Fontes do DireitoFontes do Direito

-ConceitoConceito-fonte (do latim, fonte (do latim, fons, fontisfons, fontis) significa ) significa nascente d’agua. Metaforicamente, a Ciência nascente d’agua. Metaforicamente, a Ciência do Direito se vale dessa palavra para indicar do Direito se vale dessa palavra para indicar a origem do Direito, o nascimento da norma a origem do Direito, o nascimento da norma jurídica e seu aparecimento no ordenamento jurídica e seu aparecimento no ordenamento jurídico. jurídico.

-Dualidade do enfoque no estudo da Dualidade do enfoque no estudo da fontes do direitofontes do direito

-Gênese da norma?Gênese da norma?-Aplicação da norma?Aplicação da norma?

Fontes do DireitoFontes do Direito Classificação:Classificação:

– MateriaisMateriais

fontes do Direito que indicam a causa fontes do Direito que indicam a causa produtoraprodutora do do Direito, o que favorece a formação do Direito. Em outras Direito, o que favorece a formação do Direito. Em outras palavras, palavras, são os fatos sociaissão os fatos sociais, que, por sua vez, são , que, por sua vez, são condicionados pelos mais diversos fatores, como a Moral, condicionados pelos mais diversos fatores, como a Moral, a Religião, a Economia, etc. a Religião, a Economia, etc.

- - FormaisFormais

fontes do Direito que o exteriorizam; são as formas que fontes do Direito que o exteriorizam; são as formas que

podemos visualizar o Direito de determinado Estado.podemos visualizar o Direito de determinado Estado.

Fontes do DireitoFontes do Direito

Fonte imediataFonte imediata

-Lei-Lei

Fonte mediatasFonte mediatas- JurisprudênciaJurisprudência- CostumesCostumes- DoutrinaDoutrina

Fonte ImediataFonte Imediata

LeiLei

– estabelece as normas de conduta e estabelece as normas de conduta e organização da sociedade. organização da sociedade.

– ““Lei é a forma moderna de produção do Lei é a forma moderna de produção do Direito Positivo” (NADER, 1998, p.168). Direito Positivo” (NADER, 1998, p.168).

– No Brasil, a lei é a fonte do Direito por No Brasil, a lei é a fonte do Direito por excelência.excelência.

Fontes MediatasFontes Mediatas

JurisprudênciaJurisprudência

ETIMOLOGIA - De origem latina, ETIMOLOGIA - De origem latina, júris(direito)+ prudentia (sabedoria).júris(direito)+ prudentia (sabedoria).

São os precedentes judiciais; é o conjunto São os precedentes judiciais; é o conjunto de decisões uniformes proferidas pelos de decisões uniformes proferidas pelos Tribunais, sobre uma determinada matéria Tribunais, sobre uma determinada matéria jurídica. jurídica.

Fontes MediatasFontes Mediatas

JurisprudênciaJurisprudência

MIGUEL REALE – Pela palavra MIGUEL REALE – Pela palavra “jurisprudência” (strictu sensu) devemos “jurisprudência” (strictu sensu) devemos entender a forma de revelação do direito entender a forma de revelação do direito que se processa através do exercício da que se processa através do exercício da jurisdição, em virtude de uma sucessão jurisdição, em virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais.harmônica de decisões dos tribunais.

Fontes MediatasFontes Mediatas

CostumesCostumes

MARIA HELENA DINIZ – É uma norma MARIA HELENA DINIZ – É uma norma que deriva da longa prática uniforme que deriva da longa prática uniforme ou da geral e constante repetição de ou da geral e constante repetição de dado comportamento sob a convicção dado comportamento sob a convicção de que corresponda a uma de que corresponda a uma necessidade jurídica.necessidade jurídica.

Fontes MediatasFontes Mediatas

CostumeCostume

Espécies:Espécies:

– Contra legem – Contra legem – quando contraria o disposto na lei.

– Praeter legem - Praeter legem - quando intervém na falta ou omissão da lei.

– Secundum legem - Secundum legem - quando a lei expressamente determina ou permite sua aplicação.

