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Mujimbo aGRÍCOLA Boletim informativo do Instituto Médio Agrário do Kuito Ano III - Número 1 / 2006 24 Abril 2006 © Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2006 IMA NO SEU 3º ANIVERSÁRIO Mujimbo agrícola é a revista dos estudantes do IMA. É financiado pelo Ministério de Educação, Juventude e Educação Física da República Checa Também acessível na forma electrónica na página web do projecto: www.its.czu.cz/projetcs/angola

IMA NO SEU 3º ANIVERSÁRIO · possibilidade de aprender trabalhar com o computador. De mesma maneira com os estudantes eles também têm acesso aos computadores durante o horário

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Mujimbo aGRÍCOLA

Boletim informativo do Instituto Médio Agrário do Kuito

Ano III - Número 1 / 2006 24 Abril 2006

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2006

IMA NO SEU 3º ANIVERSÁRIO

Mujimbo agrícola é a revista dos estudantes do IMA.

É financiado pelo

Ministério de Educação, Juventude e Educação Física

da República Checa

Também acessível na forma electrónica na página web do projecto: www.its.czu.cz/projetcs/angola

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EDITORIAL

E stamos no meio do semestre do ano lectivo 2006. Já estamos habituados, como os novos professores, realizadores do Projecto do IMA, tanto os novos estudantes. Podemos dar uma olhada para trás e fazer uma breve avaliação do que temos feito. E ainda mais importante, devemos pensar sobre os anos seguintes.

Então, o que tem acontecido ultimamente? Em Janeiro recebemos no IMA a visita da delegação do Ministro das Relações Exteriores da República Checa. Era a maior visita do país no coração da Europa até presente que tinha visitado Bié. Em consequência tam-bém desta visita, durante qual o Ministro foi muito impressionado, foi ratificada a continuação do Projecto do Instituto Médio Agrário do Bié no Kuito para os próximos três anos. Agora chegou a nossa vez de cumprir os deveres aos quais nos todos comprometemos. Para os realizadores do Projecto será a abertura do Centro de educação que inclui a nova Biblioteca e Sala de informática com acesso à rede Internet, ambas abertas nos dias de trabalho às tardes aos estudantes do IMA, professores e profis-sionais da esfera de agricultura. Em breve vai ser efectuada a insta-lação da estação meteorológica na área do IMA e estão a começar as negociações com o governo provincial e a organização CARE International sobre a abertura e funcionamento da fazenda escolar em Chippeta—Wongo. Para os estudantes do IMA os deveres aos quais se compro-meteram como entraram a esta instituição são estudar, estar ansio-sos para saber e buscar as informações disponíveis e assim apro-veitar ao máximo o privilégio de ser um estudante do IMA, aprovei-tar bem as possibilidades e capacidade que a eles está a ser oferta. Eu acho, que de facto é um dever bastante agradável e acredito que bastante natural para os jovens. O Instituto Médio Agrário é uma oferta. Esta oferta é dirigi-da à juventude angolana, aos estudantes do IMA. È uma oferta de uma boa intenção e é realizada pelas pessoas que acreditam nesta boa intenção. No fim os licenciados do IMA vão ter a única saída deste projecto de assis-tência internacional de desenvolvimento. Os estudantes são a única razão por qual a exis-tência desta instituição tem um sentido e por qual de facto foi estabelecida. Gostaria de encontrar na escola estu-dantes que são sempre ansiosos para saber e aprender, estudantes que respeitam os profes-sores não por serem professores, mas por fato de eles ser a sua incomparável fonte de infor-mação e conhecimento. Aqui, na escola, podem os estudantes encontrar as informações e conhecer na maneira mais fácil possível como está tudo apresentado directamente a eles de facto sem fazer um esforço enorme. É de facto o único sítio, onde relativamente sem custos podem aprender algo. Em todo o reste da vida vão ter que pagar para tudo, até pela informação ou conheci-mento. O conselho melhor que posso assim transmitir, é para que os nossos estudantes aproveitarem esta oportunidade de aprender e ganhar uma grande avantajem em comparação aos outros. Os melhores absolventes do IMA vão ter a possibilidade de obter uma bolsa de estudo universitário do governo da República Checa. Eu queria que esta escolha dos que vão ser oferecidos esta

Conteúdo:

Editorial……………………………….. 2 Saiba mais sobre o IMA Os computadores no IMA……………. 3 IMA no seu terceiro aniversario………. 4 Laboratório de Química………………. 5 O enceramento do ano lectivo 2005…… 6 Aulas práticas no IMA…………………. 7 Entrevista………………………………. 8 Biblioteca do IMA…………………….. 9 O baptismo escolar…………………….. 10 Espaço agrário Produção animal……………………….. 12 Folha ecológica Energias alternativas 2…………………. 12 Opiniões A fome no IMA………………………... 13 Caro aluno……………………………... 14 Sabe-se com quem sabe……………….. 14 Espaço poético e Literário Busca a Deus…………………………… 15 Espero-te muchíma…………………….. 15 Noite fria, noite sem você……………… 16 Mãe querida……………………………. 16 A volta ao mundo em 80dias……………17 A nossa cidade Centro pré universitário do Kuito……… 18 As regras da biblioteca…………………..19 Caixa inglesa Animal sheds…………………………… 20

Queridos leitores,

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SAIBA MAIS SOBRE O IMA

bolsa seria mais difícil possível para nós, porque isso é que significaria que temos imensos bons estudantes, muitas capacidades formadas pelo nosso instituto que vão facilmente encontrar um lugar de trabalho e vão apresentar uma forte competição no mercado do poder de trabalho. Gosto de exemplo de um homem muito famoso. Ele, bem-educado, excelente compositor de letras de música e um empresário de grande sucesso económico, uma vez disse: Não entendo, como alguns podem viver com o fato de estarem mal preparados na vida. O que queria dizer esta frase? Ele conseguiu todo o sucesso dele por uma razão: era sempre bem preparado, melhor que os outros. Desejo aos nossos estudantes para serem sempre bem preparados e espero que o estudo no IMA vai atribuir bem a esta preparação. Martin Lostak Director do projecto

Dezasseis computadores foram instalados na Sala de informática que junto com a Sala de biblioteca faz parte inte-gral de Sala de estudos do IMA. Dez computadores foram comprados em Luanda, os restantes chegaram no contentor da

República Checa e foram doados pela Ceská sporitelna a.s., a empresa checa bancária. Os computadores servem para estu-dantes do IMA e são equipados por todas as aplicações do Windows XP, Microsoft Office 2003 e várias enciclopédias electrónicas com conteúdo instrutivo que acompanha as aulas regulares. Além dos computadores estão na sala também vários dispositivos interligados, como por exemplo o scanner,

a impressora, o dataprojector, etc. Os computadores são liga-dos à rede o que facilita a comunicação e impressão de docu-mentos. Para os fins do ensino e treinamento agrícola a sala também contém a televisão ligada ao vídeo o que facilita pre-sentação de várias fitas com material escolar e científico que fazem parte do conteúdo da biblioteca.

