17
Pg 1 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO PRÉDIO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA - UFRGS Leandro Ravel de Freitas Ventura - E-mail: [email protected] Professor de História, Graduando em Psicologia na UFRGS e bolsista da Coordenadoria de Gestão Ambiental. Endereço: José do Patrocínio; nº.: 648 CEP.: 90050-310 Cidade: Porto Alegre Brasil Telefone: (055) 99254867 Darci Barnech Campani - E-mail: [email protected] Engenheiro Agrônomo, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS, professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRGS. Andrea Pinto Loguercio - E-mail: [email protected] Engenheira Agrônoma, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS. Maria Tereza Campezatto E-mail: [email protected] Bacharel em Química, Coordenadoria de Gestão Ambiental UFRGS.

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO … · Pg 3 A implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é fundamental para o cumprimento da legislação e benéfica

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Pg

1

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO

PRÉDIO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA - UFRGS

Leandro Ravel de Freitas Ventura - E-mail: [email protected]

Professor de História, Graduando em Psicologia na UFRGS e bolsista da

Coordenadoria de Gestão Ambiental.

Endereço: José do Patrocínio; nº.: 648 CEP.: 90050-310

Cidade: Porto Alegre Brasil

Telefone: (055) 99254867

Darci Barnech Campani - E-mail: [email protected]

Engenheiro Agrônomo, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS,

professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRGS.

Andrea Pinto Loguercio - E-mail: [email protected]

Engenheira Agrônoma, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS.

Maria Tereza Campezatto – E-mail: [email protected]

Bacharel em Química, Coordenadoria de Gestão Ambiental UFRGS.

Pg

2

RESUMO: O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) atua como ferramenta para estabelecer

práticas e procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento sustentável e faz parte

de um esforço integrado e contínuo de toda organização, na busca pela excelência ambiental. Assim

sendo, este estudo visa descrever o processo de implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)

no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde. Utilizou-se o FMEA

(Análise Modos e Efeitos de Falha), como ferramenta para priorizar as ações recomendadas para

reduzir o potencial dos aspectos ambientais através de um índice de criticidade ou IRA (Índice de

Risco Ambiental). Através da aplicação da Ferramenta foi criada uma lista de prioridades das ações

a serem realizadas no prédio do Instituto de Psicologia. Montou-se uma planilha listando, para cada

aspecto ambiental o respectivo impacto ambiental, causa potencial, forma atual de controle,

ocorrência e ação recomendada, atribuindo uma pontuação (IRA) para cada item. Através da

combinação destas notas é avaliado o nível de prioridade das mudanças previstas para os itens

desfavoráveis. Foram feitas unificações no plano de ação das ações recomendadas identicas,

salientando que a conscientização e reeducação aparecem como causa potencial dos maiores IRA’s

encontrados nas tabelas.

Palavras Chave: Gestão Ambiental, FMEA, Universidade, Aspectos Ambientais, Impactos

Ambientais.

IMPLEMENTATION OF THE ENVIRONMENTAL MANAGEMENT SYSTEM IN

BUILDING OF THE OFFICE OF PSYCHOLOGY - UFRGS

ABSTRACT: The Environmental Management System (EMS) serves as a tool to establish

appropriate procedures and practices toward the goal of sustainable development and is part of an

integrated and continuous every organization in the pursuit of environmental excellence. Therefore,

this study aims to describe the process of implementing the Environmental Management System (EMS)

in the building of the Institute of Psychology, UFRGS, located at the Campus Health. Used the FMEA

(Modes and Effects Analysis Failure), a tool used to prioritize recommended actions to reduce the

potential of the environmental aspects through an index of criticality or IRA (Environmental Risk

Index). Through the application of FMEA was created a priority list of environmental aspects and

impacts of the building of the Institute of Psychology. He set up a spreadsheet listing for each

environmental aspect of its environmental impact, potential cause, the current form of control and

recommended action, assigning a score (IRA) for each item. Through the combination of these notes

was rated the priority level of expected changes to the unfavorable items. In relation to methodology

and analysis of the FMEA were made unifications in the action plan, with recommended actions for

possessing the same character of expansion, noting that awareness and re appear as a potential cause

of the IRA's biggest found in the tables.

