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Nº 32 - dezembro de 2012 - gestão 2011-2012 I M P R E S S O Pode ser aberto pelos Correios eleitos representantes 2013-2014 galeria dos presidentes: como vem se construindo a Astec

IMPRESSO Pode ser aberto pelos Correios Nº 32 - dezembro de … · 2016-08-31 · da Defesa Civil da PMPA, desde 2010. DI rETor A CU lTU Carmem m. lapolli von hoonholtz Bibliotecária,

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Nº 32 - dezembro de 2012 - gestão 2011-2012

I M P R E S S OPode ser aberto pelos Correios

18 anos, ultrapassando os mil sócios

eleitos representantes 2013-2014

galeria dos presidentes: como vem se construindo a Astec

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Associação dos técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre2

2012 está sendo um ano muito especial para a Astec. Tem-se revelado um período de coroação dos esforços daqueles que há tanto doam parte do seu tempo em prol do associativismo, em busca de tornar melhores as condições de trabalho dos Técnicos Científicos em particular e dos Municipários em geral.

Esse retorno veio na forma do rompimento da emblemática marca dos mil sócios e na conquista de gratificações para um nú-mero cada vez maior de categorias profissionais, o que é o pos-sível dentro do contexto fragmentado que se vive hoje na direção de alguma equidade na distribuição dos quinhões de reposição salarial. Na mesma esteira, porém, ao comemorar seus 18 anos de existência, a Entidade mostra maturidade ao coadunar com o auxílio dispensado aos associados para a obtenção das gratifica-ções a defesa ferrenha do plano de carreira lastreado no princí-pio da isonomia. Isonomia esta que nada mais é do que respeito e valorização profissional, missão da Astec.

Por isso, a opção por resgatar nossa memória através de uma reportagem especial com os Presidentes contando nossa história desde os primórdios. Foi um trabalho de fôlego, que exigiu pes-quisa e um grande número de entrevistas, ora publicado como mais um presente aos associados.

E, por falar em presente, a festa que marcou nossa maiorida-de homenageou os colegas que se aposentaram entre julho de 2011 e 2012. Com o tema Dançando na Praça, foi realizada no Clube do Comércio, em pleno coração da Praça da Alfândega, em grande estilo.

Este foi também ano de intensa mobilização em torno da elei-ção à Prefeitura, no sentido de trazer aos associados a posição dos candidatos sobre assuntos do nosso interesse, bem como de com-prometer os prefeituráveis com estas questões.

Eleições também da nova Diretoria e Conselhos Deliberativo e Fiscal da Astec, contando com os colegas dispostos a contribuir com o todo. Sobre isto, aliás, há que se registrar que, em função de termos atingido um outro patamar no número de sócios, é de-sejável – e muito necessário! – que a participação pró-ativa cresça. Somente por esse caminho nossa Entidade vai corresponder às no-vas expectativas surgidas de sua ampliação.

Uma Entidade feita pelos seus associados!

Feliz Natal e um 2013 de saúde, paz e alegrias, pleno de realizações!

EDITorIAl

rua barão do triunfo, 419, conj. 304Fone (51) 3217-2921 – menino deusCeP 90130-101 – Porto Alegre – [email protected]

