprio vais a Justifica, quando teve 11 gentileza dc dizer que a Prefeitura fazia as suas. despezas * "a tanto por linha"',. QuaTito ao assumpto? eu por que a sua conservação no Código,' que tiveram, em illjlllicções e em pa- yocou o debate,. consid tal qual está «alizada é aim dos seiis grandes melhoramentos, não sendo pois, "ainda com essa feição mais benigna", que lhe deu a lei nova, "um estorvo á conse- cução da justiça", uma medida que "des- tòa do espirito liberal dc nossa legisla- ção." (Op. cit. pag. 152). Muitas c mui- tas vezes o direito dos nossos nacionaes residentes .perigam c anullam-sc por falta de gaiantias-contia as pagas e as retira- das dos que levantam pleitos injustamente, soccorreiido-sc mesmo desses meios artl- ficiosos para ferir inimigos e adversários. A caução snfficiente ás custas, como prin pjtál. que pro- .encerrado, redros do momento, maiores garan-1 emquanto o %.' S.o.ltí tias para as suas aspirações, do que j publicar a lista dctaihaJa da ãpplicaçi iquelles na lei para os seus direitos, j verba dc 3.899 contos, com á qual, segun- . *S3i! w sivamente tem sido feitas em diversas verbas. A synthcse da sua opinião, concretiza- Ida neste dilemma:'ou a proposta do go- verno ou a supprcssão do iMinistcrio do Exterior, é indiscutivelmente justa. Não sejamos mais papistas do que o papa; jião se pôde razoavelmente admittir que va c Deoloro, calando qualquer refercn- cia a Benjamin Constant c Silva Jardim, os dois grandes apóstolos, da Republica. No entretanto, relativamente ao pri- meiro, eu affirmei que elle fora: "o che- fe intellectual da revolução c o prégoeiro •íirme c inabalável da Republica, na sua cathedra de professor iilustre e no seio carinhoso da mocidade". Quanto ao segundo, sobre quem não houvera opportunidade de uma referencia naquelles acontecimentos, eu desejo ape- nas que o Pais transcreva o que sem- pre pensei e sinto a respeito desse heróc republicano, victima sacrificada pela ne- gra ingratidão de nossos 'homens, a quem consagrei os períodos que envio, incltiidos no paniphleto por mim escripto, ha tres annos, sob o titulo O grito do povo, com o pseudonyniQ de Timandro: "Um homem extraordinário appafccc- •ra, porém, nesses dias escuros da Pa- tria I AÜileta vigoroso da palavra falada e es- cripta, temperamento vasado nos moldes dos grandes agitadores campeão sobe- rano que jamais recuara na refrega, Silva Jardim vinha de longe empolgando a mas- sa .popular. A sua decisão contrastava com a apa- thia inerte dos propagandistas officializa- dos. Sc não fora o «mplexo palcrnal do ve- lho c saudoso chefe Saldanha Marinho introduzindo em plena capital do im- perio o assombroso propagandista da Republica, e, em seguida, a solidariedade de meia dúzia de luetadores dispostos a todos os azares da agitação, e Silva Jar- dim teria de amargurar, mesmo antes do 15 de novembro, o abandono dos proceres da propaganda, assombrados por essa fi- gura bizarra de combatente invulnerável, a quem acolhiam com reservas tendencio- m. p governo tenha menor empenho cm dc rfelar a crise financeira do que o poder j sas, jamais justificadas.. 'legislativo.» O Sr. Dr. Lauro Müller não é novato no Itamaraty e, se. a sua intelligcncia. tão Vr7s'8l(ícrá^IÇ>lua 'prrvjtgshda, aconselha a mami- iplicaqãn.da* tenção- de certas verbas e aponta tf! in- convenientes da insufficiencia de outras, c certamente porque, na sua incansável Proclamada a Republica, o cutmç dc uns, a. inveja pequenina da maior parte *— afastara das*posições .'dc commando o obreiro de maior vulto que havia medi- do de frente a dolorosa agonia do segun Ê d'ahi para Cl, não houve embuste I do a Notícia affirmou, o prefeito f«'° certa „e,«c ,. ..,.,,, ,, ,„...,..- do (lc {rente a dolor05, agonia ao «g»,., L, a ani para dedicação pelo bem publico entende qu do :nado> t,rcando indcfesso todas as nem audácia que se não adoptassem,! o milagre de pagar além dc muitas outras j entre os profissiouacs da politica, coisas, .1.000 contos de pessoal e 3.000 1 contos dc conservação de calçamentos. Quanto á allegação deste periodo que transcrevemos, de ter o Paia insinuado que a Prefeitura paga as defesas a tanto para annullar ou perverter a repre sentação da soberania de suffragios nos circulos eleitoraes em que á von- tade do poder não sc cingiit a do ciei- torado. A révanche era fatal. E sc os_ si- tuacionistas falsificaram ou duplica- ram alistamentos e actas, os opposi- as possíveis economias foram feitas. Apoiando com calor a proposta gover- ¦naniental, o honrado senador, .tão noto- riaménte conhecido pela firmeza das suas o longe dc parecer abdi- ,. , . t .convicções, miut por linha, nao podemos consentir que col-¦,¦;¦':.-., , „., ,,-; car de iniciativa pessoal, deu um.i on- armas, contra o advento de um terceiro sceptro no Brasil •" ¦ E, para desgraça da Pátria, a bravura è as impetuosidades do velho general legas que tanto nos merecem, ponham D^ ^ & '^útôto da incum- j ^^ insmm,ento infeliz da fatalida- cipío legitimo dc direito substantivo, veiu cionistas duplicaram e falsificaram fechar a questão. 'Como tal é um dos authcnticas c diplomas- Das duplica cabeça carapuça que para elles não foi ta- lhada. tas, das triplicatas- e das quadrupli- catas a conseqüência fatal foi a con- fusão absoluta, chegando-se a ponto dc não sc poder attingir á verdade na como chamou grandes melhoramentos trazidos pelo Co digo Civil. As diffcrenças entre o antigo e o novo di- rcito, que fazem neste obrigatória a cau- ção, não o fazendo naquclle, por força! ¦. guerra dc papeis de facilima excepção de miserabilidade,! pittorcscainentc aos pleitos eleitoraes são capitães. Até agora, não sendo provi-1 um conspicuo senador da Kepublica. dencia de direito substantivo, a medida Era, pois, imprescilldivel que se poderia ser adoptada ou não pelo direito dotasse 0 paiz de uma lei eleitoral, processual legislado pelos Estados da uma vez que se não quizesse deixar j res desinteressados das virtudes civicas e União. Agora, entretanto, c uma medida ' o regimen naufragar lio mar de men- administrativas do Dr. Sodré, eram pre obrigatória em todo o paiz, legislada como ! tira e de corrupção em que se encon- ' cisámerite os nossos prezados collegas da foi pela União.'Aos Estados fica a obri- - T'- - '""- M-";""-'' '-»<¦- »•-..--.•- - ... -........,,, ....u. .1. r,... gação e não mais a faculdade, de regulai o modo de requerer a caução. Razões não me faltaram para affirmar, como affirmei, que no Código pela primeira vez appareccu um dispositivo dc lei bra bencia que lhe foi commcttida. Foi de-, je histórica, começaram desde logo a ser ....'pois de aturado o minucioso estudo dP -soràidainéiite exploradas pelos adhesis- .Discutindo este pedido de t 550 f»"^^^ e,n questão e não se e*nie-.| tas sem j SCM lealdade, que, cm ban- tos, atlmimos as defesas da Noticia _e daA.^^ £m S„M Viiagens, | ' a,voro(ad sc acolhiam ás amcias do desconce.tuad.ss.ma Caul* de Noticias eU. , Sr> MMo pft desintcressada. j ^.. ^.^ docUiaiiins o seR,ui,,r.^^ ç ^ mxrUo dc originalidade, i A]U0 a dor crúciáriíc da ingratidão c a "Não estamos dispostos a -servir dc páos dc cabelleira dos admiradores desinteressados das viffudi e dos prepo: que cobram as pseiido-dcfesas a tan- to por linha." E' evidente que para nós os admirado- chegou á sensata conclusão dc que o Se-1 ind;|-fcrcllça dos próprios adversários nado deve approvar as medidas propostas 1 YCápt.raj promptamente postos nas posi- esinfcVcssados das virtudes cívica» | ,0 ,m,K[re mü\sif0í quc tão superior- - pojitlcas dc maíor destaque c respon- o:d;rc;;:^svrfobioD;,a^fieitün>-«^, ,ã0 ^m^ ^ a ^ ^^ sMa ^^s ^ & politica /xterna. æj as bancadas da Assembléa Constituinte, Ninguém ignora que o Sr. presidente .j*fá q sey ver)j0 i„fiamado e a integri- da Republica, muito empenhado no reata- , ^^ do ^ caractcr revestiriam do mais mento do serviço do funding, solicitou , intenso brilh0i a primorosa cultura poli- dos seus ministros a máxima economia | ^ <\ ^ rarjssiraos dotes dc patriotismo, ra, D.r. Lima e 'Silva e Dr. Guimarãei Júnior, secretários de legação Sanclio da Barros Pimcntel, Abelardo Roças, Pes- soa dc Queiroz e Euzebio de Queiroz a cônsules geraes J. M, de Carapus Para- deda, Alberto Coitrado e Nicoláo Teb. bâhé, Foram depois recebidos;, servindo dei intro.luctor o capitão-tenente Dodswórth Martins, o coronel Nascimento Silva, ne» impedimento do general Cruz Briihanle, coiumaiidaiilc superior da guarda nacio- nal, respectivo estado-maior, comn.an.ian- tes de brigadas e commándántes de bata- lliões dessa milicia e officialidade. Em segukla, servindo de introduetor o capitão Carlos Eir.i.s, foram recebidos os generaes-j-;c"'o Ribeiro, Ga-bino Besòurò, I.uiz Cardoso',' mV.V.cr de -Campos, Gabriel Botafogo, Lino Ramos; Mendes de Mo- raes e Ismael da Rooha, ' uronipanliados \los coiiimiindantcs tio Io, 2°"'e- ' regi- mentos de infanteria, 55o e 56o de "caça- dores, do c 3" dc cavallaria, do 1" re- gimento dc artilliejria, grupo dc obuzeiros, so" grupo dc artilheria; o commandante, da fortaleza de S, João e os dircctòrea •rio Hospital Central do Exercito, do Col- legio Militar, do Arsenal de Guenra e dai Intendcncia da Guerra, todos acompa- nhndos das respectivas officialMadcs. Foram depois introduzidos pelo capitão Alvim Pessoa os almirantes Gustavo Gar- nier. cliofe do estado-maior da airinada: Adelino Martins, Gomes Pereira, Brasil Silvado, iMax Fronlin, Mourão dos San-: tos e Fonseca Rodrigues; acompanhados' dos commandantcs de divisões c naviosj da armada c^respectiva o.f.ficialklade e bem assim os directoires e officialidades de todas as repartições navaes. Em seguida foram recebidos os Srs. ge- neral Olymoio Ago-bar. commandante da brigada policial, acompanhado do respe- clivo estado-maior c dos comma.ndantes e officialidades do 1°, 2". 30 e 40 bata- lliões de infanteria, regimento dc cavai- lari-a._ chefe do serviço de saude, da con- ladoria c da inteirrlencia da brigaa, e co- ronel Américo Almada, conniiandante do corpo de bombeiros, c respectiva officia- lidade. Deram depois entrada no salão de hon- ra os membros do poder judiciário, des- embãrgador Miranda Montencgro. presi- dente da Corte de Anpellacão; Dr. Mo- raes Sarmento, procurador geral do Dis- tricto Federal; Dr. Murillo Fontainha, representante do ministério público: Dr. Álvaro da Silva Pereira, procurador cri- minai; Dr. Octavio Kelly, juiz federal do Fstado do Rin de Janeiro; Dr. Carlos- Costa, procurador criminal; Dr. Getulio dos .S.-.nios. coronel Arthur de Menezes e coronel Albenco de Moraes, intendentes municipacs; professor Alòysio de Castro, direelor •da> Fac.iM.iíle de Medicina do Rio Janeiro; Dr Carlos Sei.ll, director geral da Saude Publica; Dr. Afranio Pei- xoto, director da Instrucção Publica Mu- nicinal:_ maestro Alidon .Milancz. direclor do Instituto Nacional de Musica; Custo- dio Martins, directo'- do Instituto de Sur- dos-Muilos; Jçsuino detfMrUo. director do Instituto Bcnjnmin CJnst-.nt; barão dc Águas Claras, director fia Caixa dc Con- versão: Dr. Leopoldo Weiss, director in- termo dos •Pelegnaphos,: Dr. Cicpro Pere-4 çr.ino. director. da Bifeliotbeca Nacional; Dr. Castcllo Bffiiicn. -lirec.tor du Tmpr.ensa, NaoiqnaL; 'Dr. Bulhões de 'CarvnPiQ^jlií^W**«e- . reetor gcfal. dc^ffinatjsticn ! -^íTcrfffiíp'%^Mm| Aderne, sub-direcror rfn tr:.fego dtfs-•'.Cor-<s»- go 'JSs-'.t'or- #»- reios; representando a directoria da Es- trada de Ferro Cent-al do Brasil, Drs. Antônio Vieira Cnrtez, Silva Freire e Ari- tonio 'Carlos de Andrade. Por ultimo, S. E.v. rcrebcii os rppreseu- tantes da iniprensa,_ junto á presidência da Republica, 0110. introduzidos pelo Dr. Raul de Nornrihp Sá, apresentaram cum- nrimentos á S. Fx.. que em agradecimen- to dirigiu-lhes palavras muito affectuosas, chamando-os seus companheiros de traba- lho. O Sr. presidente da Republica ainda em comnicmoração a data anniversaria da proclamação da Republica, assignou os se- guintes decretos: Indultandi Antônio Me- rola. do resto da pena de tres mezes de prisão cçllular, a que fora condemnàdo. por crime de offensas phvsicis; commu- tamlo em seis annos. a pena de 12 annos do prsão com írãbài.ho a,tiu» fora con- demnado Deocleciano Leandro Barbosa, por crime de homicídio, e em tres mezes, a pena de sete mezes e meio de prisão cel- lular, a que fora condemnàdo Antônio Gomes dos Santos, por crime de offensas physicas. na confecção dos respectivos orçamentos. trava. E o Congresso Nacional^cor- Noticia c os propostos, a soldo da Pre-|'^s? occa^l;" respondendo ao anceio da opinião feitura, qlte cobram as pseudo-defesas a achava-se ausente o Sr. D.r. Lauro Müller, mas o Sr. Dr. Souza publica e aos desejos do Sr. presi- tan,o por linha, eram os nossos descon-: Dantas- se" sl','.stiu,t0' ^•erill'°» dc tal ciente da Republka, entregou-se á ceituadissimos collegas da Gàseia de Noli- mant,ra as l'0S51vtls economias, que icm- tarefa de legislar nesse sentido. ' cias, qüe fazem pagar essa espécie oc Demorado tem sido 0 trabalho do jornalismo, por uma adaptação das ta- sileira sobre caução ás custas, e que, tal ' poder legislativo na elaboração dessa belas de taxi como ficou instituída, foi este um dos lei, confiado o seu estudo e a reda- autores nacionaes e estrangeiros não eram j grandes melhoramentos do nosso Código cção do projecto Sllbinettido a sua obrigados á caução ás custas, e dizendo jCivil. Como acabei dc mostrar, indirecta-, deliberação a uma commissão mixta a resolução n. 564 que eram elles obriga- A César o que é de João Fernandes, dos a prestar fiança, não expr.inu a ver- dade dos factos. Attendamos, porém, á restriecão creada pela justificação da mi- scntbilidade, perante o juiz da causa, c concluiremos todos' que não havia uma obrigação, porque cJbrigação não ha quan- do a escusa é fácil. Os autores nacionaes on estrangeiros não eram obrigados a dar O "Diário Official" .de hontem pu- blica o decreto que concede autoriza- qão a Hcllamlischer Zoid America iiande' MiuitHchappy (Oòrripanhln de Bòllandeza de Co.mmorcio 'da Amcrlra do Sul) para fúriecionar na Kepu- blica. fiança ás custas. Bastava a justificação | reito substantivo da União. Esta legis- laudo, aquelles não poderão legislar mais. E' o que ha somente. mente, embora, do nosso processo civil e j de deputados e senadores, da qual é este um dos pontos profundamente alte-1 relator o iilustre deputado bahiano rados c que carece dc regulamentação ur- j Sr. Augusto de Freitas. O projecto gente. Mas, regulamentação dc quem ? Da ! foi considerado por partes, 110 Con- União ? Dos Estados ? De uma para uso gresso Nacional, isto é, xotou-se, pri- geral, ou de cada um dos outros para scu nieiramciite, a parte relativa ao alis- uso próprio. Legislar sobre direito adje-' taniento eleitoral, deixando-se para c:ivo conslitucionalmcnte não é funeção j ultcrior deliberação a parte relativa nhocimento dós presidentes e .sover- privativa dos Estados,' como c sobre üi-1 propriamente ao processo eleitoral. riãdórés dos Estados, ao prefeito do Ooiiimunlcou-se ao Ministério das Relações Exteriores, que o da Justiça Nesrocios Interiores levou ao co- brando-sc do ditado: qiiand on fait des ccor.omics, il íl-j a pas de petites éco- noihies, reduziu até de 500$ algumas ver- bas para expediente das nossas missões, etc, depois de cortes bem onerosos nas dc representação e outras. Tanto o Sr. Dr. Lauro Müller, como o Sr. Dr. Souza Dantas esforçaram-se cm reduzir ao máximo possivel a despeza do orçamento do exterior, satisfazendo, as- sim, a vontade preèidencial. Se. mais não -c^"..:.,:-.;. '«.,.«.« fizeram foi porque as conveniências do •serviço publico não permittiam. Por isso, é de esperar do elevado cri rio do Senado que .predomine Sem di que foram o apanágio da sua curta exis- tencia Silva Jardim sc exilara ca- minhando, como que chumbado pelo des- t;„0 _ .para essa cratera hiante do Ve- suVio de onle se evolou para a Histo- ria e para a immortalidade!" O Sr. presidente da Republica recebeu telegrammas dc congratulações dos Srs.: Dr. Altino Arn.ites, presidente do Estudo de S. PSulo; ll.iptlKta AccIOly, govr-raudor dc AU- Eoas; Nilo PPQnnl.n, presidente do Estudo do Rio; Ilelflm Moreira, presidente do Estudo do Ml...:?: À*ffóhsó de Onvrco, presidente do Es-. tudo do PnrnnA, e Ollvelr.i V.illad.lo, residente do Estudo de Sergipe; Pr. Oulmáriles Ni.ti.l, presidente do Supremo Trlbannl Federal; An- tonlo Azeredo, vloe-presldente do Senado; sena- *<loros Çiíiilta Uwlrosp, Meildçs <1p Almeida, Abilori Bnptistn, rteRi. Monteiro, Perolrn Lol.o, .Tinfr Eli- zel.lo o Alfredo Hllls, depulndos Vnlols de Cas- tro, Amolpl.o Azevedo, Augusto Monteiro, An- tonio Noirnei.;.., Antero BotcU.n, ,1. J. Seabrn, República teve hontem lima commcmora- j 0lml!a Macliiido, Il.íefonso IMnto, Jaynie domes, Cão' quasi exclusivamente o.fficial.I HeliastlAo Masc.ireiil.as, Monteiro de Souza, Oetu- ,, ", 1 r>.;'Í4n'fn"''rMÍ&mi.'g<> a vi» Miivlgnier, Oetaelllo Calhará, I.uík Pon.ln- No palácio do Cattete reah,ou sc a ^. A^ ^^ UvnMmt;Mo fl(j Mo. al com que O rfiç^ Agilpfto Pereira, Horaelo Magall.iles. l-'ran- governo commomora cn-n data..cisco nressnne- e Silvei... Hr.uu, Dr. Homero SAMPAIO FERRAZ. AS COMMEMORAÇÕES A data anniversaria da proclamação da Vs 14 horas começou o Sr. .presidenteliapllft.., presidente do Râncò do Urasll; Dr. :,',..í -. ' r11mnri'iieii4nsAugusto César Vianna, director da Facilidade de He-Ida Republica a receber os cumprimentos^^ ^ ^ ^ ^ ^^ ^^ do alto mondo oífic.al c maia pessoas qtie^ ^sco]a flo Mlni)(j Ue 0uro Vtút0. marn.ÍMa plmschloPiniz. A elaboração da lei orçamentaria, matéria de natureza urgente e prefe- rendai- a qualquer outra que não seja reconhecimentos de poderes, preocetipa agora o Senado da Repu- blica, que, procurando collaborar com ¦i Câmara na confecção da lei de meios para o exercício vindouro, re- legou para segundo plano o debate c a deliberação sobre, os demais as- sumptos que reclamam a attenção dos embaixadores dos Estados 110 ramo do poder legislativo cujas funeções, pelo espirito do regimen e pelo pro- prio texto constitucional, nesse sen- tido, são complenientarcs ás da Ca- mara dos Deputados, á qual compete a iniciativa de todas as leis de im- postos e de fixação das forças de terra e mar. Entre as attribuições constitucio- iKihnenlc privativas do Congresso Nacional, cuja iniciativa pôde caber ra ou ao Se- de sua miserabilidade; condição que mm- ca foi dc difficil prova nas nossas praxes, para que não estivesse obrigado a cara- cionar as custas da enusa. O direito novo é muito düfercnte, está muito melhorado. Não declarando o ar- tigo 18 da introducção do Coligo que os autores nacionaes e estrangeiros são obri- gados, estão estes, por força da mesma lei. muito mais obrigados, sc não cffc- Ctlvamente obiigaflos, do que no direito anterior. Agora não ha mais excepção a oppor. Desde que o réo requeira a caução suificiente ás cuslas, o autor está obri- gado a ella. Não pódc articular a mise- rabilidade, que era a escapatória mais ridícula que sobresahia na9 praxes an- tigas. Por esta razão ponderosa, conside- rei não que é um grande melhora- mento a instituição do art. 18 da introdu- cção do Código Civil, como tambem que agora os autores nacionaes ou estrangei- ros são obrigados á caução ás custas, desde que, podendo articular, no direito antigo, uma excepção dc miserabilidade, no direito hodierno não o podem, sendo estrictaniente obrigados á fiança suffi- ciente. O que o art. 18 alludido .instituiu não foi uma novidade, mas foi um grande melhoramento, porque: a) instituiu em lei brasileira o dispo- sitivo que, revogado da Ord. liv. tit. ao 5 6" pela Disp. Prov. acerca da Adiu. da Just. Civ. art. 10, de 20 de novembro' indistinctameiuc á Cama de 1832, apenas sc contemplou num ar- nado—desde que sc não concretizem esperada lei, »4 A conseqüência deste metliodò de. pl,Miflentc(j fle tastitulos ,, Districto Federal, a.os directores e , ,, . -..... presirlentcB do institutos o associa- trabalho foi o que ora se vcntica: c Q3es sciéntificas desta capital que o vigente, estando, devidamente regu- 20° Congresso dos Amc-rloanislas se lamentada, sendo executada a lei de deve reunir na çtdüde do Ri-o dc Ja- alis.tame.ito, emquanto ainda depende ™iro' em J"lh0 de. ms' de votação do Senado a lei eleitoral Sollcltaram-se providencias ao Mi- relativa á pratica dos pleitos, isto é, | nisterio da Fazenda afim de que, 110 a parte principal, matriz, da lei.i Thesou.ro Nacional, seja ..paga ao Dr. 111] Alfredo de Moraes Coutinho Filho, O governo—poderes executivo c ' professor interi.no de anatomia e legislativo—já tem tomado providen- phwsáólògja artísticas da Escola Na- rÍM« nn kéniÍÃn de -ub'ir 1 realização cionnl c1e EeI,as Artes' a gratificação cias no sentido oc aci.ar a realização fla mesma ca(loh.u, dc-sde a data cm j de eleições, para que se nao laçam que 0 resl,cctivo professor, Dr, Au- pela lei a revogar, como aconteceu gusto Brant Paes Leme, deixou o cx- com as vagas existentes na repr-esen- j ercicio, por ter solicitado júbtlitij&Q 'tação do DistrictoTederal no Cm-\^v£S^^Z da ba- gresso.neiro. . _ Ora, nao é possivel que se protele Concc,aeram.se Dl, Gastao (lfi este estado de coisas, lia em varias 01ivelr:l| me,ciico-ajudaiite da inspe- unidades da Federação vagas em | ctoria de isatido do porto do Corum- suas representações no Congresso | ba, no Estado de^Mátto Grosso, con- do Sr. Alfredo : quizeram felicital-o tambem pelo' segundo i áriniVçrsario do scu governo. 1 --=- realizou-se no salão dc crepancia a douta oipimão Éílis. -mA recc-pçao Foi suspenso por" quatro dias do \ honra", achando-se o Sr. W.encesláo Braz exercício do suas funeções, com por- acompanhado dos Srs. vtcc-pre-,ulente da fia total de vencimentos, o fiscal da,.. ministros de Estado, sub-sc- inspectoria de vt-hiculos, F^cisco ^^ æcàèúoréé, prefeito Ignacio da_Silveira.ciaa^o ., ^ ^ ^^ ^^ Ao Sr. ministro .da fazenda soltei- I sccrctaria e estado-maior da presidência tou o da marinha proykVnciae no sen-, ^ RepuWicai officiaes dc gabinete c es- tados-maiores dos ministros de Estado. Nacional que devem ser preenchidas, porque não se coniprehende que um dos poderes do regimen fique pernia- nentemente desfalcado, desintegrado, e nem sc pôde admittir que haja ou- tra differença na representação dos listados senão a que estabelece a Constituição. Nesses termos urge ultimar a vo- tação da lei eleitoral, considerando-a matéria urgente, preferencial, nas deliberações do poder legislativo. O Congresso Nacional não deve e não pôde encerrar a sua sessão legisla- tiva actual sem dotar o paiz com a forme requereu, 90 dias de licença, sem vencimentos, para tratar de seus Interesses, nos termos do art. Io, n. 2, do decreto l^rislativo n. 2.756, de 10 le janeiro de 1913, devendo entrar no gozo tia mesma licença dentro do prazo de CO dias. Solicitaram providencias ao Minis- terio da Fazenda afim de que. pela Àífàndèka desta capital, seja. déspa- cliatla, livro de direitos, uma caixa, com a marca F. M., vinda no vapor francez "Samara", contendo ímpios- sos destinados íi Faculdade de Medi- ci.na do Rio de Janeiro. Autorizou-so o commandante supe- rior interino da Guarda Nacional no Fstado do Rio de Janeiro, a conceder guia dc mudança, para a comarca de tido .de ser a 'delo„. imiim Nacional 110 Estado do 1'aiana, Sltada coni créditos de 1:800$. á foram recebidos cm primeiro logar, eoi ta da verba "13 forca naval"— | servindo de introduetor.o coronel Maggi P.-soíü qn.ua, pessoal diverso con- | Salomon, os senadores Pedro. Borges Soa- mm Ara oceorrer ao pagamen.lo ris dos Santos, Costa Rwlr.giies Dantas dc vencimentos a um medico contrata- r.arreio,. Lopes Gonçalves, htoy.de. Souza, do de janeiro a &í: tem bro deste an-.|'Rivadavia Correia. Bernardo Monteiro e no' e de 252$500, d conta da verba vires Ferreira.. 2?B Si ensínò naval Pessoal lis- ' Em ?rguida. servindo de introduetor o cola de Aprendizes Marinheiros", para Dr. Raul de Noronha Si. foram recebidos ,r>a»jmcnto dc vencimentos a um. dos- 0s deputados .loao Vespue.o, Cos a kj- Sta c dois criados, do orçamen- beiro. Antônio Car os, Fausto Ferraz, "¦"José Bonifácio, Pedro Lago, Moniz So- to vigente. O Sr. ministro da marinha trans- mittiu ao da fazenda, afim de que de- termine o necessário pagamento no Thesòuro Nacional, uma nota na inv Frederico Borges. drs':. Arlindo Leoiu. T.amounicr Godofredo, Augusto Pestana, Domingos Mascarenhas, Paula Pessoa, Sinu-áo Leal. Netto Campcllo, Gouveia de I llarros. Octavio 'Muiioabcira, Prisco Pa- pórtaíiciã "de 49:S0S§855, de que são I raiso, João Mangabcira João Penido Ma-1 credores Vicente dos Santos Caneco ximilia.no de bigue.rcdo, Alberto Mara-1 t C nor trabalhos effeMuados por j nliüo, lustiniano Svrpa, Barbosa Koüri- lv Material de ; ,?ucs, Caniiiio Prates, Joaquim conta da verba "22 construcção naval", do orçamento vi- gente. -.—. P—— A ostarj&ó radlbteiegrajphlca de São Thomc, esteve hontem em correspon- diiicia com os vapores nacionaes "Al- mirante ".hiceguay", rumo sul, e o "Tpuca", rumo norte. Corresponderam-se. hontem com a estação nvdiotelegraphica de Babylo- nia, os vapores nacionaes "Itajubá", rumo norte, e "Bahia", rumo sul. Ozorio, Pereira Leite. José Augusto, Vcrissimo de Mello, Alaor Prata, Pires <lc Carva- lho. Celso Baviiín, R.-.phael Calieda, Ma- ciei Júnior, ChÉistlano Brasil, Álvaro de Carvalho. Afranio de Mello Franco c Fia- vio da Silveira. Foram d.-pois recebidos os ministros do Supremo Tribunal Federal Drs. Godo- fredo Cunha e Viveiros dc Castro. Em seguida, introduzidos pelo major Barbosa Gonçalves, foram recebidos os representantes do corpo diplomático bra Cr.loso .Tiii.l.ir o Paula Argollo, ministros do Supremo Tribunal Mlllt.ir; irnieríil Setcmbrlno do C:irv;ilho, director dn ndinlulstraqüo tln uuerr m: gencViij Pires Brlllmtité, comiünndnnte su- pcrlor .1.1 Ounrda Nacional <U'sta capital; tenen- tí-eòroiiel Affonso ile Cirvull.o, director da fa- brlia dc polfprn; tenente-çoronei Rsperidiflo Ro* s.is, dírcetilí do CÓlíügio Militar dc Itarlueena; coronel^ JosG Piedade, coihiruimlflnte PUiiCi*lr.r 'tia Ou-.nl:. N.10I011..I do Estudo di! S. r.iulii; Pr. lt.i.ll Murtlns, juiz federal da rara; I)r. .loso- lino limbos.., presidente da rto.le Siil-Mlnelrã"; Dr. Wasliingion da Oliveira, juiz federal e.u Silo 1'anlo; Dç. lVi-nandes I.ima; eliefe partido dc- inocrata dc AlaKons; Dr. I.ii.dolplio Camnra, pre- sldento do Club dos Fnncelunarios 1'ul.llcos CI- vis; dlrectoria dn Àt»ru Club Iírnsileivo, Anto- nio Costa I.i.10, Boiirlqúc Santos Silva, prcsl- donte o secretario da Associação Commercial da ltálíln; Dr. Paulo de Frontln, director da Es- cola Pol.vtocl.nl.a; Dr. Hoi.onl da Veiga, dlrn- ctoVla da Mundos llarliouv, Dr. Castro Pinto, •Dr. ltu.lrlg.ies Peixoto, coronel Bodolplio Abreu u Dr. Joslno de Menezes. S. Ex. recebeu mais uffectuosos telegram- mas dos Srs. Dr. Fellelauo Viera, president» da Republica do Ui-agnuy; do Sr. Edwln Mor- gan, embaixador americano, o do conselheiro Ito- drlgnes Alves, ex-presidente da Republica, con- cebldo nos seguintes termos: "Apresento u V. Ex. mínima respeitosas uo- menageus na grande data de tarjo e affectuo- sos cumprimentos pela feliz terminação do se- gundo anno de hcu governo." HOSIENAG1ÜJM AOS FUNDADORES DA REPUBLICA O comitê constituído para tomar parte nas commemoraçõcs civicas, e enn cujo programma figura como numero impor- tante a diffusão do ensino primario_ t profissional, levou a effeito, como fòr/ annunciado, a preito de homenagem aos fundadores da Republica, lançando ílorea sobre o pequeno quadrilátero cm que foi lfíro, ministros Dr. Cardoso de Olivoi- lançada a pedra fundamental do futuro ^•L. 1. - h-- ¦ ii : í. -<U 7

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SEDE SOCIALNA

Avenida Rio Branco128. 130, 152

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ASSIGNATURADoze mezes.. . 30^000Seis mezes. . . i6$oooUm mez .... 351000NUMERO AVULSO 100 RS.

ANFO XXXIII- W 11.728 RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 19164»v S.

•*¦)

Jornril Inclopiendente, nolitloci• Horário a iiotioinio

íi IH1 Uilfi Civil

Não foi sem razão que, estudando osmelhoramentos trazidos ao nosso direitocivil, não só como direito substantivoahstracto, mas tambem como di-rcito substantivo formal, pelo Co-digo a vigorar dc i dc janeiro de1917 por diante, considerei as fian-ças ás custas (Introd, do Cod,, ar-tigo 18), como um desses grandes melho-ramentos. E áffirmando isto, escrevi:".Aqui apparece .pela primeira vez umdispositivo dc lei brasileira sobre a cau-ção ás custas". Ahi está uma verdade, senão absoluta, sim categórica e indiscuti-vel.

Primeiramente, o dispositivo é de umalei substantiva, c, nunca, jamais, em leide direito substantivo, já se tratara daespécie na nossa juristica. Ao depois, an-tes do Código, a disposição sobre fiançaás custas constou apenas da letra de umregulamento c de uma resolução do po-1der executivo e nunca dç um acto do po- jder legislativo. Por isto mesmo, o primei-1ro dispositivo de lei brasileira sobre fian-!fa âs custas, apparecct. no art. 18 da jIntroducção de nosso Código Civil. Nem |

JJ togo de uma resolução do poder executivo(resol. 11. 564, Vic 10 de julho de 1850) ese declarou extensiva ás causas commer-olaes no art. 736 do idecreto n. 737, de23 dc novembro de 1850, tambem de-creto.e não lei;

61 instituiu cm lei substantiva umprincipio positivamente de direito adje-ctívo, dando força a este de uma regrade direito substantivo formal;

c) acabou com uma excepção — a damiserabilidade — que burlava a obriga-ção estatuída na resolução n. 564,'^ de1850. '¦

':}?¦

Não considerei uma novidade o. insti-ttito da fiança ás custas. E:r jndei bemnisto, porque já existia o instituto desdeas Ordenações do Reino, não prevalecendouma revogação posterior, porque foi esta-belecida pela resol. n. 564 e ampliadapelo art. 736 do reg. n. 737. Conside-rei-o, como dc facto é, um dos grandesmelhoramentos do nosso Código .Civil. Eandei criteriosamente nisto porque, real-mente, o art. 18 da Introd. do Cod. Civ.ficou distanciado do decreto dc 10 dejulho de 1850 (Clovis Beviláqua, op.cit.), "pois não abre, como esse de-creto, uma excepção ás pessoas qualifica-das em direito por miseráveis". A me-dida dc direito adjectivo intercalada naintroducção do Código é aim e-f fectivo me-lhoramento, embora não eeja xima novi-dade.

Discordei, naturalmente, do Sr. Paulo

ro menos foi estatuído em lei dc direito de LACERDA.e de que se tivesse mantido "na

adjectivo anteriormente. Exarou-se nos í sua generalidade, o direito existente, quan-arts. 1 a 3 da resolução n. 564, dc 10 de | to á caução judicatum solvi" (Synthesejulho de 1850 c confirmou-se, applican- I histórica e critica, pagina XXXIII). O di

do-se extensivamente ás causas commer-ciaes, 110 art. 736 do decreto n. 737, de25 de novembro de 1850. Em nenhum des-tes dois casos sc trata de artigo de lei,e muito menos de lei substantiva, como nodo art. 18 da Introducção do Código Ci-vil. Convém, agora, depois de provadoque não existia o dispositivo cm lei bra-sileira, como informei algures (Primeirosprincípios do direito civil brasileiro, In-troducção e parte geral, n. 106), mas só-mente em artigos de uma resolução, aliás,restaurando o que a Disp. Prov., de 20dc novembro dc 1832, acerca da Adm. de

Just, Civ„ no seu art. 10, já tinha aboli-do, demonstrar a natureza do melhora-mento que se contém na caução sufficien-te ás custas, estabelecida substantivamen-te pela primeira vez no Código Civil.

Accresceiitei eu no meu compêndio:".Até agora os autores nacionaes ou es-trangeiros, quer residissem fora do paiz,quer delíe se ausentassem durante a li-dc, não eram obrigados á caução, que ga-rantissem as custas". Isto significa quenão havia uma obrigação absoluta, incon-dicional, como o a dc agora, não applaii-diila, aliás, sem grandes fundamentos, porCi-oVis BEVii-AOin, que viu na providen-cia intercalada, pelo Senado, sob a auto-ria do senador Francisco Gi.vcerio, no6eu profrffe de código, uma providenciacontraria ás tendências liberaes do di-rcito moderno e ás necessidades da jus-tiça na communhão jurídica internacio-nal. (Código Civil dos Estados Unidos doBrasil, commcnt. por Clovis Beviláqua,art. 18, pag. 151). Antigamente a obri-

gação desapparccia quando se tratava deunia certa ordem dc gente, pois não al-cançava as pessoas miseráveis, que justi-ficassem, perante o juiz da causa, a im-

possibilidade, pela sua pobresa, de presta-«rem a fiança. No direito novo, entretan-

to, a obrigação da fiajiça ás custas é ge-ral, existe, porque não ha excttsas contraella na lei: "Nas acções propostas peran-te os tribunaes brasileiros, os autores na-cionaes 011 estrangeiros, residentes forado paiz, ou que dcllc se ausentarem du-

rante a lide, prestarão, quando o réo re-

querer, caução suificiente ás custas, sc

não tiverem, no Brasil, bens immovcis,

que lhes assegurem o pagamento" (Co-digo, art. 18). Não era isto o que existia,segundo a letra da resol. n. 564. <*e I0de julho de 1850, por meio da qual serestaurou a Ord. do liv. 30. tit. 20 § 6".

O direito antigo dizia que os •autores

nacionaes ou estrangeiros, residentes forado paiz, ou que delles se ausentassem du-rante a lrde, eram obrigados a prestar

¦ fiança ás custas do .processo, sob pena deserem os réo9 absolvidos da instância(Consolidação das leis do processo civil,de Antônio Riuas. art. 525). Parece qaic,dizendo eu. no meu compêndio, que os

reito existente foi melhorado, e, portanto,reformado. Só não foi revogado total-mente. O que é melhorado ou reformado,não é mantido. Nem mosmo na general!-dade foi mantida a caução judicatum solvt,especialmente porque deixou de ser umprincipio meramente «processual, para sersubstantivo no nosso direito civil. Tam-bem o Sr. Clovis Bevilao.ua accentúa omelhoramento que apontei. "Finalmente-^

escreve o grande mestre do direito ci-

vil—é para notar-se que a Introducçãonão usa da denominação do direito an

em projectos offerecidos ao seu es-tudo pelo poder executivo, caso emque a iniciativa é privativa da Ca-mara—estão as de "regular as con-dições e o processo da eleição paraos cargos federaes em todo o paiz."

Foi, exactamente, de accordo comessa disposição do pacto de 24 dc fe-vereiro e em attenção a reclamaçõesreiteradas do paiz, que aspirava avigência de uma lei eleitoral que pu-desse dar ao regimen uma existênciapratica, senão perfeitamente corre-spondente ás suas bellezas theoricas,pelo menos pudesse attenuar a suaperversão, que o Sr. Wencesláo Braz,ao lançar á Nação a sua plataformade candidato á presidência da Repu-

blica, nella inscreveu como um dospontos do seu programma de governoo de reformar a legislação eleitoral,cujos frutos se afiguravam c eramos mais perigosos e os mais conde-mnados, os peiores e ps mais prejtt-diciaes, fosse pelas deficiências dalei, fosse pela sua má applicação.

Se ao assumir o governo da Repu-blica o seu actual presidente esta eraa situação de facto, relativamente ao

problema eleitoral, não se pôde negar

que essa situação só se aggravou, re-crudescendo a epidemia de immora-lidade eleitoral, que se alastrou tão

pavorosamente que chegou a ter, noultimo reconhecimento de poderespelo Congresso Nacional, o caracterde uma pandemia, de uma enfermi-dade não só generalizada, mas deuma agudeza tão intensa a causarassombro aos que a verificaram nosseus aspectos alarmantes.

Nestas contingências,' urgia comba-ter o mal, imperioso era dar-lhe com-bate. O chefe da Nação deveria sero primeiro a sentir que as suas ma-nifestações a respeito do problema dovoto, apesar de enérgicas e severas,contra os seus vicios e as suas frau-

des, ficavam aquém da realidade, tãodegradantes foram os espectaculos

Rio Bonito, ao capitão da 1* compa-nhia do 172° batalhão de infanteriada Guarda Nacional da comarca deNitheroy, Manoel Soares de Medel-roa.

pelaO tempo.

Hontem choveu e choviscou fracamentedesde 17 horas e SS minutos âs 18 horase 35 minutos. O céo esteve ameaçador.A madrugada foi agradável: i<>0,5, ás 4horas e 10 minutos; o restado dia, porém,, - - - •¦-- .,:•,, -,,. --deu-nos calor bem forte, rTgislrando-se a \ P- Bernardjna Marques PlresJVaz -temperatura máxima de 29°, ás 14 horase S segundos. ¦

Requerimentos despachadosdirectoria de Baude publica:

Companhia de Propriedades Flu-mlnense—A requerente deve cumpriras intimaçOes expedidas gradativa-mente, de accordo com o despachodado em trequc-rlmcintos anteriores;1

terior-Zíoiifo ás custas, porém, sim de 1 dados a presenciar ao paiz nos tu-

caução snfficiente ás custas. .Dessa dif- j multuosos e tristes episódios da íe-

ferença na desicnação, deduz-se a diffe- j constituição das duas casas do ^011-

rença na substancia. Pelo direito ante- j gresso Nacional,rior, a garantia era naturalmente pessoal j ^ burla, a fraude c a falsificação(fiança), podendo ser substituída pela 1 vieram, na verdade, em um cresecn-real. O Código preferiu a garantia real • fo ameaçador, desde os primordios(coiifão), mas não excluiu a pessoal." j <ja lei 11. 1.294, de 15 de novembro de(Cit., pag. 153). Até por este lado, \ I00ij, Logo .10 ser posta em prova aque não encarei no meu compêndio, o '¦

\e{ Rosa e Silva, pôde offerecer a SO-melhoramento foi vantajoso. E que não : berania nacional o espectaculo dc veré mantido nem na substancia, muito me- afugentados da Cadeia Velha váriosnos o será na generalidade. I representantes da Nação, eleitos gra-

Discordei, igualmente,' do Sr.' Clovis | ças ao voto cumulativo, que asse-

Beviláqua, porque se este opinou pela gurou a representação constitucional

extirpação do antiquado instituto, opino das minorias, que cederam logar aos

EDIÇÃO DE HOJE: OITO PAGINAS

Communicou-se ao Ministério dasRelações Exteriores que a Academia.Brasileira de Letras;.- i&r ipropostade sua directoria, approvou a desi-gnn.eão do Dr. 'Miguel Calmon .du Pine Almeida, para reger a cadeirade estudos brasileiros recentementecreada na Universidade de Lisboa,

A Érc-feitura e a "Noticia".

Sob este titulò,~}o Pais publicou hon-tem o seguinte eclw: i,',

~"" "A Noticia ainda hontem voltou ácarga, no. desempenho da diff icil ta-refa de defender a .Prefeitura.

Não podemos ficar eternamenteneste desagradável dize tu, direi eu,sem .possibilidade de chegar a um re-sullado.

Se os collegas querem, jde facto,confundir-nos,

'aceitem, o nosso con-v.ite, hontem feito, de obter do Dr.Azevedo Sodré. a lista completa dasdespezas feitaí por conta da verbade 3.R00. contos e a lista das obras& que sc destina o.tal reforço de1,550 contos.

Só depois disso, .podemos ter oprazer de continua.!- a tomar em con-sideração as 'cbjecções da prolixa-mente invencível Noticia, que na ver-dade tem fôlego dc gato."

Deferido; José Sebastião de Souza—Deferido; Franclsoo Villard— Comorequer; Raul de Vasconcellos Azeve-do— Deferido; D. Maria de Jesus —A multa será relevada se a intimaçãofor cumprida no prazo de 90 dias;Carlos Vianna Marques de Souza —Certifique-se; .Toso Francisco dos An-jos— Certlfique-se; Olivia Dias Go-mes—Deferido, de accordo com o do-

-•$>is^De novembroAs solemnidades de hontem

O 15 DE NOVEMBRO

Agradecendo ao Pais, órgão tradicional-mente republicano que, por vezes, tem si-do a trincheira mais formidável armadaem defesa do regimen, a reproducção dasminhas ligeiras notas sobre o glorioso15 dc Novembro, venho solicitar a genti-leza de uma rectificação, acompanhada deum addendo.