Keywords: Environmental Management, FMEA, University, Environmental Aspects,

Environmental Impacts.

Introdução:

Pg

3

A implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é fundamental para o cumprimento

da legislação e benéfica para o ambiente, trazendo vantagens para a organização como um todo. O

SGA representa a organização de procedimentos apropriados em direção à meta do desenvolvimento

sustentável e faz parte de um esforço integrado e contínuo de toda organização, na busca pela

excelência ambiental. Podemos ainda salientar que a implantação do SGA na Universidade é

importante não só para a melhoria do desempenho ambiental da organização, mas também para a

formação de pessoal consciente e qualificado em relação às questões ambientais. Citando Lucien

Sauve (2002) a trama do meio ambiente é a trama da própria vida, ali onde se encontram natureza e

cultura; o meio ambiente é o cadinho em que se forjam nossa identidade, nossas relações com os

outros, nosso “ser-no-mundo”. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de forma

voluntária, optou pela implantação de um SGA. A consciência de que a Universidade funciona como

formadora de recursos humanos, produtora de novas tecnologias e construtora de uma nova

consciência ambiental, foi à motivação principal. Assim, o envolvimento da UFRGS não é apenas

significante, mas indispensável para a formação de cidadãos conscientes do seu papel como agentes

participativos e modificadores dos padrões de desenvolvimento atualmente vigentes. Com base nestas

idéias, este estudo visa descrever o processo de implementação do SGA no prédio do Instituto de

Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde. Utilizou-se o FMEA (análise modos e efeitos de

falha), ferramenta utilizada para priorizar as ações recomendadas para reduzição de possíveis impactos

ambientais através de um índice de criticidade ou IRA (índice de risco ambiental). Foi realizado o

levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais, em 15.03.2009, montou-se uma planilha listando,

para cada aspecto ambiental o respectivo impacto ambiental, causa potencial, forma atual de controle,

ocorrência e ação recomendada, atribuindo uma pontuação (IRA) para cada item. Através da

combinação destas notas foi avaliado o nível de prioridade das mudanças previstas para as ações

recomendadas. Em relação à metodologia e análise do FMEA, foram feitas unificações no plano de

ação (5W2H), com relação a ações recomendadas que possuíssem o mesmo caráter de aplicação,

salientando que a conscientização e reeducação aparecem como causa potencial dos maiores IRA’s

encontrados nas tabelas.

Objetivo:

Identificar através do FMEA (análise modos e efeitos de falha), os aspectos e impactos

ambientais no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS, analisando e priorizando as ações

recomendadas, determinando o nível real de importância para o órgão gestor.

Metodologia:

Com base no trabalho de Andrade (2000) que analisa a aplicação de uma ferramenta já

existente para análise de falha e seus efeitos (FMEA), realizamos algumas melhorias na proposta e

buscamos a implementação do SGA, através dos passos que seguem:

1. Definição dos ambientes há serem considerados.

2. Visita coletiva para levantamento dos aspectos e impactos ambientais dos diversos ambientes.

3. Identificação dos aspectos e impactos ambientais dos demais ambientes.

4. Discussão e elaboração das tabelas que fixam os índices de criticidade.

5. Identificação das causas dos aspectos/impactos ambientais.

6. Identificação dos controles atuais de detecção das falhas ou causas.

7. Desenvolvimento dos planos de ações (ação recomendada).

8. Atribuição dos valores dos índices de criticidade.

9. Determinação do índice de risco ambiental (IRA) - obtido pela simples multiplicação dos

valores estimados para os índices de criticidade.

10. Fazer um levantamento pontual de todo o prédio do Instituto de Psicologia para acompanhar o

andamento e implementação dos planos de ações (ação recomendada).

Pg

4

Índices de criticidade gravidade do impacto (G):

Avalia a gravidade de um impacto ambiental de um modo potencial de falha ao meio ambiente.

Tabela 01 - Diretrizes para classificar o índice de gravidade do impacto.

