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Quarta-feira, 28 de Agosto de 2013 Receba nosso boletim semanal: Início IBDA Fórum de Discussão Eventos Artigos Notícias Boletins Anuncie Colabore Links Vídeos Cursos a Distância Busca Artigos Arquitetura Sustentável Marketing para profissionais Coberturas / Sistemas Construtivos Geotecnia Louças Sanitárias Pisos Vinílicos Saúde para Profissionais Soluções Arquitetônicas e Ideias Criativas Aço na Arquitetura Alvenaria Estrutural Arquitetura e Decoração Corporativa Arquitetura Inclusiva Arquitetura - Terapia de Ambientes Em Hidráulica (veja mais 24 artigos nesta área) Transbordamento: antes de aumentar as secções das calhas, amplie a capacidade dos condutores verticais Tweetar 0 Não é raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto quando ocorrem chuvas intensas. Conforme a intensidade e a duração da chuva, a água extravasada para dentro do ambiente pode representar sérios prejuízos e aborrecimentos para os seus usuários. Mas nem sempre o problema está na capacidade das calhas em si, mas nos condutores que estão com pouca capacidade. Na figura abaixo vemos alguns exemplos de calhas de platibanda com seção retangular e semi-circular. Elas são dimensionadas para determinada quantidade de chuva por m², para isto determina-se qual é a área de contribuição do telhado, sabendo-se assim quantos litros por minuto serão escoados em cada parte da calha. Com o tempo e as variações climáticas, pode acontecer que dada calha passa a receber quantidade de água maior do que aquela de início prevista. A figura abaixo ilustra uma situação onde uma calha teve suas dimensões originalmente calculadas para captar e conduzir apenas a água que incide no pano de telhado em cujo beiral está fixada. Porém, a construção posterior de edificações vizinhas de maior altura, com expressivas superfícies verticais (A1 e A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando a área de interceptação de chuvas que contribuem para a calha. Neste caso, sempre que incide uma chuva intensa, acompanhada de vento na direção da concavidade formada por essas três superfícies contíguas, as superfícies verticais interceptarão águas de chuva que também serão direcionadas para a calha. Como ela foi originalmente dimensionada para apenas dar conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente transbordará sempre que ocorra uma chuva mais intensa, permitindo que um bom volume de água penetre por sobre o forro ou laje de teto. por Engº Ms. Sérgio Frederico Gnipper Warning: mysql_connect() [function.mysql-connect]: Lost connection to MySQL server at 'reading initial communication packet', system error: 110 in /home/storage/a/27/c4 /forumdaconstrucao/public_html/cima2.php on line 47 Warning: mysql_select_db(): supplied argument is not a valid MySQL-Link resource in /home/storage/a/27/c4/forumdaconstrucao/public_html/cima2.php on line 48 Warning: mysql_query(): supplied argument is not a valid MySQL-Link resource in /home/storage/a/27/c4/forumdaconstrucao/public_html/cima2.php on line 63 Warning: mysql_num_rows(): supplied argument is not a valid MySQL result resource in /home/storage/a/27/c4/forumdaconstrucao/public_html/cima2.php on line 64 Curtir Enviar 16 pessoas curtiram isso. Seja o primeiro entre seus amigos. IBDA - Fórum da Construção | Fórum da Construção http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=27&Cod=121 1 of 6 28/08/2013 21:41

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    Em Hidrulica (veja mais 24 artigos nesta rea)

    Transbordamento: antes de aumentar as seces das calhas,amplie a capacidade dos condutores verticais

    Tweetar 0

    No raro ocorrer transbordamento de calhas em forros e lajes de teto quando ocorrem chuvas intensas.

    Conforme a intensidade e a durao da chuva, a gua extravasada para dentro do ambiente pode representar

    srios prejuzos e aborrecimentos para os seus usurios. Mas nem sempre o problema est na capacidade das

    calhas em si, mas nos condutores que esto com pouca capacidade.

