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Biênio 2008 / 2009 Nº 90 - MAI / 2008 Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pelo ECT Informação e lazer em um único evento! Num Cruzeiro pelo litoral paulista e carioca os participantes da primeira edição do Controvérsias em Cirurgia Vascular e Endovascular terão a oportunidade de debater temas, como: doença arterial, doença venosa, tratamento medicamentoso, tratamento cirúrgico e tratamento endovascular. No evento uma discussão aberta de dois médicos da área que abordarão o largo espectro da especialidade com a participação de todos. Além do médico se atualizar nas questões da cirurgia vascular e endovascular, o profissional e sua família desfrutarão as maravilhas do litoral brasileiro, as delícias do navio e de toda a estrutura, confraternizando com os colegas a bordo. O encontro, promovido pela Regional São Paulo da SBACV, acontecerá de 16 a 20 de fevereiro de 2009 a bordo do MSC Opera. A viagem terá como roteiro Santos – Búzios – Ilha Grande / Angra dos Reis – Ilha Bela – Santos. O desconto nas inscrições será concedido até o dia 31/5/2008 e o encerramento das inscrições no dia 4/8/2008. Informações podem ser obtidas nos seguintes sites: www.sbacvsp.org.br ou www.meetingeventos.com.br. Agenda de cursos em Cirurgia Vascular, na sessão Fique por Dentro. Pág.: 8 CURSOS O médico e o SUS – Assinado pelo coordenador da Comissão Nacional PRÓ-SUS, Geraldo Guedes. Pág.: 4 ARTIGO Veja os trabalhos abordados na última reunião e prepare-se para a próxima edição. Pág.: 6 REUNIÃO CIENTÍFICA C NTROVÉRSIAS EM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR

IMPRESSO C NTROVÉRSIAS - sbacvsp.org.brsbacvsp.org.br/medicos/boletins/FolhaVasc-90.pdf · Antonio Carlos Alves Simi ... A Saúde do povo Brasileiro Rubem Rino ... ao nível do que

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Biênio 2008 / 2009 Nº 90 - MAI / 2008

Informativo da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP

IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pelo ECT

Informação e lazer em um único evento! Num Cruzeiro pelo litoral paulista e carioca os participantes da primeira edição do Controvérsias em Cirurgia Vascular e Endovascular terão a oportunidade de debater temas, como: doença arterial, doença venosa, tratamento medicamentoso, tratamento cirúrgico e tratamento endovascular.

No evento uma discussão aberta de dois médicos da área que abordarão o largo espectro da especialidade com a participação de todos. Além do médico se atualizar nas questões da cirurgia vascular e endovascular, o profissional e sua família desfrutarão as maravilhas do litoral brasileiro, as delícias do navio e de toda a estrutura, confraternizando com os colegas a bordo.

O encontro, promovido pela Regional São Paulo da SBACV, acontecerá de 16 a 20 de fevereiro de 2009 a bordo do MSC Opera. A viagem terá como roteiro Santos – Búzios – Ilha Grande / Angra dos Reis – Ilha Bela – Santos.

O desconto nas inscrições será concedido até o dia 31/5/2008 e o encerramento das inscrições no dia 4/8/2008. Informações podem ser obtidas nos seguintes sites: www.sbacvsp.org.br ou www.meetingeventos.com.br.

Agenda de cursos em Cirurgia Vascular, na sessão Fique por Dentro.

Pág.: 8

CURSOS

O médico e o SUS – Assinado pelo coordenador da Comissão Nacional PRÓ-SUS, Geraldo Guedes. Pág.: 4

ARTIGO

Veja os trabalhos abordados na última reunião e prepare-se para a próxima edição.

Pág.: 6

REUNIÃO CIENTÍFICA

C NTROVÉRSIASEM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR

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Presidente:José Carlos Costa Baptista-SilvaVice Presidente:Calógero PrestiSecretário Geral:Nilo Mitsuru IzukawaVice-secretário:Marcelo Fernando MatieloTesoureiro:Marcelo Rodrigo de Souza MoraesVice-tesoureiro:Alexandre FioranelliDiretor Científico:Ivan Benaduce CasellaVice-diretor Científico:Erasmo Simão da SilvaDiretor de Publicações Científicas:Celso Ricardo Bregalda NevesVice-diretor de Publicações Científicas:Winston Bonetti Yoshida

“Folha Vascular” é um órgão de divulgação mensal da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – São Paulo. • Edição: Way Comunicações Ltda. – Rua Cotoxó, 303 – Cj 16 – CEP 05021-000 – São Paulo – SP – Tel/Fax: (5511) 3862-1586 • Jornalista Responsável: Aline Nicastro - Mtb 44.668/SP • Redação: Luana Paiva • Tiragem: 2.500 exemplares • Produção e Fotolito: Gabby Publicidade Ltda. • Impressão: Future Graf - Soluções Gráficas. Correspondências para a Folha Vascular como sugestões, dúvidas, trabalhos científicos ou eventos a serem divulgados podem ser en- caminhados para: SBACV-SP - sede • Rua Estela, 515 – Bloco A – Cj. 62 – Paraíso • CEP 04011-904 - São Paulo – SP – Brasil • Tel/Fax: (5511) 5087-4888 • e-mail: [email protected] •Site da Regional São Paulo: www.sbacvsp.org.br • Diretor de Publicações da SBACV-SP • Dr. Celso Ricardo Bregalda Neves • Rua Barata Ribeiro, 490, Cj.113 – Cerqueira César • CEP: 01308-000 – São Paulo – SP - Brasil • Tel./Fax: (5511) 3123-5606 / 3237-0715 • e-mail: [email protected] • Permite-se a reprodução de textos desde que citada a fonte. Acesse: www.sbacvsp.org.br

Diretor de Patrimônio:Adnan NeserVice-diretor de Patrimônio:Alberto José Kupcinskas Jr.Diretor de Defesa Profissional:Rubem RinoVice-diretor de Defesa Profissional:Adilson Ferraz PaschôaPresidente da Gestão AnteriorValter Castelli JúniorConselho Superior:Antonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos Reis

Pedro Puech-LeãoRoberto SacilottoWolfgang ZornSeccionais:ABC - Yumiko Regina YamasakiBauru-Botucatu - Regina Moura e Artur José Rocha Lima (secretário)Campinas-Jundiaí - Ana Terezinha GuillaumonMarília - Marcelo José de AlmeidaPresidente Prudente - Fernando José FortunatoRibeirão Preto - Carlos Eli PiccinatoSantos-Guarujá - Marise KikuchiSorocaba - José Augusto CostaSão José do Rio Preto - José Maria Pereira de GodoyTaubaté-São José dos Campos - José Eduardo Domingues e Ricardo de Alvarenga Yoshida (secretário)

2009Diretoria Biênio 2008

No dia 28 de abril de 2008, na sede da Associação Paulista

de Medicina - APM fui a uma reunião por convocação do

Dr. Jorge Curi, presidente da APM. Juntamente com outros

colegas de outras especialidades ouvimos do Dr. Jorge Curi

que a APM está trabalhando junto às outras entidades como

a Prefeitura de São Paulo, para contratação de médicos

especialistas, e também o Poder Judiciário, para ter um banco

de profissionais de cada área para trabalhar como perito.