1 Dificilmente será visível.

2 Muito baixa para ocasionar algum impacto imediato ao ambiente.

3 Baixa mas poderá ocasionar impacto ao ambiente em longo prazo.

4 Não conformidade com a política de gestão ambiental da empresa. impacto baixo

ou muito baixo sobre o ambiente.

5 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo baixo

ao ambiente.

6 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo

moderado ao ambiente.

7 Impacto somente à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa.

8 Sérios prejuízos a saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com

baixo impacto ao ambiente.

9 Sérios prejuízos a saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com

moderado impacto ao ambiente.

10 Sérios riscos ao ambiente e à saúde das pessoas nos arredores da empresa.

Ocorrência da causa (O):

Trata-se da probabilidade de ocorrência de uma especifica causa/mecanismo.

Tabela 02 - Diretrizes para classificar o índice de ocorrência da causa.

1 Improvável - Não foi observada ocorrência em período maior que o de referência.

2 Remota - Ocorreu uma vez no período, mas é improvável uma nova ocorrência.

3 Muito Baixo - Ocorreu uma vez no período, e pode ocorrer novamente.

4 Baixo - Ocorreu duas vezes no período de observação.

5 Médio Baixo - Ocorreu três vezes no período de observação.

6 Médio - Ocorreu quatro vezes no período de observação.

7 Médio Alto - Ocorreu cinco vezes no período de observação.

8 Alto - Ocorreu seis vezes no período de observação.

9 Muito Alto - Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a tarefa.

10 Sempre - Ocorre sempre que se executa a tarefa.

Grau de detecção (D):

Relação entre a detecção e a solução de uma ocorrência.

Tabela 03 - Diretrizes para classificar o grau de detecção.

1 Detecção rápida e solução rápida.

Pg

5

2 Detecção rápida e solução em médio prazo.

3 Detecção em médio prazo e solução rápida.

4 Detecção rápida e solução em longo prazo.

5 Detecção em médio prazo e solução em médio prazo.

6 Detecção em longo prazo e solução rápida.

7 Detecção em médio prazo e solução em longo prazo.

8 Detecção em longo prazo e solução médio prazo.

9 Detecção em longo prazo e solução longo prazo.

10 Sem detecção e/ou sem solução.

Facilidade de implementação da ação recomendada (F):

Relaciona custos, o nº de pessoas envolvidas e o tempo gasto para a aplicação do plano

de ação.

Tabela 04 - Diretrizes para classificar a facilidade de implantação da ação recomendada.

Custo nº de pessoas Tempo

1 Não existe tecnologia ou custo da mesma inviável.

2 Alto Todas Alto

3 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Alto

4 Alto Todas Baixo

5 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Baixo

6 Baixo Todas Alto

7 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Alto

8 Baixo Todas Baixo

9 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Baixo

10 Mínimo custo ou custo de beneficio de retorno imediato.

Resultados:

Através da aplicação do FMEA foi criada uma lista de prioridades dos aspectos e impactos

ambientais. A tabela abaixo discrimina todos os itens analisados e define as referidas prioridades

conforme o IRA para que possam ser avaliados os aspectos e impactos ambientais associados às

facilidades de se implementar ações corretivas.

Tabela 05 – Tabela FMEA do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS – Marco zero

Aspecto

ambiental

Impacto

ambiental G

Causa

potencial O

F

orm

a

atu

al

D Ação

recomendada F

IR

A

Or

dem

Pg

6

de

cont

role

Utilização

de espaço físico

Comprom

etimento da

saúde dos

usuários

7

Piso do

mezanino

com carpete

10

L

imp

eza

peri

ódic

a

1

0

Substituir o

carpete por outro

tipo de piso.

5 35

00 23

Geração de

resíduos sólidos

Esgotame

nto de aterro

sanitário

3

Uso de

copos

plásticos

descartáveis

.

10

N

enh

uma

1

0

Cada

servidor utilizar

uma caneca.

8 24

00 39

6

Descart

e de

cartuchos e

toners

(xérox)

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

planilha de

controle de

destinação de

Cartuchos e

Toners para

Fotocopiadoras.

