20
Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Crédito fiscal - Estorno a ICMS - Substituição tributária nas operações internas - Quadro prático a ICMS - Substituição tributária - Regras gerais ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 26/2014 São Paulo / a Federal IPI Venda a varejo no estabelecimento industrial 01 / a Estadual ICMS Infrações e penalidades 06 / a IOB Setorial Estadual Combustíveis - Isenção de ICMS no fornecimento de óleo diesel para embarcações pesqueiras 14 / a IOB Comenta Federal ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental 15 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Drawback - Conceito 16 Regime de drawback - Aplicação 17 Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento 17 ICMS/SP Sped - CT-e - Correção - Carta de Correção em papel - Vedação 18 Sped - NF-e - Manifestação do destinatário sobre a sua participação na operação - Aquisição de álcool para fins não combustíveis 18 Substituição tributária - Base de cálculo - Brinquedos 18 Substituição tributária - Base de cálculo - Instrumentos musicais 18 Interesse Público/São Paulo Incentivos - Veículos automotores movidos à energia elétrica ou a hidro- gênio 18

ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Crédito fiscal - Estorno

a ICMS - Substituição tributária nas operações internas - Quadro prático

a ICMS - Substituição tributária - Regras gerais

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 26/2014

São Paulo

/a FederalIPIVenda a varejo no estabelecimento industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSInfrações e penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB SetorialEstadualCombustíveis - Isenção de ICMS no fornecimento de óleo diesel para embarcações pesqueiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

/a IOB ComentaFederalITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

/a IOB Perguntas e RespostasIPIDrawback - Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Regime de drawback - Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . . . . . . . . 17

ICMS/SPSped - CT-e - Correção - Carta de Correção em papel - Vedação . . . . . 18Sped - NF-e - Manifestação do destinatário sobre a sua participação na operação - Aquisição de álcool para fins não combustíveis . . . . . . . . . . 18Substituição tributária - Base de cálculo - Brinquedos . . . . . . . . . . . . . 18Substituição tributária - Base de cálculo - Instrumentos musicais . . . . . 18

Interesse Público/São PauloIncentivos - Veículos automotores movidos à energia elétrica ou a hidro-gênio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Page 2: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : venda a varejo no estabelecimento industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2187-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05611 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Page 3: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

26-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

IPI

Venda a varejo no estabelecimento industrial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal 4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo 6. Escrituração fiscal 7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo

1. Introdução

Examinaremos, neste texto, os procedi-mentos fiscais a serem observados pelos estabelecimentos industriais que mantêm em suas próprias depen-dências (internas) seção exclusi-vamente destinada à realização de vendas a consumidor, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, no Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970 e no Convênio ECF nº 1/1998.

(RIPI/2010; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970; Con-vênio ECF nº 1/1998)

1.1 Seção de varejo

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada setor de fabricação.

(RIPI/2010, arts. 408 e art. 609, VI)

1.2 Funcionamento

Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da seção de varejo resume-se no seguinte:

a) no ato da operação de venda, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, de subsérie especial, ou Cupom Fiscal, mediante utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar a saída da mercadoria;

b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para o registro do movimento diário das vendas, cujo documento dará ensejo a lançamento do IPI no livro Registro de Saídas.

A adoção desse sistema inclui somente as ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias

são retiradas no próprio recinto do estabe-lecimento vendedor.

Caso elas sejam entregues aos consumidores fora do esta-belecimento, não se aplicará esse sistema, hipótese em que a

operação deverá ser acobertada por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou

por NF-e, nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 396, I, art. 408, art. 413 e art. 415, IX; Ajus-te Sinief nº 7/2005; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta; Protocolo ICMS nº 173/2012)

a Federal

No final de cada dia, o

estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua

classificação fiscal

Page 4: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2. nota FISCal dE VEnda a ConSuMIdor

Nos termos do caput do art. 50 do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, nas operações em que o adqui-rente seja pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, em ambos os casos por equipamento ECF.

Observe-se, ainda, que no preço de venda a con-sumidor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há lan-çamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há possibilidade de destacá-lo no documento fiscal, cujo modelo, aliás, nem contém espaço próprio para isso, precisamente por se tratar de venda a consumidor.

(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 50)

3. CuPoM FISCal

O Convênio ECF nº 1/1998 dispõe sobre a obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por estabeleci-mento que promova venda a varejo e por prestador de serviço.

Assim, os estabelecimentos que exerçam a ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços, em que o adqui-rente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.

Somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, e nas condições previstas no Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6.

A critério de cada Unidade da Federação, e na forma que dispuser sua legislação, poderá ser auto-rizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF nas vendas a prazo e para a entrega de mercadoria em domicílio, em seu território, hipótese em que devem ser impressas, pelo próprio equipa-mento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos demais requisitos, as seguintes informações:

a) a identificação do adquirente, por meio do nú-mero de inscrição no Cadastro de Contribuin-tes do Ministério da Fazenda;

b) o código “European Article Number” (EAN) e a descrição das mercadorias objeto da opera-ção, ainda que resumida.

No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda que no verso, o nome e o endereço do adquirente, a data e a hora de saída, e, tratando-se de venda a prazo, as indicações pertinentes a essa operação.

Nota

O Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece normas relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fa-bricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.

No que se refere ao disposto na letra “b”, é importante destacar que a cláusula quinquagésima quarta do Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece que o código utilizado para identificar as mercadorias ou prestações registradas em ECF deve ser o Global Trade Item Number (GTIN) do Sistema EAN.UCC.

Na impossibilidade de se adotar a identificação mencionada, deve ser utilizado o padrão European Article Numbering (EAN) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do estabelecimento usuário.

O código a ser utilizado para o registro das pres-tações observará a lista de serviços anexa à Lei Com-plementar nº 116/2003, admitindo-se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida lista.

O código deve estar indicado em Tabela de Mer-cadorias e Serviços relacionada na Especificação de Requisitos do PAF-ECF (ER-PAF-ECF) a que se refere a cláusula trigésima terceira do Convênio ICMS nº 9/2009.

A critério da Unidade da Federação poderá ser exigido do contribuinte que, havendo alteração no código utilizado, anote o código anterior e a descrição da mercadoria ou serviço, bem como o novo código e a descrição da mercadoria ou serviço e a data da alteração no livro RUDFTO.

(Lei Complementar nº 116/2003; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 6º, III, § 2º, e art. 50, §§ 2º, 5º e 6º; Convênio ECF nº 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas trigésima terceira e quinquagésima quarta)

3.1 CF-e

As Unidades da Federação, a seguir especifi-cadas, estão autorizadas a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), modelo 59, a ser emitido pelos contribuintes do ICMS, em substituição aos documentos adiante descritos:

Page 5: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) Alagoas;

b) Ceará;

c) Mato Grosso;

d) Minas Gerais;

e) Paraná;

f) São Paulo; e

g) Sergipe.

O CF-e-SAT, modelo 59, será emitido em substi-tuição, entre outros, ao Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do Convênio s/nº, de 15.12.1970, que serão denomina-dos “CF-e-SAT - Cupom Fiscal”.

O Ajuste Sinief nº 11/2010, que autoriza a insti-tuição do CF-e-SAT, também dispõe sobre a emissão do CF-e por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT).

Os diversos documentos sobre o SAT, tais como especificação técnica de requisitos, manual de orien-tação e outros, estão disponíveis na página eletrônica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), www.fazenda.gov.br/confaz (S@T FISCAL).

(Ajuste Sinief nº 11/2010, cláusula primeira, caput, § 3º; Convênio s/nº de 1970, art. 6º, II e III)

4. nota FISCal - MoVIMEnto dIárIo

No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal.

A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter todos os requisitos exigidos e, em especial, as seguintes indicações:

a) a natureza da operação: “Uso interno”;

b) o destinatário: “Resumo do dia”;

c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 5.949;

d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 - Outras;

e) a discriminação do produto e a quantidade to-tal vendida no dia;

f) a classificação fiscal do produto;

g) o valor total do produto e o valor total da nota;

h) a alíquota e o valor do IPI; e

i) a declaração, no campo “Informações Com-plementares”: “Nota fiscal emitida exclusiva-mente para uso interno”.