    Na figura abaixo vemos alguns exemplos de calhas de platibanda com seo retangular e semi-circular. Elas so

    dimensionadas para determinada quantidade de chuva por m, para isto determina-se qual a rea de

    contribuio do telhado, sabendo-se assim quantos litros por minuto sero escoados em cada parte da calha.

    Com o tempo e as variaes climticas, pode acontecer que dada calha passa a receber quantidade de gua

    maior do que aquela de incio prevista.

    A figura abaixo ilustra

    uma situao onde uma

    calha teve suas

    dimenses

    originalmente

    calculadas para captar e

    conduzir apenas a gua

    que incide no pano de

    telhado em cujo beiral est fixada. Porm, a construo posterior de edificaes vizinhas de maior altura, com

    expressivas superfcies verticais (A1 e A2), anexas ao pano do telhado inicial, acabaram aumentando a rea de

    interceptao de chuvas que contribuem para a calha.

    Neste caso,

    sempre que incide

    uma chuva

    intensa,

    acompanhada de

    vento na direo

    da concavidade

    formada por essas

    trs superfcies

    contguas, as

    superfcies

    verticais interceptaro guas de chuva que tambm sero direcionadas para a calha. Como ela foi

    originalmente dimensionada para apenas dar conta da chuva que incide sobre o pano de telhado, certamente

    transbordar sempre que ocorra uma chuva mais intensa, permitindo que um bom volume de gua penetre por

    sobre o forro ou laje de teto.

    por Eng Ms. Srgio Frederico Gnipper

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    Para corrigir o problema logo se pensa em algo radical: troca da calhas existentes por outras com maior seo,

    o que nem sempre vivel ou fcil de ser feito no local, por vezes requerendo modificaes no madeiramento

    sob as telhas, com elevado custo e dificuldade de execuo. Em situaes como esta, antes de cogitar trocar a

    calha, um profissional especializado poder propor medidas prticas para aumentar a capacidade de vazo do

    sistema predial de coleta de guas pluviais, com base em clculos de engenharia e solues provenientes do

    conhecimento tcnico do funcionamento do sistema.

    Entre essas medidas, esto:

    O simples aumento da declividade das calhas (sua inclinao), e

    O aumento da capacidade de escoamento dos condutores verticais. Vejamos:

    1 -- Aumento da declividade das calhas

    Esta primeira medida deve ser tomada sempre que possvel, porm sabendo de antemo que tem suas

    limitaes. Quando uma chuva intensa passa a incidir sobre uma dada superfcie na cobertura de uma

    edificao, a mxima vazo de contribuio na respectiva calha s ocorre depois de um certo intervalo de

    tempo, chamado tempo de concentrao, decorrido o qual toda a superfcie do pano do telhado passa a

    contribuir para a respectiva calha.

    Acompanhe pela figura ao lado. A contribuio

    mxima de uma chuva na calha s se d depois

    de decorrido o tempo de concentrao das guas.

    Depois que essa condio se estabelece, pode-se

    considerar que a vazo proporcional raiz

    quadrada da declividade da calha. Dessa forma,

    ao se duplicar o valor da declividade da calha, a

    vazo mxima por ela conduzida teoricamente

    aumentar apenas 41%.

    Porm, na prtica, esse valor bem menor, pois fica condicionado a outros fatores limitantes tais como a

    condio hidrulica da insero da gua no condutor vertical (interao calha-condutor) e distncia da tomada

    de gua do condutor ao incio ou mudana de direo da calha. A figura abaixo mostra como a lmina d'gua

    demora a levar a capacidade da calha ao seu limite, s ocorrendo aps certo perodo de tempo:

    Outro fator que diminui a eficincia da

    calha a mudana de direo na calha. a

    reduo na capacidade de escoamento

    chega a ser 17%, dependendo da

    suavidade da curva e de sua distncia em

    planta entrada para o condutor vertical,

    conforme mostra a tabela abaixo:

    Reduo da capacidade de escoamento da calha

    Tipo de curvaDistncia da curva sadad < 2 m 2m d 4m

    Canto vivo 17% 9%Canto arredondado 9% 5%

    2 -- Aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical

    Como nem sempre o aumento da inclinao da calha fisicamente vivel sem grandes intervenes nos

    elementos construtivos em que se apia, resta o aumento da capacidade de escoamento do condutor vertical,

    que poder promover uma reduo na mxima altura da lmina dgua dentro da calha.

