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1 I - INTRODUÇÃO Este documento tem como finalidade apresentar o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Dario Vellozo, contendo ainda, as Linhas de Ações, buscando atender às inovadoras políticas educacionais, dentre elas, a ampliação de ensino obrigatório, o qual pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude das transformações sociais, econômicas e políticas. A LDB nº 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória, que posteriormente foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº 5692 tornou obrigatório oito anos de escolarização. ALDB nº 9394-96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos, acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O Plano Nacional de Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão das crianças aos seis anos de idade. Em 2005 foi promulgada a primeira Lei específica do Ensino Fundamental de Nove anos, a lei nº 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a matrícula aos seis anos de idade, e em 2006, a lei nº 11.274/06 que trata da duração do Ensino Fundamental, ampliando para nove anos. Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação expediu a Deliberação 03/06 e na sequência foram publicadas deliberações complementares (05/06; 02/07; 03/07) que normatizam o processo de implantação nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Em 2011, o Conselho Estadual de Educação emite o Parecer 407/11, que permite a implantação simultânea do Ensino Fundamental de nove anos, nos anos finais, a partir de 2012. Em seguida a Secretaria de Estado de Educação do Paraná, emite a Instrução nº 008/2011 SUED/SEED, orientando as Instituições de Ensino do Sistema Estadual de Ensino quanto à oferta do Ensino Fundamental Anos Finais a partir de 2012. Dessa forma, houve a necessidade de repensar a prática pedagógica e reelaborar o Projeto Político Pedagógico.

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I - INTRODUÇÃO

Este documento tem como finalidade apresentar o Projeto Político Pedagógico

do Colégio Estadual Dario Vellozo, contendo ainda, as Linhas de Ações, buscando

atender às inovadoras políticas educacionais, dentre elas, a ampliação de ensino

obrigatório, o qual pode ser observado na legislação educacional ao longo da história da

educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude das transformações

sociais, econômicas e políticas.

A LDB nº 4024/61 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória, que

posteriormente foi ampliada para seis anos, por meio do acordo de Punta Del Este e

Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº 5692 tornou obrigatório oito anos de

escolarização. ALDB nº 9394-96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos,

acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O Plano Nacional de

Educação, de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação progressiva do Ensino

Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão das crianças aos seis anos

de idade.

Em 2005 foi promulgada a primeira Lei específica do Ensino Fundamental de

Nove anos, a lei nº 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a

matrícula aos seis anos de idade, e em 2006, a lei nº 11.274/06 que trata da duração do

Ensino Fundamental, ampliando para nove anos.

Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino

Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação

expediu a Deliberação 03/06 e na sequência foram publicadas deliberações

complementares (05/06; 02/07; 03/07) que normatizam o processo de implantação nos

anos iniciais do Ensino Fundamental.

Em 2011, o Conselho Estadual de Educação emite o Parecer 407/11, que permite

a implantação simultânea do Ensino Fundamental de nove anos, nos anos finais, a partir

de 2012. Em seguida a Secretaria de Estado de Educação do Paraná, emite a Instrução

nº 008/2011 – SUED/SEED, orientando as Instituições de Ensino do Sistema Estadual

de Ensino quanto à oferta do Ensino Fundamental Anos Finais a partir de 2012. Dessa

forma, houve a necessidade de repensar a prática pedagógica e reelaborar o Projeto

Político Pedagógico.

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De acordo com a LDB no seu artigo 12º “todos os Estabelecimentos de Ensino,

respeitando as normas comuns e as de seus sistemas de ensino incumbir-se-ão de

elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico” e conforme o artigo 13º “os

docentes participarão da elaboração”. Em seu artigo 14º “os sistemas de ensino

definirão as normas da gestão democrática do ensino pública da Educação Básica de

acordo com suas peculiaridades”.

Portanto, os integrantes do coletivo escolar: Direção, Equipe Pedagógica,

Professores, Funcionários, Pais e Alunos envolveram-se no processo de elaboração do

Projeto Político Pedagógico, que ocorreu ao longo do ano letivo, em momentos

diferenciados, através de Estudos de Textos, discussões e análises. De forma coletiva,

democrática e articulada.

Para a formação de um cidadão completo e atuante na nossa sociedade há

necessidade de uma reflexão e discussão permanente dos problemas escolares e para

isso o trabalho pedagógico necessita de uma organização e efetiva atuação. A

preocupação fundamental que deve nortear a ação dos educadores realmente

empenhados com a melhoria do ensino e com a transformação social é a de lutar pela

superação dos problemas que fazem parte do seu cotidiano.

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II – IDENTIFICAÇÃO

2.1 - DENOMINAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE.

Endereço: Rua Haroldo Hamilton, 271 CEP: 85.905-390 Telefone: 3378-5343

Município: Toledo Código: 2790 NRE: Toledo

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.1.2 – Caracterização

Resolução de Autorização : Res 60/1975

Ato de Reconhecimento da Escola: Resolução nº. 3424 DE 26/05/77

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº. 481/07

Distância da Escola/Colégio do NRE: 02 Km

Modalidades da Educação Básica

( X ) Ensino Fundamental ( X ) Regular ( ) Supletivo

( X ) Ensino Médio ( X ) Regular ( ) Supletivo

( X ) Educação Profissional ( X) ProEja ( X ) Subsequente

Turno de Funcionamento:

( X ) Matutino ( X ) Noturno

( X ) Vespertino ( ) Integral

Duração das aulas:

O período letivo é dividido em 5 aulas de 50 minutos cada uma

Regime de Funcionamento do Curso/Currículo

Sistema: Seriado Semestral e Anual

Ano Letivo de Implantação: simultânea a partir de 2004

Carga Horária Total: Ensino Fundamental: 4.000

Ensino Médio: 2.400

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2.1.3 - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Denominação do Curso: Curso Técnico em Enfermagem – Organização Curricular

Subsequente.

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.

Área Profissional: Enfermagem

Carga Horária: 2.180 horas Turno: Vespertino e Noturno

2.1.4 - CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Denominação do Curso: Técnico em Segurança do Trabalho

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.

Carga Horária: Total 2.600 horas

Do curso: 2.500 horas

Do estágio: 100 horas Turno: Noturno

2.1.5 - CURSO TÉCNICO CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA

Denominação do Curso: Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança

Carga Horária: Total: 1440 horas/aula

Do curso: 1200 horas

Do estágio: 60 horas/aulas Turno: Noturno

III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Colégio Estadual Dario Vellozo, foi criado em 28 de dezembro de 1965 pelo

decreto nº 20.334, com o nome de Ginásio Estadual de Toledo. Depois veio a

denominação “Dario Vellozo”, oficializada através do decreto nº 20.605, de 16 de junho

de 1970. O senhor Dario Persiano de Castro Vellozo foi uma personalidade que, embora

nascido no Rio de Janeiro, viveu em Curitiba, dedicando sua vida à educação,

jornalismo e à cultura paranaense. Esta denominação de Escola Dario Vellozo está

presente na cultura e na comunidade, desde 1.966.

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No ano de 1966, deu-se início as atividades no prédio da Escola Dr. João

Cândido Ferreira até a construção da nova escola no bairro da Vila Industrial. No início

havia oito salas de aulas e demais dependências. Em 28/03/66 foi criado O Grêmio

Estudantil Literário José De Alencar “Gelja”.

O Colégio Estadual Dario Vellozo está situado à Rua Haroldo Hamilton, nº 271

no centro de Toledo, próximo ao Fórum, Prefeitura Municipal, Câmara e Teatro

Municipal. Oferece Ensino Fundamental, Médio e Profissional funcionando nos três

períodos, matutino, vespertino e noturno, abrangendo cerca de 1000 (mil) alunos

anualmente.

Em 1993 foi autorizado o funcionamento da Habilitação Auxiliar de

Enfermagem pela resolução nº 2.847/93 e reconhecido pela resolução nº 81/97, no ano

de 1993 tivemos autorizado o Curso de Educação Geral pela Resolução nº 3.208/93 e

reconhecimento através da resolução 4650/96.

No ano de 2005, foi implantado o curso subseqüente de Técnico em

Enfermagem, com o propósito único de subsidiar e qualificar os profissionais e futuros

profissionais da área da saúde.

Em 2009 implantou-se o Curso Técnico em Segurança no Trabalho conforme

resolução 784/09, com Parecer nº 001/09, com o objetivo de qualificar profissionais na

área, integrando conhecimentos da formação geral e profissional em nível médio na

modalidade PROEJA.

Em 2009 implantaram-se os Cursos Técnico em Agente Comunitário de Saúde e

Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa.

Da sua fundação até a presente data, foram diretores a administrar o estabelecimento:

Ronaldt Grollmann – De Janeiro a Abril de 1.966

Edy Videlsski Pereira Opaiva – De Abril de 1.966 a 1.967

João George Klein – 1.968 a 1.969

Aloísio Ruy Lunkes – 1.970

Judith Maira Colombelli – 1.971 a 1.972

José Maria Zanchettin – 1.973

Orides Santo Riggo – 1974 a 1.977

Agemir Linham de Lima – 1.978

Nelci Dalanhol Nogueira – 1.979 a 1.983

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Denival Valentin Costa – 1.983 a 1.987

Evaldo Bonfleur – 1.988 a 1.989

Roque Huppes – 1.990 a 1.992

Evaldo Bonfleur – 1.992 a julho de 1.993

Denival Valentin Costa – Julho de 1993 a julho de 2.003

Luciana Emilia Rhode – Julho 2.003 a janeiro de 2006.

Euclides Jair Freese – Janeiro de 2006 à 2011.

Davi dos Santos Ferreira – Janeiro de 2012 até 2013

Rosan Luiz do Prado – 2014.

Euclides Jair Freese – De fevereiro de 2014 a dezembro de 2015

Euclides Jair Freese – De 2016 a 2020 .

Os Primeiros Professores Foram:

Eva da Silva, Lauro Weber, João Klein, Darcysio Fritsch, João Carlos Licheski,

Edilio Ferreira, Gecilda Helena de Almeida, Dario Genari, Ronaldt Grollmann,

Edi Videlsski Pereira Opaiva e Pércimo Chiaretto.

IV - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

O Colégio funciona diariamente, nos dias de atividades previstas em calendário

escolar, em regime semestral (Educação Profissional) e anual (Ensino Fundamental e

Médio), no horário das 7h25min às 11h45min; 13h15min às 17h35min e das 19h às

23h10 min, com 04 (quatro) horas e 20 min de atividades escolares por turno,

totalizando 200 dias letivos, 800 horas anuais ou 1000 horas-aula. Tendo um horário de

10 minutos para a merenda/lanche e intervalo, sendo assim cada aula terá duração de 50

min.

O Colégio oferece das 17h30 às 19h os Cursos de CELEM para a Comunidade

Escolar e Atividades Complementares de Contra Turno para os alunos do Colégio.

4.1 - CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS

O critério de formação das turmas ocorre de acordo com o número de alunos

matriculados, cabendo à secretaria fazer a distribuição em turmas por período e ano, no

Ensino Fundamental e Ensino Médio. Será analisado como a turma apresentou-se

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quanto à aprendizagem, aproveitamento, interação, disciplina, faixa etária e números de

alunos. Havendo a necessidade, fazem-se alguns remanejamentos entre as turmas.

No ano de 2016 o colégio conta com 1254 alunos matriculados, distribuídos no

Ensino Fundamental, Ensino Médio e no Ensino Profissional, nos três turnos,

totalizando assim 50 turmas.

Quadro nº 01

TURNO SÉRIES/ANO Nº. TURMAS Nº. ALUNOS

MATUTINO

6º 01 31

7º 02 60

8º 02 61

9º 03 104

1º 02 80

2º 01 28

3º 02 55

Sala de apoio 02 30

Sala de Recursos 01 20

TOTAL 16 469

Quadro nº 02

TURNO SÉRIE/ANO Nº. TURMAS Nº. ALUNOS

VESPERTINO

6º 01 27

7º 02 55

8º 03 53

9º 02 56

1º 01 30

3º 01 22

3º Sem. Enfermagem 01 24

Sala de apoio 02 30

Sala de Recursos

Multifuncional

01 20

CELEM 06 90

TOTAL 19 407

Quadro nº 03

TURNO SÉRIES Nº. TURMAS Nº. ALUNOS

1º 01 35

2º 01 30

3º 01 36

1º Sem. Enfermagem 02 75

º Sem. Enfermagem 01 27

3º Sem. Enfermagem 01 35

5º Sem. Técnico em

Segurança do Trabalho-

EJA

01

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1º Sem. Técnico em

Segurança do Trabalho-

Sub

01

47

3º Sem. Técnico em

Segurança do Trabalho-

Sub

02 42

CELEM 04 48

TOTAL 15 388

O Colégio possui também turmas de CELEM de Espanhol, Alemão, Italiano e

Inglês no turno intermediário das 17h30min às 19h e/ou noturno das 19 às 21 horas,

sendo que cada turma tem duas aulas semanais e possui duração de dois anos. As

turmas de aprimoramento tem duração de um ano cada.

V - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE E DA INSTITUIÇÃO

5.1 - ORGANOGRAMA

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5.2 - ASPECTOS HISTÓRICOS

A história da Vila Industrial confunde-se com a história da colonização de

Toledo. Forma-se, inicialmente, com pessoas oriundas de Santa Catarina e Rio Grande

do Sul, em meados de 1958, na simples existência de duas laminadoras, Laminadoras

Berneck e Laminadora Toledo. Depois, vieram fábricas de palmito, facas, fumo da

Souza Cruz e outros. Aos poucos, crescia o bairro com o acréscimo de outros

estabelecimentos que se fariam necessário.

Chamamos de Pioneiros, pessoas como o Sr. Pedro O. Muller, Oreste Mioranza,

Mário Piazza, Caetano Bolson, Biasio Nesello, Alcides Grossi e muitos outros ainda

vivos e que ainda prestam colaboração à Escola com informações, diante de pesquisa de

alunos e professores, na tentativa de reviver e/ou conhecer a história da comunidade.

Com a modernização da agricultura paranaense, após 1970, houve o êxodo rural.

Grandes contingentes populacionais deixaram os campos em busca da sobrevivência na

cidade.

O aumento populacional faz crescer os bairros e surgir novos loteamentos, a

cidade de Toledo foi crescendo e hoje o Colégio está localizado na área central. Paralelo

a este movimento, os governos públicos procuraram preocupar-se com a questão da

urbanização. Organização da cidade em termos de malha viária, serviços de saneamento

básico, saúde, educação, moradia etc.

A indústria e, paralelamente, o comércio vieram para suprir as necessidades de

consumo da população de emprego.

Além destas, surgem a cada dia novas unidades industriais de pequeno porte nos

mais variados ramos, desde metalurgia, a construção civil, alimentos, calçados,

confecções, relógios, etc.

Esta área em que se encontra o Colégio também tem o privilégio de contar com a

Escola do Trabalho - SENAI, que oferece ao município a mão de obra especializada em

diversos setores industriais, a qual é tão cobiçada pelas indústrias.

Além disso, na área da Educação contamos com quatro escolas: Colégio

Estadual Dario Vellozo, Escola Municipal Dr. Borges de Medeiros, Escola Municipal

Egon Werner Bercht, Escola Estadual Francisco Galdino de Lima, uma creche

municipal e ainda Escolas de Idiomas.

Na área de esportes há dois ginásios: o Alcides Pan e o Hugo Zeni, com quadras

polivalentes; e na cultura temos o Teatro Municipal de Toledo. Neste mesmo entorno

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está o Lago Municipal Ecológico, o Aquário Municipal, a Associação Zumbi dos

Palmares (capoeira), cursos de violão, flauta, teclado, guitarra, escolas de dança e teatro.

Na parte espiritual contamos com uma Igreja Católica, tendo como padroeiro

São Cristóvão, protetor dos motoristas, Igreja Evangélica Luterana do Brasil e outras

religiões cujas igrejas foram construídas nos últimos anos.

Além dos estabelecimentos comerciais como o SHOPPING PANAMBI, também

há algumas industriais. No residencial contamos com quatro núcleos habitacionais:

Conjunto Residencial Itaparica, BNH Jardim Paraná, BNH Barão I, BNH Barão II.

E, para terminar esta breve localização do Colégio Estadual Dario Vellozo, é

importante lembrar que este estabelecimento está a duas quadras do Terminal

Rodoviário e do transporte coletivo.

5.3 - ASPECTOS SOCIAIS, CULTURAIS E ECONÔMICOS

Apesar de um momento de grandes mudanças e transformações políticas e sociais

no país, a educação não tem recebido a devida importância, uma vez que os

investimentos feitos bem como as verbas destinadas representam um pequeno montante.

Esta situação propicia uma desestruturação interna na educação, uma vez que a

escola por si própria, não possui recursos atualizados ou então não consegue mantê-lo,

por falta de verbas ou pessoal especializado, entre outras.

A nossa sociedade atual é enriquecida com pessoas dos mais diversos pontos do

país e de países vizinhos, transformou-se pela miscigenação étnica, cultural e possui um

bom nível sócio-econômico.

Na comunidade escolar, em sua maioria, segundo dados levantados, 66,6% das

famílias possuem casa própria e 80,6% renda entre um a cinco salários mínimos, 29%

possuem renda acima de cinco salários mínimos. No que tange a educação, 34,11%

possuem 1° grau incompleto, 17% possuem o 1º grau completo, 28% possuem o 2º grau

e 10% o 2º grau incompleto e 8% dos pais possuem ou estão cursando o terceiro grau, e

3% são pós-graduados.

O número de pessoas na família gira em torno de três a quatro pessoas (médio) e

quanto à atividade econômica exercida é das mais variadas, temos: empresários,

catadores de papel, professores, pedreiros, comerciantes, bancários, agricultores e toda

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sorte de profissões autônomas possíveis numa comunidade com essa diversidade

Etno/cultural.

Seguem mais alguns dados do colégio: 72% de nossos alunos vivem com os pais,

90% deles gostam de estudar e 53% são do sexo feminino e 47% do masculino. 44%

dos alunos possuem computador em sua residência, dentre os quais 28% possuem e faz

uso da internet como fonte de pesquisa e informação.

Toda esta riqueza transparece em nossos alunos e confirma o compromisso do

Colégio em buscar sempre mais, a melhor qualidade de ensino.

5.4 - PERFIL DOS ALUNOS

Os dados coletados revelam que a faixa etária dos alunos é de 11 a 45 anos, que

a proximidade da residência bem como o nível de ensino é fator predominante para a

escolha dos alunos, indicando o desejo de continuidade dos estudos, com maior

interesse para oportunidade de estudar e trabalhar, comprovando a necessidade sócio-

econômica do adolescente em entrar no mercado de trabalho.

Este alto percentual apontado pela vontade de estudar e trabalhar demonstra o

nível de inserção social/econômico que os estudantes já têm incorporado em seu

cotidiano escolar, reflexo das próprias condições sócio-econômicos da realidade da

região oeste do Paraná.

Considerando o contexto familiar, pode-se caracterizar que o nível de

escolaridade das mães é superior ao dos pais, apontando o predomínio do Ensino Médio

Completo para as mães e Ensino Fundamental incompleto para os pais.

Analisando o setor de trabalho dos pais, percebe-se que predomina o trabalho em

empresa privada seguido do setor de agricultura, pecuária e serviços ocasionais. O

contingente feminino trabalha nas mais variadas funções. Os trabalhos ocasionais dos

pais dos alunos decorrem do próprio nível de escolaridade dos mesmos, uma vez que

com o Ensino Fundamental incompleto aumentam as dificuldades de disputar o

mercado de trabalho no atual estágio do avanço científico e tecnológico, que requer

maior qualificação e escolaridade do trabalhador. Quanto à renda familiar predomina a

faixa de 01 a 05 salários mínimos.

A comunidade escolar é composta por alunos que residem nos mais diferentes

bairros, sendo a maioria residente na Industrial, Centro, Gisele, Coopagro e Zona Rural.

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O colégio quer possibilitar a formação humana, onde o educando desenvolva o

pensamento crítico, autônomo. Entretanto não se descuidará de oferecer um ensino que

dê condições para o prosseguimento dos estudos para o acesso ao ensino superior.

5.5 - INTEGRAÇÕES COMUNIDADE E ESCOLA

A Escola tem buscado a participação mais efetiva da comunidade através de

encontros, reuniões, festas, atividades cívico-pedagógicas, festival de teatro e de danças,

fazendo com que as famílias se comprometam mais com a educação dos filhos além de

atividades extracurriculares na qual o envolvimento da família é maior. Entretanto, nem

sempre a resposta é satisfatória por parte da comunidade.

A formação do homem que a sociedade exige depende não só do trabalho

sistemático da escola, como também das influências exercidas pela família e meio. Daí

a participação da comunidade é fundamental o desenvolvimento integral do ser humano

como um organismo dinâmico que busca o equilíbrio constante de suas forças internas e

externas. Neste sentido a escola procura contribuir para o estabelecimento sadio deste

equilíbrio no indivíduo.

A ação da escola, através de seu currículo, propicia experiências de

aprendizagem que permitirão ao aluno modificar seu conhecimento e comportamento, o

que acontecerá quando o educando passar a emitir novas formas de PENSAR, SENTIR

E AGIR.

Para atingir tais objetivos, a escola propiciará um clima de amizade e confiança,

entre todos os membros que constituem a mesma, tanto professores, funcionários,

equipe pedagógica, quanto pais e alunos.

5.6 – RELAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

5.6.1 - GESTÃO ESCOLAR – DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR

Atualmente, as funções de Direção e Direção Auxiliar, no Colégio Estadual

Dario Vellozo são ocupadas pelos seguintes professores, distribuídos conforme a

necessidade da escola.

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Direção Euclides Jair Freese,.

Direção Auxiliar Marilys Cristina

Zeni,

exercendo sua função em horários distribuídos

nos três turnos

exercendo sua função em horários distribuídos

nos três turnos.

5.6.2 -EQUIPE PEDAGÓGICA

A equipe Pedagógica é composta por Professoras Pedagogas: Elisandra Augusta

Gafuri Manfrin, Idelzide de Lima Gato, Márcia Regina Refosco, Soeli Regiane Hermes,

Suzana Willrich Mazocco, Marlene Batista Carlos.

Nome do Funcionário Função

Eliane Suzete Pereira

Rosmari Gatto Bordignon Coordenação do Curso de Enfermagem

Fabio Luiz Poder Coordenação do Curso Técnico em

Segurança no Trabalho

O colégio não apresentou demanda

Coordenação do Curso Técnico em Agente

Comunitário de Saúde

O colégio não apresentou demanda

Coordenação do Curso Técnico em Cuidados

com Pessoa Idosa

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5.6.3 - AGENTE EDUCACIONAL I

Compõem o grupo de Agentes I deste estabelecimento:

Nome do Funcionário

ANTONIO CENI BRESOLIN - PORTEIRO/AGENTE OPERACIONAL

ANTONIO JUAREZ ROATH MACHADO -MANUTENÇAO DE INFRAESTRUTURA E INSPETOR DE PATIO

ADRIANA ANGELA ANDREAZZA - MANUTENÇAO DE INFRAESTRUTURA

CELIA REGINA DE PAULA

CLEUSA IVETE GOCHOROSKI

EIETE MARIA ZANETI

ELIZETE WERKHAUSER

JOSE DALPISOL PORTEIRO

LUCIELI CAMARGO DE OLIVEIRA - AGENTE OPERACIONAL

LILIAN GRAZIELA DA SILVA

MARIA APARECIDA MUNIZ

NAYARA INSPETORA DE PATIO SILVA NA COZINHEIRAS CÉLIA TERESINHA

5.6.4- AGENTE EDUCACIONAL II

Desde 2007 o colégio conta com uma funcionária no quadro de Serviços Gerais

com formação em Pedagogia para exercer a função de inspetora de alunos, no período

matutino e vespertino. As atividades desenvolvidas pelo inspetor são de grande valia

para o funcionamento do colégio, pois, tem-se um acompanhamento maior de entrada e

saída de alunos tanto no estabelecimento como nas salas de aula e corredores, coibindo

a entrada de pessoas estranhas, observando o cumprimento das normas determinadas no

Regimento Interno. Compõem este grupo:

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Nome do Funcionário

AROLDO JESUS PEREIRA DA SILVA

CLAIR TERESINHA LUNKES

CLEDIR PLUCINSKI

DILAIR GOMES ARCANJO

IRENI ALVES DOS SANTOS

JUDITE MARIA COVATTI BRIXNER

MARILEI ELIANE MUNCHEN NUNES

SOLENI CARDOSO BALDISSERA

NELI BARILLI

JAMILA EL TUGOZ

5.6.5- EQUIPE DOCENTE

O quadro de Docentes deste Estabelecimento é formado por noventa e três

professores, compostos por professores QPM e celetista PSS. Incluindo os professores

do Curso Técnico de Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho..

São educadores, na sua maioria, com Licenciatura Plena na sua área e atuam na

Educação em diferentes níveis, nem todos estão lotados nesta escola, devido à própria

política educacional vigente. Segue relacionados abaixo os professores que atuam no

colégio atualmente:

ALESSANDRA MARTINS S. FRAZATO Professora de Inglês

ADEMAR SANTOS JUNIOR Professor de Matemática

ADELINE MIRANDA GASPARELLI Professora de Legislação

ADRIANA DOS SANTOS MATIAS Professora de Enfermagem

ADRIANO DALUCA BUENO Professor de Adm em Segurança

ALAN RICARDO LORENZON Professor de Matemática

ALEX SANDRO PIRES Professor estagio

ANA CRISTINA DE SABRO Professora do TST

ANDERSON LUIZ NUERNBERG Professor informática

ANDRE VINICIUS DA SILVA RAMOS Professor de Matemática

ANDRE LUIZ REOLON Professora de filosofia

APARECIDA VIEIRA CINTRA Professora de geografia

APARECIDA VEIRA FAZAN Professora de Enfermagem

ANDREIA APARECIDA DE ALMEIDA ANDRADE Professora de Arte

ANTONIO OSNY GAIOWSKI Professora de Matemática

ANTONIO CEZAR GODOY Professor de física

ARLETE JUÇARA REFOSCO TANURE Professora de enfermagem

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AUREA DE BRITO SANTANA Professora de História

CELIA JANDREY JACOBS Professora de Português

CLEIDE REGINA MARQUES BROGLIATO Professora de Português

CLADESNEI ESTEFÂNIA SCHNEIDER THIELE Professora de português

CHISTIAN CARLOS KUHN Professor de Ensino Religioso

CLARETE PEREIRA Professora de Espanhol

DIRCE APARECIDA VIVIAN Professora de Ciências

DAVI DOS SANTOS FERREIRA Professor de Arte

DANIELE ALVES BRINGHENTTI Professora de Enfermagem

DANIELA ROLEN LIGUAREN Professora de Português

DARHTILA PATRICIA ZANON MIGLIORANZA Professora de Enfermagem

DAYANNE SINARA FRANCIELLE DOS SANTOS

Professora de Biologia

DULCELENE VERISSIMO DE SOUZA FIRMINO Professora de Enfermagem

EDIMAR LIA PONTAROLO Professor de Matemática

ELIANE APARECIDA ROCHA DE OLIVEIRA Professora de CELEM

ELIANE VENZEL DE SOUZA

ELAINE BORTOLOTTO Professora de Português

ELAINE MATTGE Professora de Enfermagem

ELENA MARIA PIVA MARIN Professora de Matemática

ENI POLETTO Professora de Educação Física

ENIR MEZINI CAMPOS Professora de Historia

FLORENTINA MARIA BONETTI RUBINI Professora de Historia

FRANCINE AMELIA SCHAUFELBERGER SCHERER

Professora de Sala de Recursos

FLAVIA CRISTINA DA SILVA Professora de enfermagem

GRAZIELA DE LOURDES MAGNANI MANSON Professora de Arte

GRACIELLE MARIA STEFFEN Professora de Enfermagem

HENRIMARY APARECIDA DE ARAUJO BRAGA

Professora de Matemática e Física

IRACEMA L. DE MELO Professora de Português

ILSA MARISTELA DIAS Professora de Matemática

IRANI SANTOS Professora de Espanhol

IVAN VIEIRA DA SILVA Professor de Matemática

JAIME MATEUS BAR Professor de Geografia

JOCELEI FATIMAB. PIRES Professora de Espanhol

JOHNNY OLI DEVENS Professor de Sociologia

JORGE DEVANIR BREGOLATO Professor de Filosofia

JOSEFA TOMÉ PAEE

JOSE ALVES DE OLIVEIRA Professor de Matemática

JOEL SORIANO MUNIZ Professor de Português e Celem

JOSIANE APARECIDA SOARES FERREIRA BENVENUTTI

Professora de Educação Física

JUSARA MARISA FIGUR BOLSON Professora de Química

KACIA F. PRADA Professora Domiciliar

LECI DENICE BRINKER SIQUEIRA Professora de Enfermagem

LEILA DE FATIMA MACHADO Professora TST

LIANE MARIA GRIGOLO KLASMANN Professora de Ensino Religioso

LILIAN MICHELLE MICHELIN Professora de Ensino Religioso

LIBORIO DE SOUZA Professor de História

LISANHA MARIA KLIEMANN Professora de Educação Física

LOIZE MARIA LAVAL MALUCELLI Professora de Psicologia

LORES BENVENUTTI JUNIOR Professor de Segurança

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LUCIA DE LIMA BRAGA Professora de Matemática

LUCI DOS SANTOS GOUVEIA Professora de Ensino Religioso

LUIZ CARLOS DA SILVA CAMERAN Professor de Historia

MARA C. DE ALMEIDA Professora de Física

MARCIA MARIA PHILIPPSEN Professora de geografia

MARCIA ROSANA BARTOLOMEU Professora de Enfermagem

MARIA LUCIA BORETO PAC

MARIA ROSIMEIRE BUCALÃO Professora de Arte

MARCOS ALEXANDRE SIMOKA Professor de Matemática

MARCELO LUIS DE SANTANA Professor de Enfermagem

MARIZA F. L. DE SOUZA Professor domiciliar

MARISA RAQUEL LOPES CAVALARI Professora de Ciências

MARLISE HOFSTAETTER ZANINI Professora de Historia

MARLEIDE CAMPOS Professora de Espanhol

MARLI WAGNER PAEE

MAURICIO ALVES DE MORAIS Professor de Espanhol

NEIDE MARIA POSSAMAI Professora de Português

NEUSA ARRUDA DA SILVA Professora de Enfermagem

PAULO CATUZZO Professor de Historia

PATRICIA G. S. SCHNEIDER Professora de Geografia

PAULO ROGERIO LEMANSKI Professor de Educação Física

PATRICIA ANTUNES PIGATTO Professora de Sociologia

POLLYANE DA SILVA YAMAMOTTO Professora de Matemática

RODRIGO PEREIRA DOS SANTOS ROCHA Professor de Português

RODRIGO MELONARI Professor de Biologia

RAFAEL HENRIQUE CESTARI Professor do TST

RAQUEL DE CASCIA TURMINA REOLON Professor de Matemática

RAQUEL EMILIA DA SILVA MULLER Professora de Enfermagem

RENILDA SIMÃO DE OLIVEIRA SWISTALSKI Professora de Enfermagem

RUTH WINTERKORN Professora de CELEM

RUTHINEIA GATTO Professora de Enfermagem e TST

RUBENS VITO Professor de Matemática

SABRINA DAMACENO Professora Domiciliar

SANDRA PATRICIA SMANIOTTO Professora de Filosofia

SANDRA REGINA SCHWANKE Professora de Ciências

SANDRA TREVISANI JUCHEN Professora de Ciências

SELMA APARECIDA DECHECHI Professora de Português

SILVANA CORDEIRO DOS SANTOS Professora da Sala de Recursos

SILVANA OLIVEIRA DE ASSIS Professora de Espanhol

SILVANA TREVISAN Professora de Português

SILVIA FRANCIELI GOMACK GOMES Professora de Geografia

SILVIO JOSIR PROLO Professor TST

SIMONE CRISTINA DE MATOS Professora de Arte

SOLANGE JUSTEN Professora de Filosofia e Historia

TIAGO FERNANDO GRANDE Professor de Física

TANIA MARIA BOMBARDELLI Professora de Sociologia

THAIS KICH FOGAÇA Professora de Geografia

TAISA TAVORA NOAMANN Professora de Espanhol

TATIANE FONSECA CANTARELLI Professora de espanhol

VANESSA CARDINAL Professora de Enfermagem

VERA LUCIA DOS SANTOS Professora de Historia

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5.7- COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR

De Acordo Com A LDB, o professor deve se envolver na elaboração do Projeto

Político Pedagógico e:

Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a compreensão do

conhecimento pelo aluno;

Envolver em todas as atividades realizadas na escola, no decorrer do ano letivo;

Realizar intervenções pedagógicas junto aos alunos sempre que necessário;

Elaborar atividades de recuperação aos alunos que obtiverem aproveitamento

abaixo do desejado;

Participar de reuniões com os pais e entrega de boletins;

Envolver-se em atividades culturais e eventos promovidos pela escola;

Promover e participar de grupos de estudos, capacitações, cursos e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional e pessoal;

Assegurar que no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminativo de etnia,

de gênero, religião e classe social;

Promover no processo de ensino-aprendizagem o respeito humano, o

relacionamento cooperativo de trabalho com os seus colegas, alunos,

funcionários, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

Criar e desenvolver projetos;

Propiciar um ambiente escolar positivo e agradável;

Participar das práticas avaliativas da escola;

Demonstrar gosto, dedicação e compromisso ao trabalho.