Os alunos podem usar a sala durante o horário para público, isto é todas as tardes. Além disso os alunos da 10ª e 11ª frequentam as aulas obrigatórias da Informática onde aprendem as bases do hardware e software do computador. Assim o IMA vai produzir licenciados preparados para várias tarefas do mundo moderno onde os computadores fazem par-

tes de todos os tipos de empregos. Cada sábado a Sala também abre a porta para os profes-sores do IMA e Escola comercial e industrial que também têm possibilidade de aprender trabalhar com o computador. De mesma maneira com os estudantes eles também têm acesso aos computadores durante o horário para público. Por causa da

demanda elevada da parte dos estudantes e professores do IMA o acesso ao público geral é neste momento limitado.

Durante Maio a Sala será ligada à Internet através de ligação satélite. Isso vai aprofundar as possibilidades da procu-ra das informações e ligar o IMA a todo o mundo. Dois estudantes com treinamento especial vão gradual-

mente tomar conta de todos os aspectos técnicos da Sala e um dia serão responsáveis do funcionamento completo da sala. Jiri Hejkrlik

Os novos computadores no IMA

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O Instituto Médio de Agronomia assinalou ou comemorou no passado dia 15 de Março de 2006 o 3º ano da sua existência aqui no Kuito província do Bié. Para assinalar a data professores, estudantes e amigos do instituto reuni-ram-se no salão nobre do IMA para festejarem e reflectirem os três anos da sua existência. Lembro-vos que o Centro de Educação Agrícola da província do Bié em Kiuto é fruto da cooperação entre o Governo desta província e o Instituto Tropical e Subtropical da Universidade Agrícola Checa em Praga (República Checa). Foi estabelecido no início do ano de 2004. No sentido geral podemos dizer que os três anos dessa existência surti-ram elevados rendimento pois que até ao momento já há estudantes a frequentarem o terceiro ano ou seja a 11ª classe e é um passo significativo. Porém p’ra muitos que por cá tentaram ou passa-ram e não conseguiram consideram-no o bicho de 7

cabeça visto que o IMA quer formar quadros com quali-dade não quantidade e para isso é preciso seguir o regu-lamento interno do instituto e cumpri-lo. O IMA pode se dizer que é um dos melhores

institutos da província ou do país, pois ofere-ce condições para uma boa formação. Esta é composta actualmente de três turmas de aulas sendo uma da 11ª,10ª e 9ª classe, a 11ª é a turma com menos estudantes devido a selecção natural “ diz-se em Biolo-gia” porque para lá estarem tiveram que resis-tir contra as faltas injustificadas chega tardia entre outros. Além destas turmas o IMA conta ain-da com a biblioteca, Sala de informática, laboratório de química, laboratório de pedo-logia e ainda com um corpo docente qualifi-cado e capacitado. A festa teve lugar no dia 17 de Março de 06 visto que o dia 15 não era ideal por ser no meio da semana. O discurso dos estudan-tes foi lido depois seguiu-se boa música, brin-des, play back e foi assim então a nossa festa. Mas o que mais agradou é a sangria que até mesmo alguns colegas choravam a ver a panela a ser esvaziada. Antonino Abel Chivala Kamutali “ Dick-Kamutali”

IMA no seu 3º aniversario

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Laboratório de Química Qual é a função destas salas atrás da sala de informáti-ca? O que é que lá está escondido? É simplesmente assim: o laboratório de química. Com algum tempo e esforço bastante vamos ter o lugar onde se podem pôr em uso os conhecimen-tos da ciência química – inorgânica e orgânica assim como pedologia. Além de tudo isso vamos também fazer analises diferentes do solo, da água e das plantas – qualitativas e quan-titativas utilizando as técnicas tradicionais mesmo como modernas – no nosso caso a espectrofotometria UV/VIS. Todos sejam mais do que bem-vindos ao visitar o mundo da química no nosso laboratório. Protocolos da química... De vez em quando fica muito divertido corrigir os pro-tocolos das aulas práticas da química. Numa conclusão do protocolo depois dum trabalho prático no laboratório sobre as técnicas de separação eu desejava encontrar no protócolo dos alunos só uma ou duas frases tipo: Filtração da solução hetero-génea da água, areia e sal fornece o filtrado limpo de água e sal. A técnica chamada ebulição do solvente usa-se para obter cristais finos do sal da solução homogénea de água e sal.

Entretanto alguns dos meus estudantes queridos achavam mais importante mencionar outros factos, como abaixo escrevo (citação directo)... „ Cheguei a conclusão que foi uma aula prática muito boa, até mesmo ultrapassou as minhas expectativas. Tenho mesmo que agradecer a professor Klara pelo bom trabalho que está a exercer. São estas as minhas (pequenas) poucas palavras que eu tive para me expressar. É tudo. Muito obrigado. „ „Conclusão: Para dizer a verdade eu gostei do trabalho e farei mais vezes com a grande agrada da professora Petra e vou comunicar qualquer acidente a minha excelente professo-ra…“ „ Eu gostei muito do processo. Foi admirável“ Aprecio muito essas palavras nobres de gratidão. Força para todas as aulas que vocês têm que sobreviver comigo (não com a professora Klara☺). Obrigada. Petra Charousova

Como aprender os elementos? Grupo 1A: Heroína Lídia Nasceu no Kuito e Roubou Casa com Francisco Grupo 2A: Bernardo Magoado Casou com Sra. Barbara Ragada Grupo 3A: Beatriz Alumiou Galinha Incendiando Toalha Grupo 4A: Carlos e Simão Gémeos Snobes na Puberdade Grupo 5A: Namorado Pedro Assustou Sobrinho Bispo Grupo 6A: Organizamos Sempre Sem Ter Poluição Grupo 7A: Flávio Classificou Bruno Irmão Atrasado Grupo 8A: Helena Neutralizou e Argumentou Kriptonio dos Xecos Ranhosos

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O ENCERAMENTO DO ANO LECTIVO 2005/2006 NO IMA

