Upload
internet
View
103
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Ida Vanessa D. Schwartz, MD, PhD Ida Vanessa D. Schwartz, MD, PhD Profa. Adjunta do Departamento de Genética – UFRGSProfa. Adjunta do Departamento de Genética – UFRGS
[email protected]@terra.com.br
Reunião Magna da Academia Brasileira de CiênciasReunião Magna da Academia Brasileira de CiênciasSimpósio Jovem CientistaSimpósio Jovem Cientista
Rio de Janeiro-RJ, Maio, 2008Rio de Janeiro-RJ, Maio, 2008
1988 1994 1995 1997 1998 1999 2000 2004 2007
Faculdade MedicinaUFRGS
Residência em Genética Médica
SGM/HCPA/UFRGS
Mestrado em Genética e Biologia Molecular
Depto. Genética, UFRGS
Profa. Depto. Genética UFRGS
Doutorado em Ciências: Genética
Depto. Genética, UFRGS
Avaliação, Desenvolvimento e Implementação de
Terapias para Doenças Genéticas
Reunião Magna da Academia Brasileira de CiênciasReunião Magna da Academia Brasileira de CiênciasSimpósio Jovem CientistaSimpósio Jovem Cientista
Rio de Janeiro-RJ, Maio, 2008Rio de Janeiro-RJ, Maio, 2008
Doenças Doenças monogênicasmonogênicas
Ida Vanessa D. Schwartz
Doenças Doenças lisossômicaslisossômicas
Ida Vanessa D. Schwartz
Patogênese das doenças Patogênese das doenças lisossômicas lisossômicas (Kacher et al., 2006)(Kacher et al., 2006)
Patogênese das doenças Patogênese das doenças lisossômicas lisossômicas (Kacher et al., 2006)(Kacher et al., 2006)
Acúmulo de substrato não-degradado nos lisossomosAcúmulo de substrato não-degradado nos lisossomos
Homeostase alterada Homeostase alterada Metabolismo Metabolismo
do cálcio do cálcio alterado dos fosfolipídiosalterado dos fosfolipídios
Resposta inflamatóriaResposta inflamatória
Tráfego alterado dos lipídiosTráfego alterado dos lipídios
Estresse retículo endoplasmáticoEstresse retículo endoplasmático
Unfolded protein responseUnfolded protein response
Morte celularMorte celular Crescimento celular alteradoCrescimento celular alterado
Acúmulo de substrato não-degradado nos lisossomosAcúmulo de substrato não-degradado nos lisossomos
Homeostase alterada Homeostase alterada Metabolismo Metabolismo
do cálcio do cálcio alterado dos fosfolipídiosalterado dos fosfolipídios
Resposta inflamatóriaResposta inflamatória
Tráfego alterado dos lipídiosTráfego alterado dos lipídios
Estresse retículo endoplasmáticoEstresse retículo endoplasmático
Unfolded protein responseUnfolded protein response
Morte celularMorte celular Crescimento celular alteradoCrescimento celular alterado
MucopolissacaridoMucopolissacaridosesses
Doença de Doença de Gaucher Gaucher
Mucolipidoses II e Mucolipidoses II e IIIIII
MucopolissacaridoMucopolissacaridosesses
Doença de Doença de GaucherGaucher
MucolipidosesMucolipidoses II e II e IIIIII
Ida Vanessa D. Schwartz
Pesquisas finalizadas Pesquisas finalizadas
Mais de vinte artigos publicados em Mais de vinte artigos publicados em periódicos de circulação periódicos de circulação
internacional, QUALIS A: internacional, QUALIS A: caracterização clínica e molecular, e caracterização clínica e molecular, e
estudo de associação genótipo-estudo de associação genótipo-fenótipo nas MPS;fenótipo nas MPS;
terapia de reposição enzimática nas terapia de reposição enzimática nas MPS.MPS.
Qual é a incidência Qual é a incidência das MPS no Brasil?das MPS no Brasil?
M P SREDE
BRA SILUFRGS
MPSREDE
BRASIL
Brazilian patients investigated: 700 Patients with MPS: 435/700 (62.1%)
REDE MPS BRASIL (2004-2008)
M P SREDE
BRA SIL
Cases of MPS diagnosed before the MPS-Brazil Network was established (1985 to
2003): 1.97 patients / month (23.6
patients/year)Cases of MPS diagnosed by the MPS-Brazil
Network (2004 to 2008):5.6 patients / month (67 patients/year)
REDE MPS BRASIL
Tipo de MPS País Incidência (RN)* Referência
I
Australia 1/111.000 Meikle et al.,1999
Holanda 1/84.000Poorthuis et al.,
1999
Alemanha 1/144.927 Baehner, 2005
Nordeste, Brasil 1/587.723 Presente estudo
Sudeste, Brasil 1/394.556 Presente estudo
Sul, Brasil 1/280.199 Presente estudo
Brasil (NE+SE+S) 1/408.222 Presente estudo
Estimativas de incidência Estimativas de incidência mínima da MPS I no Brasil mínima da MPS I no Brasil
(Schwartz et al., 2008)(Schwartz et al., 2008)
Quais são os Quais são os determinantes das determinantes das
diferentes diferentes prevalências prevalências
regionais das MPS regionais das MPS no Brasil?no Brasil?