5.8 – CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO E RECURSOS

MATERIAIS

O Colégio encontra-se atualmente com a seguinte estrutura física:

13 salas de aula.

Biblioteca

Laboratório de informática com Paraná Digital

Laboratório Físico/químico e biológico

Laboratório de Enfermagem

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Banheiro masculino e feminino com chuveiros

Banheiros para os funcionários

Duas quadras sem cobertura

Uma quadra com cobertura

Sala de direção e direção auxiliar

Sala das Pedagogas

Sala de Recursos

Secretaria

Cozinha

Refeitório

Cantina

Coordenação de Enfermagem

Almoxarifado

Bicicletário

Casa

Sala de Educação Física

Sala de apoio

Sala para Integral

Bolsão

5.8.1 - QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

5.8.1.1 – BIBLIOTECA

A biblioteca constitui-se em um espaço pedagógico, cujo acervo estará à

disposição de toda comunidade escolar.

Seu regulamento será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da Equipe

Pedagógica, com aprovação da Direção e Conselho Escolar.

A biblioteca estará a cargo de um profissional qualificado, de acordo com a

legislação em vigor.

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5.8.1.2- FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA

Para um bom funcionamento da biblioteca e com o objetivo de garantir um

atendimento de qualidade, tanto para alunos quanto para professores serão seguidos os

seguintes critérios:

O uso da biblioteca para pesquisa estará liberado para todos os alunos e

professores do colégio, e para outros com a devida autorização da direção da

escola;

Para ser sócio e obter a carteirinha o aluno terá que estar regularmente

matriculado;

Para retirar o livro da biblioteca os alunos devem apresentar a carteirinha de

sócio;

O sócio tem direito de retirar um livro de cada vez;

O prazo de empréstimo de livros é de até sete dias, a partir da data de retirada,

podendo ser renovado por mais sete dias;

O cuidado e zelo pelos livros são de responsabilidade do sócio que os retira; em

caso de extravio ou danos, deverá substituí-los ou pagar pelos danos;

Somente serão emprestados livros de leitura; livros de pesquisa, enciclopédias,

dicionários, revistas, serão de uso exclusivo no colégio;

Para o uso em sala de aula o próprio professor deve responsabilizar-se pelo

material retirado da Biblioteca;

Os livros utilizados na Biblioteca devem ser deixados sobre a mesa, pelo

usuário;

A Biblioteca atende nos três períodos de funcionamento, em horário de aula,

inclusive no recreio;

Quando estiver em trabalho na Biblioteca, o usuário deve observar o Regimento

da Escola, estando sujeito às penalidades previstas no momento;

Ao entrar na Biblioteca, o usuário deve deixar os materiais como: bolsas,

mochilas, na entrada, levando apenas lápis e caderno para registrar.

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5.8.1.3- LABORATÓRIO BIO – QUÍMICO

O laboratório tem por finalidade de aplicar os conceitos teóricos das disciplinas de

ciências/Biologia, Química e Física. Onde poderá estar utilizando equipamentos como o

microscópio na visualização de células vegetais e animais, bem como na utilização de

reagentes para demonstrar as diversas reações e ainda identificar ácidos e bases.

Este espaço é mais um recurso didático para o exercício dos conceitos obtidos em

sala de aula e comprovados neste, ou seja, para uma melhor compreensão do

conhecimento sistematizado.

5.8.1.4- LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Paraná Digital é uma realidade no colégio. São vinte (20) terminais que os

estudantes tem acesso juntamente com o professor. Todos estão conectados a internet

através do cabo de fibra óptica. Este espaço visa desenvolver o conhecimento

tecnológico. É utilizado para complementar e ampliar os conteúdos construídos em sala

de aula, através da pesquisa, aula com recursos diferenciados como áudio, imagens,

textos e todas as informações que esta rede pode fornecer tanto ao professor quanto ao

aluno.

5.8.1.5 - SECRETARIA

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar

e correspondência do estabelecimento:

Os serviços da secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção ficando

a ela subordinados.

O cargo de Secretária é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de

acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

Todas as dependências do colégio foram adaptadas para receber alunos,

professores ou funcionários portadores de necessidades especiais, com rampas de acesso

para garantir a acessibilidade dos mesmos.

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5.8.1.6- RELAÇÕES ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E

PEDAGÓGICOS

A escola, de forma geral, dispõe de dois aspectos de estrutura: administrativas e

pedagógicas. As primeiras asseguram praticamente a locação e a gestão dos recursos

humanos, físicos e financeiros. Fazem parte, ainda das estruturas administrativas todos

os elementos que têm uma forma material como, por exemplo, a arquitetura do edifício

escolar e a maneira como ele se apresenta do ponto de vista de sua imagem:

equipamentos e materiais didáticos, mobiliário, distribuição das dependências escolares

e espaços livres, cores, limpeza e saneamento básico (água, esgoto, lixo e energia

elétrica).

As pedagógicas, que, teoricamente, determinam a ação das administrativas,

organizam as funções educativas para que a escola alcance de forma eficiente e eficaz as

suas finalidades.

As estruturas pedagógicas referem-se, fundamentalmente às interações políticas,

às questões do ensino-aprendizagem e às de currículo. Nas estruturas pedagógicas

incluem-se todos os setores necessários ao desenvolvimento do trabalho educacional.

VI– RESULTADOS EDUCACIONAIS

IDEB TAXAS DE RENDIMENTO ESCOLAR 2014 PROVA

BRASIL 2013

2007 2009 2011 META

2011

2013 META

2013

META

2015

ANO APROVAÇÃO APROV.

POR

C.C.

REPROVAÇÃO ABANDONO PORT. MAT.

4,5 4,4 4,0 4,0 5,0 4,5 4,8 6º 72,72% 41,66% 27,27% --- 274,69 287,07

7º 92,14% 37,98% 7,85% --- PROVA

BRASIL

2011

8° 84,54% 53,76% 15,46% --- PORT. MAT.

9° 77,64% 43,10% 22,35% --- 260,06 269,99

1º 72,93% 52,57% 23,30% 3,75%

2º 71,59% 53,96% 23,86% 4,54%

3º 72,47% 43,03% 15,59% 11,92%

2ºPROEJA 87,5% 21,4% 12,5% -----

4ºPROEJA 66,66% 16,6% 11,11% 22,22%

6ºPROEJA 100% 36,36% --- ---

1ºENF. 82,5% --- 12,5% 5%

2ºENF. 89,47% --- 10,53% ----

3ºENF. 88,73% --- 5,63% 5,63%

4º ENF. 92% --- -- 8%

CPI 38,88% ---- 2,77% 58,33%

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VII - FUNÇÃO POLÍTICA E SOCIAL DA ESCOLA - OBJETIVOS,

FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DA

AÇÃO DO COLÉGIO

7.1 - A ORIGEM DA ESCOLA

Até o advento da sociedade moderna, três instituições eram, basicamente,

responsáveis pela educação: a comunidade, a família e a igreja. A comunidade

encarregava-se de realizar a transmissão dos valores éticos e permanentes aos nossos

membros. A igreja atribuía-se a educação moral das crianças, a fim de que elas se

comportassem em conformidade com as regras morais e as crenças sociais, enquanto a

família, através da preparação profissional se encarregava da educação para o trabalho.

Os indivíduos se educavam para o exercício do trabalho no âmbito de sua

própria família, reproduzindo o trabalho do chefe de família, herdando a profissão

paterna, no caso dos meninos, ou se preparando para desempenhar o papel reservado às

mulheres, no caso das meninas.

Com a expansão do capitalismo e o advento da sociedade de classes, no período

moderno, desarticula-se a chamada “sociedade comunitária”, considerando que a

sociedade classista não é uma sociedade de comum unidade. Houve também mudanças

significativas na própria unidade familiar. O conceito de família que se compunha por

todas as pessoas ligadas por uma relação de sangue, nos tempos modernos, ela passa a

ser compreendida como marido e mulher (ocasionalmente um homem e uma mulher) e

filhos, sem haver necessidade de relação de sangue entre esses últimos e os primeiros

igualmente o homem deixa de ser o chefe da família, em torno gira toda a vida familiar.

Assim o que há, hoje, são pessoas ocupadas com o exercício de atividades fora da

relação familiar, o que desapareça a unidade familiar como unidade educativa e

produtiva.

Portanto, do ponto de vista das funções, aquilo que era dividido entre igreja,

comunidade e família, passou a ser transferido para uma outra instituição socialmente

necessária: a Escola. Desta forma, a sociedade criou escolas que passaram a assumir as

responsabilidades educacionais dos novos membros.

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7.2 - FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

Ensinar conteúdos e habilidades necessárias á participação do indivíduo na

sociedade. Através de seu trabalho especifico, a escola deve levar o aluno a

compreender a sua própria realidade, situar-se nela, interpretá-la e contribuir para sua

transformação.

A escola é fundamental para a formação da cidadania. Por isso, nenhuma criança

pode ficar excluída de seus benefícios.

Todas as crianças têm o direito a uma sólida formação escolar. Todas têm o

direito de sonhar e seguir seus sonhos, realizando seus projetos individuais e coletivos.

Isto acontece quando pensamos em:

“Criar a escola que é aventura, que marcha e que não tem medo de riscos, por

isso, recusa-se o imobilismo”.

A escola que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se

ama, se advinha. A escola que apaixonadamente diz “sim a vida” (Paulo Freire).

Como os processos de ensino-aprendizagem são muitos e variados, cada

professor tem uma forma única de demonstrar e aplicá-los, uma vez que possuem uma

idéia geral de como se dá o processo de aprendizagem dos alunos e assim como ele deve

ensinar. Essas idéias orientam a forma de atuar em sala de aula.

Cada aluno é único e tem seu próprio ritmo de aprendizagem baseado nas suas

experiências anteriores e externas à escola.

A escola é o lugar de encontro dessas vivências, de alunos e professores e o

debate acerca de temas de interesse comum a todos.

Preservar interesses, entender necessidades e tratar cada aluno de forma

individualizada são aspectos centrais num ensino bem sucedido. A aprendizagem é o

resultado de processos sociais e pessoais.

Existe uma dupla dimensão na função socializadora da escola: vivenciar e

compartilhar com outras pessoas diferentes matrizes culturais e ter acesso a um conjunto

comum de saberes e formas de conhecimento. Para que os alunos se apropriem de

conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e reflexiva a função social da escola dá

deferência de outras praticas educativas desempenhadas pela família, trabalho, mídia,

lazer etc, por ser intencional, deliberada, sistemática e continuada na constituição dos

cidadãos.

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Torna-se, dessa forma, principal responsável pela organização, sistematização e

desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação.

Inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, a escola tem

por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania, sua qualificação para o trabalho, bem como favorecendo o aprendizado, o

dialogo e o entendimento do mundo, o respeito e o direito de participação da vida

social.

7.3 - FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO

A comunidade escolar busca o crescimento em direção a uma educação de

qualidade através do conhecimento sistematizado, utilizando o diálogo como

instrumento de trabalho e participação, promovendo uma escola consciente,

transformadora, que desenvolva potencialidades e habilidades do aluno através do

conhecimento de sua realidade, afim de que se torne um ser crítico, criativo, político,

agente de sua própria transformação e da sociedade. Por essa razão a filosofia de

projetos está sendo implantada no estabelecimento envolvendo toda a comunidade

escolar.

A atividade educacional é constituída não apenas de conteúdos, mas de formas ou

estruturas que possibilitem o pensar. Com isso, uma sala de aula assim entendida é

ativa, no sentido da experiência anterior, da fala e da possibilidade de ensaio, simular,

cometendo tantos erros quantos forem necessários para produzir cada acerto.

Consequentemente entendemos que o desenvolvimento do conhecimento deve ser

concebido como um processo em evolução, em que cada etapa desse processo

possibilite a produção de novas transformações numa sucessão temporal, sem fim e sem

começo absoluto.

A busca da autonomia do espírito crítico e da preparação para o trabalho e o

desenvolvimento do exercício da cidadania passa por um diálogo com uma outra

visão de mundo, outra língua e outra cultura, uma vez que a cultura e a língua são

indissociáveis.

Desta forma, estará contribuindo para a promoção, libertação e crescimento do

homem agente de transformação do meio em que vive, evoluindo econômico-social,

cultural e politicamente, resgatando a igualdade de direitos e deveres e exercendo

conscientemente sua cidadania.

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Com base nesta discussão, a escola deverá definir os rumos da sua ação

pedagógica para que o processo educativo escolar contribua significativamente na

formação do homem que se pretende.

Portanto, propomos que toda a ação educativa a ser desenvolvida no âmbito

escolar esteja voltada para a formação do indivíduo autônomo, consciente, responsável,

ético e capaz de interagir com seus semelhantes.

7.4 - OBJETIVOS GERAIS

É de conhecimento de todos que segundo o Art. 04/98 da LDB em vigor, e em

nível de Constituição Federal, todo cidadão brasileiro tem direito ao ensino público

gratuito sendo este o mesmo obrigatório em nível de Ensino Fundamental, inclusive aos

que não tiveram acesso em idade própria. Em relação ao ensino médio, o estado deverá

ofertar progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade.

Está previsto ainda na LDB, segundo Art. 14/98, que os sistemas de ensino

definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de

acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto

Pedagógico da escola;

II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

O sistema de ensino assegurará as unidades escolares públicas de educação

básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e

de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

Conforme Art. 17/98, os sistemas de ensino dos Estados e Distrito Federal

compreendem:

I – As instituições de ensino mantidas respectivamente pelo Poder Público

Estadual e Distrito Federal;

II – As instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público

Municipal;

III – As instituições de Ensino Fundamental e Médio criadas e mantidas pela

iniciativa privada;

IV – Os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal respectivamente.

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Para isso desenvolveremos um trabalho comum em função de um currículo

cuidadosamente planejado e coordenado, que assegure conhecimentos e habilidades

essenciais como condição para participação ativa e consciente do processo social.

Revestida deste caráter dialógico e participativo a proposta pedagógica irá conter

um poder transformador.

Esta instituição tem como objetivo desenvolver um trabalho educacional

participativo que atenda aos reais interesses e necessidades da comunidade, respeito e

dignidade aos valores do ser humano, despertando suas habilidades individuais e

coletivas.

Analisando o contexto deste estabelecimento, verifica-se a importância de um

trabalho planejado, estruturado, pois não basta oferecer vagas em número suficiente. O

maior desafio é evitar a repetência e a evasão, assegurando que o aluno aprenda e seja

bem sucedido na escola e na vida. Para isso os passos são os seguintes:

Buscar um ensino que promova uma educação ao alcance de todos, com

qualidade, através da aquisição, da assimilação e da sistematização do

conhecimento universal.

Promover atividades extracurriculares aos alunos, estabelecendo um elo entre

teoria e prática, despertando maior participação, entusiasmo e senso crítico nos

alunos.

Trabalhar com projetos.

Reformular a metodologia de avaliação, pois percebemos que a avaliação deve

ser entendida num contexto mais amplo, observando o aluno como um cidadão

num processo integral e contínuo de conhecimentos, minimizando a autoridade

das notas para aprovação ou reprovação, uma vez que a avaliação deve ser

diagnóstica, contínua e formativa.

Buscar a participação dos pais/responsáveis assiduamente, dentro do processo de

ensino-aprendizagem, fazendo com que estes cumpram seu papel de dirigentes

orgânicos da nova escola que se propõe; juntamente com professores, pedagogos

e diretores, promovendo reuniões, por turma (alunos, pais, professores e equipe

pedagógica) buscando solucionar as dificuldades de aprendizagem apresentadas

pela mesma. Em alguns casos realizar reuniões por turma (alunos, pais e

professores), levantar possíveis soluções aos problemas apresentados.

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Procurar da melhor forma possível um acompanhamento pedagógico a todos os

professores.

Aumentar o acervo bibliográfico.

Organizar salas ambientes para incentivar aos alunos a pesquisarem e a

buscarem novos conhecimentos através de experiências.

Fazer do espaço físico escolar, um espaço bonito, tranquilo, acolhedor, onde

crianças, pais, enfim toda a comunidade escolar sinta-se bem.

7.5 - TENDÊNCIAS EDUCACIONAIS – POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO

Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim, a

compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. A

educação é indubitavelmente a ferramenta mais hábil para promover as almejadas

transformações sociais.

A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias, conceitos

valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a forma pela

qual o homem apreende o mundo e é humanizado. Conforme Saviani (1991, p. 21) "O

que não é garantido pela natureza deve ser produzido historicamente pelos homens".

Assim o saber objetivo é considerado matéria prima para a atividade educativa e deve

ter primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber natural, espontâneo.

Procurando entender melhor os conceitos de educação que fazem parte da nossa

prática pedagógica, faz-se necessário uma análise da realidade atual. Com

questionamentos a cerca das tendências educacionais existentes, para que se possa

encontrar uma que seja capaz de entender e atender as necessidades da escola pública,

dentro de uma sociedade de classe.

Segundo Luckesi (1994) e Rios (2000), “... alguns responderão que a educação é

responsável pela direção da vida social, na medida em que ela é capaz de direcionar a

vida social, salvando-a da situação em que se encontra. Um segundo grupo entende que

a educação reproduz a sociedade como ela está. Um terceiro grupo de pedagogos e

teóricos da educação compreende a educação como uma instância mediadora de uma

forma de entender e viver socialmente. Para estes últimos, a educação nem salva nem

reproduz a sociedade, mas pode e deve servir de meio para a efetivação de uma

concepção de sociedade.

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Assim, percebem-se três grupos de entendimento do sentido da educação na

sociedade, expressos pelos seguintes conceitos: educação como redenção, educação

reprodução e educação como meio der transformação. Seguindo esta linha de raciocínio

procurou-se uma fundamentação teórica que possa orientar na busca de melhor

entendimento.

Saviani (1987) considera “...ingênuos aqueles que entendem seus atos como

isentos de comprometimento político, por pretenderem formatar sujeitos para a

redenção da sociedade. É como dizer que estes redentores acreditam que estão fora da

sociedade, no sentido de estarem acima dela por se dizerem conscientes das

necessidades daquela”.

As três tendências filosóficas de interpretação redundam em formas de agir,

politicamente, no contexto da prática pedagógica. A tendência redentora propõe uma

ação pedagógica otimistas, do ponto de vista político, acreditando que a educação tem

poderes quase que absoluto sobre a sociedade. A tendência reprodutivista é critica em

relação a compreensão da sociedade, não vendo qualquer saída para ela, a não ser

submeter-se aos condicionantes. Por último a tendência transformadora que é critica,

recusa-se tanto ao otimismo ilusório, quanto ao pessimismo imobilizador. Propõe-se

compreender a educação dentro de seus condicionantes e agir estrategicamente,

utilizando-se das próprias contradições da sociedade para trabalhar apela sua

transformação.

Sendo assim, esta terceira forma poderá ser denominada de “critica” tanto na

medida em que, não cede ao ilusório otimismo, característica da tendência redentora,

tanto quanto ao pessimismo imobilizador, característica da tendência reprodutivista.

Partindo da compreensão dessas tendências, o colégio busca seguir a tendência

que oriente as atividades realizadas no espaço escolar contribuindo para a formação do

sujeito enquanto cidadão participativo e consciente.

Portanto faz-se necessário uma tomada de decisões no que tange a esta

tendência, o que conduzirá o trabalho com um destino certo. O que não pode é deixar na

mão de “outros” o destino da educação, ou seja, ao professor deve chamar pra si a

responsabilidade e o destino da escola.

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7.6 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

No mundo todo, a facilidade de acessar, selecionar e processar informações está

permitindo descobrir novas fronteiras do conhecimento, que se revela cada vez mais

integrada. Integradas são também, as capacidades requeridas por uma organização da

produção na qual a criatividade e a autonomia de solucionar problemas serão cada vez

mais importantes.

Uma das metas da educação na atualidade é contribuir para construção de uma

sociedade igualitária, com oportunidades para todos. O princípio da promoção da

cidadania sem discriminação cumpre o dispositivo constitucional que apregoa a

Educação de Qualidade como direito de todos. Embora haja esforços e iniciativas, ainda

existem muitas barreiras físicas e sociais que impedem a efetiva integração de todos os

alunos no processo educativo.

Neste sentido busca-se uma proposta de educação inclusiva, que acolha todas as

pessoas, sem exceção. É uma proposta de educação voltada para os estudantes com

necessidades especiais e todas as minorias e também para a criança que é discriminada

por qualquer motivo. Ela permite aos que são discriminados pelas dificuldades, pela

classe social, pela cor, pela crença ou qualquer outra diferença, ocuparem seu espaço na

sociedade. Para isso temos a sala de recursos que possibilita este trabalho inserindo a

pessoa portadora de alguma necessidade especial no meio escolar procurando amenizar

os traumas vividos e auxiliando os professores nos procedimentos didáticos que às

vezes são diferenciados.

Compreender a diversidade, aceitando e valorizando as diferenças é um dos

princípios que precisam nortear a educação na atualidade. O ser humano é um ser de

relações e cresce na medida em que se relaciona com a natureza e com os demais. Neste

sentido a relação entre os diferentes é fundamental, pois possibilita a troca de

conhecimentos, experiências e saberes que contribuem com a formação integral do ser

humano.

As diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas como subsídio

para completar o cenário escolar. Para tanto é necessário oferecer serviços

complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, rever posturas e construir uma

nova filosofia educativa pautada pelos princípios da inclusão.

A diversidade entre os indivíduos é uma condição da natureza humana e está

sempre presente em qualquer abordagem pedagógica. É fundamental aprender a lidar

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com a mesma procurando equilibrar objetivos comuns e necessidades pessoais dos

estudantes. Neste aspecto é preciso cultivar conceitos como flexibilidade e tolerância.

Eles são pré-requisitos para a boa convivência e a adaptação de pessoas diferentes a

ambientes e objetivos comuns.

Em função da dificuldade que os sistemas educacionais encontraram para lidar

com a diversidade, os educandos especiais encontram dificuldade de participar

integralmente neste mundo de todos, visto que os professores não se sentem preparados

para trabalharem com os alunos inclusos. Há necessidade de maior formação para que o

professor venha realizar com êxito e segurança o trabalho da inclusão.

7.7- CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS

7.7.1- CONCEPÇÃO DE MUNDO/SOCIEDADE

As transformações pelas quais a sociedade brasileira vem passando nos últimos

anos, tem evidenciado que a construção de uma sociedade democrática impõe o resgate

da dívida social, historicamente acumulada com a maioria da população brasileira, que

vem sendo marginalizado dos direitos sociais básicos, o que pode ser observado

também na Educação.

Para se entender o papel da escola na democratização social, é importante

lembrar que a educação escolar constitui instrumento fundamental para a formação do

cidadão, pois tem como função básica à socialização do saber elaborado, indispensável

para a compreensão do mundo e a ação sobre ele. A escola pode contribuir no processo

de transformação histórica em direção a uma sociedade mais justa, pela participação

consciente dos seus egressos.

A questão central reside em repensar o ensino como condição para ampliar as

oportunidades de acesso ao conhecimento, utilizando-se de projetos claros e ações

coerentes, em que todos participem: alunos, professores e família trabalhando de forma

conjunta, pois as transformações sociais acontecem com mudanças lentas, mas

persistentes. E os projetos podem abrir caminhos para este trabalho integrado.

Desta forma, a sociedade que pretendemos, deve ser aquela em que seus

membros atuem de forma determinada, cooperativa, interativa, solidária e igualitária,

buscando o bem estar coletivo e valorização do ser humano.

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A maioria dos nossos alunos apresenta atitudes impróprias, no entanto, com base

na sociedade, deve-se trabalhar para a mudança de atitudes, através de ações concretas,

mantendo valores permanentes, respeitando a individualidade de cada aluno e

promovendo o trabalho coletivo.

Busca-se formar educandos capazes de se referirem ao nosso presente de forma

menos passiva e mais crítica, para ter alunos com condições de se relacionar usando da

criticidade, sendo participantes e com objetivos definidos, conhecedores de seus direitos

e também de seus deveres, reivindicando quando necessário, mas também construindo e

promovendo o desenvolvimento, sendo agente de mudança na sociedade em que está

inserido.

7.7.2- CONCEPÇÕES DE HOMEM

Em cada indivíduo, entrelaça-se, de modo particular, uma série de relações sociais.

Há uma série de padrões que, em cada sociedade modelam o comportamento individual,

variam de uma sociedade para outra e, por isso, não tem sentido falar de uma

individualidade radical fora das relações que indivíduos contraem na sociedade.

O homem é um ser social, pois se constrói na medida em que se relaciona com as

demais. Ele age de acordo com as regras pré-determinadas pela sociedade e precisa

aprender a interagir na coletividade. Desta forma, o homem estabelece relações com a

natureza e com os outros homens, ocasião em que vivência emoções e sentimentos, isto

é, reage afetivamente aos acontecimentos.

Qualquer ação humana se explica pelo fato de ser motivada: o homem sente falta,

precisa de alguma coisa e deseja alcançá-la, por isso sai em busca de alimento, de

abrigo, de repouso, conhecimento, como também do reconhecimento dos outros. Para

compreender a realidade e solucionar problemas, projetar a ação e reavaliar o que foi

feito, a razão é muito importante.

O homem sabe que os acontecimentos na sua grande maioria dependem dele, não

de Deus. O ser humano não somente vive dentro da história e possui a mentalidade

histórica, isto é, de seu tempo. Ele também faz história, é agente, constrói a ciência, a

tecnologia, modifica as instituições, questiona e recoloca as relações entre capital e

trabalho e possui posturas diferentes em relação a sua ação histórica.

Segundo Sacristan (2001 pg.28,29) “...a funcionalidade da educação implica

preparar concretamente os indivíduos para participar ativamente da vida produtiva da

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economia do mundo social, da vida política, do intercambio de significados realizados

pelas relações sociais...”. Pois, o homem é um ser que vai se construindo pela sua

prática, que se efetiva no tempo histórico e no espaço social.

Portanto, o homem, sendo agente da história, não pode agir de qualquer modo,

precisa refletir suas ações de forma racional, pois suas atitudes terão conseqüências

históricas.