Foi num ambiente de festa que professores e estudantes do nosso instituto encerraram o ano lectivo 2005/2006 no dia 12/11/05. Além de tudo que a comissão organizadora tinha prepa-rado temos a destacar o grande bolo preparado pelos professo-res que vinha escrito (finalmente chegamos no fim) por cima do mesmo. Para esta festa ser uma realidade a comissão organizado-ra tinha estipulado a contribuição por cada estudante 500kz. Para é feito tinha se feito alguns pedidos de patrocínio que não surtiram efeito temos apenas a agradecer a mão caridosa da Direcção provincial da agricultura que dele recebemos 1000kz, para engrandecer este evento já que não só se tratava apenas do encerramento do ano lectivo mas sim a despedida com 4 pro-fessores checos nomeadamente: Petr, Petra, Michal e Veronica que carinhosamente leccionaram no nosso instituto. Cuja os seus dons jamais serrão esquecidos. Temos a destacar a grande capacidade profissional e intelectual destes inesquecíveis pro-fessores, que com paciência e coragem deram o seu contributo neste país. A nossa gratidão. A festa graça a Deus ocorreu da melhor forma possível, apenas lamentamos a ausência de muitos dos nossos colegas, porem reconhecemos esta situação (o dinheiro estava em causa) ou então a vontade de cada um. Como ninguém pode obrigar ninguém vamos lá então (dizem o preço estava muito alto). A festa do IMA foi bem concedida por todos presentes e foi um sucesso. Alem de professores e estudantes os amigos do instituto também se fizeram presente. Posso destacar a presença do Sr. Delegado provincial da Cruz vermelha espanhola (C.V.E) entre outros. A noite daquele dia foi vista como a melhor do ano p´ra muitos presentes. Visto que de tudo um pouco estava em alcan-ce de todos. Música suave e de qualidade estava a cargo do Dj. Bruno um dos melhores de todos os tempos desta cidade. Com tudo temos a salientar o bom trabalho e empenho da comissão organizadora que era composta basicamente por: Faria, Delegada (Nilde), Gertrudes, Balumuca, Edmarcia, Alfredo, Flávio (mindre), Aricleni, Alister, Pado e Dick-Kamutali. Ainda temos a destacar os braços de ferro que empu-nham ordem no salão - o grande Tateu e Big Johons. Agradecer também a todos demais que directamente ou indirectamente deram o seu contributo para que este evento fosse então um sucesso. Segundo a uma fonte em que tive acesso até os melhores patos conhecidos da cidade saíram servidos e “dizem valeu apenas a organização” Antonino Abel Chivala Kamutali “ Dick-Kamutali”

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Dj Bruno a garantir a musica

Professores e estudantes em plena dança

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Aulas práticas no IMA Entrevista com a professora Klara. Ela é responsável pelas aulas

práticas no IMA

EQUIPA DE REPORTAGEM DO MUJIMBO AGRÍ-COLA (E.R.M.A). Qual é o objectivo das aulas práticas? PROF.KLARA: O objectivo dessas aulas praticas é de que os estudantes tenham já a ideia de como se cultiva os dife-rentes produtos num campo, visto que esse é o ramo deles. E.R.M.A: OS ESTUDANTES JÁ FIZERAM VÁRIAS VEZES A SEMENTEIRA DE ALGUNS PRODUTOS? PROF.KLARA: numa primeira fase preparam apenas o terreno dividindo em pequenas partes, com ajuda dos professo-res cercaram o campo de arame, e hoje fizeram (03/04/06) a primeira semeadura e usaram leguminosa como é o caso do feijão, ervilha, mas também semearam cintas que contem cenoura, rabanete, nabo e outros produtos. E.R.M.A: MAS ELES JÁ TIVERAM AULAS TEÓRI-CAS SOBRE ESTE ASPECTO? PROF.KLARA: Em várias disciplinas os estudantes aprendem como devem manejar os solos, mas nesse caso especi-fico antes da pratica tem 10 min. de explicação para não terem dificuldades e eu os acompanho durante as aulas. E . R . M . A : F A Z E M VÁRIOS TIPOS DE SEMEA-ÇÃO? PROF. KLARA: não varias mas algumas básicas como atrás já disse. Basta olhar no espaço do campo é suficiente responder a sua pergunta. E a propósito dividi esta turma ( 10ª classe) por dois grupos- 1, 2. E.R.M.A: QUAL É O GRUPO QUE MAIS SE EMPENHA? PROF. KLARA: O que posso dizer é que são todos bons estudantes. Mas quero fazer uma competição entres os grupos e ai veremos qual é a melhor plantação pois isso tal-vez é que direi que o grupo que mais se empenhou. E.R.M.A: E O PRODU-TO QUE SAIR DO CAMPO VAI PARA O MERCADO OU TERÁ OUTRO FIM? PROF. KLARA: Como o

nosso campo não é vasto, os produtos não serão suficientes para o mercado, mas sim poderão ajudar nos eventos da nossa escola ou seja as festas da nossa escola. E.R.M.A: O SOLO DO CAMPO OFERECE CONDI-ÇÕES PARA BOA PRODUÇÃO? PROF. KLARA: Não muito bom e para melhorar temos adubado. E.R.M.A: E QUE TIPO DE ADUBOS TEM USADO? PROF. KLARA: Eu numa 1ª fase quero usar apenas adubo orgânico, talvez no 2º semestre irei utilizar o adubo químico. E.R.M.A: MUITO OBRIGADO PROFESSORA. PROF. KLARA: EU É QUE AGRADEÇO, E ESTA-REI SEMPRE DISPOSTA PARA VOS RECEBER. Obs.: KLARA nome Checo, pois em português seria CLARA.

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ERMA em entrevista com a professora Klara no campo de aulas práticas do IMA

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Aulas práticas no IMA

Na sequência da entrevista falamos também com Alfredo - um dos estudantes

E.R.M.A: O QUE ACHAS DESTE INSTITUTO? Alfredo: Acho que é uma das melhores da nossa pro-víncia já que temos bons professores e têm um bom método de ensino. E.R.M.A: SERÁ QUE AQUI SÓ SE APRENDE MES-

MO DE COMO TRABALHAR NO CAMPO? Alfredo: Não, aqui damos de tudo um pouco não só disciplinas ligadas ao curso, como é o caso da informática, mas também temos a mecânica se bem que trata dos motores dos tractores Nós temos uma grande vantagem porque teremos a ideia de tudo o que toca em motores, não só de tractores

assim como de automóveis. E.R.M.A: PARA OS COLEGAS QUE VOS CHA-MAM DE COLEGAS DO CHUMBO TENS ALGO A COMENTAR? Alfredo: É gozo! E também acho que tem muito a ver com falta de informação ou mesmo ignorância por parte dos

mesmos, visto que agricultura joga um papel importante em qualquer nação.

