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Interação Humano - Computador
Profa. Ticianne Ribeiro
Sistemas e Mídias Digitais
Aula V
Criação de modelos
conceituais
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Paradigmas de Interação
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Uma fonte de inspiração para
os designers, para instruir
sobre a escolha de um
modelo conceitual.
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Paradigmas de Interação
• Filosofias de design que ajudam a pensar sobre o produto que está sendo desenvolvido.
• Ajudam na criação de um modelo conceitual.
• Uma forma particular de pensar o projeto de interação
– Orienta os projetistas sobre os tipos de perguntas que devem ser realizadas nos diferentes contextos de utilização do produto
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Ribeiro
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Paradigmas de Interação
• Paradigma prevalecente por muitos anos
– Aplicações desktop
• Tendência atual
– Paradigmas além-desktop
– Tecnologias sem fio, móveis e portáteis
– Aplicações que podem ser utilizadas de diversas maneiras
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Paradigmas de Interação Alternativos
• Computação pervasiva (sensível a contexto)
• Computação ubíqua (tecnologia inserida no ambiente)
• Computação vestível
• Bits tangíveis, realidade aumentada
• Ambientes atentos (computação transparente)
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Computação Pervasiva
• Computação sensível a contexto, com integração de
tecnologias
• Indivíduos podem acessar e interagir com a
informação a qualquer hora e a qualquer momento,
utilizando uma integração de tecnologias
• Dispositivos espertos
– Eletrodomésticos inteligentes, smartphones, handhelds
etc
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Computação Pervasiva
• Vídeo: A Casa mais inteligente de Portugal
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Computação Ubíqua
• Aquilo que está em toda parte ao mesmo tempo
• Computação sensível ao contexto, ou seja, ela interage (pervasiva) com o ser humano não importando onde ele esteja (móvel).
• Essa interação tende a ser da forma mais imperceptível possível, fazendo com que o homem interaja com os computadores de forma natural.
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Computação Ubíqua
• Vídeo: Computação ubíqua – realidade e ficção
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Qual a diferença entre Computação
Ubíqua e Pervasiva?
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Computação Vestível
• Embarcar tecnologias nas pessoas, através das roupas que vestem
• Visa fornecer ao usuário meios de interagir com informações digitais enquanto se movimentam no mundo físico
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Computação Vestível
• Vídeo: Estudantes MIT e Computação Vestível
http://www.youtube.com/watch?v=bziGEtbU0xA
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Bits tangíveis/realidade aumentada
• Inserção de objetos virtuais no ambiente físico, mostrada ao usuário, em tempo real, com o apoio de algum dispositivo tecnológico, usando a interface do ambiente real, adaptada para visualizar e manipular os objetos reais e virtuais (Kirner and Kirner, 2007)
• Interface tangível de usuário
• “Unir” mundo virtual e mundo físico
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Bits tangíveis/realidade aumentada
• Vídeo: Realidade aumentada – Exemplos práticos
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Ambientes atentos/computação
transparente
• Computador atende a necessidade do usuário, antecipando o que este deseja fazer
• Modo de interação implícito
– Interfaces dos dispositivos respondem às expressões e gestos dos usuários
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Ambientes atentos/computação
transparente
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Todos estes paradigmas são uma
forma de ubiquidade?
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Pensar no Modelo Conceitual
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Modelo conceitual
Um conjunto de idéias onde deve mostrar :
1) O que se deve fazer,
2) Como deve se comportar,
3) Com o que deve se parecer.
“
Perspectivas de pensar o modelo
conceitual
1. Que modo de interação melhor suportaria as atividades do usuário?
2. Há uma metáfora de interface adequada para entender o produto?
3. Que paradigma de interação o produto irá seguir?
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1 - Que modo de interação?
• Depende das atividades que serão realizadas pelo usuário
– Informação obtida na análise de requisitos
• Depende do domínio da aplicação e do tipo de sistema desenvolvido
• A maioria dos modelos conceituais é uma combinação
– Diferentes partes da interação = diferentes modos
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2 – Que metáfora de interface?
• Como combinar conhecimento familiar com conhecimento novo
• Escolha de uma boa metáfora (Erickson 1990)
1. Entender o que o sistema irá realizar
2. Entender quais partes do problema podem causar complicações ao usuário
3. Gerar a metáfora
• Avalie a metáfora
– Estrutura, relevância, facilidade de representação, compreensibilidade, extensibilidade C
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3 – Que paradigma de interação?
