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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
Bandeirantes 2019
RODRIGO PORTO MARTINS
IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA NR-12 EM PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA
Bandeirantes 2019
IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA NR-12 EM PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica.
Orientador: Paola Vieira Alves Silva
RODRIGO PORTO MARTINS
RODRIGO PORTO MARTINS
IMPLEMENTAÇÃO DA NORMA NR-12 EM PRENSA ENFARDADEIRA
HIDRÁULICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12)
Dedico este trabalho à minha família.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, a minha família em especial que sempre me
apoiou nas horas mais difíceis.
Aos professores do curso de Engenharia Mecânica por possibilitarem um
aprendizado multidisciplinar neste curso de graduação, contribuindo dessa forma,
para a formação de profissionais que atendam às necessidades do mercado de
trabalho cada vez mais exigente e competitivo.
A característica mais importante de um inovador
não é a sua imaginação, mas a sua perspicácia.
Rui Cruz
MARTINS, Rodrigo Porto. Implementação da Norma NR-12 em Prensa Enfardadeira Hidráulica. 2019. 00. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Universidade Pitágoras Unopar, Bandeirantes, 2019.
RESUMO
Neste trabalho apresenta-se a implementação da norma NR-12 em uma prensa
enfardadeira hidráulica já existente, que se destina a prensagem de material reciclável
como papel, papelão e PET. Com foco principal, nas mudanças do sistema hidráulico,
mostrando a troca e inclusão de peças hidráulicas. Melhoria que tem como resultado
final um equipamento que utilizará de parâmetros mais seguros em comparação ao
existente, seja para o meio ambiente onde se processa o trabalho quanto para a
integridade física do homem, pois os riscos em que o operador desse equipamento se
encontra são altos, seja pelo manuseio do produto a ser prensado ou até mesmo pela
prensa em si, por se tratar de um equipamento com alto grau de risco com relação a
acidentes. Sem mencionar que com essas alterações o processo de prensagem se
tornará mais automatizado.
Palavras-chave: Prensa Enfardadeira; Norma NR-12; Segurança; Automatização;
Hidráulica.
MARTINS, Rodrigo Porto. Implementation of NR-12 Standard on Baler Press Hydraulic. 2019. 00. Course Completion Work (Graduation in Mechanical Engineering). –Pitágoras Unopar University, Bandeirantes, 2019.
ABSTRACT
This work presents the implementation of the NR-12 standard in an existing baler press
hydraulic, which is intended for pressing recyclable material such as paper, cardboard
and PET. Mainly focused on hydraulic system changes, showing the change and
inclusion of hydraulic parts. Improvement that results in equipment that will use safer
parameters compared to the existing one, whether it is for the environment where work
is done or for the physical integrity of man, because the risks to the operator of this
equipment are high, either by handling the product to be pressed or even by the press
itself, because it is equipment with a high degree of risk in relation to accidents. Not to
mention that with these changes the pressing process will become more automated.
Key-words: Press Baler; NR-12 Standard; Security; Automation; Hydraulic.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Prensa enfardadeira hidráulica ............................................................... 17
Figura 2 – Esquema de um sistema hidráulico ........................................................ 19
Figura 3 – Componentes do cilindro hidráulico.........................................................21
Figura 4 – Cilindro de dupla ação.............................................................................22
Figura 5 – Bomba hidráulica de engrenagem...........................................................24
Figura 6 - Simbologia gráfica das posições de uma válvula.....................................25
Figura 7 - Representação gráfica das vias...............................................................25
Figura 8 - Exemplo de posição utilizada na prensa..................................................25
Figura 9 - Válvula de controle direcional de carretel deslizante por alavanca..........28
Figura 10- Simbologia gráfica de 3 posições de uma válvula...................................29
Figura 11- Representação gráfica das vias...............................................................29
Figura 12- Número de vias........................................................................................30
Figura 13- Válvula direcional acionada por alavanca................................................30
Figura 14 – Posição não acionada............................................................................31
Figura 15 - Esquema de um solenoide......................................................................32
Figura 16- Válvula com solenoide usada na prensa..................................................33
Figura 17- Funcionamento de um solenoide.............................................................33
Figura 18- Comando bi-manual com botão de emergência......................................34
Figura 19- Válvula de contrabalanço.........................................................................35
Figura 20- Válvula de contrabalanço no circuito.......................................................36
Figura 21- Corte esquemático da válvula de contrabalanço.....................................36
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Classificação de pressão ....................................................................... 18
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
NR-12 Segurança no Trabalho em Maquinas e Equipamentos
13
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
2. ESTRUTURA DA PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA .......................... 16
2.1. PRENSA..............................................................................................................16
2.1.1. Prensa enfardadeira.........................................................................................16