Esses convênios serão realizados pela APM, e

as especialidades médicas serão convocadas para

promoverem os requisitos para os referidos concursos e

acompanhamento do médico no serviço, discutir carreira,

diretrizes, honorários, entre outros tópicos. Essa decisão

de uma entidade representar os médicos é de extrema

importância nas discussões e decisões para a classe

médica e, conseqüentemente, para o doente. Isto reforça

o trabalho que a Associação Médica Brasileira, o Conselho

Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos vêm

desenvolvendo para a criação da representatividade da classe

médica, por uma única entidade que foi intitulada de “ordem

dos médicos do Brasil”.

Ficou claro para os representantes regionais das

especialidades presentes na APM que a união das

A União especialidades, tendo uma única

representação, aumenta a força

dos médicos junto às entidades

governamentais e com as seguradoras. Isto também terá efeito

benéfico nas diretrizes do ensino médico durante a formação

básica e também na pós-graduação geral e na específica,

inclusive na abertura ou fechamento de faculdades de Medicina.

Gostaria de convidar a todos os colegas angiologistas

e cirurgiões vasculares para conhecerem melhor estas

alternativas que estão sendo criadas pela Associação Médica

Brasileira, Conselho Federal de Medicina e a Federação

Nacional dos Médicos e que necessitam de nosso apoio

irrestrito. Visitem os sites abaixo e enviem seus pareceres

para as entidades que nos representam como CFM

(www.portalmedico.org.br), AMB (www.amb.org.br) e

FENAM (www.fenam.org.br).

http://www.fenam.org.br/index2.asp?opcao=artigo&id=296&portal=www.amb.org.br/jamb/jan_fev07/pg6_7.pdfhttp://www.escolasmedicas.com.br/art_det.php?cod=38http://www.radiology.com.br/materias/rad_materias.asp?flag=1&id_materia=257

José Carlos Costa Baptista-Silva Presidente da SBACV-SP 2008-2009

[email protected]

ditorialE

xpedienteE

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MAIO - 29/05/2008, às 20h30

Reitoria da UNIFESP Anfiteatro A

Rua Botucatu, 740 Vila Clementino

São Paulo

EstacionamentoRua Pedro de Toledo, 697

eunião científicaR

Há um ano falei sobre credenciamento universal dos médicos junto as intermediadoras da assistência médica, tentando sensibilizar os órgãos representativos da classe médica, os planos e seguro-saúde, e quem decide, o Governo. Isso seria, obviamente, a prática da Justiça, tanto para os profissionais da medicina, quanto para os usuários. A APM, o CFM, CRMs, lutaram em vão num passado próximo. Alguém precisa reiniciar essa reivindicação solicitando apoio do Ministério Público e Ordem Econômica.

Segundo o colega Antônio Carlos Branco, o Artigo 170 da Constituição brasileira garante esse Direito ao médico. Porém, por outro lado, tive a informação de que o Congresso Nacional, por volta de 1995, aprovou a Lei 9656, que garante aos Planos de saúde limitar o número de médicos credenciados no seu staf baseado em argumentos administrativos e organizacionais. Fica aqui um obstáculo que só pode ser vencido mediante a votação de uma nova Lei modificando a atual, permitindo o credenciamento universal. Esta informação me foi passada por um colega por ocasião de uma reunião na APM, no dia 15 de abril do corrente ano, onde tive a honra de representar a SBACV-SP. O objetivo dessa reunião foi para incentivar a campanha de salvamento da saúde brasileira através do fortalecimento do SUS, e a valorização do trabalho do médico. Formou-se uma caravana de médicos de São Paulo que viajaria no dia 17 de abril para Brasília, onde se encontraria com as demais dos outros Estados brasileiros. Lá seria reivindicado que se aprove um investimento na saúde, na ordem de 10% da arrecadação financeira do Governo Federal, 12% dos Governos Estaduais e 15% das Prefeituras das cidades brasileiras. O Brasil se situa em quinto lugar dos países da América do Sul em investimento na saúde do povo. Povo com saúde é povo que cresce em todos os níveis das atividades

A Saúde do povo Brasileiro

Rubem Rino Diretor de Defesa Profissional da SBACV-SP

[email protected]

humanas. Atualmente a Prefeitura da cidade de São Paulo está investindo 20% na saúde do povo. Parabéns, e que as demais cidades do Brasil imitem São Paulo.

Enquanto o Governo não controlar, reprimindo os gastos públicos supérfluos, exagerados, continuaremos clamando por campanhas de conscientização por melhor trato com a saúde do povo brasileiro.

Enquanto não contarmos com a pressão permanente da Imprensa em geral, e, também, do povo, que têm uma força imensurável, os órgãos representativos da classe médica ficarão clamando no deserto. Nem por isso deve-se deixar de lutar, mesmo considerando a grande dificuldade de se promover a união da classe médica brasileira, que se tem mostrado acomodada, apática.

Tenho pena dos futuros médicos que vão encontrar um campo de trabalho cada vez mais conturbado, difícil de exercer sua missão de guardião da saúde, com exceção dos privilegiados pela “sorte”, cursando uma Faculdade de destaque, passando por uma residência médica e de especialidade diferenciada, acumulando uma cultura médica capaz de se evidenciar profissionalmente.

Quem sabe, os médicos jovens encetem um movimento de protesto ao nível do que foi realizado pelos estudantes da Universidade de Brasília, mas não igual ao realizado pelos universitários de São Paulo na Reitoria da USP, uma verdadeira baixaria.

“O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros” – Confúcio –

“Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades” – Epícuro –

efesa profissionalD

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Artigo

3° Consenso Latino Americano para Diagnóstico e Tratamento do Linfedema

Entre os dias 27 a 30 de março, tive o prazer de participar do 3° Consenso Latino Americano para Diagnóstico e Tratamento do Linfedema na cidade de San Nicolas, Província de Buenos Aires, Argentina.

Esta reunião é realizada a cada 3 anos, e talvez seja um dos eventos mais profícuos da Linfologia dos quais eu participo. Com o apoio dos Laboratórios Servier e tendo como presidente o Prof. Dr. Jose Luis Ciucci, 40 colegas de toda a América Latina ficam dois dias em um hotel fazenda discutindo vários aspectos das doenças linfáticas. Um ano antes da data recebe-se o tema a ser estudado e discutido por cada participante. No meu caso preparei e explanei sobre o tratamento cirúrgico do Linfedema no Brasil, em uma exposição de 20 minutos discorri para a platéia, e nos 20 minutos finais, todos os participantes discutiram o tema e redigiram um documento de consenso sobre o trabalho.

Henrique Jorge Guedes [email protected]

No final de todas as aulas e com todos os temas expostos, discutidos e consensuados ou não, assina-se uma ata de participação e ciência e tudo é editado em um pequeno livro. Além do aspecto científico há uma grande confraternização entre todos, e as amizades são solidificadas.

O próximo acontecerá em 2011, no Rio de Janeiro e provavelmente eu serei o Presidente, tendo Cleusa Belczak, Solange Gomes, Anacleto Rodrigues, Jose Maria Godoy e esposa, Lucia Wachowicz e outros colegas do Brasil além dos latinoamericanos juntos para mais este importante evento da linfologia da nossa SBACV.

spaço abertoE

O médico e o SUSÉ inegável a importância do médico na

história da saúde em nosso país. Há 200 anos essa trajetória tinha início

com a abertura da primeira Faculdade de Medicina no Brasil, em Salvador, Bahia.

