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I - INTRODUÇÃO
Este documento tem como finalidade apresentar o Projeto Político Pedagógico
do Colégio Estadual Dario Vellozo, contendo ainda, as Linhas de Ações, buscando
atender às inovadoras políticas educacionais, dentre elas, a ampliação de ensino
obrigatório, o qual pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da
educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude das transformações
sociais, econômicas e políticas.
A LDB nº 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória, que
posteriormente foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e
Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº 5692 tornou obrigatório oito anos de
escolarização. ALDB nº 9394-96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos,
acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O Plano Nacional de
Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação progressiva do Ensino
Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão das crianças aos seis anos
de idade.
Em 2005 foi promulgada a primeira Lei específica do Ensino Fundamental de
Nove anos, a lei nº 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a
matrícula aos seis anos de idade, e em 2006, a lei nº 11.274/06 que trata da duração do
Ensino Fundamental, ampliando para nove anos.
Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino
Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação
expediu a Deliberação 03/06 e na sequência foram publicadas deliberações
complementares (05/06; 02/07; 03/07) que normatizam o processo de implantação nos
anos iniciais do Ensino Fundamental.
Em 2011, o Conselho Estadual de Educação emite o Parecer 407/11, que permite
a implantação simultânea do Ensino Fundamental de nove anos, nos anos finais, a partir
de 2012. Em seguida a Secretaria de Estado de Educação do Paraná, emite a Instrução
nº 008/2011 – SUED/SEED, orientando as Instituições de Ensino do Sistema Estadual
de Ensino quanto à oferta do Ensino Fundamental Anos Finais a partir de 2012. Dessa
forma, houve a necessidade de repensar a prática pedagógica e reelaborar o Projeto
Político Pedagógico.
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De acordo com a LDB no seu artigo 12º “todos os Estabelecimentos de Ensino,
respeitando as normas comuns e as de seus sistemas de ensino incumbir-se-ão de
elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico” e conforme o artigo 13º “os
docentes participarão da elaboração”. Em seu artigo 14º “os sistemas de ensino
definirão as normas da gestão democrática do ensino pública da Educação Básica de
acordo com suas peculiaridades”.
Portanto, os integrantes do coletivo escolar: Direção, Equipe Pedagógica,
Professores, Funcionários, Pais e Alunos envolveram-se no processo de elaboração do
Projeto Político Pedagógico, que ocorreu ao longo do ano letivo, em momentos
diferenciados, através de Estudos de Textos, discussões e análises. De forma coletiva,
democrática e articulada.
Para a formação de um cidadão completo e atuante na nossa sociedade há
necessidade de uma reflexão e discussão permanente dos problemas escolares e para
isso o trabalho pedagógico necessita de uma organização e efetiva atuação. A
preocupação fundamental que deve nortear a ação dos educadores realmente
empenhados com a melhoria do ensino e com a transformação social é a de lutar pela
superação dos problemas que fazem parte do seu cotidiano.
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II – IDENTIFICAÇÃO
2.1 - DENOMINAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE.
Endereço: Rua Haroldo Hamilton, 271 CEP: 85.905-390 Telefone: 3378-5343
Município: Toledo Código: 2790 NRE: Toledo
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.1.2 – Caracterização
Resolução de Autorização : Res 60/1975
Ato de Reconhecimento da Escola: Resolução nº. 3424 DE 26/05/77
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº. 481/07
Distância da Escola/Colégio do NRE: 02 Km
Modalidades da Educação Básica
( X ) Ensino Fundamental ( X ) Regular ( ) Supletivo
( X ) Ensino Médio ( X ) Regular ( ) Supletivo
( X ) Educação Profissional ( X) ProEja ( X ) Subsequente
Turno de Funcionamento:
( X ) Matutino ( X ) Noturno
( X ) Vespertino ( ) Integral
Duração das aulas:
O período letivo é dividido em 5 aulas de 50 minutos cada uma
Regime de Funcionamento do Curso/Currículo
Sistema: Seriado Semestral e Anual
Ano Letivo de Implantação: simultânea a partir de 2004
Carga Horária Total: Ensino Fundamental: 4.000
Ensino Médio: 2.400
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2.1.3 - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Denominação do Curso: Curso Técnico em Enfermagem – Organização Curricular
Subsequente.
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.
Área Profissional: Enfermagem
Carga Horária: 2.180 horas Turno: Vespertino e Noturno
2.1.4 - CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Denominação do Curso: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.
Carga Horária: Total 2.600 horas
Do curso: 2.500 horas
Do estágio: 100 horas Turno: Noturno
2.1.5 - CURSO TÉCNICO CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA
Denominação do Curso: Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
Carga Horária: Total: 1440 horas/aula
Do curso: 1200 horas
Do estágio: 60 horas/aulas Turno: Noturno
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Colégio Estadual Dario Vellozo, foi criado em 28 de dezembro de 1965 pelo
decreto nº 20.334, com o nome de Ginásio Estadual de Toledo. Depois veio a
denominação “Dario Vellozo”, oficializada através do decreto nº 20.605, de 16 de junho
de 1970. O senhor Dario Persiano de Castro Vellozo foi uma personalidade que, embora
nascido no Rio de Janeiro, viveu em Curitiba, dedicando sua vida à educação,
jornalismo e à cultura paranaense. Esta denominação de Escola Dario Vellozo está
presente na cultura e na comunidade, desde 1.966.
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No ano de 1966, deu-se início as atividades no prédio da Escola Dr. João
Cândido Ferreira até a construção da nova escola no bairro da Vila Industrial. No início
havia oito salas de aulas e demais dependências. Em 28/03/66 foi criado O Grêmio
Estudantil Literário José De Alencar “Gelja”.
O Colégio Estadual Dario Vellozo está situado à Rua Haroldo Hamilton, nº 271
no centro de Toledo, próximo ao Fórum, Prefeitura Municipal, Câmara e Teatro
Municipal. Oferece Ensino Fundamental, Médio e Profissional funcionando nos três
períodos, matutino, vespertino e noturno, abrangendo cerca de 1000 (mil) alunos
anualmente.
Em 1993 foi autorizado o funcionamento da Habilitação Auxiliar de
Enfermagem pela resolução nº 2.847/93 e reconhecido pela resolução nº 81/97, no ano
de 1993 tivemos autorizado o Curso de Educação Geral pela Resolução nº 3.208/93 e
reconhecimento através da resolução 4650/96.
No ano de 2005, foi implantado o curso subseqüente de Técnico em
Enfermagem, com o propósito único de subsidiar e qualificar os profissionais e futuros
profissionais da área da saúde.
Em 2009 implantou-se o Curso Técnico em Segurança no Trabalho conforme
resolução 784/09, com Parecer nº 001/09, com o objetivo de qualificar profissionais na
área, integrando conhecimentos da formação geral e profissional em nível médio na
modalidade PROEJA.
Em 2009 implantaram-se os Cursos Técnico em Agente Comunitário de Saúde e
Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa.
Da sua fundação até a presente data, foram diretores a administrar o estabelecimento:
Ronaldt Grollmann – De Janeiro a Abril de 1.966
Edy Videlsski Pereira Opaiva – De Abril de 1.966 a 1.967
João George Klein – 1.968 a 1.969
Aloísio Ruy Lunkes – 1.970
Judith Maira Colombelli – 1.971 a 1.972
José Maria Zanchettin – 1.973
Orides Santo Riggo – 1974 a 1.977
Agemir Linham de Lima – 1.978
Nelci Dalanhol Nogueira – 1.979 a 1.983
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Denival Valentin Costa – 1.983 a 1.987
Evaldo Bonfleur – 1.988 a 1.989
Roque Huppes – 1.990 a 1.992
Evaldo Bonfleur – 1.992 a julho de 1.993
Denival Valentin Costa – Julho de 1993 a julho de 2.003
Luciana Emilia Rhode – Julho 2.003 a janeiro de 2006.
Euclides Jair Freese – Janeiro de 2006 à 2011.
Davi dos Santos Ferreira – Janeiro de 2012 até 2013
Rosan Luiz do Prado – 2014.
Euclides Jair Freese – De fevereiro de 2014 a dezembro de 2015
Euclides Jair Freese – De 2016 a 2020 .
Os Primeiros Professores Foram:
Eva da Silva, Lauro Weber, João Klein, Darcysio Fritsch, João Carlos Licheski,
Edilio Ferreira, Gecilda Helena de Almeida, Dario Genari, Ronaldt Grollmann,
Edi Videlsski Pereira Opaiva e Pércimo Chiaretto.
IV - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
O Colégio funciona diariamente, nos dias de atividades previstas em calendário
escolar, em regime semestral (Educação Profissional) e anual (Ensino Fundamental e
Médio), no horário das 7h25min às 11h45min; 13h15min às 17h35min e das 19h às
23h10 min, com 04 (quatro) horas e 20 min de atividades escolares por turno,
totalizando 200 dias letivos, 800 horas anuais ou 1000 horas-aula. Tendo um horário de
10 minutos para a merenda/lanche e intervalo, sendo assim cada aula terá duração de 50
min.
O Colégio oferece das 17h30 às 19h os Cursos de CELEM para a Comunidade
Escolar e Atividades Complementares de Contra Turno para os alunos do Colégio.
4.1 - CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS
O critério de formação das turmas ocorre de acordo com o número de alunos
matriculados, cabendo à secretaria fazer a distribuição em turmas por período e ano, no
Ensino Fundamental e Ensino Médio. Será analisado como a turma apresentou-se
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quanto à aprendizagem, aproveitamento, interação, disciplina, faixa etária e números de
alunos. Havendo a necessidade, fazem-se alguns remanejamentos entre as turmas.
No ano de 2016 o colégio conta com 1254 alunos matriculados, distribuídos no
Ensino Fundamental, Ensino Médio e no Ensino Profissional, nos três turnos,
totalizando assim 50 turmas.
Quadro nº 01
TURNO SÉRIES/ANO Nº. TURMAS Nº. ALUNOS
MATUTINO
6º 01 31
7º 02 60
8º 02 61
9º 03 104
1º 02 80
2º 01 28
3º 02 55
Sala de apoio 02 30
Sala de Recursos 01 20
TOTAL 16 469
Quadro nº 02
TURNO SÉRIE/ANO Nº. TURMAS Nº. ALUNOS
VESPERTINO
6º 01 27
7º 02 55
8º 03 53
9º 02 56
1º 01 30
3º 01 22
3º Sem. Enfermagem 01 24
Sala de apoio 02 30
Sala de Recursos
Multifuncional
01 20
CELEM 06 90
TOTAL 19 407
Quadro nº 03
TURNO SÉRIES Nº. TURMAS Nº. ALUNOS
1º 01 35
2º 01 30
3º 01 36
1º Sem. Enfermagem 02 75
º Sem. Enfermagem 01 27
3º Sem. Enfermagem 01 35
5º Sem. Técnico em
Segurança do Trabalho-
EJA
01
13
8
1º Sem. Técnico em
Segurança do Trabalho-
Sub
01
47
3º Sem. Técnico em
Segurança do Trabalho-
Sub
02 42
CELEM 04 48
TOTAL 15 388
O Colégio possui também turmas de CELEM de Espanhol, Alemão, Italiano e
Inglês no turno intermediário das 17h30min às 19h e/ou noturno das 19 às 21 horas,
sendo que cada turma tem duas aulas semanais e possui duração de dois anos. As
turmas de aprimoramento tem duração de um ano cada.
V - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE E DA INSTITUIÇÃO
5.1 - ORGANOGRAMA
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5.2 - ASPECTOS HISTÓRICOS
A história da Vila Industrial confunde-se com a história da colonização de
Toledo. Forma-se, inicialmente, com pessoas oriundas de Santa Catarina e Rio Grande
do Sul, em meados de 1958, na simples existência de duas laminadoras, Laminadoras
Berneck e Laminadora Toledo. Depois, vieram fábricas de palmito, facas, fumo da
Souza Cruz e outros. Aos poucos, crescia o bairro com o acréscimo de outros
estabelecimentos que se fariam necessário.
Chamamos de Pioneiros, pessoas como o Sr. Pedro O. Muller, Oreste Mioranza,
Mário Piazza, Caetano Bolson, Biasio Nesello, Alcides Grossi e muitos outros ainda
vivos e que ainda prestam colaboração à Escola com informações, diante de pesquisa de
alunos e professores, na tentativa de reviver e/ou conhecer a história da comunidade.
Com a modernização da agricultura paranaense, após 1970, houve o êxodo rural.
Grandes contingentes populacionais deixaram os campos em busca da sobrevivência na
cidade.
O aumento populacional faz crescer os bairros e surgir novos loteamentos, a
cidade de Toledo foi crescendo e hoje o Colégio está localizado na área central. Paralelo
a este movimento, os governos públicos procuraram preocupar-se com a questão da
urbanização. Organização da cidade em termos de malha viária, serviços de saneamento
básico, saúde, educação, moradia etc.
A indústria e, paralelamente, o comércio vieram para suprir as necessidades de
consumo da população de emprego.
Além destas, surgem a cada dia novas unidades industriais de pequeno porte nos
mais variados ramos, desde metalurgia, a construção civil, alimentos, calçados,
confecções, relógios, etc.
Esta área em que se encontra o Colégio também tem o privilégio de contar com a
Escola do Trabalho - SENAI, que oferece ao município a mão de obra especializada em
diversos setores industriais, a qual é tão cobiçada pelas indústrias.
Além disso, na área da Educação contamos com quatro escolas: Colégio
Estadual Dario Vellozo, Escola Municipal Dr. Borges de Medeiros, Escola Municipal
Egon Werner Bercht, Escola Estadual Francisco Galdino de Lima, uma creche
municipal e ainda Escolas de Idiomas.
Na área de esportes há dois ginásios: o Alcides Pan e o Hugo Zeni, com quadras
polivalentes; e na cultura temos o Teatro Municipal de Toledo. Neste mesmo entorno
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está o Lago Municipal Ecológico, o Aquário Municipal, a Associação Zumbi dos
Palmares (capoeira), cursos de violão, flauta, teclado, guitarra, escolas de dança e teatro.
Na parte espiritual contamos com uma Igreja Católica, tendo como padroeiro
São Cristóvão, protetor dos motoristas, Igreja Evangélica Luterana do Brasil e outras
religiões cujas igrejas foram construídas nos últimos anos.
Além dos estabelecimentos comerciais como o SHOPPING PANAMBI, também
há algumas industriais. No residencial contamos com quatro núcleos habitacionais:
Conjunto Residencial Itaparica, BNH Jardim Paraná, BNH Barão I, BNH Barão II.
E, para terminar esta breve localização do Colégio Estadual Dario Vellozo, é
importante lembrar que este estabelecimento está a duas quadras do Terminal
Rodoviário e do transporte coletivo.
5.3 - ASPECTOS SOCIAIS, CULTURAIS E ECONÔMICOS
Apesar de um momento de grandes mudanças e transformações políticas e sociais
no país, a educação não tem recebido a devida importância, uma vez que os
investimentos feitos bem como as verbas destinadas representam um pequeno montante.
Esta situação propicia uma desestruturação interna na educação, uma vez que a
escola por si própria, não possui recursos atualizados ou então não consegue mantê-lo,
por falta de verbas ou pessoal especializado, entre outras.
A nossa sociedade atual é enriquecida com pessoas dos mais diversos pontos do
país e de países vizinhos, transformou-se pela miscigenação étnica, cultural e possui um
bom nível sócio-econômico.
Na comunidade escolar, em sua maioria, segundo dados levantados, 66,6% das
famílias possuem casa própria e 80,6% renda entre um a cinco salários mínimos, 29%
possuem renda acima de cinco salários mínimos. No que tange a educação, 34,11%
possuem 1° grau incompleto, 17% possuem o 1º grau completo, 28% possuem o 2º grau
e 10% o 2º grau incompleto e 8% dos pais possuem ou estão cursando o terceiro grau, e
3% são pós-graduados.
O número de pessoas na família gira em torno de três a quatro pessoas (médio) e
quanto à atividade econômica exercida é das mais variadas, temos: empresários,
catadores de papel, professores, pedreiros, comerciantes, bancários, agricultores e toda
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sorte de profissões autônomas possíveis numa comunidade com essa diversidade
Etno/cultural.
Seguem mais alguns dados do colégio: 72% de nossos alunos vivem com os pais,
90% deles gostam de estudar e 53% são do sexo feminino e 47% do masculino. 44%
dos alunos possuem computador em sua residência, dentre os quais 28% possuem e faz
uso da internet como fonte de pesquisa e informação.
Toda esta riqueza transparece em nossos alunos e confirma o compromisso do
Colégio em buscar sempre mais, a melhor qualidade de ensino.
5.4 - PERFIL DOS ALUNOS
Os dados coletados revelam que a faixa etária dos alunos é de 11 a 45 anos, que
a proximidade da residência bem como o nível de ensino é fator predominante para a
escolha dos alunos, indicando o desejo de continuidade dos estudos, com maior
interesse para oportunidade de estudar e trabalhar, comprovando a necessidade sócio-
econômica do adolescente em entrar no mercado de trabalho.
Este alto percentual apontado pela vontade de estudar e trabalhar demonstra o
nível de inserção social/econômico que os estudantes já têm incorporado em seu
cotidiano escolar, reflexo das próprias condições sócio-econômicos da realidade da
região oeste do Paraná.
Considerando o contexto familiar, pode-se caracterizar que o nível de
escolaridade das mães é superior ao dos pais, apontando o predomínio do Ensino Médio
Completo para as mães e Ensino Fundamental incompleto para os pais.
Analisando o setor de trabalho dos pais, percebe-se que predomina o trabalho em
empresa privada seguido do setor de agricultura, pecuária e serviços ocasionais. O
contingente feminino trabalha nas mais variadas funções. Os trabalhos ocasionais dos
pais dos alunos decorrem do próprio nível de escolaridade dos mesmos, uma vez que
com o Ensino Fundamental incompleto aumentam as dificuldades de disputar o
mercado de trabalho no atual estágio do avanço científico e tecnológico, que requer
maior qualificação e escolaridade do trabalhador. Quanto à renda familiar predomina a
faixa de 01 a 05 salários mínimos.
A comunidade escolar é composta por alunos que residem nos mais diferentes
bairros, sendo a maioria residente na Industrial, Centro, Gisele, Coopagro e Zona Rural.
12
O colégio quer possibilitar a formação humana, onde o educando desenvolva o
pensamento crítico, autônomo. Entretanto não se descuidará de oferecer um ensino que
dê condições para o prosseguimento dos estudos para o acesso ao ensino superior.
5.5 - INTEGRAÇÕES COMUNIDADE E ESCOLA
A Escola tem buscado a participação mais efetiva da comunidade através de
encontros, reuniões, festas, atividades cívico-pedagógicas, festival de teatro e de danças,
fazendo com que as famílias se comprometam mais com a educação dos filhos além de
atividades extracurriculares na qual o envolvimento da família é maior. Entretanto, nem
sempre a resposta é satisfatória por parte da comunidade.
A formação do homem que a sociedade exige depende não só do trabalho
sistemático da escola, como também das influências exercidas pela família e meio. Daí
a participação da comunidade é fundamental o desenvolvimento integral do ser humano
como um organismo dinâmico que busca o equilíbrio constante de suas forças internas e
externas. Neste sentido a escola procura contribuir para o estabelecimento sadio deste
equilíbrio no indivíduo.
A ação da escola, através de seu currículo, propicia experiências de
aprendizagem que permitirão ao aluno modificar seu conhecimento e comportamento, o
que acontecerá quando o educando passar a emitir novas formas de PENSAR, SENTIR
E AGIR.
Para atingir tais objetivos, a escola propiciará um clima de amizade e confiança,
entre todos os membros que constituem a mesma, tanto professores, funcionários,
equipe pedagógica, quanto pais e alunos.
5.6 – RELAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
5.6.1 - GESTÃO ESCOLAR – DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR
Atualmente, as funções de Direção e Direção Auxiliar, no Colégio Estadual
Dario Vellozo são ocupadas pelos seguintes professores, distribuídos conforme a
necessidade da escola.
13
Direção Euclides Jair Freese,.
Direção Auxiliar Marilys Cristina
Zeni,
exercendo sua função em horários distribuídos
nos três turnos
exercendo sua função em horários distribuídos
nos três turnos.
5.6.2 -EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe Pedagógica é composta por Professoras Pedagogas: Elisandra Augusta
Gafuri Manfrin, Idelzide de Lima Gato, Márcia Regina Refosco, Soeli Regiane Hermes,
Suzana Willrich Mazocco, Marlene Batista Carlos.
Nome do Funcionário Função
Eliane Suzete Pereira
Rosmari Gatto Bordignon Coordenação do Curso de Enfermagem
Fabio Luiz Poder Coordenação do Curso Técnico em
Segurança no Trabalho
O colégio não apresentou demanda
Coordenação do Curso Técnico em Agente
Comunitário de Saúde
O colégio não apresentou demanda
Coordenação do Curso Técnico em Cuidados
com Pessoa Idosa
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5.6.3 - AGENTE EDUCACIONAL I
Compõem o grupo de Agentes I deste estabelecimento:
Nome do Funcionário
ANTONIO CENI BRESOLIN - PORTEIRO/AGENTE OPERACIONAL
ANTONIO JUAREZ ROATH MACHADO -MANUTENÇAO DE INFRAESTRUTURA E INSPETOR DE PATIO
ADRIANA ANGELA ANDREAZZA - MANUTENÇAO DE INFRAESTRUTURA
CELIA REGINA DE PAULA
CLEUSA IVETE GOCHOROSKI
EIETE MARIA ZANETI
ELIZETE WERKHAUSER
JOSE DALPISOL PORTEIRO
LUCIELI CAMARGO DE OLIVEIRA - AGENTE OPERACIONAL
LILIAN GRAZIELA DA SILVA
MARIA APARECIDA MUNIZ
NAYARA INSPETORA DE PATIO SILVA NA COZINHEIRAS CÉLIA TERESINHA
5.6.4- AGENTE EDUCACIONAL II
Desde 2007 o colégio conta com uma funcionária no quadro de Serviços Gerais
com formação em Pedagogia para exercer a função de inspetora de alunos, no período
matutino e vespertino. As atividades desenvolvidas pelo inspetor são de grande valia
para o funcionamento do colégio, pois, tem-se um acompanhamento maior de entrada e
saída de alunos tanto no estabelecimento como nas salas de aula e corredores, coibindo
a entrada de pessoas estranhas, observando o cumprimento das normas determinadas no
Regimento Interno. Compõem este grupo:
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Nome do Funcionário
AROLDO JESUS PEREIRA DA SILVA
CLAIR TERESINHA LUNKES
CLEDIR PLUCINSKI
DILAIR GOMES ARCANJO
IRENI ALVES DOS SANTOS
JUDITE MARIA COVATTI BRIXNER
MARILEI ELIANE MUNCHEN NUNES
SOLENI CARDOSO BALDISSERA
NELI BARILLI
JAMILA EL TUGOZ
5.6.5- EQUIPE DOCENTE
O quadro de Docentes deste Estabelecimento é formado por noventa e três
professores, compostos por professores QPM e celetista PSS. Incluindo os professores
do Curso Técnico de Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho..
São educadores, na sua maioria, com Licenciatura Plena na sua área e atuam na
Educação em diferentes níveis, nem todos estão lotados nesta escola, devido à própria
política educacional vigente. Segue relacionados abaixo os professores que atuam no
colégio atualmente:
ALESSANDRA MARTINS S. FRAZATO Professora de Inglês
ADEMAR SANTOS JUNIOR Professor de Matemática
ADELINE MIRANDA GASPARELLI Professora de Legislação
ADRIANA DOS SANTOS MATIAS Professora de Enfermagem
ADRIANO DALUCA BUENO Professor de Adm em Segurança
ALAN RICARDO LORENZON Professor de Matemática
ALEX SANDRO PIRES Professor estagio
ANA CRISTINA DE SABRO Professora do TST
ANDERSON LUIZ NUERNBERG Professor informática
ANDRE VINICIUS DA SILVA RAMOS Professor de Matemática
ANDRE LUIZ REOLON Professora de filosofia
APARECIDA VIEIRA CINTRA Professora de geografia
APARECIDA VEIRA FAZAN Professora de Enfermagem
ANDREIA APARECIDA DE ALMEIDA ANDRADE Professora de Arte
ANTONIO OSNY GAIOWSKI Professora de Matemática
ANTONIO CEZAR GODOY Professor de física
ARLETE JUÇARA REFOSCO TANURE Professora de enfermagem
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AUREA DE BRITO SANTANA Professora de História
CELIA JANDREY JACOBS Professora de Português
CLEIDE REGINA MARQUES BROGLIATO Professora de Português
CLADESNEI ESTEFÂNIA SCHNEIDER THIELE Professora de português
CHISTIAN CARLOS KUHN Professor de Ensino Religioso
CLARETE PEREIRA Professora de Espanhol
DIRCE APARECIDA VIVIAN Professora de Ciências
DAVI DOS SANTOS FERREIRA Professor de Arte
DANIELE ALVES BRINGHENTTI Professora de Enfermagem
DANIELA ROLEN LIGUAREN Professora de Português
DARHTILA PATRICIA ZANON MIGLIORANZA Professora de Enfermagem
DAYANNE SINARA FRANCIELLE DOS SANTOS
Professora de Biologia
DULCELENE VERISSIMO DE SOUZA FIRMINO Professora de Enfermagem
EDIMAR LIA PONTAROLO Professor de Matemática
ELIANE APARECIDA ROCHA DE OLIVEIRA Professora de CELEM
ELIANE VENZEL DE SOUZA
ELAINE BORTOLOTTO Professora de Português
ELAINE MATTGE Professora de Enfermagem
ELENA MARIA PIVA MARIN Professora de Matemática
ENI POLETTO Professora de Educação Física
ENIR MEZINI CAMPOS Professora de Historia
FLORENTINA MARIA BONETTI RUBINI Professora de Historia
FRANCINE AMELIA SCHAUFELBERGER SCHERER
Professora de Sala de Recursos
FLAVIA CRISTINA DA SILVA Professora de enfermagem
GRAZIELA DE LOURDES MAGNANI MANSON Professora de Arte
GRACIELLE MARIA STEFFEN Professora de Enfermagem
HENRIMARY APARECIDA DE ARAUJO BRAGA
Professora de Matemática e Física
IRACEMA L. DE MELO Professora de Português
ILSA MARISTELA DIAS Professora de Matemática
IRANI SANTOS Professora de Espanhol
IVAN VIEIRA DA SILVA Professor de Matemática
JAIME MATEUS BAR Professor de Geografia
JOCELEI FATIMAB. PIRES Professora de Espanhol
JOHNNY OLI DEVENS Professor de Sociologia
JORGE DEVANIR BREGOLATO Professor de Filosofia
JOSEFA TOMÉ PAEE
JOSE ALVES DE OLIVEIRA Professor de Matemática
JOEL SORIANO MUNIZ Professor de Português e Celem
JOSIANE APARECIDA SOARES FERREIRA BENVENUTTI
Professora de Educação Física
JUSARA MARISA FIGUR BOLSON Professora de Química
KACIA F. PRADA Professora Domiciliar
LECI DENICE BRINKER SIQUEIRA Professora de Enfermagem
LEILA DE FATIMA MACHADO Professora TST
LIANE MARIA GRIGOLO KLASMANN Professora de Ensino Religioso
LILIAN MICHELLE MICHELIN Professora de Ensino Religioso
LIBORIO DE SOUZA Professor de História
LISANHA MARIA KLIEMANN Professora de Educação Física
LOIZE MARIA LAVAL MALUCELLI Professora de Psicologia
LORES BENVENUTTI JUNIOR Professor de Segurança
17
LUCIA DE LIMA BRAGA Professora de Matemática
LUCI DOS SANTOS GOUVEIA Professora de Ensino Religioso
LUIZ CARLOS DA SILVA CAMERAN Professor de Historia
MARA C. DE ALMEIDA Professora de Física
MARCIA MARIA PHILIPPSEN Professora de geografia
MARCIA ROSANA BARTOLOMEU Professora de Enfermagem
MARIA LUCIA BORETO PAC
MARIA ROSIMEIRE BUCALÃO Professora de Arte
MARCOS ALEXANDRE SIMOKA Professor de Matemática
MARCELO LUIS DE SANTANA Professor de Enfermagem
MARIZA F. L. DE SOUZA Professor domiciliar
MARISA RAQUEL LOPES CAVALARI Professora de Ciências
MARLISE HOFSTAETTER ZANINI Professora de Historia
MARLEIDE CAMPOS Professora de Espanhol
MARLI WAGNER PAEE
MAURICIO ALVES DE MORAIS Professor de Espanhol
NEIDE MARIA POSSAMAI Professora de Português
NEUSA ARRUDA DA SILVA Professora de Enfermagem
PAULO CATUZZO Professor de Historia
PATRICIA G. S. SCHNEIDER Professora de Geografia
PAULO ROGERIO LEMANSKI Professor de Educação Física
PATRICIA ANTUNES PIGATTO Professora de Sociologia
POLLYANE DA SILVA YAMAMOTTO Professora de Matemática
RODRIGO PEREIRA DOS SANTOS ROCHA Professor de Português
RODRIGO MELONARI Professor de Biologia
RAFAEL HENRIQUE CESTARI Professor do TST
RAQUEL DE CASCIA TURMINA REOLON Professor de Matemática
RAQUEL EMILIA DA SILVA MULLER Professora de Enfermagem
RENILDA SIMÃO DE OLIVEIRA SWISTALSKI Professora de Enfermagem
RUTH WINTERKORN Professora de CELEM
RUTHINEIA GATTO Professora de Enfermagem e TST
RUBENS VITO Professor de Matemática
SABRINA DAMACENO Professora Domiciliar
SANDRA PATRICIA SMANIOTTO Professora de Filosofia
SANDRA REGINA SCHWANKE Professora de Ciências
SANDRA TREVISANI JUCHEN Professora de Ciências
SELMA APARECIDA DECHECHI Professora de Português
SILVANA CORDEIRO DOS SANTOS Professora da Sala de Recursos
SILVANA OLIVEIRA DE ASSIS Professora de Espanhol
SILVANA TREVISAN Professora de Português
SILVIA FRANCIELI GOMACK GOMES Professora de Geografia
SILVIO JOSIR PROLO Professor TST
SIMONE CRISTINA DE MATOS Professora de Arte
SOLANGE JUSTEN Professora de Filosofia e Historia
TIAGO FERNANDO GRANDE Professor de Física
TANIA MARIA BOMBARDELLI Professora de Sociologia
THAIS KICH FOGAÇA Professora de Geografia
TAISA TAVORA NOAMANN Professora de Espanhol
TATIANE FONSECA CANTARELLI Professora de espanhol
VANESSA CARDINAL Professora de Enfermagem
VERA LUCIA DOS SANTOS Professora de Historia
18
5.7- COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR
De Acordo Com A LDB, o professor deve se envolver na elaboração do Projeto
Político Pedagógico e:
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a compreensão do
conhecimento pelo aluno;
Envolver em todas as atividades realizadas na escola, no decorrer do ano letivo;
Realizar intervenções pedagógicas junto aos alunos sempre que necessário;
Elaborar atividades de recuperação aos alunos que obtiverem aproveitamento
abaixo do desejado;
Participar de reuniões com os pais e entrega de boletins;
Envolver-se em atividades culturais e eventos promovidos pela escola;
Promover e participar de grupos de estudos, capacitações, cursos e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional e pessoal;
Assegurar que no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminativo de etnia,
de gênero, religião e classe social;
Promover no processo de ensino-aprendizagem o respeito humano, o
relacionamento cooperativo de trabalho com os seus colegas, alunos,
funcionários, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
Criar e desenvolver projetos;
Propiciar um ambiente escolar positivo e agradável;
Participar das práticas avaliativas da escola;
Demonstrar gosto, dedicação e compromisso ao trabalho.