1

0

6000

16

Consumo de

matéria prima

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

3

Uso de

papel não

reciclado

10

N

enh

uma

1

0

Passar a

utilizar papel

reciclado.

9 27

00 34

Consumo de

energia elétrica

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

3

Falta

interruptor

para

desligament

o individual

das luzes

dos

corredores.

10

N

enh

uma

1

0

Instalação de

interruptores

individualizados

9 27

00 34

3

Falta

identificaçã

o nos

disjuntores

10

N

enh

uma

1

0

Promover a

identificação dos

disjuntores

1

0

3000

25

Consumo de

energia elétrica

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

3

Cortina

s avariadas

em algumas

salas (203,

205, 206 e

208),

causando

desconforto

térmico e

necessidade

de manter o

ar ou

ventilador

ligados

10

N

enh

uma

1

0

Consertar as

cortinas 9

2700

34

Pg

7

3

Persian

as

estragadas

ou ausência

das mesmas,

ocasionando

aqueciment

o no

ambiente.

10

N

enh

uma

1

0

Substituição

e/ou reposição. 3

900

48

Utilização

de espaço físico

Poluição

sonora 7

Ruído

elevado dos

ventiladores

quando

ligados

10

N

enh

uma

1

0

Fazer uma

vistoria técnica,

identificando a

intensidade do

ruído.

1

0

7000

5

De acordo

com o resultado

da vistoria, buscar

uma solução

9 63

00 11

Climatizaçã

o de ambientes

Comprom

etimento a

saúde dos

usuários

7

Acúmu

lo de sujeira

nos

ventiladores

.

10

N

enh

uma

1

0

Plano de

limpeza

1

0

7000

5

7

disposição

de

ventiladores

.

10

N

enh

uma

1

0

Readequar o

lay-out da

disposição dos

ventiladores

1

0

7000

5

7

Persian

as

estragadas

ou ausência

das mesmas.

10

N

enh

uma

1

0

Substituição

e/ou reposição. 3

2100

40

Disposição

de materiais a

serem

descartados.

Obstrução

física pela

disposição

inadequada de

materiais.

7

Depósit

o de

material

(classes e

quadro

negro) na

sala 209

10

N

enh

uma

1

0

Contatar a

comissão de

desfazimento do

setor de

patrimônio para

dar baixa do

material.

1

0

7000

5

7

Acúmu

lo de sucata

e bens

tombados

nos

corredores e

salas. (5º

pavimento)

10

N

enh

uma

1

0

Segregar e

dar destino final

aos objetos.

1

0

7000

5

Pg

8

Utilização

de recursos

didáticos

Poluição

atmosférica 7

Uso de

quadros

com giz:

Maioria das

salas tem

apenas

quadro de

giz

(exceção:

207)

10

N

enh

uma

1

0

Trocar por

quadros brancos 5

3500

23

Consumo de

energia elétrica

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

4

Ilumina

ção fora do

padrão da

UFRGS

10

N

enh

uma

1

0

Divulgar o

padrão

1

0

4000

20

Adaptar a

iluminação ao

padrão

gradativamente.

3 12

00 47

Geração de

resíduos

Esgotame

nto de aterro

sanitário

3

Uso de

copos

plásticos

descartáveis

.

10

N

enh

uma

1

0

Colocação de

cartazes de

conscientização.

1

0

3000

25

Utilização de

xícaras e/ou

canecas não

descartáveis.

1

0

3000

25

Capacitação

dos funcionários

para induzir esta

prática aos

clientes.

9 27

00 34

Geração de

resíduos

Esgotame

nto de aterro

sanitário

3

Geraçã

o de

resíduos

orgânicos

10

N

enh

uma

1

0

Estudar a

composição do

resíduo orgânico,

visando seu

reaproveitamento.

1

0

3000

25

3

Geraçã

o de óleo de

fritura

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

planilha de

controle de

destinação de óleo

de fritura.

