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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO, INGLÊS, ESPANHOL E ARTE. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - 24/08/2015 1 Colégio Providência – Avaliação por Área Linguagem, códigos e suas tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês e Arte 2ª ETAPA – Data: 24/08/2015 3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO GABARITO A A B C D A B C D 1 19 2 20 3 21 4 22 5 23 6 24 7 25 8 26 ANULADA 9 27 10 28 11 29 12 30 13 31 14 32 15 33 16 34 17 35 18 GABARITO B A B C D A B C D 1 19 2 20 3 21 4 22 5 23 6 24 7 25 8 26 9 27 10 28 ANULADA 11 29 12 30 13 31 14 32 15 33 16 34 17 35 18 LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO, INGLÊS, ESPANHOL E ARTE. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - 24/08/2015 2 LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÃO 1 As questões de 1 a 3 são a respeito do texto abaixo. “Era uma galinha de Domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã. Parecia calma. Desde Sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela... Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio. Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou – o tempo da cozinheira dar um grito – e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num pé ora no outro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante o calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta hesitante e trêmula escolhia com urgência ouro rumo . A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa, o grito de conquista havia soado. Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante no beiral de telhado e, enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade, tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre. Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa e pousada no chão da cozinha com certa violência.” QUESTÃO 1 (FGV) Indique uma passagem em que o autor alude ironicamente ao recônditos instintos selvagens do dono da casa. a) “o rapaz, porém, era um caçador adormecido. b) “ pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida... c) “... o rapaz alcançou-a.” d) “... resolveu seguir o itinerário da galinha...” Turma: S É R I E I Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês, Espanhol e Arte Data: 24 / 08 / 2015 NOTA: Valor: 7,0 Média:4,9 Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova A Professores: Geralda, Lêda, Lilian e Débora Etapa: 2ª Aluno(a): n o : Justificativa:

I LÍNGUA PORTUGUESA GABARITO A QUESTÃO 1 A B C · PDF file · 2015-08-24GABARITO A A B C D A ... LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÃO 1 As questões de 1 a 3 são a respeito do texto abaixo

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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO, INGLÊS, ESPANHOL E ARTE. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - 24/08/2015

1

Colégio Providência – Avaliação por Área

Linguagem, códigos e suas tecnologias:

Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês e Arte

2ª ETAPA – Data: 24/08/2015

3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO

GABARITO A

A B C D A B C D

1 19

2 20

3 21

4 22

5 23

6 24

7 25

8 26 ANULADA

9 27

10 28

11 29

12 30

13 31

14 32

15 33

16 34

17 35

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GABARITO B

A B C D A B C D

1 19

2 20

3 21

4 22

5 23

6 24

7 25

8 26

9 27

10 28 ANULADA

11 29

12 30

13 31

14 32

15 33

16 34

17 35

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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO, INGLÊS, ESPANHOL E ARTE. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - 24/08/2015

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LÍNGUA PORTUGUESA

QUESTÃO 1

As questões de 1 a 3 são a respeito do texto abaixo.

“Era uma galinha de Domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã. Parecia calma.

Desde Sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para

ela... Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se

era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio. Foi pois uma surpresa quando a viram abrir

as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um

instante ainda vacilou – o tempo da cozinheira dar um grito – e em breve estava no terraço do vizinho,

de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora

num pé ora no outro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma

chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum

esporte e de almoçar, vestiu radiante o calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em

pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta hesitante e trêmula escolhia com urgência ouro rumo . A

perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua.

Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos

a tomar sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais

ínfima que fosse a presa, o grito de conquista havia soado. Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela

corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante no beiral de telhado e, enquanto

o rapaz galgava outros com dificuldade, tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão

livre. Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e

penas, ela foi presa e pousada no chão da cozinha com certa violência.”

QUESTÃO 1

(FGV) Indique uma passagem em que o autor alude ironicamente ao recônditos instintos selvagens do

dono da casa.

a) “o rapaz, porém, era um caçador adormecido.

b) “ pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida...

c) “... o rapaz alcançou-a.”

d) “... resolveu seguir o itinerário da galinha...”

Turma:

S É R I E

I

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês, Espanhol e Arte

Data: 24 / 08 / 2015

NOTA:

Valor: 7,0 Média:4,9

Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova A

Professores: Geralda, Lêda, Lilian e Débora

Etapa: 2ª

Aluno(a): no:

Justificativa:

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QUESTÃO 2

(FGV) Indique uma passagem que traduz exatamente o que representava a galinha para a família.

a) “... ninguém olhava par ela...”

b) “foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas...”

c) “... viu o almoço junto de uma chaminé...”

d) nenhuma das alternativas anteriores

QUESTÃO 3

(FGV) A fuga da galinha causa consternação à família porque:

a) ao alcançar o telhado, “lá ficou em adorno deslocado...”

b) “nunca se adivinharia nela um anseio.”

c) Estava “sozinha no mundo, sem pai nem mãe...”

d) “era uma galinha de domingo

As questões de 4 a 6 são a respeito do texto abaixo:

“Não tendo assistido à inauguração dos bondes elétricos, deixei de falar neles. Nem sequer entrei em

algum, mais tarde, para receber as impressões da nova atração e contá-las. Daí o meu silêncio da outra

semana. Anteontem, porém, indo pela praia da Lapa, em um bonde comum, encontrei um dos elétricos,

que descia. Era o primeiro que estes meus olhos viam andar. Para não mentir, direi que o que me

impressionou, antes da eletricidade, foi o gesto do cocheiro. Os olhos do homem passavam por cima da

gente que ia no meu bonde, com um grande ar de superioridade, Posto não fosse feio, não era as

prendas físicas que lhe davam aquele aspecto. Sentia-se nele convicção de que inventara, não só o

bonde elétrico, mas a própria eletricidade. Não é meu ofício censurar as meias glórias ou glórias de

empréstimo, como lhe queiram chamar espíritos vadios. As glórias de empréstimo, se não valem tanto

como as de plena propriedade, merecem sempre alguma mostra de simpatia. Para que arrancar um

homem a essa agradável sensação? Que tenho para lhe dar em troca? Em seguida, admirei a marcha

serena do bonde, deslizando como os barcos dos poetas, ao sopro da brisa invisível e amiga. Mas,

Justificativa:

Justificativa:

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como íamos em sentido contrário, não tardou que nos perdêssemos de vista, dobrando ele para o largo

da Lapa e rua do Passeio, e entrando eu na rua do Catete. Nem por isso o perdi de memória. A gente

do meu bonde ia saindo aqui e ali, outra gente estava adiante e eu pensava no bonde elétrico.”

