86
Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ([email protected]) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. ([email protected]) Com plexidade e S u sten ta b ilid a d e

Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( [email protected]) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. ([email protected])

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra.

([email protected])

Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr.([email protected])

C omplexidade e S ust ent abilidade

Page 2: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber:

a) Que o esplendor da manhã não se abre com faca

b) O modo como as violetas prepararam o dia para morrer

c) Por que é que as borboletas com tarjas vermelhas tem devoção por túmulos

d) Se o homem que toca de tarde sua existência num fagote, tem salvação

e) Que um rio que flui entre dois jacintos carrega mais ternura que um rio que corre entre dois lagartos

f) Como pegar na voz de um peixe

g) Qual o lado da morte que umedece primeiro etc. etc. etc.

Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios.

Inspiração

(Manoel de Barros, “Uma didática da invenção” em O livro das Ignorãnças. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993: 11. In: Vasconcelos, E.M.)

Page 3: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Como vemos o mundo em que vivemos?

Em que medida somos originais ou apenas reprodutores de uma percepção já pré-fabricada e padronizada dos diversos fenômenos e elementos do ambiente que nos cerca, induzida pela cultura hegemônica, por uma forma rotinizada de vivenciar o mundo, e por uma subjetividade pessoal medrosa, defensiva, que teme a variação, o novo, a aventura interior e a ousadia de transformar a história?

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 4: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tipos de “práticas-inter”

Práticas multi

- Gama de campos de saber que propomos simultaneamente, mas sem fazer aparecer as relações existentes entre elas.

- Sistema de um só nível e de objetivos únicos; nenhuma cooperação.

- Configuração

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 5: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tipos de “práticas-inter”

Práticas pluri

- Justaposição de diversos campos de saber situados geralmente no mesmo nível hierárquico e agrupadas de modo a fazer aparecer as relações existentes entre elas.

- Sistema de um só nível e de objetivos múltiplos; cooperação, mas sem coordenação.

- Configuração

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 6: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tipos de “práticas-inter”

Práticas inter- Práticas de interação participativa que inclui a construção e pactação de uma

axiomática comum a um grupo de campos de saber conexos, definida no nível hierarquicamente superior, introduzindo a noção de finalidade maior que redefine os elementos internos dos campos originais.

- Sistema de dois níveis e de objetivos múltiplos; coordenação procedendo do nível superior; tendência à horizontalização das relações de poder.

- Configuração

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 7: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tipos de “práticas-inter”

Práticas trans- Campos de interação de médio e longo prazo que pactuam uma

coordenação de todos os campos de saberes individuais e inter de um campo mais amplo, sobre a base de uma axiomática geral compartilhada; tendência à estabilização e criação de um campo de saber com autonomia teórica e operativa própria.

- Sistema de níveis e objetivos múltiplos; coordenação com vistas a uma finalidade comum dos sistemas; tendência a horizontalização das relações de poder .procedendo do nível superior; tendência à horizontalização das relações de poder.

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 8: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tipos de “práticas-inter”

As práticas interdisciplinares requerem um mínimo de competência nos campos de saber envolvidos, dado que as diversas especialidades têm suas particularidades e complexidadesGrupos de pesquisa envolvendo diversos especialistas e profissionais constituem o dispositivo ideal para o desenvolvimento dessas práticas.Torna-se essencial articular momentos de discussão com especialistas dos campos envolvidos nas principais fases do trabalho, para exame, debate e enriquecimento crítico das incursões feitas em outras áreas de conhecimento.

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 9: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Representação de abordagens: disciplinar e interdisciplinar

Campo teórico disciplinar

Campo teórico interdisciplinar:

3 campos de saber

A

BC

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 10: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

O que vamos pesquisar? Qual o objeto da pesquisa nossa pesquisa?

Page 11: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Sistema e suas representações ...

?

Page 12: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Algumas questões centrais

Localização física e conceitual- Onde ocorre o fenômeno a ser investigado?- Em que escala estamos falando?- Quais são as disciplinas que tratam deste

fenômeno? - Quais são as interações entre as disciplinas que

tratam deste fenômeno?

Page 13: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 14: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Localização no tempoRelação entre o tempo em que se realiza a pesquisa e o tempo do fenômeno observado

- Tempo do fenômeno, sob o olhar do investigador pode ser no presente, no passado, no futuro.

- Tempo do pesquisador: tempo que vai levar para desenvolver a pesquisa Tipos de pesquisa que podem ser geradas

- Pesquisa do tipo “antes” ou ex-ante;- Pesquisa do tipo “durante”;- Pesquisa do tipo “ex-post”.

Algumas questões centrais

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 15: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Algumas questões centrais

Localização no tempo

Qual o tempo de ocorrência do fenômeno?

