Upload
duongkiet
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1. IDENTIFICAÇÃO
Colégio Estadual Professor Newton Guimarães
Ensino Fundamental e Médio
Rua Guarujá, 228 – Jardim Flórida
CEP: 86.010.850
Telefone: (43) 3324-2263
e-mail: [email protected]
1.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Ensino Fundamental e Médio – Organização Seriada
Anos Iniciais – Organização por Ciclo
1.2. REGIME DE FUNCIONAMENTO
Ensino Fundamental:
• Cinco turmas no período matutino ( 7ª e 8ª);
• Dez turmas no vespertino ( 5ª, 6ª e 7ª );
• Séries Iniciais: quatro turmas (3º e 4º)
Ensino Médio:
• Nove turmas no período matutino ( 1º ao 3º );
• Seis turmas no período noturno ( 1º ao 3º );
1.3. MANTENEDORA
Governo do Estado do Paraná
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1. Do Histórico do Colégio
1
Em vinte e quatro de fevereiro do ano de um mil novecentos
e quarenta e oito (24/02/48), houve a inauguração, conforme autorização
de criação e execução de um grupo escolar localizado na vila Brasil, muni-
cípio de Londrina, com a denominação de “Grupo Escolar Presidente Roo-
sevelt”, segundo a Lei Municipal nº 06/48 – Art. 2º , registrada no Livro nº
04, folha 88v e assinada pelo então Prefeito Municipal, senhor Hugo Ca-
bral.
Pelo Decreto nº 27234 de 28 de dezembro de 1959, este es-
tabelecimento passou a denominar- se Grupo Escolar Professor Newton
Guimarães. A portaria 4027/70 de 16/ 04 / 1970 criou o Curso Primário No-
turno. O decreto nº 1411/75, de 23 de dezembro de 1975, D.O.E
30/12/1975, autoriza o funcionamento do Complexo Escolar Professor
Newton Guimarães – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau. Constituem o
Complexo as seguintes escolas: Escola Professor Newton Guimarães – En-
sino Regular e Supletivo de 1º Grau, e Escola Arthur Thomas – Ensino Re-
gular e Supletivo de 1º Grau.
A alimentação do Plano de Implantação da Lei 5692/71 – En-
sino de 1º Grau, foi aprovada pelo parecer nº 127/78 de 04/10/78. Este Pa-
recer foi homologado pela Resolução nº 1891/78 de 21/12/78 – D.O. De
04/01/79, página 28. O curso de 1º Grau Regular da Escola Professor New-
ton Guimarães – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau foi reconhecido
pela Resolução nº 303/82 de 01/02/82 – D.O. 1233 de 17/02/82, página 29.
Também fez parte do Complexo Estadual Professor Newton
Guimarães a Escola Estadual Professora Margarida de Barros Lisboa – Ensi-
no de 1º Grau, Resolução 3843/83 de 08/11/83.
Através da Resolução nº 3433/90 de 12/11/90, D.O. 3406 de
07/12/90, foi autorizado pela Secretaria de Estado da Educação a implan-
tação do Ensino de 2º Grau, passando então o estabelecimento a denomi-
nar- se Colégio Estadual Professor Newton Guimarães – Ensino de 1º e 2º
Graus, e o curso foi reconhecido conforme Resolução nº 6479/90 de
29/12/94. O Curso de 1º Grau Supletivo – Função Suplência de Educação
Geral Fase 1 foi cessado definitivamente no ano de 1991, conforme a Re-
2
solução nº 1058/92 de 25/02/92.
A autorização para implantação do Ciclo Básico de Alfabeti-
zação foi dada pelo Parecer nº 44/97 de 06/06/97. Através da Deliberação
nº 003/98 – CEE, referente à nomenclatura dos estabelecimentos de ensi-
no, considerando a nova LDB nº 9394/96 e a Resolução nº 3120/98 –
SEED, o Colégio passa a denominar- se Colégio Estadual Professor
Newton Guimarães – Ensino Fundamental e Médio.
Diretores:
• Rosa Saito - Período: 1948 a 1952;
• Cândida Marques - Período: 1953 a 1958;
• Maria Luiza C. Baccarin - Período: 2º semestre 1958;
• Cinira Nallin Salinet - Período: 1959 a 1960;
• Amélia Rosa dos Santos - Período: 1961 a 1963;
• Gessi Maria Rank e Souza - Período: 30/03/64 a início de 1985;
• Olga Ignes Tomazini - Período: 1972 a 1984 (Supletivo);
• Cilena Naufal Peres Dias - Período: 1986 a 1989;
• Luiz Vargas Prudencio - Período: 1990 a 2002;
• Roberto Braz Aparecido Cabrera - Período: 2003 a 2008;
• Ana Isabel Bettin – Atual gestora, a partir de: 2009.
1.2. Do Perfil dos Alunos e da Descrição da Realidade
Desde o ano de 2007 o perfil socioeconômico de nossos
alunos vem sofrendo alterações. De acordo com pesquisa interna
realizada na última atualização do Projeto Político Pedagógico deste
estabelecimento (2006), tínhamos alunos com renda de classe média,
cujos pais trabalhavam nos setores urbanos, ligados ao comércio e à
prestação de serviços, e uma minoria ligada ao setor industrial ou de
economia informal.
Atualmente, nossos alunos são provenientes do bairro onde
se localiza o Colégio e dos bairros arredores , ou seja; do Jardim Flórida,
3
Jardim Europa, Jardim Petrópolis, entre outros. A maioria desses alunos
são georreferenciados na 5ª série do Ensino Fundamental, oriundos das
escolas Municipais do bairro.
Vivemos uma fase de adequação sociocultural, visto que
nossos alunos com histórico escolar no Colégio, possui um perfil sociocul-
tural, e os alunos georreferenciados provém de uma realidade distinta. Te-
mos a sensibilidade e visão científica de educação para perceber essa
transição social importante e agir dentro dela mantendo a qualidade de
ensino, promovendo reflexões junto a comunidade escolar sobre a neces-
sidade de uma nova cultura construída entre todos os sujeitos envolvidos
no processo educacional. Alunos, pais, professores e equipe técnico - pe-
dagógica, enfim, a escola como um todo, são instigados a se envolver nes-
se processo de descoberta, transição e adequação a novas realidades e
principalmente a se perceberem como fundamentais nessa construção di-
ária.
As pessoas possuem perfis socioeconômicos diferentes, an-
seios, culturas e valores familiares que culminam no ambiente escolar
onde a postura do Colégio deve ser de considerar e ponderar todos esses
aspectos. Contamos com uma equipe profissional competente e compro-
metida com o ensino e aprendizagem de nossos alunos, numa abordagem
histórico - crítica.
1.3. Da Estrutura e do Funcionamento
1.3.1. Recursos Humanos
Segundo os dados levantados para o Censo Escolar 2010, este estabelecimento conta com o seguinte quadro funcional:
Nº DE DOCENTES POR NÍVEL/MODALIDADE DE ENSINO / FUNCIONÁRIOS E EQUIPE PEDAGÓGICA
Nível/Modalidade/Função Total
Ensino Fundamental (8 anos) - 1ª/4ª Séries 6
Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª/8ª Séries 30
Ensino Médio 35
4
Atividade Complementar (CELEM - ESPANHOL) 1
Direção Geral 1
Direção Auxiliar 1
Secretária Geral 1
Equipe Pedagógica Manhã 2
Equipe Pedagógica Tarde 3
Equipe Pedagógica Noite 2
Funcionários Administrativos (Total) 9
Funcionários de Apoio (Serviços Gerais) (Total) 11
1.3.2. Recursos Físicos
Segundo os dados levantados para o Censo Escolar 2010,
este estabelecimento conta com o seguinte espaço físico:
Caracterização e Infra - Estrutura:
Local de Funcionamento da Escola:
Prédio Escolar.
Prédio Compartilhado com outra Escola:
Não.
Água consumida pelos alunos: Filtrada.
Abastecimento de água: Rede pública.
Abastecimento de Energia Elétrica:
Rede pública.
Esgoto Sanitário: Rede Pública.
Destinação do Lixo: Coleta periódica.
Dependências Existentes na Escola:
Diretoria, Sala dos Professores, Laboratório de Informática, Laboratório de Ciências, Cozinha, Biblioteca, Quadra de Esportes, Sanitário fora do prédio, Sanitário dentro do prédio, Sanitário adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, Dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida.
5
Número de salas de aulas existentes na Escola:
14 (utilizadas como salas de aula)
Número de salas utilizadas como salas de aula:
01 (utilizada para Apoio a Aprendizagem e Contraturno)
1.3.3. Horário de Funcionamento
Período Matutino:
Entrada: 7h25min.
Saída: 11h55min
Ensino Fundamental 5 turmas: 7ª e 8ª séries
Ensino Médio: 09 turmas: 1ª à 3ª séries
Período Vespertino:
Entrada: 13h25min
Saída: 17h30min (Séries Iniciais); 17h50min (5ª, 6ª e 7ª séries)
Ensino Fundamental 4 turmas: 3ª e 4ª Séries
10 turmas: 5ª, 6ª e 7ª séries
Período Noturno:
Entrada: 19h
Saída: 23h15min
Ensino Médio: 6 turmas de 1ª a 3ª séries
2. GESTÃO DEMOCRÁTICA
2.1. Da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF – do
Colégio Estadual Professor Newton Guimarães, tem se envolvido nas ações
de assistência ao educando, no aprimoramento do ensino e na integração
6
família – escola – comunidade, através de sugestões e acompanhamento
ao desenvolvimento e eficácia da proposta pedagógica.
Tem como ações efetivas:
• Observar as disposições legais e regulamentares no que
rege à utilização legal das dependências da Unidade Esco-
lar para realização de eventos e outros;
• Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades
para pais, alunos, professores, funcionários tais como:
palestras conferências, grupos de estudos e outros;
• Buscar suprir conforme as possibilidades, as necessidades
dos alunos carentes;
• Apresentar balancete semestral a todos os integrantes da
comunidade escolar, através de editais e Assembleia Ge-
ral;
• Aplicar as receitas (verbas) conforme as prioridades educa-
cionais e em consonância com Conselho Escolar e Direção
do Estabelecimento;
• Realizar reuniões Ordinárias e Extraordinárias para delibe-
rar sobre assuntos que se fizerem necessários;
A APMF procura constantemente desenvolver um trabalho
junto ao Conselho Escolar e demais órgãos do Colegiado, para que haja
transparência das ações e democracia nas decisões que concernem o de-
senvolvimento global da Instituição Escolar.
2.2. Do Conselho Escolar
O Conselho Escolar, como órgão soberano desta instituição é
responsável pela elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola e
pela tomada de decisões, pois possui caráter deliberativo. Suas reuniões
7
são periódicas e seu papel é de contribuir, acompanhar e avaliar a
Proposta Política Pedagógica, analisar e aprovar o Cronograma de
Atividades do Plano Anual elaborar, normatizar, aconselhar e fiscalizar as
ações da escola no âmbito pedagógico, administrativo e financeiro.
Suas principais ações são:
- Acompanhar e avaliar o desempenho escolar conforme as
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas;
- Definir critérios para cessão do prédio para atividades que
não sejam as de ensino, observando os dispositivos legais
emanados pela mantenedora;
- Analisar projetos em execução e ou futuros, avaliando a
importância dos mesmos no processo ensino e aprendiza-
gem;
- Buscar alternativas de resolução de problemas administra-
tivos e ou pedagógicos, tanto os encaminhados por outros,
bem como os detectados pelo próprio Conselho;
- Fazer intermediações com outros órgãos da sociedade que
possam contribuir com a qualidade do ensino;
- Acompanhar o desempenho ético dos vários segmentos no
cumprimento do Regimento Escolar, Estatuto da APMF, Es-
tatuto do Servidor e o próprio Estatuto do Conselho Escolar;
O Conselho Escolar tem como principal função efetivar a
gestão escolar na forma de colegiado, promovendo a articulação entre os
segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, constituindo -
se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino. Sempre
que necessário o Conselho se reúne em Assembleias Ordinárias e Extraor-
dinárias.
2.3. Do Conselho de Classe
O Conselho de Classe tem como finalidade providenciar me-
didas, intervenções e ou procedimentos para superação de dificuldades no
8
ensino e aprendizagem no decorrer do processo educativo.
Para que esse trabalho tenha sua eficácia, este é precedido
de um pré - Conselho no qual os professores Conselheiros se reúnem com
suas turmas para discutir, analisar, avaliar, refletir e buscar possíveis solu-
ções para a melhoria do desempenho e desenvolvimento escolar da tur-
ma. Após a coleta de dados, através de relatórios, professores se reúnem
para análise geral de todos e firmarem compromisso no que se refere as
alternativas apresentadas tanto pelos alunos como professores para o de-
senvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
2.4. Do Professor Conselheiro
2.4.1. Funções
Professor responsável por turma; orienta os alunos para a
responsabilidade e desenvolvimento integral de sua personalidade; auxi-
lia, acompanha e motiva sua turma em questões de aprendizagem e rela-
cionamento.
2.4. 2. Ações
• Colaborar na manutenção do patrimônio escolar;
• Procurar acompanhar o rendimento da turma na qual foi escolhido e
ser intermediário nas soluções dos problemas que possam ocorrer;
• Procurar manter um espírito de solidariedade e cooperação entre os
alunos;
• Verificar dentro de suas possibilidades se os representantes da turma
têm cumprido suas atribuições;
• Ser porta voz das necessidades da turma junto aos órgãos do estabe-
lecimento;
• Orientar e promover em aula especial a eleição dos representantes de
sala (três nomes de alunos ou alunas com perfil de responsabilidade,
9
seriedade e hábitos de estudo);
• Perceber as virtudes, atitudes e dificuldades dos alunos (individual e
coletivamente);
• Zelar pelo bem estar da turma, estimulando boas atitudes;
• Promover o “mapeamento” dos alunos na sala de aula;
• Realizar o pré - conselho com a turma, registrando em impresso espe-
cífico;
• Alertar orientação e ou Supervisão de Ensino quanto às necessidades,
dificuldades de aprendizagem que forem sinalizados;
• Motivar e coordenar os alunos em: gincanas, semana cultural, olimpía-
da de matemática, jogos esportivos, festa junina e outros.
• Ministrar aulas ocasionais de formação geral sempre que apresentar
oportunidades abordando:
• Higiene;
• Limpeza da escola;
• Respeito mútuo;
• Solidariedade;
• Tolerância as diferenças
• Companheirismo;
• Civismo;
• A observância do Regimento interno do colégio;
• Incentivo aos hábitos de estudos;
2.5. Dos Representantes de Turma
Os alunos presidente e vice - presidente da turma, atuarão
juntos na qualidade de representantes de Turma, com a máxima colabora-
ção e compreensão, sendo que logicamente a palavra maior será do Presi-
dente, levando - se em consideração os seguintes aspectos:
• As qualidades necessárias a um representante de turma
são: compreensão, coleguismo, honestidade, responsabili-
10
dade, educação e espírito democrático;
• Os representantes serão “os elos” entre a Turma e a Dire-
ção, Equipe Pedagógica e demais setores do colégio;
• Qualquer problema que surgir com a Turma ou com alunos
individualmente, deverá ser encaminhado à Equipe Peda-
gógica, ou Direção, que procurará solucioná - los.
• Colaboração com a disciplina na sala de aula e em qual-
quer outra atividade para as quais forem chamadas;
• Comunicar à Equipe Pedagógica, quando a classe estiver
sem professor, transmitindo aos colegas as recomenda-
ções recebidas pela equipe;
• Informar a turma sobre assuntos e comunicados solicita-
dos pela direção, equipe pedagógica ou professor deste
estabelecimento;
• Observar os colegas que necessitam de ajuda moral, cultu-
ral, econômica, religiosa e saúde, buscando ajuda do pro-
fessor Conselheiro e/ou Equipe Pedagógica;
• Distribuir provas e trabalhos quando receberem tal encar-
go dos professores;
• Terão obrigação de cumprir com todos os deveres de um
bom estudante, para que sirvam de exemplo aos demais
colegas;
• Não marginalizar ou rotular com apelidos, colegas de clas-
se ou de outras turmas;
• Manter sempre respeito e bom relacionamento com pro-
fessores e demais funcionários da instituição;
• Procurar dialogar com colegas que estejam perturbando o
bom andamento do trabalho escolar e com os faltosos, co-
municando à Equipe Pedagógica;
• Jamais perder a tranquilidade, criando inimizades com os
próprios colegas;
11
• Não esquecer jamais que o presidente e o vice - presiden-
te, devem ser EXEMPLOS para seus colegas;
• Cabe aos representantes da turma a responsabilidade de
abrir a porta da sala de aula no início do período e devolvê
-la ao funcionário (a) responsável, assim como fechá- la
durante o intervalo e abri- la ao término deste, devendo
deixar a chave sempre com o (a) funcionário (a) responsá-
vel por ela;
• Cabe aos representantes de turma liderar e motivar a tur-
ma nos eventos como gincanas, torneios, aulas extraclas-
se, olimpíadas de matemática, de português ou outras, em
hábitos de estudos e representar a turma em reuniões e
até conselhos de classe – caso sejam convocados (as);
• Devem estar cientes de que serão destituídos do cargo,
caso não correspondam devidamente aos seus DEVERES e
RESPONSABILIDADES;
2.3. JUSTIFICATIVA E CONCEPÇÃO TEÓRICA
Ao reformularmos o presente documento, buscamos priori-
zar um Projeto Político Pedagógico que possa ser construído e aplicado no
dia a dia da escola, buscando um entendimento de que a educação não
pode se tornar refém de preconceitos sociais e políticos. Um Projeto que
respeita o conhecimento e a experiência do professor e que valoriza sua
prática pedagógica.
O Projeto Político Pedagógico na visão do nosso corpo do-
cente tem algumas funções primordiais no colégio: a pesquisa, que busca
a realidade e suas alterações; a experiência, que traz à teoria sua base
real e aplicabilidade pedagógica e científica através dos resultados dos es-
tudos teóricos que respaldam a prática docente e ações pedagógicas e ad-
ministrativas. Ou seja, o Projeto Político Pedagógico deve trazer os traços
da prática pedagógica real do Colégio e promover sua reflexão e constan-
12
te re-escrever e rever de práticas através de vivências democráticas.
Nos cursos de Formação Continuada, que ocorrem anual-
mente em todos as Escolas Públicas do Estado, no início de cada semes-
tre, recebemos da secretaria da educação, o material com as orientações
de trabalho a serem desenvolvidos nos dias destinados para esta finalida-
de. São eles: textos, entrevistas com especialistas disponibilizados através
do “site” no portal do servidor, e todo um cronograma a ser cumprido pe-
los docentes e demais funcionários dos diversos segmentos da instituição
de ensino. Por meio destes materiais, temos a oportunidade de refletirmos
e discutirmos sobre o ponto de congruência entre a “linha pedagógica”
que o Estado adotou enquanto órgão mantenedor das escolas públicas e
dentro desta “linha”, a Proposta Pedagógica Curricular e a realidade da
nossa Comunidade Escolar. Além destes, existem outros momentos pro-
movidos pela Direção e Coordenação Pedagógica, que propiciam sempre
uma reflexão do ensino como um todo, através de textos que abordam as
novas tendências na educação e palestras com profissionais especialistas
nas diversas áreas da educação e demais áreas do conhecimento, utiliza-
dos nas reuniões pedagógicas previstas em calendário escolar. Todos es-
tes eventos, são momentos relevantes que proporcionam uma constante
avaliação do ensino/aprendizagem na instituição, oportunizando a troca de
experiências, o replanejamento de ações e o embasamento da prática do-
cente.
Naturalmente, numa comunidade onde predomina a verda-
deira democracia, as pessoas têm direito a manifestar sua opinião e serem
ouvidas. As questões educacionais elencadas para reflexão, são aberta-
mente sentidas pela comunidade escolar e, portanto, refletidas pelos mes-
mos diariamente. Deste modo, podemos detectar os aspectos que interfe-
rem direta ou indiretamente nos resultados que traçamos como objetivos
e buscamos encaminhamentos que auxiliem na solução de problemas
para que consigamos atingir nossa meta, que é termos uma escola pública
de qualidade.
Desde o movimento iluminista a educação escolar é fator de
13
extrema importância para a transformação da sociedade mundial, sendo
dever do Estado e de cada profissional nela envolvido tratá - la com o seu
devido valor. A transformação a que nos referimos, não remete necessa-
riamente a revolução socialista num passado vistas como salvadora das
pessoas e das mazelas sociais, mas, em desenvolver nas pessoas a capa-
cidade de pensar com autonomia suficiente para escolher e construir uma
sociedade e uma cultura que pense no seu próprio futuro e no da socieda-
de como um todo.
O papel da escola na era da informação e indústria cultural
deve estar vinculado ao uso da pesquisa como ferramenta de ensino. O
conhecimento científico aprendido formalmente na escola possibilita ao
aluno o desenvolvimento cognitivo e psíquico. O professor deve adotar lin-
guagem e posturas adequadas a faixa etária do aluno, assim como o uso
de recursos didáticos que despertem seu interesse.
A metodologia na educação básica é empírica, deve aproxi-
mar- se da experiência do aluno na tentativa de facilitar a aprendizagem
do conteúdo. SFORNI distingue as formas de apropriação do conhecimento
em duas fases: conhecimento espontâneo (baseado no concreto, relação
direta entre palavra e objeto, que desponta nas crianças na educação fa-
miliar e convivência com adultos), e conhecimento científico (que é cons-
truído através de abstrações, função psíquica, surgindo no limite do es-
pontâneo, onde as crianças iniciam em certa faixa etária a partir dos seis
anos de idade, é a esfera de atuação escolar formal).
Com este projeto buscamos a efetiva transformação da es-
cola pública e das relações educacionais. Sua elaboração visa nortear os
anos seguintes, a partir de uma concepção coerente e dialética. Procura-
mos resgatar, a função específica da escola, ligada essencialmente ao co-
nhecimento, a reorganização do trabalho educativo e do saber sistemati-
zado.
Segundo Vasconcelos ( 1993, p.42), “ […] o trabalho inicial
do educador é tornar o objeto em questão, objeto de conhecimento para
aquele sujeito”, isto é, para o aluno.
14
É, portanto, inquestionável a grande importância do profes-
sor, pois será ele que irá motivar extrinsecamente este aluno, para que o
mesmo se sinta desafiado, mobilizado e consiga perceber alguma relação
entre o conteúdo e seu contexto social.
Queremos uma pedagogia que, sem renunciar à exigência
do rigor, admita a espontaneidade, o sentimento, a emoção, e aceite,
como ponto de partida, o que chamaria de “ o aqui e o agora” perceptivo,
histórico e social dos alunos. [FREIRE&CAMPOS,1991, p.5],
4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ANUAIS QUE PO-DERÃO ENRIQUECER O TRABALHO PEDAGÓGICO.
O Colégio Estadual Professor Newton Guimarães, está inseri-
do numa comunidade exigente, comprometida e participativa. Neste con-
texto deverá comprometer- se ainda mais, com ações que contribuam
com o desenvolvimento escolar de nossos discentes. Elencamos abaixo al-
gumas dessas atividades:
• Comemorações de carnaval – festa popular;
• Ciclo de reflexões sobre a MULHER brasileira;
• Comemorações do Dia das Mães;
• Ciclo de reflexões, painéis sobre o TRABALHO, DESEMPREGO,
etc.;
• Festa Junina ( Cultura Brasileira- diversidade e inclusão social);
• Educação no Trânsito – visita à Escola de Trânsito (4º ano do
contínuo de 4 anos);
• Conhecer Londrina – Culminância de conteúdos (3ª série);
• Festejos ao Dia do Estudante 11/08;
• Comemorações do FOLCLORE;
• Comemorações da PRIMAVERA;
• Dia do Livro;
• Semana cultural, científica e desportiva;
15
• Atividades para semana da criança;
• Comemoração do Dia do Professor;
• Atividades acerca do dia da "Consciência Negra";
• Formatura 8ª e 3ª série do Ensino Médio;
• Atividades pedagógicas (relacionadas às aulas de Campo, cul-
minância de conteúdos específicos das disciplinas, etc);
• Realização de SIMULADOS (bimestrais) - aferição do Rendimen-
to Escolar;
• Reuniões Bimestrais com Pais, a fim de incentivar o acompa-
nhamento constante do desempenho escolar do aluno - ao lon-
go do ano.
