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Impactos e perspectivas da crise no comércio A CRISE

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Impactos e perspectivas da crise no comércio

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A CRISE

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Pontos da Crise

Origem : Crédito Imobiliário Americano

Fluxo Financeiro

Confiança

Crédito

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Cenário Brasil

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PROPAGAÇÃO DA CRISE GLOBAL NO BRASIL

Economia internacional

Maior incerteza Corte das linhas Menor IED e Desaceleração Perdas financeiras (crise de confiança) externas de financiamento investimento emcarteira econômica

Economia brasileira

Empresas Banco Central Bancos Consumidores

ƒ Perdas financeiras ƒ Oferta de liquidez em moeda ƒ Maior aversão ao risco ƒ Perdas financeiras estrangeira

ƒ Redução das linhas de ƒ Redução das linhas de crédito ƒ Maior aversão ao risco financiamento em Reais e em ƒ Redução dos compulsórios para exportação

Dólares ƒ Desemprego e menores ƒ Interrupção do ciclo de aperto ƒ Maior custo de captação salários

ƒ Menores exportações monetário ƒ Menor oferta de crédito ƒ Redução de consumo

ƒ Redução dos investimentos doméstica ƒ Maior inadimplência

ƒ Maior inadimplência

ƒ Redução dos postos de trabalho

Redução da confiança Menor Maior aversão Menores Desaceleração Aumento de empresários e previsibilidade ao risco investimentos econômica do desemprego consumidores

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Consumo Interno O mercado interno popular de consumo tem sido importante na luta

contra a crise. Sustentado por incentivos do governo como redução do IPI (automóveis, material de construção e eletrodomésticos), redução da taxa de juros para favorecer crédito e: programas sociais como bolsa família.

O consumo aquece a economia, estimula o crescimento econômico, e a geração de empregos.

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ACESSO AO CRÉDITO

• Normalização na concessão de crédito

• Em Março alta de 26,1% ante fevereiro, totalizando R$ 155,732 bilhões;

• As concessões para pessoas jurídicas evoluíram 28,8%;

• E para pessoas físicas, aumento de 21,5%.;

• A participação do crédito no PIB já chega a 42,5% no Brasil

Participação do crédito no PIB

37,6

0%

38,7

0%

39,5

0%

40,4

0%

41,3

0%

41,5

0%

41,8

0%

42,5

0%

35,00%

36,00%

37,00%

38,00%

39,00%

40,00%

41,00%

42,00%

43,00%

ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09

Fonte: Banco Central

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Crise e o Comércio

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ComérciComércioo

Atividade Atividade FimFim

Segurança

Trânsito Saúde Renda

» Crédito» Turismo» Serviços» Agropecuária» Indústria» Cultura» Educação» Lazer

Financiamentos:Financiamentos:com Juros, Prazos com Juros, Prazos

e e Spreads Spreads

civilizadoscivilizados

Emprego Renda

Compras

Pessoas felizes

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Empresas de Comércio e Seviços Empresas de Comércio e Seviços representam 85% do PIB de BH, representam 85% do PIB de BH, definindo a vocação da cidade.definindo a vocação da cidade.

Distribuição das Distribuição das empresasempresas

de Comério e Seviços de Comério e Seviços por regional em Belo por regional em Belo

HorizonteHorizonte

MERCADO EMPRESARIALMERCADO EMPRESARIAL

Agregação BH* MINAS BRASIL

Setor Agropecuária 0.00% 8.31% 8.00%

Setor Industrial 15.14% 45.38% 37.91%

Estrativa Mineral 0.00% 3.10% 4.62%

Indústria de Transformação 8.10% 27.94% 22.98%

Serviços industriais de utlidade pública 2.88% 9.47% 6.95%

Construção 4.16% 4.87% 3.36%

Setor de Serviços 84.86% 46.31% 54.09%

Comércio 31.56% 8.39% 7.18%

Transportes 5.62% 2.58% 1.91%

Comunicação - 2.25% 2.87%

Instituições financeiras 4.79% 4.66% 7.69%

Aluguéis 4.47% 8.80% 8.54%

Administração Pública 23.04% 13.93% 15.63%

Outros Serviços 15.38% 5.70% 10.27%

PIB preços básicos 100.00% 100.00% 100.00%

(80% micro e pequenas empresas)(80% micro e pequenas empresas)