O homem também é um ser estético, permanentemente atraído pelo belo, sendo o

único ser vivo capaz de experienciar emoções estéticas e compreender o belo.

Em virtude dessa característica peculiarmente humana, ele se enfeita, cria a moda

e faz objetos sem qualquer finalidade utilitária, mas somente para se deleitar e se

contentar. O homem não é somente um apreciador do belo e das coisas belas, ele cria,

inventa e renova por meio da arte, que nada mais é do que a maneira intuitiva pela qual

percebe a natureza, a realidade concreta e existencial que o cerca.

7.7.3- CONCEPÇÕES EDUCAÇÃO/ESCOLA

A escola é reflexo da sociedade que temos, e, nesta perspectiva de realidade,

pretendemos uma educação para integração do ser humano como ser social,

globalizado, crítico, com múltiplos olhares, no exercício da cidadania, sendo papel da

educação preparar o ser humano para um melhor ajustamento dentro dos padrões

da contemporaneidade.

A educação está diretamente ligada ao desenvolvimento integral do indivíduo e

que acontece no processo de socialização no contexto escolar, nas relações sociais,

culturais e econômicas. Por isso, a mesma deve ver o ser humano como um ser

biológico e psicossocial, em constante adaptação, que constrói sua personalidade nas

relações sociais e culturais.

Para realizar uma prática pedagógica competente e socialmente comprometida, é

necessário ter clareza da função da escola e do tipo de cidadão que se pretende formar.

A escola deve ser valorizada como instrumento de apropriação do saber,

formando cidadãos que aspirem melhores padrões de vida e de empregabilidade, ou

seja, a escola deve contribuir para aprendizagem de competência e habilidade de

caráter geral, visando à formação de pessoas mais aptas a assimilar mudanças,

mais autônomas, mais solidárias e que superem a segmentação social.

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Nesta perspectiva, o ensino tem o sentido de possibilitar o educando a

compreender, usufruir e transformar a realidade na qual está inserido.

A escola propiciará ao corpo docente a autonomia de aplicar sua capacidade

didática, em forma diversificada, estimulando inovações, inspirado na estética da

sensibilidade e cumplicidade na capacidade de todas para aprender na busca de uma

política de igualdades.

Ela é um meio essencial no processo educativo do aluno, devendo ser de

qualidade, transformadora, criativa e que auxilie o aluno a construir seus conhecimentos

de forma significativa.

7.7.4 – CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Perante a Lei considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e

adolescentes aquela entre 12 e 18 anos de idade, estas gozam de todos os direitos

fundamentais inerentes à pessoa humana assegurando-lhes, por lei ou por outros meios,

todas as oportunidades e facilidades a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico,

mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, visando o

pleno desenvolvimento de sua pessoa e seu preparo ao exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho.

Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos sociais da

infância materialize-se plenamente, hoje se sabe que o ser humano, antes mesmo do

nascimento, tem direitos historicamente conquistados e determinados legalmente. A

Constituição de 1988, por exemplo, no art. 2086, ao exigir a obrigatoriedade da

educação infantil por parte do Estado, indica o reconhecimento da criança como cidadã,

como pessoa em processo de desenvolvimento e o seu direito de ser educada. Estes

direitos vêm estendendo-se à medida que a sociedade se reorganiza e mobiliza,

reivindicando outras ou melhores formas de educar.

A partir deste trabalho irá possibilitar a continuidade de um processo de

aprendizagem assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos

conhecimentos sistematizados.

O desafio da educação é pensar não apenas na criança que ingressa no Ensino

Fundamental, mas também no conjunto de alunos que fará parte de todo este nível de

ensino, refletindo desta forma, sobre a práxis pedagógica que considere a infância,

garantindo a aquisição do conhecimento nas dimensões artística, filosófica e científica,

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papel pedagógico essencial da instituição escolar, aliada à exploração da ludicidade

também na escola de Ensino Fundamental.

A distinção dos termos Adolescência e Adolescente é importante porque o seu

uso indiscriminado traz dificuldades de compreensão, uma vez que o primeiro remete ao

processo de desenvolvimento humano, enquanto o outro se refere ao sujeito que

vivencia essa fase do processo. Isso não quer dizer que constituam duas entidades

distintas, que possam ser abordadas como objetos de estudo independentes. Ao

contrário, quando conceituamos Adolescência de uma determinada maneira, temos

presente uma visão de adolescente, cujas características básicas encontram sua

correspondência no conceito emitido ou assumido, da mesma forma que, quando

atuamos com adolescentes, implicitamente carregamos uma concepção de adolescência,

que se expressa no tipo de relação que com eles estabelecemos, no modo de trabalhar as

questões a eles relacionadas, e, fundamentalmente, na direção imprimida ao processo.

Educar, portanto, é humanizar. Isso significa afirmar que “a natureza humana

não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a natureza biofísica.

Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,

em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida e coletivamente pelo

conjunto dos homens” (SAVIANI, 1992, p. 21). Destaca-se que o trabalho é elemento

central na constituição do homem como ser social. É por meio do trabalho que o homem

supera a condição meramente animal e produz capacidades especificamente humanas.

Pode-se afirmar esta passagem do ser natural para o social porque, o homem, ao

trabalhar, além de modificar a natureza, modifica-se a si mesmo, em todos os aspectos

que o constituem social e biologicamente.

7.7.5 - CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM/ENSINO/CONHECIMENTO

Por muito tempo a Pedagogia valorizou o que deveria ser ensinado, supondo que

como decorrência, estaria valorizando o conhecimento. Posteriormente, o ensino ganhou

autonomia em relação à aprendizagem, criaram-se métodos próprios, relegando-se o

processo de aprendizagem para segundo plano.

O processo de ensino e aprendizagem deve caminhar de forma paralela, fazendo-

se necessário utilizar métodos diferenciados para a aprendizagem e valorizando-se o

conhecimento empírico e o conhecimento adquirido.

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O conhecimento não é algo situado fora do sujeito, nem tão pouco algo que o

individuo constrói independentemente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de

suas próprias capacidades pessoais. É, antes de tudo, uma construção histórica e social,

na qual interferem fatores de ordem antropológica, epistemológica, cultural e

psicológica, entre outros.

“A educação é uma das atividades básicas de todas as sociedades humanas, pois,

a sobrevivência de qualquer sociedade depende da transmissão de sua herança cultural

aos jovens...” (Oliveira pg. 11 e 21).

A realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física

e mentalmente. A atividade de interação permite interpretar a realidade e construir

significados; permite também construir novas possibilidades de ação e conhecimento.

Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o primeiro

constrói representações, que funcionam como verdadeiras explicações e que se orientam

por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. Essas ideias, construídas e

transformadas ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são

expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito. No entanto, muitas vezes

são incoerentes aos olhos de outros sujeitos que as interpretam como erros.

A tradição escolar – que não faz diferença entre erros integrantes do processo de

aprendizagem, erros construtivos, e simples enganos ou desconhecimentos – trabalha

com a ideia de que a ausência de erros na tarefa escolar é a manifestação da

aprendizagem. Hoje, o erro construtivo é interpretado como algo inerente ao processo

de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica na mesma perspectiva dialética da

teoria-prática-teoria.

O conhecimento, portanto, é resultado de um complexo e intrincado processo de

construção, modificação e reorganização, utilizado pelos alunos para assimilar e

interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado

momento da escolaridade, depende das possibilidades delineadas pelas formas de

pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já

construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve ajustar-

se a o que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem, para

se constituir em verdadeiro processo educativo.

Por mais que, o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos

possam contribuir para que a aprendizagem se efetive nada pode substituir a atuação do

próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É

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ele quem vai modificar enriquecer e, portanto, construir novos e mais potentes

instrumentos de ação e interpretação.

Assim as situações escolares de ensino e aprendizagem são comunicativas, nas

quais os alunos e professores co-participam, ambos com uma influência decisiva para o

êxito do processo.

A abordagem construtivista afirma um papel mediador dos padrões culturais,

para integrar, num único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento

individual, à pertinência cultural, à construção de conhecimentos e interação social. Por

outro lado a histórico-crítica aborda as relações que se estabelecem na construção do

conhecimento através da dialética comentada anteriormente (teoria-prática-teoria)

A organização de atividades de ensino e aprendizagem, a relação cooperativa

entre professor e aluno, os questionamentos e as controvérsias conceituais, influenciam

o processo de construção de significado e o sentido que os alunos atribuem aos

conteúdos escolares.

As construções do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influência

das ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação,

dos pais, irmãos, amigos, das atividades de lazer e outras mais. Dessa forma, a escola

precisa estar atenta a diversas influências para que possa propor atividades que

favoreçam a aprendizagem significativa.

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na

medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e

propósitos de aprendizagem do aluno.

Se a aprendizagem for uma experiência bem-sucedida, o aluno constrói uma

representação de si mesmo como alguém capaz de aprender. Se, ao contrário, for uma

experiência mal sucedida, o ato de aprender tenderá a se transformar em ameaça, e a

ousadia necessária à aprendizagem se transformará em medo, para o qual a defesa

possível e a manifestação de desinteresse.

Existem ainda, outros aspectos da influência educativa, como a organização e o

funcionamento da instituição escolar, a participação da comunidade na elaboração e

implementação do projeto educativo e os valores implícitos e explícitos que permeiam

as relações entre os membros da escola. Embora, ainda se desconheça como esses

aspectos influenciam a aprendizagem, é sabido que, nas escolas que o consideram

relevantes, os alunos têm um aproveitamento melhor.

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As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam a

conhecer os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Ao serem

considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e

aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na comunidade, na

família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e ao que aprendem.

7.7.6 - CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO

O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma tecnologia

inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo dos milênios: desde os desenhos e

símbolos usados inicialmente até a extraordinária descoberta de que, em vez de

desenhar ou simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser representados os sons da fala

por sinais gráficos, criando-se assim o sistema alfabético.

Um dos “passaportes” para a entrada no mundo da escrita e aquisição de uma

tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação: codificação de sons e

letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons, a aprendizagem da

manipulação de suportes ou de espaços de escrita.

A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita e das técnicas

para seu uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.

Outro “passaporte” é necessário: o desenvolvimento de competências para o uso

da leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar-

se da tecnologia – saber ler e escrever apenas como um processo de codificação e

decodificação; é necessário também saber usar a tecnologia – apropriar-se das

habilidades que possibilitam ler e escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas

situações em que precisamos ou queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes

gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes, para diferentes objetivos, em interação

com diferentes interlocutores, para diferentes funções.

A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é

que se chama LETRAMENTO.

Sendo muitas e diferentes as facetas da alfabetização e do letramento, e

considerando que esses dois processos devem ser desenvolvidos simultaneamente e

indissociavelmente, já não se pode pretender a UM único método para a orientação da

aprendizagem, é preciso lançar MÉTODOS, no plural: uma articulação de

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procedimentos que alfabetizem e letramento, propiciando uma entrada plena no mundo

da escrita, que é a finalidade última da aprendizagem inicial da língua escrita.

7.7.7 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE

Vivemos num momento histórico de intensas e rápidas transformações. Cada

vez mais a Educação é exigida a responder efetivamente a este mundo de mudanças.

A inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área

educacional nas ultimas décadas. Embora haja uma estreita relação entre as duas

temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, seja realizada na

sociedade, debates sobre diversidade de grupos que se encontram à margem do processo

social, expropriados dos direitos que são garantidos por lei, a todos os cidadãos

independente de suas diferenças.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino

evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas

para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate a cerca da

sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.

A inclusão educacional é um projeto gradativo, dinâmico e em transformação,

que exige do poder público, o absoluto respeito às diferenças individuais dos alunos e a

responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços mais apropriados ao seu

atendimento. O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças

sistêmicas político-administrativas, que envolvem desde recursos governamentais, e

ainda a flexibilização curricular.

O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de repensar e

reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas criar

oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades

educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que

possam manter-se na escola e aprender.

Para incluir um aluno com características diferenciadas, há a necessidade de se

criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e

emocionalmente com toda a comunidade escolar e com os objetos do conhecimento e da

cultura.

No entanto essa é uma tarefa que não depende apenas da convicção e do

compromisso técnico e político dos governos, mas de pais, familiares, professores,

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profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de termos apenas o

efeito de seus benefícios para os alunos “no discurso” e nenhuma ação concreta e

transformadora da realidade em que se encontram.

Quando se pensa em respeitar as diferenças devemos pensar em superar a

desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis

de ensino.

Para isto, o reconhecimento com justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais

e econômicos, com valorização a diversidade. Reconhecimento requer a adoção de

políticas educacionais e estratégias pedagógicas de valorização a diversidade, a fim de

superar a desigualdade étnico-racial.

Assim, a educação como direito de todo cidadão independente de suas

diferenças, deve ser respeitada, na sua real essência.

7.7.8 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a

escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas

políticas e práticas educacionais. A partir do processo de democratização da educação

se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam

o acesso, mas continuam excluindo indivíduos considerados fora dos padrões

homogeneizadores da escola.

A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento

educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes

compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação de instituições

especializadas.

Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa as ser

fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, Lei

nº 4024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente

dentro do sistema geral de ensino.

A Lei nº. 5692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir ‘tratamento especial’

para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontrem em atrasos

considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, no entanto, esta lei

não promove uma organização capaz de atender as necessidades especiais.

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Em função das falhas deixadas pelas Leis anteriores, criou-se então nova lei (Lei

9394/96 da LDBEN) esta criada para assegurar currículo, métodos, técnicas, recursos

educativos, organização especifica para atender as necessidades destes alunos.

A LDB, de 1996 garante a todos os portadores de necessidades especiais

serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da

clientela de educação especial. No Art. 58 é atribuído aos sistemas de ensino a função

de assegurar métodos, currículos, técnicas e recursos educativos para atender as

necessidades dos educandos. Garante também o atendimento de professores

especializados para a integração destes estudantes nas classes comuns.

A Deliberação 02/03 do Conselho Estadual e Educação do Paraná, no Art. 2o, diz

que a Educação Especial é dever do Estado e da família e será oferecida,

preferencialmente, na rede regular de ensino. No Art. 13 prevê, entre outros serviços de

apoio, as Salas de Recursos. No Capítulo V, estabelece orientações referentes a

avaliação, que deve ocorrer no contexto escolar em que o aluno está inserido.

No que se refere à Educação Especial, dentro do processo de ensino-

aprendizagem, faz-se necessário adotar procedimentos educacionais específicos que

auxiliem os portadores de necessidades especiais, visando o desenvolvimento, dentro de

suas capacidades, da inteligência e do conhecimento como meio de integração social.

Têm direito a educação especial, os portadores de necessidades educacionais

especiais, cujas necessidades são decorrentes de sua elevada capacidade ou de suas

dificuldades para aprender. O foco muda das condições pessoais do aluno para as

respostas educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais compreendem:

I- Dificuldades de aprendizagem ou limitação no processo de

desenvolvimento;

II- Dificuldades de comunicação e sinalização;

III- Condutas típicas;

IV- Superdotação / altas habilidades.

As atividades educativas devem sempre ser adaptadas as necessidades

específicas de cada criança. Sendo assim o conteúdo a ser ensinado não se constitui de

uma série de noções a serem ensinadas de forma arbitraria pelo professor, uma vez que

seu papel consiste em propor situações que promovam a aprendizagem.

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Portanto a Educação Especial é entendida como a modalidade de ensino que tem

como objetivo quebrar as barreiras que impedem a criança de conviver, relacionar-se e

exercer a sua cidadania.

7.7.9 – CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser vista enquanto componente indissociável do processo

ensino-aprendizagem, devendo ter a sua função diagnóstica muito mais privilegiada do

que a classificatória, superando assim, a prática fragmentária e mecanicista e as formas

autoritárias e arbitrárias de tratá-la no âmbito do contexto escolar.

Deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor, sendo assim, e para que a

avaliação cumpra sua finalidade educativa, a mesma deverá ser contínua, cumulativa

mas sobre tudo diagnóstica.

Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, a avaliação

tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. Será diagnóstica,

formativa, contínua e permanente, para interpretar qualitativamente o conhecimento

construído pelo aluno, cujos resultados servirão de parâmetros para análise; reflexão e

aperfeiçoamento, subsidiando o docente na sua prática, na criação de novos

instrumentos de trabalho, na retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou do grupo,

orientando o professor quanto a sua metodologia.

Ao estudante, deve ser o instrumento para tomada de consciência das conquistas,

das dificuldades, das possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de

aprender.

A concepção de avaliação diagnóstica, antes de uma área de conhecimento,

orienta o julgamento do professor para um aspecto mais amplo do que o circunscrito às

disciplinas e seus conteúdos. Essa avaliação fica definida como produto desejável ao

final do curso que tem como pressuposto a capacidade dos alunos de desenvolvê-las ao

longo das experiências oferecidas nesta e nas demais áreas.

A compreensão do desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá suscitar

estratégias de recuperação muito mais ricas do que a mera repetição de conteúdos, uma

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vez que permite planejar atividades interdisciplinares, em todas as áreas do

conhecimento.

Portanto, a avaliação deve fazer parte do processo de ensinar e aprender,

construir e reconstruir o conhecimento, pois é pela coleta e análise sistemático de dados

que se pode intervir no momento necessário para que todos os alunos prossigam

aprendendo e consequentemente, o professor possa atingir as metas propostas.

A avaliação, assim, procura adequar-se à natureza da aprendizagem, levando em

conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu

no caminho, uma vez que se trabalha com a diversidade, onde cada aluno apresenta

riquezas, facilidades, conhecimentos, dificuldades e por isso precisam ser entendidos e

percebidos em sua individualidade.

Para isso é preciso observar: Que tentativas o aluno fez para realizar a

atividade? Que dúvidas manifestaram? Como interagiu com outros alunos? Demonstrou

alguma independência? Revelou progresso em relação ao ponto em que estava?

Dependendo desse desempenho o professor terá que rever o que foi inicialmente

proposto. Por isso, a avaliação diagnóstica sempre leva à tomada de decisões, pois faz

refletir sobre a ação.

Embora o professor trabalhe os instrumentos avaliativos de forma coletiva, os

critérios para fechamento de nota, devem ser individuais, pois cada aluno só pode ser

comparado consigo mesmo. Faz-se necessário perceber cada aluno individualmente,

analisando seus avanços e necessidades, percebendo que existem objetivos educacionais

comuns, mas que cada aluno tem seu ritmo, seu tempo e forma de alcançá-los.

Como profissional do ensino temos a clareza que a avaliação deve ser vista

como processo permanente, cumulativo e contínuo, na qual o professor ao avaliar a

aprendizagem do aluno deve também se auto avaliar, refletindo sobre suas práticas,

concepções e mecanismos de avaliação.

A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A avaliação na educação básica, nos

níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

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d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralelos ao período letivo, para os

casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino

em seus regimentos.

7.7.10 – CONCEPÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos tem como finalidade recuperar os conteúdos que por

ventura não tenham sido apropriados pelos alunos, e automaticamente possibilita uma

recuperação das notas alcançadas pelos alunos. Para tanto, é necessário que o professor

retome os conteúdos em que os alunos apresentaram maiores dificuldades e seja

competente na elaboração e construção dos instrumentos de avaliação afim de garantir o

sucesso do processo de ensino aprendizagem.

A recuperação de estudos, assim entendida, não deve ocorrer de forma pontual,

mas concomitante ao processo. Ou seja, o professor deve retomar os conteúdos,

promovendo a recuperação de estudos paralelamente durante o decorrer do bimestre.

Dentro do sistema educacional vigente cita-se a Deliberação 007/99 da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que dispões sobre as Normas gerais para a

avaliação do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção dos alunos, do

sistema estadual de ensino.

No capítulo II, da Deliberação 007/99, está posto sobre a recuperação de

estudos dando ênfase na promoção do aluno e a responsabilidade da escola, quanto ao

tema.

O Artigo 10 desta Deliberação estabelece que os alunos, cujo aproveitamento

escolar for insuficiente, poderão obter a aprovação mediante a recuperação de estudos, a

qual deverá ser obrigatoriamente proporcionada pelo estabelecimento de ensino.

Desta forma, este estabelecimento de ensino, oferta a todos os seus alunos, em

todos os níveis e modalidades de ensino, a recuperação de estudos, sendo critério do

aluno realiza-la ou não.

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VIII – CURRÍCULO

8.1 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

A presente proposta de reforma curricular para o Ensino se pauta nas

constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se

refere à produção e às relações sociais de modo geral, priorizando a formação e a

capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação.

Propõe-se a formação geral em oposição à formação específica, o

desenvolvimento da capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e

selecioná-las; a capacidade de aprender, de criar, de formular, ao invés do simples

exercício de memorização.

Caracterizam-se como uma proposta política, de incentivo a melhoria do

desempenho docente e discente, priorizando os princípios acima expostos, princípios

estes que orientam a reformulação curricular do Ensino Fundamental e Médio e que se

expressam na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96.

Esta nova proposta pensa um novo currículo para o ensino, colocando em

destaque estes dois fatores: as mudanças estruturais que decorrem da chamada

“Revolução do Conhecimento”, alterando o modo de organização do trabalho e as

relações sociais e a expansão crescente da rede pública, que deverá atender a padrões de

qualidade que se coordenem com as exigências dessa sociedade.

O ensino da Escola Pública tem sido alvo de inúmeras críticas no que se refere à

qualidade, aproveitamento, índice de repetência e evasão escolar, entre outras. É fato

facilmente constatável a ampliação do debate público em torno da questão educacional.

Num processo lento de despertar das consciências, o cidadão cada vez mais

atento e participante, já consegue facilmente vislumbrar as consequências letais da

escola que não consegue direcionar as novas gerações para ocupação positiva de seu

papel no contexto social.

Diante dessas condições que se encontra o ensino, confiante de que a

consciência do problema é o primeiro passo a resolução do mesmo e, analisando a

finalidade da Educação Básica constante na Lei 9.394/96, que é “desenvolver o

educando e assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da

cidadania, fornecendo-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”,

bem como uma das finalidades da educação “aprimorar o educando como pessoa

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humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico”, busca-se o aprimoramento de todo o processo, através da

implantação de uma nova proposta curricular.

O mundo está passando por uma transformação e o ensino deve acompanhar

estas mudanças que não se esgotam na universidade e no trabalho, mas sim, como

possibilidades dinâmicas que se constroem a partir da ação humana, reflexivamente

potencializada a cada dia pela tecnologia por ela produzida.

A escola deve estabelecer um forte vínculo entre o conhecimento e as situações

de vida, de tal forma que a própria experiência de escolaridade seja praticada pelos

sujeitos da escola, no respeito aos seus direitos e deveres, cuja historicidade,

observância e reconstrução do espaço da vida escolar propiciem uma experiência de

cidadania a esses sujeitos e a adjetivação de cidadã a esse tipo de escola.

Ao longo dos tempos a escola vem buscando atualizar-se e adaptar-se às novas

tecnologias e a globalização, ainda que esse processo se dê lentamente. Hoje o Estado

do Paraná conta com a TV Multimídia, Paraná Digital, TV Paulo Freire e Biblioteca do

Professor, procurando dar um salto qualitativo no processo educativo.

Atualmente a nossa escola preconiza mais os conteúdos, estando alheia ao

desenvolvimento, uma vez que são poucos os recursos disponíveis para que esta

implantação seja possível.

A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática,

planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período

contínuo e extensivo de tempo, processos educativos que ocorrem em outras instâncias

como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de

conhecimentos e valores para o convívio social.

A proposta da escola busca, enfim, oferecer uma formação que possibilite ao

aluno a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica, bem como saber

exercer sua cidadania de forma crítica e participativa.

Para isso é necessário que a escola apresente boas condições físicas,

tecnológicas, didático-pedagógicas, humanas, que garantam o acesso e a permanência

de todos os alunos, principalmente aos do Ensino Fundamental com a nova

reformulação do Ensino para nove anos e Médio e que seja condizente com a realidade.

Ao delinear o papel da instituição escolar não se está buscando uma

uniformização dos estabelecimentos escolares, uma vez que cada escola tem sua

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história, suas peculiaridades e sua identidade. O objetivo é identificar os aspectos

desejáveis e comuns a todas as escolas brasileiras responsáveis pela educação.

8.2-FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO

O Colégio Estadual Dario Vellozo oferece flexibilização curricular aos

estudantes que apresentam necessidades especiais tais como: deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos, através de adaptações no currículo, das adequações nas

avaliações e no espaço físico escolar (sentados em lugar próximo ao professor e

carteiras e cadeiras adaptações às necessidades).

Aos estudantes com deficiência física neuromotora é oferecido atendimento do

Professor de Comunicação Alternativa (PAC). Com Transtornos globais do

desenvolvimento recebe acompanhamento do Professor de Apoio educacional

especializado (PAEE).

A flexibilização curricular é organizada com o professor da Sala de Recursos

Multifuncional ou professor de apoio educacional especializado ou professor de

comunicação alternativa, com os professores das disciplinas e a equipe pedagógica.

Aos estudantes afastados pelo Decreto- Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75,

em cumprimento ao que rege a lei, são oferecidas atividades escolares elaboradas pelos

professores das disciplinas de acordo com o Plano de Trabalho Docente, que são

encaminhadas aos alunos para realização em ambiente domiciliar e devolvida à escola

pelos familiares, conforme cronograma elaborado pela equipe pedagógica.

Os alunos contemplados pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização

Hospitalar/SAREH são atendidos através de professor itinerante e realizadas as

adaptações necessárias.

Quanto aos alunos encaminhados para cumprimento de medidas

socioeducativas, conforme sanções previstas no Regimento Interno, os mesmos são

atendidos em ambientes diferenciados, com presença obrigatória. As atividades

encaminhadas são elaboradas pelos professores regentes das disciplinas ou pela equipe

pedagógica conforme necessidade.

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8.3 - OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Compreender a cidadania como participação social e política, assim, como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro

e exigindo para si o mesmo direito.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de

tomar decisões coletivas.

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem

como aspectos socioculturais.

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança

em suas capacidades efetivas, físicas, cognitivas, éticas, de inter-relação pessoal

e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no

exercício da cidadania.

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos.

Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade

de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

Os objetivos do Ensino Médio são verticalizados, isto é, compete a esse nível de

ensino aprofundar e consolidar os conhecimentos adquiridos no nível anterior,

preparando o aluno para a continuação de sua aprendizagem.

8.4 - OBJETIVOS DO ENSINO PROFISSIONAL

O Curso Profissionalizante visa à aquisição dos conhecimentos científicos,

tecnológicos e sócio históricos que possibilitem a sua inserção no mundo do

trabalho;

Formar profissionais na área da Informática com compreensão das relações

contraditórias presentes na vida social e produtiva e da necessidade da apreensão

dos fundamentos que regem este conhecimento

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Possibilitar a formação dos profissionais que dominem o conhecimento

especifico de sua área, pela compreensão dos fundamentos da ciência na

atualidade;

Propiciar aos educandos o desenvolvimento de capacidades cognitivas e sociais

na perspectiva da atuação cidadã.

8.5- - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

8.5.1 - DENOMINAÇÃO DO CURSO: Curso Técnico em Enfermagem –

Organização Curricular Subsequente

Área Profissional: Enfermagem

Carga Horária: 2.200 horas

Modalidade de Oferta: Presencial

Regime de Funcionamento:

Semestral

Dias da semana: segunda à sexta-feira

Duração da h/a: 50 minutos

Turno: vespertino e noturno

Carga horária semanal: 20 horas

– OBJETIVOS

Além da formação profissional, o curso proporcionará aos educandos os

conhecimentos propostos a partir dos seguintes objetivos:

Uma reflexão dos desafios e atitudes em relação ao profissional que se exige na

atualidade, sendo o educando um construtor de conhecimentos que adquire uma

postura de transformador de seu meio e co-responsável para a edificação de uma

sociedade de justiça.

Habilitar e qualificar profissionais de enfermagem, assentados em sólida

educação básica, permitindo acesso às conquistas, pela apropriação do saber que

alicerça a prática profissional, isto é, o domínio da inteligência do trabalho, o

que implica na aquisição de habilidades e conhecimentos necessários ao

exercício profissional na área de saúde.

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Desenvolver competências profissionais, isto é, a capacidade de mobilizar,

articular, colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários ao

desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza da saúde.

Contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à comunidade

através da promoção profissional e educacional dos técnicos de enfermagem.

Fornecer o conhecimento técnico para a otimização e automação das tarefas

relacionadas ao cotidiano da vida profissional.

Promover o desenvolvimento profissional dos alunos para atuar na área da

saúde, mediante o exercício competente e ético, conectadas com a dinâmica do

ambiente.

Propiciar o conhecimento sobre os métodos quantitativos necessários para

auxiliar na tomada de decisão no campo de saúde.

Contextualizar as relações entre as organizações e o meio em que se inserem,

quanto a aspectos humanos, políticos, sociais, tecnológicos, governamentais,

legais, éticos e ambientais.

Permitir a elaboração de conhecimentos humanos para o exercício de atividades

que contribuam com o desenvolvimento da região e do país.

Disponibilizar uma formação integrada e humanística, possibilitar o

desenvolvimento da visão crítica do aluno, oportunizar as atividades

extracurriculares, principalmente, aquelas ligadas às atividades práticas na área

de saúde.

Valorizar a ética nas relações pessoais e profissionais e proporcionar e propiciar

condições de desenvolvimento pessoal e relacionamento coletivo.

Oferecer à sociedade, profissionais de qualidade através da articulação das

teorias com as práticas organizacionais; de prática supervisionadas; de

reconhecimento dos conhecimentos, saberes, habilidades e técnicas específicas

extracurriculares; de práticas pedagógicas e de métodos de ensino-aprendizagem

adequados; de sistemas de avaliações dos docentes, dos discentes, das escolas,

dos cursos e de infra-estrutura do sistema educativo.

- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

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O Técnico em Enfermagem deverá atender às necessidades da realidade social

embasado nas Diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), com responsabilidade e

compromisso com o exercício da cidadania, nos diversos níveis de complexidade das

ações de saúde, desde a prevenção de agravos e promoção à saúde até em situações mais

complexas de recuperação e reabilitação. Terá competência técnico-científica para

prestar assistência integral à saúde – individual e coletiva – fundamentada nos

princípios éticos, legais e humanos. Prestará assistência integral à saúde do ser humano

em todo seu ciclo de vida, do nascimento à morte com dignidade, atuando em serviços

de saúde especializados considerados de média e alta complexidade, interagindo com o

cliente, família, comunidade e equipe multiprofissional. Compreenderá e atuará no

processo de trabalho de enfermagem de forma crítica, reflexiva, criativa, com

capacidade de tomar decisões em seu âmbito de atuação, conforme legislação vigente.

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem é elemento

transformador do processo educativo, sendo indispensável na formação dessa categoria

profissional e é considerado obrigatório pela lei do exercício profissional nº 7.498, DOU

de 26/06/1986.

O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem está subdividido em

áreas de atuação deste profissional, ocorrendo em diferentes serviços de saúde da

região. Acontecerá concomitante ao desenvolvimento das aulas teóricas-práticas, tendo

seu início já no 1º semestre do curso e permanecendo em todos os outros semestres com

a carga horária total de 740 horas.

No 1º semestre, o aluno fará estágio supervisionado na disciplina de Introdução

a Assistência de Enfermagem com carga horária de 100 horas em unidades hospitalares,

ambulatórios e unidades básicas de saúde.

No 2º semestre, fará estágio supervisionado nas disciplinas de Enfermagem

Clínica (60 h), Enfermagem Cirúrgica (60 h) e Saúde Coletiva (100 h) em unidades

hospitalares, ambulatórios, unidades básicas de saúde e atividades junto à comunidade.

No 3º semestre o aluno fará estágio supervisionado nas disciplinas de

Assistência à Criança e ao Adolescente (60 h), Enfermagem Obstétrica e Ginecológica

(60 h), Enfermagem Psiquiátrica (20 h), Enfermagem Clínica I (40 h) e Enfermagem

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Cirúrgica I (60 h) em unidades hospitalares, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de

saúde e atividades junto à comunidade.

No 4º semestre o aluno fará estágio supervisionado nas disciplinas de Saúde

Coletiva I (40 h), Assistência de Enfermagem a Pacientes Graves (60h), Enfermagem

em Urgências e Emergências (60h) em unidades hospitalares, clínicas, ambulatórios,

unidades básicas de saúde e atividades junto à comunidade.

O estágio supervisionado busca possibilitar a relação teoria e prática durante o

desenvolvimento de técnicas e procedimentos específicos envolvidos na assistência

prestada ao indivíduo, família e comunidades. Assim como, visa oportunizar o

conhecimento, análise e compreensão da realidade social de saúde.

O estágio supervisionado do curso Técnico em Enfermagem deve ser

acompanhado de um enfermeiro professor que atuará como supervisor de estágio. A

proporção de estagiários deverá ser de no máximo 06 (seis) alunos por enfermeiro

educador.

- METODOLOGIA E RECURSOS

A metodologia proposta será a “Pedagogia da Problematização”, a qual parte da

base que em um mundo de mudanças rápidas, o importante não são os conhecimentos

ou idéias, mas sim o aumento da capacidade do aluno-participante e agente da

transformação social – para detectar os problemas reais e buscar soluções originais e

criativas.

Durante o curso será levado em consideração, que o educando é um ser ativo,

portador de concepções, costumes, hábitos e de determinadas formas de pensar e atuar

sobre a realidade, construindo os conhecimentos progressivamente de sua prática.

Grande parte dos conteúdos serão ministrados através de atividades teórico-

práticas, em laboratório específico, utilizando-se de dinâmicas, onde o aluno juntamente

com o educador formará conceitos baseados em sua vivência, utilizando-se de recursos

audiovisuais como: cartazes, slides, retro-projetor, quadro negro, papel craft, data show

para apresentação de seminários e dramatizações.

Serão utilizados diferentes cenários para o desenvolvimento do processo ensino

e aprendizagem como: sala de aula, laboratórios específicos, ambientes dos serviços de

saúde nos seus diversos níveis de complexidade de atenção à saúde, visitas à

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comunidade, asilos, creches, escolas, sistemas de tratamento de água, aterro sanitário,

etc,

Durante os estágios supervisionados o aluno terá a oportunidade de articular o

que foi visto e discutido nas aulas teórico-práticas e assim completar o processo de idas

e vindas de reflexão e ação.

Os recurso necessários para o desenvolvimento das atividades de ensino e

aprendizagem envolvem todos os recursos materiais para utilização em sala de aula (giz,

apagador, cartazes, papel craft, pincéis atômicos, apostilas, entre outros), recursos

materiais permanente (retroprojetor, tv, vídeo, data show, entre outros) e recursos

materiais de consumo (jalecos, material de consumo para o laboratório de enfermagem e

para os procedimentos realizados em campos de estágios, entre outros).

- PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES

Para que o Curso Profissional Técnico com organização curricular subseqüente

seja implantado com sucesso e cumpra sua proposta pedagógica na íntegra é necessário

investir na capacitação contínua dos profissionais atuantes nas instituições de ensino.

Neste sentido deverá ser ofertada capacitação que contemple cursos de atualização,

aperfeiçoamento e principalmente de formação pedagógica que é a necessidade maior

dos profissionais da Educação Profissional.

A capacitação deverá ser ofertada pela própria SEED, levando em consideração

as necessidades prioritárias dos docentes, sem gerar ônus para os mesmos e,

contemplando todos os profissionais, principalmente aos professores para que

incorporem à sua prática a concepção que norteia a proposta de organização curricular.

- PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do Curso será feita anualmente ou ao final de cada turma, com a

participação do corpo docente, da coordenação, da direção, de alunos do curso e de

segmentos empresariais da sociedade, articulados com o estabelecimento de ensino.

Os resultados dessa avaliação servirão para corrigir eventuais falhas, sendo, as

observações, incorporadas na reformulação do respectivo Plano de Curso, quando do

pedido de renovação de sua autorização, ou ainda, dos planos de aulas de cada docente.

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Os cursos de Educação Profissional só iniciarão suas atividades após sua

aprovação pelo Conselho Estadual de Educação e da Resolução de Autorização de seu

Funcionamento, emitida pela Secretaria de Estado da Educação.

8.6- CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Denominação do Curso: Técnico em Segurança do Trabalho

Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança.

Carga Horária: Total 2.600 horas

Do curso: 2.500 horas

Do estágio: 100 horas

8.6.1 - MODALIDADE DE OFERTA

O Curso Técnico em Segurança do Trabalho em nível Médio, na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos será organizada na forma integrada presencial e

semestral, com 6 semestres e carga horária de 2500 horas mais 100 horas de estágio

supervisionado.

8.6.2- REGIME DE FUNCIONAMENTO

Semestral: 06 (seis) semestres

Dias da semana: de segunda a sexta-feira

Duração da h/a: 50 minutos

Turno: Noturno

Carga horária semanal: 20 horas

8.6.3 - OBJETIVOS

Formar o Técnico em Segurança do Trabalho integrando os conhecimentos da

formação geral e profissional em nível médio na modalidade da Educação de

Jovens e Adultos;

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Promover o diálogo entre a educação básica, os conhecimentos tácitos dos

trabalhadores e da educação superior, como forma de assegurar por meio de uma

sólida formação em nível médio, a possibilidade de continuidade dos estudos;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho e na sociedade na qual estão inseridos.

8.6.4 - PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Técnico em Segurança do Trabalho é um profissional de visão humanística e

social, com conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais, capaz de

elaborar, implementar e monitorar programas na área de segurança e saúde do trabalho,

desenvolver ações educativas na prevenção de acidentes se doenças ocupacionais no

universo laboral e na sociedade, bem como contribuir com a preservação do meio

ambiente.

8.6.5 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio, por ser uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento

de extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção de

ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não

como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja, dentro de uma

organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.

O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está

presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da

reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e

distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre

a realidade, buscando transformá-la.

Outra contribuição do Estágio refere-se ao auto-conhecimento do estudante,

pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica,

entendida como formação teórica prática.

Os Estágios serão realizados em Empresas ou Instituições Públicas ou Privadas

parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com a

natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar

experiências práticas na área de formação do educando.

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A carga horária total do Estágio será de 100 horas, sendo 30 horas no terceiro

semestre, 30 horas no quarto semestre e 40 horas no quinto semestre. Não poderá

exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o educando deverá

realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação do Técnico em

Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos setores e

departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali desenvolvidas e

dos possíveis riscos ambientais.

O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do setor

competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto, estará

principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina diária do

Técnico em Segurança do Trabalho.

8.6.6 - METODOLOGIA E RECURSOS

O curso técnico em Segurança do Trabalho desenvolve o seu processo de ensino

em aulas teóricas e práticas.

As aulas teóricas são ministradas em salas de aula.

As aulas práticas são ministradas nos laboratórios de segurança do trabalho,

quando houver sua instalação.

O Curso Técnico de Segurança do Trabalho desenvolveu o seu programa de

ensino em aulas teóricas, ministradas em salas do colégio.

Periodicamente, os alunos do curso fazem visitas técnicas a empresas que

mantém convênio com o Colégio, eventualmente, a empresas em que trabalham os

docentes do curso.

8.6.7 - PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES

Para que o Curso Profissional Técnico com organização curricular seja

implantado com sucesso e cumpra sua proposta pedagógica na íntegra é necessário

investir na capacitação contínua dos profissionais atuantes nas instituições de ensino.

Neste sentido a SEED tem oferecido cursos de capacitação dentro da área de formação

especifica, levando em consideração as necessidades prioritárias dos docentes, sem

gerar ônus para os mesmos e, contemplando todos os profissionais, principalmente aos

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professores para que incorporam à sua prática a concepção que norteia a proposta de

organização curricular.

8.6.8 - PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pela equipe

pedagógica do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragens de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF. Os resultados tabulados serão divulgados, com

alternativas para solução. A avaliação do curso será realizada anualmente

8.7- CURSO TÉCNICO EM CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA

Denominação do Curso: Curso Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa –

Organização Curricular Subsequente.

Carga Horária: 1.440

Modalidade de Oferta: Presencial

Regime de Funcionamento:

Semestral

Dias da semana: segunda à sexta-feira

Duração da h/a: 50 minutos

Turno: noturno

Carga horária semanal: 20 horas

8.7.1- OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que

vivem;

Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no

nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter

profissional;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

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Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de cuidados

com a pessoa idosa com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental;

Qualificar o estudante no cuidado com a pessoa idosa para que exerça sua

prática profissional orientada pelo saber técnico fundado no conhecimento

científico consolidado e com capacidade de acompanhar os avanços das

pesquisas na área;

Formar Auxiliares e Técnicos em Cuidados com a Pessoa Idosa. que sejam

capazes de identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde

doença;

Proporcionar conhecimentos na área biopsicossocial e espiritual que permitam

uma prática informada e a construção de habilidades no trato com a pessoa

idosa;

Formar Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa capaz de atuar e interagir com

diferentes profissionais e com os familiares distinguindo a responsabilidade de

cada um nos diferentes níveis de atendimento ao idoso;

Formar o Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa, com base teórico-prática,

que seja capaz de compreender e aplicar normas do exercício profissional e

princípios éticos que regem a conduta profissional;

Desenvolver conhecimento técnico, científico e humanístico que permitam

cuidar dos indivíduos idosos, interagindo com as famílias, grupos sociais e

comunidade desenvolvendo atividades de promoção, prevenção, apoio à

recuperação e reabilitação da pessoa idosa;

Desenvolver capacidade de reflexão, de trabalho em equipe, de flexibilidade e

de resolução de problemas no ambiente de trabalho;

Formar Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa capazes de responder às

demandas de diferentes grupos sociais, respeitando as diferenças culturais,

sociais, étnicas e econômicas envolvendo-se na definição das estratégias de

atenção e cuidados formuladas de forma participativa e solidária com o usuário

da saúde.

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59

Proporcionar ao educando conhecimentos gerados pelo processo de

envelhecimento e sua interferência no ambiente familiar, institucional e

comunitário;

Desenvolver competências profissionais capazes de mobilizar, articular e

colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários ao

desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho

de cuidados com a pessoa idosa;

Desenvolver habilidades e atitudes que possibilitem o auto-gerenciamento e o

das pessoas entregues aos seus cuidados, para enfrentar situações rotineiras e

inéditas na prática profissional;

Oferecer experiências de aprendizagem que permitam o desenvolvimento de

atividades que contribuam na promoção da autonomia e hábitos saudáveis de

vida no processo normal de envelhecimento;

Contribuir com a melhoria da qualidade dos serviços prestados a comunidade

através da promoção profissional e educacional do Técnico em Cuidados com a

Pessoa Idosa;

Preparar o educando para a autonomia intelectual e para a educação continuada

de forma a garantir sua adaptação às novas formas de ocupação.

8.7.2- PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa tem formação técnica baseada em

conhecimentos científicos do processo de envelhecimento e atuará orientado por valores

éticos e morais, respeitando as diversidades das expressões culturais sendo capaz de

adaptar-se a diferentes estruturas institucionais e familiares, promovendo a qualidade de

vida e preservando autonomia do indivíduo.

8.7.3 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A concepção de uma formação técnica, em relação com os cuidados com a

pessoa idosa, que articule cultura, trabalho, ciência e tecnologia, são princípios que

devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular para inserção do aluno ao

mundo do trabalho e integrar os diversos conhecimentos, constituindo-se como eixo

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60

articular do saberes fragmentados. Desempenhando ações de cuidados nos níveis de

promoção e proteção a pessoa idosa e acompanhando e auxiliando a mesma

fazendo por ela somente as atividades que ela não consiga realizar sozinha.

8.7.3.1 Objetivos do Estágio

São objetivos do estágio:

- Promover o desenvolvimento profissional do educando para atuar na área dos

cuidados com as pessoas idosas, mediante o exercício competente e ético,

conectado com a dinâmica do ambiente;

- Qualificar o educando a apropriação do saber que alicerça a prática, o que implica

na aquisição de habilidades, conhecimentos biopsicossociais e espirituais para o

desenvolvimento profissional;.

- Proporcionar ao educando conhecimentos das mudanças geradas pelo

envelhecimento, possibilitando um desenvolvimento harmonioso da família,

instituição e comunidade;

- Desenvolver competências profissionais isto é, a capacidade de mobilizar,

articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, ações, atitudes e valores

necessários ao desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza

do cuidador da pessoa idosa;

- Atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde;

- Atuar junto aos idosos no cuidado e assistência, nas atividades de convivência,

higiene e lazer nos aspectos da cidadania e das políticas públicas;

- Lidar com idosos independentes ou dependentes, acamados ou não, nas diversas

instancias de atenção- domicilio, hospital, clinica, instituição de longa permanência

e comunidade, alem de trabalhar em equipe multiprofissional nesses locais.

- Estimular o relacionamento e contato com a realidade, levando o idoso a

participar de atividades educacionais e recreativas;

- atuar na prevenção de acidentes e doenças que acometem os idosos e realizar

procedimentos de reabilitação cognitiva;

- administrar as medicações, conforme a prescrição e orientação da equipe de

saúde;

- contribuir na sua independência aumentando a capacidade de controle e segurança

no âmbito domiciliar e social;

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61

- auxiliar em situações em que se fizerem necessárias para melhoria da qualidade de

vida e recuperação do idoso;

- implementar ações que promovam a igualdade e o exercício dos direitos humanos;

- identificar e encaminha adequadamente os casos de violência contra os idosos.

8.7.4 - METODOLOGIA E RECURSOS

O curso técnico Agente Comunitário de Saúde desenvolve o seu processo de

ensino em aulas teóricas e práticas.

O Técnico em Cuidados com a Pessoa Idosa será avaliado mediante

aquisição de competências profissionais o qual, deverá incorporar três dimensões

do saber: SABER SER; SABER CONHECER e SABER FAZER. A atuação destes

profissionais estão distribuídas em três âmbitos, tendo a promoção da saúde e a

prevenção de agravos como eixos estruturantes e integradores do processo

formativo, buscando garantir a integralidade de suas ações, segundo os contextos

onde se desenvolvem as práticas.

O processo de avaliação dar-se-á no decorrer do estágio, ficando o aluno

sujeito à reprovação caso não atinja o desempenho mínimo nas atividades previstas.

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com

as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes situações

de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num

processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

8.7.5 - PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTE

O Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

propicia através da Secretaria da Educação a realização de Cursos de Aperfeiçoamento

para os docentes desta Instituição Educacional.

Os professores participarão de cursos como:

a) Estudo da Proposta Curricular do Curso;

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62

b) Encaminhamentos metodológicos e seus embasamentos teóricos;

c) Sistema de Avaliações;

d) Estudo, debate e ajustamento do Projeto Político Pedagógico;

e) Regimento escolar, inclusive atualização;

f) Paradas Pedagógicas;

g) Oficinas de reformulação curricular na área;

h) Simpósios;

i) Jornadas na área;

j) Cursos oferecidos pela SEED, Secretaria da Saúde, Regional da Saúde e

Universidades da Região.

8.7.6 - PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

8.7.7– PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTE

O Colégio Estadual Dario Vellozo – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

propicia através da Secretaria da Educação a realização de Cursos de Aperfeiçoamento

para os docentes desta Instituição Educacional.

Os professores participarão de cursos como:

a) Estudo da Proposta Curricular do Curso;

b) Encaminhamentos metodológicos e seus embasamentos teóricos;

c) Sistema de Avaliações;

d) Estudo, debate e ajustamento do Projeto Político Pedagógico;

e) Regimento escolar, inclusive atualização;

f) Paradas Pedagógicas;

g) Oficinas de reformulação curricular na área;

h) Simpósios;

i) Jornadas na área;

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63

j) Cursos oferecidos pela SEED, Secretaria da Saúde, Regional da Saúde e

Universidades da Região.

8.7.8 – PLANO E AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de

metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da

comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

8.8- MATRIZ CURRICULAR

8.8.1 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 27 TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 00048 COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO –ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

ENDEREÇO: RUA HAROLDO HAMILTON , 271 – CENTRO – TOLEDO- PARANÁ

TELEFONE: 45 – 3378:5343

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso * 1 1 - - Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5 Subtotal 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Espanhol

2

2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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64

8.89.2 - MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição

Curricular

Carga

Horária

Semanal das

Seriações

GrupoDisciplina O

(*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA

(601)

BNC 2 2 2 S

4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

7 LINGUA

PORTUGUESA (106)

BNC 2 3 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S

9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

10 L.E.M.-ESPANHOL

(1108)

PD 2 2 2 S

11 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

12 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 4 4 4 S

Total C.H.

Semanal

29 29 29

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

8.8.3 - MATRIZ CURRICULAR – ENFERMAGEM – SUBSEQUENTE

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65

N

º

Nome da Disciplina (Código

SAE)

Composiçã

o

Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

GrupoDiscipli

na

O

(*

)

1 2 3 4

1 ANATOMIA E

FISIOL.APLIC.A ENF.

(3248)

FE 4 0 0 0 S

1 ASSIST.ENFERM CCA E

AO ADOLEC. (3236)

FE 0 0 6 0 S

1 ASSIST.ENFERM.CLINICA

(3280)

FE 0 6 0 0 S

2 FUNDAMENTOS DE

ENFERMAGEM (3218)

FE 3 0 0 0 S

2 ASSIST.ENFERM.A

SAUDE MULHER (3278)

FE 0 0 5 0 S

2 ASSIST.ENFERM.EM

SAUDE COLETIV (3281)

FE 0 4 0 0 S

3 INTRODUCAO A

ASSIST.EM ENFERM.

(3226)

FE 7 0 0 0 S

3 ASSIST.DE

ENFERMAGEM

CIRURGICA (3279)

FE 0 0 5 0 S

3 ASSIST.ENFERM.EM

SAUDE MENTAL (3282)

FE 0 3 0 0 S

4 PROC.COMUNIC.INF.EM

ENFERMAGEM (3507)

FE 3 0 0 0 S

4 FUNDAMENTOS DO

TRABALHO (3514)

FE 0 0 2 0 S

4 BIOSSEGURANCA E

PROC.DE ARTIG. (3284)

FE 0 4 0 0 S

4 ASSIST.ENFERM.PACIENT

ES CRITIC (3277)

FE 0 0 0 5 S

5 ESTAGIO

ASSIST.ENF.CCA E

ADOLE (3271)

E 0 0 3 0 S

5 PROCESSO SAUDE

DOENCA (3509)

FE 3 0 0 0 S

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66

5 ESTAGIO DE

ASS.ENFERM CLINICA

(3289)

E 0 5 0 0 S

5 ESTAGIO

ASSIST.ENF.PAC.CRITICO

(3299)

E 0 0 0 5 S

6 ESTAGIO INT.A

ASSIST.DE ENFERM

(3267)

E 6 0 0 0 S

6 ESTAGIO

ASSIST.ENF.SA.MULHER

(3288)

E 0 0 3 0 S

6 ESTAGIO

ASSIST.ENF.SAUD.COLET

. (3290)

E 0 4 0 0 S

7 ESTAGIO

ASSIST.ENF.CIRURGICA

(3287)

E 0 0 4 0 S

7 ESTAGIO

ASSIST.ENF.SAUDE

MENT. (3291)

E 0 1 0 0 S

1

6

ASSIST.ENFERM.EM

URGEN.EMERGEN (3283)

FE 0 0 0 5 S

1

7

ESTAGIO

ASSIST.ENF.URG.EMERG.

(3292)

E 0 0 0 5 S

1

9

ENFERMAGEM NA

VIGILANCIA SAUDE

(3285)

FE 0 0 0 4 S

2

0

ESTAGIO ENFER.NA

VIGIL.SAUDE (3293)

E 0 0 0 2 S

2

5

PROCESSO DE

TRABALHO EM SAUDE

(3227)

FE 0 0 0 3 S

Total C.H.

Semanal

2

6

2

7

2

8

2

9

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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67

8.8.4 – MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO

N

º

Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composiç

ão

Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

GrupoDiscipli

na

O

(*

)

1 2 3 4 5 6

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 0 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 0 0 0 S

3 EDUCACAO FISICA

(601)

BNC 2 2 0 0 0 0 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 0 0 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 0 0 0 3 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 0 0 2 2 0 0 S

8 LINGUA PORT. E

LITERATURA (104)

BNC 2 2 2 2 2 2 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 2 2 2 S

1

0

QUIMICA (801) BNC 3 2 2 0 0 0 S

1

1

SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 0 0 S

1

2

L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 0 2 2 S

1

3

DESENHO ARQUIT

EM SEG DO TRABA

(2066)

FE 0 0 2 2 0 0 S

1

4

FUNDAMENTOS DE

SEG DO TRABALHO

(4357)

FE 3 3 0 0 0 0 S

1

5

HIGIENE DO

TRABALHO (849)

FE 2 2 2 2 0 0 S

1

6

LEGISL.NORMAS EM

SEG.TRABALHO

(4223)

FE 0 0 2 2 2 2 S

1 NOCOES DE FE 2 3 0 0 0 0 S

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68

7 ADMINISTRACAO

(4224)

1

8

PREV.E

CONT.RISCOS E

PERDAS (4226)

FE 0 0 2 2 2 2 S

1

9

PROCESSO

INDUSTRIA E

SEGURANCA (2070)

FE 0 0 2 3 0 0 S

2

0

SEGURANCA DO

TRABALHO (4014)

FE 3 3 4 4 4 4 S

2

1

UTILIZACAO DE

EQ.DE MEDICAO

(4228)

FE 0 0 0 0 3 3 S

2

2

ESTAGIO

PROF.SUPERVISIONA

DO (4446)

E 0 0 0 2 2 2 S

Total C.H.

Semanal

2

5

2

5

2

4

2

6

2

5

0

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

8.8.5 - MATRIZ CURRICULAR - TÉCNICO EM SEGURANÇA DO

TRABALHO - SUBSEQUENTE

Município : TOLEDO

Estabelecimento : DARIO VELLOZO, C E-EF M PROFIS

Período Letivo : 2013-1

Curso : TEC.EM SEG DO TRAB-PROEJA ET (1214) (1214)

Turno : Noite

Código Matriz : 333812

Matriz Curricular

Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código

SAE)

Composição

Curricular

Carga Horária

Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O

(*)

1 2 3 4 5 6

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 0 0 0 S

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69

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 0 0 0 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 0 0 0 0 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 0 0 2 0 S

5 FISICA (901) BNC 0 0 0 3 2 0 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 2 0 S

7 HISTORIA (501) BNC 0 0 2 2 0 0 S

8 LINGUA PORT. E

LITERATURA (104)

BNC 2 2 2 2 2 0 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 2 2 2 2 0 S

10 QUIMICA (801) BNC 3 2 2 0 0 0 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 0 0 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 0 2 0 S

13 DESENHO ARQUIT EM SEG

DO TRABA (2066)

FE 0 0 2 2 0 0 S

14 FUNDAMENTOS DE SEG DO

TRABALHO (4357)

FE 3 3 0 0 0 0 S

15 HIGIENE DO TRABALHO

(849)

FE 2 2 2 2 0 0 S

16 LEGISL.NORMAS EM

SEG.TRABALHO (4223)

FE 0 0 2 2 2 0 S

17 NOCOES DE

ADMINISTRACAO (4224)

FE 2 3 0 0 0 0 S

18 PREV.E CONT.RISCOS E

PERDAS (4226)

FE 0 0 2 2 2 0 S

19 PROCESSO INDUSTRIA E

SEGURANCA (2070)

FE 0 0 2 3 0 0 S

20 SEGURANCA DO

TRABALHO (4014)

FE 3 3 4 4 4 0 S

21 UTILIZACAO DE EQ.DE

MEDICAO (4228)

FE 0 0 0 0 3 0 S

22 ESTAGIO

PROF.SUPERVISIONADO

(4446)

E 0 0 0 2 2 0 S

Total C.H.

Semanal 25 25 24 26 25 0

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70

8.8.6 - MATRIZ CURRICULAR – CUIDADOS COM A PESSOA IDOSA –

SUBSEQUENTE

Nº Nome da Disciplina (Código

SAE)

Composição

Curricular

Carga

Horária

Semanal

das

Seriações

GrupoDisciplina O

(*)

1 2 3

1 AMBIENTE E

SEGURANCA (3057)

FE 0 0 3 S

2 ANATOMIA E FISIO HUM

PRO ENVEL (3058)

FE 4 0 0 S

3 ATIVIDADES FISICAS E

LAZER (3059)

FE 0 0 4 S

4 ATIVIDADES OCUPA E

LABORATIVAS (3060)

FE 0 4 0 S

5 DIREITOS HUMANOS E

CIDADANIA (4022)

FE 0 0 3 S

6 FUNDAMENTOS DO

TRABALHO (3514)

FE 2 2 0 S

7 HIGIENE,SAUDE E

PROFILAXIA (3061)

FE 0 4 4 S

8 HISTORIA DO

ENVELHECIMENTO

(3062)

FE 4 0 0 S

9 LINGUAGEM E PRATICA

DISCURSIVA (3063)

FE 4 0 0 S

10 NUTRICAO (3004) FE 0 2 3 S

11 PATOLOGIAS COMUNS

NO IDOSO (3064)

FE 2 3 0 S

12 POLITICAS PUBLICAS

(3065)

FE 2 2 0 S

13 PROCESSO SAUDE

DOENCA (3509)

FE 2 3 2 S

14 PROJETOS SOCIAIS

(3066)

FE 0 0 5 S

15 PSICOLOGIA (2101) FE 4 4 0 S

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71

16 ESTAGIO

PROF.SUPERVISIONADO

(4446)

E 1 1 1 S

Total C.H.

Semanal

25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

IX - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Em se tratando de educação brasileira, muitas são as interfaces que necessitam

ser analisadas para que se fundamente uma discussão da educação contemporânea de

nossa população. Parte-se, portando, do princípio de que a realidade atual sofre

consequências do tempo histórico, permeado por interferências políticas, econômicas e

sociais desse percurso.

Discutir as políticas educacionais e o papel da escola como seu agente aplicador,

é sem duvida, compreender a função da escola na Contemporaneidade. Historicamente,

a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de formar os indivíduos para a

sociedade.

9.1 - HISTÓRIA DO PARANÁ (lei nº 13381/01)

A Lei 13.381 de 18/12/2001 torna obrigatório na Rede Pública Estadual de

Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e

Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e

valorização do nosso Estado. A disciplina História do Paraná deverá permanecer no

currículo.

A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverá oferecer abordagens e

atividades promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania

paranaense, partindo dos estudos das comunidades, municípios e microrregiões do

Estado.

Deverá ser incluída a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná nos conteúdos da

disciplina Historia do Paraná.

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72

O hasteamento da Bandeira do Estado e o Canto do Hino do Paraná se

constituirão atividades semanais regulares e, também nas comemorações festivas nos

estabelecimentos da Rede Pública Estadual.

9.2 - MÚSICA (LEI Nº 11.769/08)

A Lei Federal 11.769/08 aprovada em 18 de agosto de 2008 trata do retorno dos

conteúdos de música na escola como componente da Educação Básica.

Utilizar a música enquanto componente curricular se explica pela sua trajetória

envolvendo o círculo social. As diferentes culturas trazem arraigadas em si a música que

representa as mais variadas situações do cotidiano destes povos. Assim, a música em

suas imensas características, tem esta como uma cultura universal onde o conteúdo,

notas, cifras utilizadas em determinado país é o mesmo para todos os outros, tornando-

se uma linguagem universal, podendo assim exercer influência sobre a educação e a

formação de um individuo.

