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O QUE É: 0 Proposta de implantação do Balanced Scorecard na empresa Maxiplast Thiago Cinelli Maceri Leandro da Costa Vieira Pedro Carlos Schenini [email protected] [email protected] [email protected] 1 Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Faculdade de Administração – Joaçaba, SC, Brasil 2 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), CPGA – Florianópolis, SC, Brasil 3 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), CPGA – Florianópolis, SC, Brasil RESUMO O Balanced Scorecard traz a tona uma abordagem que toda organização precisa; não administrar apenas finanças, clientes, processo ou ainda apenas sua capacidade de aprendizagem e aprimoramento. O que faz toda a diferença é coordenar todos os aspectos a uma idéia central: A Estratégia. Operacionalizando a estratégia em indicadores e tornando parte da vivência de todos os colaboradores da organização. Desse modo gerando o comprometimento e interação do sistema, uma vez que todos contribuem ao processo gerencial de transformação. Para o desenvolvimento desse artigo, uma proposta para implantação de BSC na empresa Maxiplast, alinhou-se a estrutura do plano de implantação, mensurando aspectos internos de melhorias e pretensões para os próximos 10 anos, dando ênfase ao planejamento estratégico. Palavras-chave: Balanced Scorecard, Estratégia, Processo Gerencial de transformação e Planejamento Estratégico. 1 Introdução Para se administrar organizações competitivas é preciso ter claramente a direção do que se quer e de onde se quer chegar. Partindo desse princípio é impossível atribuir a uma linha operacional toda culpa por erros cometidos. Levantando princípios básicos da administração se “enxerga” o processo num todo. Com isso é notório a interconectividade das funções e dos setores. Criam-se então pontes de comunicações: estabelecendo além da

Implantação Balance Scorecard

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O QUE :