• Filosofias de design que ajudam a pensar no produto em desenvolvimento
• Pensar as tarefas do usuário, tendo diferentes paradigmas em mente
– Desktop (interface WIMP)
– Computação Ubíqua / Computação Pervasiva
– Computação vestível
– Bits tangiveis
– Ambientes atentos
– Workaday World
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Expandindo o Modelo Conceitual
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Agora que você imaginou o produto...
• Você precisa detalhar mais antes de prototipar e testar
– Que tecnologias utilizar
– Que dispositivos de e/s melhor se adequam
– Decidir as funções que o produto suportará
• Que conceitos serão transmitidos, como serão estruturados, relacionados e apresentados
• Estas decisões podem ser mudadas após avaliação e testes
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Expandindo o Modelo Conceitual
• Que funções o produto irá realizar?
– Como as tarefas identificadas serão divididas entre humano e máquina
• (Cenários e casos de uso)
• Como as funções relacionam-se umas com as outras?
– Temporalmente ou por categorias
• (decomposição de tarefas em subtarefas)
• Que informação precisa estar disponível?
– Dados para realizar tarefas, manipulação dos dados
• (coleta de requisitos)
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Representando o Modelo Conceitual
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Dono Cão Coleira caminha usando
Modelo conceitual por Dan Brown
• Modelo conceitual é um diagrama que mostra as relações entre diferentes conceitos abstratos. O modelo conceitual também pode ser nomeado de diagrama conceitual.
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Diagrama Conceitual
• Existem 3 tipos:
– Tradicional: baseado nas conexões entre substantivos e verbos. É a versão mais simplificada.
– Relacionamento: evidencia as conexões entre os blocos.
– Semântico: trabalha vários conceitos em um mesmo diagrama.
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Dono Cão Coleira caminha usando
Diagrama tradicional
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Diagrama de Relacionamento
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Escritório de advocacia: Processos (círculos), documentos (quadrados) e pessoas (figuras).
Diagrama semântico
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Visão Geral do Modelo Conceitual
• Finalidade – Para que servem os modelos conceituais?
– Traduzir as idéias através do uso de estruturas de relacionamentos.
• Audiência – Quem usa os modelos conceituais?
– Serve na comunicação entre a equipe do projeto e os parceiros (documento da estruturação do projeto )
• Escala – Qual é o tamanho do trabalho?
– O tamanho é sempre limitado, por isso deve-se sempre focar em assuntos chaves ou idéias específicas.
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Visão Geral do Modelo Conceitual
• Contexto – Quando fazer o modelo conceitual?
– Simplificar, ao invés de complicar, para estabelecer um vocabulário comum entre todos os envolvidos no projeto.
• Formato – Com que ele deve se parecer?
– Ele representa idéias simples, por isso não deve ter muito detalhamento ou muitos elementos.
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Construindo um Modelo Conceitual
Mínimo
• Nós – o elemento mais básico do modelo conceitual. “É a coisa que conecta com as outras coisas”.
• São basicamente de 8 tipos:
– Nó como elemento
– Nó como processo
– Nó como pessoa/entidade
– Nó como dado
– Nó como um grupo/categoria
– Nó como um evento
– Nó como um sistema
– Nó como outro conceito
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Construindo um Modelo Conceitual
Mínimo
• Conexões – em um linguagem bem simples, são as linhas que interligam os nós, criando as relações entre eles.
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Mais detalhes no Diagrama
Mínimo
• Nós mais detalhados
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Mais detalhes no Diagrama
Mínimo
• Conexões mais detalhadas
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Mais detalhes no Diagrama
Mínimo
• Background - Auxilia na compreensão do modelo conceitual
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Exemplo de Diagrama Conceitual
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Construção de Modelos Conceituais - Ticianne Ribeiro
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Dúvidas?
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Até a próxima aula!
Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem
que não pode conter o seu espírito. Provérbios 25:28
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Créditos
Introdução a Modelos Conceituais - Ticianne Ribeiro
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Estes slides foram parcialmente baseados nos slides de
Érico Fernandes Fileno. MSc – Designer de Interação
Instituto Faber-Ludens de Design de Interação