diretoriA exeCutivA

PrESIDENTE eng. Civil Paulo demingos

1ª Vice-Presidente biól. isabel Cristina Junqueira

2º Vice-Presidente eng. Clóvis breda

1º TESoUrEIro eng. Carlos bernd

2º TESoUrEIro Jorn. João Nodari

1ª secretária Adm. márcia Carcuchinski da silva

2º secretário eng. eletr. Adriano roque de Arruda

CoNselho deliberAtivoDMAE1º Adm. margareta baumgartenDEMHAB1º eng. Carlos ernesto gallichio Friedrich1º eng. marcelo dieterich (suplente)DEP1º eng. Ênio renato Alves JuniorDMlU/SMIC1º José link barbosaPreVimPa – aPosentados1º eng. dante Cerqueira michele2º Cont. Ari Krasner3º eng. João Pedro Chaves NunesSMAM1º eng. irineu Pedro Foschiera1º eng. Carlos Augusto Nissola (suplente)2º biól. eduardo delgado olabarriaga2º eng. Agr. Aldenise Ceratti lopes (suplente)SMIC + SMT + SMDHSU + SMC + CMPA1º Arq. denise PicklersmoV1º eng. sérgio luiz brum1º eng. Carlos Penha otero Júnior (suplente)2º Arq. Josane gauer2º vinício lino de Freitas (suplente)SMS1º enf. lurdes tura2º enf. márcia Calixto (falecida)3º eng. ricardo z. PulvirentiSPM1º Arq. sônia maria dos santos Castro1º Arq. selma rubina thomaz (suplente)

CoNselho FisCAl1ª econ. marisa Ney santos de Pinho - Aposentada2ª Adm. vera lúcia broki brasil - Aposentada3º econ. valdir belbute - Aposentado

TIrAgEM 1.500 exemplaresdistribuição gratuitaJornalista resPonsáVel ruvana de Carli - drt 5534

FoToS Arquivo Astecedição Gráfica Paica estúdio gráfico | tibaIMPrESSão ideograf

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da Revista.

Em um outro patamar

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DEzEMBro 2012 3

CoNFIrA NESTA EDIção

4 eleições 2013-2014

6 Novos sócios

8 história da Astec

12 Festa dos 18 Anos

16 Notícias

20 Plano de Carreira

26 smAmProjetos com aves na cidade

24 Artigo técnicoo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambientalde Porto Alegre e o Atendimento da Demanda Habitacional de Interesse Social

Confira na próxima edição da Revista da Astec

• fGs 6, 7 e 8 para ccs: é legal?

• terceirizações: como ficam as pessoas nesse mercado de trabalho

• a controladoria-Geral do município

AgENDAFormação e Certificação internacionalProfessional & self CoachingTotalmente desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, oferece ferramentas de aprimoramento e desenvolvimento de competências e habilidades pessoais e profissionais.• 24 a 27 de janeiro de 2013• rio de Janeiro / rJ• (11) 4063-9585• [email protected]• www.ibccaching.com.br

ABENgE / Associação Brasileira de Educação em Engenharia. Promove diversos eventos no setor, a partir do próximo ano.xli CobeNge / Congresso brasileiro de educação em engenhariaorganizado em conjunto com a UFrgS• Educação em engenharia na era do

conhecimento• 23 a 26 de setembro de 2013• gramado / rS• www.abenge.org.br/cobenge-2013

CobeNge 2014 / Cogresso brasileiro de educação em engenhariaorganizado em conjunto com a UFJF.• S etembro de 2014 (maiores informações

em 2013)• Juiz de Fora / Mg• www.abenge.org.br/eventos/veja-o-

calendario-de-eventos-internacionais

CoiNe 2013 / Congresso especializado de Nutrição especializada & expo sem glúten• 26 e 27 de abril de 2013• rio de Janeiro / rJ• www.unicongressos.com.br/eventos/

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Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre4

uNidAde e AÇãoAstec tem novos representantes para o biênio 2013-2014de 3 a 5/12 últimos, os associados legitimaram como seus representantes os colegas que se propuseram a assumir funções na diretoria executiva e conselhos deliberativo e fiscal, para o biênio 2013-2014. A Assembleia geral de posse aconteceu em 14/12.

