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-» LA DJTTA «-

djchjara che Tiinjco deposjtarjo jn S. Paulo (Brasil) dej cappellj dj fah

brjcazjone, munjtj delia marca quj rjprodotta. è Ia

Chapelaria Alberto 69-Praça Dr, Antônio Prado-69

Djchjara pi»re che Ia dctta marca dj sua esclusjva proprjetà

venne debjtamente deposjtada come da brevetto n. 5348,

iSLÇcotxxndvux, lb cfetUnv&xo 1905

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TVôyripd~ Esta maldita mosca estragou-me a cerveja..» do Convênio !...

AHwoe ZG-Võ

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ARARA

AN NO II A* ARA Num. 36

SABBÂDO, 13 l)È OUTUBRO l)K 1906

EXPEDIENTE rilBIilCA-SE BÍOS N llílí Al>OS

ASSIGNATURAS : Capital, anuo, 10$000 Intei-ior, 15$000 NUMERO AVULSO, 200 RÉIS—KUMERO ATRASADO, 500 RÉIS

RUA BA BOA VISTA, 41 (sobrado)

SãS^ssKí^ííiSSíSííx ;;::«{■;; KXJííVí^ííííJí jffíiíiíüíCí^çíKx»

A semana passaria semsâborona e charra, sem uma unica nota capaz de fazer vibrar os nervos preguiçosos da Paulicéa pacata, se á ultima hora a Commissão Cen- tral do partido republicano, que tudo pôde e manda, não a viesse alegrar, espaiícando-lhe a natural modorra com uma idéa genial qtião conciliadora e divertida; a do

. concurso para deputados estaduaes. , .-; ^....j^Jáf se estão rindo os .squè nos lêm, (não lhes dizia- mos que era alegre ^; idéa %!) «á eom.-lémbraTeln-se dos

• fiascos-fuço^á^eJs^Kig,' alguns ■%)£. lyeiü-gos -'Concorrentes, !«.u.com os l^arizes^^tíej^deiDufros^.pietend^ntes ás va- ; gáè 4e papagaios âsífestrádos. E' tairf^egl p^ssivel que

; este oü ítquelle dos hosSos leitores se •entristeçam com iesse concurso, que photogràpha o actual estado de nos- sas coisas políticas. .

Mas, os pretendentes eram muitos, ao tempo que a dissidência^ a opposição, dois , terríveis leões, rugiam

. contra o descalabro ,da administração publica, 'atròando valles e montes com, as objurgatorias contra o systema de rodízio empregado nas eleições e a distribuição das, si- necuras aos amigos do governo. Agora, porém^ que esses leões ficaram mansos e aplionicos, o numero ; de pretendentes augmentou, cresceu duma maheira assusta- dora; Eé necessário contentar a .todos, porque tanto .uns como' outros, tanto .goveçaiistaB como leões amansa- dos,' olham cubiçosamentè-para esse" casarão anti-esthe^ tico e desconfortável da praça João,Mendes, lambem vo- luptuosamente os lábios, e estremecem de prazer kidi?j- vel ao lembrarem-se do rico subsidio, com qvie o goyer-' no galardôa a unanime opinião dos pães da pátria.

Todos allogam serviços á causa publica, todos bla- sonam sacrifieios heróicos em defesa das instituições, è os últimos adherentes têm sobre os veteranos o peso dos duros annos passados no exilio das ostras e da fo- me, que é negra e não tem lei.

Para não molestar susceptibilidades, para não des-'1

junir aquelles que tão difficilmente se congraçaram, guia- ídos pelo resplendente ideal do progresso do Estado, o governo resolveu abrir franco e leal concurso para os

.logares de, deputados, pondo assim em praticai a úriieá idéa que a -Commissão Central lhe suggeriü para safr da ontaládella. ■

Já foi organisada a lista dos pontos d'e prova ès- cripta e oral. Nesta figuram, entre outras theses, a áa esthetica do vestuário.

E nada mais acertado do que a escolha deste ponto ; que, a não ser o sr. Herculano de Freitas, único a dar uma nota elegante á câmara estadual, os outros seus collegas são uns gfm;os mal enjambrados, primando pelo desgracioso da toilette.