(Machado de Assis – A Semana – Rio, Jacksom, 1955)

QUESTÃO 4

(FGV) Para Machado de Assis, o conforto do bonde elétrico:

a) não vale “a marcha serena” do bonde comum.

b) Compensa as “meias glórias” ou “glorias inteiras.

c) Impressionou menos do que a atitude do cocheiro.

d) Não poderia ser trocado pela “agradável sensação”

QUESTÃO 5

(FGV) Para o autor, o “ar de superioridade” do cocheiro devia-se.

a) à certeza íntima de que inventara a eletricidade.

b) Às suas prendas físicas, pois não era feio.

c) Às suas prendas físicas, embora fosse feio.

d) Ao advento da eletricidade

QUESTÃO 6

(FGV) Segundo o texto, o autor considera que:

a) atitudes alheias não devem ser censuradas, pois são “glorias de empréstimos”

b) mesmo os bondes comuns merecem nossa simpatia e não devem ser desprezados.

c) Só as “glórias de plena propriedade” são válidas.

d) Não vale a pena desfazer uma: “agradável sensação”.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 7 (FUVEST- 2012, primeira fase) "Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação."

Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo . Adaptado.

Depreende-se do texto que uma determinada língua é um: a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser

considerada exemplar. b) sistema de signos estruturado segundo as normas instituídas pelo grupo de maior prestígio social. c) conjunto de variedades linguísticas cuja proliferação é vedada pela norma culta. d) complexo de sistemas e subsistemas cujo funcionamento é prejudicado pela heterogeneidade

social.

LITERATURA QUESTÃO 8 São Paulo gigante, torrão adorado Estou abraçado com meu violão Feito de pinheiro da mata selvagem Que enfeita a paisagem lá do meu sertão Tonico e Tinoco, São Paulo Gigante . Nos versos da canção dos paulistas Tonico e Tinoco, o termo “sertão” deve ser compreendido como a) descritivo da paisagem e da vegetação típicas do sertão existente na região Nordeste do país. b) contraposição ao litoral, na concepção dada pelos caiçaras, que identificam o sertão com a

presença dos pinheiros. c) analogia à paisagem predominante no Centro-Oeste brasileiro, tal como foi encontrada pelos

bandeirantes no século XVII. d) generalização do ambiente rural, independentemente das características de sua vegetação.

QUESTÃO 9 A invasão dos blablablás

O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam, uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em silêncio do mesmo encantamento. (...)

Justificativa:

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Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre, às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar.

Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. 1No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.

2Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema. E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar ninguém. (...)

Eliane Brum No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale. (ref. 1) O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de: a) metáfora. b) hipérbole. c) antítese. d) metonímia. QUESTÃO 10 Descrição de gravura Reinaldo Jardim Eu vejo uma gravura, grande e rasa. No primeiro plano, uma casa. À direita da casa, outra casa. À esquerda da casa, outra casa. Lá no fundo da casa, outra casa. Em frente da casa, uma vala: Onde corre a lama, doutra casa. E no chão da casa, outra vala Onde corre o esgoto doutra casa. Esta casa que eu vejo, não se casa Com o que chamamos de uma casa. Pois as paredes são esburacadas, Onde passam aranhas e baratas. E os telhados são folhas de zinco. E podem cair a qualquer vento E matar a mulher que mora dentro E matar a criança, que está dentro Da mulher que mora nessa casa. Ou da mulher que mora noutra casa. É preciso pintar outra gravura Com casa de argamassa na paisagem Crianças cantando a segurança da vida construída à sua imagem. O poema de Reynaldo Jardim pode ser dividido em dois blocos temáticos, os quais estabelecem entre si a seguinte oposição: a) casas miseráveis versus prédios de luxo. b) presente real versus futuro imaginado. c) países pobres versus países ricos. d) violência urbana versus paz.

Justificativa:

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QUESTÃO 11 O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar.

(João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois , 1988.) O poema está organizado em versos de a) dez sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia descaracterizada pela falta de emoção. b) oito sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão emocional contida. c) doze sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia que prima pela razão, mas sem abrir

mão da emoção. d) cinco sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão sentimental exagerada. QUESTÃO 12 Leia o poema abaixo, de João Cabral de Melo Neto.

O sertanejo falando A fala a nível do sertanejo engana: as palavras dele vêm, como rebuçadas (palavras confeito, pílula), na glace de uma entonação lisa, de adocicada. Enquanto que sob ela, dura e endurece o caroço de pedra, a amêndoa pétrea, dessa árvore pedrenta (o sertanejo) incapaz de não se expressar em pedra. Daí por que o sertanejo fala pouco: as palavras de pedra ulceram a boca e no idioma pedra se fala doloroso; o natural desse idioma fala à força. Daí também por que ele fala devagar:

Justificativa:

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tem de pegar as palavras com cuidado, confeitá-las na língua, rebuçá-las; pois toma tempo todo esse trabalho. Assinale com V (VERDADEIRO) ou F (FALSO) as seguintes afirmações sobre o poema. ( ) O eu lírico do poema é o próprio sertanejo que reflete sobre sua forma de falar. ( ) A ideia dos quatro primeiros versos da primeira estrofe é retomada nos quatro últimos da segunda; neles é descrita a melodia aparentemente doce da fala do sertanejo. ( ) Os quatro últimos versos da primeira estrofe estão relacionados aos quatro primeiros da segunda; neles é descrita a essência rude do falar sertanejo. ( ) O sertanejo falando opõe-se aos demais poemas de A educação pela pedra; nele João Cabral de Melo Neto apresenta um rigor formal, uma preocupação com a estrutura do poema, ausente no restante do livro. A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) V – V – V – F. b) F – V – F – V. c) V – F – V – V. d) F – V – V – F. QUESTÃO 13 Senhora, que bem pareceis! Se de mim vos recordásseis que do mal que me fazeis me fizésseis correção, quem dera, senhora, então que eu vos visse e agradasse. Ó formosura sem falha que nunca um homem viu tanto para o meu mal e meu quebranto! Senhora, que Deus vos valha! Por quanto tenho penado seja eu recompensado vendo-vos só um instante. De vossa grande beleza da qual esperei um dia grande bem e alegria, só me vem mal e tristeza. Sendo-me a mágoa sobeja, deixai que ao menos vos veja no ano, o espaço de um dia.

Rei D. Dinis

CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses . Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p . 253.