2.2. SISTEMA HIDRÁULICO DA PRENSA................................................................18
2.2.1. Esquema geral de um sistema hidráulico.........................................................19
2.2.2. Vantagens........................................................................................................19
2.2.3. Desvantagens..................................................................................................20
2.3. COMPONENTES HIDRÁULICOS DA PRENSA ENFARDADEIRA....................20
2.3.1. Cilindro hidráulico.............................................................................................20
2.3.2. Bomba hidráulica..............................................................................................23
2.3.3. Comando hidráulico..........................................................................................24
2.4. ESTRUTURA DA PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA.............................26
3. PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA ANTES DA NORMA NR-12 .......... 27
3.1. SISTEMA HIDRÁULICO ANTES DA NORMA NR-12.........................................27
3.2. VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL..........................................................27
3.2.1. Válvula direcional do tipo carretel....................................................................27
3.2.2. As posições......................................................................................................29
3.2.3. As vias..............................................................................................................29
3.2.4. Acionamento.....................................................................................................30
3.2.5. As molas...........................................................................................................30
4. PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA APÓS NR-12 ................................. 32
4.1. VÁLVULA ACIONADA POR SOLENOIDES.......................................................32
4.1.1. Como funciona a solenoide..............................................................................33
4.2. COMANDO BI-MANUAL.....................................................................................34
4.3. VÁLVULA DE CONTRABALANÇO.....................................................................35
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 38
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39
14
1. INTRODUÇÃO
Com os avanços tecnológicos, deparou-se com indústrias repletas de
maquinários que executam ou auxiliam o homem no desempenho das tarefas. Com
isso o assunto segurança ganha uma atenção redobrada, pois mesmo com sistemas
que assegurem a integridade, seja ela, física do homem ou do meio onde se encontra
o equipamento, não estando livres de acidentes.
Sem mencionar que por mais que esses equipamentos tenham um sistema de
segurança confiável, há sim, a possibilidade de falhas. E um dos fatores que
comprovam isso seria a falta de testes nesses equipamentos, testes esses, que
mostrariam falhas que somente apareceriam com um determinado tempo de uso
desses equipamentos.
Pensando nisso, viu-se que a implementação da norma NR-12 seria de suma
importância em prensa enfardadeira hidráulica, equipamento que se destinada a
prensagem de matérias recicláveis. Essa melhoria se constitui na adição de
dispositivos elétricos e principalmente mecânicos e hidráulicos, que irá evitar um maior
contato do operador com o produto a ser prensado no momento da prensagem e ao
mesmo tempo diminuir o tempo de operação, uma vez que o processo ficará mais
automatizado. Possibilitando mais rapidez na conclusão da operação e maior
segurança para o operador, pois os parâmetros utilizados até então, são
questionáveis.
De que forma a norma NR-12 contribuirá para solucionar possíveis problemas
que poderão surgir com a operação da prensa enfardadeira hidráulica? E quais seriam
as melhorias que poderão ser feitas nesta prensa, seguindo parâmetros indicados
pela norma, parâmetros esse que poderão ser físicos, como a adição novas peças
sobressalentes, seja ela no sistema mecânico quanto no sistema hidráulico?
Este trabalho tem como objetivo geral apresentar adequações em prensa
enfardadeira hidráulica, baseando-se em pesquisa e visando revisar conceitos
literários que consequentemente adequa-se pontos onde a operação deste
equipamento por parte do operador mostrava-se com um alto grau de risco. Tem-se
como objetivos específicos descrever de forma clara o equipamento prensa
enfardadeira hidráulica, indicando os principais componentes e a suas funções, em
15
seguida apresentar os pontos de maiores riscos na mesma antes da introdução da
norma NR-12, riscos esses relacionados com a sua estrutura mecânica e hidráulica
do equipamento. E por fim mostrar as peças hidráulicas da prensa seguindo
parâmetros da norma e literária, como já mencionado, peças que será diretamente
ligada as suas partes mecânicas e hidráulicas, que por fim irá possibilitar maior rapidez
na conclusão da operação quanto uma maior segurança para operador deste
equipamento.
Conforme proposto, a pesquisa realizada neste trabalho foi uma revisão de
literatura no qual foi realizada uma a livros, dissertações e por artigos científicos
selecionados, através de buscas nas seguintes bases de dados “Manual de Hidráulica
Básica”, “Fundamentos de Sistemas Hidráulicos” e “Automação Hidráulica Projetos,
Dimensionamento e Análise de Circuitos”, etc... O período dos artigos pesquisados
foram os trabalhos publicados nos últimos 15 anos. As palavras-chave utilizadas na
busca forma: “Hidráulica”, “prensa enfardadeira hidráulica” e “automação”, etc...
16
2. ESTRUTURA DA PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA
2.1. PRENSA
Prensas são máquinas utilizadas na conformação, corte e compactação de
materiais diversos, onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um
sistema hidráulico/pneumático (cilindro hidráulico/pneumático) ou de um sistema
mecânico, onde o movimento rotativo é transformado em linear através de sistemas
de bielas, manivelas ou fusos (INPAME, 2013).
