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Impresso Imobiliário nº 79

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OPINIÃO2 ANO VII | 2015 | Nº 79

José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá - [email protected] - Tel.: (16) 3043-6118Edição e Redação: José Pitombeira - João Pitombeira | Jornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SP | Arte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição gratuita | Impressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 - Sempre causando uma ótima impressão

DEL LAMA CONTABILIDADE

Rua Américo Brasiliense, 1318 - 3632-8434

EXPEDIENTE - IMPRESSO IMOBILIÁRIO

m 2015, em meio a muita tensãopolítica, a Constituição de 1988 terásua prova de fogo. Não há qualquer

paralelo com o episódio do impeachmentde Fernando Collor. Este já tinha percor-rido mais de dois anos de mandato quan-do foi apeado do poder. E o momento maisagônico da crise foi resolvido em quatromeses — entre julho e outubro de 1992.Também deve ser recordado que o entãopresidente tinha um arremedo de partidopolítico, sua conexão com a sociedade ci-vil era frágil — e quase nula com os seto-res organizados, a relação com o CongressoNacional era ruim, e com medidas hete-rodoxas descontentou amplos setores, doempresariado ao funcionalismo público.Sem contar que, em 1990, o país passoupor uma severa recessão (-4,3%) e tudoindicava — como efetivamente ocorreu —que, em 1992, teria uma nova recessão.

O quadro atual é distinto — e causa mui-to mais preocupação. O governo tem umsólido partido de sustentação — que estáem crise, é verdade, mas que consegue agircoletivamente e tem presença dominanteem governos estaduais e dezenas de prefei-turas. A base congressual é volátil, mas apa-rentemente, ainda responde ao Palácio doPlanalto. As divergências com o sócio prin-cipal do condomínio petista, o PMDB, sãocrescentes, mas estão longe do rompimen-to. Em 12 anos, o governo construiu —usando e abusando dos recursos públicos— uma estrutura de apoio social. E, dife-rentemente de Collor, Lula estabeleceu umasólida relação com frações do grande capi-tal — a “burguesia petista” — que é hojedependente do governo.

O país está vivendo um impasse. O go-verno perdeu legitimidade logo ao nascer.Dilma não tem condições de governar, nãotem respeitabilidade, não tem a confiançados investidores, dos empresários e da elitepolítica. E, principalmente, não tem maisapoio dos brasileiros horrorizados com asdenúncias de corrupção e a inépcia gover-namental em enfrentá-las, além do agra-vamento dos problemaseconômicos, em espe-cial da inflação.

Deve ser reconheci-do que Fernando Colloraceitou o cerco políticoque sofreu sem utilizarda máquina de Estadopara coagir os adversá-rios. E foi apeado legal-mente da Presidênciasem nenhum gesto forados limites da Consti-tuição. Mas o mesmonão ocorrerá com Dil-ma. Na verdade, não com Dilma. Ela é umnada, é uma simples criatura, é um aci-dente da História. O embate vai ser trava-do com Lula, o seu criador, mentor equem, neste momento, assumiu as réde-as da coordenação política do governo.

Foi Lula que venceu a eleição presi-dencial de 2014. E agora espera repetir adose. Mas a conjuntura é distinta. As de-núncias do petrolão e a piora na situaçãoeconômica não permitem mais meros jo-gos de cena. O momento do marketingeleitoral já passou. E Lula vai agir comosempre fez, sem nenhum princípio, semética, sem respeito à ordem e a coisa pú-

blicas. O discurso que fez no Rio de Janei-ro no dia 24 de fevereiro é apenas o início.Ele — um ex-presidente da República —incitou à desordem, ameaçou opositorese conclamou o MST a agir como um exér-cito, ou seja, partir para o enfrentamentoarmado contra os adversários do projetocriminoso de poder, tão bem definido peloministro Celso de Mello, do STF.

