IAP_cinza Leve Do Bagaço de Cana de Açúcar

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Caracterização da cinza leve do bagaço de cana de açúcar e o índice de atividade pozolânica

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  • ENTECA 2013 IX Encontro Tecnolgico da Engenharia Civil e Arquitetura 1 a 3 de outubro de 2013

    CARACTERIZAO DA CINZA LEVE DO BAGAO DA CANA DE ACAR E O NDICE DE ATIVIDADE POZOLNICA

    Liri Yoko Cruz Prieto Hojo 1

    Ewerton Guelssi 2

    Carlos Humberto Martins 3

    RESUMO

    Este trabalho visa analisar as caractersticas fsicas e qumicas e a atividade pozolnica da cinza leve do bagao de cana de acar para que esta possa substituir parcialmente o cimento Portland. A reciclagem da cinza ser benfica tanto para a indstria, que tem dificuldades em estocar e dispor adequadamente este resduo, quanto para o meio ambiente que no receber esse passivo de contaminao e reduzir a extrao de matria prima. Os resultados da caracterizao apresentaram uma distribuio granulomtrica uniforme e bem graduada, os principais elementos que compem a cinza so o SiO2, Fe2O3 e Al2O3 que representam 77,7% em massa e o DRX da CBC indicou a presena de slica na fase amorfa, o que classifica esse material com propriedade reativa. O resultado da determinao do teor de hidrxido de clcio fixado pelo Mtodo de Chapelle modificado foi superior ao limite mnimo estabelecido pela NBR 15895:2010. Portanto, possvel concluir que a CBC tem atividade pozolnica e pode substituir parcialmente o cimento Portland em argamassas e concretos.

    Palavras-chave: cinza leve do bagao de cana de acar, atividade pozolnica, cimento Portland.

    1 Mestranda, Universidade Estadual de Maring-UEM, Programa de Ps-graduao em Engenharia Urbana-

    PEU, [email protected] 2 Graduando, Universidade Estadual de Maring-UEM, Departamento de Engenharia Civil-DEC,

    [email protected] 3 Prof. Dr., Universidade Estadual de Maring-UEM, Departamento de Engenharia Civil-DEC,

    [email protected]

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    1. INTRODUO

    A crise energtica mundial, principalmente relacionada aos combustveis fsseis, tem estimulado a humanidade a buscar fontes alternativas de energias renovveis; como a produo de combustveis de origem vegetal. Dentre eles, o etanol produzido a partir da cana de acar atualmente um dos principais produtos para solucionar esse problema (LIBERATI, MACHADO, MARTINS, 2011).

    O Brasil o maior produtor de cana de acar do mundo, sendo sua produo destinada para acar e etanol. E, as indstrias desse segmento desenvolveram uma nova forma de gerar energia eltrica atravs da queima do bagao de cana, gerando eletricidade suficiente para suprir a demanda da usina.

    A indstria sucroalcooleira, tambm responsvel por gerar os subprodutos, sendo os principais: a vinhaa, a torta de filtro, o bagao e a cinza. Segundo Cordeiro (2006), para cada tonelada de cana de acar so gerados cerca de 250 quilos (25%) de bagao, que, quando queimado nas caldeiras produz aproximadamente 6 quilos (2,4%) de cinza que contm 77% de areia de quartzo e p de carvo.

    O processo de queima do bagao nas caldeiras responsvel por gerar dois tipos de cinza, uma proveniente do fundo das caldeiras (cinza pesada) e outra do lavador de gases acoplado chamin (cinza leve). No caso, a cinza utilizada para o estudo proveniente do lavador de gases.

    A partir desses dados, possvel estimar que a indstria sucroalcooleira responsvel por gerar 3,61 milhes de toneladas de cinza de bagao de cana de acar (CBC), um volume significativo de resduos, devido a sua alta produo. E, quando dispostos incorretamente no meio ambiente, podem contaminar o solo, as guas superficiais e subterrneas, e tambm diminuir a vida til dos aterros.

    A Lei n 12.305:2010 que institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos foi criada para a proteo da sade pblica e da qualidade ambiental; no gerao, reduo, reutilizao, reciclagem, tratamento dos resduos slidos e a disposio final ambientalmente adequada. Esses objetivos da legislao estimulam e obrigam as indstrias a adotar um plano de gerenciamento de resduos slidos, fazer a destinao correta dos rejeitos e desenvolver tecnologias para reutilizar, reciclar e/ou tratar esses resduos.

