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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA

PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS

INCONFIDENTES

2014

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6º PERÍODO DE GESTÃO AMBIENTAL

Allison Felipe

Angélica Brenda

Arthur Pereira

Ellen Bonatti

Fernanda Mendes

Gabriel Balbi

Jislaine Mendes

Leticia Alcantara

Mikaela Pádua

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA

PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS

Trabalho elaborado para a disciplina de

Gerenciamento Ambiental do curso de

Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental

no Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus

Inconfidentes - MG.

INCONFIDENTES

2014

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Sumário

CAPITULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................... 8

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8

2. REFERENCIAS NORMATIVAS ......................................................................... 9

2.1 Leis Federais e estaduais .................................................................................... 9

2.2 Deliberações Normativas e Decretos ................................................................ 10

2.3 Resoluções ........................................................................................................ 10

2.4 Portarias ............................................................................................................ 10

2.5 Artigos .............................................................................................................. 11

2.6 NBR .................................................................................................................. 11

2.7 NR ..................................................................................................................... 11

3. TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................................. 12

3.1 Auditor .............................................................................................................. 12

3.2 Melhoria continua ............................................................................................. 12

3.3 Ação corretiva................................................................................................... 12

3.4 Documento ....................................................................................................... 12

3.5 Meio ambiente .................................................................................................. 12

3.6 Aspecto ambiental ............................................................................................ 13

3.7 Impacto ambiental ............................................................................................ 13

3.8 Sistema de Gestão Ambiental ........................................................................... 13

3.9 Objetivo ambiental ........................................................................................... 13

3.10 Desempenho Ambiental ................................................................................. 13

3.11 Política Ambiental .......................................................................................... 13

3.12 Meta Ambiental .............................................................................................. 14

3.13 Parte interessada ............................................................................................. 14

3.14 Auditoria Interna............................................................................................. 14

3.15 Não Conformidade ......................................................................................... 14

3.16 Organização .................................................................................................... 14

3.17 Ação preventiva .............................................................................................. 14

3.18 Prevenção de poluição .................................................................................... 15

3.19 Procedimentos ................................................................................................ 15

3.20 Registro de documentos ................................................................................. 15

4. REÂMBULO ....................................................................................................... 16

CAPITULO II – O EMPREENDIMENTO .................................................................... 18

1. EMPREENDIMENTO ........................................................................................... 18

a) Identificação do empreendimento ................................................................ 19

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b) Atividades do Empreendimento ................................................................... 19

1.1 Plataforma de entrada ................................................................................... 19

1.2.1 Setor de produção ..................................................................................... 21

1.2 Cozinha......................................................................................................... 25

1.3 Câmara fria e congelamento ......................................................................... 25

1.4 Escritório ...................................................................................................... 26

1.5 Plataforma de Saída ...................................................................................... 26

1.6 Banheiros ...................................................................................................... 26

1.7 Limpeza ........................................................................................................ 26

CAPITULO III- SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE ...................................... 27

1. Introdução ............................................................................................................ 27

2. Compatibilidade com outras normativas ............................................................. 27

3. ISO 9001:2008 Sistema de Gestão de qualidade ................................................. 28

4. Diagnóstico do Empreendimento ........................................................................ 28

5. Apresentação do empreendimento....................................................................... 29

5.1 Caracterização da empresa ........................................................................... 29

5.2 Produtos ........................................................................................................ 30

5.3 Parceiros comerciais e clientes ..................................................................... 30

5.4 Recursos humanos ........................................................................................ 31

5.5 Processo ........................................................................................................ 32

5.6 Recursos ....................................................................................................... 33

6. Sensibilização ...................................................................................................... 33

7. Elaboração de uma Manual de Qualidade ........................................................... 34

8. Definição da Política de qualidade e objetivos .................................................... 35

9. Controle de documentos e controle de registros de qualidade ............................ 35

10. Requisitos dos Clientes .................................................................................... 36

11. Análise Crítica pela alta direção ...................................................................... 36

12. Controle de produção ....................................................................................... 36

13. Medição, análise e melhoria ............................................................................ 37

14. Recomendações Técnicas ................................................................................ 38

15. Anexos ............................................................................................................. 39

CAPITULO IV – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .......................................... 40

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 40

2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ............................. 40

2.1 Requisitos gerais ............................................................................................... 40

3. PDCA .................................................................................................................. 41

4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ................................................... 43

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4.1 Introdução..................................................................................................... 43

4.2. Objetivos .......................................................................................................... 43

4.3 Atividades da Empresa ................................................................................. 44

4.4 Características do Ambiente......................................................................... 44

4.7 Considerações Gerais ................................................................................... 45

4.7.1 Higiene Ocupacional ................................................................................ 45

5. OHSAS 18001:2007 ............................................................................................ 70

5.1 Introdução..................................................................................................... 70

5.2 Requisitos Gerais.......................................................................................... 71

5.3 Política de Saúde e Segurança do Trabalho (SSO) ...................................... 72

5.4 Legislações aplicadas às políticas de SSO ................................................... 73

5.5 Planejamento ................................................................................................ 74

5.6 Identificação de riscos e Medidas de controle ............................................. 74

5.7 Participação e consulta ................................................................................. 82

6. Política Ambiental ............................................................................................... 82

7. Planejamento ....................................................................................................... 83

8. Aspecto Ambiental .............................................................................................. 86

8.1 Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência,

Gravidade, Frequência e Probabilidade .................................................................. 87

9. Objetivos e Metas ................................................................................................ 95

10. Programas Ambientais ..................................................................................... 96

10.1 Programas Ohsas .......................................................................................... 111

11. Estrutura ......................................................................................................... 112

11.1 Como devem ser os Edifícios e Instalações ........................................... 112

12. Treinamento, Conscientização e Competência .............................................. 117

12.1 Descrição de cursos ................................................................................ 120

13. Comunicação ................................................................................................. 122

14. Documentação ............................................................................................... 124

14.1 SGA ........................................................................................................ 124

15. Controle de Documentos ............................................................................... 126

15.1 SGA ........................................................................................................ 126

15.2 Ohsas ...................................................................................................... 126

16. Controle Operacional ..................................................................................... 128

17. Preparação e respostas a Emergências ........................................................... 130

17.1 Plano de atendimento a emergências ...................................................... 130

17.2 Definições ............................................................................................... 130

17.3 Situações de Emergência ........................................................................ 131

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17.4 Preparações a Emergências .................................................................... 131

17.5 Procedimentos de Resposta a Emergência ............................................. 132

17.6 Procedimentos específicos ...................................................................... 133

17.7 Tempo de Resposta a Emergência .......................................................... 135

18. Responsabilidades .......................................................................................... 135

18.3 Responsabilidade da Preparação e Resposta a emergências .................. 137

18.4 Responsabilidades do P.P.R.A ............................................................... 138

19. Verificação e Monitoramento ........................................................................ 138

19.1 Ohsas ...................................................................................................... 142

20. Avaliação aos requisitos Legais ..................................................................... 143

21. Não conformidade, Ação corretiva e Ação preventiva .................................. 143

22. Auditoria Interna ............................................................................................ 146

22.1 Gestão de programas de auditoria .......................................................... 147

22.2 Auditoria Ohsas ...................................................................................... 150

23. Analise Critica pela Alta Direção .................................................................. 150

24. Recomendações Técnicas .............................................................................. 153

24.1 Plataforma de entrada ............................................................................. 153

24.2 Setor de produção ................................................................................... 154

24.3 Cozinha ................................................................................................... 155

24.4 Câmera fria ............................................................................................. 156

24.5 Banheiros ................................................................................................ 156

24.6 Escritório ................................................................................................ 157

24.7 Saída ....................................................................................................... 158

24.8 Plataforma de saída ................................................................................. 159

24.9 Recomendações dos ruídos ..................................................................... 159

25. Referências Bibliográficas ............................................................................. 161

26. Anexos ........................................................................................................... 165

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Índice de Imagens

Figura 1- Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Earth ......................................... 18

Figura 2 - Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Maps........................................ 18

Figura 3 - Fluxograma do processamento de Hortaliças Fonte: Elaboração Própria ... 21

Figura 4 - Fluxograma do processamento de Frutas Fonte: Elaboração Própria .......... 22

Figura 5 - Fluxograma do processo de fabricação de polpas Fonte: Elaboração própria

........................................................................................................................................ 25

Figura 6 - Banana in natura Fonte: Cultivando Saúde.................................................. 30

Figura 7 - Modo de transporte da banana Fonte: Ceasa ............................................... 30

Figura 8 - Fluxograma da fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria .. 32

Figura 9- Ciclo PDCA Fonte: Sobre administração, 2011 ........................................... 42

Figura 10 - Layout do 1˚ piso do PFH Fonte: Elaboração própria ............................... 44

Figura 11 - Layout do 2˚ piso do PFH (banheiros) Fonte: Elaboração própria ............ 45

Figura 12 - Classificação dos riscos conforme o grau Fonte: Elaboração própria ....... 49

Figura 13 - Classificação dos riscos conforme a probabilidade Fonte: Elaboração

própria ............................................................................................................................. 50

Figura 14 - Planilha de risco - setor PFH Fonte:Elaboração própria............................ 52

Figura 15 - Mapa de risco Fonte: Elaboração própria .................................................. 53

Figura 16 - Modelo de quadro de avisos Fonte: Google imagens .............................. 123

Figura 17 - Protetor auditivo tipo plug Fonte: EPIs online ........................................ 160

Figura 18 - Plataforma de Entrada Fonte: Elaboração própria ................................... 165

Figura 19 - Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria ....................................... 165

Figura 20 - Processo Fonte: Elaboração própria ........................................................ 166

Figura 21 - Processo Fonte: Elaboração própria ........................................................ 166

Figura 22 - Cozinha Fonte: Elaboração própria ......................................................... 167

Figura 23 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 167

Figura 24 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 168

Figura 25 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 168

Figura 26 - Fonte: Elaboração própria ........................................................................ 169

Figura 27 - Acesso a plataforma de saída Fonte: Elaboração própria ........................ 169

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8

CAPITULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES

1. INTRODUÇÃO

A manutenção da qualidade e a redução de perdas na comercialização de frutas e

hortaliças podem ser alcançadas mediante simples procedimentos de seleção,

classificação e embalagem dos produtos.

A implantação de procedimentos adequados no empreendimento gera benefícios

como, remuneração justa pelo produto pelo fato do mesmo ser bem cultivado e colhido,

chegando ao consumidor com melhor qualidade.

Em relação aos assuntos ambientais as empresas são cada dia mais pressionadas

para melhorarem e modernizarem seus sistemas de gestão para que contribuam para o

desenvolvimento sustentável, proporcionem maior qualidade dos produtos e

consequentemente garantam o aumento da competitividade.

Com o intuito de se alcançar estes objetivos as empresas têm adotado o Sistema

de Gestão Ambiental (SGA), que tem como base a ISO 14001:2004, um dos modelos

mais adotados no mundo.

A importância da adoção do sistema de gestão ambiental visa também a

melhoria da imagem do empreendimento junto aos seus clientes, colaboradores e

comunidade, consequentemente proporcionando redução de custos e eliminação de

desperdícios.

A adoção do SGA contribui com ações preventivas e corretivas e enfatiza

questões ambientais que colaboram para a padronização do processo produtivo evitando

consequências negativas.

Este trabalho tem como objetivo a proposta de implantação de um sistema de

gerenciamento ambiental no setor de processamento de frutas e hortaliças do Instituto

Federal do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes.

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9

2. REFERENCIAS NORMATIVAS

As seguintes referências normativas serão balizadoras para as mudanças

necessárias no setor para a implantação do sistema de gerenciamento ambiental.

2.1 Leis Federais e estaduais Nº da Lei Âmbito Dispõe sobre

Lei 6.938/81 Federal Dispõe sobre a Política

Nacional do Meio Ambiente,

seus fins e mecanismos de

formulação e aplicação, e dá

outras providências.

Lei nº 9.605/98

Federal Dispõe sobre as sanções

penais e administrativas

derivadas de condutas e

atividades lesivas ao meio

ambiente, e dá outras

providências.

Lei nº 12.305/10 Federal Institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos; altera a Lei

no 9.605, de 12 de fevereiro

de 1998; e dá outras

providências.

Lei nº 18.031/09 Estadual Dispõe sobre a Política

Estadual de meio ambiente

Lei nº 20.518

Estadual Institui a gratificação por

risco à saúde, no âmbito do

sistema estadual de saúde,

reajusta o valor da

gratificação complementar.

Lei nº 15.082 Estadual Dispõe sobre rios de

preservação permanente e dá

outras providências.

Lei 5452/43 Federal Dispõe sobre a

consolidação das leis de

trabalho, em seu artigo 198

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10

2.2 Deliberações Normativas e Decretos

Deliberação Normativa Conjunta

COPAM/CERH-MG N.º 1/2008

Dispõe sobre a classificação dos corpos

d’água e diretrizes ambientais para seu

enquadramento, bem como estabelece

condições e padrões de lançamento de

efluentes, e dá outras providências.

Decreto-Lei nº 986/69 Institui normas básicas sobre alimentos.

2.3 Resoluções Resolução RDC Nº12/2001 Aprova o Regulamento Técnico sobre padrões

microbiológicos para alimentos

Resolução RDC Nº 175/2003 Regulamento Técnico de Avaliação de

Matérias Macroscópicas e Microscópicas

prejudiciais à saúde humana

Resolução RDC Nº 259/2002 Regulamento Técnico sobre rotulagem de

alimentos

Resolução RDC Nº 2/2004 Coadjuvante de Tecnologia na função de

agente de controle de microrganismos

Resolução RDC Nº 352/2002 Regulamento Técnico das Boas Práticas de

Fabricação (BPF) de frutas e hortaliças

Resolução RDC nº 216/04

Dispõe sobre regulamento técnico de boas

práticas para serviços de alimentação.

Resolução CONAMA nº 275/01

Estabelece código de cores para diferentes

tipos de resíduos na coleta seletiva

Resolução CONAMA n º 357/2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de

água e diretrizes ambientais para o seu

enquadramento, bem como estabelece as

condições e padrões de lançamento de

efluentes, e dá outras providências.

Resolução CONAMA nº 430/2011

Legislação pertinente a questão do

lançamento do efluente líquido em corpos

d’água. É necessário realizar análises do

efluente gerado para melhor disposição

final do mesmo.

2.4 Portarias

Portaria nº 326-SVS/MS Condições higiênicas e sanitárias e de boas

práticas de fabricação para estabelecimentos

produtores e/ou industrializadores de

alimentos.

Portaria nº 1.428/MS

Regulamento Técnico para Inspeção

Sanitária de Alimentos.

Portaria Nº 2914/2011 MS

Dispõe sobre os procedimentos de controle

e de vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de

potabilidade.

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11

Portaria MS nº 3.523/98

Qualidade do ar de ambientes climatizados.

Portaria nº66/06- INMETRO Define as Diretrizes Gerais para a Produção

Integrada de Frutas (PIF);

Portaria nº144/02 Estabelece que o processo de

Avaliação da Conformidade da Produção

Integrada de Frutas (PIF) se dará no âmbito do

Sistema Nacional de Metrologia,

Normalização e Qualidade Industrial

(Sinmetro);

2.5 Artigos Art. 225/ Constituição Federal Trata do direito a um meio ambiente

equilibrado e sadio a todos.

Artigo 927 /Código Civil Responsabilidade Civil. Aquele que, por ato

ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a

repará-lo.

2.6 NBR

NBR 5413 Iluminância de interiores.

NBR 10.004 Classificação de resíduos sólidos.

NBR 11.174 Comissão de estudo de armazenamento e transporte de resíduos

sólidos industriais.

NBR 22. 000 Sistemas de gestão da segurança de alimentos — Requisitos para

qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos

NBR 12.962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.

NBR 13.390 Embalagens de produtos de limpeza.

NBR 13.485 Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de

incêndio.

2.7 NR NR 04 Serviços Especializados em Eng. de

Segurança e em Medicina do Trabalho

NR 06 Equipamentos de Proteção Individual - EPI

NR 07 Programas de Controle Médico de Saúde

Ocupacional

NR 08 Edificações adequadas para determinada

atividade

NR 09 Programas de Prevenção de Riscos

Ambientais

NR 12 Máquinas e Equipamentos

NR 17 Ergonomia

NR 23 Proteção Contra Incêndios

NR 26 Sinalizações de segurança.

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12

3. TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1 Auditor

Pessoa com competência para analisar e realizar uma auditoria (ABNT NBR ISSO

9000:2000)

3.2 Melhoria continua

É um modelo recorrente que visa avançar com o sistema de gestão ambiental afim de

influenciar no aprimoramento do desempenho ambiental, de acordo com a política

ambiental. É um processo que não necessita ser aplicado simultaneamente nas áreas do

empreendimento. (NBR ISO14001)

3.3 Ação corretiva

Procedimento realizado a fim de corrigir as falhas resultantes nos processos de não

conformidade encontrados após o início das mesmas. (NBR ISO14001)

3.4 Documento

Documento é uma carta, um diploma ou um escrito que reproduz um acontecimento,

uma situação ou uma circunstância. Também se trata de um texto que apresenta dados

susceptíveis de serem utilizados para comprovar algo (conceito, 2012)

3.5 Meio ambiente

Circunvizinhança em que uma organização opera até os limites de referência, incluindo-

se ar, água, solo, recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e suas inter-relações.

Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização para o

sistema global. (NBR ISO14001)

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13

3.6 Aspecto ambiental

Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir

com o meio ambiente.

O “aspecto” é definido pela NBR ISO14001 como “elementos das atividades, produtos

e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto

tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por ela ou

por alguém que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio ambiente.

Aspecto ambiental significativo é aquele que tem um impacto ambiental significativo.

3.7 Impacto ambiental

Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou

em parte, dos aspectos ambientais da organização. (Revista Info Escola)

3.8 Sistema de Gestão Ambiental

Conforme norma NBR ISO14001, define-se sistema de gestão ambiental como "a parte

do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de

planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para

desenvolver, programar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental".

3.9 Objetivo ambiental

Objetivo Ambiental é o ponto onde a empresa deseja chegar com as atividades do

Sistema de Gestão Ambiental. Quando se define uma Política Ambiental, se está

assumindo uma série de compromissos, para que esses compromissos se tornem mais

claros, é necessário que se estabeleça alguns Objetivos Ambientais relacionados a ela.

(ACADEMIAPLATONICA, 2012)

3.10 Desempenho Ambiental

Resultados mensuráveis de um sistema de gestão ambiental, relativos ao controle da

organização de seus aspectos ambientais, baseados na política ambiental, objetivos e

metas ambientais. (CIMM, 2014)

3.11 Política Ambiental

Declaração de uma organização expondo suas intenções e princípios em relação ao seu

desempenho ambiental global, que prevê uma estrutura para ação e definição de

objetivos e metas ambientais. (USP, 2000)

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3.12 Meta Ambiental

Meta ambiental é o fim a que se dirigem as ações definidas no Sistema de Gestão

Ambiental para atender ao Desempenho Ambiental desejado.

3.13 Parte interessada

Toda empresa, cujas atividades possam causar um Impacto Ambiental, gera o interesse

de outras pessoas ou grupos de pessoasNBR ISO 14001 – 3.13. Essas pessoas que se

veem afetadas ou podem vir a ser afetadas por esse Impacto Ambiental, são chamadas

de Parte Interessada.

3.14 Auditoria Interna

A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de avaliação e de

consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma

organização. Ela auxilia uma organização a realizar seus objetivos a partir da aplicação

de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos

processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. (PORTAL DE

AUDITORIA, 2014).

3.15 Não Conformidade

Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.6.2].

3.16 Organização

Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte de

uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e

administração próprias. (NBR ISO14001)

Pode ser inclusive uma parte de uma empresa, desde que possua funções e

administração próprias.

3.17 Ação preventiva

Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade. Utiliza-se planejamento

de arranjos sistemáticos e formais, porém com o objetivo de identificar não

conformidades ou oportunidades de melhoria potenciais, através da eliminação das

causas das não conformidades, de modo a prevenir ocorrência e consolidar ganhos

obtidos. (HACK, 2003)

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15

3.18 Prevenção de poluição

Prevenção da Poluição fica então definida como sendo o ato ou efeito de evitar ou tentar

evitar que a ação de algum processo venha a causar prejuízo ao meio ambiente ou à

saúde do colaborador.

Pode ser definido por: processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam

ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no

processo, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e substituição de materiais.

(EPBAUM)

3.19 Procedimentos

Um procedimento é a ação de proceder ou o método de executar algumas coisas. Trata-

se do conjunto sequencial de ações, que permitem realizar um trabalho de forma correta

e atingir uma meta. (CONCEITO, 2011)

3.20 Registro de documentos

Estabelece-se por documento que apresentam os resultados obtidos ou fornece

evidências de atividades realizadas. (Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000)

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16

4. REÂMBULO

Em razão ao aumento da preocupação ambiental entre as organizações e a

melhoria na qualidade do ambiente de trabalho, as empresas têm voltado sua atenção

cada vez mais para ferramentas que auxiliam e colaboram com a prevenção dos

impactos ambientais de suas atividades.

Portanto a Normativa ISO 14001/2004 tem se tornado a ferramenta cada vez

mais utilizada para auxiliar no controle dos processos produtivos, visto que a sua

principal sustentação são os aspectos e impactos ambientais.

Porém a ISO 14001 não é uma ferramenta que se trabalha sozinha quando se

quer total êxito, pelo contrário a junção de outras ferramentas é o que a torna esta

normativa mais completa. Desta maneira para a utilização de mais de uma ferramenta ao

mesmo tempo no mesmo empreendimento deve-se utilizar a ISO 19011/2012 que trará

diretrizes para auditoria de sistemas de gestão; esta ferramenta auxiliará as organizações

a otimizar a integração de todas as suas ferramentas, permitindo uma auditoria única dos

seus sistemas, otimizando custos, reduzindo a duplicação de esforços e minimizando os

impactos nas atividades das áreas e processos que estão sendo auditadas, portanto é a

ferramenta que realizará a junção de todas as outras que serão utilizadas no SGA.

Outra normativa que será utilizada em conjunto ao SGA é a 9001/2008 que é

voltada especificamente para a qualidade do produto ou serviço. Diferentemente da

14001 esta ferramenta pode ser adotada em apenas um processo do empreendimento e a

mesma pode ser implantada em um período de tempo mais curto quando comparada a

14001 e os requisitos desta atende tanto a ela quanto a outras ferramentas, desta maneira

se auto completam.

Em conjunto utiliza-se também o PDCA uma das primeiras ferramentas de

gestão da qualidade, ela é um método amplamente aplicado para o controle eficaz e

confiável das atividades de uma organização, a utilização do PDCA possibilita a

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padronização nas informações do controle de qualidade e a menor probabilidade de

erros nas análises.

A normativa 16001/2002 também será utilizada, a mesma estabelece os

requisitos mínimos relativos a um sistema da gestão da responsabilidade social, ou seja,

permite a organização formular e implementar uma política e seus objetivos e para isso

deve-se levar em conta os requisitos legais e outras preocupações estabelecidas nesta

normativa.

Para fazer complementação a todas as informações do SGA utiliza-se a SA 8000

que aborda questões como trabalho escravo e infantil, saúde e segurança do trabalho,

liberdade de associação e negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares,

jornada de trabalho, remuneração e sistemas de gerenciamento. Justifica-se a utilização

desta normativa internacional visto que a maioria destes quesitos estão presentes direta e

indiretamente no SGA. A utilização desta normativa envolve o compromisso por parte

dos responsáveis do empreendimento em estudo, ou seja, a organização deve levar em

consideração o impacto social de suas operações, além das condições sob as quais seus

funcionários, parceiros e fornecedores trabalham.

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CAPITULO II – O EMPREENDIMENTO

1. EMPREENDIMENTO

O empreendimento de estudo está localizado na cidade de Inconfidentes no Instituto

Federal do Sul de Minas Gerais - Campus Inconfidentes na latitude 22°18'48.57" e

longitude de 46°19'46.60". A Figura 1 demonstra os caminhos de acesso para o PFH a

partir do trevo da entrada da cidade próximo a MG 290. E a figura 2 demonstra o

caminho de acesso desde a MG 295 passando pela Alvarenga Peixoto que é a avenida

principal da cidade e pela Rua Sargento Mor Toledo Piza até o empreendimento.

Figura 1- Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Earth

Figura 2 - Caminho de acesso ao PFH Fonte: Google Maps

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O empreendimento tem seu gênero alimentício e tem como finalidade o

processamento de frutas e hortaliças e fabricação de doce cuja matéria prima são frutas

produzidas no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes para

atender a demanda do restaurante universitário da instituição e da cooperativa.

a) Identificação do empreendimento

Razão Social: Processamento de Frutas e Hortaliças do Instituto Federal do Sul de

Minas Gerais – Campus Inconfidentes

CNPJ: 10648539/0004-58

Atividade Principal: Processamento de Hortaliças

Endereço: Rua Claudio Manoel da Costa, n˚ 416, Inconfidentes, MG

CEP: 37576-000

Telefone: (35) 3464-1200

Horário de funcionamento: 7:00 ás 17:00

Data do levantamento: 01/10/2014

Nome dos Responsáveis: Thiago Marçal da Silva e Anísio de Sousa Matoso

Número de empregados: 2

Número de alunos: 21 alunos

b) Atividades do Empreendimento

Para simplificar as atividades desenvolvidas no empreendimento as mesmas

foram divididas em setores sendo estes: Plataforma de entrada, setor de produção,

cozinha, câmara fria e congelamento, escritório, plataforma de saída, banheiros e

limpeza. Nos pontos abaixo segue os detalhes de cada setor

1.1 Plataforma de entrada

Neste setor onde ocorre a recepção todos os alimentos (Frutas e Verduras) que

serão utilizados no empreendimento. Nesta etapa ocorre a seleção dos alimentos

conforme sua qualidade, ou seja, são separados os produtos com qualidade dos que

estão estragados. É neste setor onde também ocorre a pré-lavagem dos alimentos, para a

retirada da sujeira grosseira dos alimentos.

Entrada de matéria prima - Toda a matéria prima utilizada no empreendimento é

proveniente do próprio instituto (horta e fruticultura), e são recepcionados na

plataforma de entrada. Os produtos utilizados estão descriminados na tabela 1.

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Tabela 1 - Relação de produtos do empreendimento Fonte: Documentação do PFH

Produtos

(Hortaliças e

verduras)

Serviços Processamento Agosto Setembro Outubro Media

Alface Lavagens e corte Alimentação 730 PÉ 850 PÉ 413 kg 664.33

Agrião Lavagens e corte Alimentação 130 MÇ 90 MÇ 24 kg 81.33

Abobrinha Lavagens e corte Alimentação 0 0 138 kg 138

Abobora Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0

Beterraba Lavagens e corte Alimentação 162 KG 266 KG 145 kg 191

Brócolis Lavagens e corte Alimentação 139 KG 90 KG 57 kg 95.3

Brócolis ramosos Lavagens e corte Alimentação 199 KG 60 KG 0 86.33

Cenoura Lavagens e corte Alimentação 35 KG 0 0 35

Chicória Lavagens e corte Alimentação 50 MÇ 75 MÇ 19 kg 48

Couve Lavagens e corte Alimentação 110 MÇ 160 MÇ 64 kg 111.33

Couve climisa Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0

Couve Flor Lavagens e corte Alimentação 100 KG 20 KG 0 40

Cheiro Verde Lavagens e corte Tempero 120 MÇ 120 MÇ 43 kg 94.33

Coentro Lavagens e corte Tempero 0 0 0 0

Mandioca Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0

Pepino Lavagens e corte Alimentação 0 0 0 0

Repolho Lavagens e corte Alimentação 44 KG 37 KG 51 kg 44

Rúcula Lavagens e corte Alimentação 155 MÇ 210 MÇ 14 kg 126.33

Tomate Lavagens e corte Alimentação 0 0 20 kg 20

Rabanete Lavagens e corte Alimentação 60 KG 0 0 60

Produtos (Fruticultura) Serviços Processamento Agosto Setembro Outubro Media

Banana in natura Despolpame

nto

Doce 700 KG 300 KG 165 kg 388.33

Laranja Despolpame

nto

Suco 169 CX 0 0 169

Morango Despolpame

nto

Suco e Doce 178 kg 178

Uvaia Despolpame

nto

Suco - - - -

Acerola Despolpame

nto

Suco - - - -

Uva Cooperativa Lavagem 0 0 178Kg 178

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Pré lavagem – Nesta etapa ocorre a retirada de material grosseiro como por

exemplo terra, e folhas internas e externas que apresentem qualquer tipo de

danos.