Estas prensas devem ser dotadas de válvulas de segurança específicas,
conhecidas como blocos de segurança hidráulicos, ou de sistemas de segurança que
possuam as mesmas características e eficácia, a fim de garantir a parada do martelo
em situações que ofereçam riscos aos operadores. A utilização do bloco de segurança
hidráulico também evita a queda do martelo caso haja perda de sua pressão de
sustentação (FIERGS, 2006).
A primeira prensa hidráulica foi inventada em 1796 por Joseph Bramah,
Engenheiro, inventor e construtor inglês nascido na vila de Stainborough, próxima de
Barnsley, Yorkshir. Ele usou seu conhecimento da mecânica dos fluidos e de
movimento para desenvolver este dispositivo. Esta invenção aumentou
significativamente o poder de compactação disponível, ampliando os grupos de
produtos e opções disponíveis para outros inventores. Ao aplicar a hidráulica para
uma prensa, uma classe inteira de máquinas foi inventada. Existe uma vasta gama de
diferentes máquinas de prensa hidráulica, que variam a partir de pequenas unidades
de mesa para amadores, até máquinas enormes usadas para criar peças de metal
(UMR EQUIPAMENTOS, 2009).
2.1.1. Prensa enfardadeira
São equipamentos constituídos com chapas e perfis de aço, que se caracteriza
por possuir um comportamento do tipo de uma caixa onde uma das paredes pode-se
deslocar fazendo com o que estiver dentro seja comprimido, e assim diminua o seu
volume. O deslocamento da parede ocorre por meio de um cilindro hidráulico ou fuso
de rosca, ambos são acionados por meio elétrico, no sistema hidráulico a força do
motor elétrico é transmitida para a bomba, que transforma energia elétrica em
17
hidráulica, que ao ser transmitido para o cilindro hidráulico faz o mesmo ser acionado
(HATANDA, F.; OYAMA, F. Y., 2005)
As enfardadeiras são prensas hidráulicas usadas na confecção de fardos de
materiais reciclados (papel, papelão, latas de alumínio, garrafas PET) facilitando seu
transporte e armazenamento. São encontradas em diversas atividades econômicas,
tais como: empresas gráficas, supermercados, condomínios, escritórios, shoppings
centers, indústrias químicas, metalúrgicas e por cooperativas de catadores e
recicladores (NOBRE JUNIOR, 2009).
Segundo Hatanda (2005), a principal utilização deste equipamento está
relacionada com a destinação final do lixo reciclável. Os principais materiais
prensados são: papel, papelão, plásticos, PET e latas de alumínio, portanto abrange
vários ramos de mercado, tendo como principais, as usinas de lixo, as cooperativas
de recicladores, supermercados e indústria em geral. A Prensa enfardadeira (figura
01) é utilizado para agregar valor ao material, pois quanto mais compacto o fardo
estiver maior será a quantidade transportada no mesmo volume. Nas indústrias são
utilizadas para reduzir o volume dos materiais, que sobram durante o processo de
fabricação que geralmente se acumulam em um canto da fábrica aguardando coleta.
Figura 1 – Prensa enfardadeira hidráulica.
Fonte: Iguaçumec (2019).
18
2.2. SISTEMA HIDRÁULICO DA PRENSA
Segundo Linsingen (2003), um sistema hidráulico é um conjunto de elementos
físicos convenientemente associados que, utilizando um fluído como meio de
transferência de energia, permite a transmissão e controle de forças e movimentos.
Os sistemas hidráulicos podem ser classificados de diversas formas:
• De acordo com a pressão;
• De acordo com a sua aplicação;
• De acordo com tipo de bomba;
• De acordo com o controle de direção;
Com relação à pressão, Fialho (2011), a J.I.C. (Joint Industry Conference),
extinta em 1967 e atual N.F.P.A. (National Fluid Power Association), afirma que os
sistemas hidráulicos são classificados de acordo com a pressão nominal que pode ser
observado na Tabela 1.
Tabela 1 – Classificação de pressão.
Fonte: Fialho, (2011, p. 34).
O sistema da prensa em questão se classifica como alta pressão, pois a
pressão nominal varia entre 120 a 160 bar, dependendo do modelo de prensa
enfardadeira.
Pressão Classificação
Bar Psi
0 a 14 0 a 203,10 Baixa Pressão
14 a 35 203,10 a 507,76 Média Pressão
35 a 84 507,76 a 1218,68 Média - Alta Pressão
84 a 210 1218,68 a 3046,62 Alta Pressão
Acima de 210 Acima de 3046,62 Extra - Alta Pressão
19
2.2.1. Esquema geral de um sistema hidráulico
Segundo Palmieri (1985), de acordo com o tipo de aplicação, existe uma grande
infinidade de tipos de circuitos hidráulicos, porém, todos eles seguem sempre um
mesmo esquema, que poderíamos dividir em três partes principais:
• Sistema de geração;
• Sistema de distribuição e controle;
• Sistema de aplicação de energia;
A figura 2, ilustra essa ideia.