MPS VIMPS VI
Northeast regionIncidence= 1/357,744
Age at diagnosis (yo)= 6.4
Consanguinity rate (%)= 23
Familial recurrence (%)= 50
Southeast regionIncidence= 1/638,805
Age at diagnosis (yr)= 4.4
Consanguinity rate (%)= 3
Familial recurrence (%)= 20
South regionIncidence= 1/747,199
Age at diagnosis (yr)= 2.8
Consanguinity rate (%)= 17
Familial recurrence (%)= 33.3
Quais são os Quais são os determinantes do determinantes do
envolvimento envolvimento neurológico nas neurológico nas
MPS?MPS?
Severe Severe form form
(n = 18)(n = 18)
Attenuated Attenuated form form
(n = 17)(n = 17)
pp
Age at last evaluation (yo)Age at last evaluation (yo)RangeRangeMedian (interquartile range 25Median (interquartile range 25th th 75 75thth))
4.5-184.5-189.6 (8.1-12.5)9.6 (8.1-12.5)
11-5311-5315.5 (12.5-23.6)15.5 (12.5-23.6)
< < 0.0010.001
Neurological regressionNeurological regression 18 (100%)18 (100%) 00 < < 0.0010.001
AliveAlive 1414 1414 1.0001.000
Mean age at death (yo) (range)Mean age at death (yo) (range)nn
14.6 (11-19)14.6 (11-19)44
17 (15-21)17 (15-21)33
0.490.49
Plasma IDS activity (nmoles/4h per mL)*Plasma IDS activity (nmoles/4h per mL)*RangeRangeMedian (interquartile range 25Median (interquartile range 25th th 75 75thth))
0.4-8.50.4-8.53.6 (2.3-7.7) 3.6 (2.3-7.7)
0-260-264.7 (2.6-12.5)4.7 (2.6-12.5) 0.260.26
Urine GAGs level (mg/mmol creatinine)**Urine GAGs level (mg/mmol creatinine)**RangeRangeMedian (interquartile range)Median (interquartile range)
29-12029-12040 (30-51)40 (30-51)
20-7020-7030.5 (23-37.5)30.5 (23-37.5) 0.0420.042
Mean weight at birth ± SD (kg)Mean weight at birth ± SD (kg) 3468.1 3468.1 ++ 537.0537.0
3185.0 3185.0 ++ 776.5 776.5 0.2820.282
Age at biochemical diagnosis (yo)Age at biochemical diagnosis (yo)RangeRangeMedian (interquartile range 25Median (interquartile range 25th th 75 75thth))
2-142-147 (5-10)7 (5-10)
3-523-5214 (11-21)14 (11-21) < <
0.0010.001
Age at the onset of symptomatology (mo)Age at the onset of symptomatology (mo)RangeRangeMedian (interquartile range 25Median (interquartile range 25th th 75 75thth) )
0-420-4224 (6-24)24 (6-24)
0-1180-11839 (9.7-60)39 (9.7-60) 0.0720.072
Schwartz et al., 2007
Correlation of Brain MRI and MR Correlation of Brain MRI and MR Spectroscopy findings with cognitive Spectroscopy findings with cognitive impairment in mucopolysaccharidosis impairment in mucopolysaccharidosis
IIII
American Journal of Neuroradiology 2007; 28(6): American Journal of Neuroradiology 2007; 28(6): 1029-331029-33
Vedolin L, MD, Schwartz IVD, et al.Vedolin L, MD, Schwartz IVD, et al.
MucopolissacaridoMucopolissacaridosesses
Doença de Doença de Gaucher Gaucher
Mucolipidoses II e Mucolipidoses II e IIIIII
Fundamentos teóricos
Doença de Gaucher:
- Doença lisossômica (esfingolipidose)
- Herança autossômica recessiva
- Atividade deficiente de glicocerebrosidase: acúmulo de glicocerebrosídeos nos lisossomos dos macrófagos
Dados epidemiológicos:
- Pan-étnica
- Alta incidência em judeus Ashkenazi: 1:855 nascidos vivos
- Na população em geral: 1:57.000 nascidos vivos
- Aproximadamente 500 pacientes tratados com imiglucerase em 2007, segundo Ministério da Saúde (MS)
Fundamentos teóricos
Fígado normal
Fígado aumentado
Baço normal
Baço aumentado
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Classificação
Rare diseases - BrazilRare diseases - Brazil
(Krug et al., 2007)(Krug et al., 2007)
Expenses with imiglucerase in Brazil
0
10.000.000
20.000.000
30.000.000
40.000.000
50.000.000
60.000.000
70.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
years
va
lue
s (
U$
)
9% do orçamento anual para medicamentos excepcionais
Qual é o melhor Qual é o melhor esquema de esquema de
tratamento para tratamento para doença de doença de Gaucher?Gaucher?