Justificativa:

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Quem te viu, quem te vê Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala Você era a favorita onde eu era mestre-sala Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua Hoje o samba saiu procurando você Quem te viu, quem te vê Quem não a conhece não pode mais ver pra crer Quem jamais a esquece não pode reconhecer [...] Chico Buarque A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca: a) a vassalagem do trovador diante da mulher amada que se encontra distante. b) a idealização da mulher como símbolo de um amor profundo e universal. c) a personificação do samba como um ser que busca a plenitude amorosa. d) a possibilidade de realização afetiva do trovador em razão de estar próximo da pessoa amada. QUESTÃO 14 É CORRETO afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino. d) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada. REDAÇÃO

QUESTÃO 15 (UFV - 2006) Suponha um aluno se dirigindo a um colega de classe nestes termos: “Venho respeitosamente solicitar-lhe que se digne emprestar-me o livro.” A atitude desse aluno se assemelha à atitude do indivíduo que: a) comparece ao baile de gala trajando “smoking”. b) vai à audiência com uma autoridade de “short” e camiseta. c) vai à praia de terno e gravata. d) põe terno e gravata para ir falar na Câmara dos Deputados.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 16

Leia o texto:

(UERJ) O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns e

atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra capaz de

feitos incríveis. Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada

para ficar na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante

ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar, mas

deve se lembrar muito bem da vergonha. Me lembrei dessa história por conta de outra completamente

diferente, mas na qual também vi meu medo me deixar em maus lençóis. Estava caminhando pelo

bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente, vejo um menino encostado num

muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e, quando me viu, fixou o olhar e apertou o

passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo. Correndo mesmo, na mais alta performance de

minhas pernas.

No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi me

invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse fazer

nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já me deixava

numa desvantagem fulminante. Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o

olhar, o gesto, alguma coisa no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me

dei conta, já estava em disparada. Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de

táxi me perguntaram o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com

medo. Me contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha. O menino

passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha, fazendo um gesto

de desprezo. Tive vontade de sentar na guia e chorar. Ele só tinha me olhado, e o resto tinha sido

produto legítimo do meu preconceito.

Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se eu

pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:

"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou com um

sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida.

Denise Fraga

A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da

oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.

Um exemplo claro dessa linguagem informal presente no texto está em:

a) O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo,

b) Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente,

c) De repente, vejo um menino encostado num muro.

d) ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas.

Justificativa:

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LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, REDAÇÃO, INGLÊS, ESPANHOL E ARTE. 3ª Série - Ensino Médio - 2ª ETAPA - 24/08/2015

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QUESTÃO 17 (ENEM - 2012) A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à ampliação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali. Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra?

CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado. In: Cadernos de Letras da UFF, n. 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado).

Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica. b) os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua. c) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma. d) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística. QUESTÃO 18 Leia o texto:

Vício da fala Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió Para pior pió

Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados.

Oswald de Andrade Sobre o poema de Oswald de Andrade, um dos principais representantes da primeira geração do modernismo brasileiro, é CORRETO afirmar: a) Oswald, como os demais modernistas da primeira fase, defendia o uso da coloquialidade nos textos

escritos como maneira de alcançar uma linguagem genuinamente brasileira, linguagem que levasse em consideração os diferentes registros da língua portuguesa.

b) O poema de Oswald tece uma crítica sobre o emprego da coloquialidade nos textos da literatura brasileira. De acordo com o poema, essa coloquialidade subverte a norma culta da língua, único registro capaz de representar adequadamente a linguagem poética.

c) O título “Vício da fala” remete à falha dos brasileiros ao reproduzir erradamente fonemas complexos. Essa simplificação das palavras é prejudicial para o idioma, já que pode vulgarizar a língua portuguesa.

d) Aqueles que subvertem a norma culta ao falar “mio”, em vez de milho, “mió” em vez demelhor, “pió” em vez de pior, “teiado” em vez de telhado estão prejudicando o entendimento da mensagem, anulando a comunicação, sua principal finalidade.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 19 "Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação." (Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.) A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é: a) o conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser

considerada exemplar. b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do

léxico. c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas

produzidas pelos falantes. d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é

prejudicial a um sistema linguístico.

QUESTÃO 20 Leia o texto: Óia eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo pra xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Óia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar. Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A. Óia eu aqui de novo). A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular regional é a) “Isso é um desaforo” b) “Diz que eu tou aqui com alegria” c) “Vou mostrar pr’esses cabras” d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 21

Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como

um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades

escritas? Não deve mais corrigir? Não!

Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um

português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos

manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos

jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus

colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado).

Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o

domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber

a) descartar as marcas de informalidade do texto.

b) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.

c) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.

d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.

INGLÊS

Leia o texto para responder as questões 22 a 25

QUESTÃO 22 Marque a alternativa que completa o espaço na terceira linha do primeiro parágrafo: a) Enough b) Every c) Such d) All

QUESTÃO 23

Justificativa:

Stop deforestation in Sumatra while t ime remains to save the island's unique wildlife. As recently as the 1950s, the island nation of Indonesia was covered with dense rainforest. Today, just half of this tropical forest remains. Nowhere is this rapid deforestation more apparent than on the island of Sumatra. __________ minute on Sumatra, a forested area the size of five football fields is cleared to make way for paper, rubber and palm oil plantations.

GreaterGood and Rainforest Trust are teaming up with local Sumatran agency YKEHS to create three protected areas within the Central Sumatran forest ecosystem that will conserve 200,396 acres. These reserves will provide essential habitat for Orangutans, Elephants, Tigers, and many other imperiled species.

Right now, because of a matching pledge, you can protect an acre of this endangered rainforest for just $3.41. Help us meet our goal to ensure unique wildlife can continue to survive, and one day thrive again on the island of Sumatra. Fonte: https://therainforestsite.greatergood.com/store/trs/item/66117/. Acesso em 01/08/2015.

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O texto foi feito para:

a) Conseguir fundos para construir campos de futebol nas áreas já desflorestadas.

b) Conseguir veterinários para preservar as espécies de orangotangos, tigres e elefantes.

c) Conseguir fundos para criar três áreas de proteção ambiental em Sumatra.

d) Conseguir voluntários para trabalhar em Sumatra.

QUESTÃO 24

Todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:

a) We study here all day.

b) We study here every day.

c) We study here all each day.

d) We study here every other day.

QUESTÃO 25

Escolha a alternativa que completa a seguinte frase:

“What color is your jacket?”

“The green ______ is mine”

a) Oneself

b) One’s

c) One

d) Ones

ESPANHOL

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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Leia o texto abaixo para responder as questões 26 a 28:

QUESTÃO 26 O nome do ator que deu a entrevista é: a) Jirafales b) Roberto Gómez Bolaños c) Chespirito d) Carlos Villagrán

QUESTÃO 27 Todas as alternativas abaixo abarcam motivos para o término da série “Chaves”, EXCETO: a) Os atores estavam ficando velhos demais para o papel de crianças. b) Os atores enfrentaram distanciamentos entre eles. c) A ambição de alguns atores por dinheiro. d) O distanciamento entre os atores por culpa de Florinda.