E.R.M.A: O QUE ACHOU DA PRIMEIRA AULA DE SEMEADORAS?

Alfredo: Foi maravilhoso e tive já experiências de como poderei trabalhar na minha futura fazenda, já sei quais serão os imputes necessários para uma boa produção. E.R.M.A: ACHAS QUE TENS UMA BOA PROFES-SORA? Alfredo: tenho uma óptima professora com requisitos

próprios para o ensino agrícola. ERMA

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ERMA em entrevista com um dos estudantes

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PARA O SEU CONHECIMENTO O IMA JÁ CONTA COM A BIBLIOTECA

Para o seu conhecimento o IMA já conta com a biblioteca para facilitar os estudantes a consultarem algumas das suas dificul-dades primárias que estes forem a encontrar durante o período de aulas ou mais. A propósito a equipe de reportagem (E.R.M.A) do Mujimbo agrícola composta por Dick Kamutali e Alister tem o prazer de apresentar-vos uma curta entrevista com a professora Jana. Ela é responsável pelos serviços da biblioteca do IMA, e professo-ra excelente de várias disciplinas na mesma instituição. Equipe de reportagem (E.R.M.A) e professora Jana (PROF.:). E.R.M.A: A BIBLIOTECA JÁ FUN-CIONA? PROF.: Em primeiro quero agradecer a vossa presença aqui e no que toca a pergunta que me faz tenho a dizer que a biblioteca está na sua fase inicial ou seja na fase de arruma-ção. E.R.M.A: QUAL É O OBJECTIVO PRINCIPAL DESTA BIBLIOTECA? PROF: O objectivo é de pôr em dispo-sição aos estudantes algo que sirva de consulta para certas dificuldades que podem encontrar no decorrer das aulas, e mantê-los informados sobre o mundo da literatura E.R.M.A: SÓ OS ESTUDANTES DO IMA É QUE TERÃO ACESSO A ESTA BIBLIOTECA? PROF: Como primeira fase só terão acesso os estudantes internos, e os professores da referida instituição; mas com o andar do tempo terão acesso também os professores da Escola Comercial e Industrial, organizações não governamentais como é o caso da CARE, Africare, responsáveis ligados ao sector da agricultura e o público no seu geral. E.R.M.A: EM QUE PERÍODO A BIBLIOTECA PODERÁ FUNCIONAR? PROF: A biblioteca só funcionará no período vesperti-no, isto três dias por semana na primeira fase. E.R.M.A: QUE TIPOS DE LIVROS PODEMOS ENCONTRAR CÁ NA BIBLIOTECA? PROF: Encontramos quase todos os tipos de livros, isto é de todas disciplinas de ciências naturais; temos enciclopé-dias, ficções (novelas de autores de todo mundo); mas temos também vídeos cassetes ligados com agricultura que fazem parte do curso, ainda temos mapas, livros de autores angolanos que tratam da vida histórica de Angola como é o caso de Pepe-tela e da união dos escritores Angolanos.

E.R.M.A: TERÁ ALGUM (A) AJUDANTE PARA FACILITAR O TRABALHO? PROF: Sim tenho dois ajudantes que são a Gertrudes e o Alfredo que estão a trabalhar comigo nestes primeiros dias, estou a dar-lhe instruções visto que brevemente poderão traba-lhar como responsáveis desta biblioteca. E.R.M.A: TERÁ UM VENCIMENTO MENSAL? PROF: Sim acho que poderão ter o seu vencimento, é

algo que ainda está em estudo. E.R.M.A: DE ONDE VIERAM ESTES LIVROS? PROF: Os livros vieram do Brasil e foi o Pedro e Miguel antigos professores desta instituição que em 2004 fize-ram todo processo com ajuda do Irmãos Maristas do Kuito. E.R.M.A: A QUE SE DEVE O ATRASO DA INSTA-LAÇÃO DA BIBLIOTECA CÁ NO INSTITUTO? PROF: Um dos factores principais foi da demora que alfandega teve para entregar os produtos. Depois dos produtos terem chegados não tínhamos o local preparado para ser insta-lada, mas com esforços envidados conseguimos colocar o gra-deamento só assim é que conseguimos. E.R.M.A: TEMOS ALGUMA DIFERENÇA COM AS DEMAIS BIBLIOTECAS? PROF: Não há diferenças porque os livros que temos

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aqui são os mesmos que se usam em todas bibliotecas do mundo. E.R.M.A: OS ESTUDANTES PODERÃO TER ACESSO A BIBLIO-TECA COM QUALQUER TIPO DE MATERIAIS? PROF: Não! Só entrarão apenas e exclusivamente com esferográfica, papel ou caderno. Para acrescentar os livros não serão levados ou emprestados. E.R.M.A: QUANTOS ESTUDANTES PODERÃO CABER NA BIBLIOTECA? PROF: No máximo dez (10) alunos porque a sala é restrita mas se haver mais estudantes, a sala de química poderá ser aberta para as consultas durante as necessidades dos estudantes. E.R.M.A: FALOU-NOS DOS VÍDEOS CASSETES COMO SERÃO CONSULTADOS? PROF: Temos um televisor especifico para este fim, ou seja o estudante pede a cassete a responsável poderá assisti-la mesmo na sala. Mas atenção também não serão emprestados para fora da instituição. E.R.M.A: FOI UM PRAZER TER CONVERSADO COM A PROFES-SORA E PARA JÁ UMA RECOMENDAÇÃO AOS ESTUDANTES. PROF: Que aproveitem no máximo e que estaremos a vossa disposição. E para equipe de reportagem desejo-vos felicida-des.

E.R.M.A

O ritual habitual para a recepção dos novos estudantes aconteceu no dia 08/04/2006 no Instituto Médio Comercial. Onde se fizeram presentes os estudantes do ramo da Agrono-mia, visto que os mesmo fazem parte da comercial. O baptismo tem como objectivo a recepção de novos estudantes que vêm do ensino básico e se engreçam pela primeira vez no ensino médio. Para assinalar o evento a direcção da comercial e os referidos professores inclusive alguns membros da UNEA se fizeram presentes para testemunhar então este grande evento. Para os Caloiros esse dia é considerado como um dia vermelho, vistos que estes são submetidos a vários cas-tigos por parte dos Vetera-nos. No decorrer do mesmo evento são eleitos os estudan-tes considerados como indis-ciplinados e estes merecem um tratamento especial se assim podemos dizer. Na mesma sequência é eleito a estudante mais nova do instituto comercial e que teve como premio um Pão de grande volume e que ate ao momento a equipe de reportagem do IMA

(E.R.M.A), não teve fonte da origem do referido pão.