Fontes MediatasFontes Mediatas

DoutrinaDoutrina– ConceitoConceito

estudos e teorias, desenvolvidos pelos juristas, com o estudos e teorias, desenvolvidos pelos juristas, com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos institutos jurídicos, vigentes e de conceber novos institutos jurídicos, reclamados pelo momento histórico. É a reclamados pelo momento histórico. É a communis communis opinio doctorumopinio doctorum. Esse acervo de conhecimentos é . Esse acervo de conhecimentos é resultado da experiência de juristas, mestres de resultado da experiência de juristas, mestres de Jurisprudência e dos juízes. Os estudos doutrinários Jurisprudência e dos juízes. Os estudos doutrinários localizam-se nos tratados, monografias, sentenças localizam-se nos tratados, monografias, sentenças prolatadas pelos mais sábios juízes.” (NADER, 1998, prolatadas pelos mais sábios juízes.” (NADER, 1998, p.211)p.211)

– Influência da doutrina na legislação e Influência da doutrina na legislação e jurisprudênciajurisprudência

Lacuna Lacuna

A existência de lacunas configura a A existência de lacunas configura a incompletude por deficiência, cuja incompletude por deficiência, cuja solução é a integração, consoante solução é a integração, consoante Carnelutti apud Bobbio (1999, p. 117).Carnelutti apud Bobbio (1999, p. 117).

IntegraçãoIntegração: : é o preenchimento dos é o preenchimento dos vazios de uma lei, com o propósito de vazios de uma lei, com o propósito de se dar uma resposta jurídica a quem se dar uma resposta jurídica a quem esteja desamparado por uma lei esteja desamparado por uma lei expressa.expressa.

Formas de integraçãoFormas de integração Analogia Analogia é processo de integração do é processo de integração do

Direito, por meio do qual se estende a um Direito, por meio do qual se estende a um caso semelhante, uma resposta dada a caso semelhante, uma resposta dada a outro caso. Difere da interpretação outro caso. Difere da interpretação extensiva, pois esta é o momento de extensiva, pois esta é o momento de reconhecimento de que existe norma que reconhecimento de que existe norma que pode ser estendida ao caso, enquanto a pode ser estendida ao caso, enquanto a analogia é o momento de lacuna, ou seja, analogia é o momento de lacuna, ou seja, de reconhecimento, pelo juiz, de que de reconhecimento, pelo juiz, de que inexiste norma para o caso.inexiste norma para o caso.

Costumes - Costumes - definição já vista quando definição já vista quando falamos das fontes do Direito.falamos das fontes do Direito.

Formas de integraçãoFormas de integração Princípios gerais do Direito Princípios gerais do Direito são enunciações são enunciações

normativas de valor genérico que condicionam e normativas de valor genérico que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação, quer para a elaboração quer para a sua aplicação, quer para a elaboração de novas normas jurídicas. Os princípios são a de novas normas jurídicas. Os princípios são a sustentação do Direito: guiam, fundamentam e até sustentação do Direito: guiam, fundamentam e até limitam as normas jurídicas advindas com as leis. limitam as normas jurídicas advindas com as leis.

Eqüidade Eqüidade é o processo, por meio do qual as é o processo, por meio do qual as conclusões de uma regra genericamente prevista conclusões de uma regra genericamente prevista no ordenamento jurídico são amenizadas com o no ordenamento jurídico são amenizadas com o propósito de ajustá-la às particularidades do caso propósito de ajustá-la às particularidades do caso concreto. No caso de uma lacuna, a eqüidade concreto. No caso de uma lacuna, a eqüidade assume o papel de processo de integração do assume o papel de processo de integração do Direito, através do qual o Juiz busca, por critérios Direito, através do qual o Juiz busca, por critérios de justiça, alcançar uma solução adequada à de justiça, alcançar uma solução adequada à situação fática que, positivamente, não tem uma situação fática que, positivamente, não tem uma solução prevista.solução prevista.

Norma e leiNorma e lei

Norma jurídica x leiNorma jurídica x lei

- norma jurídica é uma estrutura - norma jurídica é uma estrutura formada por proposições formada por proposições enunciativas compostas da conduta enunciativas compostas da conduta exigida ou do modelo imposto de exigida ou do modelo imposto de organização da sociedade. organização da sociedade. -lei é uma das formas de expressão -lei é uma das formas de expressão das normas jurídica. das normas jurídica.