5.8 – CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO E RECURSOS
MATERIAIS
O Colégio encontra-se atualmente com a seguinte estrutura física:
13 salas de aula.
Biblioteca
Laboratório de informática com Paraná Digital
Laboratório Físico/químico e biológico
Laboratório de Enfermagem
19
Banheiro masculino e feminino com chuveiros
Banheiros para os funcionários
Duas quadras sem cobertura
Uma quadra com cobertura
Sala de direção e direção auxiliar
Sala das Pedagogas
Sala de Recursos
Secretaria
Cozinha
Refeitório
Cantina
Coordenação de Enfermagem
Almoxarifado
Bicicletário
Casa
Sala de Educação Física
Sala de apoio
Sala para Integral
Bolsão
5.8.1 - QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
5.8.1.1 – BIBLIOTECA
A biblioteca constitui-se em um espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda comunidade escolar.
Seu regulamento será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da Equipe
Pedagógica, com aprovação da Direção e Conselho Escolar.
A biblioteca estará a cargo de um profissional qualificado, de acordo com a
legislação em vigor.
20
5.8.1.2- FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
Para um bom funcionamento da biblioteca e com o objetivo de garantir um
atendimento de qualidade, tanto para alunos quanto para professores serão seguidos os
seguintes critérios:
O uso da biblioteca para pesquisa estará liberado para todos os alunos e
professores do colégio, e para outros com a devida autorização da direção da
escola;
Para ser sócio e obter a carteirinha o aluno terá que estar regularmente
matriculado;
Para retirar o livro da biblioteca os alunos devem apresentar a carteirinha de
sócio;
O sócio tem direito de retirar um livro de cada vez;
O prazo de empréstimo de livros é de até sete dias, a partir da data de retirada,
podendo ser renovado por mais sete dias;
O cuidado e zelo pelos livros são de responsabilidade do sócio que os retira; em
caso de extravio ou danos, deverá substituí-los ou pagar pelos danos;
Somente serão emprestados livros de leitura; livros de pesquisa, enciclopédias,
dicionários, revistas, serão de uso exclusivo no colégio;
Para o uso em sala de aula o próprio professor deve responsabilizar-se pelo
material retirado da Biblioteca;
Os livros utilizados na Biblioteca devem ser deixados sobre a mesa, pelo
usuário;
A Biblioteca atende nos três períodos de funcionamento, em horário de aula,
inclusive no recreio;
Quando estiver em trabalho na Biblioteca, o usuário deve observar o Regimento
da Escola, estando sujeito às penalidades previstas no momento;
Ao entrar na Biblioteca, o usuário deve deixar os materiais como: bolsas,
mochilas, na entrada, levando apenas lápis e caderno para registrar.
21
5.8.1.3- LABORATÓRIO BIO – QUÍMICO
O laboratório tem por finalidade de aplicar os conceitos teóricos das disciplinas de
ciências/Biologia, Química e Física. Onde poderá estar utilizando equipamentos como o
microscópio na visualização de células vegetais e animais, bem como na utilização de
reagentes para demonstrar as diversas reações e ainda identificar ácidos e bases.
Este espaço é mais um recurso didático para o exercício dos conceitos obtidos em
sala de aula e comprovados neste, ou seja, para uma melhor compreensão do
conhecimento sistematizado.
5.8.1.4- LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Paraná Digital é uma realidade no colégio. São vinte (20) terminais que os
estudantes tem acesso juntamente com o professor. Todos estão conectados a internet
através do cabo de fibra óptica. Este espaço visa desenvolver o conhecimento
tecnológico. É utilizado para complementar e ampliar os conteúdos construídos em sala
de aula, através da pesquisa, aula com recursos diferenciados como áudio, imagens,
textos e todas as informações que esta rede pode fornecer tanto ao professor quanto ao
aluno.
5.8.1.5 - SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar
e correspondência do estabelecimento:
Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção ficando
a ela subordinados.
O cargo de Secretária é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de
acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
Todas as dependências do colégio foram adaptadas para receber alunos,
professores ou funcionários portadores de necessidades especiais, com rampas de acesso
para garantir a acessibilidade dos mesmos.
22
5.8.1.6- RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E
PEDAGÓGICOS
A escola, de forma geral, dispõe de dois aspectos de estrutura: administrativas e
pedagógicas. As primeiras asseguram praticamente a locação e a gestão dos recursos
humanos, físicos e financeiros. Fazem parte, ainda das estruturas administrativas todos
os elementos que têm uma forma material como, por exemplo, a arquitetura do edifício
escolar e a maneira como ele se apresenta do ponto de vista de sua imagem:
equipamentos e materiais didáticos, mobiliário, distribuição das dependências escolares
e espaços livres, cores, limpeza e saneamento básico (água, esgoto, lixo e energia
elétrica).
As pedagógicas, que, teoricamente, determinam a ação das administrativas,
organizam as funções educativas para que a escola alcance de forma eficiente e eficaz as
suas finalidades.
As estruturas pedagógicas referem-se, fundamentalmente às interações políticas,
às questões do ensino-aprendizagem e às de currículo. Nas estruturas pedagógicas
incluem-se todos os setores necessários ao desenvolvimento do trabalho educacional.
VI– RESULTADOS EDUCACIONAIS
IDEB TAXAS DE RENDIMENTO ESCOLAR 2014 PROVA
BRASIL 2013
2007 2009 2011 META
2011
2013 META
2013
META
2015
ANO APROVAÇÃO APROV.
POR
C.C.
REPROVAÇÃO ABANDONO PORT. MAT.
4,5 4,4 4,0 4,0 5,0 4,5 4,8 6º 72,72% 41,66% 27,27% --- 274,69 287,07
7º 92,14% 37,98% 7,85% --- PROVA
BRASIL
2011
8° 84,54% 53,76% 15,46% --- PORT. MAT.
9° 77,64% 43,10% 22,35% --- 260,06 269,99
1º 72,93% 52,57% 23,30% 3,75%
2º 71,59% 53,96% 23,86% 4,54%
3º 72,47% 43,03% 15,59% 11,92%
2ºPROEJA 87,5% 21,4% 12,5% -----
4ºPROEJA 66,66% 16,6% 11,11% 22,22%
6ºPROEJA 100% 36,36% --- ---
1ºENF. 82,5% --- 12,5% 5%
2ºENF. 89,47% --- 10,53% ----
3ºENF. 88,73% --- 5,63% 5,63%
4º ENF. 92% --- -- 8%
CPI 38,88% ---- 2,77% 58,33%
23
VII - FUNÇÃO POLÍTICA E SOCIAL DA ESCOLA - OBJETIVOS,
FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DA
AÇÃO DO COLÉGIO
7.1 - A ORIGEM DA ESCOLA
Até o advento da sociedade moderna, três instituições eram, basicamente,
responsáveis pela educação: a comunidade, a família e a igreja. A comunidade
encarregava-se de realizar a transmissão dos valores éticos e permanentes aos nossos
membros. A igreja atribuía-se a educação moral das crianças, a fim de que elas se
comportassem em conformidade com as regras morais e as crenças sociais, enquanto a
família, através da preparação profissional se encarregava da educação para o trabalho.
Os indivíduos se educavam para o exercício do trabalho no âmbito de sua
própria família, reproduzindo o trabalho do chefe de família, herdando a profissão
paterna, no caso dos meninos, ou se preparando para desempenhar o papel reservado às
mulheres, no caso das meninas.
Com a expansão do capitalismo e o advento da sociedade de classes, no período
moderno, desarticula-se a chamada “sociedade comunitária”, considerando que a
sociedade classista não é uma sociedade de comum unidade. Houve também mudanças
significativas na própria unidade familiar. O conceito de família que se compunha por
todas as pessoas ligadas por uma relação de sangue, nos tempos modernos, ela passa a
ser compreendida como marido e mulher (ocasionalmente um homem e uma mulher) e
filhos, sem haver necessidade de relação de sangue entre esses últimos e os primeiros
igualmente o homem deixa de ser o chefe da família, em torno gira toda a vida familiar.
Assim o que há, hoje, são pessoas ocupadas com o exercício de atividades fora da
relação familiar, o que desapareça a unidade familiar como unidade educativa e
produtiva.
Portanto, do ponto de vista das funções, aquilo que era dividido entre igreja,
comunidade e família, passou a ser transferido para uma outra instituição socialmente
necessária: a Escola. Desta forma, a sociedade criou escolas que passaram a assumir as
responsabilidades educacionais dos novos membros.
24
7.2 - FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Ensinar conteúdos e habilidades necessárias á participação do indivíduo na
sociedade. Através de seu trabalho especifico, a escola deve levar o aluno a
compreender a sua própria realidade, situar-se nela, interpretá-la e contribuir para sua
transformação.
A escola é fundamental para a formação da cidadania. Por isso, nenhuma criança
pode ficar excluída de seus benefícios.
Todas as crianças têm o direito a uma sólida formação escolar. Todas têm o
direito de sonhar e seguir seus sonhos, realizando seus projetos individuais e coletivos.
Isto acontece quando pensamos em:
“Criar a escola que é aventura, que marcha e que não tem medo de riscos, por
isso, recusa-se o imobilismo”.
A escola que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se
ama, se advinha. A escola que apaixonadamente diz “sim a vida” (Paulo Freire).
Como os processos de ensino-aprendizagem são muitos e variados, cada
professor tem uma forma única de demonstrar e aplicá-los, uma vez que possuem uma
idéia geral de como se dá o processo de aprendizagem dos alunos e assim como ele deve
ensinar. Essas idéias orientam a forma de atuar em sala de aula.
Cada aluno é único e tem seu próprio ritmo de aprendizagem baseado nas suas
experiências anteriores e externas à escola.
A escola é o lugar de encontro dessas vivências, de alunos e professores e o
debate acerca de temas de interesse comum a todos.
Preservar interesses, entender necessidades e tratar cada aluno de forma
individualizada são aspectos centrais num ensino bem sucedido. A aprendizagem é o
resultado de processos sociais e pessoais.
Existe uma dupla dimensão na função socializadora da escola: vivenciar e
compartilhar com outras pessoas diferentes matrizes culturais e ter acesso a um conjunto
comum de saberes e formas de conhecimento. Para que os alunos se apropriem de
conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e reflexiva a função social da escola dá
deferência de outras praticas educativas desempenhadas pela família, trabalho, mídia,
lazer etc, por ser intencional, deliberada, sistemática e continuada na constituição dos
cidadãos.
25
Torna-se, dessa forma, principal responsável pela organização, sistematização e
desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação.
Inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, a escola tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania, sua qualificação para o trabalho, bem como favorecendo o aprendizado, o
dialogo e o entendimento do mundo, o respeito e o direito de participação da vida
social.
7.3 - FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO
A comunidade escolar busca o crescimento em direção a uma educação de
qualidade através do conhecimento sistematizado, utilizando o diálogo como
instrumento de trabalho e participação, promovendo uma escola consciente,
transformadora, que desenvolva potencialidades e habilidades do aluno através do
conhecimento de sua realidade, afim de que se torne um ser crítico, criativo, político,
agente de sua própria transformação e da sociedade. Por essa razão a filosofia de
projetos está sendo implantada no estabelecimento envolvendo toda a comunidade
escolar.
A atividade educacional é constituída não apenas de conteúdos, mas de formas ou
estruturas que possibilitem o pensar. Com isso, uma sala de aula assim entendida é
ativa, no sentido da experiência anterior, da fala e da possibilidade de ensaio, simular,
cometendo tantos erros quantos forem necessários para produzir cada acerto.
Consequentemente entendemos que o desenvolvimento do conhecimento deve ser
concebido como um processo em evolução, em que cada etapa desse processo
possibilite a produção de novas transformações numa sucessão temporal, sem fim e sem
começo absoluto.
A busca da autonomia do espírito crítico e da preparação para o trabalho e o
desenvolvimento do exercício da cidadania passa por um diálogo com uma outra
visão de mundo, outra língua e outra cultura, uma vez que a cultura e a língua são
indissociáveis.
Desta forma, estará contribuindo para a promoção, libertação e crescimento do
homem agente de transformação do meio em que vive, evoluindo econômico-social,
cultural e politicamente, resgatando a igualdade de direitos e deveres e exercendo
conscientemente sua cidadania.
26
Com base nesta discussão, a escola deverá definir os rumos da sua ação
pedagógica para que o processo educativo escolar contribua significativamente na
formação do homem que se pretende.
Portanto, propomos que toda a ação educativa a ser desenvolvida no âmbito
escolar esteja voltada para a formação do indivíduo autônomo, consciente, responsável,
ético e capaz de interagir com seus semelhantes.
7.4 - OBJETIVOS GERAIS
É de conhecimento de todos que segundo o Art. 04/98 da LDB em vigor, e em
nível de Constituição Federal, todo cidadão brasileiro tem direito ao ensino público
gratuito sendo este o mesmo obrigatório em nível de Ensino Fundamental, inclusive aos
que não tiveram acesso em idade própria. Em relação ao ensino médio, o estado deverá
ofertar progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade.
Está previsto ainda na LDB, segundo Art. 14/98, que os sistemas de ensino
definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de
acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto
Pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
O sistema de ensino assegurará as unidades escolares públicas de educação
básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e
de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.
Conforme Art. 17/98, os sistemas de ensino dos Estados e Distrito Federal
compreendem:
I – As instituições de ensino mantidas respectivamente pelo Poder Público
Estadual e Distrito Federal;
II – As instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público
Municipal;
III – As instituições de Ensino Fundamental e Médio criadas e mantidas pela
iniciativa privada;
IV – Os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal respectivamente.
27
Para isso desenvolveremos um trabalho comum em função de um currículo
cuidadosamente planejado e coordenado, que assegure conhecimentos e habilidades
essenciais como condição para participação ativa e consciente do processo social.
Revestida deste caráter dialógico e participativo a proposta pedagógica irá conter
um poder transformador.
Esta instituição tem como objetivo desenvolver um trabalho educacional
participativo que atenda aos reais interesses e necessidades da comunidade, respeito e
dignidade aos valores do ser humano, despertando suas habilidades individuais e
coletivas.
Analisando o contexto deste estabelecimento, verifica-se a importância de um
trabalho planejado, estruturado, pois não basta oferecer vagas em número suficiente. O
maior desafio é evitar a repetência e a evasão, assegurando que o aluno aprenda e seja
bem sucedido na escola e na vida. Para isso os passos são os seguintes:
Buscar um ensino que promova uma educação ao alcance de todos, com
qualidade, através da aquisição, da assimilação e da sistematização do
conhecimento universal.
Promover atividades extracurriculares aos alunos, estabelecendo um elo entre
teoria e prática, despertando maior participação, entusiasmo e senso crítico nos
alunos.
Trabalhar com projetos.
Reformular a metodologia de avaliação, pois percebemos que a avaliação deve
ser entendida num contexto mais amplo, observando o aluno como um cidadão
num processo integral e contínuo de conhecimentos, minimizando a autoridade
das notas para aprovação ou reprovação, uma vez que a avaliação deve ser
diagnóstica, contínua e formativa.
Buscar a participação dos pais/responsáveis assiduamente, dentro do processo de
ensino-aprendizagem, fazendo com que estes cumpram seu papel de dirigentes
orgânicos da nova escola que se propõe; juntamente com professores, pedagogos
e diretores, promovendo reuniões, por turma (alunos, pais, professores e equipe
pedagógica) buscando solucionar as dificuldades de aprendizagem apresentadas
pela mesma. Em alguns casos realizar reuniões por turma (alunos, pais e
professores), levantar possíveis soluções aos problemas apresentados.
28
Procurar da melhor forma possível um acompanhamento pedagógico a todos os
professores.
Aumentar o acervo bibliográfico.
Organizar salas ambientes para incentivar aos alunos a pesquisarem e a
buscarem novos conhecimentos através de experiências.
Fazer do espaço físico escolar, um espaço bonito, tranquilo, acolhedor, onde
crianças, pais, enfim toda a comunidade escolar sinta-se bem.
7.5 - TENDÊNCIAS EDUCACIONAIS – POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO
Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim, a
compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. A
educação é indubitavelmente a ferramenta mais hábil para promover as almejadas
transformações sociais.
A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias, conceitos
valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a forma pela
qual o homem apreende o mundo e é humanizado. Conforme Saviani (1991, p. 21) "O
que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos homens".
Assim o saber objetivo é considerado matéria prima para a atividade educativa e deve
ter primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.
Procurando entender melhor os conceitos de educação que fazem parte da nossa
prática pedagógica, faz-se necessário uma análise da realidade atual. Com
questionamentos a cerca das tendências educacionais existentes, para que se possa
encontrar uma que seja capaz de entender e atender as necessidades da escola pública,
dentro de uma sociedade de classe.
Segundo Luckesi (1994) e Rios (2000), “... alguns responderão que a educação é
responsável pela direção da vida social, na medida em que ela é capaz de direcionar a
vida social, salvando-a da situação em que se encontra. Um segundo grupo entende que
a educação reproduz a sociedade como ela está. Um terceiro grupo de pedagogos e
teóricos da educação compreende a educação como uma instância mediadora de uma
forma de entender e viver socialmente. Para estes últimos, a educação nem salva nem
reproduz a sociedade, mas pode e deve servir de meio para a efetivação de uma
concepção de sociedade.
29
Assim, percebem-se três grupos de entendimento do sentido da educação na
sociedade, expressos pelos seguintes conceitos: educação como redenção, educação
reprodução e educação como meio der transformação. Seguindo esta linha de raciocínio
procurou-se uma fundamentação teórica que possa orientar na busca de melhor
entendimento.
Saviani (1987) considera “...ingênuos aqueles que entendem seus atos como
isentos de comprometimento político, por pretenderem formatar sujeitos para a
redenção da sociedade. É como dizer que estes redentores acreditam que estão fora da
sociedade, no sentido de estarem acima dela por se dizerem conscientes das
necessidades daquela”.
As três tendências filosóficas de interpretação redundam em formas de agir,
politicamente, no contexto da prática pedagógica. A tendência redentora propõe uma
ação pedagógica otimistas, do ponto de vista político, acreditando que a educação tem
poderes quase que absoluto sobre a sociedade. A tendência reprodutivista é critica em
relação a compreensão da sociedade, não vendo qualquer saída para ela, a não ser
submeter-se aos condicionantes. Por último a tendência transformadora que é critica,
recusa-se tanto ao otimismo ilusório, quanto ao pessimismo imobilizador. Propõe-se
compreender a educação dentro de seus condicionantes e agir estrategicamente,
utilizando-se das próprias contradições da sociedade para trabalhar apela sua
transformação.
Sendo assim, esta terceira forma poderá ser denominada de “critica” tanto na
medida em que, não cede ao ilusório otimismo, característica da tendência redentora,
tanto quanto ao pessimismo imobilizador, característica da tendência reprodutivista.
Partindo da compreensão dessas tendências, o colégio busca seguir a tendência
que oriente as atividades realizadas no espaço escolar contribuindo para a formação do
sujeito enquanto cidadão participativo e consciente.
Portanto faz-se necessário uma tomada de decisões no que tange a esta
tendência, o que conduzirá o trabalho com um destino certo. O que não pode é deixar na
mão de “outros” o destino da educação, ou seja, ao professor deve chamar pra si a
responsabilidade e o destino da escola.
30
7.6 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
No mundo todo, a facilidade de acessar, selecionar e processar informações está
permitindo descobrir novas fronteiras do conhecimento, que se revela cada vez mais
integrada. Integradas são também, as capacidades requeridas por uma organização da
produção na qual a criatividade e a autonomia de solucionar problemas serão cada vez
mais importantes.
Uma das metas da educação na atualidade é contribuir para construção de uma
sociedade igualitária, com oportunidades para todos. O princípio da promoção da
cidadania sem discriminação cumpre o dispositivo constitucional que apregoa a
Educação de Qualidade como direito de todos. Embora haja esforços e iniciativas, ainda
existem muitas barreiras físicas e sociais que impedem a efetiva integração de todos os
alunos no processo educativo.
Neste sentido busca-se uma proposta de educação inclusiva, que acolha todas as
pessoas, sem exceção. É uma proposta de educação voltada para os estudantes com
necessidades especiais e todas as minorias e também para a criança que é discriminada
por qualquer motivo. Ela permite aos que são discriminados pelas dificuldades, pela
classe social, pela cor, pela crença ou qualquer outra diferença, ocuparem seu espaço na
sociedade. Para isso temos a sala de recursos que possibilita este trabalho inserindo a
pessoa portadora de alguma necessidade especial no meio escolar procurando amenizar
os traumas vividos e auxiliando os professores nos procedimentos didáticos que às
vezes são diferenciados.
Compreender a diversidade, aceitando e valorizando as diferenças é um dos
princípios que precisam nortear a educação na atualidade. O ser humano é um ser de
relações e cresce na medida em que se relaciona com a natureza e com os demais. Neste
sentido a relação entre os diferentes é fundamental, pois possibilita a troca de
conhecimentos, experiências e saberes que contribuem com a formação integral do ser
humano.
As diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio
para completar o cenário escolar. Para tanto é necessário oferecer serviços
complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, rever posturas e construir uma
nova filosofia educativa pautada pelos princípios da inclusão.
A diversidade entre os indivíduos é uma condição da natureza humana e está
sempre presente em qualquer abordagem pedagógica. É fundamental aprender a lidar
31
com a mesma procurando equilibrar objetivos comuns e necessidades pessoais dos
estudantes. Neste aspecto é preciso cultivar conceitos como flexibilidade e tolerância.
Eles são pré-requisitos para a boa convivência e a adaptação de pessoas diferentes a
ambientes e objetivos comuns.
Em função da dificuldade que os sistemas educacionais encontraram para lidar
com a diversidade, os educandos especiais encontram dificuldade de participar
integralmente neste mundo de todos, visto que os professores não se sentem preparados
para trabalharem com os alunos inclusos. Há necessidade de maior formação para que o
professor venha realizar com êxito e segurança o trabalho da inclusão.
7.7- CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS
7.7.1- CONCEPÇÃO DE MUNDO/SOCIEDADE
As transformações pelas quais a sociedade brasileira vem passando nos últimos
anos, tem evidenciado que a construção de uma sociedade democrática impõe o resgate
da dívida social, historicamente acumulada com a maioria da população brasileira, que
vem sendo marginalizado dos direitos sociais básicos, o que pode ser observado
também na Educação.
Para se entender o papel da escola na democratização social, é importante
lembrar que a educação escolar constitui instrumento fundamental para a formação do
cidadão, pois tem como função básica à socialização do saber elaborado, indispensável
para a compreensão do mundo e a ação sobre ele. A escola pode contribuir no processo
de transformação histórica em direção a uma sociedade mais justa, pela participação
consciente dos seus egressos.
A questão central reside em repensar o ensino como condição para ampliar as
oportunidades de acesso ao conhecimento, utilizando-se de projetos claros e ações
coerentes, em que todos participem: alunos, professores e família trabalhando de forma
conjunta, pois as transformações sociais acontecem com mudanças lentas, mas
persistentes. E os projetos podem abrir caminhos para este trabalho integrado.
Desta forma, a sociedade que pretendemos, deve ser aquela em que seus
membros atuem de forma determinada, cooperativa, interativa, solidária e igualitária,
buscando o bem estar coletivo e valorização do ser humano.
32
A maioria dos nossos alunos apresenta atitudes impróprias, no entanto, com base
na sociedade, deve-se trabalhar para a mudança de atitudes, através de ações concretas,
mantendo valores permanentes, respeitando a individualidade de cada aluno e
promovendo o trabalho coletivo.
Busca-se formar educandos capazes de se referirem ao nosso presente de forma
menos passiva e mais crítica, para ter alunos com condições de se relacionar usando da
criticidade, sendo participantes e com objetivos definidos, conhecedores de seus direitos
e também de seus deveres, reivindicando quando necessário, mas também construindo e
promovendo o desenvolvimento, sendo agente de mudança na sociedade em que está
inserido.
7.7.2- CONCEPÇÕES DE HOMEM
Em cada indivíduo, entrelaça-se, de modo particular, uma série de relações sociais.
Há uma série de padrões que, em cada sociedade modelam o comportamento individual,
variam de uma sociedade para outra e, por isso, não tem sentido falar de uma
individualidade radical fora das relações que indivíduos contraem na sociedade.
O homem é um ser social, pois se constrói na medida em que se relaciona com as
demais. Ele age de acordo com as regras pré-determinadas pela sociedade e precisa
aprender a interagir na coletividade. Desta forma, o homem estabelece relações com a
natureza e com os outros homens, ocasião em que vivência emoções e sentimentos, isto
é, reage afetivamente aos acontecimentos.
Qualquer ação humana se explica pelo fato de ser motivada: o homem sente falta,
precisa de alguma coisa e deseja alcançá-la, por isso sai em busca de alimento, de
abrigo, de repouso, conhecimento, como também do reconhecimento dos outros. Para
compreender a realidade e solucionar problemas, projetar a ação e reavaliar o que foi
feito, a razão é muito importante.
O homem sabe que os acontecimentos na sua grande maioria dependem dele, não
de Deus. O ser humano não somente vive dentro da história e possui a mentalidade
histórica, isto é, de seu tempo. Ele também faz história, é agente, constrói a ciência, a
tecnologia, modifica as instituições, questiona e recoloca as relações entre capital e
trabalho e possui posturas diferentes em relação a sua ação histórica.
Segundo Sacristan (2001 pg.28,29) “...a funcionalidade da educação implica
preparar concretamente os indivíduos para participar ativamente da vida produtiva da
33
economia do mundo social, da vida política, do intercambio de significados realizados
pelas relações sociais...”. Pois, o homem é um ser que vai se construindo pela sua
prática, que se efetiva no tempo histórico e no espaço social.
Portanto, o homem, sendo agente da história, não pode agir de qualquer modo,
precisa refletir suas ações de forma racional, pois suas atitudes terão conseqüências
históricas.
O homem também é um ser estético, permanentemente atraído pelo belo, sendo o
único ser vivo capaz de experienciar emoções estéticas e compreender o belo.
Em virtude dessa característica peculiarmente humana, ele se enfeita, cria a moda
e faz objetos sem qualquer finalidade utilitária, mas somente para se deleitar e se
contentar. O homem não é somente um apreciador do belo e das coisas belas, ele cria,
inventa e renova por meio da arte, que nada mais é do que a maneira intuitiva pela qual
percebe a natureza, a realidade concreta e existencial que o cerca.