A música também contribui na formação e crescimento integral do individuo,

uma vez que contribui para desenvolvimento significativo, particularmente em regiões

responsáveis pela audição, visão e coordenação motora. Desta forma, a música passou a

ser apontada como uma das áreas mais importantes a serem trabalhadas durante a

infância. Não importando se este contato musical seja por meio de aprendizagem

instrumental, ou se apenas pela apreciação. Platão afirmou que a música é a ginástica da

alma. E como tal deve ser exercitada (NOGUEIRA, 2003).

A Lei de Diretrizes e Base, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar

acrescido do seguinte texto no Art 26, Pará. 6 “A música deverá ser conteúdo

obrigatório mas não exclusivo, do componente curricular ...", ficando claro que a

música é parte integrante e de suma importância para o desenvolvimento humano em

vários campos, sendo uma cultura universal, buscando o entendimento do seu

verdadeiro sentido para o desenvolvimento global do educando.

9.3 - EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal na escola é um desafio educacional e se constitui como

prática educativa voltada para o entendimento da realidade social e dos direitos e

responsabilidades individuais e coletivos. Compreendem a socialização de

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conhecimentos acerca da Administração Pública, dentre elas, a tributação, a alocação e

o controle dos gastos públicos, conceitos imprescindíveis para a consciência da

cidadania, tendo por objetivo estimular o aluno, enquanto cidadão, a ampliar seu

entendimento quanto ao funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle

social e fiscal do município, estado e nação.

Esses assuntos serão trabalhados de forma que atendam a realidade da

comunidade local, regional e federal, representando suas reais necessidades, refletidas

nas relações sociais vigentes, estando contemplados nas propostas pedagógicas

curriculares das disciplinas de cada ano.

Ao término de sua formação, pretende-se que ao aluno tenha desenvolvido uma

consciência voltada para o exercício da cidadania, tornando-se além de observador, um

participante e entendedor do funcionamento dos instrumentos de controle social e fiscal

do Estado, contribuindo para a redução das desigualdades sociais, além de ser capaz de

compreender e participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do

dinheiro publico.

9.4 - DIREITO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTE L.F. N 11525/07

Esta Lei assegura a criança e ao adolescente todas as facilidades, com absoluta

prioridade na saúde, educação, alimentação entre outras, a fim de lhes facultar o

desenvolvimento pleno, em condições de liberdade e dignidade, sendo estas dever da

família, sociedade e Estado.

Para que se garantissem todos estes direitos, e a fim de o artigo 277 da

Constituição Federal, criou-se em 1990 uma lei federal, que resguarda a criança e o

adolescente, além de estabelecer as obrigações das famílias, da sociedade e do governo

para com eles. Este documento e popular mente conhecido como ECA – Estatuto da

Criança e do Adolescente. Nele estão previstos todos os direitos, obrigações e sanções

dos órgãos competentes, no trato da Criança e do Adolescente.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Base, passa a vigorar acrescido do paragrafo 5º

no art. 32, que inclui no currículo do ensino fundamenta, conteúdos que tratem dos

direitos da criança e adolescente. O conteúdo expresso nessa Lei, vai além de ser

abordado no cotidiano da escola, deve ser vivenciado no ambiente escolar e na

sociedade, com a participação efetiva dos pais em atividades extracurriculares e no

acompanhamento da vida escolar de seu filho.

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Em 2007, através da Lei Nº 11.525, acrescenta-se o paragrafo 5º ao artigo 32 da

Lei de diretrizes e Base, para incluir conteúdos que tratem dos direitos das crianças e

dos adolescentes no currículo do ensino fundamental. A escola, enquanto instituição de

ensino, buscará promover momentos de discussão sobre os direitos da criança e do

adolescente, enquanto membros de uma sociedade, oportunizando a estes menores,

condições de se compreenderem enquanto indivíduos integrantes da comunidade onde

vivem, sabedores de seus direitos e automaticamente de seus deveres, tornando-se

adultos em potencial.

Dentro do âmbito escolar, varias medidas serão adotadas a fim de garantir os

direitos previstos pela lei, sendo assim, através do programa Busca Ativa, garante ao

educando assiduidade na escola, contribuindo para uma melhor aprendizagem e pleno

desenvolvimento como indivíduo consciente de sua cidadania.

No cumprimento do Regimento Escolar, promove-se um ambiente favorável de

respeito, dignidade e liberdade da criança e do adolescente, prevenindo toda forma de

violência que possam vier a sofrer.

9.5 - EDUCAÇÃO TRIBUTÁRIA DEC. Nº 1143/99, PORTARIA Nº 413/02.

O tema Educação Tributária vem sendo discutido no sentido de levar o aluno a

entender a importância e a função do Estado de arrecadar tributos e o consequente dever

dos cidadãos contribuintes de pagar tributos.

Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos

meios escolares, como um programa de educação chamando a atenção para o

cumprimento das obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes, além de se tornar

formadora de opiniões.

O conhecimento do papel social do tributo através da conscientização para o

exercício da cidadania deve ser o objetivo primordial de um Programa de Educação

Tributária - PET.

A escola oportunizará aos seus alunos momentos de estudo sobre os temas que

envolvem esta polêmica, abordando assuntos como: Origem histórica dos Tributos,

Retorno Social do Tributo, Impostos - federais/estaduais/municipais, ICMS, entre tantos

outros, que serão tratados conforme planejamento do professor.

Enquanto cidadãos, os alunos necessitam receber informações, para conhecer

melhor o trabalho dos que arrecadam e aplicam recursos no fornecimento dos serviços

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públicos. A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos

conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve exercer, além do papel de

fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e valores, na

missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da sociedade.

(BIBLIOTECA/ARQUIVOS/PET_CEARA)

9.6 - DIREITO DOS IDOSOS

A pessoa idosa deve ser vista como edificadora da sociedade onde se encontra

inserida, e desta forma merece respeito e dedicação pelo anos de esforços e empenho no

passado, considerando que pelo seu trabalho acumulam-se e transmitem-se vários

conhecimentos adquiridos ao longo das décadas.

A escola, enquanto entidade inserida em uma sociedade, também detém o dever

de despertar em seus alunos o reconhecimento e o respeito pelos feitos realizados pelas

pessoas idosas inseridas neste meio, contribuindo na formação de uma concepção em

que os direitos dos idosos sejam respeitados, uma vez que a maioria das agressões e

ameaças contra os mesmos tem sua origem na própria família.

Despertar no aluno a necessidade de assegurar à pessoa idosa a dignidade como

pessoa humana e sujeito de direitos, é um dos desafios da educação na atualidade, visto

que o idoso muitas vezes é compreendido como problema.

O Colégio Dario Vellozo buscará estimular e despertar nos seus alunos o

respeito pelos direitos fundamentais inerentes a esta faixa etária, com intuito de criar

uma ampla consciência de proteção à pessoa idosa, partindo da premissa de que todos

nascemos, crescemos e envelhecemos, e como tal necessitamos dos cuidados

indispensáveis à cada idade.

9.7 - HISTÓRIA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA – LEI Nº

11.645/08

A Educação das Relações Étnico-raciais (afro-brasileira, e indígena) tem por

objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como atitudes, posturas e

valores que preparem os cidadãos para uma vida mais fraterna e de partilha entre todos

sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceito, estereótipo e discriminações o

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que fecundaram o terreno para dominação de um grupo racial sobre o outro, e de um

povo sobre o outro.

Varias leis foram criadas a fim de assegurar a educação das Relações Étnico-

raciais, das quais podem ser citadas a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, alterada pela Lei 11645/08,que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da

rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena.

No “Art 26 consta que “nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-

brasileira e indígena”.

§ 1o “O conteúdo programático a que se refere a lei incluirá diversos aspectos da

história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses

dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos

negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e

o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas

social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.”

§ 2º “Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em

especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”

9.8 -EDUCAÇÃO AMBIENTAL – LEI FEDERAL Nº 9795/99, DECRETO

4201/02

Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do

conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização

sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do

crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes

catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.A educação

ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação

Ambiental, em seu Art. 2° afirma:

“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação

nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades

do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”

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“A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser

humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez

com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da

natureza, da qual é parte integrante.”

"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade

educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que

os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas

relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o

educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento

dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais

como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita

transformação."

"A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e

clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e

modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações

entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental

também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem

para a melhora da qualidade de vida

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso

comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."

A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada,

contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

9.9 - EDUCAÇÃO DO CAMPO

A resolução CNE/CEB 1 de 3 de abril de 2002, Institui Diretrizes Operacionais

para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Tendo reconhecido o modo próprio de

vida social e o de utilização do espaço do campo como fundamentais em sua

diversidade, para a constituição da identidade da população rural e de sua inserção

cidadã na definição dos rumos da sociedade brasileira, e tendo em vista o disposto na

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB, na Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de

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1996, e na Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional de

Educação, e no Parecer CNE/CEB 36/2001,Estado da Educação em 12 de março de

2002.

A Resolução institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas

escolas do campo a serem observadas nos projetos das instituições que integram os

diversos sistemas de ensino.

Estas Diretrizes, com base na legislação educacional, constituem um conjunto de

princípios e de procedimentos que visam adequar o projeto institucional das escolas do

campo.

A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões

inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos

estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia

disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem

as soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.

9.10 - ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA

Pensar a criança e o adolescente como resultado de determinantes históricas, de

pertencimento a um grupo social e de uma singularidade, é o primeiro passo para

podermos tratar das formas de violência que acontecem dentro da escola e são próprias

do ambiente escolar.

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos

sociais, tendo tratado em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de

Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público,

Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente

na mídia.

O conceito de violência em relação ao adolescente que predomina na nossa

sociedade (criminalizando o adolescente e a pobreza, descaracterizando a violência

como um fenômeno social) é importante, pois determina as condutas dos sujeitos no

interior da escola. Sendo que uma de suas consequências é que por parte dos professores

e equipe de apoio há uma preocupação em estabelecer normas disciplinares para os

alunos, delimitando os espaços e tempos de interação entre os alunos, no sentido de

evitar a violência.

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O entendimento do que é violência não é o mesmo nas várias culturas e

sociedades, sendo de conteúdos diferentes, segundo seus próprios tempos e espaços. Em

nossa cultura, Chauí (1994) define que a violência é entendida como o uso da força

física e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à

sua natureza e ao seu modo de ser.

Para compreendermos a violência escolar é necessário definirmos o conceito de

violência, que segundo Schmidt (2002) na escola pode-se abordá-la em três dimensões,

que são: a violência em torno da escola, a violência dentro da escola e a violência da

escola.

A violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação

histórica e de grande complexidade, é percorrida por um movimento ambíguo: de um

lado, pelas ações que visam ao cumprimento das leis e das normas determinadas pelos

órgãos centrais, e, de outro, pela dinâmica dos seus grupos internos que estabelecem

interações, rupturas e permitem a troca de ideias, palavras e sentimentos.

Pensar a criança e o adolescente como resultado de determinantes históricas, de

pertencimento a um grupo social e de uma singularidade, é o primeiro passo para

podermos tratar das formas de violência que acontecem dentro da escola, pois fazem

parte do ambiente escolar.

A questão das drogas está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e a

escola – enquanto espaço de socialização do conhecimento cultural e científico – não

pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico também é a

prevenção.

9.11 - TECNOLOGIAS

Contínuas transformações tecnológicas em todo o mundo vem influenciando as

relações sociais. Neste contexto a Escola, ambiente onde se constrói a educação formal

e, portanto, um ambiente por natureza social, começa a refletir sobre a influência das

Novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. Nestes termos, como

resultado do avanço das pesquisas em microeletrônica, no início do século XXI as

tecnologias começam a ser vistas e usadas numa outra perspectiva no processo

educativo. A escola começa a se apropriar do uso técnico dos recursos tecnológicos para

em seguida repensar as formas e metodologias adequadas a cada contexto social.

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Neste tempo as Tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras

ferramentas que tornam mais eficientes e eficazes já sedimentados, passando a ser

consideradas como elementos estruturantes de um outro modo de pensar a educação,

mediada pela Tecnologia e esta sumetida aos objetivos pedagógicos, com o objetivo de

expressar a diversidade cultura e à realidade em que cada escola se insere, a diferentes

metodologias usando recursos tecnológicos. Nesse sentido, a TV, o vídeo, o

Rádio_(comunicação), a Internet, o material impresso possibilitam articularem-se novas

linguagens e novas forma de apropriação do conhecimento na escola. É crescente o

número de escolas e centros de educação que estão usando ferramentas on-line e

colaborativas para aprendizado e busca de informações.

Todas as ferramentas podem ser utilizadas como instrumentos educacionais. No

entanto, faz-se necessário avaliar sua aplicação de modo a promover a aprendizagem

significativa, crítica e reflexiva. As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a

aprendizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a

interação e a personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e

virtuais.

Assim, a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam

de modo mais humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os

diversos ritmos, métodos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em

todas as dimensões.

9.12 - GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL

Pensar em sexualidade na escola implica em, muitas vezes, reconsiderar

posições, conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar representa o

caminho para o estabelecimento de uma Educação Sexual que visa, ao mesmo tempo o

respeito à livre orientação sexual, em consonância com relações igualitárias de gênero,

classe, raça/etnia, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos

científicos acerca deste assunto possam ser difundidos, tratando a sexualidade como

uma construção social e os sujeitos históricos como seres participantes de uma

sociedade.

O Brasil tem conquistado importantes resultados na ampliação do acesso e no

exercício dos direitos, por parte de seus cidadãos. No entanto, há ainda imensos desafios

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a vencer, quer do ponto de vista objetivo, como a ampliação do acesso à educação

básica e de nível médio, assim como do ponto de vista subjetivo, como o respeito e a

valorização da diversidade. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação

sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos

os espaços da vida social brasileira. A escola, infelizmente, é um deles.

X - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do rendimento escolar do aluno será feita de forma continua,

diagnóstica, permanente e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, obedecendo a ordenação e a sequencia dos

conteúdos e a orientação geral do currículo.

O objetivo é diagnosticar o aprendizado; possibilitar intervenções pedagógicas;

promover o aluno; oferecer ao educando a oportunidade de verificar e valorizar seu

rendimento e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem bimestral nos anos finais do Ensino Fundamental

e Ensino Médio, será composta pela somatória da nota 7,0 (sete vírgula zero), resultado

das avaliações (prova oral e/ou escrita), mais 3,0 (três vírgula zero) e referentes a

atividades diversificadas (tarefas, trabalhos, pesquisas, seminários, entre outros)

obtendo-se a nota máxima igual a 10,0 (dez).

A avaliação da aprendizagem bimestral no Ensino Profissional, será composta

pela somatória da nota 8,0 (oito vírgula zero), resultado das avaliações (prova oral e/ou

escrita), mais 2,0 (dois vírgula zero) e referentes a atividades diversificadas (tarefas,

trabalhos, pesquisas, seminários, entre outros) obtendo-se a nota máxima igual a 10,0

(dez).

Considerando que a recuperação de estudos implica em retomada do conteúdo,

todos os alunos farão a reavaliação independente de sua nota. Lembrando que esta é

sobre os 10,0 (dez) pontos referentes a todas as atividades avaliativas. A nota do

bimestre será calculada a partir da soma das avaliações e atividades diversificadas. A

recuperação sempre será somada com a nota do bimestre e logo dividida por 2 (dois).

Caso o resultado obtido desta divisão seja menor, permanece a nota do bimestre. Os

resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período

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letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo

obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

Quanto aos alunos portadores de necessidades especiais haverá adequação dos

instrumentos de avaliação e recuperação dos estudos, sabendo-se que o processo

educativo ocorre na diversidade e há que se considerar as características e

peculiaridades de cada aluno e estas devem direcionar as respostas educacionais que o

Colégio dará a cada um individualmente e a todos os alunos.

Como forma de favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam

necessidades educacionais especiais às adaptações curriculares serão respostas

educativas que será dada pelo Colégio.

As adaptações curriculares ocorrerão através da flexibilização de objetivos,

conteúdos, metodologias de ensino, de estratégia de avaliação, de temporalidade, de

organização, em função do conhecimento e da diversidade dos alunos. Estes, ao

enfrentarem dificuldades significativas passarão por um processo de avaliação

psicopedagógica no contexto escolar com equipe multidisciplinar. Após avaliação os

professores receberão orientações em relação aos procedimentos de flexibilização

curricular que cada aluno requer. A partir das flexibilizações realizadas com cada aluno

será decidido em Conselho de Classe os encaminhamentos necessários a cada educando.

Todo aluno tem o direito a ser submetido ao Conselho de Classe e à

possibilidade de aprovação, independente das notas ou do número de disciplinas em que

tem rendimentos insuficientes, sendo assim não se estabelece critérios para inserção do

aluno no Conselho de Classe.

Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final mínima de 6,0 (seis)

composta pela média aritmética das avaliações parciais de cada disciplina, e, com

frequência mínima de 75% da carga horária da respectiva disciplina e será considerado

reprovado o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 6,0 (seis) e frequência inferior

a 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina.

A avaliação será registrada em documentos próprios, a fim de que seja

assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente

matriculados.

A síntese do Sistema de Avaliação para os cursos de Educação Profissional em

Nível Técnico, autorizados nos termos da Deliberação nº 02/00 – CEE, e que constará

no Histórico Escolar e no Relatório Final é a seguinte.

PROMOÇÃO

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Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas

e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis), em cada uma das disciplinas ofertadas.

10.1 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no

seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente, ou

seja, não atingindo o necessário dos objetivos propostos para cada conteúdo deverá

realizar recuperação pensada a partir dos conteúdos trabalhados.

O professor deverá retomar os conteúdos promovendo atividades

complementares e diferenciadas em forma de trabalho, pesquisa, estudo dirigido,

atividades diversas realizadas em classe e extra-classe sendo possível nova avaliação ou

um trabalho direcionado no final do bimestre.

Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente na totalidade do

aproveitamento escolar.

A nota do bimestre será calculada a partir da soma das avaliações e atividades

diversificadas. A Recuperação sempre será somada e logo após dividida por 2 (dois).

Caso o resultado obtido desta divisão seja menor, permanece a nota do bimestre.

10.2 - PRÁTICAS AVALIATIVAS

O Colégio propicia situações em que a escola como um todo, venha repensar e

construir o processo avaliativo da prática pedagógica. Este processo terá como

encaminhamento as propostas:

Relato de experiências bem sucedidas com os professores;

Estudo e reflexão do processo de avaliação;

Fundamentar as propostas previstas no Projeto Político Pedagógico e as práticas

de avaliação;

Pesquisa junto aos alunos para obter maiores informações sobre as prioridades e

interesses dos mesmos, bem como o andamento em sala dos docentes;

Avaliação Institucional oferecida pela SEED.

Também será feita uma avaliação diagnóstica com todos os alunos. O objetivo é

levantar um mapa da atuação do professor, do pedagogo e da direção sob a ótica do

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estudante. Esta prática se fará em dois momentos, em junho no primeiro semestre e em

outubro no segundo semestre.

10.3 – PRÉ- CONSELHO E CONSELHO DE CLASSE

O colégio organiza o pré conselho com os alunos no início do ano letivo,

orientando individualmente sobre a aprendizagem escolar constatada no ano anterior,

estabelecendo combinados. Com professor, utilizamos a hora-atividade para verificar as

dificuldades e problemas de aprendizagem, estabelecendo combinados individuais e

coletivos, buscando planejar diferentes formas de intervenção pedagógica, envolvendo

todos os responsáveis pelo educando e pelo processo de ensino aprendizagem.

O Conselho de Classe acontece conforme cronograma previsto no calendário

escolar, no qual envolve-se todos os professores da turma, direção, secretaria e equipe

pedagógica, buscando-se discutir e planejar ações preventivas e algumas imediatas que

visem propiciar a melhoria do processo de ensino aprendizagem de forma individual e

coletiva, levando-se em consideração a realidade que a escola está inserida.

10.4 – CLASSIFICAÇÃO/RECLASSIFICAÇÃO

O Colégio a partir da Deliberação CEE 09/01, oferta os procedimentos de

Classificação e Reclassificação, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na

etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por

meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e pode ser

realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo,

período ou fase anterior na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,

que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.

A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência

do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

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independentemente do que registre o seu histórico escolar. O resultado do processo de

reclassificação realizado pela escola, devidamente documentado, será encaminhado à

SEED para registro. Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois

anos, o aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação,

nos casos que julgar necessários. Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para

etapa inferior à anteriormente cursada.

10.5 - DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio não oferta a matrícula com progressão parcial.

10.6 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O Colégio não oferta Aproveitamento de Estudos.

10.7 – ADAPTAÇÕES

Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didáticas pedagógicas

desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola

em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo. Para

efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino

deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito,

elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo,

elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

Final encaminhado à SEED.

10.8 - DA REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO

EXTERIOR

O Colégio oferta a Revalidação e Equivalência de Estudos feitos no exterior.

Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos completos

realizados em estabelecimento situado no exterior, devem ser credenciados pelo CEE,

estabelecimentos de ensino reconhecidos da rede pública. Deve-se observar:

I – as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças,

quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da

jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, pelo

cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos países pertencentes ao MERCOSUL;

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II – existência de acordos e convênios internacionais;

III – todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola,

deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado;

IV – as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

Deliberação CEE 09/01.

O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e

condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na série compatível com

sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio

para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades necessárias para o

prosseguimento de seus estudos.

XI – GESTÃO DEMOCRATICA E AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

11.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA

Ao reconhecer a gestão democrática como um dos princípios orientadores, a

Constituição Federal focalizou a importância de todos os agentes do fazer escolar.

Democracia sugere participação, consciência reflexiva e ação. Participação que

implica em oportunizar espaços para que todos os agentes tenham acesso às

informações e, ocorram tomadas de decisões coletivas em prol dos direitos de todos.

Dessa forma, a consciência reflexiva se faz necessária pelo estabelecimento das relações

com as informações apresentadas e os rumos cotidianos que as decisões acarretam. A

ação somente acontece enquanto prática se a participação e a consciência reflexiva

forem entendidas para este fim.

A compreensão da gestão democrática somente estará delineada na forma da lei.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) foi o foco de atenção na

tentativa de perceber os meandros do processo da gestão democrática nas instituições

escolares.

A identificação da proposta de gestão democrática do ensino público encontra-se

atrelada a um discurso de princípios de liberdade e de um preparo para o exercício da

cidadania.

O “Art.14, Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios:

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I- A participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico na escola;

II- “A participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares

ou equivalentes.”

Dispõe a gestão democrática através do que define como participação. Todavia,

parte do documento sugere o entendimento da gestão participativa como a ação da

gestão democrática.

A gestão participativa é entendida como forma de envolvimento de todos os

agentes escolares no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada

de decisões, na formação e manutenção do desempenho e na garantia do atendimento

adequado às necessidades do aluno, proporcionando a melhoria no processo

pedagógico.

O entendimento destas relações produz à escola oportunidades de vivenciar a sua

própria construção pedagógica, permitindo o crescimento de todos que lá estão

inseridos.

11.1. 2- PRINCÍPIO DA GESTÃO

Edificar uma educação a partir de METAS estabelecidas com a comunidade

incorporada a APRENDIZAGEM COLABORATIVA com o objetivo de melhorar os

indicadores educacionais através de uma maior interação entre o aluno, o educador e a

família. Para os próximos anos, a Equipe Gestora do Colégio Estadual Dario Vellozo

priorizou o caráter da democracia, valorização do conhecimento e a dimensão

humana e cultural com ações que incentivem a participação coletiva, a inclusão, o

gosto e responsabilidade pelo estudo, também ao uso das tecnologias, aos momentos de

integração e à preparação para o mercado de trabalho.

11.1. 3- AÇÕES E ARTICULAÇÃO DA GESTÃO COM a COMUNIDADE

ESCOLAR

Estabelecer metas em grupos e com toda a comunidade escolar;

Elaborar e acompanhar projetos de ampliação ou melhoria de toda estrutura

predial, espaços, acervos, equipamentos, materiais de uso pedagógico como:

- Adquirir aparelhos de ar condicionado para todas as salas;

- Realizar pintura artística do muro;

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- Aumento do porte de energia elétrica;

- Equipar as salas de aulas com projetor multimídia;

- Ampliar salas de atendimento como multimeios, coordenação, cantina,

almoxarifado, informática, secretaria, etc.

- Fechar as laterais da quadra coberta expandindo-a com arquibancadas,

palco, salas de arte, esporte e laboratório de saúde;

Manter funcionando o Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar para

participar das decisões e manutenção do Colégio;

Propiciar que a comunidade participe da construção do Regimento Escolar,

Projeto Político Pedagógico, normas de convivência, que orientam os direitos e

deveres dos professores, funcionários, pais e alunos e assegurar o cumprimento

das mesmas;

Socializar as informações com o uso das redes sociais;

Realizar convênios de cooperação com outras instituições que investem ou

incentivam o ensino através de projetos, ações e eventos;

Ampliar eventos envolvendo toda a comunidade entre os profissionais da escola,

pais, alunos;

Valorizar o Intercâmbio cultural e o estudantil realizado há 12 anos com o

Colégio Experimental Paraguai Brasil de Assunção/PY em nível internacional;

Promover intercâmbio e/ou mostra cultural e científica com escolas da rede

pública estadual do Paraná.

Aperfeiçoar o trabalho dos professores e funcionários a fim de aproveitar melhor

o tempo e melhorar a qualidade do trabalho;

Otimizar os recursos disponíveis nos espaços pedagógicos da escola;

Preservar e conservar o patrimônio escolar;

Aplicar os recursos financeiros da escola com transparência e responsabilidade;

Avaliar periodicamente todos os segmentos da escola.

Articulação para a Gestão Do Conhecimento:

Realizar atividades diversas para promover maior responsabilidade e

compromisso das famílias e do aluno com o estudo melhorando a qualidade do

ensino, aumentando a aprovação e diminuindo a reprovação e a evasão escolar;

Motivar o uso da tecnologia na educação implantando recursos em sala de aula;

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Oferecer suporte ao professor no planejamento e execução das ações

pedagógicas;

Aperfeiçoar o Conselho de Classe envolvendo a comunidade escolar nas

intervenções e propostas sugeridas para melhorar o ensino;

Informatizar e processar os dados do Conselho de Classe em cada disciplina,

série, turno e toda a escola;

Desempenhar atividades complementares como aulas de música, intercâmbio

cultural, jornal em espanhol, treinos esportivos, concurso literário, momento de

leitura, festival de danças, festival de musicas, simulados, certificado bimestral,

visitas técnicas, torneios esportivos, prêmio aluno nota 10, viagens culturais

entre outras.

Articulação De Gestão Para A Promoção Humana:

Promover encontros e palestras e ações com os temas que promovam a inclusão

e a saúde;

Realizar homenagens a fim de valorizar a presença do aluno, professor, família e

comunidade;

Programar encontros temáticos com a família a fim de conscientizar e motivar os

pais;

Estimular torneios, gincanas, encontros, etc;

Desenvolver um projeto de vida com algumas turmas;

Organizar atividades de confraternização, entretenimento e qualidade de vida;

Trabalhar temas transversais e conscientização das minorias e História e Cultura

Afro-Brasileira e Indígena conforme determina a lei federal nº 11.645/2008;

Reunir representantes das três instâncias colegiadas para um trabalho em

conjunto.

Apoiar, acompanhar e assessorar o trabalho pedagógico do professor,

observando se o mesmo está de acordo com o planejamento para que o resultado

do processo ensino – aprendizagem seja positivo. Como parte deste item,

citamos algumas ações: fazer uma auto-avaliação junto com o professor,

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fornecer textos e material de apoio pedagógico, sugerir materiais que favoreçam

a aprendizagem, discutir soluções e buscar alternativas para os problemas,

acompanhamento e sugestões de atividades sempre que necessário. Subsidiar o

professor na realização de projetos, eventos, planejamentos, organização das

atividades, etc.

Manter com a Direção da escola uma relação harmoniosa e articulada para que o

trabalho pedagógico venha realizar-se com eficácia;

Realizar reuniões pedagógicas focalizando assuntos inerentes ao processo ensino

– aprendizagem;

Manter contatos e envolver junto às ações pedagógicas a equipe administrativa e

funcionários;

Promover situações que forneçam ao professor, condições de um bom

relacionamento intra e inter pessoal, propiciando ao mesmo, senso de autovalor

positivo.

11.2 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar abrange toda comunidade escolar, como o diretor, corpo

docente, equipe pedagógica, funcionários administrativos, serviços gerais e alunos

devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos

alunos, representantes de segmentos organizados presentes na comunidade: grêmio e

movimentos sociais. Sua principal atribuição é de aprovar e acompanhar a efetivação do

Projeto Político Pedagógico, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

estabelecimento de ensino.

O Conselho Escolar tem por objetivos:

Discutir, decidir e acompanhar o desenvolvimento do currículo escolar, para que

seja voltado para o interesse e a vida dos educandos, sugerindo e decidindo

sobre as medidas de correção que julgar necessário;

Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico do colégio:

Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos

diversos segmentos da comunidade;

Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico;

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Apresentação do Projeto Político e Pedagógico e o Plano de Ação aos membros

do Conselho Escolar e sua especificidade;

Estudo, análise e reflexão do papel do conselho Escolar;

Reuniões ordinárias;

Convocações;

Instrumentalizar o Conselho escolar afim de que exerça sua função pedagógica e

possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar;

Dinamizar ações para que o Conselho Escolar possa atuar como instrumento de

gestão democrática colegiada;

Detalhamento Das Ações:

Participação na Semana Pedagógica;

Reuniões ordinárias;

Estudo de textos sobre as funções, atribuições e o papel do Conselho Escolar;

Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas;

11.3 - CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem

na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Haverá tantos conselhos de classe quantas forem às turmas do estabelecimento.

