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pág. 05 IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT pág. 02 págs. 08 e 09 Editorial V Encontro São Paulo de Cirurgia Vascular Reunião Científica Confira os trabalhos que serão apresentados no dia 30.11.06. Espaço Aberto 54º Aniversário da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Índice Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • N o 73 • Novembro 2006 QUINQUAGÉSIMO QUARTO ANIVERSÁRIO SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR 1 o DE NOVEMBRO 1952 a 2006 Boletim Novembro.pmd 14/11/2006, 23:35 1

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pág. 05

IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

pág. 02 págs. 08 e 09

EditorialV Encontro São Paulo deCi rurg ia Vascu lar

Reunião CientíficaConf i ra os t rabalhos que serãoapresentados no dia 30.11.06.

Espaço Aberto54º Aniversár io daSoc iedade Bras i le i ra deAngio logia e Ci rurg ia Vascu lar.

Índice

Regional São Paulo • Biênio 2006 - 2007 Boletim Informativo • No 73 • Novembro 2006

QUINQUAGÉSIMO QUARTO ANIVERSÁRIO

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR1o DE NOVEMBRO

1952 a 2006

Boletim Novembro.pmd 14/11/2006, 23:351

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Editorial Diretoria Biênio 2006-2007

Presidente - Valter Castelli Júnior1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - Erasmo Simão da SilvaSecretário-geral - Álvaro Razuk Filho1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa2º Secretário - José Dalmo de Araújo FilhoTesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza MoraesDiretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce CasellaDiretores de publicações - Alexandre Fioranelli

Celso Ricardo B. NevesDiretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti YoshidaDiretores de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr.Diretores de patrimônio - Adnan Neser

Nilo Mitsuru Izukawa

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Rogério Abdo NeserLinfologia - Henrique Jorge Guedes NetoAngiorradiologia - Felipe NasserCirurgia Experimental - Ana Terezinha GuillaumonCirurgia endovascular - André Echaime V. EstenssoroUltrassonografia vascular - Robson B. MirandaCateteres - Sérgio KuzniecAcessos vasculares - Fabio LinardiEducação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb

SECCIONAISABC - Sidnei José GalegoCampinas/Jundiaí - José Luiz CataldoRibeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes MegaSantos/Guarujá - Rubens Palma FilhoTaubaté - Ricardo Augusto de Paula PintoMarília - Claudio Lança FabronSão José do Rio Preto - Alexandre Maieira AnacletoSorocaba - Ovanil Furlani Jr.Botucatu/Bauru - Constantino José SahadePresidente Prudente - Fernando José Fortunato

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenCid J. Sitrângulo Jr.Emil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915

e-mail: [email protected]

Dr. Celso Ricardo Bregalda NevesRua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César

CEP: 01308-000Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5087-4888

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

Página 02

V ENCONTRO SÃO PAULO DE CIRURGIA VASCULARMENSAGEM DO PRESIDENTE

Dr. Valter Castelli Jr.Presidente da SBACV-SP

Prezados co legas eamigos angio log is tas ecirurgiões vasculares,

Estamos próximos do VEncont ro São Paulo deCirurg ia Vascu lar queocorrerá em 30 e 31 demarço de 2007 nasdependências da Federaçãodo Comércio. Trata-se deum Evento já consagradopelo tempo e que permaneceem constante crescimento,haja v is to o interesse denossa comunidade deespecialistas e demonstradopelo contínuo aumento nonúmero de inscr ições .Remodelamos o auditóriopara acomodar a todos sempercalços de última hora.Estamos aptos a receber até1.200 Congressistas.

Permanecerá aes t ru tura bás ica com 4grandes módulos acessíveisa todos. Temos o total apoiodas Empresas e Indústrias -parceiras com interesse emnossa área de atuação. Jáes tão conf i rmados 5professores e pesquisadoresin ternac ionais que

juntamente com osbrasileiros darão suporte asnossas necess idades deapr imoramento esedimentação deconhec imento. Teremoscomo sempre pontualidadenas apresentações e tempopara a mani fes tação daplatéia.

C o n t i n u a r e m o spremiando os melhorestemas l ivres relacionadosaos d i fe ren tes módulos ,sendo selecionados 3 temasl i v res por modulo e porComissão Independente eisenta de arbitrariedades.

Es taremos a inda,sorteando entre os inscritos,d iversos br indes paraaqueles que es t i verempresentes no Auditório aofinal do Evento.

Gostaríamos por fimque esse V Encontro tragarealmente o fortalecimento ea aquis ição de novosconhecimentos na praticada Angiologia e CirurgiaVascu lar, a lém de sertambém, uma ponte para aconfraternização de todosos cirurgiões vasculares doBrasil.

Aguardamos mais umavez a sua presença

Um grande abraço!