(RIPI/2010, art. 392, caput, I, art. 396, caput, I, art. 407, caput, I, art. 408, art. 413, caput, I, “i” e “j” e VII, “a”, e art. 415, caput, IX)

5. BaSE dE CálCulo

O valor tributável do IPI pelas vendas realizadas na seção de varejo é o valor total da operação de que decorrer a saída do produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II)

6. ESCrIturação FISCal

6.1 Cupom Fiscal

O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a legislação de cada Unidade da Federação, ser escriturado nas colunas próprias do livro Registro de Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título “Documento Fiscal”, o seguinte:

a) como espécie: a sigla “CF”;b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;c) como números inicial e final do documento fis-

cal: o número do “Mapa-Resumo ECF” emitido no dia;

d) como data: aquela indicada no respectivo “Mapa-Resumo ECF”; e

e) na coluna “Observações”: outras informações, a critério da respectiva Unidade da Federação.

O estabelecimento que for dispensado da emis-são do “Mapa-Resumo ECF” deve, conforme dispuser a legislação da respectiva Unidade da Federação, escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações:

a) na coluna “Documento Fiscal”:a.1) como espécie: a sigla “CF”;a.2) como série e subsérie: o número de série

de fabricação do ECF;a.3) como números inicial e final do do-

cumento: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do úl-timo documento emitidos no dia;

b) na coluna “Valor Contábil”: o valor da venda lí-quida diária, que representa a diferença entre o valor indicado no totalizador de venda bruta diá-ria e a soma dos valores acumulados nos totali-zadores de cancelamento, desconto e ISSQN;

Page 6: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-04 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e “Imposto Debitado” de “Operações com Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções em tantas linhas quantas forem as car-gas tributárias das operações e prestações;

d) na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de “Ope-rações sem Débito do Imposto”: serão escritura-das as informações relativas à soma dos valores acumulados nos respectivos totalizadores de isentos ou não incidência, em linhas distintas;

e) na coluna “Outras” de “Operações sem Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções relativas à soma dos valores acumulados nos totalizadores de substituição tributária; e

f) na coluna “Observações”: o número do Con-tador de Redução Z e, quando for o caso, a base de cálculo do ISSQN.

Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI no livro Registro de Saídas será efetuado com base nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja subitem 6.3).

(Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas sexagésima primeira e sexagésima segunda)

6.2 nota Fiscal de Venda a Consumidor

Este documento fiscal será lançado no livro Regis-tro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.

O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”.

(RIPI/2010, art. 459)

6.3 nota Fiscal - Movimento diário

Este documento fiscal será escriturado no livro Registro de Saídas, observando-se o seguinte:

a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto - Outras”, será lançado o valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário;

b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, será escriturado o valor tributável do IPI (ver subitem 6.2).

(RIPI/2010, art. 459)

6.4 EFd

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a EFD, que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contri-buintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das administrações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos documentos fiscais “I - Mercadorias (ICMS/IPI)”, com instruções de preenchimento dos diversos registros e respectivos campos, entre eles o registro C-100.

Esse registro deve ser gerado para cada do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros, com lançamento de entrada ou de saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão de docu-mentos fiscais.

Para cada registro C100, devem ser apresentados, pelo menos, um registro C170 e um C190, observadas as exceções especificadas nos itens “1 a 9” do regis-tro C100, constante do Guia Prático da EFD, das quais destacamos a “Exceção 2: Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e)” de emissão própria. Regra geral, devem ser apresentados somente os registros C100 e C190, e, se existirem ajustes de documento fiscais determinados por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato Cotepe ICMS nº 9/2008), devem ser apresentados também os registros C195 e C197; somente será admitida a informação do registro C170 quando também houver sido informado o registro C176, hipótese de emissão de documento fiscal quando houver direito a ressar-cimento de ICMS em operações com substituição tributária. A critério de cada Unidade da Federação, devem ser informados os registros C110 e C120.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

7. EStaBElECIMEntoS EquIParadoS a InduStrIal

Os procedimentos mencionados nos itens anteriores são inteiramente aplicáveis aos estabeleci-

Page 7: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

mentos equiparados a industrial perante a legislação do IPI, conforme já se manifestou a Coordenação do Sistema de Tributação por meio do Parecer Normativo CST nº 158/1971.

(Parecer Normativo CST nº 158/1971)

7.1 Importadores

A adoção do procedimento descrito nos itens anteriores também se aplica aos estabelecimentos

varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou.

8. ModElo

Admitindo-se que o estabelecimento industrial tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumidor durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00 + R$ 40,00 de IPI), a NF-e relativa ao movimento diário será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:

N

Page 8: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-06 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Infrações e penalidades SUMÁRIO 1. Introdução 2. Guarda e conservação de documentos 3. Vedação à emissão de documento fiscal 4. Exigência do imposto 5. Operações beneficiadas por isenção ou não

incidência 6. Documentos emitidos por equipamentos mecânicos,

eletrônicos e outros 7. Infrações cumuladas 8. Importância não determinada e valor mínimo 9. Aplicação das multas 10. Denúncia espontânea 11. Infrações e penalidades

1. Introdução

A pessoa inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS emitirá, conforme as operações ou prestações que realizar, os documentos fiscais especificados no art. 124 do RICMS-SP/2000.

A nota fiscal será emitida antes de iniciada a saída da mercadoria, no momento do fornecimento de ali-mentação, bebida ou outra mercadoria, em qualquer estabelecimento e antes da tradição real ou simbólica da mercadoria:

a) em caso de transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimen-to do transmitente;

b) em caso de ulterior transmissão de proprieda-de de mercadoria que, tendo transitado pelo estabelecimento transmitente, deste tenha sa-ído sem pagamento do imposto, em hipóteses tais como locação ou remessa para armazém--geral ou depósito fechado.

A emissão da nota fiscal também é obrigatória nos casos de entrada de mercadoria ou bem ou de aquisição de serviços nas hipóteses e nos momen-tos definidos no art. 136 do RICMS-SP/2000 e nas hipóteses expressamente previstas na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deverá ser emitida por contribuinte previamente cadastrado na Secretaria da Fazenda (Sefaz), observadas as disposições da Portaria CAT nº 162/2008, que dispõe sobre esse do-

cumento e sobre o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), além de estabelecer normas para o credenciamento de contribuintes.

Cabe salientar que a emissão e a escrituração de documentos fiscais por sistema eletrônico de proces-samento de dados estão disciplinadas pela Portaria CAT nº 32/1996.

No que se refere à emissão, há de se observar certas regras para a validade da nota fiscal. Nesse sentido, as suas diversas vias não se substituirão em suas respectivas funções e a sua disposição obedecerá a ordem sequencial crescente, vedada a intercalação de vias adicionais.

É vedado o destaque do valor do imposto quando a operação ou prestação forem beneficiadas por isenção, não incidência, suspensão, diferimento ou, ainda, quando estiver atribuída a outra pessoa a res-ponsabilidade pelo pagamento do imposto, devendo essa circunstância ser mencionada no documento fiscal, com indicação do dispositivo pertinente da legislação, ainda que por meio de código cuja deco-dificação conste no próprio documento.

Quando o valor da base de cálculo for diverso do valor da operação ou prestação, o contribuinte mencio-nará essa circunstância no documento fiscal, indicando o dispositivo pertinente da legislação, bem como o valor sobre o qual tiver sido calculado o imposto.

Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o recolhimento do imposto mediante guia de recolhimentos especiais, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando-se, ainda, o número e a data da autenticação e o nome do banco arrecadador.

Após essas considerações preliminares, vejamos nos itens seguintes outras disposições pertinentes ao assunto e as hipóteses em que a legislação atribui ao contribuinte ou responsável penalidade por infrações.