    Esta possibilidade est ligada ao fato da altura mxima da lmina dgua dentro da calha depender da maior ou

    menor facilidade de insero no condutor vertical, determinante de sua capacidade de escoamento, que pode

    ser aumentada mediante as seguintes aes, entre outras:

    Adoo de funil e/ou de ralo hemisfrico na embocadura do condutor vertical ao fundo da calha;

    Adoo de bandeja pluvial;

    Supresso ou distanciamento de eventual desvio de verticalidade no condutor vertical em relao ao fundo da

    calha.

    2.1 -- Adoo de funil de sada na tomada dgua do condutor vertical

    Quando um condutor vertical transporta gua pluvial proveniente de

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    calha de beiral ou de platibanda, a tomada dgua (ou embocadura)

    geralmente feita em canto vivo, ou seja, com a formao de uma

    aresta circular ou retangular no fundo da calha, tendo o condutor

    vertical uma seo uniforme ao longo do seu desenvolvimento, ou

    seja, seo constante, conforme mostra a figura ao lado.

    Essa aresta cria certa dificuldade para a entrada da gua da calha para

    o interior do condutor vertical, pois o escoamento horizontal na calha,

    dito em regime de canal, transita para outra forma de escoamento

    dentro do condutor vertical, conhecido como regime anelar, aderente

    s paredes internas da tubulao.

    Dentro do condutor vertical, o fluxo de gua arrasta consigo ar atmosfrico por atrito, cuja entrada

    estrangulada na embocadura ao fundo da calha, particularmente quando existe aresta viva. Quanto maior for a

    vazo de gua pluvial, maior ser a espessura do anel lquido descendo dentro do condutor vertical, e maior a

    quantidade de ar arrastado para o seu ncleo.

    O ar ocupa espao dentro do condutor vertical que poderia estar sendo utilizado para o escoamento de gua

    pluvial. Portanto, sua presena acaba reduzindo a capacidade de escoamento do condutor vertical e, por

    conseguinte, de esgotamento da calha.

    A entrada de ar atmosfrico dentro do condutor vertical por arraste ou aspirao depende da geometria da sua

    tomada dgua. A existncia de aresta ou canto vivo na embocadura do condutor vertical serve de vertedor

    radial para a gua proveniente da calha.

    A figura acima

    mostra o

    strangulamento

    da entrada de

    ar com o

    aumento da

    vazo de gua

    pluvial e

    formao de

    vrtice

    hidrulico. Havendo elevao da vazo de gua na embocadura h tambm aumento na velocidade do

    escoamento horizontal na calha e conseqente estrangulamento parcial na entrada do ar atmosfrico que

    arrastado por atrito pelo fluxo lquido dentro do condutor vertical.

    Quando a vazo de gua na calha aumenta de forma expressiva, pode dar origem ao fenmeno da formao do

    vrtice hidrulico, tambm chamado turbilho, remoinho ou redemoinho. Sempre que isto ocorre, h uma

    aspirao ainda maior de ar para dentro do condutor vertical, limitando a sua capacidade de escoamento

    lquido. Isto acontece porque o estrangulamento da entrada de ar proporcionado pela aresta viva faz com que

    este adquira presso inferior atmosfrica dentro do condutor vertical.