Norma e leiNorma e lei

Característica das normas jurídicasCaracterística das normas jurídicas

– AbstratividadeAbstratividade– ImperatividadeImperatividade– BilateralidadeBilateralidade– CoercibilidadeCoercibilidade– Generalidade Generalidade

Norma JurídicaNorma Jurídica

ClassificaçãoClassificação– Quanto ao sistema a que pertencem: Quanto ao sistema a que pertencem:

normas jurídicas nacionais; normas jurídicas normas jurídicas nacionais; normas jurídicas estrangeiras; normas jurídicas de Direito estrangeiras; normas jurídicas de Direito Uniforme.Uniforme.

– Quanto à hierarquia: Quanto à hierarquia: normas constitucionais normas constitucionais (Constituição e as Emendas Constitucionais); (Constituição e as Emendas Constitucionais); normas infraconstitucionais (são aquelas abaixo normas infraconstitucionais (são aquelas abaixo da Lei Maior de um Estado). No Brasil, temos: lei da Lei Maior de um Estado). No Brasil, temos: lei complementar, lei ordinária, lei delegada, complementar, lei ordinária, lei delegada, medida provisória, decretos legislativos, medida provisória, decretos legislativos, resoluções, decretos e portarias. resoluções, decretos e portarias.

Norma JurídicaNorma Jurídica

Classificação:Classificação:– Quanto à fonte: Quanto à fonte:

Normas jurídicas legislativas (são Normas jurídicas legislativas (são aquelas escritas e previstas pelas leis); aquelas escritas e previstas pelas leis); Normas jurídicas consuetudinárias (são Normas jurídicas consuetudinárias (são as normas jurídicas não escritas, as normas jurídicas não escritas, advindas das práticas reiteradas da advindas das práticas reiteradas da sociedade; são os costumes); sociedade; são os costumes); Normas jurídicas jurisprudenciais (são as Normas jurídicas jurisprudenciais (são as criadas pelos tribunais).criadas pelos tribunais).

Norma jurídicaNorma jurídica

Classificação:Classificação:– Quanto à vontade (ou à Quanto à vontade (ou à

imperatividade): imperatividade): Normas jurídicas Normas jurídicas taxativas ou cogentes (normas de taxativas ou cogentes (normas de ordem pública que todos estão adstritos. ordem pública que todos estão adstritos.

Normas jurídicas dispositivas (normas Normas jurídicas dispositivas (normas de conduta que deixam aos de conduta que deixam aos destinatários uma margem de atuação, destinatários uma margem de atuação, de escolha para dispor de maneira de escolha para dispor de maneira diversa. diversa.

Antinomia de normasAntinomia de normas conflito entre duas normas jurídicas, conflito entre duas normas jurídicas,

válidas e emanadas de autoridades válidas e emanadas de autoridades competentes num mesmo âmbito competentes num mesmo âmbito normativo, necessitando de solução. normativo, necessitando de solução.

Pode ser:Pode ser:– Real: a antinomia que não pode ser Real: a antinomia que não pode ser

solucionada com o auxílio de algum critério solucionada com o auxílio de algum critério previamente definido; é uma situação na qual previamente definido; é uma situação na qual inexiste critério já definido para solucionar o inexiste critério já definido para solucionar o conflito de normas jurídicas. conflito de normas jurídicas.

– Aparente: a antinomia que pode ser Aparente: a antinomia que pode ser solucionada via interpretação, com o auxílio de solucionada via interpretação, com o auxílio de critérios elaborados para tanto. critérios elaborados para tanto.

Antinomia de normasAntinomia de normas

Pode ser:Pode ser:– De 1º Grau - conflito de normas jurídicas que De 1º Grau - conflito de normas jurídicas que

envolve apenas um dos critérios de solução já envolve apenas um dos critérios de solução já definidos previamente para a solução de definidos previamente para a solução de conflitos.conflitos.

– De 2º Grau - conflito de normas jurídicas que De 2º Grau - conflito de normas jurídicas que envolve dois dos critérios de solução, ou seja, à envolve dois dos critérios de solução, ou seja, à primeira vista parece existir a possibilidade de primeira vista parece existir a possibilidade de aplicar tanto um, como outro critério. Vale dizer, aplicar tanto um, como outro critério. Vale dizer, há um conflito entre os próprios critérios postos há um conflito entre os próprios critérios postos para a solução do conflito de normas jurídicas.para a solução do conflito de normas jurídicas.