Armazenamento da Matéria prima – Toda a matéria prima que é utilizada no

empreendimento é recepcionada diariamente e utilizada no mesmo dia, somente

algumas frutas como por exemplo banana e laranja que são armazenadas na

câmara de resfriamento por no máximo 1 semana.

1.2.1 Setor de produção

No setor de Produção ocorrem os processos de lavagem, sanitização,

despolpamento, corte, confecção de doce, envasamento. Os equipamentos utilizados

são: Despolpadeira (laranja, acerola, morango e Uvaia), Tanque de Lavagem,

Liquidificador Industrial, Centrífuga, Autoclave, Envasador e Taxo de Doce. Além

de ventiladores para a circulação do ar.

Figura 3 - Fluxograma do processamento de Hortaliças Fonte: Elaboração Própria

Entrada de Matéria Prima –Os produtos que entram neste setor são: Alface,

Agrião, Abobrinha, Abobora, Beterraba, Brócolis, Brócolis ramosos,

Cenoura, Chicória, Couve, Couve climisa, Couve Flor, Cheiro Verde,

Coentro, Mandioca, Pepino, Repolho, Rúcula, Tomate e Rabanete.

Lavagem – Os produtos selecionados na pré lavagem são encaminhados

para serem lavados em água corrente no caso das verduras folha por folha e

no caso das frutas por unidade. Para a lavagem destes produtos os alunos

devem utilizar luvas, máscaras e tocas para evitar contaminação dos

alimentos.

Sanitização – Os produtos após a lavagem são encaminhados para a

sanitização com cloro em uma proporção de 200 ppm de cloro por litro

Entrada de matéria prima

Lavagem Sanitização Centrífuga

EncaixotamentoPlataforma de

saídaTransporte

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deágua. Estes produtos ficam no tanque de lavagem por um período de 15

minutos. Após a sanitização as hortaliças são encaminhas para a Centrífuga

para a retirada do excesso de água.

Encaixotamento – Após o processo da retirada do excesso de água na

centrífuga as hortaliças são encaixotas a granel e encaminhas para a

plataforma de saída e transportadas para a destinação final.

Figura 4 - Fluxograma do processamento de Frutas Fonte: Elaboração Própria

Entrada de Matéria Prima – Os produtos que entram neste setor são: Banana

in natura, Laranja, Uvaia, Morango e Acerola.

Lavagem – A lavagem das frutas é realizada da mesma forma que as

hortaliças.

Sanitização – As frutas ficam imersas em água com cloro com 200 ppm por

até 15 minutos.

Corte – As frutas que serão utilizadas para a fabricação de doces são

cortadas na bancada de inox e encaminhadas para a despolpadeira antes de

serem encaminhadas para o taxo.

Despolpamento – Os produtos são colocados na despolpadeira automática

para a separação da casca do sumo da fruta, exceto a banana visto que a

mesma tem sua casca retirada manualmente.

Confecção de doce –As frutas já cortadas e despolpadas são encaminhadas

para o taxo onde e adicionado açúcar e com o auxílio da caldeira é realizado

o cozimento da fruta.

Autoclave – Nesta etapa os potes que serão utilizados para envasamento de

doces são colocados no auto clave a uma temperatura de 75 a 100 ˚C para

serem esterilizados.

Lavagem Sanitização Corte Despolpadeira

Confecção de doces

EnvazamentoPlataforma de

saídaTransporte

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Envasamento – Após sair do taxo o doce segue para ser envasado em potes

de vidro de 600 gramas, já devidamente esterilizados na autoclave. Após o

envasamento o doce volta novamente para a autoclave onde é pasteurizado e

em seguida feito a exaustão, cujo processo visa a retirada do ar entre o doce

e a tampa, para que não ocorra a ploriferação de fungos.

Os tubérculos são alimentos de raízes tuberosas, onde a diferenciação do caule é

destinada ao armazenamento de reserva de energia e nutrientes, conhecido na forma de

amido e inulina. É um alimento que, além de grande aceitabilidade por parte dos

consumidores, tem apresentado grande expansão no mercado de minimamente

processado.

Segundo Kluge & Vitti (2004), o processamento mínimo das raízes de beterraba

segue as etapas descritas a seguir:

a) Recepção/Seleção: Imediatamente após a colheita, as raízes devem ser

transportadas para a unidade de processamento, sendo necessário adotar medidas

de higienização para evitar contaminações advindas do campo. Nesta área, as

raízes murchas, com defeitos, injúrias e indesejáveis ao processamento mínimo

são descartadas, retirando-se também as partes do vegetal que não serão

processadas. As raízes são selecionadas quanto ao tamanho, firmeza, cor e

formato.

Recepção/ seleção

Pré-lavagem Descascamento

CorteSanitização e

enxagueCentrifugação

Embalagem Armazenamento

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b) Pré-lavagem: Após seleção cuidadosa, as raízes deverão ser submetidas a uma

lavagem em água corrente para retirada das impurezas e sujeiras mais grosseiras,

como torrões e matéria orgânica presente nas raízes.

c) Descascamento: Esta etapa pode ser feita de forma manual ou mecânica, por

meio de descascadora industrial. Pode requerer também o uso de tratamentos

químicos e térmicos, como soluções ácidas, vapor por pressão e água em

ebulição. Estudos com cenoura minimamente processada mostraram que o

descascamento manual provoca menor grau de injúrias e contaminação

microbiana do que o descascamento mecânico.

d) Corte: As raízes são transformadas em “peças” menores, com formato (rodelas

ou retalhos) e tamanhos definidos. É uma etapa muito necessária, mas com

algumas desvantagens. O corte causa danos mecânicos às células e, portanto,

aumenta a respiração dos tecidos, tornando-os mais suscetíveis à deterioração.

As facas devem ser extremamente afiadas e finas para a obtenção de um produto

com o mínimo de dano. O tamanho da ‘peça’ cortada é definido em função do

tipo de produto, preferência do consumidor e ajustes das facas. Os equipamentos

de corte possuem lâminas ou facas de corte horizontal ou vertical para fatiar,

picar, retalhar, cortar em cubos, rodelas ou tiras. No caso da beterraba, o corte

mais comum é em retalho com 2,0 mm de espessura.

e) Sanitização e enxágue: A imersão em água clorada a 5ºC (200 ppm de cloro

ativo) é uma das etapas mais importantes, por reduzir a carga de microrganismos

presente na superfície do produto, mas é necessário considerar que quanto maior

o tempo de sanitização, maiores serão as perdas de pigmentos vermelhos. A

etapa de enxágue, através de imersão por um minuto a 5ºC, deve ser realizada

com 3 ppm de cloro ativo e faz-se necessária para que o excesso de cloro ativo

seja retirado do produto.

f) Centrifugação: Este processo tem como objetivo a remoção do excesso de água

do produto. O grau de secagem depende da rotação da centrífuga e do tempo de

funcionamento. Usualmente, a beterraba minimamente processada é

centrifugada por um minuto, a uma velocidade de 2000 rpm. Deve-se evitar a

secagem excessiva para não ocorrer murchamento ou enrugamento.

g) Embalagem: Beterrabas minimamente processadas devem ser acondicionadas

em filmes plásticos ou bandejas de poliestireno expandido, envoltas com filme

de PVC com 14 μm de espessura.

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h) Armazenamento: O armazenamento ideal deve ocorrer em condições de

refrigeração, em temperatura de 5ºC. O uso de percentuais baixos de umidade

relativa no ambiente de armazenamento causa o murchamento e transpiração do

produto. Por outro lado, a elevada umidade relativa e as oscilações de

temperatura devem ser evitadas, por causarem condensação da água, com

formação de gotículas na superfície do produto, o que facilita o crescimento de

microrganismos.

1.2 Cozinha

Neste setor é realizado a confecção de bolos, doces, etc., para os próprios

funcionário, nela existe um forno, um fogão, uma mesa e uma pia. Este setor também é

utilizado pelos alunos para a realização de experimentos alimentares, como por exemplo

a fabricação de compota de Uvaia.

1.3 Câmara fria e congelamento

Para este setor são encaminhadas as polpas de frutas que serão congeladas para

posterior uso conforme demanda. Na câmara de resfriamento são armazenadas as frutas

que serão utilizadas no período máximo de uma semana em uma temperatura de 2°C a

5°C.

Lavagem – A lavagem das frutas é realizada da mesma forma que as

hortaliças.

Sanitização – As frutas ficam imersas em água com cloro com 200 ppm por

até 15 minutos.

Despolpamento – Os produtos são colocados na despolpadeira automática

para a separação da casca do sumo da fruta, exceto a banana visto que a

mesma tem sua casca retirada manualmente.

Envasamento – As polpas de frutas que saem da despolpadeira são

envasadas manualmente em embalagem plásticas.

Lavagem Sanitização Corte

DespolpadeiraEnvasamentoCâmara de

congelamento

Figura 5 - Fluxograma do processo de fabricação de polpas Fonte: Elaboração própria

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26

Câmara de congelamento – Após o envasamento as polpas são

encaminhadas para a câmara de congelamento onde permanecerão conforme

a demanda.

1.4 Escritório

Neste setor é armazenado a documentação do empreendimento como por

exemplo o balanço de entrada e saída de produtos, relação do controle de caixa (gastos),

controle de alunos e controle de estoque.

1.5 Plataforma de Saída

Neste setor é realizado o despacho dos produtos já processados com destinação

ao refeitório e cooperativa do instituto. O transporte é realizado em carro fechado sem

resfriamento por um tempo de 5 minutos até a destinação final.

1.6 Banheiros

Este setor é utilizado pelos alunos e profissionais como vestiário para a

vestimenta de EPI, necessidades fisiológicas e higienização.

1.7 Limpeza

A limpeza do local é dividida entre limpeza diária e limpeza semanal. A limpeza

diária é realizada sempre ao início da jornada de trabalho onde são limpos todos os

equipamentos e utensílios antes de sua utilização. A limpeza semanal é realizada 1 vez

por semana e são lavados o chão, paredes e janelas. Para esta limpeza é sempre utilizado

os produtos sabão neutro e cloro.

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27

CAPITULO III- SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE

1. Introdução

Com o crescimento da competitividade entre as empresas o diferencial está na

qualidade oferecida aos seus clientes seja para a oferta de produtos ou serviços.

Portanto observa-se cada vez mais um consumidor criterioso em suas escolhas, com o

objetivo de satisfazes suas necessidades.

Desta forma a busca pela melhoria da qualidade está diretamente ligada a

satisfação do consumidor, e isto torna-se indispensável pelo empreendimento que deseja

se manter no mercado.

A qualidade é um fator a ser alcançado através de metodologias e métodos

gerenciais que possam vir a melhorar desde o processo de fabricação do produto até a

chegada do mesmo ao consumidor final, e isto deve ser gerenciado de modo eficaz na

organização.

Através desta busca por parte das organizações a implantação do sistema de

gestão de qualidade (SGQ) através da normativa ISO 9001:2008 surge como uma

ferramenta importante para reduzir-se custos e melhorar a qualidade dos serviços e

produtos buscando a satisfação do consumidor final.

A partir destas informações verificou-se a importância da implantação do SGQ

no processo de fabricação do doce de banana no empreendimento em estudo, para desta

maneira realizar o controle do mesmo, reduzir custos e melhorar o produto final.

2. Compatibilidade com outras normativas O Sistema de Gestão de Qualidade pode trabalhar em conjunto com outras

normativas, uma das principais é a 14001 – Sistema de Gestão Ambiental. Estas duas

normativas têm diversos requisitos que se somam de forma harmoniosa e se completam.

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28

Além da 14001 temos outras normativas que também estão presentes neste trabalho e

que serão trabalhadas em conjunto com a 9001, sendo estas OHSAS 18001 e SA 8000,

Programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) e ISO 16001 conforme citado no

capitulo I, quesito 2 deste trabalho.

3. ISO 9001:2008 Sistema de Gestão de qualidade O conceito qualidade é relativo visto que existe diversas interpretações que vai

variar de acordo com cada indivíduo, apesar desta qualidade estar quase sempre

associada a satisfação própria de cada cliente.

A ISO 9001:2008 defini requisitos para um sistema de gestão de qualidade e tem

como objetivo identificar problemas e sugerir melhorias para assim atender as

necessidades dos clientes. Esta normativa pode ser aplicada em apenas um processo ou

no empreendimento por completo e pode ser utilizada em conjunto de outras

normativas.

A Gestão de Qualidade da ISO 9001:2008 segue 8 princípios, sendo estes:

1. Foco no cliente

2. Liderança

3. Envolvimento de todos

4. Abordagem de processos

5. Abordagem sistêmica

6. Melhoria contínua e continuada

7. Decidir baseado em fator reais e concretos

8. Benefícios mútuos entre a organização, os clientes e os fornecedores

A partir destes princípios e do comprometimento da alta direção em parte das

decisões para a realização deste trabalho, fez-se a sugestão da implantação do SGQ no

processo de fabricação do doce de banana.

4. Diagnóstico do Empreendimento Antes da proposta de implantação da ferramenta ISO 9001 realizou-se uma visita

no empreendimento com o objetivo de se verificar as deficiências nos processos

produtivos. Através desta visita foram identificadas as seguintes falhas no processo

produtivo de fabricação do doce de banana:

Falhas Descrição

Localização do taxo O taxo utilizado na fabricação do doce não se

encontra em local apropriado, visto que no

local onde ele se encontra atualmente ocorre

a transição de pessoas da cozinha para os

processos e pode ocasionar a contaminação

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cruzada do produto.

Data de entrega da matéria prima Não tem dia certo para a chegada da matéria

prima, desta forma os responsáveis não

conseguem se programar e por muitas vezes

a matéria prima acaba passando do ponto de

utilização

Caixas de transporte da matéria prima Quantidade de matéria prima que será

colocada na caixa (máximo 18 kg segundo

LICHTEMBERG, 1999 citado por Sanches,

2002)

Transporte É realizado em caixas sem tampa,

aumentando o risco de contaminação do

produto

Quantidade de cloro para lavagem Quantidade de cloro utilizada inadequada. É

utilizado 200 ppm para a lavagem

Tabela 2 - Identificação de falhas na fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria

Através desta visita escolheu-se o processo onde será aplicado o SGQ, que neste

caso foi o processo de fabricação de doce de banana. A escolha deste processo se deu

devido a ser o processo com maior controle do empreendimento, ou seja, o processo

com menos não conformidades.

Esta visita permitiu a determinação de critérios e métodos a serem adotados para

se assegurar que a operação e o controle desses processos sejam eficazes.

5. Apresentação do empreendimento

5.1 Caracterização da empresa

O processamento de frutas e hortaliças (PFH) no Instituto Federal do Sul de

Minas Gerais – Campus Inconfidentes latitude 22°18'48.57" e longitude de

46°19'46.60", deu início as suas atividades em 1998, porém o local utilizado para esta

atividade era o atual laticínio, o prédio que atualmente é PFH é relativamente novo, com

6 anos de ocupação. O empreendimento realiza o processamento de frutas e hortaliças

produzidas no próprio Campus para o refeitório e cooperativa da instituição. O processo

de fabricação de doce de banana deu início juntamente com a abertura do PFH.

O empreendimento conta atualmente com dois responsáveis pela unidade e a

colaboração de alunos da própria instituição para a elaboração dos processos produtivos.

O empreendimento não tem nenhuma política definida em relação a qualidade,

apenas atendem padrões do Ministério da Agricultura e Abastecimento e da Agencia

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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30

5.2 Produtos

O empreendimento trabalha com uma vasta gama de produtos desde hortaliças

até frutas. Os produtos manipulados no empreendimento se encontram listados no

capítulo II deste trabalho na tabela 1. O produto em foco para a aplicação do SGQ é a

banana in natura, que é utilizada para a fabricação do doce de banana e chega no

estabelecimento conforme as figuras.

5.3 Parceiros comerciais e clientes

O fornecedor principal de matéria prima para a fabricação do doce de banana é a

fruticultura da instituição, além desta matéria prima é utilizado o açúcar que é

proveniente de uma empresa terceirizada e escolhida por meio de licitação. Atualmente

o empreendimento utiliza o açúcar da marcaSanta Rita, o fornecedor deste produto foi

escolhido por licitação. Para que seja realizada a escolha do fornecedor adequado deve

ser levado em conta pelo empreendimento os seguintes quesitos:

Capacidade de fornecimento e confiança;

Qualidade do produto;

Custo do produto;

Entre outros quesitos.

O produto final é ofertado na cantina da instituição para os alunos que a utilizam

e conforme demanda para a cooperativa que atendem a população da cidade de

Inconfidentes.

Figura 6 - Banana in natura Fonte: Cultivando

Saúde

Figura 7 - Modo de transporte da banana

Fonte: Ceasa

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31

5.4 Recursos humanos

Para garantir a qualidade do processo produtivo é de extrema importância a

escolha dos colaboradores que irão desempenhar as atividades visto que estas pessoas

afetam diretamente a conformidade e os requisitos do produto. Os recursos humanos

utilizados no PFH são:

2 responsáveis pelo setor – Thiago e Anísio;

21 alunos responsáveis pelo desenvolvimento de atividades estabelecidas pelos

responsáveis – Alunos do 1˚, 2˚ e 3˚ ano do técnico em alimentos;

1 pessoa responsável pelo transporte de hortaliças – Vagner Mota.

Muitas funções no empreendimento são desempenhadas pelas mesmas pessoas,

por exemplo os responsáveis técnicos pelo PFH é que realizam a limpeza do local

juntamente com os alunos e também o transporte de frutas.

Para desenvolver tais funções corretamente é necessário o treinamento destes

colaboradores e considerar a experiência dos mesmo para o desenvolvimento destes

processos. Na tabela 3 estáidentificado o nome dos colaboradores e suas funções.

Colaborador Função

Thiago Marçal da Silva Responsável técnico e administrativo do PFH

Anísio de Souza Responsável técnico

Alunos 1˚, 2˚e 3˚ano do técnico em

alimentos

Desenvolver atividades do setor

estabelecidas pelos responsáveis.

Tabela 3 - Identificação dos colaboradores Fonte: Elaboração própria

Segundo a 9001 a organização deve:

Determinar a competência necessária para o pessoal que desempenha trabalho

que afeta a conformidade dos requisitos do produto;

Onde aplicável, proporcionar formação ou empreender outras ações para atingir

a competência necessária;

Avaliar a eficácia das ações empreendidas;

Assegurar que o seu pessoal está consciente da relevância e da importância das

suas atividades e de como as mesmas contribuem para serem atingidos os

objetivos da qualidade;

Manter registos apropriados da escolaridade, formação, saber fazer e experiência

Desta maneira é adequado para a implantação do SGQ que a organização realize

um levantamento dos seus funcionários, funções desempenhadas e verificar se os

mesmos possuem qualificação para as funções que desempenham a fim de se evitar não

conformidades.

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32

5.5 Processo

O conjunto ISO 9000:2000 define um processo assim:“Qualquer atividade, ou

conjunto de atividades, que usa recursos para transformar insumos (entradas) em

produtos (saídas)”.

O processo produtivo em questão para ser aplicado o SGQ é a fabricação de

doce de banana. Este processo se simplifica de acordo com o fluxograma a seguir:

Figura 8 - Fluxograma da fabricação do doce de banana Fonte: Elaboração própria

Plataforma de entrada - A matéria prima utilizada no processo produtivo do doce

de banana é recepcionada pela plataforma de entrada, sendo os produtos:

Produtos

Banana in natura

Açúcar

Potes com tampa para envasamento

Tabela 4 - Ingredientes do doce de banana Fonte: PFH

Após a entrada dos produtos, a matéria prima principal que é a banana in natura

segue os seguintes processos:

Pré Lavagem – Esta etapa ocorre ainda na plataforma de entrada, nela ocorre a

retirada de material grosseiro como por exemplo terra, e frutos que apresentem

qualquer tipo de danos.

Lavagem - Os produtos selecionados na pré lavagem são encaminhados para

serem lavados em água corrente uma a uma.

Sanitização – Nesta etapa as frutas ficam imersas em água e cloro.

Plataforma de entrada

Pré lavagem lavagem

SanitizaçãoDespolpamento

e corteTaxo

EnvasamentoPlataforma de

saída

Page 33: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

33

Despolpamento e corte – Nesta etapa a banana tem o seu despolpamento

manual, ou seja, a retirada de sua casca é feita manualmente e logo após ela é

picada em um balcão de inox.

Taxo – Após o corte a banana segue para o taxo onde o ocorre a adição de

açúcar a uma proporção de a cada 100kg de banana é adicionado 25% de açúcar.

Envasamento – Após sair do taxo o doce segue para ser envasado em potes de

vidro de 600 gramas, já devidamente esterilizados na autoclave. Após o

envasamento o doce volta novamente para a autoclave onde é pasteurizado e em

seguida feito a exaustão, cujo processo visa a retirada do ar entre o doce e a

tampa, para que não ocorra a ploriferação de fungos.

Plataforma de saída – Após envasado o doce segue para a plataforma de saída,

onde seguirá em um carro fechado sem refrigeração para a sua destinação final.

5.6 Recursos

Recursos é qualquer coisa que pode ser utilizada na realização de uma atividade.

Neste processo em questão os recursos utilizados são:

Água – Utilizada na pré lavagem e na lavagem

Pessoas – Utilizado em todo o processo

Facas – Utilizadas para o corte da matéria prima

Taxo com capacidade de 100KG – Utilizado para o cozimento da fruta

Potes – Utilizados para o envasamento do produto

Açúcar – Utilizado na fabricação do doce em pasta

6. Sensibilização

Para a implantação da ferramenta SGQ é necessário a sensibilização de todas as

pessoas que estejam envolvidas no processo de fabricação do doce de banana.

Esta sensibilização pode ser realizada através de palestras preparadas com a

direção da empresa, detalhando os conceitos essenciais da qualidade e a importância da

implantação desta ferramenta para o empreendimento.

No empreendimento em estudo para a sensibilização dos colaboradores

envolvidos quanto a importância da implantação do SGQ pode-se adotar primeiramente

uma palestra ressaltando a importância e os benefícios da ferramenta e a importância da

colaboração dos mesmos para o total sucesso da implementação. Segue na tabela uma

proposta de sensibilização para ser aplicada no PFH em relação a implantação do SGQ:

Page 34: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

34

Meio de

Sensibilização

Conteúdo Para quem

será aplicado

Onde será

aplicado

Quando

será

aplicado

Quem aplicará Carga

horária

Palestra - O que é o

SGQ

- Importância

do SGQ

- Benefícios da

ferramenta

- Todos os

colaboradores

e responsáveis

técnicos

- Auditório da

Fazenda escola

- 1˚semestre

de 2015

- Alunos do 6˚

semestre em

Gestão Ambiental

- Prof.˚ Éder

Clementino dos

Santos

- 2 horas para

cada turma

- 2 horas para

os

responsáveis

técnicos que

podem

escolher em

qual turma

irão

acompanhar

a palestra

Cartazes - Incentivo a

participação

dos

colaboradores

- Todos os

colaboradores

- Em todo o

empreendimento

- 1˚semestre

de 2015

- Pode ser

elaborado pela alta

direção

juntamente com

alunos do 6˚

período

-

Reuniões - Importância

dos

colaboradores

para a

implantação

desta

ferramenta

- Todos os

colaboradores

- Auditório da

Fazenda escola ou

alguma sala de

aula disponível.

- Devem ser

realizadas a

cada 3 meses

durante a

implantação

e avaliação

da

ferramenta

- Deve ser

coordenada pelos

responsáveis do

empreendimento.

- Mínimo de

1 hora por

cada reunião

realizada

Tabela 5 - Sensibilização dos colaboradores a respeito do SGQ Fonte:Elaboração própria

7. Elaboração de uma Manual de Qualidade A organização deve elaborar e manter um manual de qualidade que inclua o

escopo do sistema de gestão da qualidade incluindo detalhes da implantação da

ferramenta e justificativas.

Descrever a interação entre os processos do empreendimento e o sistema de

gestão de qualidade.

Este manual deve incluir:

a. O escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e

justificativas para a fabricação do doce de banana, formas de controle da

matéria prima e produção e descrição das atividades.

b. Os procedimentos documentados estabelecidos para o sistema de gestão

da qualidade, ou qualquer documento referente a ele;

c. A descrição da interação entre os processos do sistema de gestão da

qualidade com o empreendimento.

Page 35: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

35

Sendo os objetivos para o Manual da Qualidade da Fabricação do doce de

banana:

A satisfação dos clientes;

Conformidades do sistema;

Conformidade do processo;

Satisfação dos colaboradores;

Segurança no trabalho;

Melhoria contínua no estabelecimento.

8. Definição da Política de qualidade e objetivos

Deve-se realizar reuniões com a alta direção para se definir uma política e

objetivos de qualidade a serem atingidos com a implantação da ferramenta, nesta

reunião também deve ser estabelecido o comprometimento da alta direção em relação a

implantação da ferramenta.

Nesta política deve-se incluir o comprometimento com o atendimento aos

requisitos e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade.

A Alta Direção, deve assegurar que a política da qualidade:

a) Seja apropriada ao propósito do Processamento de Frutas e Hortaliças;

b) Inclui um comprometimento com o atendimento aos requisitos estabelecidos na

normativa 9001;

c) Tenha uma preocupação com a melhoria contínua da eficácia do sistema de

gestão da qualidade em relação a fabricação do doce de banana;

d) Proporcione uma estrutura para estabelecimento e análise crítica dos objetivos

da qualidade;

e) Seja comunicada e entendida por toda a organização;

f) Seja analisada criticamente para manutenção de sua adequação.

Após a definição da política e dos objetivos e do comprometimento, as decisões

devem ser comunicadas para os colaboradores. Esta comunicação pode ser realizada em

forma de avisos e quadros colocados no local de trabalho.

9. Controle de documentos e controle de registros de qualidade

Este quesito também está presente no corpo do SGA e deverá ser estabelecido de

maneira que atenda tanto ao SGA quanto o SGQ, este quesito é primordial para controle

dos procedimentos, e deve ter grande atenção por parte da alta direção.

Page 36: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

36

10. Requisitos dos Clientes Para medição da satisfação do cliente é necessário ouvir o cliente, ou seja,

realizar uma pesquisa com os clientes a fim de se verificar o grau de satisfação do

mesmo em relação ao produto de consumo.

Sugere-se uma pesquisa qualitativa com o questionário exposto na tabela 1 no

refeitório do instituto com os consumidores do produto a fim de se realizar um

levantamento da satisfação dos clientes e sugerir melhorias.

Nome do Cliente Gosto do Produto Embalagem do

produto

Já teve algum

problema com o

produto?

Sugestão de

melhorias

Excelente ( )

Bom ( )

Ruin ( )

Excelente ( )

Bom ( )

Ruin ( )

Sim ( )

Qual?

Não ( )

Tabela 6 - Tabela de pesquisa de satisfação Fonte: Elaboração própria

11. Análise Crítica pela alta direção

Para garantir sua contínua adequação, suficiência e eficácia a alta direção deve

analisar criticamente o sistema de gestão da qualidade da organização, através de

auditorias internas, se necessárias mudanças no sistema de gestão de qualidade e fazer

de modo contínuo a avaliação de satisfação do cliente. Esta avaliação de satisfação do

cliente pode ser realizada em forma de questionário de satisfação em relação a

degustação do produto. Pode-se adotar a metodologia da caixa de críticas e sugestões,

onde a mesma será levada em conta para a melhoria da qualidade do produto e do

processo.

A organização deve determinar e tomar providências eficazes para se comunicar

com os clientes para assim obter informações a respeito do produto e reclamações, para

assim determinar o grau de satisfação.

12. Controle de produção

Condições controladas é a realização da fabricação dos produtos ou a prestação

dos serviços sob condições que se permita ter total domínio do que se está sendo

realizado.

