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1 Departamento de Desenvolvimento Profissional ICMS - Emissores de Cupons Fiscais (Programa Aplicativo Fiscal) ROSE MARIE DE BOM [email protected] Rio de Janeiro Setembro de 2014

ICMS - Emissores de Cupons Fiscais (Programa Aplicativo ...webserver.crcrj.org.br/APOSTILAS/A0195P0010.pdf · [email protected] ... assessora de diversas empresas e apresentadora

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Departamento de Desenvolvimento Profissional

ICMS - Emissores de Cupons Fiscais

(Programa Aplicativo Fiscal)

ROSE MARIE DE BOM

[email protected]

Rio de Janeiro

Setembro de 2014

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Rose Marie de Bom

Advogada tributarista, ps-graduada em Direito Tributrio, assessora de diversas empresas e apresentadora de centenas de Cursos, Seminrios, Palestras, professora de MBA na CNDIDO MENDES e na UNIVERCIDADE do Rio de Janeiro, j tendo participado de eventos nacionais realizados por entidades que regulamentam o exerccio profissional da contabilidade (CRC-RJ / Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Sindicato dos Contabilistas, CDL-Rio / Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, SINDILOJAS Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, SINDRIO Sindicato de Hotis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, UNIPEC, SEXCON, e outras), em congressos, convenes e outros eventos. Tels.: 2220-6143 / 2526-7242 / 99914-0786 / 98486-8762 [email protected]

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DECRETO 27.427/2000 REGULAMENTO DO ICMS-RJ .............................................................................................................................................................................

TTULO III DOS DOCUMENTOS FISCAIS (Convnio SINIEF 6/89, Convnio S/N./70 e Ajustes SINIEF 7/05, 9/07, 21/10) CAPTULO I DAS ESPCIES DE DOCUMENTOS FISCAIS Art. 5. So documentos fiscais: I - a Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; II - a Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; III - o Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF); IV - a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4; V - a Nota Fiscal Avulsa; VI - a Nota Fiscal/Conta de Energia Eltrica, modelo 6; VII - a Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7; VIII - o Bilhete de Passagem Rodovirio, modelo 13; IX - o Bilhete de Passagem Aquavirio, modelo 14; X - o Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem, modelo 15; XI - o Bilhete de Passagem Ferrovirio, modelo 16; XII - o Despacho de Transporte, modelo 17; XIII - o Resumo de Movimento Dirio, modelo 18; XIV - a Ordem de Coleta de Cargas, modelo 20; XV - a Nota Fiscal de Servio de Comunicao, modelo 21; XVI - a Nota Fiscal de Servio de Telecomunicaes, modelo 22; XVII - o Conhecimento Avulso de Transporte Aquavirio e Rodovirio de Carga, modelo 24; XVIII - o Manifesto de Carga, modelo 25; XIX - o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, modelo 26; XX - a Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), modelo 55; XXI - o Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), modelo 57; XXII - o Manifesto Eletrnico de Documentos Fiscais (MDF-e), modelo 58; XXII-A - Nota Fiscal de Consumidor Eletrnica (NFC-e), modelo 65. (Inciso XXII-A, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) XXIII - o Documento de Excesso de Bagagem; XXIV - a Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de gua; XXV - a Nota Fiscal/Conta de Fornecimento de Gs; XXVI - outros documentos institudos mediante regimes especiais concedidos por convnios, ajustes ou legislao especfica. ...................................................................................................................................................................... Art. 9. Cada estabelecimento, seja matriz, filial, sucursal, agncia, depsito ou qualquer outro, dever ter documentos fiscais prprios, vedada a sua utilizao fora do estabelecimento, ressalvadas as hipteses previstas na legislao. Art. 10. As diversas vias dos documentos fiscais no se substituiro em suas respectivas funes, devendo a disposio das vias nos blocos ou conjuntos de formulrios obedecer ordem sequencial que as diferencia, vedada a intercalao de vias adicionais. Art. 11. A utilizao de sries e subsries ser disciplinada nas disposies especficas aplicveis a cada documento, nos termos deste Regulamento. 1. O Fisco poder restringir o nmero de sries e subsries. 2. O contribuinte que possuir inscrio centralizada deve adotar srie ou subsrie distinta para cada local de emisso do documento fiscal, qualquer que seja a srie adotada. Art. 12. Os prazos para utilizao dos documentos fiscais e formulrios destinados a sua impresso, quando houver, sero estabelecidos nas disposies especficas atinentes a cada espcie de documento, devendo o estabelecimento grfico imprimi-los em campo prprio, observado o disposto no inciso IV do caput do art. 24 deste Livro. Pargrafo nico - Vencido o prazo dos documentos fiscais e formulrios destinados a sua impresso, o contribuinte e a repartio fiscal devem observar o seguinte: I - o saldo remanescente de documentos ou formulrios deve ser inutilizado pelo contribuinte, mediante consignao da palavra "INUTILIZADO", em tamanho no inferior a 10 (dez) centmetros de comprimento, no espao destinado descrio das mercadorias ou servios, na 1 via de cada documento ou formulrio, a carimbo, de forma manuscrita, ou por computador, e guardado pelo prazo de 5 (cinco) anos; II - os nmeros inicial e final dos documentos e formulrios inutilizados de que trata o inciso I deste pargrafo devem ser anotados pelo contribuinte na coluna "OBSERVAES" do livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO), na mesma linha em que foram registrados;

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/menu_structure/legislacao/legislacao-federal-navigation/folder7/federal_atos_confaz?_afrLoop=1016478450823923&datasource=UCMServer%23dDocName%3A91188&_adf.ctrl-state=o83v2eqah_560http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A88518http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A86489http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A86161http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A2376077http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%2144785

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III - adotadas as providncias previstas nos incisos I e II deste pargrafo, o contribuinte deve, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da inutilizao, apresentar comunicao, em 2 (duas) vias, repartio fiscal de sua vinculao, indicando: a) a numerao inutilizada para cada modelo, srie e subsrie; b) o nmero da folha do RUDFTO em que foi feita a anotao respectiva; IV - recebida a comunicao de que trata o inciso III deste pargrafo, a repartio fiscal apor, nas 2 (duas) vias, o seu carimbo de recepo, atestando a data da entrega, devolvendo uma ao contribuinte e arquivando a outra em pasta prpria. Art. 13. As regras sobre impresso, uso, preenchimento, prazos e escriturao dos documentos fiscais de que tratam os incisos do caput do art. 5. deste Livro, a seguir indicados, so as estabelecidas: I - no Anexo I deste Livro, relativamente aos documentos previstos nos incisos I, II, V, XX, XXIV, XXV e XXII-A; (Inciso I do Artigo 13, alterado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) [redao(es) anterior(es) ou original ] II - no Livro VIII deste Regulamento, relativamente ao documento previsto no inciso III; III - no Livro IX deste Regulamento, relativamente aos documentos previstos nos incisos VII a XIV, XVII a XIX e XXI a XXIII; IV - no Livro X deste Regulamento, relativamente aos documentos previstos nos incisos XV e XVI; V - no Convnio SINIEF 6/89, relativamente ao documento previsto no inciso VI; VI - no Livro XV deste Regulamento, relativamente ao documento previsto no inciso IV. Art. 14. vedada a emisso de documento fiscal que no corresponda a uma efetiva sada ou entrada de mercadoria ou a uma efetiva prestao de servio, exceto nas hipteses expressamente previstas na legislao. CAPTULO II DOS DEMAIS DOCUMENTOS FISCAIS Art. 15. So tambm documentos fiscais: I - a Autorizao para Impresso de Documentos Fiscais (AIDF); II - a Carta de Correo; III - a Carta de Correo Eletrnica (CC-e); IV - a Declarao Anual para o IPM (DECLAN-IPM); V - a Declarao de Exonerao do ICMS na importao - imposto compensado com saldos credores acumulados; VI - a Declarao de Informaes Socioeconmicas e Fiscais - Complementar do Rio de Janeiro (DEFIS-C-RJ); VII - a Declarao Prvia de Emisso em Contingncia (DPEC NF-e); VIII - o Documento Auxiliar da NF-e (DANFE); IX - o Documento Auxiliar do CT-e (DACTE); X - o Documento Auxiliar do MDF-e (DAMDFE); X-A - Documento Auxiliar da Nota Fiscal de Consumidor Eletrnica (DANFE NFC-e); (Inciso X-A, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) XI - o Documento de Arrecadao do Estado do Rio de Janeiro (DARJ); XII - o Documento de Cadastro do ICMS (DOCAD); XIII - o Documento de Utilizao de Benefcios Fiscais do ICMS (DUB-ICMS); XIV - o Evento Prvio de Emisso em Contingncia (EPEC CT-e); XV - a Ficha de Contedo de Importao (FCI); XVI - a Guia de Informao e Apurao e Informao do ICMS (GIA-ICMS); XVII - a Guia de Liberao de Mercadoria Estrangeira (GLME); XVIII - a Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria (GIA-ST); XIX - a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais-RJ-Online (GNRE-RJ-Online); XX - a declarao, a informao e os documentos de controle interno exigidos pelo Fisco que permitam esclarecer ou acompanhar o comportamento fiscal do contribuinte ou de qualquer pessoa que guarde relao com os interesses da fiscalizao do imposto; XXI - as informaes prestadas pelas administradoras de cartes de crdito e dbito, por empresa que presta servios operacionais relacionados administrao de cartes de crdito e dbito ou por similares, relativas s operaes e prestaes realizadas por estabelecimentos de contribuintes do ICMS, cujos pagamentos sejam efetuados por meio de sistemas de crdito, dbito ou similar. 1. A validade jurdica dos documentos auxiliares previstos nos incisos VIII a X e X-A do caput deste artigo est subordinada autorizao do documento fiscal eletrnico pela administrao tributria, sendo utilizados exclusivamente para acompanhar o trnsito das mercadorias e facilitar a consulta do documento fiscal eletrnico. ( 1. do Artigo 15, alterado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) [redao(es) anterior(es) ou original ] 2. O documento referido no inciso XVII do caput deste artigo ser utilizado na importao de mercadoria ou bem do exterior para comprovar a no-exigncia do pagamento do imposto, por ocasio da liberao da mercadoria ou do bem, em virtude de iseno, no-incidncia ou diferimento. 3. O documento referido no inciso XIX do caput deste artigo ser utilizado para pagamento do imposto:

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC223045%21%21anexo_I_livro_VIhttp://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%2144785http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253A104147%21%21livro_VI.html#art_13_02http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A80963http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A80976http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A80770http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A91188http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A80958http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%2144785http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%2144785http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21%21UCMServer%2523dDocName%253A104147%21%21livro_VI.html#art_15_02

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I - na importao de mercadoria ou bem do exterior, quando o desembarao ocorrer em outra unidade da Federao; II - devido a este Estado e retido por contribuinte substituto localizado em outra unidade da Federao, ainda que no possua inscrio de substituto neste Estado; III - em outras situaes previstas na legislao. 4. As regras sobre impresso, uso, preenchimento, prazos e escriturao dos documentos fiscais de que trata este artigo sero estabelecidas em ato da SEFAZ. CAPTULO III DAS FORMALIDADES A SEREM OBSERVADAS NA EMISSO DOS DOCUMENTOS Art. 16. Os documentos fiscais no podem conter emenda ou rasura e devem ser emitidos com seus dizeres e indicaes legveis. Art. 17. Os documentos fiscais listados nos incisos do caput do art. 5. deste Livro podero ser emitidos: I - por SEPD, nos termos do Livro VII deste Regulamento; II - por equipamento de controle fiscal, nos termos do Livro VIII deste Regulamento; II - por decalque a carbono, em papel carbonado ou autocopiativo, devendo ser preenchidos manuscritos a tinta, ou, no caso do documento previsto no inciso V do caput do art. 5. deste Livro, tambm datilograficamente. 1. No se aplica o disposto no inciso I do caput deste artigo aos documentos fiscais previstos nos incisos I, II e IV do caput do art. 5. deste Livro. 2. O uso de equipamento ECF para emisso do documento fiscal previsto no inciso III do caput do art. 5. deste Livro no se caracteriza como emisso por SEPD. Art. 18. Quando a operao ou prestao for beneficiada por iseno, ou quando estiver amparada por imunidade, no-incidncia, diferimento ou suspenso da incidncia do ICMS, ou, ainda, quando o imposto j houver sido pago por antecipao, essa circunstncia ser mencionada em todas as vias do documento fiscal, indicando-se o dispositivo pertinente da legislao, ainda que por meio de cdigo, desde que a decodificao conste no prprio documento fiscal. Pargrafo nico - Nas hipteses previstas neste artigo fica vedado o destaque do imposto no documento fiscal. Art. 19 . O estabelecimento que promover operao com benefcio fiscal cuja fruio esteja condicionada ao abatimento do valor do ICMS desonerado observar o seguinte: I - tratando-se de NF-e, o valor da desonerao do ICMS ser informado nos campos "Desconto" e "Valor do ICMS" de cada item, devendo ainda ser preenchido o campo "Motivo da Desonerao do ICMS" com os cdigos prprios especificados no Manual de Orientao do Contribuinte ou na Nota Tcnica da Nota Fiscal Eletrnica; II - tratando-se de documento fiscal diverso do referido no inciso I do caput deste artigo, o valor da desonerao do ICMS dever ser informado em relao a cada mercadoria constante do documento fiscal, logo aps a respectiva descrio, hiptese em que o valor total da desonerao dever ser informado no campo "INFORMAES COMPLEMENTARES". Art. 20. O contribuinte que realizar operao interna com reduo da base de clculo pode se debitar do ICMS pela aplicao direta da alquota efetiva sobre o valor da operao, salvo disposio em contrrio. 1. Entende-se por alquota efetiva aquela que, aplicada ao valor da operao, corresponda alquota nominal multiplicada pela respectiva base de clculo reduzida. 2. No campo "Informaes Complementares" do quadro "Dados Adicionais" do documento fiscal que acobertar a operao deve constar, alm da indicao do ato que concedeu a reduo da base de clculo, a expresso: "Nota Fiscal emitida nos termos do art. 20 do Livro VI do RICMS/00". CAPTULO IV DO PRAZO DE VALIDADE DOS DOCUMENTOS FISCAIS Art. 21. Para fins de acobertar o transporte de mercadorias no territrio deste Estado, o prazo de validade do documento fiscal, contado a partir da data da sada da mercadoria de: I - 3 (trs) dias corridos, quando o remetente e o destinatrio estiverem localizados no mesmo municpio ou em municpios limtrofes; II - 7 (sete) dias corridos nos demais casos; III - at a data do retorno da mercadoria, nas hipteses previstas na legislao. 1. Na contagem do prazo a que se refere este artigo, exclui-se o dia do incio e inclui-se o do vencimento. 2. Considera-se dia do incio aquele indicado no documento fiscal como correspondente data da sada da mercadoria ou, na sua falta, a data da emisso do documento fiscal. 3. Quando o transporte for efetuado por empresa transportadora, o prazo de validade, previsto nos incisos do caput deste artigo, ser contado: I - da data constante do CT-e ou do Manifesto de Cargas, conforme o caso, relativamente ao percurso entre o estabelecimento da transportadora e o do destinatrio; II - da data constante do novo Manifesto de Cargas emitido, no caso de mercadorias procedentes de diversos estabelecimentos da transportadora, reagrupadas para entrega aos destinatrios. 4. Na remessa para fora do Estado, por via martima ou area, o prazo de validade do documento se refere ao percurso entre os estabelecimentos remetentes e o local de embarque.

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5. Em se tratando de remessa feita por contribuinte localizado em outra unidade da Federao, o prazo de validade do documento fiscal de 7 (sete) dias corridos, a contar da data do ingresso da mercadoria no territrio deste Estado, consignada no Registro de Passagem. 6. Na ausncia do Registro de Passagem a que se refere o 5. deste artigo, contam-se os prazos na forma prevista no 2. deste artigo. CAPTULO V DA CARTA DE CORREO Art. 22. Fica permitida a utilizao de carta de correo, para regularizao de erro ocorrido na emisso de documento fiscal, desde que o erro no esteja relacionado correo: I - de valores ou quantidades; II - de dados cadastrais que impliquem mudana da inscrio estadual e do CNPJ do remetente ou do destinatrio; III - da data de emisso ou de sada. 1. A carta de correo deve ser emitida no prazo de at 30 (trinta) dias, contado da data de emisso do documento fiscal. 2. A emisso da carta de correo de documentos eletrnicos obedecer legislao prpria. CAPTULO VI DO CANCELAMENTO DE DOCUMENTOS FISCAIS Art. 23. Somente poder ser efetuado o cancelamento do documento fiscal na hiptese de ainda no ter ocorrido a circulao da mercadoria ou a prestao do servio. 1. O contribuinte dever conservar no talonrio ou no formulrio contnuo todas as suas vias, com declarao do motivo que houver determinado o cancelamento, e referncia, se for o caso, ao novo documento emitido. 2. O cancelamento de documento eletrnico deve ser efetuado conforme dispuser a legislao atinente ao referido documento. 3. O documento fiscal cancelado ser escriturado no livro fiscal prprio, sem valores monetrios, devendo: I - no caso de contribuinte obrigado Escriturao Fiscal Digital (EFD ICMS/IPI), observar os procedimentos previstos no Guia Prtico da Escriturao Fiscal Digital. II - no caso de contribuinte no obrigado EFD ICMS/IPI, informar o nmero do documento fiscal e, no campo Observaes, a expresso Cancelada e, se for o caso, a chave de acesso da NF-e. CAPTULO VII DO DOCUMENTO FISCAL INIDNEO Art. 24. Considera-se documento inidneo para todos os efeitos fiscais, sujeitando o infrator penalidade cabvel, fazendo prova apenas em favor do Fisco, aquele que incida em qualquer das seguintes hipteses: I - omita indicao prevista na legislao; II - no guarde requisito ou exigncia prevista na legislao; III - contenha indicao inexata, esteja preenchido de forma ilegvel ou contenha rasura ou emenda que lhe prejudique a clareza; IV - tenha sido emitido alm da data-limite, observado o disposto no art. 25 deste Livro; V - no seja documento fiscal, a exemplo de "Nota de Conferncia", "Oramento", "Pedido" e outros do gnero, quando indevidamente utilizado como documento fiscal; VI - seja emitido por equipamento ECF no autorizado pelo Fisco; VII - no seja o documento fiscal exigido para a respectiva operao ou prestao, quando a legislao expressamente considere esta hiptese como caso de inidoneidade; VIII - a impresso no tenha sido autorizada pelo Fisco, quando obrigatria; IX - apresente divergncia entre dado constante de suas diversas vias; X - seja utilizado fora do prazo de validade que lhe for atribudo pela legislao tributria para o fim respectivo; XI - tenha como destinatrio contribuinte no inscrito no cadastro estadual, ou que esteja com sua inscrio inabilitada, sempre que obrigatria tal inscrio, observado o disposto no 1. deste artigo; XII - seja emitido por quem no esteja inscrito ou, se inscrito, esteja com sua inscrio inabilitada, observado o disposto no 1. deste artigo; XIII - no corresponda a operao realmente realizada, excetuadas as hipteses previstas na legislao; XIV - tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como emitente; XV - tenha destinatrio diverso do constante no documento fiscal, excetuadas as hipteses previstas na legislao; XVI - seja emitido por empresa cuja inscrio tenha sido declarada nula nos termos do art. 44-B da Lei n. 2.657/96. 1. No considerado inidneo o documento fiscal emitido ou recebido por contribuinte com inscrio na situao cadastral de Paralisada relativo a operaes de entrada e de sada de bens do ativo fixo e de uso ou de consumo. 2. Constatada a inidoneidade de documento fiscal, nos termos deste artigo, a autuao independe de ato declaratrio prvio que o tenha considerado inidneo. 3. Caso seja solicitada declarao de inidoneidade pela administrao tributria da unidade da Federao de localizao do destinatrio do documento, poder ser emitido ato declaratrio conforme dispuser o Secretrio de Estado de Fazenda.