7.7.3- CONCEPÇÕES EDUCAÇÃO/ESCOLA
A escola é reflexo da sociedade que temos, e, nesta perspectiva de realidade,
pretendemos uma educação para integração do ser humano como ser social,
globalizado, crítico, com múltiplos olhares, no exercício da cidadania, sendo papel da
educação preparar o ser humano para um melhor ajustamento dentro dos padrões
da contemporaneidade.
A educação está diretamente ligada ao desenvolvimento integral do indivíduo e
que acontece no processo de socialização no contexto escolar, nas relações sociais,
culturais e econômicas. Por isso, a mesma deve ver o ser humano como um ser
biológico e psicossocial, em constante adaptação, que constrói sua personalidade nas
relações sociais e culturais.
Para realizar uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida, é
necessário ter clareza da função da escola e do tipo de cidadão que se pretende formar.
A escola deve ser valorizada como instrumento de apropriação do saber,
formando cidadãos que aspirem melhores padrões de vida e de empregabilidade, ou
seja, a escola deve contribuir para aprendizagem de competência e habilidade de
caráter geral, visando à formação de pessoas mais aptas a assimilar mudanças,
mais autônomas, mais solidárias e que superem a segmentação social.
34
Nesta perspectiva, o ensino tem o sentido de possibilitar o educando a
compreender, usufruir e transformar a realidade na qual está inserido.
A escola propiciará ao corpo docente a autonomia de aplicar sua capacidade
didática, em forma diversificada, estimulando inovações, inspirado na estética da
sensibilidade e cumplicidade na capacidade de todas para aprender na busca de uma
política de igualdades.
Ela é um meio essencial no processo educativo do aluno, devendo ser de
qualidade, transformadora, criativa e que auxilie o aluno a construir seus conhecimentos
de forma significativa.
7.7.4 – CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Perante a Lei considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e
adolescentes aquela entre 12 e 18 anos de idade, estas gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana assegurando-lhes, por lei ou por outros meios,
todas as oportunidades e facilidades a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, visando o
pleno desenvolvimento de sua pessoa e seu preparo ao exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.
Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos sociais da
infância materialize-se plenamente, hoje se sabe que o ser humano, antes mesmo do
nascimento, tem direitos historicamente conquistados e determinados legalmente. A
Constituição de 1988, por exemplo, no art. 2086, ao exigir a obrigatoriedade da
educação infantil por parte do Estado, indica o reconhecimento da criança como cidadã,
como pessoa em processo de desenvolvimento e o seu direito de ser educada. Estes
direitos vêm estendendo-se à medida que a sociedade se reorganiza e mobiliza,
reivindicando outras ou melhores formas de educar.
A partir deste trabalho irá possibilitar a continuidade de um processo de
aprendizagem assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos
conhecimentos sistematizados.
O desafio da educação é pensar não apenas na criança que ingressa no Ensino
Fundamental, mas também no conjunto de alunos que fará parte de todo este nível de
ensino, refletindo desta forma, sobre a práxis pedagógica que considere a infância,
garantindo a aquisição do conhecimento nas dimensões artística, filosófica e científica,
35
papel pedagógico essencial da instituição escolar, aliada à exploração da ludicidade
também na escola de Ensino Fundamental.
A distinção dos termos Adolescência e Adolescente é importante porque o seu
uso indiscriminado traz dificuldades de compreensão, uma vez que o primeiro remete ao
processo de desenvolvimento humano, enquanto o outro se refere ao sujeito que
vivencia essa fase do processo. Isso não quer dizer que constituam duas entidades
distintas, que possam ser abordadas como objetos de estudo independentes. Ao
contrário, quando conceituamos Adolescência de uma determinada maneira, temos
presente uma visão de adolescente, cujas características básicas encontram sua
correspondência no conceito emitido ou assumido, da mesma forma que, quando
atuamos com adolescentes, implicitamente carregamos uma concepção de adolescência,
que se expressa no tipo de relação que com eles estabelecemos, no modo de trabalhar as
questões a eles relacionadas, e, fundamentalmente, na direção imprimida ao processo.
Educar, portanto, é humanizar. Isso significa afirmar que “a natureza humana
não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a natureza biofísica.
Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,
em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida e coletivamente pelo
conjunto dos homens” (SAVIANI, 1992, p. 21). Destaca-se que o trabalho é elemento
central na constituição do homem como ser social. É por meio do trabalho que o homem
supera a condição meramente animal e produz capacidades especificamente humanas.
Pode-se afirmar esta passagem do ser natural para o social porque, o homem, ao
trabalhar, além de modificar a natureza, modifica-se a si mesmo, em todos os aspectos
que o constituem social e biologicamente.
7.7.5 - CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM/ENSINO/CONHECIMENTO
Por muito tempo a Pedagogia valorizou o que deveria ser ensinado, supondo que
como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. Posteriormente, o ensino ganhou
autonomia em relação à aprendizagem, criaram-se métodos próprios, relegando-se o
processo de aprendizagem para segundo plano.
O processo de ensino e aprendizagem deve caminhar de forma paralela, fazendo-
se necessário utilizar métodos diferenciados para a aprendizagem e valorizando-se o
conhecimento empírico e o conhecimento adquirido.
36
O conhecimento não é algo situado fora do sujeito, nem tão pouco algo que o
individuo constrói independentemente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de
suas próprias capacidades pessoais. É, antes de tudo, uma construção histórica e social,
na qual interferem fatores de ordem antropológica, epistemológica, cultural e
psicológica, entre outros.
“A educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois,
a sobrevivência de qualquer sociedade depende da transmissão de sua herança cultural
aos jovens...” (Oliveira pg. 11 e 21).
A realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física
e mentalmente. A atividade de interação permite interpretar a realidade e construir
significados; permite também construir novas possibilidades de ação e conhecimento.
Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o primeiro
constrói representações, que funcionam como verdadeiras explicações e que se orientam
por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. Essas ideias, construídas e
transformadas ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são
expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito. No entanto, muitas vezes
são incoerentes aos olhos de outros sujeitos que as interpretam como erros.
A tradição escolar – que não faz diferença entre erros integrantes do processo de
aprendizagem, erros construtivos, e simples enganos ou desconhecimentos – trabalha
com a ideia de que a ausência de erros na tarefa escolar é a manifestação da
aprendizagem. Hoje, o erro construtivo é interpretado como algo inerente ao processo
de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica na mesma perspectiva dialética da
teoria-prática-teoria.
O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de
construção, modificação e reorganização, utilizado pelos alunos para assimilar e
interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado
momento da escolaridade, depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já
construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve ajustar-
se a o que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para
se constituir em verdadeiro processo educativo.
Por mais que, o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos
possam contribuir para que a aprendizagem se efetive nada pode substituir a atuação do
próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É
37
ele quem vai modificar enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes
instrumentos de ação e interpretação.
Assim as situações escolares de ensino e aprendizagem são comunicativas, nas
quais os alunos e professores co-participam, ambos com uma influência decisiva para o
êxito do processo.
A abordagem construtivista afirma um papel mediador dos padrões culturais,
para integrar, num único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento
individual, à pertinência cultural, à construção de conhecimentos e interação social. Por
outro lado a histórico-crítica aborda as relações que se estabelecem na construção do
conhecimento através da dialética comentada anteriormente (teoria-prática-teoria)
A organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação cooperativa
entre professor e aluno, os questionamentos e as controvérsias conceituais, influenciam
o processo de construção de significado e o sentido que os alunos atribuem aos
conteúdos escolares.
As construções do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influência
das ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação,
dos pais, irmãos, amigos, das atividades de lazer e outras mais. Dessa forma, a escola
precisa estar atenta a diversas influências para que possa propor atividades que
favoreçam a aprendizagem significativa.
As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na
medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e
propósitos de aprendizagem do aluno.
Se a aprendizagem for uma experiência bem-sucedida, o aluno constrói uma
representação de si mesmo como alguém capaz de aprender. Se, ao contrário, for uma
experiência mal sucedida, o ato de aprender tenderá a se transformar em ameaça, e a
ousadia necessária à aprendizagem se transformará em medo, para o qual a defesa
possível e a manifestação de desinteresse.
Existem ainda, outros aspectos da influência educativa, como a organização e o
funcionamento da instituição escolar, a participação da comunidade na elaboração e
implementação do projeto educativo e os valores implícitos e explícitos que permeiam
as relações entre os membros da escola. Embora, ainda se desconheça como esses
aspectos influenciam a aprendizagem, é sabido que, nas escolas que o consideram
relevantes, os alunos têm um aproveitamento melhor.
38
As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam a
conhecer os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Ao serem
considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e
aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunidade, na
família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem.
7.7.6 - CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO
O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma tecnologia
inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo dos milênios: desde os desenhos e
símbolos usados inicialmente até a extraordinária descoberta de que, em vez de
desenhar ou simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser representados os sons da fala
por sinais gráficos, criando-se assim o sistema alfabético.
Um dos “passaportes” para a entrada no mundo da escrita e aquisição de uma
tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação: codificação de sons e
letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons, a aprendizagem da
manipulação de suportes ou de espaços de escrita.
A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita e das técnicas
para seu uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.
Outro “passaporte” é necessário: o desenvolvimento de competências para o uso
da leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-
se da tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e
decodificação; é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das
habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas
situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes
gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação
com diferentes interlocutores, para diferentes funções.
A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é
que se chama LETRAMENTO.
Sendo muitas e diferentes as facetas da alfabetização e do letramento, e
considerando que esses dois processos devem ser desenvolvidos simultaneamente e
indissociavelmente, já não se pode pretender a UM único método para a orientação da
aprendizagem, é preciso lançar MÉTODOS, no plural: uma articulação de
39
procedimentos que alfabetizem e letramento, propiciando uma entrada plena no mundo
da escrita, que é a finalidade última da aprendizagem inicial da língua escrita.
7.7.7 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Vivemos num momento histórico de intensas e rápidas transformações. Cada
vez mais a Educação é exigida a responder efetivamente a este mundo de mudanças.
A inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área
educacional nas ultimas décadas. Embora haja uma estreita relação entre as duas
temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, seja realizada na
sociedade, debates sobre diversidade de grupos que se encontram à margem do processo
social, expropriados dos direitos que são garantidos por lei, a todos os cidadãos
independente de suas diferenças.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino
evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas
para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate a cerca da
sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.
A inclusão educacional é um projeto gradativo, dinâmico e em transformação,
que exige do poder público, o absoluto respeito às diferenças individuais dos alunos e a
responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços mais apropriados ao seu
atendimento. O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças
sistêmicas político-administrativas, que envolvem desde recursos governamentais, e
ainda a flexibilização curricular.
O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de repensar e
reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas criar
oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades
educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que
possam manter-se na escola e aprender.
Para incluir um aluno com características diferenciadas, há a necessidade de se
criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e
emocionalmente com toda a comunidade escolar e com os objetos do conhecimento e da
cultura.
No entanto essa é uma tarefa que não depende apenas da convicção e do
compromisso técnico e político dos governos, mas de pais, familiares, professores,
40
profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de termos apenas o
efeito de seus benefícios para os alunos “no discurso” e nenhuma ação concreta e
transformadora da realidade em que se encontram.
Quando se pensa em respeitar as diferenças devemos pensar em superar a
desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis
de ensino.
Para isto, o reconhecimento com justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais
e econômicos, com valorização a diversidade. Reconhecimento requer a adoção de
políticas educacionais e estratégias pedagógicas de valorização a diversidade, a fim de
superar a desigualdade étnico-racial.
Assim, a educação como direito de todo cidadão independente de suas
diferenças, deve ser respeitada, na sua real essência.
7.7.8 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a
escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas
políticas e práticas educacionais. A partir do processo de democratização da educação
se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam
o acesso, mas continuam excluindo indivíduos considerados fora dos padrões
homogeneizadores da escola.
A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento
educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes
compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação de instituições
especializadas.
Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa as ser
fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, Lei
nº 4024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente
dentro do sistema geral de ensino.
A Lei nº. 5692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir ‘tratamento especial’
para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em atrasos
considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, no entanto, esta lei
não promove uma organização capaz de atender as necessidades especiais.
41
Em função das falhas deixadas pelas Leis anteriores, criou-se então nova lei (Lei
9394/96 da LDBEN) esta criada para assegurar currículo, métodos, técnicas, recursos
educativos, organização especifica para atender as necessidades destes alunos.
A LDB, de 1996 garante a todos os portadores de necessidades especiais
serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da
clientela de educação especial. No Art. 58 é atribuído aos sistemas de ensino a função
de assegurar métodos, currículos, técnicas e recursos educativos para atender as
necessidades dos educandos. Garante também o atendimento de professores
especializados para a integração destes estudantes nas classes comuns.
A Deliberação 02/03 do Conselho Estadual e Educação do Paraná, no Art. 2o, diz
que a Educação Especial é dever do Estado e da família e será oferecida,
preferencialmente, na rede regular de ensino. No Art. 13 prevê, entre outros serviços de
apoio, as Salas de Recursos. No Capítulo V, estabelece orientações referentes a
avaliação, que deve ocorrer no contexto escolar em que o aluno está inserido.
No que se refere à Educação Especial, dentro do processo de ensino-
aprendizagem, faz-se necessário adotar procedimentos educacionais específicos que
auxiliem os portadores de necessidades especiais, visando o desenvolvimento, dentro de
suas capacidades, da inteligência e do conhecimento como meio de integração social.
Têm direito a educação especial, os portadores de necessidades educacionais
especiais, cujas necessidades são decorrentes de sua elevada capacidade ou de suas
dificuldades para aprender. O foco muda das condições pessoais do aluno para as
respostas educativas que ele requer.
As necessidades educacionais especiais compreendem:
I- Dificuldades de aprendizagem ou limitação no processo de
desenvolvimento;
II- Dificuldades de comunicação e sinalização;
III- Condutas típicas;
IV- Superdotação / altas habilidades.
As atividades educativas devem sempre ser adaptadas as necessidades
específicas de cada criança. Sendo assim o conteúdo a ser ensinado não se constitui de
uma série de noções a serem ensinadas de forma arbitraria pelo professor, uma vez que
seu papel consiste em propor situações que promovam a aprendizagem.
42
Portanto a Educação Especial é entendida como a modalidade de ensino que tem
como objetivo quebrar as barreiras que impedem a criança de conviver, relacionar-se e
exercer a sua cidadania.
7.7.9 – CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser vista enquanto componente indissociável do processo
ensino-aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do
que a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista e as formas
autoritárias e arbitrárias de tratá-la no âmbito do contexto escolar.
Deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor, sendo assim, e para que a
avaliação cumpra sua finalidade educativa, a mesma deverá ser contínua, cumulativa
mas sobre tudo diagnóstica.
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, a avaliação
tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. Será diagnóstica,
formativa, contínua e permanente, para interpretar qualitativamente o conhecimento
construído pelo aluno, cujos resultados servirão de parâmetros para análise; reflexão e
aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua prática, na criação de novos
instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou do grupo,
orientando o professor quanto a sua metodologia.
Ao estudante, deve ser o instrumento para tomada de consciência das conquistas,
das dificuldades, das possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de
aprender.
A concepção de avaliação diagnóstica, antes de uma área de conhecimento,
orienta o julgamento do professor para um aspecto mais amplo do que o circunscrito às
disciplinas e seus conteúdos. Essa avaliação fica definida como produto desejável ao
final do curso que tem como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-las ao
longo das experiências oferecidas nesta e nas demais áreas.
A compreensão do desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar
estratégias de recuperação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos, uma
43
vez que permite planejar atividades interdisciplinares, em todas as áreas do
conhecimento.
Portanto, a avaliação deve fazer parte do processo de ensinar e aprender,
construir e reconstruir o conhecimento, pois é pela coleta e análise sistemático de dados
que se pode intervir no momento necessário para que todos os alunos prossigam
aprendendo e consequentemente, o professor possa atingir as metas propostas.
A avaliação, assim, procura adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em
conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu
no caminho, uma vez que se trabalha com a diversidade, onde cada aluno apresenta
riquezas, facilidades, conhecimentos, dificuldades e por isso precisam ser entendidos e
percebidos em sua individualidade.
Para isso é preciso observar: Que tentativas o aluno fez para realizar a
atividade? Que dúvidas manifestaram? Como interagiu com outros alunos? Demonstrou
alguma independência? Revelou progresso em relação ao ponto em que estava?
Dependendo desse desempenho o professor terá que rever o que foi inicialmente
proposto. Por isso, a avaliação diagnóstica sempre leva à tomada de decisões, pois faz
refletir sobre a ação.
Embora o professor trabalhe os instrumentos avaliativos de forma coletiva, os
critérios para fechamento de nota, devem ser individuais, pois cada aluno só pode ser
comparado consigo mesmo. Faz-se necessário perceber cada aluno individualmente,
analisando seus avanços e necessidades, percebendo que existem objetivos educacionais
comuns, mas que cada aluno tem seu ritmo, seu tempo e forma de alcançá-los.
Como profissional do ensino temos a clareza que a avaliação deve ser vista
como processo permanente, cumulativo e contínuo, na qual o professor ao avaliar a
aprendizagem do aluno deve também se auto avaliar, refletindo sobre suas práticas,
concepções e mecanismos de avaliação.
A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A avaliação na educação básica, nos
níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
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d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralelos ao período letivo, para os
casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino
em seus regimentos.
7.7.10 – CONCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos tem como finalidade recuperar os conteúdos que por
ventura não tenham sido apropriados pelos alunos, e automaticamente possibilita uma
recuperação das notas alcançadas pelos alunos. Para tanto, é necessário que o professor
retome os conteúdos em que os alunos apresentaram maiores dificuldades e seja
competente na elaboração e construção dos instrumentos de avaliação afim de garantir o
sucesso do processo de ensino aprendizagem.
A recuperação de estudos, assim entendida, não deve ocorrer de forma pontual,
mas concomitante ao processo. Ou seja, o professor deve retomar os conteúdos,
promovendo a recuperação de estudos paralelamente durante o decorrer do bimestre.
Dentro do sistema educacional vigente cita-se a Deliberação 007/99 da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que dispões sobre as Normas gerais para a
avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção dos alunos, do
sistema estadual de ensino.
No capítulo II, da Deliberação 007/99, está posto sobre a recuperação de
estudos dando ênfase na promoção do aluno e a responsabilidade da escola, quanto ao
tema.
O Artigo 10 desta Deliberação estabelece que os alunos, cujo aproveitamento
escolar for insuficiente, poderão obter a aprovação mediante a recuperação de estudos, a
qual deverá ser obrigatoriamente proporcionada pelo estabelecimento de ensino.
Desta forma, este estabelecimento de ensino, oferta a todos os seus alunos, em
todos os níveis e modalidades de ensino, a recuperação de estudos, sendo critério do
aluno realiza-la ou não.
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VIII – CURRÍCULO
8.1 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
A presente proposta de reforma curricular para o Ensino se pauta nas
constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se
refere à produção e às relações sociais de modo geral, priorizando a formação e a
capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.
Propõe-se a formação geral em oposição à formação específica, o
desenvolvimento da capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e
selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar, de formular, ao invés do simples
exercício de memorização.
Caracterizam-se como uma proposta política, de incentivo a melhoria do
desempenho docente e discente, priorizando os princípios acima expostos, princípios
estes que orientam a reformulação curricular do Ensino Fundamental e Médio e que se
expressam na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96.
Esta nova proposta pensa um novo currículo para o ensino, colocando em
destaque estes dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chamada
“Revolução do Conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as
relações sociais e a expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de
qualidade que se coordenem com as exigências dessa sociedade.
O ensino da Escola Pública tem sido alvo de inúmeras críticas no que se refere à
qualidade, aproveitamento, índice de repetência e evasão escolar, entre outras. É fato
facilmente constatável a ampliação do debate público em torno da questão educacional.
Num processo lento de despertar das consciências, o cidadão cada vez mais
atento e participante, já consegue facilmente vislumbrar as consequências letais da
escola que não consegue direcionar as novas gerações para ocupação positiva de seu
papel no contexto social.
Diante dessas condições que se encontra o ensino, confiante de que a
consciência do problema é o primeiro passo a resolução do mesmo e, analisando a
finalidade da Educação Básica constante na Lei 9.394/96, que é “desenvolver o
educando e assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania, fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”,
bem como uma das finalidades da educação “aprimorar o educando como pessoa
46
humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico”, busca-se o aprimoramento de todo o processo, através da
implantação de uma nova proposta curricular.
O mundo está passando por uma transformação e o ensino deve acompanhar
estas mudanças que não se esgotam na universidade e no trabalho, mas sim, como
possibilidades dinâmicas que se constroem a partir da ação humana, reflexivamente
potencializada a cada dia pela tecnologia por ela produzida.
A escola deve estabelecer um forte vínculo entre o conhecimento e as situações
de vida, de tal forma que a própria experiência de escolaridade seja praticada pelos
sujeitos da escola, no respeito aos seus direitos e deveres, cuja historicidade,
observância e reconstrução do espaço da vida escolar propiciem uma experiência de
cidadania a esses sujeitos e a adjetivação de cidadã a esse tipo de escola.
Ao longo dos tempos a escola vem buscando atualizar-se e adaptar-se às novas
tecnologias e a globalização, ainda que esse processo se dê lentamente. Hoje o Estado
do Paraná conta com a TV Multimídia, Paraná Digital, TV Paulo Freire e Biblioteca do
Professor, procurando dar um salto qualitativo no processo educativo.
Atualmente a nossa escola preconiza mais os conteúdos, estando alheia ao
desenvolvimento, uma vez que são poucos os recursos disponíveis para que esta
implantação seja possível.
A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática,
planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período
contínuo e extensivo de tempo, processos educativos que ocorrem em outras instâncias
como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de
conhecimentos e valores para o convívio social.
A proposta da escola busca, enfim, oferecer uma formação que possibilite ao
aluno a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica, bem como saber
exercer sua cidadania de forma crítica e participativa.
Para isso é necessário que a escola apresente boas condições físicas,
tecnológicas, didático-pedagógicas, humanas, que garantam o acesso e a permanência
de todos os alunos, principalmente aos do Ensino Fundamental com a nova
reformulação do Ensino para nove anos e Médio e que seja condizente com a realidade.
Ao delinear o papel da instituição escolar não se está buscando uma
uniformização dos estabelecimentos escolares, uma vez que cada escola tem sua
47
história, suas peculiaridades e sua identidade. O objetivo é identificar os aspectos
desejáveis e comuns a todas as escolas brasileiras responsáveis pela educação.
8.2-FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO
O Colégio Estadual Dario Vellozo oferece flexibilização curricular aos
estudantes que apresentam necessidades especiais tais como: deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos, através de adaptações no currículo, das adequações nas
avaliações e no espaço físico escolar (sentados em lugar próximo ao professor e
carteiras e cadeiras adaptações às necessidades).
Aos estudantes com deficiência física neuromotora é oferecido atendimento do
Professor de Comunicação Alternativa (PAC). Com Transtornos globais do
desenvolvimento recebe acompanhamento do Professor de Apoio educacional
especializado (PAEE).
A flexibilização curricular é organizada com o professor da Sala de Recursos
Multifuncional ou professor de apoio educacional especializado ou professor de
comunicação alternativa, com os professores das disciplinas e a equipe pedagógica.
Aos estudantes afastados pelo Decreto- Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75,
em cumprimento ao que rege a lei, são oferecidas atividades escolares elaboradas pelos
professores das disciplinas de acordo com o Plano de Trabalho Docente, que são
encaminhadas aos alunos para realização em ambiente domiciliar e devolvida à escola
pelos familiares, conforme cronograma elaborado pela equipe pedagógica.
Os alunos contemplados pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização
Hospitalar/SAREH são atendidos através de professor itinerante e realizadas as
adaptações necessárias.
Quanto aos alunos encaminhados para cumprimento de medidas
socioeducativas, conforme sanções previstas no Regimento Interno, os mesmos são
atendidos em ambientes diferenciados, com presença obrigatória. As atividades
encaminhadas são elaboradas pelos professores regentes das disciplinas ou pela equipe
pedagógica conforme necessidade.
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8.3 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Compreender a cidadania como participação social e política, assim, como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro
e exigindo para si o mesmo direito.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais.
Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades efetivas, físicas, cognitivas, éticas, de inter-relação pessoal
e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no
exercício da cidadania.
Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
Os objetivos do Ensino Médio são verticalizados, isto é, compete a esse nível de
ensino aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no nível anterior,
preparando o aluno para a continuação de sua aprendizagem.
8.4 - OBJETIVOS DO ENSINO PROFISSIONAL
O Curso Profissionalizante visa à aquisição dos conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio históricos que possibilitem a sua inserção no mundo do
trabalho;
Formar profissionais na área da Informática com compreensão das relações
contraditórias presentes na vida social e produtiva e da necessidade da apreensão
dos fundamentos que regem este conhecimento
49
Possibilitar a formação dos profissionais que dominem o conhecimento
especifico de sua área, pela compreensão dos fundamentos da ciência na
atualidade;
Propiciar aos educandos o desenvolvimento de capacidades cognitivas e sociais
na perspectiva da atuação cidadã.
8.5- - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
8.5.1 - DENOMINAÇÃO DO CURSO: Curso Técnico em Enfermagem –
Organização Curricular Subsequente
Área Profissional: Enfermagem
Carga Horária: 2.200 horas
Modalidade de Oferta: Presencial
Regime de Funcionamento:
Semestral
Dias da semana: segunda à sexta-feira
Duração da h/a: 50 minutos
Turno: vespertino e noturno
Carga horária semanal: 20 horas
– OBJETIVOS
Além da formação profissional, o curso proporcionará aos educandos os
conhecimentos propostos a partir dos seguintes objetivos:
Uma reflexão dos desafios e atitudes em relação ao profissional que se exige na
atualidade, sendo o educando um construtor de conhecimentos que adquire uma
postura de transformador de seu meio e co-responsável para a edificação de uma
sociedade de justiça.
Habilitar e qualificar profissionais de enfermagem, assentados em sólida
educação básica, permitindo acesso às conquistas, pela apropriação do saber que
alicerça a prática profissional, isto é, o domínio da inteligência do trabalho, o
que implica na aquisição de habilidades e conhecimentos necessários ao
exercício profissional na área de saúde.
50
Desenvolver competências profissionais, isto é, a capacidade de mobilizar,
articular, colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários ao
desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza da saúde.
Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade
através da promoção profissional e educacional dos técnicos de enfermagem.
Fornecer o conhecimento técnico para a otimização e automação das tarefas
relacionadas ao cotidiano da vida profissional.
Promover o desenvolvimento profissional dos alunos para atuar na área da
saúde, mediante o exercício competente e ético, conectadas com a dinâmica do
ambiente.
Propiciar o conhecimento sobre os métodos quantitativos necessários para
auxiliar na tomada de decisão no campo de saúde.
Contextualizar as relações entre as organizações e o meio em que se inserem,
quanto a aspectos humanos, políticos, sociais, tecnológicos, governamentais,
legais, éticos e ambientais.
Permitir a elaboração de conhecimentos humanos para o exercício de atividades
que contribuam com o desenvolvimento da região e do país.
Disponibilizar uma formação integrada e humanística, possibilitar o
desenvolvimento da visão crítica do aluno, oportunizar as atividades
extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às atividades práticas na área
de saúde.
Valorizar a ética nas relações pessoais e profissionais e proporcionar e propiciar
condições de desenvolvimento pessoal e relacionamento coletivo.
Oferecer à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação das
teorias com as práticas organizacionais; de prática supervisionadas; de
reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas
extracurriculares; de práticas pedagógicas e de métodos de ensino-aprendizagem
adequados; de sistemas de avaliações dos docentes, dos discentes, das escolas,
dos cursos e de infra-estrutura do sistema educativo.
- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
51
O Técnico em Enfermagem deverá atender às necessidades da realidade social
embasado nas Diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com responsabilidade e
compromisso com o exercício da cidadania, nos diversos níveis de complexidade das
ações de saúde, desde a prevenção de agravos e promoção à saúde até em situações mais
complexas de recuperação e reabilitação. Terá competência técnico-científica para
prestar assistência integral à saúde – individual e coletiva – fundamentada nos
princípios éticos, legais e humanos. Prestará assistência integral à saúde do ser humano
em todo seu ciclo de vida, do nascimento à morte com dignidade, atuando em serviços
de saúde especializados considerados de média e alta complexidade, interagindo com o
cliente, família, comunidade e equipe multiprofissional. Compreenderá e atuará no
processo de trabalho de enfermagem de forma crítica, reflexiva, criativa, com
capacidade de tomar decisões em seu âmbito de atuação, conforme legislação vigente.
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem é elemento
transformador do processo educativo, sendo indispensável na formação dessa categoria
profissional e é considerado obrigatório pela lei do exercício profissional nº 7.498, DOU
de 26/06/1986.