■: Na prova escripta, os'candidatos têm de puxar pela iritelligencia, o que não é pouco, afora a exhibição de prendas calligraphicas pessoaes, porque o programma é severo : cada candidato ha de escrever de seu próprio punho o ponto que a sorte lhe designar. Dentre estes pontos salientam-se, pela difficuldade da exposição fe controvérsia das escolas philosophicas que as explicam, os referentes aos votos de pesar e conseqüente suspen- são da sessão ; a dispensa do interstício para os proje- cto§ bafejados,, pelo governo, que são todos os apresen- tados á (touta ássemblea; a obediência passiva ás'reso-

■tòçoes dQífewfeí^ie outros que vêm mencionados no No- xo Methodo. , „,

Vae ser um concurso interessante e divertido. Mas, Deus nos perdoe se antecipamos juízos temerararios, os nomeados serão os que forem mais chegados, mais do peito da Commissão Central ; ainda que não saibam lêr nem escrever, ora ahi está.

Não vae nisto um aviso desanimador aos concorren- tes que não estiverem nas boas graças da Commissão ; é, simplesmente, um palpite. E o Arara, tal qual como o sr. presidente do Estado, tem andado nestes últimos tempos, em maré de sorte !

Asteriscos A câmara federal approvou, com raro enthusiasmo,

a Caixa do Conversão, que na semana entrante deve ser submettida á consideração do senado.

Mas se foi raro o enthusiasmo da câmara, felizmen- te não foi unânime, visto como vinte e cinco deputados tiveram a ousadia de não acompanhar ó terço e vota- ram contra a decisão anti-pati-iotica do bloco.

* * * O que vae succeder com esse projecto- no seinado

a ninguém cabe desvendar : dizem uns, que o sr. Mur- tinho bate lanças contra elle ; que, além da commissão de finanças, só votará pelo projecto o sr. Francisco Glicerio...

Porém, não é dado acreditar èm nenhum destes boatos, desde que é certo que o senado, como a câmara. é umà aggremiação ijiais política do> que legislativa e que sevdeixa mais guiarj pélOs interesSies de uma facção partjdaria do que pelo Bem-estar geral d^ povoj

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;E desde que a direcção lua câmara alta está exclusi- vamente entregue ao güâsca, ao inexcedível laçador de bois bravios, ao integerrimo general dos Pampas, ningvtem mais pode avaliai; qual ã orientação da politièa dos encanecidos c respeitáveis' pães da Pátria, que' hbje melhormente se poderiam chamar irmãos da opa oú da confraria de S. Francisco.

Elle tem vontade e dirige todo o grupo de represen- tantes dos Estados como quem dirige um rebanho de carneiros pretos... e mansos. E como elle dirige não só os senadores, mas tòdàs as hostes do bloco, inclusive os congraçados com o sr. Carlos Garcia de embrulho, tor- na-se totalmente impossive! qualquer previsão sobre o resultado dos debates do famigerado projecto na câma- ra cíos 64.

* * Já vimos como é a vontade do general do ' Sul, por

occçisião da' campanha das candidaturas presidêhciaès. Vimos o entràin com que elle defendeu a candidatura do sr. CamP0s Salles, que teve sempre o bom senso, de não se querei; apresentar candidato e que deixou o seu nome exclusivamente á mercê do ar.. Pinheiro Machado.

E tambg.ii)-vimos, que ,0 eenador rio-grandense, ape- «aiv^f, gritar "áos quatro veíitos do paiz que não recuaria

^g^q^rfilífêntaria até ao fim a candidatura do con- solidador das nossas finanças e do nosso credito abala- do, um bello dia deixou ir por água abaixo toda a sua

■ „--.".T-í>7¥"- car^sEres • Jar^i

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M llOáSiS^CÇ,

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ARARA

prosapia, todos os princípios por que se batia c, com tu- do isso, a candidatura do sr. Campos SaDes™

* * *

Vimos também qual a sinceridade com que s. exa. defende os seus ideaes politrèos : antes da constituição definitiva do bloco, elle só falava em lionestidade de cos- tumes políticos, na verdade eleitoral e numa porção de coisas bonitas.

O bloco constituído, começou a sua trampolinagem : é a intervenção odiosa e revoltante do bloco em Matto Grosso; õ o bloco abandonando os seus correligionários de Sergipe; é o bloco querendo annular as eleições das Alagoas, onde o sr. Seabra consegue derrotar esmaga- doramente o seu antagonista, candidato do bloco... Em- fim, é a continuação da falsidade eleitoral, é a continuação dos desmandos e das imuioralidades políticas, é a per- petração do regimen condemnavel da bandalheira e dos desfalques !

