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7 Revista Brasileira de Nutrição Funcional Camila Ribeiro de Avelar Impacto ambiental dos alimentos transgênicos Environmental impact of transgenic foods Resumo Organismos geneticamente modificados são aqueles produzidos por meio de transgenia. O Brasil é considerado o segundo maior produtor de transgênicos do mundo. Muito se discute sobre os possíveis riscos e impactos do cultivo de alimentos transgênicos para o meio ambiente, bem como para a saúde humana e animal. Apesar de as empresas que trabalham com transgênicos alegarem benefícios e segurança, pesquisadores e órgãos de proteção ambiental alertam para prováveis consequências ambientais devastadoras do cultivo de transgênicos em médio e longo prazos. Diante disso, este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão narrativa sobre o impacto ambiental das plantações de variedades transgênicas. Palavras-chave: Transgênicos, organismos geneticamente modificados, impacto ambiental, alimentos transgênicos, meio ambiente. Abstract Genetically modified organisms are those produced by means of transgenesis. Brazil is considered the second largest producer of transgenics in the world. There is a lot of discussion about the potential risks and impacts of genetically modified crops for the envi- ronment, as well as for human and animal health. Although companies working with transgenics claim benefits and safety, researchers and environmental protection agencies warn of likely devastating environmental consequences of transgenic crops in the medium and long terms. Therefore, this article aims to conduct a narrative review on the environmental impact of transgenic plantings. Keywords: Transgenics, genetically modified organisms, environmental impact, transgenic food, environment.

Impacto ambiental dos alimentos transgênicos · 8 vponlineomr macto ambiental dos alimentos transgnicos O Introdução Organismos geneticamente modificados (OGMs), também chamados

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Camila Ribeiro de Avelar

Impacto ambiental dos alimentos transgênicos

Environmental impact of transgenic foods

ResumoOrganismos geneticamente modificados são aqueles produzidos por meio de transgenia. O Brasil é considerado o segundo maior produtor de transgênicos do mundo. Muito se discute sobre os possíveis riscos e impactos do cultivo de alimentos transgênicos para o meio ambiente, bem como para a saúde humana e animal. Apesar de as empresas que trabalham com transgênicos alegarem benefícios e segurança, pesquisadores e órgãos de proteção ambiental alertam para prováveis consequências ambientais devastadoras do cultivo de transgênicos em médio e longo prazos. Diante disso, este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão narrativa sobre o impacto ambiental das plantações de variedades transgênicas.

Palavras-chave: Transgênicos, organismos geneticamente modificados, impacto ambiental, alimentos transgênicos, meio ambiente.

Abstract

Genetically modified organisms are those produced by means of transgenesis. Brazil is considered the second largest producer of transgenics in the world. There is a lot of discussion about the potential risks and impacts of genetically modified crops for the envi-ronment, as well as for human and animal health. Although companies working with transgenics claim benefits and safety, researchers and environmental protection agencies warn of likely devastating environmental consequences of transgenic crops in the medium and long terms. Therefore, this article aims to conduct a narrative review on the environmental impact of transgenic plantings.

Keywords: Transgenics, genetically modified organisms, environmental impact, transgenic food, environment.

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OIntrodução

Organismos geneticamente modificados (OGMs), também chamados de transgênicos, são aqueles produzidos por meio da transferência de genes de um ser vivo para outro, geralmente de espécies diferentes, ou seja, são organismos modificados por qualquer técnica de engenharia genética. Esses organismos são manipulados em laboratório, já que, na natureza, espécies diferentes não se cruzam. A intenção é que sejam incorporadas nesses seres vivos uma ou mais características encontradas naturalmente em outras espécies1.

A transgenia ou engenharia genética é recente e teve seu início na década de 70, quando foram descobertas as enzimas de restrição, capazes de reconhecer uma pequena sequência de pares de bases e, então, cortar o DNA nesse sítio de reconhecimento, bem como as enzimas ligases, capazes de ligar dois fragmentos de DNA. Assim, o DNA de uma espécie pode ser cortado e ligado ao DNA da mesma ou de outra espécie2. Com essa técnica, é possível introduzir genes de qualquer ser vivo, como, por exemplo, vírus, bactérias, plantas e animais, no código genético de qualquer outro indivíduo.

As plantas transgênicas são os produtos dessa tecnologia de maior impacto e promotora de grandes debates nessa área. Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, com mais de 44 milhões de hectares desses cultivares, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 70 milhões de hectares desses cultivos3. Existe uma grande discussão sobre os possíveis riscos que o cultivo de transgênicos pode representar para o meio ambiente e, consequentemente, para a saúde humana. Assim, este artigo tem o objetivo de realizar uma revisão narrativa sobre o impacto ambiental do cultivo de transgênicos.