Justificativa:

Justificativa:

El Chavo del 8: la verdadera razón para el fin del programa El actor mexicano Rubén Aguirre reveló detalles del fin del exitoso programa de televisión y habló de los distanciamientos entre algunos miembros del elenco de El chavo del 8. El actor que interpretó al "Profesor Jirafales" explicó que Roberto Gómez Bolaños quería que el programa culminara en un buen momento y así lo hizo. "Roberto siempre, con esa inteligencia que lo caracteriza, quiso dejar el programa en la cumbre. Todo lo que hubiéramos hecho después de eso era bajar. Cada día que pasaba a los actores nos costaba más hacer el papel de niños", advirtió el actor mexicano en una entrevista. Aguirre también habló de los problemas que se dieron fuera de cámaras, como el distanciamiento de María Antonieta de las Nieves y Carlos Villagrán, que interpretaron a "la Chilindrina" y a "Quico", respectivamente. "Es la ambición del dinero, aprovechando un recoveco que la ley tiene a veces. Ella (María Antonieta) registró el personaje como si fuera de su propiedad, fue una bajeza. Y Carlos habla mal de Chespirito, es malagradecido. No digo que lo alabe, sino que esté calladito", declaró. Y aunque muchos en esta historia señalaron a Florinda Meza como la responsable de este distanciamiento, Rubén no cree que ello sea verdad. "Si Florinda fuera mala, Roberto no estaría tan enamorado de ella como lo está. Para él, ella es la mejor", concluyó.” Fonte: http://www.rpp.com.pe/2014-11-26-el-chavo-del-8-la-verdadera-razon-para-el-fin-del-programa-

noticia_745723.html. Acessado em: 01/08/2015.

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QUESTÃO 28 Marque a alternativa que apresenta um verbo do texto na forma de Pretérito: a) Quería ( linha 5) b) Caracteriza (linha 6) c) Hacer (linha 8) d) Distanciamiento (linha 18)

ARTE QUESTÃO 29 O Renascimento foi o período de renovação de ideias. Teve início em Florença e depois se espalhou pelo Europa, principalmente Roma e Veneza. O Renascimento foi também uma época de grandes artistas e escritores, como Leonardo da Vinci, Michelângelo e Shakespeare. A vida cultural deixou de ser controlada pela Igreja Católica e foi influenciada por estudiosos da Antiguidade. Assinale a alternativa que corresponda ao Renascimento. a) Redescoberta da arte e da literatura Greco-romana, utilização da arte como forma de estudo

científico do corpo humano e do mundo natural, realismo e humanismo. b) Teocentrismo, valorizando o homem em contraposição as ideias católicas medievais. c) O Renascimento resgatou o pensamento humanista que se manteve forte durante a Idade Média no

combate às heresias. d) O alto nível das artes e das letras do período nada tinha a ver com a Antiguidade nem com o

período medieval.

QUESTÃO 30

“Mona Lisa” Durante o Renascimento, as inovações técnicas e as descobertas de obras de arte possibilitaram novos estilos para representar a realidade. Quatro grandes inovações foram responsáveis por significativas mudanças na pintura que, ainda hoje, são de grande importância no mundo das artes. Assinale a alternativa que corresponda a essas quatro inovações na pintura renascentista. a) Ausência de cores, geometrização das imagens, preocupação com a perspectiva, natureza morta b) Perspectiva, óleo sobre tela, utilização da técnica da luz e sombra, configuração em pirâmide. c) Afrescos, desenvolvimento de iluminuras, criação de mosaicos, despreocupação com a arte

clássica. d) Óleo sobre tela, pinturas com temas mitológicos, perspectiva e técnica das pinceladas soltas

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 31 ENEM 2011 Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.

(SEVCENKO, N. O Renascimento , Campinas, Unicamp, 1984). O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre: a) Fé e misticismo b) Ciência e arte c) Cultura e comercio d) Política e religião

QUESTÃO 32 (UFMG) "Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio, tão vário na capacidade; em forma o movimento, tão preciso e admirável; na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais."

(SHAKESPEARE, William. HAMLET.) O valor renascentista expresso nesse texto é a) o antropomorfismo. b) o hedonismo. c) o humanismo. d) o racionalismo.

QUESTÃO 33 O Renascimento, enquanto fenômeno cultural observado na Europa Ocidental no início da Idade Moderna, encontra-se inserido no processo de transição do feudalismo para o capitalismo, expressando o pensamento e a visão de mundos próprios de uma sociedade mercantil e, portanto, mais aberta e dinâmica. Manifestando-se principalmente através das artes e da filosofia, o movimento renascentista tinha como eixo: a) A sabedoria popular e o domínio da maioria, como mecanismo de combate ao poder aristocrático e

de oposição aos novos segmentos sociais em ascensão. b) A oposição a todas as religiões organizadas, pois os princípios religiosos impediam a liberdade de

opinião e tornavam o homem alienado. A igualdade jurídica de todos os indivíduos, suprimindo-se os privilégios de classe e equiparando os direitos e obrigações dos cidadãos.

c) A liberdade de trabalho inerente a qualquer pessoa, como instrumento capaz de possibilitar a criação e o crescimento do ser humano, sendo necessário abolir as corporações de ofício.

d) A valorização do homem por sua razão e por suas criações, difundindo a confiança nas potencialidades humanas e superando o misticismo dominante no período medieval.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 34 A Primeira Fase do Modernismo no Brasil tem como características marcantes em suas obras:

a) Crítica social; descontração e irreverência; presença de formas tradicionais clássicas; volta para o sentimento do ser humano.

b) Linguagem escrita aproximada da falada; construção da imagem brasileira baseada no popular e no cotidiano; presença do nacionalismo; predomínio do humor, ironia, descontração e irreverência; rejeição de padrões literários e gramaticais tradicionais.

c) Construção da imagem brasileira baseada na figura do índio herói e na natureza exuberante; sentimentalismo; subjetivismo

d) Presença de símbolos e imagens que sugerem a realidade, sem mostra-la objetivamente; gosto por temas vagos, como o sonho; temáticas pessimistas; entrada no campo espiritual.

QUESTÃO 35 ENEM 2012 - Observe a imagem abaixo: O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela

a) Pintura de modelos em planos irregulares. b) Mulher como temática central da obra. c) Cena representada por vários modelos. d) Oposição entre tons claros e escuros.

Justificativa:

Justificativa:

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LÍNGUA PORTUGUESA

As questões 1 e 2 são a respeito do texto abaixo:

“Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela revelou pouco a

pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes a culpa foi desta vida agreste, que

me deu uma alma agreste. E falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa

o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a

escrever. Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o

cachimbo. Às vezes as idéias não vêm, ou vêm muito numerosas- e a folha permanece meio escrita,

como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-

las. Afasto o papel. Emoções indefiníveis me agitam – inquietação terrível, desejo doido de voltar, de

tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é

isto: é desespero, raiva, um peso enorme no coração. Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As

minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham

alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a

sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.” (Graciliano Ramos – São

Bernardo – São Paulo, Liv.Martins Editora)

QUESTÃO 1

(FGV) Segundo o texto, o narrador não pôde conhecer totalmente sua esposa, Madalena, sobretudo:

a) porque ela nunca se revelou inteiramente.

b) Por causa “desta vida agreste”

c) Por ser sempre agitado por indefiníveis emoções.

d) Porque as palavras são reproduções imperfeitas das inquietações.