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Diretoria de Defesa Profissional

Página 03

SEMANA VASCULAR NACIONAL

Por que não real i zar aSEMANA DE ESCLARECIMENTOREGIONAL. Cada Regional daSBACV promoveria um eventodesse, mensa l , de jane i ro asetembro, restrito a seu Estado,pres id ido pelo Pres idente daRegional correspondente, com oapoio do Pres idente daNacional , cu lminando, emoutubro, com uma SEMANANACIONAL, reunindo osmelhores tóp icos de cadaRegional , numa verdadei raapoteose pelo Rádio, Jornal eTe lev i são, com apoio dosGovernos, Municipal, Estadual eFederal, focando esclarecimentosgerais da Angiologia e CirurgiaVascu lar, com um maiordes taque de uma ou duaspatologias mais freqüentes, oude maior impor tânc ia nomomento, à populaçãobrasileira.

Discordo que essa idéiase ja um desrespei to ou umain ter fe rênc ia na Di reção daSBACV-NACIONAL, pela simplesrazão de que, quanto mais sefalar em Angiologia e CirurgiaVascular, ficaremos mais e maisconhec idos pe la populaçãobrasileira, através dos pequenoseventos Regionais e pe lasseccionais do interior de cadaEs tado, f ina l i zando com umevento NACIONAL de grandesproporções em outubro de cadaano, dirigido pela Diretoria daNacional. Os associados maisjovens precisam desse apoio.

Enquanto formos um megaPaís, vamos somar e não dividiresforços, idéias, projetos paraengrandecer a todos. ANACIONAL es tá para osassociados e para as Regionais,como os assoc iados e asRegionais es tão para aNACIONAL. Atentemos para o

Dr. Rubem RinoMembro do Departamento de

Defesa Profissional da SBACV-SP

velho aforismo: "A união faz aforça".

Penso que, dessa maneira,as Regionais estar iam dandouma grande co laboração aNACIONAL, nosso órgãomáximo, como sempre tem sidoe será, no for ta lec imento edivulgação dos conhecimentosc ien t í f i cos , da defesaprofissional, da moral, da Ética,do MARKETING. Este é poucousado pela nossa Sociedade,porém, amplamente usada pelaCardiologia, Cirurgia Plástica,Urologia, até pela Genét ica,abs t ra indo a famigeradapropaganda enganosa e anti-ética, muito a gosto de uma meiadúz ia de "espec ia l i s tas "i r responsáveis , que es tão noencalço do CFM e do CREMESP.

Uma programação dessequilate necessita de um preparocom bas tante antecedênc ia,devendo estar pronta, prontinha,com um mês de antecedência dadata estabelecida, através dereuniões das Regionais lideradapela Nacional, na sua sede fixaem São Paulo, enfocando, compormenores, tipo de material ded ivu lgação, tá t ica dedivulgação, onde divulgar, quempat roc inar. Vamos ev i tar aimprovisação e o afogadilho dotempo. Costuma-se dizer que ojaponês pensa, pensa, pensamuito antes de decidir realizarum plano, mas, quando decideé vitória total; e que o brasileirorealiza de uma hora para outra,rapidinho, depois constata umasérie de erros cometidos pelapressa, e leva um bom tempopara corrigir. (Não me levem amal ; é br incadei ra paradesanuv iar a tensão domomento)

A semana Vascu larNacional do ano de 2005, aqui

em São Paulo, liderada pelo seuentão Pres idente , Cid JoséSitrângulo Junior, organizada porAlberto Kupinskas, no Parque doIbirapuera, apesar de grandesdi f iculdades encontradas, foibem sucedida, e registrado emf i lme. Pena que fa l touopor tun idade de ex ib i - lo noCongresso Nacional em PortoAlegre, que serviria de troca deexper iênc ia com as demaisRegionais , para umaprimoramento do projeto.

Tomei a l iberdade emaproveitar a base dessa idéia,do Prof. Dr. José Carlos Baptista,reforçada com o excelente planode divulgação, do Dr. ÁlvaroRazuk Fi lho, apresentada nareunião mensal da SBACVSP de29 de se tembro, pp. Passo,agora, às mãos do Presidente,Prof. Dr. Valter Castelli, que, seconcordar, poderá discuti-la como Presidente da Nacional, Prof.Dr. Airton Delduque Frankini,juntamente com os Presidentesdas Regionais.