A organização deve planejar e realizar a produção sob condições controladas,

como por exemplo a utilização de equipamento adequado, monitoramento e manutenção

dos equipamentos, entre outros quesitos de controle.

Page 37: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

37

Para que estas condições sejam controladas deve-se levar em consideração os

seguintes itens quando aplicável:

a) A disponibilidade de informações que descrevam as características do produto;

b) A disponibilidade de instruções de trabalho, quando necessário;

c) O uso de equipamento adequado para a fabricação do doce de banana;

e) Implementação de monitoramento e medição;

f) Implementação de atividades de liberação do produto e entrega.

13. Medição, análise e melhoria O empreendimento deve implementar os métodos adequados para

monitoramento e medição do processo que será implementado, neste caso a ferramenta

9001/2008.

Segue na tabela 7 alguns métodos de monitoramento a fim de se realizar o

controle de falhas no processo produtivo e melhorar o processo produtivo.

Atividade Método de controle

Transporte de matéria prima Pesagem das caixas para evitar excesso de

matéria prima e causar danos durante o

transporte.

Seleção Pesagem da matéria pronta para entrar no

processo produtivo

Lavagem Utilizar um medidor para a quantidade de

cloro utilizado

Descascamento Nova pesagem para ser descontado o peso da

casca e assim poder ser verificado o

rendimento da matéria prima.

Descarte O material a ser descartado deve ser pesado

para se ter controle de desperdício

Verificação do produto final Verificar os produtos envasados após a

exaustão a fim de se evitar que estes produtos

cheguem contaminados nas mãos dos clientes

Transporte do produto final Realizar o transporte em caixas fechadas ou

tambores fechados para evitar a

contaminação durante o transporte até a

destinação final

Tabela 7 - Métodos de controle Fonte: Elaboração própria

Todas estas medidas de controle devem ser documentadas pela alta direção para

se facilitar a identificação de futuros erros.

Como método de controle os responsáveis técnicos podem utilizar a seguinte

planilha para controle do processo produtivo do doce de banana:

Controle de Processo

Peso que a caixa com a matéria prima

chega

Kg

Peso da banana com casca (A) Kg

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38

Peso da banana sem casca (B) Kg

Número de bananas Unidade

Peso médio do pote de doce (C) Gramas

Rendimento total (C/A x100) %

Rendimento com desconto (C/B x100) %

Tabela 8 - Controle de processo Fonte: Manual para produção de bananada Embrapa, 1992

14. Recomendações Técnicas

Através das visitas e das falhas levantadas no presente Sistema de Gestão de

Qualidade faz-se as seguintes recomendações técnicas a fim de eliminar as falhas e

evitar não conformidades:

Programar a chegada da matéria prima ao PFH e se isto não for possível

refrigerar a matéria prima a 12˚C. Temperaturas abaixo das indicadas causam

distúrbios fisiológicos na casca, denominada injúria pelo frio (chilling injury),

tornando-a de amarela acinzentada a marrom;

Passar a realizar a lavagem e sanitização com 7 ppm de cloro e realizar a troca

da água a cada 20 minutos, se possível adotar a técnica de lavagem com

dispersores de água tipo chuveiros;

Realizar a mudança do taxo para um local com menor transito de pessoas para

evitar contaminação do produto;

Utilizar a quantidade de açúcar determinada pela Resolução Normativa n.º 9, de

1978, onde no item 2.1.3 e 2.1.4 estabelece a quantidade adequada que é de 50

partes em peso dos açúcares em relação a quantidade de fruta;

Rotular as embalagens com informações necessárias para o consumidor

conforme determinado na Resolução CNNPA Nº 09/1978 em anexo segue em

modelo que pode ser utilizado;

Passar a realizar o transporte dos produtos finais caixas com tampa ou tambores

com tampa para impedir a contaminação do produto.

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39

15. Anexos

Em anexo segue modelo de rotulo para o doce de banana

O rotulo deve conter as seguintes informações conforme Decreto-lei nº: 9 986,

de 21 de outubro de 1969:

• Designação correta do produto;

• Nome ou marca;37

• Lista de ingredientes em ordem decrescente darespectiva proporção;

• Peso líquido drenado;

• Informação nutricional;

• Nome e endereço do fabricante;

• Razão social, CGC;

• Nº do registro no Ministério da Saúde;

• Identificação do lote;

• Prazo de validade e

• Instruções sobre o uso do alimento

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40

CAPITULO IV – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

1. INTRODUÇÃO

No estabelecimento encontra-se diversos impactos ambientais, decorrente das

atividades exercidas em todo o processo, nos quais os danos presentes podem causar

impactos irreversíveis aos colaboradores e discentes.

Juridicamente, o conceito de impacto ambiental refere-se exclusivamente aos

efeitos da ação humana sobre o meio ambiente.

Uma forma de se evitar que ocorram acidentes e de se buscar a melhoria

contínua do processo deste modo minimizando os impactos sobre o meio realiza-se a

avaliação das consequências ou interações das atividades de determinada empresa ou

indústria. Para que ocorra essa avaliação se faz necessário um levantamento de aspectos

e impactos ambientais do empreendimento.

Dentre os impactos negativos mais expressivo do PFH, encontra-se:

Contaminação dos cursos de água e redução da disponibilidade de água;

Aumento do risco de acidentes de trabalho;

Aumento do risco de doenças devido a exposição a riscos.

Desta maneira a fim de se adequar as irregularidades presentes no ambiente de

trabalho sugere-se a implantação da ISO 14001/2004 no PFH para que previna-

se os impactos que este empreendimento causa no meio e padronize o processo

produtivo e o ambiente de trabalho.

2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

2.1 Requisitos gerais

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41

Na economia globalizada e altamente competitiva da atualidade, torna-se

imperativa a necessidade de inovar, levando em consideração os aspectos e impactos

ambientais. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) em uma

empresa pode ser vista como uma inovação, uma vez que se trata de um processo

complexo, exigente de mudanças comportamentais e que envolve vários graus de

incerteza. Assim, a componente ambiental passa a ser um fator determinante no

desenvolvimento de novas tecnologias e no melhoramento das existentes.

O sistema com base na norma ISO 14001 (ISO,2004) é um dos modelos de

gestão ambiental (GA) mais adotado em todo o mundo. Trata-se de uma referência

certificável em forma de requisitos que exige uma série de procedimentos e iniciativas,

sem determinar como devem ser executados, além de exigir que a legislação ambiental

local seja cumprida.

Segundo o PMGA (2006), o caminho mais evidente para a sobrevivência no

mercado é a melhoria da gestão ambiental de forma sistêmica e consistente, desta

maneira a ISO 14.001 enfatiza que as organizações estão cada vez mais recorrendo a

esta ferramenta para alcançar a melhoria contínua. Esse comportamento se insere num

contexto de legislação cada vez mais exigente, desenvolvimento de políticas

econômicas e a crescente preocupação das partes interessadas com as questões

ambientais e o desenvolvimento sustentável.

Desta maneira destaca-se a importância da utilização da ferramenta ISO 14001

no processamento de frutas e hortaliças, visto que esta visa reduzir o impacto ambiental

gerado pelo empreendimento além de padronizar os processos produtivos evitando

assim falhas e melhorando a eficiência e reduzindo os custos, sendo assim a

implantação do SGA beneficiará em relação a criação de sua política ambiental e

estabelecimento de seus objetivos e metas.

3. PDCA

O ciclo PDCA também conhecido como ciclo de Shewhart ou ciclo Deming é

uma ferramenta de gestão utilizada em larga escala pelas organizações com a finalidade

de se alcançar a melhoria continua. (SOBRE ADMINISTRAÇÃO, 2011)

“PDCA” é a sigla as palavras em inglês que designam cada etapa do ciclo:

“Plan”, planejar;

“Do”, fazer ou agir;

“Check”, checar ou verificar;

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42

“Action”, no sentido de corrigir ou agir de forma corretiva. (INFOESCOLA,

2014)

Figura 9- Ciclo PDCA Fonte: Sobre administração, 2011

O objetivo da utilização desta ferramenta é realizar o controle eficaz das

atividades da organização e seu aperfeiçoamento, principalmente àquelas relacionadas

às melhorias, possibilitando a padronização nas informações do controle de qualidade e

a menor probabilidade de erros. (INFOESCOLA, 2014)

Portando a implantação desta ferramenta deve seguir os seguintes passo a passo:

1. PLAN – PLANEJAR - Refere-se ao planejamento do seu projeto de melhoria,

ou seja, quais são os objetivos, o que já sabemos, o que queremos aprender, e

como iremos fazer. Esta etapa deve conter os seguintes itens:

Descrição do Problema: deve-se descrever qual é o problema / processo

que será estudado / modificado no presente ciclo. Aqui deve ser descrito

o objetivo do trabalho. O que se quer saber/fazer;

Questões que se pretende que sejam respondidas: é importante no

processo de planejamento, que o grupo faça as perguntas e estabeleça

quais questões precisa-se conhecer e que informações quer se obter;

2. DO – Executar – Conduzir o plano, ou seja, implementar de acordo com o que

foi planejado na etapa anterior.

3. CHECK – Verificar – Coletar dados, realizar a análise dos dados e com base

nessa, verificar quais são as conclusões que pode-se tirar. Nesta etapa é que se

verifica o que se aprendeu durante a execução do plano e se verifica se os

objetivos do plano foram alcançados.

4. ACT – Agir Corretivamente – Definir quais mudanças poderão ser feitas e quais

as melhorias que podem ser adotadas no processo em questão. Nesta etapa é

realizada a análise crítica da implantação do ciclo e realiza-se a implementação

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43

de ações que devam ser tomadas após a conclusão do estudo. Se no caso for

adotado medidas de melhoria na etapa executar, agora então iniciará ações para

uma nova melhoria. (Adaptado de CEDET, 2010).

A partir destas informações verificou-se a importância da implementação desta

ferramenta em conjunto com as outras adotadas neste trabalho, portanto seguindo este

passo a passo citado acima incorporou-se o ciclo PDCA.

4. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

4.1 Introdução

Este Programa foi elaborado de acordo com as diretrizes da nova redação da

NR-9, estabelecida pela Portaria SSMT 25 / 94 (de 29.12.94, DOU de 30.12.94,

republicada em 15.02.95) O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das

iniciativas da empresa no campo de preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurança e Medicina

do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional

- PCMSO.

4.2. Objetivos

O Programa de prevenção de riscos ambientais tem como objetivo a preservação da

saúde e a integridade física dos trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de

antecipação e reconhecimento, avaliação e consequentemente o controle dos riscos

ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre

em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais conforme

estabelece a norma regulamentadora nº 9 da portaria nº 3214/78.

O PPRA é a parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa

no campo da preservação de saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando

articulado com os dispostos na normas regulamentadoras e legislação

previdenciárias do ministério da providencia social- MPS e do instituto nacional do

seguro INSS.

Trazendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos

colaboradores no exercício de todasas funções e ou atividades determinando a

exposição aos agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo a saúde ou a sua

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44

integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação

vigente.

A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os

parâmetros estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciária vigente e

realizadasatravés de inspeção nos locais de trabalho dos colaboradores considerando os

dados constantes nos diversos documentos.

4.3 Atividades da Empresa

Para simplificar as atividades desenvolvidas no empreendimento as mesmas

foram divididas em setores sendo estes: Plataforma de entrada, setor de produção,

cozinha, câmara fria e congelamento, escritório, plataforma de saída, banheiros e

limpeza, conforme descrito no capítulo II do trabalho.

4.4 Características do Ambiente

4.4.1 Layout

O Layout do local segue conforme a Figura 10 abaixo

Figura 10 - Layout do 1˚ piso do PFH Fonte: Elaboração própria

Page 45: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

45

4.5 Características do ambiente de trabalho

A tabela 9 a seguir segue características do ambiente de trabalho

PÉ DIREITO PAREDES PISO COBERTURA TIPO DE

ILUMINAÇÃO

TIPO DE

VENTILAÇÃO

1,15 Azulejo/Branca Azulejo

antiderrapante

Laje Artificial de

luminária dupla e

natural com janelas

Janelas e portas

Tabela 9 - Características do ambiente de trabalho Fonte: Elaboração própria

4.6 Responsabilidade

O quesito responsabilidade se encontra presente em diversos itens deste trabalho

e pode ser encontrado no item 18

4.7 Considerações Gerais

4.7.1 Higiene Ocupacional

Figura 11 - Layout do 2˚ piso do PFH (banheiros) Fonte: Elaboração própria

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46

Higiene Ocupacional é a ciência da antecipação, reconhecimento, avaliação e

controle de fatores de riscos que ocorrem no local de trabalho ou dele provém, e podem

prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, também levando em consideração o

possível impacto nas comunidades adjacentes e no meio ambiente em geral.

A higiene ocupacional, também conhecida como higiene do trabalho ou higiene

industrial, pode ser definida como, “A ciência e a arte devotadas à antecipação, ao

reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes” tensores

“originados no ou do trabalho , os quais podem causar enfermidades, prejuízos à saúde

e bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores ou entre os

cidadãos da comunidade”.(American Conferenceof Governamental Industrial

Hygienists – ACGIH)

Tem como principais objetivos:

o Proporcionar ambientes de trabalho salubres

o Proteger e promover a saúde dos trabalhadores

o Proteger o meio ambiente

o Contribuir para um desenvolvimento sócio-econômico e sustentável.

As fases da higiene ocupacional são:

Antecipação de riscos

Nesta fase são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento

das medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.

Reconhecimento de risco

É realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o

ambiente de trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais

de risco a eles associados e qual prioridade de avaliação e controle para esse ambiente

de trabalho. Para realizar esta fase é necessário conhecer: (tecnologia de produção,

processos usados, fluxogramas, parâmetros de pressão, temperatura etc.), se manual ou

automático.

4.7.2 Riscos Ambientais

Para efeito da NR9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,

químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua

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47

natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar

danos à saúde do trabalhador." ·

a) Riscos físicos: As diversas formas de energia, tais como ruído, vibrações,

pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não-

ionizantes, etc.

b) Riscos químicos: As substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar

no organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases

ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser

absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

c) Riscos biológicos: As bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus,

entre outros.

Consideram-se agentes:

Físicos

Ruído;

Vibrações;

Pressões anormais;

Temperaturas extremas;

Radiações não ionizantes.

Químicos

Poeira;

Fumos;

Névoas;

Neblinas;

Gases ou vapores;

Substâncias compostas ou produtos que possam ser absorvidas pelo organismo

através da pele ou ingestão.

Biológicos

Bactérias;

Fungos;

Bacilos;

Parasitas;

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48

Protozoários;

Vírus;

Outros.

d) Riscos Ergonômicos: Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia,

que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem

estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores

externos – do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional. Em síntese:

ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto e seus equipamentos.

e) Riscos Acidentais: Riscos de acidentes ocorrem em função das condições

físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnologias impróprias

capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.

4.7.3 Classificações de Riscos

Quanto a:

NATUREZA

A demarcação por cores facilita na identificação e representação da natureza do

agente no mapa de risco conforme destacado abaixo:

Riscos físicos: Verde

Riscos químicos: Vermelho

Riscos biológicos: Marrom

Riscos ergonômicos: Amarelo

Riscos de acidentes: Azul

GRAU

Determina a intensidade dos riscos identificando-os pelo tamanho dos círculos

conforme abaixo:

Risco pequeno/latente: Não se manifesta, mas é capaz de se revelar ou

desenvolver quando as circunstâncias forem favoráveis ou se atinja o momento

próprio para isso.

Risco médio/urgente: Situação em que há necessidade de atendimento imediato.

Risco grande: Situação de alteração intensa e grave das condições de

normalidade.

Page 49: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

49

FISICOS

Pequeno

Médio

Grande

QUIMICOS

Pequeno

Médio

Grande

BIOLOGICOS

Pequeno

Médio

Grande

ERGONOMICOS

Pequeno

Médio

Grande

ACIDENTES

Pequeno

Médio

Grande

Figura 12 - Classificação dos riscos conforme o grau Fonte: Elaboração própria

PROBABILIDADE

CLASSE

PROBABILIDADE

DESCRIÇÃO

A Extremamente remota Teoricamente possível, mas

de ocorrência de risco é

improvável aolongo da vida

útil da instalação.

B Remota Ocorrências de risco não

esperado ao, longo da vida

útil dainstalação.

C Improvável Baixa probabilidade de

ocorrência do risco ao longo

da vida útil dainstalação.

D Provável Provável que ocorra o risco

E Frequente Ocorrência de risco

frequente

F Muito frequente Ocorrência de risco muito

frequente

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50

G Rotineira Ocorrência esperada a todo

o momento

Figura 13 - Classificação dos riscos conforme a probabilidade Fonte: Elaboração própria

MAGNITUDE

CLASSE

MAGNITUDE

DAS

CONSEQUÊNCIA

CARACTERÍSTICAS

I Desprezível - - Não provoca lesões e nem danos à saúde em

funcionários e terceiros.

- - Não provoca nenhum impacto ambiental ao

meio ambiente.

- - Não provoca nenhuma alteração na qualidade

do produto.

II Marginal - Provoca lesões leves ou perturbações leves à

saúde de funcionáriosou terceiros quando dentro

da propriedade.

- - Provoca impacto leve e reversível ao meio

ambiente, dentro dapropriedade.

- Provoca pequena alteração na qualidade do

produto detectável aindano processo ou pelo

cliente, porém, sem danos maiores.

III Crítica - Provoca lesões e danos à saúde com certa

gravidade em funcionáriosou terceiros quando

dentro da propriedade, e lesões ou danos à saúde

degravidade leve em membros da comunidade.

Uma ou outra morte oulesão incapacitante pode

ocorrer em pessoas dentro da propriedade

- Provoca danos severos ao meio ambiente

interno à propriedade, àsvezes irreversíveis, e

danos de gravidade leve fora da propriedade,

àsvezes irreversíveis.

- - Provoca grandes alterações na qualidade do

produto, passível de não serdetectada.

IV Catastrófica - Podem provocar mortes, lesões graves, danos

irreversíveis à saúde defuncionários, terceiros e

membros da comunidade em geral.

- Podem provocar danos de grande monta e

irreversíveis ao meioambiente interno ou externo

à propriedade.

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51

- Provoca graves alterações na qualidade do

produto, com granderepercussão na opinião

pública. Ações indenizatórias coletivas

podemocorrer.

4.8 Antecipação Reconhecimento e Avaliação de Risco

A primórdio, os riscos encontradosse caracterizam como:

• Risco Físico: ruído, frio, calor, radiação ionizante.

• Risco Químico: produtos de limpeza, ácidos, bases (laboratórios)

• Risco Ergonômico: postura inadequada, esforço físico intenso

• Risco de Acidentes: quedas, esmagamento, lacerações, puncturas, cortes, etc.

• Risco Biológico: microrganismos, bactérias, insetos.

4.9 Avaliação dos Riscos

Conforme a classificação demostrada no item 4.7.3 foi elaborado a planilha de

risco e mapa de risco avaliados conforme natureza e grau probabilidade e magnitude.

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52

Figura 14 - Planilha de risco - setor PFH Fonte:Elaboração própria

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53

Figura 15 - Mapa de risco Fonte: Elaboração própria

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54

4.10 Descrição de Risco

Plataforma de chegada dos produtos

Risco Químico: Poeiras

Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias, parasitas, insetos-

cobras-aranhas

Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Parasitas: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Insetos-cobras-aranhas: Probabilidade de ocorrência: Rotineiro

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, ritmo

excessivo

Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

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55

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Ritmo excessivo: probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II. gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Riscos acidentais: Transporte de materiais e edificações de armazenamento

inadequadas

Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Edificações de armazenamento inadequadas: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Processamento de Frutas e Hortaliças

Risco químico: Vapores e gases

Vapores: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Gases: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Risco físico: Ruído, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas,

pressões, umidade, outros

Ruído: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Vibrações: Probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.

Pressões anormais: Probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.

Temperaturas extremas: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

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56

Magnitude: III, gravidade do risco: 5 (grande), risco crítico, não aceitável.

Pressões: Probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Umidade: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Outros: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias, parasitas, insetos-

cobras-aranhas

Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Parasitas: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Insetos-cobras-aranhas: Probabilidade de ocorrência: Rotineiro

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

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57

Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, treinamento

inadequado ou inexistente, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo

excessivo

Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Treinamento inadequado ou inexistente: Probabilidade de ocorrência:Rotineira

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Atenção e responsabilidade: Probabilidade de ocorrência:Rotineira

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Monotonia: Probabilidade de ocorrência:Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Ritmo excessivo: probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II. gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Riscos acidentais: Arranjo físico, máquinas e equipamentos, perigo de

incêndio, transporte de materiais, edificações de armazenamento

inadequado, outros.

Arranjo físico: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Máquinas e equipamentos: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Perigo de incêndio: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: III, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

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58

Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Edificações de armazenamento inadequadas: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Outros: probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Saída do produto

Risco químico: Poeira.

Vapores: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Gases: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Risco físico: Ruído, vibrações, umidade.

Ruído: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Vibrações: Probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: I, gravidade do risco: 1 (pequeno), risco pequeno e aceitável.

Umidade: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Riscos Biológicos: Vírus, fungos, protozoários, bactérias.

Vírus: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Fungos: Probabilidade de ocorrência: Frequente

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59

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Protozoários: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Bactérias: Probabilidade de ocorrência: Frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção

Risco ergonômico: Trabalho físico pesado, postura incorreta, treinamento

inadequado ou inexistente, atenção e responsabilidade, monotonia, ritmo

excessivo

Trabalho físico pesado: Probabilidade de ocorrência: Muito frequente

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Postura incorreta: Probabilidade de ocorrência: Rotineira

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Atenção e responsabilidade: Probabilidade de ocorrência:Rotineira

Magnitude: II, gravidade do risco: 3 (médio), risco moderado que necessita de

atenção.

Monotonia: Probabilidade de ocorrência:Rotineira

Magnitude: I, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias.

Riscos acidentais: Máquinas e equipamentos e transporte de materiais

Máquinas e equipamentos: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

Transporte de materiais: probabilidade de ocorrência: Provável

Magnitude: II, gravidade do risco: 2 (pequeno), risco pequeno que é aceitável,

porém com melhorias

4.11 Avaliação dos agentes

4.11.1 Iluminância

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60

Conforme a NBR 5413 foi realizado uma visita ao local para realizar as

medições de luminância, e os resultados estão descriminados nas tabelas abaixo.

Processo

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 193 240 192 208,3333333

Lâmpada 2 171 155 152 159,3333333

Lâmpada 3 236 257 246 246,3333333

Lâmpada 4 206 269 179 218

Lâmpada 5 258 249 232 246,3333333

Lâmpada 6 192 182 181 185

Ambiente Media de lux A 155 156

B 125 C 125 D 219

Comprimento: 12 metros

Largura: 7 metros

Cor do teto: Branco

Cor da parede: Clara

Lâmpada: 40 watts

Fluxo de luminoso: 2600

Lumens medidos: 869,99

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foram realizados utilizando os valores do

item 5.3.3 “indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K = (12 x 8)= 0,322 U= 0,65

3,10x (12+8) D= 0,96

Q= (200 x 96)=30769,230

(0,65 x 0,96)

N= 30769,230= 5,917 aproximadamente 6 luminárias

(2600 x 2)

Cozinha

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 125 116 144 128,3333333

Ambiente Media de lux

A 139 125,25

B 154

C 106

D 102

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61

Comprimento: 4 metros

Largura: 4 metros

Cor do teto: Branco

Cor da parede: Claro

Lâmpada: 40 watts

Fluxo de luminoso: 2600

Lumens medidos: 128,33

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizado os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(4 x 4)= 0,645 U= 0,39

3,10x (4+4) D= 0,96

Q= (200 x 16)=8547, 008

(0,39 x 0,96)

N= 8547, 008= 1,643 aproximadamente 2 luminárias

(2600 x 2)

Escritório

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 131 191 73 131,6666667

Ambiente Media de Lux

A 115 100,25

B 95

C 89

D 102

Comprimento: 2,90

Largura: 4,15

Cor do teto:

Cor da parede:

Lâmpada: 40 watts

Fluxo de luminoso: 2600

Lumens medidos: 131, 66

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(2,90 x 4,15)= 0,550 U= 0,39

3,10x (2,90+4,15) D= 0,96

Q= (200 x 12,035)=6428,952

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62

(0,39 x 0,96)

N= 6428,952= 1,23 aproximadamente 1 luminária

(2600 x 2)

Câmara Fria 1

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 48 50 64 54

Comprimento: 2,95

Largura: 1,50

Cor do teto: Branco

Cor da parede: Claro

Lâmpada: 40 watts

Fluxo de luminoso: 2600

Lumens medidos: 54

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(2,95 x1,50)= 0,375 U= 0,39

2,65x (2,95+1,50) D= 0,96

Q=(200 x 4,425)= 2363,782

(0,39 x 0,96)

N= 2363,782=0,909 aproximadamente 1 luminária

2600

Câmara Fria 2

Local Medições

Lâmpada 1 Não tem lâmpada no local

A segunda câmara fria que tem praticamente as mesmas dimensões da primeira

não possui iluminação portanto faz-se a mesma recomendação que a anterior.

A corredor que liga o processo a plataforma de saída também não tem

iluminação portanto através das suas dimensões recomenda-se adição de uma calha

dupla com lâmpadas de 40 Watts de potência.

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63

Banheiro Feminino

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 85 82 85 84

Lâmpada 2 69 72 68 69,66666667

Lâmpada 3 92 89 90 90,33333333

Ambiente Medição Média de Lux A 101 96,33333333

B 94 C 94

Comprimento: 4,10

Largura: 2,75

Cor do teto: Branco

Cor da parede: Claro

Lâmpada: 15 watts fluorescente compacta

Fluxo de luminoso: 800 lumens

Lumens medidos: 243

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(4,10 x 2,75)= 0,416 U= 0,39

3,95 x (4,10+2,75) D= 0,96

Q=(150 x 11,275)=4517,227

(0,39 x 0,96)

N= 4517,227= 5,646 aproximadamente 6 luminárias

800

Comprimento: 3,55

Largura: 4,10

Cor do teto: Branco

Banheiro Masculino

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 58 61 60 59,66666667

Lâmpada 2 39 42 48 43

Lâmpada 3 92 89 90 90,33333333

Ambiente Medição Média de Lux A 82 72

B 52 C 82

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Cor da parede: Claro

Lâmpada: 15 watts fluorescente compacta

Fluxo de luminoso: 800 lumens

Lumens medidos: 192

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(3,55 x 4,10)= 0,416 U= 0,39

3,95 x (3,55+4,10) D= 0,96

Q=(150 x 14,555)=5831, 330

(0,39 x 0,96)

N= 5831,330 = 7, 289 aproximadamente8 luminárias

800

Plataforma de Saída

Local Medições Media de Lux

Lâmpada 1 175 158 132 155

Ambiente Media de Lux

A 119 108,25

B 102

C 96

D 116

Comprimento: 12

Largura: 3,30

Cor do teto: Branco

Cor da parede: Claro

Lâmpada: 40 watts

Fluxo de luminoso: 2600 lumens

Lumens medidos: 155

De acordo com a NBR 5413 para os cálculos foi utilizando os valores do item 5.3.3

“indústrias alimentícias”. Foram utilizados os valores médios de 200.

K =(12 x 3,30)= 0,655 U= 0,39

3,95 x (12+3,30) D= 0,96

Q=(200 x 39,6)=21153,646

(0,39 x 0,96)

N= 21153,646 =4,068 aproximadamente 4 luminárias

(2600x2)

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65

4.11.2 Distribuição de Lâmpadas

A partir disto realizou-se os cálculos e definiu-se a distribuição das lâmpadas

conforme a Figura

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66

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67

4.11.3 Ruído

Com o auxílio do decibelimetro foi realizada as medições de ruídos para

atendimento a NR 15. As medições seguem nas tabelas a seguir.