Turma:

S É R I E

I

Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Inglês, Espanhol e Arte.

Data: 24 / 08 / 2015

NOTA:

Valor: 7,0 Média:4,9

Colégio Providência – Avaliação por Área – Prova B

Professores: Geralda, Lêda, Lilian e Débora

Etapa: 2ª

Aluno(a): no:

Justificativa:

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QUESTÃO 2

(FGV) A narrativa é inútil, porque o narrador:

a) não conseguiu compor um retrato moral de sua esposa.

b) Foi forçado a escrever.

c) Tem uma alma agreste.

d) Não gosta do que escreve.

As questões 3 e 4 são a respeito do texto abaixo:

“Durante muito tempo o único objetivo dos sinais era evitar colisões nos cruzamentos perigosos.

Enquanto havia poucos veículos nas ruas, isso era válido; hoje, porém, a principal finalidade dos sinais

luminosos é regularizar o tráfego, evitando ao máximo os transtornos dos congestionamentos. Os sinais

luminosos se aperfeiçoaram bastante. Do sinal manual da Quinta –Avenida chegamos aos sinais

controlados por computador que já existem no Brasil. O mais comum entre nós é o sinal em que cada

uma das luzes fica aberta durante um tempo previamente determinado. Esse é o modelo americano,

diferente de um aparecido inicialmente na Inglaterra, em que o tempo de abertura das luzes varia de

acordo com a intensidade do tráfego: o controle geralmente, se faz por um dispositivo colocado sobre o

pavimento e acionado pelas próprias rodas dos veículos. Mesmo com os modernos sinais de tempo

prefixado ou os avançadíssimos controlados por computador – cujos modelos mais sofísticados usam

até circuitos fechados de televisão para acompanhar a corrente do tráfego nos locais de intenso

movimento – as formas antigas de controlar o trânsito continuam a ser usadas: dependendo do caso,

são ainda mais seguras e/ ou econômicas. Por isso vemos, em muitas cidades brasileiras e do mundo

inteiro, guardasinaleiros (às vezes atuando junto com o sinal) , sinais luminosos manuais e até

semáforos do tipo primitivo, manuais, ou elétricos.”

QUESTÃO 3

Do texto se conclui que:

a) nas ruas de tráfego intensos sinais luminosos são acionados pelas próprias rodas dos veículos.

b) Nas ruas de tráfico intenso guarda-sinaleiros substituem os sinais luminosos;

c) O modelo inglês de sinal luminoso foi adotado há alguns anos pelo governo da Guanabara;

d) O modelo americano de sinal luminoso é muito usado no Brasil.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 4

Do texto se infere que:

a) os programas de televisão de grande audiência são utilizados para melhor controle do tráfego.

b) Os dispositivos de controle do tráfego não podem ser acionados pelos guarda-sinaleiros.

c) O aperfeiçoamento dos sinais luminosos não levou a sofisticação das técnicas de controle de

tráfego

d) Como a maior intensidade do tráfego, o objetivo dos sinais luminosos mudou

QUESTÃO 5

De acordo com o texto, o sinal luminoso pode ser definido:

a) como um invento que superou as formas antigas de controle de tráfego.

b) Com um invento ultrapassado, que foi superado pelo computador eletrônico.

c) Como um invento destinado a evitar colisões e regularizar o tráfego.

d) Como um invento destinado a auxiliar o trabalho dos guarda-sinaleiros

QUESTÃO 6

Leia o texto:

(UEMT-LONDRINA) Quando Platão considerava os homens, pensava neles, naturalmente, do ponto de

vista de seu próprio interesse pala vida do intelecto. Classificando as forças humanas desde a amais

elevada até a amais baixa, citava em primeiro lugar a razão; depois a coragem, e por último, os sentidos

e os desejos.

Segundo o texto:

a) A classificação das forças da natureza humana que Platão estabelece decorre de uma hierarquia de

valores universalmente aceitos.

b) As forças humanas, segundo Platão, não podem ser submetidas a hierarquias de valores.

c) A classificação das forças humanas, como foi concebida por Platão, deu-se em função da elevada

capacidade de intelectual desse filósofo.

d) Platão ao classificar as forças humanas, estabeleceu entre elas uma hierarquia, alicerçada em

critério evidentemente pessoal.

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 7 Leia o texto: "Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com um mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor, seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que assim é o amor, oh minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz do teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico." (Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas) Nas três "considerações" do texto, o cronista preserva, como elemento comum, a idéia de que a sensação de esplendor: a) ocorre de maneira súbita, acidental e efêmera; b) é uma reação mecânica dos nossos sentidos estimulados; c) decorre da predisposição de quem está apaixonado; d) projeta-se além dos limites físicos do que a motivou. LITERATURA QUESTÃO 8 São Paulo gigante, torrão adorado Estou abraçado com meu violão Feito de pinheiro da mata selvagem Que enfeita a paisagem lá do meu sertão

Tonico e Tinoco, São Paulo Gigante . Nos versos da canção dos paulistas Tonico e Tinoco, o termo “sertão” deve ser compreendido como a) descritivo da paisagem e da vegetação típicas do sertão existente na região Nordeste do país. b) generalização do ambiente rural, independentemente das características de sua vegetação. c) analogia à paisagem predominante no Centro-Oeste brasileiro, tal como foi encontrada pelos

bandeirantes no século XVII. d) contraposição ao litoral, na concepção dada pelos caiçaras, que identificam o sertão com a

presença dos pinheiros.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 9

A invasão dos blablablás

O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam, uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em silêncio do mesmo encantamento. (...)

Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre, às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar.

Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. 1No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale.

2Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema. E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar ninguém.

(...) Eliane Brum

No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale. (ref. 1) O trecho acima usa uma figura de linguagem chamada de: a) metáfora. b) hipérbole. c) metonímia. d) antítese. QUESTÃO 10 Descrição de gravura Reinaldo Jardim Eu vejo uma gravura, grande e rasa. No primeiro plano, uma casa. À direita da casa, outra casa. À esquerda da casa, outra casa. Lá no fundo da casa,outra casa. Em frente da casa, uma vala: Onde corre a lama, doutra casa. E no chão da casa,outra vala Onde corre o esgoto doutra casa.

Justificativa:

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Esta casa que eu vejo, não se casa Com o que chamamos de uma casa. Pois as paredes são esburacadas, Onde passam aranhas e baratas. E os telhados são folhas de zinco. E podem cair a qualquer vento E matar a mulher que mora dentro E matar a criança, que está dentro Da mulher que mora nessa casa. Ou da mulher que mora noutra casa. É preciso pintar outra gravura Com casa de argamassa na paisagem Crianças cantando a segurança da vida construída à sua imagem. O poema de Reynaldo Jardim pode ser dividido em dois blocos temáticos, os quais estabelecem entre si a seguinte oposição: a) casas miseráveis versus prédios de luxo. b) violência urbana versus paz. c) países pobres versus países ricos. d) presente real versus futuro imaginado. QUESTÃO 11 O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar.