Desde então a medicina ocupa papel central no processo de construção de um sistema de saúde que possa atender as necessidades da sociedade.

Em 1988 o Sistema Único de Saúde (SUS) é consagrado na Constituição Federal, tornando-se uma das maiores conquistas do povo brasileiro ao longo de sua história. A universalidade do acesso e a integralidade da atenção passaram a representar os pilares dessa conquista.

Não há dúvida de que nós, médicos, estivemos na vanguarda desse movimento e fizemos valer os princípios mais caros de nossa formação – a solidariedade e o humanismo. Lutamos em todos os momentos desse processo, tendo sempre à frente nossas entidades nacionais – CFM, AMB e Fenam.

Muitos avanços devem ser comemorados. Contudo, a redução significativa de alguns indicadores de saúde, como a mortalidade infantil, ainda não foram suficientes para nos colocar entre as nações que superaram os graves problemas de saúde pública.

O acesso a cuidados básicos, incluindo a estratégia do programa Saúde da Família, tem minorado o drama da desassistência aos mais pobres.

Paralelamente ao aumento da expectativa de vida assistimos à elevação da incidência de doenças crônico-degenerativas e o recrudescimento de doenças infecciosas

como a dengue e a febre amarela. Esse quadro sanitário exige, cada vez mais, melhores médicos, com boas condições de trabalho e remuneração decente, tanto por parte do setor público como do privado.

O acesso a bons profissionais não pode ser privilégio de poucos, mas, antes de tudo, o cumprimento dos princípios que fizeram nascer o SUS.

Não podemos admitir que o Estado brasileiro, por meio de seus agentes governamentais, negligencie e muito menos estimule uma formação médica insuficiente. A população brasileira não pode ficar exposta a médicos mal formados. É necessário fiscalizar os cursos de graduação, fechar os deficientes, coibir a abertura indiscriminada de escolas e estimular a residência médica nas diversas especialidades.

Entendemos que cabe, sim, às autoridades do setor, em especial ao Ministério da Saúde, regular a necessidade de especialistas e a melhor distribuição desses médicos no sistema público. O que não concordamos é que requisitos necessários à boa formação profissional possam ser violados em nome de dificuldades conjunturais ou qualquer outra justificativa de ocasião.

Dos governantes exigimos a implementação de planos de carreira para

os médicos, que acabem de vez com a famigerada precarização das relações de trabalho, além da criação da “carreira de Estado” que venha a garantir o provimento de médicos em áreas e municípios onde a chamada lei de mercado mantém parcela significativa da população em total abandono.

O sub-financiamento do setor saúde, bem como as deficiências crônicas na gestão, exigem soluções que garantam o futuro do SUS. É preciso superar a atual crise e evitar a tragédia anunciada.

Não aceitamos propostas que considerem a privatização da saúde com base numa suposta necessidade de modernização da gestão. O projeto que tenta instituir fundações públicas de direito privado não passa de mais uma tentativa de solução mágica para melhorar o caos instituído nos hospitais públicos em decorrência de uma seqüência de gestões incompetentes e políticas perversas e equivocadas. Uma administração pública eficiente é possível com maiores investimentos e formação de bons gestores sem a necessidade de planos e projetos mirabolantes.

A urgente regulamentação da Emenda Constitucional 29 pelo Congresso Nacional, garantindo a destinação de 10% do orçamento da União para o setor saúde, representará grande passo para a efetiva consolidação do SUS.

As entidades médicas lutam pelo médico, pela medicina e por melhores condições de atendimento à população brasileira.

Queremos um SUS por inteiro, não aceitamos um médico pela metade!

Geraldo Guedes Conselheiro federal de medicina por Minas Gerais

Coordenador da Comissão Nacional PRÓ-SUS

Geraldo Guedes

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Residência médica e cirurgia vascular

O principal objetivo da formação médica é incutir um senso de profissionalismo, sem perder a característica humanitária que deve mostrar o médico jovem, que pretende atingir um grau de conhecimento com a especialidade que pretende abraçar. Sob tal aspecto é inegável que a melhor modalidade de ensino de pós-graduação para médico é a Residência Médica, que completou 30 anos de sua legalização, instituída pelo Decreto 80281 e a lei 6932. Estes diplomas legais disciplinaram a formação e o reconhecimento das instituições mantenedoras, mediante vistoria adequada dos Programas de Residência para se constituírem em outorgantes de título de especialista. Para tal, a exigência do cumprimento do pré-requisito de 2 anos de Cirurgia Geral é indispensável para aquele que se disponha a realizar a Residência em Cirurgia Vascular.

A Resolução 02/2006 da Comissão Nacional de Residência Médica estabelece as competências necessárias para a solicitação do pedido de credenciamento do Programa (PCP) para hospitais de todo país. Nesta consta o conteúdo programático que deve ser seguido pelo Serviço (coordenador e preceptores) para completar a carga horária de 2880 horas anuais, com duração de 2 anos, porém, com a possibilidade de mais 1 ano opcional na área de atuação de Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular, com idêntica carga horária anual. Há ainda, mais uma possibilidade de um terceiro ano, na área de atuação de Ecografia Vascular com Doppler.

Como especialidade o programa de residência em Cirurgia Vascular é ministrado em essência em hospitais certificados como de ensino pela Portaria Bi-Ministerial 1000/04 que confere contratualização pelo SUS, diferenciada dos hospitais não certificados. Isto equivale a dizer que a maior parte está vinculada a hospitais vinculados à Universidade e/ou Faculdades isoladas quer sejam federais, estaduais, municipais, filantrópicas e mais restritivamente a instituições privadas.

Em média, o número de residentes que ingressam nos programas destinados à Cirurgia Vascular é de 3 por ano, com a variação mínima de 1 vaga até a máxima de 5 vagas

para o primeiro ano. Deve-se ressaltar que a quase totalidade dos programas da região Sudeste optaram pela Cirurgia Vascular, uma vez que deveriam expressar a opção junto à Comissão Nacional a partir de 2004, restando apenas 2 programas credenciados para Angiologia no Rio de Janeiro, nas Universidades Estadual e Federal. Ainda, em média, a proporção de candidatos por vaga de residente, principalmente, no Concurso promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, o chamado Concurso SUS, é de 8 até 10 candidatos por vaga por ano. Cerca de 23 instituições mantém residência de Cirurgia Vascular com aproximadamente 58 vagas para o primeiro ano no Estado de São Paulo, enquanto o total de vagas de R1 no país é de 143.

A residência constitui ensino sob supervisão, por definição, de tal forma que 80 a 90% do aprendizado seja realizado de forma prática em atividades que estimulem o preparo profissional nas unidades de internação, ambulatorial, centro cirúrgico, radiologia vascular diagnóstica e intervencionista, ecografia vascular, urgência/emergência, terapia intensiva. A atividade no Centro Cirúrgico, de acordo com a resolução nº 02 de 2006 da Comissão Nacional de Residência Médica, é de 30% da carga horária anual, portanto, 864 horas anuais. Exige para o treinamento de cada médico residente, o mínimo de 150 (cento e cinqüenta) cirurgias, das quais o mínimo de 50 (cinqüenta) cirurgias arteriais por ano de programa. A resolução faz referência a pelo menos 30% de cirurgias de grande porte e distribui as demais como segue:

1 – Cirurgia de pequeno porte, tais como: acessos vasculares, fístulas artério-venosas, radiologia vascular, pequenas amputações e debridamentos; mínimo de 30%.