É constituído pelo Diretor, pelos pedagogos e por todos os professores regentes

de classe. A presidência do conselho de classe ficará a cargo do Diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído pelo diretor auxiliar ou pelos pedagogos;

O conselho reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas pré-

estabelecidas em calendário escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato assim

exigir.’

O conselho de classe tem por finalidade:

Estudar e interpretar dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano

curricular;

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Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,

com organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico, respeitando

as diferenças e limitações de cada um dentro dos critérios estabelecidos em

reunião.

Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de Classe

visando a qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos.

Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do

conselho de Classe;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação ao desempenho da turma, com a

organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico. Sendo necessário

colocar em prática.

São atribuições do conselho de classe:

Levantar informações do porque do baixo rendimento apresentado pelos alunos,

no processo de ensino aprendizagem;

Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em

vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os

alunos na classe;

Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o

plano curricular do estabelecimento de ensino;

Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos

resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-

se em consideração o desenvolvimento do aluno até então e as regras definidas

pela escola.

Todos os alunos terão o direito à análise do seu desempenho escolar durante o

Conselho de Classe, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do

aluno durante o período letivo.

Das reuniões do conselho de classe será lavrada ata por secretario “ad-doc” em livro

próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

Detalhamento das Ações para Conselho de Classe:

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Organização do Conselho de Classe: ficha de registro do Conselho de classe e

ficha de intervenção;

Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e

respectivos registros das informações;

Análise do problema e tomada de decisão;

Planejar as intervenções a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para

as turmas (perfil da turma);

Orientações e intervenções individuais e com as turmas;

Conversas e orientações aos pais;

Palestras visando à necessidade da turma;

Propor medidas que viabilizam a recuperação dos alunos e sua execução;

Em especial, no conselho de classe final, analisar-se-á individualmente os alunos

e quando o resultado não for o esperado em até duas disciplinas o mesmo será

aprovado por conselho de classe. Quando o resultado não for o esperado em três

ou mais disciplinas, cabe ao conselho de classe analisar e tomar decisão de

aprovação ou reprovação.

Utilização de fotos individuais para reconhecimento dos alunos.

Chamar individualmente os alunos após conselho de classe, mostrando a eles

onde evoluiu e no que precisa melhorar;

11.4- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

A associação de pais mestres e funcionários é uma instituição auxiliar que tem

como finalidade de colaborar no sentido de assistência ao educando, no aprimoramento

do ensino e na interação família-escola-comunidade, mediante ação integrada ao

Conselho Escolar, Promovendo o entrosamento sistemático através do desenvolvimento

de todas as atividades realizadas pela escola.

Objetivos

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Programar o uso do estabelecimento de ensino nos períodos ociosos, tornando-o

um centro de atividades comunitário, responsabilizando-se pela sua

conservação;

Promover atividades complementares, não formais, a alunos com dificuldades de

aprendizagem, recrutando recursos e materiais necessários;

Decidir e acompanhar a aplicação das receitas oriundas de qualquer cobrança ou

doação, convocando assembleia geral para discutir e decidir sobre as

irregularidades que forem constatadas;

Aprovar em primeira instância, em assembleia geral, a prestação de contas da

aplicação de recursos das contribuições comunitárias apresentadas pelo diretor

do estabelecimento;

Receber doações e contribuições voluntárias fornecendo o competente recibo;

Convocar, por escrito, em lugar visível e com setenta e duas horas de

antecedência, a reunião da assembleia geral, em horário compatível com o da

maioria dos associados;

Fazer reuniões periódicas para tomada de decisões e prestação de contas das

receitas oriundas de contribuições;

Apresentar balancete das receitas, bimestralmente, aos associados, através de

editais;

Registrar as reuniões em livro ata assinado pelos presentes;

Proceder, em ata, a tomada de contas de valores e bens do estabelecimento

quando da substituição da direção.

Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações

propostas no P.P.P.

11.5 - GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é a associação dos estudantes do estabelecimento de

ensino. Onde o estudante poderá buscar gradativamente a conquista dos direitos

individuais através da participação social e solidária. É uma entidade autônoma e que

deverá funcionar sem a supervisão de professores. O Grêmio não deve cuidar somente

de atividades recreativas e culturais, mas também deve levar à frente as lutas dos

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estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, participando das

lutas gerais que os movimentos sociais realizam.

O Grêmio não é um instrumento de luta entre alunos e direção, mas um órgão

que possibilita integração, cooperação e apoio. Aprendendo a viver num espaço

democrático, pois o mesmo é reflexo dos educandos e um elo entre direção e

comunidade.

Objetivos:

Congregar o corpo discente do referido colégio;

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de lazer, bem como eventos,

festas e excursões de seus membros;

Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e

alunos, no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento;

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,

desportivo e social com entidades congêneres;

Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade,

convicção política e religiosa;

Pugnar pela adequação do ensino as reais necessidades da juventude e do povo,

bem como pelo ensino público e gratuito;

Lutar pela democracia permanente dentro e fora do colégio, através do direito de

participação nos fóruns deliberativos adequados.

Da organização do Grêmio Estudantil:

A Assembléia Geral dos Estudantes;

O Conselho de Representantes de Classe;

A Diretoria do Grêmio.

As atividades do Grêmio Estudantil são regidas pelo Estatuto, aprovado em

assembleia geral.

Dentre as atribuições deste órgão colegiado pode ser citado ainda o

acompanhamento e orientação das turmas para escolha de representante de turma, que

tem como função Formação de liderança – perfil de um líder; preparo dos alunos para o

exercício de liderança; trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os

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conceitos de representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam

gestão democrática.

XII - ARTICULAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E ANOS

FINAIS E ENTRE ESTA ETAPA E O ENSINO MÉDIO

Hoje a escola básica brasileira encontra-se em uma nova etapa. Depois de

passados 21 anos da promulgação da Constituição Fede-ral, e 13 anos da aprovação da

LDB, vivemos um momento em que se apresentam novos desafios aos educadores,

mas, por outro lado, ainda não foi possível superar muitos dos velhos problemas que

sempre afligiram a educação no país.

As mudanças mais recentes – como a expansão da Educação Infantil, a inclusão

das crianças de seis anos na escola obrigatória e a extensão do Ensino Fundamental para

nove anos – somam-se a desafios não superados, heranças de tempos passados: as taxas

de repetência mais altas da América Latina; as alfabetizações mal sucedidas de alunos

com acesso à escola, mas sem acesso à aprendizagem; a falta de integração entre a pré-

escola e as primeiras turmas dos anos iniciais com os anos finais e essa etapa com o

Ensino Médio; a formação inadequada dos professores; as condições desiguais de

funcionamento das escolas públicas, entre muitas outras.

Durante muito tempo, lamentou-se, no país, a grande proporção de crianças da

escola pública que nunca havia frequentado a pré-escola. Pois bem, essa realidade

mudou. Porém, será que essa expansão da Educação Infantil significou melhores

condições de aprendizagem para as crianças que ingressam na primeira série? Mais

ainda: será que os professores da escola pública aprenderam a considerar as

aprendizagens prévias de seus alunos de primeira série como ponto de partida para seu

trabalho no início do Ensino Fundamental? E quanto aos alunos que concluem os Anos

Iniciais, os educadores consideram a aprendizagem prévia do educando quando vem

para o 6º ano do Ensino Fundamental?

No entanto, muitas vezes o acolhimento dos egressos dos Anos Iniciais não leva

em consideração essas experiências educativas anteriores. A escola de Ensino

Fundamental não só costuma tratar todos os novos alunos da mesma forma, como

também, parece que faz questão de reforçar as rupturas entre as duas etapas da educação

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básica: sinaliza-se claramente que acabou o direito à brincadeira, que a obrigação leva a

melhor sobre a motivação, que a aprendizagem é imposta e não construída, que todos

devem seguir no mesmo ritmo, independentemente de suas diferenças individuais,

culturais ou de nível de conhecimento.

Esse futuro é muitas vezes tratado como um castigo, como um destino não

desejado, levando os educadores a uma atitude de enclausuramento, com base em uma

concepção pedagógica idealizada como algo totalmente à parte do restante da educação

básica.

É preciso superar essas distorções, tanto nos Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino

Médio, em direção a uma concepção mais integrada de educação básica.

Diante desse quadro, o Colégio procura articular todas as etapas da Educação

básica, mediando a relação entre o individuo e a sociedade, já no primeiro dia de aula

são repassadas as normas de funcionamento do colégio, são os deveres e os direitos dos

estudantes para o bom andamento do ano letivo, bem como cada professor expõe em

sua apresentação, a forma que irá desenvolver seu trabalho e como será a forma de

avaliar respeitando a avaliação do colégio. São realizados encaminhamentos a diversos

profissionais, orientado responsável e o estudante conforme a necessidade de cada um a

fim de ajudá-lo no processo de ensino – aprendizagem. São realizadas reuniões com os

pais e alunos, sendo de suma importância, considerando o fato destes serem alunos

oriundos dos anos iniciais, para que conheçam as normas e objetivos do colégio quanto

ao processo de ensino-aprendizagem. Busca-se incentivar os pais/responsáveis em

continuar a participar de reuniões, frequentar os eventos sociais promovidos pela escola

ou mostras de trabalhos escolares, participar do dia-a-dia escolar, auxiliando nas tarefas

escolares, pois são atitudes que incentivam os alunos a gostarem da escola e assim

passam a aprender melhor.

Em relação a transição do Ensino Fundamental – Anos finais para o Ensino

Médio não são percebidas rupturas ou dificuldades significativas, desta forma o

processo transcorre com muita tranquilidade.

Como orientação para escolha de curso superior, ou ainda , como formação em

Curso Técnico, o colégio oferece palestras ministradas por profissionais de diversas

áreas, das várias universidades deste município, em forma de parceria .

Ao longo do ano letivo, os alunos matriculados nos cursos técnicos oferecidos

pelo colégio – Segurança no Trabalho e Enfermagem - criam oficinas para demonstrar

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o trabalho realizados por estes profissionais, bem como esclarecimentos em relação ao

campo de trabalho e atuação destes profissionais.

Os alunos do Ensino Médio também são convidados a assistir a apresentação dos

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos alunos do Técnico de Segurança no

Trabalho, considerando que os mesmos trazem experiências de sua prática de estágio,

motivando-os a ingressar no curso.

XIII – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Conforme o que prevê o oficio circular nº 72/2013 – NRE de Toledo, que orienta a

organização da hora Atividade de forma concentrada, a escola tem pretensão que a hora

atividade dos professores seja realizada por área de conhecimento para o melhor

aproveitamento de estudo do professor. Porém, isso ainda não foi possível em função da

distribuição das aulas sem o padrão fixado no colégio.

A Equipe Pedagógica aproveita esse momento para sugerir, orientar possíveis

soluções às necessidades dos professores e dos educandos, através de textos dirigidos,

reflexões e discussão. Procura-se fazer a elaboração de ações pedagógicas bimestrais,

compartilhar experiências afim de melhorar as ações pedagógicas com o registro de

todas as informações.

Esse é um momento para o professor planejar suas aulas, fazer correção das

atividades realizadas pelos seus alunos e pesquisar sobre os conteúdos propostos.

XIV - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA

E COMUNIDADE

A articulação entre Instituição, família e comunidade é imprescindível para a

melhoria da qualidade na educação. Em seu artigo primeiro, a LDB trata da educação de

uma forma muito ampla, no qual família e escola compartilham a responsabilidade pela

educação. Ela reconhece que a responsabilidade de educar as novas gerações (crianças,

adolescentes), jovens e adultos com várias outras instituições da sociedade; a família, a

convivência humana, o trabalho, as instituições de ensino e pesquisa, os movimentos

sociais, as organizações da sociedade civil e as manifestações culturais, deve ser

compartilhada.

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Dessa forma o Colégio organiza orientações individuais, reuniões periódicas

com as famílias para tratar de assuntos escolares de seus filhos, palestras com diferentes

profissionais, bem como eventos que propiciam a socialização entre todos os envolvidos

na comunidade escolar.

A família é a parceira indispensável para que o trabalho da escola tenha êxito, por

isso a equipe pedagógica deve estabelecer contatos frequentes com ela, o que favorecerá

no processo ensino – aprendizagem.

No 1º bimestre, logo no início do período letivo, promover uma reunião

apresentando aos pais o Regimento Interno do Colégio e Regulamento do Aluno, dando

aos pais a responsabilidade no cumprimento juntamente com o aluno e escola.

Na entrega dos boletins, promover palestras que abordem temas para as famílias,

apresentações de trabalhos dos alunos bem como danças e ou dramatizações e, reuniões

abordando assuntos do dia-a-dia do aluno e da escola, como: aproveitamento escolar,

indisciplina, limite, auto-estima, compromisso com os estudos, acompanhamento da

família na vida escolar do filho, entre outros assuntos podendo ser elencados na

melhoria do processo ensino-aprendizagem.

O aluno é o alvo de todo o trabalho e, para tanto necessita de atenção especial em:

Nas 6º anos realizar uma sondagem da aprendizagem (resgate dos conteúdos da

(5º ano), verificando-se as dificuldades para os encaminhamentos adequados

para: sala de apoio, sala de recursos e a outros profissionais, conforme o

necessário. Deve-se também buscar trabalhos diferenciados, tendo em vista

serem alunos que acabam de sair do 5º ano, acostumados com um ritmo

diferente e que necessitam de atenção, acompanhamento, orientação e aprender

o modo de se conduzir, se organizar para melhor apropriarem – se dos

conhecimentos sistematizados;

Promover palestras, discussões de assuntos inerentes de cada série tais como:

sexualidade, drogas, adolescência, orientação profissional, vocacional, valores

humanos, relacionamentos e orientações de estudos;

Propiciar um ambiente onde o aluno possa sentir-se a vontade para expor seus

anseios, suas dificuldades, seus problemas, assim como, opinar, ouvir e ser

ouvido.

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14.1 - PROGRAMA DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR.

A escola representa um espaço democrático, onde devem ser desenvolvidas

ações que contribuam para formação do sujeito enquanto cidadão, além de contribuir na

sua formação para o trabalho, proporcionando momentos para construção do

conhecimento. Desta forma o envolvimento de todos os envolvidos – professores,

equipe pedagógica, direção e também os pais - se torna importante.

Envolver a família no processo de aprendizagem, gera maior confiança no

menor, estando está ação, inclusive, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,

em seu artigo 129, quando estabelece como obrigação dos pais e/ou responsáveis a

matrícula do filho ou pupilo acompanhando-o quanto à frequência e aproveitamento

escolar, sendo esta considerada a primeira ação que poderá impedir o baixo

aproveitamento e a não frequência do aluno, tida muitas vezes como uma grande

dificuldade na escola publica.

Afim de assegurar o acesso e a permanência dos alunos e buscando confirmar a

concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito legal,

mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de

crianças e adolescentes na escola, a Secretaria de Estado da Educação, em parceria com

seus Núcleos de Educação e Ministério Público, implantaram o Programa de Combate

à Evasão Escolar, orientando-as escolas e auxiliando-as na sistematização das suas

ações e encaminhamentos de enfrentamento ao abandono escolar.

O Colégio Estadual Dario Vellozo, visando assegurar o direito à Criança e

Adolescente, conforme prescreve a Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente –

ECA), em seu artigo 53, desenvolverá uma série de ações a fim de garantir o acesso e a

permanência desses alunos, notificando obrigatoriamente os responsáveis legais dos

alunos ausentes, contatando-os pelos mais diversos meios disponíveis na escola, com a

finalidade de garantir o retorno imediato do aluno para sala de aula. Em casos de

insucesso, o encaminhamento se dará através de documento próprio para o Programa de

Combate ao Abandono Escolar, seguindo todas as vias legais para fazê-lo.

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14.2- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

As Equipes Multidisciplinares foram criadas com o intuito de orientar e auxiliar o

desenvolvimento, no espaço escolar, de ações relativas à Educação das Relações

Étnicos-Raciais e ao ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.

A Equipe Multidisciplinar do Colégio se reúne periodicamente em datas

programadas pela SEED, no qual estuda-se materiais disponibilizados na página da

CERDE, no portal Dia a Dia Educação, que contribuem para as discussões e

consequentemente desenvolver o olhar para identificar as práticas excludentes que se

dão dentro do espaço escolar e da sociedade, e a partir dessa percepção, propor e

efetivar ações de enfrentamento a essas práticas excludentes na escola.

XV - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional tem como principal objetivo analisar os pontos

positivos e as dificuldades enfrentadas pela instituição, no decorrer do ano letivo.

Refletir e traçar metas para que a escola possa, a cada dia, superar os desafios a ela

designados pela sociedade e, acima de tudo, cumprir com sua missão educacional, que é

oferecer educação de qualidade contribuindo na formação de seres humanos

participativos, responsáveis, solidários e éticos com seus semelhantes e com o meio.

Serão abordados nesta avaliação os seguintes critérios de eficácia escolar: ensino

aprendizagem; pais e comunidade; gestão de pessoas; gestão de processos; infra-

estrutura e o Projeto Político Pedagógico.

A auto-avaliação é um “olhar” da instituição sobre si mesma, é o processo de

tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da

participação e da reflexão coletiva sobre o trabalho desenvolvido na escola fim de

orientar a tomada de decisão no sentido do comprometimento na construção da melhoria

da qualidade de ensino.

A Avaliação Institucional realizada pela escola leva a uma reflexão das ações

diárias, que pode e deve retornar em conscientização e mudanças na prática pedagógica

do contexto escolar.

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15.1- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

Muitas críticas são feitas à escola tradicional, considerada mera transmissora de

conteúdos prontos, acabados, estáticos e desconectados de suas finalidades sociais.

Porém, é importante lembrar que esta mesma escola é fruto do momento histórico

vivido. Ela participa de um contexto social e por sua vez reflete este meio em que se

encontra. Se por muito tempo a aprendizagem dos conteúdos era requisito para tirar uma

boa nota e ser promovido, hoje surge uma nova dimensão a ser considerada: qual a

finalidade social dos conteúdos escolares?

O Colégio quer fomentar uma identidade de trabalho integrado no qual professor e

alunos são co-autores do processo de aprendizagem. Desafio para o mestre e ao mesmo

tempo para os discentes. Juntos terão que descobrir a finalidade social dos conteúdos-

científicos culturais propostos pela escola.

Assim o objetivo fundamental é que o conteúdo sistematizado responda às

indagações e anseios dos alunos e do próprio professor que passa a ser agente de

formação e transformação do meio em que vive.

Nesta nova perspectiva o conteúdo de todas as áreas deverá ser trabalhado de

forma contextualizada e significativa a partir da realidade vivida pelos alunos e

comunidade. Portanto, cada fragmento do conhecimento só adquire sentido num todo

maior. E, o privilégio será o da contradição, da dúvida, do questionamento e que se

interroguem os “conhecimentos” advindos do senso comum.

Com a inclusão educacional busca-se uma prática mais significativa no processo

de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação

das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à

aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana,

propiciando a garantia da educação para todos.

15.1.1- SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental

regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. Deixa claro que a criança com

necessidades especiais deve receber atendimento especializado complementar, de

preferência dentro da escola. A inclusão ganhou reforços com a LDB, de 1996 e com a

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convenção da Guatemala, de 2001. Esta última proíbe qualquer tipo de restrição baseada

na deficiência das pessoas. Sendo assim, mantê-las fora do ensino regular é considerado

exclusão e crime.

A LDB de 1996 garante a todos os portadores de necessidades especiais serviços

de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de

educação especial. No Art. 58 é atribuída aos sistemas de ensino a função de assegurar

métodos, currículos, técnicas e recursos educativos para atender as necessidades dos

educandos. Garante também o atendimento de professores especializados para a

integração destes estudantes nas classes comuns.

Trabalhar com uma proposta de educação inclusiva não é apenas corresponder aos

anseios e necessidades de uma comunidade pautada pela diversidade, mas é também o

cumprimento dos dispositivos legais que asseguram a todas as pessoas o direito ao

acesso e permanência na educação formal, que é destinada a todos. Neste sentido o

Colégio responde a este trabalho oferecendo Sala de Recursos Multifuncional e dois

profissionais que atendem no contra-turno alunos com estas necessidades de forma

individualizada.

Prevê ainda a flexibilização e adaptações curriculares, metodologia de ensino,

recursos didáticos diferenciados e processo de avaliação adequada ao desenvolvimento

dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, respeitada a frequência

obrigatória; avaliação pedagógica no processo ensino aprendizagem, inclusive para

identificação das necessidades educacionais e a eventual indicação dos apoios

pedagógicos adequados.

Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional, prestando

atendimento a alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de anos finais,

egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem

com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental

e que necessitem de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo

de aprendizagem na classe comum.

Porém o trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional deverá

partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada

aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos

conteúdos da Classe Comum, observando as áreas de desenvolvimento cognitiva,

motora, sócio-afetiva-emocional subsidiando os conteúdos defasados no processo de

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aprendizagem. O professor da Sala de Recursos Multifuncional deverá apoiar e orientar

o professor da classe comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e

metodologia que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com

necessidades educacionais especiais, esse atendimento destina-se a superar as

dificuldades de aprendizado e uma vez suprida o aluno retornará a classe comum. É

importante que o corpo docente tenha clareza desse atendimento para não correr o risco

de confundir com reforço escolar.

Em relação à avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto do

Ensino Regular enfocando conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática dos anos

iniciais, esta avaliação deverá ser registrada em relatório proporcionando informações

necessárias para os professores decidirem que modificações e ajustes serão convenientes

em cada caso, viabilizando assim que cada aluno possa progredir na escola e ser

competente na vida social. além, das áreas de desenvolvimento.

XVI- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A proposta de Formação Continuada acontece do âmbito de Estado, oferecida pela

Secretaria de Educação e Núcleo Regional de Educação através das capacitações,

grupos de estudos, simpósios, jornadas pedagógicas, seminários regionais e outros.

É ofertada também a Proposta de formação continuada aos funcionários da escola,

do setor administrativo e serviços gerais.

O Colégio realiza com os professores estudos dirigido de textos, visando a

construção da identidade da escola e o desenvolvimento teórico, à implementação

prática.

16.1-REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Com objetivo de socializar conhecimentos e informações promovendo aos

professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências

afim de melhorar suas ações educativas, como também propiciar um momento para

ouvir e atender as necessidades dos professores, rediscutir projetos e regimento escolar,

elaborar metas, refletir sobre a prática pedagógica e planejar cronograma de atividades

durante o ano letivo. O colégio proporciona reuniões pedagógicas a cada bimestre

procurando envolver todos os professores.

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XVII – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico será (re) avaliado no início do ano letivo ou

sempre que for necessário incluir ou alterar informações. A avaliação se fará por toda a

comunidade escolar e aprovada pelo Conselho Escolar.

XVIII - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA

Conforme Instrução 04/2013SEED/SUED o colégio deve organizar a

complementação de carga horária com atividades de cunho pedagógico incluídas no

Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino e em que o aluno participe sob a

efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou outros

locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva, o colégio oferece durante o ano letivo, aos sábados, os

seguintes eventos: Show de Prêmios; palestras; conscientização sobre o envelhecimento

no Brasil; Chá dos Idosos; Inter Salas (um por bimestre), projetos em parceria com

instituições de ensino superior de aprimoramento da língua portuguesa e da matemática.

É necessário reiterar que podem acontecer outros eventos no decorrer do ano, conforme

a necessidade da comunidade escolar.

XIX - ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio não obrigatório é uma atividade curricular desenvolvida pelo

estudante, de caráter opcional, prevista no projeto político pedagógico de cada curso e

que busca enriquecer a formação acadêmica. É ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo

de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos

finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e

adultos. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

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profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho.

O estágio prevê que a carga horária do estágio não deve exceder a 06 (seis) horas

diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da

educação profissional de nível médio e do ensino médio regular, e ainda, 04 (quatro)

horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e

dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de

jovens e adultos.

XX - PROGRAMAS, PROJETOS E ATIVIDADES DA ESCOLA

Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas

para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o

Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno. O objetivo é o

empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os

conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no

território em que ela está situada. Esse programa constitui-se de atividades integradas ao

Currículo Escolar, que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do

aluno.

A comunidade escolar optou por oferecer conforme a realidade local as atividades

abaixo relacionadas:

- Cultura e Arte/Música;

- Esporte e Lazer/ Voleibol.

-Esporte e Lazer/ futsal

- Prevenção de Doenças e Agravos

20.1 -AETE – AULAS ESPECIALIZADAS EM TREINAMENTO ESPORTIVO

Através da implantação das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo

(AETE) na modalidade Futsal, pretende-se garantir uma oportunidade de

treinamento e aperfeiçoamento nestas modalidades, tendo por objetivo, além da

prática de esportes pelos alunos, aumentar a permanência dos alunos na escola por

meio das atividades de contra turno, diminuir o índice de repetência e abandono

escolar, valorização da instituição escolar como formadora dos valores éticos,

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morais e sociais e preocupada com o bem estar de seus alunos e através da

efetivação das atividades participar de eventos esportivos locais e regionais como

por exemplo Jogos Escolares.

Pretende -se que o aluno possa conhecer e se apropriar dos fundamentos do

futsal e voleibol, conhecer as regras e jogar utilizando todas as técnicas e táticas

aprendidas.

O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário

intermediário, das 17:35 as 19 horas, atendendo os aluno do Ensino Fundamental –

anos finais, duas vezes por semana.

Com o desenrolar das atividades pretende-se conscientizar que o esporte é

um meio pelo qual o indivíduo possa crescer como ser humano, respeitando a si

próprio e a todos que estejam ao seu entorno. Que aprendam a respeitar as normas

e regras esportivas e de conduta social, obtenham maior compromisso,

responsabilidade e comprometimento com as atividades cotidianas na escola

resultando em um melhor desempenho escolar.

.

20.2 - PROMOÇÃO DA SAÚDE PREVENÇAO DE DOENÇAS E AGRAVOS

O projeto de Promoção da Saúde e Prevenção de doenças de Agravo, assume

internamente a denominação de GERAÇÃO SAÚDE. O mesmo tem por objetivo

principal promover a saúde, reforçando a prevenção contra doenças e agravos para

adolescentes jovens do ensino médio do Colégio Estadual Dario Vellozo.

Durante o desenvolvimento do projeto serão discutidos diversos temas

reforçando a prevenção de doenças e agravos à saúde, desenvolvendo uma ação crítica,

reflexiva e educativa para a promoção da saúde, proporcionando oportunidades para

orientação e formação dos adolescentes tendo o colégio como meio de comunicação

entre os alunos, evidenciando o papel de protagonistas dos adolescentes e jovens.

O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário intermediário,

das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana.

20.3 - PROJETO CULTURA E ARTE

O Projeto cultura e Arte é ministrado no Colégio Dario Vellozo, no horário

intermediário, duas vezes por semana, com o objetivos de levar os alunos a

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compreender os elementos que estruturam e organizam a música; entendendo-a como

como elemento da cultura e da historia.

Desenvolver maior sensibilidade estético-crítica; alcançar progressivo

desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico e tímbrico nos processos de

interpretar, compor e improvisar; ler, interpretar e produzir representações gráficas

(partituras), apropriar-se de maneira prática e teórica dos modos de composição da

música brasileira; criar repertório para apresentações aberta a comunidade escolar e para

interferências sociais em espaços públicos são outros objetivos que podem ser citados

para o projeto.

O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário intermediário,

das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana

20.4 - ESPORTE E LAZER

O trabalho será desenvolvido de forma que a aprendizagem dos fundamentos

técnicos da modalidade ocorra sempre integrada aos domínios cognitivo, afetivo e social

onde o estudante sinta-se motivado a superar seus limites sempre respeitando os outros

e suas diferenças.

Incentivar a prática esportiva como contribuição para a melhoria da qualidade

de vida, como forma de prevenção do sedentarismo e de incentivar o prática do esporte

são objetivos deste projeto.

O projeto é desenvolvido ao longo de todo ano letivo, no horário

intermediário, das 17:35 as 19 horas, duas vezes por semana.

20.5- SALA DE APOIO APRENDIZAGEM

O Colégio Estadual Dario Vellozo vem oportunizando aos estudantes do Ensino

Fundamental a participarem da Sala de Apoio de Língua Portuguesa e Matemática nos

períodos matutino e vespertino, com a finalidade de auxiliar os estudantes a superarem

as dificuldades apresentadas na aprendizagem da leitura, escrita e nos cálculos

fundamentais de maneira que o aluno venha a compreender e dominar os conteúdos

básicos da Língua Portuguesa e Matemática.

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20.6– CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado do

Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.

O Colégio oferta as seguintes Línguas Estrangeiras: Espanhol, Inglês, Alemão e

Italiano, além de aprimoramento em Língua Inglesa e Espanhol.

20.7 - PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR

O funcionamento da Brigada Escolar do Colégio Dario Vellozo – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional está de acordo com as normas previstas na

Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei Federal nº 9394/96 – LDBN e

nas demais Leis complementares a esta, Decreto Federal nº 7257/2010, Decreto

Estadual nº 4837/2012, na Resolução nº 01/2012 da SUDE e na Instituição da

SUED/SEED Nº 24/2012, que a esse se incorpora. Com o PARECER FAVORÁVEL do

Adendo Regimental de acréscimo nº 02, que acrescenta artigos e incisos ao Regimento

Escolar aprovado pelo Ato Administrativo nº 71/2012 Núcleo Regional de Educação,

referente à implantação do “Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola”. O

Colégio está cumprindo todas as exigências previstas na primeira fase do Programa,

sendo elas.

*Instalação das sinalizações de emergência;

*Instalação dos Extintores de Incêndio;

*Instalação dos blocos de iluminação de emergência;

*Constituição e capacitação da Brigada Escolar (presencial e a distância);

*Realização de simulados de abandono os quais constam no Calendário Escolar, sendo

previstos dois simulados por ano, um por semestre, em todos os turnos. Em anexo

encontra-se o plano de abandono.