Lula está desespera-do. Sabe que a aristocra-cia petista vive o seu piormomento. E não vai sairdo poder sem antes usarde todas as armas, legaisou não. Como um exce-lente leitor de conjuntu-ra — e ele o é — sabeque os velhos truquesutilizados na crise domensalão já não dão re-sultado. E pouco restapara fazer — dentro dasua perspectiva. Notou

que, apesar de dezenas de partidos e enti-dades terem convocado o ato público dodia 24, o comparecimento foi pífio, inex-pressivo. O clima no auditório da ABI es-tava mais para velório do que para um co-mício nos moldes tradicionais do petis-mo. Nos contatos mantidos em Brasília,sentiu que a recomposição do bloco polí-tico-empresarial que montou no início de2006 — e que foi decisivo para a sua ree-leição – é impossível.

A estratégia lulista para se manter a todocusto no poder é de buscar o confronto,de dividir o país, jogar classe contra clas-se, região contra região, partido contra

partido, brasileiro contra brasileiro. Mes-mo que isso custe cadáveres. Para Lula,pouco importa que a crise política inten-sifique ainda mais a crise econômica e seusperversos efeitos sociais. A possibilidadede ele liderar um processo de radicalizaçãopolítica com conflitos de rua, greves, cho-ques, ataques ao patrimônio público e pri-vado, ameaças e agressões a opositores émuito grande. Especialmente porque nãoencontra no governo e no partido lideran-ças com capacidade de exercer este papel.

O Brasil caminha para uma grave criseinstitucional, sem qualquer paralelo nanossa história. Dilma é uma presidentezumbi, por incrível que pareça, apesar dos54 milhões de votos recebidos a poucomais de quatro meses, é uma espectadorade tudo o que está ocorrendo. Na área eco-nômica tenta consertar estragos que pro-duziu no seu primeiro mandato, sem quetenha resultados a apresentar no curto pra-zo. A corrupção escorre por todas as áreasdo governo. Politicamente, é um fantoche.Serve a Lula fielmente, pois sequer temcondições de traí-lo. Nada faria sozinha.

Assistiremos à lenta agonia do petis-mo. O custo será alto. É agora que efetiva-mente testaremos se funciona o EstadoDemocrático de Direito. É agora que vere-mos se existe uma oposição parlamentar.É agora que devemos ocupar as ruas. Éagora que teremos de enfrentar definitiva-mente o dilema: ou o Brasil acaba politi-camente com o petismo, ou o petismodestrói o Brasil.

Marco Antonio Villa é historiadorFonte: O Globo

O Brasil não tem medo do PTA aristocracia petista vive o seu pior momento. E Lula não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não

Foi Lula que venceu aeleição presidencial de2014. E agora esperarepetir a dose. Mas a

conjuntura é distinta. Asdenúncias do petrolão e

a piora na situaçãoeconômica não permitem

mais meros jogosde cena.

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SAÚDE4

ANO VII | 2015 | Nº 79

Oque é? Desgaste acelerado dos den-tes, provocado pelo consumo debebidas e alimentos ácidos, que

vão agir na estrutura mineral do dente,deixando-o sensível e suscetível à perdada forma e do brilho natural.

As causas – A principal causa é a in-gestão de alimentos e bebidas com altoteor de acidez, mas o mal também podeser resultado da presença de ácidos gás-tricos na cavidade bucal, em decorrênciade doenças como o refluxo e a bulimia. Aexposição industrial a vapores ácidos tam-bém podem causar o problema.

O processo – o ácido presente nos su-cos cítricos, no tomate,nos vinhos, refrigeran-tes, temperos, café eoutros alimentos enfra-quece temporariamenteo esmalte dentário (es-trutura mais externa emais mineralizada dodente). Quando ingeri-do em quantidades nor-mais, a saliva faz seupapel e neutraliza esse ácido, e após al-guns minutos, tudo volta ao normal. Sea ingestão ocorre com frequência, ou se-guido de escovação com escova dura ecreme dental muito abrasivo, o esmaltenão consegue recuperar a estrutura, e odente perde essa proteção natural.

Sinais – Sem essa proteção natural,torna-se comum sentir dores ou ponta-das ao consumir alimentos e bebidas ge-ladas, quentes ou doces, podendo evoluirpara uma sensibilidade severa, até a ne-cessidade de tratamento de canal. Outrosinal é o amarelamento dos dentes e per-da do brilho (com a perda do esmalte, adentina, mineral mais interno e amarela-do, fica exposta, alterando a cor natural

do dente). Também é comum a alteraçãoda forma. Quando enfraquecidos, os den-tes passam a ter aparência arredondada eáspera na superfície e bordas, podendoalcançar grande desestruturação de todosos dentes e necessidade de uma reabilita-ção oral completa.