* * Assim, pois, que se pode esperar da discussão do

projecto da caixa de conversão no senado ? Todos os problemas como todos os enygmas têm

solução, mas alguns são verdadeiros quebra-cabeças : e o da caixa de conversão é um dellee !

BALZ.AC. SÇÍ53í?''?'' ''•■'"-■:"? ■••'"•"■'íf >*!99S&i$3S98^$S&^>?§3

Primavera !■ Primavera ! 0' creança buliçosa, musa dos estudantes, feiticeira dos poetas, alma dos que atra- vessam os quarenta annos e pedem para alegria do cora- ção que já lhes falta, a humida alegria da tua luz, do teu som, da tua cor... Bemvinda sejas, rainha adorada,-bem- vinda sejas!

A quadra invernosa, foi longa,—sabes tu ?—e no meu coração asylara-se e prendera-se como o molusco á ro- cha, a dor do passado, deixando-me prisioneiro de um sem numero de idéas tristes, espécie de Jean qui pleur, Jean qui rit, que não sabe o que quer, que não sabe o que repelle. sob o peso incommensurável das suas idéas negras.

Víeste a uma hora translúcida de sonho Primavera! Já andava para pronunciar a ultima palavra, fazer um lacônico testamento e partir para as regiões escuras do túmulo.

Porque a vida, ao menos no dia de hontem, não tinha aspectos amados, alguma coisa de lucilante que me íllu- disse o espirito.

Primeiramente sentia no meu ouvido vozes de phi- losophos. Nunca lhes quiz prestar attenção. Mas a todo o momento, a todo o instante, numa torturante insistên- cia, ouvia-os discutir, falar, dizer coisas que a minha ra- zão repellia... A virgindade de Maria, a personalidade de Jesus, a sua feição divina...

A luz, o cahos, a maravilhosa intuição da natureza... Tropel de idéas, de refinamentos de cérebro, casquina- das de risos da philosophia, tudo vinha vibrar na con- cha do meu ouvido como vibra uma voz num fundo do crystal mais puro. Mas álfim eu percebera que este es- tado da alma era producto de leituras. Mandei o judeu Cohen, e o seu materialismo, de presente ao diabo. Era essa personalidade movediça e de uma lógica férrea que andava cantando aos meus ouvidos as nenias que o prín- cipe das trevas cantava ao dr. Fausto. Busco o bom Virgílio, ouço-lhe as fanfarronadas musicaes da sua apo- logia aos pampanos da vinha gloriosa e fecundante, e aos meus ouvidos vêm logo coros magoados da gente do campo em plena vindima, sob a luz de um sol pe- ninsular, vêm cantigas que são poemas, poemas que me fazem chorar. Ponho Virgílio de lado e busco nos poe-

tas da Kenascença a alma do povo rústico que não as- pira aos bens materiaes da vida, mas quer viver a vida simples das nações que não pagam impostos por aquillo qiie nem comeram nem beberam.

Pouca philosophia popular atravez os carunchosos infolius. Em compensação ouço hvmnos a Venus e a Bacho, aquella, mãe fecundante dQ Amor este, reinadio de alegrias extraídas á vinha maravilhosa que dá ao cérebro do homem uma feição sobrenatural da vida.

A alma diz-me: «tudo mentira, tudo ficção. Espera.» E eu esperei que tu viesses, ó Primavera, alma da mi- nha alma, musa dos meus sonhos lindos, entidade tão delicada como fina que trazes no teu seio todos os en- cantos para cobrir um pobre.

O anno foi para mim, até agora, uma verdadeira tortui-a. Atravessei chuvas e ventos, noites frias, gela- das, no trabalho dos plumitivos incomprehendidos. Gas- tei seis mezes a buscar a origem da popularidade que gozam uns certos políticos e uns certos artistas. Gastei algum tempo a descobrir a causa porque metade da so- ciedade contemporânea arrisca alguns mil réis no jogo do bicho. Esperei acontecimentos, a caixa de conver- são, o café a 8S000 réis—tudo isto, sabes tudo, boa ami- ga ? para vêr se se alterava o aspecto social e desappare- cia o egoísmo dos homens.

Mas, tudo em vão, tudo em vão! Ainda no princi- pio da semana o Congresso Nacional fazia fosquinhas ao sr. Rodrigues Alves e não abordava a terceira dis- cissão da medida considerada como salvadora da lavou- ra ; ainda Ba céus inclementes abriram as suas cataratas para a terra empobrecida ; ainda o fisco em vez de amortecer os Ímpetos leoninos os avivara com a appo- sição de sellos em qualquer verso inédito de poeta sem vmtem. De sorte que com um tal estado de coisas nem o próprio sol quiz apparecer todos os dias, tornando a vida do pobre uma verdadeira noite de Calvário.