Festa Junina e Semana Cultural – São momentos de inte-
gração sócio - cultural, períodos de culminância de preservação de tradi-
ções e resgates históricos, no qual são escolhidos juntamente com o Con-
selho Escolar, “ temas” que darão o “ tom” das festividades.
4.1. Das Ações Pedagógicas
• Manter e aprimorar a Ação entre Amigos, a Festa Junina e a
Gincana Cultural, com organização coletiva e favorável a inte-
gração de todos, pois estes são eventos importantes nesta ins-
tituição;
• Implementar ações pedagógicas relacionadas ao incentivo, gos-
to e hábito de leitura (clube da leitura, concursos de leitura ex-
pressiva, festivais, corais, jograis, torneios recreativos, esporti-
vos etc), entre outras;
• Disponibilizar a sala de informática (2º ambiente da biblioteca)
para os alunos acessarem a Internet (recurso do Governo Esta-
dual) - acompanhados pelo professor que assinará o termo de
compromisso mediante plano de aula junto à secretaria e su-
pervisão escolar respectivamente;
16
• Fomentar a regularidade de: Pesquisas, Estágios, Palestras,
Cursos, Aulas de Campo, Visitas etc, com temas de interesse de
alunos e professores, funcionários e pais;
• Repensar legalmente, as Matrizes Curriculares e os Projetos Po-
líticos Pedagógicos no sentido de melhor adequá - los a realida-
de do ensino e aprendizagem;
• Incentivar professores e alunos a participarem de eventos edu-
cativos, tais como: Concurso da “Paz”, Olimpíadas de Matemáti-
ca, Mostras Científicas, Culturais, intercâmbios esportivos, Fera
e Com Ciência;
• Elaborar planos e projetos inovadores junto ao colegiado, fun-
cionários e comunidade escolar a fim de promover melhor inte-
gração, solidariedade e assegurar aprendizagem significativa
dos alunos;
• Manter e ampliar a assinatura de Revistas Periódicas (Isto é, Su-
per Interessante) e jornais diários (Folha e Jornal de Londrina),
assegurando assim a leitura, informação, pesquisa e cultura;
• Buscar projetos (de Basquete e Voleibol – gratuitamente aos
alunos em períodos de contra turno) junto a Fundação de Es-
portes de Londrina ou outro programa gratuito;
• Manter o jornalzinho informativo trimestral, “Jornal do Newtão”,
criado em maio de 2003, com veículo de comunicação e divul-
gação de ideias, eventos e cronogramas do colégio;
• Favorecer o uso dos vestiários da quadra esportiva e demais
espaços do colégio, painéis informativos, mesas e bancos do
pátio; para atividades educativas planejadas e monitoradas pe-
los professores e funcionários;
• Conscientizar o bom uso das mesas de pingue-pongue como
atividade recreativa, lúdica favorável a concentração e melhor
acomodação dos alunos no pátio;
• Ampliar e enriquecer o acervo da Biblioteca;
17
• Solicitar ao órgão competente a implantação do PROERD (Pro-
grama de Educação e Prevenção ao uso de Drogas);
• Manutenção e alimentação do site do colégio;
• Assegurar a criação do Grêmio Estudantil, a fim de incentivar a
participação dos alunos.
4.2. Das Ações Administrativas
• Estabelecer reuniões, cronogramas e planos aplicáveis junto
aos segmentos da comunidade escolar (Professores, Funcioná-
rios, Alunos, Pais, APMF e Conselho Escolar) de modo que se
construam saídas, medidas, intervenções e soluções de confli-
tos, problemas e demais eventos;
• Favorecer a disponibilidade de computadores para o uso dos
alunos em atividades monitoradas com acesso à internet. (Pa-
raná Digital – FUNDEPAR – PR);
• Garantir a efetiva manutenção dos equipamentos, materiais pe-
dagógicos, maquinários e espaços existentes no colégio, assim
como monitorar a devida preservação do patrimônio físico da
escola;
• Garantir o bom estado do equipamento “data show” para que
os professores possam utilizá - lo em aula, no colégio;
• Favorecer o bom uso da segunda máquina RICOH multifuncio-
nal para melhor atender a prestação de cópias e fotocópias –
garantindo o bom andamento do colégio;
• Receber e buscar a capacitação de funcionários administrativos
e serviços gerais que possam melhorar no cumprimento das ta-
refas de gerência, execução, limpeza, merenda, segurança etc;
• Manter e incrementar os equipamentos do Circuito Interno de
TV, das 16 câmeras existentes nos vários espaços do colégio,
favorecendo a segurança e inibindo a depredação do patrimô-
18
nio público;
• Trocar todas as cortinas das salas de aula (até o término de
2010);
• Realizar (como já tem sido feito) a pintura parcial ou geral do
colégio (anualmente);
• Promover (como já tem sido feito) a lavagem e desinfecção das
3 caixas d’ água do colégio (anualmente);
• Assegurar (como já tem sido feito) a detetização do colégio.
(anualmente);
• Trocar ou reformar a estrutura e a cobertura dos toldos do colé-
gio (com limpeza, pintura etc.);
• Colocar TV na sala dos professores (possibilitando TV a cabo e
análise de fitas e DVDs pedagógicos, para planejamento de
aula);
• Assegurar a qualidade dos lanches na Cantina Comercial: a co-
locação da máquina de sucos naturais e uma chapa para gre-
lhar, com o intuito de oferecer lanches mais saudáveis. Estudar
um 2º balcão de atendimento voltado ao pátio das mesinhas;
• Buscar (via SEED e SEOP) a pintura geral do colégio e reforma
urgente da cozinha escolar;
• Construir a guarita, na portaria, com recursos da APMF;
• Retirar “balcões em alvenaria” das salas de aula do 1º andar;
• Construção da área de limpeza junto ao depósito, diminuindo o
trânsito de funcionários na cozinha;
• Construir uma nova sala de educação física ao lado da quadra;
• Colocar câmeras nas salas de aula, visando a prevenção e inter-
venção em situações de risco, como brigas e uso de drogas;
• Reformar o piso da área de lavagem da cozinha;
• Colocar telas protetoras na cozinha e cantina na comercial;
• Construir rampas de acessibilidade e banheiro para portadores
de necessidades especiais;
19
• Solicitar atendimento pedagógico, psicológico e psicopedagógi-
co para os casos de alunos com dificuldades de aprendizagem
para o setor de Educação Especial do NRE- Londrina.
4.3. Das Parcerias
Muitos projetos são desenvolvidos ao longo do ano em par-
ceria com:
a) UEL – A Universidade Estadual de Londrina tem sido uma parceria cons-
tante ofertando profissionais especializados para o melhor assessoramen-
to aos profissionais de Educação, através de atividades como:
• Palestras
• Reuniões
• Festas
• Recreações
• Programas como orientação à sexualidade, educação no
trânsito, projetos da formação cultural contra às drogas
etc.
• Assessoria em projetos sobre Bullying
b) SECRETARIA DE ESPORTE MUNICIPAL – atividade desportiva realizada
em parceria com a FUNDAÇÃO DE ESPORTE MUNICIPAL – no atendimento
de alunos de 10 a 14 anos na modalidade Basquete. A orientação é reali-
zada por profissionais habilitados em Educação Física, em horários extra-
classe, formando equipes competitivas que muito tem representado o
bom nome deste Colégio.
c) O Colégio participa de eventos culturais, artísticos e científicos promovi-
dos pela SEED – PR, UEL, Lions Club, Rotary, Secretaria da saúde, Secreta-
ria da cultura, várias escolas de idiomas, MEC, Secretaria da Ciências e
Tecnologia, SEBRAE, SENAC, SESI, SESC, SENAI, UNIFIL, UNOPAR, UNISUL,
PUC-PR, etc.
20
• UNIFIL – projeto para o 3º ano do Ensino Médio, para premiação indi-
vidual mediante pontuação dentre os alunos do Colégio, que partici-
pam do processo de seleção Vestibular, escore com classificação ge-
ral e premiação para o Colégio, visando estabelecer qualificação dos
estudos e seu rendimento para outros concursos.
Além disto, estas instituições citadas oferecem inúmeros estagiários
que vem colaborando para o desenvolvimento da formação continuada de
nossos alunos.
4.4. Da Avaliação e Acompanhamento do PPP - (Projeto Político Pedagógico)
A avaliação e o acompanhamento do P.P.P. , é feito por to-
das as instâncias desta Instituição durante o transcorrer do ano letivo,
uma vez que as ações realizadas no Colégio, o tem como subsídio. No en-
tanto, durante as Semanas Pedagógicas e Formação Continuada principal-
mente, é que são realizadas reflexões acerca do mesmo, para busca de
soluções de problemas e sugestões de aprimoramento observadas duran-
te o ano. (vide justificativa e concepções teóricas)
Trata - se de um documento que está à disposição de toda a
comunidade escolar e sua leitura e análise pode e deve ser realizada pelos
membros desta comunidade sempre e quando quiserem. É relevante des-
tacar que apesar de ser um documento que permeia o funcionamento ins-
titucional, sugestões e/ou críticas que sejam feitas com o objetivo de me-
lhorar a qualidade do ensino neste, serão sempre bem vindas.
Todas e quaisquer mudanças e sugestões para aprimora-
mento e melhoria da qualidade de ensino no Colégio Newton Guimarães,
são discutidas com toda Comunidade Escolar, levadas para apreciação e
homologação do Conselho Escolar e posterior encaminhamento ao Núcleo
Regional de Educação de Londrina para aprovação.
5. PLANO DE AÇÃO
21
TÓPICOS DISCUTIDOS
AÇÕES DA ESCOLA EM 2010/2011
PERÍODO DE
IMPLANTAÇÃO
RESPONSÁVEL
REGIMENTO ESCOLAR
Regimentar todos os procedimentos adotados pelo Colégio, principalmente no que se refere ao uso do uniforme e indisciplina.
Ano Letivo de 2011
Direção Escolar, Equipe Pedagógica, Docentes, Funcionários Pais e/ou Responsáveis
INSTÂNCIAS COLEGIADAS:
APMF/CONSELHO ESCOLAR
Regulamentar suas atribuições; implementar estudos e promover situações concretas de participação dessas instâncias no processo escolar.
Ano Letivo de 2011
Comunidade Escolar
PROPOSTA PEDAGÓGICA
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Manter as orientações do NRE para a efetivação da proposta pedagógica de acordo com as DCE’ s do Estado.
Em cada Ano Letivo
Direção Escolar, Equipe Pedagógica, Docentes
PROGRAMA VIVA ESCOLA
Instituir o Programa Viva Escola no Colégio
Em cada Ano Letivo
Direção Escolar, Equipe Pedagógica, Docentes
PROGRAMA ÉTNICO RACIAL
(AFRICANA E INDÍGENA)
Formar Equipe Multidisciplinar conforme orientação da secretaria
Ano Letivo de 2010/2011
Direção Escolar
CENTRO DE LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS MODERNA(CELEM)
Continuar implantação do CELEM, conforme previsto no Plano de Ação do Ano de 2009.
Em cada Ano Letivo
Direção Escolar
GRÊMIO ESTUDANTIL
Regulamentar suas atribuições; implementar estudos e promover situações concretas de participação dessas instâncias no processo escolar.
Ano Letivo de 2011
Direção Escolar, Equipe Pedagógica, Docentes e Discentes
ESTÁGIORegimentar seu funcionamento para darmos continuidade a este setor.
Durante o Ano Letivo
Direção Escolar, Equipe Pedagógica, Docentes
5. ENSINO FUNDAMENTAL (SÉRIES INICIAIS E FINAIS) E ENSINO MÉDIO
22
Este Projeto Pedagógico vem explicitar o urgente aperfeiçoa-
mento do sistema de ensino, adequado ao processo de aprendizagem que
consideramos pertinente e de interesse social, perante nossa realidade.
Tal proposta é alicerçada na análise efetiva das experiências
já realizadas ao longo dos últimos anos. Considerando o resultado do ren-
dimento escolar, constatamos a necessidade de reorganização do tempo,
de formação do Ensino Fundamental, visando a melhor adequação a nossa
realidade sócio - cultural e educacional para que atenda melhor o desen-
volvimento da aprendizagem da criança.
Nossa prática cotidiana vale - se de ações metodológicas di-
nâmicas, contextualizadas onde os conteúdos são tratados de forma signi-
ficativa, representando um desafio pedagógico, inserindo os educandos no
processo da apropriação de conteúdos e conhecimentos ligados direta-
mente ao centro de interesses e ao contexto social contemporâneo.
De fato, a escola não pode se restringir a ser mera reprodu-
tora da sociedade vigente. Deve orientar a formação de cidadãos capazes
de transformá - la, de desigual, excludente, conflitiva, preconceituosa e
violenta para uma sociedade mais solidária, ética, responsável, sensível e
criativa. Este salto de qualidade na formação do alunado pressupõe um
engajamento politizado da educação como alavanca social.
No entanto, a escola não é redentora da humanidade, faz
parte da sociedade como um todo. Estando portanto inserida no processo
social deve ser um espaço garantido onde ocorra a promoção humana.
Nessa perspectiva, é imprescindível a clareza do verdadeiro papel da es-
cola pública.
Para uma escola pública se fazer qualitativa é necessário a
convicção plena da superação de posturas conservadoras, retrógradas em
que a tarefa de aprender era resumida tão somente na repetição de sabe-
res absolutos, hoje se sabe que a aquisição do conhecimento é dinâmica e
incessante em todo espaço social.
Este projeto político pedagógico, busca a superação dos er-
ros educacionais passados, vem estabelecer objetivos claros para o seu
23
ensino, buscando a formação de cidadãos conscientes e críticos.
A Secretaria de Educação do Estado do Paraná tem norteado
a Educação Fundamental do 1º ao 4º ano do Ciclo de 1ª a 4ª séries, aten-
dendo as crianças de sete a dez anos. Esta opção nega o ensino comparti-
mentado e setorizado que não atende as necessidades do educando. O Ci-
clo único de quatro anos garante a todos os alunos a intervenção dinâmica
necessária ao bom atendimento de suas defasagens na aprendizagem.
O Ciclo de quatro anos de formação contém princípios e co-
nhecimentos que norteiam e aprofundam o trabalho pedagógico funda-
mentais para a continuidade do processo cognitivo, contendo no seu arca-
bouço o enfrentamento investigativo dos processos sócio - cognitivos de
construção do conhecimento de cada educando.
5.1. Da Organização da Educação Fundamental – Séries Iniciais (Ciclo Contínuo de 4 anos)
A escola na tentativa de superar a fragmentação do ensino e
a promoção automática, sem devida promoção humana, tem articulado o
ensino visando a qualidade e a apropriação dos conteúdos básicos e a
consequente aquisição dos conhecimentos representados na capacidade
do educando de processar a leitura, a escrita, e o raciocínio lógico- mate-
mático para a resolução de problemas.
Essa proposta pedagógica contempla um enfoque histórico-
cultural, que vai além da teoria da aquisição da língua escrita, mas abran-
ge um conjunto de pressupostos teóricos que representam uma nova pos-
tura diante do conhecimento e da relação professor e aluno.
Nesta perspectiva, o ensino deve ser pautado na concepção
do reconhecimento da importância da participação do aluno no processo
de construção do conhecimento, mas também e, simultaneamente, incluir
- se como sujeito fundamental desse processo, e a tarefa do professor em
intervir pedagogicamente de modo a promover o desenvolvimento das ca-
pacidades cognitivas do educando.
Isso requer da escola o investimento em um espaço de for-
24
mação e informação real no desenvolvimento das capacidades do aluno,
de maneira tal a torná - lo cidadão capaz de refletir, interagir e promover
mudanças na realidade vivenciada.
Nesse sentido os pressupostos teóricos e metodológicos que
norteiam a proposta pedagógica do Colégio Newton Guimarães, bem como
a inserção do Plano de Organização da Educação Fundamental – 1º ao 4º
ano – objetiva concretamente tornar planejamentos e estratégias pedagó-
gicas em atitudes que revitalizam as metas de qualidade do ensino fun-
damental, oferecendo assim um tempo para a formação básica do educan-
do.
5.2. Da Passagem para a 5ª série (6º ano) do Ensino Fundamental (início das Séries Finais do Ensino Fundamental)
Após a Educação Fundamental do 1º ao 4º ano do Ciclo de
1ª a 4ª séries, onde a construção do saber e a apropriação do conteúdo é
avaliado a cada ano, será estabelecido um conjunto de indicadores – atra-
vés do parecer descritivo, capazes de demonstrar o nível de aprendizagem
em que o aluno se encontra para ser promovido ou não, para a 5ª série do
Ensino Fundamental ( 6º ano), após a conclusão do 4º ano do ciclo de 1ª a
4ª Séries.
O aluno será avaliado continuamente de acordo com as con-
cepções das áreas de estudo, servindo esta avaliação para um repensar
da prática pedagógica de modo que esta seja a mais desafiadora, com
atenção à ordenação e reordenação do ensino que leva à aprendizagem.
Sabemos que a passagem para 5ª série do Ensino Funda-
mental é uma fase muito importante e de muitas mudanças para as crian-
ças. Não apenas no aspecto acadêmico, como também no físico e psico -
social, representado pelo início da pré-adolescência e da puberdade. A ex-
pectativa de chegar à 5ª série – caderno com dez disciplinas , vários pro-
jetos, novos amigos, georreferenciamento, vários professores, diferentes
metodologias e instrumentos de avaliação diversificados. Com tantas “no-
25
vidades” não é de se estranhar que é a série onde incidem maiores índices
de reprovação.
Toda Comunidade Escolar (pais, docentes, funcionários,
equipe pedagógica, direção e os próprios alunos), devem ter conhecimen-
to de que é necessário uma metodologia adequada a esta faixa etária, um
acompanhamento mais atento dos pais e uma maior dedicação dos edu-
candos aos estudos, principalmente ao que tange a organização, disciplina
e comprometimento com os estudos.
Portanto, elencamos a seguir, alguns cuidados que todos de-
vemos levar em consideração ao tratarmos com esta série em especial:
• A dificuldade do aluno em compreender as concepções de
diversas disciplinas;
• A desorganização resultante da troca de aulas, de profes-
sores, manuseio e anotações em vários cadernos ou agen-
da, uso de vários livros didáticos em um mesmo dia;
• A dificuldade em acostumar - se com um novo colégio,
com novos amigos, com novos professores e não mais
com a “tia”.
• A família entende essa fase como autônoma, se compara-
da às séries iniciais, e muitas acabam não acompanhando
adequadamente os filhos;
• A dificuldade em compreender o novo sistema de avalia-
ção;
• A dificuldade em compreender como a metodologia do
professor resultará em valores atribuídos a seu desempe-
nho nas atividades em sala de aula e em atividades para
casa (tarefas).
Enfim, são diversos detalhes de suma importância para o
desenvolvimento cognitivo, psicológico, físico e social da criança. Isso sem
abordar a diversidade das histórias individuais e que refletem principal-
mente no seu comportamento que poderá inclusive gerar indisciplina em
sala de aula ou na escola como um todo.
26
Portanto, o Plano de Trabalho Docente deve estar condizen-
te com o Projeto Político Pedagógico e este, naturalmente, embasado nas
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
Mediante o exposto, faz - se necessário que no início do ano
letivo, seja realizada uma avaliação diagnóstica destes alunos, para verifi-
car onde ele se encontra, resgatar os conteúdos necessários e dar conti-
nuidade ao seu desenvolvimento escolar, durante todo o ano, de tal for-
ma, que a aprovação para a série subsequente, seja uma consequência de
todo um processo.
Acreditamos que o caminho não está pronto, mas, para ob-
termos êxito positivo em nossas propostas, dependemos dos pais, dos
educandos e principalmente de cada profissional da educação e de seu
compromisso com tão nobre missão.
5.3. Do Contraturno e da Sala de Apoio à Aprendizagem
Esta Instituição de Ensino deverá ofertar “Contra turno” aos
alunos do 4º e 5º anos (3ªs e 4ªs séries) e “Sala de Apoio à Aprendiza-
gem” para os alunos matriculados no 6º ano (5ªs séries), ambos respecti-
vamente do Ensino Fundamental. A ação pedagógica deverá estar voltada
para a superação e o enfrentamento dos problemas relacionados à apren-
dizagem de Língua Portuguesa e Matemática, no que se refere aos conteú-
dos de oralidade, leitura, escrita, interpretação, cálculo, formas espaciais e
quantidades nas suas operações básicas elementares.
Critérios para organização da turma do contra turno
• Serão encaminhados ao contra turno os alunos que não atingirem o
mínimo essencial dos conteúdos propostos durante o processo de
aprendizagem;
• O professor regente fará as indicações para o encaminhamento do
aluno, priorizando os casos mais significativos, como por exemplo, o
27
aluno que foi retido no ano anterior, o que apresentar faixa etária
acima da adequada para a série, e assim por diante;
• O Núcleo Regional de Educação encaminhará um professor da edu-
cação fundamental de 1ª a 4ª séries, para ministrar estas aulas;
• Serão ofertadas 04(quatro) horas/aulas semanais, divididas em dois
dias da semana, sendo, portanto, duas horas em cada dia, atenden-
do um total de 12 alunos em cada encontro.
• O professor terá direito a 02(duas) horas/aulas atividade referente
ao contra turno.
Critérios para organização das turmas da Sala de Apoio a Aprendi-
zagem
• O Núcleo Regional de Educação, encaminhará um(a) professor(a) da
disciplina de Língua Portuguesa e um(a) da disciplina de Matemáti-
ca, para ministrar estas aulas;
• A cada 03(três) turmas de 5ª série por turno da escola, formar- se-á
01 (uma) turma de alunos;
• O professor da disciplina de Língua Portuguesa fará as indicações
para o encaminhamento do aluno, priorizando os casos mais signifi-
cativos, como por exemplo, o(a) aluno(a) que foi retido no ano ante-
rior, o que apresentar faixa etária acima da adequada para a série,
e assim por diante;
• O professor da disciplina de Matemática fará as indicações para o
encaminhamento do aluno, priorizando os casos mais significativos,
como por exemplo, o aluno que foi retido no ano anterior, o que
apresentar faixa etária acima da adequada para a série, e assim por
diante;
• O aluno encaminhado para a sala de apoio a aprendizagem, poderá
ser ou não, encaminhado para participar nas duas disciplinas, ou
seja; Língua Portuguesa e Matemática.
• Essas turmas deverão ser organizadas em grupos de até 15 (quin-
28
ze) alunos;
• O professor terá direito a 01(uma) hora/aula atividade referente a
sala de apoio a aprendizagem a cada quatro horas /aula.
Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica
• Apresentar e discutir a legislação específica do programa a Sala de
Apoio à Aprendizagem com o coletivo da escola;
• Decidir com o professor regente da turma e o professor da Sala de
Apoio à Aprendizagem, conforme diagnóstico realizado por ambos, a
indicação dos alunos para as referidas salas;
• Planejar e acompanhar junto ao professor regente de Língua Portu-
guesa e Matemática o encaminhamento dos conteúdos, propondo
metodologias adequadas às necessidades dos alunos;
• Organizar por nível de dificuldade apresentada, os grupos de alunos
para o atendimento no contra turno e/ou na Sala de Apoio à Apren-
dizagem;
• Orientar a família do aluno sobre o programa do Contra turno e/ou
Sala de Apoio à Aprendizagem, conscientizando os pais ou responsá-
veis sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escola,
quando se fizer necessário;
• Estabelecer, em consenso com os professores a substituição dos alu-
nos, conforme avanços na aprendizagem.
