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II SEMINÁRIO ADOLESCÊNCIAS E JUVENTUDES DISCUTE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS O II Seminário Adolescências e Juventudes: Direitos, conflitos e potencialidades, realizado pelos Salesianos São Carlos com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDEDICA) e da Rede Salesiana Brasil, foi encerrado na última sexta-feira (7), com a discussão de questões relacionadas ao Programa de Medidas Socioeducativas. 1 / 4

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II SEMINÁRIO ADOLESCÊNCIAS E JUVENTUDES DISCUTE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

O II Seminário Adolescências e Juventudes: Direitos, conflitos e potencialidades, realizadopelos Salesianos São Carlos com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal deCidadania e Assistência Social, do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente(CEDEDICA) e da Rede Salesiana Brasil, foi encerrado na última sexta-feira (7), com adiscussão de questões relacionadas ao Programa de Medidas Socioeducativas.

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Segundo o padre Ivan Tomasetto, diretor da obra Salesiana, o evento é importante para atroca de experiências e para a conscientização da realidade que os jovens se encontram etambém para visualizar o que é possível ser feito. “Várias experiências foram trazidas dediversos seguimentos, o que nos permitiu visualizar algo que possa ser melhorado nas nossasatividades, mas, em especial, para que a sociedade possa enxergar uma oportunidade de nosajudar” explica o diretor.

 

O psicólogo Gabriel Medina afirmou que é necessário falar a linguagem dos jovens, para eleé essencial que as políticas públicas consigam conversar com o universo dos jovens. “Épreciso adequar as ações de esporte e cultura com as necessidades atuais dos jovens. Nóstemos uma juventude muito diferente da juventude de 20 anos atrás. As novas gerações vêmmudando muito com as novas tecnologias e as novas formas de sociabilidade tem constituídonovos sentidos na vida dos jovens, novos desafios e novas formas de se comunicar. Éfundamental recursos e possibilidades de diversificar as nossas formas de dialogo para que agente possa de fato transformar a vida da juventude”.

 

Ricardo Peres da Costa, coordenador nacional do Sistema Nacional de AtendimentoSocioeducativo (SINASE) da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescenteafirma que a socioeducação visa proporcionar o protagonismo juvenil através dodesenvolvimento de reflexões críticas da sociedade e do mundo, do universo de onde essesadolescentes são provenientes e da relação com a família. “A socioeducação é uma dasmodalidades de educação social. Ela é oferecida aos adolescentes que cumprem medidassocioeducativas, especialmente aqueles que estão privados de liberdade, ou em cumprimentode semi-liberdade. Além da educação formal, ou seja, as disciplinas da licenciatura pretendemtambém trazer a dimensão da vivência de uma cidadania que traz a perspectiva da garantiados direitos, que muitas vezes foi violado no curso de sua vida, mas também uma dimensão deresponsabilização. Ou seja, a socioeducação visa proporcionar uma educação social inclusivacom protagonismo, mas também traz uma dimensão de responsabilização sobre o atoinfracional praticado, sobre a ação lesiva que ele praticou num dado momento de sua história epor isso está cumprindo uma medida socioeducativa”

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explica Costa.

 

O coordenador afirma, ainda, que esses eventos são de suma importância, pois um dosfundamentos da socioeducação é o trabalho em rede é o trabalho intersetorial, pois oadolescente que está apreendido é o mesmo adolescente que vive tanto na cidade quanto naregião, portanto, é de responsabilidade do município, das organizações sociais, das pastorais,enfim de toda sociedade e todos devem se corresponsabilizar com esse adolescente.

 

A secretária de Cidadania e Assistência Social, Glaziela Solfa, afirma que o Semináriocumpriu seu objetivo de poder trazer uma sensibilização para todos os agentes envolvidos. “Agente teve a possibilidade de ver os adolescentes participando, tendo voz da sua realidade, dasua condição, foi bem importante isso. O coordenador trouxe um contexto nacional sobre osdesafios e as conquistas, então isso traz um importante papel para gente refletir sobre a nossarealidade e apontar caminhos”,conclui a secretária.

 

Estiveram presentes no Seminário o juiz Cláudio do Prado Amaral, da Vara da Infância eJuventude de São Carlos, Profº Dr. Walter Libardi, vice-reitor da UFSCar, Heloisa Mortati, daSecretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Araraquara e Michele Ramos Neves,assistente social da Fundação Casa de São Carlos.

 

(10/07/2017)

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