Prevenção – após o consumo de ali-mentos e bebidas ácidas, procure esperarcerca de 30 minutos para escovar os den-tes. O contato recente com o ácido deixaos dentes mais suscetíveis ao desgastepela abrasividade dos cremes dentais e otrauma das cerdas das escovas. Tenhauma dieta equilibrada e prefira o uso do

canudinho na ingestãode refrigerantes e su-cos, evitando deixá-lospor muito tempo naboca. Na hora de esco-lher os produtos de hi-giene, prefira as esco-vas com cerdas maciasou extra-macias e umcreme dental com bai-xa abrasividade, e que

contenha flúor. Lembrando que os mo-vimentos da escovação devem ser suavespara não prejudicarmos os dentes e a gen-giva.

Tratamento – quando numa fase maisinicial da erosão ácida, em que somentehouver a sensibilidade incomum e nãosevera do dente, a aplicação de flúor pelodentista e as orientações de higiene e ali-mentação já sanam o problema. Numafase intermediária, havendo o arredonda-mento dos dentes (perda de estruturamineral) o paciente deve procurar seudentista para avaliar a necessidade de res-tauração com resinas compostas ou por-celana, e a aplicação de flúor, se houversensibilidade. Numa fase mais avançada,

em que os den-tes já se encon-tram amarelados,danificados es-truturalmente, epossivelmentecom sensibilida-de, deve-se avali-ar a possibilidadede confecção defacetas cerâmicasnos dentes ante-riores e coroastotais cerâmicasnos dentes poste-riores, para de-volver a estética,e alcançar a dimensão vertical natural dopaciente ao reestruturar os dentes nas al-turas em que eles se encontravam inici-almente.

Estou com sensibilidade, o que faço?Primeiramente acalme-se. Há no merca-do pastas de dente desenvolvidas paracada tipo de problema. Escolha aquelaque diz combater a sensibilidade dentá-ria, e inicie o seu uso. Sempre que pos-

Entenda a erosão ácida

Na hora de escolher osprodutos de higiene,

prefira as escovas comcerdas macias ou extra-

macias e um creme dentalcom baixa abrasividade, e

que contenha flúor.

sível, consulte seu dentista para que odiagnóstico seja feito, e o tratamento exe-cutado.

Dr. Lucas Mainardi de MoraesCRO-SP 104712

Especialista em Prótese Dentáriapela Associação Odontológica

de Ribeirão [email protected]

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CRÔNICA/HQ6 ANO VI | 2015 | Nº 79

CENA I- Oi, pode falar?- Agora posso. Tomei um esporro da che-fe logo cedo. Troquei toda a sequência dosrelatórios do mês. Justo hoje, dia de reu-nião da diretoria. Merda!- Mas, tudo bem?- Eh... tá. Só estou um pouco lesado.- Olha, talvez nem seja hora pra isso, masquero me desculpar.- Sobre o quê?- Acho que ontem à noite fui meio escrotacontigo.- Pra ser sincero, também acho.- Não devia ter falado algumas coisas.- Também acho.- Mas Octávio, eu estava insegura.- Não sei porquê!- Fala sério Octávio! Reunião de quatro diasem Salvador em pleno carnaval!- Busca no Google! Tem filme no youtu-be! Governador presente e o cacete!- Ok! E depois da reunião, não foi pra fo-lia?- Cecília, já te falei, fui direto pro hotel.- É, mas isso não tem filme no youtubeque prove!- Só faltava me cobrar um , né Cecilia?- Ai Octávio, não sei...- Bem, de qualquer forma, sobre a dúvida,estamos quites.- Como assim?- E aquele seu retiro espiritual em SãoTomé das Letras?- Aquilo foi antes de casarmos no papel.- Mas a gente já morava junto há cincoanos!