    Uma forma de evitar que o ar ocupe espao significativo dentro do condutor vertical, permitindo que este escoe

    uma maior vazo de gua pluvial, est na adoo de uma reduo gradual da seo da embocadura do

    condutor vertical. Isto proporcionado pela interposio de um funil de sada, reduzindo muito o efeito

    desfavorvel da aresta viva no fundo da calha, conforme a figura abaixo:

    Esta disposio geomtrica reduz o

    efeito do canto vivo atuando como

    vertedor radial, pois, ao nvel do

    fundo da calha o seu dimetro

    aumenta significativamente,

    evitando a o estrangulamento na

    entrada do ar. Com isto, o transfere

    de forma mais atenuada para o

    fundo do funil, em cota j inferior

    do fundo da calha, desvinculando parcialmente o escoamento horizontal do vertical.

    Como a tomada dgua do condutor vertical no fundo da calha um local onde ocorre acentuada perda de

    carga (perda da energia presente em cada unidade de massa da gua), com transio do regime de

    escoamento, a formao de uma certa altura de lmina dgua no interior da calha, constituindo certa carga

    hidrulica, necessria para vencer essa perda de carga.

    A presena do funil de sada concorre para a reduo da altura de lmina dgua requerida no interior da calha,

    com conseqente aumento na capacidade de escoamento do conjunto calha-condutor vertical, pois reduz a

    perda de carga da gua na entrada do condutor vertical.

    Tem sido costumeira a adoo de funil com extenso e embocadura com o dobro do dimetro do condutor

    vertical, mas essas dimenses devem ser, ao menos, superiores a 4/3 desse dimetro. A tomada dgua em

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  • funil de sada tambm contribui para dificultar a formao de vrtice hidrulico na entrada do condutor vertical,

    mas, para isso, sua posio relativa no fundo da calha de fundamental importncia. A distncia da aresta do

    funil, na linha de encontro com a calha, at sua borda lateral, ou de fundo, quando o condutor vertical estiver

    alojado numa de suas extremidades, no deve ser maior do que certas propores, para que no haja

    formao de vrtice hidrulico.

    J em calhas de beiral ou de platibanda com tomada dgua do condutor vertical em aresta viva, desprovida de

    funil, a distncia da aresta at a borda da calha, ou sua extremidade, no deve ultrapassar o valor da dimenso

    correspondente do condutor para se evitar o vrtice.

    Dessa forma, para que no ocorra o vrtice hidrulico, a tomada dgua do

    condutor vertical no fundo da calha deve situar-se o mais prximo possvel

    de uma de suas bordas. Quando essa condio no for vivel, ento a

    tomada dgua dever ser provida de ralo hemisfrico, que garante

    admisso radial de gua ao topo do condutor vertical.

    Na figura ao lado, vemos uma interessante alternativa ao funil cnico ou

    tronco-piramidal convencional, com resultados assemelhados, a adoo

    de tomada dgua ao fundo da calha com um trecho vertical de tamanho

    bem superior ao requerido para o restante do condutor vertical. Na vida

    prtica esse trecho vertical inicial conhecido por tubo prolongador.

    Para se determinar, caso a caso, o quanto a introduo de um funil de

    sada na embocadura de um condutor vertical acresce em termos de vazo a capacidade de escoamento do

    conjunto calha-condutor, pode-se empregar os grficos experimentais presentes na NBR 10844:1989

    (Instalaes prediais de guas pluviais), vlidos para condutores verticais com tubulao rugosa dotada de

    duas curvas ao longo de sua prumada.

    2.2 -- Adoo de grelha e/ou ralo hemisfrico

    Ralos hemisfricos so elementos de captao tubulares cilndricos dotados de grelha hemisfrica na parte

    superior, geralmente metlica ou plstica, posicionada ao fundo da calha, na embocadura do condutor vertical,

    dotado ou no de funil de sada.

    A figura acima

    mostra a

    instalao de

    grelha

    hemisfrica na

    tomada dgua

    de condutor

    vertical ao fundo

    da calha. Os ralos hemisfricos costumam ser adotados em locais onde os ralos planos podem sofrer

    obstrues, por exemplo, pelo acmulo de folhas de vegetao ou detritos, dado o formato caracterstico da

    grelha, que permite a reteno desse material em sua poro inferior, e a passagem da gua por cima, ao

    formar certa altura de lmina lquida. Dessa forma, uma aplicao muito til para o ralo hemisfrico sua

    adoo em calhas sujeitas deposio de folhas de vegetao.