OS ANGIOLOGISTAS ECIRURGIÕES VASCULARES DETODO O BRASIL, estão órfãosde um MARKETING de suasEspecialidade como um todo, naMídia geral, identificando-a efor ta lecendo-os cont ra apropaganda enganosadesrespeitosa, que campeia pelaImprensa em geral. "Nuncaore sup l icando cargas maisleves , e s im ombros maisfortes"- Philips Brooks

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Artigo Comentado

ENDARTERECTOMY VERSUS STENTING IN PATIENTS WITH SYMPTOMATIC SEVERE CAROTID STENOSIS

COMENTÁRIOS: PROF. DR. CALÓGERO PRESTI

Endarterectomy versus Stenting inPatients with Symptomatic Severe CarotidStenosis (EVA-3S) é estudo multicêntrico,prospectivo, randomizado, realizado naFrança em 20 hospitais acadêmicos e 10 nãoacadêmicos, com a finalidade de comparar aEndarterectomia e a Angioplastia carotídeacom stent.

O objetivo principal desse estudofo i ve r i f i ca r a não in fe r io r idade daangioplastia com stent no tratamento depac ien tes s in tomát i cos com es tenosecarotídea severa (>60%) e teve como alvoprimário a incidência pós-operatória (30dias) de AVC ou óbito.

Aprovado pelo Comitê de Ética doHospital Cochin em Paris, foi iniciado emNovembro de 2000 e após inclusão de 527pacientes, por recomendação do comitê desegurança o estudo foi interrompidoprematuramente em Setembro de 2005 devidoà alta incidência pós-operatória (30 dias) deAVC maior ou óbito nos pacientes submetidosà angioplastia com stent (9.6%) em relação àendarterectomia carotídea (3.9%).

O estudo incluiu um total de 527pac ien tes , tendo s ido rea l i zadas 257endarterectomias e 261 angioplastias comstent. O risco relativo de AVC ou óbito apósangioplastia com stent quando comparado àendarterectomia foi de 2.5% com intervalode confiança de 95% (1.2 a 5.1). Houve umacréscimo de risco absoluto de (5.7%) o quesugere um AVC adicional ou óbito a cada17 pacientes submetidos à angioplastia.

A grande maioria dos AVC ocorreuno d ia do p roced imen to , com maiorincidência nos pacientes submetidos àangioplastia, 17 dos 24 AVC, contra três dosnove AVC nos pacientes submet idos àendarterectomia (p=0.05), o que sugererelação direta do AVC com a técnica deangioplastia.

A incidência de infarto do miocárdionos dois grupos fo i de 0.4% e 0.8%,respectivamente, não havendo significância

His tó r i co : A ang iop las t ia decaró t ida com implan te de s ten t é umproced imen to menos invas i vo que aendarterectomia, mas não está claro se é tãosegura quanto em pacientes com estenosecarotídea sintomática.

Métodos: Conduzimos um estudomulticêntrico, randomizado, para avaliar anão inferioridade da angioplastia com stentem relação à endarterectomia em pacientescom estenose sintomática de pelo menos60%. O end point primário foi a incidênciade qualquer AVC ou morte dentro de 30 diasapós o tratamento.

Resu l tados : O es tudo fo i

in te r rompido p rematu ramente após ainclusão de 527 pacientes por motivos desegurança e ineficácia. A taxa de qualquerAVC ou morte m 30 dias foi 3,9% apósendarterectomia e 9,6% após angioplastiacom stent. O risco relativo de qualquer AVCou morte após angioplas t ia com s tentcomparando com endarterectomia foi 2,5. Aincidencia em 30 dias de AVC maior ou mortefoi 1,5% após endarterectomia e 3,4% apósangioplastia com stent. O risco relativo foi2,2. Em 6 meses a incidência de qualquerAVC ou mor te fo i 6 ,1% apósendarterectomia e 11,7% após angioplastiacom stent. Ocorreram mais complicações

estatística.Houve mai s compl i cações

sistêmicas, em especial pulmonares, apósendarterectomia, e mais compl icaçõeslocais após angioplastia incluindo quatropacientes (1.5%) com falso-aneurisma oufístula A-V em artéria femoral e quatro (1.5%)com oclusão arterial do membro inferior.

Aos seis meses a incidência de AVCou óbito foi de 6.1% para a endarterectomiae 11.7% para a angioplastia com stent.

O estudo tomado com base paraaprovação do stent de carótida pelo FDA é o"Stenting and Angioplasty with Protection inPa t ien t s a t H igh Surg ica l R i sk fo rEndarterectomy" (SAPPHIRE). Os resultadosdo EVA-3S se opõem frontalmente aos doSAPPHIRE, no qua l a inc idênc ia pós-operatór ia de AVC, óbi to e infar to domiocárdio para a angioplastia com stentreal izada com disposi t ivo de proteçãocerebral foi somente de 2,1%, demonstrandoque a angioplastia com stent é tão seguraquanto a endarterectomia.

Como exp l i ca r resu l tados tãodivergentes? Alguns aspectos importantesdevem ser ressaltados:

1. No SAPPHIRE a grande maioriados pacientes (70%) era assintomática e,portanto, em tese, sob r isco menor deapresentar acidente isquêmico cerebraldurante o procedimento de angioplastia,enquanto no EVA-3S todos os pacientesinclusos no estudo eram sintomáticos.