Plataforma de entrada

Local Medições Media ruído

Ambiente 65 64 75 68

Cozinha

Local Medições Media ruído

Ambiente 57 56 58 57

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68

Escritório

Local Medições Media ruído

Ambiente 57 55 56 56

Depósito

Local Medições Media ruído

Ambiente 60 58 63 60,33333333

Câmara Fria 1

Local Medições Media ruído

Ambiente 67 73 66 68,66666667

Câmara Fria 2

Local Medições Media ruído

Ambiente 50 48 51 49,66666667

Plataforma de Saída

Local Medições Media ruído

Ambiente 60 62 60 60,66666667

Banheiro Feminino

Local Medições Media ruído

Ambiente 45 47 41 44,33333333

Banheiro Masculino

Local Medições Media ruído

Ambiente 50 50 55 51,66666667 Tabela 10 - Medições de Ruídos Fonte: Elaboração própria

Com o auxílio da NR 15, anexo I, realizou-se a interpretação das medições

realizadas no PFH. A partir da média destas medições pode-se notar que nenhum dos

valores ultrapassou os 85Db, ou seja, nenhum ruído a qual os colaboradores do

empreendimento estão expostos estão acima do limite de tolerância.

4.11.4 Temperatura e Umidade

Tacho

Temperatura Umidade%

24,68 64,69

24,14 88,55

26,06 98,03

25,2 92,66

31,58 93,12

29,08 95,93

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69

Ambiente

Temperatura Umidade

23,36 78,63

23,12 72,7

22,98 70,99

22,9 70,54

22,81 68,34

Locais com umidade excessiva capazes de produzir danos à saúde dos

trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção

realizada no local de trabalho, conforme estabelecido na NR 15, anexo X.

4.12 Uso de EPI’s

O setor só exige na rotina de trabalho o uso de jaleco e bota. Os EPI’s

recomendados estão listados a seguir:

Respirador Semi-facial com filtro

Protetor auricular

Luvas nitrílicas

Avental impermeável

Bota PVC

Blusão Frigorífico e Calça Frigorífica

4.13 Cronograma

Metas Plano de Ação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Implantação do

PPRA

Realização de

treinamentos

sobre a NR 9

(seguir o

especificado no

programa de

treinamento do

SGA

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70

5. OHSAS 18001:2007

5.1 Introdução

A norma em questão tem como objetivo especificar requisitos para um Sistema

de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), o que pode permitir para a alta

direção um meio de controle de riscos ambientais existentes no empreendimento e

com o intuito de melhoria contínua para o desempenho do SSO. Ao que se diz à

aplicação da norma, dependerá de fatores como a política de SSO da organização, a

natureza das atividades executadas, os riscos do ambiente de trabalho e as

complexidades das operações.

Controle de

exames

médicos de

acordo

com a atividade

riscos e

periodicidade

Agendar e

encaminhar os

funcionários para a

realização dos

exames com

periodicidade anual

(urina,

hemograma, raio-x,

eletrocardiograma,

auditivos,

visuais, )

Treinamento dos

colaboradores,

relacionados as

questões de

segurança do

trabalho – NR6

Realizar

treinamento e

orientar os

funcionários

quanto a

preservação de

acidentes e doenças

ocupacional – NR

6( seguir

especificado no

programa de

treinamento do

SGA, item 7,

pág. 49.

Monitoramento

PPRA

Realizar reavaliação

do

cronograma

Auditoria do

PPRA

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71

Algumas empresas contam com profissionais de medicina e enfermagem do

trabalho, ligados aos SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho –, que gerenciam o serviço de saúde,

ambulatórios e instalações de reabilitação. Nas pequenas empresas, esses serviços

são terceirizados, e essa terceirização deve ser analisada em termos de efetividade

de resultados para a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Não sendo uma norma exigida por lei para implementação nos

empreendimentos, o OHSAS permite melhores condições para os colaboradores, o

que torna o ambiente de trabalho menos suscetível a acidentes em relação aos riscos

e perigos apresentados nos processos. E também mostra a preocupação da alta

direção em relação a saúde de seus colaboradores.

Como o empreendimento não possui medidas para o controle ou minimização

dos riscos, uma vez que a alta direção possui uma clara preocupação á esta questão

pelo fato de seus colaboradores possuírem idade inferior a dezoito anos, sendo

alunos de ensino médio. Isso aumenta a exposição dos mesmos aos perigos e riscos

no ambiente de trabalho por não possuírem treinamento adequado.

Muitas organizações no Brasil ainda têm uma visão restrita em relação à

segurança, à medicina do trabalho e à saúde ocupacional. A implantação da Norma

ISO 18001:2007 pode trazer recursos para a redução desses agravos e a

padronização de algumas medidas para a saúde do colaborador, um exemplo disso

seria exames periódicos aos mesmos.

5.2 Requisitos Gerais

Para a aplicação da Norma ISSO 18.001:2007 no empreendimento, a

organização deve estabelecer e manter um sistema de gestão da SST (Saúde e

Segurança do Trabalho) que cubra todos os requisitos da norma, não sendo aceitável a

não aplicabilidade de algum deles. Sendo o seu escopo voltado para todo o

empreendimento ou seja a aplicação da norma em todos os setores do empreendimento.

Com isso, engloba-se todas as atividades executadas no processo, todos os produtos e

todos os serviços realizados para um procedimento de Segurança e Saúde Ocupacional.

Esse sistema tem como plano de fundo:

Melhoria contínua do sistema de gestão da SST;

Melhoria contínua do desempenho da SST;

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72

A possível integração do sistema de gestão da SST com os restantes subsistemas

da gestão global, como o sistema de gestão da qualidade ou o sistema de gestão

ambiental;

A adoção de medidas adequadas às características da organização (dimensão,

complexidade da estrutura, atividades, produtos, serviços, mercados,

sensibilidade do meio circundante, etc.) e à natureza das suas atividades (maior

ou menor risco de SSO);

As soluções técnicas encontradas para os problemas de SSO devem permiti r o

cumprimento da legislação e da política da organização, com custos associados

equilibrados;

A análise per iódica do sistema de gestão da SSO, no sentido de que a avaliação

daí resultante permita identificar novas oportunidades de melhorar o sistema

e/ou o desempenho de SSO.

5.3 Política de Saúde e Segurança do Trabalho (SSO)

Para implementação da política de SSO, será proposta à alta direção juntamente

com a participação dos funcionários, medidas para:

A proteção da segurança e saúde de todos os membros da organização

através da prevenção de lesões, degradações da saúde, doenças e incidentes

relacionados ao trabalho;

O cumprimento dos requisitos da legislação nacional em vigor, dos

programas voluntários, dos acordos coletivos em SSO e de outros requisitos que

o empreendimentosubscreve;

A garantia de que os trabalhadores e seus representantes sejam

consultados e encorajados a participar ativamente em todos os elementos do

sistema de gestão da SSO;

A melhoria contínua do desempenho do sistema de gestão da SST;

Em relação a essas propostas, a alta direção dispõe se para eventuais

propostas de melhoria em relação aos riscos e perigos que possam ser

identificados a partir de novos procedimentos.

Page 73: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

73

5.4 Legislações aplicadas às políticas de SSO

Art. 206-A da Lei 8.112 de 11/12/1990 – Dispõe sobre os Exames médicos

periódicos de servidores;

Decreto 6.856 de 25/05/2009 – Regulamenta o Art. 206-A sobre Exames

Médicos Periódicos;

Instrução Normativa nº 01, de 03 de Julho de 2008 – Estabelece

Procedimentos mínimos para a realização dos Exames Periódicos

Portaria n 1.675 de 06/10/2006 – Estabelece os procedimentos operacionais

a serem implantados na concessão de benefícios de que trata a Lei 8.112/90 e

Lei 8.527/97, que abrange os processos de saúde, e dá outras providências;

Orientação Normativa SRH/MPOG nº 02, 19/02/2010 – Trata sobre a

concessão dos adicionais de insalubridade e periculosidade;

Decreto 6.833 de 29/04/2009 – Institui o Subsistema Integrado de Atenção a

Saúde do Servidor Público Federal (SIASS) e o Comitê Gestor de Atenção à

Saúde do Servidor;

Portaria Normativa nº 03 de 07/05/2010 – Estabelece orientações básicas

sobre a Norma Operacional de Saúde do Servidor (NOSS);

Os principais requisitos legais do Ministério do Trabalho e Emprego são

as NORMAS REGULAMENTADORAS – NR's, aprovadas pela Portaria 3214/78

do MTE. Elas são decorrentes de Resoluções da OIT, as quais o Brasil é signatário.

NR 4 - SESMT- Esta Norma estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas

e privadas que possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem

em funcionamento os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a

integridade do trabalhador, no local de trabalho.

NR 5 - CIPA - Esta Norma estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e

privadas que possuam empregados regidos pela CLT, de organizar e manterem uma

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) com a finalidade de

prevenirem a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais, através de sugestões e

recomendações que minimizem, controlem ou eliminem estas situações

indesejáveis.

NR 6 - EPI - Apresenta: Os requisitos legais para a fabricação e comercialização

(inclusive importação) de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

- A necessidade de uso correto e adequado destes EPI’s;

Page 74: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

74

- A exigência legal de existência da Marca do Produto e do Certificado de

Aprovação do Ministério do Trabalho – (CA) nos mesmos (com atualização

periódica destes CA’s).

NR 7 - PCMSO - Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do

conjunto dos seus trabalhadores.

NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS - Estabelece medidas de

prevenção, proteção e combate a incêndios que devem ser adotadas, nas Empresas;

-Determina que as Empresas disponham nos locais de trabalho, de saídas de

emergência e de instalações fixas e móveis para combate a incêndios;

- Fornece meios para se definir o número e tipo de extintores de incêndio portáteis

necessários, em função da área a proteger.

Sobre esses aspectos legais, o empreendimento pretende lançar uma política de

adequação para o local de trabalho visando a saúde e segurança dos colaboradores

de forma a constituir uma plena relação e participação de todos os interessados para

que o programa ofereça boas condições à todos.

5.5 Planejamento

O Planejamento do Ohsas se encontra no capitulo IV item 7 juntamente com o

planejamento dos demais quesitos presentes neste trabalho.

5.6 Identificação de riscos e Medidas de controle

Para a identificação dos riscos, foi realizado o diagnóstico do setor, sendo

descrito na etapa de PPRA no capitulo IV, item 4 do presente trabalho, se baseando

em uma planilha onde relacionou-se o tipo de risco e o setor onde o risco se

encontra. O tipo de atividade e os riscos relacionados à mesma também foram

identificados. Após esse procedimento foi elaborado o Mapa de Riscos (Figura 15),

no qual relaciona os possíveis riscos a seus respectivos setores.

Foram identificados riscos como:

Page 75: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

75

Riscos Tipologia Local

Poeiras Químico

1.Plataforma de Entrada dos

Produtos

Vírus Biológico

Bactérias Biológico

Protozoários Biológico

Fungos Biológico

Bacilos Biológico

Parasitas Biológico

Insetos - Cobras - Aranhas Biológico

Trabalho Físico Pesado Ergonômico

Postura Incorreta Ergonômico

Ritmo Excessivo Ergonômico

Transporte de Materiais Acidental

Edificações Inadequadas Acidental

Tabela 11 - Identificação de Riscos Plataforma de entrada Fonte: Elaboração própria

Riscos Tipologia Local

Gases Químico

2.Área de Processamento de

Produtos

2.Área de Processamento de

Produtos

Vapores Químico

Ruído Físicos

Vibração Físicos

Pressões Anormais Físicos

Temperaturas Extremas Físicos

Pressões Físicos

Umidade Físicos

Outros Físicos

Vírus Biológicos

Bactérias Biológicos

Protozoários Biológicos

Fungos Biológicos

Bacilos Biológicos

Parasitas Biológicos

Insetos - Cobras - Aranhas Biológicos

Trabalho Físico Pesado Ergonômico

Postura Incorreta Ergonômico

Treinamento Inadequado ou

Inexistente

Ergonômico

Atenção e Responsabilidade Ergonômico

Monotonia Ergonômico

Ritmo Excessivo Ergonômico

Arranjo Físico Acidental

Máquinas e Equipamentos Acidental

Incêndio Acidental

Transporte de Materiais Acidental

Edificação Inadequada Acidental

Outros Acidental

Tabela 12 - Identificação de Riscos Área de processamentoFonte: Elaboração própria

Riscos Tipologia Local

Poeiras Químico

3.Plataforma de Saída do

Produto

Vírus Biológico

Ruído Físico

Vibração Físico

Umidade Físico

Bactérias Biológico

Page 76: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

76

Protozoários Biológico

Fungos Biológico

Bacilos Biológico

Trabalho Físico Pesado Ergonômico

Postura Incorreta Ergonômico

Atenção e Responsabilidade Ergonômico

Monotonia Ergonômico

Maquinas e Equipamentos Acidental

Transporte de Materiais Acidental

Tabela 13 - Identificação de Riscos Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria

De acordo com os riscos descritos, as medidas de controle se aplicam a cada tipo

de risco que o colaborador está exposto. Segue se as medidas de controle para

minimização ou eliminação dos potenciais de exposição:

Riscos Tipologia Medidas de

Controle

Local

Poeiras Químico Uso de máscaras

com filtro 1.Plataforma de Entrada

dos Produtos

1.Plataforma de Entrada

dos Produtos

Vírus Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Bactérias Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Protozoários Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Fungos Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Bacilos Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Parasitas Biológico Utilizar uma

Page 77: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

77

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

1.Plataforma de Entrada

dos Produtos

Insetos - Cobras - Aranhas Biológico Manter a

limpeza e a

organização do

local

Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar

maquinários que

facilitem o

trabalho ou

aplicar trabalho

coletivo

Postura Incorreta Ergonômico Instruir a

educação da

postura do

colaborador

Ritmo Excessivo Ergonômico Fazer a

intercalação

entre os

colaboradores

ou aplicar tempo

de descanso na

jornada de

trabalho (15 a

20 min.)

Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos

locais passíveis

aos acidentes

Edificações Inadequadas Acidental Alterações do

layout do local

Tabela 14 - Medidas de Controle plataforma de entrada Fonte: Elaboração própria

Riscos Tipologia Medidas de

Controle

Local

Gases Químico Uso de máscaras

com filtro

2.Área de Processamento

de Produtos

Vapores Químico Uso de máscaras

com filtro

Ruído Físicos Utilização de

protetor

auricular

Vibração Físicos Realizar a

manutenção e

calibração dos

Page 78: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

78

maquinários

rotineiramente

2.Área de Processamento

de Produtos

2.Área de Processamento

de Produtos

Pressões Anormais Físicos Utilização de

protetor

auricular e roupa

adequada (EPI)

Temperaturas Extremas Físicos Utilizar

vestimenta

adequada (EPI)

Pressões Físicos Utilização de

protetor

auricular e roupa

adequada (EPI)

Umidade Físicos Utilização de

EPI como

avental ou

material

impermeável

Outros Físicos Utilização de

protetor

auricular e roupa

adequada (EPI)

Vírus Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Bactérias Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Protozoários Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Fungos Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Bacilos Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

Page 79: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

79

colaboradores

2.Área de Processamento

de Produtos

2.Área de Processamento

de Produtos

2.Área de Processamento

de Produtos

Parasitas Biológicos Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Insetos - Cobras - Aranhas Biológicos Manter a

limpeza e a

organização do

local

Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar

maquinários que

facilitem o

trabalho ou

aplicar trabalho

coletivo

Postura Incorreta Ergonômico Instruir a

educação da

postura do

colaborador

Treinamento Inadequado ou

Inexistente

Ergonômico Aplicar

treinamentos ou

cursos de

profissionali-

zação

Atenção e Responsabilidade Ergonômico Instalar placas

de avisos

mostrando como

se executa as

atividades

Monotonia Ergonômico Aplicar tempo

de descanso para

colaborador na

jornada de

trabalho (15 a 20

min.)

Ritmo Excessivo Ergonômico Fazer a

intercalação

entre os

colaboradores ou

aplicar tempo de

descanso na

jornada de

trabalho (15 a 20

min.)

Arranjo Físico Acidental Fazer o rearranjo

da parte física,

visando piso,

área de

ventilação e

estrutura de

armazenamento

Máquinas e Equipamentos Acidental Realizar

manutenção

Page 80: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

80

periódica dos

equipamentos

(de 3 em 3

meses)

2.Área de Processamento

de Produtos

Incêndio Acidental Instalar

extintores nas

áreas expostas

ao incêndio

Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos

locais passíveis

aos acidentes

Edificação Inadequada Acidental Alterações do

layout do local

Outros Acidental Fazer a

sinalização de

todo o

empreendi-

mento

Tabela 15 - Medidas de controle processamentoFonte: Elaboração própria

Riscos Tipologia Medidas de

controle

Local

Poeiras Químico Uso de máscaras

com filtro

3.Plataforma de Saída do

Produto

3.Plataforma de Saída do

Produto

Vírus Biológico Utilizar uma

solução com

cloro ou água

sanitária para

sanitizar

produtos, local e

colaboradores

Ruído Físico Utilização de

protetor

auricular

Vibração Físico Realizar a

manutenção e

calibração dos

maquinários

rotineiramente

Umidade Físico Utilização de

EPI, como

avental ou

material

impermeável

Bactérias Biológico Utilização de

produtos para

sanitização do

produto, local e

colaborador (

cloro ou água

sanitária)

Protozoários Biológico Utilização de

produtos para

sanitização do

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81

produto, local e

colaborador (

cloro ou água

sanitária)

3.Plataforma de Saída do

Produto

3.Plataforma de Saída do

Produto

Fungos Biológico Utilização de

produtos para

sanitização do

produto, local e

colaborador (

cloro ou água

sanitária)

Bacilos Biológico Utilização de

produtos para

sanitização do

produto, local e

colaborador (

cloro ou água

sanitária,

misturados com

água)

Trabalho Físico Pesado Ergonômico Aplicar

maquinários que

facilitem o

trabalho ou

aplicar trabalho

coletivo

Postura Incorreta Ergonômico Instruir a

educação da

postura do

colaborador

Atenção e Responsabilidade Ergonômico Instalar placas

de avisos

mostrando como

se executa as

atividades

Monotonia Ergonômico Aplicar tempo

de descanso para

colaborador na

jornada de

trabalho (15 a 20

min.)

Maquinas e Equipamentos Acidental Realizar

manutenção

periódica dos

equipamentos

(de 3 em 3

meses)

Transporte de Materiais Acidental Sinalização dos

locais passíveis

aos acidentes

Tabela 16 - Medidas de controle plataforma de saídaFonte: Elaboração própria

Page 82: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

82

5.7 Participação e consulta

A organização deve incentivar a participação na melhoria da SST, divulgar a sua

política da SST e os seus objetivos da SST, para todos os colaboradores afetados,

através de um processo de consulta e comunicação.

Para que ocorra o envolvimento, motivação e participação dos colaboradores,

eles devem:

Ser envolvidos no desenvolvimento e na revisão dos procedimentos de gestão de

riscos;

Ser consultados sobre todas as mudanças que possam afetar a SST;

Estar informados a respeito de quem são os representantes dos trabalhadores em

matéria de SST e quem é (são) a(s) pessoa(s) nomeada(s ) pela gestão.

Algumas medidas devem ser adotadas para que isso ocorra de forma contínua.

Reuniões entre a Direção e os trabalhadores através de conselhos ou comissões

da SST e de órgãos similares;

Participação dos trabalhadores na identificação de perigos , avaliação e controle

de riscos;

Nomeação dos representantes dos trabalhadores para a SST;

Instruções divulgadas aos trabalhadores e outras partes interessadas, tais como

subcontratados ou visitantes;

Métodos e fluxos comunicação que foram identificados e estabelecidos;

Comunicação com as partes interessadas em situações normais, anormais e de

emergência.

6. Política Ambiental

Tendo em vista a suma importância da preservação ambiental, o setor PFH

respeitando o meio ambiente, deverá assumir os seguintes compromissos:

Cumprir a legislação ambiental aplicável, as normas regulamentares e os demais

requisitos subscritos pela Organização que se relacionem aos aspectos

ambientais;

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83

Prevenir a ocorrência de danos ambientais decorrentes de suas atividades

buscando a utilização de tecnologias ambientalmente adequadas no

gerenciamento dos processos e na concepção de novos produtos;

Criar normas e registrar as ações relativas à conservação do Meio Ambiente, de

forma auditável e transparente;

Evitar o desperdício de água e energia;

Promover o treinamento e conscientização de seus colaboradores

internos(funcionários) e externos (alunos) para atuarem com responsabilidade na

conservação do Meio Ambiente e na busca de melhorias contínuas;

Estabelecer, revisar e acompanhar, anualmente, os objetivos e metas ambientais

específicos de suas atividades.

Garantir a melhoria continua do sistema ao todo, visando que o produto chegue

nas mãos do consumidor de maneira satisfatória, ou seja, nas mesmas condições

que o produto sai do PFH-IFSULDEMINAS.

7. Planejamento

O planejamento é uma das primeiras etapas da metodologia Plan-Do-Check-Act

(PDCA). O planejar estabelece os objetivos e as diretrizes que todo o processo irá

seguir. Com esse será possível atingir os resultados esperados (possíveis metas), sendo

interligados com a política ambiental. No planejamento deve considerar os aspectos

ambientais, requisitos legais e os objetivos e metas. Com informações adquiridas com

essas variáveis é possível construir um plano de ação.

Para iniciar o planejamento propriamente dito, a organização deve estabelecer e manter

procedimentos que permitam avaliar, controlar e melhorar os aspectos ambientais da

empresa, especialmente no que diz respeito ao cumprimento da legislação, normas, uso

racional de matérias-primas e insumos, saúde e segurança dos trabalhadores e

minimização de danos ambientais, dentre outros aspectos.

Segundo o entendimento expresso na própria norma NBR-ISO 14.004, o

relacionamento entre os aspectos ambientais e os impactos (danos) ambientais é o de

causa-efeito.

Page 84: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

84

O que diz a NBR-ISO 14.004

Elementos do sistema de gestão ambiental relativos ao planejamento

Identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais

associados

Requisitos legais

Política ambiental

Critérios internos de desempenho

Objetivos e metas ambientais

Planos ambientais e programas de gestão

De maneira resumida, o planejamento deve ser em função do estabelecido pela política

ambiental, ou seja, o planejamento visa o total cumprimento do estabelecido na política

ambiental.

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85

Tabela 17: Cronograma de implantação Fonte: Elaboração Própria

Ano 2015 2016

Ação Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez. Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov Dez.

Implantação

do SGA

Implantação PPRA

Treinamento dos

Funcionários

Aquisição e

Manutenção de

equipamentos

Implantação do

programa de

resíduos

Implantação

do SGQ

Programa Redução

de Água

Programa de

Redução de Energia

Programa de

Ambiente de

Trabalho

Monitoramento e

Medição

Auditoria do SGA

Auditoria PPRA

Análise pela

Administração

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86

8. Aspecto Ambiental

Aspecto é definido pela NBR 14001 como “elementos das atividades, produtos e

serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O aspecto

ambiental refere-se a um elemento de uma atividade, serviço ou produto que pode ter

um impacto benéfico ou adverso ao ambiente. (ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE

PORTUGAL, 2004).

Neste ponto será definido metodologias para a identificação dos aspectos e

impactos encontrados nas atividades, serviços e produtos do empreendimento, dando

ênfase nos impactos que necessitem de medidas preventivas e/ou mitigadoras para que

assim estes impactos sejam controlados.

Para facilitar a identificação e caracterização destes aspectos e impactos foi

desenvolvida uma matriz com os seguintes elementos:

Situação operacional

( N ) Normal - Faz parte da rotina de operação;

( A ) Anormal – Deve ser prevenido, grande potencial de causar um impacto.

Temporalidade

( P ) Passado – identificado no presente, sendo uma atividade decorrida do passado;

( A ) Atual - decorrente da atividade que está sendo exercida atualmente;

( F ) Futura – impacto previsto, decorrente de alterações a serem implementadas no

Futuro

Influencia

(D) Diretos: aspectos que a organização possa controlar;

( I ) Indiretos: aspectos que a organização pode influenciar.

Natureza

( B ) Benéfico – impacto positivo ao meio;

( A ) Adverso – impacto negativo ao meio.

Segundo a definição do CONAMA n.º 001/86, Artigo 1º o impacto ambiental é:

“...qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,

causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas

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87

que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da

população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições

estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.”

Portando através desta definição observa-se que impacto é qualquer alteração seja está

negativa ou positiva, causada no meio ambiente proveniente das atividades do

empreendimento em estudo.

8.1 Avaliação da Significância de Impacto de acordo com Abrangência, Gravidade,

Frequência e Probabilidade

Abrangência

( 1 ) Pontual – atinge só a área de bacia de contenção do empreendimento;

( 2 ) Local – atinge entre a bacia de contenção e os limites do empreendimento;

( 3 ) Regional/ Global – atinge áreas fora dos limites do empreendimento;

Severidade

( 1 ) Baixa – danos pouco significativos, reversíveis em curto prazo;

( 2 ) Médio – danos consideráveis, reversíveis em médio prazo;

( 3 ) Alta – danos severos, irreversíveis em médio prazo.

Frequência/ Probabilidade

( 1 ) Baixo – ocorre uma vez por mês ou menos;

( 3 ) Médio – ocorre duas ou mais vezes por mês;

( 5 ) Alto – ocorre uma ou mais vezes por dia.

Classificação do Impacto Ambiental

É o somatório dos pesos obtidos na abrangência, severidade, frequência/probabilidade,

resultando no grau de significância.

Grau de Significância

( D ) Desprezível – soma dos pontos iguais a 3;

( M ) Moderado – soma dos pontos entre 5 e 7;

( C ) Crítico – soma dos pontos entre 9 e 15;

Page 88: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

88

Controle: O controle engloba atividades que deverão ser realizadas para

prevenir e controlar a ocorrência de situações indesejáveis que possam acarretar em

aspectos e impactos negativos.

Através destas informações gerou-se as tabelas de aspectos e impactos do

empreendimento que segue abaixo.