(RICMS-SP/2000, arts. 124, 125, 127, § 4º, 185 a 188 e 212, § 3º, item 3, “a”; Portaria CAT nº 32/1996; Portaria CAT nº 162/2008)

2. Guarda E ConSErVação dE doCuMEntoS

Os documentos fiscais, bem como faturas, dupli-catas, guias, recibos e todos os demais documentos relacionados com o imposto deverão ser conservados,

a Estadual

Page 9: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

no mínimo, pelo prazo de 5 anos e, quando relativos a operações ou prestações objeto de processo pen-dente, até sua decisão definitiva, ainda que esta seja proferida após o mencionado prazo.

(RICMS-SP/2000, art. 202, caput)

3. VEdação à EMISSão dE doCuMEnto FISCal

É vedada a emissão de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva saída ou entrada de mer-cadoria ou a uma efetiva prestação de serviço, exceto nas hipóteses expressamente previstas na legislação do IPI ou ICMS.

(RICMS-SP/2000, art. 204)

4. ExIGênCIa do IMPoSto

A aplicação das penalidades será feita sem pre-juízo da exigência do imposto em Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) e das providências neces-sárias à instauração da ação penal cabível, inclusive por crime de desobediência, quando for o caso.

(RICMS-SP/2000, art. 527, § 1º)

5. oPEraçõES BEnEFICIadaS Por ISEnção ou não InCIdênCIa

As multas previstas no inciso III, na alínea “a” do inciso IV e nas alíneas “a”, “b”, “d” e “e” do inciso V do art. 527 do RICMS-SP/2000, serão aplicadas com redução de 50% quando as infrações se referirem a operações ou prestações amparadas por não inci-dência ou isenção.

(RICMS-SP/2000, art. 527, § 2º)

6. doCuMEntoS EMItIdoS Por EquIPaMEntoS MECânICoS, ElEtrônICoS E outroS

Aplicam-se, no que couberem, as penalidades previstas no inciso IV do art. 527 do RICMS-SP/2000 (infrações relativas a documentos e impressos fiscais) a outros documentos emitidos por Máquina Regis-tradora (MR) ou por Terminal Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ou qualquer outro equipamento mecânico ou eletrônico, como fita-detalhe e listagem analítica, que para tal fim são equiparados:

a) às vias do documento fiscal destinadas à exi-bição ao Fisco, em função de cada operação ou prestação nele registrada;

b) uma vez totalizados, ao conjunto de dados dos respectivos Cupons Fiscais.

(RICMS-SP/2000, art. 527, § 4º)

7. InFraçõES CuMuladaS

Ressalvados os casos expressamente previstos na legislação, a imposição de multa para uma infração não excluirá a aplicação de penalidade fixada para outra, acaso verificada, nem a adoção das demais medidas fiscais cabíveis.

(RICMS-SP/2000, art. 527, § 5º)

8. IMPortânCIa não dEtErMInada E Valor MínIMo

Não havendo outra importância expressamente determinada, a infração à legislação do imposto será punida com multa de valor equivalente a 100 Ufesp, e a multa não será inferior ao valor equivalente a 70 Ufesp.

(RICMS-SP/2000, art. 527, §§ 6º e 7º)

9. aPlICação daS MultaS

As multas não expressas em Ufesp serão calcula-das sobre os valores básicos atualizados monetaria-mente, observada a aplicação de juros prevista no art. 565 do RICMS-SP/2000.

As multas baseadas em Ufesp:

a) devem ser calculadas considerando-se o valor da Ufesp vigente na data da lavratura do auto de infração;

b) devem ser convertidas em reais na data da la-vratura do auto de infração;

c) se não recolhidas no prazo estabelecido na le-gislação, sobre o valor em reais incidirão juros de mora nos termos previstos no inciso II do art. 565 do RICMS-SP/2000.

O valor das multas deve ser arredondado, com desprezo de importância correspondente a fração da unidade monetária.

(RICMS-SP/2000, art. 527, §§ 8º a 10)

9.1 Pagamento com desconto

O autuado pode pagar a multa aplicada, nos termos do art. 527 do RICMS-SP/2000, com desconto de:

a) 70%, dentro do prazo de 15 dias contados da notificação da lavratura do auto de infração;

Page 10: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-08 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) 60%, dentro do prazo de 30 dias contados da notificação da lavratura do auto de infração;

c) 45%, até o prazo de 30 dias contados da inti-mação do julgamento da defesa;

d) 35%, até o prazo de 30 dias contados da inti-mação do julgamento do recurso apresentado pelo contribuinte;

e) antes de sua inscrição na Dívida Ativa, de:

e.1) 25%, após 30 dias contados da intima-ção do julgamento do recurso apresenta-do pelo contribuinte;

e.2) 35%, após o prazo de 30 dias contados da intimação do julgamento da defesa, quando não apresentado recurso pelo contribuinte;

e.3) 45%, quando, não apresentada a defesa, o pagamento ocorrer após 30 dias con-tados da notificação da lavratura do auto de infração.

O benefício da redução da multa está condicio-nado ao integral pagamento do débito.

O pagamento da multa efetuado com desconto implica renúncia à defesa ou aos recursos previstos na legislação.

Na hipótese de pagamento na forma das letras “a” e “b”, os prazos nelas descritos não devem ser computados para efeito de incidência dos juros de mora e da atualização monetária.

Para o cálculo da redução da multa, será consi-derado o valor da multa e dos respectivos acréscimos previstos na legislação, calculados até a data do recolhimento.

Equipara-se à não apresentação de defesa ou recurso a sua apresentação e desistência antes do julgamento, conforme o caso.

Para fins de aplicação dos descontos, o julga-mento de recurso de ofício será considerado como fase integrante do julgamento:

a) da defesa, quando não houver interposição concomitante de recurso pelo contribuinte;

b) do recurso, quando houver interposição con-comitante de recurso pelo contribuinte.

Os pagamentos efetuados pelo contribuinte, enquanto pendente o resultado de recurso apresen-tado pela Sefaz, extinguem proporcionalmente a parte do crédito tributário a que se referem.

Tratando-se de penalidade aplicada sobre o valor do imposto, a aplicação dos descontos não poderá resultar em penalidade inferior a 25% do valor do imposto.

(RICMS-SP/2000, art. 564-A)

9.2 redução ou relevação

A multa aplicada pelo Fisco poderá ser reduzida ou relevada por órgão julgador administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação e não implique falta de pagamento do imposto. Na hipótese de redução, será observada a aplicação da multa mínima correspondente a 70 Ufesp.

Observe-se também que não poderão ser rele-vadas, na reincidência, as penalidades previstas na alínea “a” do inciso VII (falta de entrega de guia de informação) e na alínea “x” do inciso VIII (relativa a prestação de informações em meio magnético) do art. 527 do RICMS-SP/2000.

Para aplicação dessas regras, serão levados em consideração, ainda, o porte econômico e os antece-dentes fiscais do contribuinte.

(RICMS-SP/2000, art. 527-A)

10. dEnúnCIa ESPontânEa

O contribuinte que procurar a repartição fiscal, antes de qualquer procedimento do Fisco, para sanar irregularidade relacionada com o cumprimento de obrigação pertinente ao imposto, ficará a salvo das penalidades previstas no art. 527 do RICMS-SP/2000, desde que a irregularidade seja sanada no prazo cominado.

(RICMS-SP/2000, art. 529, caput)

11. InFraçõES E PEnalIdadES

O descumprimento da obrigação principal ou das obrigações acessórias previstas na legislação sujeita o contribuinte às penalidades previstas no RICMS--SP/2000.