2. No EVA-3S o g rupo daangioplastia apresentava 13 pacientes (5%)com obstrução da carótida contra-lateral; emcontraste, apenas três pacientes (1.2%) dogrupo da endarterectomia apresentavam omesmo achado (diferença com significânciaestatíst ica, p=0,02), embora os gruposfossem similares na grande maioria dascaracterísticas.

3. No es tudo SAPPHIRE , nospacientes submetidos à angioplastia foiempregado dispositivo de proteção cerebral

(Accunet) em todos os casos. Na fase inicialdo EVA-3S não foi recomendado o usosis temát ico de disposi t ivo de proteçãocerebral pelo comitê. Não foi empregado em20 de 58 pacientes, e cinco dos 20 pacientessubmetidos à angioplastia sem proteçãocerebral apresentaram AVC. Mesmo seabstrairmos do estudo os pacientes em quenão se utilizou o dispositivo de proteçãocerebral teríamos uma incidência de AVC de(7.9%), mui to super ior aos (2.1%) doSAPPHIRE.

4. A curva de aprendizado é um viésestatístico relevante na comparação de ummétodo consagrado como a endarterectomiacom um método novo que é a angioplastiacom stent. O EVA-3S incluiu em seu quadrode profissionais membros com vários grausde experiência em radiologia intervencionistae centros variados distribuídos por toda aFrança, apesar de serem estabelecidostutores para supervisionarem o tratamentoe serem admitidos intervencionistas com ummín imo de exper iênc ia p rév ia emangioplastia com stent (12 angioplastias comstent ou 35 em troncos supra-aórticos, sendono mínimo cinco na carótida). Em adição, noEVA-3S os méd icos in te rvenc ion i s tasutilizaram cinco diferentes stents e sete tiposde dispositivos de proteção cerebral e aexigência mínima de experiência prévia foide apenas dois procedimentos para cadanovo dispositivo.

Os aspectos citados explicam emparte as divergências entre os dois estudos.No entanto, o EVA-3S levanta muitas dúvidasa respe i to da segurança, ind icação eutilização dos stents de carótida, em especialquando usados por intervencionistas nãoadequadamente qualificados. Enquanto nãohouver es tudos conclus ivos cont inuamválidos os critérios clássicos de indicação,ou seja, a angioplastia de carótida deve serrealizada em pacientes sintomáticos comestenose superior a 70% que apresentemalto risco cirúrgico.

Mas J, Chatellier G, Beyssen B, Branchereau A, Moulin T, Becquemin J, et al.

New England Journal of Medicine 335:1660-71, 2006

locais maiores após angioplastia com stente mai s compl i cações s i s têmicas(p r inc ipa lmen te pu lmonares ) apósendarterectomia, mas as diferenças nãoforam s igni f icat ivas. A lesão de nervocran iano fo i ma i s comum apósendarterectomia.

Conc lusão : Nes te es tudo depacientes com estenose carotídea de 60%ou mais, sintomática, as taxas de morte eAVC em 1 e 6 meses foram menores comendarterectomia que com angioplastia comstent.

Tradução do resumo: Dr. CelsoRicardo Bregalda Neves

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Que longo e profícuo

trabalho vem desenvolvendo

a SOCIEDADE BRASILEIRA DE

ANGIOLOGIA E CIRURGIA

VASCULAR, nesses cinqüenta

e quatro anos de existência.

Para a lguns de nós,

esp i r i tua l i s tas , seus

fundadores devem estar lá do

além, contemplando a árvore

frondosa de hoje, nascida de

uma semente da união de

paulistas, mineiros, cariocas,

gaúchos, nordestinos.

Foram inúmeros os

Cirurgiões brasi le i ros que

par t ic iparam de sua

fundação, l iderados por

Mário Degni.

Para não cometer

injustiça com o esquecimento

de nomes de participantes da

fundação, c i temos sua

primeira Diretoria:

Presidente: Mário Degni (SP)

1 o V ice-pres idente:

Rubens Carlos Mayall (RJ)

2 o V ice Pres idente:

Otávio Martins de Toledo (SP)

1o Secretário: Ludovico

E. Mungioli (SP)

2o Secretário: Adolpho

Barcelli (SP)

1o Tesoureiro: Luiz E. R.

Mendonça (SP)

2 o Tesoure i ro: Lu i z

Edgard Puech Leão (SP)

Diretor de Publicações:

Paulo Samuel Santos (RS)

Vice-Diretor de

Publicações: Pedro Abdalla (RJ)

Diretor Científico: Ruy

Ferreira Santos (SP)

Muitos outros nomes de

Cirurgiões Vasculares, dos

mais var iados Estados do

Bras i l , f i ze ram par te das

Di re tor ias subseqüentes ,

1O DE NOVEMBRO - 1952 - 2006QUINQUAGÉSIMO QUARTO ANIVERSÁRIO DA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Espaço Aberto

FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULOAuditório Emilio Atiê

Santa Cecília

Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112

REUNIÃO CIENTÍFICA

NOVEMBRO30/11/2006 às 20h30

rea l i zando t rabalhos de

lideranças produtivas, que

permi t i ram chegar ao

destaque honroso de hoje.