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A98875#capitulo_XI

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4. Nas hipteses dos incisos I a IV do caput deste artigo, o documento somente ser considerado inidneo caso constatado que as irregularidades dele constantes: I - configurem simulao ou falsidade do documento fiscal; ou II - impossibilitem identificar o emitente, o destinatrio ou a operao ou prestao efetivamente ocorrida. 5. Caso no seja constatada a inidoneidade do documento nos termos do 4. deste artigo, o infrator fica sujeito penalidade cabvel por emisso de documento irregular. 6. A aplicao das penalidades a que se refere este artigo no exclui, quando cabvel, a cobrana do imposto e das multas previstas nos art. 60 da Lei n. 2.657/96, observado o disposto no art. 61-B da mesma lei. Art. 25. Sem prejuzo da aplicao da penalidade cabvel, o contribuinte que emitiu documento aps a data-limite de que trata o art. 12 deste Livro poder regularizar a operao, desde que o documento emitido tenha sido regularmente escriturado e o respectivo ICMS, se devido, lanado, adotando os seguintes procedimentos: I - remeter para o destinatrio, a fim de regularizar cada documento fiscal emitido, um novo documento fiscal, em cujo corpo constar, obrigatoriamente, que o procedimento se destina a regularizar o documento fiscal anterior, identificado por seu nmero e data, repetindo-se o valor da operao e o destaque do ICMS; II - escriturar o novo documento no livro Registro de Sadas, preenchendo apenas os campos nmero do documento, srie, subsrie e data de emisso e, na coluna "Observaes", relatar o fato ocorrido, mencionando nmero e data do documento fiscal anterior; III - anotar no livro Registro de Sadas, na coluna "Observaes" do documento fiscal que est sendo retificado, o nmero e a data do novo documento emitido. 1. O adquirente da mercadoria ou do servio localizado neste Estado: I - s poder creditar-se do ICMS com base no documento fiscal de regularizao emitido na forma do inciso I do caput deste artigo, aps escritur-lo em seu livro Registro de Entradas; II - que tenha recebido o documento de regularizao aps o encerramento do perodo de confronto, e j tiver feito o aproveitamento do ICMS ao escriturar o primeiro documento fiscal, dever efetuar, mediante Documento de Arrecadao do Estado do Rio de Janeiro (DARJ) em separado, o pagamento do valor correspondente ao crdito indevido, com os acrscimos moratrios cabveis, independentemente de ter ou no saldo credor. 2. O crdito do ICMS aproveitado em desacordo com o disposto no 2. deste artigo considerado irregular, sujeitando o destinatrio da mercadoria ou do servio glosa do crdito e aplicao das penalidades cabveis nos termos da legislao. 3. O disposto no 1. deste artigo aplica-se tambm ao documento fiscal oriundo de outra unidade da Federao, para destinatrio localizado neste Estado. ................................................................................................................................................................

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A98875#capitulo_XII

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ANEXO I

DOS DOCUMENTOS FISCAIS RELATIVOS A OPERAES COM MERCADORIAS CAPTULO I

DA NOTA FISCAL Seo I Disposies Preliminares Art. 1. A Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), modelo 55, ser utilizada em substituio : I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, prevista na Seo IV deste Anexo; II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, prevista no Livro XV deste Regulamento. 1. Salvo disposio em contrrio, o contribuinte poder emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, e Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, enquanto no obrigado emisso de NF-e. 2. As condies e os prazos para obrigatoriedade de uso de NF-e sero estabelecidos em ato do Secretrio de Estado de Fazenda. ................................................................................................................................................................................ CAPTULO III DA NOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR (Convnio S/N./70) Art. 38 . Na venda a consumidor final, pessoa fsica ou jurdica, no contribuinte do ICMS, o contribuinte no obrigado ao uso de ECF pode emitir manualmente Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, leiaute 5 do Anexo IV, que deve conter: I - denominao: Nota Fiscal de Venda a Consumidor; II - nmero de ordem, srie e subsrie e o nmero da via; III - data de emisso; IV - nome, endereo e nmeros de inscrio, federal e estadual, do estabelecimento emitente; V - discriminao da mercadoria por quantidade, marca, tipo, modelo, espcie, qualidade e demais elementos que permitam sua perfeita identificao; VI - valores, unitrio e total, das mercadorias e valor total da operao; VII - no rodap, as seguintes indicaes: a) nome, endereo e nmeros de inscrio, federal e estadual, do impressor do documento; b) data e quantidade da impresso; c) nmero de ordem do primeiro e do ltimo documento impresso, e respectivas srie e subsrie, quando for o caso; d) nmero da Autorizao para Impresso de Documentos Fiscais; VIII - nome da administradora e nmero do respectivo comprovante, quando se tratar de operao cujo pagamento seja efetuado por meio de carto de crdito e dbito ou similares. 1. As indicaes constantes dos incisos I, II, IV e VII do caput deste artigo sero impressas tipograficamente. 2. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor deve ter tamanho no inferior a 7,4 cm x 10,5 cm, em qualquer sentido. 3. A Nota Fiscal de Venda a Consumidor deve ser emitida, no mnimo, em 2 (duas) vias, com a seguinte destinao: I - 1 via: ser entregue ao consumidor; II - 2 via: ser arquivada para exibio ao Fisco. 4. permitido o uso de documentos fiscais sem distino por srie ou subsrie, englobando as operaes e prestaes realizadas pelo contribuinte. 5. Na hiptese de adoo de srie, o contribuinte utilizar a srie D. 6. Na hiptese de adoo de subsries, essas sero indicadas por algarismo arbico, em ordem crescente, a partir de 1, impresso aps a letra indicativa da srie, podendo ser utilizadas simultaneamente duas ou mais subsries. Art. 39. A Nota Fiscal de que trata este Captulo pode ser utilizada, tambm, para acobertar a entrega de mercadoria, no mesmo municpio do remetente, desde que indicados no verso, o nome e o endereo do destinatrio. Pargrafo nico. Na hiptese deste artigo, a Nota Fiscal de Venda a Consumidor deve ser emitida em 3 (trs) vias, no mnimo, destinando-se as duas primeiras a acompanhar a mercadoria em seu transporte, podendo a 2 via ser retida pela fiscalizao, para fins de controle, mediante visto na primeira. Art. 40. vedado o destaque do ICMS na Nota Fiscal de Venda a Consumidor. ................................................................................................................................................................................ CAPTULO VI NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRNICA (NFC-E) (Captulo VI, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) (Ajuste SINIEF 7/05) Seo I Das Disposies Preliminares

- garantida pela assinatura digital do emitente e autorizao

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de uso concedida pela administrao tributria da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrncia do fato gerador. 1. A NFC-e e os eventos a ela relacionados, assim como o pedido de inutilizao de numerao, devero ser assinados pelo emitente, com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira (ICP-Brasil), contendo o nmero do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. 2. A NFC-e poder ser emitida em substituio: I - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; II - ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). 3. A partir da obrigatoriedade de emisso de NFC-e, fica vedada a emisso dos documentos a que se refere o 2. deste artigo, salvo disposio em contrrio. 4. A NFC-e dever ser utilizada, no varejo, a consumidor final, nas vendas presenciais ou nas entregas em domiclio, exceto nos casos em que a emisso de NF-e seja obrigatria. 5. vedado o crdito fiscal de ICMS relativo s aquisies de mercadorias acobertadas por NFC-e.

- estar previamente autorizado pela SEFAZ, na forma definida em ato do Secretrio de Estado de Fazenda, que dispor, tambm, sobre prazos para sua implantao e condies para seu uso, observado o seguinte: I - at 31 de dezembro de 2017 todos os contribuintes estaro obrigados ao uso da NFC-e; II - a partir de 1. de janeiro de 2019 fica vedada a emisso de Cupom Fiscal por ECF e de Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2. (Artigo 49, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo II Das Caractersticas da NFC-e e da Concesso de Autorizao de Uso Art. 50. A NFC-e dever ser emitida com base em leiaute estabelecido no Manual de Orientao do Contribuinte publicado em Ato COTEPE, nas Notas Tcnicas, observadas ainda as disposies do Ajuste SINIEF 7/05 e o seguinte: I - a transmisso do arquivo digital da NFC-e e dos eventos a ela relacionados, bem como do pedido de inutilizao de numerao, devero ser efetuadas pela Internet, por meio de protocolo de segurana ou criptografia, com utilizao de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria; II - o arquivo digital da NFC-e dever ser elaborado no padro XML (Extended Markup Language); III - a numerao ser sequencial de 000.000.001 a 999.999.999, por estabelecimento e por srie, reiniciando-se quando atingido o limite superior; IV - a NFC-e dever conter um "cdigo numrico", gerado pelo emitente, que compor a "chave de acesso" de identificao da NFC-e, juntamente com o CNPJ do emitente, nmero e srie da NFC-e; V - as sries sero designadas por algarismos arbicos, em ordem crescente, vedada a utilizao de srie 0 (zero) e de subsrie; VI - relativamente ao seu preenchimento, sem prejuzo das demais exigncias impostas pela legislao, devero ser observados os procedimentos abaixo: a) quando o valor total da operao ou prestao for superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), torna-se obrigatria a identificao do consumidor por meio do nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF), do Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas (CNPJ), ou do nmero do documento de identificao de estrangeiro, sendo facultada esta indicao nos demais casos, exceto se o consumidor assim o desejar; b) dever conter, alm da identificao das mercadorias comercializadas, a indicao do correspondente captulo estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul/Sistema Harmonizado (NCM/SH); c) quando o produto comercializado possuir cdigo de barra GTIN (Numerao Global de Item Comercial), fica obrigatrio o preenchimento dos cdigos cEAN e cEANTrib da NFC-e; VII - na hiptese em que houver campo especfico, previsto no Manual de Orientao do Contribuinte, para indicao de informaes exigidas pela legislao tributria, esse deve ser obrigatoriamente utilizado, observado o disposto no 1. deste artigo. 1. A consignao de dados identificativos na NFC-e efetuada de forma diversa das estabelecidas neste artigo no supre as exigncias impostas pela legislao, tampouco exclui a solidariedade entre os estabelecimentos participantes da operao e/ou respectiva prestao de servio de transporte. 2. Ato do Secretrio poder exigir que a forma de pagamento da transao comercial acobertada pelo documento fiscal eletrnico seja informada na NFC-e. (Artigo 50, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 51. Previamente concesso da Autorizao de Uso da NFC-e, a SEFAZ analisar, no mnimo, os seguintes elementos: I - a regularidade fiscal do emitente; II - o credenciamento do emitente; III - a autoria da assinatura do arquivo digital; IV - a integridade do arquivo digital;