o escrutínio da votação realizada pela Internet, através do sistema informatiza-do, especialmente desenvolvido para este fim, apontou os seguintes resultados: Pa-ra a Diretoria Executiva foram computados 93,15% do total de votos, além de 5,48% de votos em branco e 1,37% de nulos. foi eleita a Chapa Única UNIDADE E Ação, assim constituída:

diretoriA exeCutivAPrESIDENTEisabel Cristina JunqueiraBióloga, SMAMBióloga graduada pela PUcrs em 1986, mestre em zoologia/limnologia pela mes-ma Universidade, em 1996. servidora pú-blica, desde 1979, atuando no dmae, en-tre 1979 e 2002, como técnico de nível médio, na Divisão de Pesquisas, em ativi-dades de pesquisas e monitoramento da qualidade das águas e saneamento básico. Como bióloga, lotada na Secretaria Muni-cipal do Meio Ambiente - SMAM, desde 2002, desenvolvendo atividades de fisca-lização, monitoramento, planejamento e licenciamento ambiental, na Coordenação do Ambiente Natural. Na atual gestão, é 1ª Vice-Presidente da astec.

Vice-Presidentesonia maria dos santos CastroArquiteta, SPMArquiteta e Urbanista formada pela UFrgS, em 1979, é funcionária Pública, desde 1982. ingressou como desenhista na smoV e, atualmente, desenvolve seu trabalho co-mo arquiteta na sPm, na área de Parce-lamento do Solo Urbano. É representante da SPM no Conselho Deliberativo da AS-TEC, gestão 2011/2012. É Diretora Metro-politana do SENgE, gestão 2011/2013.

diretora administratiVaAdriana Nunes PaltianAdministradora, SMFFormada em Administração de Empresas

e Administração Pública pela UFrgS, com especialização em Direito Administrativo e Direito Previdenciário pelo Instituto de Desenvolvimento Cultural-IDC, exerceu os cargos de Coordenadora do Centro de Di-reitos e registros da Secretaria Municipal da Administração-SMA. Também foi Dire-tora-geral do Departamento Municipal de Previdência dos Servidores Públicos do município de Porto alegre-PreVimPa, di-retora de relações Institucionais da Secre-taria de Políticas da Previdência Comple-mentar do Ministério da Previdência Social e Diretora Administrativo-Financeira do PreVimPa, atualmente trabalha na secre-taria Municipal da Fazenda-SMF, como Che-fe da Unidade de gestão Financeira da Controladoria-geral do Município.

DIrETor FINANCEIroCarlos Adolfo bernd – DEPformado em engenharia civil, em 1981, pela PUC- rS, trabalhou em empresas de construção civil durante cinco anos, na grande Porto Alegre. Atuou em constru-ção e reformas de agências bancárias na região sul, São Paulo e goiás, pelo Banco Meridional do Brasil. Ingressou na PMPA em 1993, no deP, como engenheiro da se-ção de obras. Foi Engenheiro chefe no DEP seções sul e centro. Atualmente, desem-penha sua funções na seção de projetos do DEP e atua como 1º Tesoureiro da ges-tão 2011-2012 da Astec.

DIrETor DE rEl. TrABAlHISTAS E SINDICAIS Adroaldo bauer spíndola CorrêaTec. em Comunicação, Def. CivilJornalista, graduado pela UfrGs, em 1977. Técnico em Comunicação Social da PMPA, desde 2003. Vereador na cmPa, de 1989 a 1992. coordenador do Projeto de cultura, na smc, de 1993 a 1996 e de 2003 a 2005. Assessor de Comunicação na Secretaria Es-pecial de Acessibilidade e Inclusão Social, de 2005 a 2010. assessor de comunicação da Defesa Civil da PMPA, desde 2010.

DIrETorA CUlTUrAlCarmem m. lapolli von hoonholtzBibliotecária, SMAMBibliotecária, graduada em Bibliotecono-mia e Documentação pela UFrgS. Servi-dora pública, desde 1982, lotada na smam, atualmente desempenha suas funções de gestão em duas Bibliotecas: uma espe-cializada em Ciências Ambientais, na se-de, e outra, infantil, no Parque Moinhos de Vento. faz parte do Grupo de trabalho do Software Pergamum, da rede de Bi-bliotecas da Prefeitura Municipal de Por-to alegre. foi membro na gestão 1983/1986 do Conselho regional de Biblioteconomia da 10ª região.