O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem está subdividido em
áreas de atuação deste profissional, ocorrendo em diferentes serviços de saúde da
região. Acontecerá concomitante ao desenvolvimento das aulas teóricas-práticas, tendo
seu início já no 1º semestre do curso e permanecendo em todos os outros semestres com
a carga horária total de 740 horas.
No 1º semestre, o aluno fará estágio supervisionado na disciplina de Introdução
a Assistência de Enfermagem com carga horária de 100 horas em unidades hospitalares,
ambulatórios e unidades básicas de saúde.
No 2º semestre, fará estágio supervisionado nas disciplinas de Enfermagem
Clínica (60 h), Enfermagem Cirúrgica (60 h) e Saúde Coletiva (100 h) em unidades
hospitalares, ambulatórios, unidades básicas de saúde e atividades junto à comunidade.
No 3º semestre o aluno fará estágio supervisionado nas disciplinas de
Assistência à Criança e ao Adolescente (60 h), Enfermagem Obstétrica e Ginecológica
(60 h), Enfermagem Psiquiátrica (20 h), Enfermagem Clínica I (40 h) e Enfermagem
52
Cirúrgica I (60 h) em unidades hospitalares, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de
saúde e atividades junto à comunidade.
No 4º semestre o aluno fará estágio supervisionado nas disciplinas de Saúde
Coletiva I (40 h), Assistência de Enfermagem a Pacientes Graves (60h), Enfermagem
em Urgências e Emergências (60h) em unidades hospitalares, clínicas, ambulatórios,
unidades básicas de saúde e atividades junto à comunidade.
O estágio supervisionado busca possibilitar a relação teoria e prática durante o
desenvolvimento de técnicas e procedimentos específicos envolvidos na assistência
prestada ao indivíduo, família e comunidades. Assim como, visa oportunizar o
conhecimento, análise e compreensão da realidade social de saúde.
O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem deve ser
acompanhado de um enfermeiro professor que atuará como supervisor de estágio. A
proporção de estagiários deverá ser de no máximo 06 (seis) alunos por enfermeiro
educador.
- METODOLOGIA E RECURSOS
A metodologia proposta será a “Pedagogia da Problematização”, a qual parte da
base que em um mundo de mudanças rápidas, o importante não são os conhecimentos
ou idéias, mas sim o aumento da capacidade do aluno-participante e agente da
transformação social – para detectar os problemas reais e buscar soluções originais e
criativas.
Durante o curso será levado em consideração, que o educando é um ser ativo,
portador de concepções, costumes, hábitos e de determinadas formas de pensar e atuar
sobre a realidade, construindo os conhecimentos progressivamente de sua prática.
Grande parte dos conteúdos serão ministrados através de atividades teórico-
práticas, em laboratório específico, utilizando-se de dinâmicas, onde o aluno juntamente
com o educador formará conceitos baseados em sua vivência, utilizando-se de recursos
audiovisuais como: cartazes, slides, retro-projetor, quadro negro, papel craft, data show
para apresentação de seminários e dramatizações.
Serão utilizados diferentes cenários para o desenvolvimento do processo ensino
e aprendizagem como: sala de aula, laboratórios específicos, ambientes dos serviços de
saúde nos seus diversos níveis de complexidade de atenção à saúde, visitas à
53
comunidade, asilos, creches, escolas, sistemas de tratamento de água, aterro sanitário,
etc,
Durante os estágios supervisionados o aluno terá a oportunidade de articular o
que foi visto e discutido nas aulas teórico-práticas e assim completar o processo de idas
e vindas de reflexão e ação.
Os recurso necessários para o desenvolvimento das atividades de ensino e
aprendizagem envolvem todos os recursos materiais para utilização em sala de aula (giz,
apagador, cartazes, papel craft, pincéis atômicos, apostilas, entre outros), recursos
materiais permanente (retroprojetor, tv, vídeo, data show, entre outros) e recursos
materiais de consumo (jalecos, material de consumo para o laboratório de enfermagem e
para os procedimentos realizados em campos de estágios, entre outros).
- PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES
Para que o Curso Profissional Técnico com organização curricular subseqüente
seja implantado com sucesso e cumpra sua proposta pedagógica na íntegra é necessário
investir na capacitação contínua dos profissionais atuantes nas instituições de ensino.
Neste sentido deverá ser ofertada capacitação que contemple cursos de atualização,
aperfeiçoamento e principalmente de formação pedagógica que é a necessidade maior
dos profissionais da Educação Profissional.
A capacitação deverá ser ofertada pela própria SEED, levando em consideração
as necessidades prioritárias dos docentes, sem gerar ônus para os mesmos e,
contemplando todos os profissionais, principalmente aos professores para que
incorporem à sua prática a concepção que norteia a proposta de organização curricular.
- PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação do Curso será feita anualmente ou ao final de cada turma, com a
participação do corpo docente, da coordenação, da direção, de alunos do curso e de
segmentos empresariais da sociedade, articulados com o estabelecimento de ensino.
Os resultados dessa avaliação servirão para corrigir eventuais falhas, sendo, as
observações, incorporadas na reformulação do respectivo Plano de Curso, quando do
pedido de renovação de sua autorização, ou ainda, dos planos de aulas de cada docente.
54
Os cursos de Educação Profissional só iniciarão suas atividades após sua
aprovação pelo Conselho Estadual de Educação e da Resolução de Autorização de seu
Funcionamento, emitida pela Secretaria de Estado da Educação.
8.6- CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Denominação do Curso: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.
Carga Horária: Total 2.600 horas
Do curso: 2.500 horas
Do estágio: 100 horas
8.6.1 - MODALIDADE DE OFERTA
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho em nível Médio, na modalidade de
Educação de Jovens e Adultos será organizada na forma integrada presencial e
semestral, com 6 semestres e carga horária de 2500 horas mais 100 horas de estágio
supervisionado.
8.6.2- REGIME DE FUNCIONAMENTO
Semestral: 06 (seis) semestres
Dias da semana: de segunda a sexta-feira
Duração da h/a: 50 minutos
Turno: Noturno
Carga horária semanal: 20 horas
8.6.3 - OBJETIVOS
Formar o Técnico em Segurança do Trabalho integrando os conhecimentos da
formação geral e profissional em nível médio na modalidade da Educação de
Jovens e Adultos;
55
Promover o diálogo entre a educação básica, os conhecimentos tácitos dos
trabalhadores e da educação superior, como forma de assegurar por meio de uma
sólida formação em nível médio, a possibilidade de continuidade dos estudos;
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover
transformação no seu campo de trabalho e na sociedade na qual estão inseridos.
8.6.4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanística e
social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de
elaborar, implementar e monitorar programas na área de segurança e saúde do trabalho,
desenvolver ações educativas na prevenção de acidentes se doenças ocupacionais no
universo laboral e na sociedade, bem como contribuir com a preservação do meio
ambiente.
8.6.5 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento
de extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção de
ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não
como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja, dentro de uma
organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.
O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está
presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da
reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e
distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre
a realidade, buscando transformá-la.
Outra contribuição do Estágio refere-se ao auto-conhecimento do estudante,
pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica,
entendida como formação teórica prática.
Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas
parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com a
natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar
experiências práticas na área de formação do educando.
56
A carga horária total do Estágio será de 100 horas, sendo 30 horas no terceiro
semestre, 30 horas no quarto semestre e 40 horas no quinto semestre. Não poderá
exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.
Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o educando deverá
realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação do Técnico em
Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos setores e
departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali desenvolvidas e
dos possíveis riscos ambientais.
O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do setor
competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto, estará
principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina diária do
Técnico em Segurança do Trabalho.
8.6.6 - METODOLOGIA E RECURSOS
O curso técnico em Segurança do Trabalho desenvolve o seu processo de ensino
em aulas teóricas e práticas.
As aulas teóricas são ministradas em salas de aula.
As aulas práticas são ministradas nos laboratórios de segurança do trabalho,
quando houver sua instalação.
O Curso Técnico de Segurança do Trabalho desenvolveu o seu programa de
ensino em aulas teóricas, ministradas em salas do colégio.
Periodicamente, os alunos do curso fazem visitas técnicas a empresas que
mantém convênio com o Colégio, eventualmente, a empresas em que trabalham os
docentes do curso.
8.6.7 - PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES
Para que o Curso Profissional Técnico com organização curricular seja
implantado com sucesso e cumpra sua proposta pedagógica na íntegra é necessário
investir na capacitação contínua dos profissionais atuantes nas instituições de ensino.
Neste sentido a SEED tem oferecido cursos de capacitação dentro da área de formação
especifica, levando em consideração as necessidades prioritárias dos docentes, sem
gerar ônus para os mesmos e, contemplando todos os profissionais, principalmente aos
57
professores para que incorporam à sua prática a concepção que norteia a proposta de
organização curricular.
8.6.8 - PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO
O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pela equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragens de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF. Os resultados tabulados serão divulgados, com
alternativas para solução. A avaliação do curso será realizada anualmente
8.7- CURSO TÉCNICO EM CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA
Denominação do Curso: Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa –
Organização Curricular Subsequente.
Carga Horária: 1.440
Modalidade de Oferta: Presencial
Regime de Funcionamento:
Semestral
Dias da semana: segunda à sexta-feira
Duração da h/a: 50 minutos
Turno: noturno
Carga horária semanal: 20 horas
8.7.1- OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no
nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter
profissional;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
58
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de cuidados
com a pessoa idosa com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental;
Qualificar o estudante no cuidado com a pessoa idosa para que exerça sua
prática profissional orientada pelo saber técnico fundado no conhecimento
científico consolidado e com capacidade de acompanhar os avanços das
pesquisas na área;
Formar Auxiliares e Técnicos em Cuidados com a Pessoa Idosa. que sejam
capazes de identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde
doença;
Proporcionar conhecimentos na área biopsicossocial e espiritual que permitam
uma prática informada e a construção de habilidades no trato com a pessoa
idosa;
Formar Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa capaz de atuar e interagir com
diferentes profissionais e com os familiares distinguindo a responsabilidade de
cada um nos diferentes níveis de atendimento ao idoso;
Formar o Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa, com base teórico-prática,
que seja capaz de compreender e aplicar normas do exercício profissional e
princípios éticos que regem a conduta profissional;
Desenvolver conhecimento técnico, científico e humanístico que permitam
cuidar dos indivíduos idosos, interagindo com as famílias, grupos sociais e
comunidade desenvolvendo atividades de promoção, prevenção, apoio à
recuperação e reabilitação da pessoa idosa;
Desenvolver capacidade de reflexão, de trabalho em equipe, de flexibilidade e
de resolução de problemas no ambiente de trabalho;
Formar Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa capazes de responder às
demandas de diferentes grupos sociais, respeitando as diferenças culturais,
sociais, étnicas e econômicas envolvendo-se na definição das estratégias de
atenção e cuidados formuladas de forma participativa e solidária com o usuário
da saúde.
59
Proporcionar ao educando conhecimentos gerados pelo processo de
envelhecimento e sua interferência no ambiente familiar, institucional e
comunitário;
Desenvolver competências profissionais capazes de mobilizar, articular e
colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários ao
desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho
de cuidados com a pessoa idosa;
Desenvolver habilidades e atitudes que possibilitem o auto-gerenciamento e o
das pessoas entregues aos seus cuidados, para enfrentar situações rotineiras e
inéditas na prática profissional;
Oferecer experiências de aprendizagem que permitam o desenvolvimento de
atividades que contribuam na promoção da autonomia e hábitos saudáveis de
vida no processo normal de envelhecimento;
Contribuir com a melhoria da qualidade dos serviços prestados a comunidade
através da promoção profissional e educacional do Técnico em Cuidados com a
Pessoa Idosa;
Preparar o educando para a autonomia intelectual e para a educação continuada
de forma a garantir sua adaptação às novas formas de ocupação.
8.7.2- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa tem formação técnica baseada em
conhecimentos científicos do processo de envelhecimento e atuará orientado por valores
éticos e morais, respeitando as diversidades das expressões culturais sendo capaz de
adaptar-se a diferentes estruturas institucionais e familiares, promovendo a qualidade de
vida e preservando autonomia do indivíduo.
8.7.3 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A concepção de uma formação técnica, em relação com os cuidados com a
pessoa idosa, que articule cultura, trabalho, ciência e tecnologia, são princípios que
devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular para inserção do aluno ao
mundo do trabalho e integrar os diversos conhecimentos, constituindo-se como eixo
60
articular do saberes fragmentados. Desempenhando ações de cuidados nos níveis de
promoção e proteção a pessoa idosa e acompanhando e auxiliando a mesma
fazendo por ela somente as atividades que ela não consiga realizar sozinha.
8.7.3.1 Objetivos do Estágio
São objetivos do estágio:
- Promover o desenvolvimento profissional do educando para atuar na área dos
cuidados com as pessoas idosas, mediante o exercício competente e ético,
conectado com a dinâmica do ambiente;
- Qualificar o educando a apropriação do saber que alicerça a prática, o que implica
na aquisição de habilidades, conhecimentos biopsicossociais e espirituais para o
desenvolvimento profissional;.
- Proporcionar ao educando conhecimentos das mudanças geradas pelo
envelhecimento, possibilitando um desenvolvimento harmonioso da família,
instituição e comunidade;
- Desenvolver competências profissionais isto é, a capacidade de mobilizar,
articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, ações, atitudes e valores
necessários ao desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza
do cuidador da pessoa idosa;
- Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde;
- Atuar junto aos idosos no cuidado e assistência, nas atividades de convivência,
higiene e lazer nos aspectos da cidadania e das políticas públicas;
- Lidar com idosos independentes ou dependentes, acamados ou não, nas diversas
instancias de atenção- domicilio, hospital, clinica, instituição de longa permanência
e comunidade, alem de trabalhar em equipe multiprofissional nesses locais.
- Estimular o relacionamento e contato com a realidade, levando o idoso a
participar de atividades educacionais e recreativas;
- atuar na prevenção de acidentes e doenças que acometem os idosos e realizar
procedimentos de reabilitação cognitiva;
- administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da equipe de
saúde;
- contribuir na sua independência aumentando a capacidade de controle e segurança
no âmbito domiciliar e social;
61
- auxiliar em situações em que se fizerem necessárias para melhoria da qualidade de
vida e recuperação do idoso;
- implementar ações que promovam a igualdade e o exercício dos direitos humanos;
- identificar e encaminha adequadamente os casos de violência contra os idosos.
8.7.4 - METODOLOGIA E RECURSOS
O curso técnico Agente Comunitário de Saúde desenvolve o seu processo de
ensino em aulas teóricas e práticas.
O Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa será avaliado mediante
aquisição de competências profissionais o qual, deverá incorporar três dimensões
do saber: SABER SER; SABER CONHECER e SABER FAZER. A atuação destes
profissionais estão distribuídas em três âmbitos, tendo a promoção da saúde e a
prevenção de agravos como eixos estruturantes e integradores do processo
formativo, buscando garantir a integralidade de suas ações, segundo os contextos
onde se desenvolvem as práticas.
O processo de avaliação dar-se-á no decorrer do estágio, ficando o aluno
sujeito à reprovação caso não atinja o desempenho mínimo nas atividades previstas.
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com
as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações
de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
8.7.5 - PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTE
O Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
propicia através da Secretaria da Educação a realização de Cursos de Aperfeiçoamento
para os docentes desta Instituição Educacional.
Os professores participarão de cursos como:
a) Estudo da Proposta Curricular do Curso;
62
b) Encaminhamentos metodológicos e seus embasamentos teóricos;
c) Sistema de Avaliações;
d) Estudo, debate e ajustamento do Projeto Político Pedagógico;
e) Regimento escolar, inclusive atualização;
f) Paradas Pedagógicas;
g) Oficinas de reformulação curricular na área;
h) Simpósios;
i) Jornadas na área;
j) Cursos oferecidos pela SEED, Secretaria da Saúde, Regional da Saúde e
Universidades da Região.
8.7.6 - PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
8.7.7– PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTE
O Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
propicia através da Secretaria da Educação a realização de Cursos de Aperfeiçoamento
para os docentes desta Instituição Educacional.
Os professores participarão de cursos como:
a) Estudo da Proposta Curricular do Curso;
b) Encaminhamentos metodológicos e seus embasamentos teóricos;
c) Sistema de Avaliações;
d) Estudo, debate e ajustamento do Projeto Político Pedagógico;
e) Regimento escolar, inclusive atualização;
f) Paradas Pedagógicas;
g) Oficinas de reformulação curricular na área;
h) Simpósios;
i) Jornadas na área;
63
j) Cursos oferecidos pela SEED, Secretaria da Saúde, Regional da Saúde e
Universidades da Região.
8.7.8 – PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
8.8- MATRIZ CURRICULAR
8.8.1 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO
ESTABELECIMENTO: 00048 COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO –ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
ENDEREÇO: RUA HAROLDO HAMILTON , 271 – CENTRO – TOLEDO- PARANÁ
TELEFONE: 45 – 3378:5343
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso * 1 1 - - Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5 Subtotal 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Espanhol
2
2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
64
8.89.2 - MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)
Composição
Curricular
Carga
Horária
Semanal das
Seriações
GrupoDisciplina O
(*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA
(601)
BNC 2 2 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA
PORTUGUESA (106)
BNC 2 3 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
10 L.E.M.-ESPANHOL
(1108)
PD 2 2 2 S
11 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
12 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 4 4 4 S
Total C.H.
Semanal
29 29 29
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
8.8.3 - MATRIZ CURRICULAR – ENFERMAGEM – SUBSEQUENTE
65
N
º
Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composiçã
o
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
GrupoDiscipli
na
O
(*
)
1 2 3 4
1 ANATOMIA E
FISIOL.APLIC.A ENF.
(3248)
FE 4 0 0 0 S
1 ASSIST.ENFERM CCA E
AO ADOLEC. (3236)
FE 0 0 6 0 S
1 ASSIST.ENFERM.CLINICA
(3280)
FE 0 6 0 0 S
2 FUNDAMENTOS DE
ENFERMAGEM (3218)
FE 3 0 0 0 S
2 ASSIST.ENFERM.A
SAUDE MULHER (3278)
FE 0 0 5 0 S
2 ASSIST.ENFERM.EM
SAUDE COLETIV (3281)
FE 0 4 0 0 S
3 INTRODUCAO A
ASSIST.EM ENFERM.
(3226)
FE 7 0 0 0 S
3 ASSIST.DE
ENFERMAGEM
CIRURGICA (3279)
FE 0 0 5 0 S
3 ASSIST.ENFERM.EM
SAUDE MENTAL (3282)
FE 0 3 0 0 S
4 PROC.COMUNIC.INF.EM
ENFERMAGEM (3507)
FE 3 0 0 0 S
4 FUNDAMENTOS DO
TRABALHO (3514)
FE 0 0 2 0 S
4 BIOSSEGURANCA E
PROC.DE ARTIG. (3284)
FE 0 4 0 0 S
4 ASSIST.ENFERM.PACIENT
ES CRITIC (3277)
FE 0 0 0 5 S
5 ESTAGIO
ASSIST.ENF.CCA E
ADOLE (3271)
E 0 0 3 0 S
5 PROCESSO SAUDE
DOENCA (3509)
FE 3 0 0 0 S
66
5 ESTAGIO DE
ASS.ENFERM CLINICA
(3289)
E 0 5 0 0 S
5 ESTAGIO
ASSIST.ENF.PAC.CRITICO
(3299)
E 0 0 0 5 S
6 ESTAGIO INT.A
ASSIST.DE ENFERM
(3267)
E 6 0 0 0 S
6 ESTAGIO
ASSIST.ENF.SA.MULHER
(3288)
E 0 0 3 0 S
6 ESTAGIO
ASSIST.ENF.SAUD.COLET
. (3290)
E 0 4 0 0 S
7 ESTAGIO
ASSIST.ENF.CIRURGICA
(3287)
E 0 0 4 0 S
7 ESTAGIO
ASSIST.ENF.SAUDE
MENT. (3291)
E 0 1 0 0 S
1
6
ASSIST.ENFERM.EM
URGEN.EMERGEN (3283)
FE 0 0 0 5 S
1
7
ESTAGIO
ASSIST.ENF.URG.EMERG.
(3292)
E 0 0 0 5 S
1
9
ENFERMAGEM NA
VIGILANCIA SAUDE
(3285)
FE 0 0 0 4 S
2
0
ESTAGIO ENFER.NA
VIGIL.SAUDE (3293)
E 0 0 0 2 S
2
5
PROCESSO DE
TRABALHO EM SAUDE
(3227)
FE 0 0 0 3 S
Total C.H.
Semanal
2
6
2
7
2
8
2
9
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
67
8.8.4 – MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO
N
º
Nome da Disciplina
(Código SAE)
Composiç
ão
Curricular
Carga Horária
Semanal das
Seriações
GrupoDiscipli
na
O
(*
)
1 2 3 4 5 6
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 0 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA
(601)
BNC 2 2 0 0 0 0 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 0 0 2 2 S
5 FISICA (901) BNC 0 0 0 3 2 2 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 2 2 S
7 HISTORIA (501) BNC 0 0 2 2 0 0 S
8 LINGUA PORT. E
LITERATURA (104)
BNC 2 2 2 2 2 2 S
9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 2 2 2 S
1
0
QUIMICA (801) BNC 3 2 2 0 0 0 S
1
1
SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 0 0 S
1
2
L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 0 2 2 S
1
3
DESENHO ARQUIT
EM SEG DO TRABA
(2066)
FE 0 0 2 2 0 0 S
1
4
FUNDAMENTOS DE
SEG DO TRABALHO
(4357)
FE 3 3 0 0 0 0 S
1
5
HIGIENE DO
TRABALHO (849)
FE 2 2 2 2 0 0 S
1
6
LEGISL.NORMAS EM
SEG.TRABALHO
(4223)
FE 0 0 2 2 2 2 S
1 NOCOES DE FE 2 3 0 0 0 0 S
68
7 ADMINISTRACAO
(4224)
1
8
PREV.E
CONT.RISCOS E
PERDAS (4226)
FE 0 0 2 2 2 2 S
1
9
PROCESSO
INDUSTRIA E
SEGURANCA (2070)
FE 0 0 2 3 0 0 S
2
0
SEGURANCA DO
TRABALHO (4014)
FE 3 3 4 4 4 4 S
2
1
UTILIZACAO DE
EQ.DE MEDICAO
(4228)
FE 0 0 0 0 3 3 S
2
2
ESTAGIO
PROF.SUPERVISIONA
DO (4446)
E 0 0 0 2 2 2 S
Total C.H.
Semanal
2
5
2
5
2
4
2
6
2
5
0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
8.8.5 - MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO - SUBSEQUENTE
Município : TOLEDO
Estabelecimento : DARIO VELLOZO, C E-EF M PROFIS
Período Letivo : 2013-1
Curso : TEC.EM SEG DO TRAB-PROEJA ET (1214) (1214)
Turno : Noite
Código Matriz : 333812
Matriz Curricular
Organização da Matriz
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição
Curricular
Carga Horária
Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O
(*)
1 2 3 4 5 6
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 0 0 0 S
69
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 0 0 0 0 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 0 0 2 0 S
5 FISICA (901) BNC 0 0 0 3 2 0 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 2 0 S
7 HISTORIA (501) BNC 0 0 2 2 0 0 S
8 LINGUA PORT. E
LITERATURA (104)
BNC 2 2 2 2 2 0 S
9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 2 2 0 S
10 QUIMICA (801) BNC 3 2 2 0 0 0 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 0 0 S
12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 0 2 0 S
13 DESENHO ARQUIT EM SEG
DO TRABA (2066)
FE 0 0 2 2 0 0 S
14 FUNDAMENTOS DE SEG DO
TRABALHO (4357)
FE 3 3 0 0 0 0 S
15 HIGIENE DO TRABALHO
(849)
FE 2 2 2 2 0 0 S
16 LEGISL.NORMAS EM
SEG.TRABALHO (4223)
FE 0 0 2 2 2 0 S
17 NOCOES DE
ADMINISTRACAO (4224)
FE 2 3 0 0 0 0 S
18 PREV.E CONT.RISCOS E
PERDAS (4226)
FE 0 0 2 2 2 0 S
19 PROCESSO INDUSTRIA E
SEGURANCA (2070)
FE 0 0 2 3 0 0 S
20 SEGURANCA DO
TRABALHO (4014)
FE 3 3 4 4 4 0 S
21 UTILIZACAO DE EQ.DE
MEDICAO (4228)
FE 0 0 0 0 3 0 S
22 ESTAGIO
PROF.SUPERVISIONADO
(4446)
E 0 0 0 2 2 0 S
Total C.H.
Semanal 25 25 24 26 25 0
70
8.8.6 - MATRIZ CURRICULAR – CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA –
SUBSEQUENTE
Nº Nome da Disciplina (Código
SAE)
Composição
Curricular
Carga
Horária
Semanal
das
Seriações
GrupoDisciplina O
(*)
1 2 3
1 AMBIENTE E
SEGURANCA (3057)
FE 0 0 3 S
2 ANATOMIA E FISIO HUM
PRO ENVEL (3058)
FE 4 0 0 S
3 ATIVIDADES FISICAS E
LAZER (3059)
FE 0 0 4 S
4 ATIVIDADES OCUPA E
LABORATIVAS (3060)
FE 0 4 0 S
5 DIREITOS HUMANOS E
CIDADANIA (4022)
FE 0 0 3 S
6 FUNDAMENTOS DO
TRABALHO (3514)
FE 2 2 0 S
7 HIGIENE,SAUDE E
PROFILAXIA (3061)
FE 0 4 4 S
8 HISTORIA DO
ENVELHECIMENTO
(3062)
FE 4 0 0 S
9 LINGUAGEM E PRATICA
DISCURSIVA (3063)
FE 4 0 0 S
10 NUTRICAO (3004) FE 0 2 3 S
11 PATOLOGIAS COMUNS
NO IDOSO (3064)
FE 2 3 0 S
12 POLITICAS PUBLICAS
(3065)
FE 2 2 0 S
13 PROCESSO SAUDE
DOENCA (3509)
FE 2 3 2 S
14 PROJETOS SOCIAIS
(3066)
FE 0 0 5 S
15 PSICOLOGIA (2101) FE 4 4 0 S
71
16 ESTAGIO
PROF.SUPERVISIONADO
(4446)
E 1 1 1 S
Total C.H.
Semanal
25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
IX - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Em se tratando de educação brasileira, muitas são as interfaces que necessitam
ser analisadas para que se fundamente uma discussão da educação contemporânea de
nossa população. Parte-se, portando, do princípio de que a realidade atual sofre
consequências do tempo histórico, permeado por interferências políticas, econômicas e
sociais desse percurso.
Discutir as políticas educacionais e o papel da escola como seu agente aplicador,
é sem duvida, compreender a função da escola na Contemporaneidade. Historicamente,
a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de formar os indivíduos para a
sociedade.
9.1 - HISTÓRIA DO PARANÁ (lei nº 13381/01)
A Lei 13.381 de 18/12/2001 torna obrigatório na Rede Pública Estadual de
Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e
Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado. A disciplina História do Paraná deverá permanecer no
currículo.
A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverá oferecer abordagens e
atividades promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania
paranaense, partindo dos estudos das comunidades, municípios e microrregiões do
Estado.
Deverá ser incluída a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná nos conteúdos da
disciplina Historia do Paraná.
72
O hasteamento da Bandeira do Estado e o Canto do Hino do Paraná se
constituirão atividades semanais regulares e, também nas comemorações festivas nos
estabelecimentos da Rede Pública Estadual.
9.2 - MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)
A Lei Federal 11.769/08 aprovada em 18 de agosto de 2008 trata do retorno dos
conteúdos de música na escola como componente da Educação Básica.
Utilizar a música enquanto componente curricular se explica pela sua trajetória
envolvendo o círculo social. As diferentes culturas trazem arraigadas em si a música que
representa as mais variadas situações do cotidiano destes povos. Assim, a música em
suas imensas características, tem esta como uma cultura universal onde o conteúdo,
notas, cifras utilizadas em determinado país é o mesmo para todos os outros, tornando-
se uma linguagem universal, podendo assim exercer influência sobre a educação e a
formação de um individuo.
A música também contribui na formação e crescimento integral do individuo,
uma vez que contribui para desenvolvimento significativo, particularmente em regiões
responsáveis pela audição, visão e coordenação motora. Desta forma, a música passou a
ser apontada como uma das áreas mais importantes a serem trabalhadas durante a
infância. Não importando se este contato musical seja por meio de aprendizagem
instrumental, ou se apenas pela apreciação. Platão afirmou que a música é a ginástica da
alma. E como tal deve ser exercitada (NOGUEIRA, 2003).
A Lei de Diretrizes e Base, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar
acrescido do seguinte texto no Art 26, Pará. 6 “A música deverá ser conteúdo
obrigatório mas não exclusivo, do componente curricular ...", ficando claro que a
música é parte integrante e de suma importância para o desenvolvimento humano em
vários campos, sendo uma cultura universal, buscando o entendimento do seu
verdadeiro sentido para o desenvolvimento global do educando.