2 – Cirurgias de médio porte, tais como: embolectomias; enxertos femoro-poplíteos, femoro-femorais, axilo-femorais, ilíaco-femorais, distais; cirurgias venosas; amputações, simpatectomias e radiologia vascular: mínimo de 40%.

3 – Cirurgias de grande porte, tais como: cirurgia das artérias carótidas, aneurismas, enxerto aorto-ilíacos e femorais, re-operações arteriais: mínimo de 30%.

Tal disposição legal pode e deve ser ajustada periodicamente uma vez que a realização de um procedimento de introdução recente possa ser considerada de alta complexidade e classificado por porte não condizente à gravidade do ato em si.O importante é que ao final do período destinado à formação o residente tenha plena condição de resolver o problema do doente vascular, de forma humanitária e digna, com postura profissional ética e adequada, desde que a condição do local de trabalho futuro permita tal exercício e os preceitos do Código de Ética Médica assim estipulam para o desempenho da função.A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular deverá modificar, em breve, seus Estatutos e certamente não ficará alheia à crescente procura dos jovens pela especialidade, haja vista, o crescimento de todas as regionais em anos recentes. A Regional de São Paulo está encabeçando uma facilitação maior do residente na participação em sessões científicas, bem como, nas atividades que representem dispêndio para os associados, como já expresso e publicado pelo Dr. José Carlos Baptista. As atividades científicas têm sido desenvolvidas por residentes de muitos serviços que concorrem a prêmios outorgados em categorias como residente ou mesmo aspirante, que é bem estimulante, principalmente para os serviços dos quais são originários.

Há ainda, serviços que mantém estagiários reconhecidos pela SBACV que permite que os egressos concorram ao título de especialista pela Sociedade. Tal situação pode e deve ser avaliada pela entidade em função da dimensão do país, até pela possibilidade de uniformizar a formação e adequar a demanda necessária ao atendimento populacional com o tipo de profissional capacitado pela Comissão Mista de Especialidades (tripartite), segundo exigência do Conselho Federal de Medicina.

Bem, tudo na verdade enseja reflexão e tomada de posição madura e consciente, sem qualquer parcialidade.

Adnan NeserDiretor de Patrimônio da SBACV-SP

[email protected]

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eunião científicaR ABRIL/2008

Na noite de 24 de abril tivemos mais uma reunião científica da SBACV-SP, com apresentação de uma conferência e um trabalho científico no anfiteatro Maria Tereza N. de Azevedo, na Universidade Federal de São Paulo.

A primeira apresentação foi uma conferência magistral com tema Avaliação pré-operatória no paciente vascular, proferida pela Dra. Anaí Durazzo, doutora em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica do Serviço de Clínica Geral e Propedêutica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. No início da apresentação foram distribuídos formulários aos presentes com uma pesquisa sobre como atuam na avaliação pré-operatória de seus pacientes. Durante sua brilhante apresentação relatou aos ouvintes a importância da avaliação perioperatória no paciente vascular principalmente no Brasil, pois os índices de infarto do miocárdio e mortalidade perioperatória segundo o DATASUS são maiores que nos Estados Unidos e países europeus. Fez uma ampla revisão da fisiopatologia do IAM perioperatório, mostrando o motivo porque muitas vezes os exames de avaliação pré-operatória não conseguem detectar os pacientes de risco

para eventos. Foi discutido também de forma crítica e com dados concretos da literatura o papel dos exames cardiológicos no pré-operatório, sendo uma tendência mundial, inclusive com base nos guidelines da ACC/AHA de 2007, uma maior valorização da história clínica e do exame físico do paciente em detrimento das provas cardiológicas funcionais e anatômicas. Por fim, relatou as mais atuais estratégias de redução de risco cardíaco, principalmente farmacológicas, que são, no momento, o maior trunfo do cardiologista para redução de morbi-mortalidade perioperatória. Houve uma ampla e muito produtiva discussão com a platéia, que participou ativamente, propiciando um grande debate, que engrandeceu ainda mais a excelente apresentação.

Em seguida o trabalho apresentado foi Análise comparativa do padrão arteriográfico de oclusão e reenchimento das artérias infra-inguinais de pacientes diabéticos e não diabéticos, proferida pelo Dr. Henrique P. Lamego Jr., da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Relatou que a literatura cita um maior comprometimento de artérias distais no diabético portador

de arteriopatia periférica em relação ao não diabético. O objetivo foi analisar comparativamente o perfil de oclusão e reenchimento das artérias infra-inguinais nos pacientes diabéticos e não diabéticos. Foram avaliados prospectivamente 100 pacientes submetidos a arteriografias digitais dos membros inferiores na Disciplina de Cirurgia Vascular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, sendo incluídos somente pacientes com pulsos femorais normais. Os resultados revelaram que houve predominância de pacientes do sexo masculino (57% vs 43%). Dentre todos os pacientes 63% eram diabéticos e 76% hipertensos. Os diabéticos apresentaram oclusão da artéria femoral superficial em 57% dos casos, enquanto os pacientes não diabéticos apresentavam oclusão ao nível da artéria femoral superficial em 75% das arteriografias (p=0,06). Os achados arteriográficos do grupo de pacientes diabéticos mostraram que 64% tinham opacificação da artéria fibular, 41% opacificação da tibial anterior, 44% tinham opacificação de tibial posterior e 43% tinham opacificação do arco plantar. Os achados arteriográficos do grupo de pacientes não diabéticos mostraram que 51% tinham opacificação da artéria fibular, 57% opacificação da tibial anterior, 54% tinham opacificação de tibial posterior e 46% tinham opacificação do arco plantar. Comparando diabéticos e não diabéticos, não houve diferença estatisticamente significante no padrão de opacificação artérias infra-geniculares dos membros inferiores, porém os diabéticos tinham uma tendência a apresentar menor comprometimento da artéria femoral superficial, menor reenchimento das artérias tibial anterior e posterior e maior da fibular. Concluindo, não encontrou diferença estatisticamente significante no padrão de opacificação das artérias dos membros inferiores de pacientes portadores de DAOP infra-inguinal diabéticos e não diabéticos, porém se a amostra fosse maior talvez mostrasse esta diferença. O Dr. Nelson Wolosker fez os comentários e apreciações sobre o trabalho.

Após os trabalhos tivemos um ótimo jantar de confraternização. Esperamos contar novamente com a presença de todos na próxima reunião científica, em 29 de maio.