- Octávio, isso foi há 25 anos!- E dor de corno tem prazo de validade?- Tá bom Octávio, eu confesso: transei como Victor.- Eu sabia! Eu sabia!- Mas eu era jovem. Me sentia carente.Noite estrelada, vinho, um baseadinho,disco voador, música do Beto Guedes...aí, rolou.- Aquele argentino poeta e tocador de ban-doneon filho da p...- Octávio, já passou, foi há 25 anos!- É... foi quando o Maradona era craque eo Neymar nem tinha nascido!- Octávio, não mistura as bolas.- Bom, quer saber?- Quero. Octávio pode falar, nada pode mu-dar o que sinto, meu amor, eu...- De agora em diante, melhor a gente usarcamisinha. Porque nesse carnaval... E aíquerida, temos um acordo?

CENA II- Boa noite.- Boa noite.- Eu queria falar com o Doutor Moura Mar-tins.- Sim, é ele que está falando. Quem gosta-ria?- Desculpe o horário, aqui é o delegadoOliveira da 37ª.- Meu Deus, é sobre o Junior, não é? Oque aconteceu com meu filho?- Calma Doutor, está tudo sob controle.- Como assim sob controle? Meu filho estábem?- Fisicamente ele está bem.

- Graças a Deus!- Mas vamos ter que conversar Doutor.- Como... já sei, ele fez merda!- Bem Doutor...- Já sei, brigou na boate de novo! Não,pior, atropelou alguém... e tava bêbado! Elejá espancou travesti, mendigo, abusou demenor... não sei mais o que faço comesse... Ligue pro Coronel Miranda. É meuamigo de clube. Vamos resolver isso já!- Acho que a coisa é um pouco mais com-plicada Doutor.- Então é melhor eu chamar meu advoga-do.- Melhor tentar um bom, e do seu partido.- Do partido?- O senhor não é suplente de vereador peloPTSSB?- Sim, devo assumir semana que vem?- Talvez Doutor...- Hein?- Seu filho foi preso em flagrante tentandoincendiar a sede do PSDRSB. Pelo que meconsta é o partido de oposição ao seu, não?- Filho duma égua!- Como?- Desculpe, falo do moleque...- Ele não chegou a concluir o atentado, mas...- Mas...- Ele e mais quatro rapazes estão detidosaqui. E parece que a imprensa já soube dofato e estão todos vindo pra cá.- Pata que me p...- Como é Doutor, temos um acordo?

CENA III- Padre Everaldo.

- Sim, sou eu. Pois não?- Padre Everaldo, o senhor não me conhe-ce. Meu nome... bem, eu... eu me cha-mo... Gilda.- Sim, em que posso ajudá-la?- Eu frequento outra paróquia, sabe? Emoutra cidade. Quem me indicou o senhorfoi uma amiga muito, muito confiável.- Sim...- Pois é, eu sou muito devota, sabe padre?- Isso é muito bom minha filha... o Senh...- Desde muito pequena, bebê mesmo,sabe? Minha avozinha, que Deus a tenha,me levava vestidinha de anjinho...- Que graça...- Pois é. Eu sempre ajudei na igreja. Quan-do menina varria todo dia o salão paroqui-al, fazia comidas para as quermesses, cos-turava as batinas... até lavava as... cuecasdo padre! Rsrsr! Desculpe, fiquei constran-gida.- Não tem importância minha filha. Afi-nal, nós também usamos cuecas.- Eu sei! Rsrsr!- Eh... em que posso ajudá-la?- Eu precisava me confessar.- Sim, podemos marcar uma hora...- Não padre, tem que ser agora.- Sinto muito minha filha, já estava desaída. Tenho uma extrema unção... nãoposso esperá-la...- Pode fazer agora. Por telefone.- Por telefone?- É padre. Precisa ser agora.- Bem, não é comum...- Que nada padre. O vigário de minha pa-róquia faz até pelo WhatsApp!