Reproduzimos no quadro a seguir as principais penalidades estabelecidas na legislação:

Page 11: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

INFRAÇÃO PENALIDADE

Falta de pagamento do imposto, quando o documento fiscal relativo à respectiva operação ou prestação tiver sido emitido, mas não escriturado regularmente no livro fiscal próprio

Multa equivalente a 75% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto nas seguintes hipóteses: emissão ou escrituração de documento fiscal de operação ou prestação tributada como não tributada ou isenta, erro na aplicação da alíquota, na determinação da base de cálculo ou na apuração do valor do imposto, desde que, neste caso, o documento tenha sido emitido e escriturado regularmente

Multa equivalente a 50% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, decorrente de entrega de guia de informação com indicação do valor do imposto a recolher em importância inferior ao escriturado no livro fiscal destinado à apuração

Multa equivalente a 100% do valor do imposto não declarado

Falta de pagamento do imposto, quando a operação ou prestação estiver escritura-da regularmente no livro fiscal próprio e, nos termos da legislação, o recolhimento do tributo tiver de ser efetuado por guia de recolhimentos especiais

Multa equivalente a 50% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, quando, indicada zona franca como destino da mercadoria, por qualquer motivo seu ingresso não tiver sido provado, a mercadoria não tiver chegado ao destino ou tiver sido reintroduzida no mercado interno do País

Multa equivalente a 100% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, quando, indicado outro Estado ou Distrito Federal como destino da mercadoria, esta não tiver saído do território paulista

Multa equivalente a 50% do valor total da operação

Falta de pagamento do imposto, quando, indicada operação de exportação, esta não se tiver realizado

Multa equivalente a 50% do valor da operação

Falta de pagamento do imposto, decorrente do uso de máquina registradora, Ter-minal Ponto de Venda (PDV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ou qual-quer outro equipamento não homologado ou não autorizado pelo Fisco

Multa equivalente a 150% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, decorrente do uso de máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qualquer outro equipamento, com adulteração do software básico ou da Memória Fiscal (MF), troca irregular da placa que contém o software básico ou a memória fiscal, ou interligação a equipamento de processamento eletrô-nico de dados sem autorização legal

Multa equivalente a 150% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, decorrente do uso de equipamento ECF que tenha sido objeto de troca irregular da placa que contém o software básico, a Memória Fiscal (MF) ou a Memória Fita-Detalhe (MFD)

Multa equivalente a 200% do valor do imposto

Falta de pagamento do imposto, decorrente do uso de equipamento ECF acionado por programa aplicativo que possibilite a gravação da operação ou prestação em dispositivo de armazenamento digital controlado pelo contribuinte, sendo inobser-vada a concomitância da captura do item de venda ou serviço com a visualização, registro e impressão do Cupom Fiscal

Multa equivalente a 300% do valor do imposto, sem prejuízo da aplicação da penalidade pelo uso do equipamento

Crédito do imposto, decorrente de escrituração de documento que não atender às condições previstas no item 3 do § 1º do art. 59 do RICMS-SP/2000 (documento fiscal hábil) e que não corresponder a entrada de mercadoria no estabelecimento ou a aquisição de sua propriedade ou, ainda, a serviço tomado

Multa equivalente a 50% do valor indicado no do-cumento como o da operação ou prestação, sem pre-juízo do recolhimento da importância creditada e da anulação da respectiva escrituração

Crédito do imposto, decorrente de escrituração não fundada em documento e sem a correspondente entrada de mercadoria no estabelecimento ou sem a aquisição de propriedade de mercadoria ou, ainda, sem o recebimento de prestação de serviço

Multa equivalente a 40% do valor escriturado como o da operação ou prestação, sem prejuízo do reco-lhimento da importância creditada e da anulação da respectiva escrituração

Crédito do imposto, decorrente de entrada de mercadoria no estabelecimento ou de aquisição de sua propriedade ou, ainda, de serviço tomado, acompanhado de documento que não atender às condições previstas no item 3 do § 1º do art. 59 do RICMS-SP/2000 (documento fiscal hábil)

Multa equivalente a 35% do valor indicado no do-cumento como o da operação ou prestação, sem pre-juízo do recolhimento da importância creditada

Crédito do imposto, decorrente de escrituração de documento que não correspon-der a entrada de mercadoria no estabelecimento ou a aquisição de propriedade de mercadoria ou, ainda, a serviço tomado

Multa equivalente a 30% do valor indicado no do-cumento como o da operação ou prestação, sem pre-juízo do recolhimento da importância creditada e da anulação da respectiva escrituração

Crédito do imposto, decorrente de sua apropriação em momento anterior ao da en-trada da mercadoria no estabelecimento ou ao do recebimento do serviço

Multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação, sem prejuízo do pagamento da atualização monetária e dos acréscimos legais, em relação à par-cela do imposto cujo recolhimento tiver sido retardado

Entrega, remessa, transporte, recebimento, estocagem ou depósito de mercadoria desacompanhada de documentação fiscal

Multa equivalente a 50% do valor da operação, apli-cável ao contribuinte que tiver promovido entrega, remessa ou recebimento, estocagem ou depósito da mercadoria; 20% do valor da operação, aplicável ao transportador; sendo o transportador o próprio reme-tente ou destinatário - multa equivalente a 70% do va-lor da operação

Page 12: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-10 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

INFRAÇÃO PENALIDADE

Remessa ou entrega de mercadoria a destinatário diverso do indicado no do-cumento fiscal

Multa equivalente a 40% do valor da operação, aplicá-vel tanto ao contribuinte que tiver promovido a remessa ou entrega como ao que tiver recebido a mercadoria; 20% do valor da operação, aplicável ao transportador; sendo o transportador o próprio remetente ou destina-tário: multa equivalente a 60% do valor da operação

Recebimento de mercadoria ou de serviço sem documentação fiscal, cujo valor seja apurado por meio de levantamento fiscal

Multa equivalente a 30% do valor da mercadoria ou do serviço

Entrega ou remessa de mercadoria depositada por terceiro a pessoa ou estabele-cimento diverso do depositante, quando este não tiver emitido o documento fiscal correspondente

Multa equivalente a 20% do valor da mercadoria en-tregue ou remetida, aplicável ao depositário

Prestação ou recebimento de serviço desacompanhado de documentação fiscal Multa equivalente a 50% do valor da prestação, apli-cável ao contribuinte que tiver prestado o serviço ou que o tiver recebido

Prestação de serviço a pessoa diversa da indicada no documento fiscal Multa equivalente a 40% do valor da prestação, apli-cável tanto ao prestador do serviço como ao contri-buinte que o tiver recebido

Entrega, pelo depositário estabelecido em recinto alfandegado, de mercadoria ou bem importados do exterior, sem a observância de requisitos regulamentares

Multa equivalente a 50% do valor da operação de im-portação

Falta de emissão de documento fiscal Multa equivalente a 50% do valor da operação ou prestação

Emissão de documento fiscal que consignar declaração falsa quanto ao estabeleci-mento de origem ou de destino da mercadoria ou do serviço

Multa equivalente a 30% do valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal

Emissão de documento fiscal que não corresponda a saída de mercadoria, a trans-missão de propriedade da mercadoria, a entrada de mercadoria no estabelecimento ou, ainda, a prestação ou a recebimento de serviço

Multa equivalente a 30% do valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal

Adulteração, vício ou falsificação de documento fiscal; utilização de documento fal-so ou de documento fiscal cujo impresso tenha sido confeccionado sem autorização fiscal ou por estabelecimento gráfico diverso do indicado, para propiciar, ainda que a terceiro, qualquer vantagem indevida

Multa equivalente a 100% do valor indicado no do-cumento

Utilização de documento fiscal com numeração e seriação em duplicidade ou emis-são ou recebimento de documento fiscal que consignar valores diferentes nas res-pectivas vias

Multa equivalente a 100% do valor total da operação ou prestação

Emissão ou recebimento de documento fiscal que consignar importância inferior à da operação ou da prestação

Multa equivalente a 100% do valor da diferença entre o valor real da operação ou prestação e o declarado ao Fisco

Reutilização de documento fiscal em outra operação ou prestação Multa equivalente a 100% do valor da operação ou da prestação ou, na falta deste, do valor indicado no documento exibido

Destaque de valor do imposto em documento referente a operação ou prestação não sujeita ao pagamento do tributo

Multa equivalente a 30% do valor da operação ou prestação indicado no documento fiscal; quando o valor do imposto destacado irregularmente tiver sido lançado para pagamento no livro fiscal próprio: multa equivalente a 1% do valor da operação ou prestação constante no documento

Emissão de documento fiscal com inobservância de requisito regulamentar ou falta de obtenção de visto em documento fiscal

Multa equivalente a 1% do valor da operação ou pres-tação relacionada com o documento

Emissão ou preenchimento de qualquer outro documento com inobservância de requisito regulamentar ou falta de obtenção de visto fiscal, quando exigido

Multa equivalente a 1% do valor da operação ou da prestação relacionada com o documento

Extravio, perda ou inutilização de documento fiscal, bem como sua permanência fora do estabelecimento em local não autorizado ou sua não exibição à autoridade fiscalizadoraNotaA falta consistente no extravio de livros e documentos fiscais, desde que não reves-tida de má-fé ou dolo, considera-se sanada com a denúncia espontânea do contri-buinte (Decisão Homologatória CAT s/nº de 13.12.1973).