1

0

3000

25

Manipulaçã

o de ração

Proliferaç

ão de pragas 9

Mau

acondiciona

mento

10

N

enh

uma

1

0

Adequação

do

acondicionamento

ás normas

9 81

00 2

Geração de

resíduos

biológicos

Contamin

ação do solo 9

Geraçã

o de

maravalha

com urinas

e fezes

10

N

enh

uma

1

0

Aplicar

PGRSS/UFRGS

1

0

9000

1

Geração de

odores

Poluição

atmosférica 9

Geraçã

o de

maravalha

com urinas

10

N

enh

uma

1

0

Desenvolver

sistema de

controle de odores

9 81

00 2

Pg

9

e fezes

Geração de

resíduos

Contamin

ação

atmosférica

9

Descart

e de

lâmpadas

fluorescente

s

10

N

enh

uma

1

0

Controle do

encaminhamento

para prefeitura

1

0

9000

48

Esgotame

nto de aterro

sanitário

5

Lixeira

s sem os

sacos

plásticos nas

cores

corretas e

sem a

devida

identificaçã

o conforme

a coleta

seletiva

10

N

enh

uma

1

0

Orientar

pessoal da

limpeza sobre os

procedimentos da

coleta seletiva.

1

0

5000

17

Consumo de

energia elétrica

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

5

Falta

de limpeza

dos filtros

de ar

condicionad

o.

10

N

enh

uma

1

0

Sistematizar

a limpeza do filtro

removível do ar-

condicionado.

1

0

5000

17

5

Falta

de

manutenção

do ar-

condicionad

o.

10

M

anut

ençã

o é

feita

por

dem

and

a.

1

0

Sistematizar

a manutenção

preventiva,

fazendo um novo

acordo com a

empresa

terceirizada.

9 45

00 19

Consumo de

energia elétrica

Comprom

etimento dos

recursos

naturais

3

Ausênc

ia de

lembrete

referente ao

desligament

o de

aparelhos

elétricos e

iluminação

quando em

desuso

10

N

enh

uma

1

0

Criar um

padrão para o

gerenciamento de

energia dos

computadores.

1

0

3000

25

Elaborar um

padrão de

lembrete

1

0

3000

25

4

Uso de

computador

es com

monitores

CRT

10

A

lgun

s

mon

itore

s já

1

0

Substituição

por monitores

LCD.

5 20

00 45

Pg

10

estã

o

send

o

subs

tituí

dos.

Consumo de

água

Risco à

saúde dos

usuários

7

Reserv

atório de

água sem

manutenção.

10

N

enh

uma

1

0

Plano de

manutenção com

rotina de registro.

9 63

00 11

Utilização

de espaço físico e

mobiliário.

Risco à

saúde dos

usuários e

potencial dano

aos bens do

prédio

7

Falta

de um plano

de controle

de pragas.

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

plano de controle

de pragas

9 63

00 11

Implantar o

plano de controle

de pragas

3 21

00 40

Manipulaçã

o de produtos

domisanitários

Comprom

etimento da

saúde dos

trabalhadores

3

Uso

indiscrimina

do de

produtos

domisanitári

os

10

N

enh

uma

1

0

Orientar

pessoal da

limpeza para o

uso correto.

1

0

3000

25

Adoção de

produtos de

limpeza de baixo

impacto ambiental

9 27

00 34

Climatizaçã

o do ambiente

Comprom

etimento da

saúde dos

usuários.

7

Falta

de limpeza

dos filtros

de ar

condicionad

o.

10

N

enh

uma

1

0

Sistematizar

a limpeza do filtro

removível do ar-

condicionado.

1

0

7000

5

7

Falta

de plano de

melhoria do

conforto

térmico do

prédio

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

plano de melhoria

do conforto

térmico do prédio

9 63

00 11

Implantar

plano de melhoria

do conforto

térmico do prédio.

3 21

00 40

Utilização

do espaço físico

Poluição

sonora 7

Falta

de plano de

melhoria do

conforto

acústico do

prédio

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

plano de melhoria

do conforto

acústico do

prédio.

9 63

00 11

Implantar o

plano de melhoria

do conforto

acústico do

prédio.