    A aplicao desta Lei pode ser exemplificada por meio da seguinte citao, segundo Martins, Machado, Alto (2011), uma das possveis solues para reduzir a poluio gerada na produo dos materiais de construo a incorporao da CBC em substituio ao agregado mido (areia) e/ou ao cimento Portland utilizado na fabricao de concretos de cimento Portland Portland. A reciclagem da cinza benfica tanto para a indstria quanto para o meio ambiente, uma vez que, as usinas, ao fornecerem as cinzas, solucionam o problema da estocagem desse subproduto que ocupa grande espao no ptio e o problema da disposio em locais inadequados; e, o meio ambiente tambm favorecido, pois no receber esse resduo e reduzir o consumo de matria prima utilizada na fabricao do cimento Portland.

    A reciclagem de resduos tem sido aplicada com sucesso no setor da construo civil, diversos resduos so utilizados na fabricao de argamassas, concretos, blocos cermicos e pavers. Este trabalho busca caracterizar e analisar a atividade pozolnica da cinza leve do bagao de cana de acar de uma usina de cogerao de energia eltrica da regio de Maring - PR, para determinar a possibilidade ou no da sua aplicao na substituio parcial do cimento Portland.

    Segundo Cordeiro, Toledo Filho e Fairbairn (2010) os avanos tecnolgicos e a necessidade de ampliao do parque de gerao de energia eltrica do setor sucroalcooleiro, valorizaram o bagao como fonte primria de energia que, alm de atender a demanda energtica das usinas tambm gera um excedente passvel de ser comercializado.

    O Brasil o maior produtor de cana de acar do mundo e sua rea de plantio continua em expanso. Segundo fontes da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento (2013), a previso

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    do total de cana na safra 2013/14 de 653,81 milhes de toneladas, com aumento de 11,0%, com relao safra 2012/2013, que foi de 588,92 milhes de toneladas, significando que a quantidade que ser moda deve ser 64,89 milhes de toneladas a mais que na safra anterior. O Estado Paran o quarto maior produtor com 6,93% (621,020 mil hectares), perdendo apenas para So Paulo (55,18%), Minas Gerais (9,38%) e Gois (9,47%).

    Logo, o bagao de cana de acar gerado em grandes quantidades e a cinza normalmente disposta em locais inadequados e de forma indiscriminada, sem realizar um estudo prvio dos possveis riscos para o ambiente receptor desse resduo.

    Como o crescimento da construo civil gera um aumento no consumo de matria-prima e consequentemente de cimento Portland, o projeto visa estudar suas caractersticas e a atividade pozolnica para analisar a possibilidade de substituio parcial do aglomerante. Segundo dados da SINIC 2012 (Sindicato Nacional da Indstria do Cimento Portland) em 2011 o Brasil produziu 64,092 milhes de toneladas de cimento Portland. A fabricao de uma tonelada de clnquer de cimento Portland lana uma tonelada de gs carbnico (CO2) na atmosfera. Desta forma, a produo anual mundial de cimento de 1,5 bilho de toneladas representaria cerca de 7% das emisses globais de CO2 (MEHTA e MONTEIRO, 2008).

    Enfim, como h estudos que comprovaram a pozolanicidade da CBC, o presente estudo visa caracterizar e analisar a CBC leve da regio de Maring, para que esta possa substituir parcialmente o cimento Portland, ou seja, reciclar o resduo agroindustrial e assim, evitar sua destinao incorreta e reduzir o consumo de matria-prima na fabricao do cimento Portland, uma vez que, a gerao de cinza brasileira representaria 5,63% da produo nacional de cimento Portland no Brasil.

    2. DESENVOLVIMENTO

    2.1. Metodologia

    Os mtodos empregados para o desenvolvimento do projeto abrangem as caracterizaes fsicas, qumicas e o ndice de atividade pozolnica. O material de estudo foi coletado no tanque de decantao (figura 1), e, para armazen-lo foi necessrio colocar a CBC previamente em estufa a 110 C por dois dias para no comprometer a estocagem da amostra.

    Figura 1 Lagoa de decantao da cinza leve

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    A CBC leve foi fornecida por uma indstria de co-gerao de energia eltrica, ou seja, ela compra o bagao de indstrias sucroalcooleiras para produzir sua prpria energia. Na Figura 2 mostra-se o processo simplificado de obteno da cinza.

