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Língua Portuguesa e Literatura
QUESTÃO 01) Leia a tira a seguir:
Levando em consideração, a resposta apresentada na tirinha e a sua intenção comunicativa, temos a
função de linguagem:
a) poética, pois o importante é passar as informações de forma clara e objetiva, desprezando-se a
preocupação com a elaboração da linguagem;
b) apelativa, pois está ausente a intenção de atingir o receptor com o intuito de modificar o seu
comportamento;
c) fática, pois vários termos, embora desprovidos de significado, permitem o início do processo
comunicativo.;
d) metalinguística, pois se reflete sobre o valor das palavras, isto é, sobre o uso da língua e sua função
social;
e) emotiva, pois o eu lírico pode expressar livremente as emoções com as quais está em conflito.
QUESTÃO 02) Considere esse título de reportagem de um provedor da internet.
ESCOLHA O BIQUÍNI IDEAL PARA SEU CORPO COM PREÇO BAIXO.
A ordenação dada aos termos desse enunciado possibilita uma interpretação, no mínimo, engraçada.
Aponte a alternativa em que a nova redação, com a reorganização dos termos, é a mais adequada para
dar a ele o sentido pretendido pelo redator do texto.
a) Escolha o biquíni para seu corpo ideal e com preço baixo.
b) Escolha o biquíni para seu corpo com preço baixo e ideal.
c) Escolha o biquíni com preço baixo e ideal para seu corpo.
d) Escolha o biquíni ideal e com preço baixo para seu corpo.
e) Escolha o biquíni ideal para seu corpo com baixo preço.
QUESTÃO 03) O trecho abaixo reproduz a fala de um operário. Leia-o e responda aos itens de a a c.
Os nossos salário, cum relação ao que nóis fazemo e o lucro que os outros tem, é
insignificante. Por que acontece isso? Eu tenho que trabaiá trezentos e sessenta e cinco dia por
ano. O outro não trabaia nem... nem cem dia... ganha muito mais. Porque eu sô a máquina que
dô descanso pra ele.
RAINHO, Luís Fernando. Os peões do Grande ABC. Petrópolis: Vozes, 1980, p. 199.
a) Identifique no texto as duas diferenças mais evidentes em relação ao padrão formal da língua
portuguesa.
b) O fato de o falante do texto não se expressar de acordo com as regras da gramática normativa o
impede de ter senso crítico em relação ao problema que ele analisa?
c) Qual é o problema apresentado pelo falante do texto e que opinião ele tem a respeito.
QUESTÃO 04) A fim de criar a mensagem do poema abaixo, Libério Neves combina o significado das
palavras e frases com a sonoridade e com a disposição gráfica (visual) do texto na página.
a) Identifique dois trechos do texto
nos quais a sonoridade mais
contribui para a expressividade
da mensagem.
b) Identifique o(s) trecho(s) do
texto em que a disposição das
palavras contribui para realçar o
conteúdo significativo.
LEIA O TEXTO A SEGUIR, A FIM DE RESPONDER ÀS QUESTÕES 05, 06 E 07.
PAUSA
Quando pouso os óculos sobre a mesa para uma pausa na leitura de coisas feitas, ou na feitura de
minhas próprias coisas, surpreendo-me a indagar com que se parecem os óculos sobre a mesa.
Com algum inseto de grandes olhos e negras e longas pernas ou antenas?
Com algum ciclista tombado?
Não, nada disso me contenta ainda. Com que se parecem mesmo?
E sinto que, enquanto eu não puder captar a sua implícita imagem-poema, a inquietação perdurará.
E, enquanto o meu Sancho Pança, cheio de si e de senso comum, declara ao meu Dom Quixote que
uns óculos sobre a mesa, além de parecerem apenas uns óculos sobre a mesa, são, de fato, um par de
óculos sobre a mesa, fico a pensar qual dos dois – Dom Quixote ou Sancho – vive uma vida mais intensa
e portanto mais verdadeira...
E paira no ar o eterno mistério dessa necessidade da recriação das coisas em imagens, para terem
mais vida, e da vida em poesia, para ser mais vivida.
Esse enigma, eu o passo a ti, pobre leitor.
E agora?
Por enquanto, ante a atual insolubilidade da coisa, só me resta citar o terrível dilema de Stechetti:
"Io sonno un poeta o sonno un imbecile?"
Alternativa, aliás, extensiva ao leitor de poesia...
A verdade é que a minha atroz função não é resolver e sim propor enigmas, fazer o leitor pensar, e
não pensar por ele.
E daí?
– Mas o melhor – pondera-me, com a sua voz pausada, o meu Sancho Pança –, o melhor é repor
depressa os óculos no nariz.
Do livro A vaca e o hipogrifo. By Elena Quintana. São Paulo, Globo.
OBS.: A inquietação provocada pela necessidade de captar a “imagem-poema” dos óculos leva o autor a
pensar em sua profissão de escritor e de poeta. Mais ainda que isso, leva-o a pensar na função da
poesia. Seu senso comum (Sancho Pança) entra em conflito com o seu senso poético (Dom Quixote).
QUESTÃO 05) De acordo com o senso comum, o que são os óculos?
QUESTÃO 06) Por que, nas palavras do autor, há entre nós a necessidade de recriar as coisas e a vida em
imagens?
QUESTÃO 07) Mário Quintana, diante da “insolubilidade da coisa”, passa o problema para o leitor.
Segundo ele, qual é a função do poeta?
QUESTÃO 08) As manifestações literárias do Quinhentismo fazem parte da literatura de viagens do
Renascimento português, uma voga provocada pelas descobertas oceânicas a partir do século XV.
Portanto, essas obras não são propriamente literatura brasileira, mas literatura sobre o Brasil.
Incluem-se, cumpre informar, nessas manifestações, a literatura informativa dos viajantes e a literatura
catequética do Pe. José de Anchieta. Sobre esse momento, leia os dois textos a seguir.