Multa no valor de 15 Ufesp por documento

Confecção, para si ou para terceiro, bem como encomenda para confecção de im-presso de documento fiscal sem autorização fiscal

Multa equivalente ao valor de 70 Ufesp, aplicável tan-to ao impressor como ao encomendante

Fornecimento, posse ou detenção de falso documento fiscal, de documento fiscal cujo impresso tiver sido confeccionado sem autorização fiscal ou por estabeleci-mento gráfico diverso do indicado

Multa no valor de 20 Ufesp por documento

Extravio, perda ou inutilização de impresso de documento fiscal, bem como sua permanência fora do estabelecimento em local não autorizado ou sua não exibição à autoridade fiscalizadora

Multa no valor de 15 Ufesp por impresso de do-cumento fiscal

Page 13: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

INFRAÇÃO PENALIDADE

Confecção, para si ou para terceiro, ou encomenda para confecção de falso impres-so de documento fiscal, ou de impresso de documento fiscal em duplicidade

Multa no valor de 20 Ufesp por impresso de do-cumento fiscal

Fornecimento, posse ou detenção de falso impresso de documento fiscal ou de impresso de documento fiscal que indicar estabelecimento gráfico diverso do que o tiver confeccionado

Multa no valor de 20 Ufesp por impresso de do-cumento fiscal

Emitir comprovante com a indicação “controle interno”, “sem valor comercial”, “ope-ração não sujeita ao ICMS” ou qualquer outra expressão análoga, em operação sujeita ao imposto

Multa equivalente a 100% do valor da operação ou prestação, sem prejuízo da interdição de uso, até que seja substituído ou regularizado

Deixar de emitir diariamente, no início do expediente, cupom de leitura dos totaliza-dores fiscais (Leitura X) dos equipamentos

Multa no valor de 6 Ufesp, por equipamento e por dia, limitada a 100 Ufesp por equipamento no ano

Deixar de emitir diariamente e/ou deixar de arquivar em ordem cronológica o cupom de leitura dos totalizadores fiscais, com redução a zero dos totalizadores parciais (Redução Z), de todos os equipamentos autorizados

Multa no valor de 8 Ufesp, por equipamento e por dia, limitada a 500 Ufesp por equipamento no ano

Deixar de emitir e/ou apresentar à fiscalização, quando solicitado, leitura da Memó-ria Fiscal (MF) ou Memória Fita-Detalhe (MFD) do equipamento ECF, em papel ou em arquivo digital, ao final de cada período de apuração

Multa equivalente ao valor de 15 Ufesp, por do-cumento

Romper fita-detalhe, quando esta for de emissão obrigatória Multa no valor de 30 Ufesp, por segmento fracionadoDeixar de emitir Mapa-Resumo de Caixa, Mapa-Resumo de PDV ou Mapa-Resumo de ECF, quando exigidos pela legislação

Multa no valor de 20 Ufesp por documento, limitada a 300 Ufesp por ano

Deixar de apresentar ao Fisco, quando requerido, bobinas de fita-detalhe ou lista-gem atualizada de todas as mercadorias comercializadas em que constem o código da mercadoria, a descrição, a situação tributária e o valor unitário

Multa no valor de 50 Ufesp, por bobina ou listagem

Extraviar, danificar, tornar ilegível, apagar ou não tomar os devidos cuidados para a conservação de fita-detalhe do equipamento ECF, dos componentes eletrônicos de MF ou da MFD, após a cessação de uso do equipamento

Multa de 2 Ufesp por documento ou 500 Ufesp no caso de MF ou MFD, para cada componente

Falta de registro eletrônico de documento fiscal (REDF) ou de transmissão de do-cumento fiscal ou de autorização de uso de documento fiscal, quando exigidos pela legislação

Multa equivalente a 50% do valor da operação ou prestação indicada no documento fiscal, nunca in-ferior a 15 Ufesp por documento; no caso de solici-tação após transcurso do prazo regulamentar, multa equivalente a 1% do valor da operação ou prestação constante do documento, nunca inferior a 6 Ufesp, por documento ou impresso

Falta de solicitação de cancelamento de documento fiscal eletrônico, quando exigi-do pela legislação, ou solicitação de cancelamento desses documentos após trans-curso do prazo regulamentar

Multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação constante do documento, nunca inferior a 15 Ufesp, por documento ou impresso; no caso de solicitação após transcurso do prazo regulamentar, multa equivalente a 1% do valor da operação ou pres-tação constante do documento, nunca inferior a 6 Ufesp, por documento ou impresso

Falta de solicitação de inutilização de número de documento fiscal eletrônico, quan-do exigido pela legislação, ou solicitação de sua inutilização após o transcurso do prazo regulamentar

Multa equivalente ao valor de 15 Ufesp por número de documento fiscal; no caso de solicitação após trans-curso do prazo regulamentar, multa equivalente a 6 Ufesp, por número de documento

Falta de inutilização de impresso de documento fiscal, quando exigido pela legisla-ção, ou falta de comunicação de sua inutilização, bem como inutilização ou comuni-cação de inutilização desses documentos após o transcurso do prazo regulamentar

Multa equivalente ao valor de 15 Ufesp por documento ou impresso; no caso de solicitação após transcurso do prazo regulamentar, multa equivalente ao valor de 6 Ufesp, por impresso

Emissão ou impressão de documento fiscal com valor ou destinatário diverso do contido no correspondente documento fiscal eletrônico

Multa equivalente a 100% do valor total da operação ou prestação

Emissão ou impressão de documento fiscal com informações divergentes das con-tidas no correspondente documento fiscal eletrônico, em hipóteses não abrangidas pelo item anterior

Multa equivalente ao valor de 20 Ufesp por documento

Falta de escrituração de documento relativo à entrada de mercadoria no estabele-cimento ou à aquisição de sua propriedade ou, ainda, ao recebimento de serviço, quando já escrituradas as operações ou prestações do período a que se referirem

Multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação constante no documento

Falta de escrituração de documento relativo à entrada de mercadoria, à aquisição de sua propriedade ou à utilização de serviço praticada por estabelecimento enqua-drado no regime tributário simplificado atribuído à microempresa ou empresa de pe-queno porte, com o objetivo de ocultar o seu movimento real, quando já escrituradas as operações ou prestações do período a que se referirem

Multa equivalente a 50% do valor da operação ou prestação constante no documento

Falta de escrituração de documento relativo à saída de mercadoria ou à prestação de serviço, em operação ou prestação não sujeita ao pagamento do imposto

Multa equivalente a 5% do valor da operação ou pres-tação constante no documento; ou a 20% desse valor se a mercadoria ou o serviço sujeitar-se ao pagamen-to do imposto em operação ou prestação posterior

Page 14: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-12 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

INFRAÇÃO PENALIDADE

Falta de registro de documento fiscal em meio magnético quando já registradas as operações ou prestações do período

Multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação constante no documento