As brilhantes ponderações com que a, , ,, , iilustre .redaecão commentou a data me-cumento apresentado; Francisco Le- , ,

vy— Deferido, pagos os emolumen- m°™vel, observam que eu evocara as metos; Germano Dentes Guerreiro—Der morias inesquecíveis de Quintino Boeayuferido, paços on emolumentos; JoãoCândido' de Andrade— Idem; Anto-nlo tio Moura Pacheco— Deferido;José Bessa Antônio de Carvalho —Indeferido; Corf.nitho Castanho —Idem; Robert Perigois (3)— Compa-rega a esta directoria.

Orçamento do exterior.

A Rua publicou liontcm certas declara-ções do Sr. Alfredo Ellis a respeito doorçamento do Ministério das RelaçõesExteriores, de que é relator, com as quaesconcordamos em gênero, numero e caiso.

Mais uma vez o honrado senador porS. Paulo revela o scu espirito indepcn-dente, sem prcoecupações dc popular.ida-de, a sua intelligente energia a favor deuma causa que uma má orientação da im-prensa tornou menos «ympathica e umraro bom senso, indicando o caminho aseguir.

Já salientámos aqui a injustiça com queé gravado o orçamento do exterior nia re-partição dos sacrifícios exigidos pelaorise actual e já mostrámos tambem q.ue,se o Senado não attenuar o inclemente

Esperávamos que, como resposta, aNoticia publicasse essa lista, ou que selimitasse a declarar que o prefeito nãoquer, ou não pôde publical-a.

Enganámo-nos. Os prezados' collegas, ... ....que parece que são da raça dos ar-gnmen-1 «»»J™

^ ™}^ *$

f™tadores .ruminantes, voltam a perder ol^s Deputados, ficarão a.iaroh,..zado,s ser-

espaço precioso de «nu columna para re-1 ^Ços cuja organização pediu largos annos

produzir com o brilho habitual a acro- = "3o pouco trabalho;

bacia de considerações com que ha dias Com perfeito cr.tcr.io ínsou o Sr. *e-

nos fuzila, achando inútil a publicação ™dor Alfredo Ellis as exigências da

que pedimos como essencial e condição j nossa apresentação no estrangeiro, que

sine qua von pari podermos ter a honra s5p inadiáveis, e com louvável ..nnarcaa-discutir com • Hdadè apontou as reducçqes q.ue sueces-

c o .prazer de continuar atão fidalgo jornalista, terminando poreste periodo:

"Por ultimo, o Pais qualifica aNoticia de "prolixamente iiflrêncujel".CompreliLHidem.ó.i bem a ironia, quan-to ao *' ítivcncivel% porque qtic.mvence neste caso n&jjw a. Noticia.mas a aritlimctica. 'fiSquanto/á "pro-lixidiide", o próprio vais a Justifica,quando teve 11 gentileza dc dizer quea Prefeitura fazia as suas. despezas

* "a tanto por linha"',.

QuaTito ao assumpto?eu por que a sua conservação no Código,' que tiveram, em illjlllicções e em pa- yocou o debate,. considtal qual está «alizada é aim dos seiisgrandes melhoramentos, não sendo pois,"ainda com essa feição mais benigna", quelhe deu a lei nova, "um estorvo á conse-cução da justiça", uma medida que "des-

tòa do espirito liberal dc nossa legisla-ção." (Op. cit. pag. 152). Muitas c mui-tas vezes o direito dos nossos nacionaesresidentes .perigam c anullam-sc por faltade gaiantias-contia as pagas e as retira-das dos que levantam pleitos injustamente,soccorreiido-sc mesmo desses meios artl-ficiosos para ferir inimigos e adversários.A caução snfficiente ás custas, como prin

pjtál. que pro-.encerrado,

redros do momento, maiores garan-1 emquanto o %.' S.o.ltítias para as suas aspirações, do que j publicar a lista dctaihaJa da ãpplicaçiiquelles na lei para os seus direitos, j verba dc 3.899 contos, com á qual, segun-

. *S3i! w

sivamente tem sido feitas em diversasverbas.

A synthcse da sua opinião, concretiza-Ida neste dilemma:'ou a proposta do go-verno ou a supprcssão do iMinistcrio doExterior, é indiscutivelmente justa. Nãosejamos mais papistas do que o papa;jião se pôde razoavelmente admittir que

va c Deoloro, calando qualquer refercn-cia a Benjamin Constant c Silva Jardim,os dois grandes apóstolos, da Republica.

No entretanto, relativamente ao pri-meiro, eu affirmei que elle fora: "o che-fe intellectual da revolução c o prégoeiro•íirme c inabalável da Republica, na suacathedra de professor iilustre e no seiocarinhoso da mocidade".

Quanto ao segundo, sobre quem nãohouvera opportunidade de uma referencianaquelles acontecimentos, eu desejo ape-nas que o Pais transcreva o que sem-pre pensei e sinto a respeito desse herócrepublicano, victima sacrificada pela ne-gra ingratidão de nossos 'homens, a quemconsagrei os períodos que envio, incltiidosno paniphleto por mim escripto, ha tresannos, sob o titulo O grito do povo, como pseudonyniQ de Timandro:

"Um homem extraordinário appafccc-•ra, porém, nesses dias escuros da Pa-tria I

AÜileta vigoroso da palavra falada e es-cripta, temperamento vasado nos moldesdos grandes agitadores — campeão sobe-rano que jamais recuara na refrega, SilvaJardim vinha de longe empolgando a mas-sa .popular.

A sua decisão contrastava com a apa-thia inerte dos propagandistas officializa-dos.

Sc não fora o «mplexo palcrnal do ve-lho c saudoso chefe Saldanha Marinho— introduzindo em plena capital do im-perio o assombroso propagandista daRepublica, e, em seguida, a solidariedadede meia dúzia de luetadores dispostos atodos os azares da agitação, e Silva Jar-dim teria de amargurar, mesmo antes do15 de novembro, o abandono dos proceresda propaganda, assombrados por essa fi-

gura bizarra de combatente invulnerável,a quem acolhiam com reservas tendencio-

m.

p governo tenha menor empenho cm dcrfelar a crise financeira do que o poder j sas, jamais justificadas..'legislativo. »

O Sr. Dr. Lauro Müller não é novatono Itamaraty e, se. a sua intelligcncia. tão

Vr7s'8l(ícrá^IÇ>lua *¦ 'prrvjtgshda, aconselha a mami-

iplicaqãn.da* tenção- de certas verbas e aponta tf! in-convenientes da insufficiencia de outras,c certamente porque, na sua incansável

Proclamada a Republica, o cutmç dcuns, a. inveja pequenina da maior parte*— afastara das*posições .'dc commandoo obreiro de maior vulto que havia medi-do de frente a dolorosa agonia do segun

Ê d'ahi para Cl, não houve embuste I do a Notícia já affirmou, o prefeito f«'° certa „e,«c ,. ..,.,,, ,, ,„...,..- do (lc {rente a dolor05, agonia ao «g»,.,L, a ani para dedicação pelo bem publico entende qu do :nado> t,rcando indcfesso todas asnem audácia que se não adoptassem,! o milagre de pagar além dc muitas outras

jentre os profissiouacs da politica, coisas, .1.000 contos de pessoal e 3.000

1 contos dc conservação de calçamentos.Quanto á allegação deste periodo que

transcrevemos, de ter o Paia insinuadoque a Prefeitura paga as defesas a tanto

para annullar ou perverter a representação da soberania de suffragiosnos circulos eleitoraes em que á von-tade do poder não sc cingiit a do ciei-torado.

A révanche era fatal. E sc os_ si-tuacionistas falsificaram ou duplica-ram alistamentos e actas, os opposi-

as possíveis economias foram jáfeitas.

Apoiando com calor a proposta gover-¦naniental, o honrado senador, .tão noto-riaménte conhecido pela firmeza das suas

o longe dc parecer abdi-,. , . t .convicções, miutpor linha, nao podemos consentir que col- ¦,¦;¦':.-. , , „., ,,-;• car de iniciativa pessoal, deu um.i on-

armas, contra o advento de um terceirosceptro no Brasil •" ¦

E, para desgraça da Pátria, a bravuraè as impetuosidades do velho generallegas que tanto nos merecem, ponham ^

^ & '^útôto

da incum- j ^^ insmm,ento infeliz da fatalida-

cipío legitimo dc direito substantivo, veiu cionistas duplicaram e falsificaramfechar a questão. 'Como tal é um dos authcnticas c diplomas- Das duplica

cabeça carapuça que para elles não foi ta-lhada.

tas, das triplicatas- e das quadrupli-catas a conseqüência fatal foi a con-fusão absoluta, chegando-se a pontodc não sc poder attingir á verdade na

como chamou

grandes melhoramentos trazidos pelo Codigo Civil.

As diffcrenças entre o antigo e o novo di-rcito, que fazem neste obrigatória a cau-ção, não o fazendo naquclle, por força! ¦. guerra dc papeisde facilima excepção de miserabilidade,! pittorcscainentc aos pleitos eleitoraes

são capitães. Até agora, não sendo provi-1 um conspicuo senador da Kepublica.

dencia de direito substantivo, a medida Era, pois, imprescilldivel que sepoderia ser adoptada ou não pelo direito dotasse 0 paiz de uma lei eleitoral,processual legislado pelos Estados da uma vez que se não quizesse deixar j res desinteressados das virtudes civicas eUnião. Agora, entretanto, c uma medida '

o regimen naufragar lio mar de men- administrativas do Dr. Sodré, eram preobrigatória em todo o paiz, legislada como ! tira e de corrupção em que se encon- '

cisámerite os nossos prezados collegas dafoi pela União.'Aos Estados fica a obri- - T'- - '" "- M-";""-'' '-»<¦- »•-..--.•- - ... -........,,, ....u. .1. r,...

gação e não mais a faculdade, de regulaio modo de requerer a caução.

Razões não me faltaram para affirmar,como affirmei, que no Código pela primeiravez appareccu um dispositivo dc lei bra

bencia que lhe foi commcttida. Foi de-, je histórica, começaram desde logo a ser.... 'pois de aturado o minucioso estudo dP -soràidainéiite exploradas pelos adhesis-

.Discutindo este pedido de t 550 f»"^^^ e,n questão e não se e*nie-.| tas sem fé j SCM lealdade, que, cm ban-tos, atlmimos as defesas da Noticia

_e da .^^ £m S„M Viiagens, |

' a,voro(ad sc acolhiam ás amcias do

desconce.tuad.ss.ma Caul* de Noticias eU. , Sr> MMo pft desintcressada. j ^.. ^.^docUiaiiins o seR,ui,,r. ^^ ç ^ mxrUo dc originalidade, i A]U0 a dor crúciáriíc da ingratidão c a

"Não estamos dispostos a -servir dcpáos dc cabelleira dos admiradoresdesinteressados das viffudiedos prepo:que cobram as pseiido-dcfesas a tan-to por linha."

E' evidente que para nós os admirado-

chegou á sensata conclusão dc que o Se-1 ind;|-fcrcllça dos próprios adversários dànado deve approvar as medidas propostas 1 YCápt.raj promptamente postos nas posi-

esinfcVcssados das virtudes cívica» | ,0 ,m,K[re mü\sif0í quc tão superior- - pojitlcas dc maíor destaque c respon-

o:d;rc;;:^svrfobioD;,a^fieitün>-«^, ,ã0 ^m^ ^ a ^ ^^ sMa ^^s ^ &politica /xterna. j as bancadas da Assembléa Constituinte,

Ninguém ignora que o Sr. presidente .j*fá q sey ver)j0 i„fiamado e a integri-

da Republica, muito empenhado no reata- , ^^ do ^ caractcr revestiriam do maismento do serviço do funding, solicitou , intenso brilh0i a primorosa cultura poli-dos seus ministros a máxima economia | ^

<\ ^ rarjssiraos dotes dc patriotismo,

ra, D.r. Lima e 'Silva e Dr. GuimarãeiJúnior, secretários de legação Sanclio daBarros Pimcntel, Abelardo Roças, Pes-soa dc Queiroz e Euzebio de Queiroz acônsules geraes J. M, de Carapus Para-deda, Alberto Coitrado e Nicoláo Teb.bâhé,

Foram depois recebidos;, servindo deiintro.luctor o capitão-tenente DodswórthMartins, o coronel Nascimento Silva, ne»impedimento do general Cruz Briihanle,coiumaiidaiilc superior da guarda nacio-nal, respectivo estado-maior, comn.an.ian-tes de brigadas e commándántes de bata-lliões dessa milicia e officialidade.

Em segukla, servindo de introduetor ocapitão Carlos Eir.i.s, foram recebidos osgeneraes-j-;c"'o Ribeiro, Ga-bino Besòurò,I.uiz Cardoso',' mV.V.cr de -Campos, GabrielBotafogo, Lino Ramos; Mendes de Mo-raes e Ismael da Rooha, ' uronipanliados\los coiiimiindantcs tio Io, 2°"'e- ' regi-mentos de infanteria, 55o e 56o de "caça-dores, do 1° c 3" dc cavallaria, do 1" re-gimento dc artilliejria, grupo dc obuzeiros,so" grupo dc artilheria; o commandante,da fortaleza de S, João e os dircctòrea•rio Hospital Central do Exercito, do Col-legio Militar, do Arsenal de Guenra e daiIntendcncia da Guerra, todos acompa-nhndos das respectivas officialMadcs.

Foram depois introduzidos pelo capitãoAlvim Pessoa os almirantes Gustavo Gar-nier. cliofe do estado-maior da airinada:Adelino Martins, Gomes Pereira, BrasilSilvado, iMax Fronlin, Mourão dos San-:tos e Fonseca Rodrigues; acompanhados'dos commandantcs de divisões c naviosjda armada c^respectiva o.f.ficialklade e bemassim os directoires e officialidades detodas as repartições navaes.

Em seguida foram recebidos os Srs. ge-neral Olymoio Ago-bar. commandante dabrigada policial, acompanhado do respe-clivo estado-maior c dos comma.ndantese officialidades do 1°, 2". 30 e 40 bata-lliões de infanteria, regimento dc cavai-lari-a._ chefe do serviço de saude, da con-ladoria c da inteirrlencia da brigaa, e co-ronel Américo Almada, conniiandante docorpo de bombeiros, c respectiva officia-lidade.

Deram depois entrada no salão de hon-ra os membros do poder judiciário, des-embãrgador Miranda Montencgro. presi-dente da Corte de Anpellacão; Dr. Mo-raes Sarmento, procurador geral do Dis-tricto Federal; Dr. Murillo Fontainha,representante do ministério público: Dr.Álvaro da Silva Pereira, procurador cri-minai; Dr. Octavio Kelly, juiz federal doFstado do Rin de Janeiro; Dr. Carlos-Costa, procurador criminal; Dr. Getuliodos .S.-.nios. coronel Arthur de Menezese coronel Albenco de Moraes, intendentesmunicipacs; professor Alòysio de Castro,direelor •da> Fac.iM.iíle de Medicina doRio dè Janeiro; Dr Carlos Sei.ll, directorgeral da Saude Publica; Dr. Afranio Pei-xoto, director da Instrucção Publica Mu-nicinal:_ maestro Alidon .Milancz. direclordo Instituto Nacional de Musica; Custo-dio Martins, directo'- do Instituto de Sur-dos-Muilos; Jçsuino detfMrUo. director doInstituto Bcnjnmin CJnst-.nt; barão dcÁguas Claras, director fia Caixa dc Con-versão: Dr. Leopoldo Weiss, director in-termo dos •Pelegnaphos,: Dr. Cicpro Pere-4çr.ino. director. da Bifeliotbeca Nacional;Dr. Castcllo Bffiiicn. -lirec.tor du Tmpr.ensa,NaoiqnaL; 'Dr. Bulhões de 'CarvnPiQ^jlií^W**«e- .reetor gcfal. dc^ffinatjsticn ! -^íTcrfffiíp'%^Mm|Aderne, sub-direcror rfn tr:.fego dtfs-•'.Cor-<s»-

™go 'JSs-'.t'or- #»-

reios; representando a directoria da Es-trada de Ferro Cent-al do Brasil, Drs.Antônio Vieira Cnrtez, Silva Freire e Ari-tonio 'Carlos de Andrade.

Por ultimo, S. E.v. rcrebcii os rppreseu-tantes da iniprensa,_ junto á presidênciada Republica, 0110. introduzidos pelo Dr.Raul de Nornrihp Sá, apresentaram cum-nrimentos á S. Fx.. que em agradecimen-to dirigiu-lhes palavras muito affectuosas,chamando-os seus companheiros de traba-lho.

O Sr. presidente da Republica ainda emcomnicmoração a data anniversaria daproclamação da Republica, assignou os se-guintes decretos: Indultandi Antônio Me-rola. do resto da pena de tres mezes deprisão cçllular, a que fora condemnàdo.por crime de offensas phvsicis; commu-tamlo em seis annos. a pena de 12 annosdo prsão com írãbài.ho a,tiu» fora con-demnado Deocleciano Leandro Barbosa,por crime de homicídio, e em tres mezes,a pena de sete mezes e meio de prisão cel-lular, a que fora condemnàdo AntônioGomes dos Santos, por crime de offensasphysicas.

na confecção dos respectivos orçamentos.

trava. E o Congresso Nacional^cor- Noticia c os propostos, a soldo da Pre-|'^s? occa^l;"

respondendo ao anceio da opinião feitura, qlte cobram as pseudo-defesas a

achava-se ausente o Sr.D.r. Lauro Müller, mas o Sr. Dr. Souza

publica e aos desejos do Sr. presi- tan,o por linha, eram os nossos descon-: Dantas- se" sl','.stiu,t0' ^•erill'°» dc tal

ciente da Republka, entregou-se á ceituadissimos collegas da Gàseia de Noli- mant,ra as l'0S51vtls economias, que icm-

tarefa de legislar nesse sentido. ' cias, qüe fazem pagar essa espécie ocDemorado tem sido 0 trabalho do jornalismo, por uma adaptação das ta-

sileira sobre caução ás custas, e que, tal ' poder legislativo na elaboração dessa belas de taxi

como ficou instituída, foi este um dos lei, confiado o seu estudo e a reda-autores nacionaes e estrangeiros não eram j grandes melhoramentos do nosso Código cção do projecto Sllbinettido a suaobrigados á caução ás custas, e dizendo jCivil. Como acabei dc mostrar, indirecta-, deliberação a uma commissão mixta

a resolução n. 564 que eram elles obriga-

A César o que é de João Fernandes,

dos a prestar fiança, não expr.inu a ver-dade dos factos. Attendamos, porém, árestriecão creada pela justificação da mi-scntbilidade, perante o juiz da causa, cconcluiremos todos' que não havia umaobrigação, porque cJbrigação não ha quan-do a escusa é fácil. Os autores nacionaeson estrangeiros não eram obrigados a dar

O "Diário Official" .de hontem pu-blica o decreto que concede autoriza-qão a Hcllamlischer Zoid Americaiiande' MiuitHchappy (Oòrripanhln deBòllandeza de Co.mmorcio 'da Amcrlrado Sul) para fúriecionar na Kepu-blica.

fiança ás custas. Bastava a justificação | reito substantivo da União. Esta legis-laudo, aquelles não poderão legislar mais.E' o que ha somente.

mente, embora, do nosso processo civil e j de deputados e senadores, da qual éeste um dos pontos profundamente alte-1 relator o iilustre deputado bahianorados c que carece dc regulamentação ur- j Sr. Augusto de Freitas. O projectogente. Mas, regulamentação dc quem ? Da ! foi considerado por partes, 110 Con-União ? Dos Estados ? De uma para uso gresso Nacional, isto é, xotou-se, pri-geral, ou de cada um dos outros para scu nieiramciite, a parte relativa ao alis-uso próprio. Legislar sobre direito adje-' taniento eleitoral, deixando-se parac:ivo conslitucionalmcnte não é funeção j ultcrior deliberação a parte relativa nhocimento dós presidentes e .sover-privativa dos Estados,' como c sobre üi-1 propriamente ao processo eleitoral. riãdórés dos Estados, ao prefeito do

Ooiiimunlcou-se ao Ministério dasRelações Exteriores, que o da Justiça

Nesrocios Interiores levou ao co-

brando-sc do ditado: qiiand on fait desccor.omics, il íl-j a pas de petites éco-noihies, reduziu até de 500$ algumas ver-bas para expediente das nossas missões,etc, depois de cortes bem onerosos nasdc representação e outras.

Tanto o Sr. Dr. Lauro Müller, como o

Sr. Dr. Souza Dantas esforçaram-se cmreduzir ao máximo possivel a despeza doorçamento do exterior, satisfazendo, as-sim, a vontade preèidencial. Se. mais não -c^"..:.,:-.;. '«.,.«.«

fizeram foi porque as conveniências do•serviço publico não permittiam.

Por isso, é de esperar do elevado cririo do Senado que .predomine Sem di

que foram o apanágio da sua curta exis-

tencia — Silva Jardim sc exilara — ca-

minhando, como que chumbado pelo des-

t;„0 _ .para essa cratera hiante do Ve-

suVio — de onle se evolou para a Histo-

ria e para a immortalidade!"

O Sr. presidente da Republica recebeutelegrammas dc congratulações dos Srs.:

Dr. Altino Arn.ites, presidente do Estudo deS. PSulo; ll.iptlKta AccIOly, govr-raudor dc AU-Eoas; Nilo PPQnnl.n, presidente do Estudo doRio; Ilelflm Moreira, presidente do Estudo doMl...:?: À*ffóhsó de Onvrco, presidente do Es-.tudo do PnrnnA, e Ollvelr.i V.illad.lo, residentedo Estudo de Sergipe; Pr. Oulmáriles Ni.ti.l,presidente do Supremo Trlbannl Federal; An-tonlo Azeredo, vloe-presldente do Senado; sena-*<loros Çiíiilta Uwlrosp, Meildçs <1p Almeida, AbiloriBnptistn, rteRi. Monteiro, Perolrn Lol.o, .Tinfr Eli-zel.lo o Alfredo Hllls, depulndos Vnlols de Cas-tro, Amolpl.o Azevedo, Augusto Monteiro, An-tonio Noirnei.;.., Antero BotcU.n, ,1. J. Seabrn,

República teve hontem lima commcmora- j 0lml!a Macliiido, Il.íefonso IMnto, Jaynie domes,Cão' quasi exclusivamente o.fficial. I HeliastlAo Masc.ireiil.as, Monteiro de Souza, Oetu-

,, ", • 1 r>.;'Í4n'fn"''rMÍ&mi.'g<> a vi» Miivlgnier, Oetaelllo Calhará, I.uík Pon.ln-

No palácio do Cattete reah,ou sc a ^. ^ ^^ UvnMmt;Mo fl(j Mo.

al com que O rfiç^ Agilpfto Pereira, Horaelo Magall.iles. l-'ran-governo commomora cn-n data.. cisco nressnne- e Silvei... Hr.uu, Dr. Homero

SAMPAIO FERRAZ.

AS COMMEMORAÇÕES

A data anniversaria da proclamação da

Vs 14 horas começou o Sr. .presidente liapllft.., presidente do Râncò do Urasll; Dr.:,',.. í -. ' r11mnri'iieii4ns Augusto César Vianna, director da Facilidade de

He-Ida Republica a receber os cumprimentos ^^ ^ ^ ^ ^ ^^ ^^do alto mondo oífic.al c maia pessoas qtie ^ ^sco]a flo Mlni)(j Ue 0uro Vtút0. marn.ÍMa

plmschloPiniz.

A elaboração da lei orçamentaria,matéria de natureza urgente e prefe-rendai- a qualquer outra que nãoseja reconhecimentos de poderes,preocetipa agora o Senado da Repu-blica, que, procurando collaborar com¦i Câmara na confecção da lei demeios para o exercício vindouro, re-legou para segundo plano o debatec a deliberação sobre, os demais as-sumptos que reclamam a attenção dosembaixadores dos Estados 110 ramodo poder legislativo cujas funeções,

pelo espirito do regimen e pelo pro-prio texto constitucional, nesse sen-tido, são complenientarcs ás da Ca-mara dos Deputados, á qual competea iniciativa de todas as leis de im-postos e de fixação das forças deterra e mar.

Entre as attribuições constitucio-iKihnenlc privativas do CongressoNacional, cuja iniciativa pôde caber

ra ou ao Se-

de sua miserabilidade; condição que mm-ca foi dc difficil prova nas nossas praxes,para que não estivesse obrigado a cara-cionar as custas da enusa.

O direito novo é muito düfercnte, estámuito melhorado. Não declarando o ar-tigo 18 da introducção do Coligo que osautores nacionaes e estrangeiros são obri-gados, estão estes, por força da mesmalei. muito mais obrigados, sc não cffc-Ctlvamente obiigaflos, do que no direitoanterior. Agora não ha mais excepção aoppor. Desde que o réo requeira a cauçãosuificiente ás cuslas, o autor está obri-gado a ella. Não pódc articular a mise-rabilidade, que era a escapatória maisridícula que sobresahia na9 praxes an-tigas. Por esta razão ponderosa, conside-rei não só que é um grande melhora-mento a instituição do art. 18 da introdu-cção do Código Civil, como tambem queagora os autores nacionaes ou estrangei-ros são obrigados á caução ás custas,desde que, podendo articular, no direitoantigo, uma excepção dc miserabilidade,no direito hodierno não o podem, sendoestrictaniente obrigados á fiança suffi-ciente.

O que o art. 18 alludido .instituiu nãofoi uma novidade, mas foi um grandemelhoramento, porque:

a) instituiu em lei brasileira o dispo-sitivo que, revogado da Ord. liv. 3° tit.ao 5 6" pela Disp. Prov. acerca da Adiu.da Just. Civ. art. 10, de 20 de novembro' indistinctameiuc á Camade 1832, apenas sc contemplou num ar- nado—desde que sc não concretizem esperada lei,

»4

A conseqüência deste metliodò de. pl,Miflentc(j fle tastitulos ,,Districto Federal, a.os directores e

, ,, . -. ... . presirlentcB do institutos o associa-trabalho foi o que ora se vcntica: c Q3es sciéntificas desta capital que ovigente, estando, devidamente regu- 20° Congresso dos Amc-rloanislas selamentada, sendo executada a lei de deve reunir na çtdüde do Ri-o dc Ja-alis.tame.ito, emquanto ainda depende ™iro' em J"lh0 de. ms'

de votação do Senado a lei eleitoral Sollcltaram-se providencias ao Mi-relativa á pratica dos pleitos, isto é, | nisterio da Fazenda afim de que, 110a parte principal, matriz, da lei. i Thesou.ro Nacional, seja ..paga ao Dr.111 ] Alfredo de Moraes Coutinho Filho,O governo—poderes executivo c '

professor interi.no de anatomia elegislativo—já tem tomado providen- phwsáólògja artísticas da Escola Na-rÍM« nn kéniÍÃn de -ub'ir 1 realização cionnl c1e EeI,as Artes' a gratificaçãocias no sentido oc aci.ar a realização fla mesma ca(loh.u, dc-sde a data cm

j de eleições, para que se nao laçam que 0 resl,cctivo professor, Dr, Au-pela lei a revogar, como aconteceu gusto Brant Paes Leme, deixou o cx-com as vagas existentes na repr-esen- j ercicio, por ter solicitado júbtlitij&Q'tação

do DistrictoTederal no Cm-\^v£S^^Z da ba-

gresso. neiro. . _

Ora, nao é possivel que se protele Concc,aeram.se aò Dl, Gastao (lfieste estado de coisas, lia em varias 01ivelr:l| me,ciico-ajudaiite da inspe-unidades da Federação vagas em | ctoria de isatido do porto do Corum-suas representações no Congresso | ba, no Estado de^Mátto Grosso, con-

do Sr. Alfredo : quizeram felicital-o tambem pelo' segundoi áriniVçrsario do scu governo.1 • --=- realizou-se no salão dc

crepancia a douta oipimãoÉílis.

-m A recc-pçaoFoi suspenso por" quatro dias do \ honra", achando-se o Sr. W.encesláo Braz

exercício do suas funeções, com por- acompanhado dos Srs. vtcc-pre-,ulente dafia total de vencimentos, o fiscal da ,.. ministros de Estado, sub-sc-inspectoria de vt-hiculos, F^cisco

^^ càèúoréé,

prefeitoIgnacio da_Silveira. ciaa^o .,

^ ^ ^^ ^^

Ao Sr. ministro .da fazenda soltei- I sccrctaria e estado-maior da presidênciatou o da marinha proykVnciae no sen-,

^ RepuWicai officiaes dc gabinete c es-

tados-maiores dos ministros de Estado.

Nacional que devem ser preenchidas,porque não se coniprehende que umdos poderes do regimen fique pernia-nentemente desfalcado, desintegrado,e nem sc pôde admittir que haja ou-tra differença na representação doslistados senão a que estabelece aConstituição.

Nesses termos urge ultimar a vo-tação da lei eleitoral, considerando-amatéria urgente, preferencial, nasdeliberações do poder legislativo. OCongresso Nacional não deve e nãopôde encerrar a sua sessão legisla-tiva actual sem dotar o paiz com a

forme requereu, 90 dias de licença,sem vencimentos, para tratar de seusInteresses, nos termos do art. Io, n. 2,do decreto l^rislativo n. 2.756, de 10le janeiro de 1913, devendo entrar

no gozo tia mesma licença dentro doprazo de CO dias.

Solicitaram providencias ao Minis-terio da Fazenda afim de que. pelaÀífàndèka desta capital, seja. déspa-cliatla, livro de direitos, uma caixa,com a marca F. M., vinda no vaporfrancez "Samara", contendo ímpios-sos destinados íi Faculdade de Medi-ci.na do Rio de Janeiro.

Autorizou-so o commandante supe-rior interino da Guarda Nacional noFstado do Rio de Janeiro, a concederguia dc mudança, para a comarca de

tido .de ser a 'delo„ .imiim Nacional 110 Estado do 1'aiana,Sltada coni créditos de 1:800$. á foram recebidos cm primeiro logar,

eoi ta da verba "13 — forca naval"— | servindo de introduetor.o coronel Maggi

P.-soíü qn.ua, pessoal diverso con- | Salomon, os senadores Pedro. Borges Soa-

mm Ara oceorrer ao pagamen.lo ris dos Santos, Costa Rwlr.giies Dantas

dc vencimentos a um medico contrata- r.arreio,. Lopes Gonçalves, htoy.de. Souza,

do de janeiro a &í: tem bro deste an-.|'Rivadavia Correia. Bernardo Monteiro e

no' e de 252$500, d conta da verba vires Ferreira. .2?B Si ensínò naval — Pessoal — lis- ' Em ?rguida. servindo de introduetor o

cola de Aprendizes Marinheiros", para Dr. Raul de Noronha Si. foram recebidos,r>a»jmcnto dc vencimentos a um. dos- 0s deputados .loao Vespue.o, Cos a kj-

Sta c dois criados, do orçamen- beiro. Antônio Car os, Fausto Ferraz,"¦" José Bonifácio, Pedro Lago, Moniz So-

to vigente.

O Sr. ministro da marinha trans-mittiu ao da fazenda, afim de que de-termine o necessário pagamento noThesòuro Nacional, uma nota na inv

Frederico Borges.drs':. Arlindo Leoiu.T.amounicr Godofredo, Augusto Pestana,Domingos Mascarenhas, Paula Pessoa,Sinu-áo Leal. Netto Campcllo, Gouveia de Illarros. Octavio 'Muiioabcira, Prisco Pa-

pórtaíiciã "de

49:S0S§855, de que são I raiso, João Mangabcira João Penido Ma-1credores Vicente dos Santos Caneco ximilia.no de bigue.rcdo, Alberto Mara-1t C nor trabalhos effeMuados por j nliüo, lustiniano Svrpa, Barbosa Koüri-lv Material de ; ,?ucs, Caniiiio Prates, Joaquimconta da verba "22construcção naval", do orçamento vi-gente. -.—. ——

A ostarj&ó radlbteiegrajphlca de SãoThomc, esteve hontem em correspon-diiicia com os vapores nacionaes "Al-mirante ".hiceguay", rumo sul, e o"Tpuca", rumo norte.

Corresponderam-se. hontem com aestação nvdiotelegraphica de Babylo-nia, os vapores nacionaes "Itajubá",rumo norte, e "Bahia", rumo sul.

Ozorio,Pereira Leite. José Augusto, Vcrissimode Mello, Alaor Prata, Pires <lc Carva-lho. Celso Baviiín, R.-.phael Calieda, Ma-ciei Júnior, ChÉistlano Brasil, Álvaro deCarvalho. Afranio de Mello Franco c Fia-vio da Silveira.

Foram d.-pois recebidos os ministrosdo Supremo Tribunal Federal Drs. Godo-fredo Cunha e Viveiros dc Castro.

Em seguida, introduzidos pelo majorBarbosa Gonçalves, foram recebidos osrepresentantes do corpo diplomático bra

Cr.loso .Tiii.l.ir o Paula Argollo, ministros doSupremo Tribunal Mlllt.ir; irnieríil Setcmbrlnodo C:irv;ilho, director dn ndinlulstraqüo tln uuerrm: gencViij Pires Brlllmtité, comiünndnnte su-pcrlor .1.1 Ounrda Nacional <U'sta capital; tenen-tí-eòroiiel Affonso ile Cirvull.o, director da fa-brlia dc polfprn; tenente-çoronei Rsperidiflo Ro*s.is, dírcetilí do CÓlíügio Militar dc Itarlueena;coronel^ JosG Piedade, coihiruimlflnte PUiiCi*lr.r 'tiaOu-.nl:. N.10I011..I do Estudo di! S. r.iulii; Pr.lt.i.ll Murtlns, juiz federal da 1» rara; I)r. .loso-lino limbos.., presidente da rto.le Siil-Mlnelrã";Dr. Wasliingion da Oliveira, juiz federal e.u Silo1'anlo; Dç. lVi-nandes I.ima; eliefe d» partido dc-inocrata dc AlaKons; Dr. I.ii.dolplio Camnra, pre-sldento do Club dos Fnncelunarios 1'ul.llcos CI-vis; dlrectoria dn Àt»ru Club Iírnsileivo, Anto-nio Costa I.i.10, Boiirlqúc Santos Silva, prcsl-donte o secretario da Associação Commercial daltálíln; Dr. Paulo de Frontln, director da Es-cola Pol.vtocl.nl.a; Dr. Hoi.onl da Veiga, dlrn-ctoVla da Mundos llarliouv, Dr. Castro Pinto,•Dr. ltu.lrlg.ies Peixoto, coronel Bodolplio Abreuu Dr. Joslno de Menezes.

S. Ex. recebeu mais uffectuosos telegram-mas dos Srs. Dr. Fellelauo Viera, president»da Republica do Ui-agnuy; do Sr. Edwln Mor-gan, embaixador americano, o do conselheiro Ito-drlgnes Alves, ex-presidente da Republica, con-cebldo nos seguintes termos:

"Apresento u V. Ex. mínima respeitosas uo-menageus na grande data de tarjo e affectuo-sos cumprimentos pela feliz terminação do se-gundo anno de hcu governo."

HOSIENAG1ÜJM AOS FUNDADORESDA REPUBLICA

O comitê constituído para tomar partenas commemoraçõcs civicas, e enn cujoprogramma figura como numero impor-tante a diffusão do ensino primario_ tprofissional, levou a effeito, como fòr/annunciado, a preito de homenagem aosfundadores da Republica, lançando íloreasobre o pequeno quadrilátero cm que foi

lfíro, ministros Dr. Cardoso de Olivoi- lançada a pedra fundamental do futuro

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o 0 PAIZ — QÜINTA-FEIE4 16 DE NOVEMEEO ES 1916

raoniSnènto comniemorativo da proclama-ção da Republica.

Ü [iroítüor .Sá explicou aos popularesque assistiram a esse acto, a .significaçãoido. mesmo, que visava recordar a grat-i-dão pelc-S que fizeram aquelles que arr_i3-caráiri a vida, couro fim de felicitar a Pa-fria, Lcititiii—io a Republica, que querúi-icr - governo para o bem publico, paraa felicidade da Nação. ,

Sc ainda não se conseguiu a felicidade•ai, em iparte é issoS_ devido a cir-

cSiusiancias' acima das previsões huma-nas. cumprindo, porém, ir buscar no tra-balho, na instrucção cívica, na 'diffusãodo ensino por todas as classes,, a reali-zação integral do programma delineadopelos pregadores e fundadores, comoQuintino Bocayuva, Aristides Lobo, Gly-cerio, Floriàno Peixoto e Benjamin Con-stant. . ,.

Foram orguidos vivas a .memória _d«Silva Jardim, Tiradentes, F-fonano, Quan-tino, Deodoro e Benjamin.

PRELECÇÃO CÍVICA

Em conmiemoração á data de 15 de no-vt-mbro.o Sr. Lindolpho Xavier fez hon-tem, 110 Instituto La-Fayette, uma prcle-cção cívica aos alumnos, na qual discorreusobre o histórico desta data, mostrando a.sua importância e, com palavras de ver-<lacleiro ardor civico, exhortou-os _ a_ serlions cidadãos, incutindo na sua idéa ogrande e nobre sentimento do amor daPátria. Relembrou as figuras -históricasque tomaram parte no -movimento socialbrasileiro, citando à acção de Quintino,Benjamin, Ruy, Wandenkolk, Demetrio,Deodoro, Floriàno e Silva Jardim.

Descreveu a scena da proc!amaçãp,íc j ^ÃA preWenaiai e ão. major: Eduardo

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a transformação política, com a saida dàfamília imperial e implantação do.'novoregimen. Estabelecendo -.a comparação, ên-tre os dois,- salientou a superioridade dá*u\n)oç0íç#aJ't>M)*;:p '.pòVÁ, assume :p-,seu

tsíó ídc1aiesponàatóKdade e goza deíodasregalias,: taes^çomo ele^r ^,*Víaé da

NÜção c todos os denlai*.ws5>rtsentaittes,'podendo requerer,,, discutir, protestar ei^irocessar...'¦ '^i,-"'' '. ...;: ; -'¦'.' .;.¦'.'..'.,'¦;.-¦'¦;'

1 ' M<"—trok -ííiárito o U-rasil pre-sperqu sot'rtfe^H&íVi'.

republicano, tendo-s,*', alargado5;a i*wtfucçBO, .0 povoamento,-a aviação, a:"'•'-' agricülttira,. e á'-industria^ o comanercioe

s artes,'colloòanffó-nos hoje em posição«Vd.çstàqtie'na politica mundial. r

JSstostrando ode na Republica só o votoconsciente pôde determinar a solidez dopaiz, concirna a todos os mocos a ter¦uma opinião sincera e esclarecida, a estu-dar e pensar, a cultivar o caracter epregar o patriotismo, dando o bom ex-cniplo, quer na vida particular, quer navida publica, cultivando a religião da

Pátria, a quem devemos todos defendercom armas e braços, çom o cérebro e ocoração, quando o paiz precisar de dc-fesa.

Incitou á coragem, á intrepidez, aoíiriu, ,10 estudo, á abtegação, para queilesse conjunto saia o Brasil grande e ro-fcpcitado, pela força de seus recursos epela .magnanimidade de seus filhos.

Os alumnos c professores ergueram vi--ras ao Brasil cá Republica, entre palmasíestrepitosas.

Os Srs. general Ilha Moreira e Henri-que Romaguera, membros da commissãoencarregada do levantamento da estatuado marechal iDeodoro, foram hoje, emnome da mesma commissão, depositar fio-res 110 seu túmulo.

Í-; ;¦;'

RSKJ-V*-. •'•"'

SP"

Os navios dc guerra surtos no porto' amanheceram todos embandeiradois emarco e com o pavilhão nacional nos topos.

I A's 6 horas da manhã, ao meio dia eao arriar da bandeira, salvaram.

O Dr. Francisco Moura Lacerda, advo-gado e.m S. Paulo, representando o volun-lanado dc Bc-tucaitii e outros municípios,cm prol da patriótica obra da liga da de-fesa nacional, e, nesse caracter, realizou,ás 20 horas, na Avenida Rio Branco, emfrente ao café Suisso, falando, de um au-tonioval, uma conferência, sob o themaclvico-sociologico, seguinte:"A' Nação, 15 de novembro de 1916 —Quem sou ?—De onde venho ? Que pre-tendo?—Pela defesa nacional effeotiva,vibrante, intransigente—Pela remodelaçãoficiciolcgica, educativa;-, anatomo-physiolo-giea c wMretica' da nossa raça—Pela na-aionalirfade, pela paz e pela guerra—Pela^fórma republicana intangiivel, intranslgen-,temente—F, por que só pela Republica,rntranaigerotenrente, pela acção e pela re-ãcção?—Mas, que é, então a Republica?—A» Republica é a sciçnçjja'; e a scieticiiac paz I"

Na Escola de Gruinctes houve hontemás 13 horas, uma sessão cívica organizadapelo commandante Vieira Mascarenhas.

Houve foinnatura geral do corpo de alu-mnos, ao qual o commandante Mascare-nhas dirigiu a palavra, falando sobre adata de hoje.'

Depois da sessão foi dada fo5'ga aocorpo de al.umn.os.

A data de nossa historia, que hontem se¦ passou, foi co.mmcmorada pelo Centro Ci-

viço Sete de Setembro, com uma sessãoedeiiMie, que se real'zou, ás 20 horas, na"sede da mesma instituição, á rua Barãodo Rio Branco n. 14, sendo oradores offi-ciaes o Dr. Pedro do Couto e outros1.¦ Também falou, em nome do Grande Co-niité de Propaganda contra o Analphabe-tisiiio no Brasil, o venerando repnblicaaioda propaganda, coronel Silveira Lobo, epelo Grêmio Literário José Bonifácio oi" tenente Affonso Coutinho.

A solemnidade foi presidida pelo depu-tado federal Dr. Fausto Ferraz, vice-pre-sidente do grande comitê, na ausência dosenador Dr. Lauro Sodré.

No acto da abertura da sessão, foi can-tado, pelo corpo de akintnos do centro, ohyiuvio nacional, e, no fim o da bandeira.

Terminada a sessão, a escola de es-Riiaiia a baion-eta do centro reatózou, emfrente ao edifício esco.lar, um assalto deesgrima e cantou varias canções, em ho-menagem á Republica.,

A todos os presentes foram offerccldosexemplares da oração cívica do Dr.Fausto Ferraz, pronunciada no campo demanobras, na ©ocasião que ali se realizoua sessão solemme do Centro Civico Setede Setembro.

NA ARGENTINABUENOS AIiRES, 15 (A.) — Toda

a imprensa desta capital dedica palavrasmuito carinhosas ao Brasil, commemo-rando seu advento republicano.— El Diário diz que a Republica deu aoBrasil a sua verdadeira definição, vendo-se sustentado, affirmado pelo próprioambiente e alentado com a solidariedadedemocrática americana.

Mais adiante, como um corollario dasboas relações entre o Brasil e a Argenti-na, o mesmo órgão trata da representa-cão diplomática do Brasil nesta capital,dizendo que a sua chefia não pôde serconfiada a outro que não o actual minis-tro interino das relações exteriores, Dr.Souza Dantas, que, aliás, conta com oconcurso official e particular e de unialarga sympathia.

E5I MONTEVIDÊO

MOXTEVIDEO, tS (A.) — Todos osjornaes desta capital dedicaram hoje aoBrasil enthusiasticas saudações por mo-•«¦•.o do anniversario da proclamação daRcnublica.

El Ticmpo dedicou ao anniversariobrasileiro varias paginas.

Hoje, á noite, o Dr. Cyro Azevedo,ministro do Brasil junto ao governo uru-giiayo, foi saudado pelo ministro do ex-'lerior Dr. Balthasar Brum, e por todo ocorpo diplomático estrangeiro aqui acre-(lifndo.

Toda a sociedade urugivaya secundouc>?a manifestação de apreço, tendo o Dr.Cyro recebido muitos cumprimentos porcurtas, cartões e telegrammas.

NOS ESTADOSARACAJU', 15 (A.) — Commenioran-

«In a data de hoje, o presidente do Es-li-lo. general Oliveira Valladão, deu rc-

.'"rVoç.lo no palácio, comparecendo o mun-do official. o corpo consular entrangeiro

ií*oiii acreditado, senadores, deputados cimitas outras pessoas de destaque so-

¦'¦'"• Correio dc Araçá, o Diário da Ma-1111'in e o Estado dc Sergipe publicam-ir'*""- nl'.i--ivos á data.

("0-RITII1A. i"s (A.)*±- Em comme-'.••ioraçSo á data dc hoje, ó Dr. Affonso j verno e desejamos que S. Ex. se sirva

(.1 março, presidente do Estado, recebeu ; dessa sympathia para proseguir no planof~y n.ilncio. .'.ti duas As nuatro hora-, da1 i*v'e, ns cumprimento*; das autoridades

soas que o foram cumprimentai poraquelle motivo.

S. PAULO, is (A.) — Estiveram im-ponentissimas as commemorações da datada proclamação da Republica.

Pela .madrugada houve toque de alvo-rada nos quartéis da torça publica, ondeo rancho das praças foi melhorado, sendqpastas em liberdade as praças presasdisciplinarmente. * • ,

A's 6 horas da manhã *foi hasteada abandeira nacional em todos os edifíciospúblicos estadoaes, municipaes e federaes,e em todos os bancos, emprezas e casascommerciaes.