DIr. DE rEl. CoM APoSENTADoS E PENSIoNISTASJosane gauerarquiteta, smoV (aposentanda)Artista Plástica, formada pela UFrgS, em 1980. arquiteta e Urbanista, formada pe-la Ulbra, em 1985, especialista em artete-rapia, pelo Instituto da Família, em 2012. funcionária pública, desde 1985, ingressou como desenhista, no DMAE, e trabalhou na smed e smoV, nesta última secretaria por 23 anos, como Arquiteta, no Escritório de Projetos e obras.É representante da smoV no conselho deliberativo da astec, gestão 2011-2012.

Para o CoNselho FisCAl foram eleitos os seguintes candidatos, conforme classificação abaixo:

TITUlArES1º econ. Apos. marisa Ney santos de

Pinho2º Adm. Jardel de borba Cunha – smF3º téc. Com. soc. Apos. João iudes

Nodari4º econ. Apos. valdir belbute

Para o CoNselho deliberAtivo foram eleitos os seguintes candidatos por núcleos, conforme classificação abaixo:

eleições 2013-2014

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dezembro 2012 5

CMPA+PgM Arq. denise el havat Pickler

DEP eng. marco Antonio m. da silveira

DMAE eng. Adriano roque de Arruda

gPE+gPo+SgMAdm. marcia Carcuchinski da silva

PreVimPa i (aPosentados)1º eng. dante Cerqueira michele2º Contador Ari Krasner3º eng. João Pedro C. Nunes4º eng. sérgio luiz brum5º vera lúcia broki brasil

PreVimPa+smcl+smGaeAdm. herni luiz Pinto michel

SMAM 1º eng. irineu Pedro Foschiera2º biól. eduardo olabarriaga3º biól. vladimir s. torres

SMS1º enf. lurdes m. toazza tura2º Kelma Nunes soares

Para os Núcleos que não apresentaram candidatos nesta eleição (DEMHAB,gP, DMlU, FASC, SPM, SMA, SMC, SMED, SMF, SMIC+SMT+SME+SMDHSU) ou que não completaram o total de vagas (titular e/ou suplentes), poderão ser encaminhadas

posteriormente as eleições complemen-tares para o Conselho Deliberativo.

PlANo de AÇão• continuidade do fortalecimento da

ASTEC através da ampliação do quadro social;

• manutenção da reivindicação e desenvolvimento de atividades objetivando à valorização plena do Técnico de Nível Superior na PMPA;

• elaboração do regimento interno da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal;

• intensificar os trabalhos das câmaras funcionais por atividade técnica, que estão implementadas no site da ASTEC;

• realização da 4ª eXPotec, (exposição de projetos e estudos de Técnicos);

• manutenção da Premiação anual aos técnicos aposentados por serviços prestados à PMPA e à comunidade porto-alegrense, bem como aos associados pela atividade prestada à ASTEC;

• continuidade das indicações às premiações dos Conselhos regionais do rS de profissionais do quadro social da Entidade em suas respectivas áreas de atuação, na esfera pública municipal;

• realização de palestras/eventos de interesse das categorias profissionais;

• manter a interação com as associações

de classe de Nível Superior na PMPA e com o SIMPA, com o objetivo de articular ações comuns da categoria;

• manter o entrosamento com o Secretariado na defesa dos interesses dos Técnicos;

• elaborar proposta de diretrizes e participar das discussões da elaboração do plano de carreira, cargo e salários (PCCS) da PMPA;

• Promover eventos auto-sustentáveis visando o fortalecimento da categoria;

• aperfeiçoar os métodos e processos administrativos da Entidade para redução dos custos operacionais;

• transformar a revista da astec em instrumento legal de luta e valorização do trabalho técnico, através da publicação de artigos técnicos, notas, notícias, entrevistas, promovendo os autores dos trabalhos junto a comunidade técnica;

• atuar na promoção das discussões da previdência municipal e da participação dos servidores na administração do PreVimPa;

• realizar evento(s) promovendo discussão interna dos grandes temas da administração municipal, de perfil sociológico para reflexão sobre serviço público, Estado, sociedade e momento atual, buscando a participação de representantes da Entidade nos Conselhos Municipais e junto à câmara de Vereadores.