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V - a observncia ao leiaute do arquivo e aos critrios de validao estabelecidos no Manual de Orientao do Contribuinte. (Artigo 51, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 52. Do resultado da anlise de que trata o art. 51 deste Anexo, a SEFAZ cientificar o emitente: I - da rejeio do arquivo da NFC-e, em virtude de: a) falha na recepo ou no processamento do arquivo; b) falha no reconhecimento da autoria ou da integridade do arquivo; c) no credenciamento do remetente para emisso; d) duplicidade de nmero da NFC-e; e) falha na leitura do nmero da NFC-e; f) outras falhas no preenchimento ou no leiaute do arquivo. II - da denegao da Autorizao de Uso da NFC-e em virtude da irregularidade fiscal do emitente; III - da concesso da Autorizao de Uso da NFC-e. 1. Aps a concesso da autorizao de uso, a NFC-e no poder ser alterada. 2. Em caso de rejeio do arquivo digital, o mesmo no ser arquivado na administrao tributria para consulta, sendo permitido ao interessado nova transmisso do arquivo da NFC-e nas hipteses das alneas "a", "b" e "e" do inciso I do caput deste artigo. 3. Em caso de denegao da Autorizao de Uso da NFC-e: I - o arquivo digital transmitido ficar arquivado na administrao tributria para consulta, nos termos do art. 65 deste Anexo, identificado como "Denegada a Autorizao de Uso"; II - no ser possvel sanar a irregularidade e solicitar nova Autorizao de Uso da NFC-e que contenha a mesma numerao; III - o contribuinte dever escriturar o documento denegado sem valores monetrios. 4. Para os efeitos do inciso II do caput deste artigo, considera-se em situao irregular o contribuinte emitente do documento fiscal que, nos termos da legislao, estiver impedido de praticar operaes na condio de contribuinte do ICMS. 5. A concesso de autorizao de uso da NFC-e no implica validao das informaes contidas no arquivo nem das contidas nos eventos subsequentes a ela atrelados. (Artigo 52, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 53. O arquivo digital da NFC-e somente poder ser utilizado como documento fiscal depois de ser transmitido eletronicamente administrao tributria e ter seu uso autorizado por meio de Autorizao de Uso da NFC-e. 1. Ainda que formalmente regular, ser considerada inidnea a NFC-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulao ou erro, que possibilite, mesmo a terceiro, o no-pagamento do imposto ou qualquer outra vantagem indevida. 2. O disposto no 1. deste artigo tambm se aplica ao respectivo DANFE NFC-e. (Artigo 53, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014)

- - -e, assim o solicitar.

(Artigo 54, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 55. O emitente dever manter a NFC-e em arquivo digital sob sua guarda e responsabilidade, ainda que fora da empresa, pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais, disponibilizando-o administrao tributria quando solicitado. (Artigo 55, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 56. O destinatrio verificar a validade e autenticidade da NFC-e, bem como a existncia da respectiva autorizao de uso. (Artigo 56, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo III Do Documento Auxiliar da NFC-e (DANFE NFC-e) Art. 57. O Documento Auxiliar da NFC-e (DANFE NFC-e) ser utilizado para representar as operaes acobertadas por NFC-e e para facilitar a consulta de que trata o art. 65 deste Anexo, devendo: I - ser impresso com base no leiaute estabelecido no Manual de Orientao do Contribuinte publicado em Ato COTEPE, observadas, ainda, as disposies do Ajuste SINIEF 7/05; II - conter, obrigatoriamente, a expresso No permite aproveitamento de crdito fiscal de ICMS. 1. O DANFE NFC-e no poder ser impresso em impressora matricial. 2. O DANFE NFC-e somente poder ser impresso aps a concesso da Autorizao de Uso da NFC-e, de que trata o inciso III do art. 52 deste Anexo, ou na hiptese prevista no art. 62 deste Anexo. 3. Por opo do adquirente, o DANFE NFC-e poder: I - ter sua impresso substituda pelo envio em formato eletrnico ou pelo envio da chave de acesso do documento fiscal ao qual ele se refere;

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II - ser impresso de forma resumida, sem identificao detalhada das mercadorias adquiridas, conforme especificado no Manual de Orientao do Contribuinte. (Artigo 57, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo IV Do Cancelamento de NFC-e e da Inutilizao de Nmeros de NFC-e Art. 58. Aps a concesso de Autorizao de Uso da NFC-e de que trata o inciso III do art. 52 deste Anexo, o emitente poder solicitar o cancelamento do documento, em prazo no superior a 24 (vinte e quatro) horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva autorizao de uso, desde que no tenha havido a circulao da mercadoria ou a prestao de servio e observado o disposto no art. 59 deste Anexo. Pargrafo nico - Ato do Secretrio de Estado de Fazenda dispor sobre o cancelamento extemporneo da NFC-e. (Artigo 58, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 59. O cancelamento de que trata o art. 58 deste Anexo ser efetuado por meio do registro de evento correspondente. Pargrafo nico. O Pedido de Cancelamento de NFC-e dever atender ao leiaute estabelecido no Manual de Orientao do Contribuinte e ao disposto no Ajuste SINIEF 7/05. (Artigo 59, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 60. Na eventualidade de quebra de sequncia da numerao de NFC-e, o contribuinte dever solicitar a inutilizao de nmeros no utilizados, mediante Pedido de Inutilizao de Nmero da NFC-e, at o 10. (dcimo) dia do ms subsequente. Pargrafo nico - O Pedido de Inutilizao de Nmero de NFC-e dever atender ao disposto no Ajuste SINIEF 7/05. (Artigo 60, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 61. As NFC-e canceladas e os nmeros inutilizados devem ser escriturados sem valores monetrios. (Artigo 61, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo V Da Contingncia Art. 62. Quando no for possvel transmitir a NFC-e ou obter resposta solicitao de autorizao de uso em decorrncia de problemas tcnicos, o contribuinte poder operar em contingncia para gerar arquivos, indicando este tipo de emisso, conforme definido no Manual de Orientao do Contribuinte, adotando uma das seguintes alternativas: I - imprimir duas vias do DANFE NFC-e em Formulrio de Segurana para Impresso de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrnico (FS-DA), contendo a expresso DANFE NFC-e em Contingncia - impresso em decorrncia de problemas tcnicos, observado o disposto no Convnio ICMS 96/09, sendo que na hiptese de necessidade de vias adicionais a impresso poder ser feita em qualquer tipo de papel; II - transmitir Declarao Prvia de Emisso em Contingncia (DPEC) para a SEFAZ e imprimir pelo menos uma via do DANFE NFC-e, que dever conter a expresso DANFE NFC-e impresso em contingncia - DPEC regularmente recebido pela Administrao Tributria autorizadora, presumindo-se inbil o DANFE NFC-e impresso sem a regular recepo da DPEC pela SEFAZ; III - utilizar equipamento ECF, observado o disposto no 3. deste artigo; IV - efetuar gerao prvia do documento fiscal eletrnico em contingncia e autorizao posterior, com prazo mximo de envio de at 24 (vinte e quatro) horas. 1. Para adoo das hipteses de contingncia previstas neste artigo, o contribuinte dever observar o leiaute estabelecido no Manual de Orientao do Contribuinte e, ainda, as disposies previstas no Ajuste SINIEF 7/05. 2. A deciso pela entrada em contingncia exclusiva do contribuinte, no sendo necessria a obteno de qualquer autorizao prvia junto ao Fisco. 3. Na hiptese dos incisos I e II do caput deste artigo o contribuinte dever observar o seguinte: I - imediatamente aps a cessao dos problemas tcnicos que impediram a transmisso ou recepo do retorno da autorizao da NFC-e, e at o prazo limite de 24 (vinte e quatro) horas, contado a partir de sua emisso, o emitente dever transmitir SEFAZ as NFC-e geradas em contingncia; II - se a NFC-e, transmitida nos termos do inciso I deste pargrafo, vier a ser rejeitada pela administrao tributria, o emitente dever: a) gerar novamente o arquivo com a mesma numerao e srie, sanando a irregularidade desde que no sejam alteradas as variveis que determinam o valor do imposto, os dados cadastrais que impliquem mudana do remetente ou do destinatrio e a data de emisso ou de sada; b) solicitar Autorizao de Uso da NFC-e; c) imprimir o DANFE NFC-e correspondente NFC-e autorizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DANFE NFC-e original; III - as seguintes informaes faro parte do arquivo da NFC-e, devendo ser impressas no DANFE NFC-e: a) o motivo da entrada em contingncia; b) a data, hora com minutos e segundos do seu incio; IV - considera-se emitida a NFC-e em contingncia:

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a) na hiptese do inciso I do caput deste artigo, no momento da impresso do respectivo DANFE NFC-e em contingncia, tendo como condio resolutria a sua autorizao de uso; b) na hiptese do inciso II do caput deste artigo, no momento da regular recepo da DPEC pela unidade federada autorizadora. 4. O DANFE NFC-e emitido em contingncia dever ser mantido pelo emitente pelo prazo estabelecido na legislao tributria para a guarda de documentos fiscais. 5. vedada a reutilizao, em contingncia, de nmero de NFC-e, transmitida com tipo de emisso Normal. 6. A possibilidade de emisso de Cupom Fiscal por meio de equipamento ECF somente ser permitida at o prazo final de uso do ECF previsto em ato do Secretrio de Estado de Fazenda. 7. Na hiptese do 6. deste artigo, os contribuintes usurios de ECF tambm podero utilizar como contingncia a Nota Fiscal de Consumidor, modelo 2. (Artigo 62, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Art. 63. Em relao s NFC-e que foram transmitidas antes da contingncia e ficaram pendentes de retorno, o emitente dever, aps a cessao das falhas: I - solicitar o cancelamento, nos termos do art. 58 deste Anexo, das NFC-e que retornaram com autorizao de uso e cujas operaes no se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingncia; II - solicitar a inutilizao, nos termos do art. 60 deste Anexo, da numerao das NFC-e que no foram autorizadas nem denegadas. (Artigo 63, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Subseo VI Dos Eventos Art. 64. A ocorrncia relacionada com uma NFC-e denomina-se Evento da NFC-e. 1. Os eventos relacionados a uma NFC-e so: I - Cancelamento, conforme disposto no art. 59 deste Anexo; II - Declarao Prvia de Emisso em Contingncia. 2. A ocorrncia dos eventos indicados no 1. deste artigo deve ser registrada pelo emitente. (Artigo 64, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo VII Da Consulta NFC-e Art. 65. Aps a concesso de Autorizao de Uso da NFC-e, de que trata o inciso III do art. 52 deste Anexo, a SEFAZ disponibilizar consulta relativa NFC-e e aos eventos a ela relacionados.