• Organizar sistematicamente reuniões de estudos nas horas ativida-
des, a fim de proporcionar situações que possam subsidiar ações do-
centes;
• Viabilizar a participação dos professores do Contra turno e da Sala
de Apoio no conselho de Classe e/ou na ausência desse professor
apresentar as questões relativas a Aprendizagem dos alunos destas
modalidades de ensino.
• Averiguar o motivo da falta dos alunos, comunicar e buscar soluções
29
junto aos pais ou órgãos competentes.
• Na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão
acerca do processo ensino-aprendizagem, no que diz respeito a arti-
culação de todo trabalho pedagógico da escola, bem como no que
se refere as questões estruturais tais como: espaço físico, alimenta-
ção, acesso a materiais didáticos, entre outros.
• Preencher o relatório destinado à escola, informando a movimenta-
ção de alunos no Contraturno e Sala de Apoio a Aprendizagem e as
atividades realizadas pelos professores respectivos, para subsidiar o
N.R.E., semestralmente e ao Colégio, no término de cada mês;
• Acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas na Sala de
Apoio à Aprendizagem.
Compete aos professores regentes das turmas do Contra turno e
da Sala de Apoio a Aprendizagem.
• Indicar à Equipe Pedagógica os alunos com defasagem na aprendi-
zagem em leitura, escrita e/ou cálculos essenciais para que sejam
encaminhados para o Contra turno e/ou para a Sala de Apoio a
Aprendizagem;
• Participar com a Equipe Pedagógica e os respectivos professores do
Contra turno e da Sala de Apoio a Aprendizagem, da definição de
ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de
aprendizagem do aluno;
• Manter contato frequente com o professor de Sala de Apoio, a fim
de discutir e acompanhar os avanços do aluno;
• Definir com a equipe pedagógica e os respectivos professores do
Contra turno e da Sala de Apoio a Aprendizagem, em consenso, o
momento de dispensar o aluno desta modalidade de ensino, consi-
derando a superação das dificuldades apresentadas na ficha de en-
caminhamento do mesmo;
• Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando este esti-
30
ver dispensado do Contra turno e da Sala de Apoio à Aprendiza-
gem.
Compete ao Professor do Contra turno e da Sala de Apoio à Apren-
dizagem:
• Organizar atividades que desenvolvam o raciocínio lógico – matemá-
tico, que permitam às crianças ultrapassarem os níveis de leitura e
escrita, através de produção de textos espontâneos, jogos de leitura
e escrita, quebra-cabeça, experiências físicas, observações de fatos
e situações, pesquisas sobre o centro de Interesse desenvolvido na
ocasião. Procurar dar atendimento individualizado aos alunos, bus-
cando desenvolver sua autonomia moral e intelectual.
• Planejar com a Equipe Pedagógica, o professor regente e os profes-
sores regentes da disciplina de Língua Portuguesa e Matemática, os
encaminhamentos metodológicos necessários para atender as ne-
cessidades de aprendizagem do aluno, dando ênfase no uso de ma-
terial concreto e de atividades lúdicas;
• Manter diálogo frequente com os professores regentes das respecti-
vas turmas, para redirecionar ou adequar os encaminhamentos me-
todológicos, assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no
processo de ensino-aprendizagem dos alunos;
• Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes
da turma e equipe pedagógica, pastas individuais dos alunos, com
todas as atividades e encaminhamentos realizados nas aulas;
• Registrar em livro de chamada próprio a frequência dos alunos e as
atividades desenvolvidas durante as aulas;
• Comunicar a equipe pedagógica por escrito as faltas dos alunos;
• Registrar os avanços obtidos pelos alunos no desenvolvimento nas
atividades propostas para, posteriormente, decidir com a equipe pe-
dagógica e professores regentes, a permanência ou não dos mes-
mos nesta modalidade de ensino;
31
• Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Esco-
la, devendo justificar por escrito e juntar documentos comprobató-
rios quando não puder participar.
• Realizar na primeira semana letiva, período que antecede o funcio-
namento das Salas de Contra turno e de Apoio a Aprendizagem na
escola, as atividades enviadas pela Secretaria Estadual de Educa-
ção;
• Planejar atividades e metodologias diferenciadas, assim como elabo-
rar materiais didáticos - pedagógicos, durante o período que antece-
de ao funcionamento das mesmas, considerando as necessidades de
aprendizagem dos alunos do Contra turno e da Sala de Apoio à
Aprendizagem;
• Avisar com antecedência à coordenação pedagógica do colégio,
quando tiver que se ausentar por algum motivo, preencher proposta
de reposição de aula não dada e justificar por escrito na secretaria
em formulário próprio, o motivo da falta.
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E MÉDIO
Levando em consideração os aspectos pedagógicos e a
legislação vigente, docentes e discentes, juntamente com a direção e a
coordenação pedagógica do colégio, viabilizaram democraticamente o
sistema de avaliação do colégio, estruturando - o da seguinte maneira:
Dos instrumentos de medida - Em todas as disciplinas
( com exceção das disciplinas de Educação Física e Arte), serão aplicadas
duas provas bimestralmente, cada uma com valor máximo de quatro 4,0
(quatro) pontos. Dois 2,0 (dois) pontos destinam - se a trabalhos, tarefas,
atividades no caderno ou em forma de portfólio. Tradicionalmente neste
colégio, ocorre no segundo 2º (segundo) e no quarto 4º (quarto) bimestres
respectivamente, um “simulado” com o objetivo de preparar nossos
32
alunos para os tipos de provas de concursos em geral, além dos concursos
vestibulares, olimpíadas, provas e exames nacionais entre outros. No
simulado constam os conteúdos trabalhados pelos docentes de cada
disciplina nas referidas séries do ensino fundamental (séries finais) e
ensino médio. Este instrumento de avaliação não será passível de segunda
chamada, ou seja – se o aluno não realizá - lo seja qual for o motivo, o
mesmo não terá o direito de realizá - lo em outra data, conforme
deliberado e aprovado pelo Conselho Escolar. No entanto, o mesmo terá a
oportunidade de realizar a prova de recuperação. Os responsáveis são
informados quanto a isto, no ato da matrícula, quando recebem uma cópia
do Regulamento Interno do Colégio.
Mediante avaliação diagnóstica, o docente, poderá adequar
os instrumentos de acordo com a necessidade de cada turma, podendo
desta forma, utilizar - se de 4,0 (quatro) pontos para esta finalidade. No
entanto, o docente deverá realizar uma proposta de trabalho especifican-
do, conteúdo, objetivo (s) e critérios a serem utilizados e a mesma, deverá
ser aprovada pela coordenação pedagógica do colégio, preferencialmente,
a do turno correspondente. Isto será possível, pois entendemos que a ava-
liação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes experiências de aprendizagem utilizando técnicas e
instrumentos diversificados, sendo vedada a avaliação em que os alunos
são submetidos a uma só oportunidade de aferição.
No término de cada bimestre, os professores deverão apre-
sentar uma nota, em forma de média, incidindo sobre o desempenho do
aluno nas diferentes situações de aprendizagem, tanto nas séries finais do
Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries ) quanto no Ensino Médio.
O rendimento mínimo exigido pelo estabelecimento, para os
quatro bimestres e para efeito de aprovação final, é 60%( sessenta por
cento) dos conteúdos essenciais por área de estudo ou disciplina para o
Ensino Fundamental, ou seja, média mínima 6,0 (seis) para aprovação.
A avaliação dos componentes da Deliberação 007/99 e Indi-
cação nº 001/99 das Câmaras de Ensino Fundamental e Médio – de Legis-
33
lação e Normas, estará voltada para o desempenho do aluno com prepon-
derância da média anual, constando no Regimento Escolar. Deverá ser
considerado o resultado obtido durante o período letivo, num processo
contínuo cujo resultado final venha a incorporar-se, expressando a totali-
dade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
O processo de avaliação do aproveitamento escolar deverá
preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a in-
terdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, dando - se re-
levância à atividade crítica, à capacidade de síntese, à produção pessoal,
sobre a memorização. Sendo obrigatória a recuperação de conteúdos para
todos os alunos, turmas e séries.
A avaliação nas disciplinas de Educação Física, Filosofia, So-
ciologia e Arte, deverão adotar procedimentos próprios, visando ao desen-
volvimento formativo e cultural do aluno.
Os instrumentos do processo avaliativo, deverão ser regis-
trados em documentos próprios (livro de registro de conteúdos) a fim de
serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do
aluno.
Dos cálculos para a obtenção da média - este estabele-
cimento de ensino adota a média ponderada, sendo que a média do 1º
(primeiro) bimestre, tem peso 1(um); do 2º (segundo) bimestre, peso
2(dois); do 3º(terceiro) bimestre, peso 3(três); e do 4º (quarto) bimestre,
peso 4(quatro). Após a multiplicação dos pesos, soma-se as médias dos bi-
mestres, devendo totalizar no mínimo 600(seiscentos) e divide -se por
10(dez), obtendo - se a média anual (mínimo 6,0).
Média Ponderada:
M1ºBx1 + M2ºBx2 + M3º Bx3 + M4º Bx4 = 6,0
10
Legenda:
34
M1ºBx1 = Média do Primeiro Bimestre vezes o número um;
M2ºBx2 = Média do Segundo Bimestre vezes o número dois;
M3ºBx3 = Média do Terceiro Bimestre vezes o número três;
M4ºBx4 = Média do Quarto Bimestre vezes o número quatro.
Caso o aluno apresente desempenho insatisfatório, ou seja,
média abaixo de 6,0 (seis), será submetido à Recuperação Paralela. O pro-
fessor retomará o conteúdo trabalhado no período em questão, com meto-
dologia diferente da trabalhada anteriormente, e oferecerá um novo ins-
trumento de avaliação, de acordo com o conteúdo retomado. Este novo
instrumento de verificação servirá para anular aquele em que a nota foi
abaixo da média. A recuperação paralela deverá sobretudo, assegurar a
retomada dos conteúdos de que o aluno não se apropriou, visto que neste
processo o objetivo é o de verificar a aprendizagem e não apenas recupe-
rar a nota.
Entende-se por “período letivo”, a carga mínima anual de
800 (oitocentos) horas distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias
de efetivo trabalho escolar.
Os resultados finais, no Ensino Regular do Ensino Funda-
mental e Médio serão comunicados aos alunos através de boletins indivi-
duais entregue ao pai, mãe, e/ou responsável pelo aluno menor de 18
(dezoito) anos ou a ele próprio, quando maior de 18 (dezoito) anos.
Os resultados da recuperação paralela deverão incorporar-
se aos registros das avaliações efetuadas durante todo o processo, pois
estão inseridas no processo contínuo do ensino e aprendizagem.
Da Prova de 2ª chamada – É garantido ao aluno o direito
de realizar prova de segunda chamada, desde que seu responsável
(quando o aluno for menor) preencha e assine na secretaria do colégio em
formulário específico, justificativa da falta, ou apresente no mesmo setor,
o atestado médico em até 72(setenta e duas) horas após a alta médica ou
atestado de óbito de ente familiar. Receberá uma (1) via de requerimento
35
de nova prova para entregar ao professor da disciplina e entregará o
atestado para pedagoga orientadora arquivar. O professor agendará uma
nova data para que então o aluno possa realizar a prova de segunda
chamada.
7.1. Do Sistema de Avaliação nas Séries Iniciais
A avaliação da Educação Fundamental do 1º ao 4º ano do
Ciclo de 1ª a 4ª Série, será:
• Avaliação de processo: a avaliação do 1º ao 3º ano será
contínua, permanente e diagnóstica no sentido de apontar
as necessidades de aperfeiçoamento da prática escolar le-
vando a uma aprendizagem significativa.
• Avaliação cumulativa: a avaliação será também cumulati-
va, considerando para fim de promoção ou retenção, os re-
sultados finais do 4º Ano, registrado no Parecer Final.
A avaliação envolverá, além da alfabetização, todas as
áreas do conhecimento e disciplinas curriculares (Arte, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemá-
tica).
Os pais ou responsáveis serão informados do progresso da
aprendizagem de seus filhos durante o ano letivo, sempre que manifesta-
rem interesse, comparecendo na orientação escolar e através de reuniões
e fichas de acompanhamento, pareceres parciais e finais.
Nos casos de transferências, utilizar-se-á o modelo impres-
so pela Secretaria Estadual de Educação do Paraná para Pareceres e His-
tórico Escolar.
7.2. Da Recuperação de Conteúdos
O aluno de aproveitamento escolar insuficiente ( entenda-se
abaixo da média seis), terá direito à recuperação de conteúdos, proporcio-
36
nada obrigatoriamente pelo estabelecimento (art.10, capítulo da delibera-
ção 007/99, seções III e IV da L.D.B. 9394/96), através de recuperação pa-
ralela contínua ao processo de ensino e aprendizagem.
A recuperação de conteúdos se constituirá em um conjunto
integrado ao processo de ensino, além de se adequar às diferentes dificul-
dades dos alunos, paralelamente ao processo de ensino e aprendizagem.
A Recuperação Paralela poderá assumir várias formas, con-
forme legislação vigente. Estará sujeito à recuperação de conteúdos du-
rante o período letivo, o aluno do ensino regular, com aproveitamento in-
suficiente, ou seja, nota inferior a 6,0 (seis) em cada disciplina ou área de
estudo, na média do bimestre.
Da Recuperação de Conteúdos - A recuperação será com-
posta por uma prova com valor máximo de oito (8,0) pontos e a recupera-
ção das atividades, com valor máximo de dois (2,0) pontos totalizando as-
sim os dez (10,0) pontos máximos por bimestre. A prova de recuperação
de conteúdos de cada disciplina será ofertada pelo estabelecimento de en-
sino, sendo que os alunos que ficarem com a nota abaixo da média, deve-
rão obrigatoriamente realizá-la ficando ainda permitido àqueles que tive-
rem nota acima da média, realizarem-na também, caso tenham interesse
em melhorar sua média. A nota obtida na recuperação terá caráter substi-
tutiva, ou seja, prevalecerá sempre a nota maior.
7.3. Da Promoção
A promoção resultará da combinação do resultado da ava-
liação do aproveitamento escolar do aluno, expresso na forma de uma es-
cala de notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) em se tratando do Ensino Funda-
mental de 5ª a 8ª séries e do Ensino Médio, assim como da apuração da
assiduidade.
Será considerado aprovado quanto a assiduidade do aluno:
• Com frequência igual ou superior a 75% e rendimento igual
ou superior a 6,0 (seis), no Ensino Fundamental e Médio;
37
• Com frequência igual ou superior a 75% e com qualquer
aproveitamento até o 3º Ano do Ciclo de 1ª a 4ª Série, a
partir do ano letivo de 2008; no 4º Ano do Ciclo de 1ª a 4ª
Série, frequência igual ou superior a 75% e levando em
consideração o desempenho escolar do aluno e Parecer Fi-
nal.
Caberá ao Conselho de Classe analisar o resultado do rendi-
mento escolar considerando o processo ensino e aprendizagem, bem
como os procedimentos adequados a serem tomados a cada caso; apre-
ciar e julgar assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito
de ação da escola.
As avaliações processuais deverão considerar, para efeito de
promoção ou retenção, os resultados obtidos durante todo o período leti-
vo. Será considerado aprovado em cada área de estudo ou disciplina do
Ensino Fundamental e Médio o aluno que obtiver a Média Anual 6,0 (seis).
Em Síntese:
• Do 1º ao 4º ano – Síntese do Ciclo de 1ª a 4ª Séries:
Legenda: AP – Aprovado ; Rep. – Reprovado
• De 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental
• Do 1º ao 3º ano do Ensino Médio (manhã / noite):
Legenda: AP – Aprovado ; Rep. – Reprovado.
O Currículo do Ensino Fundamental estará organizado de for-
ma a garantir o desenvolvimento das competências dos alunos, próprias,
para a formação plena dos mesmos. A avaliação deverá ser feita com a fi-
nalidade de preparar o aluno para a vida, detectar “avanços e dificulda-
des”, verificar quem assimilou o conteúdo, saber quem atingiu os objeti-
vos, verificar como o aluno está se desenvolvendo, diagnosticar, investi-
gar, tomar decisões, acompanhar o processo de construção do diálogo
educador e educando no contexto de aprendizagem, avaliar para que o
aluno aprenda mais e melhor.
38
A avaliação pedagógica deve servir como parâmetro para
busca de novos caminhos que possam melhorar o processo ensino-apren-
dizagem. Visto que a avaliação verifica a aprendizagem a partir daquilo
que é básico. Isso implica na definição do que são os conteúdos essenciais
e os aspectos necessários para o avanço do aluno na aquisição dos conhe-
cimentos envolvendo a participação efetiva dos professores na mediação
da relação professor aluno ao se processar a construção do conhecimento
elaborado.
Considerando os aspectos pontuados, entendemos que os
conteúdos a serem avaliados devem priorizar as transformações, as mu-
danças e permanências das sociedades, a análise dos contextos de desi-
gualdades, conflitos, diferenças e perspectivas do desenvolvimento das
capacidades cognitivas e necessidades afetivas do educando. Estas trans-
formações e relações devem ser compreendidas nas dimensões espaço-
temporal e social.
7.4. Da Adaptação, Classificação e Reclassificação
O Colégio se pautará na legislação vigente. Reza na Delibe-
ração nº 09/2001, em seu Art. 1º que matrícula de ingresso, por transfe-
rência e em regime de progressão parcial; o aproveitamento de estudos; a
classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalên-
cia de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em esta-
belecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas dife-
rentes modalidades no Sistema Estadual do Paraná, serão regidas pela
Deliberação citada.
8. OBJETIVOS PRIMORDIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Baseado na LDB (Lei de Diretrizes e Bases), o Ensino Funda-
mental e Médio deve proporcionar a todos, a formação básica para a cida-
dania, oferecendo condições de aprendizagem para:
39
• Compreender a cidadania como participação social e políti-
ca, assim como exercício de direitos e deveres políticos, ci-
vis e sociais, adotando no dia-a-dia, atitudes de solidarie-
dade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o ou-
tro e exigindo para si o mesmo respeito;
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva
nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas di-
mensões sociais, materiais e culturais como meio para
construir progressivamente a noção de identidade nacional
e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocul-
tural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de ou-
tros povos e nações, posicionando-se contra qualquer dis-
criminação baseada em diferenças culturais, de classe so-
cial, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características
individuais e sociais;
• Perceber-se integrante, dependente e agente transforma-
dor do ambiente, identificando seus elementos e as intera-
ções entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria
do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o
sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, físi-
ca, cognitiva, ética, estética, de inter–relações pessoal e de
inserção social, para agir com perseverança na busca de
conhecimento e no exercício da cidadania;
• Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e ado-
tando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da
qualidade de vida e agindo com responsabilidade em rela-
ção à sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar as diferentes linguagens: verbal, musical, matemá-
40
tica, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir,
expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir
das produções culturais, em contextos públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunica-
ção;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratan-
do de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico
a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,
selecionando procedimentos e verificando sua adequação;
• Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meio
básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• Compreender o ambiente natural e social do sistema políti-
co, da tecnologia, das artes e dos valores em que se funda-
menta a sociedade;
• Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vis-
ta a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação
de atitudes e valores;
• Fortalecer os vínculos familiares, os laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a
vida social.
9. MATRIZ CURRICULAR
Vide Anexos
10. PROPOSTA CURRICULAR
10.1. Séries Iniciais do Ensino Fundamental – (4ªs Séries)
DISCIPLINA ARTE
A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contem-
41
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
pla as linguagens das artes visuais, da dança, da mú-
sica e do teatro e os conteúdos estruturantes: Ele-
mentos Formais; Composição; Movimentos e
Períodos. A proposta que aqui se apresenta procura
tratar a arte na escola menos como atividade e mais
como conteúdo, uma totalidade significativa propon-
do a relação entre os elementos formais de cada
área, a composição e os movimentos e períodos. Isso
significa que a teoria, a reflexão, a história, a percep-
ção sensível e estética e o trabalho artístico devem
estar presentes em todas as práticas propostas pela
escola desde as primeiras aproximações das crianças
com a arte.
OBJETIVOS
GERAIS
Ampliar a sensibilidade, a imaginação e a comunica-
ção do aluno, desenvolvendo sua capacidade cogniti-
va, física, afetiva e a sociabilidade.
Apreciar e refletir sobre as formas e cores da nature-
za.
Possibilitar o processo de criação, utilizando dife-
rentes linguagens: não – verbal, musical, gráfica,
plástica e corporal.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
(continuação)
Proporcionar experimentações e utilização e pesqui-
sas de materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis,
giz de cera, papeis, tinta, argila e sucata) e outros
meios (maquina fotográfica, vídeo, etc).
Produções visuais (originais e reproduzidos e suas
concepções estéticas nas diferentes culturas através
de vídeos e cartazes.
Fala escrita e outros registros (gráficos, audiográfi-
cos, pictóricos, sonoro, dramático, vídeo-gráfico.
Manter contato freqüente com leitura e discussão de
textos simples, imagens e informações orais sobre
42
artistas, suas biografias e suas produções.
Utilizar a forma lúdica jogos e dinâmicas teatrais.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará na observação e registro dos ca-
minhos percorridos pelo aluno em seu processo de
aprendizagem, acompanhando os avanços e dificul-
dades percebidas em suas criações, produções. Além
de analisar a sua participação nas atividades propos-
tas em sala e extra-sala dentro de leitura, interpreta-
ção, movimento e composição.
CONTEÚDOS
4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES• Qualidade plástica da forma e
do espaço em relação à: Posi-ção: sobreposição, justaposição / Proporção: peso / Movimento ascendente, descen-dente / Ponto de vista: frontal, de topo, de perfil / elementos visuais: linha, plano (altura e largura).
• Volume (altura, largura, profundida-de) / textura (impressão, criação) / cor: quente, fria, neutra / composição bi e tridimensional / desenho, pintu-ra, colagem, gravura, história em quadrinhos, modelagem, escultura, origami, maquete e móbile / dança, música e teatro.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental de Nove
Anos. Curitiba, 2010.
MARQUES, I. Dançando na escola.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de Teatro.
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística. Ática, 1991.
OZANA, O Rosa Salas. A professora Criativa. Uberlândia, Claranto, 2001.
DISCIPLINA CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Ciências deve ser ensinada para a compreensão do
mundo e suas transformações, reconhecendo o ho-
mem como parte do universo e como indivíduo. Os
conteúdos estruturantes são: Noções de astronomia;
A matéria e suas transformações; A energia e suas
43
conversões; o corpo humano e seus sistemasbioló-
gicos; O corpo humano e seus sistemas biológicos;
A organização dos seres vivos no ambiente.
OBJETIVOS
GERAIS
• Compreender a natureza como um todo dinâmico e
o ser humano, em sociedade, como agente de trans-
formação do mundo em que vive, em relação essen-
cial com os demais seres vivos e outros componen-
tes do ambiente.
• Compreender a ciência como um processo de produ-
ção humana de conhecimento e uma atividade hu-
mana, histórica, associada a aspectos de ordem so-
cial, econômica, política e cultural.
• Identificar relações entre conhecimento científico,
produção de tecnologia e condições de vida, no
mundo de hoje e em sua evolução histórica, e com-
preender a tecnologia como meio para suprir neces-
sidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre ris-
cos e benefícios das práticas científico-tecnológicas.
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental
como bens individuais e coletivos que devem ser
promovidos pela ação de diferentes agentes.
• Formular questões, diagnosticar problemas reais e
propor soluções para resolvê-los, utilizando os ele-
mentos das ciências naturais e colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos
no aprendizado escolar.
• Valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir
crítica e cooperativamente para a construção coleti-
va do conhecimento.