0Proposta de implantao do Balanced Scorecard na empresaMaxiplastThiago Cinelli Maceri Leandro da Costa Vieira Pedro Carlos [email protected] [email protected] [email protected] Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), Faculdade de Administrao Joaaba, SC, Brasil2 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), CPGA Florianpolis, SC, Brasil3 Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), CPGA Florianpolis, SC, BrasilRESUMOO Balanced Scorecard traz a tona uma abordagem que toda organizao precisa; no administrarapenas finanas, clientes, processo ou ainda apenas sua capacidade de aprendizagem eaprimoramento. O que faz toda a diferena coordenar todos os aspectos a uma idia central: AEstratgia. Operacionalizando a estratgia em indicadores e tornando parte da vivncia de todos oscolaboradores da organizao. Desse modo gerando o comprometimento e interao do sistema, umavez que todos contribuem ao processo gerencial de transformao. Para o desenvolvimento desseartigo, uma proposta para implantao de BSC na empresa Maxiplast, alinhou-se a estrutura doplano de implantao, mensurando aspectos internos de melhorias e pretenses para os prximos 10anos, dando nfase ao planejamento estratgico.Palavras-chave: Balanced Scorecard, Estratgia, Processo Gerencial de transformao e PlanejamentoEstratgico.1 IntroduoPara se administrar organizaes competitivas preciso ter claramente a direo doque se quer e de onde se quer chegar. Partindo desse princpio impossvel atribuir a umalinha operacional toda culpa por erros cometidos. Levantando princpios bsicos daadministrao se enxerga o processo num todo. Com isso notrio a interconectividade dasfunes e dos setores. Criam-se ento pontes de comunicaes: estabelecendo alm dainformao em comuns parmetros que condigam com a realidade de cada segmento, de cadasetor, enfim de cada processo.O Balanced Scorecard no traz a soluo final dos problemas, mas mensura focos deurgncias, onde caber aos gestores da organizao redirecionar esforos. E assim, com basenos recursos disponveis pode-se integrar no apenas o ambiente interno da empresa.Trabalha-se, no entanto, fatores externos como clientes e seus anseios, como mercado e suastendncias, enfim, todo um cenrio de dimensionamento de idias.Com base nessas informaes, pretende-se direcionar esforos para estudar aimplantao do BSC na empresa Maxiplast. Tal empresa surgiu em Caador/SC, em 1972com o objetivo de fornecer embalagens para o segmento de aves. Atua no ramo de produode embalagens Flexveis e Sacaria de Rfia e est entre as maiores empresas de embalagensflexveis para agroindstria no Brasil, alm de ser uma das maiores arrecadadoras de impostosdo municpio de Caador.Devido competitividade no ramo, o sucesso de implantao geraria benefcios organizao. O Objetivo geral analisar atravs do Balanced Scorecard as possibilidades de1alinhamento e consistncia estratgica de pessoas e processos. Com a implantao serpossvel ainda investigar como a empresa controla seus indicadores de desempenho; a relaode fatores financeiros (capital, investimentos) e no financeiros (pessoas, idias) dentro daorganizao presentes no BSC; pesquisar o foco das reas carentes de investimentos; analisara possibilidade de desenvolver o senso crtico nos colaboradores, uma vez que os resultadosdo sistema sero divulgados e comparados com os demais meses e demais setores; edimensionar a criao de um programa de valorizao motivacional, visando abranger osaspectos inerentes aos resultados obtidos.2 Fundamentao Terica2.1 COMO SURGIU E O QUE O BALANCED SCORECARD ?O Balanced Scorecard surgiu por volta de 1990, quando o Instituto Nolan Norton, aunidade de pesquisa da KPMG, patrocinou um estudo motivado pela crena de que osmtodos existentes para avaliao de desempenho empresarial, em geral apoiados nosindicadores contbeis e financeiros, estavam prejudicando a capacidade das empresas de criarvalor econmico para o futuro. David Norton, executivo principal do Nolan Norton foi lderdo estudo e teve Robert Kaplan como consultor acadmico.A importncia do BSC se fundamenta na maneira que ele age na organizao. O BSC(Balanced Scorecard) uma ferramenta utilizada para identificar pontos chaves dedeficincias nos processos de produo e administrao de empresas. Bem como d nfaseaos processos bem sucedidos. Segundo KAPLAN (1992) existem dois problemasfundamentais em relao forma utilizada no passado pelas empresas para medir suasperformances:Primeiro, os sistemas financeiros tradicionais no conseguem identificar compreciso os fatores internos, como produtos, mercados ou clientes-chave, queimpulsionam os lucros e os custos de uma empresa;Segundo, os resultados financeiros atuais raramente permitem prever aperformance do futuro. Isoladamente, os indicadores financeiros no revelam, porexemplo, se a direo est ou no criando valor futuro para a empresa, atravs dodesenvolvimento de novos produtos e o aumento da qualidade e da satisfao dosclientes.2.2 AS QUATRO PERSPECTIVAS UTILIZADAS PELO BSCDe acordo com KAPLAN E NORTON (2004), as quatro perspectivas do BalancedScorecard so:Finanas: Para sermos bem sucedidos financeiramente, como devemos parecer aosolhos dos acionistas?Clientes: Para realizar a viso, como devemos parecer aos olhos de nossos clientes?Aprendizado e Crescimento: Para realizar a viso, como promoveremos nossacapacidade de mudar e melhorar?Processos Internos; Para satisfazer aos acionistas e clientes, em quais processosorganizacionais devemos ser excelentes?2.2.1O modelo sugerido pelo BSCA sugesto que se busca dar nfase no a reas isoladas, mas sim estratgia emquesto; e essa estratgia em questo possui um giro constante atravs do BSC. Nesse caso sepossui o fluxo de informaes interligadas e procede-se com o feedback dentro dos ciclos:2Fig.1 Sistema Gerencial Estratgico - Kaplan & Norton (2001)2.3 AS VANTAGENS DO BSCUm sistema por si s se faz suficiente quando rene estruturao, desenvolvimento econtrole dos resultados. Assim a metodologia BSC desenvolve uma organizao. Atribui-sevalor no apenas aos aspectos financeiros, mas trata-os de forma conseqente uma vez que setodos os itens anteriores estiverem conformes a empresa prosperar.Com base nesses preceitos nota-se a interdependncia de fatores. Segundo COSTA(2001):(...) A organizao pode estabelecer uma ligao entre treinamento de pessoal emaior volume de vendas atravs da seguinte seqncia de hipteses:Se aumentarmos o treinamento dos funcionrios sobre os produtos, ento elesestaro melhor informados sobre os produtos que vendem;Se os funcionrios estiverem melhor informados sobre os produtos que vendem,ento a eficcia nas vendas melhorar;Se a eficcia nas vendas melhorar, ento a mdia das margens dos produtos quevendem aumentar.