Figura 2 - Esquema de um sistema hidráulico.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 11).
O sistema hidráulico é empregado quando se tenta evitar sistemas mecânicos
ou elétricos, e quando é impossível o uso desses sistemas. Ao comparar os três
sistemas, analisamos algumas vantagens e desvantagens do emprego dos sistemas
hidráulicos (PALMIERI, 1985).
2.2.2. Vantagens
• Fácil instalação dos diversos elementos, oferecendo grande flexibilidade. Já os
sistemas mecânicos não apresentam essa flexibilidade;
• Devido à baixa inercia, os sistemas hidráulicos permitem uma rápida e suave
inversão de movimento, não ocorrendo o mesmo nos sistemas mecânicos e
elétricos;
• São sistemas auto lubrificados;
• Tem pequeno peso e tamanho;
20
• São sistemas de fácil proteção (PALMIERI, 1985).;
2.2.3. Desvantagens
• Seu custo é mais alto;
• Baixo rendimento, que é devido a três fatores:
a – Transformação de energia elétrica em mecânica e mecânica em hidráulica
para, posteriormente, ser transformada novamente em mecânica;
b – vazamentos internos em todos os componentes;
c – atritos internos e externos;
• Perigo de incêndio pois o óleo, normalmente, é inflamável (PALMIERI, 1985).
2.3. COMPONENTES HIDRÁULICOS DA PRENSA ENFARDADEIRA
2.3.1. Cilindro hidráulico
Segundo Tecnologia Hidráulica Industrial apud Klug (2005), cilindros
hidráulicos são atuadores lineares, pois convertem energia hidráulica em energia
mecânica de forma linear. Com o óleo hidráulico impulsionado por uma bomba geram
uma força, que é o produto da pressão do óleo pela área em contato com o êmbolo
do cilindro. A pressão não é gerada pela bomba, ou seja, ela apenas impulsiona o
fluido.
Segundo Klug (2005), o êmbolo é normalmente fixado à haste por rosca. A
pressão do óleo (P) agindo sobre o êmbolo (A), gera uma força que pode ser calculada
pela seguinte equação.
F=P*A (1)
Onde:
F = Força em N;
P = pressão em N/cm2;
A = área em cm2.
21
Segundo Palmieri (1985), O sistema hidráulico é subdividido em três outros
subsistemas. Desses três, o que nos interessará no momento é o sistema de aplicação
onde encontramos os atuadores. O cilindro hidráulico é um atuador linear, o
movimento e força que ele executa são transmitidos retilineamente. Por se tratar de
um atuador, a função básica de um cilindro hidráulico é transformar força, potência ou
energia hidráulica em força, potência ou energia mecânica. O cilindro hidráulico é
composto de diversas partes. A figura 3 define bem os diferentes elementos que,
unidos, compõe esse equipamento.
Figura 3 – Componentes do cilindro.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 73).
Ainda segundo Palmieri (1985), dentre os diversos tipos de cilindros, podemos
destacar dois principais:
• De simples ação ou simples efeito
• De dupla ação ou duplo efeito
No caso da prensa enfardadeira, o sistema de prensagem do farto necessita-
se de um atuador de dupla ação. Na figura 4 pode-se ver o tipo de cilindro.
22
Figura 4 – Cilindro de dupla ação.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 74).
O cilindro de dupla ação é assim denominado, pois o movimento do pistão é
feito através da entrada do fluido em quaisquer umas das tomadas a uma determinada
vazão e pressão. Um atuador de dupla ação é um dispositivo com dois cabeçotes que
são feitos para empurrar os itens com certa quantidade de força. Como um atuador
de dupla ação pode ser feito em vários estilos dentre os atuadores lineares, este é o
estilo mais comum utilizado para esta finalidade. Os atuadores de dupla ação
possuem dois cabeçotes que funcionam independentemente um do outro, embora
alguns tenham o trabalho dependente um do outro (PALMIERI, 1985).
2.3.2. Bomba hidráulica
Segundo Palmieri (1979), a bomba é responsável pela geração de vazão dentro
de um sistema hidráulico, sendo, portanto, também responsável pelo acionamento dos
atuadores. Observamos então, que as bombas hidráulicas são utilizadas para
converter energia mecânica em energia hidráulica.