TEXTO A
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata, nem coisa alguma de metal
ou ferro; nem o vimos. Porém a terra em si é de muitos bons ares, assim frios e temperados
como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. As
águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, dar-se-á
nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece
que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve
lançar.
Carta, de Pero Vaz de Caminha
TEXTO B
O que mais espanta os índios e os faz fugir dos Portugueses e por consequência das igrejas
são as tiranias com que eles usam obrigando-os a servir toda a sua vida como escravos,
apartando mulheres de maridos, pais de filhos, ferrando-os, vendendo-os, etc. [...] estas
injustiças e sem razões foram a causa da destruição das igrejas que estavam congregadas e o são
agora de muita perdição dos que estão em seu poder.
In: Alfredo Bosi. Dialética da colonização. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
Após a leitura de ambos os textos, como também considerando os primeiros anos da presença dos
portugueses no Brasil, explique a diferença entre a recomendação de Pero Vaz de Caminha ao rei D.
Manuel e a realidade descrita por Anchieta pouco mais de meio século depois.
LEIA OS DOIS TEXTOS A SEGUIR, A FIM DE RESPONDER ÀS QUESTÕES 09 E 10.
TEXTO A TEXTO B
[...] O engenheiro moderno não
demite mais, faz um
downsizing, ou
redimensionamento para baixo
da sua empresa. O empregado
pode dizer em casa que não
perdeu o emprego, foi
downsizeado, e ainda
impressionar os vizinhos. [...]
(Luís Fernando Veríssimo)
QUESTÃO 09) Tanto a charge quanto o texto de Veríssimo utilizam, como recurso expressivo, a mesma
figura de linguagem. De que figura se trata? Em seguida, explique como, nos dois textos, se constrói o
efeito de sentido por essa figura.
QUESTÃO 10) Quanto ao texto B, observamos que a palavra downsizing não pertence ao nosso idioma,
sendo um caso de estrangeirismo. Dela, há formação de outra palavra, downsizeado. Ao criar essa
última, o autor se valeu de dois processos formadores de palavras. Que processos são esses? Explique.
Educação Física
Texto 1
A ascensão social por meio do esporte mexe com o imaginário das pessoas, pois em poucos anos
um adolescente pode se tornar milionário caso tenha um bom desempenho esportivo. Muitos meninos de
famílias pobres jogam com o objetivo de conseguir dinheiro para oferecer uma boa qualidade de vida à
família. Isso aproximou mais ainda o futebol das camadas mais pobres da sociedade, tornando-o cada vez
mais popular.
Acontece que esses jovens sonham com fama e dinheiro, enxergando no futebol o único caminho
possível para o sucesso. No entanto, eles não sabem da grande dificuldade que existe no início dessa
jornada em que a minoria alcança a carreira profissional. Esses garotos abandonam a escola pela ilusão de
vencer no futebol, à qual a maioria sucumbe.
O caminho até o profissionalismo acontece por meio de um longo processo seletivo que os
jovens têm de percorrer. Caso não seja selecionado, esse atleta poderá ter que abandonar a carreira
involuntariamente por falta de uma equipe que o acolha. Alguns podem acabar em subempregos, à
margem da sociedade, ou até mesmo em vícios decorrentes desse fracasso e dessa desilusão. Isso
acontece porque no auge da sua formação escolar e na condição juvenil de desenvolvimento, eles não se
preparam e não são devidamente orientados para buscar alternativas de experiências mais amplas de
ocupação fora e além do futebol.
BALZANO, O. N.; MORAIS, J. S. A formação do jogador de futebol e sua relação com a escola. EFDeportes, n. 172, set.2012 (adaptado).
Questão 1 (ENEM - 2017)- Ao abordar o fato de, no Brasil, muitos jovens depositarem suas
esperanças de futuro no futebol, o texto critica o(a)
A. despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem suas famílias a superar a miséria.
B. garantia de ascensão social dos jovens pela carreira de jogador de futebol.
C. falta de investimento dos clubes para que os atletas possam atuar profissionalmente e viver do
futebol.
D. investimento reduzido dos atletas profissionais em sua formação escolar, gerando frustração e
desilusão profissional no esporte.
E. despreocupação dos sujeitos com uma formação paralela à esportiva, para habilitá-los a atuar em
outros setores da vida.
Texto 2
A educação física ensinada a jovens do ensino médio deve garantir o acúmulo cultural no que
tange à oportunização de vivência das práticas corporais; a compreensão do papel do corpo no mundo
da produção, no que tange ao controle sobre o próprio esforço, e do direito ao repouso e ao lazer; a
iniciativa pessoal nas articulações coletivas relativas às práticas corporais comunitárias; a iniciativa
pessoal para criar, planejar ou buscar orientação para suas próprias práticas corporais; a intervenção
política sobre as iniciativas públicas de esporte e de lazer.
Disponível em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em: 19 ago. 2012.
Questão 2 (ENEM) - Segundo o texto, a educação física visa propiciar ao indivíduo oportunidades de
aprender a conhecer e a perceber, de forma permanente e contínua, o seu próprio corpo, concebendo
as práticas corporais como meios para:
A. ampliar a interação social.
B. atingir padrões de beleza.
C. obter resultados de alta performance.
D. reproduzir movimentos predeterminados.
E. alcançar maior produtividade no trabalho.
Questão 3 - A partir de seus conhecimentos de mundo e dos textos apresentados acima, escreva com
suas palavras sobre a importância da disciplina Educação Física nas escolas:
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Arte e Cultura
Mais um ano letivo se inicia, seria a hora de revermos os amigos, abraçarmos os professores e todos que
trabalham na escola, está chegando a hora de isso acontecer, nossos avós estão sendo vacinados, logo
serão todos, nossos pais, amigos, professores, enfim, todo mundo!