9.3 - EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal na escola é um desafio educacional e se constitui como
prática educativa voltada para o entendimento da realidade social e dos direitos e
responsabilidades individuais e coletivos. Compreendem a socialização de
73
conhecimentos acerca da Administração Pública, dentre elas, a tributação, a alocação e
o controle dos gastos públicos, conceitos imprescindíveis para a consciência da
cidadania, tendo por objetivo estimular o aluno, enquanto cidadão, a ampliar seu
entendimento quanto ao funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle
social e fiscal do município, estado e nação.
Esses assuntos serão trabalhados de forma que atendam a realidade da
comunidade local, regional e federal, representando suas reais necessidades, refletidas
nas relações sociais vigentes, estando contemplados nas propostas pedagógicas
curriculares das disciplinas de cada ano.
Ao término de sua formação, pretende-se que ao aluno tenha desenvolvido uma
consciência voltada para o exercício da cidadania, tornando-se além de observador, um
participante e entendedor do funcionamento dos instrumentos de controle social e fiscal
do Estado, contribuindo para a redução das desigualdades sociais, além de ser capaz de
compreender e participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do
dinheiro publico.
9.4 - DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTE L.F. N 11525/07
Esta Lei assegura a criança e ao adolescente todas as facilidades, com absoluta
prioridade na saúde, educação, alimentação entre outras, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento pleno, em condições de liberdade e dignidade, sendo estas dever da
família, sociedade e Estado.
Para que se garantissem todos estes direitos, e a fim de o artigo 277 da
Constituição Federal, criou-se em 1990 uma lei federal, que resguarda a criança e o
adolescente, além de estabelecer as obrigações das famílias, da sociedade e do governo
para com eles. Este documento e popular mente conhecido como ECA – Estatuto da
Criança e do Adolescente. Nele estão previstos todos os direitos, obrigações e sanções
dos órgãos competentes, no trato da Criança e do Adolescente.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Base, passa a vigorar acrescido do paragrafo 5º
no art. 32, que inclui no currículo do ensino fundamenta, conteúdos que tratem dos
direitos da criança e adolescente. O conteúdo expresso nessa Lei, vai além de ser
abordado no cotidiano da escola, deve ser vivenciado no ambiente escolar e na
sociedade, com a participação efetiva dos pais em atividades extracurriculares e no
acompanhamento da vida escolar de seu filho.
74
Em 2007, através da Lei Nº 11.525, acrescenta-se o paragrafo 5º ao artigo 32 da
Lei de diretrizes e Base, para incluir conteúdos que tratem dos direitos das crianças e
dos adolescentes no currículo do ensino fundamental. A escola, enquanto instituição de
ensino, buscará promover momentos de discussão sobre os direitos da criança e do
adolescente, enquanto membros de uma sociedade, oportunizando a estes menores,
condições de se compreenderem enquanto indivíduos integrantes da comunidade onde
vivem, sabedores de seus direitos e automaticamente de seus deveres, tornando-se
adultos em potencial.
Dentro do âmbito escolar, varias medidas serão adotadas a fim de garantir os
direitos previstos pela lei, sendo assim, através do programa Busca Ativa, garante ao
educando assiduidade na escola, contribuindo para uma melhor aprendizagem e pleno
desenvolvimento como indivíduo consciente de sua cidadania.
No cumprimento do Regimento Escolar, promove-se um ambiente favorável de
respeito, dignidade e liberdade da criança e do adolescente, prevenindo toda forma de
violência que possam vier a sofrer.
9.5 - EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA DEC. Nº 1143/99, PORTARIA Nº 413/02.
O tema Educação Tributária vem sendo discutido no sentido de levar o aluno a
entender a importância e a função do Estado de arrecadar tributos e o consequente dever
dos cidadãos contribuintes de pagar tributos.
Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos
meios escolares, como um programa de educação chamando a atenção para o
cumprimento das obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes, além de se tornar
formadora de opiniões.
O conhecimento do papel social do tributo através da conscientização para o
exercício da cidadania deve ser o objetivo primordial de um Programa de Educação
Tributária - PET.
A escola oportunizará aos seus alunos momentos de estudo sobre os temas que
envolvem esta polêmica, abordando assuntos como: Origem histórica dos Tributos,
Retorno Social do Tributo, Impostos - federais/estaduais/municipais, ICMS, entre tantos
outros, que serão tratados conforme planejamento do professor.
Enquanto cidadãos, os alunos necessitam receber informações, para conhecer
melhor o trabalho dos que arrecadam e aplicam recursos no fornecimento dos serviços
75
públicos. A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos
conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve exercer, além do papel de
fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e valores, na
missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da sociedade.
(BIBLIOTECA/ARQUIVOS/PET_CEARA)
9.6 - DIREITO DOS IDOSOS
A pessoa idosa deve ser vista como edificadora da sociedade onde se encontra
inserida, e desta forma merece respeito e dedicação pelo anos de esforços e empenho no
passado, considerando que pelo seu trabalho acumulam-se e transmitem-se vários
conhecimentos adquiridos ao longo das décadas.
A escola, enquanto entidade inserida em uma sociedade, também detém o dever
de despertar em seus alunos o reconhecimento e o respeito pelos feitos realizados pelas
pessoas idosas inseridas neste meio, contribuindo na formação de uma concepção em
que os direitos dos idosos sejam respeitados, uma vez que a maioria das agressões e
ameaças contra os mesmos tem sua origem na própria família.
Despertar no aluno a necessidade de assegurar à pessoa idosa a dignidade como
pessoa humana e sujeito de direitos, é um dos desafios da educação na atualidade, visto
que o idoso muitas vezes é compreendido como problema.
O Colégio Dario Vellozo buscará estimular e despertar nos seus alunos o
respeito pelos direitos fundamentais inerentes a esta faixa etária, com intuito de criar
uma ampla consciência de proteção à pessoa idosa, partindo da premissa de que todos
nascemos, crescemos e envelhecemos, e como tal necessitamos dos cuidados
indispensáveis à cada idade.
9.7 - HISTÓRIA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA – LEI Nº
11.645/08
A Educação das Relações Étnico-raciais (afro-brasileira, e indígena) tem por
objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como atitudes, posturas e
valores que preparem os cidadãos para uma vida mais fraterna e de partilha entre todos
sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceito, estereótipo e discriminações o
76
que fecundaram o terreno para dominação de um grupo racial sobre o outro, e de um
povo sobre o outro.
Varias leis foram criadas a fim de assegurar a educação das Relações Étnico-
raciais, das quais podem ser citadas a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, alterada pela Lei 11645/08,que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da
rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
No “Art 26 consta que “nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena”.
§ 1o “O conteúdo programático a que se refere a lei incluirá diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses
dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e
o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.”
§ 2º “Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”
9.8 -EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI FEDERAL Nº 9795/99, DECRETO
4201/02
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do
conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização
sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do
crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes
catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.A educação
ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação
Ambiental, em seu Art. 2° afirma:
“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação
nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades
do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”
77
“A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser
humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez
com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da
natureza, da qual é parte integrante.”
"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade
educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que
os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas
relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o
educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento
dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais
como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita
transformação."
"A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e
clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e
modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações
entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental
também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem
para a melhora da qualidade de vida
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada,
contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.
9.9 - EDUCAÇÃO DO CAMPO
A resolução CNE/CEB 1 de 3 de abril de 2002, Institui Diretrizes Operacionais
para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Tendo reconhecido o modo próprio de
vida social e o de utilização do espaço do campo como fundamentais em sua
diversidade, para a constituição da identidade da população rural e de sua inserção
cidadã na definição dos rumos da sociedade brasileira, e tendo em vista o disposto na
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB, na Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de
78
1996, e na Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional de
Educação, e no Parecer CNE/CEB 36/2001,Estado da Educação em 12 de março de
2002.
A Resolução institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas
escolas do campo a serem observadas nos projetos das instituições que integram os
diversos sistemas de ensino.
Estas Diretrizes, com base na legislação educacional, constituem um conjunto de
princípios e de procedimentos que visam adequar o projeto institucional das escolas do
campo.
A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões
inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos
estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia
disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem
as soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.
9.10 - ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA
Pensar a criança e o adolescente como resultado de determinantes históricas, de
pertencimento a um grupo social e de uma singularidade, é o primeiro passo para
podermos tratar das formas de violência que acontecem dentro da escola e são próprias
do ambiente escolar.
O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos
sociais, tendo tratado em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de
Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público,
Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente
na mídia.
O conceito de violência em relação ao adolescente que predomina na nossa
sociedade (criminalizando o adolescente e a pobreza, descaracterizando a violência
como um fenômeno social) é importante, pois determina as condutas dos sujeitos no
interior da escola. Sendo que uma de suas consequências é que por parte dos professores
e equipe de apoio há uma preocupação em estabelecer normas disciplinares para os
alunos, delimitando os espaços e tempos de interação entre os alunos, no sentido de
evitar a violência.
79
O entendimento do que é violência não é o mesmo nas várias culturas e
sociedades, sendo de conteúdos diferentes, segundo seus próprios tempos e espaços. Em
nossa cultura, Chauí (1994) define que a violência é entendida como o uso da força
física e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à
sua natureza e ao seu modo de ser.
Para compreendermos a violência escolar é necessário definirmos o conceito de
violência, que segundo Schmidt (2002) na escola pode-se abordá-la em três dimensões,
que são: a violência em torno da escola, a violência dentro da escola e a violência da
escola.
A violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação
histórica e de grande complexidade, é percorrida por um movimento ambíguo: de um
lado, pelas ações que visam ao cumprimento das leis e das normas determinadas pelos
órgãos centrais, e, de outro, pela dinâmica dos seus grupos internos que estabelecem
interações, rupturas e permitem a troca de ideias, palavras e sentimentos.
Pensar a criança e o adolescente como resultado de determinantes históricas, de
pertencimento a um grupo social e de uma singularidade, é o primeiro passo para
podermos tratar das formas de violência que acontecem dentro da escola, pois fazem
parte do ambiente escolar.
A questão das drogas está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e a
escola – enquanto espaço de socialização do conhecimento cultural e científico – não
pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico também é a
prevenção.
9.11 - TECNOLOGIAS
Contínuas transformações tecnológicas em todo o mundo vem influenciando as
relações sociais. Neste contexto a Escola, ambiente onde se constrói a educação formal
e, portanto, um ambiente por natureza social, começa a refletir sobre a influência das
Novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. Nestes termos, como
resultado do avanço das pesquisas em microeletrônica, no início do século XXI as
tecnologias começam a ser vistas e usadas numa outra perspectiva no processo
educativo. A escola começa a se apropriar do uso técnico dos recursos tecnológicos para
em seguida repensar as formas e metodologias adequadas a cada contexto social.
80
Neste tempo as Tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras
ferramentas que tornam mais eficientes e eficazes já sedimentados, passando a ser
consideradas como elementos estruturantes de um outro modo de pensar a educação,
mediada pela Tecnologia e esta sumetida aos objetivos pedagógicos, com o objetivo de
expressar a diversidade cultura e à realidade em que cada escola se insere, a diferentes
metodologias usando recursos tecnológicos. Nesse sentido, a TV, o vídeo, o
Rádio_(comunicação), a Internet, o material impresso possibilitam articularem-se novas
linguagens e novas forma de apropriação do conhecimento na escola. É crescente o
número de escolas e centros de educação que estão usando ferramentas on-line e
colaborativas para aprendizado e busca de informações.
Todas as ferramentas podem ser utilizadas como instrumentos educacionais. No
entanto, faz-se necessário avaliar sua aplicação de modo a promover a aprendizagem
significativa, crítica e reflexiva. As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a
aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a
interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e
virtuais.
Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam
de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os
diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em
todas as dimensões.
9.12 - GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Pensar em sexualidade na escola implica em, muitas vezes, reconsiderar
posições, conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar representa o
caminho para o estabelecimento de uma Educação Sexual que visa, ao mesmo tempo o
respeito à livre orientação sexual, em consonância com relações igualitárias de gênero,
classe, raça/etnia, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos
científicos acerca deste assunto possam ser difundidos, tratando a sexualidade como
uma construção social e os sujeitos históricos como seres participantes de uma
sociedade.
O Brasil tem conquistado importantes resultados na ampliação do acesso e no
exercício dos direitos, por parte de seus cidadãos. No entanto, há ainda imensos desafios
81
a vencer, quer do ponto de vista objetivo, como a ampliação do acesso à educação
básica e de nível médio, assim como do ponto de vista subjetivo, como o respeito e a
valorização da diversidade. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação
sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos
os espaços da vida social brasileira. A escola, infelizmente, é um deles.
X - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação do rendimento escolar do aluno será feita de forma continua,
diagnóstica, permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, obedecendo a ordenação e a sequencia dos
conteúdos e a orientação geral do currículo.
O objetivo é diagnosticar o aprendizado; possibilitar intervenções pedagógicas;
promover o aluno; oferecer ao educando a oportunidade de verificar e valorizar seu
rendimento e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem bimestral nos anos finais do Ensino Fundamental
e Ensino Médio, será composta pela somatória da nota 7,0 (sete vírgula zero), resultado
das avaliações (prova oral e/ou escrita), mais 3,0 (três vírgula zero) e referentes a
atividades diversificadas (tarefas, trabalhos, pesquisas, seminários, entre outros)
obtendo-se a nota máxima igual a 10,0 (dez).
A avaliação da aprendizagem bimestral no Ensino Profissional, será composta
pela somatória da nota 8,0 (oito vírgula zero), resultado das avaliações (prova oral e/ou
escrita), mais 2,0 (dois vírgula zero) e referentes a atividades diversificadas (tarefas,
trabalhos, pesquisas, seminários, entre outros) obtendo-se a nota máxima igual a 10,0
(dez).
Considerando que a recuperação de estudos implica em retomada do conteúdo,
todos os alunos farão a reavaliação independente de sua nota. Lembrando que esta é
sobre os 10,0 (dez) pontos referentes a todas as atividades avaliativas. A nota do
bimestre será calculada a partir da soma das avaliações e atividades diversificadas. A
recuperação sempre será somada com a nota do bimestre e logo dividida por 2 (dois).
Caso o resultado obtido desta divisão seja menor, permanece a nota do bimestre. Os
resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período
82
letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo
obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Quanto aos alunos portadores de necessidades especiais haverá adequação dos
instrumentos de avaliação e recuperação dos estudos, sabendo-se que o processo
educativo ocorre na diversidade e há que se considerar as características e
peculiaridades de cada aluno e estas devem direcionar as respostas educacionais que o
Colégio dará a cada um individualmente e a todos os alunos.
Como forma de favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam
necessidades educacionais especiais às adaptações curriculares serão respostas
educativas que será dada pelo Colégio.
As adaptações curriculares ocorrerão através da flexibilização de objetivos,
conteúdos, metodologias de ensino, de estratégia de avaliação, de temporalidade, de
organização, em função do conhecimento e da diversidade dos alunos. Estes, ao
enfrentarem dificuldades significativas passarão por um processo de avaliação
psicopedagógica no contexto escolar com equipe multidisciplinar. Após avaliação os
professores receberão orientações em relação aos procedimentos de flexibilização
curricular que cada aluno requer. A partir das flexibilizações realizadas com cada aluno
será decidido em Conselho de Classe os encaminhamentos necessários a cada educando.
Todo aluno tem o direito a ser submetido ao Conselho de Classe e à
possibilidade de aprovação, independente das notas ou do número de disciplinas em que
tem rendimentos insuficientes, sendo assim não se estabelece critérios para inserção do
aluno no Conselho de Classe.
Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final mínima de 6,0 (seis)
composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com
frequência mínima de 75% da carga horária da respectiva disciplina e será considerado
reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0 (seis) e frequência inferior
a 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina.
A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja
assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente
matriculados.
A síntese do Sistema de Avaliação para os cursos de Educação Profissional em
Nível Técnico, autorizados nos termos da Deliberação nº 02/00 – CEE, e que constará
no Histórico Escolar e no Relatório Final é a seguinte.
PROMOÇÃO
83
Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas
e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis), em cada uma das disciplinas ofertadas.
10.1 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no
seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente, ou
seja, não atingindo o necessário dos objetivos propostos para cada conteúdo deverá
realizar recuperação pensada a partir dos conteúdos trabalhados.
O professor deverá retomar os conteúdos promovendo atividades
complementares e diferenciadas em forma de trabalho, pesquisa, estudo dirigido,
atividades diversas realizadas em classe e extra-classe sendo possível nova avaliação ou
um trabalho direcionado no final do bimestre.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente na totalidade do
aproveitamento escolar.
A nota do bimestre será calculada a partir da soma das avaliações e atividades
diversificadas. A Recuperação sempre será somada e logo após dividida por 2 (dois).
Caso o resultado obtido desta divisão seja menor, permanece a nota do bimestre.
10.2 - PRÁTICAS AVALIATIVAS
O Colégio propicia situações em que a escola como um todo, venha repensar e
construir o processo avaliativo da prática pedagógica. Este processo terá como
encaminhamento as propostas:
Relato de experiências bem sucedidas com os professores;
Estudo e reflexão do processo de avaliação;
Fundamentar as propostas previstas no Projeto Político Pedagógico e as práticas
de avaliação;
Pesquisa junto aos alunos para obter maiores informações sobre as prioridades e
interesses dos mesmos, bem como o andamento em sala dos docentes;
Avaliação Institucional oferecida pela SEED.
Também será feita uma avaliação diagnóstica com todos os alunos. O objetivo é
levantar um mapa da atuação do professor, do pedagogo e da direção sob a ótica do
84
estudante. Esta prática se fará em dois momentos, em junho no primeiro semestre e em
outubro no segundo semestre.
10.3 – PRÉ- CONSELHO E CONSELHO DE CLASSE
O colégio organiza o pré conselho com os alunos no início do ano letivo,
orientando individualmente sobre a aprendizagem escolar constatada no ano anterior,
estabelecendo combinados. Com professor, utilizamos a hora-atividade para verificar as
dificuldades e problemas de aprendizagem, estabelecendo combinados individuais e
coletivos, buscando planejar diferentes formas de intervenção pedagógica, envolvendo
todos os responsáveis pelo educando e pelo processo de ensino aprendizagem.
O Conselho de Classe acontece conforme cronograma previsto no calendário
escolar, no qual envolve-se todos os professores da turma, direção, secretaria e equipe
pedagógica, buscando-se discutir e planejar ações preventivas e algumas imediatas que
visem propiciar a melhoria do processo de ensino aprendizagem de forma individual e
coletiva, levando-se em consideração a realidade que a escola está inserida.
10.4 – CLASSIFICAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO
O Colégio a partir da Deliberação CEE 09/01, oferta os procedimentos de
Classificação e Reclassificação, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na
etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por
meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e pode ser
realizada:
a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo,
período ou fase anterior na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência
do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de
encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho,
85
independentemente do que registre o seu histórico escolar. O resultado do processo de
reclassificação realizado pela escola, devidamente documentado, será encaminhado à
SEED para registro. Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois
anos, o aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação,
nos casos que julgar necessários. Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para
etapa inferior à anteriormente cursada.
10.5 - DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio não oferta a matrícula com progressão parcial.
10.6 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O Colégio não oferta Aproveitamento de Estudos.
10.7 – ADAPTAÇÕES
Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didáticas pedagógicas
desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola
em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo. Para
efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino
deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito,
elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,
elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório
Final encaminhado à SEED.
10.8 - DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO
EXTERIOR
O Colégio oferta a Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no exterior.
Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos completos
realizados em estabelecimento situado no exterior, devem ser credenciados pelo CEE,
estabelecimentos de ensino reconhecidos da rede pública. Deve-se observar:
I – as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,
quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da
jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, pelo
cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países pertencentes ao MERCOSUL;
86
II – existência de acordos e convênios internacionais;
III – todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola,
deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado;
IV – as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na
Deliberação CEE 09/01.
O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e
condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na série compatível com
sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio
para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o
prosseguimento de seus estudos.
XI – GESTÃO DEMOCRATICA E AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
11.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Ao reconhecer a gestão democrática como um dos princípios orientadores, a
Constituição Federal focalizou a importância de todos os agentes do fazer escolar.
Democracia sugere participação, consciência reflexiva e ação. Participação que
implica em oportunizar espaços para que todos os agentes tenham acesso às
informações e, ocorram tomadas de decisões coletivas em prol dos direitos de todos.
Dessa forma, a consciência reflexiva se faz necessária pelo estabelecimento das relações
com as informações apresentadas e os rumos cotidianos que as decisões acarretam. A
ação somente acontece enquanto prática se a participação e a consciência reflexiva
forem entendidas para este fim.
A compreensão da gestão democrática somente estará delineada na forma da lei.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) foi o foco de atenção na
tentativa de perceber os meandros do processo da gestão democrática nas instituições
escolares.
A identificação da proposta de gestão democrática do ensino público encontra-se
atrelada a um discurso de princípios de liberdade e de um preparo para o exercício da
cidadania.
O “Art.14, Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
87
I- A participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico na escola;
II- “A participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares
ou equivalentes.”
Dispõe a gestão democrática através do que define como participação. Todavia,
parte do documento sugere o entendimento da gestão participativa como a ação da
gestão democrática.
A gestão participativa é entendida como forma de envolvimento de todos os
agentes escolares no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada
de decisões, na formação e manutenção do desempenho e na garantia do atendimento
adequado às necessidades do aluno, proporcionando a melhoria no processo
pedagógico.
O entendimento destas relações produz à escola oportunidades de vivenciar a sua
própria construção pedagógica, permitindo o crescimento de todos que lá estão
inseridos.
11.1. 2- PRINCÍPIO DA GESTÃO
Edificar uma educação a partir de METAS estabelecidas com a comunidade
incorporada a APRENDIZAGEM COLABORATIVA com o objetivo de melhorar os
indicadores educacionais através de uma maior interação entre o aluno, o educador e a
família. Para os próximos anos, a Equipe Gestora do Colégio Estadual Dario Vellozo
priorizou o caráter da democracia, valorização do conhecimento e a dimensão
humana e cultural com ações que incentivem a participação coletiva, a inclusão, o
gosto e responsabilidade pelo estudo, também ao uso das tecnologias, aos momentos de
integração e à preparação para o mercado de trabalho.
11.1. 3- AÇÕES E ARTICULAÇÃO DA GESTÃO COM a COMUNIDADE
ESCOLAR
Estabelecer metas em grupos e com toda a comunidade escolar;
Elaborar e acompanhar projetos de ampliação ou melhoria de toda estrutura
predial, espaços, acervos, equipamentos, materiais de uso pedagógico como:
- Adquirir aparelhos de ar condicionado para todas as salas;
- Realizar pintura artística do muro;
88
- Aumento do porte de energia elétrica;
- Equipar as salas de aulas com projetor multimídia;
- Ampliar salas de atendimento como multimeios, coordenação, cantina,
almoxarifado, informática, secretaria, etc.
- Fechar as laterais da quadra coberta expandindo-a com arquibancadas,
palco, salas de arte, esporte e laboratório de saúde;
Manter funcionando o Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar para
participar das decisões e manutenção do Colégio;
Propiciar que a comunidade participe da construção do Regimento Escolar,
Projeto Político Pedagógico, normas de convivência, que orientam os direitos e
deveres dos professores, funcionários, pais e alunos e assegurar o cumprimento
das mesmas;
Socializar as informações com o uso das redes sociais;
Realizar convênios de cooperação com outras instituições que investem ou
incentivam o ensino através de projetos, ações e eventos;
Ampliar eventos envolvendo toda a comunidade entre os profissionais da escola,
pais, alunos;
Valorizar o Intercâmbio cultural e o estudantil realizado há 12 anos com o
Colégio Experimental Paraguai Brasil de Assunção/PY em nível internacional;
Promover intercâmbio e/ou mostra cultural e científica com escolas da rede
pública estadual do Paraná.
Aperfeiçoar o trabalho dos professores e funcionários a fim de aproveitar melhor
o tempo e melhorar a qualidade do trabalho;
Otimizar os recursos disponíveis nos espaços pedagógicos da escola;
Preservar e conservar o patrimônio escolar;
Aplicar os recursos financeiros da escola com transparência e responsabilidade;
Avaliar periodicamente todos os segmentos da escola.
Articulação para a Gestão Do Conhecimento:
Realizar atividades diversas para promover maior responsabilidade e
compromisso das famílias e do aluno com o estudo melhorando a qualidade do
ensino, aumentando a aprovação e diminuindo a reprovação e a evasão escolar;
Motivar o uso da tecnologia na educação implantando recursos em sala de aula;
89
Oferecer suporte ao professor no planejamento e execução das ações
pedagógicas;
Aperfeiçoar o Conselho de Classe envolvendo a comunidade escolar nas
intervenções e propostas sugeridas para melhorar o ensino;
Informatizar e processar os dados do Conselho de Classe em cada disciplina,
série, turno e toda a escola;
Desempenhar atividades complementares como aulas de música, intercâmbio
cultural, jornal em espanhol, treinos esportivos, concurso literário, momento de
leitura, festival de danças, festival de musicas, simulados, certificado bimestral,
visitas técnicas, torneios esportivos, prêmio aluno nota 10, viagens culturais
entre outras.
Articulação De Gestão Para A Promoção Humana:
Promover encontros e palestras e ações com os temas que promovam a inclusão
e a saúde;
Realizar homenagens a fim de valorizar a presença do aluno, professor, família e
comunidade;
Programar encontros temáticos com a família a fim de conscientizar e motivar os
pais;
Estimular torneios, gincanas, encontros, etc;
Desenvolver um projeto de vida com algumas turmas;
Organizar atividades de confraternização, entretenimento e qualidade de vida;
Trabalhar temas transversais e conscientização das minorias e História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena conforme determina a lei federal nº 11.645/2008;
Reunir representantes das três instâncias colegiadas para um trabalho em
conjunto.
Apoiar, acompanhar e assessorar o trabalho pedagógico do professor,
observando se o mesmo está de acordo com o planejamento para que o resultado
do processo ensino – aprendizagem seja positivo. Como parte deste item,
citamos algumas ações: fazer uma auto-avaliação junto com o professor,
90
fornecer textos e material de apoio pedagógico, sugerir materiais que favoreçam
a aprendizagem, discutir soluções e buscar alternativas para os problemas,
acompanhamento e sugestões de atividades sempre que necessário. Subsidiar o
professor na realização de projetos, eventos, planejamentos, organização das
atividades, etc.
Manter com a Direção da escola uma relação harmoniosa e articulada para que o
trabalho pedagógico venha realizar-se com eficácia;
Realizar reuniões pedagógicas focalizando assuntos inerentes ao processo ensino
– aprendizagem;
Manter contatos e envolver junto às ações pedagógicas a equipe administrativa e
funcionários;
Promover situações que forneçam ao professor, condições de um bom
relacionamento intra e inter pessoal, propiciando ao mesmo, senso de autovalor
positivo.
11.2 - CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar abrange toda comunidade escolar, como o diretor, corpo
docente, equipe pedagógica, funcionários administrativos, serviços gerais e alunos
devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos
alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade: grêmio e
movimentos sociais. Sua principal atribuição é de aprovar e acompanhar a efetivação do
Projeto Político Pedagógico, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no
estabelecimento de ensino.
O Conselho Escolar tem por objetivos:
Discutir, decidir e acompanhar o desenvolvimento do currículo escolar, para que
seja voltado para o interesse e a vida dos educandos, sugerindo e decidindo
sobre as medidas de correção que julgar necessário;
Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho
pedagógico do colégio:
Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos
diversos segmentos da comunidade;
Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico;
91
Apresentação do Projeto Político e Pedagógico e o Plano de Ação aos membros
do Conselho Escolar e sua especificidade;
Estudo, análise e reflexão do papel do conselho Escolar;
Reuniões ordinárias;
Convocações;
Instrumentalizar o Conselho escolar afim de que exerça sua função pedagógica e
possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar;
Dinamizar ações para que o Conselho Escolar possa atuar como instrumento de
gestão democrática colegiada;
Detalhamento Das Ações:
Participação na Semana Pedagógica;
Reuniões ordinárias;
Estudo de textos sobre as funções, atribuições e o papel do Conselho Escolar;
Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas;
11.3 - CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos conselhos de classe quantas forem às turmas do estabelecimento.
É constituído pelo Diretor, pelos pedagogos e por todos os professores regentes
de classe. A presidência do conselho de classe ficará a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo diretor auxiliar ou pelos pedagogos;
O conselho reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas pré-
estabelecidas em calendário escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato assim
exigir.’
O conselho de classe tem por finalidade:
Estudar e interpretar dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano
curricular;
92
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico, respeitando
as diferenças e limitações de cada um dentro dos critérios estabelecidos em
reunião.
Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de Classe
visando a qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos.
Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do
conselho de Classe;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação ao desempenho da turma, com a
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico. Sendo necessário
colocar em prática.
São atribuições do conselho de classe:
Levantar informações do porque do baixo rendimento apresentado pelos alunos,
no processo de ensino aprendizagem;
Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em
vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os
alunos na classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o
plano curricular do estabelecimento de ensino;
Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos
resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-
se em consideração o desenvolvimento do aluno até então e as regras definidas
pela escola.