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesDiretor de Publicações da SBACV-SP

[email protected]

Valter Castelli e Daniel H. Moreno

Cristina Helena Prado Kobata e Emil Brihan

Henrique LamegoAnaí Durazzo Henrique Lamego e Nelson Wolosker

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DIFERENÇAS ENTRE AS CARACTERÍSTICAS DE ANEURISMAS ENCONTRADOS EM NECROPSIA, OPERADOS ELETIVAMENTE E OPERADOS DE URGÊNCIA

da Silva ES, Kobata CHP, Moreno ACL, Karina P, Appolonio F, Faleiros WV, Aun R, Puech-Leão P.Serviço de Cirurgia Vascular Hospital das Clínicas, São Paulo, Brasil

Introdução: Determinar o diâmetro dos AAA, a idade e o sexo dos pacientes portadores no mo-mento da apresentação é importante para com-preensão da evolução natural da afecção. Método e Casuística: Análise retrospectiva de 144 indivíduos portadores de AAA achados em necropsia, 145 pacientes operados de urgência e 259 pacientes operados de forma eletiva. Resultados: A freqüência de homens com AAA foi maior nos três grupos porém, encontrou-se maior prevalência de mulheres com AAA na emergência e na sala de necropsia (23%) que na apresentação eletiva (mulheres = 15%). A idade das mulheres foi maior que a dos homens (p<00.5) nas pacientes operadas eletivamente e encontradas em necropsia, sendo semelhante na urgência. Não se detectou diferenças significati-vas quanto ao diâmetro de apresentação nas três situações, bem como, o valor do diâmetro para homens e mulheres não apresentou diferença significativa.Conclusão: Esta amostra sugere que a maior agressividade dos AAA em mulheres pode estar associada a fatores inerentes à resistência da pa-rede e não diretamente associada ao diâmetro de apresentação.COMENTADOR: Dr. Antonio Carlos Alves Simi

ANEURISMA DE ARTÉRIA ILÍACA ISOLADO: ASPECTOS CIRÚRGICOS E RESULTADOS.

Disciplina de Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo. Autores: Alexandre Gustavo Bellorio Battilana; Vanessa Prado dos Santos; Gabriel Santos No-vais; Candido Ferreira Fonseca; Roberto Augusto Caffaro.Instituição Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Apresentador: Alexandre Gustavo Bellorio Battilana.Introdução: O aneurisma de artéria ilíaca iso-

rabalhos de 29/05/08T lado constitui afecção rara, com incidência de 0,3 a 2,2% dos aneurismas, sendo que a rotura pode ser seu primeiro sintoma le-

vando a uma mortalidade de até 70%. Objetivos: Descrever a casuística , as particula-ridades cirúrgicas e os resultados pós operatórios de 17 casos operados pela Disciplina de Cirurgia Vascular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Método: Foram analisados 17 pacientes opera-dos no período entre novembro de 1999 a feve-reiro de 2007, sendo 24% do sexo feminino e as idades variando entre 56 e 81 anos.Resultados: Nossos resultados revelaram que entre nossos pacientes 59% eram hipertensos, 35% tinham DPOC e 35% tinham ICC. Setenta e seis por cento eram assintomáticos à época do diagnóstico, 18% apresentavam dor abdominal e um caso foi admitido no serviço roto. Trinta e cinco por cento dos casos tinham o aneurisma apenas do lado direito, 35% apenas do lado es-querdo e em 30% dos casos os aneurismas eram bilaterais. O tamanho dos aneurismas variou entre 2,0 e 11 centímetros. A via de acesso foi a extraperitoneal direita em 06 casos, extrape-ritoneal esquerda em 06 casos, 032 transversas infra umbelicais e duas laparotomias medianas xifo-púbicas. A artéria ilíaca interna foi preserva-da bilateralmente em 47% dos casos e unilate-ralmente em 53%. Não tivemos nenhuma lesão venosa intra-operatória e nenhum doente apre-sentou isquemia de colón no pós-operatório. Um paciente cursou com lesão ureteral intra-opera-tória resolvida com anastomose e passagem de cateter duplo J, com boa evolução. Conclusão: Na cirurgia do aneurisma de artéria ilíaca isolado utilizamos uma via de acesso indi-vidualizada, o que ao nosso ver, facilita a abor-dagem cirúrgica, diminuindo suas complicações. Além disso todas as técnicas são empregadas para preservar pelo menos uma das artérias ilí-acas internas.COMENTADOR: Dr. Adnan Neser

TRAUMA VASCULAR EM CRIANÇAS

Raimundo Teixeira, Rodrigo Oliveira, Thiago To-nial, Seleno Glauber, Melissa Moraes, Rodrigo Biagione, Roberta Campos, Rhumi Inoguti, Or-lando Costa Barros, Marcelo Calil Burihan, Felipe Nasser, José Carlos Ingrund, Adnan Neser.

Apresentador: Raimundo Teixeira de Araujo Junior. Serviço de Angiologia, Cirurgia Vascular e Angior-radiologia do Hospital Santa MarcelinaIntrodução: Trauma é a doença do século, seria melhor definida como uma epidemia. As causas

externas representam no país, a principal causa de morte em crianças e adolescentes, com per-centual de 57%. A região Sudeste é a que mais contribui para esse número, com cerca de 500 – 800 traumas graves em crianças anuais, ca-talogados em 2 hospitais de referência. Atinge principalmente sexo masculino e na faixa etária de 4 a 9 anos, sendo o TCE o maior preditor de mortalidade. Segundo a OMS, os traumas vascu-lares correspondem a 8%, sendo principalmente conseqüências de quedas, acidentes automobi-lísticos e ferimentos perfurantes. O diagnóstico e manejo dessas injúrias vasculares é muito complexo (criança não é um adulto pequeno) e depende de alto grau de suspeita e emprego de técnicas adequadas de tratamento para que se possa minimizar suas conseqüências. O calibre dos vasos, tendência a vasoespasmo e a baixa resistência à isquemia são principais fatores limi-tantes do tratamento.Material e Métodos: Foram analisados retros-pectivamente 15 casos de traumas vasculares em pacientes com idade inferior a 13 anos ad-mitidos no Hospital Santa Marcelina no período de jan/2000 a dez/2007. Idade, sexo, mecanismo das lesões, sítios das lesões e complicações fo-ram analisados.Resultados: Os mecanismos de lesão mais comuns foram os ferimentos corto-contusos e por arma de fogo (7 casos), acidentes automo-bilísticos (5 casos), lesões iatrogênicas em 3 casos. Lesões associadas foram observadas em 12 casos sendo principalmente osteomuscular e nervosa. Os segmentos mais afetados foram os membros superiores e inferiores. A terapia clínica foi realizada em 3 pacientes, sendo um deles devido a fratura de MS que evoluiu com espasmo acentuado da artéria braquial. A técni-ca cirúrgica mais usada foi a anastomose primá-ria em 4 casos. Interposição de veia autóloga foi feita em 6 casos, sendo uma revascularização infra-genicular causada por arma de fogo. Am-putações e fasciotomias foram realizados em 5 casos. Apenas um óbito de um paciente hemo-fílico por trauma.Conclusão: As crianças estão cada vez mais expostas aos traumas, devido principalmente ao crescimento da violência urbana. Seu orga-nismo em formação e crescimento são suscetí-veis mesmo aos mínimos traumas, que podem trazer seqüelas importantes para toda a vida. A literatura muito escassa sobre o assunto ainda deixa muitas perguntas sem respostas, sobre o manejo desses pacientes. A prevenção se des-taca como única medida unânime em todas as publicações. COMENTADOR: Dr. Marcelo Rodrigo de Souza Moraes.