Por enquanto nossas atividades continuarão sendo feitas de forma remota e os professores seguem
trabalhando na construção das apostilas para o início do ano letivo. Esse período de pandemia não está
sendo fácil para ninguém, devemos continuar fazendo nossa parte, até tudo isso passar, portanto é
importante lembrar de sempre higienizar as mãos, usar a máscara e evitar aglomerações, respeitando o
distanciamento social.
Vamos iniciar o ano letivo com alguns questionamentos sobre artes? Leia o texto com atenção e
responda as perguntas ao final! Tenha uma ótima leitura!
A influência das artes em diversas profissões
Qual seu Talento? O que mais gosta de fazer? Quando
falamos em profissões, você já escolheu a sua?
O ser humano se manifesta através das artes desde os
tempos remotos, quando faziam pinturas rupestres para
expressar o seu modo de vida. A preocupação com a estética
ficava em segundo plano, já que a finalidade era se
comunicar. Com o tempo, a arte foi ganhando novos sentidos
para o ser humano, passou a representar o belo, os gostos
individuais, a cultura de povos de diversas gerações e muitas
coisas mais.
A importância da arte para o desenvolvimento humano
A arte tem muita importância em nossas vidas, pois influencia no nosso desenvolvimento como pessoa e
nosso modo de vida em sociedade. De fato, a arte tem um papel fundamental em todas as fases da vida
do ser humano. Quanto mais cedo o indivíduo tem contato com as artes, mais ele pode desenvolver seus
talentos em determinado recurso.
Antigamente, a arte costumava ser vista apenas como um meio de lazer e recreação para crianças e
jovens, sendo colocada em segundo plano. Assim como linguagens, matemática, história e ciências, a
arte é um campo específico de estudos essenciais para o desenvolvimento humano. Aos poucos,
especialistas e governos começaram a entender como a educação artística pode ser proveitosa para
todos os indivíduos. E essa educação vai além de atividades básicas como pinturas, desenhos ou
colagens.
Atualmente, a aula de artes se tornou uma disciplina obrigatória e cada vez mais presente nas escolas.
Essas expressões artísticas devem ser trabalhadas de várias formas seja na dança, no teatro, nas artes
visuais, na poesia, na música, artesanato entre muitas outras. Quanto mais elementos artísticos o
educador apresentar para as crianças, mais rica será a linguagem e a expressividade delas.
Um erro que muitas instituições de ensino cometem é fazer a intervenção na criação artística, buscando
o esteticamente correto e não respeitando a concepção estética da criança. A criança é um campo fértil
para a criatividade e imaginação, e nós, muitas vezes, acabamos subestimando sua capacidade e
impedimos seu desenvolvimento estético. Quando alguém interfere demasiadamente na expressão
artística-criativa da criança, acaba limitando a possibilidade de novos saberes. A mente humana é um
campo aberto para a descoberta e deve ser livre para deixar a criação acontecer.
O papel do professor no ensino das artes
O professor tem um papel fundamental no ensino das artes. Ele é o interlocutor, promotor e organizador
do processo de criação. Para cumprir essa função é necessário sair da zona de conforto e das atividades
prontas com reprodução sistematizada e estéril, que não possuem intencionalidade nem objetivos
pedagógicos. Ele deve criar um ambiente propício à criatividade e à expressão, promover
situações-problema, propostas e provocações, estabelecendo atividades de acordo com a faixa etária
dos alunos.
Esses trabalhos artísticos devem ser desenvolvidos com a intenção de tirar o aluno da zona de conforto.
Eles devem ser capazes de desafiar e proporcionar a evolução da criança em vários aspectos como:
controle corporal, atenção, coordenação, equilíbrio, fala, pensamentos, visão, audição e segurança.
Acerca disso, entendemos que a arte é capaz de proporcionar para o indivíduo um crescimento saudável
e enriquecedor de diversas formas. Ela expande a visão de mundo, estimula a criatividade e a
capacidade de se expressar.
Não é incomum a gente ouvir dos alunos a questão do porquê se estudar Arte. Poderíamos apenas
responder que é porque está na Base do Currículo Nacional, e se está no currículo é importante. Porém,
nós sabemos que a importância do estudo da arte vai muito além disso. Existem pensadores e pesquisas
que indicam os resultados que a Arte causa no ser humano. Além disso, se pensarmos que o ensino
fundamental é o período em que o aluno tem para ampliar seus conhecimentos “fundamentais” e
escolher o que mais lhe agrada para seguir carreira profissional, também precisamos dar importância a
arte, já que muitas profissões atuais são da área criativa.
Indo um pouco além, podemos pensar ainda na questão dos tipos de inteligência. É fato que nem todo
mundo tem habilidade para o campo das exatas, e não é isso o que vai ditar se a pessoa é inteligente ou
não, mas sim que tem aptidão para outra área, que pode fazer com que esse indivíduo tenha tanto
sucesso quanto alguém que é da área de exatas.
REFLEXÕES INTERESSANTES SOBRE O BEM QUE A ARTE PROPORCIONA
Segundo a Ana Mae Barbosa, uma das principais referências de arte-educação no Brasil, em uma
entrevista dada à Revista Época, diz que a arte não é enfeite para colocar na parede, muito menos um
babado cultural. Segundo ela, a arte amplia o desenvolvimento da interpretação, e ao interpretar, o
indivíduo amplia a sua inteligência e capacidade perceptiva, que pode ser aplicada em qualquer área da
vida.
Outra questão muito importante, é que a arte trabalha também o lado afetivo e o emocional, o que
contribui para que a pessoa saiba lidar com as situações reais da vida e aprenda a ser um adulto que
tenha inteligência emocional, ou seja, um adulto mais equilibrado, habilidade que que é apreciada no
mercado de trabalho.
Além desta questão, como vários trabalhos artísticos são desenvolvidos em grupo, a arte desenvolve o
trabalho em equipe e a criatividade. Além disso, pensando sobre arte como cultura, é imprescindível
frisar que não se conhece um país sem se conhecer a sua história e a sua arte. As pinturas, esculturas e
outros objetos de arte dizem muito sobre um lugar ou sobre uma pessoa.