Page 89: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

89

Setor Recepção de alimentos

Exame do Aspecto

Exame

de

Impacto

Atividade Aspecto Ambiental

Situ

ação

Tem

po

ralid

ad

e

Infl

uên

cia

Nat

ure

za

Legislação/Normas Impacto

Ab

ran

gên

cia

Seve

rid

ade

Freq

uên

cia

Controle

(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)

Separação da matéria prima

Geração de resíduos orgânicos

N A D A Diminuição da vida útil dos aterros

3 2 5 Compostagem

Pré lavagem

Geração de água residual

N A D A

Resolução 430/2011; Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1/2008

Risco de Eutrofização

3 3 3 Tratamento de agua via

filtro biológico

Consumo de água N A D A Portaria 357/2005 Esgotamento de recursos naturais

3 2 5 Instalação de registro de

controle de vazão de agua

Limpeza da Matéria Prima

N A D A Redução da disponibilidade de água

1 2 3 Adquirir equipamentos

próprios de limpeza que

sejam efetivos em economia

Disposição da Matéria Prima

Aquecimento do alimento devido a exposição ao sol

A P I A

Portaria nº 326-SVS/MS Resolução RDC nº 216/04 Portaria nº 1.428/MS

Desperdício de Alimentos e geração de resíduos

1 1 1

Controle de entrada de

matéria prima referente ao

uso médio diário do mesmo

para evitar sobras

Page 90: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

90

Setor de Produção

Exame do Aspecto

Exame

de

Impacto

Atividade Aspecto Ambiental

Situ

ação

Tem

po

ralid

ade

Infl

uên

cia

Nat

ure

za

Legislação/Normas Impacto

Ab

ran

gên

cia

Seve

rid

ade

Freq

uên

cia

Controle

(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)

Lavagem

Geração de água residual

N A D A

Resolução 430/2011; Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1/2008

Aumento de Eutrofização

3 3 5

Instalação de registro de controle de vazão de água / Adquirir

equipamentos próprios de limpeza que sejam efetivos

em economia

Desperdício de água

N A D A Diminuição dos recursos naturais

2 2 5

Instalação de registro de controle de vazão

de água /Adquirir equipamentos

próprios de limpeza que sejam efetivos

em economia

Não utilização de luvas

N A D A NR 6 Aumento do risco de contaminação dos alimentos

1 1 3 Uso de EPI

Page 91: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

91

Corte

Geração de resíduo orgânico

N A D A

Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR 11.174 Resolução CONAMA nº 5/93 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01

Diminuição da vida útil dos aterros

3 3 5 Compostagem

Manuseio de facas

N A D A NR 6 Aumento do risco de acidentes

1 3 5 Uso de EPI

Sanitização Utilização de produtos químicos

A A D B

NBR 13.390:05/1995; Portaria nº 89/1994; Portaria 15/1998; Resolução RDC 184/2001

Aumento da disponibilidade de alimentos para os animais

1 1 5

Despolpamento Geração de resíduo orgânico

N A D A

Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR 11.174 Resolução CONAMA nº 5/93 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01

Diminuição da vida útil dos aterros

3 3 5 Compostagem

Iluminação Consumo de energia elétrica

N A D A NBR 5413 Aumento da conta de energia

1 2 5

Fabricação de doce Manuseio do Tacho em alta temperatura

A A I A NR 6 Aumento do risco de acidentes de trabalho

2 2 3 Uso de EPI

Limpeza Emissão de material

N A I A Aumento de irritação nos olhos

1 1 5 Uso de EPI

Page 92: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

92

particulado e dificuldade na respiração

Embalagem de doces

Geração de resíduos sólidos

N A D A

Lei Nacional nº 12.305/10 Lei estadual nº 18.031/09 Decreto nº 45.181/09 ABNT NBR 10004

Maior consumo de matéria prima e aumento da ocupação em aterro

3 3 5 Coleta seletiva

Aumento do fluxo de automóveis

N A I A Risco de acidentes 2 3 5 Manutenção dos

veículos

Entrega de produtos

Emissão de gases

N A I A Contaminação do ar

3 3 5 Manutenção dos

veículos

Disposição inadequada de equipamentos

Risco ergonômico a curto e longo prazo

N A D A NR 17 Lesões decorrentes de postura incorreta

1 1 3 Treinamento

Processamento de frutas e hortaliças

Geração de emprego

N A D B Aumento da renda do município

1 1 5 -

Page 93: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

93

Setor Cozinha

Exame do Aspecto

Exame

de

Impacto

Atividade Aspecto Ambiental

Situ

ação

Tem

po

ralid

ade

Infl

uên

cia

Nat

ure

za

Legislação/Normas Impacto

Ab

ran

gên

cia

Seve

rid

ade

Freq

uên

cia

Controle

(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)

Limpeza de materiais

Consumo de água e produtos químicos

A A D A

NBR 13.390:05/1995; Portaria nº 89/1994; Portaria 15/1998; Resolução RDC 184/2001 Resolução 430/2011

Contaminação dos cursos de água e redução da disponibilidade de água

3 3 5 Tratamento de água via

filtro biológico

Cozimento de alimentos

Manuseio de fogão industrial inadequado

N A D A Aumento do risco de acidentes de trabalho

2 1 1 Uso de EPI

Iluminação Consumo de energia elétrica

N A D A Aumento da conta de energia

1 2 5

Troca de tecnologia

(luminárias).

Conscientizar os

colaboradores a não

manter as luminárias

acesas quando não for

necessário

Page 94: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

94

Setor Câmara de Congelamento

Exame do Aspecto

Exame

de

Impacto

Atividade Aspecto Ambiental

Situ

ação

Tem

po

ralid

ade

Infl

uên

cia

Nat

ure

za

Legislação/Normas Impacto

Ab

ran

gên

cia

Seve

rid

ade

Freq

uên

cia

Controle

(N/A) (P/A/F) (D/I) (A/B) (1/2/3) (1/2/3) (1/3/5)

Armazenamento de polpas de fruta

Baixas Temperaturas N A D A Aumento do risco de doenças

1 1 3 Uso de roupas

adequadas

Iluminação Consumo de energia elétrica

N A D A Aumento da conta de energia

1 2 5

Troca de tecnologia

(luminárias).

Conscientizar os

colaboradores a não

manter as

luminárias acesas

quando não for

necessário

Page 95: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

95

9. Objetivos e Metas Para a implantação do Sistema de Gerenciamento Ambiental(SGA)no

Processamento de Frutas e Hortaliças (PFH) deve-se levar em conta os objetivos e

metas da empresa, principalmente para a redução e prevenção de acidente e impactos

ambientais. Juntamente com a alta direção foram definidos os objetivos e metas a serem

alcançadas com a implantação do SGA, foram estas:

Objetivos Metas Indicadores

Redução da geração de

resíduos sólidos

Redução em até 5% dos

resíduos sólidos gerados

até o final1˚ semestre de

2016

Kg de resíduos gerados

por mês.

Redução do consumo de

água

Redução em até 3% no

consumo de água na

lavagem de hortaliças até o

1° semestre de 2015.

Litros de água

consumidos nas lavagens

por mês

Conscientização e

capacitação dos alunos

para evitar desperdício de

alimentos durante a

lavagem de hortaliças

Conscientização e

capacitação de 100% dos

alunos e funcionários por

meio de palestras em

relação ao desperdício de

alimentos.

Eficácia nos resultados no

final do Semestre na

diminuição dos

desperdícios

Determinação de medidas

preventivas e corretivas de

riscos de acidente

Determinar e corrigir 30%

dos riscos identificados no

PFH até o final do 2°

semestre de 2016.

Número de acidentes e

doenças.

Conscientização dos

alunos em relação a

importância da utilização

do Equipamento de

Proteção Individual (EPI)

Aumentar a utilização de

EPI por parte dos alunos

em até 100% até o final do

1˚ semestre de 2015

Quantidade de alunos que

fazem uso do EPI

diariamente.

Para a redução do consumo de energia pode ser adotado sensores nos locais

menos movimentados, como por exemplo o banheiros e sinalização de apague a

luz ao sair.

A mensuração dos resíduos sólidos gerados pelo PFH deverá ser realizada

diariamente para assim verificar-se se a meta estabelecida foi atingida. Para a

redução na quantia diária de resíduos sólidos, observará o ponto de colheita das

verduras e frutas para a verificação de que os produtos não estão passados

gerando maior quantia de resíduo, orientação através de palestras para alunos e

funcionários que do que é um produto improprio para utilização e quando dá

para ser aproveitado.

Page 96: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

96

Para a mensuração da quantidade de água consumida na lavagem de hortaliças é

necessária a instalação de um hidrômetro no empreendimento, e um método a

ser adotado para a redução do consumo é a diminuição do tamanho do chuveiro

que é utilizado na lavagem, utilização de esguicho na mangueira para evitar que

a água fique aberta constante mente, palestra de conscientização para alunos e

funcionários sobre o uso excessivo de água, orientando para não utilizar a

mangueira como vassoura.

Para a mensuração da quantidade de alunos que passaram a fazer uso do EPI

após a conscientização é necessário um levantamento da porcentagem de alunos

que não utilizam o EPI completo atualmente. Palestra para alunos e funcionários

mostrando a importância da utilização dos EPI’s e monitoramento através de um

gestor ambiental para o completo execução das metas.

9.1 Objetivos Ohsas

Os objetivos que farão parte da política é a redução de acidentes e doenças

ocupacionais.

Para o atendimento de um objetivo como esse, são implantados programas

como por exemplo o PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (que é

também um requisito legal, estabelecido pela NR-9), PCMSO - Programa de Controle

Médico e Saúde Ocupacional (NR-7), PCMAT - Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18), entre outros que promovam

ações de controle aos riscos à saúde e à integridade dos profissionais. O PPRA já se

encontra proposto neste trabalho no capitulo IV, item 4 e os demais programas estão

propostos no capitulo IV, item 10.

10. Programas Ambientais

Os programas ambientais têm como objetivo a melhoria no desenvolvimento das

atividades ocorrentes no empreendimento. Através da execução dos programas

ambientais, espera-se a prevenção de riscos em que o colaborador está exposto e

atenuação ou correção dos impactos ambientais decorrentes das atividades

desenvolvidas no local.

Através de monitoramentos como é o caso de questionários, tem-se o resultado

da aplicabilidade do programa ambiental, onde a finalidade de alguns programas é

Page 97: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

97

simplesmente práticas de prevenção de riscos e outros de adequação quanto ao

colaborador.

Page 98: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

98

O programa ambiental relacionado ao melhor aproveitamento do espaço tem o objetivo de adequação dos equipamentos para

melhor desenvolvimento das atividades. Através da recolocação de equipamentos, é possível a instalação de uma bancada no setor da

plataforma de entrada, onde servirá como auxílio para o processo de pré-lavagem de verduras e frutas. Com uma melhor adaptação do

local, além de ocorrer o melhor desempenho dos colaboradores, ocorre também uma facilitação da limpeza local.

O programa de implantação de telas mosqueteiros nas portas e janelas é de extrema importância, pois através desta prática evita-se a

entrada de animais e insetos, causadores de doenças e contaminações. Desta forma, os alimentos ali processados estão com uma

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Plataforma de Entrada

Objetivo: Adequação no processo de pré-lavagem dos alimentos

Meta: Melhor Organização do Ambiente

Impacto: Risco Ergonômico dos Colaboradores e Contaminação dos Alimentos

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

1 Melhor aproveitamento do

espaço

Plataforma de

Entrada

Instalação de uma

bancada de inox para

a realização da pré-

lavagem dos

alimentos

De junho a julho

de 2015

Thiago e Anísio Licitação

Obs: Mesa para trabalho com 1,4 metros de comprimento, 80 cm de largura e 70 cm altura produzida totalmente em Aço Inoxidável tipo 201 de alta

qualidade e resistência. Suporta até 400 kg de carga, sendo 300 kg na tampa superior e 100 kg na tampa inferior.

Aquisição da bancada para melhor rendimento de trabalho, adequando à forma de manejo das matérias primas e reduzindo a contaminação dos

alimentos.

Disponível:http://www.lojabrazil.com.br/ProdutosDetalhes.php?Nome=mesa-100-em-aco-inoxidavel-14-

metros140x70x80cm&Codigo=837143&Origem=?utm_source=gshopping&utm_medium=gshopping&utm_

campaign=gshopping&gclid=CjwKEAiA4_WjBRCNgf7A_KeE9jwSJADtegYd2heMZ3Zgb5srE-0FXbTJHlIS-

5_5Em_2Wxx_lVY9HxoCcOnw_wcB

Resultados Esperados: Melhor desenvolvimento das atividades, praticidade na limpeza do local, pois a bancada tem rodinhas e diminuição dos danos

à saúde dos colaboradores devido à postura correta no momento da execução da atividade.

Page 99: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

99

segurança a mais. Esta prática é usada em todas as indústrias alimentícias. As janelas que possuem as telas com furos maiores devem ser

trocadas para evitar a entrada de algo indesejado que prejudique a qualidade dos alimentos.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Adequação das portas de acesso

Meta: evitar contaminação dos alimentos por vetores

Impacto: perda da qualidade dos alimentos

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

2 Tela mosqueteiro para portas

e janelas

Todo

empreendimento

Aquisição de

produtos

De junho a julho

de 2015

Técnicos

terceirizados

Licitação

Obs: A tela da plataforma de entrada tem que ter 2,60 m de altura por 2,00 m de largura, já a plataforma de saída a tela deve ter 2,60 m de altura por 1,45 m de

largura. Através da colocação de telas em portas vai e vem que deverão ser colocadas nas portas de acesso ao local, evitará a entrada de insetos e animais.

Todas as telas das janelas que estão com furos ou alargadas, devem ser trocadas por telas novas para evitar a entrada de vetores. Esta tela é resistente a

mudanças de temperatura, é lavável impedindo assim o acúmulo de poeiras e é anti-mofo. Seu valor é de R$ 49,99.

Disponível em: //produto.mercadolivre.com.br/MLB-605751969-tela-mosquiteiro-para-janelas-e-portasanti-insetos-dengue-_JM

Resultados esperados: Através do uso das telas, espera-se impedir a entrada de insetos e animais, podendo causar contaminações dos alimentos, impedindo a

atração, o abrigo, o acesso e/ou proliferação de vetores.

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100

Através da aquisição de novos armários será possível uma melhor adequação e reorganização dos documentos, facilitando no momento da

procura, onde será preservada a qualidade dos papeis, prolongando assim a vida útil das informações. Este armário será colocado no lugar do

existente no momento, onde o atual é antigo e ocorre a presença de insetos capazes de deteriorarem os documentos.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Escritório

Objetivo: Melhor re-arranjo do espaço

Meta: Melhor organização dos documentos do setor

Impacto: Perca da qualidade dos documentos

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

3 Melhor organização dos

documentos

Escritório Aquisição de

armário

De junho a julho

de 2015

Funcionários

terceirizados

Licitação

Obs: O armário deve possuir uma altura de 1,98m correspondendo a uma largura de 40cm e comprimento de 90cm, sendo de aço inox com 4 prateleiras e porta

de abrir com chaves.

Resultados Esperados: A aquisição desse material irá resultar em uma melhor organização desses documentos e garantindo assim a qualidade dos mesmos,

pois terá menor acumulo de poeira e traça. Facilitando e agilizando a procura dos documentos.

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101

Através da reorganização dos equipamentos existentes no local, haverá uma preservação da vida útil dos mesmos e também será possível

um melhor deslocamento no local. Através da aquisição de um fogão industrial de duas bocas, será possível colocar em um canto da cozinha

todos os equipamentos que fornecem calor e do outro lado ficará a geladeira, que permanecerá ao lado do balcão.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Cozinha

Objetivo: Evitar danos à saúde do colaborador

Meta: Conscientização dos Colaboradores quanto ao uso dos equipamentos

Impacto: Diminuição da resistência do colaborador

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

4 Melhoria do Layout do

Ambiente

Setor Cozinha Reorganização dos

equipamentos

De junho a julho

de 2015

Thiago e

funcionário

terceirizado

Dispor de tempo

para realização da

mudança

Obs: Ocorrerá a troca do fogão de 4 bocas (não utiliza muito e nem todas as bocas) por um fogão industrial de 2 bocas. Sendo assim será possível realocar o

local para deixar o fogão e os fornos um ao lado do outro e a geladeira distante, próxima do balcão, conservando assim a vida útil dos mesmos. A instalação dos

botijões deverá ser realocado na parte externa do empreendimento.

Resultados Esperados: Melhoria do layout a fim de evitar danos materiais e também com relação à saúde do colaborador devido inversões de temperatura

(geladeira ao de forno). Nos meses de junho e julho de 2015 e julho de 2016 será realizada uma manutenção em todos os equipamentos presentes no local.

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102

Como o local é movimentado por estudantes dos cursos técnicos e superiores, as lâmpadas dos banheiros sempre permanecem

acesas mesmo sem a presença de ninguém. Com a implantação de sensores nos locais menos movimentados como é o caso dos banheiros,

ocorrerá uma economia de energia gasta no empreendimento, onde as lâmpadas apagarão sem a presença de alguém.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Banheiros

Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica

Meta: 4%

Impacto: Elevação do custo econômico

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

5 Adaptação do sistema para

redução de energia

Instalação nos

banheiros

Sensores de

presença de luz

De janeiro a maio

de 2015

Funcionários

terceirizados

Licitação

Obs: O sensor capta a presença de pessoas através da reflexão de raio acionado apenas quando alguma pessoa entrar em seu raio de detecção. Este equipamento

tem como intuito acender e apagar as lâmpadas apenas quando elas forem necessárias. O ideal é utilizar o sensor de presença em conjunto com lâmpadas

incandescentes.

Disponível em: http://www.luxmaior.com.br/lampada-sensor.php

Resultados Esperados: A instalação dos sensores visa à redução de energia desse setor, tendo em vista que os ambientes ficam com as luzes ligadas o tempo

todo sem a presença dos colaboradores e alunos. Dentre os meses de janeiro a maio de 201 será realizado uma vistoria e manutenção para verificar a eficiência

do sensor.

Page 103: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

103

Com a implantação de placas de sinalização, evita a ocorrência de acidentes, sendo que o intuito destas placas é de avisar quando há

alguma normalidade no local, como é o caso de placas indicativas de chão molhado e liso, placas de advertência como proibida a entrada de

pessoas não autorizadas, dentre outras funções

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Placas de Comunicação e Segurança

Meta: Evitar Acidentes de Trabalho

Impacto: Saúde do Colaborador

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

6 Curso de implantação de placas de

prevenção conforme a NR 26

Empreendimento Realização de curso

online visando à

importância de uma

sinalização adequada

De segunda a sexta

do mês de fevereiro

de 2015

Thiago e Anísio Licitação

Obs: O curso terá carga horária de 8 horas no valor de R$ 40,00. O curso é todo feito pela internet, podendo acessar 24 horas por dia nos 7 dias da semana.

Serão abordados assuntos relacionados aos significados das cores e a importância da sinalização.

Para a realização do curso é necessário computador com acesso a internet e disponibilização de um tempo para o mesmo, além disso, blocos e canetas para

anotações.

Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-curso-da-nova-nr-26-com-certificado-41973

Resultados Esperados: Espera-se que com o curso ocorra um menor número de acidentes no ambiente, que seja obedecido às sinalizações e que ocorra a

fiscalização pelo responsável para saber se está sendo respeitadas as sinalizações.

Page 104: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

104

Os EPIs são fundamentais para as atividades que exercem algum tipo de lesão ao colaborador, eles servem como proteção a fim de

evitar um dano mais agravoso em caso de acidentes. É recomendável a utilização de EPIs em equipamentos que causam mais riscos ao

colaborador como é o caso do uso de facas sem uma luva de malha de aço, podendo ocasionar danos leves ou até graves como a perda de um

membro.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Orientar os trabalhadores quanto ao uso, conservação e higienização dos EPI’s utilizados em cada função

Meta: Redução de Acidentes de Trabalho

Impacto: Redução da Saúde do Colaborador

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

7 Curso de EPI conforme a

NR 6

Empreendimento Realização de curso online

visando à importância da

maneira correta do uso de

EPI’s para saúde dos

colaboradores

De segunda a sexta

do mês de março de

2015

Todos os

colaboradores

Licitação

Obs: A realização do curso visa que os colaboradores entendam a importância do EPI e a maneira correta de utilização, onde esses equipamentos destinados à proteção

de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do colaborador.

Conteúdo do Curso: O que é um EPI; responsabilidade do empregador; responsabilidade do trabalhador; quais os tipos de EPI para cada parte do corpo.

- O curso terá carga horária de 7 horas no valor de R$ 20,00. O curso é todo feito pela internet, podendo acessar 24 horas por dia nos 7 dias da semana.

- Para a realização do curso é necessário computador com acesso a internet e disponibilização de um tempo para o mesmo, além disso, blocos e canetas para anotações.

Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-6-equipamento-de-protecao-individual-epi-com-

certificado-41212

Resultados Esperados: Espera-se que com a realização do curso os alunos e colaboradores utilizem sempre os EPIs, que diminua os acidentes. E que o responsável do

setor verifique se está utilização é frequente e de maneira correta.

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105

O intuito de palestras onde a abordagem é conscientização está relacionado ao melhor reaproveitamento dos recursos naturais, onde será

explanada a importância destes recursos e também a economia dos mesmos para evitar desperdícios.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Conscientização dos colaboradores e alunos em relação às questões ambientais

Meta: Conservação da matéria prima e da água

Impacto: Elevado consumo de recursos naturais

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

8 Palestra de conscientização Centro de

Procedimentos

Ambientais - CPA

O foco será o

melhor

aproveitamento

dos recursos

naturais

De segunda a sexta

entre os meses de

janeiro a março de

2016

Docente

Agendamento

Obs: A palestra será ministrada por algum dos docentes do campus, onde abordarão assuntos como a importância da água, a maneira adequada de sua

utilização e uso adequado da matéria prima no processo produtivo, visando um menor desperdício desses recursos. A palestra deverá ocorrer entre janeiro a

março, entre segunda feira à sexta feira, dependendo da disponibilidade do palestrante, que deverá ter uma carga horária de 10 horas, sendo dividida em dois

dias.

Resultados esperados: Espera-se que com a aplicação da palestra para todos que trabalham no PFH ocorra uma percepção maior em relação a importância da

matéria prima utilizada nos processos produtivos, visando a diminuição da mesma e também com relação a utilização da água, pois a mesma tem um valor

econômico e ambiental. Os responsáveis do setor deverão sempre estar atentos, pois só será efetivo aquilo que foi passado a partir do momento que ocorra a

cobrança com relação a desperdícios.

Page 106: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

106

Através da realização de cursos que tratam sobre os riscos ergonômicos, é possível ter um maior cuidado no momento da realização das

atividades repetitivas e também no momento de carregar peso excessivo, conforme estabelecido na lei 5452/43 – CLT, onde o peso permitido

ao homem carregar é de 60 quilogramas.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Capacitar os colaboradores na realização das atividades de maneira adequada

Meta: Redução de Acidentes de Trabalho

Impacto: Redução da Saúde do Colaborador

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

9 Curso relacionado a

NR17

Empreendimento Realização de curso online

visando à importância da

postura adequada, e de

movimentos repetitivos no

desenvolvimento das

atividades

De segunda a sexta do

mês de abril de 2015

Todos os

colaboradores

Licitação

Obs: O curso visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a

proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O curso possui uma carga horária de 20 horas, ocorrendo o pagamento de forma única

em um valor de R$23,81.

Conteúdo: Com uma linguagem bem clara e objetiva, este curso de NR 17 - Ergonomia, você poderá conhecer a definição exata de ergonomia e suas devidas

aplicações, com vários comentários, recomendações, avaliações com exemplos e soluções. A NR 17 visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das

condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

O Curso tem por objetivo principal apresentar a Ergonomia nos Locais de Trabalho, visando ao conforto dos trabalhadores, a proteção, a segurança e as

vantagens de sua aplicação. Este curso contém vídeos aulas e materiais complementares disponíveis para o aluno fazer download além de ser totalmente

interativo e didático, tudo isso para facilitar seu estudo.

Disponível em: https://www.buzzero.com/administracao-e-negocios-2/seguranca-do-trabalho-15/curso-online-nr-17-ergonomia-no-trabalho-com-certificado-

29529

Resultados Esperados: Formar uma massa crítica sobre o assunto, gerar ergonomia e a condução adequada dos estudos de melhoria das condições de trabalho

em situações mais complexas.

Page 107: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

107

No local há grande geração de resíduos orgânicos e como há alunos do ensino médio e superior que atuam na área de

compostagem, é possível a implantação de projetos com destinação de reuso destes resíduos gerando assim adubação, onde este poderá

ser aplicado em culturas orgânicas.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Produção de composto orgânico

Meta: Redução no descarte de resíduos sólidos

Impacto: Descarte inadequado

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

10 Compostagem Áreas próximas ao

empreendimento

Através de projetos

acadêmicos

De janeiro a julho

de 2016

Estudantes de

ensino técnico e

superior

Aprovação de

bolsas científicas

Obs: Através do uso do composto, irá evitar que os restos de alimentos sejam descartados de maneira inadequada. Irá beneficiar alunos, onde os mesmos irão

adquirir conhecimento, podendo trabalhar com projetos. É uma destinação adequada dos resíduos, ambientalmente correta e economicamente viável.

Resultados esperados: De acordo com os fatores que interferem no composto sendo eles: temperatura, umidade, relação C/N, aeração (presença de ar) e

organismos presentes a qualidade dependerá dos mesmos.

Page 108: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

108

No setor de produção, é onde ocorre toda a lavagem e sanitização dos alimentos a serem processados, sendo assim nesta etapa deve-se ter

uma redução quanto ao uso da água. Para ocorrer esta economia, será necessário que ocorra a troca de um chuveiro onde este fornece uma

maior pressão da água, e também uma economia da mesma.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Diminuir o consumo de água

Meta: Preservar o recurso natural

Impacto: Escassez dos recursos hídricos

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

11 Chuveiro para lavagem de

frutas e hortaliças

Setor de produção Aquisição do

chuveiro

De janeiro a março

de 2015

Funcionário

terceirizado

Licitação

Obs: O chuveiro é constituído de material ABS, com um comprimento de 24 centímetros e 9,45 polegadas. Fornece boa pressão da água e também encontra-se

uma economia de água.

Disponível em: http://ybpttmgadgets.wordpress.com/2014/08/20/dual-abs-chrome-finish-high-pressure-message-handheld-bath-bathroom-shower-head-

spray_p166434/

Resultados esperados: Através da alta pressão que este tipo de chuveiro fornece, reduzirá a quantidade de água desperdiçada, diminuindo assim a água

residuária gerada durante todo o processo produtivo.

Page 109: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

109

Como todos os colaboradores e alunos estão em constante exposição a acidentes, é importante que os responsáveis pelo empreendimento,

realizem curso sobre primeiros socorros, para dar o primeiro atendimento em caso de emergência, evitando danos mais agravantes ao

indivíduo.

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Adquirir conhecimentos básicos em primeiros socorros

Meta: Auxiliar em situações de emergência

Impacto: Aumento de risco de acidentes

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

12 Curso de primeiros socorros Empreendimento Realização de

curso online,

visando os

primeiros cuidados

a serem oferecidas

as vítimas.

De segunda a

sexta, duas horas

por dia,

começando a partir

de abril de 2015

Todos os

colaboradores

Licitação

Obs: O curso visa estabelecer técnicas capacitando o colaborador em situações de emergências que pode ocorrer tanto com funcionamento como com

discentes. Este curso é 100% online, podendo ser feito a qualquer momento do dia, com apenas um pagamento equivalente a R$ 50,00. O curso tem uma carga

horária de 50 horas.

Conteúdo: Técnicas para avaliação inicial da situação; Avaliação dos riscos de salvamento; Avaliação do cenário; Avaliação da vítima; Exame Primário e

Exame Secundário; Manobra de liberação das vias aéreas; Manobra de ventilação; Manobra de circulação; Manobra de avaliação neurológica; Manobra de

controle do ambiente; O que é “Posição Lateral de Segurança” (PLS)?; Manutenção da respiração; Parada Respiratória: Detecção e procedimentos; Parada

Cardiorrespiratória: Detecção e procedimentos; Técnicas e Formas de transporte; Unidade 3: Primeiros Socorros em Acidentes do cotidiano; Montagem de um

kit de primeiros socorros; Acidentes com crianças; Afogamento; Asfixia ou Sufocação; Acidentes com animais peçonhentos; Hemorragias; Insolação; Choque elétrico; Alcoolismo agudo; Ferimentos; Fraturas; Amputação Traumática; Queimaduras; Convulsões; Estado de choque.

Disponível em: http: //educacao.infojobs.com.br/curso-primeiros-socorros-205762

Resultados esperados: Através deste curso, espera-se que em casos de emergências as primeiras medidas a serem tomadas sejam realizadas, a fim de evitar

danos mais agravantes, auxiliando em casos de emergência.

Page 110: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

110

O wetland tem a finalidade de promover o auto sustento com benefício de tratar os efluentes de maneira eficaz e sem produção de

resíduos químicos, caso ocorra o tratamento correto, ou seja, as águas tratadas são devolvidas a natureza sem causas danos ao ecossistema.

Para o tratamento através do uso de wetlands, é necessária a implantação de caixas contendo uma espécie ou mais de plantas, onde a planta é

capaz de resistir a águas altamente poluídas com grandes variações de nutrientes, pH, substâncias tóxicas, metais pesados e variações de

temperatura (Salati, et al. 2009). Após esse tratamento, a água pode ser lançada ao efluente com uma redução dos componentes químicos.

Para construir este tipo de tratamento, é necessárias caixas d’água e também de encanamento

Programas de Gerenciamento Ambiental

Setor: Processamento de Fruta e Hortaliças

Objetivo: Melhorar a qualidade da água a ser lançada no corpo hídrico

Meta: Preservar o recurso natural

Impacto: Diminuição da qualidade dos corpos hídricos

ITEM O QUE ONDE COMO QUANDO QUEM MÉTODO

13 Tratamento do efluente

gerado

Setor de produção Através de

implantação de

caixas contendo

macrófitas

De janeiro a março

de 2015

Funcionário

terceirizado

Licitação

Obs: Através da implantação deste tipo de tratamento, é possível reduzir os contaminantes encontrados no efluente gerado através da lavagem dos alimentos,

principalmente dos tubérculos que são os que mais gastam água durante seu processo produtivo.

Disponível em: http://www.leroymerlin.com.br/caixa-dagua-de-polietileno-100l-azul-fortlev_86753765?xdtoken=campinas

http://www.leroymerlin.com.br/

Resultados esperados: Através do tratamento dos efluentes gerados, é possível este ser lançados aos corpos hídricos sem causar um grande impacto negativo,

pois as macrófitas irão absorver grande parte de elementos químicos, incluindo metais tóxicos.