, impressos no DANFE NFC-e.

. (Artigo 65, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) Seo VIII Das Disposies Finais Art. 66. As disposies relativas Carta de Correo no se aplicam NFC-e. (Artigo 66, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 44.785/2014, vigente a partir de 13.05.2014) ................................................................................................................................................................

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21s8bba98ff_4cbb_40b8_beee_296c916a23ed%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%21http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21s8bba98ff_4cbb_40b8_beee_296c916a23ed%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%21http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21s8bba98ff_4cbb_40b8_beee_296c916a23ed%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%21http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21s8bba98ff_4cbb_40b8_beee_296c916a23ed%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%21http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21s8bba98ff_4cbb_40b8_beee_296c916a23ed%21UCMServer%2523dDocName%253AWCC226917%21%21

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LIVRO VIII - DO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL

(Redao do Livro VIII, dada pelo Decreto Estadual n. 43.460/2012, vigente a partir de 09.02.2012) TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS CAPTULO I DOS CONCEITOS Art. 1. Emissor de Cupom Fiscal (ECF) o equipamento de automao comercial e fiscal com capacidade para emitir, armazenar e disponibilizar documentos fiscais e no fiscais e realizar controles de natureza fiscal referentes a operaes de circulao de mercadorias ou a prestaes de servios, implementado na forma de impressora com finalidade especfica (ECF-IF) e dotado de Mdulo Fiscal Blindado (MFB) que recebe comandos de Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) externo. 1. O ECF deve atender ao disposto no Convnio ICMS 9/09, de 3 de abril de 2009 , e no Ato COTEPE/ICMS 16/09, de 19 de maro de 2009 , e ainda ao disposto neste Livro. 2. No caso de ECF sem MFB produzido com base nas disposies do Convnio ICMS 156/94, de 8 de dezembro de 1994 , ou do Convnio ICMS 85/01, de 28 de setembro de 2001, devem ser observadas as disposies dos respectivos convnios e o disposto neste Livro. 3. Compete ao Secretrio de Estado de Fazenda determinar a substituio dos equipamentos a que se refere o 2. deste artigo. Art. 2. Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) o programa aplicativo desenvolvido para possibilitar o envio de comandos ao Software Bsico do ECF, sem capacidade de alter-lo ou ignor-lo, para utilizao pelo contribuinte usurio do ECF. 1. O PAF-ECF deve atender ao disposto no Convnio ICMS 15/08, de 4 de abril de 2008, s especificaes de requisitos (ER-PAF-ECF) dispostas no Ato COTEPE/ICMS 6, de 14 de abril de 2008 , e ainda ao disposto neste Livro. 2. O PAF-ECF poder ser configurado com qualquer dos parmetros previstos na especificao tcnica estabelecida na ER-PAF-ECF a que se refere o 1. deste artigo. Art. 3. Para fins deste Livro considera-se: I - usurio: o estabelecimento inscrito no CAD-ICMS que possua ECF autorizado para uso fiscal; II - empresa interventora: empresa devidamente credenciada pela Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (SEFAZ) autorizada a realizar interveno tcnica, entendida como qualquer ato de reparo, manuteno, configurao ou parametrizao no equipamento; III - empresa desenvolvedora de PAF-ECF: empresa desenvolvedora de programa aplicativo fiscal para uso prprio ou de terceiros; IV - memria de fita detalhe (MFD): dispositivo eletrnico que armazena os dados necessrios reproduo integral dos documentos emitidos pelo ECF em substituio fita-detalhe impressa; V - pr-venda: operao de registro, sem a impresso de documento que descreva os itens registrados, realizada por estabelecimento que no adota exclusivamente o autosservio, em que o consumidor, aps escolher a mercadoria, recebe um cdigo ou senha de identificao e se dirige ao caixa, onde efetuado o pagamento, emitido o documento fiscal correspondente e retirada a mercadoria adquirida; VI - documento auxiliar de venda (DAV): documento emitido, impresso ou no, antes de concretizada a operao ou prestao, para atender as necessidades operacionais do estabelecimento usurio de ECF na emisso e impresso de oramento, pedido, ordem de servio ou outro documento de controle interno do estabelecimento. CAPTULO II DA OBRIGATORIEDADE DE USO Art. 4. Fica obrigado ao uso de ECF o estabelecimento que exera a atividade de venda de mercadorias ou bens ou de prestao de servios, inclusive o restaurante e estabelecimento similar, em que o adquirente ou tomador seja pessoa fsica ou jurdica no contribuinte do imposto. 1. O disposto no caput tambm se aplica a estabelecimentos industriais, distribuidores ou atacadistas que realizarem com habitualidade operaes em que o adquirente seja pessoa fsica ou jurdica no contribuinte do imposto. 2. Para fins do disposto no 1. deste artigo, considera-se habitualidade quando a receita auferida nas operaes em que o adquirente seja pessoa fsica ou jurdica no contribuinte do imposto for igual ou superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) ao ano. 3. Os estabelecimentos de que trata o 1. deste artigo com receita inferior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) ao ano dever emitir obrigatoriamente nas operaes em que o adquirente seja pessoa fsica ou jurdica no contribuinte do imposto NF-e, modelo 55. CAPTULO III DA DISPENSA DA OBRIGATORIEDADE DE USO Art. 5. Fica dispensada da obrigatoriedade do uso de ECF:

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I - a empresa optante pelo Simples Nacional com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), desde que no possua no recinto de atendimento ao pblico equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos operao com mercadorias ou prestao de servios ou a impresso de documento que se assemelhe ao Cupom Fiscal, ressalvado o disposto no pargrafo nico do artigo 13 deste Livro; II - a concessionria de veculos, a oficina de manuteno e reparao de veculos automotores, aparelhos ou equipamentos eletro-eletrnicos ou eletrodomsticos e a cooperativa de produtores rurais, quando emitirem Nota Fiscal Eletrnica (NF-e), modelo 55, ou documentos fiscais por Sistema Eletrnico de Processamento de Dados (SEPD) para acobertar as operaes ou prestaes que realizarem; III - a prestadora de servio de transporte de passageiros interestadual, intermunicipal e internacional, quando emitirem NF-e, modelo 55, ou documentos fiscais por SEPD para acobertar as operaes ou prestaes que realizarem; 1. Considera-se receita bruta para os efeitos deste Captulo o produto da venda de bens e servios nas operaes por conta prpria, o preo dos servios prestados, mesmo que no sujeitos ao ICMS, e o resultado auferido nas operaes por conta alheia, no includo o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 2. Para fins do disposto no caput deve ser considerado o somatrio da receita bruta anual de todos os estabelecimentos da mesma empresa situados no territrio do Estado do Rio de Janeiro. 3. A empresa dispensada de uso do ECF nos termos do inciso I, ao ultrapassar o limite previsto no dispositivo, apresentar, em at 60 (sessenta) dias, contados do primeiro dia do ms subsequente ao da ocorrncia, comunicao de uso de ECF, nos termos do artigo 22 deste Livro, para seus estabelecimentos enquadrados na hiptese do artigo 4. deste Livro. 4. A dispensa prevista no inciso I no se aplica ao estabelecimento com atividade de padaria, mini, super ou hipermercado, os quais, independentemente da receita bruta anual, esto obrigados ao uso de ECF. Art. 6. Fica dispensada a emisso de Cupom Fiscal relativamente a operaes e prestaes: I - realizadas fora do estabelecimento, inclusive as vendas em veculos e as realizadas em feiras e exposies; II - destinadas a rgo pblico; III - destinadas a estabelecimento que, embora inscritos no CAD-ICMS, no seja contribuinte do imposto; IV - interestaduais; V - com veculo sujeito a licenciamento por rgo oficial; VI - de sada de mercadoria adquirida por passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda estrangeira conversvel, promovida por loja franca autorizada a funcionar por ato da Administrao Tributria Federal em zona primria de portos e aeroportos alfandegados; VII - realizadas por concessionria ou permissionria de servio pblico relacionada com fornecimento de energia, fornecimento de gs canalizado e distribuio de gua; VIII - de comunicao, servio de transporte de carga e de valores; IX - realizadas com empresa seguradora ou de construo civil; X - com mercadoria destinada: a) a integrar o ativo no circulante imobilizado de pessoa jurdica; ou b) ao uso e consumo relacionados atividade-fim de pessoa jurdica. XI - venda para entrega futura, desde que seja emitida NF-e de simples faturamento. (Redao do inciso XI do Art. 6., acrescentada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) 1. A dispensa prevista nos incisos II, III, IV, V, IX, X e XI deste artigo est condicionada emisso de NF-e, modelo 55, devendo ser observada a legislao especfica. (Redao do Pargrafo nico renumerada para 1. e alterada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) 2. Incluem-se na dispensa prevista no inciso XI deste artigo a operao realizada pela Internet e a operao em que a mercadoria seja remetida de depsito fechado ou de terceiros para o adquirente. (Redao do 2. do Art. 6., acrescentada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) 3. No caso do inciso XI deste artigo, por ocasio da efetiva sada global ou parcial da mercadoria, deve ser emitida NF-e em nome do adquirente, com destaque do valor do ICMS, quando devido, indicando-se, alm dos requisitos exigidos, como natureza da operao: "Remessa - Entrega Futura", bem como nmero, data e valor da operao consignado na NF-e relativa ao simples faturamento. (Redao do 2. do Art. 6., acrescentada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) CAPTULO IV DO PONTO DE VENDA NO ESTABELECIMENTO Art. 7. Ponto de Venda o local, no recinto de atendimento ao pblico, onde se encontra instalado o ECF no estabelecimento do contribuinte usurio. Pargrafo nico - O Ponto de Venda deve ser composto de: I - ECF, exposto ao pblico; II - dispositivo de visualizao pelo consumidor do registro das operaes ou prestaes realizadas;