PROFISSÕES CRIATIVAS E A ARTE
Podemos pensar também sobre as profissões da atualidade. A área criativa tem crescido e ganhado
espaço. Pensando por essa vertente é importante o estudo da arte, assim o indivíduo aprimora seus
conhecimentos ainda no ensino regular, o que proporcionará um profissional de maior qualidade.
Listei algumas profissões da área criativa, mas elas vão além das que eu cito aqui:
· Arquiteto, Artista plástico
· Designer de: games, de interiores, de jóias
· Designer gráfico, Web designer
· Estilista
· Publicitário
· Roteirista de cinema, teatro, TV
· Analista de mídias sociais
· Músico, produtor musical
· Maquiador profissional
· Dançarino
· Paisagista
· Ator de cinema / teatro
TIPOS DE INTELIGÊNCIA E A ARTE
Se ainda não ficou convencido da importância de se estudar arte com os argumentos dados até então,
tenho ainda outra questão a se refletir, que é a dos tipos de Inteligência.
O psicólogo americano Howard Garnier descobriu em suas pesquisas que existem nove tipos de
inteligência e que uma pessoa costuma ter duas destas inteligências mais desenvolvidas. O que explica o
fato de uma pessoa ter facilidade com cálculos, mas ser uma negação em atividades artísticas.
Os tipos de inteligência são: Lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal cinestésica,
intrapessoal, interpessoal, naturalista e existencial. Destaco as três que estão ligadas à arte: musical,
espacial e corporal cinestésica.
INTELIGÊNCIA MUSICAL: O indivíduo possui habilidade para compor e executar padrões musicais,
executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre, mas também os escutando e
discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou
corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos e críticos de música.
INTELIGÊNCIA ESPACIAL: Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão,
permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos
físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e
jogadores de xadrez, por exemplo.
CORPORAL-CINESTÉSICA: Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do
corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes.
Vale ressaltar que o estudo de arte aqui mensurado cabe às aulas onde são trabalhadas a “proposta
triangular”, ou seja: Contextualização histórica (conhecer a sua contextualização histórica), o fazer
artístico (fazer arte) e a apreciação artística (saber ler uma obra de arte).
fonte: http://vidadeprofessor.pro.br/por-que-estudar-arte/
Questões:
1) O texto acima traz muitas perguntas, que muitas vezes fazemos e não temos respostas concretas e
definitivas, como, o que é arte e para o que serve? Porque temos que estudar arte? Entre outras
perguntas, contudo, todos temos um pensamento ou uma opinião sobre esse assunto, qual é a sua,
quando falamos em o que é Arte, o que vem na sua cabeça? Escreva abaixo o você pensa sobre o que é
ARTE:
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________________.
2) Com a conclusão do Ensino Médio os alunos, normalmente, ingressam nas universidades para
desenvolverem suas aptidões e escolhas profissionais, é hora de pensar qual profissão seguir, qual
carreira trilhar. Você já fez sua escolha, qual carreira ou profissão pretende seguir? A arte ou as artes têm
alguma influência em suas escolhas? Desenvolva sua resposta abaixo:
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_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________.
3) Quais das profissões abaixo tem relações diretas com as artes? Marque a alternativa correta:
A) Motorista, mecânico, aviador e piloto.
B) Pedreiro, porteiro, inspetor de alunos e padeiro.
C) Médico, engenheiro, enfermeiro e telefonista
D) Cantor, ator, artista plástico e roteirista de cinema.
Espanhol
En 50 años, el castellano superará al idioma inglés (De La Nación de Buenos Aires, 1º/marzo/2004)
El porcentaje de la población mundial que emplea el inglés como primer idioma está en franco declive.
Ya ha sido superado por el chino y dentro de 50 años también lo será por el árabe, lenguas de origen
indio y el castellano, pronosticó el investigador británico Daid Graddol.
En un estudio publicado en la revista Science, el científico analizó la incidencia de los cambios
demográficos y las nuevas tecnologías en la evolución de las principales lenguas de la humanidad, de lo
que se desprende la consolidación del mandarín, como la más hablada en el mundo.
En perspectiva, el autor estima que en el decenio de 2050 el castellano, que ha registrado un
crecimiento sostenido desde 1950, será hablado por alrededor del 6 % de la población mundial, un
porcentaje mayor que el inglés, que caerá desde casi el 9 %que tiene actualmente hasta poco más del
5%, de acuerdo con el estudio.
El crecimiento del castellano, sin embargo, será superado por el árabe, el hindi y el urdu, idiomas que se
hablan en la India y que se expanden por el sur de Asia, al igual que las lenguas bengalí, tamil y malayo.
Graddol atribuye el futuro mapa lingüístico mundial a los cambios rápidos de las tendencias
demográficas, la nueva tecnología y las comunicaciones internacionales: "Vivimos un momento
extraordinario de la historia lingüística. Tras siglos de evolución, el sistema de los idiomas del mundo ha
llegado a un punto de crisis y se reestructura rápidamente", señaló el investigador.
Graddol es lingüista de la empresa en The English Company, con sede en Londres, y ha publicado obras
en el British Council, organismo dependiente del gobierno británico encargado de difundir la cultura de
su país en el extranjero.
El investigador británico lleva años estudiando la evolución de los lenguajes en el mundo. Para su trabajo
se basó, principalmente, en estadísticas de las Naciones Unidas y de la Comisión Europea, además de
datos que ha recogido en obras suyas anteriores. Al referirse a las nuevas tendencias, Graddol sostuvo
que muchos países tienen ya una población multilingüe. Y citó datos de la Oficina del Censo de Estados
Unidos, que el año pasado dijo que casi un 20% de los norteamericanos habla en su casa un idioma
diferente del inglés, y la mayoría de ellos habla castellano, seguido por el chino.