Cultivo de plantas transgênicas

No Brasil, a definição e regulamentação de organismos transgênicos foi feita pela lei federal no 8.974 de janeiro de 19954, a qual foi substituída

pela lei no 11.105, de 20 de março de 2005, também conhecida como Lei da Biossegurança. Do ponto de vista legal, OGM é o organismo cujo material genético (DNA/RNA) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética, a qual é definida legalmente como a atividade de manipulação de moléculas de DNA/RNA recombinantes1.

Importante ressaltar que a transgenia é uma técnica de modificação genética na qual há a transferência de um ou vários genes em um organismo sem que haja fecundação ou cruzamento, ,sendo portanto, diferente de melhoramento genético5. O melhoramento genético corresponde a um método milenar utilizado para selecionar plantas e animais resistentes a doenças, tolerantes a diferentes condições ambientais, mais nutritivos e produtivos e com características do interesse comercial. Nessa técnica é realizada a combinação de genes após seleção dos indivíduos dentro da mesma espécie por meio de cruzamentos sexuais, o que permite a troca de características5. Esses cruzamentos são realizados em plantas da mesma espécie, entre espécies do mesmo gênero e, muito raramente, de gêneros afins2.

A transformação gênica tem potencial para melhorar a produtividade, resistência, qualidade nutricional e outras características das plantas cultivadas5. Para se obter uma planta transgênica é necessário: (1) isolamento e clonagem de um gene útil; (2) transferência desse gene para dentro da célula vegetal; (3) integração desse gene ao genoma da planta; (4) regeneração de plantas a partir da célula transformada; (5) expressão do gene introduzido nas plantas regeneradas; e (6) transmissão do gene introduzido de geração em geração. A transformação genética em vegetais só foi possível a partir do desenvolvimento das técnicas de cultura de tecidos vegetais, que possibilitam a regeneração de planta a partir de uma célula vegetal7.

Entre as principais características descritas como vantagens da transgenia estão: resistência a herbicidas, insetos e doenças; alteração do amadurecimento; e qualidade nutricional5. Empresas produtoras de transgênicos relatam que essas plantas resistentes a herbicidas, como, por exemplo, a soja Roundup® da empresa

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Monsanto (resistente ao herbicida glifosato) e o milho Liberty Link da empresa Aventis (resistente ao glufosinato), facilitam e tornam mais barato o controle de plantas daninhas, que afetam a produtividade das culturas. Alegam, ainda, que a utilização de plantas resistentes a insetos pode reduzir a necessidade do uso de agrotóxicos, reduzindo custos e impactos ambientais. A transgenia também é descrita como uma alternativa para a obtenção de cultivares resistentes a doenças, como doenças virais, por exemplo, quando fontes de resistência não forem encontradas no germoplasma da espécie. Além disso, também podem ser modificados o processo de maturação, por meio da transformação de genes ligados a síntese de etileno, e a qualidade nutricional, levando à criação de variedades com maior valor nutritivo7.

Impacto ambiental de culturas transgênicas

O uso de transgênicos na agricultura tem sido defendido no Brasil como uma alternativa fundamental para se atingir aumento de produtividade, redução de custos de produção e menores impactos ambientais, devido ao relato de menor uso de agrotóxicos, possibilidade de maior variabilidade genética para melhoramento, maior participação dos produtores no mercado internacional e resolução do problema da fome. Apesar desses relatos de benefícios dos cultivares transgênicos, existe uma preocupação mundial com os possíveis riscos e impactos que essas variedades possam representar para a saúde humana e animal e o meio ambiente.

O impacto de um transgene no ambiente e na saúde humana deve ser criteriosamente avaliado via análise de risco. Tecnicamente, risco é a probabilidade de um evento danoso multiplicado pelo dano causado. Assim, se o dano é grande, mesmo uma baixa probabilidade pode significar um risco inaceitável8.

Um OGM, se liberado no meio ambiente, pode crescer, multiplicar-se, sofrer modificações e interagir com toda a biodiversidade5. A ameaça à diversidade biológica pode decorrer das propriedades intrínsecas do OGM ou de sua potencial transferência a outras espécies6. A

adição de um novo genótipo numa comunidade de plantas pode desencadear efeitos indesejáveis, como o deslocamento ou a eliminação de espécies não-domesticadas, a exposição de espécies a novos patógenos ou agentes tóxicos, a geração de plantas daninhas ou pragas resistentes, a poluição genética, a erosão da diversidade genética e a interrupção da ciclagem de nutrientes e energia9-12.