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Mercado Mercado consumidor deconsumidor de 6 milhões de 6 milhões de pessoas, em pessoas, em cerca de 80 cerca de 80

municípiosmunicípios

Raio de 100 Km Belo Horizonte Raio de 100 Km Belo Horizonte polariza:polariza:

BELO HORIZONTEBELO HORIZONTE

• Belo Horizonte pólo comercial do Estado de Minas Gerais.

• Mercado consumidor de 6 milhões de pessoas num raio de 100 quilômetros distribuídas em cerca de 80 municípios

• Malha rodoviária privilegiada, com grande poder de distribuição para os principais pólos regionais no interior do Estado.

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Fonte: Fundação João Pinheiro – Perfil Minas Gerais 2008

PIB Per Capita 2007

R$ 13.515,00R$ 13.515,00BrasilBrasil

R$ 15.047,00R$ 15.047,00Belo HorizonteBelo Horizonte

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Fonte:DIEESE

População Ocupada RMBH População Ocupada RMBH Março de 2009Março de 2009

191 Outros

2.339Total

164 Construção Civil

1.654 Serviços

330 Indústria

Em mil pessoasSetores

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EMPREGO E DESEMPREGO EM BELO HORIZONTE

11,011,4 11,4

11,2

10,7

9,99,6 9,7

9,59,0

8,3 8,4

8,8

9,4

10,2

8,0

8,7

8,58,6

7,9 7,9

8,1

7,6 7,77,5 7,6

6,8

8,28,5

9,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

jan/08fev/08mar/08abr/08mai/08jun/08jul/08ago/08set/08out/08nov/08dez/08jan/09fev/09mar/09

Taxa de Desemprego (%)Belo Horizonte

Brasil

O mercado de trabalho reflete conseqüências da crise; Apesar do aumento do desemprego, as taxas em BH continuam abaixo do

mesmo período do ano passado 11,4% contra 10,2% em Março/ 2009; Indústria setor mais atingido; Em BH nos últimos 12 meses geração de 27 mil postos de trabalho (+1,2%); Aumento de +9,5% no rendimento real médio R$1.087 para R$1.191 Aumento real do salário mínimo em 6,4%.

Fonte: IBGE, FJP, DIEESEl

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Pontos que podem afetar o fluxo comercial

Desemprego e poder aquisitivo

Acesso ao crédito (consumidor e

empresários)

Crescimento da Inadimplência

Horário de Funcionamento/Feriados

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Desempenho do Comércio em BH

-20,00

-10,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

set/9

5

ma

r/96

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6

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set/9

7

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8

ma

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9

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0

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r/01

set/0

1

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set/0

2

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3

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set/0

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5

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set/0

6

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7

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set/0

8

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Cri

se

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Comércio Varejista em Belo Horizonte - pós-real(Var. 12 meses)t/(Var. 12 meses)t-1

Tendência de queda: reflexo da crise mas com crescimento de +2,0% em março;

Recuperação a partir do 2º/semestre do ano.

Expectativa de crescimento entre 2% e 3% no ano de 2009.

O bom desempenho do comércio pode estimular a retomada de produção das indústrias;

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Como o Varejo está enfrentando a crise

Desperdício: Cortar Custos, Diminuir Riscos, Reduzir Tamanho de Lojas.

Eficiência: Investir no capital humano, Adotar estratégias multicanal, Revisar portfólio de fornecedores.