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SBACV-SP é presença entre os mais admirados da Medicina

ique por dentroFC U R S O SV CURSO DE IMERSÃO EM ECO-DOPPLER VASCULAR

Centro de Estudos em Cirurgia Vascular - Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo

Enfoque: Doença carotídea, insuficiência arterial periférica, varizes de membros inferiores, trombose venosa profunda, insuficiência venosa profunda, intervenção guiada pelo ecodoppler

Método do Curso: 42 horas divididas em dois fins de semana, sendo 32 horas de aulas práticas (“Hands-On”) com pacientes. Corpo docente com habilitação em ecografia vascular pela SBACV. Apostila, alimentação e estacionamento inclusos.

Vagas limitadas: (06 alunos)

Organização: Dr. Ivan B. Casella, Dr. Marcos R. Godoy, Dr. Ronaldo Daudt, Dr. Roberto Sacilotto

Nova Data: 30 de maio a 01 de junho e 06 a 08 de junho de 2008

Informações: Sra. Ana Judith (manhã) nos telefones (1155) 5088-8156 e 5088-8374

E-mail: [email protected]

ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR –2008

Avanços terapêuticos e diagnósticos na doença carotídea

8h30 - A placa carotídea: como estudá-la e qual sua influência na decisão terapêutica

8h50 - NASCET, ACAS, ECST: Como interpretar os estudos clássicos diante das evidências atuais?

9h10 - Discussão

9h40 - Intervalo

10h00 - Stent carotídeo: Limitações, complicações e resultados de longo prazo

10h20 - Doença carotídea e síndrome metabólica

10h40 - Discussão

11h00 - Encerramento

Data: 28 de junho de 2008

Local: Associação Paulista de Medicina

Inscrições: 5087-4888 (SBACV-SP)

II CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM REVASCULARIZAÇÕES INFRAINGUINAIS

Serviço de Cirurgia Vascular – Hospital do Servidor Público Estadual / SP

Aulas expositivas com vídeos, ressaltando as técnicas e resultados dos seguintes temas:

• Anatomia cirúrgica

• Cirurgia femoropoplítea e infrapoplítea

• Derivações para artérias alternativas

• Angioplastia femoropoplítea e infrapoplítea

• Angioplastia de derivações

• Fibrinólise arterial

• Planejamento e vigilância de intervenções com o ecodoppler

Data: 21 de junho de 2008

Local: Hospital do Servidor Público Estadual – Av. Pedro de Toledo,1800 - São Paulo

Inscrições e informações: Tel.: (5511) 5088-8156

E-mail: [email protected]

A revista Análise Saúde 2008 – Os mais admirados da Medicina, dedicou quatro meses em uma pesquisa com 3000 médicos entre as mais importantes escolas de medicina, professores-titulares, diretores de instituições de saúde, presidentes de associações médicas, pedindo que indicassem, profissionais da sua especialidade, de outras áreas e hospitais. Ao final foram selecionados 2000 profissionais de 25 especialidades e 100 hospitais em diversos estados.

É com muita honra que a SBACV-SP parabeniza a revista Análise Saúde 2008, assim como todos os cirurgiões vasculares citados na publicação.

• Adalberto Pereira de Araújo• Alda Cândido Torres Bozza• Álvaro Pereira de Oliveira• Álvaro Razuk Filho• Antonio Luiz de Medina• Antônio Villela de Mendonça Uchoa• Arno Von Buettner Ristow • Baptista Muraco Neto• Bonno Van Bellen• Carlos José Monteiro de Brito• Carmen Neuda Calixto• Celso Ricardo Bregalda Neves• Cleber Fabre• Cleinaldo de Almeida Costa• Calógero Presti• Emil Burihan• Fausto Miranda Junior• Fauze Omar• Francisco Humberto de Abreu Maffei• Henrique Murad

• Ivanésio Merlo• João Batista Thomaz• José Bem-Hur Ferraz Parente• José Carlos Costa Baptista-Silva• Julio César Saucedo Marino• Luis Felipe da Silva• Luiz Francisco Poli de Figueiredo• Marcelo Ferreira• Nelson de Luccia• Nelson Wolosker• Paulo Eduardo Gianini Braga• Paulo Kauffman• Pedro Puech Leão• Ricardo Aun• Ricardo José Gaspar• Rossi Murilo da Silva• Sergio Kuzniec• Telmo Pedro Bonamigo• Valter Castelli Júnior

Na Folha Vascular 89, na página 12, em “Congratulações”, a titulação correta do Dr. José Luiz Sandri é Professor de Cirurgia Vascular da Escola de Ciências Superiores da Santa Casa de Vitória, lembrando que o atual presidente da regional Espírito Santo é o Dr. Antonio Augusto Barbosa de Menezes.

Errata

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A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional de Minas Gerais, SBACV-MG escolheu a cidade de Uberlândia para ser a sede do X Encontro Mineiro de Angiologia e Cirurgia Vascular. O evento está programado para os dias 19, 20 e 21 de junho, no Center Convention.

Dentre os presentes no Encontro destacam-se os doutores Fausto Miranda, Emil Burihan e Newton Barros, todos professores da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp); o doutor Kasuo Miyake, angiologista da Clínica Miyake; o doutor Erasmo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e doutor José Carlos Costa Baptista Silva, que além de professor na Unifesp é também presidente da SBACV-SP. Contaremos ainda o doutor Guilherme Pitta, professor na Universidade Estadual de Alagoas. Além desses, completam essa lista dois grandes expoentes da Angiologia internacional: o doutor Nick Morisson, angiologista que atua no Arizona (EUA) e o doutor Jean Pierre Goubin, presidente da Sociedade Francesa de Angiologia e autor do livro “Escleroterapia”, publicação amplamente divulgada em todo o mundo.

Consta ainda na programação do Encontro de Uberlândia a realização de importantes sub-eventos, tais como, o “Simpósio da Mulher”, o “Simpósio de Fisioterapia aplicada à Angiologia”, o curso teórico - “Abordagem prática do Pé Diabético e Úlcera de Perna” e o atendimento público alusivo à “I Semana Mineira da Saúde Vascular”.

Informações: www.encontromineiroangiologica.com.br .

Defesa de tese de doutorado do Dr. Procópio de Freitas, aprovada em 25 de abril de 2008, na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP, com título Aterosclerose Carotídea: Associação com Fatores de Risco e Doenças Arteriais Sistêmicas. Estudo ultra-sonográfico. Curso de Pós-graduação na área de concentração Clínica Cirúrgica. Na foto da banca examinadora: Prof. Dr. Carlos Eli Piccinato - Orientador - FMRP – USP, Prof. Dr. Hamilton Almeida Rollo – UNESP, Prof. Dr. Valdair Francisco Muglia - FMRP – USP, Dr. Procópio de Freitas, Prof. Dr. José Carlos Costa Baptista-Silva – UNIFESP, Prof. Dr. Laércio Joel Franco - FMRP – USP.

ota de falecimentoN É com extremo pesar que a SBACV-SP comunica o falecimento do cirurgião vascular, Waldir Bueno de Camargo, sócio efetivo da seccional de Sorocaba desde 1991, no último dia 18

de abril e também do professor, Vicente Forte, do Departamento de Cirurgia da UNIFESP, em 24 de abril.Lamentamos os ocorridos e oferecemos aos familiares nossas condolências, bem como nossos mais estimados préstimos.