A seguir fez-se o desfile de todas as caloiras, para ser eleita a nova Miss. Tarefa que não foi fácil para a mesa do jura-do, visto que as caloiras apresentavam grande interesse para receberem a coroa. Mas como a Miss tinha que ser apenas uma o júri chegou a conclusão de eleger a Tucha como sucessora de Hortênce eis Miss caloira 2005. Em seguida chegou o momento mais alto que é o do juramento dos caloiros e estes comprometeram-se a respeitar acima de tudo o mano Veterano. Só para dizer que o castigo mais difícil foi do caloiro

que se azarou a marcar o golo numa partida de futebol entre os caloiros e os veteranos. Portanto foi um dia de agitação não só para os caloiros, mais também para os veteranos que tiveram muito trabalho de preparar os ingredientes a serem utilizados no referido baptismo, e o controlo dos caloiros. Quem também não se deixou de parte é a equipe de reportagem do IMA em que se empenhou bastante para não deixar passar sequer uma infor-mação relacionada ao baptismo. E.R.M.A

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O baptismo escolar

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Acto do baptismo uma das estudante lavando a cara no bacio.

Presidente da mesa de júri e o advogado dos caloiros

Director da escola comercial ladeado por alguns profes-sores do Instituto Agrário

Miss caloira 2006

Uns a serem castigados e outros a animarem o acto

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CONHEÇA ALGO SOBRE A PRODUÇÃO ANIMAL A criação de animais, alimentação e cuidado com os animais para a produção de alimentos, fibras como apoio ao trabalho ou por simples prazer. Saiba que os animais representam cerca de 28% do total mundial de produtos agrícolas. Nos países desen-volvidos, representam a maior porção de alimentos.

1- APOIO AO TRABALHO: mula, boi, búfalo, cavalo, camelo e lama. 2- OVELHAS E CABRAS: são utilizadas para a obtenção da lã, carne em menor medida do leite. Ovelhas e cabras

foram domesticadas no sudoeste da Ásia acerca de 11000 anos. 3- GADO BOVINO: actualmente divide-se em três tipos: de carne, de leite e de ambos os usos. Acredita-se que foi

domesticado acerca de 8500 anos. 4- AVES (frangos, patos, perus, gansos, galinhas de Angola, pombos). Cada um desses grupos, descende de uma silves-

tre a qual é estreitamente aparentada. Nos países desenvolvidos, a criação para obter carne e ovos é intensiva e as aves são colo-cadas em gaiolas separadas ou em grandes grupos.

5- PORCO: é utilizado para obtenção de carne e esterco de menor qualidade ou para o aproveitamento dos restos para a produção de bio gás. Os pelos são usados para a fabricação de escovas dentificas. Elaborado por: Alfredo Sahunjo Ahave.

Energias alternativas – Parte 2

Equilíbrio energético

A raça humana necessita de energia. Mundialmente, a procura de energia triplicou desde 1950, ao ponto de hoje usarmos o equivalente a 10 000 milhões de toneladas de petróleo por ano. De acordo com o Conselho Mundial de Energia, o consumo de energia subirá 50% até 2020. A maior parte da energia é obtida de combustíveis fósseis – carvão, gás natural e essencialmente petróleo, o recurso mais procurado por todo o planeta. Os depósitos de petróleo têm dezenas de milhões anos e têm a sua origem nos mares antigos, férteis em vida animal e vegetal microscopia. À medida que esses organismos morriam, os seus testes caíam no fundo do mar e formavam uma lama rica em material orgânico. Ao longo de milénios, a lama foi enterrada e comprimida por camadas de sedimentos, transformando-se lentamente numa mistura complexa de hidrocarbonetos que conhecemos pelo nome petróleo. O carvão e o gás natural têm origens pré-históricas similares, demorando milhões de anos a formar-se. Os combustíveis fósseis são uma fonte de energia não renovável e o facto é que um dia eles deixarão de existir. De quanto ainda dispomos? É difícil exactamente taxar a quantidade de combustível fóssil que existe no mundo. Números actuais dão 250 anos de vida às reservas de carvão, 40 anos às de petróleo e 70 anos às de gás natural. A herança energética A nossa actual dependência de carvão, petróleo e gás natural é um legado histórico. Os motores a vapor que deram origem à Revolução Industrial do século XVIII necessita-vam duma fonte de energia que fosse facilmente transportável – o carvão. A invenção do motor de combustão interna por volta de 1870 levou a um aumento da procura de um combustível líquido com alta concentração de energia – o petróleo. Desde aí, a nossa economia tem-se desenvolvido à volta destes baratos e abundantes combustíveis fósseis, e as centrais eléctricas, carros e aquecimento

ESPAÇO AGRÁRIO, FOLHA ECOLÓGICA

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A fome que assola o IMA

Ultimamente regista-se no Instituto Médio Agrário (IMA) um índice de fome que assola quase maior parte dos estudantes da mesma instituição. Segundos dados recolhidos tudo tem a ver com o aperto do horário, mesmo depois de ser remodelado varias vezes por reclamações dos mesmos estudantes, mas a situação continua ainda agravar-se a cada dia que passa. Segundo a fonte a que tive acesso os estudantes clamam pela melhoria ou rectificação, pois que ultimamente tem se observa-do grande movimento nos corredores entre caloiros e mesmo alguns veteranos. Segundo Francisco Jacinto estudante do 2º ano afirma que se este horário se continuar assim aqui neste instituto poderá aparecer muitas MISS devido a super dieta que com ou sem vontade devemos cumprir.