Clientes: Melhorar a Experiência de Compra, Investir em Mercados Emergentes e Fortalecer a Marca.

.

 “Nós temos somente 2 fontes de vantagem competitiva:

A capacidade de aprender mais sobre nossos clientes, mais rápido que nossos concorrentes.

A capacidade de transformar esse conhecimento em ações, mais rápido que nossos concorrentes.”

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Atitudes e Medidas necessáriasGoverno

• Redução de Tributos

• Redução Taxa de Juros

• Aprovação do Cadastro Positivo

• Regulamentação dos Cartões de Crédito

• Aumento dos Gastos (Investimento)

• Potencializar segmentos que traduzem a vocação da Cidade (*)

Varejo

• Rever Mix de Produtos

• Austeridade no Crédito

• Capitalizar-se

• Negociação com fornecedores

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É importante enfatizar que a grande vocação de Belo Horizonte é se consolidar e crescer como centro de prestação de serviços e de comércio, e de logística. Para isso, é importante:

Criação de uma Agência de Desenvolvimento: visando atrair novos investimentos para a cidade;

Centro de Referência do Comércio, Indústria, Educação, Cultura, Saúde e Tecnologia.

Proposta de Revitalização de Centros Comerciais

Internacionalização da cidade de Belo Horizonte: criação de projetos que permitam a abertura da cidade ao mercado externo.

Transporte: tornar prioritária a conclusão das obras do metrô.

Criação de atrativos para o desenvolvimento do turismo de negócios e de lazer

Sugestões para potencializar a vocação da Cidade de Belo Horizonte

Page 21: Impactos e perspectivas da crise no comércio A CRISE

Instalação de uma grande central de abastecimento e distribuição de mercadorias na cidade/logística: fortalecendo e aproveitando ao máximo a sua localização privilegiada como entreposto comercial regional.

Projeto de Posiconamento Estratégico para a Cidade como foco de torná-la mais atrativa: faz se necessário um projeto que contemple várias questões tornando a cidade ainda mais atraente

Sugestões para potencializar a vocação da Cidade de Belo Horizonte

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Liberdade para abertura do comércio nos domingos e feriados (respeitando leis trabalhistas)

Continuar a estruturação de projetos de segurança

Melhoria do padrão de limpeza pública por parte do poder público municipal

Campanha de Marketing e auto estima

Melhorar a atuação política no planejamento urbano para que este efetivamente atenda às necessidades atuais e futuras da cidade;

Mudança de paradigma: Desenvolver o município para arrecadar

Atrair investimentos econômicos, como feiras de mostra e não feiras de venda a varejo, uma vez que os recursos vão para outros municípios.

Instalação de uma grande central de abastecimento e distribuição de mercadorias na cidade/logística: fortalecendo e aproveitando ao máximo a sua localização privilegiada como entreposto comercial regional.

Projeto de Posiconamento Estratégico para a Cidade como foco de torná-la mais atrativa

Page 23: Impactos e perspectivas da crise no comércio A CRISE

BH deverá BH deverá absorver absorver

investimentos investimentos como “esponja”como “esponja”

Page 24: Impactos e perspectivas da crise no comércio A CRISE

Obrigado

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Variação mensal do desemprego após ínicio da Crise (%)

Set/08 Out/08 Nov/08 Dez/08 Jan/09 Fev/09 Mar/09

Belo Horizonte

-2,06 -5,26 -7,78 1,20 4,76 6,82 8,51

São Paulo -3,57 -7,41 -1,60 -4,07 5,93 8,0 10,37

Distrito Federal -0,62 0,63 -1,88 -1,91 1,95 3,82 5,52

Recife -4,23 -7,35 -3,7 -1,65 2,23 4,37 6,28

Porto Alegre -0,88 -5,36 -3,77 -3,92 2,04 4,0 12,5

Salvador -1,01 3,55 -2,45 -0,5 -2,02 0,0 3,61

Fonte:Dieese