, Mas, graças ao bom Deus do Azul, eis que tu vieste. Hoje, não tenho dez tostões na algibeira, para te falar a verdade, e estou mais agitado que o meu confrade Leopoldo quando tem de escrever uma plaquette de po- lítico em eminência. Mas sentindo a tua influencia no meu organismo, a côr da tua luz no ambiente, a doçura do teu ar no meu rosto, a alegria da tua poesia no meu coração, hoje, amiga estremecida, esqueewne das agru- ras do mundo, da maldade dos homens, do cumprimen- to da necessidade e accordei para esta chronica tão con- tente e tão alegre, que até me sinto, sem o querer, um rebento da poesia.

Salve, Primavera! í5^.- .üOuâ.X.

O sv. Tibytíçá ê um bom agrimensor. Não ha quem o conteste. Entretanto, s. exa. quiz ser mais do que isso s. exa. quiz ser presidente do Estado e o foi.

E' um homem bem intencionado, de costumes quasi patnarchaes, procurando fazer o menor mal possível ao povo com a política que tudo envenena.

...Mas, suecede que a lavoura de café está em crise • torna-se necessário levantar o preço do precioso grão custe o que custar, como diria o sr. Júlio Mesquita s« estivesse mettido nesta salgueirada de convênios de Tau- baté e de valorisação do dinheiro nacional.

E o sr. Tibyriçá, cercado de uma legião de entendi- dos, mais ou menos interessados na questão, procura um meio para executar, antes de mais nada, o plano d« pôr o café a um preço que sirva para compensar os trabalhos e os esforços da lavoura. O plano, que os JOF- naes andaram a proclamar em uma nota bizarra, saida da secretaria da fazenda ou do gabinete da presidência, teria êxito completo e viria demonstrar que o governo estava empenhado em solver essa momentosa e vital questão

Mas ninguém sabia qual o plano, nem como o go- verno do sr. Tibyriçá o iria executar. E ficou todo e mundo abysmado, ao conhecel-o. quando um indiscreto dirigiu uma nota ao Estado, dizendo que as casas Will» e Arbuckle, de Santos, encarregados de realisar a alta do café, estabelecido o preço minimo de 4$200 réis por sacca, só faziam offertas a preço inferior...

E assim ficou comprovada a inhabilidade e o des- acerto do sr. presidente do Estado, que foi entregar a dois especuladores de café o seu plano luminoso.

Depois, onde se viu um governo metter-se em espe- culações, sejam ellas com bom ou máo fito, senão com a certeza de sair codilhado ?

O peor de tudo, porém, é que o sr. Tibyriçá deixará um dia o governo e quem o substituir terá mais o ônus desta especulação, para gravar a sua responsabilidade administrativa.

Ad lW££-o:!

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Os americanos na Europa e a taça Cfordon Bennett ITo grande saran

Revista da Semana

-Entregue estas flores ao sr. Santos Dumont e diga-lhe que o vencedor do concurso foi ainda um americano. Isto deve oonsolal-o bastante 1...

A deigâo do papa negro

—D. Conversão, não entra na quadrilha financeira ? —Se papae,,» consentir.

A Capital artística

' — -- ■ .. ... .. -. . ■--. . - . . ■ ■....

—Por que phenomeno, contrario a todas as leis dajphysica, a sombra do papa Negro é o papa Branco, e laão. vice-versa A Paulicéa—Tirem-me esta opera & este theatro.., e arrancam-me o coração !

Afi 1906 ^6'_ 08 AA, Wo&^G-V0!

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6 ARARA

OLHA OUE TE FAÇO JURPLICElO

—Alipio, tu és um maroto ! —Hein ! ? —Um monstro ! —O que dizes tu, Quiteria ? —Digo e repito que és um monstro ! — E desde quando é que tu, Quiteria, descobriste

em mim essa monstruosidade ? —Desde que tu me atraiçoas com a Ludovina! —A Ludovina, a creada do primo commendador

Calimerio ? —Sim! Talvez queiras negai1... Mas é inútil, por-

que ha quem te visse a conversar no jardim de casa com ella, na occasião em que todos estavam entretidos no terraço a tomar o café !