Os Assoc iados mais

jovens, que não t i veram

oportunidade de conhecer

detalhes da nossa Sociedade,

leiam, Incentivo à Memória ,

de Júlio Pierin Siqueira, 1952

- 1997, e Biografias, 1952 -

2001, de Ivanésio Merlo &

Carlos José M. de Brito. Dois

exce len tes t rabalhos que

relatam, com pormenores, a

linda História da SBACV.

Que as fu turas

l ideranças tenham mui ta

energ ia para dar

continuidade ao crescimento

da SBACV, e mui to mais

ainda, porque é o próprio

crescimento de cada um de

nós.

Boletim Novembro.pmd 14/11/2006, 23:355

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Página 06

Fique por Dentro

Na no i te do d ia 26 deoutubro, a despeito da proximidadecom a prova do título de especialistae o Congresso Panamer icano,t i vemos um bom número demembros da regional de São Pauloda SBACV prestigiando a reuniãocientífica mensal.

Dr. Celso Ricardo B. NevesDiretor de Publicações da

SBACV-SP

REUNIÃO CIENTÍFICA DE OUTUBRO 2006

que mostram baixo risco de roturae mor te re lac ionados ao AAApequeno. Na sua opinião a melhorconduta é o acompanhamentoclínico neste grupo de pacientes.

Bezerra, do Hospital Santa Helena.Re la tou um caso mui to bemconduz ido e documentadoutilizando endoprótese customizadacom ramificações para as artériasv i sce ra i s . U t i l i zou os p reparoshabituais para a correção destadoença, como a drenagem de líquorcefalorraquidiano, fazendo uso deacessos femorais e axilar esquerda,sendo implantado o corpo principale poster iormente as respect ivaspontes com stents revestidos para asartérias viscerais. O procedimentofo i bas tan te t raba lhoso, comduração de 14 horas . No POimediato a paciente apresentouinstabilidade hemodinâmica comecocard iograma mos t randodissecção da aorta proximal aoimplan te , que reso lveuespontaneamente, tendo a pacienterecebido alta bem no 13° PO. O Dr.Antonio Carlos Simi ressaltou que setrata de um procedimento de difícilap l icação em cur to prazo pelanecess idade de p lane jamentoexaustivo e dos custos associados,acreditando que em longo prazo acirurgia endovascular vai substituira correção aberta nos aneurismasde aorta.

O pr ime i ro t raba lho"Relevância do conhecimento daevo lução na tu ra l dosaneurismas da aorta na era dacor reção endovascu lar. Es tudobaseado em achados denecropsia" foi apresentado pelo Dr.E rasmo S imão da S i l va , daFaculdade de Medicina da USP.Relatou a grande prevalência deaneurismas de aorta na populaçãomundial, sendo seu objetivo analisaras var iações do d iâmet ro deaneurismas íntegros e rotos emachados de necropsia, pois estudosda l i teratura mostram melhoresresu l tados da cor reçãoendovascu la r em aneur i smaspequenos e alguns autores propõema diminuição do limiar de indicaçãocirúrgica. Restaurou o diâmetroor ig ina l dos aneur i smas comdispositivo especial para medidaexata da dimensão, ex tensão eforma, sendo a amostra compostade aor tas de 144 ind iv íduos .Comprovou, na amostra estudada,que aneurismas menores de 5,2 cmrompem, embora se ja even toincomum. Além disso, aneurismasmaiores que 7 cm são mui topropensos a rotura. Entre estesva lo res de d iâmet ros aprobabilidade de rotura depende deoutras variáveis como o formato,que pode diminuir ou aumentar orisco deste evento. O Dr. RobertoSac i lo t to comentou c i tandotrabalhos como o EVAR e UK Trial