Um bom acordo

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(16) 3043-6118 - 99157-1252 7Comes&Bebes- Whats o quê?- Celular padre! E pelo Facebook.- Internet, né?- Sim padre.- Mas, não podemos marcar...- Não padre, tem que ser agora.- Calma minha filha, você parece muitoansiosa...- Padre, eu não pequei. Preciso lhe con-fessar um pecado que ainda vou cometer.- Como?- Padre, eu estou quase histérica! E atra-sada... Podemos começar?- Eu também estou atrasado... o mori-bundo... vá lá, pode começar.- Vou dormir com o Fabrício.- Seu marido?- Não.- Noivo. Namorado...- Marido de minha vizinha!- Cof, cof, cof... Ehr , desculpe, engas-guei.- Não tem problema. E então padre, tô per-doada?- Mas minha filha, pense bem...- Já ta pensado padre. Faz um tempão quequero isso. Tenho 43 anos e nunca, quer

dizer... sou virgem!- Procure um outro rapaz. Desimpedido.Namore, noive, se case, e aí...- Não! Não dá mais padre!- Mas porque tem que ser ele? É um ho-mem casado...- Padre. Eu sempre fui uma fervorosa ser-vidora da igreja, dediquei minha vida a aju-dar os outros. Agora, pra ser mais exatadaqui há meia hora, vou encontrar com ogrande amor da minha vida em um mo-tel. Vou vivenciar uma grande aventura ro-mântica. Mas eu preciso do perdão de Deus.E eu estou atrasada...- Minha filh...- Padre Everaldo, eu preciso disso! Aliás...quem me passou seu telefone foi a Mari-nalva.- Marinalva!- Sim. Eu a conheci na visita do Papa.Uma pessoa muito boa, muito dedicada ede extrema confiança, não é padre?- Si...sim.- Pois então padre, preciso do perdão...Agora! Temos um acordo?

JEFF GENNARO.

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DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO8 ANO VI | 2015 | Nº 79

Com alvenaria e lajes prontas, che-ga a hora de iniciar a fase do re-vestimento, sendo essa uma das

fases mais onerosas da obra. Neste mo-mento, todo tipo de cotenção de gastos ébem-vinda.

Uma alternativa de economia está naaplicação de pasta de gesso - ou gessoliso, como também é conhecido - no lu-gar da cobertura tradi-conal de argamassa mis-ta (cimento, cal e areia).

Essa opção, no en-tanto, necessita de umplanejamento, pois deveser feita pelo arquitetoainda durante o projetoexecutivo, pois sua finaespessura (em torno de5 mm) requer compensação com o di-mensionamento certo e a definição exatado material que será empregado na alve-naria de forma a não prejudicar o desem-penho acústico da parede. Desse modo,os blocos precisam ser rugosos (como osde cimento ou cerâmicos não vidrifica-dos) para garantir boa absorção de água,aspecto fundamental quando se trata de

aderência do gesso.Seu baixo custo decorre da alta pro-

dutividade associada ao menor consumode material, além de menos etapas na exe-cução. A finalização - pintura, papel deparede, revestimento cerâmico, chapa la-minada, etc. - pode acontecer após a re-gularização e lixamento. Já a durabilida-de depende da atenção extra a três condi-

ções. A primeira dizrespeito à regularizaçãoda superficie: se neces-sário, corrija problemascom massa de cimentoe areia. Na sequência,investigue se podeacontecer a ascensão deumidade, especialmenteem regiões úmidas ou

litoraneas, fator importante na qualidadeda pintura e na frequência da manuten-ção. Por fim proteja elementos metálicos(a exemplo da caixa de luz, caixilhos, tu-bulações e semelhantes) com pinturaanticorrosiva, já que o gesso causa essetipo de dano quando não há prevenção.

A seguir acompanhe uma simulçãopara revestir um sobrado de 230 m² com

Argamassa Mista vs Gesso (para paredes e teto)Para dar acabamento a paredes e teto, qual sai mais barato, argamassa mista ou gesso?

Seu baixo custo decorreda alta produtividadeassociada ao menor

consumo de material,além de menos etapas

na execução.

ambos materiais.

GESSO LISO (espessura média de 5 mm)Custo do material por m² - R$ 35,00CUSTO TOTAL - (incluindo material emão de obra: R$ 16.000,00

CHAPISCO, EMBOÇO E REBOCO (es-pessura média de 25 mm)Custo do material por m²: R$ 80,00CUSTO TOTAL (incluindo material e mãode obra: R$ 37.000,00

Vale a pena consultarum profissional qualificado!