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Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre6

noVos sócios

noVos sócios faZem “AsteC NotA mil”a astec cumprimenta seus novos associados, com a satisfação de, no ano em que completa 18 anos, ultrapassar a marca dos mil sócios. Uma associação é feita de gente que, em conjunto, se fortalece na discussão de suas questões, na defesa de seus direitos, na busca de seu crescimento. Assim é a Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre, onde cada associado tem um papel a cumprir e não foge à responsabilidade de fortalecer a categoria através do associativismo.

errAtACorrigindo a grafia do nome da associada Karin Kreismann Carteri, Bibliotecária da SPM, publicada na revista 31.

sejam bem-vindos novos sócios!Eng. Civil Ândrea Aline rosa de Souza DEP

Eng. Civil Agnelo Francisco Chiodo smoV

Arq. Betina Eidelvein Machado smoV

Adm. Cristiana Boeckel Mendes DMAE

Eng. Civil Cristiane Sassahara Borges DEP

arq. daniela Vieira da silva smoV

Eng. Déri Calvete da rocha SMAM

Enf. Eliana da Silva SMS

Eng. Elisandra Ferreira smoV

Adm. Eva Nicolaiewski SME

Arq. Fabiano Mesquita Padão PSM

Eng. Civil Fabrício De Paoli smoV

eng. civil fausto missel Vasques DEP

Arq. gabriel russo Ferreira SMC

Adm. gustavo Aguiar Schwanck gP

Arq. Isabela Belém Meneghello smoV

Adm. Jaldemir Candido dos Santos SMS

Enf. Kelma Nunes Soares SMS

Eng. Civil luciana Sawaris smoV

Téc. Com. Soc. luciano lanes gP

Ag. Fisc. rec. Mun. Marcelo Corrêa Souza SMCPgl

Téc. Com. Soc. Maria Inês dos Santos Mello DEMHAB

arq. mariene Valesan smoV

Biól. Mariusa Cristiana reuter Colombo DMAE

Téc. Com. Soc. Márcia Martins da Silva Maia SMT

Eng. Civil Paulo Cezar Paoli Napoli DEP

Arq. Paulo lima loge smoV

Arq. Thais Machado Couto SPM

Quím. Vanessa Venturi DMAE

adm. Vivine mosna demoli SMS

12/07 Dia do Engenheiro florestal

13/07 Dia do Engenheiro sanitarista

20/07 Dia da Amizade

11/08 Dia do Advogado

13/08 Dia do Economista

27/08 Dia do Psicólogo

31/08 Dia do Nutricionista

03/09 Dia do Biólogo

09/09 dia do administrador e do Veterinário

22/09 Dia do Contador

03/10 Dia do Dentista

12/10 Dia do Engenheiro Agrônomo

13/10 Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta ocupacional

15/10 Dia do Professor

18/10 Dia do Médico

20/10 Dia do Arquivista

28/10 Dia do Funcionário Público

09/12 Dia do Fonoaudiólogo

11/12 Dia do Engenheiro

15/12 Dia do Arquiteto

dAtAs dAs ProFissÕesA ASTEC cumprimenta os profissionais pela passagem de suas datas. Parabéns aos colegas Técnicos que trabalham para construir uma Porto Alegre sempre melhor.