A Bolsa, os bancos e o commeroio fe-oharnm as suas portas.

Desde cedo a cidade apresentava umaspecto festivo, estando as ruas repletasde povo.

Extraordinário numero de automóveise outros vehiculos, todos eiribandeirados,iaim ao prado da Moóca, onde se reali-zou a parada, com o brilhantismo dosannos anteriores. Desde cedo as archi-bancadas do Hlppodromo, festivamenteengalanadas com festões, flores e folha-

âens, estavam completamente oecupadas

e quanto S. Paiüo tem de anais chie,apresentando um aspecto verdadeiramentegrandioso. , . . ¦ • • .

Todas as demais dependências do aprazi-vel logradouro estavam literalmente toma-das pelo povo, curioso em assistir o «m-ponente espectaculo do desfilar das tro-pas e os seus exercicios. .

A's > e meia horas, o Dj-*sS&ítino Aran-tes, presidente do Estado;.-ei;, carro aDatimont, cin,-companhia do Dr- E1°yChaves, -secretario da. justiça e.-seguran-ca piib"'ica;'*do Br. José1 ítubiãp,-secreta

Liejeune, chefe da casa militarj escoltadopôr'um-piquete decavaUaria, dtíu, entradano prado da- Moóca,",: pnde ¦• foi reiebidocom todas.-, as honras', militares, tpcando

'por oceasião as bandas.^deV-MóSfJl*-'* *}?~m.nq naçionai ie à ,,march4i. batida, tambo-

• rà ie'.cc,rj_*tas. ,;.'¦":''>"• '

,Em.segl!/iaá;>ítí' forças fizeram conti-nencia.iao-chefe do (Estado, que passoufèvista nas tropas, estendidas em linhase alas abertas. ,

Depois, o Dr. Altino Arantes foi paraa tribuna offiioial, onde estavam os se-cretarios do governo, senadores, depu-tados, autoridades, magistrados, represen-tantes da região militar e do corpo con-sular. - .

Ahi assistiu S. Ex. os grandes exerci-cios da força publica, nos quaes partici-param cerca de 3.500 homens. A forçamanobrou com grande habilidade e garbo,'despertando applausos da immensu mui-tidão..

Cerca das nove horas apresentaram-seem campo, na pista do HcppodròdilO, osK') -.ntarios dlc manobras, chegados doRio. Vinham formados em columna demarcha, em duas companhias, sob o com-mando dos capitães Pantaleão Telles eSoares Guimarães, tendo á frente umabanda de musica do 3° batalhão de arti-'lheria.

Os voluntários foram- acolhidos comestrondosas acclaniações e vivas.

Vinham acompanhados da linha detiro paulistano n. 35, uma banda de mu-sica e cyclistais, num lotai de mais de400 homens, precedidos por 50 atirado-res, que cantavam hymnos patrióticos,sob a direcção do maestro Gomes Junior.Os voluntários de manobras marcharamem seguida cm continência ao presiden-te do Estado. Em seguida desfilou tam-bem o batalhão do Lyceu dos Salesianos,-fazendo continência ao Dr. Altino Aran-tes, despertando palmas da multidão.Compareceram também os escoteiros, quedesfilaram depois-pelas ruas do centroda cidade, sendo muito applaudidos

A's 15 horas realizou-se no palácio arecepção official .comparecendo o Dr.Cândido Rodrigues, yice-prcsidcntc doEstado e todos os secretários do gover-no, senadores, deputados, prefçito muni-cipal, Dr. Washington Luiz. vereadores,magistrados, alto fttnccionalismo, consu-les etc. .'-_-'.'

—O presidente do Estado assignou va-rios decretos de indultos.

A' noite houve "Iluminação geral, to-

cando no jardim do. palácio uma bandacompleta da fo.rça; publica.

» — >

Boa Imprensa.

Felicitamos muito cordial e jubilosamen-te o Sr. presidente da Republica pela aco-

lhida feita ao final do seu segundo anno

de governo por toda a imprensa carioca.O Correio da Manhã limitou-se a pré-

gar a necessidade cada vez para elle mais

empolgante da restauração do império.

Aliás, o artigo commcmorativo do Correiofoi feito por Gil Vidal, pscudonymo do

Sr. Leão Velloso.Os leitores do Pais sabem que nesta fo-

lha o que sempre sobresae é uma grandetolerância para com todos, inclusive parao Sr. Leão Velloso, a quem rião queremosmal, mas contra cujas traficancias temosclamado por serem não só de uma escan-dalosa notoriedade, como, sobretudo, porse nos affigurarem excepcionalmente no-civas á sociedade.

Em todo caso, achamos perfeitamentehumano o monarchismo do deputado repu-•blicano Velloso.

"Quando raiou a aurora do 15 dc no-vembro", Leão Velloso era chefe de po-Hcia ou acabava de ser chefe de policia da

província de ,S. Paulo. A Republica, cujoserros reconhecemos, nunca commettcu, en-tretanto, a indignidade de fazer Vellosochefe de policia nem dc lhe dar qualquercargo de responsabilidade pecuniária..

Imaginem imparcialmente ò Sr. LeãoVelloso dispondo a seu talante dc uma po-derosa verba secreta: haverá alguém queem consciência negue que esta verba seevaporaria em 24 horas dentro das algi-beiras do austero moralista monarchico-republicano ?

Ora, como só a monarchia pôde metternas mãos desse patusco sommas tão con-sideravel, claro está que não ha por seadmirar que Velloso se bata como .umleão pela volta do regimen, capaz dc lhe•pôr á prova as incontestáveis habilidadesde prestidigitador de fichas e de "objc-

ctos" equipollentes.Assim, tudo' considerado, o Sr. Wcn-

ccsláoteve uma boa e merecida imprensa.Com effeito, pelo lado das intenções, S. Ex.merece os mais irrestrictos louvores, poisninguém tem mais desejos de acertar doque o honrado cidadão que foi ao Catteteunicamente animado desses dignos intui-tos. Não tem acertado sempre e isso êhumano; mas, no activo dos seus serviços,as economias realizadas c a absoluta hon-radez que soube imprimir na orientaçãogeral da administração publica, constituembenefícios cm favor da Nação que ella nãoesquecerá, quando S. Ex. deixar as g!o-rias tão apparcntes e fementidas do poderpelo seu retiro de Itajubá.

Coniquantó tenhamos vivido em des-accordo com muitos dos actos e pontos devista do governo actual, temos a satisfa-ção de reconhecer que .por nossa partesempre prestámos ao chefe do Estado oapoio que o patriotismo indica a quantossinceramente se empenham pela restaura-ção do credito publico e o desenvolvimen-to da riqueza nacional nesses tempos ca-lamitosos de agora, em que o Brasil se en-contra a, braços com as mais graves dequantas crises o tenham assoberbado.

Nos casos, e não são poucos, em quetemos divergido do Sr. presidente daRepublica, nunca faltámos com a consi-deração devida ao seu patriotismo, reco-nhecendo e proclamando sem favor a re-ctidão da sua condueta.

E ainda uma vez: parabéns ao Sr. Wcn-ccsláo Braz pela boa imprensa commemo-rativa do segundo anniversario do seu go-

O segundo nnnljersario do governo do Dr.Wcnceslfio Braz, foi bem mais festejado pelaImprensa do que o 27° da proclamação da Repu-blica, achando os nossos. Jornaes que o inicio doqnatrlennio que nos felicita, tem para 9 BraBllmulto maior significação do que a fundação doregimen que, quando não tivesse outras vanta-gens, teve a de tornar possível a nscenção doactunl presidente a suprema magistratura.

Faltaria ao mais sagrado de todos os devores,se cm momento tão solemne não levantasse amlnba debll voz, para acompanhar o coro de ap-plausos cm honra do honrado chefe da Nação,tanto mala que a Inacreditável magnanimidadeda Imprensa para com S. Ex. me fnz crer queo reverso da medalha serã terrível c que detodos os presidentes da ltepubllca, Justamente oque ntê mais tarde conseguiu manter o seu prestl-glo perante o jornalismo demagógico, a quemlogo no inicio S. Ex. atirou o osso do umas ca-delrns de deputados quo estão criminosamente oc-cupadas pelos redactores desses corsários, serilJuBtamcntc o quo mais cruelmente será ílugellu-do pela Ingratidão das víboras que acalentouno selo.

O chronlsta consciencloso, sé para o nnnopede cxternnr com sinceridade qualquer JuizoBobre o governo do Sr. WeuceslSo Braz, queserá bom ou mão segundo a solução que der nocontrnto do funding.

Essu ô a pedra de toque do actual quntrlen-nlo, como a questão financeira tambein foi aruzão dc ser do quatilcnulo Campos Salles.

Até agorn, o modo de agir do presidente dnRepublica, é de molde a grangear n s.vmpntblae a confiança dn Nação, o que deveria Icvnros Jornaes a manter n justa attitude dc espe*ctatlva sympnthlca cm torno da acção honesta,tolerante, conciliatória e patriótica do presi-dente, sem avnnçar Juízos definitivos sobro .umgoverno que esta a melo caminho e que, pormaiores maravilhas que faça, Berl exconiinnn-gado pela opinião nacional, se não der volta âquestão financeira.

Os amigos do Sr. Wcnecsllo Braz não sãoos quo se curvam reverentes cm sua presença,de thurlbulo cin punho, lnceusundo-o e Inmbu-zando-o de Hsonjas.

Ouça S. Ex. os conselhos dn experiência doSlmão de Nnntun e não se deixe Illudlr por essasfalsas uppuiTiicIns dc popularidade sem eonsls-tencln, sem cntliuslasmo e sem o fogo sagradoda yincDrídiulo.

Volte S. Ex. os olhos para o funOing e paraos compromissos flnnncçlros do exercício vln-.douro c, se o Sr. Wencesláo Braz conseguir porordem nas finanças e, cumprir o lunding, n glo.l-In do seu governo c do seu nome CStil ussegu-rada permite a historia; mas se, o que de modoalgum podemos admlttir. como possível, S. Ex.naufragar, u seu governo, cm (mia a populiirldiide e com todn n sympathln dos jornaes,estft perdido e liquidado no conceito publico.

Não peren S. Ex. do vista este lado funda-mcutnl dn sim presidência.

SIMAO DÉ NANTV**..

com o risco da própria vida uma pra-ça do 3o esquadrão do 13° regimentod« cavallarla, .(juah-io em forte dispa-rada o cavallò de saia monta* Ia cuiunum tremedal, submergindo-se, fircando essa praça debaixo do animale com um dos pés preso ao estribo,louvo-o pelo acto espontâneo, no qualdemonstrou desprendimento e a maiscompleta moção de humanidade.

Louvo igualmente os também vo-luntarios Portunato Alves do Souza,Alcides Callado Rodrigues e ArthurGuimarães de Araújo Jorge, pelos re-levantes serviços com que secunda-ram tão nobre, acção praticada peloseu valoroso companheiro. Estes vo-luntarios pertencem ao 9° batalhão."

O Sr. ministro da marinha expediuo seguinte aviso ao seu collsga daguerra; ¦

"Tendo mandado proceder a rotira-da, de bordo dos navios e corpos damarinha, de toda a munição Mauser,confeccionada em 1911 e 1912, afimde ser enviada a esse departamento,solicito vossas providencias no sentidode serem fornecidos a este ministério,conforme o pedido incluso, 300.000tiros de carga reduzida e 150.000 docarga dra bater para carabinas Mau-ser, modelo 1S95, para ser etfectuaduo conveniente substituição."

Com a estação radiotelegraphica dcOlinda, corresponderam-se hontem osvauores naeionaes "Maranhão', 110porto do Recife, e "Itapeina", rumonorto.

Os mexericos em Matto Grosso.

A' falta dc informação verídica sebre

os motivos que levaram o general Barlic-do a retirar o coronel Alfredo Reveillando commando da guarnição do sul oe

Matto Grosso c o tenente Betim, dc Tres

Lagoas, publicou hontem o Correio da

Manhã uma local que bem revela a faltade escrúpulos- com que procede a gente

que incensa o general Paradoxo.E' de velha data a inimisade existente

entre o coronel Reveillan c o Süronel ba-níhyba, que como mais antigo, assumiu u

commando da circumscripção militar, cmCorumbá, e tinha seu desaffccto sob Suasordens. Ali trabalhado pelo espirito irri-

quieto, intrigante e politiqueiro do capl-tão Romão Veriano da Silva Pereira,

genro do coronel Pedro Celestino, presi-dente de faetò de Matto Grosso, perdeu ocoronel Sarahy.ba, por completo, a normude imparcialidade que devia guardar etransformou-se em partidário exaltado doSr. Caetano, perseguindo, violentando, to-dos os offieiaes, que não se manifestavamcom a mesma linguagem desabusadn c dcestardalhaço, que ora usa cm assumptospoliticos.

O coronel Reveillan é um official bri-lhante c digno e no seio de sua classegoza de um conceito invejável de

'Ilustra-

ção e competência. No conimando da li-nha de protecção á estrada de ferro e ao»próprios federaes no sul de Matto Grosso,mostrou-se um extremado cumpridor'' dcordens, desarmando quanto grupo armado,azeredisfa ou cclcstinista, se aproximavade qualquer povoação. Este proceder, pó-rem, ia de encontro á opinião do coronc:Sarahyba e do seu espirito santo dc orelha,

A verdade orçamentaria.O Senado, tanto quanto se pôde julgar

pelas ultimas Teirniões da sua commissãode finanças, que têm corrido miovimen-tadas e interessantisgimas, está dispostoa culttvair a verdade orçamentaria.

E' um gênero de cultura facilimo de sefazer no papel, e nada c, pois, mais na-tural do que o Congresso aidepte quasique systcniaticamènte tão rápido e seguroprocesso. ¦*•¦

Se ha diffieuldade, é a dc saber aquanto monta o defieit. Os metihodos deescripturação empregiiiios 110 Thesourono que concerne á confusão c ao mysterio'são inexcediveis. Com 0.1.dedos que ellesnos fornecem c que são os únicos quepossuimos, tudo Mlc-pí-rs-lc . do pessimismoou do optimisnío do julgamento. Tantopôde não haver déficit, quanto este pódcser de algumas dezenas mi dc muitos mi-lhares de contos. E' uma questão de tem-pcramcnlo do financista que cstudn oproblema orçamentário ou de -ponto devista cm que se colloea.

E, sendo âssini, o equilíbrio orçamenta-rio se consegue mcçánicainiénté; petocorte puro d simples dos verbas sob arubrica "Matéria.!'•'-. A Central gana, di-gamos, quinze mil contos de carvão?Pois dèeni-sc apenas para. isso oito mil,Os navios da esquadra consomem, porexemplo, mil conto:; dc lubrificantes?Couftignc-se ipara tal fim apenas duzentos,

j E r.ôsim por Siaate...Apenas o carvão tem um preço sujeito

a influencias .diversi-.-sTr.ae, mas que to-talmer.te escapa ás cogitações financeirasdo Congresso. E o meflniq •acontece comos lubrificantes c tc-ios os materiaes im-prefcindi.vcis á cx:.*ter.cia de, certos ser-viços públicos.

Se os trens da Central pararseni, seriauma calamidade nacional. E seria, porassim dizer, um crime reduzir, por abso-luta insufficicncia de verba», os elcnicn-los de defesa do pai?, com que contamos,á immobilidade e á inefficiencia.

Gasta-se assim, como os interesses dosserviços imperiosamente exigem, até queas verbas estourem. Esgotadas inteira-mente, como. os forr.eceJores do Estadonão se resignam a ser calõíeados, pedem-se os créditos istippl.ciiie.titares, que nãopodem deixar de ser concedidos.

E' contra isso qucyi na comtnissão definanças do Senado, agea se vai tentan-do reagir. A commissão quer evitar parao anno próximo, cm que retomaremos oserviço da divida externa, a abertura decréditos supplcnicntarcs.

Aré agora, em matéria de finanças, sóconseguimos sv-pprimv o pavor dos de-fieits pela instiltiicãC-licncmcrita dos cre-ditos suppleiiicntare:

A commissão de finanças do Senadoquer extinguir uni e. outra, ao mesmotempo. Louvemos, pelo menos, as suasintenções, pois tratar-s^e. da innovaçãd maisconsiderai-!' que .já^se tentou cm relaçãoás.,-:nqss-.'s (! .uuiçías.

"¦',:> ;Como "novidade .s-etv.-.iipiial, nem -11 tri-

bul-ação do jogo do bicho, proposta peloSr. Erico Coelho, vale tanto...

"Niio lia que deferir", foi o despa-cho do Sr. ministro da fazenda nosrequerimentos do Dr. J. J. BelfortDuarte, pedindo que sejam postos emhasta publica os terrenos da Olaria,situados no núcleo coloniii! de Ita-tiayu. lote. 11. 82, e de. Joaquim Alvesde Figueiredo Netto, pedindo visto doprocesso que deu causn ;'i sim exonc-níqão do. cargo dc 2" èscrlpturáriò daAlfândega de Corumbá.

O "Diário Official'- de hontem pu-bllcou importante çlrodlar do directorda receita publica", relativamente aopreço e. marcas dos productos, cujacobrança do imposto de consumo seregula pelo preço da ronda.

No requerimento da Amazon Tele-graph Compimy, Limited, reclamandocontra o acto da Alfândega de Ma-tifios que excluiu do favor de isençãoartigos que têm similares naeionaes,deu o Sr. ministro da fazenda o se-guinto despacho; "Venha em gráo derecurso".

i-ÍKlogíos".Uma grata noticia: acaba dc ser posto

lá venda mais um livro de João Luso —capitão Romão, e ambos naturalmentecrearam contra seu illustre camarada ai-1 „,

. ,. . ., 1 Elogios.guma trama, da qual o digno general Bar- ..... .. . . „„.,,,,.,.„„.,•¦*••, --•¦¦". 1 Em elegantíssima edição do Renascençabedo não conseguiu encontrar o alvo -pre- ,,-,,- -n ..... „„,,Português, do Porlo, o nosso illustre con-

frade, do Jornal do Commercio reuniuvinte e uma das clirouicas inais interes-

isanies que tem pubücario ftaqúelle consa-

concebido. Naturalmente o coronel Rc-veillan procurará, pelos meios tão digno*)na vida militar, demonstrar a lisura desua-condueta. Tudo mais que se refere ,., c ,,,,,.

,, . grado collega e 110 hstudo de S.. Paulo,conchavos on combinações com o maior, ,.Gomes, não passa de invenção diabólica I tal qual a-pparectrain nesses jornaes,

<PallMall-^ioO jornalista Rothkopf, de Caras y Ca-

retas, de El Diário, e do Plus Ultra, orico magazine illustrado, dava-me as suasimpressões da exposição dos caricaturis-tas.

—'E' uma exposição vencedora, pela suaorganização. Nunca vi na America umadessas tentativas em que estivessem tantotodos os concurrentes de accordo. IDemodo que ha como um espirito de unida-de, da entrada ao ultimo boneco.

Hontem, apesar de haver muita gente,consegui ver á exposição e notar algunsnovos talentos. Se a pintura parece decair,a caricatura está em plena floração. Nãoquero fazer elogios a Belmiro—que iniciouentre nós a caricatura nos jornaes diáriosno tempo de Ferreira dc Araújo e que éum dos nossos grandes pintores. O seuelogio nesse gênero está feito. Não querofalar de Julião Machado, o mestre admi-ravel da 'Ilustração

e o chargista excepcio-nal. Não falo de .Morales de los Rios, oarchite-cto, cujo nome se eternizou cm inu-meras construcções em S. Sebastian e noRio de Janeiro. Não insistirei sobre a cm-polgante exposição de Raul, as planchesdaquelle que tem o segredo do movimentoe que se chama Calixto Cordeiro, comonão direi o quanto estimo e louvo a de-

i licadeza, a graça parisiense, a finura deJ. Carlos.

E' preciso falar dos novos. Será aindados novos, Luiz ? Esse rutilante Luiz temuma caricatura em fcronze do grande bra-sileiro Rodrigues Alves, que é uma verda-deira obra prima. O mesmo dá-se comFritz, em breve o caricaturista da moila,esfusiante de graça espontânea. Fritz ex-põe uma serie de bonecos de panno. Sãoengraçadissimos. LMas o seu Barbosa Limaé famoso—é a melhor caricatura do illus-tre orador. Tenlio a certeza de que Bar-bosa. Lima rirá com o boneco de Fritz.

Mas é preciso citar Gallo, Romano comuma nota tão pessoal, e principalmenteOzorio—o Sr. Ozorio de Magalhães Sat-les.

Tivemos aqui, de passagem, um brasi-leiro dc gênio e dc educação parisiense:Emílio Ayres—que fez o primoroso álbummundano. Ozorio seria se quizesse o cari-cuntrisia e o illustrador mundano. Os seusdesenhos, as suas aquarellas em que. sçnota a influencia de Gerbault, dc Leonec—são encantadoras. E ha caricaturas suasmagistraes, como, por exemplo, as domaestro Neponuiceno e do Dr. Álvaro dcTeffé.

Conl Ncmesio e os outros, Ozorio ficana primeira linha da nova fornada de ca-ricaturista. E tudo é possível esperar doseu talento.

¦Mas chove e é preciso ir ao CentroPaulista. Deixámos o salão_ dos humoris-tas cheios de contentamento. Um dos pra-zeres da vida é fazer justiça ao talento-—porque o talento é de todas as coisas sê-rias da vida a mais séria e os. ataques aoshomens que o possuem, só emporcalham,só enlameiam nos sevandijas que cospenipara o ar com a louca pretensão, de osattiugir.

O rirA" do 'Centro Paulista—A serie dereuniões deliciosas que 0 Centro Paulistainiciou este anno teve hontem mais umanota encantadora com o five-o-clock ders de novembro'.

No vasto salão repleto, a própria sym-"¦patliia que é o Sr. Mario Vilalba con-seguiu-nos ainda uma pequena mesa. ASra. Zilda Chiaboto Duque Estrada jácantara a Villanellc, de -DeirAcqua, e Vi-sione Veucsiana, sendo npplaudidissima;a senhorinlia Esther Ferreira encantara oauditório com a Ccndrillon, de Massenet.Mas o muslcista Sr. Sebastião Barrosoexecutava .0 seu bello tango Centro Pau-lisia. E patripticamérite todos bisavam otango.

Vemos dn nossa mesa o senador AlfredoEllis, o barão Homem de Mello, qualquerdestes dias immortal; o deputado Valoisde Castro, chegado de S. Paulo; a Sra.generala Mendes de Moraes e o seu illus-tre esposo, o commandante Rocha Lima esua esposa, a Sra. Octavio Kelly, as se-n.horinlias'Dario de Mendonça, a Sra. csenhorinlias Marcondes da Luz, a Sra.Zacarias Kstella, a Sra. David Medeiros,a família Júlio Berto Cirio, a Sra. des-embargador Saraiva Junior, a familia Al-fredo dc Azevedo Marques, as Sras. PintoNazario, Paes Leme filho, Martins Rodri-gues, Victorino da Silva, familias IsidoroCampos, Marcondes Romeiro, as Sras.Araújo Penna, Dulplic Pinheiro Machado,familias Alcino Valladão, Antônio

"dc S.1

Stamato, Graça'Fagundes, Coelho Lisboa.O salão ^estava repleto. E fora chovia—ochá prolongou-se para prazer geral.

José Antônio José.Foram indeferidos pelo Sr.'ministro

du fazenda os requerimentos de Pa-cinco Soeiro, pedindo quo so lhe dêpor certidão o teor do despacho pro-ferido em sua pe.tiriío de 10 de julhoultimo; de Pedro Guedes de Curva-lho, 'director de sepeiln. aposontndn,da- secretaria da justiça e negóciosinteriores, pedindo tesiiuiio/io de im

tuição da referida quantia, pelo factode ter sido esta faixa Cedida gratuita-mente pelos seus proorie-ta.-ios Gui-lherme So.ltan e sua mulher, confor-me consta da escriptura publica an-nexa ao processo."

Foi exonerado o-bacharel Mario deCarvalho Rocha, 3o Official, addido,da extineta inspeetoria de pesca, queestava servindo no serviço de indus-tria pastoril, visto ter aceitado outro,cargo.

.lumnia, como linica arma de resultadoneste ingrato caso dc Matto,Grosso.

O tenente Betim só foi afastado de

I tadas, como ellas foram e o pre-prio au-tor o declara, pela commoção de nionien-to, com precipitação, talvez, mas comespontaneidade.

Tres Lagoas para responder, em S. Paulo, I. Estas affirmaçõcs, que podemos resu-

a um inquérito, conseqüência de denuncia>ir m ™?kU leitur:l ll° i,ri'facio <1,os ff

dada por um seu collega, o tenente Ame- I <lhs' 50 ta'Mm xe[ú^r 0't!,lcllto dc -°a0rico Vcspucio, cuja fama no exercito nilc*!c das mais brilhantes... .

Ao retirar-se daquelle localidade, recebeu o tenente Betim bellissima manifesta-

Luso, escriptor dos mais ' apreciados de

quantos pululam pelas letras pátrias.A sua prosa é iiitcrcssantissiina, de pe-

riodos curtos, incisivos, claros, leves;

! penna, á sua maneira, singela, sem pre-ção dc'aprcço d'a^nctó^^è^'àba]r|4em-llie espontaneamente do bjcò da

xo a-ssignado, encerrando mais de 300 as-signaturas, que vai ser presente ao Sr.ministro da guerra, diz bem os serviçosinestimáveis e a integridade moral do jo-ven official.

Em viagem para o st'', correspnn-deu-se hontem com a estação radio-telegraphica do Maranhão, o vapornacional "Commandatuba".

Rumo norte. corresponderam-sehontem çom a estação' radio-telegra-phica de Juncção. os valores nacio-naes "Itapura" e "Laguna", e o ame-ricano "Montananan".

da restauração econômica e financeira do

Os vapores hespanhol "Catalunha"e nacional "Ruy Barbos^", rumo nor-te, estiveram hontem em correspon-dencia com a estação radio-telegra-phica de Mont-Serrat, como tambémo nacional "Minas Geraes", no portode Santos.

Quer viver contente?CEMA!

Beba IRA-

militares c muitas outras pe»-

O coronel Abilio de Noronha, com-mandante do 3o regimento de infan-teria, baixou a seguinte ordein dodia:"Tendo por oceasião do grandeexercício de dupla acção entre as for-ças da 5" e 6" brigadas de infanteria,brigadas do artilheria e cavallaria 3,13' divisão do exercito, nos campos daVilla Militar, realizado a 8 do or-rente mez, o voluntário do manobrado 9o batalhão Victor PI© Pedro salvo

pecupações de exotismos, setn termos re-buscados pacientemente nos velhos alfar-rabios e nos díceionarios. Não admira,pois, o suecesso que Elogios vai causarnas nossas rodas literárias.

Do valor do livro, cujas paginas rápida-mente acabamos dc passar sob os olhos,outrem falará na secção adequada. Aqui,desejamos apenas consignar o appareci-mento. de Elogios e o intenso prazer quenos proporcionou vermos sobre a nossamesa de trabalho o novo livro de JoãoLuso.. -

Os Elogios são do barão do Rio Bran-co, Machado dc Assis, José do Patroci-nio, Raymundo Correia, Antônio Leitão,Arthur Azevedo, Carmen -Dolores, Eucly-des da Cunha, Ernesto Senna, ThomazLopes, visconde de S. Vaientim, Camcri-no Rocha, Otto de Alencar, Léo d'Af-fonseca, Pad-Zé (Dr. Alberto Costa), Au-relio Cavalcanti, Figueiredo Pinientel,barão de Werthcr, Emílio Rouede, Jucádo Recreio e Manoel José da Motta (ovelho porteiro do Jornal do Commer-cio). ——

No requerimento de Bonifácio Ma-galhães da Silveira, ex-administradordas capatazias da Alfundega de Ma-celfl, pedindo a sua reintegração noreferido cargo, deu o seguinte despa-cho o-Sr. ministro da fazenda: "Pro-ceda-se de accordo com o parecer".

O jogo em Minas.

O Dr. Vieira Marques, chefe de policiado Estado de Minas Geraes, vai baixardentro de breves dias umas instrucçõesespeciaes ás autoridades de todo aquelleEstado — afim de que se concerte deum modo definitivo o meio de ser com-batido o jogo.

Essas instrucções, que enfeixam o queha de mais completo em o assumpto, To-ram organizadas pelo Dr. Vieira Braga,delegado auxiliar, e contêm cinco cápitu-los, que adiante resumimos:

1°. Comprehendendo a legislação sobrejogos prohibidos;

2o. Commentarios a essa legislação, e»-pecialmente sobre os jogos de azar;

3°. A mesma coisa que o precedentecom referencia ás loterias e rifas prohi-bidas;

4o. Processo — contendo as necessáriasexplicações ás autoridades; e, finalmen-te, o 5o capitulo — que é todo tomado pe-Io formulário do inquérito de jogos pro-hibidos.

A Repartição de Águas e Obras Pu-blicas pede-nos para fazer publicoaos interessados que, por determina-ção do Sr. ministro da viação, fo' fi-xado o dia 20 do corrente para. aabertura das propostas referentes aofornecimento de materiaes e artigosdiversos durante o exercido de 1917.

•Para que seja impresso em Paris,

como o dos annos anteriores, o bolo-tlm relativo ao exercício de 1915, so-licitou o director da Estatística Cóm-merclal as necessárias ordens paraque da verba- desta directoria, sob arubrica "Impressão de boletlis, etc",seja transferida para a delegacia fls-cal em Londres a Importância de réis19:000$500 para o custeio dessa ím-pressão.

Supposto incidente.

Não chegou a ser um incidente a li-geira troca dc explicações entre o nossocollega Guilherme Estel-lita e o senadorLopes Gonçalves.

O redactor e co-proprietario da Rua,encontrando-se a bordo do Pará com orepresentante do Amazonas no Senado,disse a S. !Ex. que tinha a intenção delhe escrever uma carta perguntando-lihese se referiam a elle, jornalista, as pala-vras injuriosas proferidas pelo senador,em seu ultimo discurso, a propósito dcum processo dc peculato a que está. re-spondendo 110 Amazonas o administradordos correios naqudle Estado,, por denun-cia do Dr. Caetano Estellita, irmão dojornalista ç procurador da Republica noAmazonas.

O senador Lcpes Gonçalves, aliás empresença de pessoas gradas, declarou aojornalista que a elle de modo algum sereferiam as palavras que o magoaram,por não saber ser elle o informante dosjornaes sobre o processo de peculato men-cionado, c quando soubesse, como agora,pela declaração formal do Sr. Estellita,ter sido elle o informante dos jornacs,não teria pronunciado taes palavras porconhecer de nome o nosso collega e terconhecido o seu pai, magistrado que foi110 Amazonas e dos quacs —"-pai e filho—: sempre formou o melhor conceito.

O tom dc voz natural do senador Lo-pes Gonçaívcs é que chamou para as no-hres explicações que deu a attençao dealgumas pessoas, mas tudo terminouagradavelmente: o jornalista fez uma per-gtinta cortez e respeitosa, consoantesua educação e conhecida polidez, e o Sr.Lopes ¦ Gonçalves, com o maior cavalhei-rismo, prestou uma merecida .homenagemao Sr. Guilherme Estellita.

Por portaria de 11 do corrente, foiremovido, a pedido, o praticante' oe2a classe da administração postal deSergipe Carlos Coelho Moniz, para ocargo de praticante da agencia postalda Estrada de Ferro Central do Bra-sil, no Districto Federal.

¦¦¦» . ¦¦ —

Em resposta a um aviso do Sr. mi-nistro da viação, communicou o flafazenda que este ministério. poderáceder il Estrada de Perro Central doBrasil os materiaes que se acham riavilla proletária Marechal Hermes,constantes da relação que acompa-nhou o citado aviso, com oxcepção,porém, das dobradiças, ferrolhos, fe-chaduras, brochas, pincéis, madeira,pias dc.cozinha e f-- v-,i<*. nor serem

'•essarto á conservação da mesmavilla, e das telas ue inclal Deployê,por não existirem naquella villa.

> M »

Praxes conileninavels.

Agora, ao findar o anno lectivo dosestabelecimentos dc instrucção, ha om va-rios delles — e, ao que se proclama, prin-•cipalmentc no Instituto de Musica, a con-

po?to que allega ter pago a maior õm demnavel praxe de se reunirem os alumnes e se cotizarem para offerecer aosseus professores presentes valiosos, comque testemunham o seu apreço aos mes-tres dedicados.

Não ha como tolerar tão máo habito,que se deve extinguir e que é, sob todosos pontos dc vista, condemnavel. Estapratica vicia os homenageados e fôrma oespirito dos seus joven discípulos na es-cola da lisonja, que é tão condemnavelquanto o extremo opposto da descortezia.

Os directores de estabelecimentos offi-ciaes deveriam tomar severas providenciasno sentido de obstar a perpetuação depraxe tão infeliz, que só depõe contra osque a cultivam e nada é favorável aosque a toleram.

1915, o de D. Avelina de Souza Gões,pedindo reversão'" da pensão que per-cobia seu filho Alcides de SouzaGóes.

"fir fgft t> 1

Pomiciilturn.

Para que se avalie do movimento pro-gressivo do considerável desenvolvimen-to que a vinicultura e a pomicultura vãotomando em nosso meio, basta citar-se oincremento que diversas localidades" dosul de Minas têm experimentado nestesúltimos tempos, como a villa de Sylves-tre Ferraz — attraindo constantementeum grande numero de visitantes e curió-sos.

Não faz muitos dias, que o Sr. minis-tro da agricultura visitando uma das cha-caras desse, município, a da Conceição,de que é proprietário o Sr. JcronymoGuedes Fernandes, teve as seguintes emuito lisonjeiras-palavras: "Duas obrasmaravilhosas e as mais importantes vieu no paiz:—os cafézaes de S. Martinho,em S. Paulo, e os vastíssimos vinhedose a colossal e ampla cultura de frutas nachácara da Conceição".

Ao inspector de estradas, para osfins convenientes, o Sr. ministro daviação remetteu, devidamente rubri-cadas, as segundas vias das plantas eorçamentos approvados pelo avison. 221, de 14 do corrente o que dei-xaram de acompanhar o referidoaviso.

O Sr. ministro da viação deu o se-guinte despacho no requerimento daEmpreza Constructora Rio Grande doSul, empreiteira da oonstr:lci,ão daslinhas férreas de Bnsilio a Jaguarâo,S. Sebastião a SanfAnna do Livra-mento e de Alegrete a Quarahy, pe-dindo o pagamento da importância de21o$280, referente a indemnizaçãopela desapropriação por ella feita deuma faixa de ter.-eno na Unha deAlegrete a Quarahy; 'Indeferido, pornão caber a requerente direito A rteti-

O Sr. ministro da viação dirigiu oseguinte officio ao Inspector de es-tradas:"Attendendo ao que requereu aCompagnie Auxiliaire de Chemins dePer au Brôsil, arrendatária da rSdede viação férrea da Rio Grande doSul,. e de accordo com as informa-ções a respeito prestadas em vossoofficio n. 651 S, de 30 de outubrofindo, declaro-vos, para os devidosfins, que autorizo aquella companhiaa construir, de conformidade com asplantas apresentadas, as seguintesobras:

Construcção de dois desvios na es-tação de Montenegro, orçados em réis8:804?207; augmento de linhas na es-tação de Pelotas Fluvial, linha de Ca-cequy a Rio Grande, orçado em réis3:004$467, e construcção de um tri-angulo c dc um desvio na estação deRestinga Sect-a, linha de Santa Mariaa Porto Alegre, na importância de12:792$870, contanto que as respecti-vas despezas sejam realizadas porconta do custeio, devendo ser reco-nhecidas, â vista de seus documentoscomprobatorios, como facturas defornecimentos, talões do almoxarifa-do, etc. e folhas de pagamento dopessoal, tudo devidamente julgadopela fiscalização do respectivo distri-cto, até o máximo representado pelostotacs dos alludidos orçamentos. "

BUIIOS AIRES.A' esmerada edificação da cidade, po,sua vez, vale por um dos maiores lindos

a qualificação vantajosa, que se deve de-ferir á capital argentina. Por certo, daaffirmaliva assim não resulta que consi-deremos completa a obra humana, quelá se exhibe; não, o mal de origem, quenos aborrece igualmente, da imperfeiçãodo traçado da cidade, cheio de ruas es-treitas,. tortas e de nivelamentos diversos,também atrapalha o intuito portenhp déembellezar a sua grande metrópole.

A cidade compõe-se de duas grandespartes bem distinetas, uma comprel-.cndeo trecho a partir da avenida de Mayo pa.ra o norte e a outra abrange o perímetroqu.e vai desse mesmo local para o sul

Aquella é deveras cuidada, bonita e rica, a sede de todos os grandes estabclc*etinentos commerciaes, o ponto preferidoda alta sociedade e da elegância, dos thea.tros, cinemas e cafés, e, emfim, de todoios divertimentos. A parte sul não se lh«compara em qualquer sentido. Menos mo.|vimeníada, menos eommercial e muit(menos importante, vai terminar no ceie.berrimo quarteirão da Boca, que nos feiesquecer até da nossa "Saude" dos omi.nosos tempos, tanto precisa da hygiene,do progresso, da arte, de tudo...

Na parte norte da cidade estão — alemde um sem numero dc edifícios partícula*res, que, pela exuberância de riqueza deque são revestidos, attrahem a attençaode toda gente — as melhorçs edificaçõesda administração publica, as principaescasas de commercio, os hotéis dc luxo, osgrandes theatros, as residências magnifi-cas dos milionários, os parques de passeio,os monumentos públicos e as magestosasinstalações dos bancos, que convertem oquarteirão dá Calle San Martin, cm quese ostentam lado a lado, seguidamente,nas duas fachadas, num dos mais suni-ptuosos pontos da vida eommercial, semmesmo exceptuar, no parallclo, as duasgrandes capitães — Londres e Paris.

Mas, não é tanto a quantidade de valio-sos edifícios que arma o agradável as-pecto de conjunto que se recebe no per-curso do centro da cidade, quanto o ca-pricho, o apuro de execução das obras dearchitectura, no que se percebe a justaanciã de fazer sobresiir sempre e princi-palmente todas as linhas dc arte, denlrsdas quaes se reconhece o bom gosto ita-liano em geral, a elegância franceza mui*to conimumeiite ou a sobriedade da de-coração ingleza nãò raro.

Como que ha em Buenos Aires umaaposta muda entre as. diversas colôniasde estrangeiros, luctando pela victoria domais bello, do mais rico, do mais appara-toso, e a cidade vai ganhando nessa por-fia, que é só padrão de gloria para quan-tos nella se empenham.

IDemais, 05 poderes do município nãodescoram por seu lado de excitar a inicia-tiva particular, já pela adopção dc typosseleetos dc construcções, já pela distri-buição de prêmios aos que melhor produ-zam dentro de cada anno, de onde rcsul-ta que, ao em vez de melhorar-se a cida-de por periodos lentos de evolução, natu-ral, o progresso artístico, bem insuflado,se realiza dia a dia, sem cessar.

O portenho não se contenta em igua-lar o que ha feito nos grandes centros decivilização; procura, além disso, produzirainda melhor, por amor patriótico ou se-duzido que seja pelo effeito dos grandescommcttimentos, o certo é que vai fazen-do o sufficiente para provocar a attençaodo mundo sobre o seu prospero paiz.

•¦-*#¦ '

N. da S.

Foi nomeado machinista da hospe-daria de immigrantes'da ilha das Fio-res, o machinista, addido, da mesmarepartição Nestor José Dias,

Interesses agrícolas.

Na sessão de ante-hontem, da SociedadeNacional de Agricültura.o Dr. Miguel Cal-mon leu uma interessante còmmunicaçãado Dr.Victor Leivas sobre uma nova praga,cuja existência verificou o professor E.Green, no nordeste do paiz:—a Pink Boa!Worni. Para tal caso pediu que a socieda-de continuasse a dispensar a sua atten--***0, . - ,

Também foi lida uma commumcaçao doDr. Pedro Correia Netto refresente ás for-migas saúvas, com as suas observações aresultados colhidos com o emprego dacuyabana c batata de arroba para a suaextineção. Ouvida' com muito interesse,ficou resolvido que se officiasse ao autor,não somente agradecendo as informações,mas também solicitando a remessa dc ex-cmplares dé formigas para serem remelti-das ao Dr. Costa Lima, que de boamentese offereceu para proceder a estudos des-sa natureza.

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Mediante um accordo de Pictorial Re-wiew com

podemos offerecer aos nossos leitores aassignatura annual de^

?1CTOT1PL lí-.VlWpelo preço de 12$ (doze números an-nuaes, um em cada mez), que poderãoser pagos por trimestres adiantados (árazão de 3$) na agencia provisória de

?lCT01f.Bl<l*tVl._VRUA GENERAL CÂMARA N. 78, loja,

mediante a apresentação na mesma agen-cia do boletim diário que

' publicaremos

até 31 de dezembro do corrente anno, epara esse fim colleccionados.

No balcão do

O PAIZacharão os interessados exemplares ámostra de

?icroin?._ íttvifcwo*o «-o*o*o-»o-»o-^o-^o-»-o*o*o »o

O L»A I %Boletim para assignatura da

Revista :

pictorial miAvn-w s.1Vo?»o-»o«-o-»-o-^o^o-->-o-»-o-»o*o-»o-»o

I— de Gufubro de 1917

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O PAIZ — QüINTA-FEIHA, £GVEIzlBílO l/E 1916 \ 3

«-¦». ii nea n

Commmiicados officiaesPARIS, 15 — Communlcado offi-

jiiãl:','Áo sul do Somme, a artilheria

Inimiga bombardeou violentamenteas regiões de Pressoire, Riachos eT.Intronncttc. Respondemos vigorosa-"iía^Arecntie

occnpámos a cratera que varias centenas de milhares de

|:^jtr ^k* *> ** ^Itos^a fd°eracomabPaífenau0mS %2Só

VaXn c de Verduh,canhonélo in- fe^TO? dne

g^gH SffiHt^mlrtõütó Bol»,«tiíilõ actlvn nas re- I capturadas. O segundo objectivo foi

.K'i

alliados, longo de diminuir cada vezmais, faz resaltar a fraqueza da resis-tencia do inimigo.

O "Matin" declara que a offensivados alliados visava em 1 de julho oanniquilamento do maior numeropossível de allemães, a destruição dematerial bellico e a reconquista dePeronne e Bapanme. O primeiro ob-jectivo foi largamente àttingido por-

%% ^TZ^ Su relativa ^^g^ggft^calma.Exercito do oriento?—Não so regia-

troii nenhuma nova aceno de infan-tola. O duelo de artilheria continuaviolento ontro o Ccrna o o lago deProsba.

Os franco-scrvlos capturaram en-tre, os dias 10 e 12 do corrente vintec cinco canhões, dos qnnes oito degrosso calibre, trinta e uma caixas «lemunições, numerosos fnzis, {ninadase outros artigos do material de guer-ra. O numero de prisioneiros eleva-sca t.447, entre os quaes se acham vln-té officiaes', "Om destes Jtçm a_patfnto'¦> coronel. !'í~

LONDRES, 15 — CoinmunicadoofNeial do exercito em operações nocontinente::

Estamos senhores da aldeia (leBcttucoúrti O numero de prisioneirosfeitos pelas nossas tropas passa já dorlnre) mil.

. A le'ste do outeiro de Valcncourtexecutámos com completo exlto umavanço importante. Fizemos ahi maisoitenta prisioneiros."

ROMA, 1» (P.)—O ultimo commu-nienilo do general Cadòrna annunciaqne no Trentlno as duas artilhei-lascsHveíárií bastante actlvas.

No Onrsd, as tropas Italianas rectl-fteuram a sua linha de frente, reali-zamlo alguns avanços, o capturaramum lanen-lionihns.

Os "raleis" de aviões inimigos so-bre Kiivcnhn", Pontelngoseuro e ou-tros logares foram "neífícfizes. TJmapparelho austríaco foi abatido sobroo próprio território inimigo, nas pro-ximhlaeles de Nabresina.

LONDRES, 15 (P.)—Communlcadoofficinl:"Consolidámos o terreno recente.,-mente conquistado ao inimigo ao -nov-te elo Àncre' O numero de prisioneirosálíéinüBs contiiiúii a ínigmèntav.".'

liüCAREST,;15 (I\) (Offieial.) —As nossas tropas que operam nn Do-brúfljü occupáraih Boasic,

Os aviadores Inimigos bombarelea-ram o páluclo real desta cidade. A1'iiinlia e as prlnçezas cstavani ausen-tes.

P.ETROGRADO, 15 (P.)—Cominii-nlcndo do cstailQ-ihàiÒr:"Nu (i'allc-in. nn reiiiiío do IVara-Jovlcu, nas alturas a leste do Llplnlea-dolná, tomámos a offensiva c ewpul-sámòfi o Inimigo tias (rinelieiriis eiuetinha occupadc) dos dois lados da ca-niinlio que vai ter a Slaventin. Umcontra-ataque inimigo fracassou,

No ('imenso Inutilizámos uma se-rle ele ataques locaes cm Harafkamc Mushlenm."

