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III ENFORSUPE II FÓRUM DE DIDÁTICA E PRÁTICA DO ENSINO 31/08/11 A 03/09/11 INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR POR: Celi Zulke Taffarel FACED/UFBA

III ENFORSUPE II FÓRUM DE DIDÁTICA E PRÁTICA DO ENSINO 31 ...fedathi.multimeios.ufc.br/rides/phocadownload/conferencia_abertura_iii... · místicas, despolitização, desresponsabilização,

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III ENFORSUPE

II FÓRUM DE DIDÁTICA E

PRÁTICA DO ENSINO

31/08/11 A 03/09/11INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO

DOCENTE NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

POR: Celi Zulke Taffarel – FACED/UFBA

• AS CONSTATAÇÕES

• AS EXPLICAÇÕES

• AS PROPOSIÇÕES

EXPLICAÇÕES TEÓRICAS

» O MAIS GERAL

• AS LEIS GERAIS QUE REGEM O CAPITAL

• O ESTADO

• A LUTA DE CLASSES» O ESPECIFICO

• A REFORMA DO ESTADO

• A REFORMA UNIVERSITÁRIA» A PARTICULARIDADE

• A INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE

A NECESSIDADE VITAL DA UNIVERSIDADE

INDICATIVOS DA TENDÊNCIA A DESTRUIÇÃO DAS

FORÇAS PRODUTIVAS

• 1) Aproximadamente 70 conflitos bélicos em todo o planeta,envolvendo as Grandes Nações, aparato militar nuclear, em região queconcentra usinas nucleares, comprometendo-se direitos, internacionale humanos, de crianças, jovens, mulheres e idosos;

• 2) Exaustão das fontes energéticas, problemas ecológicos, do meioambiente, da bio-diversidade, efeito estufa entre outros;

• 3) Destruição do mundo do trabalho assalariado, desempregoestrutural, autofagia do sistema, a reestruturação produtiva no marcoda flexibilização, precarização, desqualificação e terceirização;

• 4) Falência do Estado de Bem Estar Social, privatizações, retiradas deconquistas trabalhistas;

• 5) Globalização de relações econômicas baseadas na super exploraçãoda mais-valia e em relações especulativas, base de TratadosMultilaterais envolvendo o grande capital que comanda a economia ea política mundial ;

A NECESSIDADE VITAL DA UNIVERSIDADE

INDICATIVOS DA TENDÊNCIA A DESTRUIÇÃO DAS

FORÇAS PRODUTIVAS

• 6) Disparidades entre Norte e Sul, evidentes no crescimentodemográfico, na qualidade de vida;

• 7) Crescimento da produtividade do trabalho com a reestruturaçãoprodutiva e, contraditoriamente, crescente miserabilidade ao Sul;

• 8) Endividamento externo, especulação e negócios espúrios da elitee governos autoritários, eliminando a autonomia das Nações,deixando como lastro a miséria dos povos;

• 9) Concentração das riquezas e meios de produzi-las. Falta demecanismos para distribuí-la com eqüidade social;

• 10) Ajustes estruturais impostos com a perda da soberania dosEstados periféricos e comprometimento da democracia

A NECESSIDADE VITAL DA UNIVERSIDADE

INDICATIVOS DA TENDÊNCIA A DESTRUIÇÃO DAS

FORÇAS PRODUTIVAS

• 11) perda de legitimidade da racionalidade cientifica, técnica, ética,política, expressiva, artística elaborada em milênios e do locuns dedesenvolvimento, anúncio de uma „pós-modernidade“, enquantológica cultural, empregnada de incertezas, mitos, simulacros, seitas,místicas, despolitização, desresponsabilização, pornografia, e de umsenso comum caótico, que se pretendo hegemônico e defende o fimda história.

• 12) A “crise dos paradigmas” científicos e educacionais frente abarbárie crescente e as elaborações teóricas desprovidas das baseseconômicas, políticas e da luta de classes para compreensão do real;

• 13) Discriminação e eliminação de culturas e etnias, o sexismo, axenofobia;

A NECESSIDADE VITAL DA UNIVERSIDADE

INDICATIVOS DA TENDÊNCIA A DESTRUIÇÃO DAS

FORÇAS PRODUTIVAS

• 14) A acentuação da crise econômica no coração da economia capitalista – estados unidos e União Europeia. A queda nas taxas de lucro

• 15)Neutralização política, via assassinatos, retirada, cooptação e neocorporativismo, entre os setores operários e movimentos sociais;

• 16) A crise do socialismo, expressa no esgotamento de um padrão de transição social que se revelou incapaz de realizar a dupla socialização do poder político e da economia;

• 17) As reformas do Estado;

• 18) O novo plano de mundialização da educação;

• 19) A nova governabilidade mundial baseada em táticas e estratégias econômicas, políticas, culturais e militares.