    Entretanto, a maior vantagem e principal razo para sua aplicao em situaes especficas de projeto, esto

    no fato da grelha hemisfrica, situada na embocadura de um condutor vertical ao fundo da calha, admitir gua

    em seu interior de modo predominantemente radial, decorrente da forma peculiar das aberturas ou ranhuras

    de sua grelha.

    A figura acima mostra a

    admisso radial de gua em

    ralo hemisfrico e em grelha

    hemisfrica. Esta admisso

    predominantemente radial da

    gua evita a formao do

    vrtice hidrulico (turbilho

    ou redemoinho) quando a

    lmina dgua sobre o ralo

    atinge determinada altura

    que permite arraste de ar, que, conforme visto, acaba ocupando lugar da massa lquida no interior das

    tubulaes e reduzindo sua capacidade de transporte.

    A figura ao lado mostra como o vrtice hidrulico favorece a admisso de ar dentro do

    condutor vertical. Em conseqncia, um dos recursos para se aumentar a capacidade de

    escoamento de um condutor vertical, fazendo-o escoar mais gua e menos ar, est

    justamente na sobreposio de uma grelha hemisfrica em sua embocadura junto ao

    fundo da calha, de modo a evitar o vrtice e, com isso, o excessivo arraste de ar para

    dentro do condutor vertical.

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  • Neste caso, como a presena da grelha hemisfrica impe certa resistncia ao

    escoamento, ou seja, uma perda de carga localizada, impondo a elevao da altura da lmina lquida dentro da

    calha. Isto poder compensado adotando-se grelha hemisfrica com dimetro superior ao do condutor vertical,

    ou seja, com rea de frestas (ranhuras) superior rea da seo do condutor.

    2.3 -- Adoo de bandeja pluvial na embocadura do condutor vertical

    Bandejas pluviais so elementos de acumulao temporria de gua, destinados a receberem guas pluviais de

    calhas por desge livre (queda livre), e mediante elevao da carga lquida em seu interior, conduzi-las

    adequadamente a um condutor vertical.

    A figura acima mostra uma bandeja

    pluvial dotada de grelha hemisfrica e

    condutor vertical com tubo prolongador.

    A bandeja, portanto, sempre se situa na

    extremidade superior de um condutor

    vertical e propicia a elevao da lmina

    lquida em seu interior para vencer a

    perda de carga que ocorre na

    embocadura do condutor vertical,

    substituindo com vantagens o funil de

    sada.

    Neste caso a gua pluvial escoando na calha despejada livremente por uma extremidade lateral, e desgua

    livremente sobre uma bandeja pluviais, reduzindo o risco de transbordamento e aumentando sua eficincia,

    sem qualquer interferncia da embocadura do condutor vertical, com canto vivo ou com funil de sada.

    Portanto, a principal conseqncia favorvel na adoo da bandeja pluvial a desvinculao entre a altura da

    lmina dgua presente no interior da calha e o dimetro necessrio para o condutor vertical. Dessa forma, a

    introduo de uma bandeja pluvial no topo de um condutor vertical propicia a elevao da capacidade de vazo

    da calha associada. Para um bom funcionamento, as bandejas pluviais devem apresentar:

    Largura igual ou superior da calha mais larga que nela

    descarregue

    Comprimento suficiente para receber todo o fluxo da calha, cuja

    extremidade desge na bandeja como um vertedouro livre

    Bordo livre mnimo equivalente a 2/3 da carga hidrulica

    (profundidade de lmina) sobre a embocadura do condutor vertical.

    O dimensionamento correto de uma bandeja pluvial depende de

    clculos de engenharia a partir de formulao emprica obtida em

    experimentao de laboratrio. A figura ao lado, entretanto, d

    algumas dicas dos elementos geomtricos para o dimensionamento da bandeja pluvial

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