Primeiramente, reconhecer que o estudante é o sujei-
to de sua aprendizagem; é quem realiza a ação, e não
alguém que sofre ou recebe uma ação. O segundo
44
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICO METO-
DOLÓGICA
ponto, é assumir que a aprendizagem é resultado
dessa interação entre o sujeito que pratica a ação de
aprender com seu meio circundante, natural e social.
Desta forma, o professor utilizará com seus alunos,
além do livro – didático, pesquisas, organizar e regis-
trar informações; buscar e coletar informações por
meio de observação direta e indireta da experimenta-
ção, entrevista, visita, formular perguntas e suposi-
ções sobre o assunto em estudo; registrar informa-
ções por intermédio de desenhos, quadros, tabelas,
esquemas gráficos, listas, textos, maquetes e relató-
rios.
AVALIAÇÃO
Trabalhos em grupos, atividades escritas, pesquisas,
tarefas, relatórios, observações, experiências, semi-
nários, exposição de trabalho.CONTEÚDOS
4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES• Corpo humano = partes e dife-
renças células, tecidos, órgãos e sistemas
• Sistema Nervoso• Sistema Ósseo• Sistema Muscular• Sistema Digestório, Alimentos
• Sistema Circulatório• Sistema Urinário• Sistema Excretor
• SSistema Reprodutor
• Sistema Respiratório
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares de para o Ensino Fundamental de
Nove Anos. Curitiba, 2010.
TRIGO, Elisabete e Eurico. Viver e aprender Ciências. São Paulo, Ed. Sarai-
va, 2001.
FONSECA , Márcia Santos, ANDRADE, Maria Hilda de Paiva, MORAIS, Marta
Bouissou, MORAIS, Mauricio Bouissou. Conhecer e gostar: ciências para
você. Curitiba, Ed. Positivo, 2006.
LEMBO,Rosely, COSTA, Isabel. Ciências (Pensar e viver). São Paulo, Ed. Áti-
ca, 2006.
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
45
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Os programas de educação física escolar se creden-
ciam a oferecer importantes contribuições no que
concerne à aquisição de um estilo de vida saudável,
em que o hábito da prática de atividades motoras
seja incorporado no cotidiano dos alunos e se valorize
como um meio de promoção da saúde, através dos
seguintes conteúdos estruturantes: Esporte, Jogos
e brincadeiras, ginástica, lutas e dança e estes
devem ser abordados em complexidade crescente e
não de forma etapista, ou seja, não contemplar uma
visão de ensino/aprendizagem em que o aluno
OBJETIVOS
GERAIS
• Oferecer um estilo de vida ativo e saudável, partir
do interesse pela Cultura Humana e do conhecimento
da Ciência do exercício.
• Valorizar a prática de atividades motoras no cotidia-
no dos alunos e como um meio de promoção da sa-
úde.
Propiciar o conhecimento e a vivência em diferentes
tipos de esportes, jogos e dança.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
Trabalhar a noção de equilíbrio corporal e as posições
de equilíbrio e desequilíbrio motor, dominância late-
ral, vivência de movimentos que combinam duas ha-
bilidades motoras, realização de práticas corporais
reflexivas que evidenciem o tempo e o espaço no mo-
vimento, proporcionar a vivência em diversos jogos e
práticas esportivas, trabalho individual e em grupo,
utilizando-se de recursos naturais da escola, árvores,
escadas, área livre, etc.
AVALIAÇÃO
Observação do professor na participação do aluno e
no desempenho de todos os movimentos corporais
nas variadas atividades físicas grupais.
46
CONTEÚDOS 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES
CORPO E ASPECTOS RELACIONA-DOS À SAÚDE
• Avaliação antropométrica (medidas de peso e estatura).
• Atividade física e qualidade de vida (prática de atividade física e a vida saudável)
• Atividade física e gasto energético (gasto energético)
• Capacidade físicas, esporte e saúde (prática de esporte e saúde)
• Noções dos fatores de risco à saúde (tabagismo e alcoolismo, DST – Aids, comidas gordurosas, colesterol e gor-dura saturada)
HABILIDADES MOTORAS • Habilidades locomotoras (ações coor-
denadas)
ESTRUTURAS CAPACITATIVAS E PERCEPTIVOS MOTORAS
• Força muscular (especifica e ampla)• Resistência orgânica (aeróbica e anae-
róbica)
EXPRESSÃO CORPORAL E RÍTMI-CA
• Danças folclóricas (dança da região nordeste)
• Danças populares
JOGOS E PRÁTICAS ESPORTIVAS• Esporte (atletismo, provas de campo /
xadrez, jogos / handebol, basquetebol, futsal, voleibol, mini-volei)
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de Nove
Anos. Curitiba, 2010.
SHARKEY, Brian J. Condicionamento Físico e Saúde – Artmed. 2002
DE MARCO, Ademir. Educação Física: Cultura e Sociedade. Papirus. 2006
KOLYNIAK FILHO, Carol. Educação Física: Uma introdução. Educ. 1996
DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO
A concepção atual do Ensino Religioso objetiva a de-
mocratização dos saberes originados no universo
47
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
simbólico religioso. Deste modo, o modelo inter-reli-
gioso, lança o olhar para a diversidade cultural for-
madora do povo brasileiro e firmam-se em todo o ter-
ritório nacional tendo em vista transcender os muros
divisórios geradores da intolerância religiosa, bem
como superar atitudes alicerçadas na falta de conhe-
cimento e, portanto, preconceituosas. Os conteúdos
estruturantes propostos para a disciplina são: Paisa-
gem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e
Texto Sagrado.
OBJETIVOS
GERAIS
• Proporcionar o conhecimento e a compreensão
do fenômeno religioso, a partir das experiên-
cias religiosas percebidas no contexto sociocul-
tural do aluno.
• Refletir sobre o sentido da vida e sobre os
questionamentos existenciais.
• Analisar o papel das tradições religiosas na es-
truturação e manutenção das diferentes cultu-
ras.
• Formar para o exercício consciente da cidada-
nia e convívio social baseado na alteridade e
respeito às diferenças.
• Promover o diálogo inter-religioso.
• Superar e desfazer toda forma de preconceitos.
• Educar para a paz.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
A metodologia do Ensino Religioso deve ser dinâmica
permitindo a interação, o diálogo e uma postura re-
flexiva perante a vida e o fenômeno religioso. A har-
monização é feita por meio de: vivência (holopráxis),
músicas, poemas.
A observação, a reflexão e a informação serão por
48
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
(continuação)
meios de: problematização, conservação (diálogo),
desenhos, filmes, fotos, ilustrações, exposições, leitu-
ras, canções, pesquisas, entrevistas, visitas aos espa-
ços sagrados.
O compromisso de vida será por meio de: proposição
de atitudes éticas a serem experenciadas pelos alu-
nos em seu convívio social.
AVALIAÇÃO
No Ensino Religioso a avaliação não se ocupa em
aprovar ou reprovar, ou em gerar nota, mas em veri-
ficar e conduzir o processo de aprendizagem. Verifi-
car: o que o aluno aprendeu traduzido em mudança
de atitude, respeito, honestidade, humildade, com-
promisso com o que faz. Análise de fatos do cotidiano
de maneira que o aluno demonstre uma postura de
respeito com o seu próximo, independentemente de
qual religião “o outro” tenha. Saber compartilhar
com seus amigos e valorizar o que é seu não banali-
zando e descartando tudo, às vezes até as pessoas.
Buscando sentido pleno à vida, vivendo-a com ale-
gria, equilíbrio e serenidade. Valorizar não só o mate-
rial, mas apreciar a natureza, o poema, a música...
CONTEÚDOS4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES
ALTERIDADE
• Jeitos de ser• Saber conviver• Encontro com o outro• A busca da felicidade• Os valores: paz, amizade respeito, so-
lidariedade... nos aproximam
TRADIÇÕES RELIGIOSAS
• Religião e religiosidade, qual a dife-rença?
• O valor da religião na vida das pes-soas
• Brasil – um pais de diversidade religio-sa
49
TEXTOS SAGRADOS ORAIS, ES-CRITOS, PICTÓRICOS...
• O que tem sido sagrado para mim?• Textos Sagrados de algumas tradições
religiosas do mundo• Mitos – Histórias da criação do mundo
e do homem, segundo algumas tradi-ções religiosas.
RITUAIS
• A importância do rito na vida das pes-soas
• Conhecendo rituais de algumas tradi-ções religiosas (rituais de iniciação ou passagem, litúrgicos, festivos... )
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de Nove Anos. Curitiba, 2010.Bíblia Sagrada
ASSINTEC/SEED/PR, Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do
Paraná, 1992
DISCIPLINA GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Geografia é uma área de conhecimento comprometi-
da em tornar o mundo compreensível e passível de
transformação: A Orientação; O Domínio e Fronteiras;
Zona Rural e Zona Urbana; Meios de Comunicação e
Transportes; Clima; Relevo; Hidrografia; Vegetação;
Atividades Econômicas; Turismo; dentro do contexto
municipal, estadual e nacional.
OBJETIVOS
GERAIS
Reconhecer a existência das técnicas e das tecnolo-
gias utilizadas pela sociedade na transformação do
espaço e observar as conseqüências trazidas por
muitas das interferências humanas na natureza;
Compreender que suas ações possuem grande impor-
tância para a sociedade da qual fazem parte, assim
como para a preservação da natureza;
Observar a diversidade cultural existente entre os
grupos sociais e como essa diversidade pode implicar
no modo como a natureza é transformada;
Contribuir para o processo de formação de cidadania
50
do aluno, pois a compreensão da realidade é o me-
lhor instrumento para que ele se torne um ser atuan-
te e transformador.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
Pesquisas, confecção de plantas, mapas, maquetes,
murais; Trabalhos em grupos e individuais; Produção
de textos, cruzadinhas, caça palavras; Ordenação e
produção de frases; Localização e identificação; De-
senhos e colagens; Entrevistas, discursos, visitas.
AVALIAÇÃO
Trabalhos em grupos, atividades escritas, pesquisas,
tarefas, relatórios, observações, experiências, semi-
nários, exposição de trabalho.
CONTEÚDOS4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES
• Espaço paranaense no mundo (limi-tes e fronteiras)
• Espaço natural do Paraná (relevo) hi-drografia, clima e vegetação.
• Aspectos naturais do 3º planalto.• Aspectos naturais da Planície Litorâ-
nea e 1º Planalto.• Aspectos naturais do 2º Planalto.• Transformação da economia para-
naense.• Ciclo econômico (café)• Microrregiões
• Hidrografia do Paraná• Energia elétrica• Agricultura.• Indústria (mineral)• Comércio (Mercosul)• Comércio e transporte (leis de
transporte e rodovias).• Meios de comunicação.• Turismo• Meio ambiente: equilíbrio ambi-
ental - ecologia• Transformação do meio ambi-
ente pelo homem.REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de
Nove Anos. Curitiba, 2010.
TUMA, Magda Madalena Peruzin. Viver e Descobrir – História e Geografia
Paraná. São Paulo, FTD, 1992.
LIMA, Mirna. Porta Aberta Geografia. São Paulo, FTD, 2005.
BLEY, Berenice. Aprendendo a Geografia do Paraná. Curitiba, Positivo,
2004.
CRUZ, Márcia, FILIZOLA,Roberto, COLLODEL, Valéria. Geografia – As paisa-
gens dos lugares onde vivemos, Curitiba, Positivo, 2004.
51
DISCIPLINA HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino de história vem incorporando o estudo das
mudanças que se processam nas sociedades de ma-
neira geral, contribuindo para a formação do cidadão
consciente e situando o aluno na sua realidade coti-
diana e no contexto maior, que é o mundo em que
vive: Família; Escola; Bairro; Município; Estado; Pais;
Trabalho; Governo; Símbolos; Datas Comemorativas;
Ética e Cidadania.
OBJETIVOS
GERAIS
Situar o aluno como sujeito social, integrante de uma
comunidade; Conhecer a comunidade da qual faz
parte; Reconhecer o trabalho e as contribuições dos
diferentes grupos sociais; Caracterizar as sociedades
nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos, cul-
turais e religiosos; Comparar as temporalidades (pre-
sente e passado), bem como as semelhanças e dife-
renças, permanências e mudanças que se efetivam
na vida coletiva; Situar os acontecimentos no tempo;
Conhecer a história da sociedade brasileira e para-
naense, bem como a contribuição dos diferentes gru-
pos que a constituíram ao longo do tempo.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
Trabalhos em grupos e individuais que possibilitem
ao aluno a percepção de como se produz o conheci-
mento histórico: pesquisas, entrevistas, linha do tem-
po, visitas, excursões, analise de fotos, obras de arte,
discussões e / ou debates, considerando os aspectos
que interferem na vida social: o cultural, o social, o
político, o econômico e o religioso.
52
AVALIAÇÃO
Trabalhos em grupos, atividades escritas, pesquisas,
tarefas, relatórios, observações, experiências, semi-
nários, exposição de trabalho.
CONTEÚDOS4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES
• Conhecendo sua história• Linha do tempo.• Primeiros habitantes paranaen-
ses.• Os Espanhóis no Paraná.• Ciclo da mineração paranaense• Tropeirismo no Paraná
• Escravidão• Os Imigrantes (folclore paranaense)• Ciclo do ouro• Ciclo da erva mate• Proclamação da República• Emancipação do Paraná
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de
Nove Anos. Curitiba, 2010
TUMA, Magda. Geografia
FERNANDES, Jane Gasparotto, SALVADORI, Maria Ângela Borges. Trilhos e
Trilhas. História. São Paulo. Saraiva, 2004.
CASTRO, Kelly Cristina. Caracol Ensino Fundamental, História. São Paulo,
Scipione, 2004.
BUENO, Wilma de Lara. Aprendendo a História do Paraná. Curitiba, Positi-
vo, 2004.
DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa oral e escrita é funda-
mental para a representação e construção da visão
de mundo do aluno, além de valorizar a leitura como
fonte de informação. Para o domínio da linguagem
Oral (leitura de textos de diferentes gêneros, drama-
tizações, debates, jograis) e a Língua Escrita (inter-
pretação e produção de textos diversos, gramática e
ortografia contextualizadas).
Formar leitores e escritores competentes, capazes de
comunicar-se oralmente e por escrito, expressando-
53
OBJETIVOS
GERAIS
se com desenvoltura e segurança no grupo social;
Ler com fluência, boa dicção e entonação, compreen-
dendo as mensagens dos textos e manifestando-se
criticamente a respeito deles;
Manifestar idéias, opiniões e vivências, redigindo tex-
tos com criatividade, eficiência e correção.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
(continuação)
Conversas informais: (relato do cotidiano, histórias
familiares, discussão sobre fatos, textos e pesquisas,
reprodução oral de histórias. Cantar o alfabeto diaria-
mente. Alfabeto móvel: construção do nome de aluno
e palavras. Bingo do alfabeto e atividades que permi-
tem a criança pensar e dialogar sobre a linguagem.
Através do uso de crachás reconhecimento da letra
inicial do nome de cada aluno.
Produção de textos coletivos, individuais, em dupla,
em grupo, montagem de livrinhos de histórias, pai-
néis, cartazes, textos informativos.
Leitura: de propaganda (rótulos ou texto), pesquisas,
poesias, livros infantis, jornais, fabulas, lendas, revis-
tas, etc, desenvolvendo a análise crítica. Ler de for-
ma globalizada os textos elaborados pela turma e re-
conhecer as palavras geradora para a análise lingüís-
tica, centrando-se no texto do aluno para que seja
feita a reestruturação de texto, individual ou coletiva.
Jogos e atividades que permitam ao aluno: pensar e
dialogar sobre a linguagem, explorando palavras ge-
radoras e sobre assuntos de interesse da turma.
54
AVALIAÇÃO
Avaliações serão feitas em processo contínuo e per-
manente através de:
Leitura e compreensão de textos variados, seguida
de análise crítica diante deles.
Produção de textos, observando os gêneros previstos
para o ano e utilizando-se dos padrões da escrita.
Resolução de exercícios orais e / ou escritos, utilizan-
do-se dos conceitos e procedimentos constituídos na
prática de análise lingüística.
Apresentação oral ou escrita de tarefas pesquisas,
trabalhos e cartazes.
As falhas serão apontadas de imediato e a análise da
produção do aluno servirá para detectar dificuldades
e orientar a tomada de decisões em relação às ativi-
dades didáticas seguintes.
CONTEÚDOS4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES
LINGUAGEM ORAL • Leitura de textos ficcionais, in-
formativos, noticias, bilhetes, poesias, música, literatura in-fantil.
LINGUAGEM ESCRITA• Produção de textos com gravu-
ras, fatos com palavras dadas, continuação de história, repro-dução e reestruturação de tex-tos; produção de textos de acordo com os conteúdos tra-balhados, (seqüência de fatos, histórias iniciadas e reprodução dentro da literatura infantil), uso de vídeos para reprodução e produção de histórias em quadrinhos, lendas folclóricas, produção de poesias, acrósti-cos, bilhetes, cartas, cartões.
• Interpretação de textos varia-
• Gramática, acentuação gráfica, frases, sinais de pontuação, sinônimos, antô-nimos, homônimos e parônimos e substantivos (próprio e comum). Orto-grafia (l / u, por que, porque, por quê, porquê, mau, mal, g / j ,x, ch com som de x).
• Vocabulário, uso do dicionário, gramá-tica (artigos definidos e indefinidos), substantivos (coletivos, primitivos, de-rivados, simples e composto, grau do substantivo, adjetivo, numeral, prono-me pessoal. Ortografia: (s) inho, (z) inho, oso / osa, ez, eza, ês / esa, Isa / izar, z / s (som de z), g, j, e, i, ei.
• Concordância nominal e verbal, prono-mes pessoais e de tratamento, conjun-ção, interjeição, advérbios, preposi-ções, sujeito, predicado e verbos. Or-tografia: ss, z final, x (som de s e de z), gue, gui, l final.
55
dos (usando jornais, revistas, li-vros).
ANÁLISE LINGÜÍSTICA• Estudo contextualizado da gra-
mática, ordem alfabética, síla-bas, encontro vocálico e conso-nantal, dígrafo, sílaba tônica, acentuação, ortografia (k,w,y,mb,mp,o,u,ou,s,ss,x,ch, sons do x,r,rr).
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de
Nove Anos. Curitiba, 2010.
CAVEQUIA, Márcia Paganini. A Escola é Nossa. São Paulo: Scipione, 2001.
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática.
LEITE,Márcia; MORELLI, Bia; GUIMARÃES, Luciana. Alfabetização: Primeiros
textos.
GIACOMIZZI, Gilio, VALÉRIO, gildete, SBRUZZI, Geonice. Descobrindo a
gramática. São Paulo, FTD,2000
DISCIPLINA MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino da Matemática desenvolve no aluno concei-
tos e habilidades que o possibilite resolver problemas
e tomar decisões com autonomia e criatividade. Clas-
sificação e seriação; Sistema de numeração decimal;
Sistema monetário; Medida de tempo, capacidade,
massa e peso; Cálculos mentais; Operações Funda-
mentais; Geometria.
OBJETIVOS
GERAIS
Reconhecer a Matemática como instrumento a serviço
das necessidades e aplicações práticas e cotidianas da
vida do homem;
Incorporar conceitos aprendidos, construindo instru-
mentos próprios para resolver problemas e tomar de-
cisões;
Articular informações, fazer relações e estimar, utili-
zando para isso o conhecimento: aritmético, métrico,
56
algébrico, estatístico, combinatório e probabilístico;
Refletir sobre seu próprio pensamento, desenvolvendo
raciocínio lógico e os processos de dedução, inclusão,
intuição, analogia e estimativa.
FUNDAMENTA-
ÇÃO TEÓRICO
METODOLÓGICA
Proporcionar oportunidades para que o aluno por si só
ou em pequenos grupos perceba onde é utilizado o
Sistema de Numeração Decimal - S. N. D. no nosso co-
tidiano.
Trabalhar o cálculo mental para resolver situações
concretas.
Usar material concreto na realização de cálculos e si-
tuações-problema.
Realizar cálculo mentalmente e por escrito envolven-
do números naturais e racionais comprovando o resul-
tado por meio de estratégias de verificação.
Medir e fazer estimativa sobre medidas utilizando uni-dades e instrumentos de medidas mais usuais.
DE AVALIAÇÃO
A avaliação terá dimensão formadora, se caráter sele-
tivo e indicadora das necessidades de intervenção pe-
dagógica que desenvolva no aluno o processo de
construção do conhecimento matemático.
Será avaliado a resolução de situações-problema, de-
safios de cálculos que envolvam as operações funda-
mentais, tarefas, observação da capacidade do aluno
em coletar organizar e registrar informações por meio
de tabelas e gráficos. Verificação de idéias de núme-
ros racionais através de gráficos e tabelas em situa-
ções-problema e o crescimento da capacidade em re-
gistrar seu raciocínio lógico matemático.CONTEÚDOS
4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIES• Sistema de numeração decimal:
leitura e escrita até centena de milhão, composição e decompo-
• Decomposição em fatores primos.• Regras de divisibilidade (2, 3, 5 e 10)• NÚMEROS RACIONAIS
57
sição, ordens e classes, anteces-sor e sucessor, valor relativo e absoluto.
• Operações Fundamentais: adi-ção e subtração, multiplicação e divisão por 2, 3 e 4 números. No-menclatura e prova real.
• Tabuada até o 09.• Situações-problema (com dois,
três e quatro raciocínios) envo-lvendo: dobro, triplo, metade, dúzia, dezena, centena, meia dúzia, meia centena, milhar e meio milhar.
• Sistema monetário, lucro e pre-juízo, achar a diferença a mais ou a menos.
• Tabelas e gráficos.• Múltiplos e divisores de um nú-
mero.• Números primos
• Fração: própria e imprópria, número misto (transformação) comparação de fração: equivalência e simplificação, operações com denominador comum e denominador diferente, menor múltiplo comum, situações-problemas, números decimais: leitura e escrita, transforma-ção de fração em nº decimal e vice-versa, operações envolvendo situações problema.
• Porcentagem, cálculos envolvendo si-tuações-problema.
• Sistema de medidas: comprimento, massa, capacidade, perímetro e área.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de
Nove Anos. Curitiba, 2010.
BONJORNO, José Roberto. Vamos juntos nessa matemática. São Paulo: FTD, 2000CENTURION, Marilia. Porta Aberta. São Paulo: FTD. 2005GIOVANNI, GIOVANNI, Jr. A conquista da matemática. São Paulo, FTD, 2005.
9.2. Séries Finais do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries)
DISCIPLINA ARTE
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
No ensino da arte procura-se ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas representações. Há possibilidades de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.A disciplina de arte contempla as linguagens das ar-
tes visuais, da dança, da música e do teatro. Tais con-
58
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
(continuação)
teúdos não podem ser vistos como elementos limita-
dores, pois todos eles são elementos básicos das lin-
guagens artísticas, produções, manifestações artísti-
cas e elementos contextualizadores que além de per-
mitir uma correspondência entre as linguagens,
apresentam também uma unidade interdependente.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Proporcionar experimentações e utilização e pesqui-
sas de materiais e técnicas artísticas (pincéis, lápis,
giz de cera, papeis, tinta, argila e sucata) e outros
meios (maquina fotográfica, vídeo, etc).
Produções visuais (originais e reproduzidos e suas
concepções estéticas nas diferentes culturas através
de vídeos e cartazes.
Fala escrita e outros registros (gráficos, audiográfi-
cos, pictóricos, sonoro, dramático, vídeo-gráfico.
Manter contato freqüente com leitura e discussão de
textos simples, imagens e informações orais sobre ar-
tistas, suas biografias e suas produções.