(...).2.4 OS 5 PRINCPIOS DA ORGANIZAO ORIENTADA PARA A ESTRATGIADe acordo com KAPLAN E NORTON (2001), a construo da estratgia estdiretamente focada em alguns princpios do gerenciamento do processo. Tais princpiospodem ser alinhados atravs de:Criar e coordenar uma equipe executiva: de forma que esses integrantes busquemsentir os anseios organizacionais e transform-los em metas estratgicasAmpliar a questo estratgica de processos gerenciando unidades de negcios: atravsdessa tica fica vivel contornar problemas especficos, porm tratados num mbitoholstico da questo.Tecnologia da Informao: Capacitar meios de fazer a informao girar e trazer por sis o envolvimento de todos os indivduos.Traduo daVisoComunicaoe ConexoFeedback eaprendizadoPlanejamentode NegcioBALANCEDSCORECARD3Conduzir Oramentos e investimentos de capital na mesma sintonia: Buscar atrelar umoramento mais flexvel e no irrestrito e rigidamente imutvel; convencionandomudanas conforme as necessidades impostas pelo sistema.Recursos humanos: Criar direcionamento varivel a resultados reconhecendo esforose realimentando o ciclo estratgico.2.5 PRODUO: O ALICERCE DO PROCESSOA produo o foco de ateno de toda e qualquer organizao. Adequando fatorescrticos e melhoramentos contnuos de processos ela pode ser vista como um termmetroorganizacional. Poucos que esto na produo contribuem para inovaes. SegundoMORGAN (1996) as organizaes planejadas e operadas como se fossem mquinas socomumente chamadas de burocracias. Para delimitar tal condio e evitar a burocratizaoapenas como norma de controle, pretende-se aferir contribuies sistemticas que interfiramem processos de mquinas e interaes de pessoas nas organizaes.Assim para se compreender o processo avanado atual de produo necessita-seresgatar preceitos primordiais da industrializao. Da partiram as teorias que desenvolverama Administrao dos dias atuais. E preocupado com esses pontos, o BSC trabalha para reunilosem prol de leitura dinmica dos dados organizacionais.2.5.2 Aspectos da produtividadePara MARTINS (2003) vrios so os aspectos que determinam a produtividade deuma empresa, merecendo destaque:Relao Capital: trabalho, que indica o Nvel de investimentos em mquinas,equipamentos e instalaes em relao mo-de-obra empregada. sabido que medida que um parque industrial envelhece, ele perde produtividade. Assubstituies de equipamentos so feitas sempre no sentido de obteno demelhorias na produtividade. tendncia manifesta nas novas instalaes aimplantao de linhas automatizadas, com o emprego de tcnicas de manufaturaintegrada por computador (CIM- computer integraded manufacturing).A escassez de alguns recursos tem gerado problemas de produtividade, comopor exemplo a energia eltrica, onde aumentos de custos geram grande impacto nosprocessos industriais que utilizam a eletrlise.Mudanas na mo-de-obra decorrentes de alteraes de processos produtivos,onde pessoal com maior grau de instruo faz-se necessrio. Hoje no adianta termo-de-obra barata, se a mesma no produtiva. Na era do knowledge worker, ouseja, o trabalhador com conhecimentos, seus elevados custos so mais do querecompensados por sua produo.Inovao e Tecnologia so grandes responsveis pelo aumento daprodutividade nos ltimos anos. Assim, investimentos em pesquisa edesenvolvimento (P&D) do indicativos das perspectivas de aumento daprodutividade a mdio e longo prazos.Restries legais tm imposto limitaes a certas empresas, forando-as aimplantarem equipamentos de proteo ambiental, com impactos na produtividade.Fatores gerenciais relacionados com a capacidade dos administradores de seempenharem em programas de melhoria de produtividade em suas empresas.Qualidade de vida, que reflete a cultura do ambiente em que a empresa sesitua. Muitas organizaes se preocupam em melhorar a qualidade de vida de seuscolaboradores, na certeza de que o retorno em termos de produtividade imediato.2.6 ESTRATGIA EMPRESARIAL4De acordo com LOBATO (2003) Organizao Estratgica o conjunto de atividadesnecessrias ao estabelecimento da estrutura formal de autoridade, atravs da qual, subdivisesde trabalho so integradas e definidas. A seguir resumem-se as atribuies bsicas noprocesso de gesto estratgica e seus respectivos responsveis.A Alta Administrao quem decide implantar o processo de GE, patrocina oprocesso de GE, escolhe quem participa do grupo de trabalho para formular o planoestratgico, define o proprietrio (owner) do processo GE e aprova o plano estratgico. OGrupo de trabalho para formulao do plano estratgico o responsvel por formular o planoestratgico. O Proprietrio do processo da GE atua como interface entre a alta administrao eo grupo de trabalho para formulao do plano estratgico e coordena e promove o processo.Por ltimo, o Consultor Atua como facilitador no processo de GE e transfere empresa atecnologia de GE.2.7 DEFININDO METAS E CONTROLANDO RESULTADOSPara se controlar processos, eles primeiramente tm que ser mensurveis. Partindodesta idia o gerenciamento de metas uma conseqncia dos atos predeterminados atravsdas estratgias.Conforme ARAJO E REDI (1997) h uma conceituao peculiar para cada parte dociclo de Shewhart:Plan= Planejar: Escolha um problema de cada vez para resolver. Divulgue oplanejado a todos os envolvidos, explicando detalhadamente cada etapa.Do= Executar ou delegar: execute o planejamento, cumprindo ao mximo ocronograma.Check= Checar, avaliar: a cada ao executada, deve-se avaliar o resultado. Se svoc agir e deixar para avaliar tudo no final no ter padres adequados de anlisede cada atitude tomada.Action= Agir. Caso os resultados no sejam satisfatrios, pratique aes corretivasbaseadas no que foi obtido. Caso os resultados sejam bons, padronize o que foiexecutado para ser includo na rotina de processo.Uma forma prtica de controlar as metas e estratgias da empresa atravs do modelode Shewhart do PDCA, sendo ele um mtodo eficaz para o controle de processos. Ele projetatodos os meios de controle e gerenciamento uma vez que possibilita uma seqncia sistmicade planejamento.2.8 REMODELANDO O SISTEMA GERENCIAL: O LOOP DUPLOO estudo de Kaplan e Norton identificou vrias situaes que demonstraram que ossistemas gerenciais de muitas organizaes no estariam funcionando conforme deveriam,fazendo com que buscassem ento um novo sistema: o Looping Duplo.De acordo com KAPLAN E NORTON (2001) esse novo sistema gerencial focalizadona estratgia administra trs remdios para restaurar a sade do sistema gerencial: A Conexoentre as estratgias e oramento; O Fechamento do Looping Estratgico; e a Experimentao,aprendizado e adaptao.2.9 MAPAS ESTRATGICOSAtravs dos Mapas Estratgicos pode-se coordenar e orientar mudanas e analisarcenrios. Os mapas se compem de indicadores e temas que so consensos das equipes. Paracompreender melhor o conceito de mapa estratgico, tratar-se- de fatores como objetivos emetas de formas grficas e expressivas. Esse fator fica explicitado de forma causa e efeito, ouseja, h degraus gradativos de cumprimentos de estgios para o alcance dos objetivos.5O BSC tem como finalidade identificar focos deficientes e atac-los