Page 111: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

111

10.1 Programas Ohsas

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais –PPRA:

O objetivo do programa é reduzir, controlar e/ou neutralizar, de forma gradativa

e sistemática, os riscos existentes no ambiente de trabalho, buscando atender às

exigências da NR-9. É elaborado um documento prevendo a implantação e

gerenciamento das medidas para correção e adequação do ambiente físico à saúde

do trabalhador. A empresa ainda conta com o acompanhamento de um profissional

de segurança durante a implantação das ações do PPRA.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

O programa deve integrar o conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no

campo da promoção da saúde dos trabalhadores, atendendo às exigências da NR-7.

A partir dos dados obtidos da avaliação qualitativa de riscos e inspeção das

condições de trabalho na empresa, é elaborado um documento que deve ser

consultado pelo responsável pela implementação do PMCSO na empresa, em

situações como: obtenção de informações sobre o profissiograma; necessidade de

encaminhamento de trabalhadores para exame médico ocupacional e

acompanhamento do cronograma de atividades de promoção à saúde, etc.

Médico do Trabalho para Coordenação de PCMSO

Se faz necessária a indicação ou contratação do profissional para atuar como

médico do trabalho, tendo como principal função coordenar o PCMSO

acompanhando o cumprimento das recomendações. Além disso, monitora acidentes

de trabalho e doenças ocupacionais, valida os resultados de Atestados de Saúde

Ocupacionais e realiza o relatório anual do PCMSO.

Avaliação Epidemiológica

Para que sejam tomadas decisões acertadas na indústria, é realizada uma

avaliação dos trabalhadores levando em consideração sexo, idade, análise dos

exames clínicos, laboratoriais e complementares, além dos riscos a que são

expostos. Após análise desses dados, são feitas sugestões e recomendações para

promoção da saúde e solução dos problemas identificados, indo direto aos pontos

que necessitam de atenção, visando o bem-estar dos trabalhadores.

Page 112: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

112

Palestras Educativas

Após avaliação do perfil dos funcionários, os dados vão indicar temas em que há

necessidade de sensibilizar o colaborador por meio de palestras com profissionais

capacitados para tratar desses assuntos de forma clara e convincente.

11. Estrutura

A estrutura do PFH é uma construção antiga, onde apresenta algumas falhas

como a do rejunte do piso que é propício para acúmulo de microrganismos, as

canaletas que não estão com a grade de proteção, as portas que estão sem telas que é

utilizada para que não entre vetores e animais no ambiente, a escada que dá acesso

ao local de produção que tem uma inclinação elevada e não tem a instalação de um

corrimão.

O local não apresenta saídas de emergências e não tem rampa para a entrada de

deficientes físicos. O escritório está instalado de forma errada, pois para ter acesso

ao mesmo é necessário passar pela área de produção, sendo assim é indispensável

vestimenta adequada, mesmo que não irá permanecer nessa área. Os responsáveis do

setor por vezes não colocam essa vestimenta adequada, pois irão ficar apenas no

escritório.

O ambiente é dividido em: plataforma de entrada; área de produção; cozinha;

escritório; banheiros; câmaras frias; depósito e plataforma de saída.

11.1 Como devem ser os Edifícios e Instalações

11.1.1 Estabelecimento

O empreendimento deve possuir área para armazenamento do lixo e resíduos

sólidos, isolada da área de manipulação de alimentos, permitindo limpeza eficiente e

frequente.Possuir recinto ou armário para a guarda de materiais de limpeza, que devem

ser mantidos afastados dos alimentos.

As caixas de gordura e rede de esgoto devem ter dimensão compatível com o

volume de resíduos e estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de

alimentos e apresentando perfeita conservação e funcionamento.

O sistema de abastecimento de água deve ser ligado à rede pública e os

reservatórios de água devem ser bem conservados, não apresentando rachaduras,

Page 113: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

113

vazamentos, infiltrações e descascamentos, devendo ser mantidos tampados. O

sistema de esgoto deve ser eficiente e estar em prefeito estado de funcionamento.

As portas externas devem ser dotadas de sistema de fechamento automático

(mola, sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas para impedir entrada de

vetores e outros animais.

A localização dos estabelecimentos alimentícios, considera-se as possíveis

fontes de contaminação, bem como a eficácia de quaisquer medidas possíveis a serem

adotadas visando à proteção dos alimentos. Os estabelecimentos não devem ser

localizados em locais onde, após considerar tais medidas de proteção, torna-se

evidente que ainda haverá ameaça à segurança e à adequação dos alimentos. Os

estabelecimentos devem ser normalmente localizados distantes de: áreas com poluição

ambiental e atividades industriais que constituam uma ameaça grave de contaminação

dos alimentos (CoodexAlimentarius, seção IV):

• áreas sujeitas a enchentes, a menos que haja suficientes salvaguardas;

• áreas expostas a infestações de pragas;

• áreas onde resíduos sólidos ou líquidos não possam ser removidos com

eficácia.

11.1.2 Equipamentos

Os equipamentos devem estar instalados de forma que:

• permitam manutenção e limpeza adequadas;

• funcionem conforme o uso a que se destinam;

• facilitem boas práticas de higiene, incluindo monitoramento

11.1.3 Edificações

Layout

Quando apropriado, o projeto e leiaute interno dos estabelecimentos alimentares

devem permitir a adoção de boas práticas de higiene, incluindo medidas de proteção

contra a contaminação cruzada por produtos alimentícios, entre e durante as operações

(Coodex Alimentarius, seção IV).

Estruturas internas

Os estabelecimentos alimentares devem ser construídos com material durável, de

fácil manutenção, limpeza e, quando apropriado, desinfecção. Quando necessário, as

Page 114: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

114

seguintes condições específicas devem ser cumpridas para proteger a segurança e a

adequação dos alimentos:

• As superfícies das paredes, divisórias e pisos devem ser feitas de materiais

impermeáveis que não produzam efeitos tóxicos para o uso a que se destinam;

• As paredes e as divisórias devem ter superfície lisa até uma altura apropriada para

as operações;

• As paredes e os tetos devem ser lisos, pintados com cores claras, laváveis,

impermeáveis.

• Os pisos devem ser construídos de modo a permitir drenagem e limpeza

adequadas, suportar tráfego intenso, ser antiácido para suportar os agentes químicos

provenientes de materiais de limpeza e alimentos, ser antiderrapante, devido à

presença de gorduras, óleos, água, saponáceos, detergentes, etc., ser de fácil

higienização; ser monolítico a fim de facilitar o deslocamento dos carros de

transporte diversos. Um piso que atenda todas as características acima expostas não

é ainda hoje encontrado no mercado, então, a melhor opção atualmente empregada

é a cerâmica antiácida e antiderrapante de alta resistência e baixa porosidade, não

esmaltada. O rejunte deste tipo de piso também deverá ter características antiácidas

e impermeabilizantes, pois caso contrário, pode permitir a infiltração para o

substrato e causar o desprendimento das peças.

• Os tetos e os acessórios superiores devem ser construídos e revestidos de forma a

minimizar o acúmulo de poeira, a condensação e o desprendimento de partículas;

• As janelas devem ser de fácil limpeza, sendo construídas de forma a minimizar o

acúmulo de poeira e, quando necessário, ser providas de telas removíveis contra

insetos, para facilitar a limpeza. Quando necessário, as janelas devem ser fixas;

• As portas devem ser de superfícies lisas, não absorventes, de fácil limpeza e,

quando necessário, desinfecção;

• As superfícies de trabalho que entrem em contato direto com os alimentos devem

estar em boas condições, ser duráveis e de fácil limpeza, manutenção e desinfecção.

Page 115: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

115

Devem ser feitas de material liso, não absorvente e inerte aos alimentos, aos

detergentes e aos desinfetantes, sob condições normais de operação.

•Os edifícios destinados à instalação alimentícia, ao processamento, à embalagem,

ao armazenamento, aos estoques de matérias-primas e aos produtos acabados

devem ser mantidos com a devida ordem, serem de fácil manutenção e limpeza, de

forma que não haja entrada de insetos e roedores, pombos, pássaros e demais

pragas.

•Portas externas, de acesso à sala de manipulação, depósito de alimentos e

instalações sanitárias devem estar dotadas de sistema de fechamento automático

(mola, sistema eletrônico ou outro) e com barreiras adequadas para impedir entrada

de vetores e outros animais.

•As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar isentas de possíveis

focos de contaminação para os alimentos tais como plantas, ornamentos, animais

domésticos, focos de poeira, água estagnada, acúmulo de lixo, equipamentos,

móveis e utensílios alheios ao serviço ou em desuso, dentre outros.

11.1.4 Limpeza

As instalações devem ser devidamente projetadas para que ocorram a limpeza

em alimentos, utensílios e equipamentos.

Uma vez por semana, devem ser limpas todas as paredes do teto ao chão, a fim

de evitar proliferação microbiana e o acúmulo de impurezas. Devem ser preparadas as

soluções de detergentes e sanitizantes em recipiente adequado.

11.1.5 Instalações de Higiene Pessoal e Sanitários

As pias devem possuir água corrente, dotadas preferencialmente de torneiras

com acionamento automático, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete

líquido inodoro e produto antisséptico e toalha de papel não reciclado, ou outro

sistema higiênico e seguro para secagem das mãos.

O empreendimento deve ter um local apto para higiene a fim de evitar a

contaminação dos alimentos e os riscos de insalubridade. Quando apropriado às

instalações devem dispor de:

Page 116: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

116

● Locais adequados para lavagem e secagem das mãos, incluindo

lavatórios

● Lavatórios com projeto higiênico apropriado;

● Vestiários adequados para o pessoal;

● Armários individuais para a guarda de bens pessoais dos funcionários.

● Papel higiênico disponível;

● Vasos sanitários com tampa;

● Coletores de lixo de material adequado e providos de tampas acionadas

sem contato manual revestidos com saco apropriado para acondicionamento de

lixo;

● A descarga deverá estar em perfeito funcionamento;

● Vasos sanitários e mictórios deverão ter água corrente para descarga.

11.1.6 Controle de Temperatura

De acordo com a natureza das operações do alimento a ser elaborado, deve haver

instalações adequadas para o armazenamento de alimentos, havendo o monitoramento

da temperatura dos alimentos, e quando necessário, para o controleda temperatura do

ambiente a fim de garantir a segurança e adequação dos alimentos.

11.1.7 Qualidade do ar e Ventilação

Os sistemas de ventilação devem ser adaptados de tal forma que o ar não circule

de áreas contaminadas para o ambiente limpo, e quando necessário possam ser

substituídos para adequação, manutenção e higiene.

A circulação de ar deve ser capaz de garantir o conforto térmico e o ambiente

livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores sem

causar danos à produção.

O sistema de ventilação deve promover a captação e direcionamento da corrente

de ar da área limpa para a área contaminada e evitando que o fluxo de ar incida

diretamente sobre os alimentos.

Page 117: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

117

11.1.8 Iluminação

A iluminação deve ser relocada a modo de permitir a realização e operações de

maneira higiênicas. A iluminação não deve alternar cores. A intensidade deve ser

adequada à natureza das operações. Quando apropriado, as luminárias devem estar

protegidas, evitando a contaminação dos alimentos caso de quebras.

As instalações elétricas podem estar embutidas ou externas, neste caso devem

estar revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e teto. Possuir luminárias

com proteção adequada contra quebras de lâmpadas.

11.1.9 Armazenamento

Deve-se dispor de instalações adequadas para o armazenamento de alimentos,

ingredientes e produtos químicos não alimentícios.

As instalações de armazenamento de alimentos devem ser projetadas e

construídas a fim de:

• Permitir manutenção e limpeza adequadas;

• Evitar acesso e abrigo de pragas;

• Proteger com eficácia os alimentos da contaminação durante o armazenamento;

• Quando necessário, proporcionar um ambiente que minimize a deterioração dos

alimentos.

O tipo de instalações de armazenamento requeridas dependerá da natureza do

alimento. Quando necessário, devem dispor de instalações de armazenamento

independentes e seguras para materiais de limpeza e substâncias perigosas.

12. Treinamento, Conscientização e Competência

A Unidade de processamento de frutas e hortaliças não investe em treinamento

conscientização ambiental de seus colaboradores. Porem deve-se destacara importância

dos treinamentos periódicos, visto que há uma rotação de alunos frequentes conforme o

nível didático e a capacitação dos colaboradores são de fundamental importância para

que haja integração dos mesmos à empresa, tornando-os responsáveis com a qualidade

dos serviços prestados.

A alta administração deve estar sempre reforçando o treinamento e orientando os

colaboradores e os discentes. Através de treinamentos que o empreendimento garantirá

seu melhor desempenho, evitando e diminuindo os impactos ambientais decorrentes de

atividades mal executadas.

Page 118: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

118

A execução da política e dos objetivos ambientais somente terá êxito se a

possibilidade de pensar, propor e agir for estendida a todos na organização. E a

condição fundamental para isto ocorra é o treinamento e a conscientização de forma

global.

Pode-se dizer que o treinamento é um dos elementos que estabelecem a

competência, que é baseada na combinação de educação, treinamento e experiência.

A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas com

seus aspectos ambientais e seu sistema de gestão ambiental. Ela deve prover

treinamento ou tomar alguma ação para atender a essas necessidades, devendo manter

os registros associados.

● Competência: A organização deve garantir que todo o pessoal envolvido com

tarefas potencialmente impactantes seja competente, com base em educação,

treinamento e/ou experiência.

● Conscientização: Garantir que todo o pessoal (próprio e contratado) seja

conscientizado de sua responsabilidade individual perante a política e demais

requisitos do SGA.

● Treinamento: A organização deve elaborar uma matriz de treinamento,

relacionando os aspectos, o pessoal envolvido e o treinamento especifico.

● Além da matriz de treinamento, há necessidade de elaboração de uma ficha de

treinamento – Folha de Treinamento Individual;

Cada funcionário deve possuir uma ficha onde deve constar uma relação de

treinamento.

➔ Com o nome do funcionário que foi a ele submetido;

➔ Data de aplicação do treinamento;

➔ Assinatura do funcionário e treinador.

Matriz de treinamento

Individuo Função Treinamento Carga

Horaria

Objetivo

direto

Preço médio/

quem aplica o

curso

Responsabilidade

de oferecimento/

custeio do

treinamento

Thiago Responsável

técnico/

administração/

Colaborador

- Curso de

Primeiros

socorros

20 horas Atender

qualquer

emergência

ocasionada

R$50,00

Educacao.infojob

s.com.br/curso-

primeiros-

socorros-205762

*

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

- Curso de 20 horas Atender a R$19,90 Alta direção –

Page 119: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

119

Combate a

incêndio

incêndios

menores que

não necessite

de

intervenção

de brigada de

incêndio

(bombeiros)

Bravacursos.com.

br/curso-combate-

a-incêndios/

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

- Curso sobre

Ergonomia NR

- 17

(Assistir

Palestras);

20 horas Melhorar a

disposição e

evitar danos

à saúde

R$23,81

Buzzero.com/adm

inistracao-e-

negocios-

2/seguranca-do-

trabalho-15/curso-

online-nr-17-

ergonomia-no-

trabalho-com-

certificado-

29529*

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

Treinamento

de EPI

Mostrar

importância

do uso de

EPI

R$

20,00.https://ww

w.buzzero.com/ad

ministracao-e-

negocios-

2/seguranca-do-

trabalho-15/curso-

online-nr-6-

equipamento-de-

protecao-

individual-epi-

com-certificado-

41212

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

Anísio Responsável

técnico/

Colaborador

Curso sobre

Ergonomia NR

- 17

20 horas Melhorar a

disposição e

evitar danos

à saúde

R$23,81

Buzzero.com/adm

inistracao-e-

negocios-

2/seguranca-do-

trabalho-15/curso-

online-nr-17-

ergonomia-no-

trabalho-com-

certificado-

29529*

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

Treinamento

de EPI

Mostrar

importância

do uso de

EPI

R$

20,00.https://ww

w.buzzero.com/ad

ministracao-e-

negocios-

2/seguranca-do-

trabalho-15/curso-

online-nr-6-

equipamento-de-

protecao-

individual-epi-

com-certificado-

41212

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

Page 120: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

120

Alunos -

técnico

Colaborador Instrução de

trabalho

Capacitação

a rotina de

trabalho para

evitar

eventuais

emergências

Gratuito –

oferecido pelos

próprios

responsáveis

técnicos

-

Treinamento

de EPI

Mostrar

importânciad

o uso de EPI

R$

20,00.https://ww

w.buzzero.com/ad

ministracao-e-

negocios-

2/seguranca-do-

trabalho-15/curso-

online-nr-6-

equipamento-de-

protecao-

individual-epi-

com-certificado-

41212

Alta direção –

IFSULDEMINAS

CAMPUS

INCONFIDENTES

Tabela 17 - Matriz de Treinamento Fonte: Elaboração própria

*maiores informações no item de programas ambientais

12.1 Descrição de cursos

Curso de Primeiros socorros -O objetivo desse curso é ensinar sobre o que são

os primeiros socorros, conhecer os sinais vitais, assim como as situações e

procedimentos de emergência e a montagem de kit de primeiros socorros.

O mesmo deve ser fornecido pela alta direção.

Treinamento de EPI -OBJETIVO: Orientar os trabalhadores quanto ao uso,

conservação e higienização dos EPI’s utilizados em cada função. Estabelecer

critérios para controle, manutenção e higienização dos equipamentos de proteção

individual, cuja utilização é obrigatória para: funcionários, visitantes e

contratados. CONTEUDO PROGRAMÁTICO: • Objetivos, conceitos, tipos e

função dos EPI’s, • Responsabilidades: do empregado e empregador no

cumprimento da NR-06, • Vantagens e benefícios do uso correto dos EPI’s, •

Limpeza de EPI’s de uso pessoal.

Page 121: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

121

Curso de Combate a incêndio- O presente curso tem por objetivo transmitir

conhecimentos específicos do fogo, equipamentos e técnicas de combate a

incêndios, possibilitando uma pronta ação em caso de sinistro.

Esses conhecimentos serão de grande valia, pois a compreensão dos fatos transmite

confiança, fazendo com que, cada, seja o poderoso auxiliar na luta contra o inimigo

comum, cuja realidade não devemos subestimar. Está presente onde vivemos, de forma

latente, bastando dar oportunidade para que ele apareça.

Curso sobre Ergonomia NR - 17 - Este curso de NR 17especifica quais são as

condições mínimas de conforto físico e mental que uma empresa deve oferecer

para não prejudicar a saúde de seus colaboradores.

Curso de Instrução de Trabalho - Este curso ira demonstrar a rotina de

trabalho e suas determinadas atividades

12.2 Treinamento do Ohsas

Os colaboradores devem ser competentes para desempenhar as tarefas que

possam ter impacto para a SSO. A competência deve ser definida em termos de

formação acadêmica e profissional e/ou experiência adequada.

A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas aos

seus riscos de SSO e a seu sistema de gestão da SSO. Ela deve fornecer treinamento ou

tomar outra ação para atender a essas necessidades, avaliar a eficácia do treinamento ou

da ação tomada, e reter os registros associados.

Os procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes

níveis de:

a) Responsabilidade, habilidade, proficiência em línguas e instrução;

b) Risco.

Treinamento Objetivo Público Alvo

Carga

horária

Programação Preço por

participante

Gestão

Comportamental

em SSO

Instruir os

participantes

sobre a

influência e

importância

do elemento

humano

dentro da

gestão de

Todos os

colaboradores

16 horas - Variável comportamental e sua

importância no desempenho de

uma organização;

- Atitude e Comportamento;

- Ciclo comportamental;

-Mapeamento/Nível de

Prontidão;

- Comunicação;

- Nível de Adequação;

R$ 850,00

Page 122: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

122

Segurança e

Saúde

Ocupacional.

- Enfoque;

-Gestão Técnica e

comportamental;

- Controle e Gerenciamento de

SSO.

Tabela 18 - Treinando Ohsas Fonte: Elaboração própria

*Obs: O treinamento será realizado na cidade de São Paulo pela empresa Bureau

Veritas.

Conscientizar os colaboradores de que de nada serve ter um SSO definido se o

pessoal que deveria fazê-lo funcionar não tem as competências necessárias, não estão

treinados ou não estão conscientes da política da organização.

13. Comunicação

Comunicação Interna

A comunicação interna surgiu a partir do dever de tornar os funcionários

influentes, incluídos e informados do que ocorre na empresa, fazendo-os sentir parte

dela, e é considerada hoje como algo imprescindível às organizações, merecendo, cada

vez mais, maior atenção. Por meio da Comunicação Interna, torna-se possível

estabelecer canais que possibilitem o relacionamento ágil e transparente da direção da

organização com o seu público interno e entre os próprios elementos que integram este

público.

Os principais objetivos da comunicação interna são tornar influentes, informados

e integrados todos os funcionários da empresa; possibilitar aos colaboradores de uma

empresa o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho; tornar

determinante a presença dos colaboradores de uma organização no andamento dos

negócios; facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara e objetiva para o

público interno.

A comunicação do PFH é feita de forma oral, ou seja, o responsável passa as

informações por meio de uma conversa de todos os procedimentos que devem ser

realizados naquele processo. Porém essa maneira de comunicação não é muito eficiente

tendo em vista que ocorre diversos problemas, como por exemplo, o uso excessivo de

água na lavagem da matéria prima e para a desinfecção dessa matéria prima utiliza-se

cloro mas não é utilizada uma mesma medida sempre, isso varia conforme cada pessoa

que está trabalhando.

Page 123: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

123

Tendo em vista que a comunicação interna eficaz é indispensável para o

empreendimento torna-se necessário a adoção de algumas medidas como:

● Política de portas abertas: Sempre tem ótima repercussão por quem a adota. A

empresa onde o gestor sempre está disposto não somente a ouvir, mas

principalmente a escutar o que seus superiores têm a dizer, a comunicação

interpessoal e os níveis de confiança aumentam.

● Prática do feedback: Deve ser constante e sempre aprimorada entre todos os

níveis hierárquicos, e nunca vista como uma ação pontual que precisa ser

aplicada em um momento de crise da organização. Isso porque dar e receber

feedback também está diretamente relacionado às ações comportamentais e os

profissionais e só conseguem incorporá-la ao dia a dia, quando o processo faz

parte da sua rotina.

● Uso frequente dos canais de comunicação: A empresa deve utilizar canais

como e-mails, murais (Figura XX), caixas de sugestões. A organização deve

possuir meios para se comunicar com seus funcionários e precisa utilizá-los ao

máximo e com constância, uma vez que isso irá gerar nas pessoas o hábito de

acompanhar as "últimas notícias da empresa" e o que é mais importante é que

deve ser vinda de fontes seguras.

● Ouso de uma linguagem adequada: Deve ser utilizado uma linguagem

conforme o público que o comunicador deseja atingir. Ou seja, não adianta usar

termos técnicos para uma equipe que não está acostumada com tais expressões.

A boa linguagem é aquela que pode ser compreendida de maneira direta e

simples.

Figura 16 - Modelo de quadro de avisos Fonte: Google imagens

Page 124: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

124

Comunicação Externa

Comunicação externa é a troca de informações entre uma organização e outras

organizações, grupos ou indivíduos fora de sua estrutura formal. O objetivo da

comunicação externa é facilitar a cooperação e colaboração com as outras partes

interessadas e apresentar uma imagem favorável da organização para a sociedade como

um todo.

A comunicação externa de uma empresa inclui os processos de comunicação

com os atuais e potenciais investidores, clientes e demais instituições. Os instrumentos

mais utilizados pela comunicação externa são: propaganda, marketing e relações

públicas.

No setor do PFH a comunicação externa com o Refeitório, pomar e a horta do

IFSULDEMINAS- Câmpus Inconfidentes, é feita somente por telefone. Para que essa

comunicação seja mais efetiva e eficiente é fundamental que se adote algumas medidas

como:

● Utilização de e-mail e internet, pois facilita a comunicação;

● Reuniões com os responsáveis dos setores do refeitório e horta;

● Pesquisa de satisfação do cliente;

13.1 Comunicação do Ohsas

A norma reconhece a necessidade da organização se certificar que a informação

é efetivamente comunicada, tanto dentro da empresa, como a entidades externas, como

por exemplo, as autoridades competentes, a comunidade local ou "grupos de pressão",

ou seja, as partes interessadas (SGS, 2003).

Segue se então algumas medidas para a comunicação:

Memorandos, boletins, cartas, comunicações internas (CIs), circulares etc. sobre

fatos de SST da organização;

Panfletos, cartazes, jornais e outras formas de comunicação interna e externa

sobre o desempenho de SST da organização;

Relatórios e outras formas de informação às partes interessadas internas e

externas.

14. Documentação

14.1 SGA

Page 125: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

125

A documentação do SGA deve incluir:

a. Política, objetivos e metas ambientais;

b. Descrição do escopo do SGA;

c. Descrição dos principais elementos do SGA e sua interação e referência aos

documentos associados

d. Documentos, incluindo registros, requeridos por esta norma;

e. Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como

sendo necessário para assegurar o planejamento, operação e controle

eficazes dos processos que estejam associados com seus aspectos ambientais

significativos;

f. Instrução de Trabalho e Roteiro de Operação: documentos que descrevem

detalhadamente como executar e registrar uma tarefa.

g. Documento externo: documento de origem externa (legislação, norma,

regulamento etc.) adquirido junto aos órgãos responsáveis por sua emissão (ex.:

ANVISA, Inmetro etc.).

h. Demais documentos: todo e qualquer documento, interno ou externo, cuja falta

ou obsolescência possa gerar não conformidades aos processos do SGQ.

i. Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de

atividades realizadas ou de resultados alcançados.

14.2 Ohsas

A organização deve documentar e manter atualizada toda a documentação

necessária para seassegurar que o seu Sistema de Gestão da SST (Saúde e Segurança do

Trabalho) seja adequadamente compreendido eeficazmente implementado.

A definição do sistema de gestão de SST e da sua estrutura documental deve

adequar-se àscaracterísticas de cada organização (estrutura orgânica, dimensão,

recursos, cultura), aos seus processos, produtos, serviços, clientes, mercados,

fornecedores e sensibilidade do meioenvolvente.

Documento ou manual que dê uma visão global da organização e da

documentação do

Sistema de Gestão do SST como por exemplo:

Page 126: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

126

Procedimentos, Instruções de trabalho;

Leis e regulamentos aplicáveis;

Registros.

15. Controle de Documentos

15.1 SGA

Os documentos requeridos pelo SGA e por esta norma devem ser controlados.A

organização deve estabelecer, programar e manter procedimentos para:

a. Aprovar documentos quanto à sua adequação antes do uso;

b. Analisar e atualizar, conforme necessário, e reprovar documentos;

c. Assegurar que as alterações e a situação atual da revisão de documentos

sejam identificadas;

d. Assegurar que as versões relevantes de documentos permaneçam legíveis e

prontamente identificáveis;

e. Assegurar que os documentos de origem externa determinados pela

organização como sendo necessários ao planejamento e operação do SGA

sejam identificados e que sua distribuição seja controlada.

Recomenda-se a utilização da tabela abaixo para maior eficiência do processo:

Classificação Descrição Data de Emissão Validade

Ex: Licença

ambiental, TAC,

outorga.

Descrever o setor e/

ou a necessidade do

documento

xx/xx/xx xx/xx/xx

Tabela 19 - Controle de documentos Fonte: Elaboração própria

15.2 Ohsas

Todos os documentos e dados que contenham informação relevante para a

gestão do Sistema de Gestão e para o desempenho das atividades de SSO da

Organização devem ser identificados e controlados.

