Em Corinto, todos falavam ao mesmo tempo, provocando uma verdadeira desordem na igreja (I Coríntios 14.6; 23; 27). Além disso, não havia interpretação, o que é impróprio também na reunião da igreja (I Coríntios 14.5; 28).

Todavia, Paulo mostra que há também um falar em línguas dentre os vários dons que foram dados à Igreja para o ministério do Corpo (I Coríntios 12.10; 30; 14.5; 26).

Foi essa confusão que Paulo procurou corrigir na igreja de Corinto. Alguns vinham às reuniões e falavam em línguas demasiadamente, sem nenhuma interpretação, produzindo abusos e confusão.

Assim, Paulo esclareceu esse problema mostrando que na reunião da Igreja cada pessoa deveria procurar edificar o Corpo (I Coríntios 14.12); e que as mensagens em línguas dadas no Corpo deveriam ser interpretadas para que todos pudessem ser edificados (l Coríntios 14.5; 28).

Paulo esclarece, no entanto, que ele não está se referindo ao uso privado de línguas nas orações e louvor ao Senhor (I Coríntios 14.4; 15; 18; 19). Isso deve ser praticado e estimulado. A tal fenômeno ele dá o nome de "orar no Espírito" e "cantar no Espírito" (v. 15).5. ESTÃO EMBRIAGADOS (Efésios 5.18,19; Atos 2.1-4)

Parece inegável que os discípulos expressavam um comportamento que as pessoas confundiam com a embriaguez. É por isso que Paulo manda que nos embriaguemos do Espírito.

A experiência do batismo é apenas a primeira, o enchimento deve ser contínuo em nossas vidas. Por isso devemos buscá-lo constantemente em nossas vidas, porque somente cheios, embriagados do Espírito, poderemos dar testemunho de Cristo e, dessa forma, contribuir para a expansão de Seu Corpo. Esse é o motivo pelo qual o Senhor nos pediu para esperarmos pelo revestimento do alto, para que, então, fôssemos Suas testemunhas.

TÍTULOS DAS MINISTRAÇÕESl°dia-18/01-2ª. – Reconhecendo o avivamento2°dia-19/01-3ª. – O equilibrio espiritual3°dia-20/01-4ª. – Quando Deus envia o fogo4°dia-21/01-5ª. – O acesso ao fluir do rio de Deus5°dia-22/01-6ª. – O mover de Deus6°dia-23/01-sáb – As tres unções7°dia-24/01-dom – Icabode – foi-se a glória de Deus8°dia-25/01-2ª. – A intimidade da glória de Deus9°dia-26/01-3ª. – A excelencia da glória10°dia-27/01-4ª. – Mantendo a fome pela presença de Deus11°dia-28/01-5ª. – Cativos pelo amor12°dia-29/01-6ª. – Sinais dos que amam a Deus13°dia-30/01-sáb – Amando a presença de Deus14°dia-31/01-dom – O pentecostes15°dia-01/02-2ª. – Princípios de uma vida pródiga16°dia-02/02-3ª. – O irmão do filho pródigo17°dia-03/02-4ª. – Fatores de crescimento espiritual

Do livro “AVIVAMENTO PESSOAL” de Aluízio A. Silva (Pastor da Igreja Videira – Goiás/GO).

“Ore, como se tudo dependesse de Deus e trabalhe, como se tudo dependesse de você” (Joel

Goldsmith).

CAPELA CARISMÁTICA=UMA COMUNIDADE EM

CÉLULAS=Rua Naper da Silveira (antiga Boa Esperança), 606, Vila da Prata (frente ao CIGS), Manaus/AM.

Site: www.idpbcapelacarismatica-ccvp.orgE-mail: mendes-idpb@outlook.com

Reuniões no templo: Qua 19h. e Dom. às 17 e 19.15h.Nas células: 3ª., 5ª., 6ª. e sáb.Pastores-presidentes e Gab. past. e adm: Neri & Jeanete Campos:99117-8893 & 99103-5075Mendes & Mírian: 99165-7946 & 99166-5491.Coordenadores: Pedro 99196-3027 e Elizeth 99240-4798Financeiro: Misael 99469-9008Atendimento no Gabinete pastoral e admin.:

2ª. à 6ª. das 10 às 12h. e das 14 às 19h.

14º. DIA – 31/01/2016 – DOM

O PENTECOSTESO PENTECOSTES Atos 1.8O tema do Livro de Atos é a expansão do Corpo de

Cristo operada pelo Espírito através do testemunho dos discípulos. Essa expansão representa a expansão do próprio Cristo através da Igreja. Tal expansão, todavia, deve acontecer por meio da unção do Espírito na vida dos discípulos. Daí o Senhor pedir aos discípulos para esperarem até que do alto fossem revestidos do poder.

O revestimento de poder aconteceu por meio do derramamento do Espírito, no batismo no Espírito Santo.l. NO DIA DE PENTECOSTES

O dia de Pentecostes era o quinquagésimo dia depois da ressurreição do Senhor. A palavra "pentecostes" significa "quinquagésimo".

O Senhor foi crucificado na Páscoa (João 19.14). O Pentecostes era o quinquagésimo dia contado a partir do dia seguinte ao sábado da Páscoa (Lucas 23.54a; 24.1). O Pentecostes era ainda chamado Festa das Semanas (Deuteronômio 16.10), porque acontecia sete semanas depois da Páscoa e da Festa da Colheita (Êxodo 23.16).

Jesus morreu numa sexta-feira às três horas da tarde e no mesmo dia foi sepultado. Segundo a forma dos judeus contarem os dias, a sexta-feira de sua morte foi o primeiro dia, o sábado foi o segundo e o domingo, quando ele ressuscitou, o terceiro.