(João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois , 1988.)

Justificativa:

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O poema está organizado em versos de a) oito sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão emocional contida. b) dez sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia descaracterizada pela falta de emoção. c) doze sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia que prima pela razão, mas sem abrir

mão da emoção. d) cinco sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão sentimental exagerada. QUESTÃO 12 Leia o poema abaixo, de João Cabral de Melo Neto.

O sertanejo falando

A fala a nível do sertanejo engana: as palavras dele vêm, como rebuçadas (palavras confeito, pílula), na glace de uma entonação lisa, de adocicada. Enquanto que sob ela, dura e endurece o caroço de pedra, a amêndoa pétrea, dessa árvore pedrenta (o sertanejo) incapaz de não se expressar em pedra. Daí por que o sertanejo fala pouco: as palavras de pedra ulceram a boca e no idioma pedra se fala doloroso; o natural desse idioma fala à força. Daí também por que ele fala devagar: tem de pegar as palavras com cuidado, confeitá-las na língua, rebuçá-las; pois toma tempo todo esse trabalho. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o poema. ( ) O eu lírico do poema é o próprio sertanejo que reflete sobre sua forma de falar. ( ) A ideia dos quatro primeiros versos da primeira estrofe é retomada nos quatro últimos da segunda;

neles é descrita a melodia aparentemente doce da fala do sertanejo. ( ) Os quatro últimos versos da primeira estrofe estão relacionados aos quatro primeiros da segunda;

neles é descrita a essência rude do falar sertanejo. ( ) O sertanejo falando opõe-se aos demais poemas de A educação pela pedra; nele João Cabral de

Melo Neto apresenta um rigor formal, uma preocupação com a estrutura do poema, ausente no restante do livro

A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a) F – V – V – F. b) F – V – F – V. c) V – F – V – V. d) V – V – V – F.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 13 Senhora, que bem pareceis! Se de mim vos recordásseis que do mal que me fazeis me fizésseis correção, quem dera, senhora, então que eu vos visse e agradasse. Ó formosura sem falha que nunca um homem viu tanto para o meu mal e meu quebranto! Senhora, que Deus vos valha! Por quanto tenho penado seja eu recompensado vendo-vos só um instante. De vossa grande beleza da qual esperei um dia grande bem e alegria, só me vem mal e tristeza. Sendo-me a mágoa sobeja, deixai que ao menos vos veja no ano, o espaço de um dia. Rei D. Dinis

CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses . Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.

Quem te viu, quem te vê Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala Você era a favorita onde eu era mestre-sala Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua Hoje o samba saiu procurando você Quem te viu, quem te vê Quem não a conhece não pode mais ver pra crer Quem jamais a esquece não pode reconhecer [...]

Chico Buarque A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca: a) a idealização da mulher como símbolo de um amor profundo e universal. b) a vassalagem do trovador diante da mulher amada que se encontra distante. c) a personificação do samba como um ser que busca a plenitude amorosa. d) a possibilidade de realização afetiva do trovador em razão de estar próximo da pessoa amada.

Justificativa:

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QUESTÃO 14 É CORRETO afirmar sobre o Trovadorismo que a) os poemas são produzidos para ser encenados. b) as cantigas de escárnio e maldizer têm temáticas amorosas. c) as cantigas de amigo têm estrutura poética complicada. d) nas cantigas de amigo, o eu lírico é sempre feminino. REDAÇÃO

QUESTÃO 15

(UFV - 2006) Suponha um aluno se dirigindo a um colega de classe nestes termos: “Venho

respeitosamente solicitar-lhe que se digne emprestar-me o livro.” A atitude desse aluno se assemelha à

atitude do indivíduo que:

a) comparece ao baile de gala trajando “smoking”.

b) vai à audiência com uma autoridade de “short” e camiseta.

c) põe terno e gravata para ir falar na Câmara dos Deputados.

d) vai à praia de terno e gravata.

QUESTÃO 16

Leia o texto:

(UERJ) O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo, nos põe em xeque, paralisa alguns e

atiça a criatividade de outros. Uma pessoa em estado de pavor é dona de uma energia extra capaz de

feitos incríveis.Um amigo nosso, quando era adolescente, aproveitou a viagem dos pais da namorada

para ficar na casa dela. Os pais voltaram mais cedo e, pego em flagrante, nosso Romeu teve a brilhante

ideia de pular, pelado, do segundo andar. Está vivo. Tem hoje essa incrível história pra contar, mas

deve se lembrar muito bem da vergonha. Me lembrei dessa história por conta de outra completamente

diferente, mas na qual também vi meu medo me deixar em maus lençóis. Estava caminhando pelo

bairro quando resolvi explorar umas ruas mais desertas. De repente, vejo um menino encostado num

muro. Parecia um menino de rua, tinha seus 15, 16 anos e, quando me viu, fixou o olhar e apertou o

passo na minha direção. Não pestanejei. Saí correndo. Correndo mesmo, na mais alta performance de

minhas pernas.

Justificativa:

Justificativa:

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No meio da corrida, comecei a pensar se ele iria mesmo me assaltar. Uma onda de vergonha foi me

invadindo. O rapaz estava me vendo correr. E se eu tivesse me enganado? E se ele não fosse fazer

nada? Mesmo que fosse. Ter sido flagrada no meu medo e preconceito daquela forma já me deixava

numa desvantagem fulminante. Não sou uma pessoa medrosa por excelência, mas, naquele dia, o

olhar, o gesto, alguma coisa no rapaz acionou imediatamente o motor de minhas pernas e, quando me

dei conta, já estava em disparada.Fui chegando ofegante a uma esquina, os motoristas de um ponto de

táxi me perguntaram o que tinha acontecido e eu, um tanto constrangida, disse que tinha ficado com

medo. Me contaram que ele vivia por ali, tomando conta dos carros. Fervi de vergonha. O menino

passou do outro lado da rua e, percebendo que eu olhava, imitou minha corridinha, fazendo um gesto

de desprezo. Tive vontade de sentar na guia e chorar. Ele só tinha me olhado, e o resto tinha sido

produto legítimo do meu preconceito.

Fui atrás dele. Não consegui carregar tamanha bigorna pra casa. "Ei!" Ele demorou a virar. Se eu

pensava que ele assaltava, ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas. Insisti:

"Desculpa!" Ele virou. Seu olhar agora não era mais de ladrão, e sim de professor. Me perdoou com um

sinal de positivo ainda cheio de desprezo. Fui pra casa pelada, igual ao Romeu suicida. Denise Fraga

A crônica é um gênero textual que frequentemente usa uma linguagem mais informal e próxima da

oralidade, pouco preocupada com a rigidez da chamada norma culta.