BTJCARÈST, 15 (P.) — Communl-enilo offieial:"Nu fronteira occidental da Mol-daviii até nos vallts do Slnnlc c Oltuzcontinuámos em perseguição do ini-migo, Os nustro-allcinues, sustentei-dos pela sua artilheria grossa, contra-atacaram diversas vezes; mas foramsempre repellidos. Mantivemos todasns nossas posições.

O inimigo, reforçado, obrigou-nosn cedei' uin pouco do terreno no vallodo AH, na elireoção ele Salatrúcii e deHi-ezoiu. Os violentos ataques do ini-inlgq no valle do Jiul também nosobrigaram a retirai- as nossai tropas ipara a segunda linha de trinehei-i-as."

PARTS, 15 (P.)—O communicadooffieial das 15 horas informa que asforças francezas progrediram ao nor-te do bosque de Saint-Plerrc-Vanst.

Ao sul do Somme, na região entroAblaincourt o Pressoire, o bombardeioattingiu durante a noite a uma lnten-Bitliiile extrema. Do manhã, os aliei-mães contra-atacaram violentamentecom forças muito importantes ie em-pregando largamente líquidos inflam-mudos c obuzes lacrimogêneos; O Iht-migo soffi-eu um sangrento fracassac teve posadas'"perdas. Das vagas as-saltantes, apenas algumas fmcçSosInimigas nttinglrnm um grupo de ca-sas it lí-slc de Prossòlre.

LONDRKS, 15 (P.)—CommunlcadoofficHU:"Uniu esquadrilha de aci-oplanos oh.vclroplnuos inglezes bombardeou lio-je, com suecesso, o porto e a base (lesubmarinos ujlciriiíes em Zeebriiggc.Todos os apparelhos regressa ram In-denines ao ponto de pari ida."

ROMA, 15 (P.)—Um communlcadodo general Cadorna agoru rèçébldt"

que hoje estão seriamente ameaça-das.

LONDRES, 15 (A.)—Os inglezesestilo atacando com grande violênciaa linha allemã na região de Laon, des-de o norte do Thiepval até o sul doGommiecotirt. A lucta em todos ospontos tem àttingido encarniçamentodesusado, tendo já havido vários efelizes ataques da infanteria ingleza.

LONDRES, 15 (A.) — Os inglezesassaltaram a primeira linha allemãna região de Grecy, apoclerando-se detodos elementos de defesa que ahi ti-

r-i-,--„-1 . e nba o inimigo, oecupando também'l*|.rJ*|«i ' i;- uma aldeia e importantes entnnchei-ramentos ao norte da ciejade Serre.

PARIS, 15 (A.)—Continuam victo-riosas as tropas expedicionárias in-giezas da região do Ancre e do Som-me. . .,

Os britannlcos estão convergindotoda a sua actlvidado e direcção aBapaume, cuja queda é esperada acada momento.

PARIS, 10 (A.)—A ultimo commu-ninado do quartel-general allemilo.pu-bllcado nesta capital, confessa a no-ticia annunciada Oe terem as suastropas perdido Beaücáurt.

Entretanto, o communicado naoconserva a mesma fidelidade ao re-íft'.r-se ás perdas que' seus exerci-tos tiveram naquelle ponto.

LONDRES, 15 (A.) — Os franco-inglezes em um ataque dirigido sobreseis kilometros du frente ulleniã, apo-deraráiri-se da quarta linha inimiga,entre Béaucourt o llamcl-Dlvisiou.

Symptoma eloqüenteGENEBRA, 15 (P.) — Na Bolsa

desta cidade, o marco allemão desceuhoje abaixo do valor do franco. E' aprimeira vez que se dá semelhantefacto.

A black-listLONDRES, 15 (A.) — Todos os

jornaes d'aqul publicam a nota dirl-gida pelo governo inglez a Americado Norte, sobre as applicações da"black-list".

A nota, que desce á discussão dou-tninaria do assumpto, que sustentaque por varias vezes a America doNorte quebrou a sua neutralidade eque diz ser impossível desconhecer-se o direito de exigir dos subditos osactos de fidelidade, está sendo muitocommentada pela imprensa em ge-ral, sem discrepância de cõr política,sendo todos os commentarlos_ favo-1raveis á nota.

Discutindo a doutrina sustentadapelo Sr. Grey, dizem os jornaes una-nimemente que a Inglaterra fazmais uma vez não sô a defezados interesses inglezes ou alliados,mas sim a da humanidade, osinteresses da liberdade do pia-neta, aooréscèntá um articulistaque entre os seus collegas mais sedetêm no estudo da matéria ""Sbb 0ponto de vista exterior.

Outros jornaes partidários dasidôas avançadas concitam a Ingla-terra a se manter na linha traçadapelo Sr. Eduard Grey, pois ê esse ounico caminho a se pôr embargos auma expansão que se está favorecen-do disfarçâdãmente uos allemães naAmerica do Norte.

A tragédia de Padua

obuzes lacryinogeneos,resuUttrani numfracasso sangrento para o inimigo, aosul da refinaria, diante de Ablaincourte do Pressoire e também no bosque aosul dessa localidade. A nossa artilheria,e as nossus metralhadoras quebraramas vagas do assalto, soffrendo o inimi-go pesadas perdas. Somente algumasíraoções inimigas puderam attinglr umgrupo de casas a leste de Pressoire, Aprimeira tentativa de ataque, hontem,ás 15 horas, contra Pressoire, foi re-pellida a granada; o bombardeio in.bnigo, que contra-abatemos efficaz-mente, continua em toda a região.

A leste de Kelms, uma acção de sur-presa dos allemães contra os nossospequenos postos, diante de Pronee, ira-cassou conipletamonte.""

LONDRES, 15 (P.) — O marquezde Orewe, respondendo hoje, na Ca-mara dos Lords, a uma critica sobrea efficacia das medidas do almiran-taido contra os submarinos allemães,declarou que o almirantado tem obtl.do excellentes resultados na destruiçãodo submarinos inimigos. Apesar doaugmento das dimensões, do arma-mento, da força das suas machlnas eda resistência do casco .dos novossubmarinos allemães, incorreria emerro quem suppozesse que as medidasdo almirantado inglez não têm sidode grande efficacia.

0 que devem fazer osmagros para augmen-

mentarem as suascarnes

O CONSELHO DE UM MEDICOPARA HOMENS E MULHERESMAGROS E RACHITICOS.

Ha milhares ele pessoas de ambosos sexos epie so acham extremamen-te magras, com nervos e estômagosdo todo enfraquecidos, e tendo pro-vaclò Infinita quantidade de tônicosé remédios indicados para produzi-rem carnes, vão assim como dietascremas, feito exercícios physieos.semnenhum resultado, resignam-se apassar o resto das sua3 vidas numestado de magtice absoluta, na cren

TpBWrV m "ju"" " ' "" -««Wft* u

ÂS deüredaCÕeS na Bélgica1 O-Ooiriore ^Itália*- Informa que**"? *-"v/pi"v'- ° : o cardeal Gaspar! tei

W.ASlllXOTO.NT,-15 (P.) — Em se-guida ;i.recepção- do relatório do en-carrégíVclo de negócios americanos,em 1'erlim, Sr. Grew, acerca elas de-iPoi-taçOcs do civis belgas, o .secreta-rio de listado Sr. Làndiug indicouáciuellt! iti|)l('ii".ata que era necessa-1vio cliárnár a attenção do chancellerdo império allemão para o efíettoabsolutamente, deplorável que o ia-cto em questão tem causado nos pai-zes neutros o sobretudo nos EstadosUnidos. O governo an.iericcrtK.'. insisteo- Sr. liansing, considera o acto elaAlemanha como uma violação, nãosô do direito das gentes, mas aindados compromissos tomados por estanação perante o embaixador ameri-cano, Sr. Gerard, em junho ultimo,a propósito das deportações de mu-lheres e crianças de Lille e Itoubaix.Os dois casos são considerados iden-ticos em .principio.

.Nos círculos officiaes provê-se queas alludidas deportações têm por fimobter em determinados serviços asubstituição dos operários allemães,que assim poderão ser mandados paraas trincheiras. Isto, 'porOm, acerescon-•ta-se, terá como unico resultado au-gmenta.ro od.io dos alliados e tor-nar ainda mais firme a sua reso-lução de continuar a luctat- até aoesmagamento do Inimigo'. *

PARIS, lú (P.) — 0 governo boi-ga dirigiu aos alliados o aos paizesneutros um enérgico protesto contraas deportações das populações bel-gas e denunciando ás nações civlll-zadas os processos Indignos dos alie-mães que estão manifestando um

ROMA, 15 O ministro sem pasta,Sr. Biüsolati, visitou em Padua o lo- ,cal sobro que incidiu o ataque dos i Ca 'le nuo ha,ver «'«"medlo para seusaviadores austrincos, assistindo áre- ! '!aso-"i- *"1T"' l01'''a regeneradòra in-moção elas victimas, e interessando- vxntadtt recentemente possue a pro-so pelas medidas tomadas pelas atilo- Piiedaele ele criar carnes, mesmo asrldadès. pessòaa (tue tenham estado magras

por muitos annos, e é também semrival pára corrigir os estragos causa-dos por enfermidades o por sua. di-gestão, o mesmo que para fortaleceros nervos. Esta desooberta notável 6conhecida sob o nome de SARGOL.Seis elementos de mérito reconheci-do como produetores de forças e car-nes foram combinados "scientlflca-

mente nesta invenção, que é recom-mondada por milhares de pessoas naEuropa, América do Sul e nos Esta-dos Unidos. E' do todo of ficas, eco-nomico e inoffensivo.

O uso systematico de SARGOL porum espaço de tempo relativamentebreve, produz carnes e forças, corri-gindo os defeitos da digestão e for-nêcèhdo ao osganismo, em fôrmaconcentrada, os elementos que com-põem a banha ou gordura. Desta ma-ncira e que augnicntam as suas car-nes e forças as pessoas magras.

Este novo especifico tem dado re-sultados esplendidos como tônicospara os nervos, porém, as pessoasmagras não anclosas de aceresconta-rem ao menos cinco kilos de carnessólidas ás que já possuem, não de-vem usai-o.

A' venda em pharmacias e droga-rias. _

Únicos importadores, Granado & C,Araújo Freitas & C, J. M. Pacheco,'Freire Guimarães & C, RodolphoHesse & C, J. Rodrigues & C, Fran-cisco Giffonl & C. e V. Silva & C."uaoin ouüiuoa 'ora-Ejisodap ooiuacaixa do correio n. 979, Rio de Ja-rielro.

despreso absoluto pelos principiou do *üerdãdo pessoal."humanidade e pelas regras estabele-oidas nas convenções internaolonaes.

O protesto estygmatlza o procedi-mento das autoridades allemãs eiucestão exercendo o trafico dos brancose conclue: "Esta vergonha acaba dodeshonrar a oecupação allemã."

LONDRES, 1.5 (P.) — Responden-do ás recentes allegaçõos, feitas porMiss T-iobhousc, do que os allemãesse portaram exemplarmon.te na Bel-gica, a conhecida escriptora Ber lhaBen.net Burleigh escreve no "Times":

"Se 'Miss IIobhou.se foi á Allcma-nha, no interesse da verdade 6 dolo-¦roso que a sua versão soja tão altera-da. Eu mesma fui a Louvaln, sompermissão especial dos allemães,quando a cidade ainda ardia. Entreinella pelo bairro de oeste. Por todaa parte sõ havia desolação e ruínas.A igreja de S. Pedro, a Universidade,o mercado e a rua da Estação tinhamsido destruídas pelo fogo. Aqui o alihavia alguns esqueletos de casas.cujosmuros rulàíii fragorosamenle. Viu

spari teiegiraphou emnome elo papa ao bispo ele Padua,deploranik) e profligando os bombar-deios cie povoações pacificas e semdefesa, ciuaesqucr que sejam os au-tores desses atentados.

0 papa poz á disposição das fami-lias das victimas a quantia de dezmil liras, e lançou a benção apostou-ca a todos os diocesanos de Padua.

Explicações allemãsLONDRES, 15 — O jornal de Lei-

pzig, "Leipzing Neueste Nachrich-ten", expllcamido as razões da mobl-lizaçâo de todas as energias allemãs,declara que foi a obstinação da In-glaterra que obrigou os allemães atransformar o seu paiz numa enormefabrica de munições, e acerescenta:

"Quando em agosto de 1914, Kit-ch,uer fez a sensacional declaração,segii.ni.lo a qual, para a Inglaterra, aguerra só começaria verdadelramen-te em 191(1, os allemães sorriram,crendo firmemente que nessa épocatodos elles teriam voltado ás oecupa-ções pacificas. Depois disso fomosobrigados a admittir que tínhamosligado uma Importância demasiada-mente pequena aos inglezes como na-ção, e «abemos agora que o nossoreal Inimigo está nas ilhas brltainni-eas, e quo elle empregará todos- osmeios para provocar a nosso queda".E' preciso não esquecer que, paraattinglr o seu fim, a Inglaterra, cíen-do uma nação que encara cada que-slão como um negocio ou como umiproblcma de arithmetlca, não liesitou já em sacrificar até

festas.E' segunda-feira que se realiza no ia-

lão nobre do Jornal do Commercio a festade arte em prol do Patronato 4c Me-nor.es de S. JoSo Baptista da Lagoa.

0 programma está sendo organizado demodo irreprehensivel. Podemos desde jádizer que a illustre Sra. Regls de Olivei-fa, nie Guia de ArauJ», que «abe dizermaravilhosamente, e a illustre Sra. Koen-nig tomarão parte na festa de segunda-feira.

Os bilhetes podem ser procurados coma Sra. senador Antônio Azeredo, damaprotectora do Patronato, na sua resideu-cia, á praia de Botafogo. Já, aliás, restampoucos bilhetes, porquê' a festa se annun-cia sensacional.

0 festival que a professora Sra, Ayresde Souza organizou em beneficio do Asy-lo do Bom Pastor, c que devia realizar^se no theatro Lyrico a 18 deste inez, foitransferido para o dia 25, por ter falle-cido monsenhor João Alpcn, director daszeladoras daqúelle asylo.

.Entre às festas distinetas da nossa so-ciedade elegante, oecupou logar de d«s-taque a inauguração, hontem, da The Riode Janeiro Coitnty Club.

O progra.111.111a dessa festa, realizada átarde e cujo inicio foi um match de ten-nis, com o Bayiaildú Cricket Club, «xer-cicios de natação no tanque do club e umapartida de c/e»e-/i golf, resultou brilhantis-simo.

' O serviço de chá, ás 16 horas, e o jam-tar, que começou ás 19 horas, estando asmesas occuipadas por uma sociedade deesco.1, correram ananadiissiinos c com oencanto de tuna excellènte orchestra.

Houve também baile, terminando cómessa parte a festa sobremaneira chie danovel sociedade, festa que teve a maiscEstinota assistência c que marcou umverdadeiro acontecimento soci-al.

Os seus salões serão, por este motivo,«Ibert09 á recepç&o de seus amigos c ca-marudau que o forem cumprimentar.

*Passa hoje o anniversario do negocian-

te Samuel Antunes.*

Eaz hoje annos o Dr. Henrique Cas-trioto de Figueiredo e Mello.

Passa hoje o dia do anniversario doDr. Manoel Coelho Rodrigues.

*Fez annos hontem o jovwv Anitonío

Vieira, íHto de D. Ermestina MairtinsVieira e dio Sr. Joaquim Alberto Vieira,photographo da Revista da Semana.

O annivereariante foi muito felicitado.*

Alonsinho, f.ilhiulio do capitão Alonsode Niemejw e de D. Maria Isabel Mon-teiro de Niemeyer, fez annos hontem.

*Faz annos hoje o menino Oséas Moniz,

filho da viuva OMãlia Moniz.*

F«z aiMtos .hontem o Sr. Aflfonso Per-relra Vaz.

Será hoje muito felicitado, por imioti\-ode seu annivertsaiüo natalicio, o capitãode mar e guerra engenheiro naval LuizOaston Lavigne.

Casamentos. s- -:.,

Conferências.

Ko Maranhlo reulIzuram-EO os seguintes ca-tamentoa: do Sr. RajmuDdo Custa Soarei coma senhorita Odette Aseis; do Br. José de Ma-galtiSes Salles com a Benhorlta Maria de Le.ur-dei Ribeiro de Abreu; do Sr. Sercro OonBtan-tino de Souza com a senhorita Bcncdlcta deJesus Cordeiro; do Sr. Galdlno Vrotusto couia senhorita Collu» Marcolllna 1'into, • do Sr.Hyglno iln Silva Pinto com. a ecuuorlta MariaI.iuin.-lro Carneiro.

Enfermos.

sua li-

uiiiiiiiiiüi.que Oim.SW ,Miss Hohhouse. na praça dn Estação.£S?. nS ^ taTZSr »s túmulos desses belgas fuzilados pe-prln or Miei'm . ,1 1.

{'e^H«f,al' .i„a allemães e enterrados nas covasswíss25 co^poSif ^ ^m^Mm^s^m?pu ele lluc 1'lni. Os austcincos foram Uln J01"1'1 mgic/. 1t1.us.11 .1 111a

O perigo dos submarinosLONDRES, 15 (P.) — Respondeu-

do 'hoje na Câmara dos Comniuns. auma inteípcllaejão sobre o perigo dossubmarinos, o secretario do almiran-tado declarou que as perdas totaes emtonelagem da marinha mercante in-gleza. desde o inicio da guerra até 30d.e setembro, sobem a pouco mais dedois o melo por cento, incluindo na-vios (ío mil toneladas e ainda de lo-nolagem inferior.

Dos navios perdidos, terminou o re-píeeéntàrife do governo, uns forammel tidos a pique por submarinos in-imi«os e outros por aceidentes mariti-mos de 'varias naturezas.

As subsistencias

ULTIMA HORA

HLKIIAIUIJ-

O conhecido professor Theophilo 1M0-reira da Costa realiza hoje, ús 16 horas,na Escola Tlraelentes, unia palestra sobreo slojd educativo.

Para essa .palestra, que é a quarta daserie promovida pelo Centro de Prõfes-sores Primários Mnnicipaes, são convi-dados todos os que se interessam peloassumpto e o magistério em geral.

E' franca a entrada.*

O professor Dr. Oliveira de Menezesfará hoje, ás 20 honra, mais uma confe-rencia no Curso Publico de Physica, noLyccu de Artes e Officios.

E' franca a entrada ao publico.

Viaiantes,Acompanhada de sua filha, a senhorita

Hilda, regressou hontem para o Mara-nhão, onde reside, a -Exma. Sra. D. Leo-vigilda Freire Dias Vieira, viuva do cx-deputado pelo Maranhão, coronel ManoelIgnacio Dias Vieira, recentemente falle-cido. v

*Chegou, hontem do Maranhão, pelo pa-

quete- Bahia, o coronel Antônio Luiz deCasiro, acompanhado de sua Exma. espo-sa c de sua cunhada senhorita SantinhaArozo.

O coronel Castro está hospeeiado naresidência do deputado Pereira Rego, árua Humaytá 11, 50.

*Acha-se nesta capital o coronel Pedro

Comes de Almeida, influencia politica no¦sul do Estado do Espirito Santo.

*Segue hoje liara o Rio Granelr do Sul,

pelo llauba, o coronel Adaucto Loureirode Souza, (pie aqui se achava cm viagemde recreio.

*ITosprdnrnm-so limitem no Flnralnense-Hntel ns

BCgllIntGfl tio.ssnns:. Arlstldeü ,Ioik», Francisco Awrnsto Castro,

Mnui-lc-lo Uerjei-, Aloelilndi-s Mnli-lrus, Ary Me-ili-lriis, Anilil- (Jrlbrl, B 1'iic-iiecò da Costa, Os

'«a.»"-. -i».vv. m*âttmmi *'

rollglilo ostSo conTldãdos os s;ie-eril"t.-s e pes-80HB dns relações üo -fullee-ldo sàcertlutõ.

Por alma do Sr. José Alvos 1'oielia de An-drade, fullecldo em S. Paulo" stin íiiinlltii i/.icelebrar boje, As !) boiii.--, missa ua Igreja UlN. S. do Monte do Carmo.

*No altar-moi- da matriz da Oandolurlá t.-'.,v«

bra-se hoje, as 0 horas, a mlssu d..- 7" d!ído passamento do Sr. Antônio Ferreira Lopes,falleeldo em Portugal.

*K família do Sr. Guilherme Josd Vlceutl

manda celebrar araanliS, as !1 horas, i..i Igrejade S. Francisco de Paula, uo atliir-niór, *missa de 7" dia do seu fallcelmeuto,

*Anituhl, .'« l) horas, miimia o Sr. Miguel Bar-

bosa Oomes de Oliveira, leiloeiro dn nossa prn.Sa, celebrar missa por alma do seu ex-prepústdGulhermc José Vicente, na Igreja dt 8. Fran.'cisco de Paula.

A família do Sr. Antônio Joaquim Ferreira.faz- celebrar amanha, 7° dia do seu. fallccl'mento, ti 1|3 horas, a missa per sua nliua,na igreja de S. Francisco de Paula.

Pelas escolas.

repellidos nos seus cinco ataques csoffrernm baixas sangrentas.

Km conseqüência do bombui-ileio denunioiosiis nrtlllicriás, cvnçuáiiiòs, po-ri'm, alguns entiinehélrainentos uvau-gados du nossa posiçãu.

Acerescenta o eoiirmuiiienilo queuma òsquadi-illin de aviões itnliniiosbomliardeoü cfficazinenlú a estagnodos liydro aviões inimigos, em Tro-see-c-o. e oquebra-mar de Trieste.

Na frente occidentalPARIS, 15 (P.)—Hontem, depois

de formidável preparaçüo pela arti-lherla de grosso calibre, e de comba-tes furiosos e de incessantes luctascorpo a corpo em localidades—Di-vion e Ueaurnont—separadas por cin-co linhas inimigas, os inglezes reto-muram aos allem&es as povoações doBeáümòtít-Harhel e Béaucourt queconstituíam dois formidáveis bas-tiões das linhas Inimigas. Esla esplen-dida victoria elas tropas brltaiinlcas,permiltiu-lhes attingir quasi comple-tamente o objectivo que visavam queera a supprcssão do saliente allemão.Aotunlmente a frente britanníca ex-tenele-so em linha recta desde as lm-mediações sul ele Grandcourt até aosul de Hebuterne e aproxlma-so dafronteira dos departamentos do Som-me e do Pas-de-Culais. Os alliadosmantêm agora debaixo do fogo dassuas peças as localidades de Grnnd-court e Miraumont, us sentinelasavançadas do campo entrlehelrudo deBaupaume, a oeste. 1

Os dois fortes pontos do apoio dos !

apublicar nas suas çòlumnas os por-menores da maneira asquerosa comoos allemães se portaram nas igrejaso nas casas. E! talvez 110 "interesse!da humanidade", que a alimentação,mesmo a dos mais polires c-ampone-zes, ê arrebatada pelos' alle-inães. VIofficiaes e solda elos allemães obrigarem os pobres belgus n ontréiíarpouco que elles tiiiliarn, mas não lhes

PARIS, 15 (P.) — Serã brevemen-te àssignado tím decreto contendo osiuimeiros Testilairie-iitos relativos âdistribuição das provisões «'outros };('-neros elo primeira necessidade;, tendoespecialmente pnr fim obrigar o povoa fazer economias.

Serfi taiiibcm creaida a CommissãoNacional de Viuilancia, que finiecin.nara' sob a direcção do .Sr. Armando ,Fallifires, ex-presidenilo da Republica,o que Lera. amplos poderes para agircm tc.Ii) o território (líi lt.etpuliliea.

Os esforços das nul.» dades enipic-gar-Kc-lião desde jã pura impiidir o

l" i dçsperilielo de earvãu, dò luz e elosgêneros ailmeiiticios;.

dando nada cm troca. .Quando fi tr.-uiqiiiiid.-ide. os íiabi- • Os viaiantes para a America

do Sultantes da Bélgica devastada, compre-liendom (|iie, sub u gú.iirité allemão,somente, ba paz na morte-."

Na frente orientalLONDRES, 15 (,V) _- Telegram'"

mas aqui recebidos ele retrogradodizem que os russos Iniciaram, eonitoda á energia, ataques contra as po-sições inimigas situadas a e-ste eleNaràjodka,

LONDRES, 15 (A.) — A artilheriade terra abateu um avião inimigo,quando tentava bombardear SaintPaul o seus arredores, em Dunlçer-que,

A. situação na GréciaNOVA YORK, 15 (A.) —- Chegou'

a Athenas o general Roques, minis-tro da guerra franeez.

O bravo militar foi recebido comgrandes demonstrações de synipalhia,inclusive pelas principaes autoridu-des do paiz.

Tendo solicitado uma audiência es-allemães,""Serre ao norte e Grandcourt i Pecial. íol rnalá Urde recelilüti peloao sul. ficam d'ora avante separa- 1 rví Constantino. co 1. quem conte-

IXiNDltlCS, 15 (A.) —Foi hojepu-blicinlo o edital do MhlisU.rio do In-terior inglez. communieande) que domez do dezembro om -diante, os via-jantes que sé destinem a America doSul, iiicc-Mituiãu il<! obter a permissãoesjjiecIjU ,1,J titular daquella pasta.

Um protesto da RússiaVKTKOGRADO. 15 — O governo

envliiti ás potcni-ias um protesto tou-li-a 11 pi-oèluninçãõ niistró-uUctiiS quec-.i-i.-ou líin reino (Ia Polônia Russa. Ogoverno salienta que esse tuto (les ' «rmamenlo paragovernos de Berlim e (le Vleima o.'*"''""iipenas lima violação ele unia eonvfli-çãu iiileinaiioiial que a Auslria-Muii-gi-lii e a Alleinaiilia se cumpiotnctte-ruiu sob Jurauieuto u i-espul|ár.

Pirataria allemãLISBOA, 15 (A.)— Um navio que

oruzava fora da barra do Tejo, reco-lheu (i-l náufragos tripulantes dos

vapores italianos "Giovannl", e gre-gos "Styliel.nia" e "Soelennls", inet-tidos a pique por um submarino ai-

leniüo no golfo da Gasconba.Os commanrlantes e marinheiros

dos tres vapores foram conduzidos

para bordo do cruzador "Vasco dai

Gama", o.nele fizeram, perante o oom- | W!l,l)n' castro, 1.. .lóst Ferreira', Fausto Ci.mtioinaiielalilc da divisão naval, relatórios Junlor, Dlngenes Salguei", Sè-ímstlllo IfriiieiBe-o

de Snlies, rienjumln Rodrlciirs, Alipio Antôniodo Souza, Mnrçidllni) Antônio de Souza, ü. Con-to, .loniinlin Fçrnàiide» l.uií. Manoel Gomei, Ar-nalilo Salomão. Antônio I.11B Ciibiií, .lose Perrelrn tio Rouzii, Ili.norlo Gomes, Enrico Nunesde Oliveira. O. I'eilr.-ini, I. Ilarblisa, V. 0. Cna-tro, .1 !>'. Koi-reli-ii. .lo5^ Maíalibrlíaj Jofê Theo-dor" Ilnlleln., Armando Cardoso, Donato Cuia-bre?. i- Galirlel Monttl. -!•

No Hotel Gloliii liwi.eibramse hontem a» se-gttlnlo r»0^-4""**:

I.lno Itllieiro, Alberto Silva, Alberto lllneb.-i.lo,Jiillo Raíliosa Vliiiina, EgJ-dln Mnseiillu, I''run-elsen Aires Ilnrbi.ni, -loã" Baiitliita Cocllio doAmaral ri família. Antônio Pereira da Cosia,l.ul/. O. Uoclia, Ai.lonln ,T. de Souza T.lmn, .Tose(ion.es dn Kell.-.s, Antônio Kerreirn de Frollna,Alex.uirtre ,|os6 Cmes. .losF (ianilldn Moreira doCiista, liiiiqnlm Alejiandre, SÜRÜel neiencer efiliiilllii, Anlero Goin:alres, I'1-ilfci Itaeellar daCostil o Irliieu Passos.

Anniuersat ios.hoje símios o Dr. Oscír Rodrigues

Acha-se bastante enferma, sob os cui-dados do Dr. Oliveira de Menezes, donaDjanira Leal da Costa, esposa do Sr.Tancredo Leal da Costa.

*Atelialise cm eoccellcnl-es jcondnçães o

joven llaroldo, filho do Dr. José Pereirada Graça Couto, ha dias operado de umaappendicite, com feliz exito, pelo Dr.José de Mendonça. Na Beneficência Por-tugueza, onde se encontra, o enfermotem recebido muitas visitas dos seus cdos amigos de seu pai. fc

Acha-sie ha dias enfermo, aos cuidados do Dr. Henrique Roxo, o coronelJoaquim César de Oliveira.

Missas em acção de giagas.A professora adjunta municipal senho-

ríta Maria de Loivrdes da Silva Freire,que tenminou recentemente o seu cursona Esoola Normal, faz celebrar .missa emacção de graças, hoje, ás 9 horas, naigreja da Cruz dos Militares.

Faiieamentos..Falleceu hontem e será sepultada hoje

no cemitério de S. João Baptista, saindoo feretro da rua Barata Ribeiro numero24C, Copacabana, ás 5 horas, D. Adelai-de Gitahy,-que tanto fez pelo progressodaqúelle bairro, de que era uma das pri-motivas e mais estimadas moradoras.

Na pensão Humaytá, onde residia, fal-leceu hontem, á noite, repentinamente-,após ter .sido accommettído de tuna hemo-ptyse, .0 Sr. Cândido Ferreira Guimarães,cujo cadáver foi removido para o necro-terio .policial; afiai de ser examinado.

***Em Mirador, no Estado do Maranhão,

falleceu no dia 30 do. mez passado a Sr;..D. Eufrosina Guedes M. ele Mourão, so-Kra do corone-l Aristidcs de Lobão, ex-inspector do Thesouro maranhense.

Falleceu hontem á noite, a meninaBlandina, fillia do capilão-tenente LuizMargarido Rangel, saindo o enterro darua S. Francisco Xavier n. 703, ás 4.horas, para o cemirerio de S. FranciscoXavier.

dos e estão seriamente ameaçados de j rendou laigaiiiente. ^um envolvimento. Durante a conversa o soberano pe-

Na região de Béaucourt o avanço j aiu..'..dos inglezes attingiu tres icilometros.

Apreciando a victorla das tropasbi-itauiiieas, diz o "Petit Parlsien", |que o numero de prisioneiros feitospelos inglezes sobe a seis mil, sendo \O total das perdas lirilannie-as multoinferior a este numero. As perdas alie- 1mães são espantosas. Calcula-se que to Inimigo tenha perdido quinze mil .homens. ;

E' digno de nota o facto dos alie- jnriTics reconhecerem expressamente os !re-\ czes que acabam de soffrer e doarsignalarem pela iirimeira vez a im-porluncia das suas perdas.') mesmo jornal noticia que a maio-ria dn3 prisioneiros allemães perten-e:c-tn aos corpos dá Sllesia e da Pe.nie-rauiá e sDo de idnde que varia entreVinte e e-incc) e quarenta aiinub.

-Toda a imprensa manifesta vivasatisfação pelos ubimos suecessos do,S'immi' c coíisldora-ps simples con-.¦•¦.¦¦ 'icueitis dos suecessos anteriores,H-.1-: Haraiitia solida de vlclorlás fu-tti-nr. mais importantes e uma prova'.uilliante ejue o poder offtualvo d«a

general Roques (tue se estabeIecesse uma zona iie-utrul nos territo-dios oteupados opr veohlzellstas erealistas. O rei Consianlluo pediuao c-iivlado franeez qiíu tosse, assegu-rada a rnals completa liberdade ausgregas que se ínânlfcslàssein ou qui-zèssein Incorporár-scs a este ou aqüel-le grupo. 1'or fim pronietiew a entre-ga das estradas ele feriu do paiz para_o abu.steciiiienlu dos exércitos allia-'elos c-m operuçBea nos Baikahs.

1,o.\-d;:ks, 15 (P.) — -N'a séssaòde hoje, dá Câmara dos Coriimuns,o sub-see-ietário da guerra, lord Ru-bc-rt Cecil, declarou que o governo ha-via feito ünri iidkiniatnentq de dezmilhões de dràehmas ao governo pro-vlsoriü giego, chetlado pelo Sr, Ve-nizt-los.

ATlHENAS, 15 IP.) — Chegou aesta capital o ministro da guerra daFrança, general Roques, com quem orei Constantino leve umx longa con-ferencla acerca do estabelecimentode mim zoi.a nentia entre os territo-nos occupaclt.s ptlos exercitou rcalis-Ul c UACÍ0IláUÚ>Uu

A guerra nos aresLONDRES; lã (A.) Uma esquadri-

lha elei aviadores allemães voou sobreEucarestj tentando bombardear o tia-lacio Ueiil, o que felizmente não foiobtido, caindo todas as bombas nasproximidades, matando, como soeacontecer sempre, mulheres e crian-ças.

Ultimas informaçõesPAUIS, 15 (l\) — Communicado

das l."> horas:"Ao norte elo Somme, progredimos Iao norte ilu bosque tle Sáint-Piérre- |Waast. Activlilade muito viva de arti-lherla durante a noite nu região deSaillisel.

Ao sul do Somme, o bombardeio,que (lul-uvu ha dois dias. na região doAbliiiiic-oiiit o Prcssúlre', revestln-ge,durante a noite, cie intensidade extre-ma e foi seguido de uma contra-offen.siva allemã ús primelrus horas ela ma.nhã. Forças importantes atacavam aspeisie.-õc-s que conquistámos a 7 do cor-rente, desde refinaria de Ablaincourtaté o bosque dè Cliaulnes. Os ataque!

do? torpedeamentos.

A carreira de navegação pa-ra o Brasil.

LISBOA, 15 (P.) — Vni ser publi-eadn de um momento paia oulro iimnportaiin convidando os iiitetessaiulosa npriísíentaiém propostas definitivas,no prazo du vhilri dláa, pata a eica-eão ela linha ele iiuvegiujão paia o lira-sil

Ss^unclo o projecto ailoptudo peloo-oveíno, haverá carreiras (le vaporesile carga e de passageiros entre osportos iiórtrigneica e os de IVniain-buco, Rio ele Jaiiéirei e Símios e> e-nr-rciras mensues enli-e Ijisboa. i''uuclial(ilhll (lã Mailelra), 3'aiá (.' Manáos. -

F.stas linhas ficarão em llgae.-ao comliiilias siihsitliiuins entre o Brasil. «>Üriigiiay " a ÁrgenUna. j

A empreza que se vier a constituirpara a exploração destas linhas devapores deverá

'sor portugúeza;

—<t—-OOM^O*-—«——

A ii! IP0 ^mCORUMBÁ', 14 (Pio — O ^rofes-

sor La.rradeile foi hontem, em pas-seio, a Portu Suarez. na Bolívia. Albcalftládé Pica a duas horas daqui;'

A* noite, estava de regresso. Kntre-tanto a. peilici:i suspeitou de que íôra

mento para a opposi-ção devido a ler sido recebido aqui,pel.i Dr. Annibal de Toledo, em vir-tude de reconirneridàções que trouxede banqueiros paulistas.

BòUrtloagtío, director do BancoFraneez e S. Paulo, pretendia re-gressar em lancha, para Porto F.spe-,rança. A policia impediu. O profes-sor Da Pradelle invocou a sua ituali-dade de representante do governofraneez e inutilmente, o só depoisdisso, Boardoágue pôde seguir hoje.Como bem se pôde imaginar, o pro-fessor mostrou-so sensibilizado peloincidente.

Kc«liz»-Ee boje, is 14 J|2 horas, mu» si'ss3»extraordinária da cougrcgaij&o da Faculdade deSciencias Jurídicas c Sociaes, sob a presldeucíudo director conde de Affonso Celso.

A primeira parte da ordem do dia, que co-megarâ Ss 14 1|2 precisamente, constara de vo-tufões do purcoor d* coniuilssüo do conUa o oü«troa pareeeres, bem coum da declsío de i*U-C5es. A segunda parte da ordem do dia, nuoterá Inicio as 15 horas, constará das provai doDr. Alexandre de Albuquerque, que serl arpild.»pelo director da Faculdade o pelos professoresDrs. Inglea de Souza, Sousu Bandeira e Carva-Ibo Mourüo.

Esta parte da ordem do dia, a que astlstli-ãi»altas autoridades, será publica.

Na mesma faculdade abrem-ee boje, fls liln.rus, us tnscrlpijOcs puni os exames de primeira.época;

*Como de costume, renlliou-se bontoui, uo ta-

lao de conferências do Museu Oòimnercln", apenúltima sessllo annual du Assoclaijdo llrasl-lelra de Éstildantea; com a presença de miillojasso d ii dos.

Leu-se u acta dn sessão anterior, que foi ap<provada som debate.

Falou no expediente o Sr. Hilário Qiirjau,dfreêtpr du Beneficência Acadêmica e alnnino daFaculdade de Medicina, que pediu se lançasse)em neta um voto de pesur puul fallcclmeiito do-saudoso mestre Dr. Nerval de Gouveia.

O Rr. Alvnro Ouniplldo de SiiiifAnna, da mea-ma faculdade, em nddit.iniento no pedido do Sr.Ourjao, propoz que a iissociaçio; por Iiitoruie-dio do secretario, enviasse tun lelegrainnia a fa-mlliu do emliiontb morto significando .. eiioiiuecoüstrnngiinentt.) que fi asseiclncnp causou o des-appareclincnto de tao lllustio personalidade.

róstífi em discussão, foram ambus as pro-postas aceitas pm- uuaiiliuldàde.

O Sr" Alciiriturii rocçl; liiieluirelitnelb, <-m breveje singelas palavras, tònçióglo dn ãámbilRtrnuSodo Sr. Hniil Itoelui, e concluiu sentindo eitraor.ll-uarlamente mio ter podido votar junlamente nos demais eollegus une louvaram o» truballiosdn Sr. Roe-liu, resumidos em relatório n vez pas-sada, porque, om otòdieiiclu ns leis n.illl.ires, seachava no Olimpo dos .'ífoiisos como voliinlarlnespecial, nito olistmito o orador apresenta osseus parabéns no Sr. ltmil Koçbn, pela »lme-gaçío e pelo ardor cbíistnnte rjnu sempre dlspcn-sou elosliili-i-essndi.iiieiite, afim de serem executa-dos or nobres Intento* dn AssooiacSo Brasllelrnde Êstuiiaiiteá, como presidente que da mesmafoi durante o anuo corrente.

Em vlsltn, nclinu-se presente o Rr. Arthur •Webster Manuel, digníssimo secretario da l.eno-merlta ÂsHOClnoSp ClirlstS de Moços, que, de-pois de íinucos minutos, foi convidado a sentar-se na mesa du presldciicloj tendo sido. puraacòmpatibàÍ-0, nomeada unia cnminl-sãft de Iresmembros. JB

O Rr. Webster foi saudado pelo oljflor oftl-dal Edmundo da T.us! PliitO «. ¦¦¦"¦¦'¦ scnsllij-lb.ado, iiRi-iitlecen em breve» palavras as atum-eües do que estava sendo alvo.

Em ordem do dia assumiu a tribuna o «ca-dcmlco Oetavio Mui-ruI de ltezende, que, coinudefesa de «mu liroposla anterloinientc ainesen-tada, leu' e discutiu com enorme previsão, de-montrandii profundos conhecimentos hcruieneutl-cos a Intcillgeiite iujnlysc que fez de vimos dis-positivos dos estatutos em vigor, o que se re-ferem nos acadêmicos dns escolas superiores datlcpubllcn. , ,

O orador, que foi multo nparteado pela us'sembltia, ao terminar o seu trabalhei recebeugrande salva de palmas.

Vor ultimoi e ao encerrar n sessão, foi el.-l-

dn interiot do Estudo

Bebam cerveja PORTUGÚEZA.

O Centro Catliarinenso receberafestivamente os voluntários cathari-nenses em sua sede, no dia 1S do cor-rente. -_— _»

A CASA OUVIDOR avisa aos seusclientes e amigos cu:e recebeu novosortimento de calçado americano, pa-ra homens e senhoras, ultimas for-.mas, do afamado fabricante IIANANA SON, do qual 6 agente exclusivonesta capital.Rua do Ouvidor, 171—Uruguayana, 82

Foram submeltidos fl. approvaçãodo Sr. ministro da viação o projectoe o orçamento, na importância de

levados ao .encarniçamento .a partir I 30:575$319, do açude particular Novadas « lioniB (Ia manhã, apesar da am- Granada, no município ele Caridade.plidão tio assalto e do empreso lnten- Estado do Ceará, propriedade desivu ele liquides iuíJuuKiiaeloy e do Francisco X&vier Fweira Lima.

Fa'zAlves, secretarie)de- 5..Pauto.

Moco dé grande valor e merecimento,o Dr. Oscar Rodrigues Alves tem sabido,

pelo seu trabalho acurado, pelos relevan-ter- serviços que- tem. na politica e naadministração, p> stado ao seu listado na-tal, i.npor-sc ao respeito de seus conter-ranços; onde goia.de grandes sympathiasc amiiàdes, contando com elevado nu-mero de dedicados admiradores.

Na data de hoje, pelas manifestaçõesde que será alvo, o Dt. Oscar RodriguesAlves tetá a prova real da justeza elasnossas afíirmat,ões.

•!«O Sr. Antônio Gomes da Cruz, jliesou-

reiro da Liga elo Commercio, íesteja hojeo anniversario de sua lillindia Lucy.

'I-A senhorita Myrthes Caiado de Castro,

filha do desembargador Alves de Castroc alunina do Instituto Nacional dt Mu-sica, onde cursa o 9o anno de piano, fazannos hoje.

Faz annos hoje a senlioritu Ma"Ma deLourdes, fillia do Sr. Affonso Vizcu.

D. Dtlunry da Costa Pardal, esposa doSr Accacio Pardal, faz annos hoje.

*Faz annos hoje o Dr. João Octaviano

da Veiga. •*•Faz hoje annos o Dr. Gerson Tavares,

do Ministério da Viação.

Passa hoje mais uma data natalicia docoronel Dr. Eugênio Luiz Franco Pilho,chefe ela 2* divisão da Directoria de En-genharia.-

O anniversarianfe, que desempenhoudiversas commissões militares de impor-tancia, foi o construetor da fortaleza deCopacabana.

Falleceu em sua residência, á rua Ma-rccliãl Kangil n. 153, D- Maria Queirozda Silva Valle-, proRenitora dos tenentesPiiiilo da Silva Valle e Mario da SilvaValle:

ti seu enterro realizou-se no eemiteriode Iraja. *!"

Falleceu e foi sepultado ante-hontem,cm P.indamonliangaba, onde residia, o ve-nerítildii ancião, 1:111 iiuem a lOpubltuateve 11111 dos seus mais ardentes propa-gandiatas, Sr. Alvarò Pinto. Re-licllo Pes-tana, pai do ciipilãb-niedicci do exercitoOr. João Pinto Reliillo Pestana.

Falleceu cm Pnraòpcbri o Dr. MarcclloCoine-f, da Silva, juiz de paz, causando asua morte: j;t-ral pesar.

Entetios.No cemitério ele S. João Baptista, cf-

fectitou-sé homem o enterramento dosatiiloio professor Dr. Nerval de Cou-veia"; depois de ter sido em sua residen-cia celebrada uma missa "de corpo pre-«me. Ao enterramento do illustre medi-co, engenheiro e advogado, comparece-ram amigos e admiradores seus em avul-tado numero, lendo se feito representaro Instituto Carioca, por toda a sua dire-ctor-ia"

tn nma comnilsBOO composta dos Srs. AllllloVivacqua, Alcântara 1'obel e llanl Barbosa lei-

sobro os

Exéquias.

vacquatéíru, cem o fim de lavrar parecerreiatorio» que a directoria apresentou eoneernen-les uos tnilinlhos deste anno.

A RANSEATICA... Que delicia!

\ Academia Nacional de MedicinarcÚne-se hoje, às HO lipras em sessãoordinária. Ordem do dia; eleição paratriõrhbroa correspondentes—jCom.murnicn.ções, verbaes e por escripto.

'A "sessão 6 publica.

A melhor cerveja éfiUKZA.

a PORTU-

Na síde do Centro de ProfessoresPrimários Muniolpães, a rua DiienoaAires n. 187, reunem-se hoje, jshoras, os professores desta capital,afim do continuar o movimento deorotcslo que levantaram contra o pro-ii-cto SS, do Conselho Municipal, oqual estabelece injustamente a. redu-(leão dos vencimentos desses funccio-narios.

DeRenKorjjli*!CAS^-VHXHA!

o . figado bebendo

N;i matriz da freguezia do Sagrado Co-ração de Jesus, na rua Benjamim Con-stant, celebram-Sc amanhã, ás 10 horas,seleinnc-s exéquias i>c>r alma do saudosovigário daquella freguezia, monsenhorJoão Nicoláo Alpen.

Serão tambein celebradas missas ás 6,7, 7 1 \2, 8 e g horas, dentro das quaesserá distribuída a sagrada conimunhão.