de modo queamenize o processo de deciso uma vez que se dar foco ao que trar resultado. Desse modoos mapas estratgicos so essncias para a tomada de deciso.3 Metodologia da InvestigaoA pesquisa foi realizada com todos os funcionrios da Empresa Maxiplast e visouabordar temas referentes ao BSC sendo eles conceituais, porm adaptados realidade de cadasetor da empresa.A empresa conta com 480 funcionrios, distribudos em Diretoria, CAP, Controle dequalidade, Administrativo, RH, Departamento Pessoal, Manuteno e encarregados de seo eseus colaboradores. A pesquisa ter abrangncia total investigando os anseios da populaocomo um todo; atravs dos questionamentos em clulas de operao.4 Apresentao e anlise dos dadosAtravs da constatao prtica do sistema do Balanced Scorecard foi possveldimensionar at onde queramos chegar com o intento.A contribuio dessa pesquisa nos fez repensar sobre alguns valores e meioscoordenativos da organizao. O BSC vai de encontro ao alicerce organizacional: A Misso eViso foram estruturadas a ponto de fazer jus ao programa estratgico. Aos indicadores foramtrabalhados meios de respostas diretas para tomadas de decises, evitando dados redundantese informaes desnecessrias.4.1 DEFININDO INDICADORES E DIRECIONANDO O BSC PARA A MAXIPLASTA premissa bsica para o desenvolvimento de indicadores foi traada com o fatorcausa efeito.4.1.1 A construo do BSCPrimeiro a Viso Estratgica, o que se quer, no caso uma empresa de ponta nessesegmento. Depois como alcanar esse objetivo, desmembrando fatores, acompanhandonmeros financeiros e no financeiros.Com base no fluxo de decises por perspectivas ser traado um detalhamento dasperspectivas: Transformao dos questionamentos em objetivos estratgicos, anliseestrutural.A- Aspecto Financeiro:Estabelecimento de parmetros: DIRETORIARetorno: Mdio PrazoAplicao: Todos SetoresElementos Considerados: Custos, investimentos, receitas e despesas.Foco Principal: Aumento de Lucratividade1-Perspectiva FinanceiraFoco Principal Abordagem deProcessosFormas demensuraoIndicadores6Fluxo de Caixa estritamentecompatvel s obrigaes.Provisooramentria mensalde gastosComparao de previso eresultado realGerenciamento Fiel decontas a receberProviso deinadimplncia; ecombate SUTIL mesmaVolume projetado de contasa receber; e resultado realGerenciamento de contas apagarDefinio epriorizao decredores;%Cumprimento dasobrigaes sem juros nodecorrer do msAumentodaLucratividadeAnlise de InvestimentoUtilidade erendimento deaquisiesReduo em custo direto oupercepo de aumento dequalidade em processo.Quadro 1: Quadro esquematizado FinanasObservao: A medida financeira apesar de ser tida como foco principal apenasconseqncia do andamento das demais perspectivas, portanto, deve ser considerada comoanlise passada de fatos e serve de projeo apenas se for comparada com os demaisindicadores.B- Aspecto Clientes:Estabelecimento de parmetros: CLIENTESAplicao: Todos SetoresRetorno: Mdio, Curto Prazo Conforme o cliente.Elemento Considerados: Satisfao, Qualidade, Prazo de entrega e AtendimentoFoco Principal: Aumento da Qualidade dos produtos e servios prestados2-Perspectiva ClientesFocoPrincipalAbordagem deProcessosFormas de mensurao IndicadoresQualidade / Satisfao Processo sob Controle,PesquisasReduo de NoConformidades e devoluesPrazo de entregas Programao em dia Estabilidade do Fluxo deprocessosAumentodaSatisfaodoClienteAtendimentoRetorno adequado,Preocupao com o psvendaReduo de ligaes declientes para reclamaesuma vez que ele procuradoprimeiro.Quadro 2: Quadro esquematizado ClientesC- Aspecto Processos Internos:Estabelecimento de parmetros: ProduoAplicao: Todos Setores de ProduoRetorno: Curto Prazo7Elementos Considerados: Produtividade, Tempo, qualidade, agilidade, custos e motivao doscolaboradores.Foco Principal: Produtividade (Melhor, Mais Rpido, Mais Barato)3-Perspectiva Processos InternosFoco Principal Abordagem deProcessosFormas de mensurao IndicadoresMetasOrganizacionaisControle, estudo de tempos emovimentos Apontamentos de produoManuteno Programao de ManutenespreventivasControle de acontecimentodas manutenesAumentodaProdutividadeMotivaoPesquisas, treinamentos,desenvolvimentos,acompanhamentos de processosReduo da rotatividade,diminuio de erros,reduo de custos.Quadro 3: Quadro esquematizado Processos InternosD- Aspecto Inovao e Aprimoramento de Processos:Estabelecimento de parmetros: TODOSRetorno: Longo PrazoAplicao: Em toda organizaoElementos Considerados: Sugestes de melhorias, crticas construtivas ao processo, estudo delay outs, especializao funcional * UNIVERSIDADE CORPORATIVA, Crescimentoorganizacional.* Universidade Corporativa: Criar um espao de adequao do homem ao processo, dandosuporte atravs de cursos na rea, porm estes cursos sero dados por instituiescredenciadas voltados exclusivamente a realidade da empresa.Foco Principal: Competitividade4- Perspectiva Aprimoramento e aprendizadoAbordagem deProcessosFormas de mensurao IndicadoresInovao Atribuir valor a focos criativosN Sugestes eimplementaes p/ProcessoSugestes/ CrticasUtilizao de todos nas mudanasoperacionais,para isso escutando eponderando sugestesImplementao porcolaboradorLay Out Reformulao da utilizao do espaofsicoMelhor utilizao derecursos fsicosAumento deCompetitividadeAprendizagem Cursos nas reas pertinentes Melhorias contnuas deprocessosQuadro 4: Quadro esquematizado Aprendizagem e Aprimoramento8Para interagir os processos necessrio que se apresente a inter-relao dos fatoresque distribudos equilibram e mensuram a empresa num todo.4.1.2 Segmentando a Viso em MetasPara obteno de melhores resultados se faz necessria a utilizao dos critrios do BSCem cada setor. Assim no decorrer da pesquisa iniciar a segunda etapa de definio de meiospara alcanar algo alm da viso da empresa: O BSC na prtica.4.2 MAPAS ESTRATGICOSConsolidou-se com a pesquisa uma srie de informaes pertinentes a construo demapas.4.2.1 Painel de comando: finanasA idia primordial desse painel foi a de recolher causas e fatores que fizessem suporteou que dessem efeito ao fluxo de caixa financeiro. Trabalhou-se numa viso ampla para otrabalho referido, mas buscou-se conceituar cada ponto de interseco de metas e objetivos.4.2.2 Painel de comando: clientesEstabelecer prioridades onde se atacar, onde se recuar da mesma forma como se fez nomtodo financeiro buscou-se consolidar meios estratgicos com a poltica de atuao aosclientes.4.2.3 Painel de comando: processos internosProdutividade e ateno aos paradigmas que do nfase ou engessam a produo ;pensando nesse aspecto elaborou-se meios de combate a falhas operacionais.4.2.4 Painel de comando: aprendizagem e aprimoramentoAtribuir valor s pessoas, tentou-se buscar tal objetivo com os mapas, pois elas doalicerces a todo o empenho da estratgia, ou seja elas so a estratgia em ao.4.2.5 Mapa estratgico viso corporativaEssa seria a idia global: tratar de forma visual os aspectos estratgicos