Os defensores da engenharia genética alegam que o processo é preciso, devido à exatidão de quais genes são adicionados, sendo possível, portanto, prever os seus efeitos. Entretanto, na prática, esse processo pode representar riscos, pois os genes se comportam de forma complexa: (1) a posição onde os genes são inseridos é feita ao acaso, podendo ocasionar rompimento de outros genes e alterar suas funções; (2) a modificação genética pode resultar em inativação, instabilidade ou interferência em outra função do gene; (3) genes ou partes de genes podem estar envolvidos em diferentes funções, dependendo de como são transcritos e de quais outros genes estão envolvidos; (4) um pacote de genes é introduzido onde não há precedentes evolucionários, e o comportamento e a interação desses genes, ao longo do tempo e em um genoma complexo, são desconhecidos5.

A falta de previsão dos efeitos ao longo do tempo é a consequência da complexidade da transgenia e pode gerar modificações perigosas e permanentes em longo prazo.

Mudanças permanentes e desconhecidas

O comportamento evolucionário dos indivíduos nativos em uma comunidade com variedades transgênicas deve ser analisado para se estimarem os possíveis impactos do processo coevolucionário no contexto das interações interespecíficas. Uma vez liberado o OGM no meio ambiente, não será possível recolhê-lo. A irreversibilidade do processo é atribuída à capacidade de reprodução dos seres vivos. Se houver cruzamento com espécies selvagens semelhantes, mudanças genéticas podem ser incorporadas no código genético natural e alterar o caminho da evolução de forma irreversível5.

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Fluxo gênico e contaminação de variedades nativas

É o processo de migração de alelos entre populações ou espécies. Com os OGM existe a possibilidade de ocorrência de dispersão de transgenes para espécies silvestres, e, uma vez introduzidos nos parentes silvestres, estes transgenes poderão, por meio de recombinação, serem disseminados, modificando as propriedades genéticas das espécies nativas6. O fluxo gênico pode ocorrer por meio de semente ou dispersão de pólen. Pode ser vertical, quando ocorre entre populações da mesma espécie, ou horizontal, quando envolve espécies diferentes, aparentadas ou não13,14. Deve ser considerada a possibilidade de fluxo gênico entre plantas transgênicas resistentes a herbicidas e plantas daninhas7. Existe risco considerável quando o gene transferido à população receptora altera a sua adaptabilidade ou capacidade de sobrevivência6. Outros riscos referem-se à ação direta dessas novas proteínas sobre os componentes do ecossistema, sejam organismos não-alvos ou outros, como solo, rios, ou processos biológicos15.

Ameaça à biodiversidade

Os genes com potencial de disseminação po-dem dar vantagem seletiva aos organismos re-ceptores, podendo vir a alterar dramaticamente a dinâmica das populações e a paisagem. Estudos já relacionam o cultivo de transgênicos com a redução do crescimento de espécies selvagens16, diminuição da biodiversidade de organismos in-vertebrados17 e insetos como as abelhas18 e de ecossistemas aquáticos19,20.

Aumento do uso de agrotóxicos, popu-lação de plantas daninhas resistentes a herbicidas, pragas e micro-organismos resistentes e/ou patogênicos

O uso de genes para resistência a insetos-pragas, principalmente em plantas perenes, pode levar ao aparecimento muito rápido de indivíduos resistentes7. A utilização de transgênicos resistentes

a herbicidas pode acarretar o surgimento de superpragas e desequilíbrio ecológico do solo, contaminação da terra e de lençóis freáticos, devido ao uso intensificado de agrotóxicos5. Estudo realizado durante 10 anos na China identificou população de insetos com status de praga associada a plantação de algodão transgênico21. Uma metanálise publicada na Science em 2007 também identificou desequilíbrio de populações de invertebrados nos estudos avaliados22. Insetos susceptíveis a plantas transgênicas poderão ser resistentes a elas no futuro, pois, se houver uma grande área plantada com essas variedades resistentes a um inseto, somente as espécies com resistência sobreviverão, o que gerará progênies recombinantes, as quais eventualmente apresentarão maior nível de resistência15.

O cruzamento entre duas plantas diferentes podem gerar uma planta desconhecida. No Canadá, a canola transgênica resistente ao agrotóxico glifosato cruzou com a canola transgênica Liberty Link, resistente ao glufosinato e, em seguida, cruzou com a canola não transgênica Clearfield, resistente ao herbicida do grupo imidazolinona. Isso criou uma super erva daninha, que tem que ser combatida pelo 2,4 D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético), herbicida extremamente tóxico5. Estudo identificou que algodão transgênico Bt, com aquisição da característica de reduzir perda de água, pode necessitar de uma maior quantidade de fertilizantes químicos para aumentar produtividade23.