Utilizar a forma lúdica jogos e dinâmicas teatrais.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará na observação e registro dos ca-
minhos percorridos pelo aluno em seu processo de
aprendizagem, acompanhando os avanços e dificul-
dades percebidas em suas criações, produções. Além
de analisar a sua participação nas atividades propos-
tas em sala e extra-sala dentro de leitura, interpreta-
ção, movimento e composição.5ªSérie
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos1. Música
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
1.1.
• Altura• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade• Ritmo
59
2. Artes Visuais
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
3.Teatro
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
4. Dança
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
• Melodia
2.2.
• Luz• Bidimensional• Figurativa• Geométrica, simetria• Técnicas: Pintura, escultura,
arquitetura...
3.3.
•• Personagem: expressões
corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação• Espaço• Enredo, roteiro.• Espaço Cênico, adereços• Técnicas: jogos teatrais, teatro
indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
4.4.
• MovimentoCorporal• Tempo• Espaço• Kinesfera• Eixo• Ponto de Apoio• Movimentos articulares• Fluxo (livre e interrompido)• Rápido e lento
6ª Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música 1.1.
60
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
2. Artes Visuais
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
3.Teatro
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
4. Dança
• Escalas• Gêneros: folclórico, indígena,
popular e étnico• Técnicas: vocal, instrumental e
mista Improvisação.
2.2.
• Ponto• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor• Luz• Proporção• Tridimensional• Figura e fundo• Abstrata• Perspectiva• Técnicas: Pintura, escultura,
modelagem, gravura...• Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta...• Arte Indígena• Arte Popular Brasileira e
Paranaense• Renascimento• Barroco
3.3.
• Caracterização.• Comédia dell’ arte• Teatro Popular• Brasileiro e Paranaense• Teatro Africano
4.4.
61
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
• Giro• Rolamento• Movimento Articulares • Lento / Rápido / Moderado• Aceleração • Desaceleração• MovimentoCorporal• Tempo.
7ª Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
2. Artes Visuais
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
3.Teatro
Elementos FormaisComposição
1.1.
• Tonal, modal e a fusão de ambos.• Técnicas: vocal, instrumental e
mista• Indústria Cultural• Eletrônica• Minimalista• Rap, Rock, Tecno
2.2.
• Semelhanças• Contrastes• Ritmo Visual• Simetria• Estilização• Deformação• Arte Ocidental• Técnicas: desenho, fotografia,
audiovisual e mista...• Indústria Cultural• Arte no Séc. XX
3.3
• Representação no Cinema e Mídias
62
Movimentos Períodos
4. Dança
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
• Texto dramático• Maquiagem• Sonoplastia• Roteiro• Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica...• Indústria Cultural• Realismo• Expressionismo• Cinema Novo
4.4.
• MovimentoCorporal• Tempo• Espaço• Giro• Rolamento• Saltos• Aceleração e desaceleração• Direções (frente, atrás, direita e
esquerda)• Improvisação• Coreografia• Sonoplastia• Gênero: Indústria• Cultural e espetáculo• Hip Hop• Musicais• Expressionismo• Indústria Cultural• Dança Moderna• Dança Paranaense • Dança Popular
8ª Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
1.1.
• Altura• Duração• Timbre• Intensidade
63
Períodos
2. Artes Visuais
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
3.Teatro
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
• Densidade• Ritmo• Melodia• Harmonia• Técnicas: vocal, instrumental e
mista• Gêneros: popular, folclórico e
étnico.• Música Engajada• Música Popular• Brasileira.• Música• Contemporânea
2.2.
• Tridimensional• Figura-fundo• Ritmo Visual• Técnica: Pintura,• grafitte,• performance...• Gêneros: Paisagem urbana, cenas
do cotidiano...• Realismo• Vanguardas• Muralismo e Arte• Latino-Americana• Hip Hop• Grafite
3.3.
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação• Espaço• Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio,• Teatro-Fórum...• Dramaturgia• Cenografia
64
4. Dança
Elementos FormaisComposiçãoMovimentos
Períodos
• Sonoplastia• Iluminação• Figurino• Teatro Engajado• Teatro do• Oprimido• Teatro Pobre• Teatro do• Absurdo• Vanguardas
4.4.
• Coreografia• Deslocamento• Gênero: Performance e moderna• Vanguardas• Dança Moderna• Dança• Contemporânea
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental
– 2008.
MARQUES, I. Dançando na escola.
JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de Teatro.
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística. Ática, 1991.
OZANA, O Rosa Salas. A professora Criativa. Uberlândia, Claranto, 2001.
DISCIPLINA CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Ciências deve ser ensinada para a compreensão do
mundo e suas transformações, reconhecendo o ho-
mem como parte do universo e como indivíduo. Os
conteúdos estruturantes são: Astronomia, Matéria,
Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.
Levar em consideração o desenvolvimento cognitivo
65
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
do estudante; Estabelecer relações entre conceitos
vinculados aos conteúdos estruturantes, relações en-
tre os conceitos científicos e conceitos pertencentes
a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e
relações entre esses conceitos científicos e as ques-
tões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas
(relações de contexto); Fazer uso de problematiza-
ções, contextualizações, interdisciplinaridade, pes-
quisas, leituras científicas, atividade em grupo, ob-
servações, atividades experimentais, recursos instru-
cionais, atividades lúdicas, entre outros.
AVALIAÇÃO
Trabalhos em grupos, atividades escritas, pesquisas,
tarefas, relatórios, observações, experiências, semi-
nários, exposição de trabalho.
5ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
• Universo• Sistema Solar• Movimentos Terrestres• Astros• Solo:
◦ constituição• Rochas:
◦ Preservação e Contaminação• Água:
◦ Estados físicos◦ Tratamento◦ Contaminação
• Ar:◦ Composição◦ Propriedades◦ Poluição
• Níveis de organização• Formas de energia• Conversão de energia• Transmissão de energia• Organização dos seres vivos
66
• Ecossistemas• Evolução dos seres vivos
6ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
• Astros• Movimentos terrestres• Movimentos celestes• Constituição da matéria• Célula• Morfologia e fisiologia dos seres
vivos• Formas de energia• Transmissão de energia• Origem da vida• Organização dos seres vivos• Sistemática
7ª sérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
• Origem e evolução do Universo• Constituição da matéria• Célula• Morfologia e fisiologia dos seres
vivos• Formas de energia• Evolução dos seres vivos
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
• Astros• Gravitação universal
• Propriedades da matéria
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos
• Mecanismos de herança genética
• Formas de energia
67
• Interações ecológicas
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Funda-
mental – 2008.
TRIGO, Elisabete e Eurico. Viver e aprender Ciências. São Paulo, Ed. Sarai-
va, 2001.
FONSECA , Márcia Santos, ANDRADE, Maria Hilda de Paiva, MORAIS, Marta
Bouissou, MORAIS, Mauricio Bouissou. Conhecer e gostar: ciências para
você. Curitiba, Ed. Positivo, 2006.
LEMBO,Rosely, COSTA, Isabel. Ciências (Pensar e viver). São Paulo, Ed. Áti-
ca, 2006.
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Conceitos Básicos de atividade física. Estudo dos
componentes da aptidão motora relacionada a saú-
de. Noção de evolução do corpo humano. Estudo dos
fundamentos básicos do esporte escolar. Estudo dos
efeitos do exercício motor no corpo humano, sistema
cardio-respiratório . Diretrizes para a elaboração de
um programa de exercício aeróbico moderado. Estu-
do dos fundamentos básicos do esporte escolar.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no
esporte.
• Estudar as diversas possibilidades do esporte
enquanto uma atividade corporal, como: lazer,
esporte de rendimento, condicionamento físico,
assim como os benefícios e os malefícios do mesmo
à saúde.
• Analisar o contexto do Esporte e a interferência da
mídia sobre o mesmo.
68
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
• Vivência prática dos fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
• Discutir e refletir sobre noções de ética nas
competições esportivas.
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços,
nos jogos, brincadeiras e brinquedos.
• Organização de Festivais.
• Elaboração de estratégias de jogo.
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
dança.
• Análise dos elementos e técnicas de dança
• Vivência e elaboração de Esquetes (que são
pequenas seqüências cômicas).
• Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na
ginástica.
• Vivência prática das postura e elementos
ginásticos.
• Estudar a origem da Ginástica com enfoque
específico nas diferentes modalidades, pensando
suas mudanças ao longo dos anos.
• Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.
• Vivência de movimentos acrobáticos.
• Organização de Roda de capoeira
• Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender
movimentos direcionados à projeção e
imobilização.
AVALIAÇÃO
Responder às perguntas orais e escritas, as tarefas
estabelecidas como leitura de textos, estudo dirigido
e expressão de gestos motores ligados aos funda-
mentos do esporte escolar.
69
5ª SÉRIEConteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
• Esporte• Jogos e brincadeiras• Dança• Ginástica• Lutas
• Coletivos e Individuais• Jogos e brincadeiras populares• Brincadeiras e cantigas de roda• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos• Danças folclóricas• Danças de rua• Danças criativas• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral• Lutas de aproximação• Capoeira
6ª série Conteúdos Estruturantes
• Esporte• Jogos e brincadeiras• Dança• Ginástica• Lutas
• Coletivos e Individuais• Jogos e brincadeiras populares• Brincadeiras e cantigas de roda• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos• Danças folclóricas• Danças de rua• Danças criativas• Danças circulares• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral• Lutas de aproximação• Capoeira7ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Esporte• Jogos e brincadeiras• Dança• Ginástica• Lutas
• Coletivos e Radicais• Jogos e brincadeiras populares• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos• Danças criativas• Danças circulares• Ginástica rítmica
70
• Ginástica circense• Ginástica geral• Lutas com instrumento mediador• Capoeira
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Esporte• Jogos e brincadeiras• Dança• Ginástica• Lutas
• Coletivos e Radicais• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos• Danças criativas• Danças circulares• Ginástica rítmica• Ginástica geral• Lutas com instrumento mediador• Capoeira
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED - Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – Ano 2008
GUEDES, Dartagnan P. Controle de Peso Corporal – Shape. 2003
SHARKEY, Brian J. Condicionamento Físico e Saúde – Artmed. 2002
DE MARCO, Ademir. Educação Física: Cultura e Sociedade. Papirus. 2006
MOREIRA, Wagner Wey. Educação Física e Esportes. Papirus. 1999
KOLYNIAK FILHO, Carol. Educação Física: Uma introdução. Educ. 1996
DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Assim como as outras disciplinas a disciplina de Ensi-
no religioso contribui para o desenvolvimento do su-
jeito, tendo entre outras coisas a finalidade do forta-
lecimento dos vínculos familiares, dos laços de soli-
dariedade e de respeito à diversidade cultural e reli-
giosa em que se assenta a vida social. Desta forma o
Ensino Religioso vem como instrumento de colabora-
ção da construção deste sujeito.
Assim os conteúdos estruturantes propostos para a
71
disciplina são: os textos sagrados, a paisagem reli-
giosa símbolos.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
A linguagem utilizada deve ser a científica e não a
religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de
religião;
É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e
doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino
Religioso devem ser trabalhados enquanto conheci-
mento da diversidade sócio-político e cultural.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa
perspectiva laica;
• Desenvolva uma cultura de respeito à
diversidade religiosa e cultural;
• Reconheça que o fenômeno religioso é um
dado de cultura e de identidade de cada grupo
social.
5ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTextos Sagrados
Organizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos
6ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTextos Sagrados
Temporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte
REFERÊNCIAS
PARANÁ. SEED – Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2008
Apostila Assentec; Apostila de Filosofia Colégio Expoente; Para Filosofar –
Cordi; Bíblia Sagrada; Obras Poéticas – Fernando Pessoa; Os conhecimen-
tos Míticos – Maria Lucia de Arruda Aranha; História das Grandes Histórias
do Mundo – Coleção os Pensadores
72
Um Outro Olhar – Sonia Maria Ribeiro de Souza
DISCIPLINA GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A Geografia tem como objeto de estudo/ensino o
espaço Geográfico. Sendo os conteúdos estruturantes
saberes e conhecimentos fundamentais para
compreensão do objeto de estudo, os quais englobam
temáticas de apropriação do meio natural pelo
homem (Dimensão Econômica do espaço geográfico);
reflexão dos fatos históricos (Dimensão política do
espaço geográfico); relação sociedade com a
natureza (Dimensão Socioambiental do espaço
geográfico); análise das relações sociais e culturais
(Dimensão Cultural e Demográfica do espaço
geográfico).
Destacando que os mesmos estão em permanente
relação uns com os outros nas diversas séries. A
partir deles, conteúdos estruturantes, derivam-se os
conteúdos básicos e específicos onde em cada série
ora enfatiza-se a abordagem de um deles, ora de
outro.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
• Conhecer e saber utilizar os procedimentos de
pesquisa da Geografia para compreender a
natureza, sociedade, território, lugar, paisagem e
região, identificando suas relações, problemas e
contradições;
• Compreender as diferentes formas de como a
ciência geográfica contribui para o conhecimento da
história da Terra e da sociedade atual;
• Analisar as principais características do espaço
geográfico, sua transformação e elementos,
partindo do lugar onde vivemos para espaços
73
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
maiores como o Brasil e o mundo;
• Proceder de forma consciente e cidadã, sendo capaz
de interpretar, e agir criticamente a fim de melhor
compreender, explicar e atuar sobre o mundo;
• Identificar e avaliar as ações dos homens na
sociedade e natureza, suas conseqüências em
diferentes espaços e tempos, de modo que
construam referenciais que possibilitem uma
participação propositiva e reativa nas questões
socioambientais locais;
• Adquirir conhecimentos sobre a linguagem
cartográfica, a fim de representar, interpretar e
localizar elementos, processos e fenômenos
estudados pela Geografia;
• Entender que as melhorias nas condições de vida,
os direitos políticos, os avanços tecnológicos e as
transformações socioculturais são conquistas ainda
não usufruídas por todos os seres humanos e,
dentro de suas possibilidades, assumir postura
consciente da necessidade de transformações
sociais;
• Aplicar os conhecimentos na interpretação crítica do
espaço geográfico;
• Realizar estudos sobre o espaço geográfico global,
continental e regional, através de recortes
temáticos mais complexos;
• Compreender as relações sociedade X natureza e as
relações espaço-temporais a partir do espaço
geográfico mundial, observando o processo histórico
da transição da ordem mundial precedente à atual;
• Valorizar a cultura e história afro-brasileira e
74
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
indígena, como participantes da construção
histórica, étnica e político-econômica do nosso país;
• Engajar conhecimentos sobre a Educação Ambiental
interdisciplinarmente, observando sempre como a
mesma preconiza elementos para um novo pensar e
agir.
AVALIAÇÃO
Será o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem
dos alunos em relação à compreensão dos conteúdos
e a auto avaliação do professor e suas metodologias,
sendo assim deve ser continua,utilizando várias técni-
cas como: (escrita, oral; apresentação de trabalho;
pesquisas; participação nos trabalhos propostos; de-
bates.
*Valorizando as várias formas de comunicação dos
alunos.
5ª SÉRIEConteúdos estruturantes Conteúdos Básicos
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão política do espaço geográfico
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;
• As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
• As diversas regionalizações do espaço
75
geográfico.6ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Dimensão econômica do
espaço geográfico• Dimensão política do
espaço geográfico• Dimensão cultural e
demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
• Formação territorial brasileira;• A formação, mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração do território brasileiro;• A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
• Movimentos migratórios e suas motivações;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª sérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão política do espaço geográfico
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• O comércio em suas implicações socioespaciais;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
76
geográfico;• As relações entre o campo e a cidade na
sociedade capitalista;• O espaço rural e a modernização da
agricultura;• A evolução demográfica da população,
sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A formação, localização, exploração dos recursos naturais.
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Dimensão econômica do espaço geográfico
• Dimensão política do espaço geográfico
• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
• Dimensão socioambiental do espaço geográfico
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED – Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2008
77
ADAS, Melhem.Geografia.Noções básicas de geografia. 4ª edição_São
Paulo: moderna 2002.
DISCIPLINA HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Os objetos de estudo da ciência de História são o
homem, a sociedade e o tempo. O objetivo é romper
com a narrativa histórica tradicional, linear,
eurocêntrica, homogeneizadora e totalizante da
divisão quadripartite (Antiga, Medieval, Moderna e
Contemporânea). A considerar que a formação da
consciência histórica dos estudantes, expressada em
suas múltiplas narrativas, é a finalidade do ensino e
da aprendizagem em História, deve-se compreender
que os temas históricos são a expressão narrativa
das experiências do tempo. Ou seja, no que se refere
à formação histórica, as narrativas, com suas
múltiplas temporalidades, materializam as
experiências históricas dos sujeitos por meio dos
temas históricos. A articulação desses recortes
temáticos aos conteúdos estruturantes explicita-se na
sugestão de conteúdos básicos apresentada.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGI-
COS
A abordagem metodológica dos conteúdos para o
ensino fundamental parte da história local/Brasil para
o mundo; deverão ser considerados os contextos
relativos às histórias local, da América Latina, da
África e da Ásia; os conteúdos básicos pretendem
desenvolver a análise das temporalidades
(mudanças, permanências, simultaneidades e
recorrências) e das periodizações; os conteúdos
específicos devem estar articulados aos conteúdos
básicos e estruturantes; o confronto de
interpretações historiográficas e documentos
78
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGI-
COS
históricos permitem aos estudantes formularem
idéias históricas próprias e expressá-las por meio de
narrativas históricas.
AVALIAÇÃO
Pretende perceber como os estudantes compreen-
dem: a experiência humana, os sujeitos e suas rela-
ções com o outro no tempo; a cultura local e a cultura
comum. Verificar a compreensão do aluno acerca da
utilização do documento em sala de aula, propiciando
reflexões sobre a relação passado/ presente. Cabe ao
professor, no decorrer do processo, elencar diferentes
instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as
idéias históricas produzidas pelos estudantes. No pro-
cesso avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e
documentos históricos, inclusive os produzidos pelos
alunos; verificação e confronto de documentos de di-
ferentes naturezas como: os mitos; lendas; cultura
popular, festa e religiosidade; constituição do pensa-
mento científico; formas de representação humana;
oralidade e a escrita e formas de narrar a história
etc.5ª SÉRIE
Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos• Relações de trabalho• Relações de poder• Relações culturais
• A experiência humana no tempo.• Os sujeitos e suas relações com o
outro no tempo.• As culturas locais e a cultura
comum6ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Relações de trabalho• Relações de poder• Relações culturais
• As relações de propriedade.• A constituição histórica do mundo
do campo e do mundo da cidade.• A relações entre o campo e a
cidade.• Conflitos e resistências e produção
79
cultural campo/cidade.7ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Relações de trabalho• Relações de poder• Relações culturais
• História das relações da humanidade com o trabalho.
• O trabalho e a vida em sociedade.• O trabalho e as contradições da
modernidade.• Os trabalhadores e as conquistas
de direito.8ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• Relações de trabalho• Relações de poder• Relações culturais
• A constituição das instituições sociais.
• A formação do Estado.• Sujeitos, Guerras e Revoluções
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2009.
Projeto Araribá, 5ª a 8ª séries.
DISCIPLINALÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino de Língua Portuguesa, no ensino
fundamental, pretende: “O cultivo de linguagens que
ensinem ao aluno o contato coerente com seus
semelhantes e a manifestação harmônica de sua
personalidade; nos aspectos físicos; psíquico e
espiritual, ressaltando-se a Língua Portuguesa como
expressão da Cultura Brasileira”. Para o total domínio
da língua; há de se praticar: A concordância verbal;
as classes de palavras; a concordância nominal; a
ortografia; a pontuação; a acentuação; a leitura oral
e silenciosa; a interpretação de textos; a linguagem
verbal e não verbal; a produção de textos variados; o
estudo das marcas lingüísticas.FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
Leituras: silenciosa, oral, individual e em grupo; Uso
do dicionário; Linguagem oral; Estudo através de tex-
80
METODOLÓGICOS
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
tos; Exercícios orais e escritos; Atividades extras; Lei-
tura de textos e Paradidáticos; Interpretação; Produ-
ções de gêneros textuais; Pesquisas diversificadas;
Trabalho individual e em grupo; Apresentação indivi-
dual e em grupo de Fábulas, esquete; paródias; De-
clamações de poemas; Dramatizações , Jornal falado
e Entrevista.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas durante todo o
processo ensino-aprendizagem através de:
• Leitura , interpretação
• Produção de gêneros textuais (orais e
escritos) – narração, carta. Conto,
paródia, crônica, entrevista, poesia,
dramatização e jornal falado.
• Exercícios orais e escritos. (análise
lingüística)
• Tarefa de casa: exercícios do livro
didático, pesquisa, desafio e exercícios
extras.
• Prova diagnóstica, provas, simulado,
trabalho/apresentação e prova do
paradidático.5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosDiscurso como prática social Linguagem verbal e não verbal.
. Leitura de uma obra literária ( por bimestre ). Prática de linguagem oral.. Produção de textos: narração e descrição.. Acentuação gráfica.. Pontuação.. Ortografia: estudo das dificuldades g/j, x/ch, s/z, s/z, s/c/ç/ss, rr/r, sc, h e outras.. Classes de palavras ( verbos no modo indicativo ).. Concordância verbal e nominal
81
6ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Aceitabilidade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Ambiguidade;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;
82
• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Semântica.7ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosDISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURAConteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre aspartes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativo das palavrasno texto;- expressões que denotam ironia e humor notexto.ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Relação de causa e consequência entre aspartes e elementos do texto;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
83
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;• Concordância verbal e nominal;• Papel sintático e estilístico dos pronomes naorganização, retomadas e sequenciação do texto;• Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações lingüísticas (lexicais, semânticas,prosódicas, entre outras);• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e oralidade.
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA•Conteúdo temático;•Interlocutor;•Finalidade Intencionalidade do texto;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;
84
•Situacionalidade;•Intertextualidade;•Temporalidade;•Discurso ideológico presente no texto;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Partículas conectivas do texto;•Progressão referencial no texto;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;•Semântica:•operadores argumentativos;- polissemia;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA•Conteúdo temático;•Interlocutor;•Intencionalidade do texto;•Informatividade;•Situacionalidade;•Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Partículas conectivas do texto;•Progressão referencial no texto;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência;•Processo de formação de palavras;•Vícios de linguagem;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia.
85
ORALIDADE•Conteúdo temático ;•Finalidade;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;•Semântica;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2009
CEREJA, William Roberto, COCHAR Thereza Magalhães – Português – linguagens – Atual EditoraMARCUSHI, Luiz Antônio – Da fala para a escrita –– Cortez Editora
DISCIPLINA MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Formar um indivíduo confiante em sua capacidade de
compreender e utilizar a linguagem própria da mate-
mática, incorporar conceitos aprendidos, construindo
instrumentos próprios para resolver problemas, arti-
cular informações, fazer relações, estimar, refletir so-
bre seu próprio pensamento e desenvolver o raciocí-
nio lógico.Partindo do pressuposto que o próprio indivíduo cons-
trói o seu conhecimento a partir de experiências an-
teriores, as atividades propostas levarão em conside-
ração o conhecimento que o indivíduo tem de deter-
minado objeto, das noções já construídas, para que o
aluno possa levantar hipóteses sobre uma nova situa-
86
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
ção e, daí construir e reconstruir novos conhecimen-
tos ou ampliar um anteriormente construído.
Uso da resolução de problemas: A resolução de prob-
lemas não é uma atividade para ser desenvolvida em
paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas
como orientação para a aprendizagem, pois propor-
ciona o contexto em que se podem aprender concei-
tos, procedimentos e atitudes matemáticas.
O estímulo comunicação matemática: Propor que os
educandos trabalhem em grupo regularmente favore-
cendo de maneira natural a comunicação entre eles,
possibilitando a compreensão da matemática a partir
da linguagem informal. Paralelamente, dá-se o regis-
tro das conclusões, o que contribui para a formaliza-
ção e a generalização dos conceitos.