daorganizao. Dessa forma ficaria mais fcil interferir e planejar atravs da simplificaogrfica.4.3 PROJEO OPERACIONAL DO TEMA: PERSPECTIVAS DE CLULASFUNCIONAISAbordando critrios de anlises holsticas, buscou-se avaliar a viso funcional daslideranas. Analisando-se a viso em cada perspectiva: Finanas, Clientes, Processos Internose Aprendizagem e Aprimoramento.4.3.1 Anlise da Perspectiva FinanceiraNesse ponto apresentou-se um consenso organizacional: Reduzir desperdcios, evitargastos desnecessrios; otimizando assim os meios e recursos existentes. Por em prtica esseintento financeiro buscar uma ao conjunta que faa que todo empenho reflita em sobra decaixa. Esse caixa dar o gs do processo, atravs dele pode se investir nas mais diversasreas e projetar os mais diversos resultados.4.3.2 Anlise da Perspectiva ClientesOs clientes so ponto chave no funcionamento de uma organizao, sem eles aempresa no teria como existir. E a constatao que se teve com o questionrio operacionalfoi a de que deve se dar mais nfase na qualidade, na entrega a ponto de progredir com o9ndice de satisfao dos clientes. Muito j se tem feito disso ultimamente, no entanto omercado de plstico extremamente acirrado e um simples detalhe pode ser crucial para oinsucesso nas vendas. Por isso notou-se que a empresa assimilou as tendncias e exignciasde mercado. Trabalha-se com o aspecto do cliente interno: Satisfaa o setor seguinte, mande oproduto 100%.4.3.3 Anlise de Processos InternosA idia chave dos processos internos foi uma s: Estabelecer a comunicao. Alocamseprogramas e processo; como a manuteno preventiva, informando a todos da importnciade programar paradas. Outro ponto foi prezar pela organizao e limpeza dos setores e ainda aateno aos procedimentos de trabalhos evitando erros no processo.4.3.4 Anlise da Perspectiva Aprendizagem e AprimoramentoNesse aspecto o questionrio voltou-se ao clima organizacional e ao preparo doscolaboradores: Treinamentos; para resultados tangveis e consequentemente domnios defunes. Outro ponto mencionado foi o desenvolvimento de avaliaes por desempenho,vinculando-as remunerao, ou seja, um desafio mtuo entre a empresa e os colaboradores.4.4 DIFUSO DAS PERPECTIVASAs perspectivas foram detalhadas separadamente para cada aspecto, perspectivasfinanceiras; perspectivas dos clientes; perspectivas dos processos internos e perspectivas daaprendizagem e aprimoramento.5 Proposta de InovaoBuscou-se tratar um meio que integrasse a estratgia da empresa; para tanto forampesquisados, pela alta administrao, vrios temas e chegou-se concluso que o BSC teriaconsistncia para tal intento. Mais que um simples avaliador de desempenho, o BSC semostrou o ponto chave para a coordenao da estratgia.5.1 O QUE DEVER SER FEITO E COMO?Com o intento de trazer tona o que h de mais consistente e novo no mercado, aMaxiplast atravs da questo de melhoria contnua buscou incorporar o Balanced Scorecardem sua poltica de estratgia.At o presente momento foram analisados de maneira teorizada todos os possveisefeitos e impactos do BSC na organizao. O passo seguinte distribuir as coordenadasdelegando a funo de estratgia a todos os seguimentos.5.3 QUEM FAR?Os stakeholders ou tomadores de deciso sero envolvidos diretamente no processo.Atravs do relatrio e de reunies peridicas que acompanharo o desenvolvimento de tododo BSC na empresa. Os demais tambm tero sua relevncia, uma vez que se dissiparo emlinguagem operacional os anseios da organizao e os rumos tticos e operacionais maiscabveis a cada setor.5.4 QUANDO FAR?O incio da implantao est previsto para janeiro de 2006. At l se estruturar muitosmeios e buscar-se-o ainda formas de aperfeioamento e contribuio de todos. Uma vezconsolidado ter efeito visvel a todos que acompanharem a organizao.5.5 QUE RESULTADOS TRAR?10O BSC ter por finalidade alinhar os objetivos da organizao; assim no se darnfase em vo em reas que no agregam valor a organizao. O que poder ser feito a essasreas seria a reestruturao de sua estratgia. E no mais um termmetro da estratgia poistraduzir em indicadores a quantas andaro nossas metas , objetivos e conquistas.5.6 QUANTO CUSTAR?Mensurar custo ainda vago e pouco alusivo ao BSC. Mas ser dada continuidade apreparao de pessoas ao processo, e haver em princpio uma reestruturao de informaes.Feita essa reestruturao, mudam-se os cenrios e consequentemente as tomadas de decises.A empresa passar a ganhar e o projeto se pagar.CONCLUSOTrazer solues inovadoras e revolucionrias a um modelo gerencial. Esta foi afinalidade buscada com a utilizao da proposta do Balanced Scorecard. Mais do que uniraspectos financeiros e no financeiros. Tal ferramenta poder consolidar a visoorganizacional dos prximos 10 anos.Um ponto de desafios a pea chave da organizao -as pessoas- sem ela noadiantaria estruturar a melhor estratgia; pois elas colocam a estratgia em ao e delasprovm os resultados determinados. Para tanto far-se- o pensamento a um programa deavaliao de desempenho vinculando a estratgia a remunerao varivel. Tal intento ainda projeto, mas com certeza alimentar e dar suporte eficaz a Maxiplast.A proposta em si foi tornar a estratgia tangvel a ponto de ser dissipada e de serdiscutida em nveis operacionais.Tamanha clareza far toda a diferena para organizao, poisalinhar-se- no apenas indicadores, processos, mas tambm sero alinhadas pessoas e suasrespectivas idias e sugestes ao modelo. O que pode se confrontar com a anlise dosprofissionais e da prpria administrao da Maxiplast, que o sucesso da estratgia provmentre o desenvolvimento e o controle de projetos. Por isso, lana-se mo de no apenasformular e conduzir metas, mas sim de interagir com a estratgia e bloquear falhas antesmesmo que elas ocorram. Seguindo preceitos bsicos da administrao e coordenandoconceitos da nova realidade da estratgia, busca-se um time forte no apenas capaz degerenciar metas. Mas de definir resultados, desafiar projees e criar, por fim,uma sinergia deconduta de maneira que a proatividade estrutural de todos envolvidos seja o ponto chaveesperado por esse trabalho.REFERNCIASARAJO, P. H.; REDI, R. Qualidade ao alcance de todos. 3 Edio. So Paulo: EditoraGente,1997.COSTA, A. P. Dissertao de Mestrado em Contabilidade: Contabilidade Gerencial: Umestudo sobre a contribuio do Balanced Scorecard. So Paulo: FEA-USP, 2001.KAPLAN, R.S.; NORTON , D. A Estratgia em Ao. 20 Edio. Rio de Janeiro: Elsevier,1997.______. Organizao Orientada para a Estratgia. 10 Edio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.______. Mapas Estratgicos. 6 Edio. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.______. Balanced Scorecard; Boston USA: Harvard Business Review , 1992.11LOBATO, D. M. Srie Gesto Empresarial: Estratgias de Empresas. Rio de Janeiro: FGVEditora, 2003.MARTINS, P. G.; LANGENI, F. P. Administrao da Produo. So Paulo: Saraiva, 2003.MORGAN, G. Imagens das Organizaes. So Paulo: Atlas, 1996.ABRIR O PDF