Um exemplo claro dessa linguagem informal presente no texto está em:

a) Me lembrei dessa história por conta de outra completamente diferente,

b) O medo é um evento poderoso que toma o nosso corpo,

c) De repente, vejo um menino encostado num muro.

d) ele também não podia imaginar que eu pedisse desculpas.

QUESTÃO 17

(ENEM - 2012) A substituição do haver por ter em construções existenciais, no português do Brasil, corresponde a um dos processos mais característicos da história da língua portuguesa, paralelo ao que já ocorrera em relação à ampliação do domínio de ter na área semântica de “posse”, no final da fase arcaica. Mattos e Silva (2001:136) analisa as vitórias de ter sobre haver e discute a emergência de ter existencial, tomando por base a obra pedagógica de João de Barros. Em textos escritos nos anos quarenta e cinquenta do século XVI, encontram-se evidências, embora raras, tanto de ter “existencial”, não mencionado pelos clássicos estudos de sintaxe histórica, quanto de haver como verbo existencial com concordância, lembrado por Ivo Castro, e anotado como “novidade” no século XVIII por Said Ali. Como se vê, nada é categórico e um purismo estreito só revela um conhecimento deficiente da língua. Há

Justificativa:

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mais perguntas que respostas. Pode-se conceber uma norma única e prescritiva? É válido confundir o bom uso e a norma com a própria língua e dessa forma fazer uma avaliação crítica e hierarquizante de outros usos e, através deles, dos usuários? Substitui-se uma norma por outra? CALLOU, D. A propósito de norma, correção e preconceito linguístico: do presente para o passado. In: Cadernos de Letras da UFF, n. 36, 2008. Disponível em: www.uff.br. Acesso em: 26 fev. 2012 (adaptado). Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que a) o estabelecimento de uma norma prescinde de uma pesquisa histórica. b) os estudos clássicos de sintaxe histórica enfatizam a variação e a mudança na língua. c) os comportamentos puristas são prejudiciais à compreensão da constituição linguística d) a avaliação crítica e hierarquizante dos usos da língua fundamenta a definição da norma. QUESTÃO 18 Leia o texto:

Vício da fala

Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió

Para pior pió Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados.

Oswal d de Andrade

Sobre o poema de Oswald de Andrade, um dos principais representantes da primeira geração do modernismo brasileiro, é correto afirmar: a) O poema de Oswald tece uma crítica sobre o emprego da coloquialidade nos textos da literatura

brasileira. De acordo com o poema, essa coloquialidade subverte a norma culta da língua, único registro capaz de representar adequadamente a linguagem poética.

b) Oswald, como os demais modernistas da primeira fase, defendia o uso da coloquialidade nos textos escritos como maneira de alcançar uma linguagem genuinamente brasileira, linguagem que levasse em consideração os diferentes registros da língua portuguesa.

c) O título “Vício da fala” remete à falha dos brasileiros ao reproduzir erradamente fonemas complexos. Essa simplificação das palavras é prejudicial para o idioma, já que pode vulgarizar a língua portuguesa.

d) Aqueles que subvertem a norma culta ao falar “mio”, em vez de milho, “mió” em vez demelhor, “pió” em vez de pior, “teiado” em vez de telhado estão prejudicando o entendimento da mensagem, anulando a comunicação, sua principal finalidade.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 19

"Todas as variedades linguísticas são estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas

adequados às necessidades de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à

estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das

características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua padrão, por

exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa,

porque atua como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo

decorre a sua função coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força

contrária à variação." (Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.)

A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é:

a) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas

produzidas pelos falantes.

b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do

léxico.

c) o conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser

considerada exemplar.

d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é

prejudicial a um sistema linguístico.

QUESTÃO 20

Leia o texto:

Óia eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo pra xaxar

Vou mostrar pr’esses cabras

Que eu ainda dou no couro

Isso é um desaforo

Que eu não posso levar

Que eu aqui de novo cantando

Que eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo mostrando

Como se deve xaxar.

Vem cá morena linda

Vestida de chita

Justificativa:

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Você é a mais bonita

Desse meu lugar

Vai, chama Maria, chama Luzia

Vai, chama Zabé, chama Raque

Diz que tou aqui com alegria. (BARROS, A. Óia eu aqui de novo.)

A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O

verso que singulariza uma forma do falar popular regional é

a) “Isso é um desaforo”

b) “Diz que eu tou aqui com alegria”

c) “Vai, chama Maria, chama Luzia

d) “Vou mostrar pr’esses cabras”

QUESTÃO 21

Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua

como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas

atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!

Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um

português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos

manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos

jornais não é o mesmo dos dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus

colunistas. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 –

adaptado).

Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o

domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber

a) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.

b) reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.

c) c. moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.

d) descartar as marcas de informalidade do texto.

Justificativa:

Justificativa:

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INGLÊS Leia o texto para responder as questões 22 a 25

QUESTÃO 22 Marque a alternativa que completa o espaço na terceira linha do primeiro parágrafo: a) All b) Enough c) Every d) Such

QUESTÃO 23 O texto foi feito para: a) Conseguir voluntários para trabalhar em Sumatra. b) Conseguir fundos para criar três áreas de proteção ambiental em Sumatra. c) Conseguir veterinários para preservar as espécies de orangotangos, tigres e elefantes. d) Conseguir fundos para construir campos de futebol nas áreas já desflorestadas.

Justificativa:

Justificativa:

Stop deforestation in Sumatra while time remains to save the island's unique wildlife. As recently as the 1950s, the island nation of Indonesia was covered with dense rainforest. Today, just half of this tropical forest remains. Nowhere is this rapid deforestation more apparent than on the island of Sumatra. __________ minute on Sumatra, a forested area the size of five football fields is cleared to make way for paper, rubber and palm oil plantations.

GreaterGood and Rainforest Trust are teaming up with local Sumatran agency YKEHS to create three protected areas within the Central Sumatran forest ecosystem that will conserve 200,396 acres. These reserves will provide essential habitat for Orangutans, Elephants, Tigers, and many other imperiled species.

Right now, because of a matching pledge, you can protect an acre of this endangered rainforest for just $3.41. Help us meet our goal to ensure unique wildlife can continue to survive, and one day thrive again on the island of Sumatra. Fonte: https://therainforestsite.greatergood.com/store/trs/item/66117/. Acesso em 01/08/2015.

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QUESTÃO 24 Escolha a alternativa que completa a seguinte frase: “What color is your jacket?” “The green ______ is mine” a) One b) Ones c) One’s d) Oneself

QUESTÃO 25 Todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO: a) We study here every other day. b) We study here all day. c) We study here every day. d) We study here all each day.