Todos os alunos terão o direito à análise do seu desempenho escolar durante o
Conselho de Classe, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno durante o período letivo.
Das reuniões do conselho de classe será lavrada ata por secretario “ad-doc” em livro
próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
Detalhamento das Ações para Conselho de Classe:
93
Organização do Conselho de Classe: ficha de registro do Conselho de classe e
ficha de intervenção;
Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e
respectivos registros das informações;
Análise do problema e tomada de decisão;
Planejar as intervenções a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para
as turmas (perfil da turma);
Orientações e intervenções individuais e com as turmas;
Conversas e orientações aos pais;
Palestras visando à necessidade da turma;
Propor medidas que viabilizam a recuperação dos alunos e sua execução;
Em especial, no conselho de classe final, analisar-se-á individualmente os alunos
e quando o resultado não for o esperado em até duas disciplinas o mesmo será
aprovado por conselho de classe. Quando o resultado não for o esperado em três
ou mais disciplinas, cabe ao conselho de classe analisar e tomar decisão de
aprovação ou reprovação.
Utilização de fotos individuais para reconhecimento dos alunos.
Chamar individualmente os alunos após conselho de classe, mostrando a eles
onde evoluiu e no que precisa melhorar;
11.4- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF
A associação de pais mestres e funcionários é uma instituição auxiliar que tem
como finalidade de colaborar no sentido de assistência ao educando, no aprimoramento
do ensino e na interação família-escola-comunidade, mediante ação integrada ao
Conselho Escolar, Promovendo o entrosamento sistemático através do desenvolvimento
de todas as atividades realizadas pela escola.
Objetivos
94
Programar o uso do estabelecimento de ensino nos períodos ociosos, tornando-o
um centro de atividades comunitário, responsabilizando-se pela sua
conservação;
Promover atividades complementares, não formais, a alunos com dificuldades de
aprendizagem, recrutando recursos e materiais necessários;
Decidir e acompanhar a aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou
doação, convocando assembleia geral para discutir e decidir sobre as
irregularidades que forem constatadas;
Aprovar em primeira instância, em assembleia geral, a prestação de contas da
aplicação de recursos das contribuições comunitárias apresentadas pelo diretor
do estabelecimento;
Receber doações e contribuições voluntárias fornecendo o competente recibo;
Convocar, por escrito, em lugar visível e com setenta e duas horas de
antecedência, a reunião da assembleia geral, em horário compatível com o da
maioria dos associados;
Fazer reuniões periódicas para tomada de decisões e prestação de contas das
receitas oriundas de contribuições;
Apresentar balancete das receitas, bimestralmente, aos associados, através de
editais;
Registrar as reuniões em livro ata assinado pelos presentes;
Proceder, em ata, a tomada de contas de valores e bens do estabelecimento
quando da substituição da direção.
Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações
propostas no P.P.P.
11.5 - GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil é a associação dos estudantes do estabelecimento de
ensino. Onde o estudante poderá buscar gradativamente a conquista dos direitos
individuais através da participação social e solidária. É uma entidade autônoma e que
deverá funcionar sem a supervisão de professores. O Grêmio não deve cuidar somente
de atividades recreativas e culturais, mas também deve levar à frente as lutas dos
95
estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, participando das
lutas gerais que os movimentos sociais realizam.
O Grêmio não é um instrumento de luta entre alunos e direção, mas um órgão
que possibilita integração, cooperação e apoio. Aprendendo a viver num espaço
democrático, pois o mesmo é reflexo dos educandos e um elo entre direção e
comunidade.
Objetivos:
Congregar o corpo discente do referido colégio;
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de lazer, bem como eventos,
festas e excursões de seus membros;
Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e
alunos, no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento;
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,
desportivo e social com entidades congêneres;
Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade,
convicção política e religiosa;
Pugnar pela adequação do ensino as reais necessidades da juventude e do povo,
bem como pelo ensino público e gratuito;
Lutar pela democracia permanente dentro e fora do colégio, através do direito de
participação nos fóruns deliberativos adequados.
Da organização do Grêmio Estudantil:
A Assembléia Geral dos Estudantes;
O Conselho de Representantes de Classe;
A Diretoria do Grêmio.
As atividades do Grêmio Estudantil são regidas pelo Estatuto, aprovado em
assembleia geral.
Dentre as atribuições deste órgão colegiado pode ser citado ainda o
acompanhamento e orientação das turmas para escolha de representante de turma, que
tem como função Formação de liderança – perfil de um líder; preparo dos alunos para o
exercício de liderança; trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os
96
conceitos de representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam
gestão democrática.
XII - ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS
FINAIS E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO
Hoje a escola básica brasileira encontra-se em uma nova etapa. Depois de
passados 21 anos da promulgação da Constituição Fede-ral, e 13 anos da aprovação da
LDB, vivemos um momento em que se apresentam novos desafios aos educadores,
mas, por outro lado, ainda não foi possível superar muitos dos velhos problemas que
sempre afligiram a educação no país.
As mudanças mais recentes – como a expansão da Educação Infantil, a inclusão
das crianças de seis anos na escola obrigatória e a extensão do Ensino Fundamental para
nove anos – somam-se a desafios não superados, heranças de tempos passados: as taxas
de repetência mais altas da América Latina; as alfabetizações mal sucedidas de alunos
com acesso à escola, mas sem acesso à aprendizagem; a falta de integração entre a pré-
escola e as primeiras turmas dos anos iniciais com os anos finais e essa etapa com o
Ensino Médio; a formação inadequada dos professores; as condições desiguais de
funcionamento das escolas públicas, entre muitas outras.
Durante muito tempo, lamentou-se, no país, a grande proporção de crianças da
escola pública que nunca havia frequentado a pré-escola. Pois bem, essa realidade
mudou. Porém, será que essa expansão da Educação Infantil significou melhores
condições de aprendizagem para as crianças que ingressam na primeira série? Mais
ainda: será que os professores da escola pública aprenderam a considerar as
aprendizagens prévias de seus alunos de primeira série como ponto de partida para seu
trabalho no início do Ensino Fundamental? E quanto aos alunos que concluem os Anos
Iniciais, os educadores consideram a aprendizagem prévia do educando quando vem
para o 6º ano do Ensino Fundamental?
No entanto, muitas vezes o acolhimento dos egressos dos Anos Iniciais não leva
em consideração essas experiências educativas anteriores. A escola de Ensino
Fundamental não só costuma tratar todos os novos alunos da mesma forma, como
também, parece que faz questão de reforçar as rupturas entre as duas etapas da educação
97
básica: sinaliza-se claramente que acabou o direito à brincadeira, que a obrigação leva a
melhor sobre a motivação, que a aprendizagem é imposta e não construída, que todos
devem seguir no mesmo ritmo, independentemente de suas diferenças individuais,
culturais ou de nível de conhecimento.
Esse futuro é muitas vezes tratado como um castigo, como um destino não
desejado, levando os educadores a uma atitude de enclausuramento, com base em uma
concepção pedagógica idealizada como algo totalmente à parte do restante da educação
básica.
É preciso superar essas distorções, tanto nos Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino
Médio, em direção a uma concepção mais integrada de educação básica.
Diante desse quadro, o Colégio procura articular todas as etapas da Educação
básica, mediando a relação entre o individuo e a sociedade, já no primeiro dia de aula
são repassadas as normas de funcionamento do colégio, são os deveres e os direitos dos
estudantes para o bom andamento do ano letivo, bem como cada professor expõe em
sua apresentação, a forma que irá desenvolver seu trabalho e como será a forma de
avaliar respeitando a avaliação do colégio. São realizados encaminhamentos a diversos
profissionais, orientado responsável e o estudante conforme a necessidade de cada um a
fim de ajudá-lo no processo de ensino – aprendizagem. São realizadas reuniões com os
pais e alunos, sendo de suma importância, considerando o fato destes serem alunos
oriundos dos anos iniciais, para que conheçam as normas e objetivos do colégio quanto
ao processo de ensino-aprendizagem. Busca-se incentivar os pais/responsáveis em
continuar a participar de reuniões, frequentar os eventos sociais promovidos pela escola
ou mostras de trabalhos escolares, participar do dia-a-dia escolar, auxiliando nas tarefas
escolares, pois são atitudes que incentivam os alunos a gostarem da escola e assim
passam a aprender melhor.
Em relação a transição do Ensino Fundamental – Anos finais para o Ensino
Médio não são percebidas rupturas ou dificuldades significativas, desta forma o
processo transcorre com muita tranquilidade.
Como orientação para escolha de curso superior, ou ainda , como formação em
Curso Técnico, o colégio oferece palestras ministradas por profissionais de diversas
áreas, das várias universidades deste município, em forma de parceria .
Ao longo do ano letivo, os alunos matriculados nos cursos técnicos oferecidos
pelo colégio – Segurança no Trabalho e Enfermagem - criam oficinas para demonstrar
98
o trabalho realizados por estes profissionais, bem como esclarecimentos em relação ao
campo de trabalho e atuação destes profissionais.
Os alunos do Ensino Médio também são convidados a assistir a apresentação dos
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos do Técnico de Segurança no
Trabalho, considerando que os mesmos trazem experiências de sua prática de estágio,
motivando-os a ingressar no curso.
XIII – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
Conforme o que prevê o oficio circular nº 72/2013 – NRE de Toledo, que orienta a
organização da hora Atividade de forma concentrada, a escola tem pretensão que a hora
atividade dos professores seja realizada por área de conhecimento para o melhor
aproveitamento de estudo do professor. Porém, isso ainda não foi possível em função da
distribuição das aulas sem o padrão fixado no colégio.
A Equipe Pedagógica aproveita esse momento para sugerir, orientar possíveis
soluções às necessidades dos professores e dos educandos, através de textos dirigidos,
reflexões e discussão. Procura-se fazer a elaboração de ações pedagógicas bimestrais,
compartilhar experiências afim de melhorar as ações pedagógicas com o registro de
todas as informações.
Esse é um momento para o professor planejar suas aulas, fazer correção das
atividades realizadas pelos seus alunos e pesquisar sobre os conteúdos propostos.
XIV - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA
E COMUNIDADE
A articulação entre Instituição, família e comunidade é imprescindível para a
melhoria da qualidade na educação. Em seu artigo primeiro, a LDB trata da educação de
uma forma muito ampla, no qual família e escola compartilham a responsabilidade pela
educação. Ela reconhece que a responsabilidade de educar as novas gerações (crianças,
adolescentes), jovens e adultos com várias outras instituições da sociedade; a família, a
convivência humana, o trabalho, as instituições de ensino e pesquisa, os movimentos
sociais, as organizações da sociedade civil e as manifestações culturais, deve ser
compartilhada.
99
Dessa forma o Colégio organiza orientações individuais, reuniões periódicas
com as famílias para tratar de assuntos escolares de seus filhos, palestras com diferentes
profissionais, bem como eventos que propiciam a socialização entre todos os envolvidos
na comunidade escolar.
A família é a parceira indispensável para que o trabalho da escola tenha êxito, por
isso a equipe pedagógica deve estabelecer contatos frequentes com ela, o que favorecerá
no processo ensino – aprendizagem.
No 1º bimestre, logo no início do período letivo, promover uma reunião
apresentando aos pais o Regimento Interno do Colégio e Regulamento do Aluno, dando
aos pais a responsabilidade no cumprimento juntamente com o aluno e escola.
Na entrega dos boletins, promover palestras que abordem temas para as famílias,
apresentações de trabalhos dos alunos bem como danças e ou dramatizações e, reuniões
abordando assuntos do dia-a-dia do aluno e da escola, como: aproveitamento escolar,
indisciplina, limite, auto-estima, compromisso com os estudos, acompanhamento da
família na vida escolar do filho, entre outros assuntos podendo ser elencados na
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
O aluno é o alvo de todo o trabalho e, para tanto necessita de atenção especial em:
Nas 6º anos realizar uma sondagem da aprendizagem (resgate dos conteúdos da
(5º ano), verificando-se as dificuldades para os encaminhamentos adequados
para: sala de apoio, sala de recursos e a outros profissionais, conforme o
necessário. Deve-se também buscar trabalhos diferenciados, tendo em vista
serem alunos que acabam de sair do 5º ano, acostumados com um ritmo
diferente e que necessitam de atenção, acompanhamento, orientação e aprender
o modo de se conduzir, se organizar para melhor apropriarem – se dos
conhecimentos sistematizados;
Promover palestras, discussões de assuntos inerentes de cada série tais como:
sexualidade, drogas, adolescência, orientação profissional, vocacional, valores
humanos, relacionamentos e orientações de estudos;
Propiciar um ambiente onde o aluno possa sentir-se a vontade para expor seus
anseios, suas dificuldades, seus problemas, assim como, opinar, ouvir e ser
ouvido.
100
14.1 - PROGRAMA DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR.
A escola representa um espaço democrático, onde devem ser desenvolvidas
ações que contribuam para formação do sujeito enquanto cidadão, além de contribuir na
sua formação para o trabalho, proporcionando momentos para construção do
conhecimento. Desta forma o envolvimento de todos os envolvidos – professores,
equipe pedagógica, direção e também os pais - se torna importante.
Envolver a família no processo de aprendizagem, gera maior confiança no
menor, estando está ação, inclusive, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,
em seu artigo 129, quando estabelece como obrigação dos pais e/ou responsáveis a
matrícula do filho ou pupilo acompanhando-o quanto à frequência e aproveitamento
escolar, sendo esta considerada a primeira ação que poderá impedir o baixo
aproveitamento e a não frequência do aluno, tida muitas vezes como uma grande
dificuldade na escola publica.
Afim de assegurar o acesso e a permanência dos alunos e buscando confirmar a
concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito legal,
mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de
crianças e adolescentes na escola, a Secretaria de Estado da Educação, em parceria com
seus Núcleos de Educação e Ministério Público, implantaram o Programa de Combate
à Evasão Escolar, orientando-as escolas e auxiliando-as na sistematização das suas
ações e encaminhamentos de enfrentamento ao abandono escolar.
O Colégio Estadual Dario Vellozo, visando assegurar o direito à Criança e
Adolescente, conforme prescreve a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente –
ECA), em seu artigo 53, desenvolverá uma série de ações a fim de garantir o acesso e a
permanência desses alunos, notificando obrigatoriamente os responsáveis legais dos
alunos ausentes, contatando-os pelos mais diversos meios disponíveis na escola, com a
finalidade de garantir o retorno imediato do aluno para sala de aula. Em casos de
insucesso, o encaminhamento se dará através de documento próprio para o Programa de
Combate ao Abandono Escolar, seguindo todas as vias legais para fazê-lo.
101
14.2- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
As Equipes Multidisciplinares foram criadas com o intuito de orientar e auxiliar o
desenvolvimento, no espaço escolar, de ações relativas à Educação das Relações
Étnicos-Raciais e ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
A Equipe Multidisciplinar do Colégio se reúne periodicamente em datas
programadas pela SEED, no qual estuda-se materiais disponibilizados na página da
CERDE, no portal Dia a Dia Educação, que contribuem para as discussões e
consequentemente desenvolver o olhar para identificar as práticas excludentes que se
dão dentro do espaço escolar e da sociedade, e a partir dessa percepção, propor e
efetivar ações de enfrentamento a essas práticas excludentes na escola.
XV - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional tem como principal objetivo analisar os pontos
positivos e as dificuldades enfrentadas pela instituição, no decorrer do ano letivo.
Refletir e traçar metas para que a escola possa, a cada dia, superar os desafios a ela
designados pela sociedade e, acima de tudo, cumprir com sua missão educacional, que é
oferecer educação de qualidade contribuindo na formação de seres humanos
participativos, responsáveis, solidários e éticos com seus semelhantes e com o meio.
Serão abordados nesta avaliação os seguintes critérios de eficácia escolar: ensino
aprendizagem; pais e comunidade; gestão de pessoas; gestão de processos; infra-
estrutura e o Projeto Político Pedagógico.
A auto-avaliação é um “olhar” da instituição sobre si mesma, é o processo de
tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da
participação e da reflexão coletiva sobre o trabalho desenvolvido na escola fim de
orientar a tomada de decisão no sentido do comprometimento na construção da melhoria
da qualidade de ensino.
A Avaliação Institucional realizada pela escola leva a uma reflexão das ações
diárias, que pode e deve retornar em conscientização e mudanças na prática pedagógica
do contexto escolar.
102
15.1- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Muitas críticas são feitas à escola tradicional, considerada mera transmissora de
conteúdos prontos, acabados, estáticos e desconectados de suas finalidades sociais.
Porém, é importante lembrar que esta mesma escola é fruto do momento histórico
vivido. Ela participa de um contexto social e por sua vez reflete este meio em que se
encontra. Se por muito tempo a aprendizagem dos conteúdos era requisito para tirar uma
boa nota e ser promovido, hoje surge uma nova dimensão a ser considerada: qual a
finalidade social dos conteúdos escolares?
O Colégio quer fomentar uma identidade de trabalho integrado no qual professor e
alunos são co-autores do processo de aprendizagem. Desafio para o mestre e ao mesmo
tempo para os discentes. Juntos terão que descobrir a finalidade social dos conteúdos-
científicos culturais propostos pela escola.
Assim o objetivo fundamental é que o conteúdo sistematizado responda às
indagações e anseios dos alunos e do próprio professor que passa a ser agente de
formação e transformação do meio em que vive.
Nesta nova perspectiva o conteúdo de todas as áreas deverá ser trabalhado de
forma contextualizada e significativa a partir da realidade vivida pelos alunos e
comunidade. Portanto, cada fragmento do conhecimento só adquire sentido num todo
maior. E, o privilégio será o da contradição, da dúvida, do questionamento e que se
interroguem os “conhecimentos” advindos do senso comum.
Com a inclusão educacional busca-se uma prática mais significativa no processo
de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação
das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à
aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana,
propiciando a garantia da educação para todos.
15.1.1- SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental
regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. Deixa claro que a criança com
necessidades especiais deve receber atendimento especializado complementar, de
preferência dentro da escola. A inclusão ganhou reforços com a LDB, de 1996 e com a
103
convenção da Guatemala, de 2001. Esta última proíbe qualquer tipo de restrição baseada
na deficiência das pessoas. Sendo assim, mantê-las fora do ensino regular é considerado
exclusão e crime.
A LDB de 1996 garante a todos os portadores de necessidades especiais serviços
de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial. No Art. 58 é atribuída aos sistemas de ensino a função de assegurar
métodos, currículos, técnicas e recursos educativos para atender as necessidades dos
educandos. Garante também o atendimento de professores especializados para a
integração destes estudantes nas classes comuns.
Trabalhar com uma proposta de educação inclusiva não é apenas corresponder aos
anseios e necessidades de uma comunidade pautada pela diversidade, mas é também o
cumprimento dos dispositivos legais que asseguram a todas as pessoas o direito ao
acesso e permanência na educação formal, que é destinada a todos. Neste sentido o
Colégio responde a este trabalho oferecendo Sala de Recursos Multifuncional e dois
profissionais que atendem no contra-turno alunos com estas necessidades de forma
individualizada.
Prevê ainda a flexibilização e adaptações curriculares, metodologia de ensino,
recursos didáticos diferenciados e processo de avaliação adequada ao desenvolvimento
dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, respeitada a frequência
obrigatória; avaliação pedagógica no processo ensino aprendizagem, inclusive para
identificação das necessidades educacionais e a eventual indicação dos apoios
pedagógicos adequados.
Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional, prestando
atendimento a alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de anos finais,
egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem
com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental
e que necessitem de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo
de aprendizagem na classe comum.
Porém o trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional deverá
partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada
aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos da Classe Comum, observando as áreas de desenvolvimento cognitiva,
motora, sócio-afetiva-emocional subsidiando os conteúdos defasados no processo de
104
aprendizagem. O professor da Sala de Recursos Multifuncional deverá apoiar e orientar
o professor da classe comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e
metodologia que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com
necessidades educacionais especiais, esse atendimento destina-se a superar as
dificuldades de aprendizado e uma vez suprida o aluno retornará a classe comum. É
importante que o corpo docente tenha clareza desse atendimento para não correr o risco
de confundir com reforço escolar.
Em relação à avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto do
Ensino Regular enfocando conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática dos anos
iniciais, esta avaliação deverá ser registrada em relatório proporcionando informações
necessárias para os professores decidirem que modificações e ajustes serão convenientes
em cada caso, viabilizando assim que cada aluno possa progredir na escola e ser
competente na vida social. além, das áreas de desenvolvimento.
XVI- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A proposta de Formação Continuada acontece do âmbito de Estado, oferecida pela
Secretaria de Educação e Núcleo Regional de Educação através das capacitações,
grupos de estudos, simpósios, jornadas pedagógicas, seminários regionais e outros.
É ofertada também a Proposta de formação continuada aos funcionários da escola,
do setor administrativo e serviços gerais.
O Colégio realiza com os professores estudos dirigido de textos, visando a
construção da identidade da escola e o desenvolvimento teórico, à implementação
prática.
16.1-REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Com objetivo de socializar conhecimentos e informações promovendo aos
professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências
afim de melhorar suas ações educativas, como também propiciar um momento para
ouvir e atender as necessidades dos professores, rediscutir projetos e regimento escolar,
elaborar metas, refletir sobre a prática pedagógica e planejar cronograma de atividades
durante o ano letivo. O colégio proporciona reuniões pedagógicas a cada bimestre
procurando envolver todos os professores.
105
XVII – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico será (re) avaliado no início do ano letivo ou
sempre que for necessário incluir ou alterar informações. A avaliação se fará por toda a
comunidade escolar e aprovada pelo Conselho Escolar.
XVIII - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA
HORÁRIA
Conforme Instrução 04/2013SEED/SUED o colégio deve organizar a
complementação de carga horária com atividades de cunho pedagógico incluídas no
Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino e em que o aluno participe sob a
efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou outros
locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o colégio oferece durante o ano letivo, aos sábados, os
seguintes eventos: Show de Prêmios; palestras; conscientização sobre o envelhecimento
no Brasil; Chá dos Idosos; Inter Salas (um por bimestre), projetos em parceria com
instituições de ensino superior de aprimoramento da língua portuguesa e da matemática.
É necessário reiterar que podem acontecer outros eventos no decorrer do ano, conforme
a necessidade da comunidade escolar.
XIX - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo
estudante, de caráter opcional, prevista no projeto político pedagógico de cada curso e
que busca enriquecer a formação acadêmica. É ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo
de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
106
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
O estágio prevê que a carga horária do estágio não deve exceder a 06 (seis) horas
diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da
educação profissional de nível médio e do ensino médio regular, e ainda, 04 (quatro)
horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e
dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de
jovens e adultos.
XX - PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES DA ESCOLA
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas
para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o
Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno. O objetivo é o
empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os
conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no
território em que ela está situada. Esse programa constitui-se de atividades integradas ao
Currículo Escolar, que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do
aluno.
A comunidade escolar optou por oferecer conforme a realidade local as atividades
abaixo relacionadas:
- Cultura e Arte/Música;
- Esporte e Lazer/ Voleibol.
-Esporte e Lazer/ futsal
- Prevenção de Doenças e Agravos
20.1 -AETE – AULAS ESPECIALIZADAS EM TREINAMENTO ESPORTIVO
Através da implantação das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo
(AETE) na modalidade Futsal, pretende-se garantir uma oportunidade de
treinamento e aperfeiçoamento nestas modalidades, tendo por objetivo, além da
prática de esportes pelos alunos, aumentar a permanência dos alunos na escola por
meio das atividades de contra turno, diminuir o índice de repetência e abandono
escolar, valorização da instituição escolar como formadora dos valores éticos,
107
morais e sociais e preocupada com o bem estar de seus alunos e através da
efetivação das atividades participar de eventos esportivos locais e regionais como
por exemplo Jogos Escolares.
Pretende -se que o aluno possa conhecer e se apropriar dos fundamentos do
futsal e voleibol, conhecer as regras e jogar utilizando todas as técnicas e táticas
aprendidas.
O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário
intermediário, das 17:35 as 19 horas, atendendo os aluno do Ensino Fundamental –
anos finais, duas vezes por semana.
Com o desenrolar das atividades pretende-se conscientizar que o esporte é
um meio pelo qual o indivíduo possa crescer como ser humano, respeitando a si
próprio e a todos que estejam ao seu entorno. Que aprendam a respeitar as normas
e regras esportivas e de conduta social, obtenham maior compromisso,
responsabilidade e comprometimento com as atividades cotidianas na escola
resultando em um melhor desempenho escolar.
.
20.2 - PROMOÇÃO DA SAÚDE PREVENÇAO DE DOENÇAS E AGRAVOS
O projeto de Promoção da Saúde e Prevenção de doenças de Agravo, assume
internamente a denominação de GERAÇÃO SAÚDE. O mesmo tem por objetivo
principal promover a saúde, reforçando a prevenção contra doenças e agravos para
adolescentes jovens do ensino médio do Colégio Estadual Dario Vellozo.
Durante o desenvolvimento do projeto serão discutidos diversos temas
reforçando a prevenção de doenças e agravos à saúde, desenvolvendo uma ação crítica,
reflexiva e educativa para a promoção da saúde, proporcionando oportunidades para
orientação e formação dos adolescentes tendo o colégio como meio de comunicação
entre os alunos, evidenciando o papel de protagonistas dos adolescentes e jovens.
O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário intermediário,
das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana.
20.3 - PROJETO CULTURA E ARTE
O Projeto cultura e Arte é ministrado no Colégio Dario Vellozo, no horário
intermediário, duas vezes por semana, com o objetivos de levar os alunos a
108
compreender os elementos que estruturam e organizam a música; entendendo-a como
como elemento da cultura e da historia.
Desenvolver maior sensibilidade estético-crítica; alcançar progressivo
desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico e tímbrico nos processos de
interpretar, compor e improvisar; ler, interpretar e produzir representações gráficas
(partituras), apropriar-se de maneira prática e teórica dos modos de composição da
música brasileira; criar repertório para apresentações aberta a comunidade escolar e para
interferências sociais em espaços públicos são outros objetivos que podem ser citados
para o projeto.
O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário intermediário,
das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana
20.4 - ESPORTE E LAZER
O trabalho será desenvolvido de forma que a aprendizagem dos fundamentos
técnicos da modalidade ocorra sempre integrada aos domínios cognitivo, afetivo e social
onde o estudante sinta-se motivado a superar seus limites sempre respeitando os outros
e suas diferenças.
Incentivar a prática esportiva como contribuição para a melhoria da qualidade
de vida, como forma de prevenção do sedentarismo e de incentivar o prática do esporte
são objetivos deste projeto.
O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário
intermediário, das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana.
20.5- SALA DE APOIO APRENDIZAGEM
O Colégio Estadual Dario Vellozo vem oportunizando aos estudantes do Ensino
Fundamental a participarem da Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática nos
períodos matutino e vespertino, com a finalidade de auxiliar os estudantes a superarem
as dificuldades apresentadas na aprendizagem da leitura, escrita e nos cálculos
fundamentais de maneira que o aluno venha a compreender e dominar os conteúdos
básicos da Língua Portuguesa e Matemática.
109
20.6– CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado do
Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.
O Colégio oferta as seguintes Línguas Estrangeiras: Espanhol, Inglês, Alemão e
Italiano, além de aprimoramento em Língua Inglesa e Espanhol.
20.7 - PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR
O funcionamento da Brigada Escolar do Colégio Dario Vellozo – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional está de acordo com as normas previstas na
Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei Federal nº 9394/96 – LDBN e
nas demais Leis complementares a esta, Decreto Federal nº 7257/2010, Decreto
Estadual nº 4837/2012, na Resolução nº 01/2012 da SUDE e na Instituição da
SUED/SEED Nº 24/2012, que a esse se incorpora. Com o PARECER FAVORÁVEL do
Adendo Regimental de acréscimo nº 02, que acrescenta artigos e incisos ao Regimento
Escolar aprovado pelo Ato Administrativo nº 71/2012 Núcleo Regional de Educação,
referente à implantação do “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola”. O
Colégio está cumprindo todas as exigências previstas na primeira fase do Programa,
sendo elas.
*Instalação das sinalizações de emergência;
*Instalação dos Extintores de Incêndio;
*Instalação dos blocos de iluminação de emergência;
*Constituição e capacitação da Brigada Escolar (presencial e a distância);
*Realização de simulados de abandono os quais constam no Calendário Escolar, sendo
previstos dois simulados por ano, um por semestre, em todos os turnos. Em anexo
encontra-se o plano de abandono.
110
XXI – PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO
21.1 - PROJETO FESTIVAL DE DANÇAS
Das diversas formas de arte, a dança é considerada a mais antiga de todas e
também a única que dispensa a utilização de materiais e ferramentas. Para expressar a
arte da dança o ser humano precisa basicamente do corpo e da sua vitalidade própria.
Seguindo uma coreografia em sintonia com um certo ritmo musical, qualquer
criança pode expressar a arte da dança e dessa forma, expressar nossos sentimentos e
experiências mais subjetivas.
Nas últimas décadas, com o desenvolvimento da sensibilidade artística, a dança
se firmou como uma das maiores manifestações estética, cultural, de lazer e de
importância pedagógica por todo o mundo.