El experto destacó que el castellano ha crecido como segundo idioma en EE.UU., debido al
desplazamiento demográfico, en un país donde los hispanos se han convertido en la primera minoría.
Por otra parte, indicó que la idea promovida en los siglos XIX y XX, acerca de que el inglés era el idioma
que iba a hablar todo el mundo, "está pasada de moda". Esa noción, dijo, todavía prevalece en Europa,
donde la tendencia al bilingüismo está muy latente y tiene al inglés como idioma básico.
Desde hace tiempo, el inglés es una lengua de aprendizaje obligatorio en el continente europeo. Graddol
consideró que el aprendizaje del inglés es un gran negocio en Italia, Grecia, Portugal y España, el país
europeo con menor proporción de habitantes que lo dominan.
En muchas partes de Asia, las empresas miran "más allá del inglés" y han incluido el mandarín como uno
de los idiomas de aprendizaje obligatorio. Agregó que allí la tendencia al bilingüismo se ha superado y
que se avanza hacia el multilingüismo.
Al respecto, el autor pronosticó que mientras continúa la extinción de muchas lenguas también el
mundo verá nacer otras de carácter híbrido que ayudarán a mantener la diversidad global. Indicó que, de
la misma forma en que han surgido diferentes formas de inglés en el mundo, las grandes ciudades
seguirán siendo escenarios en los que se mezclen los idiomas y se aceleren sus cambios.
INTERPRETACIÓN DEL TEXTO:
1. ¿De qué trata el texto? Contesta en portugués.
2. ¿Qué significa en portugués?
a) declive / b) decenio / c) sin embargo / d) tras siglos / e) los lenguajes / f) pasada de moda
3. ¿Por qué se menciona en el texto “castellano” y no “español”?
4. ¿Crees en este declive del inglés? Contesta en portugués.
Inglês
Mesmo não tendo grandes conhecimentos do idioma, podemos lançar mão de algumas estratégias de
leitura para entender textos em inglês. Observe o quadrinho abaixo e responda.
1) Uma estratégia de leitura muito importante é identificar as palavras cognatas, que são aquelas
palavras que têm semelhança com o português. Circule as palavras cognatas no texto e diga seus
significados.
2) Agora, sublinhe aquelas palavras que você já conhecia em inglês e diga seus significados.
3) Observar as figuras também ajuda muito na compreensão textual. Se somarmos isso às estratégias
apresentadas nas questões anteriores, teremos então uma boa ideia do assunto do texto. Dito isso, o
que você entendeu sobre a anedota acima?
4) Pesquise as expressões e diga seus significados.
a) Exercise =
b) Lift weights =
c) Ride a bike =
d) Play sports =
e) Run =
f) Watch the diet =
5) O que os quadrinho 1 a 6 tem em comum? Que tempo verbal foi usado neles? Por quê?
6) O que acontece no penúltimo quadrinho? Que tempo verbal foi usado? Por quê?
7) O que você pode concluir quanto ao uso do Simple Present?
8) Como é feita a conjugação do Simple Present nos quadrinhos 1 a 6?
9) Quais são os verbos que aparecem no penúltimo quadrinho? Como é a forma deles no infinitivo?
Ambos estão conjugados no Simple Present?
10) Por que says é usado no lugar de say no penúltimo quadrinho?
Biologia
(EM13CNT304) O desafio das doenças infecciosas
A situação
Muitas espécies de bactérias são parasitas, isto é, retiram de outros organismos os recursos de
que necessitam, prejudicando-os. Diversas bactérias parasitas de seres humanos causam doenças que
podem ser letais. Um exemplo é a peste bubônica, causada pela bactéria Yersinia pestis, que se espalhou
pela Europa durante o século XIV causando uma epidemia que ficou conhecida como peste negra e que
matou dezenas de milhões de pessoas.
As epidemias ocorrem quando uma doença atinge simultaneamente grande número de
indivíduos em determinada localidade. Além das bactérias, muitos vírus, protozoários, fungos e outros
organismos parasitam seres humanos e podem provocar epidemias. O vírus da gripe (Influenza) é um
exemplo: em março de 2009, uma variante desse vírus, denominada H1N1, surgiu na América do Norte
e rapidamente se espalhou para mais de 30 países, incluindo o Brasil. Inicialmente chamada de gripe
suína, a gripe A (H1N1) tem sintomas mais graves que a gripe comum e provocou mais de 18 mil mortes.
O problema
Muitas das doenças que ameaçavam a humanidade, como a peste bubônica, puderam ser
controladas após a descoberta dos antibióticos, medicamentos que combatem o agente causador.
Quando os antibióticos foram descobertos, acreditou-se que a guerra contra as doenças
infecciosas causadas por bactérias estava vencida. No entanto, não é isso que se observa. Em alguns
casos, a maioria dos antibióticos não apresenta efeito.
A bactéria que causa a tuberculose, por exemplo, possui variantes que são resistentes a três
antibióticos que antes eram efetivos no combate a essa doença. Além disso, variedades resistentes a
antibióticos de bactérias comuns, como Escherichia coli, Staphylococcus aureus e outras, sobrevivem e
se proliferam a todo momento.
Fenômeno similar é observado no vírus, que também podem se tornar resistentes aos
medicamentos antivirais. Isso prejudica o tratamento e o controle da disseminação de doenças virais.
1) Como combater as doenças infecciosas e reduzir o surgimento de microrganismos resistentes a
medicamentos?
2) Como o uso de antibióticos e antivirais está levando ao desenvolvimento de bacterias e vírus
resistentes a esses medicamentos?
3) Comente sobre os riscos ocasionados pelo consumo de medicamentos sem indicação médica.
Matemática
1. (EF08MA10) Observe a sequência de triângulos equiláteros das figuras. Note que cada figura é obtida
a partir da anterior, unindo-se os pontos médios dos lados de cada triângulo branco.