Falta de elaboração de documento auxiliar de escrituração fiscal ou sua não exibi-ção ao Fisco

Multa equivalente a 1% do valor das operações ou prestações que nele devam constar

Utilização, em equipamento de processamento de dados, de programa para a emis-são de documento fiscal, ou escrituração de livro fiscal com vício, fraude ou simu-lação

Multa equivalente a 80% do valor da operação ou prestação a que se referir a irregularidade, não infe-rior ao valor de 100 Ufesp

Transmissão à Secretaria da Fazenda, por meio de arquivo digital, de informações de documentos fiscais divergentes daquelas constantes no documento fiscal entre-gue ao consumidor ou a este disponibilizado em meio digital pelo contribuinte

Multa equivalente a 100% do valor da operação ou prestação

Falta de entrega de guia de informação Multa de 2% do valor das operações de saídas ou das prestações de serviço realizadas no período, nunca inferior ao valor correspondente a 350 Ufesp; entrega até o 15º dia após o transcurso do prazo regulamen-tar - multa equivalente ao valor de 70 Ufesp; entrega após o 15º dia - multa de 1% do valor das operações de saídas ou das prestações de serviço realizadas no período, nunca inferior ao valor correspondente a 140 Ufesp; não existindo operações de saída ou de pres-tações de serviço - multa equivalente ao valor de 200 Ufesp na falta de entrega ou de 70 Ufesp na entrega após o transcurso do prazo regulamentar; em qualquer caso, as multas serão aplicadas por guia não entregue

Omissão ou indicação incorreta de dado ou informação econômico-fiscal em guia de informação ou em guia de recolhimento do imposto

Multa no valor de 50 Ufesp por guia

Falta de entrega de informação fiscal, comunicação, relação ou listagem exigida pela legislação, em forma e prazos regulamentares

Multa equivalente a 1% do valor das saídas de mer-cadorias ou das prestações de serviços efetuadas pelo contribuinte no período relativo ao documento não entregue; a multa não será inferior ao valor de 8 Ufesp nem superior ao de 50 Ufesp em relação a cada documento; inexistindo saída de mercadoria ou prestação de serviço: multa no valor de 8 Ufesp

Indicação falsa de dado ou de informação sobre operações ou prestações reali-zadas, para fins de apuração do valor adicionado, necessário para o cálculo da parcela da participação dos municípios na arrecadação do imposto

Multa no valor de 50 Ufesp, por documento

Não fornecimento ou fornecimento incompleto de informações econômico-fiscais relativas a operações ou prestações de terceiros realizadas em ambiente virtual ou mediante a utilização de cartões de crédito ou débito

Multa equivalente a 2% do valor das operações ou prestações no período contemplado na notificação fiscal, não inferior a 5.000 Ufesp

Uso de sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documento fiscal ou escrituração de livro fiscal, sem prévia autorização do Fisco

Multa equivalente a 2% do valor das operações ou prestações do período, se não atendidas as especi-ficações da legislação para uso do sistema, ou equi-valente a 0,5%, se atendidas, nunca inferior, em qual-quer hipótese, a 100 Ufesp

Falta de comunicação de alteração de uso de sistema eletrônico de processamento de dados

Multa no valor de 100 Ufesp

Uso para fins fiscais de máquina registradora, Terminal Ponto de Venda (PDV), equi-pamento ECF ou de qualquer outro equipamento, bem como alteração de uso, sem prévia autorização do Fisco, quando esta autorização for exigida

Multa no valor de 150 Ufesp por equipamento

Uso, no recinto de atendimento ao público, de qualquer equipamento que emita comprovante não fiscal, sem a devida autorização do Fisco

Multa no valor de 150 Ufesp, por equipamento

Utilização para fins fiscais de máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qual-quer outro equipamento deslacrado ou com o respectivo lacre violado ou, ainda, com lacre que não seja o legalmente exigido

Multa no valor de 6 Ufesp, por equipamento e por dia de utilização; na hipótese de não se poder determinar o número de dias em que os equipamentos foram uti-lizados, a multa será de 200 Ufesp por equipamento

Utilização para fins fiscais de máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qual-quer outro equipamento desprovido de qualquer outro requisito regulamentar

Multa no valor de 6 Ufesp, por equipamento e por dia de utilização; na hipótese de não se poder determinar o número de dias em que os equipamentos foram uti-lizados, a multa será de 200 Ufesp por equipamento

Alterar, inibir, reduzir ou zerar totalizador de equipamento ECF, em casos não pre-vistos na legislação

Multa equivalente ao valor de 500 Ufesp por equipa-mento, aplicável tanto ao usuário como ao interventor e ao fabricante que tiver delegado funções de inter-venção técnica

Intervenção em máquina registradora, em PDV, equipamento ECF ou qualquer ou-tro equipamento por empresa não credenciada ou não autorizada para a marca e modelo do equipamento ou, caso ela o seja, por preposto não autorizado na forma regulamentar

Multa no valor de 100 Ufesp, aplicável tanto ao usuá-rio como ao interventor

Page 15: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

INFRAÇÃO PENALIDADE

Permanência fora do estabelecimento em local não autorizado, extravio, perda ou inutilização de lacre ainda não utilizado de máquina registradora, de PDV, equipa-mento ECF ou qualquer outro equipamento, ou não exibição de tal lacre à autorida-de fiscalizadora

Multa no valor de 30 Ufesp por lacre, aplicável ao cre-denciado

Deixar de utilizar equipamento ECF, estando obrigado ao seu uso Multa equivalente a 2% do valor das operações ou prestações, nunca inferior a 100 Ufesp

Sendo usuário de equipamento ECF, não possuir ou não disponibilizar ao Fisco, o programa aplicativo necessário para obtenção da leitura da memória fiscal para o meio magnético, caso o equipamento não disponha deste recurso mediante teclado ou outro dispositivo

Multa no valor de 50 Ufesp, por equipamento

Interligar máquinas registradoras ou equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF--MR) não interligado (stand alone) entre si ou a equipamento eletrônico de proces-samento de dados, sem a devida autorização fiscal ou sem o parecer técnico de homologação do equipamento

Multa no valor de 200 Ufesp, por equipamento

Emitir Cupom Fiscal por meio de máquinas registradoras interligadas entre si ou a equipamento eletrônico de processamento de dados, Terminal Ponto de Venda (PDV), equipamento ECF ou qualquer outro equipamento que deixe de identificar corretamente o código e a descrição da mercadoria e/ou serviço, o valor da opera-ção ou prestação e a respectiva situação tributária

Multa no valor de 6 Ufesp por documento, até o limite do maior total mensal de imposto lançado a débito nos 12 meses anteriores ao da constatação da infra-ção

Utilizar máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qualquer outro equipa-mento, sem identificação do estabelecimento no cupom fiscal ou com identificação ilegível

Multa no valor de 20 Ufesp, por equipamento

Remover a memória que contém o software básico, a Memória Fiscal (MF) ou a Me-mória Fita-Detalhe (MFD), em desacordo com o previsto na legislação

Multa de valor equivalente a 500 Ufesp, por equipa-mento; multa igualmente aplicável ao interventor e ao fabricante que tiver delegado funções de lacração

Alterar o hardware ou software de máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qualquer outro equipamento, em desacordo com o disposto na legislação ou no parecer de homologação do equipamento

Multa no valor de 500 Ufesp por equipamento; multa aplicável igualmente ao interventor

Utilizar máquina registradora, PDV, equipamento ECF ou qualquer outro equipamen-to com conector jumper, dispositivo ou software capaz de inibir, anular ou reduzir qualquer operação já totalizada

Multa equivalente a 150% do valor do imposto arbi-trado

Fornecimento de lacre de máquina registradora, de PDV, de equipamento ECF ou de qualquer outro equipamento sem habilitação ou em desacordo com requisito regulamentar, bem como o seu recebimento

Multa no valor de 20 Ufesp por lacre, aplicável tanto ao fabricante como ao recebedor