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XXI – PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO

21.1 - PROJETO FESTIVAL DE DANÇAS

Das diversas formas de arte, a dança é considerada a mais antiga de todas e

também a única que dispensa a utilização de materiais e ferramentas. Para expressar a

arte da dança o ser humano precisa basicamente do corpo e da sua vitalidade própria.

Seguindo uma coreografia em sintonia com um certo ritmo musical, qualquer

criança pode expressar a arte da dança e dessa forma, expressar nossos sentimentos e

experiências mais subjetivas.

Nas últimas décadas, com o desenvolvimento da sensibilidade artística, a dança

se firmou como uma das maiores manifestações estética, cultural, de lazer e de

importância pedagógica por todo o mundo.

Considerando o posto acima, objetivo deste evento e proporcionar aos alunos a

possiblidade de criar e interagir com seus pares, servindo como meio de aprendizagem

prazerosa dos conteúdos relacionados ao conteúdo música e dança, promovendo o

desenvolvimento de limites através dos movimentos, respeitando e valorização às

diferenças individuais, construindo, com isso, a harmonia, a disciplina, a concentração,

determinação trabalho em grupo e a superação.

Anualmente é escolhido um tema, a partir do qual os alunos juntamente com

seus professores realizam uma pesquisa sobre vestuário, ritmos, e fatos históricos dos

temas escolhidos.

O Festival de Dança acontece todos os anos, tendo por responsáveis os

professores de Educação Física e Artes, sendo estes subsidiados pelos professores das

demais disciplinas e equipe pedagógica, envolvendo os alunos de todas as modalidades

de ensino e turnos do colégio.

21.2 - FESTIVAL DE MÚSICA.

Este projeto tem por objetivo despertar o interesse e o gosto pelo música bem

como desenvolver nos alunos o potencial artístico e capacidade de expressão dos

mesmos além de desenvolver talentos dentro do Colégio.

A música traz consigo vários elementos que retratam fatos vividos, representa

sentimentos e alegra os ambientes.

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O Festival de musica é coordenado e organizado pelos professores de Arte, com

apoio e incentivo dos demais profissionais do colégio, sendo realizadas seletivas por

turma e o classificado de cada representará sua turma neste evento. Este projeto não

contém caráter competitivo.

21.3 - EVENTOS

Concursos “Garoto e Garota Dario Vellozo”;

Show de Prêmios;

Jantar de Aniversário Dario Vellozo;

Palestras voltadas à orientação profissional, à área da saúde, etc.

Confraternização Encerramento do Ano Letivo.

XXII - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico

com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos

dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e avaliação pelo

trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola também é o momento

de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse sentido, o

planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados devem ser seguidos

pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a serem enfrentados

no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos indicadores da qualidade

da educação.

O Plano de Ação deve integrar:

- As Experiências de Educação existentes e conhecidas no sistema de ensino e

na educação não formal;

- O Diagnóstico do contexto escolar partindo de uma leitura da realidade escolar,

identificando as necessidades e o potencial da escola; O Planejamento de Ações

Educativas, articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, os conteúdos e as

estratégias metodológicas, considerando os contextos comunitário e escolar, as

condições e o ambiente educacional, os sujeitos envolvidos, a qualidade, a habilidade e

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a experiência dos educadores (as) e o processo de avaliação e acompanhamento

(SILVA; ZENAIDE, s/d)

As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:

gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e

sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola. Essas

dimensões, definidas como elementos da qualidade pedagógica da escola, foram

organizadas pela Seed. O plano de ação do colégio esta em anexo.

XXIII - ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

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XXIV -BIBLIOGRAFIA

LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Lei 9424 de 1996: Emenda

Constitucional nº. 11 de 1996; Emenda Constitucional 14/1996, Lei 9424 de 24/12/96 –

Brasília; 1997.

Cadernos Temáticos, A Educação no Campo. Paraná, Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência da Educação-Departamento de Ensino Fundamental.

Curitiba. 2005.

Cadernos Temáticos, Inserção dos Conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana nos Currículos Escolares. Superintendência da Educação-Departamento de

Ensino Fundamental. Curitiba. 2005.

Avaliação Institucional da educação básica no Paraná: processo de auto-avaliação

- escola / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Coordenação de Estudos e

pesquisas Educacionais. – Curitiba: SEED – PR, 2005.

Educação Ambiental Lei 9795/99 – pesquisado dia 24/06/2009

http://portal.mec.gov.br.

Ensino Fundamental de nove anos: orientações pedagógicas para os anos

iniciais/autores: Angela Maria Gusso...[ET AL]/ORGANIZADORES: Arleandra

Cristina Talin do Amaral, Roseli Correia de Barros Casagrande, Viviane Chulek. –

Curitiba, PR: Secretaria de Estado da Educação 2010. 176p.; 30cm.

História Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei 11.645/08 – pesquisado em

24/06/2009; http://www.planalto.gov.br; http://portal.mec.gov.br.

História do Paraná, Lei 13.381/01 – pesquisado em 22/06/2009;

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

Estágio não obrigatório Lei 11.788/08 – pesdquisado em 24/06/2009;

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

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114

Educandos com Necessidades Educacionais Especias – pesquisado em

23/06/2009; http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

Tecnologias Educacionais – pesquisado em 09/11/2009

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologias_educacionais

http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm

Enfrentamento as drogas e a violência - pesquisado em 09/11/2009

http://www.diaadia.pr.gov.br/cadernos/violência.

Gênero e diversidade sexual – pesquisado em 09/11/2009

http://www.nutead.uepg.br/

Projeto PIETA - www.intercambiopieta.blogspot.com

Referencial Curricular Nacional; Vol. 03, 1998, Pag. 27 e 55.

FERNANDEZ, Calazans. Professor de Pré-escola. Vol. II, MEC. Rio de janeiro.

1991

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XXV - ANEXOS

ANEXO 1

Plano de ação do Colégio.

DIMENSÃO

PROBLEMA/

DESAFIO

CAUSA DO

PROBLEMA

AÇÕES

(O QUE

FAZER)

RECURSOS

(COM O QUE)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

ENVOLVIDOS

(PARTICIPANTES

DA AÇÃO)

METAS

PARA 2014

GESTÃO

ESCOLAR

DEMOCRÁTICA

1. Falta de

compreensã

o do que é e

como

funciona a

gestão

escolar

democrática

.

2. Pouca

participação

efetiva da

comunidade

escolar nas

decisões

coletivas da

escola.

1 e 2 - Falta de

conhecimento .

2 - É histórica e

cultural a ausência

de pais na escola.

Sistema social,

político e

econômico e

cultural.

1 - Eleições,

ampliar

possibilidades de

diálogos,

continuidade do

trabalho coletivo.

2 - Persistir em

reuniões,

conversas,

orientações;

1 - Recursos

humanos,

divulgação de

estatísticas e

resultados. E

utilização das

mídias (e-mail,

redes sociais,

jornais).

2 - Palestras com

profissionais da

sociedade

(promotor,

advogados e

psicólogos)

1 - Durante o ano.

2 -

Bimestralmente

1 – Comunidade

escolar.

2 - A comunidade

escolar.

1 e 2 - 100%

de participação

dos professores

nas reuniões

pedagógicas.

Elaborar um

cronograma de

círculos de

palestras e

discussões para

a comunidade

escolar.

Apoio e

fortalecimento

ao grêmio

estudantil.

PRÁTICA

PEDAGÓGICA

1 – Falta de

comprometimento

dos alunos.

2 – Desafio: O

uso dos recursos

tecnológicos

durante as aulas.

3 – Ausência dos

professores por

diferentes

motivos: atestado

médico

principalmente.

1 - Fatores

internos e

externos que

refletem na sala

de aula.

2 – Todas as salas

de aula com

multimídia e

internet

disponível.

3 – Atestado

Médico, curso

1 -Estabelecer

metas juntamente

com os alunos,

pais/responsáveis,

comunidade

escolar no geral,

onde cada um

terá suas

responsabilidades

perante cada

ação.

2 – Planejar aulas

interessantes com

o uso dos recursos

tecnológicos

disponíveis

3 – Banco de

aulas disponível.

1 - Recursos

humanos e

pedagógicos.

2 – Multimídias

disponíveis em

todas as salas.

3 – Laboratório

de informática,

impressões de

atividades,

biblioteca.

1 – Diariamente e

contínuo.

2 - Diário com

aproveitamento

das horas

atividades para o

planejamento das

aulas.

3 - sempre que

necessário.

1 - A comunidade

escolar.

2 – Professores e

alunos.

3 - Todos os

profissionais da

escola.

1 - Diminuir a

indisciplina em

sala, melhorar

o rendimento

escolar.

2 – Melhorar a

qualidade da

aula, tendo

aulas mais

dinâmicas e

interessantes.

3 –

Cumprimento

do proposto no

plano de

trabalho

docente do

professor.

AVALIAÇÃO

1 – Avaliação e

Recuperação.

1 – Percebe-se

no geral a falta de

empenho de

alguns alunos,

não valorizando

as atividades e

avaliações

propostas

diariamente.

Mostrando maior

interesse pela

recuperação.

1 – Propor a

alteração da

proposta de

recuperação no

regimento escolar

para o próximo

ano letivo.

1 – Recursos

humanos e

pedagógicos

1 - Formação

Pedagógica de

julho

1 - Comunidade

escolar

1 - Melhorar o

rendimento e

andamento

escolar dos

alunos, motivar

os alunos na

construção dos

seus

conhecimentos.

ACESSO,

PERMANÊNCIA

E SUCESSO

1 – Falta

excessiva dos

1 – Distorção

idade-série falta

1 – Orientação às

famílias;

1 –

Encaminhamentos

1 - Durante o ano

letivo.

1 – Comunidade

escolar, NRE,

Conselho Tutelar,

1 e 2 –

Diminuir o

índice de

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116

alunos

2 – Desistência de

alunos após as

matrículas.

de compromisso

dos

pais/responsáveis

no

acompanhamento.

2 – Comprovação

de matrículas

para fins

empregatícios.

encaminhamento

das faltas pelos

professores

posteriormente

para o Busca Ativa

ou promotoria;

2 - Parceria com

as empresas

solicitando a

permanência na

escola.

a projetos sócio-

educativos.

2 - Instrumento de

acompanhamento

de frequência e

rendimento

escolar; carimbo

da escola na

entrega do

comprovante de

matrícula (válido

por 30 dias)

Conselho Escolar,

Ministério Público.

2 – Empresas,

escola, pais e alunos.

abandono/

evasão.

ANEXO 2

PIETA - PROJETO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL TOLEDO-ASSUNÇÃO

1.1.1 - RESUMO

Um projeto simples. O objetivo claro: integrar culturas através da convivência,

além de possibilitar o contato com a língua do país vizinho.

Deste modo, os alunos do Colégio Experimental Paraguay Brasil - C.E.P.B. de

Assunção - PY tem a possibilidade de conviver com estudantes brasileiros na cidade de

Toledo - PR, aprendendo o português, e os alunos toledanos poderão conhecer os

costumes e a língua espanhola ou castelhana falada no Paraguai. O intercâmbio sempre

será realizado em períodos de 30 dias, cabendo àqueles que foram até o país vizinho

também receber os estudantes, perfazendo 60 dias de convivência e trocas de

experiências.

O Projeto de Intercâmbio Estudantil - P.I.E.T.A., está implantado por

instituições que visualizam algo mais no processo de ensino-aprendizagem de uma

língua estrangeira, oferecendo um Mundo para Descobrir como o nosso Colégio

Estadual Dario Vellozo.

1.1.2 - OBJETIVOS

Promover intercâmbio de estudantes do município de Toledo – Paraná – Brasil

com estudantes de Assunção – Paraguai através do Colégio Estadual Dario Vellozo de

Toledo e o Colégio Experimental Paraguai-Brasil de Assunção através de um convênio

de ações.

Possibilitar a troca de experiências e o intercâmbio linguístico entre estudantes;

Favorecer o contato com a cultura, arte, história e geografia do país vizinho;

Aprender a adaptar-se por um mês num país e cultura diferente;

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117

Envolver os pais no processo de ensino-aprendizagem tendo contato com a língua

meta estudada, neste caso o espanhol;

Favorecer a prática do idioma espanhol na convivência com o inter-cambiário;

Estimular o estudante para aprender e estudar mais o idioma castelhano.

1.1.3 - JUSTIFICATIVA

O Projeto de Intercâmbio Estudantil – Toledo – Assunção, PIETA nasce do desejo

de trabalhar o ensino da língua espanhola aproximando as culturas dos vizinhos países.

Desde 1994 este idioma vem sendo trabalhado com mais intensidade na região. E, com

o advento do Mercosul aumentou a demanda. Como o contato com Assunção através

de viagens culturais era frequente, logo a ideia do intercâmbio estava latente e começou

a ser pensada e enfim se concretiza através do Colégio Experimental Paraguai-Brasil de

Assunção e o Colégio Estadual Dario Vellozo de Toledo num convênio de ações.

O município de Toledo localiza-se na região Oeste do Estado do Paraná,

aproximadamente 450 km de Assunção, capital do Paraguai, favorecendo o

deslocamento dos estudantes. O CEPB – Colégio Experimental Paraguai-Brasil

contempla o ensino da Língua Portuguesa no seu currículo. Do mesmo modo o Colégio

Vicentino Incomar de Toledo, possui o idioma Espanhol na grade curricular do Ensino

Fundamental e Médio. Neste contexto, a implantação deste projeto beneficia tanto a

comunidade escolar de Toledo quanto o próprio colégio do país vizinho, visto que a

troca de experiências favorecerá a ambos.

1.1.4 - ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES

Os passos para o desenvolvimento do PIETA – Projeto de Intercâmbio Estudantil

Toledo – Assunção serão os seguintes:

Inscrição e seleção dos estudantes que participarão do projeto recebendo seus

"hermanos paraguayos". Para isso a família será conscientizada que assumirá as

responsabilidades de alojamento, alimentação e o que for necessário para que

este novo membro familiar sinta-se bem acolhido, evitando mudar os hábitos de

vida da família anfitriã. É o estudante estrangeiro que deverá adaptar-se às

condições oferecidas.

Definição das famílias escolhidas e início da troca de informação sobre os

estudantes. Cada família receberá informações sobre o estudante que vai

receber, seus gostos, preferências, hábitos, interesses, características familiares,

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enfim informações práticas para o processo de integração. O e-mail será a

ferramenta utilizada num primeiro momento. Além do custo baixo também é

possível a troca de fotos para que os mesmos se conheçam virtualmente antes do

contato, bem como o MSN, orkut e Chat. Um Blog do projeto é outra etapa que

está sendo desenvolvida. Pois muitos dados sobre a cultura, arte, história,

hábitos e a própria experiência vivida em outro país terá seu espaço de registro.

Assim todos poderão conhecer como está sendo realizado o intercâmbio através

de relatos, fotos e troca de experiências disponíveis num espaço virtual.

Outra atividade a ser desenvolvida durante a estadia é a visita a lugares

históricos e culturais do município. Um city tor guiado a espaços culturais,

prefeitura, colégios e o que a região tem para oferecer.

A coordenação do intercâmbio intermediará o contato dos estudantes com as

famílias anfitriãs e a escola. Já a equipe pedagógica dará suporte e apoio para

receber o novo membro escolar entrando em sala de aula e apresentando o novo

aluno para a turma que estará durante um mês como um colega a mais nas

atividades escolares. Já os professores de outras disciplinas como geografia,

história, arte, poderão aproveitar a estadia deste para discutir questões

pertinentes aos conteúdos trabalhados em sala.

1.1.5 - CRONOGRAMA

A realização do projeto dá-se em dois momentos no ano.

Primeiro semestre:

Maio – recepção dos estudantes de Assunção que permanecem por 30 dias

no Brasil.

Junho – retorno dos estudantes paraguaios e viajem dos brasileiros para a

experiência em Assunção no Paraguai.

Segundo semestre:

Agosto – viagem dos estudantes brasileiros a Assunção para

permanecerem durante 30 dias na capital paraguaia.

Setembro – retorno dos estudantes brasileiros com os “hermanos”

paraguaios que permanecem durante os 30 dias convivendo com a

cultura brasileira na cidade de Toledo.

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1.1.6 - AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto consistirá em relatos de experiências, anotações dos

professores envolvidos, da direção, da equipe pedagógica. Também serão preenchidas

fichas das famílias que receberam os visitantes para que os pais possam dar seu parecer

quanto à viabilidade ou não do projeto apresentando questões como disciplina,

convivência, responsabilidade e atitudes favoráveis dos estudantes para o bom

andamento do projeto. O aspecto de adaptação cultural será mais valorizado que o

conteúdo tradicionalmente trabalhado.

1.1.7 - AVALIAÇÃO-PÓS

Todos os participantes do projeto avaliaram como positiva a experiência. Abaixo

temos alguns relatos escritos no BLOG do projeto na internet.

ANEXO 02

2.1 - FESTIVAL DE DANÇAS

2.1 - JUSTIFICATIVA

O processo de educação das crianças/jovens em uma cultura, seja ela qual for,

passa pela aprendizagem de todos os elementos que a constituem: a organização

econômica e social, a estrutura das relações de parentesco, a língua, a religião, e a

própria música e dança que marcam e marcaram estilos durante todos os séculos; neste

sentido cabe aos adultos que as rodeiam, especialmente seus pais e professores,

contribuírem, da forma mais saudável possível, para o desenvolvimento dos aspectos

definidores de seu povo, enquanto se desenvolvem individualmente, alimentados pela

cultura que já encontram ao nascer.

Muitos dos elementos culturais que durante muito tempo eram ensinados no

espaço familiar, passaram a ser responsabilidade da escola, entre eles estão a musica e a

dança, incorporados no conteúdo das disciplinas de Artes e Educação Física.

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Música e dança sempre fizeram parte da vida dos homens em sociedade,

embora sua origem tenha se perdido na história dos mesmos, havendo inúmeras

concepções que tentem explicar a origem das mesmas.

Alguns autores afirmam que a música originou-se de tentativas de dominar a

natureza, reproduzindo os sons produzidos pelas natureza como forma de o homem se

sentir um pouco mais seguro diante das forças indomáveis da mesma.

A dança da mesma forma, constituía uma linguagem fundamental, pois através

dela os primitivos expressavam seus desejos e ate mesmo situações daquilo que já ,

tinha acontecido, ou que esperavam que acontecesse.

Apesar dos diferentes pontos de vista, uma coisa é certa: a música e a dança são

atividades existentes desde os tempos primitivos e, em suas histórias, elas sempre

aparecem associadas.

A criança ao nascer, encontra-se, de imediato, com todo uma paisagem sonora, e

especialista da reprodução humana afirmam que o feto ainda no ventre da mãe, recebe

todas as sensações e estímulos externos vividos por esta.

Da mesma forma que ao nascer a criança se depara com um ambiente sonoro,

ela também passa a ter contato com diferentes expressões do mundo da dança, partindo

do suave embalar par dormir, passando pelas festas culturais, através da televisão, entre

outros.

Desta forma, o Colégio, considera de extrema importância, desenvolver nos

educandos nele matriculados, o gosto e o desejo pela Arte, proporcionando a cada ano

letivo, um momento especifico para que cada turma, dentro de um tema preestabelecido,

demonstrem suas aptidões artísticas manifestadas através da música e da dança.

2.2 – OBJETIVOS

Desenvolver a auto-estima e a autoconfiança;

Desenvolver a aptidão musical e de dança,

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros,

Explorar e identificar elementos da musica para se expressar, interagir com os

outros e ampliar seu conhecimento de mundo,

Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de

improvisações, composições e interpretações musicais e de dança,

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Explorar e familiarizar-se com seu próprio corpo, ampliando as possibilidades

expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo

individual de cada um,

Aprimorar progressivamente a imagem global de seu corpo,

Reconhecimento e distinção das diversas modalidades de movimento e suas

combinações como são apresentadas nos vários estilos de música e dança,

Contextualização da produção em dança e a compreensão desta como

manifestação autentica, sintetizadora e representante de determinada cultura,

Identificação dos estilos de musica e dança como agentes sociais em diferentes

épocas e culturas.

2.3 – CRONOGRAMA

Primeiro bimestre:

- Divulgação do evento e dos objetivos do mesmo,

- Inscrição dos alunos interessados em participar do evento, por ano/série.

Segundo bimestre:

- Elaboração da trilha sonora de cada apresentação com as turmas

- Elaboração da coreografia dos grupos inscritos

- Apresentação das coreografias criadas

2.4 – AVALIAÇÃO

A avaliação se dá durante a realização de todo o projeto, observando a

participação e o envolvimento dos alunos em cada uma das fases.

2.5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A coordenação do evento ficará a cargo de professores a serem indicados ou que

se prontifiquem para o mesmo fim.

A cada ano de realização do evento serão definidos novos temas, a serem

propostos pelos alunos e professores, sendo estes analisados e determinados pela

coordenação do evento quanto a sua escolha.

A responsabilidade de criar a trilha sonora e as coreografias serão dos

professores de Educação física e Artes, podendo também qualquer outro

professor assumir as mesmas, perante qualquer turma.

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O evento culminará com a apresentação das coreografias elaboradas, em datas a

serem preestabelecidas pela coordenação do evento, de acordo com o calendário

escolar proposto pela SEED.

Aos alunos que participarem ativamente de todas as atividades propostas durante

o projeto do Festival de dança, terão atribuídos a sua nota bimestral( do bimestre

de realização do evento) um bônus, a ser determinado pela coordenação do

evento juntamente com os professores regentes das disciplinas, sendo este

aplicado a todas elas.

ANEXO 3

3- CONCURSO LITERÁRIO

3.1 - FUNDAMENTAÇÃO

Observamos ano a ano, seja nos conselhos de classe, seja em reuniões

pedagógicas as reclamações de educadores de que nossos jovens têm enormes

dificuldades de interpretação de textos, e de que os mesmos não gostam de ler, gerando

assim grandes problemas na aprendizagem de nossos estudantes. Diante deste fato,

torna-se necessário criar um projeto que incentive os educandos a tomar gosto pela

leitura, melhorando sua performance futura na escola, bem como na sociedade.

3.2 – JUSTIFICATIVA

A partir da dificuldade de interpretação de textos e de leitura, notamos a

necessidade de incutir em nossos alunos o hábito de ler, visando diminuir tais

dificuldades através de um concurso literário com uma avaliação dos diversos títulos

solicitados para leitura.

3.3 – OBJETIVOS

Despertar no jovem o gosto e o hábito pela leitura;

Incentivar os educadores na elaboração de projetos com fins educativos;

Tornar o Concurso Literário um evento anual e permanente no calendário

escolar.

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3.4 – REGULAMENTO

a) O participante de cada categoria terá 04 títulos para leitura; sendo que o aluno

poderá fazer o empréstimo do livro por uma semana, podendo renová-lo por mais

uma semana. Se após os o prazo total de 15 dias o aluno ainda precisar do mesmo

livro , poderá após o intervalo de um dia da devolução retirá-lo novamente, se este

ainda estiver disponível na biblioteca.

b) A avaliação será no mês de agosto, no próprio Colégio, com 30 questões de

alternativas para serem assinaladas;

c) O aluno só poderá emprestar um dos títulos do Concurso literário de sua

categoria na biblioteca no mesmo período;

d) Caso o aluno não devolva o livro na biblioteca da escola no período estipulado

estará automaticamente eliminado do Concurso.

e) Para premiação os critérios de desempate serão:

1º) Maior Média Geral no 1º semestre;

2º) Maior Média no 1º semestre na disciplina de Língua Portuguesa(Categorias

6º /7º e 8º/9º)

f) Os prêmios só serão entregues aos pais / responsáveis , ou aos alunos vencedores

maiores de 18 anos;

g) Os casos omissos serão resolvidos pela Direção.

h) Após a correção, somente será divulgada a pontuação dos participantes que

tiverem 70% ou mais de acertos.

i) inscrição gratuita.

ANEXO 04

4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR

HORA TREINAMENTO.

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PROFESSORA JOSIANE APARECIDA SOARES FERREIRA.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

4.1 - MACRO CAMPO: ESPORTE E LAZER.

4.1.1 - MODALIDADE ESPORTIVA: VOLEIBOL .

4.1.2 - TURNO INTERMEDIÁRIO 17:30 AS 19H (terças e sextas-feira).

4.2 - JUSTIFICATIVA: Devido a disponibilidade da quadra esportiva do colégio e de

atender tanto os alunos do matutino e vespertino definimos o turno intermediário.

4.3 - CONTEÚDOS

4.3.1 - VOLEIBOL

1) Posição de expectativa

2) Toque

3) manchete

4) saque por baixo

5) saque por cima

6) cortada

7) bloqueio

8) sistema 4x2

9) sistema 5x1

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4.3.2 - Regras oficiais:

4.3.2.1 - Formato do Jogo

1) Para marcar um ponto, vencer um set e a partida

2) Para marcar um ponto

3) Para ganhar um set

4) Para ganhar a partida

4.3.2.2 - Ações de Jogo

5) 8. Situações de jogo

6) Bola em jogo

7) Bola fora de jogo

8) Bola "dentro"

9) Bola "fora"

4.3.2.3 - Jogando a bola

10) Toques da equipe

11) Características do toque

12) Faltas ao jogar a bola

4.3.2.4 - Bola em direção à rede

13) Bola cruzando a rede

14) Bola tocando a rede

15) Bola na rede

4.3.2.5 - Jogador na rede

16) Tocando sobre a rede

17) Penetração sob a rede

18) Contato com a rede

19) Faltas dos jogadores na rede

4.3.2.6 - Saque

20) Primeiro saque de um set

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21) Ordem de saque

22) Autorização do saque

23) Execução do saque

24) Barreira

25) Faltas cometidas durante o saque

26) Faltas cometidas depois do saque e faltas de posição

4.3.2.7 - Arbitragem é súmula.

4.4 - OBJETIVOS

- Melhoria da qualidade de vida através da pratica desportiva, prevenindo o

sedentarismo.

- Desenvolvimento dos fundamentos do esporte voleibol.

- Proporcionar uma reflexão e conhecimento das regras básicas.

- Promover campeonatos envolvendo toda a comunidade escolar.

- Participação nos JEPS- JOGOS ESCOLARES DO PARANÁ.

4.5 - ENCAMINHAMENTOS METODOLOLÓGICOS

As aulas serão organizadas inicialmente com jogos pré-desportivos e

brincadeiras de forma lúdica e divertida, no segundo momento o ensino dos

fundamentos básicos dos esportes propostos, no terceiro momento será apresentado e

discutido as regras básicas do esporte voleibol com possíveis modificações, também na

maneira de jogar, assim despertando no estudante o senso crítico, a criatividade para

adaptar jogos e esportes para sua vida.

Também será utilizados vídeos mostrando as diversas possibilidades de práticas

do do voleibol, a indicação de leituras de livros de motivação e incentivo para a pratica

como: A semente da vitoria de Nuno Cobra e Transformando suor em ouro de

Bernardinho.

Organizaremos também bimestralmente campeonatos de integração entre os

participantes do projeto, envolvendo também colégios que praticam o voleibol,

convidando para a prática saudável do esporte

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Conforme as DCES de Educacao Fisica p.63, o esporte deve ser entendido como

uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e

abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o

aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.

4.6 - AVALIAÇÃO:

Será feita com os alunos em relação a suas melhoras nos fundamentos técnicos

do voleibol.

4.7 - RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno: Que desenvolvam o hábito saudável de praticar esportes, que vivencie e

aprendam os fundamentos e as regras básicas do mesmo.

Para a escola: Representação do colégio nos JOGOS COLEGIAIS DO PARANÁ

Para a comunidade: Incentivar a prática do esporte.

4.8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DIRETRIZES CURRICULARES do Estado do Paraná, 2007. SEED – Curitiba –

Paraná.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo:

Cortez, 2001.

FREIRE, João Batista – Educação do Corpo Inteiro. São Paulo – Editora Scipione,

1989.

O Coordenador reserva o direito de alterar eventuais datas de encontros dos

projetos por motivos justificáveis, mediante comunicado a todos os envolvidos.

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ANEXO 05

PROPOSTA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR DE

CONTRATURNO DO COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO

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NÍVEL DE ENSINO: Ensino Fundamental e Médio

MACROCAMPO: Cultura e Arte

CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes:

ELEMENTOS FORMAIS (timbre, altura, densidade, intensidade e duração)

ELEMENTOS DE COMPOSIÇÃO (melodia, ritmo e

harmonia)

MONIMENTOS E PERÍODOS (História da Música Ocidental, Oriental e História da Música Popular

Brasileira)

Conteúdos específicos:

Notas musicais

Ritmos variados

Composição

Interpretação

Posição do violão

Acordes

Escalas

Leitura e criação de representação gráfica (partitura)

Noções de técnica

Notas no braço do violão

Noções de percussão

Técnicas: instrumental (violão, viola e flauta doce) vocal e mista

Instrumentos melódicos e harmônicos

Gêneros: erudito, popular, étnico, folclórico

OBJETIVOS

Compreender os elementos que estruturam e

organizam a música;

Desenvolver maior sensibilidade estético-crítica;

Alcançar progressivo desenvolvimento musical,

rítmico, melódico, harmônico e tímbrico nos processos de

interpretar, compor e improvisar;

Ler, interpretar e produzir representações gráficas

(partituras)

Apropriar-se de maneira prática e teórica dos modos

de composição da música;

Perceba os modos de produzir música nos diferentes

tempos e espaços utilizando recursos diferenciados;

Criar repertório para apresentações aberta a comunidade

escolar e para interferências sociais em espaços públicos.