Missas.r.!'7.nm-s? heije es srgolntca missas:Antônio i'errefr.'i Topes, (s O horas, na ma-

tri/. da Clindeinriéii vluvu Trajano de Carvalho,fi< !) 3i2 li'.rH>. 111 inf-umi matriz; Dr. Jufinlosf; r.uiz Vianna, ft" 10 horas, na mesma ma-triz; li. Paldaiíu 1-Vrrelra da Nobrega e Silva,,\s u bi.ras, rm ínilrii-. de, Knsenho Novo-, pelodescnúço ''terno 0.is filinas iloa IrrnfiOB e btin-fellorçs di. Santa Casa, íis 10 horas, na respe-ctlva Igreja; João Vlctor dà Silva, as O horas,nu Igreja ile s. Francisco de Paula; Dr. Lulade' Siipielra d:. Silva I.lmn, f.s ü liorss, na igre-j.i do Divino Espirito Santo, no Hstaeio de Sa;D. Maria Ávila da Silva, lis 1 horas, na ma-trii de S. "loarpilm; D. Florentlnn Hosa deAndrade. I.ima, IW I) 1|2 hora», na' Igreja dòkuwirlo; D. Isabel Clareia, 6s 1) horas, na igre-Ja da Lapa; .lost- 1'ereira de I.ima, fis !) horas,nu matriz do Sauta tlila; Justluo .Tonquiui Vci-luso, fts 'J horas, nu igreja ilo DlTlno ShIth-dor, na estação dn Piedade; Domingos Ribeirode Almeida, lis ti horas, na enlliedral; D" Ma-rlana da Silva Araújo, as 9 1|2 horas, na Igre-já da Criií dos Militares; Florestam de Magalhães e D. Mercedes llarbcltos de Magalhães,fi.- '.. horas, na matriz de S. Joaquim.*

*Rciar-se-ha iimanliS, fis S horas, ua matriz

de Sauta Rita, missa em suffrnr;lo da alua doHer. padr* LuU üaloiuouc. Pd» euc acto de

No Instituto dos Advogados ter»logar hoje, as 19 1|2 horas, posse dadireotorla recentemente eleita parao anno de 1917.

¦——-——A representação paraense recebeu

o seguinte telegramma:"Dlrectorlo Partido Republicano

Conservador, veiu hoje communicar-me sua deliberação suífragar Rosadocomo candidatura que pelo seu ca-racter conciliador melhor correspon-de aos Interesses do Estado e a con-tinuação e alargamento da .políticado congraçamento que .procuramosrealizar.

Não posso deixar do fazer notaiquanto apreciável nos é essa atiitudetomada conforme mesmo direcloriome afflrmou sem preoecupaçoes su-balternas, nem exigência comi.romis-sos futuros — Enéas Martins.

Prefiram a oerveja PORTU GUM7.A.

¦^«at»

U J

Mão fez boa reacção do banfioDepois de terem tomado banho de

ma.r na praia Pequena, vários iiicli-viduos, para fazer reaeçijo, vinhamcorrendo e brincando pela estrada deEngenho da Pedra, na estação de Ra-mos, quando um delles, de nomeFrancisco da Silva Rosa, de 20 annos,de idade, solteiro, residente, no locallembrou-se de dirigir uma pilhériapara uma senhora casada que residena mesma estrada.

De dentro da casa em questão saiulogo o seu morador, José dos Santos,vulgo ''SanCAnna" que, de navalhaem punho, avançou para o grupo, vi-brando um golnç no peito de Franeis-co, fugindo envscguida.

O ferido recebeu curativos na As-sistencia Municipal, seguindo depoispara a Santa Casa.

A policia do 22* disuiotu abriu lu.queiito.

- - _-. "-¦•¦ r.ÍJ^£i%sM^£üáéÉ. ,,L--fc iafc/it. . -erji¦MÂ

Page 4: íi IH is^De 1 Uilfi Civilmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1916_11728.pdf · Vi I ':?•¦¦ ¦ !¦¦¦!-MÈÊÊÊtttt»W SEDE SOCIAL NA

v? O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 16 EE NOVEMBRO DE 1916

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THEATRO REPUBLICA —•,: O conda de Luxemburgo, pe-

Ia Caraniba-Sconamiglio.

Um bom espectaculo, o que a Carambanos deu hor.tcm, com o Conde de Luxem-burgo, O theatro encheu-se e os applau-sos foram prodigalizados sem reservas.Os trechos mais interessantes da lindapartitura de Franz Lchar foram bisadossob enthusiasticas manifestações da assis-tencia, que saiu satisfeita do Republica.

Maria Ivanisi cantou a Angela Didier,sem encontrar a minima difficuldade natessitura que a pauta exige desse papel.Exhibiu lindas toüettes e representoubem as .princip-ies scen-as, notadarnente ada seducção, do. 2" acto, que foi bisada.

Steffi Csillag fez uma encantadoraJnlietla, que sc viu calorosáft*nte applau-dida e forçada a repetir todos os duetos

àque cantou com Valle. Walter Grantmostrou, no protagonista, ser o actor fi-110 e elegante que todos reconhecem, fal-tando-lhe apenas um pouco mais de vozpara poder ser considerado como um dosmelhores "Condes de Luxemburgo", quetemos visto.

Luigi Consalvo, no Príncipe Basilio,c\eacausa ,1 risadas repetidas.

A mise-en-scene é uma das mais luxuo-sas que a companhia nos tem dado: sce-narios dc grande effeito, guarda-roupa ri-co, mobilado como o que a boa mon-rngem da -peça exige.

A orchestra, dirigida pelo maestro Gius-ti, tirou todos os bcllos effeitos de queestá cheia a formosa partitura de Le-liar. '

— Hoje, premiére de Les Mcrvcilleu-ses.

O .salão (los humoristas.

Minutos antes da abertura official dosalon. A' entrada, guardas civi9 indicamsilenciosamente o complicado caminho.E' como uma excursão cm terreno... bu-rocratico. Anda-se para a frente, paratrás, para os lados... Assim, o visitante,que nunca teve "papeis a despachar", pôdeíicar fazendo uma pequena idéa do nume-ro de voltas que precisaria de -dar no edt-.ficio dé uma repartição publica.¦yníiiii, entra-se.', Lá dentro, no grandesalão, cntinisiasmo, alegria e esperanças...•Esperanças, porque o riso predispõe á ge-neròsidadc;

Luiz Peixoto, Raul .Pederneiras, CalixtoCordeiro, Htiios Sclinger, Fritz e Neinc-sio. dão os últimos toques, o coup depouee, no arranjo da sala.

Há cerca de quinhentas remessas. Asparedes estão completamente cobertas.Coisas alegres, burlescas, engraçadas, ex-ecutadas, umas com a delicadeza e o üev-embaraço que dá a destreza no mêtier,outras ainda timidas c algumas verdade!-ranientc cômicas, pelo acanhamento, tal-vez voluntário... Mas tudo é comedido,sem exageros intencionaes, nem audaciasrevolucionárias... Poderíamos, mesmo,

. dizer:—tudo "clássico I"Entre as .primeiras estão as dc J. Car-

los, Luiz Peixoto, Raul, Calixto, HeliosSelinger, Seth, Belmiro, Fritz, Nemesio,Amaro, Hugo c outros, já conhecidos dopublico.

Quasi todos se desdobraram em escul-piores c—diga-se em abono dá verdade—¦victoriosamcnle. São exemplos disso ostrabalhos de Calixto, Raul e Luiz.

O borrachãb (gesso de Calixto), que seampara a uma garrafa tão vasia que servede castiçal a uma pálida vela de stearina,é delicioso dc expressão e movimento. Aamãos, impotentes c adormecidas no esfor-ço de firmarem o corpo, mal equilibradode encontro á "viuva", são indicadas comuma segurança que accentúa o completovalor da intenção caricatural.

Luiz Peixoto expõe, entre outras col-sas, todas interessantes, uma excellentecaricatura do conselheiro Rodr... Al...

Coinniodameiite sentado numa poltrona,S. Ex., sorri, levemente malicioso, comoagradecendo ao artista a feição intelligenlcc familiarmente bondosa, pela qual o .per-petuou no bronze e o apresentará ás gera-ções vindouras, sob um aspecto infinita-mente mais sympathico e humano do quetodas as estatuas com que a solcmnc es-ctdptura official certamente o ha de re-commendar á gratidão da Pátria.

Ah ! não ser possivel organizar no Cat-tete a "Galeria humana dos presidentes",que os immortaIizas.se a todos, assim, fa-miliarmente, cm attitudes simples, jo-viaes, stirprchendidos na intimidade c sem

. "grande gala!..." Quanto lucraria a

historia !...• Mas, alem desse pequeno bronze, que

é uma revelação notável e,.mesmo, dignade fazer a reputação definitiva de um ar-tista, Luiz Peixoto expõe um "velho" e11111 "creoula" de saias farfalhando, opu-lentamente endomingada, que provam aextrema aptidão dos seus dedos privilegia-dos. Não parece errado affirmar que è*esse o gênero em que mais firmemente seaccentuam as qualidades de expressão do- brilhante caricaturista.

Raul, entre outras caricaturas modeladas e igualmente réussiés, apresenta t¦ Mulatinha do caroço, ouvindo, embeve-cida, a musica inspirada do seu trovado.Acompanhando-se do violão, o apaixona-do berra-lhe. as inetndidas cstrophes. Aocontentplal-o,, parece-nos ouvir, distineta-mente, bem batidas, todas as syllabas,sem assumes a modinha cantada poiaquelle ardente bardo perderia o caractere todo o poder de seducção !...

Fritz recorreu á costura... Com peda-ços de pcllucia, de casimira, uma agulha elinha preta, formou duas caricaturas ma-

, gislraes, tuna do conselheiro R... Babo...... e oulra do deputado Barb... Li...

São ambas tão flagrantes e de um co-mico ião seguro, que despertarão o risodo visitante menos risonho. Mesmo o dodeputado Barb... Li... I

Cícero expõe uma serie dc medalhõesmodelados enj miolo de pão, colorido. Al-guns são primorosos, como de Luiz Pei-xoto.

J. Carlos conserva nas figuras décou-jpçes, a mesma maneira elegante dos seusdesenhos, de traço tão fino e gracioso.'A caricatura de Emílio de Menezes é dasmais felizes do salon.

Madeira de Freitas recortou alguma»das figuras mais proeminentes da socie-dade fluminense e espalhou-as na cobert»^a sua Arca de Noé, na qual o ministra

Lau... Mu..., pela altura e pela finura,exerce as altas e esguias funeções demastro.

Ha uma paizagem da Sapucaia, executa-da com pontas de cigarro, pentes velhos,trapos, etc, que é de uma cõr... local in-excedivel 1

Seria impossível abranger num rápidogolpe de vista tudo quanto ali dentro foireunido efficazmente para o bom-humoidos visitantes.

Nem caberia no curto espaço de que. nos é possivel dispor a referencia a todosI os trabalhos expostos.

Apontamos, apenas, os que, para nós,constituíram a novidade, pela feição quedesconhecíamos nos seus autores.

Em resumo:—o salão dos humoristasrepresenta um bom esforço e uma excel-lente promessa.

E' certo que nem tudo que ali está e*digno do Iogar que oecupa. A selecção,.porém, seria imjpossivel 1 iMas, por issomesmo, essas "obras" adquirem ali umvalor, tão particularmente cômico, que nãoescaparão, com certeza, ao riso benevolodo visitante — JOÃO MATHEUS.

Mmo. Suzanne Després e a Sra. An-gela Vargas.

iPara a reproducção de Poit de carottefaltava a Lugné Poe uma figura. Onde•encontral-a aqui no Rio, capaz de jogarem scena com a admirável artista que éSuzanne Després? O nome da Sra. Ah-gela Vargas de '.Barbosa Vianna foi logolembrado. Era aquelle que primeiro po-dia ser designado a Lugné Poe, com asgarantias do exito, sendo a Sra. AngelaVargas um primeiro .prêmio do Conser-vatorio Femina, dc Paris, ¦ e conservando-se ainda na memória de todos a admi-ra.vol vehemencia dramática com que, hamenos de 15 dias, desempenhou na recitada A. M. B. o .papel dc Etcctra. -.

iMme. Sus-inne Després dirigiu-se, pois,á Sra. Angela Vargas, como a uma gran-de artista, pedindo-lhe o -seu concurso.Te.ria sido um espectaculo sensacional,esse em que uma das maiores actrizes deFrança, daria á réplica, em scena, ánossa unais illustre professora de decla-inação. -Mas, a doença que retém 110 lei-to o Dr. Barbosa Vianna, impediu, infe-liztnente, que sua dedicada esposa pre-stasse á nobre arte de França, de que édiscípula, na pessoa de uma das suas maisbrilhantes representantes no theatro, oserviço que lhe era solicitado.

A próxima temporada do opera po-pular* no Republica.

Nos primeiros dias do próximo mez dedezembro teremos no Republica o pri-•meiro espectaculo da companhia lyricaRottoli e Biloro, que, de regresso de Bue-nos Aires, está fazendo uma tcoiiporadaem Coritiba.

A companhia vem por conta da em-preza José Loureiro, que está no" firmepropósito de proporcionar ao publico es-pectaculos absolutamente aceitáveis a pre-ços popularissimos, como sejam: friras a15$, poltronas a 3$ e 2$ e geraes a 1$,tal qual se paga para assistir espectaculospor sessões.

Apesar de ser o Republica um dosnossos maia vastos tlieatros, a emprezaJosé Loureiro, para realizar a modícidadedc preços referida, augmentará a platéa,afim de dar maior defesa á renda dos es-pectaculos.

Do elenco da companhia fazem parteo tenor Bcrgamaschi e a mezzo-sopranoDelia Rizza, que grande suecesso alcan-çaram na ultima temporada da Rotolli eBiloro, no Apollo, c mais alguns dos can-tores que, nessa mesma oceasião, capta-ram as sympathias do nosso publico.

Como novidade, traz a companhia a cc-lebre cantora Agostinelli, que se achaactualmente em Buenos Aires. Dos corosfarão parte coristas da companhia Wal-ter Moccbi, que ficaram no Rio, e a or-chestra se comporá, na sua maioria, demúsicos nossos, com o mesmo directorque a companhia trouxe na sua ultimatemporada.

As recitas da companhia Vitale notheatro LyricO.

Hoje e amanhã, a companhia italianade operetas Vitale, que com tanto sue-cesso vem fazendo uma temporada noPalace Thcatre, -realizará os seus espe-ctaculos no theatro Lyr.ico.

.Conforme já foi annunciado, essas ré-citas são dc caridade, sendo a de hoje afavor da Real e Benemérita SociedadePortugueza de Beneficência, e a de ama-nhã, a favor do Real Gabinete Portuguezde Leitura. Sabbado próximo rea.pparecc,n*o palco do 'Palace-Theatre, a companhiaVitale, que ali dará os últimos especta-culos, pois segue segunda-feira para SãoPaulo e dali para Buenos Aires.

A despedida da Vitale.

A opereta que a companhia Vitale es-colheu para se despedir da nossa platéafoi o Sangue de artista, uma das maislandas e das mais difficeis do modernorepertório.

Todos ie lembram do suecesso que, hacinco_ annos, a companhia Vitale alcançouno Riocom esta linda opereta. De entãopara cá somente a companhia Esperanzaíris, numa única noite, nos deu a reprisedessa opereta, cujos entrecho e musicasão um verdadeiro encanto.

No próximo domingo, com a mesmaopereta, dá-nos a companhia Vitale asua ultima matinée.

Sangue de artista será cantada em pre-mtere, no sabbado.A' noite, se realiza a ultima recita dacompanhia.A despedida da companhia Vitale pro-mctte ser um acontecimento tlieatral demonta, pois ninguém ignora as sympathias

de mie ella goza no Rio de Janeiro.O Cyclo Tlieatral Brasileiro contratou

a companhia VitaJe para uma nova esta-ção cm fias de 1917.

Os admiradores do Cav. Vitale, de Ber-tini, cuja popularidade é incomparavel, dePina Gioana, que pela primeira vez veiu4 America este anno c de quem se pôdedizer com razão: " venl, vidi.vinci", deGiulaeta Cesti, que tem o seu publico cer-to, de Mana Gioana, que acompanha bemüc perto sua irmã, da graoiosa Maria deMana do correcto Pompeu Pompei, deUprandd, o applaudido tenor. dos maes-tros Mogavero « Roig, dc toda a compa-«lua, numa palavra, esses admiradores,pois, nao deixarão de. na noite de do-íningo, ir levar á companhia Vitale a suadespedida o os eeus votos de boa viagempr/ia mais de dez mézes se passarão atéque ao hospitaleiro Rio elles aportem no-vãmente.

O programma ia. festa de despedida éum programma sensacional, queportunamente annunciado.

Será cantada a opereia Saiint;lista, cuja premiiri se realizabada.

À" "prfemiére" fle hoje, no Repu-blica.

Pronictte revestir-se d« excepcional in-teresse o espectaouío de hoje, no theaitnoRepublica, onde a companhia Carambarepresenta, em premiére e 8* recita, de a®-sign-atura, a opereta, de Léo Fali, jj autorda Princesa dos dollars, Les merveilleu-ses, qiie, .am Paris, alcançou brilhantesueces-sto .quando representada no theatrodes Varietés, desempenhada por MarthaRegnier, Prince, Galipaux, Albetit Brás-saur, G. D.ubox e outros, * em BuenosAires pela companhia Caramba, que aconta como um dos seus melhores êxitos.

São originaes de Caramba a mise-en-scene e figurinos para o seu guardai-roupa, confeccionado todo ©11c nos seusgrandes ateliers de Milão.

Os principaes papais estão a eairgo -deStofi Csillag, Walter Grant, Enrico Valle,Luig e Gronsalvo, estando á direcçãio daorchestra o maestro Cav. Vicenzo Bei-lezza, que, dada a difficuMade da inter-pnetação da partitura, terá margem a de-monstr-ar .todios .os .seus recursos.

Amainihã realiza-se a ultima ropresen-tação da .opereia O duque Casimiro.

No sabbado, em 9* .recita de asíògna-tura, reailiza-ise a festa artistica de MariaIvanisi, com a premiére da popufariissimaopereta Viuva alegre,

S. José.

Hoje, descanso 110 theatro S. José, parao ensaio geral da .revista, de Cândido deCastro e Oduvaldo Vianna, Dá cá o pé,que, em premiére, será, levada á 6ccnaamanhã.

A relação dos seus quadros bem mostrao requintado gosto que presidiu á mon-tagem e enscenacão da peça, em que hadatais apotheoscs de refulgente brilho.

São estes os quadros: i", A partida docoronel; 20, A' procura do papagaio; 30,Fantasia oriental; 4°, No Cine-lheatronacional; 5", Za-la-morl; 6o, Fantasia-polis,- e i", Paraná-Santa Catharina.

O 3" quadro ,é um recanto do Japão,povoado de formosas geishas, que cantame dan-sa-m sobre um tapete de çhrysanthe-mos; .0 s°..qtia'dro é uma taverna de apa-ches, um bas-fond parisiense, onde sc des-enrolam scenas e dansas ca-racteristícas;o 7o quadro é uma homenagem á pacifica-çãò dos dois Estados do sul, represen-tando o Paraná o actor Lino Ribeiro cSamta Catharina Beatriz Martins.

Ha, na revista, n-ii-meno-s como o Tristefado, por Cândida Leal; a Flor da noite,po.r Antonia Denegri, e muitos, pelo tenorVicente Celestino.

Os compéres são Caries Torres (Tibur-cio) e Cecília Porto (Minervina).

Alfredo Silva, 9em braços, fará o Ho-mem das comichões.

Os papeis da peça foram assim disitri-buidos:

Homem dns comlcliões, Alfredo Silva, Giinrilunoctnrno, Cumelot, Joílo de Deus; Tlburclo(com-pire), Carlos Torres; Binóculo, Culabrote, As-drubal' Miranda: Calio, Ciiscarlllio, J. Mattos;Boticário, 2" admirador, Velliotc, Japonez, Frnn-klln de Almeida; Agente, P> admirador, Inglez,Elle, J. Figueiredo; Cortir Vento, Vicente Ce-lestlno; 3» udralrador, Militar, Purnnfl, LinoRibeiro; Subilelegado, 4» admirador, Ilcspnnliol,Bernardino Machado; Maueco, Pedro Dias; Ella,Popa Delgado ; Donzela liystericar Ccika ePaz, Latim (iodinho; Minervina (commcYc), Ce-cllla Torto; Vida alegre, .Tulla Martins; 3" se-nbora, Luiza Cuidas; Triste fado, Mldinctte,Cândida Leal; Santa Catüarlna, Beatriz Mar-tins; 2" senhora, Flor da noite, Antonia De-negri; 1« senhora, 2» admlradora, 1" cocotte,Fantasia, Judltli Bastos; 1» admlradora, 2" co-cotte, Pagem, Dolores Lopes; SI4 Ohlea, 3» ad-mlradora, Luiza Lopes; 4» admlradora, Ange-Una Ferrari; 3» cocotte, Bosa Castro; 4» co-cotte, Angelina Plulielrn, 1» gatuno, Um cava-lheiro, Toblns Rodrigues; Boladeiro, 2» gatuno,J. Rlbero; Vigário, Eloy Dias, e Juiz, Belmirodo Almeida.

"De capoto e lenço".Quem ainda não tenha ido__ao Carlos

Gomes assistir ás representações da ap-plaudida e querida irevista De capote clenço, não deve perder o ensejo, pois hojeeffectuam-se as suas ultimas represen-tações.

Carlos Leal faz o "Cabo Elysio" e Hen-rique Alves o "Paleta alegre", papel porelle orçado em Lisboa.

Só isto seria motivo para justificar aafflucncia do publico ao Carlos Gomes,sc não fosse de sobra conhecido o cari-nho que todos os artistas da companhiado Edcn Tlieatro põem sempre na inter-prctaeão dos papeis a seu cargo.

O desempenho, a montagem e a ensce-nação da revista Dc cafiote e lenço são,por isso, maravilhosos.

ra op-'.• ar-

, s.-.b-

A "Eva", no Recreio. .A peça de João (lo Rio, que obtivera

terçajfcira grande exito, com casas cheiasá cunha — foi hontem consagrada domesmo modo cm tres sessões, por platéasinteiramente diversas.

O cnthusiasnío era tanto que em todasas sessões chamaram á scena o autor, ac-clamando o desempenho de Cremilda, in-excedivel de graça; Alexandre Azevedo,Ferreira de Souza, Alves da Cunha, Ade-laide Coutinho, Luiz Soares, impagávelde humour.

Eva, a peça feliz, que agradou erncheio ao publico carioca, como agradaraao illustre publico de S. Paulo — repete-se hoje, no Recreio, cm duas sessões. Asua carreira está feita c ha a certeza deduas casas cheias logo á noite.

"Duqncza do Bal Tabarin".

Está marcada para sexta-feira, 24 docorrente, no Recreio, a primeira represen-lação da opereta A duqueza do Bal Taba-riu, que foi traduzida para portuguez poiBastos Tigre, Luiz Palmerim c Rego Bar-ros.

Os ensaios vão muito adiantados e osartistas que a vão desempenhar estão ani-madissimos e confiantes nò exito da peça.

Da parte do publico ha uma espectativamuito sympathica.

Adcllna e Aura Abranclica

E' com a interessante comedia em qua-tros actos, O lyrio, original dcTieneWolf,traducção do Sr. Accacio Antunes, que acompanhia Adelina e Aura Abranchcs faza sua estréa no theatro Plienix, no sabba-do. 25 do corrente. O lyrio, que é umapeça completamente nova para o Brasil,tem feito grande suecesso cm todos oslogares onde tem sido representado poiesta companhia. A companhia Adelina cAura Abranchcs começou este anno a suatournée pelos Estados, achando-se actual-mente em S. Paulo, no theatro S. José.

Sendo esta uma das companhias maissympathizadas pelo publico e indo traba-lhar no Plienix, que é o theatro da prefe-rencia do mesmo publico, pódc calcular-soo que vai ser ali a sua temporada.

A festa dc João Silva.¦Como noticiámos, é já amanhã

que se realiza, no Carlos Gomes, afesta artistica do actor João Silva, umdos bons elementos da companhia doEden-Thcatro, de Lisboa.

Como se disse, será representada, emdespedida, a celebre revista O dominó,com quadros novos, cm que João Silvafaz um dos compéres, c a Ceia dos car-deaes, com o mesmo luxuoso apparatocom que nos apparcceu na noite da réci-ta de gala, ali effcctuada a 5 de outu-bro.

Haverá ainda um acto intitulado Éden-Cabarct, no qual o acíor Henrique Alvesrecuará uma poesia dedicada ao rei daBélgica; a actriz cantora Medina de Sou-

za, cantara a ária da opereta Emfiin, sós;a divette Berthe Baron, uma cançonetafranceza; a actriz Elisa Santos, acompa-nhada de coro, a Canção ao luar de Por-tugal; o actor Luiz Bravo recitará um mo-nologo, Surpresa, e, por gentileza ao fes-tejado, o popular actor Carlos Leal faráO íCabaretier,

Um-grupo de amigos e admiradores dobeneficiado tomou a si o encargo da or-namentação do theatro, preparando aindauma sympathica manifestação ao actorJoão Silva.

_ No atrio do theatro a banda de musicada brigada policial tocará durante a noite,

O espectaculo, que é inteiro, dedicou-oo festejado aos seus consocios da Socie-dade de Propaganda de Portugal.

A recita de Antônio Serra.Um dos emprezarios e dos primeirosactores da companhia Alexandre Azevedo,

que oecupa actualmente o Recreio, é oactor Antônio Serra, cômico .popular, •da sympathia do publico.Antônio Serra realiza a sua festa artis-tica na próxima segunda-feira, 24 üocorrente. Duas peças de exito serão leva-das a scena nessa noite. O ^ffiiio, na pri-meira sessão, e o Canário, na segunda.

E uma festa muito sympathica e quevai levar muita gente ao Recreio.Jaynie Silva.E' bom não esquecer que a 30 do cor-rente realiza a sua .festa o sympathico

e estimado actor Jayme Silva, director descena e ensaiador da companhia do Edcn-Theatro, de Lisboa, naquelle theatro tra-balhando com grande suecesso, o qual pe-Ias amisades que aqui conquistou deveter uma bellissiina casa.

O espectaculo, que será completo, re-vestir-se-.ha de grande interesse, pois Jay-me Silva está organizando um magníficoprogramma. Entre outras coisas represen-tar-sc-ha A alma portugueza, episódio pa-triotico em um acto, de grande apparato,original de conhecido poeta e autor thea-trai, com_ musica deliciosa e em que farão-os principaes papeis João Silva, JaynieSilya, -Pereira Costa, Henrique Alves, Mc-dlna de Souza e Stirnh Medeiros.

Luiz Bravo. •• Na próxima terça-feira, 21, rcaliza-se

no theatro Carlos Gomes a festa artisticadeste estimado'e novel actor, que é a pri-meira vez que nos visita.

O espectaculo compõe-se da reprise cultima representação da tão festejada re-vista Maré de rosa, tuna conferência hu-moristica pelo festejado, a que deu o sug-gçstivo-titulo "A fôrma de se ganhar nobicho", e termina o espectaculo com o1' acto da revista Dc capote c lenço? on-de o papel do celebre "Cabo Elysio" serádesempenhado por Luiz Bravo, pcpel este Ique lhe foi gentilmente cedido pelo seucollega Carlos Leal, exclusivamente paraesta recita,

Com todos estes attractivos, e devidoás sympathias q;ic Luiz Bravo conquistouno nosso publico, é de esperar uma colos-sal enchente.

Concerto.A senhorita Alayde Máxima Teixeira

realizou ante-hontem,no salão do Iornai doCommercio, o seu primeiro recital depiano.

Não é difficil reconhecer na illustre pia-nista brasileira" umas tantas qualidadesque se reconvmendam e que, habilmenteexploradas por quem as possue, podeminfluir na exhibição do artista, pondo cinrelevo as suas aptidões e o seu talento;mas também é sabido que grandes artis-tas morreram sem que o publico os ti-vesse conhecido senão através dos seuiescriptos, das suas composições.

Henselt, por exemplo, está neste caso.Sendo uin grande pianista, entre os seusamigos e discípulos, e compositor de me-recimento, escreveu, estudou, preparou oseu Concerto, sem que tivesse tido cora-gem de aprcscntal-o.

Enfrentar um auditório com a respon-sabilidade do seu nome—aterrorizava-o 1desistiu da empreza c foi sua senhoraquem executou a famosa peça.

A senhorita A.layde Teixeira tem contrasi essa preoccu.pação do auditório. Extrc-mamente nervosa, precipita-se, sobrevin-do-lhe lapsos dc memória, auginentanop-;lhe a agitação, destruindo todo o sou iprestigio artistico de modo que os pro- jprios admiradores dó seu talento a desço- jnheceram.

Felizmente, ha cm seu favor a tradi-ção confirmada pelos seus professores eattestada por grande numero de pessoasque a têm apreciado cm salãos, sem aresponsabilidade de um recital perantegrande auditório.

POLÍTICA DO CEARA'©screve-nos um politico cearense:" O tefcgramma de Fortaleza editado

nos Echos do Imparcial, de boje, e noti-ciando ter sido a' agencia do Lloyd na-q.uella capital entregue ao 'Dr. José Ac-oioly, foi recebido, 'hontem, ás 2 horasda tarde, niaiis ou menos, na Câmara dosDeputados, pelo 'Dr. Moreira da Rocha,cuja •gestacãlação acalorada, quando liao cabogramma, deixou ás pessoas presen-tes perceberam claramente o assumpto deque se tratava.

Esta ciroumstancia nos leva a pergun-tac aquelle deputado se S. Ex. assumea responsabilidade dos commentarios queacompanharam a publicação do dito tele-giramma e que foram naturalmente iuspi-rados por S. Ex., graças

"ás suas liga-çoes com o dSrector do Imparcial.

E asado o momento de convidar ahonrada bancada democrata na Câmaraa assumir mma attit.ude franca, leal e de-finada perante o governo do Oeairá, aban-donando de vez o processo dos ataquesna sombra, que lhe approuve adoptar ulti-mamente, desde que o secretario da Ga-seta de Noticias, para ser agradável aoseu intimo amigo Dr. Thomaz Rodrigues,ficou tão impressionado com a modestaíesta que o presidente do Estado offere-ceu aos officiaes úosBenjamin Constant.

Agora, vem o commcntario sobre anomeação do Dr. José Accioly para oLloyd, envolvendo nesse acto a responsa-bdidade ido presidente do Ceará, que ateria obtido com a prcoecupação de re-staurar a "malsinada olyganchia" dosAcciolys.

Ora, ahi está uma atfirmativa perfeita-mente característica da Ignorância ou dacovardia dc quem a formulou. Ou essecensor de nieia tigela ignora que se tra-ta de um acto ide exclusica competenciaido ministro da fazenda, para quem oDr. José Accioly não precisa pedir re-commendação do presidente do Ceará, ousabe perfeitamente de tudo isso, c, que-rendo poupar o .ministro, de quem aindaespera favores, faz resvalar o seu golpetraiçoeiro contra quem nada tem como caso c se sente multo bom em se con-servar alheio ás^ricas ide que se alimen-ta o Espirito dc certa gente.'Por ultimo, devemos notar, Sr. re-daetor, que. só pódc .ser hypocrita esse-receio, 'manifestado peiai valorosa ban-cada democrata, die que o Dr. Acciolyvolte a dominar no Ceará. O velho chefenao .pôde ser a creatura indesejável queestão a pintar, porque o próprio Dr. Mo-reira da Rocha já esteve com elle ligadoquando precisou levar ao governo, cm-hora anal reconhecido, o honrado coronelFranco Ratello."

"Accordo Paraná-Santa Catharina",".Regresso «lo Dr. Lauro Müller", "Osenador ítaymundo de Miranda",".Marinha .mercante para o Estado deS. Paulo", "Commanidante Müller dosReis", "Novo periscoplo para subma-rinos", "Os .carvociroa da .marinha","A campainha submarina ollemü", "Odomínio ido mar", "Perigos para anossa marinha mercante", "Cairvã,onacional", "Turfa", "Petróleo", et».

,@X ao tio norteJía sessão de ante-hontem da So-eiedade Nacional de Agricultura oDr. Miguel Calmon 'disse que, .do ac-cordo com a d-eliboração anterior,siiseitada pelo pedido do coronel An-nilial Porto, conferenriára, em com-missão, com a directoria do Lloyd Bra-silelro sobre o meto de transportar deRer-ito pnra o Rio e Santos 60.000volumes ali existentes. Tem a maiorsatisfação de informar que a directo-ria do Lloyd assegurara nutrir o de-sejo de ir ao encontro da sociedade,

tanto assim que, naquelle sentido, játinha feito seguir directamente parao porto de Recife, o paquete "íris",que ali rqeebe 22.000 saccos de assu-car, deixando de embarcar o algodãoporque o vapor com tal carga fica-ria com a linha d'água submersa. En-tretanto, para mostrar a

"boa vontade

da directoria do Lloyd pôde acere-seentar que ella resolveu fazer sair o"Satellite", que se destina ao Pará.De volta, este paquete fará escalasem Recife, recebendo ahi algumacarga.

Concerto symplionico.

0_ concerto commemorátivò da procla-mação da Republica, promovido pelo Cen-tro 'Musical c realizado honlcm, no thea-tro Lyrico, esteve, sem nenhum exagero,póde-se affirmar — maguifico.

Deu inicio ao concerto, em que'toma-ram parte cerca dc 150 executantes, oHymno da proclamação da Republica, dcMiguez, regido pelo professor Agostinhode Gouveia. Seguiu-se-Ilie a prolcphoniado Guarany. ainda regida pelo mesmoprofessor.

Ambas as peças provocaram os 'mais

demorados poplausos.Francisco Braga regeu apó?, co-m iguaes

nnnbinsos. o intcrmer.zo sinfônico de LaSchtaro. A bella producção de Carlos Go-mes agradou sobremodo.

Cantada pela Sra. Lydia dc Albuquer-que Salgado, executou-se então, sob aregência do autor, a ária de ísltah, do 2"acto de Alml. Alberto Nepomucrno, queregeu também o prelúdio do Garatuja.teve demorados applausos, propositada-mente feitos á sua pessoa.Na secunda parte do concerto o pro-fessor Agostinho He Gouveia regeu aAve, Libertas, dc Miguez. á qual se segui-ram Bebê s'endon, do H. Oswaldo; Ó11-verture C1.R12): de Tchaikowsky,' c oHymno nacional, regidas, todas as peças,nor Francisco Braga, que foi obrigado abisar Bebê s'endort c recebeu delirantessccl.-iniacõrs pela magistral execução defchaikowsky, que causou excellente im-pressno.

A banda do corpo dc bombeiros co-operou para o realce do erplcndido con-certo.

Varias.

A' bordo do vapor Drina, parte ama-nhã para a Europa a actriz cantora Car-men Ozorio.

A p.nplaudi-la actriz voltará em breve,fazendo parte do elenco dc uma das me-lhorcs companhias.

it y,evci cheStar O-do Prisia, do .Lloyd Reall-lolilandez, 110 Rio de laneiro, a illusio-nista c presiidiuitadora M.iss Evita Eni-reb, que nos Uheatros da Europa, Ame-rica do Norte c recentemente na Argenti-na, fez uma tournée de suecesso.

Os seus espectaculos são de um gene-ro inteiramente novo para o Rio. como:a_somnaml>u'a vagando, no ar; decapita-cao de uma pessoa viva, magnetismo, il-lusionismo, alta magia, transmissão depensamento, cremação e muitos outrosnúmeros emocionantes.

A estréa, em um dos nossos primeirostheatros. da Fada do ar. que outra nãoc que Miss Evita Enireh, realiza-se an-tes do fun do corrente mez.

CINKMATOGRAPHOS

Otícon.

Macistc c a Grande batalha do Sommede tal maneira têm impressionado o pu-blico. que a empreza do Odeon. atten-<Icndo ao enenue exilo alcançado, deli-bero" conservar na (ela as duas exccllcn-tes filas.

P**JL p "'.'fi _\_\ -—rn—üÁ

Olavo Bilac.

Pertencem ao Diário de Minas os bc-guintos conceitos sobre Olavo - Bilac:

"O discurso, com que o Sr. Mauríciode Lacerda injuriou furiosamente o poe-ta Olavo Bilac e combateu hydrophobica-mente a campanha em- prol do reergui-mento do nosso civismo c da defesa na-cional, é um» prova incunoussa de queo destemperado joven está disposto atransformar a Câmara em picadeiro ouem casa da sogra.

Em abono deste asserto, não poria-mos duvida em transcrever aqui algunsçxcerptos do discurso, que mettem invejaá oratória dos prostíbulos, se nestas co-himnas não -houvesse a resalvar algumacoisa, "de que vergonha é natural repa-ro". Note-se: não contestamos, sequer,de longe, ao Sr. Maurício o direito deatacar o Sr. Olavo Bilac ou mesmo to-dos os brasileiros eminentes que seacham empenhados na regeneração so-ciai e no fortalecimento militar da Pa-tria. Ao iSr. Maurício, como a qualqueroptro^ deputado, como a outro qualqueroidadão, é licito divergir da omentaçãoque ,se está seguindo ipara a conquistado alto fim almejado. O que não pode-mos adinittir, o que consideramos absur-do, achincaiiante e profundamente con-demnavel é que o rapaz, fazendo taboaraza das responsabilidades d.e represen-tante da Nação, esteja a cuspinhar emtodos e iem tudo deste paiz, como se oexplorador da linconsciencia de algunspobres inferiores do exercito fosse ounico homem digno, altivo e honestodesta_ terra. Que o Sr. M-aitnicio tenhamondido a mão fatidicamente protectorado marechal Hermes, vá lá; mas que met-.ta os dentes na reputação daquelles que•amais se lembrariam de

"protegel-o, é

que é supinamente extraordinário 1 " -

Nasceu e morreu infelizEra exposto o menor Jorge Cunha,

que contava agora 15 annos de idade.Atirado para a "roda" ida Casa dos

Exipost.os, ali cresceu .e viveu até quehontem 'teve uma morte infeliz comofora, o seu nascinieinto.

Acompanhado do empregado da-quelle ístabelecimiento Ly.dio Pedrode-Alcantaca, foi á tarde passear naPraia Vermelha, ahi se encontrandocom o seu .companheiro de infortúnioJoão Domingos da Silva, que é agoraencadernador, e reside à. praija doCastello n. 22.

Teve vontade de, com João Domi.n-gos, tomar banho de mair e ambos ati-raram-se ás águas. A certa altura Iperderam o pé. João, naidando bem, ilogo ise salvou, mas o Infeliz Jorge, íapesar dos esforços .do cabo do exer-cito Auirelino Souza F.erna,n,des, d.o 50°batalhão, que se atirou ao mar parasalval-o e, d-epois* d.e grande lucta,trouxe-o para terra, fallieceu quandoera soccorrldo pela Assistência Mu-nicipal

A policia ido 7o d.istric-to, tomandoconhecimento do facto, fez remover ocadáver d.e Jorge para o necrotériopolicial.

-seA moléstia dos rins adiiuiln-so hio rapi-dame.ile que muitas pessoas, quando che-

gani a pcrccbel-o, estão completamciileem suas garras. AUcnoao prompla deve

ser dada no nie-nor sympionin demal dos rins Seexislc unia dorsurda nus eoslns,dores de cnbee.icom lontciriisenfado, ou se nsseert*i;òeíí cios iúuhsío iillensivns, ir.regulares ou (|n.lòrõsãé, use ini-nicdialaiiicnle a.PÍLULAS DEFOSTEU pm,;os rins. Nenhumoutro remédio r*

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!f Adquiriram immoveis:Bartholomeu Papela e outro,

dios á a-ua Santíssimo ns. 1 e ;', ,,.4:5W; Manoel LUia Gonçalves Rego1|18 avós do predio á rua S. José nu-¦mero 25, por 2:000$; rua Pernambucons. 901, 94 e 97; D. Maria Mon.ica deOliveira, por 5:0,0:0$; José MachadoPavão, predio á .rua Pernambuco nu-mero 300, por 1:500$; Octavio daSilva Torres, .terreno & Estrada daPedra, por 3:000$; Treodoro Nosiloterreno á rua Dr. JoSo Torquato, poi500$; 'Domingos José Ribeiro, ter-reno á .rua Niines de Souza, por 500$;João .Figueiredo de Souza, terreno ârua Ennes 'F.iHvo,

por 40.0.$; Jay.me de-Magalhães, predio á rua ,Páo Ferropor 1:000$000.

O .directoT de instiiuicção publicalassignou ante-hontem os seguintesaotos, designando Anna Couto Coelhoda Frota, Esther -da Cunha Machado,Iracema de Mello Moraes -o Juliu-Marcai para os logares do substitu-tas .de adjuntas licenciados; On-din-illo.llo, substituta, para a Ia escolamixta .do li" idistricto; Barbara daConceição, *'dem* na G" mixta do 2"districto; Zayde .d'Avi!a, idem, na 5*mixta 'do 5o diislricto; Joauna Verado O Rego, adjunta, na 1.3* mixta do2" .districto; Anna M. .de Queiroz Lo-pes, idem, na 1" miixita do 7" distrl-cto; Zeferlna Caldas Sérgio, idem, na1.;!° mixta do '5° districto; Noemia-Rc-go de Oliveira, idem, na 5a mixta dn1-1° districto; Margarida Adelaide daSilveMia,, idem, na 0a feminina, do *!°districto; Francisco Alvares Barataauxiliar, ma, 3a masculina do 4" dis-tnicto, <s .Affonso Rosas Tancredo naEscola Normal.

SEHlLLfiTendo o administrador postal de

Matto Grosso nomeado para os car-gos de agente e ajudante da agenciade S. Luiz de Caceres, respeotivame.n-te, José Jacintbo de Moraes Botelhoe Armando da Costa Garcia, a dire-ctoria geral, por acto de 10 do corren-te, considerou como* Interinas taes no-meações, as quaes foram effectivadaspor títulos daquella data.

—¦ -¦ ¦ ¦» •T3f*Q-(2*~—<^—~ ¦

FOGO !DOIS PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO—

UM, 1-AKECE PROPOSITALA rua Santo Ohristo íoi alarma-

da, ás primeiras horas da noite dehontem, por gritos de incêndio quepartiam da avenida n. 228,. onde, ef-fcctivaniente, a' casinha n. 4 estavapresa pelas cham.mas.

Na mencionada casa reside o fo-guista da armada Antônio RufinoSoares, o qual sairá a passear, dei-xando a casa abandonada.

Arrombada a mesma, por ipopula-res, pouco dcpcli nella davam entra-da os bombeiro:*., os quaes dispuze-ram rapidamente o .material e abafa-ram o fogo, mal elle começava a seestender.

O sinistro teve começo em .um quar-to dos furados da casinha, o qual ficacontíguo a cozinha.

O facto íoi communjçado á policiado S" districto, sendo aberto inque-rito.

A avenida pertence ao Sr. Joaquimde Souza Rodrigues, residente á ruado Cattete n. 3-21.

CASOS DE POLICIANo hospital da Misericórdia, fal-

leceu hontem Ananias Ramos, queha dias em Santa Cruz, quando pre-¦tendia aggr.edlr ao "m-agarefo" An-tonio de Andrade, foi po.r este feridocom uma faca no Ventre. O cadáverfoi recolhido ao necrotério policial,para ser autopsiado, e o assassino,que havia sido preso om fllagrante,será processado por crime do homl-cldio.

I Já não é um caso novo, porque,i com differença ajpénas de dias, é oj segundo que se apresenta fazendo tal: pedido. Raul Magalhães Leite, ires!-1 dente na Barra da Tijuca, foi hontem

á 3a delegacia auxiliar, onde declarouque se sentia louco, o queria Ir parao hospital.

A policia attendeu o .pedido, man-dando-o pôr em observação.

Em um botequim de rua ArchiasCordeiro, o turco Martinho Elias, ar-mado do revólver, promovia desor-dem, disparando a arma a esmo.

Uma das balas foi ferir ao .me-nor do 19 «nnos, Manoel Martinho,na cabeça, e Elias foi preso pela no-licia do 25" districto.

Martinho, depois de medicado noPosto Central de Assistência Munici-pai, foi internado no hospital da Ml-sericordia.

Na rua Haddoclc Lobo, o menorClaudionor Felippe dos Santos foiatropelado por um automóvel, quoseguiu na sua vertiginosa carreiradeixando o ferido na rua. A Assisten-cia Municipal medicou . o menorClaudionor e a policia do .15" districtoregistrou o facto.•—Foi exonerado, por abandono docargo, o lente cathedratico da EscolaSuperior de Agricultura e Medicinaveterinária, Dr. Arthur do Prado

ÍDEOE

. — ¦¦ -

A's 21 'horas de hontem os bom-beiros receberam outro cüiamãdo paraa casa n. 113 da rua Bella de S. João,onde é estabelecido com sapatarlaJosé Joaquim Lopes, que a tem se-gura ,em 0:000$, na Companhia Pre-vidente.

O-incêndio manifestou-se no forroda casa, mas não progrediu, pois osboMbeiros chegaram a tempo, e. co-uno não faltasse água, fácil lhes foi atarefa.

Depois de abafado o fogo, foi en-•contrada no forro uma grande quan-ti dade de estopa embeibida em kero-zene, facto que foi communlcado ápolicia do 10° districto.

Detido o sapateiro, declarou que nãopretendia pedir pagamento do segu-ro ipols os prejuizos fo am insigni.fi-cantes.