Os 50 dias do Pentecostes deveriam ser contados a partir do dia seguinte ao sábado da Páscoa (Levítico 23.15,16). Sendo assim, tanto a ressurreição quanto o Pentecostes aconteceram em um domingo. A Festa do Pentecostes simboliza o rico produto gerado, pela ressurreição de Cristo. No Pentecostes temos o suprimento completo de Deus para todas as nossas necessidades, o Espírito Santo enviado para ser o nosso poder e a nossa vida. Como todas as verdades da Palavra de Deus, o sentido espiritual do Pentecostes tem dois lados: se por um lado somos feitos lavoura de Deus a ser colhida no arrebatamento, por outro, somos feitos ceifeiros revestidos de poder para colher a seara madura das almas no mundo.

A bênção mais importante do evangelho não é o céu e nem o perdão dos pecados, mas é o Espírito Santo vindo habitar em nós, nos encher e ser a nossa vida e

poder (Gálatas 3.14). O Espírito Santo é o próprio Deus habitando dentro do homem. Ele é o selo da propriedade de Deus sobre nós, e é o penhor e antegozo da glória futura. Esse é o mistério oculto dos séculos e das gerações, Cristo morando dentro de nós pelo Espírito Santo.2. UM VENTO IMPETUOSO (João 20.22; Atos 2.1-4)

Depois da sua ressurreição o Senhor soprou o Espírito sobre os discípulos. O Espírito, como sopro, aponta para o Espírito Santo como vida.

Por outro lado, o vento impetuoso que encheu a casa aponta para o Espírito como revestimento de poder. São duas experiências distintas. A primeira experiência aponta para o novo nascimento, a regeneração, que acontece no dia da nossa conversão quando invocamos o Senhor. A segunda experiência aponta para o batismo no Espírito Santo quando o fogo de Deus nos enche de poder para testemunhar.

Precisamos ver claramente a diferença entre o sopro, no capítulo vinte do evangelho de João, e o vento, no capítulo dois do Livro de Atos. O sopro, no evangelho de João, aponta para vida; no livro de Atos o vento aponta para o revestimento de poder.

Há um conceito de que o sopro descrito no capítulo 20 de João não era um fato, mas uma representação que se cumpriu 50 dias depois, no dia de Pentecostes. Tal conceito está errado.

No evangelho de João o Espírito é comparado à água para beber (João 4.14; 7.37-39).

Mas, tanto em Lucas quanto em Atos (que são um único volume), o Espírito é comparado à roupa que vestimos (Lucas 24.49).

A água é para a vida interior e a roupa é para a obra exterior. Ter apenas a vida não garante autoridade. Há muitos crentes que de fato são nascidos de novo, contudo não possuem autoridade para testemunhar porque não são cheios do Espírito.

Depois de ser revestido com o Espírito, Pedro pôde se levantar e falar com autoridade. Devemos rejeitar todo ensinamento errado sobre o Espírito Santo. O sopro é para a vida e o vento é para o mover. O sopro nos dá força, mas o vento nos dá poder e autoridade.

Do ponto de vista da nossa experiência talvez não percebamos diferença alguma, mas duas palavras no grego são traduzidas como "encher" no texto. O verso dois diz que um vento encheu a casa. O verbo usado

aqui é pleróo, que significa encher por dentro. Depois, o verso quatro diz que todos ficaram cheios do Espírito. Nesse caso, a palavra usada para cheio é plethó, que significa ser cheio por fora.

Todo crente precisa experimentar os dois aspectos do Espírito Santo. Mesmo o Senhor Jesus experimentou isso. Ele era nascido do Espírito (Lucas 1.35;Mateus 1.18; 20) e foi ungido com o Espírito Santo (Mateus 3.16; Lucas 4.18). Ele tinha o Espírito como vida e como unção.

Lamentavelmente há muitos que possuem a vida, porém negligenciam a unção do Espírito.3. LÍNGUAS DE FOGO

Lemos no Livro de Atos que línguas de fogo pousaram sobre cada um deles. A língua é um símbolo da fala, o que denota que o Espírito, como poder, nos é dado principalmente para falar. Ele é o Espírito que fala.

O fogo simboliza o poder ardente que há no mover de Deus para purificar e motivar.4. E PASSARAM A FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS (I Coríntios 13.1; Romanos 8.26)

Ainda que os homens pudessem entender o que os Apóstolos proferiam, as línguas podem ser interpretadas e não traduzidas. Nem sempre as línguas são dialetos, como em Atos, muitas vezes elas são ininteligíveis como em I Coríntios 12 a 14. Paulo chamou as línguas de línguas dos anjos e gemidos inexprimíveis.

É um princípio de Deus que as realidades e experiências espirituais produzam manifestações naturais e físicas em nossas vidas. O recebimento do batismo no Espírito é manifesto pelo falar em línguas.

Há uma diferença entre o falar em línguas como uma evidência inicial do batismo do Espírito Santo e o falar em línguas como a manifestação do "dom de línguas". Todos os casos no Livro de Atos, em que aparece alguém recebendo o batismo no Espírito Santo, mostram pessoas falando em línguas.

Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem (Atos 2.4; 8.17-19; 9.17; 10.44-46; 19.2-6). Os exemplos acima nos mostram o falar em línguas como uma evidência do batismo no Espírito Santo. Mas há uma instrução da parte do Senhor no que se refere ao dom de

línguas, sendo que este deveria ser usado para a edificação da assembleia (I Coríntios 14).