O estabelecimento de conexões: O estabelecimento
de conexões entre a matemática e demais disciplinas
amplia as oportunidades de compreender e utilizar
conceitos tanto da matemática como das demais dis-
ciplinas.
O recurso à História da Matemática: Ao revelar a ma-
temática como uma criação humana, ao mostrar ne-
cessidades e preocupações de diferentes culturas,
em diferentes momentos históricos, ao estabelecer
comparações entre os conceitos e processos mate-
máticos do passado e do presente, o professor cria
condições para que o aluno desenvolva atitudes e va-
lores mais favoráveis diante desse conhecimento. A
história da matemática é um instrumento de resgate
da própria identidade cultural.
Para manter e procurar garantir o interesse do aluno,
serão utilizados jogos e outras atividades lúdicas. Si-
87
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
tuações-problemas, questões não-rotineiras e ques-
tões em aberto. Também serão utilizadas pesquisas
sobre assuntos do cotidiano (sempre que possível) e
que envolvam conhecimentos matemáticos, além de
jornais, revistas para análise de gráficos e pesquisas
em geral.
AVALIAÇÃO
Levando-se em conta as etapas do desenvolvimento
do aluno, teremos que adotar diante da avaliação
uma postura que considere caminhos percorridos do
aluno, as tentativas de solucionar problemas e então,
a partir do diagnóstico de suas defasagens, procurar
ampliar sua visão e seu saber sobre o conteúdo em
estudo.
Destaca-se a dimensão social, as competências que
são exigidas socialmente da qual os alunos possam
inserir-se no mundo do trabalho, participar da vida
sócio-cultural e utilizar recursos tecnológicos dentre
outros, para isso o professor poderá utilizar os se-
guintes subsídios:
Verificação contínua do atendimento dos objetivos e
do rendimento das atividades, seja em relação aos
alunos, seja em relação a própria atividade docente.
Conhecer e aplicar várias modalidades de avaliação
do tipo qualitativo.
Utilização de instrumentos da avaliação diagnóstica
(coleta de dados) para verificar dificuldades, tomar
decisões, visando prosseguir ou reformular os objeti-
vos que dão andamento ao trabalho docente.
A avaliação, portanto, ocorrerá durante todo o pro-
cesso de aprendizagem, oferecendo ao aluno múlti-
plas possibilidades de expressar e aprofundar a sua
visão sobre o conteúdo trabalhado.
88
5ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Sistemas de numeração;• Números Naturais;• Múltiplos e divisores;• Potenciação e radiciação;• Números fracionários;• Números decimais.
Medidas de comprimento;• Medidas de massa;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de tempo;• Medidas de ângulos;• Sistema monetário.
6ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Números Inteiros;• Números Racionais;• Equação e Inequação do 1º grau;• Razão e proporção;• Regra de três simples.
Geometria Plana;• Geometria Espacial.
7ª série
89
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Números Racionais e Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º grau;• Potências;• Monômios e Polinômios;• Produtos Notáveis.• Medidas de comprimento;• Medidas de área;• Medidas de volume;• Medidas de ângulos.
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• FUNÇÕES
• Números Reais; • Propriedades dos radicais;• Equação do 2º grau;• Teorema de Pitágoras;• Equações Irracionais;• Equações Biquadradas;• Regra de Três Composta.• Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;• Trigonometria no Triângulo
Retângulo.• Conheça e aplique as relações
métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;
Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um Triângulo retângulo;
• Noção intuitiva de Função Afim.• Noção intuitiva de Função
Quadrática.• Expresse a dependência de uma
variável em relação à outra;• Reconheça uma função afim e sua
representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função;
90
• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função;
• Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
• Analise graficamente as funções afins;
• Analise graficamente as funções quadráticas.
• Geometria Plana;• Geometria Espacial;• Geometria Analítica;• Geometrias não-euclidianas.
• Noções de Análise Combinatória; • Noções de Probabilidade;• Estatística;• Juros Compostos.
REFERÊNCIAS:
LUCKESI, C. C., Avaliação da aprendizagem escolar.
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fun-
damental, Curitiba, 2008.
GIOVANNI, A . Conquista da Matemática (5a a 8a série)
DISCIPLINA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A língua estabelece interação entre o individuo e o
mundo, intermediando relações humanas. É preciso
possibilitar aos alunos a utilização da Língua Estran-
geira Moderna, na produção e compreensão de textos
orais e escritos.
Conscientizar o aluno sobre a importância da Língua
Estrangeira, com isso, levando-o a superar uma visão
de ensino de Língua Estrangeira apenas como meio
para se atingir fins comunicativos. Fazendo com que
o aluno reconheça e compreenda a diversidade lin-
91
güística e cultural, oportunizando-o a engajar-se dis-
cursivamente e a perceber possibilidades de constru-
ção de significados em relação ao mundo que vive.
A Língua Estrangeira pode ser propiciadora da cons-
trução das identidades dos sujeitos alunos ao oportu-
nizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel
exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade bra-
sileira e no panorama internacional, favorecendo liga-
ções entre a comunidade local e planetária.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Leituras: silenciosa, oral, individual e em grupo; uso do dicionário; linguagem oral; estudo através de textos; exercícios orais e escritos; atividades extras; leitura de textos; interpretação; produção de gêneros textuais; pesquisas diversificadas; trabalho individual e em grupo.
AVALIAÇÃO
Demonstração de compreensão geral de textos varia-
dos, apoiados, em gravuras, tabelas, fotos, etc.; Co-
nhecimento da organização textual por meio de reco-
nhecimento de como a informação é apresentada no
texto; Conscientização de que a leitura não é um
processo que exige o entendimento de cada palavra;
Conhecimento dos tipos de texto orais e escritos per-
tinentes a contextos específicos de uso da Língua Es-
trangeira; Produção do aluno enfatizando o que ele
produz como ser discursivo.5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosO conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. Os conteúdos serão desdobrados a partir de textos (verbais e não-verbais de diferentes tipos). Portanto, os textos escolhidos
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta
92
para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos lingüístico-discursivos a serem trabalhados.*Análise Lingüística: elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos relacionados à norma padrão, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e tempos verbais.*Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários, etc.* Interdiscurso: condições de produção, o contexto físico, o contexto sócio subjetivo.* Intertextualidade: relação entre textos, referências, alusões, epígrafes, paródias, etc.* Estilística: figuras de linguagem.* Diversidade Cultural
Oralidade: - aspectos contextuais do texto oral; - intencionalidade dos textos; - adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; - diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.Leitura: - compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; - contato com diversos gêneros textuais; - entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; - importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; - provocar outras leituras; - a abordagem histórica em relação aos textos literários.Escrita: - trabalho com o texto visando provocar reflexão,
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Informações explícitas• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;
93
transformação; - adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; - clareza na exposição de idéias; - utilização dos recursos coesivos.
Partindo dessas reflexões, os conteúdos selecionados serão os mesmos para todas as séries e poderão ser retomados a cada momento em que se faça necessário, porém terão um grau seqüencial de aprofundamento.
• Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;• Variações lingüísticas;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, semântica.
6ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. Os conteúdos serão desdobrados a partir de textos (verbais e não-verbais de diferentes tipos). Portanto, os textos escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos lingüístico-discursivos a serem trabalhados. * Análise Lingüística: elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos relacionados à norma padrão, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e tempos verbais.* Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários, etc.* Interdiscurso: condições de produção, o contexto físico, o contexto sócio subjetivo.* Intertextualidade: relação entre textos, referências, alusões,
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Informações explícitas• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
94
epígrafes, paródias, etc.* Estilística: figuras de linguagem.* Diversidade Cultural
Oralidade: - aspectos contextuais do texto oral; - intencionalidade dos textos; - adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; - diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.Leitura: - compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; - contato com diversos gêneros textuais; - entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; - importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso; - provocar outras leituras; - a abordagem histórica em relação aos textos literários.Escrita: - trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; - adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; - clareza na exposição de idéias; - utilização dos recursos coesivos.
Partindo dessas reflexões, os conteúdos selecionados serão os mesmos para todas as séries e poderão ser retomados a cada momento em que se faça necessário, porém terão um grau seqüencial de aprofundamento.
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao
gênero;• Turnos de fala;• Variações lingüísticas;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, semântica.
7ª sérieConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a
GÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
95
leitura, a oralidade e a escrita. Os conteúdos serão desdobrados a partir de textos (verbais e não-verbais de diferentes tipos). Portanto, os textos escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos lingüístico-discursivos a serem trabalhados. * Análise Lingüística: elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos relacionados à norma padrão, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e tempos verbais.* Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários, etc.* Interdiscurso: condições de produção, o contexto físico, o contexto sócio subjetivo.* Intertextualidade: relação entre textos, referências, alusões, epígrafes, paródias, etc.* Estilística: figuras de linguagem.* Diversidade Cultural
Oralidade: - aspectos contextuais do texto oral; - intencionalidade dos textos; - adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; - diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.Leitura: - compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; - contato com diversos gêneros textuais; - entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do texto; - importância dos elementos coesivos e marcadores de
conforme suas esferas sociais de circulação.Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do
gênero;• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
• recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
• Semântica:* operadores argumentativos;* ambigüidade;* sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;* expressões que denotam ironia e humor no texto.
• Léxico.
ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Vozes sociais presentes no texto;
96
discurso; - provocar outras leituras; - a abordagem histórica em relação aos textos literários.Escrita: - trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação; - adequar o conhecimento adquirido à norma padrão; - clareza na exposição de idéias; - utilização dos recursos coesivos.
Partindo dessas reflexões, os conteúdos selecionados serão os mesmos para todas as séries e poderão ser retomados a cada momento em que se faça necessário, porém terão um grau seqüencial de aprofundamento.
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;• Semântica:
* operadores argumentativos;* ambigüidade;* significado das palavras;* figuras de linguagem;* sentido conotativo e denotativo;* expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralingüísticos:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;• Variações lingüísticas• Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;
97
a escrita. Para isso serão utilizados gêneros textuais de diferentes esferas de circulação, de acordo com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Na 8ª série serão abordados os seguintes gêneros textuais:
1. manual de instrução
2. charges,
3. cartas/postais,
4. letra de música
5. receitas,
6. cartoons,
• textos informativos,• biografias• mapas• H.Qs• entrevistas
• Informações explícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição semântica.
REFERÊNCIA:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, Curitiba, 2009
Take your Time.. vol 1 a 4.
9.3. Proposta Curricular do Ensino Médio
DISCIPLINA ARTE
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
Desenvolvimento da capacidade humana de percep-
ção numa perspectiva estética abrangendo os dife-
rentes modos de campos em suas diferentes lingua-
gens. Artes visuais, música, dança, teatro, propician-
98
do a construção de uma visão de mundo ampla.
FUNDAMENTOS TEÓ-
RICOS
METODOLÓGICOS
No Ensino Médio é proposta uma retomada dos
conteúdos do Ensino Fundamental e
aprofundamento estes e outros conteúdos de
acordo com a experiência escolar e cultural dos
alunos. Percepção da paisagem sonora como
constitutiva da música contemporânea (popular e
erudita), dos modos de fazer música e sua função
social. Teoria da Música. Produção de trabalhos com
os modos de organização e composição musical,
com enfoque na música de diversas culturas.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes
visuais nas diferentes culturas e mídias. Teoria das
artes visuais. Produção e trabalhos de artes visuais
com os modos de organização e composição, com
enfoque nas diversas culturas. Estudo da
personagem, ação dramática e do espaço cênico e
sua articulação com os elementos de composição e
movimentos e períodos do teatro. Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro em diferentes
espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua
função social. Produção de trabalhos com os modos
de organização e composição teatral como fator de
transformação social. Estudo do movimento
corporal, tempo, espaço e sua articulação com os
elementos de composição e movimentos e períodos
da dança. Percepção dos modos de fazer dança,
através de diferentes espaços onde é elaborada e
executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos
de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos. Produção de trabalhos com dança
utilizando diferentes modos de composição.Produção de trabalhos musicais, de artes visuais, de
99
AVALIAÇÃO
teatro e de dança, visando atuação do sujeito em
sua realidade singular e social. Apropriação prática e
teórica dos modos de composição musical das
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção,
divulgação e consumo. Apropriação prática e teórica
de técnicas e modos de composição teatrais.
Compreensão dos elementos que estruturam e
organizam a dança e sua relação com o movimento
artístico no qual se originaram. Compreensão das
diferentes formas de dança popular, suas origens e
práticas contemporâneas.
1ªSÉRIE – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música 1.• Altura • Duração • Timbre • Intensidade • Densidade• Ritmo • Melodia • Harmonia • Escalas • Modal, Tonal e fusão de ambos. • Gêneros: erudito, clássico, popular,
étnico, folclórico, Pop ... • Técnicas: vocal, instrumental,
eletrônica, informática e mista • Improvisação Música Popular
Brasileira • Paranaense • Popular • Indústria Cultural • Engajada • Vanguarda • Ocidental • Oriental
100
2. Artes Visuais
3. Teatro
• Africana • Latino-Americana
2.• Elementos Formais• Composição• Movimentos e Períodos• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor• Luz• Bidimensional• Tridimensional• Figura e fundo• Figurativo• Abstrato• Perspectiva• Semelhanças• Contrastes• Ritmo Visual• Simetria• Deformação• Estilização• Técnica: Pintura, desenho,
modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
• Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
• Arte Ocidental• Arte Oriental• Arte Africana• Arte Brasileira• Arte Paranaense• Arte Popular• Arte de Vanguarda• Indústria Cultural• Arte Contemporânea
3.
101
4. Dança
• Elementos Formais• Composição Movimentos• Períodos• Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais• Ação• Espaço• Técnicas: jogos teatrais, teatro
direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum
• Roteiro• Encenação e leitura dramática• Gêneros: Tragédia, Comédia,
Drama e Épico• Dramaturgia• Representação nas mídias• Caracterização• Cenografia, sonoplastia, figurino e
iluminação• Direção• Produção• Teatro Greco-Romano• Teatro Medieval• Teatro Brasileiro• Teatro Paranaense• Teatro Popular• Indústria Cultural• Teatro Engajado• Teatro Dialético• Teatro Essencial• Teatro do Oprimido• Teatro Pobre• Teatro de Vanguarda• Teatro Renascentista• Teatro Latino-Americano• Teatro Realista• Teatro Simbolista
4.
• Elementos Formais• Composição • Moviemntos • Períodos
102
• Indústria Cultural• Dança Moderna• Vanguardas• Dança Contemporânea
2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música
2. Artes Visuais
3. Teatro
4. Dança
1.• Vanguarda Ocidental
2.
• Composição• Bi e Tridimensional• Instalação• Experiências Estéticas
3.• Greco-Romano• Medieval• Brasileiro• Paranaense• Popular• Indústria Cultural• Teatro Engajado• Teatro Dialético• Teatro Essencial• Oprimido• Pobre
4.
• Movimento Corporal• Tempo• Dança Clássica• Dança Popular• Brasileira• Paranaense• Africana• Indígena• Vanguarda Ocidental
103
3º SÉRIE – ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
1. Música
2. Artes Visuais
3. Teatro
1.
• Oriental • Africana • Latino-Americana
2.
• Bidimensional• Tridimensional• Figura e fundo• Figurativo• Abstrato• Perspectiva• Semelhanças• Contrastes• Ritmo Visual• Simetria• Deformação• Estilização• Técnica: Pintura, desenho,
modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...
• Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...
• Arte Contemporânea
3.
• Teatro de Vanguarda• Teatro Renascentista• Teatro Latino-Americano• Teatro Realista• Teatro Simbolista
104
4. Dança 4.
• Movimento Corporal• Tempo• Hip Hop• Indústria Cultural• Danças Modernas• Vanguardas• Dança Contemporânea
REFERÊNCIAS:
KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação
Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de
Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006
DISCIPLINA BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo
o fenômeno VIDA. O conhecimento sobre a vida vem
sendo usado em benefício da sociedade desde
épocas remotas. Desde a antiguidade, diversos
povos têm produzido bebidas e alimentos que, hoje
sabemos, resultam das atividades biológicas de
micro-organismos, como leveduras e as bactérias. A
partir da segunda metade do século XX, importantes
descobertas da Biologia têm sido anunciadas:
isolamento de genes, clonagem de animais, síntese
de novas substâncias (por intermédio de engenharia
genética) congelamento de embriões, transferência
de genes entre espécies e transplante de órgãos. Os
avanços têm sido tão significativos que muitos
cientistas afirmam que a Biologia será, neste século
XXI, o ponto de apoio para os grandes saltos
105
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
(continuação)
científicos.
Os avanços da Biologia transformarão o modo de
vida do cidadão, melhorando a qualidade de vida da
sociedade. Há uma verdadeira rede mundial de
laboratórios trabalhando continuamente para
ultrapassar os limites do conhecimento. Como fruto
desse incansável trabalho dos cientistas, podemos
citar a decifração do genoma humano, a produção
de alimentos transgênicos, a cura de doenças há
poucos anos consideradas irremediáveis, a terapia
gênica, a descoberta dos radicais livres, a
manipulação do DNA e o desenvolvimento da
biotecnologia, que têm sido usadas na produção de
remédios, vacinas e alimentos, no diagnóstico de
doenças hereditárias, na produção de hormônios e
no controle de pragas que atacam as lavouras.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Devemos considerar a necessidade de
se conhecer e respeitar a diversidade social, cultural
e as idéias do aluno, bem como os elementos que
possam dificultar à aprendizagem dos conceitos
científicos.
Como recurso para diagnosticar tais
idéias, é recomendável fornecer o debate em sala de
aula. Este oportuniza a reflexão e contribui para a
formação de um sujeito investigativo, que busca
conhecer e compreender a realidade.
Podem-se utilizar tais estratégias
metodológicas importantes, como observar o
conhecimento do aluno a respeito do conteúdo a ser
trabalhado (PRÁTICA SOCIAL); detectar e apontar as
questões que precisam ser resolvidas e estabelecer
quais conhecimentos são necessários para a
106
resolução dessas questões (PROBLEMATIZAÇÃO);
apresentar os conteúdos sistematizados para que os
alunos assimilem e o transformem em instrumento
de construção pessoal e profissional
(INSTRUMENTALIZAÇÃO); a partir da apropriação dos
instrumentos culturais, o aluno passa ao
entendimento e elaboração de novas estruturas de
conhecimento (CATARSE) e assim retorna à prática
social com uma maior clareza e compreensão do
conhecimento científico.
AVALIAÇÃO
É preciso compreender a avaliação como prática
emancipadora. Deste modo, a avaliação na disciplina
de Biologia passa a ser entendida como instrumento
cuja finalidade é obter informações necessárias
sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para
nela intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
Portanto, a avaliação como instrumento reflexivo
prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas
e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornam-se observadores dos
avanços e dificuldades a fim de superar os
obstáculos, organizando-se para as mudanças
necessárias.
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos• Biodiversidade• Manipulação Genética
• Mecanismos Celulares biofísicos e bioquímicos.
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
107
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos• Biodiversidade• Manipulação Genética
• Classificação dos seres vivos.• Critérios taxonômicos e filogenéticos.• Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia.
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Organização dos Seres Vivos
• Mecanismos Biológicos• Biodiversidade• Manipulação Genética
• Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
• Transmissão das características hereditárias.
• Organismos geneticamente modificados.
• Teorias evolutivas.• Dinâmica dos Ecossistemas: relações
entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.
REFERÊNCIAS:
AMABIS e MARTHO- Biologia. Editora Moderna, 2006.
LINHAREZ, Sérgio- Biologia Série Brasil. Editora Ática, 2004.
LOPES e ROSSO- Biologia Volume único. Editora Saraiva, 2005.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ-Diretrizes
Curriculares da Educação Básica. Paraná, 2008.
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
No Ensino Médio a disciplina de Educação Física se
propõe a desenvolver as atividades lúdicas, desporti-
vas, expressivas, rítmicas, a ginástica e a dança, o
teatro, as lutas, através da cultura consciente corpo-
ral e suas diversas manifestações, preparando para
melhor qualidade de vida.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Aulas que mesclam teoria e prática, abordando todos
os conteúdos acima citados; organizar atividades e
dinâmicas de grupos que possibilitem a aproximação
e considerem individualidades. Quadras
poliesportivas, bolas, redes, TV, DVD, pendrive,
108
mesas de tênis, tabuleiros e jogos de salão.
AVALIAÇÃO
Diagnóstica, reconhecendo os esportes como um
todo. Testes subjetivos e objetivos, participação nas
aulas teóricas , trabalhos em grupo e individual, apre-
sentação das pesquisas.1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosEsporteJogos e BrincadeirasDançaGinásticaLutas
Esporte Coletivo, individual e radical, Jogos Cooperativos e Jogos de tabuleiros.Danças Folclóricas, Dança de Salão.Ginástica Artística;Capoeira
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosEsporteJogos e BrincadeirasDançaGinásticaLutas
Esporte Coletivo, individual e radical, Jogos Cooperativos e Jogos de tabuleiros.Danças Folclóricas, Dança de Salão.Ginástica GeralLutas com Instrumento Mediador
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosEsporteJogos e BrincadeirasDançaGinásticaLutas
Esporte Coletivo, individual e radicalJogos Cooperativos e Jogos de tabuleiros.Danças Folclóricas, Dança de Salão.Ginástica GeralLutas de Aproximação
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a
Educação Básica. Curitiba, 2008
Livro Didático Público de Educação Física SEED?PR – 2008
CHESMAN, C; ANDRÉ.; MACEDO, ª Física Moderna:experimental e
aplicada. São Paulo: Livararia da Física, 2004.
Conferência Brasileira de Voleibol, Regras Oficiais do voleibol.Rio de
Janeiro: Ed. Sprint, 2005.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: O breve século XXI: 1941-1991.
Tradução Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MARCHI J.W. “Sacando” o voleibol: do amadorismo a especularização
da modalidade no Brasil (1970-2000), 2001. Tese (Doutorado em
109
Educação Física) – UNICAMP
BRACHT, V. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre:
Magister. 1997.
BARRETO, Débora: Dança ensino, sentidos e possibilidades na escola –
Campinas: Autores associados, 2004.
CASTELLENI FILHO, Lino: Educação física no Brasil a historia que não se
conta – 2. ed. Campinas Papirus, 1991
COLETIVO DE AUTORES – Metodologia do ensino da educação física – São
Paulo – Cortes.
DISCIPLINA FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia através dos conteúdos estrutu-
rantes – Mitos e Filosofia, Teoria do Conhecimento,
Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência
– será em pró de uma formação pluridimensional e
democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes
a possibilidade de compreender a complexidade do
mundo contemporâneo, com suas múltiplas particula-
ridades e especializações.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobi-
lizando os estudantes para o estudo da filosofia sem
doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filo-
sofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano,
com o universo do estudante – as ciências, arte, his-
tória, cultura - a fim de problematizar e investigar o
conteúdo estruturante Filosofia da Ciência e seus con-
teúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filo-
sófica, tomando como referência os textos filosóficos
clássicos e seus comentadores.Na complexidade do mundo contemporâneo, com
suas múltiplas particularidades e especializações, es-
pera-se que o estudante possa compreender, pensar
e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo
110
AVALIAÇÃO
estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respos-
tas aos problemas suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o estudante desen-
volverá a atividade filosófica com os conteúdos bási-
cos e poderá formular suas respostas quando toma
posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou
seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter inusitado e criativo,
cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estu-
dante e pelo professor.1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
MITO E FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
ÉTICA
FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA
-Saber Mítico
-Saber Filosófico
-Relação Mito e Filosofia
-Atualidade do Mito
-O que é Filosofia?
-Possibilidades do conhecimento
-As formas de conhecimento
-O problema da verdade
-A questão do método
-Conhecimento e lógica
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
MITO E FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
ÉTICA
-Ética e moral
-Pluralidade ética
-Ética e violência
-Razão, desejo e vontade
-Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas.