Dr. Roberto Sacilotto comenta trabalho doDr. Erasmo Simão

Dr. Valter Castelli Jr. com a Dra. AneliseBezerra

Dr. Marcus Vinicius Bittencourt comentatrabalho do Dr. Rodrigo Bruno Biagioni

O segundo t raba lho"Angioplastia de lesões em veiascen t ra i s dos membrossuperiores" foi apresentado peloDr. Rodr igo Bruno B iag ion i doHospital Santa Marcelina. Relatou agrande experiência do serviço notratamento de lesões venosas empacientes com insuficiência renalcrônica d ia l í t i ca já com f í s tu laar te r iovenosa. Ana l i sou 34procedimentos de angioplastia, empacientes sintomáticos, de veiasbraquiocefálica e/ou subclávia queapresentavam estenose maior que70%, com implante de stent denitinol em todos os pacientes. Comoresu l tado ob teve perv iedadepr imár ia de 55% e perv iedadeprimária assistida de 100% em 1ano. Concluiu que o único fatorestatisticamente significativo parauma pior perviedade primária é aextensão da lesão. O Dr. MarcusVinicius Bittencourt, baseado emsua experiência pessoal e relatos dal i teratura, tem por conduta nãovalorizar o edema como sintomaindicativo de intervenção se nãoassociado a outros fatores, sendo aindicação da angioplastia em casosde al teração de parâmetros dadiálise como aumento da pressãovenosa. Outra consideração é aorientação constante de não seutilizar cateter em veia subclávia,que apresenta índices proibitivos deestenose.

O te rce i ro t raba lho" Tra tamento endovascu la r doaneur i sma da aor tato racoabdomina l " fo iapresen tado pe la Dra. Ane l i se

Mais uma vez tivemos umal to n í ve l de exce lênc ia dostrabalhos apresentados e pudemosconfraternizar com um ótimo jantarde confraternização.

Aguardamos todos napróx ima reun ião c ien t í f i ca emnovembro.

Boletim Novembro.pmd 14/11/2006, 23:356

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Fique por Dentro

Foi realizado no dia 21 deoutubro de 2006, o Curso deTécn icas Operatór ias emCirurgia Vascular e Endovascular- Anatomia Aplicada, do Centrode Estudos Luiz Edgard Puech-Leão e Serv iço de Ci rurg iaVascular do Hospital das Clínicasda Faculdade de Medicina daUSP, com apoio da SBACV-SP.Mesmo ocorrendo às vésperas doCongresso Panamer icano deCirurgia Vascular e no dia doencont ro dos ex-a lunos daFaculdade de Medicina da USP,a t ra iu um bom número departicipantes, de vários estadosbrasi le i ros, para o anf i teatro

amare lo do Cent ro deConvenções Rebouças. Sempreatua l , inovou no sen t ido deretratar os acessos cirúrgicos etécnicas operatórias com grandeênfase no conhec imento daanatomia, na d idát ica eexperiência dos apresentadores,resultando em excelentes aulas.Contando com um programa queincluiu o estudo de todos ossegmentos do corpo humano,foram apresentadas fo tos ,i lus t rações , d i ssecçõesanatômicas filmadas e acessosc i rúrg icos em pac ien tes ,amplamente discutidas com aparticipação ativa da platéia.

Este curso tem como metasrec ic lar os conhec imentosbás icos de anatomia doscirurgiões vasculares, apresentara l te rnat i vas técn icas para otratamento de casos complexose demons t rar como sãorea l i zados procedimentosc i rúrg icos pouco usuais naprática diária. Na era da cirurgiaendovascular, quando a atençãodos profissionais está cada vezmais voltada para esta área, osucesso deste evento estimulaseus organizadores acont inuarem desenvolvendopesquisa e projetos com estetema.

Responsável: Prof. Dr. Pedro Puech-LeãoCoordenador: Prof. Dr. Ricardo AunOrganizadores: Dr. Calógero Presti e Prof. Dr. Erasmo Simão

V Encontro São Paulo deCirurgia Vascular

30 e 31 de Março de 2007Centro de Convenções da Fecomércio

CURSO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS EM CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR -ANATOMIA APLICADA

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Trabalho II O PROCESSO ATEROSCLERÓTICO EM ARTÉRIAS DE COELHOS SUBMETIDOS À DIETASUPLEMENTADA COM GEMA DE OVO: MODELO EXPERIMENTAL DE BAIXO CUSTO.

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 30/11/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Novembro de 2006

Instituição: Laboratório de Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental - Departamento de Cirurgia e Ortopedia -Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, Distrito de Rubião Jr, Botucatu SP.Autores: Rodrigo Gibin Jaldin; Hênio Arruda Falcão Filho; Julio Lopes Sequeira; Winston Bonetti Yoshida

Os modelos experimentaissão fundamentais para o estudo daaterosclerose e originaram a maiorparte dos conhecimentos atuaissobre sua fisiopatologia, evoluçãoe t ra tamento. Tem-se induz idoaterosclerose em coelhos atravésdo fo rnec imento de raçãocomercial acrescida de colesterolpurificado comercial a 1%, porémo a l to cus to é uma l im i taçãoimportante ao seu amplo emprego.Em nosso labora tór io fo ipadron i zado um mode lo dehipercolesterolemia em coelhos porsup lementação a l imen tar comgema de ovo, fornecendo dieta a0,15% de colesterol. Para verificara aterogenicidade desta dieta e seuuso como modelo de aterosclerose