    Figura 2 Fluxograma da obteno da cinza leve

    2.1.1. Caracterizao fsica da CBC

    Anlise granulomtrica segundo a ABNT NBR 7181:1984 Solo Anlise granulomtrica, por meio de sedimentao e peneiramento;

    Massa especfica segundo ABNT NBR NM 23:2001 Cimento Portland e outros materiais em p Determinao da massa especfica;

    Teor de umidade segundo ABNT NBR NM 24:2003 Materiais pozolnicos Determinao do teor de umidade.

    2.1.2. Caracterizao qumica

    Ensaio de perda ao fogo segundo ABNT NBR NM 18:2012 Cimento Portland Anlise qumica Determinao de perda ao fogo

    Ensaio de pH segundo a ABNT NBR 10005:2004 Procedimento para obteno de extrato lixiviado de resduos slidos;

    Fluorescncia de Raios-X para identificar a presena de xidos na amostra realizada pelo Laboratrio Multiusurios do CNPQ da Universidade Federal do Cear (UFC);

    Difrao de Raios-X que permite determinar a composio dos elementos da amostra realizada pela UFC.

    2.1.3. ndice de atividade pozolnica O ndice de atividade pozolnica foi determinado segundo a ABNT NBR 15895:2010

    Materiais pozolnicos Determinao do teor de hidrxido de clcio fixado Mtodo Chapelle modificado, realizado no Laboratrio de Materiais de Construo Civil/ CT Obras, do Instituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT.

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    Os ensaios de caracterizao fsica e qumica foram realizados segundo as determinaes da ABNT NBR 12653:2012 Materiais pozolnicos requisitos, que estabelece as normas para cada um dos ensaios.

    2.2. Resultados e discusses

    A amostra de cinza de bagao de cana de acar foi coletada de uma usina de cogerao de energia na regio de Maring-PR, esta foi queimada a 800C.

    2.2.1 Caracterizao fsica da CBC

    O ensaio de granulometria foi realizado segundo com a ABNT NBR 7181:1984 e a curva granulomtrica ilustrada na Figura 3.

    Figura 3 Curva granulomtrica da CBC

    A anlise do grfico e dos resultados do coeficiente de uniformidade e curvatura obtidos durante no ensaio permitem verificar que mais de 50%, ou seja, 85,53% da amostra ficou retida nas peneiras de 0,002 a 0,06 mm, e segundo a classificao da NBR 6502:1995 so semelhantes ao silte. A amostra apresentou valores de uniformidade (U) prximos a 1 indicando uma curva granulomtrica quase vertical, com pouca variao do dimetro das partculas, o que indicou uma amostra muito uniforme.

    A granulometria da amostra pode ser classificada como bem graduada, pois apresentou o coeficiente de curvatura prximo a 1. Esse valor indica que na distribuio granulomtrica os espaos deixados pelas partculas maiores so ocupados pelas menores.

    Massa especfica

    O ensaio para determinao da massa especfica foi realizado segundo a ABNT NBR NM 23:2001, o resultado do ensaio foi de 2,49 g/cm3, semelhante massa especfica do hidrxido de clcio.

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    Teor de umidade

    O ensaio de teor de umidade foi realizado segundo a ABNT NBR NM 24:2003 e o valor obtido foi de 2,12% de umidade. Este valor est abaixo do limite mximo de 3% estabelecido pela NBR 12653:2012.

    2.2.2. Caracterizao qumica

    Perda ao fogo

    O ensaio foi realizado segundo a ABNT NBR NM18:2012 e o resultado foi 13,69%. As Figuras 4a, 4b e 4c ilustram as etapas do experimento.

    Figura 4 a) Amostra antes do ensaio b) Mufla c) Amostra depois do ensaio

    Este ensaio utilizado para determinar a quantidade de carbono presente na amostra. A NBR 12653:2012 estabelece um limite mximo de 10% para materiais pozolnicos. Segundo Cordeiro (2006), altos valores de perda ao fogo implicam na reduo da quantidade de slica e maior demanda de gua, o que alteraria as propriedades reolgicas do concreto. O valor de perda ao fogo da CBC ultrapassou um pouco o limite estabelecido. A anlise das amostra permite afirmar que a colorao escura da CBC antes do ensaio, indicam um processo de combusto incompleta do bagao de cana.

    Ensaio de pH

    O pH foi determinado de acordo com a ABNT NBR 10005:2004 e foi obtido um pH de 8,04.