Ainda segundo Palmieri (1979), as bombas são classificadas, basicamente, em
dois tipos: hidrodinâmicas e hidrostáticas. No sistema usado na prensa em questão,
constitui-se de uma bomba hidrostática com vazão de 23 l/min que possui
deslocamento positivo, que fornece uma determinada quantidade de fluido a cada
rotação ou ciclo. Uma bomba de vedação mecânica separa a entrada e saída da
bomba, e o volume de fluido succionado é transferido para o lado de saída e fornecido
para o sistema. A sucção de pequenos volumes de fluido transferidos dessa forma
proporciona uma vazão bem uniforme, independente do aumento de pressão no
23
sistema, tendo-se assim, uma quantidade de fluido positiva que é transferida ao
mesmo sistema por unidade de revolução ou curso. Naturalmente, a vazão poderá ser
mais ou menos uniforme, de acordo com a característica construtiva da bomba.
Neves (2005) descreve que na bomba de engrenagens, o vácuo é criado
quando os dentes se desengrenam, sendo forçado para a abertura de saída quando
os dentes se engrenam novamente. Assim, o óleo é empurrado através de mangueiras
para dentro do cilindro, que se movimenta, gerando força mecânica para, por exemplo,
mover uma carga ligada à sua haste. O óleo retorna ao reservatório, para ser utilizado
novamente.
Bomba de engrenagens é uma bomba que cria uma determinada vazão devido
ao constante engrenamento e desengrenamento de duas ou mais rodas dentadas,
como pode-se ver na figura 5.
Figura 5 – Bomba hidráulica de engrenagem.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 130).
A figura 5 demostra o funcionamento típico de uma bomba de engrenagens. As
duas engrenagens estão alojadas em uma carcaça sendo que uma delas
(engrenagem motriz) tem um eixo passante que transmite a potência fornecida pelo
motor. Outra engrenagem que efetua o engrenamento é chamada de conduzida ou
movida (PALMIERI, 1985).
24
A grande vantagem apresentada por esse tipo de bomba é a sua robustez, já
que possui apenas duas peças móveis. Em contrapartida existem desvantagens, tais
como: ruídos excessivos no funcionamento, vazão fixa e necessidade de válvulas de
alívio. O ruído pode ser atenuado com a confecção de engrenagens do tipo helicoidal
ou ainda espinha de peixe, acarretando, porém, uma grande elevação no custo da
bomba, que é baixo em bombas de dentes retos (PALMIERI, 1985).
2.3.3. Comando hidráulico
Linsingen (2003), afirma que a flexibilidade de direcionar o fluido a diferentes
pontos do sistema hidráulico, promover desvios ou interromper o escoamento quando
necessário constituem as características fundamentais do controle direcional clássico
e são conseguidas por meio de válvulas de controle direcional que são tratadas como
se possuíssem apenas comportamento discreto.
Uma maneira bastante pratica para se controlar a direção e sentido de fluido
num sistema hidráulico é utilizando as válvulas direcionais denominadas “carretéis
deslizante”. O comando hidráulico tem como função direcionar e controlar a passagem
de óleo nos circuitos hidráulicos. Estas válvulas de comando são de tipo de haste
deslizante e podem se juntar vários comandos hidráulicos num mesmo bloco. O corpo
do comando hidráulico é de ferro fundido e as hastes cobertas com cromo. As hastes
possuem entalhes ou chanfros que permitem operações suaves e controle do fluxo
derivado para os comandos hidráulicos. O acionamento dos comandos hidráulicos
pode ser manual, elétrico ou pneumático e os corpos fabricam-se com diversas
variantes de roscas, válvulas auxiliares e centradores de hastes (RACINE 1981).
Segundo Palmieri (1979) a válvula direcional pode assumir duas três ou mais
posições, isto é, a válvula terá quantas posições o carretel puder assumir modificando
a direção e sentido do fluxo do fluido.
A prensa em questão usa um comando com 3 posições que se encaixa
perfeitamente nas especificações de uso deste equipamento, essa posição pode ser
simbolizada como mostra figura 6.
25
Figura 6 – Simbologia gráfica das posições de uma válvula.
Fonte: Palmieri (1985, p. 179).
Palmieri (1979), explica também que o número de vias é contado a partir do
número de tomadas para o fluido que a válvula possui. O número de vias deve ser
igual em cada posição e deve existir uma correspondência lógica entre elas, como
pode-se observar na figura 7.
Figura 7 – Representação gráfica das vias.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 175).
Já com relação aos acionamentos e retorno, a prensa conta com um comando
que utiliza o sistema de alavanca com retorno por mola. O mesmo autor explica que
quando queremos que a válvula direcional volta automaticamente para uma
determinada posição, as molas são utilizadas como recurso.
Figura 8 – Exemplo de posição utilizada na prensa.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 175).
26
2.4. ESTRUTURA DA PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA
Como já citado anteriormente a estrutura ou carcaça da prensa enfardadeira se
compara a uma caixa, constituída basicamente pelas laterais, duas portas, sendo uma
traseira e uma frontal, todos esses com reforços no formato de viga “U”, a prensa
ainda conta com base, tanque na parte superior e internamente a mesa de prensagem.