FAZER ANALISE SWOT O TEMPO TODO

POR QUE IMPLANTAR O BSC

Por que implantar o Balanced Scorecard?Por Patrcia Bispo para o RH.com.br Em 1990, atravs da elaborao de um artigo publicado na Harvard Business Review, de autoria de Robert S. Kaplan e David P. Norton, o mundo organizacional conheceu o Balanced Scorecard (BSC) - que a princpio foi considerado um sistema que permitia a medio do desempenho das empresas, hoje visto como um valioso recurso gerencial capaz de fortalecer a implementao de uma nova estratgia. Confira abaixo, 10 razes para instituir o BSC na sua empresa.

1 - BSC faz da estratgia a agenda central da empresa, permitindo a otimizao do negcio.

2 - Cria um forte foco na estratgia corporativa, o que possibilita uma viso geral tanto do que ocorre na empresa quanto nos processos que podem ser aprimorados.

3 - A rea de Recursos Humanos tem a oportunidade de mostrar seu valor de parceiro estratgico do negcio, pois se torna um dos grandes responsveis pelo sucesso do BSC.

4 - O Balanced Scorecard prioriza os projetos, os investimentos da empresa sempre com base no oramento estratgico, ou seja, na realidade da companhia.

5 - Esse sistema mobiliza todas as pessoas para agirem com criatividade, de acordo com a orientao da estratgia da companhia.

6 - Quando institudo pela empresa, ocorrem mudanas positivas no desempenho, na motivao e no comportamento dos profissionais, pois todos so envolvidos no processo.

7 - Existe uma comunicao clara entre lderes e liderados, prtica indispensvel ao xito do processo.

8 - Ocorre o alinhamento das aes das equipes, uma vez que todos podem acompanhar o alcance ou a superao de metas estabelecidas.

9 - Estmulo disseminao do conhecimento. Uma vez que o BSC convida todos a participarem do processo, fundamental que as informaes sejam compartilhadas de forma eficaz.

10 - Fortalecimento da viso, da misso e dos objetivos da empresa. Isso ocorre porque o BSC sempre se centraliza na estratgia da companhia e a identidade, a cultura organizacional passa a ser constantemente difundida.

COMO IMPLANTAR O BSC

Estas so algumasdas minhas lies aprendidas em trabalhos de consultoria realizados em diversas empresasdesde 1987, que hoje desejo compartir com voc empresrio, estudante ou amante da excelncia na gesto do negcio.