Falta de emissão, por meio de equipamento ECF, do comprovante de pagamento re-lativo à operação ou prestação efetuada por cartão de crédito ou débito automático em conta corrente, por contribuinte obrigado ao uso do ECF

Multa no valor de 6 Ufesp por documento, até o limite do maior total mensal do imposto lançado a débito nos 12 meses anteriores ao da constatação da infra-ção

Deixar de atender notificação, no prazo indicado pela fiscalização, para apresentar informação em meio magnético

Multa no valor de 10 Ufesp por dia de atraso, até o máximo de 300 Ufesp

Fornecimento de informação em meio magnético em padrão ou forma que não aten-da às especificações estabelecidas pela legislação, ainda que acompanhada de documentação completa do sistema, que permita o tratamento das informações pelo Fisco

Multa equivalente a 1% do valor das operações ou prestações do período, nunca inferior ao valor de 100 Ufesp

Não fornecimento de informação em meio magnético ou sua entrega em condições que impossibilitem a leitura e tratamento e/ou com dados incompletos ou não rela-cionados às operações ou prestações do período

Multa equivalente a 2% do valor das operações ou prestações do respectivo período, nunca inferior ao valor de 100 Ufesp

Não fornecimento de informação em meio magnético ou a sua entrega em condi-ções que impossibilitem a leitura e tratamento e/ou com dados incompletos, corres-pondente ao controle de estoque e/ou registro de inventário

Multa equivalente a 1% do valor do estoque no final do período, nunca inferior ao valor de 100 Ufesp

Utilizar programa aplicativo com capacidade de inibir ou sobrepor-se ao controle do software básico do equipamento ECF de forma a obstar a concomitância da captura do item de venda ou serviço com a visualização, registro e impressão do cupom fiscal ou a possibilitar a impressão de cupom fiscal não levado a registro na Memória Fita-Detalhe (MFD)

Multa no valor de 500 Ufesp por cópia instalada, sem prejuízo da cobrança do imposto e da aplicação de penalidade por falta de emissão de documento fiscal

Deixar de utilizar equipamento que permita o acompanhamento do trânsito de car-gas, quando exigido

Multa equivalente a 10% do valor da carga

Deixar de utilizar equipamento que permita o acompanhamento do trânsito de veí-culos, quando exigido

Multa equivalente a 500 Ufesp por veículo

Deixar de franquear o acesso ou impossibilitar a intervenção em equipamento ECF a fabricante ou interventor, quando a estes tenha sido atribuída, mediante ato da Secretaria da Fazenda, a incumbência de efetuar verificações ou intervenções

Multa de 150 Ufesp por equipamento

Page 16: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-14 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

INFRAÇÃO PENALIDADE

Confecção de livro fiscal ou de impressos sem prévia autorização do Fisco, nos casos em que seja exigida tal providência

Multa no valor de 150 Ufesp, aplicável ao impressor

Omissão ao público, no estabelecimento, de indicação dos documentos a que está obrigado a emitir

Multa equivalente ao valor de 70 Ufesp; na 1ª rein-cidência, ao valor de 140 Ufesp; na 2ª reincidência, ao valor de 210 Ufesp; nas demais, ao valor de 500 Ufesp; a multa será aplicada, em qualquer caso, por indicação não efetuada

Violação de dispositivo de segurança, inclusive lacre utilizado pelo Fisco para con-trole de mercadorias, bens, móveis, livros, documentos, impressos e quaisquer ou-tros papéis

Multa equivalente ao valor de 200 Ufesp por disposi-tivo ou lacre violado

(RICMS-SP/2000, art. 527, I, “b” a “j”, “m” e “n”, II, “a” a “e”, III, “a” a “g”, IV, “a” a “z5”, V, “a” a “e”, “n” e “q”, VII, “a” a “e”, VIII, “a” a “z4”, e XI, “b” a “d”)

N

a IOB Setorial

EStadual

Combustíveis - Isenção de ICMS no fornecimento de óleo diesel para embarcações pesqueiras

Por meio do Convênio ICMS nº 58/1996, os Estados e o Distrito Federal foram autorizados a conceder isenção do ICMS na saída promovida por distribuidora de combustíveis para o fornecimento de óleo diesel a ser consumido por embarcações pesqueiras. Posteriormente, o Protocolo ICMS nº 8/1996, do qual o Estado de São Paulo é signatário, estabeleceu os procedimentos para a operacionali-zação dessa isenção.

Esse benefício fiscal foi incorporado à legis-lação do ICMS paulista no art. 24 do Anexo I do RICMS-SP/2000.

Dessa forma, é isenta do ICMS a saída interna de óleo diesel destinado ao consumo por embarcação pesqueira nacional registrada no Estado de São Paulo na Capitania dos Portos e no órgão federal compe-tente, limitada a quantidade de consumo prevista para cada embarcação, por dia de efetivo trabalho.

Para a determinação da quantidade de consumo por dia de efetivo trabalho, serão consideradas as

informações contidas em relação remetida pelo órgão federal responsável pelo setor pesqueiro.

A isenção, que será operacionalizada mediante o ressarcimento do ICMS pago, a ser efetuado pela empresa refinadora de petróleo, que abaterá o valor a ser ressarcido do recolhimento do imposto retido em razão da substituição tributária, condiciona-se:

a) a que o Governo federal conceda semelhante benefício em valor, no mínimo, equivalente ao do imposto excluído pela isenção;

b) à publicação no Diário Oficial da União da re-lação remetida pelo órgão federal responsável pelo setor pesqueiro; e

c) a que as embarcações constem da relação mencionada na letra “b”.

A aquisição do combustível pela embarcação pesqueira com o benefício fiscal será efetuada com a observância da disciplina estabelecida pela Portaria CAT nº 93/2000.

Nota

Por meio do Comunicado Deat nº 2/1998, a Secretaria da Fazenda di-vulgou que o Sindicato dos Pescadores Artesanais do Estado de São Paulo é a entidade credenciada para o cumprimento das obrigações previstas na Portaria CAT nº 93/2000.

(Convênio ICMS nº 58/1996; Protocolo ICMS 8/1996; RICMS-SP/2000, Anexo I, art. 24; Portaria CAT nº 93/2000; Co-municado Deat nº 2/1998)

N

Page 17: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

FEdERal

ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental

As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações estabe-lecidas pela legislação em geral e, em especial, pela Lei nº 12.651/2012.

Esse diploma legal dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e altera diversas leis, inclusive a Lei nº 9.393/1996, que trata do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

É importante destacar, em relação à lei em refe-rência, a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), que é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita no órgão ambiental municipal, estadual ou federal, que, nos termos do regulamento, exigirá do possuidor ou proprietário:

a) a identificação do proprietário ou do possuidor rural;

b) a comprovação da propriedade ou da posse;

c) a identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preser-vação permanente, das áreas de uso restri-to, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da reserva legal.

No que se refere ao ITR, foi dada nova redação à alínea “d” do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº

9.393/1996, cujo dispositivo trata da apuração desse tributo.

A apuração e o pagamento do ITR devem ser efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se a homologação posterior.

Para efeito de apuração, será considerada área tributável a área total do imóvel, com exceção daque-las:

a) de preservação permanente e de reserva le-gal, previstas na Lei nº 4.771/1965, com a re-dação dada pela Lei nº 7.803/1989;

b) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso a que se re-fere a letra “a” anterior;

c) comprovadamente imprestáveis para qual-quer exploração agrícola, pecuária, granjeira, aquícola ou florestal, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente, federal ou estadual;

d) sob regime de servidão ambiental;

e) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

f) alagadas para fins de constituição de reser-vatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo Poder Público.

A despeito da alteração introduzida na Lei do ITR, sobre a servidão ambiental referida na letra “d”, lembramos que a sua definição encontra-se no art. 9º-A da Lei nº 6.938/1981, acrescentado pela Lei nº 11.284/2006, conforme Resposta à Pergunta nº 98/2011, da RFB, a seguir transcrita:

SERVIDÃO AMBIENTAL

DEFINIÇÃO

098 - O que são áreas de servidão ambiental?