Estas máquinas, ao contrário das demais prensas hidráulicas, necessitam
operar com as áreas de prensagem fechadas para propiciar a confecção dos fardos,
o que impossibilita, na prática, a utilização de cortinas de luz conjugadas com bi
manuais. Elas possuem duas portas (proteção superior e proteção inferior) na parte
frontal e uma proteção traseira (NOBRE JUNIOR, 2009).
Todos esses componentes que formam a estrutura da prensa são quase que
na sua totalidade por chapas de aço carbono, variando entre 3/16” a 3/8” de
espessura, onde passam por processos de corte como:
• Guilhotina;
• Plasma;
• Laser;
Na sequência passa-se para o processo de dobra, uma conformação obtida em
dobradeira hidráulica, logo após se encaminha para a montagem auxiliado por solda
MIG e MAG.
27
3. PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA ANTES DA NORMA NR-12
3.1. SISTEMA HIDRÁULICO ANTES DA NORMA NR-12
Neste capítulo, será apresentado o embasamento teórico a partir de uma
literatura adequada tendo como foco principal os componentes hidráulicos usados na
prensa hidráulica enfardadeira antes da introdução da NR-12.
Basicamente a válvula direcional é a peça que sofre a maior mudança em comparação
a usada na prensa depois da mudança.
3.2. VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL
As Válvulas no âmbito de sistemas hidráulicos, tem como princípio realizar o
controle dos sistemas em diferentes classificações como modo que são operadas e
suas funções. Quanto a operação, podem ser diretamente operadas, uma mola
suporta a carga da pressão, interferindo na abertura da válvula ou operadas por piloto,
neste caso as válvulas pilotadas, contam com uma válvula auxiliar para a abertura da
principal, mais utilizado com maiores vazes e maiores pressões. Para funções são
três as divisões para controle: Pressão, Direção e Vazão (FERREIRA, 2013).
3.2.1. Válvula direcional do tipo carretel
Segundo Palmieri (1985), uma maneira bastante prática para se controlar a
direção e sentido do fluxo do fluído num sistema hidráulico é utilizando as válvulas
direcionais denominado de carretel deslizante. Nessas válvulas, uma peça cilíndrica
com diversos rebaixos (carretel), deslocando-se dentro de um corpo no qual são
usinados diversos furos por onde entra e sai fluido. Os rebaixos existentes no carretel
são para intercomunicar as diversas tomadas de fluidos do corpo, determinando a
direção do fluxo.
A figura 9 que segue nos demostra a maneira como operar uma válvula de
carretel deslizante no controle do movimento de um cilindro hidráulico.
28
Figura 9 – Válvula de controle direcional de carretel deslizante por alavanca.
Fonte: Palmieri, (1985, p. 178).
29
3.2.2. As posições
Segundo Palmieri (1985), com o tipo de construção, a válvula direcional pode
assumir duas, três ou mais posições, isto é, a válvula terá quantas posições o carretel
puder assumir modificando a direção e sentido do fluxo de fluido. A figura 10 mostra
graficamente a posição usada na prensa.
Figura 10 – Simbologia gráfica de 3 posições de uma válvula.
Fonte: Palmieri (1985, p. 179).
3.2.3. As vias
O número de vias é contado a partir do número de tomadas para o fluido que a
válvula possui. Na simbologia gráfica, devemos sempre observar a seguinte regra: “O
número de vias deve ser igual em cada posição e deve existir uma correspondência
logica entre elas”. A figura 11 que demonstra as três posições e as seis vias usadas
na prensa (PALMIERI, 1985).
Figura 11 – Representação gráfica das vias.
Fonte: Palmieri, (1979, p. 175).
Dentro dos quadros de representação das posições da válvula, podem ser
encontrados vias de passagens, vias de bloqueio ou cominação de ambas. Figura 12
(KLEBER SILVA, 2016).
30
Figura 12 – Numero de vias.
Fonte: Parker Hannifin, 2019.
3.2.4. Acionamento
Existem diversas maneiras de se acionar o carretel de uma válvula direcional.
Entre as mais utilizadas podemos citar o comando manual (botão, alavanca, pedal,
etc.), came, elétrico e pressão piloto.
A figura 13 ilustra exatamente o modelo de comando por alavanca usado na
prensa antes da NR-12.
Figura 13 – Válvula direcional acionada por alavanca.
Fonte: Palmieri (1985, p. 180).
3.2.5. As molas
Quando queremos que a válvula direcional volte automaticamente para uma
determinada posição as molas são utilizadas como recursos. Se a válvula é de duas
31
posições, dizemos que ela possui “retorno” por mola. Se for três posições dizemos
que é “centrada por mola” (PALMIERI, 1985).
Na simbologia gráfica, os dutos devem sempre ser desenhados na posição
“não-acionada”, como mostra a figura 14 (PALMIERI, 1985).