O uso do gesso requer cuidados, poisé um material extremamente sensível a

água e portanto seu uso deve ser feitoem locais secos e bem protegidos con-tra umidade, chuva e outras formas decontato com água. Basicamente eleapresenta como desvantagens os se-guintes itens:·Não pode ser usado em paredes exter-nas ou pelo menos não se elas estiveremexpostas a chuva·Não pode ser usado em paredes quepossa receber umidade·Não pode ser lavada·É menos resistente que o reboco co-mum·Antes da pintura, a superfície precisareceber selador (a menos que a tinta sejaprópria para gesso) e uma camada demassa corrida. Para garantir um bom aca-bamento, é importante contratar mão deobra especializada – leve isso em contaao decidir.

Ronaldo LeãoArquiteto e Urbanista com mestradoem Inovação, Tecnologia e Desenho,

pela Universidad de Sevilla,na Espanha.

www.moarquitetura.com

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FALA DONA ADELAIDE10 ANO VI | 2015 | Nº 79

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO DO IMPRESSO IMOBILIÁRIO

ANA MARIA PÃES & FRIOS

Rua Miguel Del Ré, 658

BAND PÃES

Avenida Independência, 1764

BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAIS

Avenida Portugal, 1760

DAMA TABACARIA

Novo Mercadão da Cidade

DELICATTA PÃES & DELÍCIAS

Avenida Presidente Vargas, 584

DOÇURA PÃES & DOCES

Avenida Plínio de C. Prado, 400

DROGARIA PADRE EUCLIDES

Rua Manoel Achê, 222

ELITE PAN

Avenida Treze de Maio, 756

EMPÓRIO DAMASCO

Rua Cmte Marcondes Salgado, 1137

EMPÓRIO DO CINEMA

Avenida Nove de Julho, 885

FIORELA GOURMET

Rua São Sebastião, 1078

IRAJÁ FRIOS

Rua Chile, 1421

MERC. E PANIFICADORA VILA SANTANA

Rua Marino Paterline, 91

METROPOLITAN BUSINESS CENTER

Avenida Antonio Diederichsen, 400

NEW CENTURY

Avenida Presidente Vargas, 2001

PALADAR PANIFICADORA

Rua do Professor, 985

PANIFICADORA CENTENÁRIO

Praça Barão do Rio Branco, 367

Rua Roque Pipa, 576

PANIFICADORA JARDIM PAULISTA

Rua Henrique Dumont, 593

PANIFICADORA SÃO JOSÉ

Rua Casemiro de Abreu, 286

PANIFICADORA VILLA VERDE

Rua Iría Alves, 177

PANIFICADORA VISCONDE

Rua Visconde de Inhaúma, 991

SAN BRUNOS

Rua Eliseu Guilherme, 611

SANTA RITA PÃES & DOCES

Rua Benedicta R. Domingos, 787

TIMES SQUARE BUSINESS

Avenida Presidente Vargas, 2121

VILA SUCREÊ

Rua Atibaia, 369

VILA VENTURA BATATARIA

Rua Chile, 401

ZAP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Rua Mário de Sousa, 530

AUTO CENTER INHAÚMARua Visconde de Inhaúma, 930

AUTO POSTO CARRO NOBREAvenida Maurílio Biagi, 1224

AUTO POSTO PORTAL DA PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 80

AUTO POSTO RIBEIRANIAAvenida Costábile Romano, 1891

FREE STOP AUTO POSTOAvenida Presidente Vargas, 1176

GENIUS AUTO POSTOAvenida Francisco Junqueira, 2640

POSTO 9 AUTO SERVICEAvenida Portugal, 595

POSTO ANTONIO MARTINÊZAvenida Maria de J. Condeixa, 700

LOJAS DE CONVENIÊNCIA - POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

POSTO FÓRUMAvenida Presidente Kennedy, 1631

POSTO INDEPENDENCE SERVICEAvenida Independência, 3520

POSTO MONTE CARLO IAvenida Presidente Vargas, 1211

POSTO MONTE CARLO IIAvenida Caramuru/Fiúsa, 1841

POSTO MOSTEIRO GNVRua Capitão Salomão, 2340

POSTO PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 1765

Fala Dona

Adelaide!o ando meio cunfusa...As coisaaqui em casa tá meio isquisita!