Diretoria SBACV-SP

Defesa de Tese

Por solicitação da Secretaria de Saúde da cidade de Sorocaba e em parceria com a disciplina de Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina de Sorocaba, PUC-SP, onde sou professor-titular e a Liga de Cirurgia Vascular da própria Faculdade, realizamos um mutirão avaliando pacientes diabéticos.

O objetivo foi identificar a incidência de arteriopatia obstrutiva periférica nestes pacientes, perfil lipídico e aderência a tratamento para o diabete e hipertensão arterial. Foram examinados 400 pacientes, durante todo um sábado, com questionário, aferição da PA, índice tornozelo/braço, exame dos pés por podólogas, coleta de sangue para glicemia, triglicérides, HDL e creatinina.

Participaram cerca de 10 médicos, incluindo residentes e estagiários da disciplina de Cirurgia Vascular, alunos da Liga de CV, enfermeiras, técnicas em enfermagem e po-dólogas.

Estamos aguardando os resultados dos exames para ta-bulação final e divulgação dos resultados para a Secretaria de Saúde com objetivo de políticas de saúde preventiva.

Mutirão em Sorocaba

Reunião de maio da Seccional SorocabaDia: 12 de maio Horário: 19h30Tema: Oxigenoterapia Hiperbárica no doente vascularPalestrante: Dr. Camilo Saraiva - Médico HiperbaristaLocal: Faculdade de Medicina - PUC Sorocaba 4º Andar - Anfiteatro Pacaembu José Augusto Costa

Presidente/Coordenador da Seccional de Sorocaba da SBACV-SP

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ntrevistaEO ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fala com

exclusividade ao Jornal do Cremesp sobre o PAC-Saúde, o fim da CPMF, os investimentos na área da saúde e o

Exame do Cremesp

O Programa de Aceleração do Crescimento da Saúde, lançado em dezembro do ano passado pelo governo federal, cria uma nova política de saúde para o país e prevê que os recursos, ainda indefinidos, serão vinculados a metas previamente traçadas pelo governo. Para isso, o Ministério da Saúde irá discutir e estabelecer com estados e municípios a destinação desse dinheiro, assim como estabelecer prêmios para os que atingirem os objetivos. Inicialmente, o plano previa investimentos de R$ 89 bilhões no setor até 2011, dos quais R$ 24 bilhões seriam provenientes da arrecadação da CPMF – que foi extinta pelo Congresso –, e da Emenda 29. Os recursos devem ser aplicados na ampliação do Sistema Único de Saúde (SUS), na conclusão de obras, na melhoria dos valores pagos aos prestadores de serviço e em outras áreas ligadas à saúde pública. Para esclarecer algumas diretrizes do Programa, o Jornal do Cremesp entrevistou, com exclusividade, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Confira as principais medidas anunciadas pelo governo:

1. Segundo dados publicados pela Organização Mundial de Saúde, neste ano o investimento per capita em saúde no Brasil é maior do que em outros países da América Latina, entretanto nossa expectativa de vida é menor. É preciso planejar melhor os gastos públicos no setor?

O Brasil gasta pouco em saúde. Acho que deveria gastar mais e melhor. A maneira como se gasta com a Saúde no Brasil está diretamente relacionada à dimensão da gestão, da importância de nós aprovarmos esse projeto de lei que está no Congresso Nacional, que cria as Fundações Estatais de Direito Privado.

2. Em que medida essa ineficiência na gestão tem afetado o SUS?

Quando nos reunimos com os médicos que estavam em greve no Nordeste verificamos que parte das reivindicações colocadas por eles referia-se a salário, mas parte importante está ligada às condições de trabalho: equipamentos quebrados e sem contrato de manutenção, falta de insumos, medicamentos que são jogados fora porque perderam o prazo de validade. Isso tudo é gestão. É um problema sério, crônico, que não será superado sem uma mudança no paradigma que hoje orienta a administração pública. Existem no Brasil várias experiências inovadoras. Quero chamar a atenção para uma experiência que acho muito boa, que são os consórcios. A lei dos consórcios foi regulamentada pelo presidente Lula, e permite criar figuras jurídicas de direito privado através do consorciamento de vários municípios. Isso está acontecendo com muita força no Paraná, o Estado que está mais avançado nisso.

3. Segundo dados estatísticos, cada dólar investido em saneamento poupa em média US$ 5 em gastos com tratamento.

O PAC da Saúde prevê algum investimento em saneamento básico?

Em setembro do ano passado o governo federal lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinado à área de saneamento. A previsão é de que R$ 4 bilhões sejam investidos no setor, prioritariamente em municípios com até 50 mil habitantes e grupos sociais minoritários e estratégicos, como comunidades quilombolas e indígenas de todo o país.

4. Como deverão ser aplicados esses recursos?

As ações do PAC serão implementadas de 2007 a 2010 e a intenção é promover a inclusão social de populações tradicionalmente menos assistidas. Outro objetivo é melhorar a eficiência e a gestão dos serviços, priorizando áreas de maiores déficits em relação à cobertura de saneamento. A proposta prevê o investimento de R$ 3 bilhões em municípios com até 50 mil habitantes, levando em consideração cidades com potenciais riscos à saúde devido a fatores sanitários e ambientais. Serão selecionados cerca de 1.100 municípios pelo critério de menor cobertura de serviços de rede de distribuição de água, solução adequada de esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos urbanos (lixo). Também serão contemplados os 100 municípios com as maiores taxas de mortalidade infantil do país, garantindo a seleção de no mínimo cinco por Estado. As comunidades remanescentes de quilombos também serão priorizadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A meta é oferecer água de boa qualidade e destinação adequada do esgoto para 40 mil quilombolas, em 400 comunidades, totalizando R$ 170 milhões em investimentos.

5. Além dessas, que outras ações o governo prevê para a melhoria dos serviços de saúde?

Já está mais do que comprovado que a saúde é política e socialmente determinada. Quando damos acesso à água, esgoto, serviços de saúde e educação, combate à violência e à fome, estamos dando o perfil de saúde que a população terá no futuro. Também serão contemplados 500 municípios localizados em área endêmica da Doença de Chagas, principalmente nos Estados de Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul, onde existem habitações que favorecem a colonização do vetor da doença. Para esta ação, serão disponibilizados R$ 180 milhões. O PAC irá contemplar os Estados que sofrem com a malária na região amazônica. A proposta é implantar ações de manejo ambiental e drenagem urbana em 30 municípios com maior número de casos absolutos em área endêmica. Para desenvolver estas ações foram disponibilizados R$ 120 milhões.

6. Para os cerca de mil municípios brasileiros em que não existem médicos, o PAC propõe a admissão de “técnicos” em saúde. O que seriam, especificamente, esses técnicos?

O que existe no Programa Mais Saúde é uma parceria com o Ministério da Defesa para suprir a deficiência de profissionais de Saúde em áreas pouco desenvolvidas do país, criando a Força Nacional de Emergência em municípios, com dois mil médicos, mil enfermeiros e mil odontólogos.