• 20) As resistências mundiais e a criminalização

CARACTERIZAÇÃO DO

IMPERIALISMO SENIL

• Monopólio- Concentração da Produção e do Capital

• Fusão de Capitais- Industrial, Bancário, Financeiro e Especulativo

• Oligarquias Financeiras

• Exportação de Capitais

• União Internacional de Capitalistas

• Partilha Territorial entre Potências

PADRÕES DE DOMINAÇÃO E EXPLORAÇÃO:

A contribuição da Universidade

1. Colonização – Escravidão

2. Emergência de Mercados Emancipação de

Nações

3. Revolução Industrial Trabalho Assalariado

4. Expansão Empresas Corporativas Comércio,

Serviços e Financeira

5. Mundialização Capitalista Imperialismo Senil

Total

TRABALHO: Regulamentação da profissão x

desregulamentação do trabalho

• DUPLO CARÁTER DO TRABALHO –Ontológico e Alienado - Explorado

• CAMPOS DE TRABALHO

• MERCADO DE TRABALHO

• LOCAIS DE TRABALHO – OS POLOS DE RESISTÊNCIA

• APROPRIAÇÃO DA MATRIZ CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA

Reestruturação Produtiva:

O MUNDO DO TRABALHO CAPITALISTA

• Taylorismo- Tarefas Simples e Repetidas

• Fordismo- Linha de Montagem

• Fordismo Keynesiano - Intervenção do Estado na Econômia

• Toyotismo ou Acumulação Flexível – de acordo com o Mercado

• Mundialização da Econômia Capitalista –Desregulamentação, Ajustes, Reformas,Abertura ao capital internacional.

A MATRIZ CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

TRABALHO CULTURA E EDUCAÇÃO NO MODO DE

PRODUÇÃO CAPITALISTA

1. Padrão de Produção de Bens

2. Padrões de Dominação

3. Imperialismo Senil

4. Ajustes Hegemonia Capital

5. Reestruturação Produtiva

6. Reforma do Estado

7. Política neoliberal - economia e política

8. Teses pós-modernistas – ciência e cultura

9. Empresariamento e Mercadorização dos Serviços Públicos – A EDUCAÇÃO COMO MERCADORIA

QUAIS AS CONTRADIÇÕES DA

ESTRUTURA E DA CONJUNTURA ?

1. Produção Coletiva X Apropriação Privada

2. Integração Capitalista Internacional X Desintegração

Econômica Sócio-Cultural e Política das nações

3. Forças Produtivas/Trabalho-Trabalhador C&T-Meio

Ambiente X Tendência a Destruição

4. O Brasil - Governo Colisão Classe X Reivindicações

de Classes

5. Necessidades de ajustes estruturais.

6. Formação X desqualificação.

PARA ENTENDER AS REFORMAS DO ESTADO

PARA RECOMPOR HEGEMONIA DO CAPITAL

1. Plano Bresser Pereira – Reforma Administrativa.

2. Reforma da Previdência

3. Reforma Trabalhista e Sindical.

4. Reforma Universitária.

5. POR QUE NÃO A REFORMA AGRÁRIA

REFORMAS DO ESTADO - Redefinição e

Redistribuição de Atividades

1. Núcleo Estratégico – Poder: Executivo, Legislativo, Judiciário.

2. Atividades Exclusivas – Estado: Forças Armadas.

3. Infra-Estrutura – Empresas Estatais

4. Serviços Não Exclusivos do Estado : Educação, Saúde, Previdência.

Fonte: SIAFI - Banco de Dados Access p/ download (execução do Orçamento da União) – Disponível em

www.camara.gov.br/internet/orcament/bd/exe2010mdb.EXE . Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida

A UNIVERSIDADE E A CRITICA

INTERFERÊNCIA DOS ORGANISMOS

INTERNACIONAIS

• Intercâmbio entre educadores brasileiros e norte americanos (50)

• Acordos econômicos – Agência para o desenvolvimento internacional do departamento de Estado dos Estados Unidos (MEC/USAID) (60)

• Banco Mundial - Alivio a pobreza (70) A crise do endividamento

• Consenso de Washington –UNESCO, UNICEF, PNUD (80). ONGs

• Mundialização do capital –ALCA e OMC (90) Tratados multilaterais de investimentos. O empresariamento da educação .