3 21

00 40

Armazenam

ento de materiais

Risco de

ocorrência de 9

Falta

de PPCI 10

N

enh

1

0

Realizar o

PPCI 9

8100

2

Pg

11

combustíveis incêndio uma Implantar o

PPCI 4

3600

21

7

Falta

de plano de

manutenção

parte

elétrica do

prédio

10

N

enh

uma

1

0

Elaborar

plano de

manutenção

predial

3 21

00 40

Total IRA (Marco zero):

205400

Tabela 06 – Tabela 5W2H do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS – Marco um

Pg

12

Medi

da

Resp

on. Prazo

Loca

l Razão

Proced

im.

Orçament

o

(O

que?)

(Que

m?)

(Quan

do?)

(Ond

e?)

(Por

que?)

(Como

?) (Quanto?)

Plano

de limpeza

dos

ventiladore

s.

Franc

isco/

Gilne

i

Prazo:

15/05/2

009

Remarc

ado:

25/10/2

009

Realiza

do:

17/07/2

009

Salas

de aula 2º,

3º e 5º

Compr

ometimento

da saúde

dos

usuários.

Fazer a

sistematizaç

ão da

limpeza dos

ventiladores

. Aplicar a

alternativa.

Elabo

rar planilha

de controle

de

destinação

de

cartuchos e

toners para

fotocopiad

oras.

Geral

do/

Arthur

Prazo:

15.12.2

009

Realiza

do:

17.07.2

009

Todo

prédio

Esgota

mento de

aterro

sanitário

Entrar

em contato

com CGA.

Pedir

planilha

padrão

controle

gestão.

Aplicar a

alternativa.

(Ausê

ncia de

lembrete

referente

ao

desligamen

to de

aparelhos

elétricos e

iluminação

quando em

desuso) -

Criar um

padrão

para o

gerenciame

nto de

energia dos

computado

res.

Arthu

r

Prazo:

15.12.2

009

Realiza

do:

17.07.2

009

Todo

prédio

Compr

ometimento

dos recursos

naturais

Entrar

em contato

com CGA.

Pedir

lembrete

padrão

gestão.

Aplicar a

alternativa.

(Desc

artes de

lâmpadas

fluorescent

es) -

Controle

do

encaminha

mento para

prefeitura.

Geral

do/

Arthur

Prazo:

15.09.2

009

Realiza

do:

17.07.2

009

Todo

prédio

Contam

inação

atmosférica

Entrar

em contato

com CGA.

Pedir

planilha

padrão

controle

gestão.

Aplicar a

alternativa.

Criar

planilha;

Pg

13

O objetivo dessa tabela acima (5W2H) é: monitorar o andamento das tarefas sugeridas,

registrar as atividades concluídas, as datas de realização e observações dos procedimentos. Bem como

a implementação do plano de ações (ação recomendada) sugerida pela aplicação do FMEA. Com os

dados e a confirmação das tarefas recomendadas é feita uma subtração nos índices que culminam com

o IRA. Conseqüência disso é a diminuição da pontuação total do IRA(índice de risco ambiental) na

reavaliação do FMEA.

Tabela 07 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS

Padrão de Iluminação do Instituto de Psicologia

25

886

lâmp. fora padrão 40 ou 60W lâmp. no padrão 32W

97%

lâmp. no

padrão

32W

lâmp. Fora

padrão 40

ou 60W

3%

Tabela 08 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS

Pg

14

Padrão de Climatização do Instituto de Psicologia

28

44

55

1

ar-condicionado SPLIT ar-condicionado convencional ventilador

ar-

condici

onado

SPLIT

22%

ar-

condici

onado

conven

cional

35%

ventila

dor

43%

Tabela 09 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS

Pg

15

Monitores Utilizados no Instituto de Psicologia

119

88

1

monitor LCD monitor CRT

monitor

LCD

57%

monitor

CRT

43%

Tabela 10 – Levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS

Pg

16

As tabelas acima são do levantamento pontual do prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS,

situado no Campus Saúde. O objetivo dessas tabelas é monitorar o andamento e a implementação dos

planos de ações (ação recomendada) sugeridas pelo FMEA.