—Não vejo. Effectivamente conversei um pouquito no jardim com a Ludovina... E isso o que quer dizer ?

—Quer dizer que já lhe deste um par de brincos e dois anneis, traidor!

—E tu consideras isso uma traição, Quiteria ? —Não hei de considerar, trocando-me tu por outra

mulher ! —Troquei-te! Eu não te troquei, Quiteria... A Ludo-

vina é uma rapariga interessante que me prendeu a attenção por uns minutos, mas não pôde de modo ne- nhum soffrer comparação comtigo, que és minha mu- lher, a quem eu amo e a quem dedico todos os affectos e todos os pensamentos que me povoam o cérebro...

—Ah! sim... dedicas-me todos os pensamentos, ainda mesmo aquelles que têm por objecto a Ludovina... A mim dedicas-me os pensamentos, a ella dedicas-lhe os brincos, os anneis de ouro e as eonversas carinhosas! Miserável!

—Quiteria! —Já te disse, és um miserável, um pérfido, um ho-

mem sem vergonha! —Quiteria, tu és injusta ! Offendes-me sem neces-

sidade e, o que é mais, sem motivo. —Achas que não tenho motivo até para te arrancar

o nariz pela maneira indigna como me esqueces, por outra ?!

—Tu estás a dar importância a um devaneio, uma tolice que não significa nada, absolutamedte nada!

—Não significa nada, mas tu, se eu tivesse um de- vaneio semelhante com um homem, eras capaz de achar que isso tem importância.

—Não te oonsinto nem sequer que penses nisso, Quiteria!

—Não sei porquê! Os direitos são eguaes. E se tu, meu marido, podes entregar-te a devaneios amorosos com a Ludovina, eu, tua mulher, posso também, no uso do mesmo direito, devanear com quem eu quizer.

—Quiteria, repara bem que os direitos não são eguaes...

—Nós fizemos o mesmo juramento de fidelidade con- jugai. Tu faltas á fé jurada, eu posso faltar também.

—Não podes tal, porque as condições são differentes e differentissimos os resultados dessa falta.

—Não quero cá saber disso ! —Mas quero eu. Admittindo que eu te atraiçôo com

a Ludovina, o que diz o mundo sabendo disso ? —Diz que tu és um maroto, um patife, um desaver-

gonhado ! —E que tu és uma santa, uma esposa martyr, o

modelo das mulheres. E todos exclamam : «Coitadinha»! —E sou ! —E és, sim ! Mas agora muda as scenas e imagina

que és tu que faltas á fé conjugai... O que diz o mun- do de mim ?

—Diz a mesma coisa que de mim agora... Chama-te um pobre homem, um bom serás e exclama: «Coita- dinho!»

—E tu sabes lá, Quiteria, quanto essa palavra muda de significação applicada ao homem ?

—Pois se muda, não mudes tu da tua esposa para a Ludovina... Aliás, faço-te a applicação!...

T H Sí. fL TT1% O ?«

Canta a castanhola nos dedos esguioS LW dançarino, e a bella Oterito revoluteia, gyra, com uns ademanes de mariposa estonteada. Toca o panderito, em que se con- fundem dezenas de fitas com as cores de Castella e Ara- gon, e a dançarina, como a malaguena, ou como a anda- luza, com o sangue a ferver-lhe nas veias, quebra os quadris, sacode a cabelleira farta e negra como uma noi- te de tempestade, emquanto de seus olhos, mais ne- gros ainda, lampejam faiscas... E do paraizo, Jeanlin, que é um eterno gavroche, grita num rompante de en- thusiasmo :—Salero, muchacha ! Viva Diós y tu madre !...

E, no fim, é o bis indefectível, são as palmas ruido- sas, e são os beijos que ella, desmanchada toda em sor- risos, orgulhosa de todo aquelle successo, manda na ponta dos seus dedos, ricos de anneis e de fulgurações, para a sala e lá para as alturas, para perto do tecto...

... A Pérsico, os Figinis, os Carpatti e outros ar- tistas enchem o programma, exuberante de aitrations e cheio de novidades.

l»OL,YTHEAMA

Aldo, o emulo de Fregoli, veiu dar mais valor, maior incentivo ao programma.

E, ao vel-o, com a rapidez dum relâmpago, trans- formar-se successivamente de velho abbade em elegante mosqueteiro, de mosqueteiro em desenvolta bailarina, de bailarina em velho tabaquista, de tabaquista em velha corriqueira, de velha em mimoso Adonis, de Adonis em cançonetista, o publico não se contém e rompe em va- lentes palmas ao artista...