7. Como fica o PAC com o fim da CPMF? Ele será prejudicado ou os investimentos inicialmente previstos serão mantidos?

A decisão deixou engavetada uma série de medidas importantes como o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e o aumento do teto financeiro de Estados e municípios, que teriam um custo de R$ 1,5 bilhão. Eu acho que o Congresso tem de assumir o ônus da responsabilidade de ter criado um problema para o financiamento da Saúde. Tiraram R$ 40 bilhões da receita do país de um ano para outro como se nada tivesse acontecido, usando uma retórica desgastada e vazia de reduzir gastança. Agora, eu pergunto, vai cortar onde? Escolas, diminuir o número de vagas nas universidades brasileiras, fechar hospitais?

8. Por que o Ministério da Saúde defende a validação de diplomas de médicos formados em Cuba pelo Brasil?

Uma das principais prioridades do Ministério da Saúde é reduzir as desigualdades regionais em termos de acesso aos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde. O Programa Mais Saúde, por exemplo, vai investir, até 2011, cerca de R$ 36 bilhões para ampliar o acesso com qualidade aos serviços do SUS, com a construção, ampliação, reforma e equipamentos de 244 unidades de saúde, entre outras iniciativas. E esse investimento vai priorizar as regiões onde há a necessidade de se fortalecer a infra-estrutura do sistema, sem a qual o reforço de profissionais de saúde não terá razão de ser.

9. Há três anos o Cremesp realiza um Exame para avaliar a qualidade de ensino nas escolas de Medicina no Estado. O sr. acredita que essa medida, se adotada por outros conselhos regionais, seria eficaz para avaliar o ensino em nível nacional?

Parabenizo o Cremesp pelo excelente trabalho de avaliação do ensino médico em São Paulo. E acredito, sim, que a adoção dessa estratégia por outras unidades da federação poderiam acompanhar melhor, e melhorar, a formação de médicos no país.

Fonte: Publicado no Jornal do Cremesp - Edição 246 - 3/2008 Pág.3

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Apresentamos as normas para ingresso na

SBACV e estimulamos os membros aspirantes e

efetivos a se mobilizarem para uma possível mu-

dança de categoria.

Normas para Membro Aspirante:1. Apresentar proposta assinada por 2 (dois)

Membros Titulares ou Efetivos em formulário

próprio (disponível em www.sbacvsp.org.br), que

será recebida em qualquer data pela Secretaria

Regional da SBACV;

2. Apresentar curriculum vitae, em duas vias,

acompanhado de cópias dos documentos,

inclusive do diploma de médico e inscrição no

Conselho Regional de Medicina;

3. Ser aprovado pela Comissão Regional de

Titulação.

OBS.: Para o cumprimento do item 3 será obe-decido um dos seguintes critérios:

1. O candidato deverá ter no mínimo dois anos de graduado em Medicina e estar cursando, ou ter concluído Programa de Residência Médica em Angiologia, em Cirurgia Vascular, ou em Angiologia e Cirurgia Vascular; ou Curso de Especialização ou de Aperfeiçoamento em Angiologia, em Cirurgia Vascular, ou em Angiologia e Cirurgia Vascular.

2. Ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de graduação em Medicina, e comprovar atuação em Angiologia e/ou Cirurgia Vascular, ou em suas respectivas Áreas de Atuação, por um período mínimo de 1(um) ano.

Normas para Ingresso na SBACV- SP

Os novos sócios aprovados em 24/04/08:

Sócios Aspirantes:- Hugsmaer Pelicioni Filho- Marina Artimonte Farjallat- Marcelo Azem Buchdid- Seiji Sato- Paulo Ricardo Baggio Simeoni- Flávia Ferraz- Henrique Westin Ferreira Brito- Robert Guimarães do Nascimento

Sócio Remido:- Paulo Cezar de Oiveira

Sócios Efetivos:- Marcone Lima Sobreira- Álvaro Luís Galvão Ignácio- Carlos Eduardo Varela Jardim

nformes da diretoriaI

A d e s õ e s

SERVIÇOS DE CIRURGIA VASCULAR

RECONHECIDOS PELO MEC

1. Casa de Saúde Santa Marcelina

2. Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUCSP Pontifícia

Universidade Católica

3. Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos

4. Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP

5. Faculdade de Medicina da USP

6. Faculdade de Medicina de Marília

7. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

8. Faculdade de Medicina do ABC

9. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP

10. Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato Oliveira SP

11. Hospital do Servidor Público Municipal SP

12. Hospital e Maternidade Dr Celso Pierro PUC Campinas SP

13. Hospital Guilherme Alvaro Santos/SP

14. Hospital Heliópolis SP

15. Hospital Ipiranga

16. Hospital Municipal Dr Mario Gatti SP

17. Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia SP

17. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos

19. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Limeira SP

20. Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

21. Sociedade Beneficente e Hospitalar Santa Casa de Misericórdia

de Ribeirão Preto

22. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP Faculdade

de Medicina de Botucatu SP

23. Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

SERVIÇOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

RECONHECIDOS PELA SBACV

1. Angiocorpore Instituto de Moléstias Cardiovasculares (Estágio) - Dr. Marcello Romiti

2. Centro de Ciências Médicas e Biológicas – Sorocaba

3. Conjunto Hospitalar do Mandaqui (Estágio) - Dr. Samuel Martins Moreira

4. Escola Paulista de Medicina

5. Faculdade de Medicina de Botucatu

6. Faculdade de Medicina de Marília

7. Hospital Ana Costa (Estágio) - Dr. Paulo Fernando C. Iervolino

8. Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (Estágio) - Dr. Bonno van Bellen

9. Hospital Dante Pazzanese

10. Hospital da Santa Casa de Santos

11. Hospital da Santa Casa de São Paulo

12. Hospital de Base de São José do Rio Preto

13. Hospital Santa Helena (Estágio) - Dr. Antônio Carlos A. Simi

14. Incor Rio Preto – Instituto do Coração (Estágio) - Dra. Rita Regina P. Sanches

15. Instituto de Moléstias Cardiovasculares (Estágio) - Dr. José Dalmo de Araújo

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: podem ser obtidas na Secretaria da SBACV-SP, com Raquel ou Patrícia

[email protected] ou telefone (11) 5087-4888

Normas para Membro Efetivo:1. Ser Membro Aspirante há mais de dois anos;

2. Estar quite com a Tesouraria da SBACV e AMB;

3. Possuir Título de Especialista emitido pela

SBACV/AMB;

4. Apresentar a proposta para Membro Efetivo

assinada por 3 (três) Membros Titulares ou

Efetivos em formulário próprio (disponível em

www.sbacvsp.org.br), encaminhada em qualquer

data à Secretaria Regional da SBACV.

Normas para Membro Titular:1. Ser Membro Efetivo há mais de dois anos;

2. Estar quite com a Tesouraria da SBACV e AMB;

3. Exercer atividades comprovadas na

especialidade nos últimos dois anos;

4. Possuir Título de Especialista emitido pela

SBACV/AMB;

5. Apresentar monografia não publicada, em três

vias, sobre tema da especialidade ou título de

Livre-Docência ou de Doutor;

6. Apresentar curriculum vitae em três vias,

passível de comprovação;

7. Apresentar proposta para Membro Titular

assinada por 5 (cinco) Membros Titulares em

formulário próprio (disponível em www.sbacvsp.

org.br), encaminhada à Secretaria Geral da

SBACV;

8. Ser aprovado pela Comissão de Progressão de

Categoria de Membros que seguirá as normas

regimentais.

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Reservas na Ecology – (11) 3845-0273