Figura 14 – Posição não acionada.
Fonte: Palmieri (1985, p. 181).
A linha “P” significa o duto de pressão, a “T” o duto que se dirige ao reservatório
e as linhas “A” e “B” aquelas que se dirigem as tomadas de um atuador, por exemplo.
Vale salientarmos que a válvula de duas posições pode ter o mesmo corpo e carretel
de uma outra de três posições, deferindo apenas, no acionamento, pois a primeira
possui mola em apenas um dos lados. Dessa forma a posição central “passa direto”
quando a válvula é acionada ou desacionada, e se está utilizando as posições
extremas da válvula. Se quisemos, entretanto, utilizar uma das posições extremas
com a central, basta introduzirmos um calço para limitarmos o curso do “spool”
(PAMIERI, 1985).
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4. PRENSA ENFARDADEIRA HIDRÁULICA APÓS NR-12
4.1. VALVULA ACIONADA POR SOLENOIDES
As válvulas de controle direcional consistem em um corpo com passagens
internas que são conectadas e desconectadas por uma parte móvel. Nas válvulas
direcionais, e na maior parte das válvulas hidráulicas industriais, conforme já vimos, a
parte móvel é o carretel. As válvulas de carretel são os tipos mais comuns de válvulas
direcionais usados em hidráulica industrial (PARKER HANNIFIN, 2019).
Um dos meios mais comuns de operação de uma válvula direcional é por
solenoide. Um solenoide é um dispositivo elétrico que consiste basicamente de um
induzido, uma carcaça “C” e uma bobina. A bobina é enrolada dentro da carcaça “C”.
O carretel fica livre para se movimentar dentro da bobina, como podemos ver na figura
14. (PARKER HANNIFIN, 2019).
Figura 15 – Esquema de um solenoide.
Fonte: Parker Hannifin, 2019.
O solenoide, por se tratar de um comando elétrico, auxilia em muito automação
de um circuito hidráulico. Existem casos, entretanto, que o solenoide não pode ser
aplicado diretamente a válvula. Um sistema hidráulico que necessita de uma vazão
não inferior a 227 l/min, as válvulas direcionais presentes no sistema não poderiam
ser maiores do que 1.1/4” para permitirem a passagem dessa vazão. Supondo haver
a necessidade de automação do circuito através da utilização de solenoides, iriamos
nos defrontar com um grande problema (PALMIERI, 1985).
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Figura 16 – Válvula com solenoide usada na prensa.
Fonte: Parker, 2019
4.1.1. Como funciona a solenoide
Quando uma corrente elétrica passa pela bobina, gera-se um campo
magnético. Este campo magnético atrai o induzido e o empurra para dentro da bobina.
Enquanto o induzido entra na bobina, ele fica em contato com um pino acionador e
desloca o carretel da válvula direcional para uma posição extrema. Figura 16
(PARKER HANNIFIN, 2019).
Figura 17 – Funcionamento de um solenoide.
Fonte: Parker Hannifin, 2019.
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4.2. COMANDO BI-MANUAL
Este dispositivo exige a utilização simultânea das duas mãos do operador para
o acionamento da máquina, garantindo assim que suas mãos não estarão na área de
risco. Para que a máquina funcione, é necessário pressionar os dois botões
simultaneamente com defasagem de tempo até 0,5s. Os comandos bi-manuais devem
ser ergonômicos e robustos, e possuir autoteste, sendo monitorados por CLP ou relê
de segurança. A interrupção de um dos comandos bi-manuais resultará em sua
parada instantânea. O autoteste garante a condição de não-acionamento em caso de
falha de um dos componentes do circuito elétrico do comando bi-manual; atende,
assim, o item 12.2.2 da NR 12 da Portaria 3214/78, NBR 13930:2001 e NBR
14152:1998 – Segurança em máquinas – Dispositivos de comando bi-manuais,
aspectos funcionais para projeto, figura 17 (KLEBER PEREIRA, 2008).
Figura 18 – Comando bi-manual com botão de emergência.
Fonte: Kleber Pereira, 2008.
A distância mínima entre os dispositivos atuadores para prevenir a burla com a
utilização de mão e cotovelo é de 550 mm. No caso de prevenir burla com a utilização
de uma mão é 260 mm. Outra forma de impedir a burla do sistema bi-manual é a
colocação de abas acima dos botões, essas abas devem impedir o acionamento
simultâneo com o cotovelo (KLEBER PEREIRA, 2008).
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4.3. VÁLVULA DE CONTRABALANÇO
válvula de retenção é aquela que impede a queda do martelo em caso de falha
do sistema hidráulico ou pneumático, figura 18 (KLEBER PEREIRA, 2008).
Figura 19 – Válvula de contrabalanço.
Fonte: Kleber Pereira, 2008.