Aplica-se os mesmos quesitos da disponibilidade de documentação da ISO 9.001

SGQ, sendo estes:

Page 127: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

127

a) A disponibilidade da informação necessária:

No local certo

No tempo certo

Na revisão correta

b) Os documentos requeridos para o funcionamento do Sistema de Gestão da SSO

devem ser controlados. Deve ser estabelecido um procedimento documentado

para:

Aprovar os documentos antes de serem distribuídos e utilizados;

Atualizar quando necessário e reaprovar os documentos;

Identificar o estado de revisão dos documentos;

Assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão

disponíveis nos locais onde são utilizados;

Assegurar que os documentos permanecem legíveis, facilmente identificáveis e

recuperáveis;

Assegurar que os documentos de origem externa são identificados e sua

distribuição controlada;

Prevenir a utilização indesejada de documentos obsoletos (os quais devem ser

adequadamente identificados se forem mantidos por algum propósito).

c) Além dos documentos, devem também ser considerados, e adequadamente

controlados, os dados suscetíveis de alteração, exemplos:

d) Listas de fornecedores de serviços ou produtos com implicações ambientais;

e) Lista de clientes com exigências ambientais;

f) Lista de equipamentos de medição e monitoramento a calibrar;

g) Lista de funcionários qualificados para exercer atividades com potencial para

causar impacto ambiental significativo;

h) Listagens ou extratos dos anteriores;

i) Os dados com suporte informatizado; e

j) Os dados resultantes do tratamento de outros contemplados em registros ou

documentos e apresentados, por exemplo, em relatórios (Exemplo: consumo

médio mensal de água e energia).

Page 128: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

128

O controle dos documentos está estreitamente relacionado com o requisito

anterior. Trata-se de controlar os tipos de documentos previstos na estrutura

documental, incluindo os impressos.

16. Controle Operacional

O controle operacional apresentado neste documento, tem por objetivo assegurar

que o nível de desempenho ambiental do PFH-IFSULDEMINAS seja de acordo

com a legislação cabível ao empreendimento, bem como possibilitar o controle do

cumprimento dos requisitos e metas pré No empreendimento estudado, este controle

será implantado para averiguar as atividades relacionadas à conservação dos recursos

naturais e controle da poluição.

O controle operacional do PFH utilizará como base os requisitos legais e

indicadores ambientais, onde ocorrerá através de procedimentos documentados,

treinamento dos funcionários e monitoramento dos equipamentos.

Conforme já descrito no item aquisição de produtos, é necessária uma padronização

dos insumos, para melhor qualidade do produto final. A tabela a seguir se refere a

padronização dos insumos, recomenda-se a utilização da mesma:

Identificaçã

o do

produto

Fornecedo

r

Data

previst

a para

entrega

Data da

chegad

a do

produto

Quantidad

e

Validad

e do

produto

Tabela 20 - Padronização de insumos Fonte: Elaboração própria

16.1 Controle operacional Ohsas

Deverá haver a implantação de um controle operacional, que monitore o

desempenho em face aos objetivos do SSO, incluindo a melhoria contínua

Ele deverá ser aprovado pela alta direção, assegurando a sua contínua aplicação.

Este controle deve ser assegurado não somente nas atividades rotineiras, mas em todas

as atividades, também deverá ser estabelecido o modo de controle dos riscos

identificáveis do empreendimento.

Este controle deve atentar para:

Providenciem pessoal adequadamente formado para a execução do trabalho;

Providenciem procedimentos operacionais, instruções de trabalho (descrevendo

o controle a ser aplicado, quando apropriado);

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129

Pessoal (mão-de-obra) – identificado, competente, formado e disponível;

Equipamento – identificado, adequado, em condições de funcionamento,

protegido e disponível;

Ambiente de trabalho / ambiente operacional – apropriado;

Material necessário identificado adequado e disponível.

Deverá ser assegurada a comunicação dos procedimentos e requisitos aos

fornecedores e subcontratados;

Os novos postos de trabalho, máquinas, processos e instalações devem ser

concebidos de modo a eliminar os riscos na origem.

O controle operacional deverá ser executado em todas as operações cuja

ausência pode ocasionar:

Danos ao próprio ou outros colaboradores;

Danos ao público, subcontratados e/ou visitantes;

Fogo ou explosão causando estragos no equipamento.

Deste modo, o empreendimento deve:

Identificar as operações e as atividades que necessitam de medidas de controle e

estão associados a riscos;

Assegurar o controle das atividades/riscos que possam ser introduzidos por

prestadores de serviços e visitantes;

Controlar os riscos que possam ocorrer nas atividades realizadas no exterior

(casa do cliente).

Sendo assim, recomenda-se que haja no setor de processamento de frutas e

hortaliças:

Sistema e Administrativo

- Regras gerais de higiene e segurança;

- Inspeções;

- Sistemas de permissão de entradas.

Equipamento

- Verificações de pré-uso;

- Manutenção preventiva;

- Equipamento de manutenção.

Pessoal

- Qualificações a exigir;

- Requisitos para EPIs;

- Autorizações de permanência;

Subcontratados

- Procedimentos de seleção e avaliação de fornecedores baseados em desempenhos de

higiene e segurança;

- Contratos e condições de desempenho, seguros, etc.;

- Participação em reuniões e comissões;

- Inspeções a áreas de subcontratados;

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130

- Formação específica (uso de EPIs, e regras básicas de segurança).

Informação

- Disponibilidade de um Software de antivírus;

- Realização de Backups.

17. Preparação e respostas a Emergências

17.1 Plano de atendimento a emergências

O Plano de Emergência do estabelecimento tem por objetivo a preparação e

organização de empregados contratados e visitantes, quanto a forma mais rápida e

segura de proceder quando em situações de emergência.

17.2 Definições

Acidente

É um imprevisível e indesejável evento que pode ser instantâneo ou não,

resultando em danos ao homem, patrimônio ou impacto ao meio ambiente.

Incidente:

Evento que não faz parte do procedimento padrão, que abrangem

acontecimentos que possam causar desconforto nas imediações, mas que não causam

danos irreparáveis no meio ambiente.

Emergência

Ocorrência anormal, afetando atividades internas e de rotina, que de origem a

algum acidente que resulte em danos ao homem, ao patrimônio e ao meio ambiente, ao

qual se exige a interrupção imediata das atividades e adoção de medidas de controle.

Procedimento emergencial

Ações específicas de medidas de controle da emergência.

Ponto de encontro

Local considerado seguro, com a finalidade de reunir as pessoas presentes nas

instalações em caso de emergência, para posterior evacuação.

Equipe de emergência

Responsáveis treinados e capacitadospela execução das ações de controle e

resposta à emergência em todas as suas fases.

Page 131: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

131

17.3 Situações de Emergência

Leve - pode ser controlada com equipamentos próprios e responsável do local,

como por exemplo: Pequenos incêndios controlados com extintor.

Média- necessita de mais recursos para controle, por exemplo: acidente com

lesão que necessite de primeiros socorros.

Grave - necessita de auxílio externo, por exemplo: Incêndio que necessite de

intervenção do Corpo de Bombeiros.

17.4 Preparações a Emergências

17.4.1 Equipe de emergência

Deve designar-se um responsável pela coordenação e liderança do setor. Há

somente dois colaboradores como responsáveis do setor, sendo eles Thiago e Anísio,

que contam com apoio colaborativo de alunos do campus de modo didático. Assim

sendo os responsáveis do setor automaticamente assumem a responsabilidade de equipe

de emergência necessitando então:

Determinar a necessidade de implementar os procedimentos adotados;

Supervisionar a área nas determinadas situações, incluindo a evacuação dos

envolvidos;

Contatar os serviços externos de emergência, por exemplo, ajuda médica ou

o serviço de bombeiros.

17.4.2 Treinamento de Colaboradores

Os colaboradores devem receber orientação dos riscos e dos procedimentos de

emergência específico como combate ao fogo e primeiros socorros, oferecidos pelo

IFSUL de Minas Campus Inconfidentes. Os treinamentos serão realizados por

profissionais qualificados, sob supervisão da empresa.

Além dos colaboradores, é interessante a aplicabilidade do curso de combate ao

fogo e primeiros socorros aos alunos ingressantes do curso tecnólogo de alimentos e

superior de Engenharia de Alimentos que também atuam no setor.

17.4.3 Rota De Fuga

Deve ser determinado a melhor rota de fuga e ser fixadas placas indicando a

direção, com fácil acesso e menor número de obstáculos, sendo esses equipamentos,

para facilitar a saída.

Page 132: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

132

17.4.4 Recursos materiais:

O presente setor em estudo não dispõe de nenhum recurso necessário em caso de

emergência, com exceção de extintor de incêndio, que por sua vez está irregular, fora do

prazo de validade.

Os principais recursos necessários estão dispostos na tabela 23;

EXTINTORES DE INCÊNDIO PORTÁTEIS - (AP – ÁGUA PRESSURISADA. CO2 - GÁSCARBÔNICO. PQS – PÓ QUÍMICO SECO)

SISTEMA DE HIDRANTES

ALARME DE INCÊNDIO

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA/ SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

LINHA TELEFONICA FIXA PARA COMUNICAÇÃO

Tabela 21 - recursos materiais de emergência a ser adquirido

17.5 Procedimentos de Resposta a Emergência

17.5.1 Procedimentos básicos

Alerta - quando uma situação de emergência é identificada, qualquer pessoa

deve alertar os contatos externos;

Page 133: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

133

Analise da situação - o responsável analisa a situação, do começo ao fim

acionando, se necessário, o corpo de bombeiros e apoio externo, procedendo

então, de acordo com a natureza do evento;

Abandono de área – recorrer ao abandono da área parcial ou total, de acordo

com a comunicação preestabelecida, para um local seguro de distância mínima

de 100m do local, até segunda ordem;

Primeiros socorros - prestar primeiros socorros às possíveis vítimas até que se

obtenha o socorro especializado, se necessário. O responsável avaliará a

necessidade da ajuda externa;

Corte de energia –cortar a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral,

quando necessário;

Isolamento da área -isolar fisicamente a área sinistrada para evitar que pessoas

não autorizadas entrem no local;

Investigação - levantar as possíveis causas e suas consequências e emitir

posterior relatório para propor medidas corretivas que evitem a repetição da

ocorrência;

Relatórios - devem constar a data, a(s) pessoa(s) envolvida(s), o local, a

descrição e causas possíveis, danos ambientais, medidas adotadas e medidas

preventivas a serem consideradas.

17.6 Procedimentos específicos

Incêndio/Explosão:

1. Acionar o alarme de emergência;

2. Verificar se há vítimas;

3. Proceder de controle e combate utilizando os recursos próprios;

4. Evacuar a área;

5. Acionar ajuda externa;

6. Comunicar a ocorrência

7. Investigaro acidente e apontar possíveis causas;

8. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.

Acidente sem Lesão

1. Acionar o alarme de emergência;

2. Encaminhar a vítima ao atendimento médico

Page 134: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

134

3. Comunicar imediatamente a ocorrência

4. Investigar o acidente e apontar as possíveis causas;

5. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização

Acidente com Lesão

1. Acionar o alarme de emergência;

2. Realizar os Primeiros Socorros

3. Encaminhar a vítima ao atendimento médico

4. Comunicar a ocorrência

5. Emitir a CAT aos órgãos (INSS, segurado ou dependente e àEmpresa);

6. Investigar o acidente e apontar possíveis causas;

7. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.

Acidente com Óbito

1. Acionar o alarme de emergência;

2. Isolar a área

3. Comunicar imediatamente a

4. Acionar a polícia civil ou militar e o instituto médico legal;

5. Emitir a CAT aos órgãos (INSS, segurado ou dependente eà Empresa);

6. Investigar o acidente e apontar as possíveis causas;

7. Divulgar a ocorrência às outras unidades da organização.

EMERGÊNCIA SETOR EMPREENDIMENTO ENTORNO AO

EMPREENDIMENTO

INCENDIO ISOLAMENTO E

EVACUAÇÃO

DA ÁREA

USO DE ROUPAS

ESPECIAIS

ISOLAMENTO E

EVACUAÇÃO DA ÁREA

ISOLAMENTO DA

ÁREA

EXPLOSAO ISOLAMENTO E

EVACUAÇÃO

DA ÁREA

REMOÇÃO DE PESSOAS ISOLAMENTO DA

ÁREA

ACIDENTES ¹ REMOÇÃO DO

ENVOLVIDO DO

LOCAL DO

ACIDENTE

--

--

Tabela 22 - Tabela de ações primarias de acordo com a natureza da emergência

* ¹Cortes ou qualquer outro dano físico ao colaborador não envolvendo explosões e

incêndios

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135

17.7 Tempo de Resposta a Emergência

Se estabelecem os seguintes tempos médios gastos na locomoção, via veículo,

levando-se em conta condições normais de trânsito, pelos principais órgãos externos de

ajuda:

ORGÃO TEMPO ENDEREÇO CONTATO

CORPO DE BOMBEIROS

40 MIN AV PREFEITO OLAVO GOMES DE OLIVEIRA- 5580 - POUSO ALEGRE –MG

(35) 3423-7666 ou 193

PROGRAMA SAÚDE DA

FAMILIA (PRONTO SOCORRO)

5 MIN R.ENGENHEIRO ALVARES MACIEL

168 – INCONFIDENTES

MG

(35) 3464-1293

POLICIA CIVIL 5 MIN PADRE OLIVEIRA ROLIM 117-

INCONFIDENTES MG

(35) 3464-2032

CASA DE CARIDADE

(SANTA CASA- HOSPITAL)

15 MIN R. TREZE DE MAIO -254- OURO

FINO -MG

(35) 3441-1059

ENFERMARIA IFSULDEMINAS

5 MIN PRAÇA TIRADENTES 416

– INCONFIDENTES

MG

(35) 3464-1200

Tabela 23 - Tempo de Respostas a emergências

18. Responsabilidades

18.1 Responsabilidades do SGA

De acordo com o artigo 7º em seu inciso XXII, estabelece a ''redução dos riscos

inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.'' Com esse

intuito, para a aplicação da norma, a responsabilidade maior advém da Alta Direção.

Sendo assim, cada colaborador deve apresentar funções específicas para que se facilite o

gerenciamento da norma.

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136

Como um colaborador que está diretamente ligado às atividades de

processamento de frutas e hortaliças, o responsável técnico, Anísio de Souza, poderá ser

o um nomeado pela direção, pois está constantemente atrelado as atividades e

auxiliando os colaboradores quanto ao modo de execução das tarefas. Ou seja, poderá

manter o controle, a aplicação e a avaliação das atividades realizadas no

empreendimento.

Com esse intuito, todas as pessoas que possuem uma responsabilidade gerencial,

nesse caso o senhor Thiago Marçal da Silva, devem demonstrar o seu comprometimento

em relação a melhoria contínua do desempenho da norma ISO14001:2004,

disponibilizando todos os recursos possíveis para a implantação da norma.

Lembrando que todos os colaboradores, além de visitantes e etc., devem

conhecer a política do empreendimento em relação a norma, com isso todos possuem

responsabilidade para que não ocorra nenhuma eventualidade que venha acarretar em

imprevistos.

Anualmente, o responsável pelo SGA, elabora um plano “Plano de verificação

de emergências ambientais”, ao qual não será necessário verificar todas as diretrizes,

somente a cada três anos. As verificações podem ser simulações de situações de

emergência ou questionários aos colaboradores. A medidas serão tomadas conforme a

verificação desses procedimentos.

18.2 Responsabilidades do Ohsas

Para que a ISO 18001:2007 possa ser aplicada a alta direção deve mostrar

comprometimento seguindo os seguintes passos:

Gerando uma Matriz de Responsabilidades;

Criando memorandos, comunicações internas (CI’s), circulares etc. que mostrem

as nomeações das pessoas, a alocação dos recursos, à disponibilização de

equipamentos e instalações etc.

Colaborador Função Responsabilidades

Thiago Marçal da Silva Responsável técnico e

administrativo do PFH

Assegurar que a norma seja aplicada e avaliar o

desempenho da norma, com os resultados aplicar

melhoria contínua;

Anísio de Souza Responsável técnico Instruir os deveres dos colaboradores em relação a

norma e avaliar a execução da mesma;

Alunos 1˚, 2˚e 3˚ano do

técnico em alimentos

Desenvolver

atividades do setor

estabelecidas pelos

responsáveis.

Realizar aquilo que a norma exige em sua

documentação; realizar todas atividades dentro da

conformidade; realizar auto avaliação em relação às

atividades;

Tabela 24 - Responsabilidades Fonte: Elaboração própria

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137

A definição das responsabilidades e do autor idade em matéria da SSO para todo

o pessoal relevante;

Utilizar documentos para comunicar as responsabilidades e autor idade a todos

os trabalhadores e a outras partes interessadas;

Realizar a participação ativa e apoio da Direção em matéria de SSO, a todos os

níveis;

Identificar o elemento nomeado como representante da Direção;

Relatar um representante da gestão do topo face ao desempenho do sistema

SSO.

A ISO 18001:2007 também determina:

A identidade da pessoa indicada pela Alta Direção deve estar à disposição de

todas as pessoas que trabalham sob o controle da organização.

Todos aqueles com responsabilidade administrativa devem demonstrar seu

comprometimento com a melhoria contínua do desempenho da SST.

A organização deve assegurar que as pessoas no local de trabalho assumam

responsabilidades por aspectos da SSO sobre os quais elas exerçam controle, incluindo

a conformidade com os requisitos aplicáveis de SSO da organização.

18.3 Responsabilidade da Preparação e Resposta a emergências

O responsável por este quesito deve cumprir todas as instruções quanto a

situações de emergência e comunicar aos superiores quanto a ocorrência do mesmo. O

registro dessas ocorrências deve ser indispensável e encaminhado ao responsável pelo

SGA, uma vez que auxiliara na melhoria do setor.

Conforme a NR 23 de proteção contra incêndios, item 23.1 os empregadores

precisam adotar medidas de prevenção de incêndios, e segundo item 23.1.1,

providenciar informações para todos os trabalhadores quanto:

Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança

Dispositivos de alarme existentes.

Conforme item 23.2 da NR 23 os locais de trabalho deverão dispor de saídas, ao

qual os colaboradores possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de

emergência. No item 23.3, esclarece que a sinalização de aberturas, saídas e vias de

passagem devem ser claras e indispensáveis, indicando a direção da saída, que por sua

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138

vez não poderá ser fechada à chave de acordo com o item 23.4, mas podem ser

equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do

estabelecimento de acordo conforme o item 23.5.

18.4 Responsabilidades do P.P.R.A

De acordo com a CLT, no artigo 157, são de responsabilidades do:

Empregador

Implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente

da empresa; oferecer um ambiente de trabalho que garantam perfeita segurança e

conforto; fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual (EPI), do tipo

adequado à atividade do servidor e que tenha certificado de aprovação; treinar o

trabalhador sobre o uso de EPI e tornar seu uso obrigatório; cumprir as normas de

segurança e medicina do trabalho; e facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade

competente, acompanhados de representantes dos servidores;

De acordo com a CLT, no artigo 158, são de responsabilidades do:

Empregado

Colaborar e participação na implantação e execução do PPRA; seguir as

orientações recebidas nos treinamentos oferecidos do PPRA; informar ao seu superior

hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde

dos trabalhadores; zelar pelo EPI fornecido pelo órgão e usá-lo apenas para a finalidade

a que se destina e comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e

submeter-se aos exames médicos previstos nas normas regulamentadoras.

19. Verificação e Monitoramento

Para se realizar uma verificação continua no PFH, os responsáveis devem

escolher pessoas e formar uma equipe que ficará responsável por toda a parte de

verificação da implantação das ferramentas e após a implantação a fim de se identificar

possíveis falhas e corrigi-las. Esta equipe pode ser formada por pessoas que estejam

diretamente envolvidas no processo como por exemplo alunos ou responsáveis técnicos

pelo PFH ou indiretamente envolvidas por exemplo alunos do IFSULDEMINAS –

Campus – Inconfidentes.

A verificação objetiva-se em obter informações sobre o processo de trabalho dos

colaboradores e sobre a organização do cuidado com o usuário e ao mesmo tempo,

Page 139: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

139

verificar documentos que apoiarão a avaliação da implantação das ferramentas no

empreendimento.

Os documentos são as principais fontes de verificação, desta forma, é importante que a

equipe de atenção básica e organize os documentos para facilitar a verificação dos

mesmos. Devem ser utilizados para verificação os documentos mais recentes

produzidos pela equipe, sendo assim, os documentos podem comprovar a questão,

incluindo aqueles elaborados pela alta direção com a finalidade de auxiliar a

organização no processo de trabalho.

O Monitoramento Ambiental consiste na realização de medições e observações

específicas, dirigidas indicadores e parâmetros, com a finalidade de verificar. Segundo

Machado (1995), a elaboração de um registro dos resultados do monitoramento é de

fundamental importância para o acompanhamento da situação, tanto para a empresa e

para o Poder Público, como também para a realização de auditoria.

O sistema deve prevê as ações de monitoramento e controle para verificar a

existência de danos e corrigi-los. Estabelecer medidas e acompanhar o desempenho

ambiental da empresa, consisti em ferramentas úteis no sentido de gerenciar as

atividades ambientais, principalmente aquelas consideradas estratégicas.

O Programa de Monitoramento é o meio pelo qual se avalia a qualidade, além de

acompanhar eventuais alterações durante as atividades, através da determinação de

parâmetros estabelecidos pelos programas.

Cabe mencionar o objetivo geral do monitoramento que é a avaliação da

qualidade dos processos e detectar possíveis interferências associadas com falhas ou

melhoras dos processos realizado na organização. Portanto foi elaborado as tabelas 26 e

76 que controla o monitoramento e medição dos programas ambientais propostos no

Sistema de Gestão Ambiental (SGA), Sistema de Gestão da Segurança no Trabalho

(OHSAS), Sistema de Gestão da Qualidade ( SGQ) e Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais ( PPRA).

A partir da utilização da tabela a seguir, se for realizada a identificação de falhas

deve-se realizar ações para iniciar uma nova melhoria.

Page 140: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

140

jan fev mar abr mai jun

Programa

Requisitos

Indicador

Monitoramento

Medição

Tabela 25 - Controle de monitoramento Fonte: Elaboração própria

Page 141: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

141

jul ago set out nov dez

Programa

Requisitos

Indicador

Monitoramento

Medição

Tabela 26 - Controle de monitoramento Fonte: Elaboração própria

Page 142: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

142

19.1 Ohsas

Este item procura avaliar se estão sendo atingidos os objetivos do SSO e sua

efetividade, utilizando de métodos como:

Inspeções sistemáticas do local de trabalho, usando listas de verificação;

Visitas de segurança – de maneira aleatória, durante o período de trabalho;

Inspeções aos equipamentos, a fim de verificar se as partes relacionadas com a

segurança estão eficazmente instaladas e em boas condições;

Amostragem à segurança - examinar aspectos específicos de SSO;

Amostragem ao ambiente de trabalho - medir a exposição a substâncias ou

energias e comparar com padrões aceites;

Amostragem do comportamento - avaliar o comportamento dos trabalhadores

para identificar as práticas de trabalho inseguras que possam requerer correção

Levantamentos das atitudes da pessoal face à segurança;

Análise da documentação e dos registros;

Comparação contra boas práticas de SSO em outras organizações;

Auditorias SSO.

Lista de verificação para monitoramento e medição do desempenho:

Quantidade de pessoas treinadas na SSO;

Eficácia da formação em SSO;

Quantidade de sugestões dos colaboradores para aperfeiçoamentos de SSO;

Frequência das auditorias de SSO;

Tempo necessário para implementar as recomendações das auditorias de SSO;

Frequência e eficácia das reuniões das comissões de SSO;

Frequência e eficácia das reuniões de SSO com o pessoal;

Relatórios dos especialistas em SSO;

Tempo necessário para implementar ações relativas a queixas ou sugestões;

Quantidade de relatórios de vigilância da saúde;

Relatórios da amostra sobre exposição pessoal;

Níveis de exposição do local de trabalho (por exemplo, ruído, poeira, vapores);

Utilização de equipamentos de proteção individual.

Page 143: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

143

20. Avaliação aos requisitos Legais

O IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes possui um alvará equivalente a

todos os setores existentes. Por se tratar de um setor destinado a manipulação de

alimentícios, a vigilância sanitária deve fiscalizar a questão do funcionamento das

atividades ali desempenhadas.

A ANVISA – Agência de Nacional de Vigilância Sanitária estabelece normas na

qual deverão ser atendidas no momento de ocorrer à dedetização periodicamente. O

empreendimento atualmente não cumpre com o ato de dedetização do local devido a

não ocorrência de vistorias, onde no documento que consta a data da última dedetização

ocorreu no ano de 2012.

Como se trata de um ambiente onde a matéria prima é o alimento é necessário

adotar medidas de boas práticas de fabricação, onde abrange um conjunto de medidas

que visa à garantia sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os

regulamentos técnicos. A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas, em

todo tipo de indústrias alimentícias.

Sendo assim a lei que rege essas boas práticas é a resolução – RDC n° 275, de

21 de outubro de 2002, onde esta lei está relacionada à atualização da legislação geral,

promovendo ações de inspeção sanitária, servindo como complemento da Portaria

SVS/MS n° 326/97 – estabelece os requisitos gerais sobre condições higiênico-

sanitárias e de boas práticas.

Como forma de auxiliar em todo o processo produtivo, tem a Portaria MS n°

1,428, de 26 de novembro de 1993, que dispõe sobre as diretrizes para o

estabelecimento de boas práticas de produção e também de prestação de serviço na área

alimentar.

21. Não conformidade, Ação corretiva e Ação preventiva

A não conformidade ocorre quando não há o cumprimento de um requisito ou

outra norma. Quando ocorre o não cumprimento das normas, resulta-se em danos onde

para conter estas ocorrências, é preciso implantar medidas como ação corretiva e ação

preventiva.

Sendo assim, uma ação corretiva é dita quando é usada medidas com a função de

eliminar as causas da não conformidade ou algum incidente encontrado, com o objetivo

de evitar seu acontecimento novamente. Já a ação preventiva, está ligada a uma ação

Page 144: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

144

voltada para eliminar a ocorrência de uma não conformidade, ou qualquer outra situação

indesejável durante o empreendimento.

SETOR NÃO

CONFORMIDADE

AÇÃO CORRETIVA AÇÃO

PREVENTIVA

PLATAFORMA DE

ENTRADA

VESTIMENTA

INADEQUADA -

NÃO TROCA DE

VESTIMENTA POR

SETOR

USO DE EPI

CORRETO E TROCA

DA MESMA DO

AMBIENTE

EXTERNO PARA O

AMBIENTE INTERNO

ESTABELECER USO

DA NR 6

EXTINTOR TROCA DO MESMO VISTORIA E

MANUTENÇÃO

PERIÓDICA

LAYOUT

INADEQUADO –

ACESSO

MELHORIA DA

ESCADA E

INSTALAÇÃO DE

RAMPA DE ACESSO

COMUNICAÇÃO

COM OS

COLABORADORES

SOBRE POSSIVEIS

CONTUSOES

LAYOUT

INADEQUADO –

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

SINALIZAÇÃO DO

LOCAL

ESTABELECER USO

DA NR 23

ERGONOMIA –

MOVIMENTO E

ESFORÇO

REPETITIVO

REVESAMENTO ESTABELECER USO

DA NR 17,

TREINAMENTO

LAYOUT

INADEQUADO

CANALETAS

EXPOSTAS

SINALIZAÇÃO DO

MESMO

ESTABELECER USO

DA NR 23

SETOR DE

PRODUÇÃO

ERGONOMIA –

MOVIMENTO E

ESFORÇO

REPETITIVO

REVESAMENTO ESTABELECER USO

DA NR 17,

TREINAMENTO

LAYOUT

INADEQUADO -

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

SINALIZAÇÃO DO

LOCAL

ESTABELECER USO

DA NR 26

FALTA DE

VESTIMENTA

ADEQUADA -

MANUSEIO DE

MATERIAIS

PERFUROCORTANT

ES

USO DE EPI

CORRETO

ESTABELECER USO

DA NR 6

FALTA DE USO DE EPI ESTABELECER USO

Page 145: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

145

VESTIMENTA

ADEQUADA -

MANUSEIO DE

EQUIPAMENTOS

DE ALTA

TEMPERATURA

CORRETO DA NR 6

PROBABILIDADE

DE

CONTAMINAÇÃO

CRUZADA

EVITAR TRANSITO

DE PESSOAS

PRÓXIMO AOS

EQUIPAMENTOS

ABERTOS

MUDANÇA DE

LOCAL DOS

EQUIPAMENTOS

PERDA DE

MATÉRIA PRIMA

NÃO UTILIZADA

NA DATA DE

CHEGADA

ENCAMINHAR PARA

CAMARA FRIA

PROGRAMAR A

ENTRADA DE

MATÉRIA PRIMA

QUANTO A DATA E

QUANTIDADE

ESPECIFICAM A

FIM DE SE

UTILIZAR TODA.