Critérios de solução de Critérios de solução de antinomiasantinomias

Hierárquico: Hierárquico: lex superior derogat lex inferiori lex superior derogat lex inferiori (lei superior (lei superior prevalece sobre inferior). É aplicável no caso de uma prevalece sobre inferior). É aplicável no caso de uma antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a hierarquia de duas normas jurídicas sobre um caso hierarquia de duas normas jurídicas sobre um caso concreto.concreto.

- Especialidade: - Especialidade: lex specialis derogat lex generalis lex specialis derogat lex generalis (lei (lei especial prevalece sobre geral). É aplicável no caso de uma especial prevalece sobre geral). É aplicável no caso de uma antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a especialidade, especificidade, de duas normas jurídicas especialidade, especificidade, de duas normas jurídicas sobre um caso concreto.sobre um caso concreto.

- Cronológico: - Cronológico: lex posterior derogat lex priori lex posterior derogat lex priori (lei posterior (lei posterior prevalece sobre anterior). É aplicável no caso de uma prevalece sobre anterior). É aplicável no caso de uma antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a antinomia própria, de 1º grau, e aparente, que envolva a questão temporal de duas normas jurídicas sobre um caso questão temporal de duas normas jurídicas sobre um caso concreto.concreto.

Critérios de solução de Critérios de solução de antinomiasantinomias

Hierárquico X Cronológico: lei superior anterior conflitando com lei Hierárquico X Cronológico: lei superior anterior conflitando com lei inferior posterior, prevalece o critério hierárquico. É a solução inferior posterior, prevalece o critério hierárquico. É a solução aplicável quando for caso de uma antinomia própria, de 2º grau, e aplicável quando for caso de uma antinomia própria, de 2º grau, e aparente, que possibilita, num primeiro momento, a aplicação de aparente, que possibilita, num primeiro momento, a aplicação de duas soluções ao conflito entre normas jurídicas.duas soluções ao conflito entre normas jurídicas.

- Especialidade X Cronológico: lei especial anterior conflitando - Especialidade X Cronológico: lei especial anterior conflitando com lei geral posterior, prevalece o critério da especialidade. É a com lei geral posterior, prevalece o critério da especialidade. É a solução aplicável quando for o caso de uma antinomia própria, de solução aplicável quando for o caso de uma antinomia própria, de 2º grau, e aparente, que possibilita, num primeiro momento, a 2º grau, e aparente, que possibilita, num primeiro momento, a aplicação de duas soluções ao conflito entre normas jurídicas.aplicação de duas soluções ao conflito entre normas jurídicas.

- Especialidade X Hierárquico: lei geral superior conflitando com lei - Especialidade X Hierárquico: lei geral superior conflitando com lei especial inferior, não há um critério previamente definido pela especial inferior, não há um critério previamente definido pela doutrina, ou mesmo, pela legislação. É o único caso de antinomia doutrina, ou mesmo, pela legislação. É o único caso de antinomia própria, de 2º grau, e real. Teoricamente, prevalece o hierárquico. própria, de 2º grau, e real. Teoricamente, prevalece o hierárquico. Mas na prática, pode ser justificada a opção pelo critério da Mas na prática, pode ser justificada a opção pelo critério da especialidade se embasado no princípio da justiça. O juiz, frente especialidade se embasado no princípio da justiça. O juiz, frente ao caso concreto, é quem define qual critério adotará, seguindo ao caso concreto, é quem define qual critério adotará, seguindo apenas o que estabelecem os artigos 4º e 5º da Lei de Introdução apenas o que estabelecem os artigos 4º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil.ao Código Civil.

Validade da normaValidade da norma

Validade da norma é a sua adequação ao ordenamento jurídico em que se insere.

-Validade formal precisamos verificar se a autoridade que a precisamos verificar se a autoridade que a

criou possuía poder para criar normas jurídicas criou possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento adequado para e se escolheu o instrumento adequado para conduzir a norma criada ao destinatário. conduzir a norma criada ao destinatário.

Validade da normaValidade da norma

– Validade materialValidade material

será analisado o conteúdo textual da norma será analisado o conteúdo textual da norma para saber se não é contraditório com o para saber se não é contraditório com o conteúdo de outras normas jurídicas superiores conteúdo de outras normas jurídicas superiores e/ou mais recentes.e/ou mais recentes.