SISTEMA MOD. TEMPO

S. Nervoso Central

Segundos p/ horas

S. Imunológico Horas p/ dias

Empresas Meses p/ anos

Espécies Dias p/ séculos

Ecossistemas Anos p/ milênios

Page 16: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Localização no tempoTipo de corte no tempo do fenômeno

- transversal

- longitudinal

Algumas questões centrais

VASCONCELOS, E.M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.

Page 17: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tempo - A dinâmica do objeto e seu contexto

Page 18: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tempo - A dinâmica do objeto e seu contexto

Page 19: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tempo - A dinâmica do objeto e seu contexto

Page 20: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tempo - A dinâmica do objeto e seu contexto

Page 21: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Tempo - A dinâmica do objeto e seu contexto

Page 22: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Reservas da Biosfera

Sistema e suas representações ...

Page 23: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Reservas da Biosfera

Fonte: http://www2.unesco.org/mab/bios1-2.htm

Page 24: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Reservas da Biosfera

América do Sul

Page 25: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Reservas da Biosfera

Brasil

Page 26: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Reservas da Biosfera

Brasil - Mata Atlântica

Page 27: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Descrição GeralThe Mata Atlântica Biosphere Reserve established in 1992, is the pioneer of the Brazilian biosphere reserves. It covers important portions of the Atlantic Forest of 14 states, the State of Minas Gerais and 13 coastal states (from Ceará to Rio Grande do Sul), including the São Paulo City Green Belt. The remnants of Atlantic Forest are associated with relevant secondary forests, this forming an unique ecosystem stretching along a distance of more than 3,000 km parallel to the coast, comprising Serra Mantiqueira, Serra Geral and Serra do Mar. These very rare Atlantic Forest remnants and associated ecosystems such as mangroves, salt marsh scrublands as well as sand spits and upland grasslands are under pressure from the highest populated areas in the country. In order to respond to the special need for large-scale ecosystem conservation and management, a wide range of management, scientific and community organizations have joined together in setting up the Mata Atlántica Biosphere Reserve system. Almost all States participating already have state-level committees. The main aim is to conserve and restore ecological corridors as well as significant portions of the Atlantic Forest’s biological diversity, which is among the richest in the world. Almost 100 million people (2002) live in the urban and industrial areas of 3,000 out of the 5,507 municipalities within this Biosphere Reserve. In 1993, the Sao Paulo City’s Green Belt Biosphere Reserve was added as an integrate part of the Mata Atlántica Biosphere Reserve, covering another 72 municipalities. In addition to promote improved protection of the forest ecosystem remnants and the biodiversity, another major objective is to develop sustainable uses and social practices.

http://www2.unesco.org/mab/br/brdir/directory/biores.asp?mode=all&code=BRA+01

Reservas da Biosfera – Mata Atlântica

Page 28: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Location 02°50' to 33°45'S; 34°45' to 55°15'W Area (hectares) Total 29,473,484 Core area(s) 4,052,544 Buffer zone(s) 12,646,302 Transition area(s) when given 12,774,638 Altitude (metres above sea level) -50 to +2,897 Year designated 1993, extension 2002 Administrative authorities Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Forest Institute of São Paulo (Instituto Florestal)

http://www2.unesco.org/mab/br/brdir/directory/biores.asp?mode=all&code=BRA+01

Reservas da Biosfera – Mata Atlântica

Page 29: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Monitoring: Water resources

Forest cover

Urban sprawl

Protected areas

Roads

Deforestation trends

Municipalities and urban blocks

Topography

Agricultural use

Sustainable activities: Adolescents eco-job training

Fostering of eco-job market

Support to the environmental services provided by the city

Sustainable tourism

http://www2.unesco.org/mab/br/brdir/directory/biores.asp?mode=all&code=BRA+01

Reservas da Biosfera – Mata Atlântica

Pesquisa e Monitoramento• Water pollution

• Effects of acidic deposition and atmospheric pollutants

• Botanic research

• Ethno biology

• Comparative ecology

• Forestry

• Macro-zoning of coastal region

• Agro-ecological zoning

• Land use and management

• São Paulo City Green Belt:

• Research: Forests and biodiversity

• Climate and pollution

• Urban growth

• Water resources

• Environmental health

Page 30: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Abiotic  Acidic deposition/Acid rain, climate, hydrology, monitoring/methodologies, pollution, pollutants, topography. 

Biodiversity  Biodiversity, coastal/marine, conservation, degraded areas, ecology, flora, forest systems, methodologies, natural resources. 

Socio-economic Agriculture/Production systems, capacity building, forestry, livelihood measures, monitoring methodologies, tourism, traditional practices/ethnology/traditional knowledge, transport. 

Integrated monitoring  Institutional and legal aspects, integrated studies/interdisciplinaty, land use/land cover, management issues, monitoring/methodologies, planning and zoning measures/zonation, sustainable development/sustainable use, urban systems/towns/cities.