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dezembro 2012 7

gErAl

IMPUNIDADEmoVimentos

A Astec tem mantido reuniões preparatórias com as diversas categorias sobre as reivindicações de grati-ficações específicas por categoria. Entre elas, destacam- se as nutricionistas lotadas na SMED e que participam do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), os Comunicadores e as Bibliotecárias. Nos encontros, a Entidade assessora os profissionais para organizarem os encaminhamentos necessários junto ao governo.

As reuniões incluem encontros com representantes do gPE (gabinete de Planejamento Estratégico) para que sejam definidas as possíveis metas institucionais, as quais seguem os mesmos moldes da gAM dos Enge-nheiros, Arquitetos, geólogos e geógrafos, e da grAAM, dos Biólogos.

Uma vez que o governo tem direcionado as gratifi-cações para a produtividade, esses grupos têm se mobi-lizado e trabalhado nesse sentido, estruturando suas re-munerações em produtividade individual e institucional.

A Astec está atenta aos desdobramentos do caso que envolve o assassinato da sua Conselheira Deliberativa, Enf. Márcia Calixto, e seu filho Matheus, de cinco anos, no últi-mo dia 24 de julho. A defesa do assassino confesso, Bioquí-mico Ênio luiz Carnetti, contratou outro psiquiatra. De acor-do com o defensor Fabrício Peruchin, o objetivo não é con-trapor novo parecer sobre o exame que não atestou pro-blemas mentais no marido de Márcia, mas, conforme o jor-nal Zero Hora, em sua edição online de 10/12, às 16h59min, sob o título sanidade mental, “tirar a dúvida” que o próprio advogado afirma ter. o laudo emitido pelo IPF (Instituto Psi-quiátrico Forense), em novembro passado, atesta que ele é plenamente capaz de compreender seus atos.

Em todas as instâncias, a Astec defende o Poder Judiciá-rio e as instituições. E, com a mesma intensidade, repudia toda e qualquer forma de violência. Por isso, permanece alinhada aos que não aceitarão menos do que justiça em relação à morte de Márcia Calixto e seu filho Matheus.

A enf. márcia Calixto, entre os colegas eng. ricardo Pulvirenti e enf. lurdes tura, comemora a posse como Conselheira deliberativa da Astec gestão 2011-2012

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Associação dos técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre8

História da astec

ASTEC NASCE NA ESTEIrA DA MoBIlIzAção PElA gIT

a origem da astec remonta ao último trimestre de 1993, quando Administradores, Economistas e Contadores, associados à Acespa, constituíram um grupo de trabalho, reunindo-se, inicialmente, nas dependências da Entidade. Batizado de Conselhão, esse grupo desen-volveu uma série de estudos, culminando na elaboração de um docu-mento que reivindicava para esses Técnicos tratamento semelhante ao dispensado aos Procuradores e Agentes Fiscais quanto às gratifi-cações por atividades.

Esse documento foi entregue ao prefeito da época, Tarso genro. A repercussão em torno dele propagou-se entre outros líderes dos Técnicos de Nível Superior do Município e, em um curto período, as pequenas reuniões tornaram-se grandes assembléias. Amplos espa-ços, como o antigo cine Vitória, no centro da capital, foram pequenos para reunir a categoria mobilizada, tal a intensidade da participação.

É nesse contexto que nasce a sigla da gIT – gratificação de Incen-tivo Técnico, em cuja esteira de negociação bem sucedida germina, entre o pessoal da antiga Secretaria Municipal dos Transportes (SMT), hoje Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a ideia de criação da astec, fundada em seguida, em 08 de junho de 1994. foi no prédio da Secretaria Municipal de Educação (SMED), no décimo--quarto andar do número 1.300 da rua Siqueira Campos, que acon-teceu a primeira assembléia. em pauta: 1) fundação da associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre; 2) Elei-ção de uma Diretoria Executiva provisória. A mesa diretora dos traba-lhos foi costituída pelos colegas Pedro Alberto de Souza (SMT), luiz Fernando rigotti (SPM), Adalberto Pio de Almeida (SMA), Ana Maria Germani (smam), mairis cavalheiro (smoV) e roberto militão ortiz Pereira (DEP).

na ocasião, entre os 93 associados presentes, mencionaram inte-resse em que a Associação funcionasse como o embrião de um sindi-cato, chegando a propor uma desfiliação em massa do Simpa, porque, naquele período, não defendia os interesses dos Municipários. A le-gitimidade do simpa só foi recuperada em 2009, com novas eleições.