Implantar um modelo de gesto como o Balanced Scorecard numa organizao no uma tarefa fcil, exige muita competncia, habilidade com pessoas, perseverana e determinao. Principalmente quando se trata de uma pequena empresa que nunca teve a preocupao de melhorar seu desempenho para garantir sua permanncia, e at para brigar com empresas j estabelecidas e de reconhecido sucesso, pela liderana do mercado. Existe um erro primrio em nossa cultura latino-americana, tpica da Administrao tipo bombeiro (apaga incndios) que querer resultados imediatos pois nunca se tem tempo para preparar um bom planejamento. Nos pases de primeiro mundo, as empresas determinam como mnimo dois anos somente para preparar e planejar qualquer mudana. claro que eles tm recursos pra isso, mas ns deveramos pelo menos ir treinando e aperfeioando o hbito de prever - eliminado a ao corretiva do apaga incndios. Por outro lado, no deveria se esperar que a situao ficasse crtica para somente ento realizar melhorias (ou mudanas) no desempenho da organizao, como acontece na maioria das empresas do nosso continente. Lamentavelmente este o principal motivo pelo qual 60% das empresas criadas fecham suas portas antes de completar os primeiros cinco anos de vida, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae. Isto significa 281.000 empregos que se perdem por ano. Vamos comentar aqui de forma sucinta, as principais etapas, de algumas experincias que temos vivenciado na implantao de processos de modernizao em algumas empresas. A maioria destes casos passaram por organizaes focadas mais para a produo (voltada para dentro), outras para planejamento de marketing, planejamento estratgico, migrando para gesto pela qualidade total e definio e implementao de indicadores para avaliao da performance do negcio, o que podemos chamar de introduo ao Balanced Scorecard. Para iniciar este processo, preciso dispor da aprovao e participao direta do lder principal e da diretoria no processo de melhoria do desempenho da organizao. Sem este comprometimento com a melhoria dos resultados e a busca pela excelncia na gesto, no s da diretoria como dos gerentes e mandos mdios; fica muito difcil qualquer iniciativa. 1 etapa. Uma das primeiras providencias a ser realizadas ao criar um negcio o sistema de informao e controle da situao financeira e de custos, que permita apurar, acompanhar, avaliar, corrigir e prever a sade financeira do negcio. O ideal seria que esta apreciao j viesse desde a elaborao do Plano de Negcios. Esta viso deve ir alm do simples conhecimento de que as contas esto sendo pagas em dia e ainda sobra um saldo no final do ms. Em outras palavras, necessrio que estejam claramente identificados e em funcionamento os principais fatores (internos e externos) que influenciam para alcanar os resultados financeiros que garantam a sobrevivncia da organizao e gerem recursos suficientes para investir no seu crescimento. Esta primeira etapa fundamental no desenvolvimento de qualquer organizao produtiva, a qual leva de um a cinco anos aproximadamente para ser digerida pelos membros. 2 etapa. Uma vez estabelecidas o sistema de controle e as rotinas bsicas que consideram as necessidades do cliente, a motivao e comprometimento dos membros da organizao, os processos internos e as formas de fazer as coisas acontecerem, incluindo o desenvolvimento das competncias; est na hora de iniciar um processo de planejamento estratgico, considerando as fortalezas, aquilo onde a empresa excelente, as debilidades (variveis internas), assim como, as oportunidades que o mercado oferece (significa estar ligado) e possveis ameaas, ou seja, o que pode dar errado e como poderamos agir nesses casos?Em outras palavras, para concorrer com eficcia (e eficincia) neste mercado globalizado e cada vez mais exigente; preciso considerar no somente as variveis internas, como as externas, desenvolvendo as habilidades de se antecipar e conseguir tirar proveito das mudanas que acontecem diariamente. A medida que o temor pelas mudanas vai sendo substitudo pela paixo pela preveno, a viso (e percepo) se amplia e se aprofunda gradativamente, resultando em desenvolvimento da criatividade, da inovao, comprometimento e em melhores ganhos. Tudo isto comandado pelo lder principal e sua equipe.3 etapa. Percebemos de que no podemos perder muito tempo no planejamento. A velocidade das mudanas muito grande e a organizao deve faturar, ao mesmo tempo em que pratica sua flexibilidade, se adequando rapidamente s mudanas que esto acontecendo. Isto me lembra de uma frase do personagem de Roberto de Niro, no filme Wag the dog, que diz: Vale mais um plano bom hoje do que um excelente amanh (quando a oportunidade j passou); ou seja; no necessrio que esteja tudo 100% para arrancar com as melhorias. Com 40 ou 60% j d para iniciar, o restante, vai se criando no caminho, ao mesmo tempo em que se coloca para funcionar. Em outras palavras, percebemos de que as maiores dificuldades no estavam na fase de planejamento e sim na sua execuo. Nesta etapa do processo de melhoria a maioria das empresas acaba desistindo e abandonando os avanos j conquistados, voltando estaca zero. Sentimos de que faltava uma metodologia de gesto mais eficaz para a execuo da estratgia. 4 etapa. Num determinado momento do processo de modernizao da gesto da empresa, sentimos de que para termos resultados garantidos precisvamos da participao de todas as pessoas. Uma das questes debatidas foi: em que proporo influi a satisfao do cliente nos resultados financeiros que buscamos? e at que ponto os membros da organizao participam nesta satisfao do cliente? Ningum poderia ficar de fora. Todos eram importantes, principalmente aqueles que ofereciam resistncia por alguma razo at o momento desconsiderada.Em outras palavras, foi preciso elaborar e implementar mecanismos de divulgao e endomarketing um a um; resultando em programas de conscientizao, participao na definio de estratgias e metas e definio de incentivos em todos os nveis da organizao. Foi nessa etapa que iniciamos o programa de avaliao de desempenho, com foco no cliente interno, valorizando aqueles que se esforavam e eliminando alguns outros. 5 etapa. A etapa anterior foi decisiva para perceber que precisvamos mais do que uma simples avaliao de desempenho, precisava de um processo de melhoria continua em diversas dimenses.Principalmente na gesto dos processos internos. Uma pergunta interessante que surgiu numa das reunies da equipe gerencial foi: como identificar as reas e processos que contribuem significativamente para os resultados da empresa e em qual medida? Foi ai que sentimos a necessidade de mergulhar mais fundo na gesto de processos. Tratava-se da melhoria das habilidades e competncias das pessoas e do sistema de gesto, em funo das necessidades de melhoria dos processos internos indispensveis para alavancar os negcios. Em outras palavras, estvamos iniciando um processo de melhoria da qualidade, onde a integrao e a soma das partes maior do que o conjunto e cujo foco passa a ser o encantamento do cliente, atravs do gerenciamento de cada contato deste com a organizao. 