E quando não estivesse o imitador de Fregoli a fa- zer furor, lá estaria a Carnio, com a exuberância de seu corpo e a bregeirice das suas canções ; lá estariam os Geraldos com o seu repertório ligeiro, apimentado e sal- gado, para satisfazer o paladar dos que, na ribanceira da vida, precisam de alguma coisa que os estimule, que os aqueça e os encoraje para as campanhas amorosas...

Assim é, que não perde tempo quem... perde algu- mas horas no Pólytheama.

ífi : <«5ífí}ííOíífJí}íJíi : iííJÍSíííííííiíJSSlííSííÇÍÍSÍSCJÍJcSíífíí»^

LOTERIA I>E S. PAULO Extracções : Dia 13 — 15:000S000 Dia 18 — lâ:OOO$00O

Contos para creanças 0 TALISMAN

Quando morreu o rei Kandar, viu-se que a sua mor- te fora causada pelo profundo desgosto que lhe dera a derrota do seu exercito, elle que fora sempre victorioso. E depois, aberto o testamento, leu-se o seguinte :

<: O estandarte que fez a nossa nação sempre victo- riosa, foi-nos roubado pelo nosso irmão inimigo Myrla- ne. Os meus dois filhos Zila e Ziles são gêmeos e tém direitos eguaes á coroa; a nossa vontade é que ella per- tença áquelle dos dois príncipes que trouxer para a nossa pátria o seu precioso talisman.»

Quando se leu isso, correu um murmúrio entriste- cido pelo povo, que perguntava anciosamente se reinaria Zila ou Ziles. A sorte da nação parecia dever ser mui differente, conforme fosse um ou outro. Ziles era um espirito guerreiro, caracter duio e implacável, que le- varia a nação á lucta e ao exterminio; Zila era um ex- cellente coração, todo ternura e bondade.

Mas, em breve, soube o povo o que suceedia: Ziles levantou logo um poderoso exercito para ir á guerra contra Myrlane.

Quando se falou nisso a Zila, elle respondeu: —Um bom cavallo e o meu alaude bastar-me-ão para

me dirigir á corte de meu tio Myrlane, e illudir o ini- migo.

—Então, não queres ser rei, Zila ? perguntou-lhe a rainha, sua mãe.

—Mãe, disse elle, se o rei deve forçosamente fazer a guerra, tapar os ouvidos ás queixas do seu povo, fe- char os olhos para não vêr as suas misérias, e não sof-

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'' *n**9B&*£WM*t^X4tm*Si.*zs** ■■-:■ sme&a&BR.vvsx <wftÉí*!fflR-:'-s»*«tí*';;5&-;s:,:-""-*'*^JI--

ARARA.

frer com os seus soffrimentos, e se elle tem de murar o eoração pira não o amar, eu não poderei ser rei, com effeito. Mas obedecerei á ultima vontade do rei meu pae, irei á corte de Myrlane, e tentarei por meios paci- ficos, a conquista de meu estandarte. Mas creio bem, mãe, que o meu amado irmão Ziles, yaloroso e forte, e já um grande capitão, saberá melhor agüentar o fardo dum sceptro do que eu.

Dias depois, um exercito immenso seguia para a guerra sob as ordens de Ziles, emquanto que, occulta- mente, Zila, no seu cavallo, e armado apenas com o seu alaude, partia por caminhos mui diversos, para a corte do rei Myrlane, seu tio, cantando as suas canções de amor.

Um dia, sem bem saber como, encontr m-se entre as tropas do rei Myrlane, já no seu território, cantando sempre. As mulheres em lagrimas e os velhos tristes amaldiçoavam a guerra e prediziam de antemão a derrota do príncipe Ziles, cuja temeridade devia ser castigada pela magia do estandarte-talisman. Zila soube que se encontrava apenas a poucas jornadas da capital, onde a princeza Aurora guardava o precioso estandarte.

Zila, que pela primeira vez ouvia este nome, pergun- tou com curiosidade :

—Quem e essa princeza Aurora ? —E', responderam-lhe, a fiíha do rei Myrlane^ a

ereatura mais perfeita do reino ; tão linda como bôa, dotada de todas as graças e de todos os talentos.

, Esta noticia surprehendeu o príncipe, porque os dois irmãos Myrlane e Kandar estavam de mal desde a mocidade, e nunca Zila ouvira dizer que tinha uma prima.