Conclusão:

Conforme proposta por ANDRADE (2000), a utilização do FMEA, aplicado ao sistema de

gestão ambiental, mostrou-se eficaz na detecção da criticidade dos vários aspectos e impactos

ambientais; auxiliando na determinação de prioridades e implementações do plano de ações (ação

recomendada). Com a aplicação do FMEA obteve-se a priorização dos aspectos e impactos

ambientais, que foram quantificados através do IRA (índice de risco ambiental), totalizando o índice

de 205.400 pontos na primeira avaliação (Marco 0), que representa não só os maiores riscos

ambientais como também associa as facilidades de implementar uma ação corretiva de modo a obter

uma maior efetividade (gráfico 05). Com o plano de ação (5W2H) foi possível monitorar, sistematizar

e registrar o progresso das atividades sugeridas (gráfico 06). Nessa tabela conseguimos monitorar

detalhes como: andamento das tarefas, o registro das atividades efetuadas, as datas de realização das

mesmas e as observações dos procedimentos sugeridos para melhoramento do processo de

implementação do plano de ações (ação recomendada). Com os dados e a confirmação da realização

das tarefas, foi feita uma subtração nos índices que culminam com o IRA. Conseqüência disso é a

diminuição da pontuação total do IRA (índice de risco ambiental) na reavaliação do FMEA. O

Instituto de Psicologia teve um decréscimo de 33% do IRA na reavaliação (Marco um – 04/09/2009)

realizada seis meses depois da primeira avaliação (Marco zero – 15/03/2009); ficando com um IRA de

137.492 pontos (Marco 1). Observou-se com o levantamento pontual que, no prédio do Instituto de

Psicologia, entre os ambientes monitorados houve melhorias como: luminárias dentro do padrão da

UFRGS (97%) (gráfico 07), utilização de monitores LCD (57%) (gráfico 09), utilização de quadro-

negro (75%) (gráfico 10), ventiladores (43%), ar-condicionado SPLIT (22%), ar-condicionado

convencional (35%) (gráfico 08). Uma sugestão para a continuidade do trabalho do sistema de gestão

ambiental (SGA) é a aplicação das ações recomendadas cujos aspectos apresentaram os maiores

IRA’s. Em seguida a ferramenta FMEA deve ser reaplicada para a melhoria contínua do sistema.

Podemos ainda salientar que a implantação do SGA na Universidade é importante para a melhoria do

desempenho ambiental da organização, a formação de pessoal consciente e qualificado em relação às

Pg

17

questões ambientais e também possibilita a conscientização de seus estudantes que quando egressos

atuarão na transmissão de novos conceitos e práticas profissionais.

Agradecimentos:

Agradeço primeiramente à Instituição UFRGS pela oportunidade de desenvolver este trabalho.

A Profª. Dra. Cleci Maraschin – Diretora do Instituto de Psicologia da UFRGS, ao Arthur Gustavo dos

Santos Bloise, ao Francisco Renato Matteo de Mattos, ao Geraldo Ramos, ao Gilnei Matias da Costa –

Servidores do Instituto de Psicologia da UFRGS. E todos aqueles que ajudaram diretamente e

indiretamente para a consolidação desse trabalho. A todos o meu sincero Muito Obrigado.

Referências Bibliográficas:

Andrade, M. R. S. & Turrione, J.B. Uma metodologia de análise dos aspectos e impactos

ambientais através da utilização do FMEA. In: ENEGEP, 2000, USP/POLI-SP.

Campani, D. B. et al. A Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. In:

V Congresso de AIDIS - Sección Uruguaya, 2005.

Helman, H.; Andery, P. Análise de Falhas (Aplicação dos Métodos de FMEA – FTA). QFCO,

1995.

NBR ISSO 14001: Sistema de Gestão Ambiental: especificações e diretrizes para uso. ABNT,

Rio de Janeiro, 1996.

Lucie, S. L’éducation relative à l’environnement: possibilites et contraintes, Connexion;

Université du Québec à Montréal. Traduzido por Lólio Lourenço de Oliveira para a Revista de

Educação Científica, Tecnológica e Ambiental da UNESCO, v. XXVII, n. 1-2, p. 1-4, 2002.