Reservas da Biosfera – Mata Atlântica

Variáveis Específicas

Page 31: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

1907 1920 1973 2000

http://www.rbma.org.br/anuario/mata_03_anosdedesttuicao.asp

Page 32: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Processos Administrativos

Gestão

Fraude

Arrecadação

Infra-estrutura

CND

Déficit Prev.

sonegação

Sistema e suas representações ...

Page 33: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

EFEITO ESTUFA

Page 34: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Abordagem analítica ou reducionista da ciência O universo é constituído de objetos que podiam ser isolados no espaço e no tempo e obedeciam a leis universais. O objeto é uma entidade fechada e distinta que se define isolando suas características e suas propriedades do observador e do ambiente.Na visão da ciência clássica, conhecer um objeto é conhecer sua situação no espaço ( posição, velocidade), suas qualidades físicas ( massa e energia), suas propriedades químicas e as leis gerais que agem sobre ele.Ganhou notoriedade pela capacidade de caracterizar, descrever e decompor um objeto em elementos e neles intervir de modo eficaz.

Page 35: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Abordagem sistêmica A explicação dos objetos não podem mais ser encontrada unicamente na natureza dos seus constituintes elementares, mas na natureza organizacional e sistêmica, a qual transforma o caráter dos componentes.Os objetos além das características físicas, possuem capacidade de interação consigo mesmo e com outros objetos, capacidade de organização e propriedades emergentes, as quais sofrem influência a influência do ambiente e do observador.

Page 36: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Abordagem sistêmica Um sistema é qualquer porção ou todo arbitrário de um processo escolhido para análise, ou um conjunto de dois ou mais elementos que estão inter-relacionados (Nóbrega, 1999).

Um sistema é uma totalidade que é criada pela integração de um conjunto estruturado de partes componentes, cujas inter-relações estruturais e funcionais criam um inteireza que não se encontra implicada por aquelas partes componentes quando desagregadas.

Page 37: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Abordagem sistêmica - sistemas complexos Os sistemas complexos são sistemas com múltiplos componentes em interação, cujo comportamento não pode ser inferido a partir do comportamento das partes, isto é, exibem propriedades que emergem da interação das suas partes.

Características dos sistemas complexos Envolvem muitos componentes, apresentam uma dinâmica de

interação entre eles, dando origem a um número de níveis ou escalas que exibem comportamentos comuns, apresentando processos de emergência e auto-organização.

Page 38: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Características dos Sistemas Complexos

Page 39: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Teoria da complexidade é o nome usualmente utilizado para descrever um conjunto de estudos interdisciplinares que compartilham a idéia que todas as coisas tendem a se auto-organizarem em sistemas. Auto-organização é um princípio fundamental do universo do qual fazemos partes. Sistemas abertos auto-organizados usam energia, material e feedback (informação) do seus ambientes externos e internos para se organizarem. Este processo não direcionado ou controlado por uma entidade consciente, mas emerge através da inter-relações das partes dos sistemas.

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Page 40: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

A Teoria da complexidade estudas as propriedades fundamentais das redes de feedback não lineares. (Stacey, 1996)

- Determinísticas- Adaptativas- Em especial, ela está interessada nos sistemas

adaptativos complexos, que são sistemas que têm um esquema, isto é, uma compreensão da informação com a qual se possa prever o ambiente.

Page 41: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Fundamentos da teoria da complexidade

A busca de regras simples que promovem o comportamento complexo;Identificação dos feedbacks entre os elementos do sistema;O estudo da evolução do sistema.

Page 42: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Técnicas utilizadas nos estudos da teoria da complexidade Utilização de frameworks (estrutura de conceitos) para descrição e análise dos sistemas. Modelagem baseada em agente ( compreende a especificação de como agentes individuais (pessoas, organizações ou nações) interagem entre si e com o seu ambiente.Simulação usada para descobrir as propriedades emergentes do modelo, e assim ter insights sobre os processos dinâmicos, o quais são muito difíceis de modelar a partir de técnicas matemáticas padrão.

Page 43: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

15 Conceitos Centrais

Estrutura de Referência

Page 44: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

Agentes, de uma variedade de tipos, usam suas estratégias, em interações padronizadas, entre si ecom artefatos, formando populações de agentes e/ou estratégias. As interações são afetadas pelo tempo epelos espaços físico e conceitual em que os agentes estão inseridos. Medidas de desempenho com base emcritérios de sucesso dos eventos resultantes direcionam a seleção de agentes e/ou estratégias através de cópiae recombinação, mudando assim a freqüência dos tipos dentro do sistema. A capacidade interna de auto-organização quanto o status de adaptação externa do sistema vão determinar a sua evolução. A trajetória de evolução do sistema pode ser representada por um atrator.