P e s s o a l m e n t e cheguei a con-clusão de que este índice regista-se mais quando haver três aulas seguidas de um só professor e logo depois nos últimos tempos, isto está, ou mesmo cria alguma desordem por partes dos estudantes e que poderá causar o enervamento do professor prejudicando assim os que estavam atentos a aula. Os professo-res devem no entender porque certas indisciplinas que se têm registado durante o período de aulas, principalmente nos últi-mos tempos isto a partir das 12:00 por diante não acontecem porque o aluno é indisciplinado mas sim pela saturação mental e física se assim posso dizer porque a colegas que ao ponto de adormecer na turma de aulas. Para os veteranos e caloiros evitem comer bolinhos nos corre-dores da escola principalmente na turma porque estaremos a dar um mau exemplo aos alunos da Manguxi. Como diz o dita-do: vergonhoso é corrigirmos o que praticamos. Para um bom entendedor já deu conta do que se trata. Sem mais finalizo com a simulação ou mesmo teste de fome que fizemos a um dos nossos colegas, mas por razões estratégi-cas não vou identificar seu nome: meti um pacote de bolachas sem o referido produto por debaixo da carteira e ai metemo -nos distraídos quando ele deu conta tirou pensando que tinha o pro-duto afinal não tinha nada ele ficou sem jeito e envergonhado, porque pensava que era mais esperto que nós enquanto que foi o contrario. E.R.M.A. Recebam para já uma frase para analisar: não deixe de ser sincero por medo de perder um amigo.

doméstico actuais têm esta origem tecnológica. Muitas destas tecnologias parecem antiquadas à luz das mudanças energéti-cas que hoje se vivem. A nossa fome de energia levou a uma centralização da produção e do fornecimento de energia. Centrais eléctricas No centro das sociedades industrias estão as centrais eléctricas baseadas em combustíveis fósseis. As mais eficien-tes queimam gás e convertem 50% da sua energia química em electricidade. A energia é retirada do gás em duas fases. Primeiro, o gás é misturado com ar comprimido e queimado numa câmara de combustão. Os gases aquecidos e em expan-são passam por uma série de turbinas com lâminas que rodam tornando a máquina num gerador eléctrico. Os gases quentes entram seguidamente numa caldeira onde passam sobre tubos com água, convertendo esta em vapor. Este passa sobre uma série de turbinas ligadas a um gerador. A electricidade produzida irá alimentar a rede eléc-trica nacional através de cabos de alta-tensão. Jana Mazancova, Fonte: Walisiewicz M., Energias Alternativas, Porto 2003.

OPINIÕES

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Sabe-se com quem sabe

Sabias que o importante não é matar o homem Criminoso? Aprenda comigo: Um jovem de18 anos mata o seu amigo por causa de uma cana, e seus pais entenderam pôr o mesmo em cadeias, depois de cumprir, mata o seu pai e a sua

mãe, o mesmo foi levado para matado sem justiça, e um dos seus amigos que o mais gostava deu o caso sobre as esquadras. Certo dia o jovem foi elevado ao tribunal para ser julgado e deram-no ao juiz que não julgasse mais deveria já ser matado, mais disse o juiz O importante não é matar o homem, o importante é matar no homem o pensa-mento que esta no homem de matar o homem. E a sociedade daquele País disse-ram que o juiz o tivera tirado fiança.

Almeida e Sassu

Estude com vontade e esforce -te bastante, para transitar de classe. Acredite na tua capacidade

psíquica, repreenda a cábula, diga não á falsidade. Lembra -te o homem segundo a psicologia divide-se em três tipos:

1- O que pensa do pescoço á cabeça, está inclinado só aos livros. 2- O que pensa dos ombros á cintura, está inclinado ao sexo. 3- O que pensa da cintura aos pés, está inclinado apenas á comida.

Deves ter um bocado dessas características, para ser um homem no qual a sociedade venha orgulhar-se dos seus frutos de

trabalho. Meu caro a sociedade aguarda a prova dos teus sacrificados estudos, não a engane transitando de classe por meio

de fábulas. Não interessa a tua pauta azul mas a mente vazia. Mostre que tens valor para a nação. O futuro da mãe Angola

depende de ti. Ai de ti se a nação não progredir. Lembra-te: o bom aluno é aquele que revê a matéria depois de sair da escola, não aquele que armazena a matéria e lê apenas

quando há têxteis.

Alfredo Sahunjo Ahave.

CARO ALUNO

OPINIÕES

Isto não ocupa lugar

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Busca á

Deus

1- Nossa vida acabará como as folhas cairão, qual raiz se arrancará, busca á Deus. Vou a cada dia veloz escutando a sua voz, vem dar tua conta á Deus, busca à Deus. 2- Perde-se o homem seu vigor, e se murchará qual flor, se dissipa qual vapor, busca à Deus, Como rio deslizar, vai morrer no vasto mar, Tua vida vai passar, busca à Deus. 3- Clama à Deus de coração, com sincera contrição, Por Jesus Deus dá perdão, busca à Deus, se não ouves ao Senhor, se despre-zar seu perdão, Cairás na perdição, busca à Deus. TRANSCRÍTO POR.: Alfredo S.Ahave

Espero-te muchíma

Espero-te muchima, me lembro do welema, Ai! Naquela calemba em que me mandaste Esperar, em 1900 e tal, ainda me encontro, Espero-te muchima, Deste-me um abraço, mas eu nda tima·

2º Tu que me apareceu como estrela, obrigaste-me A ser astrónomo, para enchergar o brilho dos teus reluzentes olhos, não ter-te é como perder a vista minha muchíma, és a preta mais bela do cosmo teu cabelo puro como original etiqueta só você me aquieta; tua beleza me rebenta.

3º Muchíma, meu aroma à sabonete te espero, volta p’ra mim minha jasmim não demore te imploro, sempre com a tua ausência choro; espero-te muchíma· Meu doce de pitanga sabor á caju, lembro-me do namoro em samba caju, onde tu eras a mais linda de maracaju.

4º Espero-te muchíma, minha calema lembro-me da banda, do abraço que me fechaste no E panda ,nessas rimas emparelhadas recordo os beijos que me deste no Etunda. Ai! Que barra funda, sem você meu barco se afunda.

5º Pela tua ausência, nos campos de algodão

produz-se café, os embondeiros brotam mangas e as mangueiras produzem tamarindo. Ai! Que bom! Eu sou o tamarindo e tu és a cinza porquê me deixou? Para que serve o tamarindo sem a cinza? Espero-te, vem à mim, espero-te aqui…

6º Querida minha, desperdício foi meu deixar-te ir Muchíma fui lento ao verte-te partir, mas espero-te não há distancia que nos separe, nem voz que nos embarace o nosso amor não falece espero-te +amor meu, eu admiro-te e vo ame nduku-sole wawé muchíma…a…a…a…a…a…a. Alfredo S. Ahave

ESPAÇO POÉTICO E LITERÁRIO

FRASE DO PENSAMENTO Se quiser ser tudo, nada serás. Por isso siga um só caminho porque vale apenas do burro para cavalo do que do cavalo para o burro. Fernando Muenho Pedro (Feitss)

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Noite fria, noite sem você Acordei e ainda era madrugada senti o frio do tempo e o frio no coração, encolhi-me para me proteger do vento, chorei para cobrir meu coração. Queria que estivesse ao meu lado, queria que não existisse esse abismo entre nós. Se eu pudesse encheria-o com todas as minhas lágrimas. Assim eu te alcançaria, ou ainda deixaria meu coração escorrer, e assim também te alcançaria… Mas não é possível chorar tanto, não é possível sangrar o bastante. Mas possível é deixar meus pensa- mentos criarem asas, e com elas, voar por sobre todo o abismo, por sobre qual- quer distância e te envolver nos meus braços, encontrar-me em teu corpo e aque- ce-me, aquecer meu coração… Assim foi , ate as lágrimas cessarem, ate o frio passar, ate conseguir dormir, mesmo que através dos pensamentos consegui dormir ao teu lado.