São áreas de servidão ambiental aquelas averbadas à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis competente, nas quais o proprietário renuncia,

a IOB Comenta

Page 18: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-16 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

em caráter permanente ou temporário, total ou parcial-mente, a direito de uso, exploração ou supressão de recur-sos naturais, localizadas fora das áreas de preservação permanente e reserva legal.

(Lei nº 6.938, de 1981, art. 9º-A, acrescentado pela Lei nº 11.284, de 2006)

Por outro lado, o dispositivo legal citado na Res-posta à Consulta, ora reproduzida, foi também alte-rado pela Lei nº 12.651/2012, nos seguintes termos:

Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens:

I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georrefe-renciado;

II - objeto da servidão ambiental;

III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor insti-tuidor;

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servi-dão ambiental.

§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Pre-servação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.

§ 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.

§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:

I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;

II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.

§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a ser-vidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação dos limites do imóvel.

§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de ser-vidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.

(Lei nº 4.771/1965; Lei nº 7.803/1989; Lei nº 6.938/1981, art. 9º-A; Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 11.284/2006; Lei nº 12.651/2012, arts. 2º, 29, 78 e 80)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Drawback - Conceito

1) O que é o regime de drawback?

O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

a) suspensão - permite a suspensão do paga-mento do Imposto de Importação (II), do Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de for-

ma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para empre-go ou consumo na industrialização de produto a ser exportado;

b) isenção - permite a isenção do II e a redução a zero do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação, na im-portação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na in-dustrialização de produto exportado; e

c) restituição - permite a restituição, total ou par-cial, dos tributos pagos na importação de mer-

Page 19: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 SP

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

cadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

Para os efeitos do disposto na letra “b”, considera--se como equivalente a mercadoria nacional ou estran-geira da mesma espécie, qualidade e quantidade, daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios fiscais.

Os tratamentos a que se referem as letras “a” e “b” não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.637/2002, nos incisos III a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, e nos incisos III a V do caput do art. 15 da Lei nº 10.865/2004.

Apenas a pessoa jurídica habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex) poderá efetuar operações com os tratamentos indicados nas letras “a” e “b”.

(Decreto n° 6.759/2009, art. 383)

Regime de drawback - Aplicação

2) Poderá ser aplicado o regime de drawback na importação de insumos que serão destinados a processo de industrialização e exportados posterior-mente?

Sim. O regime de drawback é considerado incen-tivo à exportação, e pode ser aplicado nas modali-dades de suspensão, isenção ou restituição, nos termos do art. 383, caput, do Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009.

O regime de suspensão permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado.

O regime de drawback, na modalidade de sus-pensão, poderá ainda ser concedido à importação de matérias-primas, produtos intermediários e compo-nentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição finan-ceira internacional da qual o Brasil participe, ou por

entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos captados no exterior.

Para fins de aplicação dessa modalidade, considera-se licitação internacional aquela promovida tanto por pessoas jurídicas de direito público como por pessoas jurídicas de direito privado do setor público e do setor privado.

Na licitação internacional, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado do setor público deverão observar as normas e os procedimentos pre-vistos na legislação específica, e as pessoas jurídicas de direito privado do setor privado deverão observar as normas e os procedimentos das entidades finan-ciadoras.

Na ausência de normas e procedimentos especí-ficos das entidades financiadoras, as pessoas jurídi-cas de direito privado do setor privado observarão o disposto no Decreto nº 6.702/2008.

(RIPI/2010, art. 43, IV; Decreto-lei nº 37/1966, art. 78, II; Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 383, ca-put, e 386-B; Lei nº 8.402/1992, art. 1º, I; Decreto nº 6.702/2008)

Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento

3) Qual é o procedimento na operação de importa-ção por regime de drawback quando há sobra de insu-mos em relação àquela autorizada?

Havendo sobras, no todo ou em parte, em relação às mercadorias admitidas no regime e que deixaram de ser aplicadas no processo produtivo conforme estabelecido no ato concessório, ou que sejam empregadas em desacordo com este, ficam sujeitas aos seguintes procedimentos:

a) no caso de inadimplemento do compromisso de exportar, em até 30 dias do prazo fixado para exportação, ou caso de renúncia à apli-cação do regime:a.1) devolução ao exterior;a.2) destruição, sob controle aduaneiro, às

expensas do interessado; oua.3) destinação para consumo das mercado-

rias remanescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acrésci-mos legais devidos; e

a.4) entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade aduaneira concorde em re-cebê-las.

Page 20: ICMS - IPI e Outros São Paulo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · 26-02 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB Manual de Procedimentos ICMS - IPI

26-18 SP Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O descumprimento de outras condições previstas no ato concessório requerer regularização na forma que dispuser o órgão concedente.

(Decreto nº 6.759/2009, art. 390, caput, I e III)

ICMS/SP

Sped - CT-e - Correção - Carta de Correção em papel - Vedação

4) Pode ser emitida Carta de Correção em papel para corrigir erros em campos específicos do Conheci-mento de Transporte Eletrônico (CT-e)?

Não. Desde 1º.06.2014, os erros em campos específicos do CT-e somente poderão ser corrigidos por meio de Carta de Correção Eletrônica (CC-e), sendo vedada a utilização de Carta de Correção em papel.

(Portaria CAT nº 55/2009, art. 22, § 6º)

Sped - NF-e - Manifestação do destinatário sobre a sua participação na operação - Aquisição de álcool

para fins não combustíveis

5) O destinatário de álcool deve manifestar-se so-bre a sua participação na operação quando adquirir álcool para fins não combustíveis?

Sim. A partir de 1º.07.2014, o destinatário de álcool para fins não combustíveis, em operação acobertada por Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), deverá manifestar-se sobre a sua participação na operação somente quando o transporte for feito a granel.

(Portaria CAT nº 162/2008, art. 30, II e Anexo III, item III)

Substituição tributária - Base de cálculo - Brinquedos

6) Qual é a base de cálculo da substituição tributá-ria nas operações com brinquedos?

No período de 1º.06.2014 a 29.02.2016, para o cálculo da substituição tributária nas operações com brinquedos destinadas a estabelecimento localizado em território paulista, deverá ser observado o Índice de Valor Adicionado Setorial (IVA-ST) previsto na Portaria CAT nº 65/2014.

(Portaria CAT nº 65/2014)

Substituição tributária - Base de cálculo - Instrumentos musicais

7) Qual é a base de cálculo da substituição tributá-ria nas operações com instrumentos musicais?

No período de 1º.06.2014 a 31.01.2016, para o cálculo da substituição tributária nas operações com instrumentos musicais destinadas a estabelecimento localizado em território paulista, deverá ser observado o Índice de Valor Adicionado Setorial (IVA-ST) previsto na Portaria CAT nº 64/2014.

(Portaria CAT nº 64/2014)

IntERESSE PúBlICO/SãO PaulO

Incentivos - Veículos automotores movidos à energia elétrica ou a hidrogênio

8) Quais são os incentivos, no âmbito municipal, para os veículos automotores movidos à energia elétri-ca ou a hidrogênio?

Por meio da Lei nº 15.997/2014, foi determinado que o Município de São Paulo deverá incentivar a utilização de veículos automotores movidos à energia elétrica ou a hidrogênio, inclusive os veículos híbridos (com motores a combustão e, também, com motores elétricos ou a hidrogênio).

O incentivo poderá ser efetivado das seguintes formas:

a) mediante a devolução da cota-parte do Impos-to sobre a Propriedade de Veículos Automo-tores (IPVA) municipal (50%) do IPVA, restrito aos 5 primeiros anos da tributação incidente sobre o bem, aos veículos com valor igual ou inferior a R$ 150.000,00; e

b) por meio de sua exclusão do rodízio municipal de circulação de veículos.

Saliente-se que a lei depende de regulamentação por meio de decreto do Chefe do Poder Executivo.

(Lei nº 15.997/2014)