Comentador : Dr. E rasmoSimão da Si lva

experimental de baixo custo, foramutilizados 14 coelhos divididos emdois grupos de 7 animais: grupocontrole (G1), que recebeu raçãocomerc ia l ad l ib i tum e grupotratado (G2) que foi alimentadocom dieta suplementada com gemade ovo por 90 d ias . Foramrea l i zadas dosagens do per f i llipídico dos animais nos momentos0, 30, 60 e 90 dias. Ao término doperíodo experimental, os animaisforam submetidos à eutanásia eretirada da aorta e de seus ramosdiretos para realização de estudoanatomopatológico. Apenas nogrupo G2, houve aumentosignificativo nos níveis de colesteroltotal e frações e foram observadas,ao exame macroscópico, estr ias

Trabalho I TRATAMENTO DA ISQUEMIA CRÍTICA DO MEMBRO INFERIORCOM CÉLULAS -TRONCO DA MÉDULA ÓSSEA (EXPERIÊNCIA INICIAL)

Instituição: IMC - Instituto de Moléstias Cardiovasculares - São José do Rio Preto - SPAutores: Jose Dalmo de Araújo Filho; Vinicius Lourega Pletsch; Fernando Linares; Lais Nicolielo; FernandoVilela Salis; Susana Mara Fernandes Araújo; Lilian Piron Ruiz; Mário Roberto Lago; Milton Artur Ruiz; EmersonCiorlin; José Dalmo de Araújo

Obje t i vo : Ava l iação daisquemia crítica do membro inferiorapós a implantação de células-tronco de médula óssea autógena.

Métodos: Em um pacienteque já havia sido submetido a váriosmétodos de t ra tamento paraobs t rução ar te r ia l de membroin fer ior esquerdo sem sucesso,fo ram usadas cé lu las - t roncoselecionadas do sangue, da médulaóssea, ret i radas do osso i l íaco.Foram implantadas células-troncoem 40 pon tos s imé t r i cos dapanturr i lha do membro in fer ioresquerdo, em um total de 3,36x108células implantadas. Durante aspr ime i ras qua t ro semanas opaciente foi avaliado através da

Comentador: Dr. José Car losCos ta Bapt i s ta-S i l va

tabela de dor, que é apresentada aopac ien te e quan t idade demedicamentos usados naana lges ia . Para ava l iação daper fusão fo i usado o índ ic ieto rnoze lo/braço e o índ ice develocidade máxima sistól ica dasartérias braquial, tibial anterior epos te r io r e a r té r ia ped iosa , acintilografia de perfusão e o estudoangiográfico do membro isquêmico.Observou-se também a evolução dalesão trófica no pé esquerdo.

Resultados: A partir da 2ªsemana houve melhora significativada dor confirmada pela aplicaçãoda tabela da dor e pela diminuiçãodos analgésicos. A part i r da 3ªsemana houve suspensão total dos

analgésicos. Em relação a perfusãonotamos um aumento maior que50% no índice tornozelo/braço e nacintilografia, que se manteve nassemanas seguintes. O índice develocidade sistólica máxima foi de0,11 para 0 ,37. Houve n í t idamelhora na granulação e coloraçãoda lesão trófica.

Conclusões: A experiênciainicial com células-tronco mostrouuma melhora significativa da dor, daperfusão e da cicatrização da lesãotrófica no membro isquêmico, empac ien te sem out ra a l te rna t i vaterapêutica.

(Atherosclerotic lesion formation in rabbits fed egg yolk-supplemented diet: an inexpensive experimental model)

gordurosas no arco aórtico e aortaabdomina l e , à mic roscop ia ,acúmulos l ip íd icos discretos naíntima da aorta abdominal, renal,caró t ida , t rans ição tó raco-abdominal e femoral . Por tanto,mesmo provocando ateroscleroseleve no animal de experimentação,a gema de ovo causou alteraçõesequivalentes àquelas provocadaspelo colesterol purificado comercialquando fo rnec ido em ba i xadosagem e pode ser utilizada comofonte de colesterol alimentar deba ixo cus to em mode los deaterosclerose experimental.

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Trabalho IV

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 30/11/2006 ÀS 20h30

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Novembro de 2006

Trabalho III TRATAMENTO CIRÚRGICO NA CORREÇÃO DE BRIDA AMNIÓTICA EM RECÉM-NASCIDOS

Objetivos: O diagnósticoprecoce de br ida amnió t i caassociado ao tratamento intra-ú te ro apresen ta os me lhoresresu l tados , porém é poucofreqüente no seguimento pré-na ta l , sendo necessár ia acorreção pós-par to, a qual édesc r i ta pe los au tores des tetrabalho.