DETETIZAÇÃO

VENCIDA

DETETIZAR

NOVAMENTE O

SETOR

ESTABELECER UM

CRONOGRAMA DE

DETETIZAÇÃO

COZINHA

ERGONOMIA –

MOVIMENTO E

ESFORÇO

REPETITIVO

REVESAMENTO ESTABELECER USO

DA NR 17,

TREINAMENTO

LAYOUT

INADEQUADO -

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

SINALIZAÇÃO DO

LOCAL

ESTABELECER USO

DA NR 23

FALTA DE

VESTIMENTA

ADEQUADA -

MANUSEIO DE

EQUIPAMENTOS

DE ALTA

TEMPERATURA

USO DE EPI

CORRETO

ESTABELECER USO

DA NR 6

DETETIZAÇÃO

VENCIDA

DETETIZAR

NOVAMENTE O

SETOR

ESTABELECER UM

CRONOGRAMA DE

DETETIZAÇÃO

CÂMARA FRIA E

CONGELAMENTO

FALTA DE

VESTIMENTA

ADEQUADA -

BAIXA

TEMPERATURA

USO DE EPI

CORRETO

ESTABELECER USO

DA NR 6

Page 146: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

146

LAYOUT

INADEQUADO –

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

PLACA INDICATIVA

QUANTO A QUEDA

DE TEMPERATURA

ESTABELECER USO

DA NR 23

ESCRITÓRIO

ERGONOMIA MELHORIA NA

POSTURA

DOS

COLABORADORES,

ESTABELECER USO

DA NR 17,

TREINAMENTO

LAYOUT

INADEQUADO -

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

SINALIZAÇÃO DO

LOCAL

ESTABELECER USO

DA NR 23

PLATAFORMA DE

SAÍDA

ERGONOMIA –

MOVIMENTO E

ESFORÇO

REPETITIVO

TREINAMENTO ESTABELECER USO

DA NR 17,

VESTIMENTA

INADEQUADA -

NÃO TROCA DE

VESTIMENTA POR

SETOR

USO DE EPI

CORRETO E TROCA

DA MESMA DO

AMBIENTE

EXTERNO PARA O

AMBIENTE INTERNO

ESTABELECER USO

DA NR 6

EXTINTOR TROCA DO MESMO VISTORIA E

MANUTENÇÃO

PERIÓDICA

LAYOUT

INADEQUADO –

AUSÊNCIA DE

INFORMAÇÕES

SINALIZAÇÃO DO

LOCAL

ESTABELECER USO

DA NR 23

TRANSPORTE

INADEQUADO DE

PRODUTOS EM

CAIXAS ABERTAS

TAMPAR AS CAIXAS

DURANTE O

TRANSPORTE

PROVIDENCIAR A

COMPRA DE

CAIXAS COM

TAMPAS

22. Auditoria Interna

Segundo Ribeiro (1998), a Auditoria Ambiental é definida com uma ferramenta

de gestão direcionado ao atendimento dos métodos e procedimentos utilizados na

operacionalidade do controle e conservação do meio ambiente, levando se em

consideração os parâmetros estabelecidos no sistema de gestão ambiental da

organização, visando a continuidade da empresa sem agressão ao meio ambiente.

De acordo com Vieira (2011), a auditoria ambiental consiste em processo

sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições gerais ou especificas de

uma determinada empresa em relação a fontes de poluição, eficiência dos sistemas

Page 147: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

147

de controle de poluentes, riscos ambientais, legislação ambiental, relacionamento da

empresa com a comunidade e órgão de controle, ou ainda do desempenho ambiental

da empresa.

A série de normas ISO 14000 (ABNT,1996) definem como elementos essenciais

de um SGA os itens: Criação de uma política ambienta, estabelecimento de

objetivos e alvos, a implementação de um programa para alcançar estes objetivos e

comprovação da eficácia. Desta forma a auditoria ambiental aparece como

instrumento de suma importância, tendo em vista que a mesma funciona como o

mecanismo de controle de todo o processo.

Cabe ressaltar no presente momento que um SGA eficaz ajudará a empresa a

efetuar um melhor gerenciamento do meio ambiente e, consequentemente,

proporcionará um melhor desempenho ambiental, uma maior eficiência e um maior

retorno dos investimentos.

A Norma de especificação ISO 14001, que trata do SGA, exige que todas as

organizações que tenha implantado o SGA realizem também auditorias, com o

objetivo principal de verificação da implementação e se estão de acordo com os

objetivos referidos no projeto.

22.1 Gestão de programas de auditoria

Além de permitir e fornecer base para gerenciar programas de auditoria de mais

de um sistema de gestão na norma agora há orientação para alocar os recursos de

auditoria para auditar as questões mais importantes dentro do sistema de gestão.

Este conceito é conhecido como auditoria baseada em risco – em consonância com a

norma ABNT NBR ISO 31000 – Gestão de riscos – Princípios e diretrizes.

A nova versão da norma orienta agora para a definição dos objetivos, escopo e

critérios para cada auditoria individualmente o que indica que cada auditoria deve

ser única – parece óbvio que uma auditoria não é exatamente igual à outra, mas ao

observarmos registros de várias auditorias em uma mesma organização verificamos

que muitas vezes isso não é respeitado na prática. Observa-se desta maneira que

cada vez mais os programas de auditorias precisam ser personalizados, considerando

o tamanho da organização auditada, nível de maturidade do seu sistema de gestão,

natureza e complexidade da organização a ser auditada, dentre outros fatores.

A alta direção definirá os responsáveis pelas auditorias os auditores, sendo que a

norma NBR ISO 14001:2004 define que a seleção e condução desse processo

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148

devem assegurar objetividade e imparcialidade. A NBR ISO 19011:2002 que trata

das diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental, determina que os

auditores devam ter abrangência geral, técnica e empresarial sobre as atividades a

serem auditadas e para tal poderá ocorrer uma habilitação. Ressalta-se ainda que os

auditores tenham habilidades em gerenciamento.

Em relação aos princípios de auditoria a norma passou a considerar de forma

mais clara os requisitos de confidencialidade e segurança da informação, devendo os

auditores observar as restrições do uso indevido de informações dos clientes,

colhidas durante auditorias, para obter ganhos pessoais.

O líder da equipe auditora segundo a NBR ISO 19011:2002 deve preparar,

estabelecer e realizar o programa de auditoria monitorando e analisando

criticamente para que este possa ser aperfeiçoado. Deve também monitorar os

recursos necessários, assegurando que eles sejam providos; definir os objetivos,

escopo e critérios, bem como orientar e conduzir as auditorias realizadas.

A NBR ISO 19011:2002 orienta sobre a gestão e realização de programas de

auditoria, a competência e a avaliação de auditores e seus respectivos critérios.

Assim, a conclusão do processo de auditoria precisa pontuar se todas as questões

levantadas atendem a especificação auditada do sistema de gestão ambiental

proposto com base nos objetivos e constatações da auditoria e desta forma, adequar

e melhorar continuamente a atividade.

O programa de auditoria proposto a seguir, foi definido de acordo com cada

processo realizado no empreendimento. A primeira auditoria deverá ser realizada

um ano e meio após a implantação do sistema. Em seguida será realizada de seis em

seis meses, e por fim uma vez ao ano. Para otimização deste processo, recomenda-se

o uso da tabela abaixo:

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149

Setor Processo a ser

auditado

Data Auditores Auditados Requisitos

Normativos

C NC NA Obs.

Legenda: C – Conforme/ NC – Não conforme / NA - Não se aplica

Page 150: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

150

22.2 Auditoria Ohsas

As auditorias planejadas ao Sistema de Gestão da SSO devem ser realizadas por

colaboradores qualificados do próprio empreendimento ou pessoal externo, qualificado

para avaliar o grau de conformidade com os procedimentos documentados da SSO e

avaliar a eficácia do sistema no cumprimento dos objetivos do SSO da organização. As

auditorias devem ser efetuadas de forma imparcial e objetiva.

As auditorias internas ao Sistema de Gestão da SSO devem centrar a sua atenção

no desempenho do Sistema de Gestão, não devendo ser confundidas com inspeções da

SSO ou com outras inspeções de segurança.

Este item vai permitir a verificação do cumprimento do SGSSO, tendo enfoque

em:

Os requisitos da norma OHSAS 18001:2007;

As exigências legais;

Os compromissos assumidos;

Os procedimentos estabelecidos.

23. Analise Critica pela Alta Direção

A análise pela administração deve ocorrer de tal maneira que permita que sejam

guardadas evidências do que ocorreu, sendo assim, a maneira mais comum de se

conduzir essa análise é sob a forma de uma reunião formal. A reunião deve ser

conduzida seguindo uma pauta, que pode ser uma apresentação de slides abordando

pelo menos todos os pontos exigidos pela norma. Deve ser também mantida a ata dessa

reunião, contendo pelo menos as saídas obrigatórias. O conjunto pauta, ata e a lista de

presença, devem ser guardados e mantidos conforme reza o item 4.3.2 – Requisitos

legais e outros da ISO 14001:2004

Os responsáveis pelo empreendimento, os administradores, deverão fazer uma

análise crítica do Sistema de Gerenciamento Ambiental. Como as recomendações foram

feitas por atividades e por setor, essa analise poderá ser feita de maneira fracionada, ou

seja, poderá ser analisado setor por setor. Para maior exatidão e também controle do

processo, recomenda-se o uso da tabela 28.

Indicadores Sim Não Parcial Observações

importantes

Page 151: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

151

Item

1 As atividades

realizadas na

plataforma de

entrada aderiram ao

proposto no SGA?

2 As atividades

realizadas no setor de

produção aderiram

ao proposto no SGA?

3 As atividades

realizadas na

cozinhaaderiram ao

proposto no SGA?

4 As atividades

realizadas na câmara

fria aderiram ao

proposto no SGA?

5 O setor Banheiro

aderiu às

recomendações

técnicas propostas no

SGA?

6 O setor Escritório

aderiu às

recomendações

propostas no SGA?

7 Ocorreu melhoria nas

atividades realizadas

no setor plataforma

de entrada?

8 Ocorreu melhoria nas

atividades realizadas

no setor de

produção?

9 Ocorreu melhoria nas

atividades realizadas

no setor cozinha?

10 Ocorreu melhoria nas

atividades realizadas

no setor câmara fria?

11 Ocorreu melhorias

nos setores Banheiro

e escritório?

12 Os funcionários estão

mais satisfeitos?

13 Os alunos estão mais

satisfeitos?

14 Os consumidores dos

produtos estão mais

satisfeitos?

Tabela 27 - Controle do Processo de análise Fonte: Elaboração própria

Page 152: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

152

Toda reunião de análise crítica pela administração deve incluir os seguintes itens:

Política Ambiental;

Objetivos e Metas Ambientais;

Resultados das Auditorias desde a última análise;

Avaliações do atendimento aos requisitos legais;

Comunicações (queixas e sugestões) vindas da comunidade e partes

interessadas;

O desempenho Ambiental do sistema;

Ações Corretivas;

Ações Preventivas;

Melhorias;

Acompanhamento das ações oriundas da análise anterior;

Mudanças significativas para o meio ambiente;

Aspectos e impactos ambientais;

Situação da empresa perante a legislação Ambiental aplicável.

Como saída dessa reunião de análise crítica, devemos ter registrado na ata, pelo

menos os seguintes itens:

Decisões sobre a Política Ambiental;

Decisões sobre os Objetivos e Metas;

Sugestões e decisões sobre a melhoria do sistema em si.

23.1 Ohsas

Este item procura definir uma metodologia capaz de suportar a análise crítica, de

uma forma global e integrada, avaliando o desempenho, a adequação e a eficácia do

sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional. Deverão ser efetuados em

intervalos de tempo definidos e de uma maneira que se consiga avaliar:

A adequação de todo o sistema de gestão de SSO;

O cumprimento da política e dos objetivos de SSO;

O cumprimento dos requisitos da norma de referência;

A garantia da melhoria contínua da satisfação de todos os interesses

envolvidos, em especial da sociedade e do ambiente.

Page 153: SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA PROCESSAMENTO DE …ƒO... · SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – SGA PROCESSAMENTO DE FRUTAS E HORTALIÇAS INCONFIDENTES 2014

153

24. Recomendações Técnicas

24.1 Plataforma de entrada

Com a realização de visitas no empreendimento, foi possível identificar falhas

no local, sendo assim no início do processo, ou seja, na plataforma de entrada ocorre a

presença do risco ergonômico representado pela NR 17. Esta NR regulamenta as

condições dos equipamentos e mobiliário para assegurar conforto e adequação física aos

empregados. Através da Lei 5452/43 que dispõe sobre a consolidação das leis de

trabalho, em seu artigo 198, que trata do peso máximo permissível para um empregado

remover individualmente, correspondendo a 60 quilogramas.

Nesta etapa do processo, encontra-se o descarregamento das caixas que contém

frutas e verduras, onde o colaborador a traz em um carro de mão e a dispõe em cima da

plataforma, erguendo assim um peso que com o passar das repetições do serviço,

acarreta em danos a sua saúde, podendo levar a um período de afastamento. Neste

processo encontra-se então a ocorrência do trabalho físico pesado e também da postura

inadequada, com um ritmo excessivo de.

Portanto, recomenda-se que o colaborador distribua o conteúdo em demais

caixas, diminuindo assim o peso erguido para a recolocação das caixas na plataforma de

entrada, dando início ao processo produtivo.

Encontra-se também nesta etapa do processo produtivo, a presença de agentes

químicos, como é o caso de poeiras e riscos biológicos representados por fungos,

bactérias, vírus, dentre outros. Estes riscos estão representados na NR 9 que dispõe

sobre os programas de prevenção de riscos ambientais.

Como forma de prevenção, ou amenização destes riscos presentes no

empreendimento, têm-se a utilização de máscaras para evitar a inalação de agentes e

também a higienização adequada no local, tanto das paredes quanto do piso. Dessa

forma ocorre a eliminação de agentes químicos e biológicos.

A instalação da rampa para acessibilidade de pessoas com deficiência física deve

ser ao lado da plataforma de entrada de produtos, onde deve ser realizado o afastamento

da tela que protege o local reduzindo assim a via de acesso, porém isso pode ser

resolvido com o alargamento do mesmo no seu lado esquerdo sentido ao PFH.

Essa rampa servirá também como saída de emergência para eventuais problemas

que possam ocorrer. A plataforma de entrada deverá sofrer modificações referentes à

estrutura, pois será necessária a construção de um pequeno escritório, onde a rampa dará

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acesso ao mesmo. Essa entrada facilitará quanto à acessibilidade, saída de emergência e

também aos responsáveis do setor que por vezes necessitam ficar apenas no escritório

resolvendo problemas relacionados à documentação. Para poder ter acesso ao atual

escritório os responsáveis devem passar pela área de produção, tendo assim que colocar

vestimenta adequada, sendo que não irão permanecer nessa área. Assim a instalação

desse novo escritório irá facilitar e beneficiar a alta-direção.

Devido à localização do setor, e a facilidade de refletir a luz natural, este setor é

iluminado de forma natural, porém é recomendável que se instale 2 lâmpadas sem

calhas duplas, com uma potência de 40 W.

Existem dois cômodos presentes neste setor, onde deverá ser limpo e

higienizado, tendo como finalidade de estoques para produtos de limpeza e demais itens

armazenados, desde que não sejam destinados ao armazenamento de alimentos.

24.2 Setor de produção

Neste setor é possível identificar riscos físicos, como é o caso de mudanças de

temperaturas por causa do uso do tacho, presença de ruído, vibração, pressões e

umidades por consequência do funcionamento dos equipamentos. Também encontrou

riscos químicos como vapores e gases, além de biológicos como vírus, bactérias entre

outros.

Como forma de prevenção para os ricos descritos na NR 9 (programa prevenção

de riscos ambientais) é a higienização adequada, através da lavagem do piso

diariamente e a lavagem de teto e janelas semanalmente.

As tubulações de ar comprimido, água e vapor que estão expostos no interior do

empreendimento devem ser interligas nas paredes, onde não se encontra nenhuma

identificação do tipo de tubulação. Sendo assim, a forma de evitar danos ao ambiente e

ao colaborador, é através de identificação segundo padronização instituída através da

NR 26 que trata da sinalização de segurança.

Como questão de segurança, a tubulação destinada à água deverá ser de cor

verde, a tubulação de ar comprimido deverá ser azul e a tubulação de vapor deverá ser

de cor branca.

Verde Munsell 2,5 G 3/4 – Água

Cinza 0035 – Eletrodutos

Branco 0095 – Vapor

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Azul 4845 – Ar Comprimido

Como o empreendimento é destinado a processamento de alimentos, deve

ocorrer à dedetização do local a fim de evitar a presença de animais e insetos causadores

de contaminação. A dedetização desse tipo de ambiente deve ser periódica segundo

normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, impedindo a

proliferação destes no ambiente, ondo há manipulação de alimentos.

Comparando com referências da NBR 5413 e através de cálculos realizados para

fim de verificar a luminância do ambiente de trabalho é necessário para atender ao

tamanho do setor, 6 bocais, porém no local já encontra este número, mas é

recomendável que as lâmpadas sejam do tipo fluorescente TLD/840 de 58W

correspondendo a 5200 lux, refletindo assim em uma luminância total de 31200 lux. Um

modelo a ser adotado é o qual, é permissível acender apenas algumas lâmpadas e deixar

as demais apagadas, ocorrendo assim uma economia de energia no momento do uso de

somente alguma parte do local. Este modelo deverá ser planejado, pois ocorrerá em

pontos estratégicos, segundo consideração do técnico responsável pelo

empreendimento, devido o conhecimento de todo o processo produtivo.

Assim como toda atividade, as realizadas no PFH expõem os colaboradores a

riscos de acidentes. Sendo assim conforme a NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos

Ambientais, onde regulamenta os artigos 198 a 200 da CLT, situado em um capítulo

onde trata da prevenção da fadiga, deve-se propor medidas a fim de evitar que ocorram

riscos acidentais.

Neste setor, ocorre à manipulação de materiais perfuro cortante como facas,

sendo assim, são recomendáveis à utilização de luvas de malha de aço, evitando o corte

nas mãos em caso de acidentes. A quantidade das luvas está interligada a quantidade de

facas presentes no local.

24.3 Cozinha

Na cozinha, apesar de ser usada para aulas práticas, possui riscos físicos como

mudanças de temperatura por causa da presença de fornos e fogão industriais. Os fornos

utilizam botijões de gases que se encontram dentro da cozinha, local este impropriado

para o armazenamento deste.

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Como forma de regulamentar o uso de fornos, têm-se a implementação da NR

14 que dispõe sobre fornos, tratando da segurança na construção, operação, instalação e

manutenção de fornos industriais.

Os fornos e a geladeira estão dispostos um ao lado do outro, e no momento de

acendimento dos fornos, ocorre um aquecimento do local, provocando uma perda da

vida útil principalmente da geladeira que está próximo ao fogão. Contudo uma forma de

melhorar este dano é através do melhoramento do leyaut da cozinha, onde será possível

manter uma distância maior do forno e da geladeira.

A luminância é essencial para o melhor desenvolvimento do trabalho, sendo

assim de acordo com a NBR 5413 e através de cálculos para aferição do valor atual de

luminância, recomenda-se que na cozinha tenha 2 bocais para lâmpadas fluorescentes.

24.4 Câmera fria

Este setor apresenta uma baixa temperatura que provoca ao colaborador ao longo

do tempo danos à saúde, devido à temperatura do ambiente local de trabalho estar

superior ao da câmara fria, sendo assim no momento da entrada na câmara fria ocorre

uma brusca mudança de temperatura.

Como forma de evitar danos à saúde do colaborador é através do uso de EPIs

que está regulamentado pela NR 6 – equipamentos de proteção individual.

No setor verifica a possibilidade de contaminação dos produtos ali armazenados,

devido à disposição dos mesmos diretamente no chão. Sendo assim, a melhor maneira

de evitar esta contaminação é através do uso de paletes para evitar que as caixas fiquem

em contato direto com o chão.

Neste local, existe somente 1 bocal, porém este é o suficiente para o tamanho da

câmara fria, mas através dos cálculos, a potência da lâmpada atende as necessidades,

onde corresponde então a 2600 lumens de fluxo luminoso.

24.5 Banheiros

A escada presente entre o banheiro feminino e masculino possui um elevado

grau de declividade e não apresenta nenhum corrimão. Conforme disposto na Lei NBR

9077, toda escada deve ter instalados corrimãos, que devem ser construídos em

materiais rígidos e firmes, que devem permitir boa empunhadura e deslizamento da mão

e conforme a NR 18 – condições e meio ambiente de trabalho na indústria da

construção, os degraus das escadas devem ser dotados de materiais antiderrapantes.

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A introdução de corrimãos e de faixas antiderrapantes são medidas a serem

implantadas a fim de evitar riscos de acidentes.

Nos banheiros, encontra-se pouca luminância natural, onde no banheiro

feminino, encontra-se 4 bocais, porém este é insuficiente para atender as necessidades

locais, sendo assim é recomendado a implantação de mais 2 bocais, onde o fluxo que

deveria apresentar é de 4800 lux, porém a quantidade que realmente é medido é de 2400

lux. Para atender as demandas do banheiro masculino, é necessário que tenha a presença

de 7 bocais para atender a um fluxo luminoso de 4800 lux, sendo que o medido

correspondeu a 264,99 lux.

Sendo assim, como os banheiros é um setor pouco transitável, a recomendação

que cabe a este setor, é a utilização de lâmpadas de 25 W com um fluxo luminoso de

1580 lux para alcançar os 4800 lumens dos cálculos, visto que é inviável a adição de

mais 3 bocais.

24.6 Escritório

Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados

extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,

garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade

de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.

Como forma de garantir a prevenção de incêndios, e como em todos os

empreendimentos fazem-se usos de extintores de incêndio. No empreendimento, tem

somente um extintor de incêndio na qual fica armazenado no setor do escritório. Porém

este se encontra com a data de validade ultrapassada, onde seu vencimento ocorreu no

ano de 2012.

Através da NR 23 e da NBR 12693 que trata de sistemas de proteção por

extintores de incêndio, como forma de recomendação técnica para tal caso, é necessário

que o extintor seja trocado por um mais novo e que não esteja vencido. Os extintores

devem ser inspecionados visualmente a cada mês, examinando seu aspecto externo, o

lacre, o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.

De acordo com a NR 23 que dispõe sobre a Proteção Contra Incêndios –

especificam as obrigações mínimas de proteção dos empregados contra incêndios nos

estabelecimentos, todos os locais de trabalho deverão possuir proteção contra incêndio;

saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de acidente;

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equipamentos para combater o fogo em seu início e pessoas capacitadas para uso

correto desses equipamentos.

Esta NR especifica ainda que os locais de trabalho deverão dispor de saídas de

emergências, onde a largura mínima das aberturas deve ser de 1,20 m. O local onde

deverá colocar o extintor deve estar assinalado por um círculo vermelho ou por uma seta

larga, vermelha, com as bordas amarelas. O extintor deverá ter sua parte superior a mais

de 1,60m acima do piso.

Como forma de garantir a integridade do colaborador com relação a incêndios e

saídas de emergências, está disposto no artigo 200 da CLT, no inciso IV está

relacionado à proteção contra incêndio em geral, e as medidas preventivas adequadas,

com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes

contra fogo, diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação,

corredores de acesso e, saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização.

Como disposto na NR 7 – Programa de controle médico de saúde ocupacional,

todo estabelecimento deverá estar equipado como material necessário à prestação dos

primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida, manter

esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse

fim. Sendo assim como forma de prestação dos primeiros socorros em caso de acidente,

recomenda-se adquirir um kit para o estabelecimento a fim de ser usado em casos de

urgência.

No escritório, encontra-se apenas um bocal com duas calhas, sendo que a

lâmpada é do tipo fluorescente TLD/840 de 40 W cujo seu fluxo luminoso corresponde

a 5200 lux. Porém o fluxo luminoso medido está abaixo do correspondido pelo cálculo,

sendo assim, recomenda-se que as lâmpadas sejam substituídas por outras do mesmo

modelo, porém de marcas diferentes.

24.7 Saída

Este local liga o setor do processo produtivo e a plataforma de saída. Encontra-

se no local, caixas brancas destinadas ao transporte de frutas e hortaliças até o local

destinado, onde estas caixas ocupam um grande espaço, atrapalhando a locomoção de

quem por ali transita. Para o melhor aproveitamento do local, recomenda-se que estas

caixas sejam alojadas em um cômodo localizado ao lado da câmara de resfriamento,

onde assim evita-se também o contado com impurezas podendo causar uma

contaminação nos alimentos ali armazenados e facilita o layout do local.

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Com a retirada das caixas, resta somente uma câmara de resfriamento tipo

geladeira, onde ficaram melhores dispostas no local. Com relação à luminânica, o local

não possui lâmpadas, sendo assim, através de cálculos, o recomendável é a implantação

de um bocal com duas calhas, onde a lâmpada deverá ser do tipo Fluorescente LTD/840

com potência de 40 W onde corresponde a um fluxo luminoso de 2600 lux.

24.8 Plataforma de saída

Assim como se encontra na plataforma de entrada o risco ergonômico, este

também está presente na plataforma de saída, sendo assim a forma de evita-lo é através

da divisão do peso das caixas para armazená-las no carro em destino ao refeitório e a

cooperativa. Este risco ergonômico está representado pela NR 17.

Existe na plataforma de saída, canaletas que estão instaladas tanto na plataforma

de entradaquanto na saída, onde as mesmas encontram-se sem a grade, sendo assim,

devem ser aterradas, pois elas são fontes de contaminação microbiológicas e a

proliferação de vetores.

Essas canaletas devem ser substituídas por ralos sifonadas a fim de evitar essas

contaminações. Este tipo de ralo evita odor no ambiente e também impede a entrada de

animais pela tubulação.

Assim como na plataforma de entrada, a plataforma de saída recebe iluminação

natural, porém não é o suficiente para atender as demandas do local. Através de

cálculos, é necessário que o local, apresente 4 bocais de calhas duplas, sendo então o

fluxo que deverá apresentar é de 20800 lumens. Constata-se que neste local deverá

ocorrer a troca das lâmpadas por uma mais forte, correspondendo a uma potência de 58

W onde apresenta um fluxo luminoso de 5200 Lux. Através desta troca por uma

lâmpada mais potente, não é necessário que seja adicionado mais um bocal no local,

onde permanecerá então somente com os 3 bocais presentes.

24.9 Recomendações dos ruídos

Com o auxílio da NR 15 anexo I, realizou-se a interpretação das medições

realizadas no PFH com o decibelimetro. A partir da média destas medições pode-se

notar que nenhum dos valores ultrapassou os 85Db, ou seja, nenhum ruído a qual os

colaboradores do empreendimento estão expostos estão acima do limite de tolerância,

porém para a saúde do colaborador ainda sim se recomenda a utilização de protetor

auditivo do tipo plug com atenuação de até 12 Db conforme a imagem:

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Figura 17 - Protetor auditivo tipo plug Fonte: EPIs online

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26. Anexos

Figura 18 - Plataforma de Entrada Fonte: Elaboração própria

Figura 19 - Plataforma de saída Fonte: Elaboração própria

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Figura 20 - Processo Fonte: Elaboração própria

Figura 21 - Processo Fonte: Elaboração própria

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Figura 22 - Cozinha Fonte: Elaboração própria

Figura 23 - Fonte: Elaboração própria

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Figura 24 - Fonte: Elaboração própria

Figura 25 - Fonte: Elaboração própria

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Figura 26 - Fonte: Elaboração própria

Figura 27 - Acesso a plataforma de saída Fonte: Elaboração própria

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RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA

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Allison Felipe

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Angélica Brenda Aires Sousa

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Arthur Pereira

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Ellen Bonatti

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Fernanda Mendes

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Gabriel Balbi

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Jislaine Mendes

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Leticia de Alcântara Moreira

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Mikaela Pádua