• O estabelecimento de novo marco Jurídico.

• Novo ordenamento legal. Doutrina – desenvolvimento segurança, alivio pobreza, culturalismo.

• Tratado de Bolonha.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO

OS PLANOS VEM DE FORA:

O QUE FAZER?

SINAES – CONAES - ENADE

PROUNI

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

LEI DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

FUNDAÇÕES DE APOIO

O PL e o REUNI encerram um ciclo de contra-reformas que

naturaliza a irresponsável privatização e mercantilização da

educação superior brasileira

ANTECEDENTES DA REFORMA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR:

PL Nº 7.200

De instituição universitária para organização social

• REFORMA DO ESTADO – REFORMA ADMINISTRATIVA – REFORMA UNIVERSITÁRIA:“Setor de serviços não exclusivos do Estado”. Isto significou:

• 1) que a Educação deixou de ser concebida como um direito e passou a ser considerada como um serviço;

• 2) que a Educação deixou de ser considerada um serviço público e passou a ser considerada um serviço que pode ser privado ou privatizado.

• 3) definiu a Universidade como uma “Organização Social” e não como uma “Instituição Social”.

REFORMA UNIVERSITÁRIA

A REGULAMENTAÇÃO, AS DIRETRIZES, O SISTEMA DE AVALIAÇÃO, A

RECONCEPTUALIZAÇÃO CURRICULAR, A POLÍTICA NACIONAL DE CIÊNCIA

& TECNOLOGIA A EXPANSãO E REESTRUTURAção

PÚBLICO x PRIVADO - PERDA DO CARÁTER PÚBLICO

SINAES – LEI 10.861 14/04/04 – CONAES ENADE (Regulação e ajuste ideológico)

PROUNI - PL 3.582/04 – SISTEMA ESPECIAL DE RESERVA DE VAGAS

FIES – Lei 10.846/04

Regulamentação das Fundações (Decreto nº 5.205 de 14 de setembro de 2004.

Lei de Inovação Tecnológica Lei 10.973, 02/12/04;

PPP – Lei 11.096 13/1/05 (diversificar – repassar), Organização

Regulamentação das Fundações (Decreto nº 5.205 de 14 de setembro de 2004.

Diretrizes curriculares – As Competências

A certificação

A regulamentação das profissões e a desregulamentação do trabalho.

PDE – 24 de abril de 2007.

REUNI – Decreto 6.096/07

Desconstitusionalização do artigo 207 da Constituição Federal

Nova Lei Orgânica para as Universidades – Autonomia, financiamento, Organizações sociais,Contrato de gestão, Planejamento, Avaliação.

REUNI

DECRETO PRESIDENCIAL Nº

6.096, de 24 de Abril de 2007.

Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das

Universidades Federais - REUNI

PLANO DE REESTRUTURACAO E

EXPANSAO DAS UNIVERSIDADES

FEDERAIS - REUNI• Diagnóstico:

• A avaliação

• Qualidade da Educação

• Ingresso, permanência, conclusão

• O Decreto Presidencial nº 6.096/07 tem como meta global “aelevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos degraduação presenciais para noventa por cento e da relação dealunos de graduação em cursos presenciais por professor paradezoito, ao final de cinco anos” (Art. 1º, Inciso I). Para isso,propõe uma série de diretrizes, dentre as quais: (a) “ocupaçãode vagas ociosas”, (b) “revisão da estrutura acadêmica, comreorganização dos cursos de graduação”, (c) “diversificaçãodas modalidades de graduação”, e (d) “melhor aproveitamentoda estrutura física e dos recursos humanos atualmenteexistentes”.