Quantos triângulos brancos terá: a) a 6ª figura dessa sequência? b) a 11ª figura dessa sequência?
2. (EF09MA03) Escreva cada uma das expressões a seguir na forma de uma única potência de base 2.
3. (EF09MA04) Para medir a distância entre as estrelas, os astrônomos usam a unidade de medida
chamada ano-luz, que é a distância que a luz percorre em um ano. Essa distância é aproximadamente
igual a 9 500 000 000 000 (nove trilhões e quinhentos bilhões de quilômetros).
Mas existem estrelas que estão a uma distância da Terra muito maior do que 1 ano-luz.
Represente em notação científica as respostas das seguintes questões:
a) Quantos quilômetros a luz percorre em 2 anos? Em 50 anos? E em 100 anos?
b) Qual a distância, em quilômetros, entre a estrela Alfa do Centauro e o Sol, sabendo que ela está a 4,3
anos-luz do Sol?
c) Qual a distância, em metros, entre a estrela Vega e o Sol, sabendo que ela está a 26 anos-luz do Sol?
4. (EF09MA19) A caixa da figura tem a forma de um cubo de volume de 512 cm3.
Determine as dimensões dessa caixa.
5. (EF09MA14) Quantos metros de tábua foram gastos para se colocar os dois reforços em diagonal,
mostrados no portão da figura?
6. (EF09MA14) Determine o perímetro e a área do triângulo retângulo da figura.
7. (EF09MA09) O número de diagonais de um polígono é dado por , em que d é o número
de diagonais, e n, o número de lados. Qual é o polígono que tem:
a) 20 diagonais?
b) 90 diagonais?
c) 10 diagonais?
8. (EF09MA08) A tabela mostra as distâncias percorridas por um ciclista que mantém sempre a mesma
velocidade de 18 km/h.
a) Chamando o tempo de t e a distância percorrida de d, qual é a fórmula matemática que relaciona
essas duas grandezas?
b) Qual a distância percorrida pelo ciclista em 4 h? E em 5h 30 min?
c) Em que tempo ele percorrerá 63 km?
9. (EF09MA08) Um botijão de gás de cozinha completamente cheio contém 13 kg de gás. Na casa de
Nadir consome-se, em média, 0,6 kg do gás desse botijão por dia.
a) Que massa de gás resta no botijão após 1 dia, 2 dias, 4 dias e 15 dias de uso?
b) Que fórmula relaciona a massa de gás restante no botijão e o tempo decorrido?
c) Quantos dias terão decorrido quando restar 1 kg de gás no botijão?
d) Esse botijão pode ser usado durante 1 mês? Se a resposta for negativa, por quantos dias, no máximo,
ele poderá ser utilizado?
10. (EF08MA19) Um terreno tem a forma e as medidas indicadas na figura. O proprietário quer gramar
3/7 desse terreno. Sabendo que cada placa de grama de grama cobre 2,5 m2 do terreno, quantas placas
de grama serão necessárias?
11. (EF07MA34) Num curso de Espanhol, a distribuição das idades dos alunos é dada pelo gráfico.
Escolhendo um aluno ao acaso, qual a probabilidade de ele ter 12 anos? E de sua idade ser no mínimo
15 anos?
História
Olá estudante! Esperamos que você e seus familiares estejam bem na medida do possível. Ainda
não podemos ter o retorno para as aulas presenciais, mas iniciamos esse novo ano letivo com a
esperança de que tempos melhores virão muito em breve.
Como estudaremos História, algumas questões importantes devem ser feitas: Você sabe o que é
História? Sabe como o historiador trabalha para desenvolver esse tipo de conhecimento? Sabe a
diferença entre a História e uma novela, filme, seriado histórico ou os vídeos e textos que circulam nas
redes sociais? Bom, nessa quinzena vamos começar a pensar um pouco sobre alguns desses pontos
juntos.
Entre a ficção, correntes de internet e fake news:
sabemos realmente o que é História?
Prof. Marcelo Fernandes
Desde os tempos mais antigos as diferentes civilizações criaram formas e instrumentos para lidar
com a passagem do tempo, como diferentes tipos de relógios e calendários. Mas quando falamos sobre
o tempo e das coisas que acontecem estamos falando da realidade histórica, ou mais conhecido
popularmente apenas como história (repare o “h” minúsculo na palavra). Isso costuma gerar uma
confusão, pois muitos acham que história é a mesma coisa que História, o que não é correto. A História
(repare o “H” maiúsculo) é a Ciência que estuda as ações dos seres humanos no tempo e no espaço.
Resumindo, podemos entender que a história (ou realidade histórica) é o que aconteceu, e a História é o
conhecimento científico sobre o que aconteceu, um saber feito pelos historiadores. Existe ainda a
memória, que está relacionada ao modo como um povo se lembra de tudo o que passou, como se
recorda da história.
A disciplina que estudamos na escola é a História, esse o conhecimento científico sobre o
passado. Esse saber não é feito de forma simples ou fácil, pois existem regras, métodos e teorias que
organizam a pesquisa histórica. O conhecimento que é resultado dessa pesquisa costuma ser chamada
de historiografia.
O elemento chave que permite a pesquisa histórica são as fontes (também muitas vezes
chamadas de documentos históricos). Elas são qualquer vestígio ou objeto criado por um povo, e é por
meio deles que o cientista da História faz sua pesquisa, construindo o novo conhecimento sobre o
passado. A fonte, portanto, pode ser qualquer coisa escrita, seja um documento oficial do governo, seja
um bilhete que escrevemos. Pode ser ainda uma música, um filme, uma foto, um relato de uma pessoa,
uma charge ou um meme compartilhado nas redes sociais. Cada tipo fonte é tratada de uma forma,
podendo ser útil para a construção do conhecimento científico, para compreender uma sociedade.