Segundo Palmieri (1985), muitas vezes não desejamos que um elemento
acionado hidraulicamente inicie o seu movimento antes que apliquemos sobre ele uma
ação positiva, no nosso caso, fluido sobre pressão. Como exemplo podemos citar o
caso de grandes prensas onde a punção deve ser mantida na posição superior
durante a retirada da peça trabalhada e alimentada com nova matéria prima. Devemos
evitar a sua descida pelo efeito da forca da gravidade. A figura 19 demostra o circuito
com a válvula de contrabalanço.
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Figura 20 – Válvula de contrabalanço no circuito.
Fonte: Palmieri (1985, p. 164).
Ainda segundo Palmieri, para cumprir essa função utilizamos as válvulas de
contrabalanço, podendo ser de comando direto ou remoto (piloto interno ou externo).
A válvula de contrabalanço nada mais é do que outra versão das válvulas de alivio e
descarga de operação indireta, como mostra a figura 20 que segue. Geralmente vem
incorporada com uma válvula de retenção integral para permitir o fluxo reverso livre.
Figura 21 – Corte esquemático da válvula de contrabalanço.
Fonte: Palmieri (1985, p. 164).
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Seu funcionamento é idêntico ao das válvulas anteriores, e pode, de acordo
com o circuito e a exata função desejada, ter as seguintes diferenças:
• Dreno externo – quando a contrapressão da linha ajusante da válvula, é
suficientemente alta, impedindo o uso do dreno interno.
• Piloto externo – quando a função da válvula é apenas garantira permanência
de um grande peso no ponto morto superior ao cilindro e a sua descida não
necessita ser controlada. Nesse caso a regulagem da contrabalanço deve ser
a mínima possível a fim de evitar que o movimento descendente do peso seja
feito de forma irregular.
• Piloto interno – quando, além da necessidade de se manter o peso em posição
elevada, devemos controlar o seu movimento descendente (PALMIERI, 1985).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho foi feito de acordo com o objetivo principal, onde se indicou a
substituição das principais peças sobressalentes hidráulicas por peças hidráulicas que
trabalhem em conjunto a automatização, proporcionando uma maior segurança para
o operador e também estando de acordo com as principais normas de segurança,
inclusive com a NR-12, norma que rege os parâmetros de segurança em maquinas e
equipamentos.
Com isso será possível fornecer um equipamento mais correto do ponto de
vista de segurança, reduzindo desta forma os riscos e impactos seja ela para
integridade física do operador desta máquina como também para o meio ambiente
onde se localiza o equipamento por se tratar de prensa destinada a prensagem de
matérias recicláveis. O antigo sistema hidráulico, deixava o operador exposto a um
risco de acidente muito alto, como consequência, o trabalho feito por esse
equipamento estaria em desacordo com os parâmetros exigidos com relação à
segurança.
Portanto, como já foi dito e visto no trabalho o foco principal foi à melhoria de
uma prensa enfardadeira, melhoria essa que irá além de garantir maior segurança, irá
também agilizar o processo de prensagem das embalagens.
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REFERÊNCIAS
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DESIGN DAÚDE. O que é segurança do trabalho? 2019. Disponível em: < http://www.designsaude.com.br/o-que-e-seguranca-do-trabalho/>. Acesso em: 07 set. 2019.
FIALHO, A. B. Automação Hidráulica Projetos, Dimensionamento e Análise de Circuitos. 6. ed. São Paulo: Editora Érica, 2011.
FIERGS. Manual de segurança em prensas e similares. Porto alegre, 2006.
HATANDA, F.; OYAMA, F. Y. Estudo para otimização de prensas enfardadeiras e de seu processo de fabricação. Cornélio Procópio. 2005
INPAME. Programa de prevenção de riscos em prensas e similares. 2019. Disponível em: . Acesso em: 21 out. 2019. KLUG, J. L. Implantação de um Laboratório de Controle de Contaminação na Empresa Soprano – Unidade Equipamentos Hidráulicos. 2005. Trabalho de Diplomação – Departamento de Metalurgia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
LINSINGEN, I. V. Fundamentos de Sistemas Hidráulicos. 2. ed. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2003.
MEDISA. Ergonomia. 2000. Disponível em: < http://www.medisa.com.br/artigos2.html>. Acesso em: 01 set. 2019.
MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO. Nota Técnica Nº 16/DSST. 2005. Disponível em: http://www.segurancanotrabalho.eng.br/manuais_tecnicos/nt_16.pdf. Acesso em: 31 ago.2019.
NOBRE JUNIOR, H. B. Os acidentes de trabalho em prensas analisados pelos Auditores Fiscais do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego no período de 2001 a 2006. Botucatu, 2009.
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PALMIERI, A. C. Manual de Hidráulica Básica. 2º ed. Porto Alegre: Racine, 1979. UMR. Primeira prensa hidráulica. 2019. Disponível em: . Acesso em: 26 out. 2019.