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III - equipamento eletrnico de processamento de dados utilizado para comandar a operao do ECF, no qual deve estar instalado o PAF-ECF, vedada a utilizao de equipamento do tipo laptop ou similar. (Redao do inciso III do Art. 7., alterada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) Art. 8. A utilizao de equipamento do tipo Point of Sale (POS), ou qualquer outro que possua recursos que possibilitem ao contribuinte usurio a no emisso do comprovante de crdito ou dbito por meio do ECF, est condicionada s exigncias previstas no 1. do artigo 25 deste Livro. Art. 9. Fica permitida a integrao de ECF a computador por meio de qualquer tipo de rede de comunicao de dados, desde que o servidor principal de controle central de banco de dados, assim entendido como o computador que armazena os bancos de dados utilizados, esteja instalado no Estado do Rio de Janeiro em estabelecimento: I - do contribuinte; II - do contabilista da empresa; III - de empresa interdependente; ou IV - de empresa prestadora de servio de armazenamento de banco de dados, desde que o contrato de prestao de servio firmado entre as partes contenha clusula por meio da qual o estabelecimento autorize a empresa prestadora do servio a franquear ao fisco o acesso aos seus bancos de dados. 1. O contribuinte dever informar, nos termos do artigo 22 deste Livro, a localizao do servidor. 2. O servidor poder estar instalado em outra unidade da Federao, desde que haja acordo entre as unidades, caso em que a fiscalizao e a auditoria dos dados armazenados no computador sero exercidas, conjunta ou isoladamente, pelas unidades envolvidas, condicionando-se a do fisco da unidade da Federao do contribuinte usurio do ECF a credenciamento prvio na Secretaria da Fazenda, Economia ou Finanas da unidade federada onde se encontre instalado o computador. 3. Fica vedada a localizao do servidor no exterior. Art. 10. O contribuinte usurio fornecer aos auditores fiscais, quando solicitado, as senhas de acesso a todos mdulos, bancos de dados e aplicaes do sistema. Art. 11. O usurio de ECF der utilizar, em conjunto ou isoladamente: I - equipamento impressor no fiscal para impresso de DAV, Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica (DANFE) e Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, por SEPD; II - terminal para consulta interligado a equipamento impressor, desde que comande a impresso de documento fiscal ou de DAV; III - terminal para registro de pr-venda, desde que interligado fisicamente ou integrado por meio de rede ao equipamento ECF. 1. O uso de impressora no fiscal para emisso dos documentos previstos no inciso I deste artigo dever ser comunicado SEFAZ, nos termos do artigo 22 deste Livro. 2. O uso de computador e de impressora no fiscal para emisso de qualquer outro documento, relatrio ou formulrio que no se enquadre nas exigncias estabelecidas neste artigo somente ser admitido quando os equipamentos estiverem fora do recinto de atendimento ao pblico. CAPITULO V DAS VEDAES Art. 12. Fica vedada a utilizao de ECF por estabelecimento diverso daquele para o qual foi autorizada, ainda que da mesma empresa. Art. 13. Fica vedado o uso, no recinto de atendimento ao pblico, de equipamento que possibilite o registro ou o processamento de dados relativos operao com mercadoria ou prestao de servio, exceto quando o referido equipamento integrar o ECF ou no caso de outras excees previstas neste Livro. Pargrafo nico - O disposto no caput aplica-se tambm ao estabelecimento no obrigado ao uso de ECF, exceto para uso dos equipamentos eletrnicos destinados ao registro de operao financeira com carto de crdito ou dbito, desde que atendidas s exigncias previstas no 1. do artigo 25 deste Livro. Art. 14. Fica vedada a concesso de autorizao de uso de ECF que no possua MFD. Art. 15. O equipamento em uso sem a autorizao a que se refere o artigo 22 deste Livro ou que no satisfaa os requisitos impostos pela legislao poder ser apreendido pelo fisco e utilizado como prova de infrao legislao tributria. Art. 16. No computador interligado ou integrado ao ECF no poder permanecer instalado outro programa aplicativo especfico para registro de operaes de circulao de mercadorias e prestao de servios, que no seja PAF-ECF autorizado para uso e identificado no Sistema ECF. Art. 17. O dispositivo fsico de armazenamento da base de dados referentes s operaes efetuadas pelo estabelecimento no poder ser removido sem a abertura do computador onde esteja instalado e no poder estar instalado em equipamento do tipo laptop ou similar. Art. 18. O contribuinte que mantiver equipamento em desacordo com as disposies deste Livro pode ter a base de clculo do imposto devido fixada mediante arbitramento. CAPTULO VI DO LACRE

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A3240029

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Art. 19. O ECF, para ser utilizado, dever ser lacrado por empresa interventora credenciada, nos termos do artigo 61 deste Livro, com lacre fabricado por empresa habilitada pela SEFAZ. 1. A utilizao de ECF que no contenha os lacres, externo e interno, sujeita o contribuinte pena de suspenso ou cancelamento da autorizao relativa ao ECF, sem prejuzo das demais cominaes legais. 2. O usurio de ECF est obrigado a zelar pela conservao dos lacres aplicados nos equipamentos e a no permitir que pessoa ou empresa no credenciada a intervir em ECF promova o rompimento dos mesmos. 3. A remoo do lacre do ECF somente poder ser feita por auditor fiscal ou por empresa interventora credenciada pela SEFAZ e apenas nos seguintes casos: I - para fins de interveno tcnica que necessitar dessa medida; II - em aes fiscais. 4. Na hiptese de rompimento acidental do lacre, o contribuinte usurio dever comunicar, no prazo de 3 (trs) dias teis, contado do ocorrido, o fato repartio fiscal de sua circunscrio e providenciar a instalao de novo lacre por empresa interventora credenciada. 5. Nas intervenes a que se refere o inciso II do 3. deste artigo, ser emitido Termo de Interveno Fiscal em Emissor de Cupom Fiscal, conforme modelo constante do Anexo I, e os lacres do equipamento, interno e externo, sero substitudos por lacres fornecidos pela SEFAZ. 6. O fisco poder exigir a colocao de outros lacres no sistema de lacrao de ECF j autorizado para uso fiscal quando verificado que o sistema inicialmente aprovado no atende aos requisitos de inviolabilidade do equipamento . TTULO II DAS DISPOSIES RELATIVAS AO CONTRIBUINTE USURIO DE ECF CAPTULO I DAS REGRAS GERAIS DE USO SEO I DAS AUTORIZAES, ALTERAES E CESSAES DE USO DE ECF Art. 20. O ECF somente poder ser autorizado para uso fiscal neste Estado aps ser publicada por ato do Secretrio de Estado de Fazenda relao dos equipamentos habilitados para utilizao, nos termos do artigo 59 deste Livro. Pargrafo nico - O ato a que se refere o caput conter, no mnimo, marca, modelo e verso do equipamento. Art. 21. Somente ser autorizado a uso o PAF-ECF devidamente cadastrado neste Estado, observado o disposto no artigo 63 deste Livro. Art. 22. O contribuinte deve: I - solicitar autorizao de uso SEFAZ antes de utilizar o ECF e o PAF-ECF, momento em que informar: a) a localizao do servidor a que se refere o artigo 9. deste Livro; b) o uso de impressora no fiscal, nos termos do artigo 11 deste Livro; c) o uso de equipamento eletrnico no integrado ao ECF, como o POS; d) demais informaes exigidas em razo do disposto neste Livro ou em legislao especfica; II - solicitar, previamente, autorizao de uso de outro PAF-ECF em substituio ao utilizado; III - comunicar SEFAZ: a) as intervenes tcnicas e a cessao de uso de ECF, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado da data de trmino da interveno constante do atestado de interveno tcnica; b) o retorno de equipamento ao estabelecimento do contribuinte cujo motivo de sada no decorra de interveno tcnica, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado da data constante do documento fiscal que acobertou a operao; c) a mudana de localizao do servidor, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado da data da ocorrncia; d) as alteraes referentes ao uso de impressora no fiscal, no prazo de 5 (cinco) dias teis contado da ocorrncia; e) as alteraes referentes ao uso de POS, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado da data da ocorrncia; f) demais informaes exigidas em razo do disposto neste Livro ou em legislao especfica. 1. Depois de deferida a solicitao de autorizao de uso prevista no inciso I e II do caput , o contribuinte dever, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado da data do deferimento, colocar o ECF e o PAF-ECF em uso. 2. O ECF somente poder sair do estabelecimento do contribuinte aps ser comunicada a sada SEFAZ, sem prejuzo do disposto no artigo 43 deste Livro. 3. Compete ao Secretrio de Estado de Fazenda estabelecer a forma de apresentao das comunicaes de autorizao, alterao e cessao de uso do ECF, bem como as comunicaes referentes ao PAF-ECF e demais obrigaes acessrias concernentes. SEO II DA SUSPENSO E DO CANCELAMENTO DA AUTORIZAO DE USO Art. 23. A autorizao de uso de ECF e de PAF-ECF pode ser: I - suspensa pelo fisco quando: a) o usurio no observar as normas concernentes autorizao e ao uso do ECF e/ou PAF-ECF; b) o ECF for retirado do estabelecimento fora das hipteses previstas neste Livro; c) o ECF, retirado do estabelecimento, no retornar nos prazos previstos no 2. do artigo 43 deste Livro; d) o ECF no contiver os lacres a que se refere o artigo 19 deste Livro;