ESPANHOL

Leia o texto abaixo para responder as questões 26 a 28:

Justificativa:

Justificativa:

El Chavo del 8: la verdadera razón para el fin del programa El actor mexicano Rubén Aguirre reveló detalles del fin del exitoso programa de televisión y habló de los distanciamientos entre algunos miembros del elenco de El chavo del 8. El actor que interpretó al "Profesor Jirafales" explicó que Roberto Gómez Bolaños quería que el programa culminara en un buen momento y así lo hizo. "Roberto siempre, con esa inteligencia que lo caracteriza, quiso dejar el programa en la cumbre. Todo lo que hubiéramos hecho después de eso era bajar. Cada día que pasaba a los actores nos costaba más hacer el papel de niños", advirtió el actor mexicano en una entrevista. Aguirre también habló de los problemas que se dieron fuera de cámaras, como el distanciamiento de María Antonieta de las Nieves y Carlos Villagrán, que interpretaron a "la Chilindrina" y a "Quico", respectivamente. "Es la ambición del dinero, aprovechando un recoveco que la ley tiene a veces. Ella (María Antonieta) registró el personaje como si fuera de su propiedad, fue una bajeza. Y Carlos habla mal de Chespirito, es malagradecido. No digo que lo alabe, sino que esté calladito", declaró. Y aunque muchos en esta historia señalaron a Florinda Meza como la responsable de este distanciamiento, Rubén no cree que ello sea verdad. "Si Florinda fuera mala, Roberto no estaría tan enamorado de ella como lo está. Para él, ella es la mejor", concluyó.” Fonte: http://www.rpp.com.pe/2014-11-26-el-chavo-del-8-la-verdadera-razon-para-el-fin-del-programa-noticia_745723.html. Acessado em: 01/08/2015.

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QUESTÃO 26

Marque a alternativa que apresenta um verbo do texto na forma de Pretérito:

a) Distanciamiento (linha 18)

b) Caracteriza (linha 6)

c) Hacer (linha 8)

d) Quería ( linha 5)

QUESTÃO 27

Todas as alternativas abaixo abarcam motivos para o término da série “Chaves”, EXCETO:

a) Os atores estavam ficando velhos demais para o papel de crianças.

b) O distanciamento entre os atores por culpa de Florinda.

c) Os atores enfrentaram distanciamentos entre eles.

d) A ambição de alguns atores por dinheiro.

QUESTÃO 28

O nome do ator que deu a entrevista é:

a) Carlos Villagrán

b) Roberto Gómez Bolaños

c) Chespirito

d) Jirafales

Justificativa:

Justificativa:

Justificativa:

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ARTE QUESTÃO 29 (ENADE, 2008) O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais incômodo e provocativo, influenciou várias gerações e movimentos artísticos. O Expressionismo, que teve forte influência desse filósofo, contribuiu para o pensamento contrário ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através do embate entre a razão e a fantasia. As obras desse movimento deixam de priorizar o padrão de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade. Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque artístico é:

a) b) Homem idoso na poltrona Rembrandt Figura e borboleta - Milton Dacosta Van Rijn - Louvre, Paris c)

O grito Menino mordido por um lagarto Edvard Munch - Museu Munch, Oslo Michelangelo Merisi Caravaggio National Gallery

d)

Justificativa:

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QUESTÃO 30

I. Na pintura Medieval predominavam temas religiosos, nas representações da figura humana

procurava-se esconder as formas dos corpos. Eram representações planas. II. Na pintura Renascentista a figura humana passou a ser valorizada. O estudo da Anatomia foi

utilizado na arte para garantir a fidelidade às formas representadas, além do equilíbrio, proporção e simetria.

a) As afirmações estão corretas e descrevem as duas representações respectivamente. b) Somente a afirmação I está correta. c) Somente a afirmação II está correta. d) As afirmações estão certas, mas não correspondem às representações.

QUESTÃO 31 “Mona Lisa”

Durante o Renascimento, as inovações técnicas e as descobertas de obras de arte possibilitaram novos estilos para representar a realidade. Quatro grandes inovações foram responsáveis por significativas mudanças na pintura que, ainda hoje, são de grande importância no mundo das artes. Assinale a alternativa que corresponda a essas quatro inovações na pintura renascentista. a) Ausência de cores, geometrização das imagens, preocupação com a

perspectiva, natureza morta b) Afrescos, desenvolvimento de iluminuras, criação de mosaicos,

despreocupação com a arte clássica. c) Óleo sobre tela, pinturas com temas mitológicos, perspectiva e técnica

das pinceladas soltas d) Perspectiva, óleo sobre tela, utilização da técnica da luz e sombra,

configuração em pirâmide.

Justificativa:

Justificativa:

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QUESTÃO 32 ENEM 2011 - Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. (SEVCENKO, N. O Renascimento , Campinas, Unicamp, 1984). O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre: a) Fé e misticismo b) Cultura e comercio c) Política e religião d) Ciência e arte

QUESTÃO 33 ENEM 2012 - Observe a imagem abaixo:

O quadro Les Demoiselles d’Avignon (1907), de Pablo Picasso, representa o rompimento com a estética clássica e a revolução da arte no início do século XX. Essa nova tendência se caracteriza pela

a) Mulher como temática central da obra. b) Pintura de modelos em planos irregulares. c) Cena representada por vários modelos. d) Oposição entre tons claros e escuros.

Justificativa:

Justificativa:

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38

QUESTÃO 34 No século XVI, a liderança artística chegou a Roma e Veneza, onde os extraordinários artistas criaram esculturas e pinturas com total domínio das técnicas. Suas obras fundiram as descobertas renascentistas de tal maneira que modificou os moldes da arte existentes até então. Retomando a um ideal clássico Greco-romano. Vários artistas italianos se destacaram no Renascimento Cultural. Qual das alternativas abaixo apresenta nomes de artistas italianos renascentistas? a) Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Botticelli e Donatello b) Pablo Picasso, Van Gogh, Galileu Galilei e Lucas Mantovanni. c) Pitágoras, Renoir, Portinari, Monet e Laurentino Schiatti. d) Lucas Mantovanni, Pablo Picasso, Monet, Girondinelli e Renoir.

QUESTÃO 35 O Renascimento foi o período de renovação de ideias. Teve início em Florença e depois se espalhou pelo Europa, principalmente Roma e Veneza. O Renascimento foi também uma época de grandes artistas e escritores, como Leonardo da Vinci, Michelângelo e Shakespeare. A vida cultural deixou de ser controlada pela Igreja Católica e foi influenciada por estudiosos da Antiguidade. Assinale a alternativa que corresponda ao Renascimento. a) Redescoberta da arte e da literatura Greco-romana, utilização da arte como forma de estudo

científico do corpo humano e do mundo natural, realismo e humanismo. b) Teocentrismo, valorizando o homem em contraposição as ideias católicas medievais. c) O Renascimento resgatou o pensamento humanista que se manteve forte durante a Idade Média no

combate às heresias. d) O alto nível das artes e das letras do período nada tinha a ver com a Antiguidade nem com a arte

medieval religiosa produzida

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