VigênciaVigência

A VIGÊNCIA DE UMA NORMA É A A VIGÊNCIA DE UMA NORMA É A POSSIBILIDADE, EM TESE, DE ELA POSSIBILIDADE, EM TESE, DE ELA PRODUZIR EFEITOS, LIMITANDO PRODUZIR EFEITOS, LIMITANDO COMPORTAMENTOS E SENDO COMPORTAMENTOS E SENDO UTILIZADA PELOS TRIBUNAIS.UTILIZADA PELOS TRIBUNAIS.

VigênciaVigência

Lei de Introdução às normas do direito Lei de Introdução às normas do direito brasileirobrasileiro

– artigo 1º, que “salvo disposição em contrário, a artigo 1º, que “salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”. cinco dias depois de oficialmente publicada”.

– Vacatio legisVacatio legis lapso de dias entre a publicação da lei, lapso de dias entre a publicação da lei,

quando ela se torna válida, e o início da quando ela se torna válida, e o início da produção de seus efeitos. produção de seus efeitos.

RevogaçãoRevogação

é a perda da vigência de uma lei. é a perda da vigência de uma lei. Representa a retirada de uma lei do Representa a retirada de uma lei do ordenamento jurídico de ordenamento jurídico de determinado Estado. determinado Estado.

Pode ser:Pode ser:– expressa ou tácita; expressa ou tácita; – total ou parcial (ab-rogação e total ou parcial (ab-rogação e

derrogação).derrogação).

RepristinaçãoRepristinação

nome técnico dado para o fenômeno nome técnico dado para o fenômeno de retorno à vigência de uma lei já de retorno à vigência de uma lei já revogada. Ocorre quando uma revogada. Ocorre quando uma terceira lei revoga uma segunda lei, terceira lei revoga uma segunda lei, e a primeira, por esta (segunda lei) e a primeira, por esta (segunda lei) revogada, revogada, recupera a sua recupera a sua vigênciavigência. .

EficáciaEficácia

POSSIBILIDADE POSSIBILIDADE CONCRETACONCRETA DE  DE PRODUÇÃO DE EFEITOS.PRODUÇÃO DE EFEITOS.

EficáciaEficácia– No sentido técnico: No sentido técnico:

se todos os requisitos estatais para sua se todos os requisitos estatais para sua produção concreta de efeitos forem produção concreta de efeitos forem preenchidos. preenchidos.

EficáciaEficácia

EficáciaEficáciaNo sentido fáticoNo sentido fático refere-se a requisitos sociais para a refere-se a requisitos sociais para a

produção de efeitos da norma jurídica.produção de efeitos da norma jurídica.

No sentido social quando for respeitada pelas pessoas e/ou for quando for respeitada pelas pessoas e/ou for

acatada pelas autoridades estatais. acatada pelas autoridades estatais.

Vigor ou força vinculanteVigor ou força vinculante UM QUARTO CONCEITO, QUE NÃO SE UM QUARTO CONCEITO, QUE NÃO SE

CONFUNDE COM OS ANTERIORES, É CONFUNDE COM OS ANTERIORES, É VIGORVIGOR OU  OU FORÇA VINCULANTEFORÇA VINCULANTE. UMA . UMA NORMA JURÍDICA POSSUI VIGOR QUANDO NORMA JURÍDICA POSSUI VIGOR QUANDO PODE OBRIGAR AS PESSOAS E AS PODE OBRIGAR AS PESSOAS E AS AUTORIDADES, IMPONDO AUTORIDADES, IMPONDO COMPORTAMENTOS. QUANDO A NORMA COMPORTAMENTOS. QUANDO A NORMA VÁLIDA SE TORNA VIGENTE, ELA GANHA VÁLIDA SE TORNA VIGENTE, ELA GANHA VIGOR OU FORÇA PARA OBRIGAR. VIGOR OU FORÇA PARA OBRIGAR. TODAVIA, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, TODAVIA, EM ALGUMAS SITUAÇÕES, MESMO QUE A NORMA PERCA SUA MESMO QUE A NORMA PERCA SUA VIGÊNCIA E SUA VALIDADE, ELA AINDA VIGÊNCIA E SUA VALIDADE, ELA AINDA PODE CONTINUAR A TER VIGOR.PODE CONTINUAR A TER VIGOR.

Vigor ou força vinculanteVigor ou força vinculante

Quando uma norma possui vigor sem Quando uma norma possui vigor sem ser vigente, dizemos que ocorre o ser vigente, dizemos que ocorre o fenômeno da fenômeno da ultratividadeultratividade..