• Cada universidade optou individualmente pela adesãoao Programa, submetendo esta decisão ao seurespectivo Conselho Superior, de acordo com osprazos indicados pelo Ministério da Educação. Umavez aprovada a adesão, as universidades enviaram aoMEC um plano, detalhando os passos para ocumprimento das metas previstas no REUNI. OMinistério definiu se os planos estão de acordo com aproposta do Programa. Uma vez aprovados os planos,as universidades receberam um aporte de até 20% noorçamento, de acordo com o cumprimento das metasprevistas para cada ano (Art. 3º).

METAS

• 1. Relação 18 alunos por professor;

• 2. Taxa conclusão média de 90%;

• 3. Regimes curriculares e sistemas de títulos

Bacharelados Interdisciplinares.

NOVA ARQUITETURA

• Como resumo, pode ser dito que o MEC trabalha com a hipótese de que possa ser mantido basicamente o quadro atual de docentes na “nova arquitetura”, na medida em que:

• (i) a razão de 18 estudantes de graduação por professor, que segundo a estatística do MEC/INEP é equivalente à que se verifica em média nas superlotadas classes do Ensino Médio nacional, permite quase uma duplicação de ingressos, sem contratação adicional de docentes;

• (ii) adicionalmente, o aumento da taxa de conclusão média, dos atuais 60% para 90%, levaria à triplicação dos concluintes sem investimentos adicionais;

• (iii) para cumprir as metas, com o financiamento proposto, a reestruturação terá que se valer de um ciclo básico polivalente, no estilo “Universidade Nova”.

Professor equivalente• Neste contexto, a Portaria Interministerial nº 22 MEC/MP, de 30 de

abril de 2007, que institui o “banco de professores-equivalente”, comoinstrumento de gestão, cai como uma luva. Prevê-se a administraçãodeste “banco” por parte das universidades federais, podendo estasrealizar concursos para professor de 3º grau, condicionado àexistência de cargo vago no seu quadro, e contratar professorsubstituto, dentro das hipóteses previstas por lei. O “banco” foiconstruído dando-se a cada docente, em exercício em 31/12/06, umpeso diferenciado, segundo sua condição de trabalho. Assim, umdocente em dedicação exclusiva vale um pouco mais do que 3professores em regime de 20h; 4 docentes em 40h equivalem a 5professores substitutos, todos também em regime de 40h ou a 10professores substitutos em regime de 20h

ARMADILHAS

• 1. Expansão sem invetimentos adequados;

• 2. Perda autonomia;

• 3. Destruição do tripé integrado: ensino-

pesquisa-extensão;

• 4. Precarização do trabalho docentes e dos

funcionários.

• Pela primeira meta descrita, vamos ter um número

maior de alunos mantendo o número de professores.

Como se faz isso? Ou aumentando a carga horária em

sala de aula do professor – e aí ele tem que deixar de

fazer pesquisa, extensão, orientação – ou aumentando

o número de alunos por turma. Já pensou isso com os

nossos ambulatórios e laboratórios, o caos que seria?

Tonegutti e Martinez (1997) já fizeram a simulação

numérica do quanto isso poderia significar de

aumento de matrículas na UFBA: seria aumentar 81%

em relação ao que tínhamos em 2005.

• Pela segunda meta descrita, a universidade é obrigada aconseguir que 90% dos seus alunos concluam o curso. Isto étão irreal que, apenas para comparar, na Suécia a taxa varia de60% a 68% (a depender do tipo de curso); Reino Unido 53 a78%; EUA 54%; e Brasil 75% (Tonegutti e Martinez ; 1997).E todos nós olhamos nossa realidade e sabemos que umagrande parte da evasão ocorre porque os alunos nãoconseguem se manter estudando. O projeto fala em assistênciaestudantil – bandeira de luta independente de REUNI. Risco:generalização de aprovações automáticas. Sabemos dasconseqüências nefastas disto nos ensinos fundamental e médio.Que tal essa realidade no ensino superior? Que profissionaisestaremos formando para a sociedade?

REUNI: problemática fundamental

–AUTONOMIA

–DEMOCRACIA ‏

–FINANCIAMENTO PÚBLICO

Análises do Decreto 6.096/07 (REUNI), das suas Diretrizes (preliminar

e de ago. 07) e das Portarias Interministeriais 22 e 224 (Banco de

professores-equivalente)

O PDE

• PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA

EDUCAÇÃO: ANÁLISE CRITICA DA

POLÍTICA DO MEC

1) Plano de Metas Compromisso Todos Pela Educação.Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007. Instituiu oPDE. + 41 Ações. Abriga programas do MEC.