    Fluorescncia de Raios-X

    Os resultados do ensaio de FRX so apresentados na tabela 1 a seguir:

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    Tabela 1 FRX: percentagem em massa dos xidos presentes na CBC

    xidos Al2O3 SiO2 P2O5 SO3 Cl K2O CaO TiO2 MnO Fe2O3 CuO ZnO SrO Rh2O3 % massa

    6,54 34,85 1,16 0,54 0,49 6,11 5,97 6,37 0,93 36,29 0,11 0,09 0,06 0,47

    A anlise da tabela indica que as percentagens mais representativas foram dos xidos SiO2 (34,85%), Fe2O3 (36,29%) e o Al2O3 (6,54%), totalizando 77,7%, maior que o mnimo estabelecido pela NBR 122653:2012 de 50%. As altas quantidades de slica e xido frrico podem estar relacionadas ao solo de cultivo da cana de acar.

    Difrao de Raios-X:

    Figura 5 Difratograma da cinza leve

    A anlise do DRX permite afirmar que foi identificado somente a fase SiO2 (quartzo), de estrutura cristalina hexagonal. E, tambm notada a presena da fase amorfa devido a um sensvel desvio da linha de base. Esta fase amorfa pode estar relacionada alguma propriedade de reatividade da amostra.

    2.2.3. ndice de atividade pozolnica

    O ndice de atividade pozolnica foi realizado segundo a ABNT NBR 15895:2010 no IPT e o valor obtido foi de 480 mg Ca(OH)2/g amostra.

    Este resultado foi maior que o valor mnimo exigido pela norma de 436 mg Ca(OH)2/g amostra, portanto, este ensaio permite afirmar que a CBC tem atividade pozolnica.

    3. CONCLUSO

    Os ensaios de caracterizao fsica indicam que a CBC possui uma distribuio granulomtrica muito uniforme, bem graduada e pode ser comprada ao silte, devido ao tamanho das partculas.

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    As anlises qumicas indicam que a combusto do bagao a 800C foi incompleta devido cor, o resultado da perda ao fogo ultrapassou um pouco o limite da norma, a CBC um resduo com pH bsico, os principais elementos que compem a cinza so o SiO2 e o Fe2O3, que representam 71% em massa e o DRX da CBC indicou a presena de slica na fase amorfa, o que indica uma propriedade reativa.

    O resultado da determinao do teor de hidrxido de clcio fixado pelo Mtodo de Chapelle modificado de 480 mg Ca(OH)2/g amostra indica que a cinza leve possui atividade pozolnica.

    Este resultado indica que possvel utilizar a CBC como um substituinte parcial do cimento Portland, logo, a incorporao de um resduo industrial na construo civil, ir funcionar tanto como uma alternativa para a reduo do consumo de materiais na fabricao do clnquer quanto para evitar a poluio gerada na produo do cimento Portland e na destinao incorreta da CBC, uma vez que essa substituio tambm pode ser considerada como uma forma de tratamento para o resduo.

    Em sntese, conclui-se que a cinza leve do bagao de cana pode substituir parcialmente o cimento Portland em argamassas e concretos, pois este material apresentou um elevado ndice de pozolanicidade, mas necessrio desenvolver mais estudos para testar as substituies e a sua aplicao comercial.

    AGRADECIMENTO PORTLANDS

    agncia de fomento Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES.

    REFERNCIAS

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 7181: Solo anlise granulomtrica. Rio de Janeiro, 1984.

    ______. NBR 10005: Procedimento para obteno de extrato lixiviado de resduos slidos. Rio de Janeiro, 2004.

    ______. NBR 12653: Materiais pozolnicos - Requisitos. Rio de Janeiro, 2012.

    ______. NBR 15895: Materiais pozolnicos Determinao do teor de hidrxido de clcio fixado Mtodo Chapelle modificado. Rio de Janeiro, 2010.

    ______. NBR NM 18: Cimento Portland Anlise qumica Determinao de perda ao fogo. Rio de Janeiro, 2012.

    ______. NBR NM 23: Cimento Portland e outros materiais em p Determinao da massa especfica. Rio de Janeiro, 2001.

    ______. NBR NM 24: Materiais pozolnicos determinao do teor de umidade. Rio de Janeiro, 2003.

    BRASIL. Lei n 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos; altera a Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e d outras providncias. Disponvel em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 28 ago. 2012.

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