111
FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA
-Relações entre comunidade e poder
-Liberdade e igualdade política
-Política e Ideologia
-Esfera pública e privada
-Cidadania formal e/ou participativa
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
MITO E FILOSOFIA
TEORIA DO CONHECIMENTO
ÉTICA
FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA
-Concepções de Ciência
-A questão do método científico
-Contribuições e limites da Ciência
-Ciência e Ideologia
-Ciência e Ética
-Natureza da Arte
-Filosofia e Arte
-Categorias Estéticas – feio, belo,
sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc...
-Estética e Sociedade
REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. História da
Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 4. ed. Petrópolis: Vozes,
1996.
FLEURI, Reinaldo M. Educar para que? Contra o autoritarismo da relação
pedagógica. 9. ed. São Paulo: Cortez, 1997.
GALLO, Silvio & KOHAN, Walter Omar (orgs.). Filosofia no Ensino Médio.
Petrópolis: Vozes, 2000.
112
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 6. ed. São Paulo: Áti-
ca, 1999 (Série Educação).
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos e outros textos escolhidos;
seleção de textos de José Arthur Giannotti; traduções de José Carlos Bruni
et al.. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção os Pensadores).
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filoso-
fia. Curitiba, 2009.
PILLETI, Cláudio, PILLETI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 2. ed.
São Paulo: Ática, 1985.
RIBEIRO, Álvaro, KOHAN, Waletr Omar, LEAL, Bernardina (Orgs.) Filosofia
na Escola Pública. Petrópolis: Vozes, 2000.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 22. ed. Pe-
trópolis: Vozes, 1999.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
SILVEIRA, René José Trentin. Um Sentido para o ensino de Filosofia no Ní-
vel Médio. In: .
SOUZA, Sônia Maria R. Por que Filosofia – uma abordagem histórico-dialéti-
ca do ensino da Filosofia no 2º grau. São Paulo: U.S.P., 1992.
DISCIPLINA FÍSICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A disciplina abrangerá a evolução da Física; o estudo
dos movimentos: cinemática, dinâmica e estática;
óptica geométrica; ondulatória e eletricidade.
Os conteúdos básicos devem ser abordados
considerando-se: • o contexto histórico-social,
discutindo a construção científica como um produto
da cultura humana, sujeita ao contexto de cada
época; • a epistemologia, a História e a Filosofia da
Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de
113
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
textos originais traduzidos para o português ou não,
pois entende-se que eles contribuem para aproximar
estudantes e professores da produção científica, a
compreensão dos conceitos formulados pelos
cientistas e os obstáculos epistemológicos
encontrados; • o reconhecimento da Física como um
campo teórico, ou seja, consideram-se prioritários os
conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria
dos movimentos, pois se entende que, para ensinar
uma teoria científica, é necessário o domínio e a
utilização de linguagem própria da ciência,
indispensável e inseparável do pensar ciência.
Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das
leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e
sua linguagem científica; • as relações da física com
a Física e com outros campos do conhecimento; • o
contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os
jogos e brincadeiras que fazem parte deste
cotidiano; as concepções dos estudantes e a História
da evolução dos conceitos e ideias em Física como
possíveis pontos de partida para problematizações.
114
AVALIAÇÃO
A avaliação como instrumento para que tanto o aluno
quanto o professor acompanhem o processo de
ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação
deve ser vista como um ato educativo essencial para
a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no
qual a aprendizagem seja um direito de todos e a
escola pública o espaço onde a educação
democrática deve acontecer.
A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto
qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do
ponto de vista quantitativo o professor deve orientar-
se pelo estabelecido no regimento escolar.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se
verificar:
• A compreensão dos conceitos físicos
essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
• A compreensão do conteúdo físico
expressado em textos científicos;
• A compreensão de conceitos físicos
presentes em textos não científicos;
• A capacidade de elaborar relatórios tendo
como referência os conceitos, as leis e as
teorias físicas sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física;
• Avaliação diagnóstica (individual) de
modo a constatar se o aluno apresenta
pré-requisitos necessários (observação);
• Avaliações através de apresentação de
trabalhos de pesquisas e relatórios
demonstrando a compreensão dos
conteúdos abordados;
115
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
MOVIMENTO
MECÂNICAEstudo dos movimentos: Cinemática (ponto material, movimento velocidade, aceleração, MRU, MRUV, lançamentos verticais).Aceleração média instantânea: Posição, deslocamento, velocidade aceleração (escalar, instantânea e média)Desenvolvimento do conceito de força: Vetores, Forças, Equilíbrio.Leis de Newton: 1ª, 2ª e 3ª Lei de Newton e suas aplicaçõesForça de atrito: Estático, dinâmico e coeficientes de atritoForça/ aceleração e Movimento de Rotaçào: Movimento circular e suas forças (MC, velocidade e aceleração angular, MCU, forças no movimento circular), Trabalho e Energia Potência ( força peso e elástica), Momentum e Energia:Conservação de Energia Mecânica, Conservação da Quantidade de Movimento (impulso, princípio da conservação da quantidade de movimento e colisões).Gravidade: Lei de gravitação universal, a constante G da Gravitação Universal, Gravidade e Distância, peso, marés, Campos Gravitacionais, Teoria de Einsten da Gravitação e Buracos Negros.Movimento de Projéteis e de Satélites: Movimentos de Projéteis, Projéteis Lançados Horizontalmente e Obliquamente, Projéteis Velozes-Satélites, Órbitas Circulares de Satélites e Elípticas, Leis de Kepler, Conservação da Energia e Movimentos de Satélites e Rapidez de Escape.
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
TERMODINÂMICA
Termometria: Termologia, Dilatação Térmica, Dilatação de Sólidos e Líquidos, Mudança de Estado.Calor latente: Calorimetria, Transferência de Calor.Óptica geométrica: Termodinâmica, reflexão
116
da luz, conceitos básicos, sistemas ópticos, dioptro plano, óptica visão,.Ondulatória (onda, fenômenos ondulatórios, acústica).
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
ELETROMAGNETISMO
Eletrostática: Eletricidade Lei de Coulomb: carga elétrica elementar, corrente elétrica,Campo Elétrico: Eletrostática I (processos de eletrização, eletroscópios e força eletrostática),Linha de força: Magnetismo (ímãs e campo magnético), Eletromagnetismo (campo magnético, força magnética, indução eletromagnética).Trabalho potencial elétrico: Potência e Energia (potência e energia elétrica), Eletrostática II (energia elétrica, trabalho, capacitor elétrico).Diferença de potencial: Eletrostática II (energia elétrica, campo elétrico e potêncial elétrico, trabalho, capacitor elétrico).Eletrodinâmica: Elementos de circuito elétrico, Geradores e Receptores (gerador e receptor elétrico, circuito), Dispositivos Elétricos.Resistores: série, paralelo e mistaPotência dissipada: Potência e Energia (potência e energia elétrica)Associação de resistores: série, paralelo e mista.Luz: Propriedade da Luz, Cor, Reflexão e Refração, Ondas Luminosas, Emissão de Luz, Quanta da luz.Física Atômica e Nuclear: O Átomo e o Quantum, Núcleo Atômico e a Radioatividade, Fissão e Fusão Nucleares.Reelatividade: A Teoria Especial e Geral da Relatividade.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED, Diretrizes Curriculares de Física, Curitiba, 2009
LUCKESI, C. C., Avaliação da Aprendizagem escolar
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO/Grupo de Reelaboração do
117
Ensino de Física - GREF. Física 1/GREF: Mecânica, São Paulo: Edusp,
1991.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO/Grupo de Reelaboração do
Ensino de Física - GREF. Física 2/GREF: Física Térmica e Óptica. São
Paulo: Edusp, 1991.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO/Grupo de Reelaboração do
Ensino de Física - GREF. Física 3/GREF: Física Eletromagnetismo. São
Paulo: Edusp, 1991.
DISCIPLINA GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A Geografia tem como objeto de estudo/ensino o
espaço Geográfico. Sendo os conteúdos estruturantes
saberes e conhecimentos fundamentais para
compreensão do objeto de estudo, os quais englobam
temáticas de apropriação do meio natural pelo
homem (Dimensão Econômica do espaço
geográfico); reflexão dos fatos históricos
(Dimensão política do espaço geográfico);
relação sociedade com a natureza (Dimensão
Socioambiental do espaço geográfico); análise
das relações sociais e culturais (Dimensão Cultural
e Demográfica do espaço geográfico).
Destacando que os mesmos estão em permanente
relação uns com os outros nas diversas séries. A
partir deles, conteúdos estruturantes, derivam-se os
conteúdos básicos e específicos onde em cada série
ora enfatiza-se a abordagem de um deles, ora de
outro.Espera-se que no decorrer do ensino médio os alunos
construam um conjunto de conhecimentos
relacionados à Geografia que lhes permitam:
• Conhecer e saber utilizar os procedimentos de
pesquisa da Geografia para compreender a
118
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
natureza, sociedade, território, lugar, paisagem
e região, identificando suas relações,
problemas e contradições;
• Compreender as diferentes formas de como a
ciência geográfica contribui para o
conhecimento da história da Terra e da
sociedade atual;
• Analisar as principais características do espaço
geográfico, sua transformação e elementos,
partindo do lugar onde vivemos para espaços
maiores como o Brasil e o mundo;
• Proceder de forma consciente e cidadã, sendo
capaz de interpretar, e agir criticamente a fim
de melhor compreender, explicar e atuar sobre
o mundo;
• Identificar e avaliar as ações dos homens na
sociedade e natureza, suas conseqüências em
diferentes espaços e tempos, de modo que
construam referenciais que possibilitem uma
participação propositiva e reativa nas questões
socioambientais locais;
• Adquirir conhecimentos sobre a linguagem
cartográfica, a fim de representar, interpretar e
localizar elementos, processos e fenômenos
estudados pela Geografia;
• Entender que as melhorias nas condições de
vida, os direitos políticos, os avanços
tecnológicos e as transformações socioculturais
são conquistas ainda não usufruídas por todos
os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, assumir postura consciente da
necessidade de transformações sociais;
119
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
• Aplicar os conhecimentos na interpretação
crítica do espaço geográfico;
• Realizar estudos sobre o espaço geográfico
global, continental e regional, através de
recortes temáticos mais complexos;
• Compreender as relações sociedade X natureza
e as relações espaço-temporais a partir do
espaço geográfico mundial, observando o
processo histórico da transição da ordem
mundial precedente à atual;
• Valorizar a cultura e história afro-brasileira e
indígena, como participantes da construção
histórica, étnica e político-econômica do nosso
país;
• Engajar conhecimentos sobre a Educação
Ambiental interdisciplinarmente, observando
sempre como a mesma preconiza elementos
para um novo pensar e agir.
AVALIAÇÃO
Escrita: objetiva e subjetiva; Trabalhos em grupo e in-
dividual; Apresentação de seminários; Trabalhos de
campo (relatório) ; Atividades em sala.
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço
• A formação e transformação das
paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
• A formação, localização, exploração e
120
geográfico utilização dos recursos naturais.
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
• A distribuição espacial das atividades
produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
• A revolução técnico-científica-
informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
• O espaço em rede: produção,
transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
• A formação, o crescimento das
cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
• O espaço rural e a modernização da
agricultura.
• As relações entre o campo e a cidade
na sociedade capitalista.
• A evolução demográfica, a
distribuição espacial da população e
os indicadores estatísticos.
• Os movimentos migratórios e suas
motivações.3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Dimensão Econômica do
• A circulação de mão-de-obra, do
capital, das mercadorias e das
informações.
• Formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios.
121
espaço geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
• As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
• O comércio e as implicações
socioespaciais.
• As diversas regionalizações do espaço
geográfico.
• As implicações socioespaciais do
processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do Estado.REFERÊNCIAS:
ADAS, Melhem. Geografia: Noções Básicas de Geografia: 5ª serie – Ensino
Fundamental. Moderna, 2005.
ALMEIDA, Lucia Marina Alves de. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática,
2005.ANDRADE, M. C de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1992.
BRASIL:Parâmetros curriculares nacionais: Geografia 5ª à 8ªSéries. Brasília:
MEC/SEF,1997. p..39
CASTELLAR, Sônia (org) As transformações no mundo da Educação (Geografia, Ensino
e Responsabilidade social). São Paulo: Terra Livre, 1999. PARANÁ. Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba:
Memvavmem, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento
de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos conteúdos de história e
cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-Pr, 2005.
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia. Curitiba,
2008.
PAULA, Marcelo Moraes e RIBEIRO, Ana Paula (org) Projeto Araribá: Geografia (5ª à 8ª
Séries). São Paulo: Moderna, 2006.
OLIVEIRA, A. U. Para onde vai o ensino de Geografia? São Paulo: Contexto, 1998.
SENE, Eustáquio & MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço
geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2006.
122
DISCIPLINA HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
Os objetos de estudo da ciência de História são o
homem, a sociedade e o tempo. O objetivo é romper
com a narrativa histórica tradicional, linear,
eurocêntrica, homogeneizadora e totalizante da
divisão quadripartite (Antiga, Medieval, Moderna e
Contemporânea). A considerar que a formação da
consciência histórica dos estudantes, expressada em
suas múltiplas narrativas, é a finalidade do ensino e
da aprendizagem em História, deve-se compreender
que os temas históricos são a expressão narrativa
das experiências do tempo. Ou seja, no que se refere
à formação histórica, as narrativas, com suas
múltiplas temporalidades, materializam as
experiências históricas dos sujeitos por meio dos
temas históricos.
Sendo a história importante ciência humana,
responsável pelo posicionamento do ser
humano no seu tempo e espaço, na
possibilidade deste ser construir socialmente
cultura e fenômenos nas relações sociais . O
ensino desta ciência representa a reflexão do
dever humano em todas as suas dimensões.
Assim a história enquanto ensino, ação
educativa, significa possibilitar o estudo dos
feitos da civilização , favorecendo então a
análise de diferentes povos , da pluralidade
de diversos protagonistas sociais em diferentes
tempos e lugares com as especificidades de
cada cultura, economia, política , filosofia etc .
123
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
(continuação)
Os conteúdos por série/ano, serão
articulados aos conteúdos estruturantes: relações de
trabalho; relações de poder; e as relações culturais.
Estes devidamente analisados sob a ótica das
categorias gerais de tempo e espaço.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Proporcionar ao aluno o entendimento, de que ele é
produtor da sua história, ao mesmo tempo em que é
produto dela. Que é possível definir os sentidos, os
limites e as possibilidades da atuação humana nos
processos históricos (ações e relações humanas
através do tempo). Pelo estudo destes processos
históricos (ações e relações humanas através do
tempo). Pelo estudo destes processos, identificar as
mudanças e permanências, os rompimentos e
continuidades nas estruturas sócio-históricas,
resultantes da ação do homem enquanto sujeito
histórico. Colher depoimentos dos alunos sobre seu
entendimento historiográfico. Debater com eles os
conceitos. DVD (BBC) – Mapas, Construção de
legendas, quadros, síntese; Discutir a importância do
estudo da civilização grega; Parâmetro: Livro Didático
e Filmes; Discutir o papel dos conflitos sociais na
sociedade Romana. – Revistas – Conflitos atuais;
Trabalhar herança política romana; Elaborar cartazes
críticos (charges); Discussão: Grupos; Consulta de
livros; Quadro – síntese, comentado e
complementado pelos alunos; Aulas expositivas;
Recursos áudio visuais; Aulas expositivas; Analise de
textos e documentos; Aulas dialogadas; Atividades
com iconografia; Leituras de textos didáticos;
124
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Trabalhos com mapas. Exemplos de recursos
metodológicos a serem utilizados:
• Aulas Expositivas com o uso de quadro de giz,
mapas, TV pen drive, livro didático.
• Roteiro de leituras, pesquisas
• Aplicação de atividades escritas ( mapas conceitual,
linha do tempo, quadro demonstrativo, consulta aos
mapas, livros, sites etc.)
• Elaboração de texto coletivo
• Resenha dos conteúdos
• Audição de músicas temáticas
• Sessão de filmes de acordo com os temas,
conteúdos específicos
• Sessão de documentários (fragmento) para
ilustração de conteúdos
• Elaboração de palavras cruzadas ou “bateria de
exercícios” acerca do conteúdo a ser desenvolvido
• Dramatização ou simulação das características
(político-sócio-culturais) de cada povo
• Visita ao museu histórico de Londrina e ou de artes
2º bimestre
• Exposição de objetos ou fontes históricas
pertinentes ao período histórico a ser estudado
(alguns aspectos de um povo/ país etc).
• Quadro demonstrativo e ou comparativo de
aspectos gerais (economia, sociedade, religião,
aspectos territoriais geográficos, cultura,
curiosidades, moedas, etc. )
125
AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino de História considerará três
aspectos importantes: a apropriação de conceitos
históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturan-
tes e dos conteúdos específicos. Esses três aspectos
são entendidos como complementares e indissociá-
veis. Para tanto, o professor deve se utilizar de dife-
rentes atividades como: leitura, interpretação oral e
escrita, análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos; produção de narrativas histó-
ricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de con-
ceitos históricos, apresentação de seminários, entre
outras.1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Relações de trabalho (econômicas e sociais );
• Relações de Poder (políticas );
• Relações Culturais;
•Introdução ao Ensino da História.•A historiografia – os Recortes.•O Tempo Histórico.• Alguns aspectos da Evolução Humana.• Características comuns das primeiras civilizações – O Oriente. Modo de produção asiático.•Permanências: Legado Oriental.•A Antiguidade Clássica – A Grécia.•Ordem Política, Econômica, Cultura e Social.•A Antiguidade Clássica – Roma.•Ordem Política, Econômica, Cultural e Social.•As Civilizações Pré-Colombianas.• Os povos da América: ordem política, econômica, social, cultural do ocidente.•A História Oriental entre os séculos V e XV.•Estruturas: política, econômica, social, cultural do ocidente.•A História Oriental entre os séculos V e XV.•Estruturas – política, econômica, social, cultural do Oriente.(Retomada de conteúdos): O Universo Medieval Oriental e Ocidental.
126
•A Transição do Feudalismo para o Capitalismo.•As Crises do Feudalismo.• As armas e o comércio – os cruzados.•O Mercantilismo e o Absolutismo.•A Exposição Marítima.• O Renascimento Cultural e Científico.•As questões religiosas. A Reforma e da Contra Reforma.•A conquista da América pelos europeus.• Conflitos pela posse das terras da América.• A posse de Portugal – O Brasil.• A colonização da América.• A colonização: Projeto Europeu, não Americano.•Colônias: Portugal, Espanha, Inglaterra.•A formação do Brasil. O Projeto Português – política, sociedade, economia, cultura
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Relações de trabalho (econômicas e sociais );
• Relações de Poder (políticas );
• Relações Culturais;
• Introdução ao Ensino da História.
• A historiografia – os Recortes.
• O Tempo Histórico.
• Alguns aspectos da Evolução Humana.
• Características comuns das primeiras civilizações – O Oriente. Modo de produção asiático.
• Permanências: Legado Oriental.
• A Antiguidade Clássica – A Grécia.
• Ordem Política, Econômica, Cultura e
127
Social.
• A Antiguidade Clássica – Roma.
• Ordem Política, Econômica, Cultural e Social.
• As Civilizações Pré-Colombianas.
• Os povos da América: ordem política, econômica, social, cultural do ocidente.
• A História Oriental entre os séculos V e XV.
•Estruturas: política, econômica, social, cultural do ocidente.
•A História Oriental entre os séculos V e XV.
•Estruturas – política, econômica, social, cultural do Oriente.
(Retomada de conteúdos): O Universo Medieval Oriental e Ocidental.
•A Transição do Feudalismo para o Capitalismo.
•As Crises do Feudalismo.
•As armas e o comércio – os cruzados.
• O Mercantilismo e o Absolutismo.
128
• A Exposição Marítima.
• O Renascimento Cultural e Científico.
• As questões religiosas. A Reforma e da Contra Reforma.
•A conquista da América pelos europeus.
• Conflitos pela posse das terras da América.
• A posse de Portugal – O Brasil.
• A colonização da América.
• A colonização: Projeto Europeu, não Americano.
•Colônias: Portugal, Espanha, Inglaterra.
• A formação do Brasil. O Projeto Português – política, sociedade, economia, cultura.
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
• Relações de trabalho (econômicas e sociais );
• Relações de Poder (políticas );
• Relações Culturais;
• Segundo Reinado – Guerra do Paraguai e Abolição da Escravidão.
• Congresso de Viena, socialismo.• Unificação da Itália e Alemanha.• Proclamação da República no Brasil.• Imperialismo Europeu –
Neocolonialismo. Século XIX.• Primeira Guerra Mundial.• Revolução Russa.• República Velha e Revolução de 1930.
129
• Revolução de 1930 e República Velha.• Segunda Guerra Mundial.• Era Vargas – 1930-1945.• Descolonização da África e da Ásia.• Guerra Fria.• Populismo no Brasil.• Governos militares.• Da Reabertura Política a Era Lula .• Conflitos Atuais.
REFERÊNCIAS:
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais – História. Curitiba,
2008.
DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
(continuação)
A atividade humana da linguagem: seu caráter
simbólico. O texto como produto da atividade
humana da linguagem. O texto como evento
comunicativo. O sentido como fator inerente à
constituição de um enunciado como texto. Os
fatores de produção de sentido de um texto. Texto e
discurso. Os domínios discursivos e a sua distribuição
nos tipos e gêneros textuais. Os tipos e os gêneros:
critérios semântico-discursivos e critérios formais.
Tipos e gêneros textuais: sua importância nos
processos de ensino e de aprendizagem da leitura e
da escrita. Tipos e gêneros textuais: sua importância
no desenvolvimento das competências e habilidades
de compreensão leitora e escritora. Os discursos
expositivos e argumentativos. O parágrafo e suas
formas de organização. A organização textual e
linguística dos discursos descritivo, narrativo
(ficcional e noticioso), injuntivo e argumentativo em
gêneros de circulação geral. A correlação sintaxe,
semântica, fonologia e morfologia no processamento
130
de uma gramática específica.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
1. LEITURA
Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes
gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos
alunos. Formular questionamentos que possibilitem
inferências a partir de pistas textuais. Encaminhar
discussões e reflexões sobre: tema, finalidade,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia. Contextualizar a produção:
suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
referente à obra literária, explorando os estilos do
autor, da época, situando o momento de produção
da obra que dialogue com o momento atual, bem
como com outras áreas do conhecimento. Utilização
de textos verbais diversos que dialoguem com não-
verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e
outros. Relacionar o tema com o contexto atual.
Oportunizar a socialização das ideias dos alunos
sobre o texto. Instigar o entendimento/ reflexão das
palavras em sentido figurado. Estimular leituras que
suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio
de cada gênero. Incentivar a percepção dos recursos
utilizados para determinar causa e consequência
entre as partes e elementos do texto. Proporcionar
análises para estabelecer a progressão referencial do
texto. Conduzir leituras para a compreensão das
partículas conectivas.
2. ESCRITA
Planejar a produção textual a partir da delimitação
do tema, do interlocutor, intenções, contexto de
131
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
produção do gênero. Proporcionar o uso adequado
de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual. Conduzir a utilização adequada
dos conectivos. Estimular a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero proposto. Acompanhar a
produção do texto. Instigar o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo. Estimular
produções que suscitem o reconhecimento do estilo,
que é próprio de cada gênero. Incentivar a utilização
de recursos de causa e consequência entre as partes
e elementos do texto. Encaminhar a reescrita
textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos
elementos que compõe o gênero. Conduzir, na
reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos.
3. ORALIDADE
Organizar apresentações de textos produzidos pelos
alunos levando em consideração a aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade e finalidade do
texto. Propor reflexões sobre os argumentos
utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a
utilização dos recursos de causa e consequência
entre as partes e elementos do texto. Orientar sobre
o contexto social de uso do gênero oral selecionado.