Quando, na noite seguinte, chegou junto do palácio do rei Myrlane, os soldados deixaram-no passai", pois o tomaram por um simples trovador. E, assim, dentro em pouco, estava enlevando com as suas canções a prin- ceza Aurora e o seu séquito.

—Dize que o tragam cá, ordenou Aurora, cantará mais perto de nós.

Logo que foi introduzido no paço, o príncipe Zila inclinou-se com muita graça deante da princeza; e se o príncipe encontrou em Aurora uma princeza toda de graça e de belleza, esta gostou de observar que o tro- vador era um perfeito fidalgo. Interessada, perguntou- lhe donde elle vinha.

—Venho do paiz dos seus primos, os filhos de Kandar.

—De meu primo, quer dizer, o que nos declarou a guerra, ,

—Perdão, princeza, vossa alteza tem dois primos, Zila e Ziles, dos quaes um só deve ser o rei.

—E qual ? . —Aquelle que souber adquirir o estandarte-talisman

que a princeza tem. | —Ah! foi por isso que meu primq Ziles nos decla-

roíitgueíra ? - —Unicamente por isso. —E meu primo Zila ? —Oh ! desse nada tem a temer ; sente horror pela

guerra ; é um príncipe bom, que procurará um meio pacifico de rehaver o estandarte.

- Decididamente, faz-me gostar do meu primo* Zilal Conhece-o.

—Fui do séquito delle. —Ah ! e como é elle... —Julgue, princeza: eu pareço-me tanto com elle que

muitas vezes nos tomavam a um por outro. Na manhan do terceiro di^, as tropas defrontàram-

se é a guerra tremenda começou. Aurora, na frente do seu, cástello, empunhava o estandarte, tendo Zila e as sua^ aiás junto de si. ' ■

—Oh! é horrível este espectaculo, dizia Aurora; ajude-nle, disse ella ao príncipe, a" segurar este estan- darte r sinto-ôie desfallecer. .f

Durante o momento em que Zila,segurou o estan- darte, as tropas do' rei Myrlane eram; derrotadas, ao passo que quando Aurora o empunhava eram derrota- das as tropas de Ziles. Mas houve um instante em que os dois seguraram no estandarte, e então viu-se uma coisa extranha: a fusilaria era mais violenta do que nunca, mas as,balas não matavam ninguém.

—Que prodígio é este ? disse Aurora. —Eu lh'o explico. Eu sou o príncipe Zila, e como

estamos ambos com a mão no estandarte, nenhum dos dois exércitos pôde ser vencido.

0 rei Myrlane entrava nesse momento ; de súbito, as tropas confraternisavam ; Aurora informou o pae do que se passava, e este, commovido, poz a mão de Zila na de Aurora.

Foi assim que Zila foi rei, e não só do seu reino, mas também do da princeza Aurora, que sé tornou sua esposa, e o povo o amava sem o temer.

LOTERIA I>E S. PAtEO Extracções : Dia 15 — I5:000!!ji000 I>ia 18—13:000$0»0

SPORT rM",«.TBtt.*r'

Jockey-Club Paulistano

No dia 21;dQ. corrente, inaugura a veterana sooieda- sociedade, no seu prado da Moóca, a estação sportiva, que^ promette ser interessante e ahimadorâ.

O projeçto para a corrida inicial é excellerite ; além disso, a directOTia abriu inscipção para três provas clás- sicas dos prêmios «Dr. Jorge Tibyriçá», «Dr. Herculano de Freitas» e «15 de Novembro». ' .

Não podia ser melhor aproveitado o subsidio que o Congresso do Estado votou ao Jockey-Club.

Graças á tenacidade e zelo da digna directoria, du- rante a estação, devem realisar-se outras provas clássi- cas. Vae ser, pois, excepcionalmente brilhante e attraen- te a próxima estação hippica.

O dr. Lineu de Paula Machado, o bem conhecido sportmann paulista, teve o prazer de ver as suas cores vencedoras mais uma vez nos prados de corridas da Prença.

Nas corridas de Maisons Laffite, realisadas em 14 de setembro passado, Gladiaire, de propriedade do, nos- so compatriota, ganhou o segundo logar, no pareô Cri- terium, perdendo a collocação de primeiro apenas por um corpo da sua rival Accacia. Este pareô foi disputa- do por 28 parelheiros.