As empresas que trabalham com a transgenia afirmam que as atuais variedades de transgênicos reduzem substancialmente o uso de agrotóxicos. Entretanto, uma avaliação realizada pelo Dr. Charles M. Benbrook sobre o uso de agrotóxicos nos Estados Unidos durante os primeiros nove anos de cultivo comercial de transgênicos (1996-2004) mostra resultados contrários2,5. O maior uso de herbicidas se deve principalmente à redução da eficácia do glifosato pela alteração na população de plantas daninhas resistentes ou tolerantes a ele. Seu uso constante seleciona as plantas com menor sensibilidade ou com algum tipo de proteção contra esse herbicida. Além disso, a redução do preço do glifosato, associada à sua menor eficácia, pode conduzir o agricultor a usar quantidades

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Referências

cada vez maiores de agrotóxicos em sua lavoura transgênica, estendendo os danos5,12,15.

Contaminação genética por pólen trans-gênico – prejuízos ao mel

O eucalipto é a principal fonte de néctar e pólen para a apicultura brasileira. O mel contém cerca de 1% de pólen, e estima-se que quase todo o mel produzido possui pólen de eucalipto como dominante em sua origem. O pólen produzido pelas variedades transgênicas, ao ser consumido e processado pelas abelhas, pode vir a causar efeitos indesejáveis nestas e, possivelmente, aos seres humanos que consomem esses produtos. Isso porque os genes inseridos artificialmente podem se expressar com erros e produzir moléculas que o nosso organismo não reconhece, tendo, portanto, potencial alergênico. Em 2015, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e organizações da sociedade civil divulgaram manifesto alertando sobre esses riscos e o encaminharam ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)24.

Ameaça à segurança alimentar

Estudiosos e órgãos de proteção ambiental alertam para a diminuição da população de abelhas. Vários fatores causais são relatados, entre eles, o uso de pesticidas e agrotóxicos e a associação com o cultivo de transgênicos. A espécie de abelhas Apis mellifera visita flores de diversas espécies quando busca néctar, sendo um importante agente polinizador de várias plantas, inclusive de culturas usadas para a alimentação, como abóbora, feijão, tomate, muitas frutas e

outros vegetais. Um risco à saúde desses insetos representa um risco à produção de alimentos18.

Considerações Finais

Biossegurança, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO)25, significa o uso sadio e sustentável, em termos de meio ambiente, de produtos biotecnológicos e suas aplicações para a saúde humana, biodiversidade e sustentabilidade ambiental, como suporte ao aumento da segurança alimentar global. As plantas transgênicas e seus produtos têm sido aceitos pelos Estados Unidos, mas rejeitados nos países da União Europeia.

Existe um debate mundial sobre os possíveis riscos e ameaça dos OGMs e modelos de exploração agrícolas vigentes para a saúde humana e animal e para o meio ambiente. Segundo o princípio da precaução, a ausência de certeza não pode retardar a adoção de medidas efetivas e proporcionais para evitar danos graves e irreversíveis9. É importante que todo cidadão exija das empresas e dos órgãos competentes os devidos esclarecimentos e análises desses riscos, a partir de estudos metodologicamente adequados sobre o cultivo de transgênicos.

Tendo em vista as incertezas e os possíveis impactos ambientais a médio e longo prazos desses cultivares, é essencial o incentivo à agricultura orgânica e a modelos agrícolas seguros que protejam os produtores, consumidores e o meio ambiente. O nutricionista também possui papel chave nesse cenário, ao prescrever e estimular o consumo de alimentos orgânicos, além de incentivar práticas produtivas seguras, inserindo-as como estratégias indispensáveis ao processo de educação nutricional, garantindo segurança alimentar e nutricional a todos.

1. BRASIL. Lei nº 11.105, de 20 de Março de 2005.2. GUERRA, M.P.; NODARI, R.O. Impactos ambientais das plantas transgênicas: as evidências e as incertezas. Agroecol Desenv Rur Sustent; 2 (3): 30-41, 2001.3. INTERNATIONAL SERVICE FOR THE ACQUISITION OF AGRI-BIOTECH APPLICATIONS. 2014 ISAAA Report on Global Status of Biotech/GM crops. Brief 49-2014. Disponível em: <http://www.isaaa.org/resources/publications/briefs/49/pptslides/default.asp>. Acesso em: 26 de set. 2016.4. BRASIL. Lei nº 8.974, de 5 de Janeiro de 1995.

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