2) Programa Brasil Alfabetizado. Decreto º 6.093 de 24 deabril de 2007.

3) Institutos Federais De Educação Ciência eTecnologia.(IFETS). Decreto n º 6.095, de 24 de abril de2007.

4) REUNI. Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007.Programa de Apoio a Planos de reestruturação eexpansão das Universidades Federais. (PNAES – PlanoNacional de Assistência Estudantil.

5) Piso Nacional Profissional do Magistério. Lei nº 11.738,de 16 de julho de 2008.

6) Regulamentação do Estágio. Lei nº 11.788 de 25 desetembro de 2008.

Fonte:SAVIANI, D. PDE. Plano de Desenvolvimento da Educação. Análise crítica da política do MEC. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.

EDUCAÇÃO SUPERIOR – CINCO AÇÕES

• PROUNI - FIES. Credito educativo.

(Particulares)

• PÓS-DOUTORADO. Para deter cérebros.

• PROFESSOR EQUIVALENTE. Facilitar

contratações.

• EDUCAÇÃO SUPERIOR. Para duplicar

vagas.

• PROGRAMA INCLUIR: Acessibilidade na

Educação Superior.

AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR

PROPOSTA DO GOVERNO

• Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.Institui o Sistema Nacional de Avaliação daEducação Superior – SINAES.

• Objetivo:assegurar processo nacional deavaliação das instituições de educaçãosuperior, dos cursos de graduação e dodesempenho acadêmico de seus estudantes

O CONTROLE IDEOLOGICO DO EXECUTIVO

• I – avaliação institucional, interna e externa, contemplando a análiseglobal e integrada das dimensões, estruturas, relações, compromissosocial, atividades, finalidades e responsabilidades sociais dasinstituições de educação superior e de seus cursos;

• II – o caráter público de todos os procedimentos, dados e resultadosdos processos avaliativos;

• III – o respeito à identidade e à diversidade de instituições e de cursos;

• IV – a participação do corpo discente, docente e técnico-administrativodas instituições de educação superior, e da sociedade civil, por meio desuas representações.

• Parágrafo único. Os resultados da avaliação referida no caputdeste artigo constituirão referencial básico dos processos de regulaçãoe supervisão da educação superior, neles compreendidos ocredenciamento e a renovação de credenciamento de instituições deeducação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação dereconhecimento de cursos de graduação

AVALIAÇÃO DESEMPENHO ESTUDANTE

• Art. 5o A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduaçãoserá realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho dosEstudantes - ENADE.

• § 1o O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aosconteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivocurso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentesda evolução do conhecimento e suas competências para compreender temasexteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira emundial e a outras áreas do conhecimento.

• § 2o O ENADE será aplicado periodicamente, admitida a utilização deprocedimentos amostrais, aos alunos de todos os cursos de graduação, ao finaldo primeiro e do último ano de curso.

• § 3o A periodicidade máxima de aplicação do ENADE aos estudantes decada curso de graduação será trienal.

• § 4o A aplicação do ENADE será acompanhada de instrumento destinado alevantar o perfil dos estudantes, relevante para a compreensão de seusresultados.

A COMPETITIVIDADE

• § 10. Aos estudantes de melhor desempenho no ENADE oMinistério da Educação concederá estímulo, na forma debolsa de estudos, ou auxílio específico, ou ainda algumaoutra forma de distinção com objetivo similar, destinado afavorecer a excelência e a continuidade dos estudos, emnível de graduação ou de pós-graduação, conformeestabelecido em regulamento.

• § 11. A introdução do ENADE, como um dosprocedimentos de avaliação do SINAES, será efetuadagradativamente, cabendo ao Ministro de Estado daEducação determinar anualmente os cursos de graduação acujos estudantes será aplicado.

RESULTADOS INSATISFATÓRIOS

• Art. 10. Os resultados considerados insatisfatóriosensejarão a celebração de protocolo de compromisso, a serfirmado entre a instituição de educação superior e oMinistério da Educação, que deverá conter:

• I – o diagnóstico objetivo das condições dainstituição;

• II – os encaminhamentos, processos e ações a seremadotados pela instituição de educação superior com vistasna superação das dificuldades detectadas;

• III – a indicação de prazos e metas para ocumprimento de ações, expressamente definidas, e acaracterização das respectivas responsabilidades dosdirigentes;

• IV – a criação, por parte da instituição de educaçãosuperior, de comissão de acompanhamento do protocolo decompromisso.