Page 45: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

A Teoria da Complexidade como suporte para as pesquisas interdisciplinares

As aplicações dos estudos da Teoria da complexidade incluem: Desenvolvimento de drogas através da aplicação de evolução molecular; Desenvolvimento de softwares agentes e software de sistemas auto-organizados; Desenvolvimento de base de dados distribuídos e sistemas de gerenciamento de informações; Projeto de estruturas corporativas para rede de organizações.

Page 46: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Desde sua fundação em 1984, o Instituto Santa Fe (SFI) devotou-se a promover uma comunidade de pesquisa científica multidisciplinar que persegue a ciência de ponta.Procura reunir cientistas e investigadores de instituições renomadas, agências de governo, institutos de pesquisa, e indústria privadaA pesquisa do instituto é integrada e não há nenhum programa ou departamento formal.As duas características dominantes do estilo da pesquisa do SFI são o compromisso com uma abordagem multidisciplinar e uma ênfase no estudo dos problemas que envolvem interações complexas entre suas partes constituintes.

Santa Fe Institute (http://www.santafe.edu)

Page 47: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Santa Fe Institute (http://www.santafe.edu)

Complex Systems Summer Schools - 2004

The topics this year include: - Cancer as a complex adaptive system- Neuro-cognitive development- Ecological dynamics and robustness- Interactions between physics and computation

Page 48: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

New England Complex Systems Institute

http://necsi.org/index.html

NECSI Research Programs- Evolution and Ecology - Networks - Negotiation- Multiscale Representations - Quantitative Languages - Artificial self-replication and evolution Environmental

complexity - Complex Systems Perspectives on Education and

Education System

Page 49: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Por onde começar?

Page 50: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Projeto de Pesquisa

Problema ou tema de pesquisaContextualização e JustificativaEnquadramento conceitual adotadoPassos metodológicos e operacionais da investigação

Page 51: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Definição de objeto em projetos de pesquisa

Determinantes da escolha de um tema de pesquisa

• Escolha sempre envolve objetivos e prioridades pessoais, teóricas, científicas;

• Processo de auto-conhecimento do pesquisador (a análise da implicação psico-afetiva, estética e sócio histórica do pesquisador com o tema e as demandas de realização da pesquisa).

Page 52: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 53: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 54: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 55: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 56: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 57: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 58: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 59: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 60: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 61: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 62: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 63: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 64: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 65: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 66: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 67: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 68: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 69: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 70: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 71: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 72: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 73: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 74: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 75: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 76: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 77: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 78: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 79: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 80: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 81: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 82: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)
Page 83: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

“The world, as we perceive it, is our own invention.”

“Act always so as to increase the number of choices.” H. Von Foster

Espaço de Possibilidades

Page 84: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

“no jogo que jogamos diariamente pode não ser o desenrolar imprevisível de uma ordem já pré-estabelecida desde o início do jogo. E, se o jogo vai mudando de regras a medida que é jogado? Torna-se então, em definitivo, um jogo imprevisível. Mais uma vez, o prazer pode não residir num resultado final porque o jogo não têm fim, mas na prática de jogar...O problema é que nós somos parte do sistema. Nenhum de nós, por mais poderoso que seja possui a chave do comportamento dos outros. Conjunturalmente, podemos condicionar o comportamento de outros, mas eles inevitavelmente poderão influenciar o nosso comportamento. A questão torna-se portanto a de saber se poderemos antecipar e adaptarmos-nos, ou se estamos condenados a cadeias de resposta às ações dos outros.Talvez a complexidade funcione como metáfora, sem permitir ultrapassar as dimensões comunicacionais e emocionais da natureza humana. Os seres humanos são seres teleológicos. Paradoxalmente, precisamos de desenvolver uma qualquer idéia de futuro no qual projetamos os nossos desejos, os nossos sonhos, as nossas fantasias, mesmo se aceitamos que o futuro é manifestamente indeterminável e que os potenciais futuros mudam por cada ação que executamos em inter-relação com as ações dos outros. Não obstante, por cada contratempo, retornamos o fio das expectativas e da esperança. Neste imenso jogo interminável a que chamamos vida só nos resta continuar a jogar...”

FONSECA, José Manuel. O nome das coisas. www.faculdadedigital.com/jmf. Acessado em 24.05.2002.

Page 85: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Quais são nossos sonhos mais profundos?

Page 86: Profa. Christianne C. S. Reinisch Coelho, Dra. ( ccsrcoelho@terra.com.br) Prof. Francisco Antonio Pereira Fialho, Dr. (fapfialho@terra.com.br)

Duas questões centrais:

De que maneira a gestão do conhecimento, baseada nos princípios da teoria da complexidade pode orientar pessoas, organizações e sociedades a atuarem de forma a promover a sustentabilidade do planeta?Quais são as competências que os pesquisadores/profissionais do conhecimento devem desenvolver para promover a sustentabilidade?