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ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Será criado um repertório com músicas de várias épocas,

lugares, regiões do mundo. Cada música transmitida

seguirá uma ordem de dificuldades e técnicas a serem

aprendidas. Todas serão contextualizadas. Faremos

pesquisas (biblioteca e informática) sobre suas

características funções e influências desta na história da

arte. Também será pesquisado sobre o compositor em

qual período histórico este estava inserido. Após aprender

o repertório iniciaremos apresentações didáticas na qual

estaremos multiplicando e compartilhando o

conhecimento com a comunidade. Também teremos

momentos de criação (utilizando instrumentos e

programas de computador), após estudarmos sobre as

técnicas os alunos serão estimulados a compor e

improvisar. Fazendo-se cumprir assim os três processos

do encaminhamento metodológico presente nas DCEs: o

teorizar, o sentir e perceber e o trabalho artístico.

AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica será realizada através da

observação diária dos alunos em exercícios práticos. Já a

teoria será cobrada através de questionamentos que

instigam até onde o aluno realmente compreendeu o

conteúdo.

RESULTADOS

ESPERADOS

Para os alunos: Desenvolvimento da Sensibilidade

estético-crítica, criatividade, desinibição; Compreensão

dos elementos que estruturam a música; Apropriação

prática e teórica dos modos de composição da Música

Popular Brasileira; Através do estudo do passado e

presente da música popular brasileira o aluno possa

compreender sua própria realidade, situar-se nela,

interpretá-la e contribuir para sua transformação;

Para a escola: Não podemos deixar de citar que um dos

objetivos gerais da escola é “Promover atividades

extracurriculares aos alunos, estabelecendo um elo entre

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131

teoria e prática, despertando maior participação,

entusiasmo e senso crítico nos alunos”(PPP) e isto vem

ocorrendo desde o ano passado (2010) devido ao grande

sucesso desta atividade. Com isso pedimos a

continuidade, são vários alunos com interesse de

ingressar e os que freqüentavam querem a continuidade.

Já realizamos várias apresentações, no Teatro, no

Colégio, em outras Escolas, em Asilos para Idosos. O que

cumpre com outra meta do colégio: “A Escola tem

buscado a participação mais efetiva da comunidade

através de encontros, reuniões, festas, atividades cívico-

pedagógicas, festival de teatro e de danças, fazendo com

que as famílias se comprometam mais com a educação

dos filhos além de atividades extracurriculares na qual o

envolvimento da família é maior. (PPP)

Para a comunidade: A música já faz parte do colégio,

em cada evento os pais já esperam por uma apresentação

musical com, isso trazemos para a comunidade a cultura e

conhecimento através de apresentações didáticas sobre a

música popular brasileira;

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes

curriculares da educação básica do Estado do Paraná

de Arte. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos

didáticos: a inserção dos conteúdos de história e cultura

afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba, 2005.

BRITO, Teca Alencar de, Música na educação infantil.

São Paulo: Peirópolis, 2003.

LOUREIRO, Alicia Maria Almeida. O ensino da música

na escola fundamental. Campinas, São Paulo:

Papirus,2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do.

Caderno de Musicalização: Canto e Flauta Doce.

Walmir Marcelino Teixeira. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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ANEXO 06

ATIVIDADE CURRICULAR EM CONTRATURNO MATUTINO/VESPERTINO - MAIS EDUCAÇÃO

MACRO CAMPO APROFUNDAMENTO DA APRENDIZAGEM:

LINGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVA Justifica-se tal projeto no intuito de desenvolver atitudes e

práticas que favoreçam a constituição de alunos leitores e

assíduos a partir de procedimentos utilizados de modo

criativo pelo professor, seduzindo os estudantes às

diferentes possibilidades de leitura e de criação de textos.

Dessa forma também ocorre o incentivo à leitura deobras

que permitam aos estudantes encontros com diferentes

gêneros literários e de escrita, especialmente no que se

refere ao ler para apreciar/fruir, conhecer e criar.

Com ênfase na leitura e produção textual voltada para as

interações sociais o aluno poderá ter contato com os

diversos gêneros de situações formais e informais.

Juntando-se a esses uma articulação entre o currículo

estabelecido da escola e as atividades pedagógicas

propostas pelo PME, contemplandoas diferentes áreas do

conhecimento (em nosso caso especialmente a língua

portuguesa), ensejando o permanente diálogo entre os

professores da escola e os monitores do programa.

CONTEÚDO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: A língua como prática

social

CONTEÚDO BÁSICO: Gêneros da esfera de circulação

literária: memórias literárias, conto e crônica.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: Para as práticas da oralidade,

da leitura e da escrita serão observados: conteúdo temático,

interlocutores, finalidade, intencionalidade,

argumentatividade, intertextualidade, elementos

composicionais, estilo, partículas conectivas, operadores

argumentativos, figuras de linguagem.

OBJETIVO Motivar o aluno a conhecere compreender de

forma mais apropriada os diferentes gêneros

textuais utilizados nas práticas sociais;

Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças quanto ao conteúdo, estilo, estrutura e

condições de produção.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do.

Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro Didático

Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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Desenvolver habilidades de leitura, compreensão e elaboração de textos verbais.

Identificar um texto e sua unidade menores, como o parágrafo e a frase;

Compreender a variação linguística, língua

padrão e língua não padrão, enunciado, texto,

intencionalidadediscursiva.;

Conhecer a natureza da linguagem literária a partir dos diferentes gêneros;

Possibilitar ao educando conviver de forma crítica e lúdica com situações de produção e

leitura de textos atualizados em diferentes

suportes e sistemas de linguagem – oral, escrito,

imagético, digital, entre outros

ENCAMINHAMENTO

METODOLOGICO

- Para as práticas da oralidade e leitura, é importante o

professor considerar a mobilização, a motivação inicial. Por

isso, o professor deve contar uma história (conto por

exemplo), para os seus alunos e, em seguida, debater,

refletir a respeito. (Sugere-se um conto de Simões Lopes

Neto, Monteiro Lobato, Guimarães Rosa, entre outros).

- Em seguida, o professor vai considerar as práticas da

oralidade e da leitura, e motivar a leitura de textos dos

gêneros selecionados (contos, crônicas e memórias),

motivando para um círculo de contação de histórias ou um

sarau literário. Pode-se fazer uma visita para conhecer o

acervo da biblioteca para proceder a escolha ou podem ser

contos previamente selecionados pelo professor. Sugerem-

se, também, os belíssimos contos gauchescos de Simões

Lopes Neto, divididos em dupla.

- Feito isso, o professor, junto com seus alunos, convidará

pais, parentes, ex-alunos, ex-funcionários da escola, para

dividir histórias, experiências vividas na escola e/ou na

comunidade, relatando suas histórias a partir destes espaços.

- Para tanto, pode-se organizar uma roda de histórias com

estas pessoas, destacando a importância da atenção dos

alunos a estes relatos,

- O professor deve motivar e,a partir destas histórias, fazer a

proposição da escrita destes relatos/memórias.

- Para a prática da escrita, deve o professor considerar a

primeira produção e, através da metodologia da sequência

didática, submeter o texto do alunos à discussões em torno

do gênero escolhido para a escrita: se é crônica, conto ou

memória literária, observando que cada gênero é

relativamente estável, considerando a adequação do texto

ou não ao gênero proposto.

- Após a escrita e reescrita dos textos, pode-se organizar um

“livro”, para ser socializado na biblioteca escolar.

AVALIAÇÃO Deverá ser voltada à formação contínua e diagnóstica do

indivíduo, considerando ritmo e processos de aprendizagens

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de cada educando, prevalecendo o caráter qualitativo sobre

o quantitativo.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que esta atividade proporcione maior domínio e

conhecimento dos diferentes gêneros textuais literários,

desenvolvendo a capacidade de expressão, raciocínio

ecompreensão crítica e responsiva do mundo.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a atividade promova a melhoria da qualidade

do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas realizadas em contraturno, na

escola, a fim de atender às necessidades socioeducacionais

dos alunos.

- É esperado, também, que a atividade proporcione o

envolvimento dos alunos em atividades complementares,

visando o acesso e a permanência com sucesso na escola,

reduzindo o índice de evasão e repetência, bem como, as

dificuldades de leitura e escrita.

PARA A COMUNIDADE

- Espera-se que a atividade possibilite maior integração

entre alunos, escola e comunidade, democratizando o

acesso ao conhecimento e aos bens culturais, socializando

experiências alheias, visando o respeito e a valorização.

- Espera-se que a oferta de atividades complementares ao

currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico

da Escola, responda às demandas educacionais e aos

anseios da comunidade e diminua as reprovações.

REFERENCIAS

BIBLIOGRAFICAS

AMARAL, Emília. Novas Palavras – Literatura, Gramática,

Redação e Leitura. São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa.

1. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de

velhos. São Paulo, SP. T.A. Editor. 1979.

2. HATAOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. SP.

Companhia das letras. 2008.

3. BRESCIANI, Stella; NAXARA, Márcia. Memória e

(Re)sentimento. Campinas. Ed. Unicamp, 2011.

4. PORTELLI, Alessandro. A Filosofia e os Fatos:

narração, interpretação e significado nas memórias e nas

fontes orais. In: Revista Tempo, RJ, vol. 1, nº 2, 1996, p.

59-72. 5. BURKE, Peter. História como memória social. In:

Variedades de história cultural. RJ, Civilização Brasileira,

2000, p. 67-89.

6. POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio.

In. Estudos Históricos, RJ, Vol. 2, n3, 1989, p. 3-13.

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MACRO CAMPO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

JUSTIFICATIVA

O Programa Mais Educação propõe , na adesão ao

macrocampo Educação em Direitos Humanos, que esta

modalidade compreende um conjunto de atividades

educacionais que tem a finalidade de promover o respeito

dos direitos e liberdades fundamentais, contribuindo para a

prevenção e combate ao preconceito, discriminação e

violências. Essas atividades devem proporcionar

conhecimento, habilidades, competências e capacidade

para que os estudantes sejam protagonistas da construção e

promoção de uma cultura de direitos humanos.

CONTEÚDO CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

- Direitos Humanos.

- Estatuto Da Criança E Do Adoslescente.

- Diversidade Cultural e Ética.

- História e Memória.

CONTEÚDO BÁSICO:

- Relações culturais, relações de poder e relações de

trabalho.

- Espaço e temporalidade.

- Diversidade cultural.

- Sexualidade.

- Violência.

CONTEÚDO ESPECÍFICO:

- Historia e fontes.

- EU CIDADÃO- Lembranças da história pessoal, da

família, da comunidade, da escola, entre outras.

- Construção da memória da Colégio Estadual Dario

Vellozo e sua contribuição na formação da cidadania.

- Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA.

- Direitos Humanos – sua construção histórica.

- Diversidade cultural- conhecer para respeitar.

- Legislação e Órgãos responsáveis por sua elaboração,

execução e cumprimento.

OBJETIVO Motivar o aluno a conhecer e compreender o conceito cidadania e suas implicações na defesa

de direitos e deveres.

Possibilitar ao educando conviver de forma

crítica e lúdica com situações de cidadania.

Estudar e compreender os Direitos Legais.

Compreender a pluralidade cultura e sua

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construção histórica.

Possibilitar ao educando conviver de forma crítica e lúdica com situações de cidadania.

ENCAMINHAMENTO

METODOLOGICO

De acordo com ementa do manual do Programa Mais

Educação, a metodologia ocorrerá por meio de múltiplas

linguagens artísticas, entre as quais a fotografia, o vídeo, a

literatura, a música e a dança, esta atividade se propõe a

abordar os direitos humanos de maneira transversal e

interdisciplinar, levando os estudantes a refletirem e

dialogarem sobre seus direitos e responsabilidades enquanto protagonistas de uma sociedade livre, pluralista e

inclusiva, a partir do contexto escolar e social no qual estão

inseridos. Os recursos disponibilizados permitem que ao

longo do ano sejam organizadas exibições fotográficas,

apresentações musicais e teatrais, mostra de vídeos, entre

outros, a respeito das diversas temáticas de direitos

humanos, quais sejam: proteção da infância e adolescência;

equidade de gênero e diversidade sexual; enfrentamento ao

trabalho infantil; bullying; memória e verdade; história e

cultura africana e indígena; inclusão de pessoas com

deficiência; democracia e cidadania; liberdade artística,

livre expressão do pensamento, entre outras.

AVALIAÇÃO Deverá ser voltada à formação contínua e diagnóstica do

indivíduo, considerando ritmo e processos de

aprendizagens de cada educando, prevalecendo o caráter

qualitativo sobre o quantitativo.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO

O Projeto Direitos Humanos em escolar está auxiliando os

alunos em por em prática suas ideias, ser um cidadão que

reflete sobre os acontecimentos, e após discussão com o

grupo ter sua opinião própria, ser atuante junto a

comunidade escolar e comunidade em geral. Permite ao

aluno ser atuante através de teatros, músicas, visita a

campo. O planejamento das atividades a serem

desenvolvidas no projeto contará com a participação dos

alunos na sua elaboração, atendendo seus de interesse

oportunizando o desenvolvimento da co- responsabilidade.

.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a atividade promova a melhoria da qualidade

do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas realizadas no Programa Mais

Educação, na escola, a fim de atender às necessidades

socioeducacionais dos alunos.

- É esperado, também, que a atividade proporcione o

envolvimento dos alunos em atividades complementares,

visando o acesso e a permanência com sucesso na escola,

reduzindo o índice de evasão e repetência.

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PARA A COMUNIDADE

- Espera-se que a atividade possibilite maior integração

entre alunos, escola e comunidade, democratizando o

acesso ao conhecimento e aos bens culturais, socializando

experiências alheias, visando o respeito e a valorização.

- Espera-se que a oferta de atividades complementares ao

currículo escolar vinculadas ao Projeto Político-

Pedagógico da Escola, responda às demandas educacionais

e aos anseios da comunidade e diminua as reprovações.

REFERENCIAS

BIBLIOGRAFICAS

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa.

1. BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de

velhos. São Paulo, SP. T.A. Editor. 1979.

2. HATAOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. SP.

Companhia das letras. 2008.

3. BRESCIANI, Stella; NAXARA, Márcia. Memória e

(Re)sentimento. Campinas. Ed. Unicamp, 2011.

4. PORTELLI, Alessandro. A Filosofia e os Fatos:

narração, interpretação e significado nas memórias e nas

fontes orais. In: Revista Tempo, RJ, vol. 1, nº 2, 1996, p.

59-72.

5. BURKE, Peter. História como memória social. In:

Variedades de história cultural. RJ, Civilização Brasileira,

2000, p. 67-89.

6. POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio.

In. Estudos Históricos, RJ, Vol. 2, n3, 1989, p. 3-13.

MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A Crise da Memória,

História e documentos reflexões para um tempo de

transformações. In: SILVA, Zélia Lopes (org.). Arquivos,

patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São

Paulo: UNESP, 1999,

HUYSSEN, Andréas. Seduzidos pela Memória:

arquitetura, monumentos, mídia. Trad. de Sérgio Alcides.

Rio de Janeiro: Aeroplano. 2000

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MACRO CAMPO EXPERIMENTAÇÃO E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

JUSTIFICATIVA O macrocampo Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e

Tecnológica oferece às escolas a possibilidade de criarem e

fortalecerem ecossistemas comunicativos, estimulando práticas de

socialização e convivência no espaço escolar. Trata-se de um novo

olhar sobre a relação dos campos Educação e Comunicação que,

quando articuladas para fins pedagógicos, são capazes de

constituir redes virtuosas de comunicação e comunicadores

firmadas em práticas colaborativas e democráticas.O conceito de

comunicação no Programa Mais Educação é reconhecido,

portanto, pela busca do ideal de uma comunicação viva e plena,

garantindo às crianças, adolescentes e jovens o direito à voz e o

respeito à diversidade.A prática “educomunicativa” exige - pela

natureza do paradigma que a sustenta - uma modificação no

modelo cristalizado da relação entre professor e estudante: não há

mais lugar para um transmissor ativo e um receptor passivo de

informações, mas sim uma relação dialógica onde todos tem a

palavra, para estar no mundo e com o mundo.

CONTEÚDO Princípios básicos de informática e seu uso em atividades para

apreensão de conteúdos de sala de aula.

Princípios básicos de computador;

Princípios básicos de coleção e uso de mídias graváveis

Processamento de dados

Princípios básicos de uso das ferramentas da internet

Princípios básicos de materiais impressos;

Condição de artigo impresso a partir de Pesquisa de temas

transversais

Princípios de fotografia

Industria cultural conceito e praticas

Estudar o rádio e a televisão;

Princípios básicos de radiodifusão

Princípios básicos de softwares educativos

Criar um espaço virtual na escola - Blog

OBJETIVO Planejar estratégias de ensino e aprendizagem integrando

recursos tecnológicos disponíveis e criando situações de

aprendizagem que levem os alunos à construção de conhecimento,

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à criatividade, ao trabalho colaborativo e que resultem,

efetivamente, na construção dos conhecimentos e habilidades

esperados. Utilizar as TICs na prática pedagógica, promovendo

situações de ensino que aprimorem a aprendizagem dos alunos.

ENCAMINHAME

NTO

METODOLOGIC

O

As aulas e as atividades serão realizadas sempre com o uso das

tecnologias. Nesse caso o laboratório de informática poderá ser

utilizado como espaço para a produção. Além disso, os alunos

serão levados a construir com o auxílio do professor jornais, uma

rádio, vídeos educativos, propagandas consequentemente

conhecendo na prática os diversos gêneros textuais, suas marcas e

as mídias.

AVALIAÇÃO A avaliação será contínua e levará em consideração os aspectos

como construção coletiva, trabalho em grupo, pontualidade e

resultados esperados.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que o aluno aprenda a usar os recursos tecnológicos e as

mídias em favor do seu aprendizado e que seja parte integrante do

processo de aprendizagem, construindo o conhecimento

juntamente com o professor.

REFERENCIAS

BIBLIOGRAFICA

S

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Campinas, SP: Papirus,

2000.

FREIXO, Manuel João Vaz. A televisão e a instituição escolar: Os

Efeitos Cognitivos das Mensagens Televisivas e a sua Importância

na Aprendizagem. Lisboa: Instituo Piaget., 2003.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico-

Crítica. 2. Ed.: Campinas, SP: Autores Associados. 2003.

NAKAMURA, Rodolfo. Moodle: como criar um curso usando a

plataforma de Ensino à Distância.: São Paulo: Farol do Forte,

2009.

NEVADO, Rosane A. et ali. Nós no Mundo: objetos de aprendizagem voltado para o 1º ciclo do Ensino Fundamental.

Revista Novas Tecnologias na Educação, CINTED, UFRGS, v.4,

nº1, jul. 2006.

PFROMM Netto, Samuel. Telas que ensinam: mídia e

aprendizagem. Do cinema ao computador. 2.ed. Campinas:

Editora Alínea, 2001.

PIMENTA, Ivanice Carvalho Dias. A utilização das tecnologias

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na escola: percepção dos Professores em relação às tics como

ferramenta de apoio à prática pedagógica.

PRENSKY, Marc. Trad. Roberta de Moraes Jesus de Souza.

Nativos digitais, Imigrantes digitais. Disponível em:

http://api.ning.com/files/EbPsZU1BsEN0i*42tYn-

d650YRCrrtIi8XBkX3j8*2s_/Texto_1_Nativos_Digitais_Imigrant

es_Digitais.pdf. Acesso 03 nov 2010.

MACRO CAMPO Jogos teatrais/Improviso/Maquiagem Cênica

JUSTIFICATIVA

A presente proposta foi elaborada para prática de

jogos teatrais no processo de socialização e criatividade,

para proporcionar aos alunos que se conheça, se identifique

em si mesmo, nos outros e nos personagens que estuda,

bem como reconhecer na cultura midiática e na cultura

formal seu próprio comportamento enquanto cidadão e

enquanto ser humano que é formado pelo mundo que o

cerca.

Ao realizarem os jogos teatrais e de improviso eles

têm que pensar rápido em uma solução ou em uma resposta,

assim sem perceberem eles acabam sendo espontâneos e

criativos. Outro fator importante é a questão da

comunicação. Alunos que fazem teatro tendem a ser mais

comunicativos e a se expressarem melhor.

CONTEÚDO História do Teatro

Elementos da Linguagem Teatral: Personagens, expressões

corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação, Espaço, Tempo

Técnicas: Jogos teatrais, Mímica, Improvisação

Dramaturgia, Cenografia, Iluminação, Figurino e

Sonoplastia

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Maquiagem Cênica

Pintura Corporal

OBJETIVO Contribui para o desenvolvimento do equilíbrio

emocional, do pensamento crítico, do corpo e da mente

através de jogos teatrais e técnicas, tendo como resultado o

desenvolvimento artístico dos participantes,

Desenvolve nos estudantes a capacidade de

comunicação pelo corpo em processos de reconhecimentos

em práticas coletivas;

Favorece o trabalho em grupo estimulando a

coletividade e a troca de experiências, informações e

valores.

Estimula a capacidade de expressão individual por

meio de movimentos criativos;

Desenvolve o gosto pelo teatro.

Promover a integração e a cooperação do trabalho

em grupo, que valorize as experiências do grupo e ao

mesmo tempo, multiplique as possibilidades da

contribuição diferenciada de cada um e aguce a capacidade

de pensar e criar;

Analisar o mundo de forma crítica, usando da

empatia, os modismos, danças, novelas, artes, etc,

formando cidadãos;

Ouvir e falar como formas de expressão de

sentimentos e opiniões lógicas ou não;

Saber interpretar, dramatizar, improvisar, usar

maquiagem, luz e todos os elementos cênicos;

Preparar os alunos para que passem a ir mais vezes

ao teatro e que sejam espectadores mais críticos.

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ENCAMINHAMENTO

METODOLOGICO - Apreciação e a apropriação de peças e jogos teatrais, a

prática criativa e a oportunidade dos alunos desenvolverem

atividades teatrais associando conceitos aos mesmos;

- Aula expositiva conceituando o teatro e relacionando seus

benefícios com a educação;

-Jogos Teatrais e improviso;

-Dramatizar;

-Utilizar, perceber, explorar, experimentar, escolher

materiais diversificados para o desenvolvimento das

atividades (vídeos, imagens, músicas, textos, internet,

figurinos, adereços, maquiagem, entre outros);

- Oferecer diferentes possibilidades de produção artística

e/ou técnicas por meio do desenho/pintura (maquiagem

cênica). Desenvolvimento intelectual, por meio do ato de

criação.

- Produção individual;

- Abrir discussões no grupo com direito a perguntas e

comentários de todos.

AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através da observação

diária e contínua, na participação, interesse, cooperação

com os colegas e desenvolvimento das atividades práticas

propostas, analisando a sua evolução.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO

Despertar o interesse dos alunos nas atividades

diferenciadas, valorizando o seu tempo, desenvolvendo seu

conhecimento, senso crítico, melhoria da auto-estima,

criatividade, socialização e integração, visando melhorias

no processo de ensino aprendizagem e em sua realidade

local, contribuindo assim para a sua transformação.

.

REFERENCIAS

BIBLIOGRAFICAS PARANÁ,Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes

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curriculares da educação básica do Estado do Paraná de

Arte. Curitiba, 2008.

REVERBEL, Olga (1989). Um caminho do Teatro na

escola. São Paulo: Scipione.

REVERBEL, Olga (1979). Teatro na sala de aula. Rio de

Janeiro: José Olympio.

SPOLIN, Viola (2001) Jogos teatrais: o fichário de Viola

Spolin. São Paulo: Perspectiva. Arte: Teatro

ANEXO 7

7- PLANO DE ABANDONO

Os exercícios de abandono constituem uma parte essencial do plano de emergência

em caso de incêndio, pânico e desastres naturais, que toda a comunidade escolar deve

aplicar. Estes exercícios devem ser regularmente realizados, cada vez em condições

diferentes. É através dos exercícios de abandono que os professores, os alunos e os

funcionários colaboram na aplicação do plano. O Plano de abandono deve ser

programado de acordo com as saídas ou locais de ocorrências do sinistro. Deve-se

definir normas/regras e a ordem de saída. Como:

Siga as instruções do Professor e do representante de classe;

Não se preocupe com o material escolar, deixe-o sobre as mesas e saia;

Siga as setas de saída e as indicações dos sinaleiros, em silêncio;

Não corra, mas saia em passo apressado;

Desça a escada em fila indiana e encostado à parede lado direito;

Não volte para trás;

Não pare nas portas de saída. Estas devem estar livres;

Dirija-se para o local que o teu chefe de fila indicar (ponto de encontro) onde

deverá ser feita a contagem;

Mantenha-se no ponto de encontro até receber novas informações.

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ANEXO 8

8 - Plano ação da equipe multidisciplinar

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Dario Vellozo

Município: Toledo

NRE: Toledo

Equipe Multidisciplinar: AUREA DE BRITO SANTANA, APARECIDA SANTANA,

CLADESNEI ESTEFÂNIA SCHNEIDER THIELE, DAVI DOS SANTOS

FERREIRA, EIDE REATI DO PRADO, ELISANDRA AUGUSTA GAFURI

MANFRIN, IDELZIDE DE LIMA GATO, IVONETE LUIZ ARIENTI, JOSIANE

APARECIDA SOARES FERREIRA, MARIA ROSIMEIRE BUCALÃO, ROSMARI

GATTO, SIMONE CRISTINA DE MATOS, SOELI REGIANE HERMES, SUZANA

WILLRICH MAZOCCO, THAIS KICH FOGAÇA NOVACKI, SANDRA

TREVISANI JUCHEN

INTRODUÇÃO

Nos planos de trabalho docente já são contempladas as temáticas Educação das

Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena. Diversas atividades estão sendo desenvolvidas na escola durante o ano

letivo e outras no mês de novembro com a temática da Consciência Negra.

Na Biblioteca da escola é possível encontrar diversos livros com temáticas

pertinentes ao assunto. Tem a disposição no laboratório de informática computadores

com acesso a internet para pesquisas e leituras.

Cada integrante da Equipe Multidisciplinar está responsável por uma função,

sendo assim as responsabilidades estão divididas.

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JUSTIFICATIVA

A equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Dario Vellozo ao longo dos anos

tem realizado muitas ações no intuito de implementar as Leis Nº 10.639/03 e Nº

11.645/08 procurando desenvolve-las de forma interdisciplinar pelo coletivo escolar

bem como inseridas em todos os documentos do colégio (PPC, PPP, Regimento

Interno e PTD), assim, buscando práticas pedagógicas que promovam a igualdade

étnico-racial, e também despertar um olhar crítico sobre as relações étnico-raciais

vivenciadas.

No intuito de incrementar as ações já realizadas em nosso colégio, são

desenvolvidas ações, não como uma ação isolada, mas algo permanente, dialogando e

debatendo com todos os envolvidos no processo de realização das mesmas: alunos,

professores, equipe pedagógica, pais, educadores e comunidade escolar. O objetivo

principal é dimensionar o propósito das inter-relações sociais humanas, abordando

assuntos pertinentes à equipe multidisciplinar.

Inicialmente, é possível a leitura de alguns artigos sobre os temas propostos, com

uma posterior reflexão por parte da equipe, buscando esclarecer termos e ideias. Ao

relacionar os conteúdos desses documentos com situações contemporâneas, e

principalmente, que envolvem o nosso ambiente escolar, a nossa realidade, buscando

garantir a harmonia entre os conceitos e o modo de pensar de hoje bem como as ideias

de respeito e equidade.

Posterior às leituras, far-se-á atividades múltiplas envolvendo alunos e

comunidade escolar, pois além do ambiente de aprendizagem, toda a comunidade tem

de estar envolvida nas ações, que é o objetivo maior da escola enquanto disseminadora

de ideias e conhecimentos.

OBJETIVO

Propiciar momentos de estudo e formação teórica com os componentes da

equipe;

Propiciar encontros com os demais profissionais da escola para exposição dos

objetivos da equipe multidisciplinar;

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Estudar de forma detalhada a legislação que rege o funcionamento da equipe:

Deliberação 04/2006 – CEE/PR, Resolução Nº 3399/2010 – GS/SEED e

Instrução 010/2010 – SUED/SEED, lei 10639/03, lei 11645/08;

Pesquisar e despertar com a literatura de cordel através do resgate da poesia, do

causo e da variedade linguística própria, bem com a importância da contribuição

dos autores negros;

Promover palestras;

Produzir exposições de cartazes, esculturas, máscaras.

Confeccionar gibi, jornal e vídeos educativos.

Promover festival de dança com homenagens a cantores descendentes de várias

etnias que já morreram, ritmos africanos e afro-brasileiros;

Organizar Semana cultural com exposições de trabalhos, performance e

apreciação de documentários sobre a cultura africana, afro-brasileira;

Assistir e apresentar capoeira, dança circular, bem como degustar comidas

típicas africanas afro-brasileiras e indígenas.

CRONOGRAMA/AÇÕES

O cronograma será organizado conforme as orientações da SEED/NRE no início do

ano letivo.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente de forma contínua,

tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como

instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão

formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela,

mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Assim a avaliação será realizada para detectar os processos que ainda devem ser

enfatizados para que ações planejadas sejam concluídas com sucesso.

REFERÊNCIAS

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Deliberação 04/2006 – CEE/PR, Resolução Nº 3399/2010 – GS/SEED e Instrução

010/2010 – SUED/SEED, lei 10639/03, lei 11645/08

BRASIL, Ministério da Educação.SECAD. Educação anti-racista: caminhos abertos Lei

Federal nº 10.639/03. Brasília: SECAD.

SEED: História e Cultura afro-brasileira e africana:educando para as relações étnico-

raciais/Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Curitiba:SEED-PR.2006 – 110p. (cadernos

temáticos).

SEED:Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretária de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais.

Coordenação de Desafios Educacionais contemporâneos . – Curitiba :SEED – PR., -

(cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5)

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ANEXO 09

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