Não soube, porém, explicar como aestopa foi parar no forro da'.casa e,por isso, a policia -está muito empe-nhada em ver se ella por si -mesma,acha explicação, para. o que Já abriuinquérito.

9-I.ARGO n.\ c.tiíroc.A-o(Junto ao portão da Ordem 1

Moveis a prestações, de fabricai-ãrartistica de Gustavo Gros. Capas puramobília, nove pecas. 00$- Cortina-,srenofas, slorcs, òléaflcs; capachos. :.a-'petss e outros artigo::. Cirande e VM-ia-do "stock ". "

SOUZA BAfTISTA & C

Dinheiro s"h •iu,ns *•¦Í.,WM•?¦'.* V.f Monto SoccCoes è(llõo;. (•

ca u* vl •*.'-• i ¦Soccorrn, crrii.1'

ipecluòs: 45 o 47, Luiz dr» :.'aií!t íliinüiipr Ciinrlnda <»m R(|;

Recebemos o n. 112 da "Liga Ma-ritima", correspondente ao mez deoutubro passado.

São constantes os melhoramentosque observamos nesta útil publicaçãopopular, órgão da Liga Marítima Bra-siloira. \

O numero que temos á vista, nítida-mente impresso, trás, na capa, o re-trato do saudoso almirante barão deLaguna, uma das figuras mais proe-minentes do passado regimen, e aquem a marinha nacional deve Inestl-mnveis serviços.

O texto, ornado dp excellentos sra.vurns. consta do seguinte suniniario"Alienae,ão do Lloyd Brasileiro", annos de elfectlvo servi-jo,

Foi remettido ao Ministério da Via-ção afim de que o .mesmo ministériotome conhecimento do assumpto eresolva á respeito o processo relati-vo ao requerimento em que o condu-ctor de trem de Ia classe, aposenta-do, José Egypto .de Andrade Rosasolicita a concessão da g-ratlficaçâoaddlcional de mais 10 %, a que se Jul-ga com direito.

O mesmo destino tevo o reque-rimenito cm que D. Hónorina SilvaGuimarães, viu-viai do ag-ante do 2"classe, aposentado Alfredo AvelinoPinto Guimarães, solicl1 seja incor-porada aos vencimentos do seu fal-leatdo marido, no período de setem-bro de 1912, a setembro de 1914, agnaitlflcação addloional de mais 10 %.— Fo! autorizado o pagamento daquantia de „191$800 ao official ope-rario da 4"** divisão Alentlno PereiraJúnior, .proveniente de girabificaçãoadâccional sobre os seus vencimentose que deixou de ser abonada em1911.

1 — Desabou ante-hontem, á noite,em Pinheiros, violento temporal, quecansou muitos estragos na estaçãodessa estrada, em muitas casas dasimmediações.

Alguns postes de slgnaes e telepho-nicos ficaram damnifleados pelo for-to .tufão, que destelhou o edifício daestação e diversas casas da vizl-nhança.

Cessada a ventania caiu abundan-te chuva de pedras. que inutilizoumuitas vidraças e causou estragos alavoura.

A directoria está autorizada aabonar a gratificação addicional de10 % sobre a diária de 5$. a partirde 1 de abril de 1911, ao operário deIa classe da 4a divisão Domingos Josédos Santos por ter completado dezannos do effectlvb s«*viço.Alai ser abonada a gratificaçãoaddicional de 10 <1r sobre a diária de5$500 a partir do 1" de abril a 29 desetembro de l-im, p sobre a diáriade <•%. de :10 do Setembro dp 1911,em dinnte, no concertndor de Ia cias-se. da 4" divisão Antônio Dias. porter completado dez annos de effectivoserviço.

Já está abonada a gratificaçãoaddicional de 10 % sobre a dhnia de0$. a partir de 2:', de dezembro de1911, ao offfclál operário dc 4' pias-so, da .",'¦ divisüo Joaquim irrirnUmísdo Carvalho, nor tor completado dez

Com presença multo numerosa, reíilizoii-se nu-tn-Imntem 11 reunino semanal rtu (llíectiirlu ilaSueleuiiiTe Nacional de Agrleultiuu. Présiüiíi-a uSr, .Miguel Calmou, que, abrindo a sessão, neiledesculpas por lmver demorado a sua abertura,devido fi conferência quo, sobre a oxoeiieilo daáconclusüen da Conferência Àigoüpcjra e sobro 11exposisílo de gado, quo aqui se realizara emmulo próximo vindouro, tivera com o Sr. pre-sldoiito da Republica. Em visto disso, pedenlnda Héeuga para Inverter 11 ordem cios ti-almlhos concedendo a palavra ho Dr. João 1'cnido, que vai levur a Sociedade unia serie drobservações tíiulto preciosas, colhidas pelo seuespirito culto na Republica vizliilia.Subindo a tribuna, o Dr. João Ponldo agra-

deceu tal distineção, expondo as suas iiopres-soes colhidas 11a Republica Argentina. IV1111I-nada a brilhante contcreucla,' o Sr. Mlgue"Calmon agradeceu, em nome da directoria, asInformações preciosas levadas pelo seu nioiadoconsoclo e quo não podem deixar de Interessara Sociedade.

O Dr. Calmon, nesse tom, prolonga-se emconsiderações muito opportuuas sobre a situa-ção da Argentina e o exemplo que cila offere-ce no Brasil. S. Ex. allude no desenvolvi-mento ngro-pecuarlo naquella Republica,, refe-rindo-se «s nossus possibilidades, que so nosafiguram multo promissoras. A propósito,S. Ex. "fnla dn iniciativa paulista, aluando acriação fl agricultura, especialmente 11 culturado enfo. A solução desse e do outros problemas,pensa o Dr. Calmon, revigorarão, sem duvida,a vida econômica nacional. -

Como principiou, acaba S. Ex. agradecendoo agradável ensejo proporcionado & Sociedadee felicitando o orador pelo brilho o alcance desuas observações, fazendo votos para que taesviagens so repltum o que dellas resultem novasIdCas, novas aspirações, novos ensinamentosqne servirão para tornar o nosso paiz prosperoo feliz.

Em seguida o Dr. Calmon so congratulacom o senador Eloy do Souza pela serie demedidas opportuuas apresentadas por S, Ex..como emendas ao orçamento dc 1917 e referentos 11 marinha mercante. O assiunpfo que devimerecer dn Sociedade a sua mais solicita atten-(,-ão o eoiislderução encerru provlilem Ias de elevndo alcance econômico". A principio di.-wr.;quo a proposta do (Ilustre niembro do conscllwsuperior da Sociedade era opportuna. E nstiiiié. A Sociedade Nacional de Agricultura nilo dehojo vem, com toda 11 solicitude e de nceiu-d..com as instantes reclamações recebidas de sen-sócios, tratando de pôr termo a iiniii serie 1:dlCflculdades cada vez mais nu/gravadas pela crise de transporte. O projecto do senador IOIi.-jde Souza visa organizar n navegação du cabo;tngeni. As providencias nellas contidas tidellas são, quando approvadas, uma garanti.para a producção nacional.

S. Ex. 1D, um por uma, as medidas lem-bradas, encarecendo a utilidade da sim ex-ecuçüo, (IcfciHlamlo-ns ^pni ítTdor, visto conrcilas visam o desenvolvimento dn navegação decabotagem. S. Ex. acha que Isso resolvo oproblema dos transportes e que, dado o seualcance, Il Sociedade cumpre, nppluudlndo usmedidas propostas no projecto, patrocliml-ufazendo-o seu o Instando pela sua éftectlvldadejunto 110 Congresso Nacional.

Agradecendo ao prestigio o honra que lhe da-vam us palavras concisas do Dr. Miguel Cal-mon, fnla o senador Eloy de Souza.

S. Ex. lembra; cm addltamento lis Jiistlficativas apresentadas polo presidente, mais umcaso de deficiência de transporte, contra 1quul nesse momento reclamam mais os Srs.Miguel Faustlno do Monte, do Rio Cruudo d< •Norte. Assim 6 quo aquella firma contratoucom unm outra do S. TaiUo a remessa dc40.000 saccos de sal. Devido Ss dlffleuldadesulludldas, aquelles senhores não puderam col-,locar todo aquelle artigo, fazendo-o somentecom uma pequena parte.

Alude também S. Ex. ao total de tonela-gem utll das companhias Costeira do Navega-çüo e Lloyd Brasileiro, quo nSo é superior a104.000 toneladas, voltando ao caso dos Srs.Miguel Foustino do Monte. S. Ex. mostra co-mo se se realizasse a operação dos .10.00(1saccos de sal, a União auferiria a quantia dc800:000$, a navegnção (fretes) t.000:0110? eo Estado do Rio Grande do Norte 2C0:00O$OOO.

S. Ex. mostra, com taes exemplos, quantose impõem as providencias quo alvltrou a con-tra as quaes, segundo está Informado, se le-vantnm, sem razilo de ser, os conservndorcs,. ostradicionalistas o ate alguns órgãos da admi-nistração publica, empenhados tão sõ com oussegurnrom uma fonte dc receita. Pelas medi-das que propoz, S. Ex. tem sido tomado poium Inimigo da Industria nacional, quando ar.contrario todas cilas envolvem providencia'.que defendem a marinha mercante dos embara-ços e entraves a que esta sujeita, como tãobem provara o Dr. Onlmoií, e do que ella íIneontestavelmente assaltada.

S.-Ex. quer o privilegio de calu-tarjem na-cional. Combatendo a opinião doa que (lofeii-dem os interesses do fisco, nehn que urue ler-minar com alguns requisitos exigidos pelas diversas repartições marítimas e que dão lognia ntrazos que prejudicam grandemente os. in-teresses tZo ardorosamente defendidos pelos quesc batem contra os suas IdCas. Assim 0 qit-pódc affirmar, segundo cálculos que fez, q:'.pura ead.i vapor do "I.O0O toneladas apenas,detidos por tnes exlgenelus duninte umn noite,o prejuízo monta ' n 2:000'F00O.

Também so levantam contra ítllè os interess»-dos da nossa Incipiente construcçao nnvnl. N'ã.(Om razão. Refere-se, parn Justificar, aos pr»min»; instituídos e nos do seu projecto, tiirjiii*sibmuvelmento m»!s eonsentuneo mui ns *-*nproprbis interesses. Com as medidas que pr-piix tPin em mira estimular essn Indiisiri.i. II:PM indo Us*-, um mu! pnti-ndido, no ipio p- rvco. IViinluando. 8. Bx. reitera os seusdecliuentoi.

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O PAIZ — QUINTA-FEJ.5A, 1G BE nüYEIãBEO DS 1916 5

i ii io iii rimE AS

CONFERÊNCIAS OE PROPAGANDA... Sr. director da Secção Por-

tugueza .do "Paiz" — Releve-mey... a liberdade que tomo, como-rportuguez, de me dirigir íi pessoaque dentro de um jornal brasllei-•o 6 mais do que o relator, 6 co-mo que o fiscal das pessoas, dascoisas, dos acontecimentos por-tuguezes;

E' que, nessa qualidade, sôV. poderia dissipar as -duvidasque se ergueram no meu espiri-,to a.o ler hoje nos jornaes o avi-so para a conferência do jorna-lista Sr. João Luso, sobre estothema: "A obra educadora deEça ido Queiroz". Segundo omesmo àyiso, 6. essa. a 0" confe-rencia da Propaganda de Por-tugal, promovida pela CâmaraPortugueza dè Conimeircio.

Como propaganda dc Portu-gal eslã. bem, mas -o assumpto éque me não parece ser o maisadequado para commerciantes,nem o mais próprio para ser tra-tado numa Câmara de Commer-cio, e por ella promovida a con-feroncla que delle vai tratar. Sal-vo melhor juízo, e assumpto ex-clusiyo de uma Academia de Le-trás. Desculpe a iniipertinenciado

Dn V. etc';Rio, lã dc novembro de 1910.

— Delfim Moreira de Lima."Não tem razão, o signatairlo desta

carta, que não temos o prazer de co-mhecer. A Câmara Portugueza deCommercio, assumindo o sympathicopapel de propagandista do n.ome, davida social, dos interpretes commer-ciaes, numa. palav.ra, da melhoria dopresente e da preparação do futuro,de Portugal, não cura dos assumptos,que deixa íi escolha dos seus -collabo-radores nossa propaganda benemo-rente.

A propaganda; a sério, de um paiz,não 6, não deve ser outra, e as fun-cções da aggTemlação portugueza quea promovesse ficariam muito reduzi-das e acanhadas se ella se limitasse auma- só especialidade de defesa, oapostolad.o dos interesses da pátria.distante, que são muitos, variados,

complexos, e cujas conseqüênciasúteis e benéficas, só se podem ver eaquilatar conjugados entre si.

Por isso, muiito criteriosamente, aCâmara Portugueza de Commercio eIndustria, indo, por sentimento pa-trlotico, um pouco além das attribut-ções quo cabem dentro da sua deno-minação official, deixa "ad libitum",a quantos com ella queiram coliabo-rar na obra da propaganda portu-gueza a orientação e a selecção idosassumptos, contanto que elles, com-merciaes, Literários, industriaes, eth-nologicos, artísticos, sociaes, reali-zem o "desideratum" que so preten-de e que se synthetlza em duas pala-vras: servir Portugal.

O contrario seria um patriotismode via reduzida, uma orientação tão.limitada que privaria a Câmara dese dirigir a poirtuguezes que no jor-nalismo ou nas letras têm feito o seunome, que nesse campo têm exercita-do o seu espirito * que só dentro, dei-le encontrariam o assumpto maisadequado ãs suas locubrações, ao seuestudo, e ao brilho da sua palavra

O que ella deseja c pretende é quedigam de sua justiça, mo interesse dapátria portugueza, sociólogos, homensde letras, lentes do academias, jorna-listas, © até... poetas, iporque ê, so-bretudo, aos poetas que esta reserva-da a funeção do ideal.

Mas nas attrlbuições quo assumiuvai 'mais longe ainda a Câmara deCommercio, visto que a favor ida pro-paganda solicita o aceita todas as col-laborações, até d'aquelles que, comoo Sr. Dr. Pinto da Rocha, não tendonascido em Portugal, são sincerosamigos dos portuguezes.

So estas eram as duvidas que saltearam o espirito do signatário ida.carta acima reproduzida, fazemos vo-tos para quo as dissipem as leves con-siderações que ahi ficam.

mero de melhoramentos que mais de-pendem da iniciativa particular doque, em vários casos, da acção dosgovernos: seriam outras tantas provasnegativas do muito que se tem dito,em abono das nossas tendências e danossa incomparavel forca de vontade.Duas missões importantíssimas de-

vem, a paz a terminação da guerra,merecer especiaes attenções; da partedo governo, uma que é a extineção doanalphabetismo, e a outra, dos nossosmais Influentes produetores o expor-tadores, no sentido de bem aproveita-rem vastíssimos elementos.

Um paiz essencialmente agrícoladirão os commodistas, não pôde serao mesmo tempo industrial-manufa-etureíro. Será isso, mas: pôde fazercom enormes vantagens uma exporta-ção mixta primorosa e progressiva.Comtanto que as condições desta ex-portação passem a ser modificadascom escrupuloso critério; com appa-rente Isenção do espirito gananciosoque, muito e muito freqüentemente...corta pela raiz da má orientação, alinha recta pela qual nos poderiamvir amanhã larguissimos interesses,em proveito de quem os sabe attraircom outra proficiência (que não anossa), com muito e multo mais ao-centuado carinho.

Ah!... Meu velho e multo leal ami-go e conterrâneo, Sr. José Luiz daCunha: quanto mais lamento a faltade uma carreira de vapores portu-guezes para o Brasil, no que sô commagoada ironia se pôde falar... des-de março ultimo; quanto mais pensono pouco que valemos, em relaçãoao multo que poderíamos valer: me-nos me pesa a perda do meu estudopublicado na primeira columna doeditorial do "Jornal do Commercio",de Lisboa, em sua edição de 26 ou 27de agosto de 1897, segundo o qual pia-no, teriamos desde então creada agrande Sociedade Proteçtora da Ex-portação de Portugal.

Com os seus 25 ou mais caixeirosviajantes, seguramente instruídos coma mesma variante em conhecimentostechnicos quantas fossem as especia-lldades industriaes a desenvolver...nenhum de nós, meu caro amigo, po-derla calcular, neste momento a ri-queza perdida só nestes dois annos deguerra jâ, decorridos.

Rio de Janeiro, 18 de outubro • de1916—Joaquim Dias da Silva.

feiiÉ «a YÉa Mral

PÕMICÜLTÜRAO Sr. Joaquim Dias da Silva, digno

oommerclante portuguez nesta praça,enviou ao director Cto "Imparcial", dePombal, Sr. J. Luiz da Cunha, umacarta sobre a nossa pomieultura, emque sc encontra observações muitoúteis sobre o assumpto. No final haumas queixas devidas pela falta denavegação, mas este problema parece^stnr resolvido.

roMrorr.TURAPor íiuiis que se tenha nffirmado,

dentro e fóra de Portugal, que ê esse,entre todos os paizes da Europa, se-não do mundo Inteiro, o mais abun-danie em frutas e eslas as mais deli-ciosas que Pomoiía em pessoa teriaencontrado para satisfação do seu in-comparável bom gosto: por mais quoos nossos pomicültòres da velha ro-tina se persuadam dn que... bastaproduzir muito para so verem ntu-lhádris em fruta barata: a verdade éque, dos próprios irmãos nossos quenos Estados Unidos do Norte-Ame-rica se entregam com verdadeiro de-votamonto-fi pomieultura; muitos eimportantes ensinamentos poderiamser aproveilados por quem, no conti-nente portugue», pretendesse dedicar-sc a semelhante meio de vida. Foi co-mo tal que o abraçou um Sr. Pe-reira, açoriano domiciliado em SãoFrancisco da Califórnia e de quem seencontra, em livro destinado & pro-paganda frutífera, a noticia de que,o acerto do seu Intelllgente e muitozeloso trabalho produzira nos primei-ros quatro annos (até a data do livro,naturalmente) nada menos de $25,000dollars, ou seja, pelo cambio actual,rema de 10 contos da nossa moedaforte.

E, «le que serve ao produetor portu-gúez a convicção de que as nossasfrutas são, pela excellente qualidade,sempre dignas de preferencia; se ôtncoutestavl quo as suas congêneres,vindas da Nova Zelândia ou da Call-fnruia valem no mercado do Rio deJaneiro, quasi sempre, 1/3 mais, se-não o dobro do preço obtido pelasliossns?

Então, nn que respeita a embala-gem... o confronto f>, na mesma pro-porção, deprimente para o valor Inte-gral do nosso produeto e vergonhosopara nós!...

Custa-me muitíssimo dlzel-o, mas,a verdade é que, pondo-se ao lado des-sas linda? frutas ahi expostas e pre-mlãdas (ao bom amigo também), umtosco e desprezível cesto dos que aosdomingos se encontram no mercadodessa encantadora villa de Pombal doMarquez. a differença em tal caso se-ria igual .1 supra dita.

A nossa embalagem foi sempre de-tes tavel, no sentido geral; tudo á la-vradora. tudo rudimentar e tosco,indicando a mais ingênua indiffe-

rença da parte dc quem, se procuras-fp aperfeiçoar, tudo teria a lucrar,hoje amanhã e sempre: pela accen-tuação do respeito á csthetica, a. mo-derna preoecupação de agradar...por maneiras distinetas, a quem noslia de valorizar os productos que lheofferecemoò!.. .

A embalagem americana ê feita,para qualquer fruta sazonada, em cal-xas pequenas perfeitamente polidas

Vermuth Ferreirinha

o melhor apperitivo

e marcadas com lindos letreiros dereclame... na sua Incansável propa-ganda. Cada fruta envolta em seu pa-pel cor do palha ou rosa.

Não se misturam as maçãs de coroom as brancas, nem as meudas comns graüdas ou médias. Cada tamanhoou cor em eua caixa, São mlnuden-cias sem valor apreciável, dirãoaquelles a quem não agrada a singe-leza da minha exposição de observa-dor leigo c desinteressado; mas, sãoverdades; são verdades, daquellasque, ao mesmo tempo, sensibill-zam.o intimo do patriota que as ob-serva e prejudicam materialmenteaquelles que se constituem—consclen-te ou inconscientemente—aa vlctima»do seu próprio desleixo.

O que fica dito relaclona-se comas peras, as maçãs, os pecegos, da-mascos, etc. No que respeita ás nos-sas uvas, em confronto com as hes-panholas... torna-se verdadeiramen-te flagrante e imperdoável a negllgen-cia dos nossos viticultores... sem des-culpas para os exportadores.

Basta dizer que, de outubro pordiante, ô escusado procurar aqui uvaportugueza, que não sejam restos daque chega quasi inutilizada. A hes-panhola, sim. Chegam as primeirasem outubro o tal ê a sua resistência(no frigorífico, está entendido), queainda as agora chegadas encontra-ram restos da colheita de 1915.

Esta qualidade de uva especializadapor elles é branca, redonda e tam-bem comprida ás vezes, pouco menosdoce do que a nossa trincadeira, cal-xos abertos e é de uma consistênciaverdadeiramente admirável.

Dizem que é oriunda das Ilhas Ca-narias; o que pouco importa saber.Sejam ellas das Canárias, de Ali-cante ou Malaga: a verdade é que,bellamente envolvidas em "corticite"ou farelo de cortiça, são exportadasem barricas de 20 kilos líquidos, to-das para Londres, de onde voem aospoucos em cada vapor a serem consu-midas no Brasil.

Se é coisa fácil não sei; mus, per-suado-me de que, na peor das hypo-theses: o lavrador portuguez que ti-vesso o arrojo de cultivar em grandeescala aquelle mesmo typo de uvas,único apropriado para exportação, ea embarcasse directamente para oRio, em partidas de seis a oito milbarrlqutnhas de cada vez ou fossemensalmente, teria, indubitavelmente,como resultado liquido de cada re-messa, nunca menos da média igualem esterlinos. Actualmente vale esteartigo cerca de duas libras esterlinaspor barrica; não será demais, ê In-tuitlvo, calcular a média annual emmetade, como preço normal.

E Portugal tem vastíssimos ter-,renos apropriados, tanto mais no ex-tremo sul.

Um grande e bem montado frlgorl-fico na Trafaria, também não custa-ria uma grande fortuna. Em fim, aIdéa ahi vai e o seu modesto dlvul-gador nenhum outro interesse temem mira que não soja o patrióticodesejo de vel-a convertida em reali-dade.

O nosso momento histórico é deestudo e de esforço cívico progressivo!Pois bem. Se tantos irmãos vão expora vida e tantos outros—fauaticamen-te dedicados á nossa momentosa re-surcição—expõem igualmente a saudedo seu todo physico, senão por ve-zes do inlellectu.il: demais não seráque, a casa cidadão valido, caiba odireito e dever de offereoer o contln-gente compativcl com os seus recur-sos, de qualquer espécie que elles se-jam. Não podia dqixar de ser: a evo-lução que vem ::-iitando o espirito dosque mais se em l iham no desenvolvi-mento do nosso resurgir, não é umaevolução vulgar '¦ clin irmíi verdadeiraêra nova. proprlntnonte dita. Não aapreveltar, na pruüoa ds um sem nu-

í COMPREM 1

PARfROYAUJ}

iim desastre 8 sua» conseqüênciasAttingtu homitem & somima de rela

1:010$ a subsicrlpção que abrimos nodia em que nos chegou a noticia damorte do operário portuguez JaymeIgmacio Torres, caldo de uim andaime,e da morte dia sua amorosa compa-nhelra, victiima de uma súbita e to-tensa comimoção.

A tragédia era terrivel por ei sô,mas tinha a coimpletail-a o quadrosombri<> de seis innocenites crianças,atiradas á orphaindade, completa-mente desprovidas de recursos, .muitolonge da terra de seus pais e, por-tanto, de seua proxilmios .parentes.

Em boa hora nos lembramos deprocuinar, entrie os nossos leitores,quem trouxesse wm pouco de auxilioaos pequenütos, e dizemos assim por-que achamos que o nosso gesto foiacolhido com sympathia por todos,como é facll ver pela cifra a que seelevou a subscrlpção aberta numaépoca toda de dificuldades.

Hontem recebemos 55?, sendo 50$enviados pelo Real Oentro da ColôniaPortugueza e 5$ por J. P. A., queofíerecou esta quantia por alma deMarta Rosa Teixeira

Damos a seguir ia lista:

Somnma das quantias atéhontem publicadas.... 955(000

Do Real Centro da Colo-niia Portug-ueza 50$000

J. P. A-, por iálma do Ma-nla Rosa Teixeira 5$000

1:0.10$000

PEQUENAS NOTICIASPor ter sido feriado nao se rea-

lizou hontem no Grêmio Republica-no Portuguez .a annuniciada treuniâosemanal da directoria ^

Realiza-se amanhã a festa artísticado actor João Silva, um dos mais va-llosos elementos da companhia doÉden Theatro de Lisboa.

O programma ê interessantíssimo,devendo, entre outras coisas, sem re-presentada pela ultima vez a revista"Dominó", e havendo ainda um actode cabaret," apresentado pelo actorCarlos Leal.

Seguirá amanhã para Portugal, abordo do "D.rina", o Sr. Simões «Doe-lho, propagandista offlciafl do com-mereio portuguez, O Sr. Simões Coe-lho demorará apenas mezes em Lis-boa, regressando novamente ao Bra-sil em desempenho de sua missão.

Durante o dia de hoje pôde serprocurado na câmara, para tratarqualquer assumpto que se prenda como commercio portuguez no Brasil.

Passou hontem o anniversario doSr. Luiz da Costa Amaral, conceitua-do guarda-'ivros portuguez.

"' Para Portugal segue amanhã o >Sr.Carlos Teixeira de Almeida, emprega-do no comüierclõ.

Em sua residência â rua HaddoekLobo n. 16 B,falleceu hontem, em vir-itude do aggravamento de uma arte-rio-sclerose, do que soffria, o titularportuguez, Sr, visconde da VeigaCabral.

Antigo commerciante, o finado me-recia os maiores respeitos, tanto deseus collegas como da alta socieda-de do Rio, que freqüentava, não sópelas sua finíssima educação' e afia-bilidade, mias .também pela franquezade seu caracter.

Viera para o Brasil em 1873, con-tando apenas 22 annos. Cheio de von-tade, amando o trabalho, em poucotempo conseguiu estabelecer-se comcasa de fazendas, e começou conquis-tando um logar de destaque no meloda colônia .portugueza. Subindo sem-pro na escala social, -foi, na vida queescolheu, tudo quanto era possívelser, e se não deixa a fortuna queseria de -esperar de quem se elevouaté as posições que oecupou durante•muitos annos, isto so deve talvez, amil in felicidades de ordem particulare a sua extrema bondade.

Após o 4o centenário da descober-ta do Brasil, tendo-se cunhado, es-pecialmente, uma medalha comme-monativa da data, (foi Veiga Cabralo encarregado de ir a Portugal en-tregal-a ao rei D. Carlos.

A' beneficência dedicou uma gran-de parte de seu esforço, tendo sidodirector da 'Caixa de Soccorros DomPedro V, mordomo do hospital daMisericórdia, provedor da Candelária,soeio do todas as ordens terceiras'desta" capital, direotor-presidente doGrêmio Literário Portuguez o soclode quasi todas as associações portu-guezas .beneficentes.

Ultimamente tinha abandonado aslides commerciaes, conservando ape-nas o seu logar de presidente dacompanhia'de seguros Previdente, eera ainda sócio commanditario dafirma D. Fernandes & C.

O visconde da Veiga Cabral (Cesa-rio da Venga Cabral) .nasceu na ai-dela de Santa Eulalia da 'Cumlelra,Tras-os-Montes, em 1851. .Possuía ascommendas da Rosa, de Christo, de¦S. 'Gregorio e a Grã-cruz da ordem deVilla Viçosa

'Deixa viuva, D. Anna Carneiro daVeiga Cabral, viscondessa do .mesmonome, e sete filhos, sendo duas 'filhascasadas, uma com o Dr. TheopompoDuarte Nunes o outra com o capitão-tenente Dr. Alipio de Oliveira Alves,duas solteiras, senhoritas Maria Vil-lalva e Czarina Amélia e tres rapa-zes, Ernanl, Custodio e Antônio.'. Logo que so espalhou a nova dopassamento do conhecido titular, ásua cresidencia afíluiram innumeraspessoas.

O salão prliotpal do palacete foiarmado em câmara ardente.

Toda a sala estava coberta de pon-nos de.velludo preto.

Ao centro, ladeada de sois toehelrosaccesos, foi armada uma eça e sohreella depositado o caixão.

Velavam, o corpo do saudoso extl-n-«to. sua desolada familia e antigos In-tlmos.

A's 17 horas, depois de encommeo-.dado o corpo, foi o caixão fechado econduzido ao eoehe fúnebre, que. o le-vou ao cemitério do Carmo, de cujaordem ie.ra Irmão..

O coelho funelbre, seguindo comi-nho ido cemitério, era acompanhadopor centenas de carros e automóveisconduzindo amigos e admiradores doleoctinoto e representantes de variasordens, irmandades o associações.

Innumeras coroas e palmas de fio-res foram depositadas oimas sobre ocoche f uneíbre e outras conduzidas emcarros.

(Dentro as coroas destacamos as se-gulntes: do Sr. Dias Garcia, do vis-conde S. João da Madeira, "Ultimoadeus de seus filhos Alipio e José-pha"; "Eterna saudade de seus fi-lhos Theo e Santa"; "Ao visconde daVeiga Caibral, a secretaria da SantaCasa"; "A Companhia Previdente, aoseu director"; "Os empregados daCompanhia Previdente, ao seu dlro-ctor"; "A Real B. S. Portugueza doBeneficência, ao seu 'benemérito vis-conde da Veiga Cabral"; "A familiaCarvalhaes, ao hom e querido com-padre visconde da Veiga Cabral";"'Fa-milia Alves Esteves, .uma palma; "Aoidolatrado esposo e pai, eterna sau-dade, viscondessa e filhos"; "Ao seucompadre, amlg» e sócio, DuarteFernandes, esposa e filhos"; "Saúda-des doa empregados de D. Fernandes& C."; "A família Adriano Quldtto, aohom compadre fi amigo"; "Saudadesde Maria Augusta, Abel e filhos";palma, "A meu padrinho, saudades deseu afilhado Surouca"; "A familiaCastro G-uidâo. ao visconde da VeigaCabral"; "Homenagem-ao seu grandebenemérito Jubllado, a iReal e B, Cai-xa de Soccorros D. Pedro V"; "Dafamilia fEsteves".

Entre as pessoas presentes vimos asseguintes:

Visconde de Castro Guidao, Adrla-no de Castro Guidâo, Castro Guidao& C, J. Maurity Filho, por si e pelaviuva almirante Maurity; directoriada Companhia Previdente, Paulo Cor-dovll Maurity, Alfredo de BarrosMartins, Dr. Francisco Soares Pe-reira, Nilo Nunes, Real Gabinete Por-tuguez de Leitura, visconde de. SãoJoão da Madeira, J. J. da Silva Fer-nandes Couto, J. J. Alves Júnior,Sotto Maior & C, Domingos da VeigaGalvão, Arthur de Castro, por si epor seu pai'Serafim de Castro; MiguelJ. R. de Carvalho, Manoel RodriguesFontes, por si e . pela CompanhiaTransporte e Carruagens; DomingosJosé G. Araújo Senna, Pedro Rodri-gues Borges, conde de Avellar, Car-lindo Caruso e Oliveira, Granado& C, Francisco R. Baptista M. Bo-telho de Oliveira, Mariano Siqueira,Anbonlo Joaquim Baptista, AntônioA. A. Carvalhaes e senhora, directo-ria da Real e B. S. Portugueza deBeneficência, Jorge Francisco da Sil-va, Luiz Chaves Campello, José Go-mes de Freitas, Nenê Caldeira, Anto-nio Dias Garcia, senhora e filha, Du-arte Fernandes e senhora,, Eugeniade Carvalho Azevedo, por si e seumarido. Dr. Carvalho Azevedo; OdetteCardoso de Andrade, José Carlos Ne-ves Gonzaga, João Miranda, EduardoCardoso Lemos, José Cardoso Lemos,Adjalme de Paiva Garcia, Ferreira& Pacheco, Braulio de Castro Gui-dão, Abel Pereira "Cortez e senhora,Bornardino, Daniel & C, Lopes Ju-nior. Dias Oarnia & C, A. Real e Be-nemerita Caixa de Soccorros D. Pe-dro V. por sua. directoria: José Ri-bieiro Ferreira de Meirelles, presiden-

te; A. X. da Costa Lima, secretario, eAbel Pereira Cortez, thesouroIro;JoãoAlves Affonso Júnior, por si e por seupai; Macedo Gomes & C; capitão-tenente Marcollno Alves de Souza,Daniel Pereira Bastos, Dr. Santos Ju-nior, Oscar Gomes Anjo, Alfredo daSilveira, Dr. Guilherme da Silveira,José Gonçalves F. Mariano, Jo&o Ve-rol & C; Oswaldo Crespo Peres deSouza, barão de Famalicão, directo-ria da Companhia Integridade, Fran-cisco Carvalho da Silva, José AlvesCosta, Mariano Siqueira, AntônioFonseca Cunha e seu filho HeitorFonseca Cunha, Affonso Celso Mar-chand, José Rainho da Silva Carneiro,J. Rainho & C, Companhia SegurosMinerva, José Silva & C, HenriquetaAlves e viscondossos S. João da Ma-deira e de Castro Guidao e filha

miijm i- b m •

EtiãBNERVASeguros marítimos e terrestres

DinECToniA b conselho fiscal:

José Rainho da Silva CarneiroJosó Bruno NunesCícero Teixeira PortugalHumberto Taborda

Affonso VlzeuJosó Pereira de SouzaFrnnclscx) Eugênio LealKlpenor LelvasManool Josó LebrãoZeíerino Rcbello de Oliveira

RUA DO ROSÁRIO, 66-1°

V

t

Associações portuguezasK. S. CLUB GYMNASTICO PORTU-

GUEZ

Esta dmjpdrtanle [sociedade, qu©tanta honra foz aos tempos em quoa colônia portugueza guiada por umsentimento de solidariedade © intel-llgencla fundava Instituições vailosls-slmas, sociedade que ainda ha bempoucos dias festejou o seu 48° anni-viersario, o que dentno de dois annosterá, portanto, completado meio se-culo de existência utilisslma e pro-velbosa, atravessa actualnrente_ umperiodo de grande actividade admi-nistrativa, mas aoha-sie. máo menos abraços com. as difflculdades nrulto sé-rias e muito graves do pagamento deuma divida contraída por administra-ções passadas, para a consbrucção doactual «dlficlo onde a sociedade seacha Instalada

Esta divida, contraída em ouno, esujeita âs contingências do pagamen-to das arnioo-tizaçSes e dos juros namesma espécie, ie ao cambio do diaem que o vencim*nto tiver logar, daá aotual administração sérios cuida-dos, porque a receita ordiinaria ô es-casso, e só a ousta de muito regimeneconomfco poda dar paia satisfazertão avultado e perigoso compromisso..

Devido a isto, a aotual directoriatem-sê esforçado paira augmentar oquadro de soelos, o o bem conseguidona fôrma que abaixo .demonstramos,pela publicação da lista de soelos ad-miittjdos no corrente anno social, sd-mente até ^0 de junho, ou seja noprimeiro semestre, apenas.

Que a criteriosa administração doClub Gymnastico Portuguez conti-nue a proceder por esta fôrma, e quetodos os bons compatriotas a coadju-vem no seu espinhoso trabalho e a si-tuação econômica da sociedade dei-xará de offerecer os perigos que of-ferecia ainda não ha muitos iwezes.

Durante o presente anno entraramos seguintes sócios:

José de Almeida, Antônio Alves Pi-mienta, Avelino da Silva Nunes, Ma-noel Coelho da Silva Júnior, JorgeGujianarães Dau.páas, Rodrigo AlvesPinto, Armando Augusto Bastos, Joa-qulm de Oliveira Antunes, JoaquimLopes, Viotor Clemente Pinto, Aure-lio Cabral Peix»to, Arthuir Alves Cor-neia de Araújo, José Joaquim de Ma-galhães Carvalho, Alberto de Maga-lhaes, Manoel Joaquim Salles Pinto,Gilberto Morgado, Américo Mesquita,Antônio Marques de Oliveira, ManoelF. 'Gomes Saavedra, Julio HenriqueVaz, José Marinho Soares Júnior, Dr.Ootavio de Andrade, Julio Chaves,Antônio Oosta Pereira, Avelino deSouza Dias, Antônio da Rocha Beca,Armando Griffó Tavieira, João Fer-raz, Affonso Alves de Lima, Francls-co Garcia, Arnaldo M. Rocha, Domin-gos de Oliveira, José Llno Martins,Abílio Pereira, Antônio Maia, DavidEugênio de Araújo, Adelino Lopes,Carlos Fernandes Mesquita, Ramlro.César Leite, Carlos Tavares da Cos-ta, Joaquim Pedro do Couto Pereira,Antônio Miranda Castro, Alfredo Cay-res da Silva Braga Manoel Forra-menta da Silva, Albino Pinto de Mi-randa, José Pires, Albino Bandeira,Avelino Cunha, Amadeu Tábo.rda, Jo-sé Oorneia de Mesquita, FranciscoXavier Martins Costa, João Ferreirade Oliveira, Joaquim Gomes de Car-valho, José de Souza Reis, FranciscoFlorindo da Oruz, Antônio RodriguesFerreira, Miguel M. Teixeira, EuricoFranca, Jacyrio Ribeiro, AxcMmedesde Almeida, Manoel 'de Paiva, Ma-noel Pereira de Carvalho, RobertoPinto, Roberto da Costa Cardoso,Emílio José de Lemos, Severo Bessa,Joaquim Marques, -Eugênio Lyra daSilva Joaqui Gomes Machado, Lopode Mesquita, Domingos Fernandes,Álvaro Brandão, Arthur Faria ide Sâ,José Ferreira Moaze, Serafim AyresJúnior, Joaquim de Souza José Gon-çalves de Araújo, Manoel" José deCampos, José da Silva Mendes, Na-zario Ferreira Machado, Manoel Car-neiro Veiga, João Lopes, João daSilva Fernandes, Amoroso Lima Del-fim Maiehado, Agostinho Pereira deSouza, Manoel Augusto da Silva Fer-reira, Fernando Martins Scabra, LuizNogue, Henrique Dias, Agenor Mo-reira Sampaio, David F. Soares, An-tonio Rodrigues dos Santos, JoáoAraújo, Celestino Prata, Albino Coe-lho Leal, Ângelo. Sabbado, JoaquimMagalhães, Antônio Reis, José Gon-çalves de Brito, Souza Barros, DlogoPinto da Silva, Antônio Pedro Nunes,Alberto de Almeida Coimbra, Herma.-no Pinto, Adriano de Brito, AntônioGomes Freire de Almeida, OllvioGuerra, Guerra, Eurioo Rodrigues,

,-"iimAi:fí

Arthur Dias Alves Pereira, Mario M. iC. Braga, Severino Nunes Machado,RLchard Stallard Azevedo, José Ro-Ihji-o., Gualjbeiito de Medeiros), 3oséIgnez Fellx, Joaquim Romão dos San-tos, Eduardo Passos Simas, AntônioGomes Rego Júnior, -Antônio do Na-solmeinito Cottas, Daniel Franco deAssumpção, Ernesto da Silva Barros,Moacyir Camargo, Benjamin RezendeReis, Bernardino A. da Fonseca So-brlnho, Annibal Jt>sé Eiines, Dr. J.José Vernazzi, João Martins Cornei-ro, José Biaz de Azevedo, José Au-gusto Oliveira Chaves; Alberto Pi-menta, Dr. Evairlsto Costa, ArmandoAraújo, Carlos Rodrigues Polônio,Manoel Vlsco.nti, Alberto Martins, Vi-ctorlno Avellar, Eduardo Gomes deAlmeida, Affonso Correia dos SantosBrito, Francisco Bastos, João Mar-tlns Correia Júnior, Nelson Pereirade Souza, Antônio Alves de Campos,Alberto Francisco Moreira, José Jja-clntho Raposo, Roberto Campos, Da-vld Marques, Manoel Correia Barbo-sa Antônio Gomes de Pinho, Dr. Na-gib Couiry Safadi, José Antônio Lou-renço Fontes, Francisco Antônio deBarros, Israel da Silva e Antônio Vaz.

REAL CENTRO DA COLÔNIA POR-TUGUEZA

Desta benemérita associação, cujopatriotismo ainda ha pouco se tornoubem manifesto, abrindo no dia seguiu-te a entrada de Portugal na guerrauma subscripção em beneficio da suaCruz Vermelha a-ecebemos 50$000,para .entregar aos filhos de JaymeIgnacio Torres. Não podemos deixarde louvar este bello gesto de solida-riodade patriótica, para coim os pe-queninos lonphãos do infeliz operárioportuguez.

A quantia vinha acompanhada daseguinte canta:

"Sr. redoctor do "Paiz" — O con-selho administrativo do Real Centroda Colônia Portugueza, ireunldo emsessão ordinária a 10 do andante,considerando o acto nobre e p.hilan-trópico do jornal o "Paiz", iniciandoem favor dos orphfuos do casal nossocompatriota Jayme Ignaeio Torres,viotlma do desastre da rua Barão deS. Fellx, resolveu participar dessapiedosa .Iniciativa, mandando subsore-ver pela sua ícaixa de caridade Baro-neza de Peixoto Serra, com a quan-tia de 50? (oincoenta m.il réis), aqual enviamos a V. S. para se dignarinclutl-a na subsciripção que corronesse digno jornal,

Do V. S. etc. — José Duarte LopesCorreia, secretario."

LIGA MONARCHIOA

Como noticiámos, irealizou-se hon-tem, na Liga Monarchica, uma sessãosolemne, commemorondo o 27° anni-viersario natalicio do ex-rei de Portu-gal, D. Manoel de Bragança.

A sala do edifício estava toda orna-montada e repleta de admiradores domonarcha deposto.

Devia falar o conselheiro Teixeirade Abreu, mas, em vista de súbitosafazeres, escreveu de S. Paulo, oxpli-cando que não podia vir, sendo sub-stltuido pelo nosso companheiro Sr.Dr. Alexandre de Albuquerque. —

O Dr. Alexandre de Albuquerquefalou sobre a alma naclona'1. Seguiu,se-lho no uso da palavra, o Sr. Aure-lio Martins Arrobas, quo fez uma for-mosa evocação histórica.

Ambos os. oradores, durante seusdiscursos, foram interrompidos porfreqüentes salvas de palmas.

A sessão prolòngou-se até depoisdas 21 horas, terminando com enthu-siasmo..

THEATRO CARLOS GOMESCompanhia do Eden-Theatro

de LisboaHOJE H03E"Pe capote e lenço"

illÉ liSÍÉI16 de novembro de 1615

GRANDE COMBATE NAVAL

Neste dia, em 1016, uma poderos*armada do sultão de Achem, com-posta de 5'00 velas, surgiu diante doMalaoca.

Tinha passado um século sobre ofamoso e glorioso dia em que a pode-rosa cidade ca.lra om poder dos por-tuguezes.

A sombra do conquistador serviaainda do palladio aos novos defenso--res.

Filainiaifiico de Miranda Henrlques,um vcirdade'.'iro herde, que ainda iman-tinha as tradições dos primeiros tem-pos, defendeu a cidade com quatrogaleões e 18 navios ligeiros.

A batailha foi renhida e bem tra-vada desde a tardo fl, meia. noite.

Quatorze vozes o Inimigo investiu ogaleão do caipltão-imór, sempre comiguiii insuecesso, pois quo sempre foirepellido energicamente. „

Como a batalha não se decidisse, ossoldados do sultão de Achem lança-ram fogo ao galeão, que foi em brevoapagado.

Novaimcir.te lhe puzeraim fogo, e,tantas vezes, que, por fim, para o po-derem apagar, os nossos soldados ti-veram de se envolver em colchas mo-lhadas em água.

-Só assim, no melo do fragor da ba-talha., .elles puderam vencer as laba-redos, que se erguiam i-a.pidamentona madeira secca do galeão.

No mais renhido do combate, uravllrote derrubou o dapitão-iniór. Fran-cisco de Miranda Henriqucs caiu piaratrás, do tal maneira, que um soldado*apavorado, gritou:

—.Morreu o caipitãb-mór!Morreu o capilão-mór!Houve uma suspensão do lado aos

n.ossos, uma hèsltiação, que podia sermuito perigosa se Francisco MirandaHenriques não se erguesse logo, mam-dando ca',lar o soldado, ao mesmotempo q.ue gritava:

—Avante, rapazes!Reanlmados, os portuguezes volta-

ram ao combate com dobrada fúria.Pela meia noite estava a batalha a

cessar. Abrandava o fragor e os ini-migos procuravam na fuga a salva-ção.

Tinham os nossos afundado 50 na-vios, sem perderem •n&nhu.ni, ficandoapenas alguns desarvorados, que fu-ram levados a reboque paia o portode M-aliracca.

O echo dessa victoria resoou emtodo o extremo oriento e manteve emsoeego, po.r muito tempo, os nossosinimigos.