Nas ultimas corridas de Vichy, o dr. Lineu de Pau- la Machado obteve também o segundo logar com o seu cavallo Glatigny, no pareô Hotel de Ville.

«^O 017- SS A. l^f.

O acto do conselho da Liga Panlista de Fool-ball, eliminando do seu seio a A. A. das Palmeiras agitou de um modo pouco commum a vida sportiva destes últimos sete dias, assumindo a decisão, do conselho da Liga Pau- lista as proporções do mais grave' acontecimento social, nada lhe faltando "para ter este caracter : desde- as ' dis- cussões acaloradas pelas portas dos cafés, até as pompo- sas secções livres, com citações francezas, appellos de honra e mais ameaças que pareciam fazei- vir abaixo . o mundo !

Mas, tremenda caipora do chronista: quando tudo parecia que elle ia ter assumpto para muitos annos apro- veifando-se do latinorio das secções livres;- dõs^duellos entre os partidários do Palmeiras e os da Liga, das dis- cussões do.Café Guarany, das mensagens'de congratu- ções etc, etc, eis que lhe surge a cortar todas as espe-, panças, a derrubar-lhe todos os castellos, a noticia de' '«uma paz honrosa para ambas as partes.»

.0 Internacional depois da /brwirfaweZ accusação di- rige á Liga um officio pedindo a convocação de uma as-- sembléa em que provavelmente.deante das provas es- magadoras áo Palmeiras: & Liga reformará a sua séii-!

tença por unanimidade de votos, como unanimemente a sua directoria resolveu apresentar a accusação e a de- fesa, assim como unanimemente a\Liga havia conde- mnado o Palmeiras. '■ "

O chronista do Arara sente ser uma só pessoa para não mandar também unanimemente ás favas toda essa gente que resolve tanta coisa e não resolve nada !

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PRIMEIRO PAREÔ—Dr. Carloüí de Sonsa QneiroE— Animaes de 3 annos que não tenham vietoria em maior dis- tancia de 800 metros. — 7001000 réis, 100$000 réis. — Distancia 1.200 metros.

SEGUNDO PAREÔ ~ Dr. Calixto de Paula Stoiua — Animaes de meio sangue (arithmetico) e nacionaes de 3 annos —700$000 réis, lOOtOOO réis—Distancia 1.500 metros.

TERCEIRO PAREÔ—«uatemusin Ko^nelra—Animaes de qualquer paiz.—TOOtOOO réis, 100$000 réft,—Distancia 1.609 me- tros.—Handieap antecipado : Vinitius 55, Argélia 51, Pérola 51, Luey 51, Tamoyo 50, Sterlina 51, Taquary 55, Guahyra 55, Her- mit 65, Cravo 48, Japoneza 48.

QUARTO PAREÔ—»idi Aranha—Animaes nacionaes.— 800$000 réis, 120f000 réis.—Distancia 1.609 metros.—Handieap

QUINTO PAREÔ—Or. Flrmiano Pinto—Animaes de 3 annos e de 4 sem vietoria nas 4 ultimas corridas.—800$000 réis 1201000 réis.—Distancia 1.500 metros.

SEXTO PAREÔ Conselheiro Antônio Prado— Ani- maes de qualquer paiz.—I:000f000 de réis, 150^000 réis. — Dis- tancia 1.609 metros.-Handieap não obrigatório.

As inseripções encerram-se no dia 15 ás 7 e meia da noite,

«RAXDE PRÊMIO—"1.5 de Biovembro^—Anl- mães de 3 annos nascidos neste Estado.— 5:000$0«0 e eOO^OOO Distancia 1.700 metros.

A Inseripção encerra-se no dia 19 ás 7 horas e mela da noite.

ORAXI>E PRÊMIO— **I>r. Jorge TlbyHçá", a. realisar-se em » de dezembro— Anlmaest de qualquer palz.—3:000^000 e 400^000. —Distancia 2.400 metros. Handieap.

A inseripção eneeira-se no dia IO de novembro. «RANDE PRÊMIO— MHerenIano de Preitas",•,

a realisar-se em 23 de dezembro. Ani- maes- nacionaes.—2:OOO$O00 e 300$000. -Distancia 2.200 metros. Handieap.

A Inseripção eneerra-se em 3 de dezembro. Os srs. entraineurs, jockeys e escovadores podem procurar

os bilhetes de. matricula á rua .da Quitanda, 8. O direetor de corridas,

Dr. Sebastião Ribas.

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