Preparar apresentações que explorem as marcas
linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e
informal. Estimular contação de histórias de
diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões facial,
corporal e gestual, pausas e outros. Propiciar análise
e comparação dos recursos veiculados em diferentes
132
fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de
rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos
discursos dessas esferas.
AVALIAÇÃO
1. LEITURA
Espera-se que o aluno efetue leitura compreensiva,
global, crítica e analítica de textos verbais e não-
verbais. Localize informações explícitas e implícitas
no texto. Produza inferências a partir de pistas
textuais. Posicione-se argumentativamente. Amplie
seu léxico. Perceba o ambiente no qual circula o
gênero. Identifique a ideia principal do texto. Analise
as intenções do autor. Identifique o tema. Referente
à obra literária, Espera-se que o aluno amplie seu
horizonte de expectativas, perceba os diferentes
estilos e estabeleça relações entre obras de
diferentes épocas com o contexto histórico atual.
Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a
partir do contexto. Compreenda as diferenças
decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo. Conheça e utilize os recursos
para determinar causa e consequência entre as
partes e elementos do texto. Reconheça palavras
e/ou expressões que estabelecem a progressão
referencial. Entenda o estilo, que é próprio de cada
gênero.
2. ESCRITA
Espera-se que o aluno expresse ideias com clareza e
133
elabore textos atendendo às situações de produção
propostas (gênero, interlocutor, finalidade...) e à
continuidade temática. Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal e informal. Use recursos
textuais como coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc. Utilize adequadamente
recursos linguísticos como pontuação, uso e função
do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio,
verbo, preposição, conjunção, etc. Empregue
palavras e/ou expressões no sentido conotativo.
Perceba a pertinência e use os elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Reconheça palavras e/ou expressões que
estabelecem a progressão referencial. Entenda o
estilo, que é próprio de cada gênero.
3. ORALIDADE
Espera-se que o aluno utilize seu discurso de acordo
com a situação de produção (formal/ informal).
Apresente ideias com clareza. Obtenha fluência na
exposição oral, em adequação ao gênero proposto.
Compreenda os argumentos do discurso do outro.
Exponha objetivamente seus argumentos e defenda
claramente suas ideias. Organize a sequência da fala
de modo que as informações não se percam.
Respeite os turnos de fala. Analise, contraponha,
discuta os argumentos apresentados pelos colegas
em suas apresentações e/ou nos gêneros orais
trabalhados. Contra-argumente ideias formuladas
pelos colegas em discussões, debates, mesas
redondas, diálogos, discussões, etc. Utilize de forma
intencional e consciente expressões faciais, corporais
134
e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais,
entre outros elementos extralinguísticos.
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos (*) conforme suas esferas de circulação (cotidiana, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo e midiática), de acordo com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das três séries do Ensino Médio.
(*) textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros...
1. LEITURAConteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; discurso
135
ideológico presente no texto; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da obra literária; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; semântica (operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem) .
2. ESCRITA Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; informatividade; contexto de produção; intertextualidade; referência textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios de linguagem; sintaxe de concordância; sintaxe de regência.
3. ORALIDADE Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; argumentos; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos (entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...); adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2ª Série
136
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Discurso como Prática Social
• Interpretação textual,observando:• Conteúdo Temático;• Interlocutores;• Finalidade de Texto;• Aceitabilidade do texto;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Vozes sociais presentes no texto;• Discurso ideológico presente no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Contexto de produção a obra literária;• Marcas linguísticas: coesãp, coerência,
pontuação;• Variedades linguísticas;• Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito;
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
REFERÊNCIAS:
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Ed. Nacional, 1980._____Na sala de aula: Caderno de análise literária. São Paulo:Ática (série Fundamentos), 1998.CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. Coleção Princípios. São Paulo: Ática, 2000.DIONISIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora; MACHADO, Anna Rachel (Orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.EAGLETON, Terry. Teoria de Literatura: uma introdução. São Paulo:Martins Fontes, 1994.
137
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de Texto. Petrópolis: Vozes, 1992.GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercício de militância e divulgação, Campinas – SP: Mercados das Letras, 1996.INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2001.KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002._____ A inter-ação pela linguagem: linguagem e sociedade; a construção interativa dos sentidos do texto; estratégias dos “jogos de linguagem”. 3 ed. São Paulo: Contexto, 1997._____ A coesão textual. 10. ed. São Paulo: Contexto, 1998.KOCH, Ingedore G. V. & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A Coerência Textual. São Paulo: 4 ed. Contexto, 1992.KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete M. Benetti; PAVANI, Cinara Ferreira. Prática Textual: Atividades de leitura e escrita. 6 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.PLATÃO, F. S. & FIORIN, J. L. Para entender o texto. 15. ed. São Paulo: Ática, 1999._____ Lições de texto – leitura e redação. São Paulo. Ática, 1990. PRADO, Jason (Org). CONDINI, Paulo (Org). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999.
DISCIPLINA MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A educação matemática engloba inúmeros saberes, e
o processo ensino aprendizagem contribui para que o
discente tenha condições de constatar regularidades
matemáticas, generalizações, interpretar fenômenos
ligados à matemática e à outras áreas do conheci-
mento. Assim auxiliando na formação de cidadãos
participantes, críticos com capacidade de perceber
problemas e tentar solucioná-los de forma racional e
coerente.
Possibilitar aos estudantes realizar análises, discus-
sões e conjecturas. Podendo fazer críticas, dar solu-
ções à questões sociais, políticas, econômicas e con-
tribuir com responsabilidade para o desenvolvimento
138
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
humano.
Propor a elaboração de projetos que mobilizem os
alunos na busca de soluções de problemas práticos
dentro do seu cotidiano. Propor realizações de pes-
quisas extra-classe que leve o aluno a perceber intui-
tivamente os conceitos a serem abordados.
Aulas expositivas de modo que o professor não só
apresente os conteúdos como também investigue os
conhecimentos prévios dos alunos e a sua capacida-
de de absorção. Uso de livros didáticos, revistas, jor-
nais, Internet e outras fontes de pesquisas.
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação serão provas escritas,
testes, trabalhos, fichas de observação e outras ativi-
dades.1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• NÚMEROS E ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• FUNÇÕES
• Números Reais;• Equações e Inequações
Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;
• Medidas de Grandezas Vetoriais;• Medidas de Energia;
• Função Afim;• Função Quadrática;• Função Polinomial;• Função Exponencial;• Função Logarítmica;• Progressão Aritmética;• Progressão Geométrica.
• Geometria Plana;
139
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Medidas de Informática• Estatística
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• FUNÇÕES
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Matrizes e Determinantes;• Sistemas Lineares;
• Medidas de Volume;• Trigonometria;
• Função Trigonométrica;• Função Modular;
• Áreas;• Geometria Espacial;
• Estatística;• Contagem;• Probabilidade.
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos• NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Complexos;
• Polinômios;• Matemática Financeira;
140
• GRANDEZAS E MEDIDAS
• FUNÇÕES
• GEOMETRIAS
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Medidas de Energia;
• Função Polinomial;• Geometria Analítica
• Geometria não Euclidiana
• Estatística
REFERÊNCIAS:
GIOVANI, José Rui, CASTRUCCI, Benedito, GIOVANI JR., José Rui. .A Con-
quista da Matemática – Nova – São Paulo: FTD, 1988
ANTUNES, Fernando José Coltro, PUTNOKI, José Carlos, BADIM, Marcelo
Gonsalez, Uno (sistema de Ensino)
GENTIL, Marcondes e Sergio, Matemática para o ensino médio: volume
Único
BARRETO FILHO, Benigno, BARRETO, Cláudio Xavier, Matemática aula por
aula: volume único/ensino médio – São Paulo: FTD, 2000.
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação
Básica – Matemática. Curitiba, 2008.
DISCIPLINA QUÍMICAA Química é imprescindível para a aprendizagem ao
141
APRESENTAÇÃO DA
DISCIPLINA
permitir a compreensão do que ocorre na natureza e os benefícios concedidos ao homem e ao mostrar a necessidade de se respeitar o equilíbrio da natureza.O conhecimento químico está inserido na vida humana, interligado com os demais campos do conhecimento.Conhecer Química significa compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico e assim poder julgar de forma mais fundamentada, as informações provenientes da tradição cultural, da mídia e da escola.Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno, a compreensão dos processos químicos em si, bem como a construção de um conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, política e econômica.
FUNDAMENTOS TE-
ÓRICOS
METODOLÓGICOS
Todo o conteúdo será introduzido a partir de situações problema, levando em conta os conceitos químicos adquiridos. Leituras complementares que permitam os alunos a conhecerem como a química está inserida em seu cotidiano.Experimentos que levem o aluno a discussão e reflexão, possibilitando a interpretação dos fenômenos químicos.
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
(continuação)
Levando em conta as etapas do desenvolvimento do aluno, a avaliação será contínua, diagnóstica de modo que possibilite a retomada quando necessária dos conteúdos. Será realizada recuperação paralela, durante as atividades diárias, com função de proporcionar a recuperação de conteúdos ainda não apropriados pelo aluno.
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosMATÉRIA E SUA NATUREZA HISTÓRIA DA QUÍMICA
MATÉRIA
142
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
• Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford,
Thomson, Dalton, Bohr...).
TABELA PERIÓDICA
LIGAÇÃO QUÍMICA • Propriedade dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia.
FUNCÕES QUÍMICAS• Funções Orgânicas2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosMATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Inorgânicas
REAÇÕES QUÍMICAS• Lei das reações químicas• Representação das reações químicas• Balanceamento de reações• Reações de oxido redução• Ocorrência de reações
CÁLCULOS QUÍMICOS• Massa atômica• Massa molecular• Mol • Massa molar• Constante de Avogadro• Volume nas CNTP
SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração;
143
• Densidade; • Dispersão e suspensão;3ª SÉRIE
Conteúdos estruturantes Conteúdos BásicosMATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
TERMOQUÍMICA• Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e
endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess;
CINÉTICA QUIMICA• Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para
ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações químicas;
EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio
químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (princípio
de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores;
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).
ELETROQUÍMICA• Potencial do eletrodo;• Potenciais padrão de redução (Volts);• Pilhas comerciais;
144
• Eletrólise.
RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão
nuclear);
REFERÊNCIAS:
RUSSEL, J. B. Química geral. São Paulo: MacGraw-hill, 1981.COVRE, G. J. Química total. volume único. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2001.PERUZZO,T.M.; Canto, E. L. Química, volume único, 2ª Ed. São Paulo: modernaUSBERCO, T.; SALVADOR, E.; Química Essencial, volume único, 2ª Ed São Paulo: Saraiva, 2003.SARDELLA, A.; Química, edição compacta, volume único, 1ª Ed. São Paulo: Atica, 2003.SEED, SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, Curitiba, 2008BIANCHI, J.C.A.; BIANCHI, C.H.A.; MAIA, J.D.; Universo da Química, volume
único, primeira ed., São Paulo, FTD, 2005.
DISCIPLINA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O Ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio é pauta-
do na concepção de Língua como prática social privi-
legiando a abordagem comunicativa. Os conteúdos
fundamentais a serem abordados durante todo o En-
sino Médio, encontramos os seguintes: Verb tenses,
Pronouns, Adjectives, Adverbs, Conjunctions and pre-
positions, Prefixes and sufixes, False friends.
145
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS METO-
LEITURA
• Compreensão do texto de maneira global e não
fragmentada;
• Debate sobre as idéias principais do texto
relacionando com outros textos do mesmo
tema;
• Provocar outras leituras;
• Contextualizar historicamente os textos
literários e outros trabalhados;
• Associar a imagens para uma melhor
compreensão do assunto;
• Propiciar práticas de leitura de textos de
diferentes gêneros, ampliando também o
léxico;
• Considerar os conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formular questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto;
• Encaminhar discussões sobre tema e intenções;
• Contextualizar a produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
• Utilizar textos verbais diversos que dialoguem
com não-verbais, como: gráficos, fotos,
imagens, mapas, e outros;
• Oportunizar a socialização das ideias dos alunos
sobre o texto;
• Trabalhar com o texto visando provocar
reflexão, transformação;
• Fazer levantamento de vocabulário básico
referente ao tema proposto, em Inglês, para
146
DOLÓGICOS
(continuação)
uma produção textual;
• Fazer levantamento dos elementos coesivos
necessários para a produção de um texto
coerente;
• Adequar o conhecimento adquirido à norma
padrão;
• Clareza na exposição de idéias
• Análise Lingüística : elementos de coesão e
coerência, incluindo os conteúdos relacionados
aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos
relacionados à norma padrão, concordância
verbal e nominal, regência verbal e nominal e
tempos verbais.
• Planejar a produção textual a partir: da
delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Estimular a ampliação de leituras sobre o tema
e o gênero propostos;
• Acompanhar a produção do texto;
• Acompanhar e encaminhar a reescrita textual:
revisão dos argumentos das ideias, dos
elementos que compõe o gênero;
• Analisar se a produção textual está coerente e
coesa, se há continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está adequada ao
contexto;
• Conduzir a uma reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
• Observar os aspectos contextuais do texto oral;
147
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS METO-
DOLÓGICOS
(continuação)
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS METO-
DOLÓGICOS
(continuação)
• Analisar a intencionalidade dos textos;
• Analisar a adequação da linguagem oral em
situações de comunicação, conforme as
instâncias de uso da linguagem;
• Perceber as diferenças léxicas, sintáticas e
discursivas que caracterizam a fala formal e
informal.
• Organizar apresentações de textos produzidos
pelos alunos;
• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados
nas exposições orais dos alunos;
• Orientar sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
• Preparar apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu
uso formal e informal;
• Selecionar discursos de outros para análise dos
recursos da oralidade, como: cenas de
desenhos, etc.
OBS:
Para o ensino dos conteúdos serão utilizados mate-
riais didáticos diversos, tais como livro didático, dicio-
nários, vídeos, DVDs, CDs, etc., partindo de aulas ex-
positivas, exercícios escritos e orais, trabalhos indivi-
duais em pares ou em grupos, compreensão de letras
de músicas, trabalho com cartazes, etc.Os conteúdos serão avaliados mediante a aplicação
de 02 (duas) avaliações no valor de 4,0 pontos cada,
para cada bimestre, sendo os 2,0 pontos restantes
avaliados em forma de participação do aluno, por
meio de tarefas em sala de aula e em casa, bem
como sua participação efetiva na realização das
148
AVALIAÇÃO atividades. Saliente-se ainda que a 2ª avaliação nos
2º e 4º bimestres será um simulado no valor de 4,0
pontos, englobando questões de todas as disciplinas
estudadas.
Observação: ao final de cada bimestre
será realizada, por meio de exercícios, uma revisão
das estruturas, funções e vocabulários estudados.1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosO conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. Para isso serão utilizados gêneros textuais de diferentes esferas de circulação, de acordo com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. Nas séries do Ensino Médio serão trabalhados:
• notícias de jornais,• anúncios,• manual de instrução• charges,• cartas,• letra de música• receitas,• cartoons, • textos informativos,• literários, • biografias• mapas• H.Qs• Horóscopos• entrevistas
Partindo dessas reflexões, os conteúdos selecionados serão os mesmos para todas as séries e poderão ser retomados a cada
LEITURA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Informações explícitas;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Repetição proposital de palavras;• Léxico;
ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Elementos composicionais do
gênero;• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
149
momento em que se faça necessário, porém terão um grau seqüencial de aprofundamento.
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas lingüísticas,• coesão, coerência, gírias,• repetição semântica.
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
REFERÊNCIAS:
AMOS, Eduardo,PRESCHERE, Elizabeth, PASQUALIM, Ernesto. Challenge. São Paulo: Moderna, 2005.PARANÁ, Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2008.
DISCIPLINA CELEM - ESPANHOL
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
O ensino de espanhol como LE (Língua Estrangeira)
no CELEM proporciona o acesso a conhecimentos
linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos,
oportunizando o discurso, a percepção de
possibilidades de construção de significados em
relação ao mundo em que vive. Significados sociais e
historicamente construídos e passíveis de
transformação na prática social.
150
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINAS
(continuação)
A língua estrangeira é um instrumento de
comunicação entre os povos. Ela assume funções de
inserir sujeito num contexto global, contribuindo para
seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
Portanto esta disciplina reconhece que o aprendizado
da língua estrangeira permite pensar criticamente
sobre o papel da língua na sociedade, leva a
conhecer a diversidade linguística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento
cultural do ser.
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e
aprender percepções de mundo e maneiras de
construir sentido, é formar subjetividades,
independentemente do grau de proficiência atingido.
O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas
de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já
existentes e cria novas possibilidades de construir
sentidos do e no mundo.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Desde o início da colonização do Brasil, houve uma
preocupação por parte dos colonizadores (os
portugueses) em ensinar uma língua culta. A língua
que integrava o currículo na época era o latim. Com a
expulsão dos jesuítas (responsáveis pelo ensino da
LE) outras línguas passaram a integrar o currículo.
Para melhorar as relações comerciais do Brasil com
países de língua hispânica e para se destacar no
Mercosul, foi criada uma lei que tornou obrigatória a
oferta de língua espanhola no país. O Estado do
Paraná ,a fim de valorizar o ensino de LEM(Língua
Estrangeira Moderna) problematizou as questões que
envolvem o ensino da disciplina, sejam eles,
151
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
políticos, econômicos, sociais, culturais e
educacionais.
Através do CELEM, se dará o ensino de LE Espanhol, o
acesso a conhecimentos lingüísticos, discursivos,
culturais e sócio pragmáticos, oportunizando o
discurso, a percepção de possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em
que vive. Significados sociais e historicamente
construídos e passíveis de transformação na prática
social “a pratica pedagógica é vista como processo
dedicado a fomentar a possibilidade através da
implementação de modos de compreensão e ação
que encorajem a transformação de relações
especificas entre formas sociais e capacidades
humanas, e assim permita a expansão do espaço de
identidades sociais em que as pessoas possam se
transformar”(apud Jordão,2004,p164)
A língua estrangeira é um instrumento de
comunicação entre os povos. Ela assume funções de
inserir sujeito num contexto global, contribuindo para
seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
A importância que a aprendizagem de Línguas
Estrangeiras Modernas(LEM) tem no desenvolvimento
do ser humano quanto a compreensão de valores
sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras
culturas(SUED/, 2008)
Portanto esta disciplina reconhece que o aprendizado
da língua estrangeira permite pensar criticamente
sobre o papel da língua na sociedade, leva a
conhecer a diversidade lingüística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento
cultural do ser.
152
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
(continuação)
Entende se que a escolarização tem o compromisso
de prover aos alunos meios necessários para que não
assimilem o saber enquanto resultado, mas
aprendam o processo de sua produção, bem como as
tendências de sua transformação.
Esta disciplina valoriza a Língua como objeto de
estudos e DISCURSO enquanto conteúdo
estruturante. Sabendo que a comunicação sempre
ocorre por meio de texto, pode-se dizer que a
capacidade de produzir e compreender textos nas
mais diversas situações de comunicação é um dos
objetivos do ensino de LEM.
A habilidade de compreensão e expressão oral no
ensino e aprendizagem de LEM oportuniza ao aluno a
possibilidade de compreender e expressar-se usando
tanto elementos gramaticais como elementos
culturais.Desde o início da colonização do Brasil,
houve uma preocupação por parte dos
colonizadores(os portugueses)em ensinar uma língua
culta. A língua que integrava o currículo na época era
o latim. Com a expulsão dos jesuítas (responsáveis
pelo ensino da LE) outras línguas passaram a
integrar o currículo.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto com vista
a prever o conteúdo temático, bem como a
ideia principal do texto através da observação
das propriedades estilísticas do gênero
(recursos como elementos gráficos, mapas,
153
AVALIAÇÃO
(continuação)
fotos, tabelas);
• Localize informações explícitas e implícitas no
texto;
• Deduza os sentidos das palavras e/ou
expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o
gênero textual;
• Reconheça diversos participantes de um texto
(quem escreve, a quem se destina, outos
participantes);
• Estabeleça o correspondente em língua
materna de palavras ou expressões a partir do
texto;
• Analise as intenções do autor;
• Infira relações intertextuais;
• Faça o reconhecimento de palavras e/ou
expressões que estabelecem a referência
textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da
língua (aspectos gramaticais) e elementos
culturais.
1ª SÉRIE
154
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O Discurso como Prática Social Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
155
Esfera artística de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente,
dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com
características das modalidades escrita
e oral de uso da língua.
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
156
Esfera cotidiana de circulação:
Comunicado
Curriculum Vitae
Exposição oral*
Ficha de inscrição
Lista de compras
Piada**
Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**
Comercial para televisão*
Folder
Inscrições em muro
Propaganda**
Publicidade Institucional
157
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Boletim do tempo**
Carta do leitor
Entrevista**
Notícia**
Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:
158
Boletim de ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história*
Conto
159
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente,
dependem da escrita para existir.
** Gêneros textuais com
características das modalidades
escrita e oral de uso da língua.
REFERÊNCIAS:Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná - 2008
160
DISCIPLINA SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
DA DISCIPLINA
A Sociologia no Ensino Médio deverá explicar como
as ações individuais podem ser pensadas no seu rela-
cionamento com outras ações. Estará sempre pre-
sente o relacionamento entre indivíduo e sociedade.
É necessário mostrar que a idéia de individualidade é
historicamente constituída. Há também um campo
teórico capaz de orientar o estudo da cultura, dos
processos de socialização, as relações entre política,
poder e ideologia.
Enfim, os alunos do ensino médio poderão passar do
conhecimento empírico para o teórico, passar do sen-
so comum para conceitos científicos. A Sociologia
será uma ferramenta para a transformação da socie-
dade, devendo subsidiar as disciplinas de história e
geografia.
FUNDAMENTOS
TEÓRICOS
METODOLÓGICOS
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para
a proposição de problematizações,
contextualizações, investigações e análises,
encaminhamentos que podem ser realizados a partir
de diferentes recursos, como a leitura de textos
sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e
obras literárias. Esses encaminhamentos podem,
também, ser enriquecidos se lançarmos mão de
recursos audiovisuais que, assim como os textos,
também são passíveis de leitura. A utilização de
filmes, imagens, músicas e charges constituem
importantes elementos para que os alunos
161
relacionem a teoria com sua prática social,
possibilitando a construção coletiva dos novos
saberes.
AVALIAÇÃO
Observação e anotações orais e escritas; análise dos
textos estudados; provas subjetivas; formulação de
texto; avaliação das atividades dos grupos; promo-
ção de momentos reflexivos e conclusivos.
1ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
Cultura e Indústria Cultural
Trabalho, Produção e Classes Sociais
• Processo de Socialização; • Instituições sociais: Familiares;
Escolares; Religiosas; • Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc).
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
• Diversidade cultural; • Identidade; • Indústria cultural; • Meios de comunicação de massa; • Sociedade de consumo• Indústria cultural no Brasil; • Questões de gênero; • Culturas afro-brasileiras e
africanas; • Culturas indígenas
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
162
Poder, Política e Ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais
• Relações de trabalho; • Trabalho no Brasil
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo
• Estado no Brasil; • Conceitos de Poder; • Conceitos de Ideologia; • Conceitos de dominação e
legitimidade; • As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas
• Direitos: civis, políticos e sociais; • Direitos Humanos; • Conceito de cidadania; • Movimentos Sociais; • Movimentos Sociais no Brasil; • A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas; • A questão das ONG’s
2ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
3ª SÉRIEConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares Estaduais
163
COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade
OLIVEIRA, Pérsio Santo – Introdução à Sociologia
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares Estaduais para a Educação
Básica – Sociologia. Curitiba, 2008.
Tomazi, Nelson – Introdução à Sociologia
ANEXOS
• Acrescentar a Matriz Curricular.
• Calendário Escolar (p/ aprovação do NRE)
164