SERVIÇO TELEGüAPHICOVICTORIAS PORTUGUE-

ZAS EM ÁFRICA

Os teutões atacam uma am-bulancia que conduzia fe-ridos.LISBOA, 15 (P.)—O general Gll,

commandante das forças em opera-çBes na África Oriental, commu-nica:

"Uma columna do commando domajor Leopoldo Silva teve um encon-tro com o inimigo nas proximidadesde Kiwanda, no qual os allemães fo-ram repellidos. Perdemos dois mor-tos e tivemos vários feridos, entre .osquaes o commandante da força e oalferes Monteiro Leite, que se achamem estado grave. O Inimigo, tendosido dispersado, emboscou-se no mattoe esplngardeou entre Nivala e Mahutoum dos nossos caminhões destinadosao transporte de enfermos. Morreramem conseqüência desse ataque o sar-gento Cardoso e dois soldados indi-genas. Ficaram feridos o capitãoMesquita e o soldado Silva Júnior. Osallemães atacaram também as nossastropas em Mahuto, mas foram repel-lidos, perdendo 17 mortos e grandenumero de feridos. Aprisionámos va-rios ãscaris. Tivemos dois Indígenasmortos e ficaram feridos o alferesThlago e o cabo Pereira."

"A Atlantida"LISBOA, 15 (A.)—Commemorando

a passagem da data da proclamação

tâa'..¦••—-

da Republica Brasileira, a conhecidarevista de interesses luso-brasileiros,"A Atlantida", publica, no numerohoje distribuído e referente ao mezde novembro, o retrato do Dr. LauroMüller, ministro das relações exterio-res do Brasil.

"A Atlantida", além do artigo rela-tivo ao facto do mez e que tanto in-teressa aos republicanos d'ahi, trazvariada collaboraçâo assignada(''jiorescriptores de nota brasileiros epor-tuguezes. -^

Victorias em África i¦Vv

LISBOA, 15 (P.)—As tropas poirtu-guezas em operações na África Orien-tal attingiram Kiwanda e Nangomo.O inimigo foi rechassado para alémde Nangomo, 25 kllometros para o In-terior de Newala.

' Os allemães atacaram uma colu-mna em Mahuto, mas foram repel-lidos com importantes perdas.

15 de novembroLISBOA, 15 (A..—Esteve granuL-

mente concorrida a recepção na sededa embaixada brasileira nesta capi-tal.

I

Ali, como no consulado, numerosasforam as pessoas que apresentaramseus cumprimentos aos dois máximosrepresentantes brasileiros pela grandedata de hoje.

Além do representante do Dr. Ber-nardino Machado, presidente da Repu-blica, foram cumprimentar o Dr. Gas-tão da Cunha, os ministros de Estado,altos autoridades, corpo diplomáticoe consular estrangeiro acreditadojunto ao nosso governo, pessoas gra-das e membros da colônia aqui do-mlciliada.

Funecionarios públicos mo»bilizados

LISBOA, 15 (A.)—O diário do go-verno publica hoje decreto do e-xecuti-vo, regulando a situação da substitui-ção dos funecionarios públicos mobl-llzados.

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6 O PAIZ — QUINTA-FSISA, 1G DE K0VEMBB.0 DE 1916

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Mo «matcft » de caridade hontem realizado o Bota-fogo não encontrou difficuldade em vencer o seuadversário — Do encontro S. Christovão-Bangúsaiu vencedor o primeiro.

BOTAFOGO-AMERICANo campo da

trian.» realizou-se«;&aiite " match",yêrtoii cm

rua General Seve-hontem este inter-cujo produeto re-

beneficio do Patronato.

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Apesar dc não se tratar do um"match" do campeonato, grande eraa anciedade com que se esperava oresultado do mesmo, Dahi a grande-concurrencia que apanhou, e o gran-de ehthusiasmò que reinou durantetodo o desenrolar da peleja.

Era casa a terceira vez que o Ame-rica se batia com o Botafogo estea-iíno. Em ambas as partidas ante-ri ores realizadas em disputa docampeonato, o primeiro havia logra-do derrotar seu adversário, semprepela diminuta differença de um'"goal" apenas.

Não .se conformara com isso o alvi-negro, e sem querermos desfazer nasbrilhantes victorias do "team rouge",fúri}á é confessar que em ambas

-.«« occoslões o Botafogo jogara commulto pouca sorte. Oom effoito, daprimeira vez o America mameou o"goàl" da victoria no ultimo minuto«Vo jogo, e de uma maneira ineepera-d:-, além do que o Botafogo jogara amaior parte da partida com dez jo-gadores apenas.

Da segunda, venceu ainda o Ame-«rica por 1x0, muito embora o alvi-;nc:,rro tivesse dominado o seu adver-lüti-io de principio a fim.,

Expüca-sé, pois, o interesse quodespertara esse "match". Agora, en-tão, que o sympàthieb campeão de]013 acabara de conquistar o cam-

r.-nato diffe anno, maior era o em-

péhlío do alvi-negro em mostrar quenão se deixaria tão facilmente levarde vencida.

E, de fneto. O Botafogo conquistouuma brilhante "revanche" que valeubom pelas duas derrotas soffridas.

Contra a espectatlya geral, que cs-néravn um "match" equilibrado edisputado de parte a parte, por tra-tar-se justamente de uni encontroentre os dois clubs eollocados acimado todos os seus dentais concurrentosna disputa do campeonato—o "team"

alvi-negro nenhuma difficuldade en-con.trou cm sobrepujar o seu rival,conquistando assim a bella taqa offerecldà pelo Patronato dos Men.'-ires. O "score," alcançado de 7x2 ébem significativo, o exprime bem odomínio que exerceu o Botafogo deprincipio a fim sobre o sen valorosoadversário.

E' necessário notar, entretanto,que ambos wí "teams" jogaram des-falcadòa, sendo que pelo Americadeixaram de jogar Gabriel, Haroldo,Adhemár e Ferreira, o pelo Botafo-go, Dorinho e Bolando. Com exce-]wjfiò porem, do "keeper" amerioanoc dp extremo esquerda da mesmaõquipo, for: iíi todos perfeitamentesubstituído»! 'ni elementos jâ afeitosjfis lides dc 1.°° "teams".

Desde o i.nicio da peleja tornou-sepaüinte a superioridade do "team"

local.Com effeito, o Botafogo jogou hon-

trui como nunca o vimos jogar. Ojogo !'ii'te'.:'.:'iffente de passes que apre-sC'ii'toü; a combinação entre os seusjogadores, tudo denotava uma "équi-

pe" cohcsa c homogênea, o que, en-trelanto, não se dava com o Amorica,que não pa.reeia aqueWe mesmo"team" que, com pequenas alteracOcs.cfois atrás conquistara deflinltlvaimen-te o titulo do campeão da cidade.

Antes do encontro primei pai-, foi le-- vado a effeito um "«maitch" amistoso

rin.tre o C. 11, Boqueirão do Passeio,da 2" .divisão, e o Sport Olub Brasil,da 3".

Venceu brilhantemente o olub da3U divisão pelo diminuto "score" deum "gual" a zero.

forno "referee" actuou, imparciale proficientemente, o .Sr. Antônio Du-tro, do Botafogo E. C.

Bràm niproxiniaidamente 3 horas e4í> minutos quando as "f-qulipes" ri-vacs se oKinliara-m em cam/po, assiimponstltuidas;

Botafogo P. C:Abreu

ViMaça—OsnyPino—Teague—Jones

Menezes — Ahiteió — Carlito =— Va-dinho—Léo

America P. C.:Nunes

De Paiva—PauMnoNebulosa—Witte—Paula Ramos

Osoar — Ojedia — Paranhos — Cai-doso—Nelson

A's 3 horas e 48 mimutos precisa-mente a linha americana dava a sai-da, por ter sildo o "toss" favorável aoBotafogo, perdendo logo !a bota. paraos " forwa.rds " adversários.

A linha local Investe célere em dl-recção ao "goal" do America, e Oar-lito, só, diante de Numies, por duasvezes "shoota" para o ar.

O Bobdifogo continúia nas suais in-1vestidas bem combinadas e obriga DePaiva a commetter dois "corners" se-gui d os.

Ao ser tirado o 2o "conner-kiek",De Paiiva, em uma rebatida fraoa,manda a« bola aos pés de Aluizio, que,bom collocado, com forte "shoot" en-viezado inicia a senie de "goals" con-quistados pelo seu "team".

Dois minutos depois Carlito pendieinova op.Rorbuiniida.de ipara vasar o"goal" do Ameriici.ii, o mesmo suece-dendo a Vadinho, ao receber, livre,um bom ipasse de Menezes.

Mais um miltriutò de jogo e De IPaivavê-se forgado a produzir o seu- 3°"oorner", e, tirado este, Aluizio"ehoota" nas mãos de Witte, "hands",no entanto, intoiraimente casuiail queo "referee " julgou de bom alviibre pu-nir com mm "pe.naitty-kick", vistoachar-se aquelle jogador ma área depenalidade máxima.

O "captaln" do "teuim" alvi-negrotira o "lttelc", vasando, pela segundavez, o "goal" confiado ü. guarda deNunes.

Os torcedores alvi-ncgros exultam.Vêem esperançosos a perspectiva deuma vlctii.iviii, e, no entanto, apenas 11ríiiinutòs dc jogo eram decorridos.

O America procura reagir agora,produzindo a sua .primeira investida;V-i-llaça, a defender um "shoot", fa.l-ocom infelicidade e embora Abreu ten-ti.iisse salvar a situação, a bola vai a"corner"; esto, entretanto, tinido, nãosurte efferjto. .

Ojeda, de posse da bola, passa aParanhos, que "off-side shoota" bem,on:cu!iitrando, .poiím, melhor defesalias imãos de Abreu.

Cabe ao Botafogo investir nova-mente. Ha dois bons "shoots" deMenezes e Carlito, defendidos por Nu-nes, o juiz, inexorável, pune dois"off-sides" de Vadinho e Cardoso e aseguir é assignalado um "foul" de DePaiva em Aloysio, punido sem resul-tado.

Agora ha uma nova investida doAmerica; Villaya escora no peito um"shoot" bem dirigido de Ojeda e Osnytambem salva um "goal" com umabella cabeçada.

Segue-se uma oceasião muito cri-tica para o Botafogo: a linha ame-ricana consegue romper a defesa con-traria e quando o "goal" parecia In-evitavel Pino, tomando a bola a Car-doso, salva a situação, enviando-a,em ultimo recurso, a "comer". Foiuma das mais bellas defesas da tardee que lhe valeu uma ovagâo por parteda assistência.

Finda esta curta investida, o Bo-tafogo volta a atacar. Um "shoot"alto de Menezes cãe sobre a travehorizontal e a seguir Aloysio, bem col-locado, perde o "shoot", mas conse-gue passar a Menezes; este centra,indo a bola ter aos pés de Carlito,que com bom "shoot" vasa, pela ter-celra vez, o "goal" americano.

Uma explosão de palmas corOa ofeito do "center" alvi-negro, e o en-thusiasmo chega agora ao auge!

Não contento com Isso o Botafogocontinua a atacar sempre, encontran-do relativa facilidade em atravessara defesa contraria. De uma feita Va-dinho, "dribblandó" os "backs" pro-duz optlmo "shoot", que passa ras-pando pela travo horizontal. Mene-zes o Aloysio perdem ainda duas boasoceasiões para vasarem o "goal" deNunes e com o "score" de tres "goals"a zero, termina, finalmente, o 1°"halMlme".

Após o descanso regulamentar vol-tam ao campo as duas "equipes".

O America procura a todo o transetirar a differença obtida pelo seuadversário e a principio parecia quede facto o conseguiria.

Com effeito, após um "comer" do

uma tentativa infeliz para deter abola, não o consegue, dando assimlogar a que o "center" adversário aflzesso aninhar n,o posto de Abreu.

Uma ligeira nuvem paira sobre ohorizonte das bellas perspectivas quejá se afiguravam como certas aostorcedores alvl-negros. Mas, estalogo se dissipa, quando dois minutosilep.-.Is Mo-.:.-iC3 íiiJíímenta o "score"

com o mais bello ponto do dia;' Car-lito, tomando a bola a Ojeda, a enviaa Lêo: este, "dribbando" Nebulosa,consegue passar a Menezes que comfortíssimo "shoot" alto a envia ras-pando "pela trave horizontal, fazen-do-a aninhar-se pela quarta vez nasredes do posto d-e Nunes.

Ha agora ,uma pequena investidado America, dando logar a que Abreuamparasse dois bons "shoots" de Os-car e Paranhos, e a seguir a linha lo-cal torna a atacar.

Carlito, "dribblandó" Witte, passaa Aluizio, e este produz outro magni-fico passe para a fronte, entre PaulaRamos e De Paiva; Menezes apodera-se rapidamente da esphera, sem dartempo a que Paiva o alcançasse "sho-

ota", acerescentando assim mais umponto ao "score" do Botafogo.

Dahi por diante o jogo perde todoo interesse. O America deixa-se do-mina1- por completo, recorrendo Ire-ouentemente ao jogo illtcito para im-

pedir que o "soore" ee augmentasse.Não obstante isso, Aluizio e Cavli-

to, ainda por duas vezes, conseguem,"dribblandó" os "backs" adversários,levar a bola ás portas do "goal", de-fendido por Numes, e é assim que osympathico "hisider-right" do Bota-fogo augmenta o já considerável"score" adquirido de mais dois bellosii r-oaN "^Poucó

depois o "referee" dava

por finda a partida oom p seguinteresultado final:Botafogo I B°asAmerica 2 goals

Do Botafogo todos jogaram brilhan-temente. Destacaremos, entretanto,Osny, Villaça, Pino e Teague, na de-fesa, e Aloysio, Menezes e Déo, noataque. „ , , .

Pelo America jogaram bem Nebulo-sa, o melhor da defesa, e Witte, no 2"".half-time",e Ojeda, Paranhos e Oscarna linha.

Como "referee" actuou perfeita-ment o Sr.' Castro, do FluminenseF. C.

Puniu, rigorosamente, os "off-sides"

de iparte a parte, c mesmo os dois"hands" casuaes na área de "penal-

ty" a que nos referimos.

Movimento technlco do jogo — Io„ "hnlf-Ume".

3,48—Saida do America.3,55—Io "comer" do America.3_5Ç—2o "corner" do America.3_57—i» "goal" do Botafogo (Aloy-

sio).4.0 —3o "corner" do America.4.1 —2o "goa'l do Botafogo (Osny.

de "'penalty").4,3 —Io "corner" ido Botafogo.4,1G—2o "corner" do Botafogo.4,18—30 "goal" do Botafogo (Car-

lito).4,28—Final do Io "half-Ume" e

"score": Botafogo, 3 a 0.2o "liaH-Ünie".4,44—«Saida do Botafogo.4,49— 3" ,reorner" do Botafogo1.4,50—Io "goal" do America (Oleda.

de "ipenalty").4.54—2° "goal" do America (Para-

nhos).4,50—4° "goal" do Botafogo (Mene-zes). ,

5.5 —5" "goal" do Botafogo (Me-nezes).

5,0 —Interrupção de dois minutosdevido a um accidente com Ojeda,

5.6 —:4° "corner" do. America.5.7 —0° "goal" do Botafogo (Aloy-

slo).5,15—4° "corniçr" do Botafogo.5,21—7o "goal" do Botafogo (Aloy-

sio).5,26-^-Final do jogo."Score" final, Botafogo, 7 a 2.Ambos os "teams" fizeram quatro

"corners".

* *Findo o "match" Mme. Antônio

Azeredo fez entrega ao Sr. Osny Wer-ner, "captaln" da "equipe" vence-dora, da rica taça de prata offerecida

pelo Patronato, na qual estava gra.-vada a seguinte lnscripção: "Taga

offerecida pelo Patronato dos Meno-res ao vencedor do "matçJi" Bota-fogoxAmerica—15-11-916".

Fez-se então ouvir uma indescripti-vel ovação, que se prolongou por }on-go espaço de tempo e a seguir foi ser-

TURFDERBY CLTJHB

A CORRIDA DE HONTEMArgentino e Ornatinko empatam a mais im-

portante das provas de hontem—0 movi-mento da "ponle" foi de 83:215$000.

Com um dia suffocante, realizouhontem o glorioso Deirby Club lal sua22* corrida da presemte estação-.

Oe-pareôs fonam bem d-isnutados,tendo alguns offerecido beliltssimosfinaos.

O resultado geral da corrida íoi o

que se segue:

1° pareo—SEIS DE iMARÇO—1.500metros^—Aimimiaes nacionaes sem vi-ctoria este lamno—(Handicap)—Pre-mios: 1:000?, 200$ e 30$000.

DONAU, t, alazão, 6 annos, &3> ki-los, Paraná, por Premiei- Diamond eSahyra, do 'Sr. B. Mendies, RicardoCruz 1°Fábula, 49 kilos, Dinarte Vaz... 2oDiamante, 47 lílüós, C. Ferreira.. 3°Ortegül, 47 kilos, Lydio de Souza 4oLe Voilá, 49 kilos, Ed. De Mener 5oHebe, 45 kilos, A. Vaz 6o

Tcrwpo, i'0'3 3|5 segundos.Rateios: Donau cun t", 37Í5001; du-

pia eom Fábula (12), 22$100.Movimento do pareo, 4:tíSlO$iOOOi.Gaimho por um corpo.Cabeça, do segundo para o terceiro.2o pareo — VELOCIDADE —1.500

metros—AirJmaes de qualquer paiz—(HandJcnp antecipado) — Prêmios :1:000$, 200$ e 30$000.

JAGUNÇO, m., castanho, 5 annos,50 kilos, Inglaterra, -per Shee,n. eMayna, do Sr. A. Dantas Júnior, Do-imin.gos Ferreira '. IoZclle, 50 kilos, Rica«rdo Cruz 2oEsipanador, 51 kilos, Barroso.... _ 3oVanguarda, 47 kilos, Murtircna.. 4"Palta, 47 kilos, Lydio de Souza.. 5oGuerreiro, 52 kilos, P. Zabala... 6oHistórico, 47 kilos, C. Ferreira... 1°Bllss, 48 lcWos, Dinarte Vaz 8°Pistachio, 52 kilos, Michaels.... 9o

Temipo, 99 l|5 segundos.Rateios: Jagunço om 1°, 24$300;

dupla com Zelle (23), 2G$900-.Movimento do pareo, 7:5.0?$000.«Guinho com esforço por meio corpo.

O terceiro 'a tres corpos do segundo.

3o 'pareo—EXCEIjSIOR—1.000 me-tros1—A.nimaes .nacio-nací: de 3 aunose europeus de 2 sem victoria—Pre-twlos: 1:200$, 240? e 36$000.

OAiSTILLA, f„ castanho, 2 annos,51 ltillbs, I«:i'g!a.teiM-a,ipor Count Schom-berg e Casse Tête, do vSr. Valero

1°2o3"4"5"6o

Puyeo, F. BarrosoG.uayamú, 47 kilos, IXniante Vaz.Flecha, 45 kHos, MartlrenaMame, 51 kilos, E. Rodriguez...Flor do Campo, 49 k.i...os, MichaelflPirata, 47 kilos, A. Vaz

Tfc.mipo, 64 4|5 segundos.Rateioa: Caetilla em 1", 105$600

dupla com Guájiamú (23), 145$200.Movimento do piaireo, 9:79G?000.Ganho com esforço por um corpo.Cabeça, do segundo para o terceiro.

4° .pareo — DOIS DE AGOSTO —1.609 metros — Animaes sem victoriano Derby Club — Prêmios: 1:200$,240$ e 36$000.

ALIDA, f. alazão, 4 annos, 51 kilos,R. Argentina, por Druid e Araceli, doSr. Maxwell Jones, Dinarte Vaz. IoSucre, 55 kilos, Mantirena 2oParaná, 51 kilos, D. Ferreira.... 3oAlegro, 53 kilos, A, Alonso 4oWateiioo, 51 kilos, P. Zabala.., 5o

Tempo, 107 3|5 segundos.

Villaça, tirado sem resultado, devido , vido champagne, na taça conquista& sua própria intervenção, o Ameri-ca conquistou com um intervalo dequatro minutos apenas dois "goals".

O primeiro dc "penalty", produzi-do por Osny. nas mesmas condiçõesque o fizera anteriurmente Wilte.isto6, de um modo casual. Tirou-o muitobem Ojeda. O segundo íoi adquiridopor Paranhos quando Villaça, em

da, a todos os "players" das duas','équipes", e aos demais sócios pre-sentes, reinando sempre a maior cor-dialidade.

Em summa, um dia memorável,sob todos os pontos de vista, nos an-naes do "foot-ball" carioca.

S. CHRISTOVÃO-BANGU'

No "match" do "foot-ball" realizado

hontem entre «estes dois olubs, saiu

vencedor o Bangú por 2 a 1.Nos encontros entre os segundos

"teams", verificou-se um empate de

3 a 3.

CAMPEONATO INFANTIL

Palmeiras-America.

Realizou-se hontem, no campo doAmerica, mais um encontro destecampeonato.

Em ambos os "teams", saiu vence-dor o Palmeiras.

O "scor.e" verificado foi o_seguinte:primeiros "teams", 3 a 1, e nos se-gundos, 3 a 2,

Rateios, Alida em Io, 29$300, «dupla com Sucre (45), 199$300.

?iovimento do ipareo, 11:508$000.Ganho facilmente por tres corpo*.

Igual differença do segundo para oterceiro.

6" pareo — SUPPLEMENTAR —1.609 metros — Animaes de qualquerpaiz —• (Handicap antecipado) y—Prêmios: 1:200$, 240$ e 36$000.

ROYAL SCOTH, m, castanho, 3 an-nos, 51 kilos, Inglaterra, por Hiss Ma.jestic e Kilda, ido Sr. J, C. Figuetre-do, Domingos Ferreira 1°Voltaire, 50 kilos, F. Barroso..., 2oYvonette, 52 kilos, D. Suarez 3oB. Aires, 49 kilos, Le Mener 4oTrunfo, 55 kilos, Dinarte Vaz.... 6o

Não correu Boulanger.Tempo, 107 1|5 segundos.Rateios: Royal Sootch em Io, 18$300

e dupla com Voltaire (15), 30$800.Movimento do ipareo, 14:177?000.Ganho firme por um corpo, igual

difleiença do segundo .para o terceiro.«" pareo — DEZESETE DE SE-

TF.MBRÒ — 1.700 metros — Animaesdi qualquer paiz — (Handicap) —Prêmios: 1:500$, 300$ e 45$000.

ATLAS, m, castanho, 4 annos, 52kilos, Inglaterra, .por Stungeon .e Seal,do Sr. A. C. C. Monteiro,, Domin-gos Ferreira 1"Monte Chriido, 52 kilos, Zabala. .. .2"Scamp, 51 kilos, Michael's 3oHelios, 53 kilos, E. Rodriguez.... 4oM. Guassú, 53 kilos, Dinarte Vaz 5oL. Canning, -19 kiios, ,T. Escobar.. 6o

Tempo,' '114 segundos.Rateios: Atlas em Io, 14?300, e d.u-

pla.com Monte Christo (22), 34?300.Movimento do pareo, 12:960?000.Ganho taeilniente nor dois corpos

e meio.O terceiro a dois corpos do segundo.7» .pm-eo — GRANDE PRÊMIO

QUINZE DE NOVEMBRO — 1.609metros — Animaes de qualquer paiz—Prêmios: 3:1(00?, 600? e 90?000.

ARGENTINO, m, zaino, 5 annos,54 kilo?, Republica Argentina, filhode Occaso «e Gamine, do Dr. TobiasMachado, Enrique Rodriguez 1°

ORNAT1NMO, m, castanho, 3 au-nos, 53 kilos, Inglaterra, por Gallo-piu Simon c Oria, do Dr. AlfredoNovis, Wâldemar dc Oliveira 1"Sultão, 5-1 kilos, Le Mener 3oEnérgica, 4S kilos, MiòliSeTs 4o

Não cor.reram Pontet Canet, Espa-fia, Battery e Guido Spano.

Tempo, 105 segundos.Rateios: Argentino em 1", 12$300,

e Ornatinho em 1", 19?600; duplas.67S300.

Dead heai." parn o j.nmeiro logar.O terceiro a dois corpos.8' pareo — 1TAMARATY — 1.609

metro.? — Animaes do qualquer paiz—(Handicap anltcipado)— Prêmios:l:2..»í, Í'4'CÍ o S(>$ü00.

MISS LINDA, f, zaina, 4 annos, 49kilos, Inglaterra, por Master Bam.bury e Linda, do Sr. Octavio Jorge,Enrique Rodriguez 1"Velhinha, 52 kilos, Zabala. 2oDavid, 50 kilos, L. Araya 3"Image. 52 kilos, Barroso 4oIdyl, 52 kilos, Domingos Ferreira 5o

Tempo, 107 3|5 segundos.Rateios: Miss Linda em 1", 104$500,

e dupla com Velhinha (34) ( 515100.Movimento do pareo, 9:883$000.Ganho com algum esforço por um

corpo.

Diversas.

São taes o absuwdo e a injustiça doprojecto apresentado1 pelo representan-te do Flamengo que muitas pessoaspuzeram em duvida a noticia por nóshontem publicada.

Com o fim de tirar qualquer duvidade espíritos monos esclarecidos, da-mos abaixo o projecto, tal qual foiapresentado.

"Considerando que, em comparaçãocom as outras instituições congêneres,a cujo progresso se pôde equiparar, oumesmo sobrepujar, a Liga Mctroipoli-tana, ainda não galardOa, com justiça,os vencedores de seus campeonatos de"foot-ball":

Considerando que, quanto mais com-pensadores forem esses prêmios, maio-res sorão o desenvolvimento e o gostopor esse sport que a liga tem por deverauxiliar e propagar;

Considerando, finalmente, que o pa-ragrapho único do art. 48 dos éstatu-tos em vigor, autoriza, com clareza,a "instituição de prêmios para o ven-oedoT de caída campeonato, em cadaolasse...." este conselho resolve:

Ar.t. Io. Conceder, além do diplomade campeão, conferido ao club quevencer o campeonato, de cada classe,medalhas de ouro, prata e bronze,oom a seguinte .regulamentação:

a) Medalhas de ouro, com 30 m|-mde diâmetro e 20 grammas de peso,aos jogadores ido Io "team", e 25 rnjme 15 grammas, aos do 2o "toam", cam-,pe5es da 1* divisão;

b) Medalhas de ouro, com 27 m]mde diâmetro o 17 grammas de peso, aosJogadores «do Io "team", e de prata,com 24 ni|m e 14 grammas, aos .do 2°"«team", campeões da 2" divisão;

c) Medalhas de prata, com 2 ti m|.mde diâmetro e 16 grammas de peso,aos jogadores do Io "team", e de bron.ze, com 23 m|m e 13 grammas, aosdo 2o "team", campeões da 3" divisão.

Art. 2o. São considerados jogadoresde Io o 2° "iteam" os que tenham to-mado parte, pelo menos, em seis dos".matehs"- disputados.

Art. 3". "Aos jogadores, nas condi-ções ido artigo, anterior, campeões dastemporadas de 1910 a 1915, caberá odireito aos favores do ipiiMente proje-cto."«

Art. 4°. Fica a mesa desde jã au-torlzada a abrir o credito necessáriopara a respectiva cunhagem.

Revogam-se as disposições om con-trario.

Sala das sessões, 8 de novembro de1916 — A. Couto de Souza."

BOTAFOGO F. O.

Realizou-se ante-hontem, na sededo Botafogo, a assembléa geral ordi-naria para a eleição da directoria quepresidirá os destinos do club duranteo anno de 1917.

Compareceram & assembléa 129associados e a directoria eleita obtevegrande maioria.

Damos abaixo a constituição da di-reotorla hontem eleita:

. Presidente, Miguel Pino Machado;Io vice-presidente, Dr. José JoaquimPereira Braga; 2o vice-presidente, Dr.Cândido de Mello Leitão; Io secre-tario, Dr. Sylverio Barbosa; 2" secre-tario, Dr. OUlemar Murtinho; Io the-soureiro, Arnaldo Braga e 2o thesou-reiro, Dr. Paulo Tavares Júnior.

Commissão de sports: 'presidente,Carlos Martins da Rocha, e membros,Dr. Luiz de Paula o Silva, AlfredoCouto, Oscar Portella e Antenor deAraujo Las Casas.

Conselho fiscal: José Couto, Fer-reira Vianna Netto e Tito Lacerda.

MOTOCYCLISMOClub Motociclista Nacional.

Effectuou-se domingo passado afesta inaugural do Club MotocyclistaNacional que se revestiu dc grandebrilhantismo, pela ebneurrencia nu-morosa, tendo-«se em conta o localonde foi realizada, a estrada da Ga-ven.

Alguns coliegas registraram a no-ticia dessa Hesita, commettendo wl-guina erros, os quaes ficam corrigidospela presente noticia fornecida pelasecretaria dn O. M. N.

A missa mandada celebrar peloclub teve uma selecta assistência,que emprestou um lindo caracter re-"ligioso íi ceremonia da fundação donovo centro dc sports; que nasce comtanto vigor e' tão cheio de esperan-ças.

Apôs a missa, foi dado principio,1 primeira prova do pnograiiimàCampeonato Brasileiro do Kiiometro,que teve como vencedor o valentemotocyclista Domingos Lopes, sobreuma lln.tiey Davidaon, do 11 HP., oqual obteve o magnífico tempo de30,1 segundos.

Os demais concorrentes obtiverama seguinte elassific?a<:;ão-:

2, Raul Soares, Indiain, 7|15, 32,8;3", José Augusto Reis; Henderson, 10HP., 33,2; 4", K. Floriano Peixoto,Hairley, 11 HP., 35,25; 5", Jacomo S.Lima, Indlan, 7|9, 35,4; 6°, LaudelinoAguiar, Reading; 12 H.P., 37,15; 7",Mario Bia.nchi, Borgo, 4 HP., 39,8;S°, Carlos Tliieme, Indian, 7|9, 45,2.

Deixaram do oorrer: F. O. Jong,Indian, 7|9 e José Tefíé, Indian, 7|9.

Serviram 'obsequiosamente de ar-

bitros os dedicados sporstmen JoséOrtigão, Anchises Macedo, AugustoLemos, Vasco Abreu e José Cruz que,servindo-sc de chronographos deprecisão, tomaram meticulosamenteos tempos obtidos por cada ooncur-rente.

A segunda prova do programma,um pareo de machinas até 4 HP.,dedicado ao Automóvel Club do Bra-sil, 3.000 metros de percurso, foirealizada em seguida, levantando oprimeiro logar o motocyclista Gusta-vo Ünger, que pilotava uma KingDJei; .de 4 HP., gastando minutos2,52,4.

L(..;«i após, vinha o Sr. Júlio dosSantos, guiando uma Rudge Multi,que levantou o segundo logar.

A distribuição das medalhas: deouro ao campeão do kiiometro, e deprata e bronze aos vencedores daprova Automóvel C. do Bra-sil, vai serfeita em breves dias,-

'numa festa queo C. M. N. «stá organizando para essefim.

Em seguida foi servido um bomalmoço, fornecido por uma de nossasconfeitarias, almoço esse que veiumostrar a delicadeza e distineçaodos .associados do C. M. N. e seusconvidados, pois reinaram durante o

smq amealegria

Conicnhoritadas mover-se a

e umamelhor harmoniasã e sincera.«j-.u-.im as excursões com kp.•; seatadas no porta-bageVe,-,.,tos o .nos sidè-cars, e era' du

alegria c euthusiaemo dasS'ent:s senhoritas, que nã.i j.-o faria-vam de erithusiásmáv c£ àssiSténtea

A's 4 horas foi dada a ordéni dévolta, que correu sem o ínèiitir -icei-dento, deixando a todos os presentc-imuitas saudades de uma. das molho-res festas sportivas que têm te reali.zado nesta cidade.

Entre a grande eoncurrenc-i:i, no.támos: comniissão do AutomóvelClub do Brasil, commendador Con-rado Niemeyer, por si e pelo DerbjClub; Anchiseti Macedo, José Orli.gão, Augusto Lemos, Paul Ghristopli& C., casa Ste.phen, Bófghoff, i-an!^& C, R. Castro Maya, A. Van Ervèü,Carlos Campeão, familia J. C. Gui-marães, Joaquim de Oliveira. A. San.tos e familia, Club dos Féhianò.;?, Al-berto Moniz e familia, Leopoldo Cal<deiron o senhora,- Carneiro Júnior,Gentil Soares, José de Sou/.s, A,Giannini, Pedro Giannini, Antanír,Lemos, Agostinho de Oliveira, V.-.SouAbreu, Jos*é Cruz, Eduardo Lemos,Carlos Portugal, coronel Curado, Ju.vendo Watson, José Téffé, EustaquiiiS. Sampaio, John Lowndes, João AMoraes, • Jacomo Lima, Oscar Cape!.Ia, Sérgio Salles Rosa, Marques D!anArthur Canto, José A. Reis, UlysseiSellem, Mario Bianchi, Severo Dan-tas, Elias Dutrain, Paula Rosa, Sal-vador Silva, Raul Pinheiro, familiaR. Pinheiro, Manoel Vianna, B. !•:,«.cobedo, Horaclo Farias, Raul Soavese familia, S. Floriano Peixoto, Lau-delino de Aguiar, Domingos 1.'in •Gustavo Ungel, Jullo- dos Santos, Ma-noel Gomes, M. Carlos, Alberto Bo-telho, João Lara, Octavio Çypriánp,e Carlos Thieme.

-•?«»-

Se V. Ex. não tem visi-tado, ultimamente, a CÃ"MISARIA LUVãPRETA, deve visital-a.

Com isso nada perderá,antes lucrara muito, vendoo seu sortimento e saben-do ós seus preços.34, PRÂÇã Ti-

Os representantes do preparadomedicinal denominado Eugynol, eslãodistribuindo á sua clientela uma re.produc;ão lythc.^i-apliicado quadro-Aceia do Senhor". Agradeeemoí? os ex-emplares com que nos obsequíarani.

-<H^>

O LOPESE' quem dá a fortuna mais rapid.v

nas loterias e ot'1'creco maiores vanta-gens ao publico.

Matriz: rim do Ouvidor, 151 — Kl-lincü: rua da Quitanda, 79 (esquinade Ouvidor), Primeiro de Março, fi;t,largo tio Estacio de Sá, 89 e rua Ge-neral Câmara, 363 (esquina da ruado NuncioL Em S. Paulo: rua Quinzede Novembro. 50.

o—¦• :

Recebemos o n. da revista "O tiron. 7", órgão dessa sociedade. Trazdesenvolvida noticia illustrada sobroa festa, da entrega da nossa bandeira,

Fomos óbsetfljiàdòs com uma lindaplaquetti2 que so intituia "A riquezado município .áe Cauiipos", contendoinformações completas -dos estabeleci-mentos agiricolas o industriacs, que seoecupam da canna do assucar.

' O G.romio dos Machinistas da Mari.

nha Civil neune-se hoje, em sessão dodirectoria, ás 20 horas.

RETEETASTocarão hoje as seguintes bandas

de musica:No Pavilhão de Regatas, a da Es-

cola de Menores Abandonaü«)«; mapraça Affonso Penna, a banda docorpo de bombeiros e na praça Deo-dioro, a do batalhão naval.

¦hm^i^Sjfilia! á Piaça 11 ile luiilio, SI

5iB^B!LHETiíS DE L0TERIA31AVISO — Os prêmios suo

pagos no nicsino diaila extracção

FERNANDES &C.106. lUà BB 0OVID03.10B

Teleph. Norte 2031—Uio dc Janeiro

\

RIO, 16 de novembro.

NOTICIAS DIVERSAS

Assem Mias geraes:Seguros Brasil, ás 15 horas de 18, paraeleição e reforma dos estatutos.Dividendos.Caixa Geral das Famílias, desde já, o

livitlendp de 10$ por acção.Múllcr cV C, desde já, o i» divi-

dendo..— A Sul America, desde Já, o 36* di-

vidciido.Juros,.•\nicrica Fabril, desde Já, o coupon

O. 7-Tockcy Club, desde já, os juros âor-

consolidados, á raziio de 8$ooo.Irmandade da Candelária, desde jã

o capital e os juros dos consolidados sor-teadps.

Luz Stcarica, o 9* coupon de suas dcbcniures, desde já.

Tecidos Corcovado, o 28o couponda 1" e o 10o da 2' series, assim como ocnpltal de 301 debentures sorteadas P»rarésgrtte. desde já.

Tec. lísperança, os juros das debentures c o capital dos sorteados, desde já.

Ap. Municipaes de £ 20, o couponri. 34, sendo ao portador ás quintas e sabbados e nominativas ás quartas e sextas-feiras.

Ordem 3* do Mínimos de S. Fran-cisco dc Paula, os juros do i" semestre.

Locativa c Constructora, os juros da^dtlxnlures, tlcsdc já.

•-- Tecidos S. Pedro, de 3 de novembroem diante, os juros vencidos.

Tecidos Mageense, dc iS, os juroído ultimo semestre.

Paulista de Força e Luz, desde jao coupon n. 7 de juros c os debenturessorteados.

Associação dos Empregados noCoiiuncrcio, de 18 a 28, Os juros vencidos,letra A.

Clmnuida de capital.

F;unos F,rasil faz uma chamada para in-íegralizar as accões.

6S53O0 a «òjooo

Brasil Film, a :* quota dc 40 o|o dcintrada..

CENTRO COMMEKCTAL DECEUEA1IS

Pregos da semana

PREÇOS PARA LOTES llinimo Jfarlm.Irro» ngulha brilhado a«-cional

\rt.u nacional, üuijertor(100 klloê)

Dito esiwetiu (100 kilos)Dito Idem bom (100 ks.)Dito Idem regularUlto lilciu «Io >i (rlti, branco

(100 kilos)>lt. idcui, lilem, raiado

(100 kilos)' »ito agulha estrangeiro,<1« 1» (100 klliw)

Dito Inelce (100 kilos)...Forínno ie mandioca,

át Poriti Alcore:1'onolrada (100 kilos)....Büjieciél (100 kilos)Rrossa (10O kilos)Fina (100 kilos)

Da Utüitnu :Qrocea (10O kilos)l.'eIJilo preto ilo 1'. Alegro

(100 kilos)Dito Idem da terra (100 ks.)Dito Idem «le Suntn CatUa-

rlna (100 kilos)»»'t'> iii;int'-ii;:i, nuclona]

(100 kilo»)Dito üe cores dlrorsas (100kilos)

Oltu miil&tlulio, Mem (ICOklloa)

Dltu aineniloliv, ldcm (100kilos)

Dito branco Idem (100 ks.)'MU vermelho', li!em UO0klloe)

Dito enxofre, Idem (100 ks.)OU» '«ranço, estrangeiro

(100 kilos)Oito amendoim, Idem (100kilos)

Dito fradlnho, Idem (100klloa)

tllllin amarelo da terra(100 kilos) '..

Dito branco da terra (100Uio»)

Dite Aa terra, mlxto (íookilos)

Ganstca (100 kilo»)Aljilsta nacional (100 ks.)Dit4 «straoielnt (100 ka.)

43?.10O 4õ$0004CI700 6O?O0O3SSH0O 41Í70035$OO0 3(!$700

85S00O a 4Í';V0031$000 a 36$700

75ÍO0O a 8UÜ0O33ÇDU0 a 30(700

2S$400 29$S0O35Í100 35$5001SÍ00O lOfBOO82$200 34*200

18$S00 a 20SOOO

20$000 a 20S7002OS00O a 20?700

1SS300 23J300

36$7O0 41$700

2:t$300 30*000

23Í30O 28*300

SO$00O a 83*30040$000 a 43$300

18*300 a 2O$00027*300 a 30*300

00*000 a 70$000

Nao ha

oiSGO* a 06*100

114200 a 184200

12$000 a 13*700

10*000 ll|2O080*000 83*30068*000 601O006O4O0O 62100*

Farelo de trigo (100 ks.). iiieniluliii CHI casca (100kilos)

!'reinoc,os (100 klloe)i-vllliii» estrangeiras (100kilos)•uli'1 do milho (100 kllns)

L'iÍpUiea utictonal (100 ks.).'.ilvilho nacional (kilo)..vifafa nacional (kilo)....illa csiranK"lra (kilo)...«lútte ei» folha (kilo)...latatas nacionaes (kilo)..«laiitelgii de Minas (kilo)

ripne dt' porçò (kilo)....ilta <lo l'1-.rauA e SantaCatharina

Toucinho (kilo)..mlia dn furto Àlíífcró, lata

dc 2 kilos (00 kilos)..Oila ii>m. lata de 20 Kilos -

((« kilos)ijila di Laguna. lata gran-

de (CO kilos)'«.ti «le Itájiihy, lata de2 kilos (00 kilos)

Dita dc Itujiihy, lata deIO kilos (00 kilos)

Dita dc Minas, luta do 2kilos (00 kilos)

Dltu l.l".n. luta grande(00 kllus)

Cebolas do Rio Grande...Língua «Io R. Orando, umaUnho do Itlo Orando(pipa)

0*500 a 0*800

38*000 a3S$300 a

11SSO0O a•12$O0O a32$O0O a42$000 a

$800 a$300 aS3S0 a*340 a

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80$400 a

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75*000 a

00*000 a4f2u0 a1*200 a

40*00040*000

120*00020*00040ÍO0O50*000

S320*320$500$440

3*500$000

143001*100

00*000

02*400

S7S000

02$4OO

O0Í0OÓ

78'fOOO

0G$0OO4 $500tsooo

145*000 a 170Í00O

MOVIJIENTO DE IMPORTAÇÃO

Cargas recebidas:

Pelo vapor nacional Maroim, dos por-tos do sul:

Banlin, 200 caixas, á ordem; 875 sac-cos de farinha, a Ferraz Irmão; 625, aGuimarães Irmão; 400, a Cunha Carnei-ro; 100, a Fernandes Soares; 300, a Car-valho Rocha; S-7oo, á ordem; 1.300 defeijão, 50 de polvilho e 300 fardos idealfa>fa, á ordem; 300, a Herm Stoltz; 340de alfafa, 50 de colla, 13 dc cera c 1.509de fumo, á ordem; 250 fardos dc alfafa,á ordem; 202 saccos de feijão, a BarbosaAlbuquerque.

— Pelo vapor nacional Puriis, dc San-tos:

Oleo, uma quartola, a R. Pereira; $0,a Gonçalves Campos, e 30, a Cruz Motta.

— Pelo vapor nacional //0116a, dos por-tos do sul:

Banha, 135 caixas, a Cunha Carneiro;50, a João da Cunha; 50, a Souza Valle;50 de feijão, a Orestcs Franzoni; 40, aGuimarães Irmão; 32, a Ferraz Irmão;100 de arroz, á ordem; 100, a M. Chave»& Rimo; 250, a_Guimarães Irmão; 382dc arroz e 6; caixas de .manteiga, á or-dem; 28, a Guimarães Irmão; 10, a J-ti-lio Barbosa; 10 barricas de carnes, aDias Ramalho; 12, a Almeida Tavares;so jacas, a AJrves Irmão; ao de xarque,

á ordem ; quatro de conservas, a A. 'Rist;

cinco saccos e cinco caixas de tremoços,20 dc toucinho, 33 fardos de peixe e 220de batatas, á ordem; cinco .de queijos, aordem; 3o|e de vinho, a Nobrcga Perei-ra; 25I5, a Teixeira Mello; 135 fardosde «rina, 257 de fumo á ordem: dc;.í decouros, a Breissan & C. ; dois de sola, aPinto Ângelo; 40 dc comestíveis e seisde xarque, a I.agc Irmãos; 100, a SouzaVaille; 50, a Teixeira Borges; 65 de ar-ros, a Guimarães Irmão; 40° QÇ alfa-fa,á ordem; cinco de doces ,^a 1L4. Ferreira«.osta; um de couro, a R. Silva; u«m, a J.Silva; 'jo de arroz, a Guiniarães Ininão;100 de arroz e 17 dc feijão, a irPng Tor-res; 100 de batatas, a Marti Pacheco;100, a G. Affonso; 150, a GuimarãesPinto; 100 dc cera, á ordem: 30 de peixe,a Vieira da Silva; 25, a Pereira Almeida;15, a Correia Pinto; 55 de batatas, á or-dem; ri de batatas, a Salvador Cunha;282 amarrados de taboinhas, a Viveiros& C. ; 50, a Raaclic & 'C.; 12 rolos dcsola, a J. F. Braga.

Pelo vapor nacional Itacolomy, dosportos do sul:

Feijão, 1.710 saccos, -â ordicm; 1.300,a Guiniarães Irmão; 2.510, á ordem;426, a Ferraz Irmão; 400 de arroz, aordem; 250, a Barbosa Albuquerque;1.547, á ordem: 300, a Guimarães Irmão;444 de amendoim, á ordem; 632. de ai-fafa, á ordem.