Considerando o posto acima, objetivo deste evento e proporcionar aos alunos a
possiblidade de criar e interagir com seus pares, servindo como meio de aprendizagem
prazerosa dos conteúdos relacionados ao conteúdo música e dança, promovendo o
desenvolvimento de limites através dos movimentos, respeitando e valorização às
diferenças individuais, construindo, com isso, a harmonia, a disciplina, a concentração,
determinação trabalho em grupo e a superação.
Anualmente é escolhido um tema, a partir do qual os alunos juntamente com
seus professores realizam uma pesquisa sobre vestuário, ritmos, e fatos históricos dos
temas escolhidos.
O Festival de Dança acontece todos os anos, tendo por responsáveis os
professores de Educação Física e Artes, sendo estes subsidiados pelos professores das
demais disciplinas e equipe pedagógica, envolvendo os alunos de todas as modalidades
de ensino e turnos do colégio.
21.2 - FESTIVAL DE MÚSICA.
Este projeto tem por objetivo despertar o interesse e o gosto pelo música bem
como desenvolver nos alunos o potencial artístico e capacidade de expressão dos
mesmos além de desenvolver talentos dentro do Colégio.
A música traz consigo vários elementos que retratam fatos vividos, representa
sentimentos e alegra os ambientes.
111
O Festival de musica é coordenado e organizado pelos professores de Arte, com
apoio e incentivo dos demais profissionais do colégio, sendo realizadas seletivas por
turma e o classificado de cada representará sua turma neste evento. Este projeto não
contém caráter competitivo.
21.3 - EVENTOS
Concursos “Garoto e Garota Dario Vellozo”;
Show de Prêmios;
Jantar de Aniversário Dario Vellozo;
Palestras voltadas à orientação profissional, à área da saúde, etc.
Confraternização Encerramento do Ano Letivo.
XXII - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico
com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos
dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e avaliação pelo
trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola também é o momento
de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse sentido, o
planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados devem ser seguidos
pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a serem enfrentados
no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade
da educação.
O Plano de Ação deve integrar:
- As Experiências de Educação existentes e conhecidas no sistema de ensino e
na educação não formal;
- O Diagnóstico do contexto escolar partindo de uma leitura da realidade escolar,
identificando as necessidades e o potencial da escola; O Planejamento de Ações
Educativas, articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, os conteúdos e as
estratégias metodológicas, considerando os contextos comunitário e escolar, as
condições e o ambiente educacional, os sujeitos envolvidos, a qualidade, a habilidade e
112
a experiência dos educadores (as) e o processo de avaliação e acompanhamento
(SILVA; ZENAIDE, s/d)
As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:
gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e
sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola. Essas
dimensões, definidas como elementos da qualidade pedagógica da escola, foram
organizadas pela Seed. O plano de ação do colégio esta em anexo.
XXIII - ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
113
XXIV -BIBLIOGRAFIA
LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei 9424 de 1996: Emenda
Constitucional nº. 11 de 1996; Emenda Constitucional 14/1996, Lei 9424 de 24/12/96 –
Brasília; 1997.
Cadernos Temáticos, A Educação no Campo. Paraná, Secretaria de Estado da
Educação. Superintendência da Educação-Departamento de Ensino Fundamental.
Curitiba. 2005.
Cadernos Temáticos, Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana nos Currículos Escolares. Superintendência da Educação-Departamento de
Ensino Fundamental. Curitiba. 2005.
Avaliação Institucional da educação básica no Paraná: processo de auto-avaliação
- escola / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de Estudos e
pesquisas Educacionais. – Curitiba: SEED – PR, 2005.
Educação Ambiental Lei 9795/99 – pesquisado dia 24/06/2009
http://portal.mec.gov.br.
Ensino Fundamental de nove anos: orientações pedagógicas para os anos
iniciais/autores: Angela Maria Gusso...[ET AL]/ORGANIZADORES: Arleandra
Cristina Talin do Amaral, Roseli Correia de Barros Casagrande, Viviane Chulek. –
Curitiba, PR: Secretaria de Estado da Educação 2010. 176p.; 30cm.
História Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei 11.645/08 – pesquisado em
24/06/2009; http://www.planalto.gov.br; http://portal.mec.gov.br.
História do Paraná, Lei 13.381/01 – pesquisado em 22/06/2009;
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
Estágio não obrigatório Lei 11.788/08 – pesdquisado em 24/06/2009;
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
114
Educandos com Necessidades Educacionais Especias – pesquisado em
23/06/2009; http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
Tecnologias Educacionais – pesquisado em 09/11/2009
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_educacionais
http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm
Enfrentamento as drogas e a violência - pesquisado em 09/11/2009
http://www.diaadia.pr.gov.br/cadernos/violência.
Gênero e diversidade sexual – pesquisado em 09/11/2009
http://www.nutead.uepg.br/
Projeto PIETA - www.intercambiopieta.blogspot.com
Referencial Curricular Nacional; Vol. 03, 1998, Pag. 27 e 55.
FERNANDEZ, Calazans. Professor de Pré-escola. Vol. II, MEC. Rio de janeiro.
1991
115
XXV - ANEXOS
ANEXO 1
Plano de ação do Colégio.
DIMENSÃO
PROBLEMA/
DESAFIO
CAUSA DO
PROBLEMA
AÇÕES
(O QUE
FAZER)
RECURSOS
(COM O QUE)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
ENVOLVIDOS
(PARTICIPANTES
DA AÇÃO)
METAS
PARA 2014
GESTÃO
ESCOLAR
DEMOCRÁTICA
1. Falta de
compreensã
o do que é e
como
funciona a
gestão
escolar
democrática
.
2. Pouca
participação
efetiva da
comunidade
escolar nas
decisões
coletivas da
escola.
1 e 2 - Falta de
conhecimento .
2 - É histórica e
cultural a ausência
de pais na escola.
Sistema social,
político e
econômico e
cultural.
1 - Eleições,
ampliar
possibilidades de
diálogos,
continuidade do
trabalho coletivo.
2 - Persistir em
reuniões,
conversas,
orientações;
1 - Recursos
humanos,
divulgação de
estatísticas e
resultados. E
utilização das
mídias (e-mail,
redes sociais,
jornais).
2 - Palestras com
profissionais da
sociedade
(promotor,
advogados e
psicólogos)
1 - Durante o ano.
2 -
Bimestralmente
1 – Comunidade
escolar.
2 - A comunidade
escolar.
1 e 2 - 100%
de participação
dos professores
nas reuniões
pedagógicas.
Elaborar um
cronograma de
círculos de
palestras e
discussões para
a comunidade
escolar.
Apoio e
fortalecimento
ao grêmio
estudantil.
PRÁTICA
PEDAGÓGICA
1 – Falta de
comprometimento
dos alunos.
2 – Desafio: O
uso dos recursos
tecnológicos
durante as aulas.
3 – Ausência dos
professores por
diferentes
motivos: atestado
médico
principalmente.
1 - Fatores
internos e
externos que
refletem na sala
de aula.
2 – Todas as salas
de aula com
multimídia e
internet
disponível.
3 – Atestado
Médico, curso
1 -Estabelecer
metas juntamente
com os alunos,
pais/responsáveis,
comunidade
escolar no geral,
onde cada um
terá suas
responsabilidades
perante cada
ação.
2 – Planejar aulas
interessantes com
o uso dos recursos
tecnológicos
disponíveis
3 – Banco de
aulas disponível.
1 - Recursos
humanos e
pedagógicos.
2 – Multimídias
disponíveis em
todas as salas.
3 – Laboratório
de informática,
impressões de
atividades,
biblioteca.
1 – Diariamente e
contínuo.
2 - Diário com
aproveitamento
das horas
atividades para o
planejamento das
aulas.
3 - sempre que
necessário.
1 - A comunidade
escolar.
2 – Professores e
alunos.
3 - Todos os
profissionais da
escola.
1 - Diminuir a
indisciplina em
sala, melhorar
o rendimento
escolar.
2 – Melhorar a
qualidade da
aula, tendo
aulas mais
dinâmicas e
interessantes.
3 –
Cumprimento
do proposto no
plano de
trabalho
docente do
professor.
AVALIAÇÃO
1 – Avaliação e
Recuperação.
1 – Percebe-se
no geral a falta de
empenho de
alguns alunos,
não valorizando
as atividades e
avaliações
propostas
diariamente.
Mostrando maior
interesse pela
recuperação.
1 – Propor a
alteração da
proposta de
recuperação no
regimento escolar
para o próximo
ano letivo.
1 – Recursos
humanos e
pedagógicos
1 - Formação
Pedagógica de
julho
1 - Comunidade
escolar
1 - Melhorar o
rendimento e
andamento
escolar dos
alunos, motivar
os alunos na
construção dos
seus
conhecimentos.
ACESSO,
PERMANÊNCIA
E SUCESSO
1 – Falta
excessiva dos
1 – Distorção
idade-série falta
1 – Orientação às
famílias;
1 –
Encaminhamentos
1 - Durante o ano
letivo.
1 – Comunidade
escolar, NRE,
Conselho Tutelar,
1 e 2 –
Diminuir o
índice de
116
alunos
2 – Desistência de
alunos após as
matrículas.
de compromisso
dos
pais/responsáveis
no
acompanhamento.
2 – Comprovação
de matrículas
para fins
empregatícios.
encaminhamento
das faltas pelos
professores
posteriormente
para o Busca Ativa
ou promotoria;
2 - Parceria com
as empresas
solicitando a
permanência na
escola.
a projetos sócio-
educativos.
2 - Instrumento de
acompanhamento
de frequência e
rendimento
escolar; carimbo
da escola na
entrega do
comprovante de
matrícula (válido
por 30 dias)
Conselho Escolar,
Ministério Público.
2 – Empresas,
escola, pais e alunos.
abandono/
evasão.
ANEXO 2
PIETA - PROJETO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL TOLEDO-ASSUNÇÃO
1.1.1 - RESUMO
Um projeto simples. O objetivo claro: integrar culturas através da convivência,
além de possibilitar o contato com a língua do país vizinho.
Deste modo, os alunos do Colégio Experimental Paraguay Brasil - C.E.P.B. de
Assunção - PY tem a possibilidade de conviver com estudantes brasileiros na cidade de
Toledo - PR, aprendendo o português, e os alunos toledanos poderão conhecer os
costumes e a língua espanhola ou castelhana falada no Paraguai. O intercâmbio sempre
será realizado em períodos de 30 dias, cabendo àqueles que foram até o país vizinho
também receber os estudantes, perfazendo 60 dias de convivência e trocas de
experiências.
O Projeto de Intercâmbio Estudantil - P.I.E.T.A., está implantado por
instituições que visualizam algo mais no processo de ensino-aprendizagem de uma
língua estrangeira, oferecendo um Mundo para Descobrir como o nosso Colégio
Estadual Dario Vellozo.
1.1.2 - OBJETIVOS
Promover intercâmbio de estudantes do município de Toledo – Paraná – Brasil
com estudantes de Assunção – Paraguai através do Colégio Estadual Dario Vellozo de
Toledo e o Colégio Experimental Paraguai-Brasil de Assunção através de um convênio
de ações.
Possibilitar a troca de experiências e o intercâmbio linguístico entre estudantes;
Favorecer o contato com a cultura, arte, história e geografia do país vizinho;
Aprender a adaptar-se por um mês num país e cultura diferente;
117
Envolver os pais no processo de ensino-aprendizagem tendo contato com a língua
meta estudada, neste caso o espanhol;
Favorecer a prática do idioma espanhol na convivência com o inter-cambiário;
Estimular o estudante para aprender e estudar mais o idioma castelhano.
1.1.3 - JUSTIFICATIVA
O Projeto de Intercâmbio Estudantil – Toledo – Assunção, PIETA nasce do desejo
de trabalhar o ensino da língua espanhola aproximando as culturas dos vizinhos países.
Desde 1994 este idioma vem sendo trabalhado com mais intensidade na região. E, com
o advento do Mercosul aumentou a demanda. Como o contato com Assunção através
de viagens culturais era frequente, logo a ideia do intercâmbio estava latente e começou
a ser pensada e enfim se concretiza através do Colégio Experimental Paraguai-Brasil de
Assunção e o Colégio Estadual Dario Vellozo de Toledo num convênio de ações.
O município de Toledo localiza-se na região Oeste do Estado do Paraná,
aproximadamente 450 km de Assunção, capital do Paraguai, favorecendo o
deslocamento dos estudantes. O CEPB – Colégio Experimental Paraguai-Brasil
contempla o ensino da Língua Portuguesa no seu currículo. Do mesmo modo o Colégio
Vicentino Incomar de Toledo, possui o idioma Espanhol na grade curricular do Ensino
Fundamental e Médio. Neste contexto, a implantação deste projeto beneficia tanto a
comunidade escolar de Toledo quanto o próprio colégio do país vizinho, visto que a
troca de experiências favorecerá a ambos.
1.1.4 - ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES
Os passos para o desenvolvimento do PIETA – Projeto de Intercâmbio Estudantil
Toledo – Assunção serão os seguintes:
Inscrição e seleção dos estudantes que participarão do projeto recebendo seus
"hermanos paraguayos". Para isso a família será conscientizada que assumirá as
responsabilidades de alojamento, alimentação e o que for necessário para que
este novo membro familiar sinta-se bem acolhido, evitando mudar os hábitos de
vida da família anfitriã. É o estudante estrangeiro que deverá adaptar-se às
condições oferecidas.
Definição das famílias escolhidas e início da troca de informação sobre os
estudantes. Cada família receberá informações sobre o estudante que vai
receber, seus gostos, preferências, hábitos, interesses, características familiares,
118
enfim informações práticas para o processo de integração. O e-mail será a
ferramenta utilizada num primeiro momento. Além do custo baixo também é
possível a troca de fotos para que os mesmos se conheçam virtualmente antes do
contato, bem como o MSN, orkut e Chat. Um Blog do projeto é outra etapa que
está sendo desenvolvida. Pois muitos dados sobre a cultura, arte, história,
hábitos e a própria experiência vivida em outro país terá seu espaço de registro.
Assim todos poderão conhecer como está sendo realizado o intercâmbio através
de relatos, fotos e troca de experiências disponíveis num espaço virtual.
Outra atividade a ser desenvolvida durante a estadia é a visita a lugares
históricos e culturais do município. Um city tor guiado a espaços culturais,
prefeitura, colégios e o que a região tem para oferecer.
A coordenação do intercâmbio intermediará o contato dos estudantes com as
famílias anfitriãs e a escola. Já a equipe pedagógica dará suporte e apoio para
receber o novo membro escolar entrando em sala de aula e apresentando o novo
aluno para a turma que estará durante um mês como um colega a mais nas
atividades escolares. Já os professores de outras disciplinas como geografia,
história, arte, poderão aproveitar a estadia deste para discutir questões
pertinentes aos conteúdos trabalhados em sala.
1.1.5 - CRONOGRAMA
A realização do projeto dá-se em dois momentos no ano.
Primeiro semestre:
Maio – recepção dos estudantes de Assunção que permanecem por 30 dias
no Brasil.
Junho – retorno dos estudantes paraguaios e viajem dos brasileiros para a
experiência em Assunção no Paraguai.
Segundo semestre:
Agosto – viagem dos estudantes brasileiros a Assunção para
permanecerem durante 30 dias na capital paraguaia.
Setembro – retorno dos estudantes brasileiros com os “hermanos”
paraguaios que permanecem durante os 30 dias convivendo com a
cultura brasileira na cidade de Toledo.
119
1.1.6 - AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto consistirá em relatos de experiências, anotações dos
professores envolvidos, da direção, da equipe pedagógica. Também serão preenchidas
fichas das famílias que receberam os visitantes para que os pais possam dar seu parecer
quanto à viabilidade ou não do projeto apresentando questões como disciplina,
convivência, responsabilidade e atitudes favoráveis dos estudantes para o bom
andamento do projeto. O aspecto de adaptação cultural será mais valorizado que o
conteúdo tradicionalmente trabalhado.
1.1.7 - AVALIAÇÃO-PÓS
Todos os participantes do projeto avaliaram como positiva a experiência. Abaixo
temos alguns relatos escritos no BLOG do projeto na internet.
ANEXO 02
2.1 - FESTIVAL DE DANÇAS
2.1 - JUSTIFICATIVA
O processo de educação das crianças/jovens em uma cultura, seja ela qual for,
passa pela aprendizagem de todos os elementos que a constituem: a organização
econômica e social, a estrutura das relações de parentesco, a língua, a religião, e a
própria música e dança que marcam e marcaram estilos durante todos os séculos; neste
sentido cabe aos adultos que as rodeiam, especialmente seus pais e professores,
contribuírem, da forma mais saudável possível, para o desenvolvimento dos aspectos
definidores de seu povo, enquanto se desenvolvem individualmente, alimentados pela
cultura que já encontram ao nascer.
Muitos dos elementos culturais que durante muito tempo eram ensinados no
espaço familiar, passaram a ser responsabilidade da escola, entre eles estão a musica e a
dança, incorporados no conteúdo das disciplinas de Artes e Educação Física.
120
Música e dança sempre fizeram parte da vida dos homens em sociedade,
embora sua origem tenha se perdido na história dos mesmos, havendo inúmeras
concepções que tentem explicar a origem das mesmas.
Alguns autores afirmam que a música originou-se de tentativas de dominar a
natureza, reproduzindo os sons produzidos pelas natureza como forma de o homem se
sentir um pouco mais seguro diante das forças indomáveis da mesma.
A dança da mesma forma, constituía uma linguagem fundamental, pois através
dela os primitivos expressavam seus desejos e ate mesmo situações daquilo que já ,
tinha acontecido, ou que esperavam que acontecesse.
Apesar dos diferentes pontos de vista, uma coisa é certa: a música e a dança são
atividades existentes desde os tempos primitivos e, em suas histórias, elas sempre
aparecem associadas.
A criança ao nascer, encontra-se, de imediato, com todo uma paisagem sonora, e
especialista da reprodução humana afirmam que o feto ainda no ventre da mãe, recebe
todas as sensações e estímulos externos vividos por esta.
Da mesma forma que ao nascer a criança se depara com um ambiente sonoro,
ela também passa a ter contato com diferentes expressões do mundo da dança, partindo
do suave embalar par dormir, passando pelas festas culturais, através da televisão, entre
outros.
Desta forma, o Colégio, considera de extrema importância, desenvolver nos
educandos nele matriculados, o gosto e o desejo pela Arte, proporcionando a cada ano
letivo, um momento especifico para que cada turma, dentro de um tema preestabelecido,
demonstrem suas aptidões artísticas manifestadas através da música e da dança.
2.2 – OBJETIVOS
Desenvolver a auto-estima e a autoconfiança;
Desenvolver a aptidão musical e de dança,
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros,
Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com os
outros e ampliar seu conhecimento de mundo,
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de
improvisações, composições e interpretações musicais e de dança,
121
Explorar e familiarizar-se com seu próprio corpo, ampliando as possibilidades
expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo
individual de cada um,
Aprimorar progressivamente a imagem global de seu corpo,
Reconhecimento e distinção das diversas modalidades de movimento e suas
combinações como são apresentadas nos vários estilos de música e dança,
Contextualização da produção em dança e a compreensão desta como
manifestação autentica, sintetizadora e representante de determinada cultura,
Identificação dos estilos de musica e dança como agentes sociais em diferentes
épocas e culturas.
2.3 – CRONOGRAMA
Primeiro bimestre:
- Divulgação do evento e dos objetivos do mesmo,
- Inscrição dos alunos interessados em participar do evento, por ano/série.
Segundo bimestre:
- Elaboração da trilha sonora de cada apresentação com as turmas
- Elaboração da coreografia dos grupos inscritos
- Apresentação das coreografias criadas
2.4 – AVALIAÇÃO
A avaliação se dá durante a realização de todo o projeto, observando a
participação e o envolvimento dos alunos em cada uma das fases.
2.5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
A coordenação do evento ficará a cargo de professores a serem indicados ou que
se prontifiquem para o mesmo fim.
A cada ano de realização do evento serão definidos novos temas, a serem
propostos pelos alunos e professores, sendo estes analisados e determinados pela
coordenação do evento quanto a sua escolha.
A responsabilidade de criar a trilha sonora e as coreografias serão dos
professores de Educação física e Artes, podendo também qualquer outro
professor assumir as mesmas, perante qualquer turma.
122
O evento culminará com a apresentação das coreografias elaboradas, em datas a
serem preestabelecidas pela coordenação do evento, de acordo com o calendário
escolar proposto pela SEED.
Aos alunos que participarem ativamente de todas as atividades propostas durante
o projeto do Festival de dança, terão atribuídos a sua nota bimestral( do bimestre
de realização do evento) um bônus, a ser determinado pela coordenação do
evento juntamente com os professores regentes das disciplinas, sendo este
aplicado a todas elas.
ANEXO 3
3- CONCURSO LITERÁRIO
3.1 - FUNDAMENTAÇÃO
Observamos ano a ano, seja nos conselhos de classe, seja em reuniões
pedagógicas as reclamações de educadores de que nossos jovens têm enormes
dificuldades de interpretação de textos, e de que os mesmos não gostam de ler, gerando
assim grandes problemas na aprendizagem de nossos estudantes. Diante deste fato,
torna-se necessário criar um projeto que incentive os educandos a tomar gosto pela
leitura, melhorando sua performance futura na escola, bem como na sociedade.
3.2 – JUSTIFICATIVA
A partir da dificuldade de interpretação de textos e de leitura, notamos a
necessidade de incutir em nossos alunos o hábito de ler, visando diminuir tais
dificuldades através de um concurso literário com uma avaliação dos diversos títulos
solicitados para leitura.
3.3 – OBJETIVOS
Despertar no jovem o gosto e o hábito pela leitura;
Incentivar os educadores na elaboração de projetos com fins educativos;
Tornar o Concurso Literário um evento anual e permanente no calendário
escolar.
123
3.4 – REGULAMENTO
a) O participante de cada categoria terá 04 títulos para leitura; sendo que o aluno
poderá fazer o empréstimo do livro por uma semana, podendo renová-lo por mais
uma semana. Se após os o prazo total de 15 dias o aluno ainda precisar do mesmo
livro , poderá após o intervalo de um dia da devolução retirá-lo novamente, se este
ainda estiver disponível na biblioteca.
b) A avaliação será no mês de agosto, no próprio Colégio, com 30 questões de
alternativas para serem assinaladas;
c) O aluno só poderá emprestar um dos títulos do Concurso literário de sua
categoria na biblioteca no mesmo período;
d) Caso o aluno não devolva o livro na biblioteca da escola no período estipulado
estará automaticamente eliminado do Concurso.
e) Para premiação os critérios de desempate serão:
1º) Maior Média Geral no 1º semestre;
2º) Maior Média no 1º semestre na disciplina de Língua Portuguesa(Categorias
6º /7º e 8º/9º)
f) Os prêmios só serão entregues aos pais / responsáveis , ou aos alunos vencedores
maiores de 18 anos;
g) Os casos omissos serão resolvidos pela Direção.
h) Após a correção, somente será divulgada a pontuação dos participantes que
tiverem 70% ou mais de acertos.
i) inscrição gratuita.
ANEXO 04
4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR
HORA TREINAMENTO.
124
PROFESSORA JOSIANE APARECIDA SOARES FERREIRA.
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
4.1 - MACRO CAMPO: ESPORTE E LAZER.
4.1.1 - MODALIDADE ESPORTIVA: VOLEIBOL .
4.1.2 - TURNO INTERMEDIÁRIO 17:30 AS 19H (terças e sextas-feira).
4.2 - JUSTIFICATIVA: Devido a disponibilidade da quadra esportiva do colégio e de
atender tanto os alunos do matutino e vespertino definimos o turno intermediário.
4.3 - CONTEÚDOS
4.3.1 - VOLEIBOL
1) Posição de expectativa
2) Toque
3) manchete
4) saque por baixo
5) saque por cima
6) cortada
7) bloqueio
8) sistema 4x2
9) sistema 5x1
125
4.3.2 - Regras oficiais:
4.3.2.1 - Formato do Jogo
1) Para marcar um ponto, vencer um set e a partida
2) Para marcar um ponto
3) Para ganhar um set
4) Para ganhar a partida
4.3.2.2 - Ações de Jogo
5) 8. Situações de jogo
6) Bola em jogo
7) Bola fora de jogo
8) Bola "dentro"
9) Bola "fora"
4.3.2.3 - Jogando a bola
10) Toques da equipe
11) Características do toque
12) Faltas ao jogar a bola
4.3.2.4 - Bola em direção à rede
13) Bola cruzando a rede
14) Bola tocando a rede
15) Bola na rede
4.3.2.5 - Jogador na rede
16) Tocando sobre a rede
17) Penetração sob a rede
18) Contato com a rede
19) Faltas dos jogadores na rede
4.3.2.6 - Saque
20) Primeiro saque de um set
126
21) Ordem de saque
22) Autorização do saque
23) Execução do saque
24) Barreira
25) Faltas cometidas durante o saque
26) Faltas cometidas depois do saque e faltas de posição
4.3.2.7 - Arbitragem é súmula.
4.4 - OBJETIVOS
- Melhoria da qualidade de vida através da pratica desportiva, prevenindo o
sedentarismo.
- Desenvolvimento dos fundamentos do esporte voleibol.
- Proporcionar uma reflexão e conhecimento das regras básicas.
- Promover campeonatos envolvendo toda a comunidade escolar.
- Participação nos JEPS- JOGOS ESCOLARES DO PARANÁ.
4.5 - ENCAMINHAMENTOS METODOLOLÓGICOS
As aulas serão organizadas inicialmente com jogos pré-desportivos e
brincadeiras de forma lúdica e divertida, no segundo momento o ensino dos
fundamentos básicos dos esportes propostos, no terceiro momento será apresentado e
discutido as regras básicas do esporte voleibol com possíveis modificações, também na
maneira de jogar, assim despertando no estudante o senso crítico, a criatividade para
adaptar jogos e esportes para sua vida.
Também será utilizados vídeos mostrando as diversas possibilidades de práticas
do do voleibol, a indicação de leituras de livros de motivação e incentivo para a pratica
como: A semente da vitoria de Nuno Cobra e Transformando suor em ouro de
Bernardinho.
Organizaremos também bimestralmente campeonatos de integração entre os
participantes do projeto, envolvendo também colégios que praticam o voleibol,
convidando para a prática saudável do esporte
127
Conforme as DCES de Educacao Fisica p.63, o esporte deve ser entendido como
uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e
abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o
aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.
4.6 - AVALIAÇÃO:
Será feita com os alunos em relação a suas melhoras nos fundamentos técnicos
do voleibol.
4.7 - RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Que desenvolvam o hábito saudável de praticar esportes, que vivencie e
aprendam os fundamentos e as regras básicas do mesmo.
Para a escola: Representação do colégio nos JOGOS COLEGIAIS DO PARANÁ
Para a comunidade: Incentivar a prática do esporte.
4.8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES do Estado do Paraná, 2007. SEED – Curitiba –
Paraná.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:
Cortez, 2001.
FREIRE, João Batista – Educação do Corpo Inteiro. São Paulo – Editora Scipione,
1989.
O Coordenador reserva o direito de alterar eventuais datas de encontros dos
projetos por motivos justificáveis, mediante comunicado a todos os envolvidos.
128
ANEXO 05
PROPOSTA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE
CONTRATURNO DO COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO
129
NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental e Médio
MACROCAMPO: Cultura e Arte
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes:
ELEMENTOS FORMAIS (timbre, altura, densidade, intensidade e duração)
ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO (melodia, ritmo e
harmonia)
MONIMENTOS E PERÍODOS (História da Música Ocidental, Oriental e História da Música Popular
Brasileira)
Conteúdos específicos:
Notas musicais
Ritmos variados
Composição
Interpretação
Posição do violão
Acordes
Escalas
Leitura e criação de representação gráfica (partitura)
Noções de técnica
Notas no braço do violão
Noções de percussão
Técnicas: instrumental (violão, viola e flauta doce) vocal e mista
Instrumentos melódicos e harmônicos
Gêneros: erudito, popular, étnico, folclórico
OBJETIVOS
Compreender os elementos que estruturam e
organizam a música;
Desenvolver maior sensibilidade estético-crítica;
Alcançar progressivo desenvolvimento musical,
rítmico, melódico, harmônico e tímbrico nos processos de
interpretar, compor e improvisar;
Ler, interpretar e produzir representações gráficas
(partituras)
Apropriar-se de maneira prática e teórica dos modos
de composição da música;
Perceba os modos de produzir música nos diferentes
tempos e espaços utilizando recursos diferenciados;
Criar repertório para apresentações aberta a comunidade
escolar e para interferências sociais em espaços públicos.