Alister

Mãe Querida Mulher desde pequeno acreditei no seu amor Amor esse que hoje me tornou soberano Com a sua paciência me sinto um homem criador Aqui suas qualidades em breve menciono Mãe, amiga, companheira, conselheira São vários os seus dotes Nos momentos difíceis és sempre companheira Em pouco vão se revelando os dotes Mãe porque em ti nasci Mãe porque sua vida por mi deste Mãe porque com seus cuidados cresci Mãe porque seus filhos criaste Com tanto sofrimento soubeste nos educar Educação esta com qual me guio Hoje longe de ti consigo me orientar Neste mês mãe nas tuas mãos ainda me guio Agora minha querida mãe

Dou-te razão de enquanto me dizias Que na vida é preciso acreditar á mãe Pois ela é o alicerce para o que viria Querida mãe longe de ti sinto sua falta Falta esta que considero como passageira Pois os dias melhores farão consulta E julgarão esta saudade passageira Passageira porque um dia estaremos juntos E contarmos lindas histórias Que o tempo não nos permitiu fazermos juntos Breve ou tarde contaremos então essas longas histó-rias No caminho da vida orientaste-me E ainda longe sinto sua mão orientadora O caminho para felicidade mostraste-me E admiro sua paciência incansadora ...

ESPAÇO POÉTICO E LITERÁRIO

Kuito Bié aos 8 de Março de 2006 (No mês da mulher) Antonino Abel Chivala Kamutali “ Dick-Kamutali”

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A volta ao mundo em oitenta dias

A volta ao mundo em oitenta dias é uma novela ou um livro escrito por Júlio Verne que foi um dos maio-res escritores francês de todos tempos e um dos mais influentes da literatura mundial, tendo recebido a legião de honra em 1882 do governo francês e desfrutou em vida de enorme popularidade a volta ao mundo em oitenta dias foi publicada em 1864 e é a sua novela mais celebre, onde narra as peripécias de Phileas Fogg seu personagem mais famoso sua exótica aposta, onde se compromete a fazer a volta ao mundo em oitentas dias. Phileas Fogg era membro do Reform-club, associação que ingressará com a recomendação dos irmãos Bering. Era um homem conhecedor do planisfério (mapa do mundo) mas que ele pode se dizer que não havia um outro que o supera a este aspecto. De Phileas Fogg não se conhecia nem mulher, nem filhos, nem parentes, nem amigos. Que em verda-de é raro. Fogg vivia sozinho em sua casa de Saville-row. Onde ninguém penetrava. Bastava-lhe apenas um serviçal para servi -lo. Esse excêntrico da pri meira classe prometia fazer a volta ao mundo em oitenta dias. Nas varias discus-sões com seus colegas ele admitia que era possível fazer essa volta e apresen-tava as seguintes hipóteses: De Londres a Suez pelo monte cenis e Brindisi, trens e navio………7 dias De Suez a Bombaim, navio…….13 dias De Bombaim a Calcutá, trem, ……3 dias De Calcutá a Hong-Kong (China), navio……13 dias De Hong-Kong a Yokohoma (Japão) navio……6 dias De Yokohoma a São Francisco, navio…………22 dias De São Francisco a Nova York, trem………….7 dias De Nova York a Londres, navio e trem…………9 dias Total………………………………………80 dias O cavalheiro era então considerado como se fosse um maluco por este ter apresentado essas hipóte-ses acima citadas. A propósito foi feita uma aposta de 20 mil libras para essa aventura. Sem sombra de dúvida Fogg no dia 2 de Outubro partia de Londres para dar a volta ao mundo, levando consigo o seu serviçal Chavemestra e estes partiram levando como bagagem uma sacola de nootes-banketes (moeda daquele país). Fogg partindo prometeu aos seus colegas do Reform-Club que estaria de volta no dia 21 de Dezembro as oito horas e quarenta e cinco da noite daquele ano. Uma novela bastante interessada pois imagine como esse nobre homem conseguiu fazer a volta ao mudo em oitenta dias! Quais foram as dificuldades que Fogg se debateu com elas? O que perdeu? e o que ganhou? E o que pretendia? Fica provado que Fogg nada ganhou fazendo a volta ao mundo, salvo a felicidade. Que espanto causou as pessoas depois de se apresentar no Reform-club na data e hora a apropriada que prometerá? Caro amigo para não ficares intruso com esta história toda vá a biblioteca do IMA e peça o livro em referência (A VOLTA AO MUNDO EM OITENTA DIAS), e veras como foi essa aventura desse homem que não temia por nada e por ninguém. Antonino Abel Chivala Kamutali “Dick-Kamutali”

ESPAÇO POÉTICO E LITERÁRIO

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CENTRO PRÉ-UNIVERSITÁRIO DO KUITO REI NDUNDUMA O dia 8 de Abril foi a data de reinsação dos novos estudantes no Centro Pre-universitário do Kuito ou então o conhecido baptismo. Muito rapidamente a equipa de reporta-gem do IMA percebeu-se do evento e deslocou-se para esta instituição para viver um pouco da realidade do mesmo insti-tuto e ver como estava a ocorrer o baptismo. Já para o seu conhecimento o Puniv tem uma nova estrutura, alguns novos professores, mas o objectivo principal