Método: Re la to de t rêscasos admitidos pós-parto, comacometimento de extremidades,

Comentadora: Dra. Walkír iaCiappina Hueb

Instituição: Hospital de Clínicas - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMPAutores: Guillaumon A.T.; Rocha E.F.; Freire L.M.D.; Di Bernardo B.

submetidos ao tratamento cirúrgicovisando à restauração funcional eestét ica através da l iberação dasbr idas com técn ica c i rú rg icaapropriada.

Resultados: O procedimentorea l i zado mos t rou-se seguro ee f i c ien te .Observou-se reduçãosignificativa do edema nos primeirosd ias , reve r são da i squemia ea l te rações motoras e sens i t i vassat is fatórias. O acompanhamentoevidenciou reabilitação gradativa sem

necess idade de amputação. Oseguimento foi de 30 meses em 2casos e 24 meses em 1 caso.

Conclusão: Apesar de nãoconstituir o melhor momento parao tratamento da brida amniótica, atécnica cirúrgica mostrou-se boanos casos de diagnóstico pós-parto.

RESULTADOS A MÉDIO PRAZO DA PALIAÇÃO EFETIVA NAS REVASCULARIZAÇÕES INFRA-INGUINAIS COM USO DO MAPEAMENTO DUPLEX ARTERIAL PRÉ-OPERATÓRIO

Obje t i vo : Em se rv içoscom grande vo lume derevascularizações arteriais parasa lvamento de membros , aarteriografia contrastada podeofe recer maior morb idade aalguns doentes. Nestes casos, omapeamento arterial duplex (mad)pré-opera tór io se mos t ra umexame de grande utilidade. Dentrodeste contex to, aval iamos umgrupo de doentes para aferir o realva lo r do re to rno c l ín i co dautilização exclusiva deste métodona programação dasrevascularizações infra-inguinais.

Metodologia: Trata-se deum es tudo prospec t i vo paraavaliar a paliação efetiva com omad em revascularizações infra-inguinais, realizadas no períodode abril de 2000 a fevereiro de2006. O grupo de doentes foiformado por 49 pacientes, querealizou 51 derivações arteriais,sendo o predomín io do sexomasculino com 72,5% dos casos,com idade média de 70 anos. Osfatores de risco predominantesforam diabetes mell i tus (74%),

Instituição: Hospital do Servidor Público Estadual de São PauloAutores: Robson Barbosa de Miranda, Francisco Cardoso B. Neto, Luis Carlos Bergamo, Priscilla Sarmento,Ronaldo A. Daudt, Fernando Luis Soma, Luis Fernando Bergamo, Alberto J. Pinto Ferreira, Tulia Brasil, ArnaldoRolim Ricarte, Roberto Sacilotto.

h iper tensão ar te r ia l (72%) einsuficiência renal crônica (irc) em76% dos casos. As indicações para asin te rvenções c i rú rg icas fo ramisquemia crítica (90%), salvamento dederivações (2%) e aneurisma poplíteo(2%) . O mad pré-opera tór io fo iindicado por irc (39 casos), alergia acontraste iodado (um caso) e relaçãorisco-benefício (limitações clínicas,facilidade de detecção e localizaçãode lesões pontuais) em 12 casos.Foram util izados equipamentos deultra-som das marcas aloka e toshibacom transdutores lineares na faixa de5 a 10 mhz e convexos na faixa de2,5 a 5 mhz. As artérias definidas aoexame como doadoras fo ram afemoral comum (29,4%), femoralsuperficial (43,1%), poplítea (15,7%)e der ivações prév ias (7,8 %). Asartérias escolhidas como receptorasforam: femorais (4%), poplítea (31,3%) , t ib io- f ibu la res (43,1 %) ,inframaleolares (13,7%) e derivaçõesprévias em 5,9%. Além disto, foramrealizadas 2 endarterectomias. Ossubsti tutos autógenos e protéticosforam utilizados em 81,6% e 18,4%dos casos respectivamente. A análise

dos resultados quanto à paliaçãoefetiva considerou: perviedade daderivação, preservação do membroe sobrevida e foi representada pelacurva atuarial da life table.

Resultados : Na aval iaçãodes te g rupo encon t ramos umaes t imat i va a tuar ia l de funçãosecundária das derivações da ordemde 69% e preservação do membrode 90% no período de estudo de 36meses. Neste mesmo período, asobrev ida fo i de 50%, sendo operíodo de segmento médio de 20meses.

Conclusão: De acordo comos resu l tados , encon t ramoses t imat i vas de perv iedade daderivação, salvamento de membroe sobrevida sat is fatór ios com omapeamento arterial duplex pré-operatório que nos permite utilizarcom segurança este método nosdoen tes com res t r i ções àarteriografia na tentativa de diminuira morb idade des te g rupo dedoentes.

Comentador: Dr. Ivan BenaduceCasel la

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Informes da Diretoria

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Informe I

Informe II

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P

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