PENALIDADES

• § 2o O descumprimento do protocolo de compromisso, no todo ou em parte, poderá ensejar a aplicação das seguintes penalidades:

• I – suspensão temporária da abertura de processo seletivo de cursos de graduação;

• II – cassação da autorização de funcionamento da instituição de educação superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos;

• III – advertência, suspensão ou perda de mandato do dirigente responsável pela ação não executada, no caso de instituições públicas de ensino superior.

• § 3o As penalidades previstas neste artigo serão aplicadas pelo órgão do Ministério da Educação responsável pela regulação e supervisão da educação superior, ouvida a Câmara de Educação Superior, do Conselho Nacional de Educação, em processo administrativo próprio, ficando assegurado o direito de ampla defesa e do contraditório.

ESTRATÉGIAS PARA ALIENAÇÃO

A NOVA GOVERNANÇA MUNDIAL

• A GOVERNANÇA MUNDIAL – FIM das bandeiras, reivindicações, instrumentos de luta, organismos de classe

• Trabalho alienado – social, econômica e intelectual

• Os mecanismos da alienação: silêncio, ocultamento, inversão: efeito causa causa efeito

• Consenso

• Cooptação

• Criminalização

• O imaginário – as representações - pseudoconceitos

O REAL : A NECESSIDADE HISTÓRICA VITAL

DA UNIVERSIDADE PÚBLICA GRATUITA

LAICA DE QUALIDADE SOCIALMENTE

REFERENCIADA

• PROJETO HISTÓRICO

• TRABALHO HUMANO

• FORMAÇÃO HUMANA

• ESTADO

• POLÍTICAS PÚBLICAS – POLÍTICA CULTURAL

• PRÁXIS SOCIAL – UTILITÁRIA E REVOLUCIONÁRIA

PRINCIPIOS DA UNIVERSIDADE

• PROJETO DE NAÇÃO

• SÓLIDA BASE TEÓRICA

• FORMAÇÃO GLOBAL

• UNIDADE TEORIA PRÁTICA

• GESTÃO DEMOCRÁTICA

• FORMAÇÃO CONTINUADA

• PADRÃO UNITARIO DE QUALIDADE

• COMPROMISSO SOCIAL

• AVALIAÇÃO CONTINUADA

A POSITIVIDADE DE NOSSO

TEMPO

• Examinar seriamente os caminhos percorridos e oprojeto alternativo.

• NOSSAS TAREFAS – superar o capitalismo parainstaurarmos uma nova ordem social e nosorganizarmos para intervir nessa construção, jáque não há meras escolhas nos assuntos humanos,pois não existe um simples jogo de probabilidade:Há intenção – Qual é afinal a intenção imediata,mediata e histórica das Universidades e dentrodela dos docentes com seu trabalho intensificado?

AÇÃO: MUDAR AS CONDIÇÕES•

Vivemos sob condições de alienação desumanizante ede uma subversão fetichista do estado real de coisasdentro da consciência (muitas vezes tambémcaracterizada como "reificação"), porque o capital nãopode exercer as suas funções sociais metabólicas dereprodução alargada em qualquer outra direção. Mudarestas condições exige uma intervenção consciente emtodos os domínios e a todos os níveis da nossaexistência individual e social. É por isto que, segundoMarx, os seres humanos devem mudar "dos pés àcabeça as condições da sua existência industrial epolítica, e consequentemente toda a sua maneira de ser". (Mészáros. A educação para além do capital )

• A transformação social emancipadora radical requerida éinconcebível sem a contribuição positiva mais activa daeducação no seu sentido amplo, como foi descrito nestapalestra. E vice-versa: a educação não pode funcionarsuspensa no ar. Ela pode e deve ser articuladaadequadamente e redefinida constantemente no seuinterrelacionamento dialéctico com as condições emmudança e as necessidades da transformação socialemancipadora progressiva. As duas têm êxito ou falham,sustêm-se ou caem juntas. Cabe-nos a todos – todos,porque sabemos bem demais que "os educadorestambém têm que ser educados" – a sua manutenção enão a sua queda. Os riscos são demasiadamente elevadospara se contemplar a hipótese de fracasso. (Mészáros. AEducação para além do capital).