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e) o PAF-ECF for alterado sem prvia comunicao ao fisco; f) o usurio tiver sua condio no cadastro de contribuintes do Estado do Rio de Janeiro (CAD-ICMS) alterada para suspensa ou paralisada; II - cancelada pelo fisco quando: a) o usurio tiver sua condio no CAD-ICMS alterada para baixada, impedida ou cancelada; b) o usurio no providenciar a regularizao ou as correes necessrias no prazo determinado no ato de suspenso; c) o ECF e/ou o PAF-ECF no atender s exigncias da legislao estadual; d) o uso do ECF se mostrar prejudicial ao interesse do Estado; e) a habilitao a que se refere o inciso I do artigo 59 deste Livro tiver sido cancelada; f) o cadastro a que se refere o inciso I do artigo 63 deste Livro tiver sido cancelado. 1. Nas hipteses das alneas b a f do inciso II do caput , o contribuinte fica obrigado substituio imediata do ECF e/ou do PAF-ECF cuja autorizao tenha sido cancelada. 2. O cancelamento de autorizao de uso de ECF no dispensa o contribuinte dos procedimentos relativos cessao de uso do equipamento previstos neste Livro. 3. A suspenso e o cancelamento sero comunicados ao contribuinte com os motivos que deram causa ao ato. 4. Ato do Secretrio de Estado de Fazenda estabelecer os procedimentos para suspenso e cancelamento da autorizao de uso. SEO III DO USO DE ECF PARA TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PAF-ECF Art. 24. O ECF pode ser utilizado para treinamento dos funcionrios e desenvolvimento de PAF-ECF, desde que: I - seja autorizado a uso, nos termos do artigo 22 deste Livro; II - os campos destinados aos registros dos nmeros de Inscrio Estadual, Inscrio Municipal e CNPJ estejam preenchidos com o digito 1 (um), ressalvado a aposio de digito verificador vlido; III - o campo destinado ao registro da razo social da empresa usuria contenha a seguinte informao: USO EXCLUSIVO PARA TREINAMENTO OU DESENVOLVIMENTO DE PAF-ECF; IV - o campo destinado ao registro do endereo do contribuinte usurio contenha a seguinte informao: SEM VALOR FISCAL; V - os itens do Cupom Fiscal sejam registrados com valores de, no mximo, R$ 1,00 (um real); VI - o cupom emitido pelo equipamento contenha a expresso "MODO DE TREINAMENTO"; VII - a utilizao do equipamento se d fora do recinto de atendimento ao pblico, sob pena de se presumirem tributveis as operaes registradas no ECF; VIII - seja afixado no equipamento, em local visvel, cartaz com a expresso "TREINAMENTO". Pargrafo nico - Fica dispensada a autorizao de uso de ECF para desenvolvimento de PAF-ECF pelo desenvolvedor do aplicativo. SEO IV DO USO DE EQUIPAMENTO PARA REGISTRO DE OPERAO OU PRESTAO COM CARTO DE CRDITO OU DBITO Art. 25. A partir do uso de ECF pelo estabelecimento, a emisso do comprovante de pagamento de operao ou prestao efetuado com carto de crdito ou dbito automtico em conta corrente (TEF) dever ser feita por meio do ECF, devendo o comprovante estar vinculado ao documento fiscal emitido na operao ou prestao, vedada a utilizao de qualquer outro equipamento: I - que possibilite a no emisso do comprovante pelo ECF, inclusive do tipo POS; II - para transmisso eletrnica de dados, capaz de capturar assinaturas digitalizadas que possibilite o armazenamento e a transmisso de cupons de venda ou comprovantes de pagamento, em formato digital, por meio de redes de comunicao de dados, sem a correspondente emisso dos comprovantes de pagamento pelo ECF. 1. Pode ser utilizado equipamento eletrnico no integrado ao ECF, inclusive os referidos nos incisos I e II do caput , ou equipamento manual, desde que: I - a empresa tenha receita bruta anual igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais), assim considerada nos termos do 1. do artigo 5. deste Livro; II - o equipamento seja de uso exclusivo do estabelecimento; III - o nmero de inscrio no CNPJ do estabelecimento seja impresso no comprovante de pagamento; IV - seja impressa no comprovante a expresso "EXIJA O DOCUMENTO FISCAL REFERENTE A ESTE COMPROVANTE". 2. Observadas as exigncias estabelecidas nos incisos II a IV do 1. deste artigo, poder ser utilizado o equipamento no integrado ao ECF nas seguintes hipteses: I - quando houver impossibilidade de utilizao do ECF ou houver falha na comunicao de dados entre o estabelecimento usurio e a administradora de carto de crdito ou dbito que impossibilite a emisso do comprovante pelo ECF, nos casos das empresas com receita bruta anual superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais); II - no caso de estabelecimento no usurio de ECF. 3. Na hiptese prevista no inciso I do 2. deste artigo, o contribuinte dever anotar no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO), modelo 6, o motivo e data da ocorrncia.

http://200.19.215.13/legtrib_internet/HTML/REGULAMENTOS/ICMS/RICMS_01_05.htm#A5_art050

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4. Fica facultado ao Secretrio de Estado de Fazenda ou autoridade a quem ele delegar competncia vedar a utilizao de equipamento no integrado ao ECF previsto no 1 deste artigo contribuinte autuado por discrepncia entre as informaes prestadas pelas administradoras de carto de crdito, dbito, ticket e vale refeio relativas ao faturamento da empresa e as constantes das declaraes econmico-fiscais ou nos livros fiscais do contribuinte. 5. A empresa com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais), ao ultrapassar este valor, estar obrigada a emisso do comprovante de pagamento de operao ou prestao efetuado com carto de crdito ou dbito automtico em conta corrente (TEF) por meio do ECF a partir do primeiro dia do quarto ms subsequente ao da ocorrncia. 6. Ato do Secretario de Estado de Fazenda poder permitir a utilizao de equipamento no integrado ao ECF previsto no 1. deste artigo por empresas com receita bruta anual superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais) em funo da atividade exercida. 7. Presume-se a ocorrncia de operaes ou de prestaes tributveis sem pagamento do imposto sempre que a escriturao indicar valores de vendas inferiores aos informados por instituies financeiras e administradoras de cartes de crdito. 8. A diferena de que trata o 7. deste artigo ser tributada pela maior alquota aplicvel s mercadorias comercializadas ou pelos servios prestados pelo contribuinte, apurada com base nas operaes realizadas no perodo objeto da verificao fiscal. CAPTULO II DAS DISPOSIES RELATIVAS AOS DOCUMENTOS FISCAIS EMITIDOS POR ESTABELECIMENTO USURIO DE ECF SEO I DAS CARACTERSTICAS BSICAS Art. 26. Os documentos emitidos por ECF devem possuir as caractersticas e atender aos leiautes definidos para cada um deles em legislao especfica. SEO II DA CODIFICAO E DESCRIO DAS MERCADORIAS Art. 27. O cdigo utilizado para identificar as mercadorias ou prestaes registradas em ECF deve ser o Nmero Global de Item Comercial - GTIN ( Global Trade Item Number ) do Sistema EAN.UCC ( European Article Numbering - Uniform Code Council). 1. Na impossibilidade de se adotar a identificao de que trata o caput , dever ser utilizado o padro EAN e, na falta deste, admite-se a utilizao de cdigo prprio do estabelecimento usurio. 2. O cdigo a ser utilizado para o registro das prestaes no sujeitas ao ICMS observar a lista de servios anexa Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003, admitindo-se a utilizao de acrscimos a partir do cdigo previsto na referida lista. 3. O cdigo deve estar indicado em Tabela de Mercadorias e Servios especificada na ER-PAF-ECF a que se refere o 1. do artigo 2. deste Livro. 4. No caso de utilizao de cdigo prprio, vedada a reutilizao de cdigos. 5. A codificao deve ser nica para todos os estabelecimentos da empresa. 6. Havendo alterao no cdigo utilizado, o contribuinte dever anotar, no livro RUDFTO, o cdigo anterior e a descrio da mercadoria ou servio, bem como o novo cdigo e a descrio da mercadoria ou servio e a data da alterao. 7. O contribuinte dever, quando solicitado, apresentar ao fisco a tabela de que trata o 3. deste artigo. Art. 28. A descrio da mercadoria deve defini-la de forma individualizada contendo elementos que permitam sua perfeita identificao, sendo vedado o uso de expresses genricas. Pargrafo nico - Quando no identificadas da forma prevista no caput , as mercadorias sero tributadas pela maior alquota prevista para as operaes ou prestaes internas promovidas pelo estabelecimento. SEO III DAS ALQUOTAS Art. 29. O registro das operaes e prestaes no ECF dever englobar as diversas situaes tributrias, devendo o contribuinte estabelecer totalizadores especficos para acumulao de operaes ou prestaes: I - isentas; II - no tributadas; III - cujo imposto tenha sido pago por substituio tributria; IV - tributadas com reduo de base de clculo, observado o disposto nos 1. a 3. deste artigo; V - tributadas, sendo um totalizador especfico para cada percentual de alquota. 1. As operaes ou prestaes beneficiadas com reduo da base de clculo devero ser demonstradas, nos documentos emitidos pelo ECF, por meio de totalizadores especficos, por percentual de alquota efetiva, devendo ser adotados totalizadores distintos, inclusive no caso de alquotas efetivas iguais decorrentes de diferentes percentuais de reduo de base de clculo, hiptese em que sero consideradas como situaes tributrias diversas.