Pelo vapor 'inglez Dcmerara, de Li-•vcrpool c cscaJas:

Presuntos, 10 caixas, a Pereira Taima;10, a Nicolá Zagari; 15, a L. S. Figuei-ras; 25, a Ferreira Irmão; 15. a Camil-Io MourãOj 15, a Carvalho Rocha; oiot, aBernardino Dantas; 10, a «MartiPacheco;20, a Coelho Martins; 50 de chá, a PintoLticcna; um, á casa Colombo; 208 bar-ricas de uva, a Santos Fonte; 1.573. aFerreira Irmão; oito caixas de papel, aGcpp Edwards; 75 fardos, a Silveira Car.doso; 25 barricas. a Alexandre Ribeiro;40 de zareão. á C. M. Braasileira; 100dc sal, a Coelho Martins; 600 de tijolos,a A. Fontes; 26 dc provisões, a AugustoMagalhães; oito, a Ferreira Irmão; 17volumes, a Júlio Lima; um fardo, a Pin-to «Ângelo; 27 de provisões, a Alves Sr C.;107 de azulejos, a J. Ferrer; 150 d.e no-zes, 15 de peixe c 137 de alhos, a MacedoSilva; 50 dc frutas, a Santos Fontes; 80<le cal, a Antônio R. 'Pereira.

Pelo vapor nacional Pampa, de Buc-nos Aires:

Cevada, 384 saccos «c 44 caixas, a Mi-Mio-mens âr C.; 9.664 saccos de farinhade trigo á ordem; 11 dc «sebo, a C. Ols-bitrg; duas dê.* sebo e cinco de presun-tos, a L,. Allcrton.

E. F. Central do Brasil.

Cargas recebidas:

¦iS. Diogo — Manteiga, 22 caixas, áleiteria 'Modelo; 18, a Pinti .Lopes; 15.a A. Amarante; it de queijos, a ÁlvaroBar.roso; sete, a Gaspar Ribeiro; 10, aK. Rocha¦ ã- C. ; quatro, a João daCunha; 14, a Damazio; seis, a GasparRibeiro; seis, á Medeiros Rocha; sete,a Alvos Irmão; oito,-a Corroía Vasques;21, á ordom; oinco, a Torres & Rego;oito, a Rodrigues Lírio; nove cestos dccarnes, a Siqueira & C, ; 10 de toucinho,a Barbosa Albuquerque; 10, a G. Affon-so; 430', á ordem; 20, a José Romcro;12, a Justo Pinheiro; 11, a Guido cr C;;26, a J. Pinheiro; 18, a Antônio Garcia;28, a Coelho Duarte: 20, a M. Angelot-ti; 36, a Cunha O. Pinto; 101, a FerrazIrmão; 18, a Guimarães Irmão; 20, a A.Amarante; 25, a Pinto Campos; 10, aArthur Garcia; 15, a Teixeira Carlos; 20,a Mariiulio Pinto; 49, a Thomaz .Perei-ra; seis de toucinho, a Soares de Rc-zende; nove, a Ferraz Irmão; 30 dc decebolas, a Ayres Garcia; 21 de couros,a Barbosa Albuquerque; cinco de nnantei-ga, a Alvares 'Pollery; 10, a Brandão Al-ves; 18, a AtlpJpho Sclnnidt; 14,'a J.A. Ribeiro; cinco, a S. Macedo; cinco,a Caldas Basios: seis, a João da Cunha;seis, a Correia Vasques; nove, a Tcixci-ra Carlos; seis, a João da Cunha; 10, aMartins Saraiva; oito, a João da Cunha;cinco, a A. Barroso; nove, a C. Vas-ques; 21, a Gaspar Ribeiro; 15, a Telxei-ra Carlos; 10, a Torres & Rego; 10, a C.Ribeiro; 11, a Pinto Lopes; 15 engra-dados, a Casimiro Pinto; 11, a BrandãoAlves; 10, a Carlos Taveira; 10 de man-teiga, á leiteria Boi; 21, a Pinto Lopes;10, a A. R. Oliveira; 24, a. TeixeiraCarlos; 20, a Armandio Pinto; 22, a Al-ves Irmão; 12, a João da Cunba; 20, aGaf.^ar Ribeiro; 19, a Thomaz Pereira;38, a Alves Irmão; 30, a A. R. Oliveira;97, í C. B. Lacticinios; 26, a PereiraAlmeida; 12, a Correia Ribeiro; 41, aAndrade Monteiro; 19, a J. Alves Ri-beiro; 17, a João da Cunha; 12, a M.Rocha; 15, á ordem; sete, a TeixeiraBorges; cinco de .meu.los, a Martim Pa-checo; 200 de batatas, á ordem; 350, aR. Torres; 100, a Henrique Santos; 60,a Teixeira Mello; 25, a Soares Cunha;20, a Teixeira Mello; 25. a Álvaro Bar-•roso: 10, a Alves Irmão; 51, a ThomazPereira; 96 de batatas, a João da Cunha;186, a Dias Ramalho; 16, a Vieira Mon-teiro: 27, a B. Albuquerque; 34, a Car-los Taveira; 50, a Justo Pinheiro; 30, aAntônio Garcia; 17, a Teixeira Borges;30, a Guimarães Irmão; 113, a Dias Ra-malho; 10 <le manteiga, a Ferra* Irmão;

um de requeijão; a Teixeira Rocha; seiscaixas, a Ribeiro Rocha.

E. F. Lcopoldina.Cargas recebidas:Milho, 123 saccos, a Brandão Alves;

108. a Barbosa 'Martins; 222, a Mario deSouza • 80, a Rodrigues Queiroz; 65, aTeixeira Borires; 24, a Gaspar Ribeiro;172, a Âveltar & C.: 90, a Q. Moreira;31, a Alvares 'Pollery; 16, a MeirellesZanmnh; 31, a Dias Garcia; 61, a Siquei-ra Veiga; 06, a Casimiro Pinto; 82. aP. Oliveira; 15, a C. Moreira; 40, a Pe-reira Carvalho; 20, a Coelho Duarte; 41.a John Moore; oito, a C. .Rezende; 22,a Thomaz Pereira; 16, a Fry Yoiilc; 21,a Ferraz Irmão; 74, á ordem: 20 de fei-jão. a R. Ferreira; iS, á ordem; 10, aLuiz Boher; seis, a Salvm 'Assaf;

3°. aCoelho Duarte; 40, íl ordiem; 17, a Q-Moreira: 50 de feijão, a Cunha Pinto;20, a Vieira Monteiro; sete, a EduardoGrijó: 20, a Cunha Pinto; 10, a J. Al-ves Ribeiro; to. a Ferraz Inmão; 23. aAlvares Pollery; 13, o Avellar & C.;65, a Teixeira Borges; 10, a John Moore;100 de arroz, a Ferraz Irmão; 20 dc fa-vas, a Angclino Simões; 13, a M. F.Cruz; nove, a Nazar Irmão: 33, a Avel-lar & C.; 74 dc diversos, a Teixeira Bor-ges; 573 (le assucar, a S. Brasiliense;200, a Zenha Ramos; 450, a Thomaz daSiíva; 334, a Meirelles Zamith; 500^ áordem; 200 latas de massa, ,a Lebrão;10 dc .esteiras, a Vieira da Silva; 111 decouros, a Jacques Meyer; 34, á Pan Ame-rican; 34, a W. Marx; 30 pipas deaguardente, a F. H. Walter; 20, a Gui-chard; 10, á ordem; 15 toneis de álcool,a Thomaz da Silva, c 33 a Ferreira Bra-ga & C.

E. F. Therezopolis.Cargas recebidas:Farinha, seis sficcos, a Teixeira Bor-

ges; seis, a Lebrão &¦ C. ; seis, a Carra-patoso Costa: 84 de feijão, á ordem;quatro, a Correia Ribeiro; 16. á ordem;nove, a Coelho Duarte; 11, a II. Lima;cinco, a Asccnção Santos: 13 de batatas,a Ferraz Irmão; 14, a Correia Ribeiro;19, a H. 'Lima: 10, a Correia Ribeiro;20, á ordem; 68o dfe massas, ,a Lebrão&¦ C.; tres saccos dc milho, a MacedoRibeiro.

.

MOVIMKNTO DO PORTOVapores pntnidns.

Du Laguna <? escali..-», naolomil .-imiti; Tnrlwgêneros, o ,T. I.. Ijtlleniant;

De MeofioR *? exalas, naduiial litihla: váriosKi-iUTo*. ao «Movil Hraslltrlro;

De N. ['orl, Inctpz Tirvnlçan: carvão,, a Lageirmãos:

De Torto Alegre e (•=í,ali-.«!, naelaael liapibc.Tarios gi-neras, v. JLata Irmãos;

Do Santos, franco?. Antjo: vários gêneros, aCHnrgónrâ Reunia;

Do ,S. .Tuili) da Barra, nacionaes Fitlclcnsc ofísfcrança: varlon gengros o lonlia, resjiiíçtlva-monto, fi Comp. H. .íolW «Ia ISirra e o O. (ira«:a;

D». Riichòs Aires, argentino Sttcnz 1'cn-.: vn-rins giíicros, a Luiz Ciiniu.vr.uio:

Do Recife,* o cJualns, nacional Eclipse: pol-vora, a K. Walter.

Vapores saldos.

Gênova o escolas, lnjrlez Iligltlani WalceTi',Monteviilfo. ametlciitin Miimessaltin; Enraníigníi,argentino F. D. Santiago; Buenos Aires e "*•«•alas, italiano Amor; Maiiâos e csoalas, naci.ralPará,

Vapores esperados.10 Montevldéo e escalaS, Ouajará.18 Nova York, llcmhitiiidt.10 Nova York, ,litng.ihoc(ã.10 Portos <lo norte, ItttnúHy.¦ 16 Portos do norte. Piriineits.10 Rio da Praia, Oaroiino.10 1'orlos «Io norte. Almirante Jaceguan.10 Portos do sul. ltagitia.17 CkIIOo » escalas. Orlcga.17 Portos do sul, Kitu Barbosa.17 Bumios Aires, Driim."17 Rio da Prato, (Imitará.17 Rio da Prata, Ibiapaha.19 Portoa do sul, Itujnliá.19 Santos, Minas Geraes.20 Inglaterra o cschlas, Amazcn.20 Portos do sul. Mayrink.21 Gcnovn e «i-alas, 1>. il Vâine.21 Nnvn York. llitron.21 Rio da. Prata, Vasarl.22 Itlo da Prata, Frisia.22 Norfolk, Paraná.22 Portos (Io norte, Ceará.24 Portos do norte, S. Paulo.24 Rio da Prata, Demcrara.24 Oothonniirgo o espolas, Oscar VrciriK.25 T. Vinga, Taquary:20 Norfolk, A ragmtry.20 Rio «Ia Prata, T.cigcr

Vapores a sair.

10!01010II',Kl17171717lfllfiIS191919102021212121

2:121242110

Mossorfi e escalas, Carlos Home».Araeajil o esealas. Ttapertina.11'iiVHVi'! f1 twabis, (iitrounn.Aniafrnc&o o escalas, Capicary.Porto Al«'Er" e esealas, Ilauta.ni.» dn Praia, Iblâpaba;Inzlaterra - '«--. 'irinn.Llvernool e eíeãlaa, Orlcga.S«iUo?«, .tngmtrilic.Itlo da Prata, nragánea,Portos do PHl. ttitipnvà.Nova York. lleínbrándt.Recite e ewnlas. Itanlba.Tiuenoí Alrw, tliialiiibn.p.ii-lo Alegre e es..|.!-"«, Itaniihu.Porto Alegre o csoalas, Ilaeolomy.l^iKinm e eM-íilns, Annú.Rio da Prata. Amavni.Nova York, Vaaarí*Novn York, Minas Ocrart.Rio rta Prata, Byron.Rio da Praia, P. (li I/'(I(ne.Manf.oS c csoalas. Uahia. _Amstonlam e escaln.-', Fitela.Pernambuco e esealas. .lacary.Inglaterra o escalas, numerara,Uio da Prata. Oscar Frrdrih:Minlevidêo c esealas, P.uy Harbosa.Bordéoa e eacalat, Lleer.

1.

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profundamente penhorados, a_ todasas pessoas que ae dignaram acompa-nhal-os no doloroso transe por quepassaram com a iperda de seu semprelembrado .esposo, tio é amigo, GÜI-LIIERME JOSÉ' VICENTE, e de no-vo convidam a seus parentes e ami-gos para assistirem á missa de 7o dia,que será celebrada amanhã, sexta-fei-ra, 17 do corrente, ás 9 -horas, no ai-tar-mór da igreja de S. Francisco dePaula, pelo que, desde já, se contes-sam agl-adecidos.

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fallecimento .do seu iI'om e iprezado es-•poso .pai, sogro, avô o compadreANTÔNIO JOAQUIM FERREIRAagradecem a todos que 'bondosamenteos acompanharam ma grande dor eipartlciipam que mandam celebrarmissa amanhã, sexta-fedra, 17 do cor-,rente, ás 9 1|2 ihoras, na igreja de SaoFrancisco de Paula.

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ração do Jesus

Monsenhor J. Pio dos"-Santos,encarregado ida freguezia do Sa-grado Coração de Jesus, convidaao Rvdmo. clero, aos parochia-e amigos de monsenhor JOaO

NICOLAO ALPEN para assistirem aseolemin.es exéquias que por alma <\osaudoso vigário serão celebradas, naunatriz da mesma frcguy.la amanha,sexta-feira, 17 do corrente; ás 10 ho-ras. Particiipa que ipara facilitar ashomenagens á memória do extinetofará celebrar missas ás 6, 7, 7 1|2, 8e 9 'horas, dentro-das quaes será dis-tribuida a sagrada communhão âs¦pessoas devidamente preparadas t

OFFERECE-SE, ipara o commer-cio, como vendedor, agemeiador, co-brador, empregado de escriptòrio oude ibalcâo, etc., um ipretendente, comlonga ipratica e alguma .instrucção;(provará seu bom comportamento;cartas dirigidas ao escriptòrio destafolha, /para M. Ribeiro. '

UMA senhora costureira offerece-se para casa de familia do tratameh-to, ipara qualquer costura; dirlja-so árua Torres Homem n. 22 E, Villa Isa-hei.

tnos

DECLARAÇÕESCAIXA BENEFICENTE DOS EM-

PREGADOS NO "PAIZ"

Tendo renunciado os seus logares o

presidente e o thesoureiro «lesta cai-xa, por ordem «lo vice-presidente, con-voco os Srs. associados para se reuni-rom cm assemblêa geral, no üla 17 docorrente, ás 20 horas, afim «le elege-rem os seus substitutos, dc" accordocom o art. 10 dos estatutos.

Rio dc Janeiro, 10 dc novembro de1910 _ FABIANO VILLELA, 1" se-cretario.

UMA senhora de bom comporta-mento deseja achar collocação, achan-do-se desamparada pede collocaçãoe"m casa die senhora s6, ou viuvo de-tratamento, prestando-se aos servi-ços domésticos ou dama de compa-nhia, mas quer ser bem tratada.Queira procurar á rua Visconde deItamaraty n. 205, Nitheroy. Pôde irpara fora.

UM rapaz com longa pratica e mui-to -bem relacionado no commercio d.oPará e Amazonas, offereee-se paraviajante, .dando as melhores rèfer.fn-cias de sua condueta e prestando fi-anca, se ipreciso for; cartas no escri-ptorio desta folha com as lnlclaesP. R.

71$000

ALUGA-SE a boa casa com doisquartos, duas salas e mais dependeu-cias, junto, bonds e trem; .na rua Dia-mantina n. 34; a chave está no nu-•mero 36, estação do Rlachuelo.

80$000

ÁLUGA-SE a loja n. 310 da rua deS. Christovão; chaves na mesma ruan. 342, casa III. Trata-se na rua As-semblêa n. 38,' 1" andar, das 12 ás17 horas, com o Sr. Couto.

ALUGA-SE a casa ida villa D6 n. 7,ipara pequena família; na rua dosAraujos n. 102.

80$ e OOÇ000

ALUGAM-SE bons prédios; paraver e tratar com o encarregado; narua Barão do Bom Retiro n. 119.

82$000

ALUGAM-SE as boas casas na ruãManoela Barbosa, Meye.r; us chavesestão com o Sr. Motta, á rua Dou-tor Dias da Cruz n. i, açougiie". To-das têm gaz, electricidade, jardim equintal, e muito bons commodos.

ALUGA-SE a casa ela rua ChavesFaria n. 17, S. Ohristovão; trata-sona rua da Alfândega ia, 12, Peixoto& C.

1S2$000

ALUGA-SE o prédio da rua Barãodo Bom Retiro n. 119, com espaçososcommodos, quintal e illuminação ele-ctrica; trata-se no mesmo.

OFFERECE-SE um rapaz falanloinglez, -fra-n.cez, heapanhol e portu-guez, comiprehende italiano; na ruaD. Mariana m. 36, Botafogo, .T. C.

OFFERECE-SE, para escriptòrio,emtrega e receibirnento de contas e ou-tros serviços concernentes, um moçosério e habilitado; dá boas Informações; cartas no cscrjptorio desta folhaa M. !R. R.

OFFERECE-SE um moço, iportu-guez, para jardinèiro e copeiro eModoserviço; que-m precisar ciii-i.ia-s.a á ruaReal Grandeza n. 112, Botafogo.

ALUGUEIS DE CASAS

00$000

ALUGA-SE o .prõdioün.General Polyònro n. 55,tem luz olectnca.

IX ela ruaBotafogo,

ALUGA-SE uma boa casa. nova deesquina, com dois quartos, uma-salae área; na rua Pereira rle Almeida iiu-mero 81, Maltòsò; tra/.a-se no sobrado.

•00$ C 10l)$0l)0

ALUGAM-SE casas á rua D. Ma-ria n. 71,' com quatro commodos,quintal, banheira, electricidade; aschaves estão no local, bonds de Al-deia Campista.

Zenha, Ramos & C.73. RUA flllEIU DE lilft 73

Teiephone 309 — NorteSAQUES —CAMBIO

MWm FÚNEBRESio Fer.eira Lopes

(PORTUGAL)

t

Leonardo Ferreira Lopes, JoãoFernandes Pereira Prista, Ber-na.i-dino Lourenço Pereira Pristae familias, participam a morte de

seu irmão, cunhado, sócio e g"enro, epedem a todas as pessoas de sua ami-zade para assistirem á missa de 7odia, que unandam celebrar -hoje,quinta-feira, 10 do corrente, ás 9 ho-ras, no a!tar-m&r da matriz da Can-delaria.

CLUB MILITAR

Sessão de assemhlca geral

2' CONVOCAÇÃOi

Reallza-se âs 20 horas de 16 docorrente, para approvação da reda-cção final dos estatutos do club eexposição do andamento das autori-zar-ões dadas â directoria na ultimaassemblêa geral :Orphanato Ozorio, ai-falataria e modificações no edifíciosocial.

Rio de Janeiro, 13 de novembro de1910 —Io tenente ISAURO RE-GUERA, Io secretario.

Publicamos nesta sect^ío aimun-cios dc tres linhas, tres dias, por 200réis.

20$000

ALUGA-SE um quarto em caca dofamilia, â Estrada Real n. 3.0S3,Cascadura.

20$, 25$ e ?0$000

ALUGAM-SE quartos; na rua Bom-fim n. 98, tern niuíta água e muitoterreno.

20 a -10$000

ALUGAM-SE bons aposentos, todoscom janelas, com ou sem mobília; narua Btiarque de Macedo n. 32.

Centro Paranaense

Está marcada para sabbado, 18 docorrente, ás 16 ihoras, em ultima con-vocação, sessão de assemblêa geralordinária, para a eleição da nova di-rectoria. Convidam-se todos os sóciosde accordo com o art. 14 dos esta tu-tos.

mie ké V ce .le

t

Miguel Barbosa Gomes de Oli-voirii, sua familia e seus empre-gados, mandam rezar, amanhã,sexta-feira, 17 do corrente, ás 9

¦horas, no altar-mõr da igreja ele SãoFranciiscQ de Paula, missa, ipelo etor-•no repouso da alma de GUILHERMEJOSÉ' VICENTE, seu amigo e ex-(prepòsto é companheurò; ipór esse actode religião agradecem.

ké Alves Fe.eira de Ârdrads

t.loão

Alves Pereira do Andrade,D. Maria Andréa Oliveira de An-drade, Dr. Álvaro Jorge Oliveirade Andrade, convidam seus pa-

•rentes o amigos .para assistirem â mis-sil que, por eterno repouso da alma deseu sempre lembrado irmão, cunhadoe tio JOSÉ' ALVES PEREIRA DEANDRADE, fallecido em S. Paulo,.mandam rezar, 'hoje, quinta-feira, 18do corrente, ás 9 horas, na igreja doNossa Senhora do Monte do Carmo, epor esse piedoso acto se confessamdesde já, agradecidos. e

ANNUNCIOSAceitam-se nesta secção annuncios

gratuitos de pessoas que procuremempregos.

40$000

ALUGA-SE .metade de uma casacom todas as commodidades, a um ca-sal; na rua Visconde de Sapucahy nu-mero 32, casa n. 14.

40$, -15$ C 50$000

ALUGAM-SE grandes -quartos acasal ou moços; têm electrioidadtí,chuveiro, etc, com ou sem pensão,seis .pratos, 60$; na rua SanfAnna nu-mero 33, ipor cima da Fortuna, praçaOnze.

100$000

ALUGAM-SE boas casas com todoconforto, para pequenas familias; narua D. Pcvlyxena n. 70, Botafogo.

ALUGA-SE o prédio ri. 12 da ruaMajor Fonseca, S- Chri3tovão, bondsde S. Januário, logar saudável.

ALUGA-SE uma casa nova paraqualquer negocio, com morada; narua Maria Luiza n. 73.

ALUGA-SE o lindo prédio á ruaCondessa, de Belmonte, 103, EngenhoNovo, com tres quartos, duas salas,co.pa, banheiro, cozinha, despensaquintal, jardim na fronte, gaz e ele-cti-icldade, servida por bonds e trens,cinco, minutos dá estação; as chavesestão na mesma rua n. 105 e trata-sema rua Treze de Maio n. 42, arma-zem, em fronte ao Lyrico.

110$000

ALUGA-SE o prédio da rua SantaAlexandrina n. 209, ladeira Martinsn. XI. co.m quatro quartos, tres sa-ias, capa, cozinha, despensa, instala-ções electrica e a ga-z, em centro deterreno, com arvores írutifwas, localelevado e saudável; .trata-se no jiu-mero 181.

ALUGA-SE uma toa casa com tresquartos, duas salas, luz eleutriea edemais pertences de uma casa dc tra-tamento; na rua D. Luiza n. 117: a?chaves estão na casa ao lado e tra-ta-ss áa rua Humaytá n. 77.

Í50$000

ALUGA-SE a loja da rua de SãoChristovão n. 34 0 A, com uma ca-sinha iii>s fundos para residência;chaves na mesma rua n. 312 (III).Trata-se na rua da Assemblêa nume-ro 38, 1°, das 12 ás 17 horas, com oSr. Couto.

100$000

ALUGA-SE. a família de tratameivto,-o prédio n. 30 da rua Pinto Cm;-des, Muda da Tijuc-a, com tres quaí-tos raniles, duas salas, despensa, ba-nheiro, etc; gaz c electriçíidaile; asohaves eslão na quitanda em frente.

1708000

ALUGA-SE o sobrado da rua SãoLuiz Gonzaga n. 66; trata-se na ruada.Alfândega m. 12, Peixoto & C.

101$000

ALUGA-SE uma casa na -ua Barãodo Bom Retiro; trata-se na mesmarua n. 239.

2OOSO00

ALUGA-SE o grande armazém darua Barão do Bom Retiro n. 131, es-quina da rua Conselheiro Jobim, pro-prio para qualquer negocio; as cha-ves estão no n. 119.

ALUGA-SE o prédio moderno darua Aristides Lobo n. 108, Rio Com-prido, com duas salas, cinco quartose grande quintal; na rua Maria Josén. 15, Haddock Lobo.

300$000

ALUGA-SE o bello- sobrado doconstruicçâo .moderna, com todo con-forto, para grande familia; na rua daPassagem n. 93, Botafogo.

ALUGA-SE o sobrado com setequartos, duas salas, cozinha, banheiro,luz electrica, etc; na rua do Catteten. 327, se acha aberta.

•fjz -u sooav cip. onji -bu '.IVA.-¦bi ured Ttn3u "Tujiiinb apuxuS 'noiap-0[3 zni tuoo soiauni) o seius snoq 'saj-uaoap sujiituBj 'eiijd 'SiS-IÍVOCtlV

•oSojiBioa; '[-ojo-mb a -cquizoo 'mt;s'&o-j.renb siop- tuoa- 'rjg -u osuojjy onof•BSSSA-BJi -ç -bsôo -BUtn EIS"V9aTV

ALUGA-SE, com ou sem contrato, acasa para negocio da rua D. AnnaNery n. 74; as chaves estão ma ruaNova America n. 10 e trata-se na ruaUruguayana n. 116, das 2 ás 3.

ALUGA-SE. para (pequena familiade tratamento, & rua Senador Dantasn. 38, o Io e 2o andares; para tratar-na loja.

ALUGA-SE uma sala de frente amoços do commercio ou a cavalheiros,em casa de familia; na avenida GomesFreire m. 91, sobrado.

ALUGA-SE a casa da -rua GeneralMenna Barreto n. 163 VII; trata-sena rua da Alfândega n. 12, Peixoto& C.

ALUGA-SE, ipara deposito ou nego-cio, o armazém da rua do Cattete nu-mero 47, com 21X4 imetros e maismorada .paTa familia.

ALUGA-SE a casa da rua Silva Ma-noel n. 127 A, com tres quartos, duassalas e .porão hobitavel; as chaves es-tão -no n. 127, onde se trata.

ALUGAM-SE um bu dois quartos,sendo um de frente, em casa de fami-lia respeitaiwel, com ou sem .pensão; narua da Quitanda n. 66, 2" andar.

ALUGA-SE a casa da rua do Mat-toso n. 91, com seis quartos,-tres sa-ias e quintal; trata-se na rua do Mat-toso n. 96, ondo estão as chaves.

ALUGA-SE um bom commodo; narua 'Sete de Setembro n. 97, Io.

ALUGA-SE o prédio á irua .Para-guay n. 45, ju-mto & estação 'doMeyer, com dois quarto-, duas salas,cozinha, ibanihelro, água, lua electri-ca, -bom quintal e mais commodiida-des; trata-se na rua Joaquim Meyern. 54.

ALUGA-SE o prédio da ir.ua MajorFonseca n. 23; ipara ver e .tratar nomesmo, ponto dos bonds ide São Ja-nuario.

ALUGA-SE uma esplondiciíi casa' fi.rua Souza Franco irí; 123.

ALUGA-SE. era Copacabana, narua da Igrejinha n. 46, uma boa casacom exc.ellcntes commodos ipara fa-mllia regular; as chaves estão naPharmacia, ao iado

"o- trata-se na rua

Marechal Florlano Peixoto n. 15, loja-

Ao povo e aos collegaspadeiros

600 rs. 600 rs.MILAGRE l

Na Padaria Santa Maria fabrina-soum pão que contém dentro do mesmoum almoço ou um jantar chie, coma respectiva sobremesa.

Chamamos a attenção das famíliaspara esto pão, quo custa apenas 600réis, dá para duas pessoas corper;tudo é feito com gêneros de primei-ra ordem, e a entrada do nosso esta-belecimento é publica, mesmo para osnossos collegas padeiros.

Temo3 o pão Mignon muito bemrcoheado, 300 réis.

Pão Elite, com 300 grammas, pro-prio para diabéticos, 200 réis.

Pão .para mesa, om geral, comqueijo Chester, 300 réis.

Bolo denominado "Ruy Barbosa",flnissima sobremesa desconhecida nomundo dos confeiteiros, 2$000.

Mãebentas "Ruy Barbosa", feitoscom muitas frutas moidas, 200 réis.

Preparamos pães para "pic-nica-',seja quar for o recheio, como: camas,lingüiça, galllnha, presunto, favas,doces, queijo, etc, etc.

Chamamos a attenção do publicoque o proprietário deate estabeleci-mento tem soffrido diversos attenta-dos contra sua existência, mandadospelos collegas padeiros que receiamser absorvidos pela Padaria Sanla.Maria, onde se fabricam os "Pã^sProgresso".

.Convidamos a Hygiene Publica Mu-nicipal <para visitar â hora que bementender o nosso estabelecimento, arua do Rosário, 137. Os nossos pãesduram 30 dias em perfeito estado deserem conservados.

COMPRAM-SE jolas velhas, comou sem pedras, de qualquer valor,pagam-se bem; na rua GonçalvesDias n. 37, joalherla Valontim. Tele-phone n. 994.

PERDEU-SE a caderneta n. 342.698da 3a serie ida Caixa Econômica doRio dè Janeiro, ipertencente a D. Ma-•riana Ignea da Paixão. Rio de Janel-ro, 14 de novembro de 1916. *

DINHEIRO —Emipresta-se grandeso ipequenas quantias sob hyipothecasantigas, juros e caução de apolicií,mesmo em" usofruto. Inventario-i,custeiam-se e termlnam-se obras;trata-se com o Sr. Moreira, á rua doOuvidor m. 68, sobrado, de 11 ás 4.

ENGOMMADEIRAS — Precisa-sena fabrira de camisas á rua HaddockLobo n. 408.

COSTUREIRAS —fabrica de camisas áLobo n. 408.

Precisa-se, narua Haddock

50$00i)

ALUGA-SE um bom e grande com-modo com dois compartimesntos .parapequena familia, com todas as com-modidades; na -rua do Areai h-. 33.

EMPREGADOSALUGA-SE um rapaz para recados,

ipor 30$; na rua Dr. Maciel n. 85, SãoChristovão.

ALUGA-SE uma -portugueza paracozinheira, ipôde lavar, sendo poucafamilia; na crua Visconde de Itaáuari. 71. botequim."

ALUGA-SE uma senhora estran-geira, com muita .pratica de arruma-deira o mais serviço doméstico; na rua.do Riachuelo, travessa Torres nume-ro 2.1.

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10 a 12 annos, para serviços domes-ticos; na rua do Hospício n. 174.

00$000

ALUGA-SE a casa da rua Pernam-buco n. 312, Encantado; a chave es-tá no n. 314 e trata-se ha rua doHospício n. 189, sobrado.

OFFERECE-SE um rapaz chegadoha pouco, é brasileiro, falando fran-cez, inglez e allemão; de boa condu-cta; ria rua da Matriz n. 4-1, Botafo-go. J. K.K.

058000

ALUGA-SE. o 2o andar da rua daAmerica n. 21; as chaves estão no 1*andar; trata-se na rua da Constitui-ção n. 22, loja.

ALUGA-SE a casa n. 6 da rua Ba-rão de Mesquita n. 857; as chaves es-tão na padaria.

ALUGA-SE uma casa com doisgrandes quartos e duas salas, cozinha,quintal o mais dependências; na ruaCardoso Junior n. 27 A, Laranjeiras.

ALUGA-SE a esplendida casa naestação de Ramos, á rua André Pia-to n. 36, em frente á estação.

110$000

ALUGA-SE a casa n. 39 da rua Cos-ta Guimarães, Retiro^ ¦ da Aírnenca,S. Christovão, bonds de S. Januário;as chaves estão em-frente, no arma-zem do Sr. Brandão.

1123000

ALUGA-SE a boa casa n. 141 darua Bomfim, S. Christovão; as cha-ves estão no armazém da esquina;trata-se na .rua 'General Roca nume-ro 81, Fabrica.

ALUGA-SE a boa casa da travessaDerby Clutb n. 25, casa II, com doisquartos, duas salas, cozinha, porãohabitavel, quintal, .etc; as chaves es-tão por favor no n- I e trata-sé na ruaBuenos Aires n. 150.

ALUGA-SE a casa da rua Dr. JoséHygino n. 9, tem magníficos commo-dos; a chave está na mesma rua nu-mero 27, fundos.

0enzom, Para.o embellezameaito do rosr

to é dás mãos, reiresca .i.pellc Ir-ritada nela navalha;'Vidro,

4$0O0, Pelo correto,&I000. Pérfuinarlfi ORLANDORANGEL

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DIVERSOSALUGA-SE. Quando .V. Ex. quizer

=ma casa bem lavada e encerada,meira chamar a empreza America-ia. Teiephone, villa 802, Escriptòrio,

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OFFERECE-SE a -uma moça semrecursos nem iprotecção, de familia(mas de i&excadivel moralidade) dea aceitar como ipessoa de familia, dis-pensando-Iihe tratamentos carinhosos,dando-lhe tambem mensalmente, um.igratificação relativa ao seu mereci-monto, aneitando a .mesma a obriga-ção de auxiliar a senhora nos trab.i-lhos de casa, só; informações á ru.vEngenho de Dentro n. 56.

ALIZINA, O melhor criam;para a pcllc; á ven-

dn cm todas us perfumarias c bar-beniias ile primeira ordem.

CINEMA—Vendc-m-se as existen»cias do um, cadeiras, .margina, etc;tratar A rua Dois de Dezembro nume-.ro 124, Cattete, com o Sr. Barbosa,das 12 A 1 1|2 o das 6 ás 8. Negocio.rápido.

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ALUGA-SE á modesta familia, umacasa com tres quartos, duas salas,quintal, etc"; na rua S..-Luiz Gj-nza-ga n. 457, Pedregulho.

ALUGA-SE á modesta familia, umacasa com ires quartos, duas salas,quintal, e-tc; na rua S. Francisco

l-Xavier n. 727.

íherlos quartos, ;pensão3hi;i%t.oyão Colom-

¦ j^m.bello

PRECISA-SE de uim rapaz de 10 a12 annos, de condueta boa, ipara ser-viços domésticos; na irua Buenos Ai-res n. 174, 1" andar.

PRECISA-SE .de .perfeitas ajiudan-tes de cor.plmhcira .e saieira, quetenham ipratica de boas offiçinas; natua Gonçalves Dias ri. 19, sobrado.

PRECISA-SE de uma empregadapara todo serviço de um casal; na Es-trada Real ri. 3.083, Cascadura.

PRECISA-SE de uma -boa cozinhei-ra ipara casa de .pequena familia, po-rêm, que cozinhe hem; ipaga-se 50Çipor .mez; quem .não estiver nas condi-ções não venha amolar; na rua deSanta Luzia n. 122.

1303000

ALUGA-SE um grande armazémcom duas .portas largas e duas es-treitas; dá para qualquer negocio; narua Senador Pe.mp.eu n. 77; a cha-ve está defronte no n. 80 e trata-sena rua do Senado 222, venda.

ALUGA-SE -uma boa casa; as cha-ves e informações, com o Dr. Castro,á rua Chefe de Divisão Salgado nu-mero 44, sobrado.

bro n. 58; .trata-se'má.Ayres n. 94.

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AI,UGA-8JÈjoitórfp^^fi#n-* IdÍS^&Í^S^^-*-^*»'»-»'1"*1 1trato da tWJTPTua %te ^ .¦»»<»¦ jA^ra» adiante. ' ..' .o.ii .ai«i3 .

^ ni.fnr.Tjio.l"'»'' ein. ru» «ei 'aP^ívi t ¦ ' m <

esquina de riin. *i^>frla»W^lMlwWI^Yi|i-|^rI|'»j|t. nttt ii ¦¦>>'¦*«

iIMPO, SILVA I

í. ::.-

FOLHETIM 40 te Desclos guardou cm uma das algi- é jogo, nem por isso deixava de gos-beiras os papeis que certificavam a , tar de possuir animaes de subido va-sua' falsa individualidade, e dirigiu- lor, que á perfeição das fôrmas e á

NIHN liPOR

Mi JOOiVJȒD

PARTE IXIX

AS IDÉAS DE DESCLOS

Por fim, collocando-se em facede uin grande espelho, fez umas pou-cas de rugas na physionomia, e,quando a careta, «m que tinha con-traídas as feições, se lhe affignrousemelhante ao semblante de Joé, cujaexpressão observara minuciosamente,passou por sobre o rosto uma camadatle óleo dc amêndoa doce, fazendoainda um grande numero de outrasoperações, com o fim de fixar bem(. disfarce que resolvera adoptar.

Xão descreveremos essas opera-ções, que foram muito numerosas ecomplicadas, e diremos apenas que,concluídas cilas, só um amigo muitointimo de Joé poderia reconhecer quenão era aquelle o Joé Peneitt verda-dc-iro.

Nunca se deu uma semelhança maiscompleta; mais verdadeira'

se em seguida para a avenida dosChamps-Elysécs, onde era situada acasa em que residia o-seu futuro pa-trão, Jacques de Monsol.

XX

JOE' PENEITT

Na época em que decorriam osacontecimentos que vamos narrando,a avenida dos Champs-Elysées nãotinha ainda o cunho de alto luxo aris-tocratico que hoje possue. -

A especulação não a tinha expio-rado ainda, e as construcções eramraras ali.

O palacete de Jacques de Monsol,estabelecido entre pateo e jardim,era situado á direita, no caminho quesobe para o arco de Triumpho.

Era unia elegantíssima residênciade homem solteiro, em que se revela-vam as tendências do seu proprie-tario.

Viam-se por toda a parte trophéosde caça, pelles de animaes ferozes earmas de todas as épocas. No pa-teo estavam dispostas algumas con-strucções pouco elevadas, em que seachavam accommodados os cavallosde valor.

Conforme sabemos já, por o ter-mos ouvido dizer ao banqueiro Sé-veran, Jacques de Monsol era um

grande amador da especialidade. Senão tinha a mania das apostas nascorridas, a qual quasi sempre resulta

belleza das pellagens juntavam asmais apreciáveis qualidades como ca-vallos de corrida.

Desclos chegou ali precisamentena oceasião em que Jacques de Mon-sol montava a cavallo para ir ao bos-que. Apresentou-lhe a carta de re-commendação, de que era portador,dizendo-lhe em itin francez muito in-

glezado, que ia ali para ficar desdelogo á sua disposição.

A recominendação de Séveran ti-nha um grande valor para Jacques deMonsol, o qual ainda assim sujeitouo pseudo Joé Peneitt a um rápido exa-me sobre o que devia ser a sua oc-cüpação, exame de que Desclos sesaiu brilhantemente, semeando, asBuas respostas de um grande nu-mero de palavras technicas, prontm-ciadas em puro inglez.

—Muito beni, Joseph ou Joé, queé ainda mais curto, disse por fimJacques de Monsol; desde este mo-mento fica ao meu serviço, e ipódeentrar nas funeções do seu novo car-go. Com respeito a retribuição, logofalaremos.

Eis de que modo Desclos conseguiuintroduzir-se na praça.

Nos primeiros dias teve muito quefazer; o seu emprego não era real-mente uma sinecura, mas aquelle ho-mem tinha umas taes faculdades deintuição e de assimilação, que des-empenhou perfeitamente o seu servi-ço, e travou conhecimento com osseus novos camaradas das cavallari-

Satisfeito comsigo próprio, o agen- de uma grande paixão por tudo o que ças, das cocheiras e das cozinhas,

tudo com a mesma fleugma e sereni-dade.

Uma noite • em qlie regressava deNeully, onde Jacques de Monsol omandara para examinar uns cavallosque haviam sido annunciados paravenda, encontrou fechado o portão.

Tocou a campainha e quiz entrar.O guarda-portão appareceu logo, «disse-lhe que não voltasse para casasenão muito mais tarde, porquantoo Sr. de Monsol, por motivos sô delleconhecidos, desejava estar só emcasa.

Este facto despertou as suspeitasdo agente Desclos, o qual disse de sipara si que aquella prohibição tãorigorosa só podia ser feita por causade uma mulher.

—Já não perco de vista a porta,murmurou elle com os seus botões. Sefor, como é natural, questão de mu-lher, hei de vel-a~sair forçosamente.

Mas onde poderia elle oocultar-sena vasta avenida, de maneira a não

perder de vista o portão do pala-cete ?

Atravessar para o outro lado, eesconder-se ali, tinha o risco de nãochegar a tempo na oceasião em quea dama saisse. De mais a mais otempo estava máo; cahia uma especiede íieve fundida, glacial e persis-tente.

Desclos avistou um grande ban-co, que se achava próximo do pala-cete.

—Ah! Está ali um bom esconde-

protegido contra a Ia mulher é de certo ciumenta,, e eu do qual tirara iltifSôj

rijo.E introduziu-se debaixo do banco,

como tambemchuva.

Passou assim longas horas.A chuva continuava a cair, e o

vestuário de Desclos começava a hu-medecer-se. Os transeuntes eramcada vez mais raros.

O agente notou a persistência com

que um indivíduo de mediana esta-tura passeava de um lado para o ou-tro, não perdendo nunca de vista o

portão do palacete.—Será algum collega que anda

tambem espreitando os passos da talsenhora? perguntou elle a si próprio.

O desconhecido continuava o seu

quarto de sentinela, sem que pare-cesse importar-se muito com a chuva.

—Fiz muito bem em me esconder,continuou Desclos; ise assim nãofora, aquelle importuno ter-me-thiaincommodado grandemente. Mas quemserá aquelle curioso? Será um ciu-mento? Mas a condessa é viuva, eninguém tem nada com -o que ellafaz. E quem sabe se será effectiva-mente a cortdessa? Realmente nuncame consolaria, se descobrisse que

nenhuma utilidade havia tirado defazer um tão longo e tão incommodo

quarto de sentinela debaixo destebanco glacial.

Desclos, quando julgava a propo-sito ter comsigo uma pequena con-versação, abandonava as suas forrau-Ias quasi telegraphicas, porquanto de-sejava primeiro que tudo comprehen-der-se a si próprio.

—E, todavia, continuou elle no seumonólogo, seria um ponto importan-

poderia inquietar os seus ciúmes, eachar assim meto de me introduzir

junto delia, naquella casa impenetra-vel. Ella é forte, assim como todos os

que a rodeam, e tenho excellentesrazões para não os julgar muito es-crupulosos. Em toda esta historia

posso muito bem, quando menos oespere, apanhar uma boa punhalada;mas, emfim, paciência, são ossos doofficio!

Daria alguma coisa de verdadeirovalor para poder saber quem é aquel-le quietam, que além anda passeando,com a capa deitada sobre o hombro.

y v ?.iu).fift Kf>ys<..uvj...... '$iflgg«fpflffigl ' m '' SHESC • y víSÍ

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apé^*i'$!?||S

longado.Logo em seguida uma cã?

desembocando de uma rua adjacerjchegou a toda a brida, parounas durante meio minuto juntoporta do hotel, e desappareceudepois com uma rapidez phenornal.

Desclos saiu do seu esconderi|estendeu os braços e as pernas;Vecontinuou o seu monólogo nos se-guintes termos:

—Nada consegui! Imbecil!! Fuilogrado. O homemzinho desappare-ceu tambem. Julguei que fosse um

Não sei por que, affigura-se-me que amante desprezado, e afinal não era

estendendo-se ao comprido, e ficando tissimo que a condessa estivesse apai-assim não só muito bem escondido, xonada pelo meu novo patrão. Aquel- cios, tinha levado aos lábios um anito

tem feitio de italiano. Será algum dosamantes que a mulherzinha deixouna Itália, que vem aqui para se vin-gar? Ah! La isso é que não... Nãoquero que me matem a minha que-rida condessa, que conservo preciosa-mente para fazer presente delia aostribunaes... Ai!...

Esta exclamação fora motivadapor um gallo, que Desclos fizera naoceasião em qtie levantara muito viva-mente a cabeça, com a qual batera napedra do banco.

Aquelle movimento brusco de Des-elos fora determinado pelo facto dever que se abria uma janela no pa-lacete, e que nella apparecera umvulto, que parecia ser o de Jacquesde Monsol, segurando uma lanternaem uma das mãos, e levantando-a eabaixando-a alternativamente.

A'quelle signal, o desconhecido, quetanta curiosidade despertara em Des-

mais do que um cúmplice, que subiutambem para a carruagem. Todavianão tinha o aspecto nem o vestuari»de um criado. Quem será aquelle:"senhor, que se presta a representa:um tal papel ? E o peor é que ignoroo nome da pessoa que se achava emtetc-á-tete com o meu patrão.' Em-fim, paciência; talvez seja mais fc-.liz em outra oceasião.

O agente, antes de ir para casa,deu uma volta pela .rua em que_ acarruagem suspeita devia ter estaçio-nada.

Uma pequena taverna. de aspectonão muito tranquilizador, tinha aindao gaz acceso.

Desclos, dando-se ares de vadionoctivago, penetrou no estabeleci-mento, e pediu um calix de aguar-dente, que lhe foi immediatamenteservido.

ÍCewííinía) '

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s O PAIZ — QUINTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBEO DE 1916

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AI^DA HOJE o pelo rostoila semana

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Segunda-feira—Uma nota sensacio-nal, com a reappariçã.» da formo.

í O

sa HKNNY POÍltEN. no bella filmIWOCKXCIA E ÇECC.AD.O

Tal qual foi representaria em LisboaPATETA ALEGRE, HENRIQUE AIA ES - (COMPÉUES) - Ml-

catème, MARGAIÍIUA VELLOSI).

o "cabo ELYsio" (CAHLOS LEALPapa juutavoa \

JOÃO SILVA - SIEDIÂA DE SOUZA-^LUIZ BHAVí)

Toma parfe toda a companhia

N Enscenação de Jayme Silva — Direcçãomusical de Bernardo Ferreira.

iVm«.:oli.£Í — Festa artística do actorJOÃO SSLWA.

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