Tem uns cochicho, uns dizqui diz,,,

Até acho qui é pur causa do ani-versário da minha filha...

Inhantis, era tudo alegria... tinhauns segredo, os genro fazia mistério...pra despois fazê surpresa pra ela. Numera surpresa, tudo nóis já sabia.

Eles se reunia pra fazê churrasco,

enchê a cara...fazê brincadêra, cuntá pi-ada...

Nesse ano num vai tê é nada! Ago-ra, tá tudo brigado!

Os qui era amigo num gosta maisdo outro! Io sei qui é pur causa da pu-lítica! Tem uns qui é do guverno e otrosqui é do contra!

Achava qui num ia mais vê issoacuntecê inquanto io tivesse viva.

In 1932, io era uma ragazza. Tinhaio poco mais qui 15 anni!

A revolução quiria dividi o Brasil.Naqueles tempo, tinha um moço quiquiria casá cumigo! Ele era lindo! Eraingenhêro, um belo ragazzi!

Mas ele era dos gaúcho! Que eracontra São Paulo.

Mio papa disse: “dêxa pra lá!” Vábene! Logo despois conheci o mio Ar-mando! Ma nunca mi isquecí dele...

Na revolução nóis sofremo muito!Era irmão brigando com irmão. E

tinha farta di tudo!Fartava pão, leite, as verdura, as car-

ne, as fruta...Era uma porca miséria!Mio Armando dizia que a guerra só

serve pros grande e poderoso se dá bem.Ma que o povo só faiz a revolução setivé no fundo do buraco. É vero!

Naquele tempo nóis brigava pelopão. Ma as necissidade di hoje é outra!

Hoje se briga por pouca bosta. Quar-qué coisa eles taca fogo nos ônibus!

E nada se resorve.Inhantes nóis se juntava tudo pra

resorvê us pobrema. Agora é tudo ner-voso i burro!

Uma bisneta minha, qui é ripi, usaaté fita na cabeça, disse qui isso é purcausa das estrela... qui é os pranêta, osdisco voador...

O irmão dela disse que ela fuma umcigarrinho do capeta...

Ma qui nada! É farta de vergonhana cara e amor no cuoraçom!

Tudu eles si isquece que vai tudupro buraco e os bicho vai cumê tudonóis!

Io acho qui devia levá tudu as cri-ança das escola pra vê uma ezumaçomdos morto! Tinha qui aprendê di pe-queno que tudo vira pó!

Acho que mi mijei! Chama a meni-na pra me trocá.

Escreveu o que io falei?Então manda!

A meu pai mortoMadrugada de Treze de Janeiro.Rezo, sonhando, o ofício da agonia.Meu Pai nessa hora junto a mim morriaSem um gemido, assim como um cordeiro!

E eu nem lhe ouvi o alento derradeiro!Quando acordei, cuidei que ele dormia,E disse à minha Mãe que me dizia:“Acorda-o”! deixa-o, Mãe, dormir primeiro!

E saí para ver a Natureza!Em tudo o mesmo abismo de beleza,Nem uma névoa no estrelado véu...

Mas pareceu-me, entre as estrelas flóreas,Como Elias, num carro azul de glórias,Ver a alma de meu Pai subindo ao Céu!

Contigo“Para onde fores, Pai, para onde fores,Irei também, trilhando as mesmas ruas...Tu, para amenizar as dores tuas,Eu, para amenizar as minhas dores!.”

O IntérpreteAmbiciono que o idioma em que eu te faloPossam todas as línguas decliná-loPossam todos os homens compreendê-lo.

Augusto dos Anjos – 1884 a 1914.Identificado como o mais importante do pré-modernismo, é considerado um dos poetasmais críticos de sua época.

PoesiaCaros leitores,Dona Adelaide é nossa assídua

colaboradora. Nasceu em 1915. Crei-am, aos 99 anos, dita ao seu bisne-to suas mensagens e exige que omesmo nos mande exatamente oque ditou.

Quando indignada, costumapraguejar e soltar alguns impropé-rios. Suas opiniões nem sempre co-adunam com nossa linha editorial.

Porém, em respeito aos nossosleitores e a liberdade de expressão,publicamos na integra suas opini-ões.

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