Um outro conceito importante para a pesquisa histórica é a noção de fato histórico. Inicialmente
os historiadores consideravam como fato histórico somente os grandes eventos que tinham
consequências diretas, sobretudo dentro da política, como uma batalha que muda o rumo de uma
guerra. Com o tempo essa noção foi ampliada, abrangendo outros eventos estudados pelos
historiadores, que a princípio não chamem tanta atenção inicialmente. Ou seja, aquilo que ocorre e
serve de base para o estudo da História já pode ser considerado um fato histórico.
Mas você pode estar se perguntando: falamos sobre o tempo, falamos sobre os fatos.... mas
quem promove tudo aquilo que é estudado pela História? Quem são aqueles que fazem os fatos
históricos acontecerem? Vimos anteriormente que a História estuda as ações dos seres humanos. Esses
que fazem a história acontecer são os que chamamos de sujeitos históricos. Esses sujeitos podem ser
individuais (uma pessoa) ou coletivos, como uma igreja, um clube de futebol, um exército, um sindicato,
etc.
Como podemos perceber, a História é uma forma de conhecimento científico, e como tal é
resultado de uma pesquisa séria, feita por profissionais qualificados, com o compromisso com a verdade
dos fatos.
E no caso de uma novela, filme ou seriado histórico? Estes podem ser inspirados em fatos que
ocorreram, mas como possuem o objetivo de entreter as pessoas (e gerar lucro para quem cria), não
tem compromisso com a verdade, sendo apenas uma ficção. Ou seja, são produções que em parte falam
sobre o passado, mas não devem ser comparadas com a História.
De modo semelhante, atualmente temos vídeos e correntes compartilhados nas redes sociais,
sendo muitos notícias falsas, ou fake news. É preciso termos uma postura crítica sobre eles, não
acreditando facilmente em tudo o que recebemos, pois a ampla maioria do material que tem circulado
nas redes também não possui compromisso com a verdade dos fatos. Antes, muitas vezes desejam
claramente de enganar as pessoas, com objetivos políticos. Portanto, também não são História.
Bem, agora que você já compreendeu um pouco mais sobre o assunto, vamos colocar um pouco
esses novos conhecimentos em prática?
Exercícios (EM13CHS103)
1 – De acordo com o texto, o que é História?
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2 – Após a leitura do texto, você considera que assistir a um filme histórico serve para aprender História
da mesma forma que estudarmos essa disciplina na escola? Explique.
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Filosofia e Sociologia
Olá estudante! Esperamos que você e seus familiares estejam bem na medida do possível. Ainda não
podemos ter o retorno para as aulas presenciais, mas iniciamos esse novo ano letivo com a esperança de
que tempos melhores virão muito em breve. Vamos conhecer um pouco mais sobre senso comum,
Filosofia e Sociologia?
Entre o senso comum, a Filosofia e a Sociologia:
semelhanças e diferençasProf. Marcelo Fernandes
Estudante, se vamos refletir sobre senso comum, Filosofia e Sociologia, um caminho interessante
é pensarmos nas semelhanças e diferenças entre eles.
Ao pensarmos com calma sobre os três, perceberemos que se tratam de formas de
conhecimento, ou seja, os três são maneiras de saber. Podemos notar ainda que muitas vezes essas
formas de saber nos trazem compreensões sobre os mesmos assuntos. Se pensarmos em um tema –
como a infância, por exemplo – veremos que as três formas de pensar podem abordar o assunto.
Mas então... podemos dizer que senso comum, Filosofia e Sociologia são a mesma coisa? Ou que
os três tem opiniões diferentes sobre os mesmos temas? A resposta é não! É aqui que precisamos ficar
atentos às diferenças.
O senso comum é uma forma de conhecimento amplamente utilizada, e que nos é útil em muitas
situações cotidianas. Se vamos atravessar uma rua e não há um semáforo por perto, costumamos olhar
para os dois lados da via para sabermos se não há nenhum veículo vindo rápido demais, de modo que
possamos passar para o outro lado em segurança. Ao procedermos dessa forma, fazemos uso do senso
comum.
Uma característica fundamental do senso comum, assim, é o fato dele ser fruto das nossas
experiências cotidianas, situações que lidamos no dia a dia. Outra característica é o fato dele ser
acrítico. Ou seja, não é crítico, não reflete sobre si mesmo, para saber se ele está correto ou não.
Mas pensemos agora em uma situação típica. Você olha na rua do seu bairro e vê algumas
crianças de aproximadamente dez anos brincando de soltar pipa. Você pode pensar: “Crianças
brincando, algo normal”, e encerra o assunto na sua mente. Essa também é uma observação típica do
senso comum.
A Filosofia, por sua vez, tem como uma de suas principais marcas o fato de ser um saber crítico,
ou seja, que questiona a si próprio, procurando saber se uma informação ou conhecimento é correta ou
não. O filósofo, ou mesmo uma pessoa comum que tenha uma atitude filosófica, não aceita tão
facilmente algo como verdade, procurando verificar melhor se aquela informação/conhecimento é
correta, lógica, coerente, etc. A filosofia, ainda que também possa refletir sobre assuntos já presentes no
senso comum, sempre fará de forma mais questionadora, com um pensamento mais cauteloso antes de
chegar a uma conclusão. Um famoso filósofo, Sócrates, costumava fazer perguntas para as pessoas sobre
assuntos rotineiros – do senso comum – fazendo com que elas questionassem de maneira mais detida o
tema. Ou seja, levava as pessoas a ter uma atitude filosófica.
Voltemos àquela situação típica, crianças brincando. Você pode se questionar: “Por que os seres
humanos gostam tanto de brincadeiras? Por que dizem que a infância é o tempo para brincar?”. Esses
questionamentos podem ser o início de uma atitude filosófica, levando a reflexões sobre o tema.