Extensão do vale refeição para os Técnicos de Nível Superior e equi-paração do piso profissional da PMPA ao estabelecido pela legislação federal foram os primeiros encaminhamentos da Astec, que elegeu por aclamação a Mesa Executiva de sua primeira assembleia como Direção Executiva Provisória. Esses assuntos foram retomados na as-sembleia geral seguinte, em 13.7. 94, na câmara municipal, com a participação de 131 associados.

em outubro de 1995, a primeira diretoria eleita tomou posse, per-manecendo até 1998. nesse período, houve uma série de conquistas decisivas para a categoria: a extensão da Git para 30 horas, constitui-ção de uma poupança que possibilitou a posterior aquisição da sede social, no Bairro Menino Deus, e a consolidação da Astec como Enti-dade representativa dos Técnicos de Nível Superior do Município.

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DEzEMBro 2012 9

gAlErIA DoS PrESIDENTESapesar de exaustivas pesquisas, até o presente momento não foi possível determinar com exatidão os períodos em que cada presidente esteve à frente da Astec, naquele início. o que não deixa dúvidas, porém, é a importância da contribuição de todos, acompanhados de seus times de colegas dispostos a contribuir nas lutas dos técnicos

Cont. João Paulo galvez machado

o atual presidente da afm – associação dos funcionários municipais presidiu a astec de 1995 a 2000, período em que não foi possível organizar processos eleitorais devido à falta de candidatos dispostos a encarar o desafio. machado avalia que, “após o êxito da conquista da Gratificação de Incentivo Técnico, havia pouquíssimo espaço político para qualquer movimentação reivindicatória.” ele conta que “a equipe heterogênea nas atividades e compromissos profissionais tinha dificuldade em reunir-se, sem sede própria e sem estrutura institucional.” E lembra a solidariedade que, desde então, tem norteado o associativismo das entidades representativas de servidores da PmPa: “a di-retoria, o Conselho, teve espaço cedido pela co-irmã Acespa, uma tarde por semana. A ideia imple-mentada foi a de consolidar uma estratégia de manter o quadro de associados conquistado por ocasião do movimento, bem como guardar os recursos para a aquisição da sede própria. Foi o que aconteceu. Após cinco anos de economia guardada, os recursos foram passados à diretoria nova.

Adv. e Adm. Adalberto Pio de Almeida

Assumindo a presidência em novembro de 2002, o Adv. e Adm. Adalberto Pio de Almeida ex-plica que sua “gestão foi caracterizada pela continuidade e consolidação da astec como uma ver-dadeira Entidade Associativa, cuja missão estatutária é defender os interesses do quadro social do ponto de vista político-reivindicatório, social, recreativo, e cultural. Naquela gestão, juntamente com os demais integrantes da diretoria, buscamos sempre chegar à nossa meta reivindicatória principal, que era a Git a 100%. do ponto de vista social e recreativo, já procedíamos grandes fes-tas de aniversário, com jantares-baile. Do ponto de vista cultural, realizamos um dos grandes even-tos organizado por uma entidade de classe na cidade de Porto Alegre, com o tema inédito ‘CIDA-DES- o desafio do Novo Milênio’, com a presença de autoridades municipais e estaduais, com con-ferências e palestras de consultores de renome internacional, como o ex-prefeito de Bogotá, Enri-que Peñalosa, assim como outras autoridades brasileiras. Nossa gestão foi pautada pelo principio da ética e norteou suas ações sempre na busca dos objetivos estatutários, com muita consideração ao quadro social, e sempre procurou ampliar e defender seus interesses dentro da cordialidade e respeito às autoridades constituídas, coisa que nos orgulha muito até hoje.”