130
ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
Será criado um repertório com músicas de várias épocas,
lugares, regiões do mundo. Cada música transmitida
seguirá uma ordem de dificuldades e técnicas a serem
aprendidas. Todas serão contextualizadas. Faremos
pesquisas (biblioteca e informática) sobre suas
características funções e influências desta na história da
arte. Também será pesquisado sobre o compositor em
qual período histórico este estava inserido. Após aprender
o repertório iniciaremos apresentações didáticas na qual
estaremos multiplicando e compartilhando o
conhecimento com a comunidade. Também teremos
momentos de criação (utilizando instrumentos e
programas de computador), após estudarmos sobre as
técnicas os alunos serão estimulados a compor e
improvisar. Fazendo-se cumprir assim os três processos
do encaminhamento metodológico presente nas DCEs: o
teorizar, o sentir e perceber e o trabalho artístico.
AVALIAÇÃO
A avaliação diagnóstica será realizada através da
observação diária dos alunos em exercícios práticos. Já a
teoria será cobrada através de questionamentos que
instigam até onde o aluno realmente compreendeu o
conteúdo.
RESULTADOS
ESPERADOS
Para os alunos: Desenvolvimento da Sensibilidade
estético-crítica, criatividade, desinibição; Compreensão
dos elementos que estruturam a música; Apropriação
prática e teórica dos modos de composição da Música
Popular Brasileira; Através do estudo do passado e
presente da música popular brasileira o aluno possa
compreender sua própria realidade, situar-se nela,
interpretá-la e contribuir para sua transformação;
Para a escola: Não podemos deixar de citar que um dos
objetivos gerais da escola é “Promover atividades
extracurriculares aos alunos, estabelecendo um elo entre
131
teoria e prática, despertando maior participação,
entusiasmo e senso crítico nos alunos”(PPP) e isto vem
ocorrendo desde o ano passado (2010) devido ao grande
sucesso desta atividade. Com isso pedimos a
continuidade, são vários alunos com interesse de
ingressar e os que freqüentavam querem a continuidade.
Já realizamos várias apresentações, no Teatro, no
Colégio, em outras Escolas, em Asilos para Idosos. O que
cumpre com outra meta do colégio: “A Escola tem
buscado a participação mais efetiva da comunidade
através de encontros, reuniões, festas, atividades cívico-
pedagógicas, festival de teatro e de danças, fazendo com
que as famílias se comprometam mais com a educação
dos filhos além de atividades extracurriculares na qual o
envolvimento da família é maior. (PPP)
Para a comunidade: A música já faz parte do colégio,
em cada evento os pais já esperam por uma apresentação
musical com, isso trazemos para a comunidade a cultura e
conhecimento através de apresentações didáticas sobre a
música popular brasileira;
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes
curriculares da educação básica do Estado do Paraná
de Arte. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos
didáticos: a inserção dos conteúdos de história e cultura
afro-brasileira e africana nos currículos escolares.
Curitiba, 2005.
BRITO, Teca Alencar de, Música na educação infantil.
São Paulo: Peirópolis, 2003.
LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino da música
na escola fundamental. Campinas, São Paulo:
Papirus,2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do.
Caderno de Musicalização: Canto e Flauta Doce.
Walmir Marcelino Teixeira. Curitiba: SEED-PR, 2008.
132
ANEXO 06
ATIVIDADE CURRICULAR EM CONTRATURNO MATUTINO/VESPERTINO - MAIS EDUCAÇÃO
MACRO CAMPO APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM:
LINGUA PORTUGUESA
JUSTIFICATIVA Justifica-se tal projeto no intuito de desenvolver atitudes e
práticas que favoreçam a constituição de alunos leitores e
assíduos a partir de procedimentos utilizados de modo
criativo pelo professor, seduzindo os estudantes às
diferentes possibilidades de leitura e de criação de textos.
Dessa forma também ocorre o incentivo à leitura deobras
que permitam aos estudantes encontros com diferentes
gêneros literários e de escrita, especialmente no que se
refere ao ler para apreciar/fruir, conhecer e criar.
Com ênfase na leitura e produção textual voltada para as
interações sociais o aluno poderá ter contato com os
diversos gêneros de situações formais e informais.
Juntando-se a esses uma articulação entre o currículo
estabelecido da escola e as atividades pedagógicas
propostas pelo PME, contemplandoas diferentes áreas do
conhecimento (em nosso caso especialmente a língua
portuguesa), ensejando o permanente diálogo entre os
professores da escola e os monitores do programa.
CONTEÚDO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A língua como prática
social
CONTEÚDO BÁSICO: Gêneros da esfera de circulação
literária: memórias literárias, conto e crônica.
CONTEÚDO ESPECÍFICO: Para as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita serão observados: conteúdo temático,
interlocutores, finalidade, intencionalidade,
argumentatividade, intertextualidade, elementos
composicionais, estilo, partículas conectivas, operadores
argumentativos, figuras de linguagem.
OBJETIVO Motivar o aluno a conhecere compreender de
forma mais apropriada os diferentes gêneros
textuais utilizados nas práticas sociais;
Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças quanto ao conteúdo, estilo, estrutura e
condições de produção.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do.
Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático
Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
133
Desenvolver habilidades de leitura, compreensão e elaboração de textos verbais.
Identificar um texto e sua unidade menores, como o parágrafo e a frase;
Compreender a variação linguística, língua
padrão e língua não padrão, enunciado, texto,
intencionalidadediscursiva.;
Conhecer a natureza da linguagem literária a partir dos diferentes gêneros;
Possibilitar ao educando conviver de forma crítica e lúdica com situações de produção e
leitura de textos atualizados em diferentes
suportes e sistemas de linguagem – oral, escrito,
imagético, digital, entre outros
ENCAMINHAMENTO
METODOLOGICO
- Para as práticas da oralidade e leitura, é importante o
professor considerar a mobilização, a motivação inicial. Por
isso, o professor deve contar uma história (conto por
exemplo), para os seus alunos e, em seguida, debater,
refletir a respeito. (Sugere-se um conto de Simões Lopes
Neto, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, entre outros).
- Em seguida, o professor vai considerar as práticas da
oralidade e da leitura, e motivar a leitura de textos dos
gêneros selecionados (contos, crônicas e memórias),
motivando para um círculo de contação de histórias ou um
sarau literário. Pode-se fazer uma visita para conhecer o
acervo da biblioteca para proceder a escolha ou podem ser
contos previamente selecionados pelo professor. Sugerem-
se, também, os belíssimos contos gauchescos de Simões
Lopes Neto, divididos em dupla.
- Feito isso, o professor, junto com seus alunos, convidará
pais, parentes, ex-alunos, ex-funcionários da escola, para
dividir histórias, experiências vividas na escola e/ou na
comunidade, relatando suas histórias a partir destes espaços.
- Para tanto, pode-se organizar uma roda de histórias com
estas pessoas, destacando a importância da atenção dos
alunos a estes relatos,
- O professor deve motivar e,a partir destas histórias, fazer a
proposição da escrita destes relatos/memórias.
- Para a prática da escrita, deve o professor considerar a
primeira produção e, através da metodologia da sequência
didática, submeter o texto do alunos à discussões em torno
do gênero escolhido para a escrita: se é crônica, conto ou
memória literária, observando que cada gênero é
relativamente estável, considerando a adequação do texto
ou não ao gênero proposto.
- Após a escrita e reescrita dos textos, pode-se organizar um
“livro”, para ser socializado na biblioteca escolar.
AVALIAÇÃO Deverá ser voltada à formação contínua e diagnóstica do
indivíduo, considerando ritmo e processos de aprendizagens
134
de cada educando, prevalecendo o caráter qualitativo sobre
o quantitativo.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que esta atividade proporcione maior domínio e
conhecimento dos diferentes gêneros textuais literários,
desenvolvendo a capacidade de expressão, raciocínio
ecompreensão crítica e responsiva do mundo.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a atividade promova a melhoria da qualidade
do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas realizadas em contraturno, na
escola, a fim de atender às necessidades socioeducacionais
dos alunos.
- É esperado, também, que a atividade proporcione o
envolvimento dos alunos em atividades complementares,
visando o acesso e a permanência com sucesso na escola,
reduzindo o índice de evasão e repetência, bem como, as
dificuldades de leitura e escrita.
PARA A COMUNIDADE
- Espera-se que a atividade possibilite maior integração
entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais, socializando
experiências alheias, visando o respeito e a valorização.
- Espera-se que a oferta de atividades complementares ao
currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico
da Escola, responda às demandas educacionais e aos
anseios da comunidade e diminua as reprovações.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS
AMARAL, Emília. Novas Palavras – Literatura, Gramática,
Redação e Leitura. São Paulo: Ática, 2005.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa.
1. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de
velhos. São Paulo, SP. T.A. Editor. 1979.
2. HATAOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. SP.
Companhia das letras. 2008.
3. BRESCIANI, Stella; NAXARA, Márcia. Memória e
(Re)sentimento. Campinas. Ed. Unicamp, 2011.
4. PORTELLI, Alessandro. A Filosofia e os Fatos:
narração, interpretação e significado nas memórias e nas
fontes orais. In: Revista Tempo, RJ, vol. 1, nº 2, 1996, p.
59-72. 5. BURKE, Peter. História como memória social. In:
Variedades de história cultural. RJ, Civilização Brasileira,
2000, p. 67-89.
6. POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio.
In. Estudos Históricos, RJ, Vol. 2, n3, 1989, p. 3-13.
135
MACRO CAMPO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
JUSTIFICATIVA
O Programa Mais Educação propõe , na adesão ao
macrocampo Educação em Direitos Humanos, que esta
modalidade compreende um conjunto de atividades
educacionais que tem a finalidade de promover o respeito
dos direitos e liberdades fundamentais, contribuindo para a
prevenção e combate ao preconceito, discriminação e
violências. Essas atividades devem proporcionar
conhecimento, habilidades, competências e capacidade
para que os estudantes sejam protagonistas da construção e
promoção de uma cultura de direitos humanos.
CONTEÚDO CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
- Direitos Humanos.
- Estatuto Da Criança E Do Adoslescente.
- Diversidade Cultural e Ética.
- História e Memória.
CONTEÚDO BÁSICO:
- Relações culturais, relações de poder e relações de
trabalho.
- Espaço e temporalidade.
- Diversidade cultural.
- Sexualidade.
- Violência.
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
- Historia e fontes.
- EU CIDADÃO- Lembranças da história pessoal, da
família, da comunidade, da escola, entre outras.
- Construção da memória da Colégio Estadual Dario
Vellozo e sua contribuição na formação da cidadania.
- Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA.
- Direitos Humanos – sua construção histórica.
- Diversidade cultural- conhecer para respeitar.
- Legislação e Órgãos responsáveis por sua elaboração,
execução e cumprimento.
OBJETIVO Motivar o aluno a conhecer e compreender o conceito cidadania e suas implicações na defesa
de direitos e deveres.
Possibilitar ao educando conviver de forma
crítica e lúdica com situações de cidadania.
Estudar e compreender os Direitos Legais.
Compreender a pluralidade cultura e sua
136
construção histórica.
Possibilitar ao educando conviver de forma crítica e lúdica com situações de cidadania.
ENCAMINHAMENTO
METODOLOGICO
De acordo com ementa do manual do Programa Mais
Educação, a metodologia ocorrerá por meio de múltiplas
linguagens artísticas, entre as quais a fotografia, o vídeo, a
literatura, a música e a dança, esta atividade se propõe a
abordar os direitos humanos de maneira transversal e
interdisciplinar, levando os estudantes a refletirem e
dialogarem sobre seus direitos e responsabilidades enquanto protagonistas de uma sociedade livre, pluralista e
inclusiva, a partir do contexto escolar e social no qual estão
inseridos. Os recursos disponibilizados permitem que ao
longo do ano sejam organizadas exibições fotográficas,
apresentações musicais e teatrais, mostra de vídeos, entre
outros, a respeito das diversas temáticas de direitos
humanos, quais sejam: proteção da infância e adolescência;
equidade de gênero e diversidade sexual; enfrentamento ao
trabalho infantil; bullying; memória e verdade; história e
cultura africana e indígena; inclusão de pessoas com
deficiência; democracia e cidadania; liberdade artística,
livre expressão do pensamento, entre outras.
AVALIAÇÃO Deverá ser voltada à formação contínua e diagnóstica do
indivíduo, considerando ritmo e processos de
aprendizagens de cada educando, prevalecendo o caráter
qualitativo sobre o quantitativo.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
O Projeto Direitos Humanos em escolar está auxiliando os
alunos em por em prática suas ideias, ser um cidadão que
reflete sobre os acontecimentos, e após discussão com o
grupo ter sua opinião própria, ser atuante junto a
comunidade escolar e comunidade em geral. Permite ao
aluno ser atuante através de teatros, músicas, visita a
campo. O planejamento das atividades a serem
desenvolvidas no projeto contará com a participação dos
alunos na sua elaboração, atendendo seus de interesse
oportunizando o desenvolvimento da co- responsabilidade.
.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a atividade promova a melhoria da qualidade
do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas realizadas no Programa Mais
Educação, na escola, a fim de atender às necessidades
socioeducacionais dos alunos.
- É esperado, também, que a atividade proporcione o
envolvimento dos alunos em atividades complementares,
visando o acesso e a permanência com sucesso na escola,
reduzindo o índice de evasão e repetência.
137
PARA A COMUNIDADE
- Espera-se que a atividade possibilite maior integração
entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais, socializando
experiências alheias, visando o respeito e a valorização.
- Espera-se que a oferta de atividades complementares ao
currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-
Pedagógico da Escola, responda às demandas educacionais
e aos anseios da comunidade e diminua as reprovações.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua
Portuguesa.
1. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de
velhos. São Paulo, SP. T.A. Editor. 1979.
2. HATAOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. SP.
Companhia das letras. 2008.
3. BRESCIANI, Stella; NAXARA, Márcia. Memória e
(Re)sentimento. Campinas. Ed. Unicamp, 2011.
4. PORTELLI, Alessandro. A Filosofia e os Fatos:
narração, interpretação e significado nas memórias e nas
fontes orais. In: Revista Tempo, RJ, vol. 1, nº 2, 1996, p.
59-72.
5. BURKE, Peter. História como memória social. In:
Variedades de história cultural. RJ, Civilização Brasileira,
2000, p. 67-89.
6. POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio.
In. Estudos Históricos, RJ, Vol. 2, n3, 1989, p. 3-13.
MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A Crise da Memória,
História e documentos reflexões para um tempo de
transformações. In: SILVA, Zélia Lopes (org.). Arquivos,
patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São
Paulo: UNESP, 1999,
HUYSSEN, Andréas. Seduzidos pela Memória:
arquitetura, monumentos, mídia. Trad. de Sérgio Alcides.
Rio de Janeiro: Aeroplano. 2000
138
MACRO CAMPO EXPERIMENTAÇÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
JUSTIFICATIVA O macrocampo Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e
Tecnológica oferece às escolas a possibilidade de criarem e
fortalecerem ecossistemas comunicativos, estimulando práticas de
socialização e convivência no espaço escolar. Trata-se de um novo
olhar sobre a relação dos campos Educação e Comunicação que,
quando articuladas para fins pedagógicos, são capazes de
constituir redes virtuosas de comunicação e comunicadores
firmadas em práticas colaborativas e democráticas.O conceito de
comunicação no Programa Mais Educação é reconhecido,
portanto, pela busca do ideal de uma comunicação viva e plena,
garantindo às crianças, adolescentes e jovens o direito à voz e o
respeito à diversidade.A prática “educomunicativa” exige - pela
natureza do paradigma que a sustenta - uma modificação no
modelo cristalizado da relação entre professor e estudante: não há
mais lugar para um transmissor ativo e um receptor passivo de
informações, mas sim uma relação dialógica onde todos tem a
palavra, para estar no mundo e com o mundo.
CONTEÚDO Princípios básicos de informática e seu uso em atividades para
apreensão de conteúdos de sala de aula.
Princípios básicos de computador;
Princípios básicos de coleção e uso de mídias graváveis
Processamento de dados
Princípios básicos de uso das ferramentas da internet
Princípios básicos de materiais impressos;
Condição de artigo impresso a partir de Pesquisa de temas
transversais
Princípios de fotografia
Industria cultural conceito e praticas
Estudar o rádio e a televisão;
Princípios básicos de radiodifusão
Princípios básicos de softwares educativos
Criar um espaço virtual na escola - Blog
OBJETIVO Planejar estratégias de ensino e aprendizagem integrando
recursos tecnológicos disponíveis e criando situações de
aprendizagem que levem os alunos à construção de conhecimento,
139
à criatividade, ao trabalho colaborativo e que resultem,
efetivamente, na construção dos conhecimentos e habilidades
esperados. Utilizar as TICs na prática pedagógica, promovendo
situações de ensino que aprimorem a aprendizagem dos alunos.
ENCAMINHAME
NTO
METODOLOGIC
O
As aulas e as atividades serão realizadas sempre com o uso das
tecnologias. Nesse caso o laboratório de informática poderá ser
utilizado como espaço para a produção. Além disso, os alunos
serão levados a construir com o auxílio do professor jornais, uma
rádio, vídeos educativos, propagandas consequentemente
conhecendo na prática os diversos gêneros textuais, suas marcas e
as mídias.
AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e levará em consideração os aspectos
como construção coletiva, trabalho em grupo, pontualidade e
resultados esperados.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno aprenda a usar os recursos tecnológicos e as
mídias em favor do seu aprendizado e que seja parte integrante do
processo de aprendizagem, construindo o conhecimento
juntamente com o professor.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICA
S
ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Campinas, SP: Papirus,
2000.
FREIXO, Manuel João Vaz. A televisão e a instituição escolar: Os
Efeitos Cognitivos das Mensagens Televisivas e a sua Importância
na Aprendizagem. Lisboa: Instituo Piaget., 2003.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico-
Crítica. 2. Ed.: Campinas, SP: Autores Associados. 2003.
NAKAMURA, Rodolfo. Moodle: como criar um curso usando a
plataforma de Ensino à Distância.: São Paulo: Farol do Forte,
2009.
NEVADO, Rosane A. et ali. Nós no Mundo: objetos de aprendizagem voltado para o 1º ciclo do Ensino Fundamental.
Revista Novas Tecnologias na Educação, CINTED, UFRGS, v.4,
nº1, jul. 2006.
PFROMM Netto, Samuel. Telas que ensinam: mídia e
aprendizagem. Do cinema ao computador. 2.ed. Campinas:
Editora Alínea, 2001.
PIMENTA, Ivanice Carvalho Dias. A utilização das tecnologias
140
na escola: percepção dos Professores em relação às tics como
ferramenta de apoio à prática pedagógica.
PRENSKY, Marc. Trad. Roberta de Moraes Jesus de Souza.
Nativos digitais, Imigrantes digitais. Disponível em:
http://api.ning.com/files/EbPsZU1BsEN0i*42tYn-
d650YRCrrtIi8XBkX3j8*2s_/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrant
es_Digitais.pdf. Acesso 03 nov 2010.
MACRO CAMPO Jogos teatrais/Improviso/Maquiagem Cênica
JUSTIFICATIVA
A presente proposta foi elaborada para prática de
jogos teatrais no processo de socialização e criatividade,
para proporcionar aos alunos que se conheça, se identifique
em si mesmo, nos outros e nos personagens que estuda,
bem como reconhecer na cultura midiática e na cultura
formal seu próprio comportamento enquanto cidadão e
enquanto ser humano que é formado pelo mundo que o
cerca.
Ao realizarem os jogos teatrais e de improviso eles
têm que pensar rápido em uma solução ou em uma resposta,
assim sem perceberem eles acabam sendo espontâneos e
criativos. Outro fator importante é a questão da
comunicação. Alunos que fazem teatro tendem a ser mais
comunicativos e a se expressarem melhor.
CONTEÚDO História do Teatro
Elementos da Linguagem Teatral: Personagens, expressões
corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação, Espaço, Tempo
Técnicas: Jogos teatrais, Mímica, Improvisação
Dramaturgia, Cenografia, Iluminação, Figurino e
Sonoplastia
141
Maquiagem Cênica
Pintura Corporal
OBJETIVO Contribui para o desenvolvimento do equilíbrio
emocional, do pensamento crítico, do corpo e da mente
através de jogos teatrais e técnicas, tendo como resultado o
desenvolvimento artístico dos participantes,
Desenvolve nos estudantes a capacidade de
comunicação pelo corpo em processos de reconhecimentos
em práticas coletivas;
Favorece o trabalho em grupo estimulando a
coletividade e a troca de experiências, informações e
valores.
Estimula a capacidade de expressão individual por
meio de movimentos criativos;
Desenvolve o gosto pelo teatro.
Promover a integração e a cooperação do trabalho
em grupo, que valorize as experiências do grupo e ao
mesmo tempo, multiplique as possibilidades da
contribuição diferenciada de cada um e aguce a capacidade
de pensar e criar;
Analisar o mundo de forma crítica, usando da
empatia, os modismos, danças, novelas, artes, etc,
formando cidadãos;
Ouvir e falar como formas de expressão de
sentimentos e opiniões lógicas ou não;
Saber interpretar, dramatizar, improvisar, usar
maquiagem, luz e todos os elementos cênicos;
Preparar os alunos para que passem a ir mais vezes
ao teatro e que sejam espectadores mais críticos.
142
ENCAMINHAMENTO
METODOLOGICO - Apreciação e a apropriação de peças e jogos teatrais, a
prática criativa e a oportunidade dos alunos desenvolverem
atividades teatrais associando conceitos aos mesmos;
- Aula expositiva conceituando o teatro e relacionando seus
benefícios com a educação;
-Jogos Teatrais e improviso;
-Dramatizar;
-Utilizar, perceber, explorar, experimentar, escolher
materiais diversificados para o desenvolvimento das
atividades (vídeos, imagens, músicas, textos, internet,
figurinos, adereços, maquiagem, entre outros);
- Oferecer diferentes possibilidades de produção artística
e/ou técnicas por meio do desenho/pintura (maquiagem
cênica). Desenvolvimento intelectual, por meio do ato de
criação.
- Produção individual;
- Abrir discussões no grupo com direito a perguntas e
comentários de todos.
AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através da observação
diária e contínua, na participação, interesse, cooperação
com os colegas e desenvolvimento das atividades práticas
propostas, analisando a sua evolução.
RESULTADOS
ESPERADOS
PARA O ALUNO
Despertar o interesse dos alunos nas atividades
diferenciadas, valorizando o seu tempo, desenvolvendo seu
conhecimento, senso crítico, melhoria da auto-estima,
criatividade, socialização e integração, visando melhorias
no processo de ensino aprendizagem e em sua realidade
local, contribuindo assim para a sua transformação.
.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS PARANÁ,Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes
143
curriculares da educação básica do Estado do Paraná de
Arte. Curitiba, 2008.
REVERBEL, Olga (1989). Um caminho do Teatro na
escola. São Paulo: Scipione.
REVERBEL, Olga (1979). Teatro na sala de aula. Rio de
Janeiro: José Olympio.
SPOLIN, Viola (2001) Jogos teatrais: o fichário de Viola
Spolin. São Paulo: Perspectiva. Arte: Teatro
ANEXO 7
7- PLANO DE ABANDONO
Os exercícios de abandono constituem uma parte essencial do plano de emergência
em caso de incêndio, pânico e desastres naturais, que toda a comunidade escolar deve
aplicar. Estes exercícios devem ser regularmente realizados, cada vez em condições
diferentes. É através dos exercícios de abandono que os professores, os alunos e os
funcionários colaboram na aplicação do plano. O Plano de abandono deve ser
programado de acordo com as saídas ou locais de ocorrências do sinistro. Deve-se
definir normas/regras e a ordem de saída. Como:
Siga as instruções do Professor e do representante de classe;
Não se preocupe com o material escolar, deixe-o sobre as mesas e saia;
Siga as setas de saída e as indicações dos sinaleiros, em silêncio;
Não corra, mas saia em passo apressado;
Desça a escada em fila indiana e encostado à parede lado direito;
Não volte para trás;
Não pare nas portas de saída. Estas devem estar livres;
Dirija-se para o local que o teu chefe de fila indicar (ponto de encontro) onde
deverá ser feita a contagem;
Mantenha-se no ponto de encontro até receber novas informações.
144
ANEXO 8
8 - Plano ação da equipe multidisciplinar
IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Dario Vellozo
Município: Toledo
NRE: Toledo
Equipe Multidisciplinar: AUREA DE BRITO SANTANA, APARECIDA SANTANA,
CLADESNEI ESTEFÂNIA SCHNEIDER THIELE, DAVI DOS SANTOS
FERREIRA, EIDE REATI DO PRADO, ELISANDRA AUGUSTA GAFURI
MANFRIN, IDELZIDE DE LIMA GATO, IVONETE LUIZ ARIENTI, JOSIANE
APARECIDA SOARES FERREIRA, MARIA ROSIMEIRE BUCALÃO, ROSMARI
GATTO, SIMONE CRISTINA DE MATOS, SOELI REGIANE HERMES, SUZANA
WILLRICH MAZOCCO, THAIS KICH FOGAÇA NOVACKI, SANDRA
TREVISANI JUCHEN
INTRODUÇÃO
Nos planos de trabalho docente já são contempladas as temáticas Educação das
Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena. Diversas atividades estão sendo desenvolvidas na escola durante o ano
letivo e outras no mês de novembro com a temática da Consciência Negra.
Na Biblioteca da escola é possível encontrar diversos livros com temáticas
pertinentes ao assunto. Tem a disposição no laboratório de informática computadores
com acesso a internet para pesquisas e leituras.
Cada integrante da Equipe Multidisciplinar está responsável por uma função,
sendo assim as responsabilidades estão divididas.
145
JUSTIFICATIVA
A equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Dario Vellozo ao longo dos anos
tem realizado muitas ações no intuito de implementar as Leis Nº 10.639/03 e Nº
11.645/08 procurando desenvolve-las de forma interdisciplinar pelo coletivo escolar
bem como inseridas em todos os documentos do colégio (PPC, PPP, Regimento
Interno e PTD), assim, buscando práticas pedagógicas que promovam a igualdade
étnico-racial, e também despertar um olhar crítico sobre as relações étnico-raciais
vivenciadas.
No intuito de incrementar as ações já realizadas em nosso colégio, são
desenvolvidas ações, não como uma ação isolada, mas algo permanente, dialogando e
debatendo com todos os envolvidos no processo de realização das mesmas: alunos,
professores, equipe pedagógica, pais, educadores e comunidade escolar. O objetivo
principal é dimensionar o propósito das inter-relações sociais humanas, abordando
assuntos pertinentes à equipe multidisciplinar.
Inicialmente, é possível a leitura de alguns artigos sobre os temas propostos, com
uma posterior reflexão por parte da equipe, buscando esclarecer termos e ideias. Ao
relacionar os conteúdos desses documentos com situações contemporâneas, e
principalmente, que envolvem o nosso ambiente escolar, a nossa realidade, buscando
garantir a harmonia entre os conceitos e o modo de pensar de hoje bem como as ideias
de respeito e equidade.
Posterior às leituras, far-se-á atividades múltiplas envolvendo alunos e
comunidade escolar, pois além do ambiente de aprendizagem, toda a comunidade tem
de estar envolvida nas ações, que é o objetivo maior da escola enquanto disseminadora
de ideias e conhecimentos.
OBJETIVO
Propiciar momentos de estudo e formação teórica com os componentes da
equipe;
Propiciar encontros com os demais profissionais da escola para exposição dos
objetivos da equipe multidisciplinar;
146
Estudar de forma detalhada a legislação que rege o funcionamento da equipe:
Deliberação 04/2006 – CEE/PR, Resolução Nº 3399/2010 – GS/SEED e
Instrução 010/2010 – SUED/SEED, lei 10639/03, lei 11645/08;
Pesquisar e despertar com a literatura de cordel através do resgate da poesia, do
causo e da variedade linguística própria, bem com a importância da contribuição
dos autores negros;
Promover palestras;
Produzir exposições de cartazes, esculturas, máscaras.
Confeccionar gibi, jornal e vídeos educativos.
Promover festival de dança com homenagens a cantores descendentes de várias
etnias que já morreram, ritmos africanos e afro-brasileiros;
Organizar Semana cultural com exposições de trabalhos, performance e
apreciação de documentários sobre a cultura africana, afro-brasileira;
Assistir e apresentar capoeira, dança circular, bem como degustar comidas
típicas africanas afro-brasileiras e indígenas.
CRONOGRAMA/AÇÕES
O cronograma será organizado conforme as orientações da SEED/NRE no início do
ano letivo.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente de forma contínua,
tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela,
mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Assim a avaliação será realizada para detectar os processos que ainda devem ser
enfatizados para que ações planejadas sejam concluídas com sucesso.
REFERÊNCIAS
147
Deliberação 04/2006 – CEE/PR, Resolução Nº 3399/2010 – GS/SEED e Instrução
010/2010 – SUED/SEED, lei 10639/03, lei 11645/08
BRASIL, Ministério da Educação.SECAD. Educação anti-racista: caminhos abertos Lei
Federal nº 10.639/03. Brasília: SECAD.
SEED: História e Cultura afro-brasileira e africana:educando para as relações étnico-
raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino fundamental. Curitiba:SEED-PR.2006 – 110p. (cadernos
temáticos).
SEED:Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretária de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.
Coordenação de Desafios Educacionais contemporâneos . – Curitiba :SEED – PR., -
(cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5)
148
ANEXO 09
149