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2. Na hiptese de ECF sem recursos tcnicos que permitam a adoo de mais de um totalizador especfico para a mesma alquota efetiva, indicando as situaes tributrias previstas nos incisos IV e V do caput, dever ser utilizado programa aplicativo fiscal capaz de emitir relatrios gerenciais especificando estas situaes. 3. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por alquota efetiva aquela que, aplicada ao valor da operao, corresponda alquota nominal multiplicada pela respectiva base de clculo reduzida. 4. O estabelecimento enquadrado no Simples Nacional ou em qualquer outro regime de tributao que no seja o de apurao do ICMS pelo confronto entre dbitos e crditos dever cadastrar normalmente as alquotas aplicveis s mercadorias, na forma prevista neste artigo. SEO IV DO REGISTRO NO ECF Art. 30. Todos os valores monetrios existentes no caixa devem estar devidamente registrados no ECF. 1. Para os efeitos deste artigo, entende-se como caixa o local ou o compartimento destinado guarda de dinheiro em espcie, cheque, comprovante de carto de crdito, dbito ticket , vale-refeio, entre outros, provenientes das operaes ou prestaes do estabelecimento. 2. Presume-se sada de mercadoria ou prestao de servio tributveis e desacobertadas de documentao fiscal a diferena entre o numerrio existente no caixa e o registrado na Leitura X do equipamento no momento da verificao fiscal. 3. A diferena de que trata o caput ser tributada pela maior alquota aplicvel s mercadorias comercializadas ou aos servios prestados pelo contribuinte, apurada com base nas operaes realizadas no dia da verificao fiscal. 4. O disposto neste artigo no se aplica a valores decorrentes de operaes e prestaes acobertadas por outros documentos fiscais emitidos nas hipteses previstas na legislao. Art. 31. O estabelecimento usurio de ECF dever registrar no Cupom Fiscal a forma ou meio de pagamento efetivamente utilizada pelo consumidor ou adquirente, devendo cadastrar no ECF meio de pagamento especfico para dinheiro, cheque, carto de crdito, dbito, ticket , vale-refeio e demais meios utilizados. Pargrafo nico - Considera-se como decorrentes de operaes ou de prestaes tributveis sem pagamento do imposto a diferena entre as informaes prestadas pelas instituies financeiras, administradoras de cartes de crdito, dbito, ticket, vale-refeio e as informaes relativas a esses meios de pagamentos registradas no ECF e nos demais documentos fiscais. (Redao do Pargrafo nico do Art. 31, alterada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) SEO V DA BOBINA DE PAPEL Art. 32. O contribuinte usurio dever utilizar bobina de papel que atenda s caractersticas indicadas pelo fabricante ou importador do ECF no manual do equipamento, a qual dever atender aos requisitos estabelecidos em Convnio celebrado pelo CONFAZ. 1. O contribuinte deve ainda observar as instrues para guarda e armazenamento do papel e dos documentos emitidos constantes no manual do equipamento. 2. A perda das informaes contidas nos documentos emitidos pelo ECF, em decorrncia da no-observncia do disposto neste artigo , sujeita o contribuinte ao arbitramento da base de clculo do imposto. CAPTULO III DAS OBRIGAES DO USURIO Art. 33. So obrigaes dos usurios de ECF, alm de outras previstas na legislao estadual: I - emitir Cupom Fiscal, qualquer que seja o seu valor, e entreg-lo ao consumidor ou adquirente, independentemente de solicitao deste; II - emitir, nos dias de efetivo funcionamento do estabelecimento, Leitura X, no incio do dia, e Reduo Z, no final do dia, de todos os equipamentos em uso; (Redao do inciso II do Art. 33, alterada pelo Decreto Estadual n. 43.684/2012, vigente a partir de 23.07.2012) III - emitir Leitura da Memria Fiscal ao final de cada perodo de apurao, que dever ser anexada ao Mapa Resumo ECF do dia respectivo; IV - escriturar o Mapa Resumo ECF, quando obrigado, juntando a ele os respectivos cupons de Reduo Z e de Leitura X; V - gerar, mensalmente, e gravar, at o 10. dia do ms, em mdia tica no regravvel, arquivo em formato texto (TXT), contendo informaes relativas aos documentos emitidos pelo ECF no ms imediatamente anterior, no formato e conforme especificaes contidas no Ato COTEPE/ICMS 17/04 contendo o registro de assinatura digital; VI - transmitir SEFAZ at o 15. dia do ms arquivo MFD ou registro 60 I, conforme o caso, referente s operaes e prestaes efetuadas no ms anterior; VII - manter fixado no ECF o Certificado de Autorizao de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal; VIII - zelar pela conservao dos lacres colocados no equipamento e no permitir que pessoa ou empresa no credenciada promova o rompimento dos mesmos; IX - comunicar, nos termos do artigo 22 deste livro, as intervenes tcnicas realizadas no ECF, assim como qualquer alterao de uso, nos prazos previstos na legislao; X - anotar no livro RUDFTO o nmero do atestado de interveno emitido;

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A3240029http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/webcenter/faces/owResource.jspx?z=oracle.webcenter.doclib%21UCMServer%21UCMServer%2523dDocName%253A3240029

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XI - possuir no estabelecimento formulrios necessrios para emisso de Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, ou Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou recursos necessrios para imediata emisso de NF-e, modelo 55, conforme o caso, para uso nas hipteses previstas neste Livro; XII - manter disposio da fiscalizao, pelo prazo decadencial, em ordem cronolgica e em relao a cada equipamento, os documentos e arquivos listados nos incisos II a V do caput e, se houver, as bobinas que contm as Fitas-Detalhe. 1. O arquivo digital previsto no inciso V do caput ser formado por arquivos eletrnicos tipo texto (TXT) gerado a partir do ECF a cada Reduo Z emitida contendo os dados correspondentes respectiva Reduo Z, gravados em todos os dispositivos de memria do ECF (arquivo tipo TDM com leiaute estabelecido no Ato COTEPE/ICMS 17/04, de 29 de maro de 2004). 2. Para gerao do arquivo previsto no inciso V do caput , o contribuinte dever utilizar o programa aplicativo eECFc ou o PAF-ECF ou ainda aplicativo disponibilizado pelo fabricante de seu equipamento. 3. A fita-detalhe emitida e impressa por ECF com mecanismo impressor matricial deve ser armazenada inteira, sem seccionamento, por equipamento e mantida em ordem cronolgica pelo prazo decadencial, em relao a cada ECF. Art. 34. O contribuinte dever manter no estabelecimento e apresentar ao fisco quando solicitado o manual de instrues do ECF e do programa aplicativo fiscal completo e atualizado. Art. 35. Quando da cessao de uso de equipamento ECF, o contribuinte dever armazenar pelo prazo decadencial, contado do exerccio seguinte ao da emisso da ltima reduo Z gravada na memria fiscal: I - a ltima Reduo Z gravada da memria fiscal; II - a Leitura da Memria Fiscal impressa em papel, abrangendo as ltimas 40 (quarenta) Redues Z gravadas; III - arquivo eletrnico gravado em mdia tica no regravvel, contendo os dados da Memria Fiscal e da MFD (arquivo tipo TDM com leiaute estabelecido no Ato COTEPE/ICMS 17/04, de 29 de maro de 2004), gerado e validado pelo programa aplicativo eECFc, em sua verso mais atual, na data de impresso da Leitura da Memria Fiscal a que se refere o inciso II do caput ; IV - o dispositivo eletrnico que armazena a MFD, observado o disposto no artigo 41 deste Livro; V - o equipamento, devidamente lacrado, com os componentes necessrios para sua utilizao, salvo se armazenado o dispositivo eletrnico de que trata o inciso IV do caput . Pargrafo nico - Na hiptese do pedido de cessao de uso de equipamento ocorrer dentro do prazo da garantia do fabricante, no superior a 180 (cento e oitenta) dias da data da autorizao de uso do ECF, por motivo de dano permanente na Memria Fiscal ou na MFD, permitida a devoluo de todos os componentes do equipamento ao fabricante, exceto os que possurem aqueles dispositivos, que dever ser armazenado pelo prazo decadencial no estabelecimento usurio, juntamente com os documentos e arquivos a que se refere o inciso XII do caput do artigo 33 deste Livro. CAPTULO IV DA ESCRITURAO FISCAL DOS DOCUMENTOS EMITIDOS POR ECF SEO I DO MAPA RESUMO ECF Art. 36. Com base na Reduo Z, as operaes e prestaes sero registradas, diariamente, no Mapa Resumo ECF, Anexo II, contendo: I - denominao Mapa Resumo ECF; II - data (dia, ms e ano); III - numerao, em ordem sequencial, de 1 a 999.999, reiniciada quando atingido este limite; IV - nome, endereo e nmeros de inscrio, federal, estadual e municipal, do estabelecimento; V - as colunas a seguir: a) Documento Fiscal", subdividida em: 1 - Srie (ECF): para registro do nmero de ordem sequencial do equipamento; 2 - Nmero (CRZ): para registro do nmero do Contador de Reduo Z; b) Valor Contbil: importncia acumulada no totalizador parcial de venda lquida diria; c) Valores Fiscais, subdividida em: 1 - "Operaes com Dbito do Imposto": para indicao da base de clculo por carga tributria, subdividida em tantas colunas quantas forem necessrias para a indicao das cargas tributrias cadastradas e utilizadas no ECF; 2 - "Operaes sem Dbito do Imposto", subdividida em "Isentas", "No-Tributadas" e "Outras", para registro, respectivamente, da soma dos totalizadores de Isentas de ICMS, de No-Tributadas pelo ICMS e de Substituio Tributria de ICMS; d) "Observaes"; VI - linha "Totais do Dia": soma de cada uma das colunas previstas nas alneas b e c do inciso V do caput ; VII - campo "Observaes"; VIII - "Responsvel pelo estabelecimento": nome, funo e assinatura. 1. Fica dispensado do preenchimento do Mapa Resumo ECF o estabelecimento que possua at 3 (trs) equipamentos, devendo ser observado o disposto no artigo 38 deste Livro.

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2. Relativamente ao Mapa Resumo ECF, ser permitido: I - supresso das colunas no utilizveis pelo estabelecimento; II - acrscimo de indicaes de interesse do usurio, desde que no prejudiquem a clareza dos documentos; III - dimensionamento das colunas de acordo com as necessidades do estabelecimento. 3. O Mapa Resumo ECF deve ser conservado em ordem cronolgica pelo prazo decadencial, juntamente com as respectivas Redues Z, sendo que, no ltimo mapa do perodo, juntar-se-, tambm, a Leitura da Memria Fiscal de todos os equipamentos autorizados para o estabelecimento, em uso ou no, referente ao perodo de apurao. 4. No caso de anormalidade no funcionamento do ECF, em que ocorra perda de valores registrados em suas memrias que no possam ser recuperados, os valores sero registrados no Mapa Resumo ECF com base nas informaes lanadas nas colunas "Antes da Interveno" do Atestado de Interveno Tcnica em Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), com a anotao do nmero e da data do atestado no campo "Observaes" do referido mapa resumo. 5. Devero constar do Mapa Resumo ECF todos os equipamentos autorizados para o estabelecimento, em uso ou no. 6. No caso de ECF fora de uso, deve ser indicado no campo "Observaes" o nmero de ordem sequencial no estabelecimento e a anotao "FORA DE USO". SEO II DO LIVRO REGISTRO DE SADAS Art. 37. O livro Registro de Sadas deve ser escriturado da forma a seguir: I - na coluna sob o ttulo "Documento Fiscal": a) como espcie: a sigla "CF"; b) como srie e subsrie: a sigla ECF; c) como nmeros inicial e final do documento fiscal: o nmero do Mapa Resumo ECF emitido no dia; d) como data: aquela indicada no respectivo Mapa Resumo ECF; e) na coluna "Observaes": a base de clculo do ISSQN e a do IOF, quando for o caso; II - os totais apurados na forma do inciso VI do caput do artigo 36 des