EstratégiasEstratégias
Ensaio clínico com baixas dosesEnsaio clínico com baixas doses Ensaios clínicos com outros Ensaios clínicos com outros
medicamentosmedicamentos
Acompanhamento da dose de imiglucerase por faixa etária (n=19)
01020304050607080
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
< 18 anos > 18 anos
U/kg/inf
Acompanhamento do peso por faixa etária (n=19)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
< 18 anos > 18 anos
kg
Acompanhamento da estatura por faixa etária (n=19)
100110120
130140150160
170180
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
< 18 anos > 18 anos
cm
Acompanhamento hematológico(n=19)
0
5
10
15
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
Hb (g/dL)
p=0,875
Acompanhamento hematológico (n=19)
0
2
4
6
8
10
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
Leuc (x 103)
p=0,573
Acompanhamento hematológico(com baço n=15; sem baço n=4)
0
100
200
300
400
500
600
700
mês 0 mês 12 mês 24 mês 36
Com baço Sem baçoPlaq x103
p=0,970
Ensaios clínicos em andamentoEnsaios clínicos em andamento
Inibidor da síntese do substratoInibidor da síntese do substrato Enzima recombinante produzida em Enzima recombinante produzida em
fibroblastos humanosfibroblastos humanos Enzima recombinante produzida em Enzima recombinante produzida em
células de cenouracélulas de cenoura
Quais chaperonas Quais chaperonas farmacológicas farmacológicas poderiam ser poderiam ser
utilizadas para o utilizadas para o tratamento de tratamento de
doenças doenças lisossômicas? lisossômicas?
MucopolissacaridoMucopolissacaridosesses
Doença de Doença de GaucherGaucher
Mucolipidoses II e Mucolipidoses II e IIIIII
Receptor M6P Lisossomo
Direcionamento das enzimas Direcionamento das enzimas lisossômicaslisossômicas
Via Manose 6-fosfato Via Manose 6-fosfato (M6P)(M6P)Independente do M6P???Independente do M6P???
LODISH et al., 2005
LODISH et al., 2005
Síntese do M6P Síntese do M6P
A deficiência da A deficiência da atividade da atividade da
fosfotransferase fosfotransferase causa, na espécie causa, na espécie
humana,humana, as Mucolipidoses as Mucolipidoses
II e IIIII e III
O uso de imagens fotográficas foi autorizado pelos pacientes/familiares.
Mucolipidose II Mucolipidose III C)
+ -Gravidade e Prevalência
Fosfotransferase
BAO et al. J Biol Chem 1996; 271: 31437-31445.
Mucolipidoses II e III
Gene GNPTGRAAS-ROTSCHILD et al., 2000
Gene GNPTABKUDO et al., 2006TIEDE et al., 2006
Heterogeneidade de lócus
Mucolipidoses II e III
Em consequência…Em consequência…
Enzimas lisossômicas (+/-40)Enzimas lisossômicas (+/-40)
Aumento da concentração plasmática Aumento da concentração plasmática
Diminuição da atividade intracelularDiminuição da atividade intracelular(principalmente em fibroblastos)(principalmente em fibroblastos)
Achados interessantesAchados interessantes
2 genes2 genes
40 proteínas lisossômicas40 proteínas lisossômicas
As mucolipidoses II e III são modelos para a investigação de novos tratamentos para várias
doenças lisossômicas
ObjetivosObjetivos
Identificar as mutações dos genes Identificar as mutações dos genes GNPTABGNPTAB e e GNPTGGNPTG que produzem uma que produzem uma
fosfotransferase passível de ter sua fosfotransferase passível de ter sua atividade modificada por chaperonas atividade modificada por chaperonas
farmacológicas, para testá-las, farmacológicas, para testá-las, inicialmente inicialmente in-vitro in-vitro e, posteriormente, e, posteriormente, in-in-
vivo.vivo.
AgradecimentosAgradecimentos
Centros Rede MPS BrasilCentros Rede MPS Brasil MentoresMentores Pesquisadores colaboradoresPesquisadores colaboradores Alunos e bolsistasAlunos e bolsistas UFRGS, HCPAUFRGS, HCPA Apoiadores/ Financiadores: CNPq, Apoiadores/ Financiadores: CNPq,
FAPERGs, FIPE-HCPA, FAPERGs, FIPE-HCPA, National National Organization for Rare Disorders Organization for Rare Disorders (NORD), (NORD), L’Oreal do Brasil/ABCL’Oreal do Brasil/ABC
Obrigada pela Obrigada pela atenção!atenção!
[email protected]@terra.com.br
Serviço de Genética Médica – Serviço de Genética Médica – HCPAHCPA
Departamento de Genética - Departamento de Genética - UFRGSUFRGS