Por fim, temos a Sociologia. Pode ser que você já tenha ouvido falar que ela é o estudo sobre a
sociedade. Ora, mas todos nós pelo senso comum também já sabemos muito sobre a sociedade. Isso
significa que todos nós sabemos Sociologia? Com certeza não! Uma característica da Sociologia, pelo
fato de ser um conhecimento científico, é também ser um saber crítico, questionando de forma mais
rigorosa para chegar a uma conclusão, ou seja, para construir um conhecimento. Além disso, como todo
conhecimento científico, o saber sociológico não é resultado de experiências do cotidiano, mas de uma
rigorosa pesquisa científica – feita com teoria e métodos definidos, e que pode levar anos para ficar
pronta.
Vamos pensar novamente naquela situação típica? Ao observar a mesma cena das crianças
brincando, um sociólogo pode se questionar: “Por que essas crianças estão brincando na rua, e não em
uma praça, onde poderia ser mais seguro? Será que elas não estão no horário escolar? Será que a crise
econômica gerada pela pandemia afetou a renda da sua família?”. Esses questionamentos podem
motivar o início de uma pesquisa, levantando por exemplo estatísticas sobre a situação infantil e familiar
naquele bairro, e comparando com a cidade, estado e país, organizando dados que darão base para um
novo conhecimento sobre o assunto. Trata-se de uma reflexão bem mais trabalhada e qualificada, não
sendo apenas uma opinião sobre o assunto, como as opiniões que temos pelo senso comum.
Podemos perceber, portanto, que mesmo por vezes tratando temas semelhantes, senso comum,
Filosofia e Sociologia são formas de conhecimento bem diferentes.
Bem, agora que você já compreendeu um pouco mais sobre o assunto, vamos colocar esses
novos conhecimentos em prática?
Exercícios (EM13CHS103)
1 – Após a leitura do texto, responda com suas palavras: qual a diferença entre um saber crítico e um
acrítico?
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2 – Platão foi um pensador que refletiu sobre essa questão das diferenças entre formas de
conhecimento, criando a famosa “Alegoria da Caverna”. Pesquise e aponte quem foi Platão e o que é
essa alegoria.
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Geografia
Habilidade contemplada: EM13CHS301
Consumismo e degradação ambiental
Podemos definir consumismo como o consumo indiscriminado de produtos e serviços que,
estimulados pela indústria, através de propagandas em rádio, televisão, cinema, sites, revistas, etc.,
produzem efeitos nocivos para nossa saúde e para o meio ambiente. Este consumo excessivo e, muitas
vezes, desnecessário é algo relativamente novo, fruto do próprio desenvolvimento do capitalismo. O fato
é que o mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A indústria acelerou o processo de
fabricação dos produtos, pressionando as reservas naturais existentes no planeta e o próprio meio
ambiente ao produzir toneladas de resíduos que serão descartados pela população e pelas empresas
posteriormente. Denominamos de obsolescência programada ou planejada, a redução da vida útil de um
produto, que se torna inutilizável ou obsoleto em um período de tempo relativamente curto,
estimulando o consumidor a comprá-lo novamente.
Um relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e
Serviços Ecossistêmicos (IPBES), publicado pela ONU em maio de 2019, afirmou que a natureza está
morrendo mais rápido do que se imaginava. Segundo este relatório, cerca de um milhão de espécies
animais e vegetais estão ameaçadas de extinção, o que deve ocorrer já nas próximas décadas, caso nada
seja feito. Entre as causas deste processo podemos destacar: a modificação antrópica em 75% da
superfície terrestre e em 66% do ambiente marinho; a utilização de mais de 1/3 da superfície terrestre e
de quase 75% dos recursos de água doce para agricultura ou pecuária; a degradação dos solos que
reduziu a produtividade de toda a superfície terrestre em 23%; a pesca predatória que, em 2015, reduziu
em 33% os estoques existentes de peixes; a poluição plástica que aumentou 10 vezes desde 1980; o
descarte inadequado de milhões de toneladas de metais pesados, solventes e resíduos tóxicos de
instalações industriais em águas doces e salgadas; etc.
O que podemos fazer para melhorar esse cenário? Nós, enquanto sociedade civil e de maneira
coletiva, precisamos pressionar as autoridades para que políticas públicas de preservação e recuperação
ambiental sejam adotadas; inclusive cobrando o cumprimento das metas dos Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável (ODS), traçados pela ONU. Além disso, também há pequenas ações que
podemos realizar individualmente, como, por exemplo, consumir de maneira consciente; priorizar o
transporte público; dar preferência a produtos ecológicos e biodegradáveis; sempre separar o lixo
orgânico dos recicláveis, preferir alimentos de pequenos produtores e diminuir ao máximo o uso de
plástico no dia a dia. Devemos lutar pelo desenvolvimento sustentável de nossa sociedade, entendido
como o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade da natureza de atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não
esgota os recursos naturais, que não polui o meio ambiente, que promove a justiça social e que permite
uma melhora real da qualidade de vida da população.
Exercício:
1- O consumismo é uma característica dos tempos atuais. Explique como ele ocorre e por que
contribui para a degradação do meio ambiente. Justifique.
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2- Os conceitos de consumismo e desenvolvimento sustentável são antagônicos e, por isso, não podem
coexistir. Explique a razão desta incompatibilidade utilizando corretamente estes conceitos.
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3- A necessidade contínua de revisar a inter-relação entre a sociedade e a natureza envolve a atuação
de governantes, empresas públicas e privadas, mídia, comunidade científica e a sociedade civil como um
todo. A Conferência das Nações Unidas sobre o meio Ambiente e Desenvolvimento, que ocorreu no Rio
de Janeiro em 1992, trouxe os três “erres” (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) para incentivar atitudes
sustentáveis mais concretas. Pouco tempo depois surgiu o quarto “R” (Repensar), com o objetivo de
reforçar a importância de analisar hábitos de consumo. Reflita sobre uma questão ambiental existente
em sua rua, bairro ou cidade e crie uma proposta, embasada nos 4 “erres”, que possa auxiliar para a
resolução ou diminuição deste problema.
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