que nos moveu é o baptismo, posto lá encontramos que o dito baptismo estava na sua fase inicial ou seja decorria na sua cadência normal. A grande novidade que mais encantou-nos é a maneira de organização no seu sentido geral, e a eleição da miss e mister caloiros 2006. Ouve vários(a) candidatos(a) que con-corria para convencer a mesa do jurado. Temos a destacar a grande elegância por parte dos candidatos(a), em que mesmo a equipa de reportagem tinha dificuldade perspectivar a possí-vel miss. Desfilaram-se uma por uma e consequentemente era o momento da decisão da mesa do júri. Por final o júri elegeu Janete como miss e Yano como mister caloiros edição 2006. Quase com mesmos princípios seguidos por todos ins-titutos o Puniv baptizou os seus caloiros de forma a fazerem renseinção a novos estudantes. Assistiam o acto varias individualidades com destaque para toda direcção da escola, professores, e até o presidente da UNEA no Bié Fernando Chicapa. A equipa de reportagem do IMA quis saber um pouco sobre a nova estrutura da referida escola. A propósito procu-ramos por veterano e finalmente encontramos. Trata-se de Adérito Guilherme, estudante da 12ª classe que dispensou

alguns minutos para nos mostrar a linda e nobre escola do Puniv. Segundo ele a nova estrutura do Puniv veio num momento certo visto que cada vez mais a maior afluência de estudantes ou seja permite receber maior número de estudan-tes. Contou-nos ainda que a sua escola contava com novos professores de formação superior e vêm melhorando o ensino cada vez mais. P’ra Adérito é um privilégio ser estudante do Puniv visto que oferece condições adequadas para uma boa formação, e ainda vai mas longe desejando bons estudos para os novos estudantes, visto que se Deus quiser “termino a minha formação cá no instituto ainda este ano”. Recomendo aos caloiros que estudem para aprender e não para passar apenas de classe. Pois a formação é de cada um e ninguém será capaz de os tirar, o mundo de hoje precisa de quadros bem formados. Adérito parecia um homem bastante alegre com a nos-sa presença e não tardou fez-nos o convite de podermos ir visitar o refeitório da escola. Depois de muito trabalho, segui-mos em direcção ao refeitório, refeitório bastante acolhedor e que oferece condições favoráveis para os estudantes. Atrás de tudo isto está uma excelente senhora que garante o funciona-mento do estabelecimento. Não só visitamos mas também saboreamos ou petisca-mos a convite do nosso amigo Aderito e assim sandi como é dita se fez presente acompanhada do seu refresco real “ Coca-Cola”. Fica então a imagem de que o Puniv do liceu (ontem) é bastante diferente do Puniv de hoje. E.R.M.A

Os candidatos ao Mister e Miss

Directora pedagógica com alguns professores

A NOSSA CIDADE

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Adérito Guilherme em entrevista com ERMA ERMA a dar um refresco no refeitório do

Puniv

A NOSSA CIDADE

Miss e Mister caloiros 2006 do Puniv

Biblioteca do IMA

Finalmente as portas da biblioteca abrem-se! A sala da biblioteca está pronta para servir aos estudantes, professores e gente interessado em agricultura. Na biblio-

teca é possível encontrar mais de 1000 livros dos tópicos agrícolas, das ciências naturais, da técnica, mas também das ciências sociais, livros de ficção, enciclopédias, dicionários e cassetes de vídeo. Nestes dias está ocorrer a inventariação e catalogação dos livros no âmbito do treinamento dos futuros bibliotecários escolhidos no seio dos estudantes do IMA. A biblioteca serve também como a sala dos estudos. Os filmes podem ser assistidos na Sala da informática.

As regras da biblioteca: • A entrada à biblioteca é permitida no horário abaixo estabelecido:

ο 2ª feira 14: 00 – 16: 00

ο 4ª feira 14: 30 – 16: 30 ο 6ª feira 14: 30 – 16: 00

ο A entrada à biblioteca é permitida só aos estudantes do IMA com os seus respectivas cartões.

ο A entrada à biblioteca é permitida só com utensílios de escrever e com caderno. ο É proibido usar os telemóveis.

ο Ao chegar à biblioteca é obrigatório entregar o seu cartão ao bibliotecário ο Após a entrada à biblioteca notifica-se ao bibliotecário e este atribuir-lhe o livro necessitado. O estudante não tem o aces-so no espaço com os livros. ο Ao sair o livro se devolve ao bibliotecário.

ο É proibido danificar o livro de qualquer maneira (sublinhar, escrever).

ο Na biblioteca é obrigatório manter silêncio. ο É proibido beber, comer e fumar. No caso de não comprimento das regras da biblioteca, a próxima entrada será recusada.

Prof. Jana O responsável da biblioteca

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Instruções para autores:

Todas as contribuições devem ser entregadas na forma

electrónica ao membro da redacção, feitos no programa

MS WORD na formatação desejada e assinados com o

nome completo. Os desenhos ou imagens devem acom-

panhar o texto no ficheiro separado.

Propriedade @ Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2006 Coordenação: Klara Hendlova Corpo redactorial: Jiri Hejkrlik, Martin Lostak Redacção: Antonino Abel Chivala Kamutali, Alister Henriques (E.R.M.A) Paginação e design: Jiri Hejkrlik, Antonino Abel Chivala Kamutali, Alister Henriques

Os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não, necessariamente, a da redacção do Mujimbo Agrícola

CAIXA INGLESA

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Caixa inglesa - Animal sheds

With exception of nomadic lifestyles, most farm animals are temporarily kept in sheds. The combination of animal husbandry and farm activities requires control of their movements so as to avoid damage to crops. For the welfare and health of the animals, sheds must be cool and aerated, and protected from rain. They should be constructed in a way ensuring: • Sufficient space to lie down, stand up, move and express natural behaviour (e.g. licking, scratching etc.) • Sufficient light (as a rule, one should be able to read a newspaper in the shed) • Protection from sunlight, rain and extreme temperatures • Sufficient aeration, but not draught • Appropriate beddings • Elements to exercise natural behaviour • Sheltered pits or heaps to collect and store manure For economic reasons, sheds can be built with simple, locally available materials. Many countries have a rich tradition of shed constructions, and have developed the most efficient and appropriate shed systems for the conditions of the region. If techniques of this heritage are combined with the above principles, a locally adapted and at the same time animal friendly systems may be obtained.

Vocabulary / vocabulário exception - excepção protected - protegido rain - chuva lifestyle – estilo de vida to construct - construir sufficient - suficiente space – espaço lie down – deitar-se to keep – guardar stand up – levantar-se behaviour – maneira to require – precisar de licking - espancamento scratching - riscar to obtain - obter movement - movimento light - luz rule - regra to avoid - evitar shed - telheiro draught – tempo seco damage - prejuízo sunlight – luz solar bedding - camada crop - cultura exercise - exercício reason - motivo health - saúde country – pais rich - rico tradition - tradição heritage - herança farm animals – animais domésticos Klara Hendlova (a partir de IFOAM Training Manual on Organic Agriculture in the Tropics)