6 etapa. Uma vez em movimento o processo de melhoria da qualidade, sentimos a necessidade de elevar o nvel das lideranas. Esta percepo nasceu do questionamento: quem que garante o cumprimento dos objetivos e que estes so realmente os idneos neste momento para a organizao? A misso do negcio, assim como as principais diretrizes e pressupostos dos mandos mdios e membros da organizao, nascem da viso do lder principal. Se este no tiver claro onde, quando e como chegar, vai ficar difcil para a organizao alcanar algum objetivo. preciso descrever com clareza qual o negcio do qual participa, caso contrrio no ter como mensur-lo e se no consegue medir, no ter como gerenci-lo. Em outras palavras, preciso saber se as estratgias em andamento contribuem de forma positiva para aes preventivas e corretivas oportunas, valorizao das pessoas, compartilhamento dos conhecimentos e comunicao com o cliente; que busquem a excelncia e a liderana do seu segmento de atuao.7 etapa. Neste nvel na busca pela excelncia, foram iniciados trabalhos para definir alguns indicadores de desempenho. A tendncia inicial nesta etapa copiar os indicadores de outras organizaes semelhantes, por sorte, esta determinao durou pouco tempo, logo a diretoria compreendeu de que poderamos definir dois tipos de indicadores: os tradicionais e popularmente conhecidos e os especiais, que fariam a diferena da organizao no segmento onde atua. Concomitantemente conseguimos expandir nossa viso identificando indicadores no s na rea econmica e financeira, como tambm em outras reas como: comunicao com o cliente, satisfao do cliente interno, contribuio e implementao de sugestes, melhorias nos processos, diminuio de custos e valor percebido pelo cliente.Em outras palavras, descobrimos de que para gerenciar preciso medir. Sem a mensurao tanto dos aspectos tangveis como intangveis praticamente impossvel avanar na busca pela excelncia na gesto. Descobrimos tambm de que os sistemas de apurao de custos tradicionais (custeio por absoro e custeio varivel entre outros), no contribuem para a melhoria do desempenho, por tanto, implementamos o ABC (ou seja O custeio baseado em atividades) de autoria do professor Robert Kaplan. o sistema de custeio mais indicado para quem deseja desenvolver o BSC na sua organizao.8 etapa. Nesta etapa o desenvolvimento das habilidades pessoais passou a ser a principal exigncia do processo de melhoria. Foram criados programas de educao e treinamento para as diferentes equipes, reunies peridicas e avaliaes. No demorou muito para perceber de que os programas de capacitao e treinamento do pessoal no poderiam ser isolados e arbitrrios. Era preciso toda uma anlise de causa e efeito, baseado nas principais estratgias da organizao que orientassem quais competncias, habilidades e conhecimentos eram necessrios desenvolver.Temos observado em algumas organizaes (de grande porte inclusive) que dizem estar implantando um modelo de gesto baseado no BSC, cair neste erro. O BSC no um sistema de informao gerencial unicamente, ele vai alm disso, um processo de pensamento, dilogo e reflexo estratgico, cujo objetivo principal o desenvolvimento das competncias necessrias para chegar o mais perto possvel da excelncia. Outra lio aprendida nesta etapa foi a de que os indicadores no poderiam ser estticos, eles devem evoluir de acordo com o nvel de competitividade da organizao. 9 etapa. Alguns empresrios ofereceram significativa resistncia s mudanas, tem dificuldades para sair da zona de conforto e experimentar novas maneiras de liderar, chegando ao ponto de insinuar de que o BSC pode ser utilizado para impor objetivos, pressionando os funcionrios na consecuo de metas; quando na realidade deveria ser utilizado para incentivar a participao de todos os membros da organizao na criao e realizao das estratgias. Em outros casos, foi detectado certo comodismo por parte da direo, se exonerando da responsabilidade pelas mudanas, inclusive atravs do exemplo, e querendo transferir essa responsabilidade para o consultor. Este na realidade apenas um facilitador, quem, ao mesmo tempo em que planeja e orienta na execuo, transfere tecnologia (conhecimentos prticos) para as lideranas, at por que so eles que daro continuidade ao processo de melhoria na organizao. As etapas e processos aqui comentados no tm necessariamente que serem executadas de forma seqencial. Algumas podem (e at devem) ser desenvolvidas simultaneamente. O importante o reconhecimento e a importncia de cada uma delas na escala evolutiva de uma organizao produtiva. Conhecemos algumas empresas que agora esto iniciando a implantao do BSC com satisfao, mas por que j tiveram a experincia do planejamento estratgico, da gesto pela qualidade total ou certificao da ISO. Agora, no conhecemos nenhuma que tenha implantado uma ferramenta de gesto como o BSC, sem antes ter experimentado esse amadurecimento na gesto do negcio. Por outro lado, as etapas aqui comentadas foram vivenciadas em diferentes organizaes e no necessariamente em uma empresa s, alm do que o nmero atribudo a cada etapa varia de empresa para empresa, dependendo da habilidade de seus lderes e sua idade no ciclo de vida como organizao. importante ressaltar de que cada uma destas etapas precisaria de pelo menos umas 50 paginas para descrev-la com algum detalhe, se desejssemos que fosse vivel de ser compreendida. Mas no esse nosso objetivo. Nosso propsito inicial mostrar como complexo e trabalhoso o desenvolvimento de uma organizao que est determinada a conquistar a liderana no seu segmento de atuao. Por tanto, no desanime, seja perseverante e desenvolva sua auto-motivao, tendo certeza de que cada erro no processo de melhoria continua, contribui para fortalecer e ampliar as lies aprendidas, base do crescimento sustentvel. Se sua empresa j passou ou est passando por estas etapas, pode ter certeza de que est preparado para implantar o Balanced Scorecard (BSC) na sua organizao com certa garantia de sucesso. Digo certa garantia por que as variveis que influenciam so muitas, alm do que esto em permanentes mutaes. Por outro lado, se ainda no experimentou pelo menos 50% destas etapas, aconselho no arriscar, pois o mais provvel que vai ter uma decepo e ainda vai perder dinheiro. Lembre-se de que a natureza no d saltos. Outra precauo no menos importante que se pretende contratar um profissional externo para orientar a organizao nesta jornada, confira os trabalhos j realizados, sua habilidade como consultor de gesto e sua estrutura operacional. Tem muitos amadores no mercado. Por ltimo, as quatro perspectivas do BSC de Norton e Kaplan so apenas um modelo genrico bsico. Um bom consultor vai criar as perspectivas adequadas ao seu negcio e ao momento que est vivendo. Nenhum sistema nasce perfeito e nem aplicvel a todo tipo de empresa. No mais, gostaramos de receber seus comentrios, criticas, alguma experincia que deseje compartilhar ou alguma sugesto.

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