biól. e eng. Agr. luiz Fernando rigotti

Com uma experiência anterior à frente da Astec, comandando a Diretoria Provisória, o Biól. e Eng. Agr. luiz Fernando rigotti foi cabeça da chapa única, eleita em 14 de setembro de 2000, que tomou posse a seguir, em 5 de outubro, para um mandato de dois anos. a partir dessa gestão, a entidade passou a contar com uma importante memória, o Jornal da Astec, que teve sua primeira edição em dezembro daquele ano e está disponível no site www.astecpmpa.com.br. Conforme o editorial do primeiro número, apenas nos dos primeiros meses “conseguimos reforçar e agilizar atividades, sede, cadastro, contabilidade, além de diversas tarefas administrativas. Nossa atuação foi maior, porém, no campo da política, junto ao fórum de entidades – grupo de 17 associações de municipários, na discussão do sistema de previdência.” A postura foi em defesa de uma autarquia pública, com gestão majoritária dos servidores municipais.” Em 2001, é deflagrada a campanha GIT 100% JÁ!

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História da astec

méd. Júlio Cesar Portanova da rocha

a diretoria 2007-2008, conduzida pelo méd. Júlio cesar Portanova da rocha, teve uma atuação voltada ao fortalecimento da Astec através do aumento do quadro social e à retomada das reuni-ões por Núcleo nas secretarias/órgãos da PMPA. outros focos eram a busca pela ampliação dos convênios e a realização de palestras e eventos de interesse da categoria, o que suscitou um gran-de debate sobre assédio moral no trabalho. Também é dessa gestão a 1ª Expotec, mostra multi-disciplinar de projetos técnicos da Prefeitura de Porto Alegre. realizada nos altos do Mercado Pú-blico, deixou ao alcance da população 25 trabalhos, de dez secretarias e autarquias, e hoje já está na terceira edição. outro destaque foi a primeira eleição online, na passagem do bastão à Diretoria do período seguinte. Mas, a marca desse time foi a culminância da campanha GIT INTEGRALIDADE JÁ!, que reivindicava que a gratificação de Incentivo Técnico, conquistada na época do nascimento da astec, fosse ampliada de 75% para 100%. em 21 de maio de 2008, um ato histórico marcou a vida da astec, depois de quinze anos de lutas: o prefeito José fogaça e os secretários da fazenda, gestão e Acompanhamento Estratégico e gabinete de Programação orçamentária visitaram a se-de da entidade, para assinar o decreto 15.946, desta data, previsto na lei 7.690/95, que integrali-zava a gIT para os Técnicos de toda a Prefeitura (ativos e aposentados), com regimes especiais de trabalho, detentores de cargos de nível superior, da seguinte forma: 10% a partir de maio/08 e a totalização até 2010.

Adm. eros miguel sadowoy martins

Essa gestão, encabeçada pelo Adm. Eros Martins, começou quando o governo da Frente Popu-lar foi substituído pela coligação PPS/PTB, no primeiro mandato de José Fogaça na Prefeitura de Porto alegre, em 2005. e o então presidente conta que “com o novo governo, iniciou-se a substi-tuição dos colaboradores de confiança, bem como de muitos colegas que ocupavam posições com algum poder decisório. Não tardou a começarem as perseguições e a Astec recebeu várias denún-cias de colegas em relação a isto. Como direção da Entidade, buscamos reuniões com alguns mem-bros da Administração para resolver estas questões, mas não obtivemos êxito pleno. Naquele pe-ríodo, o Simpa estava iniciando uma nova gestão, com muitos problemas financeiros, empenhan-do-se em também atuar de maneira mais firme e reconquistar os Municipários para a reconstrução do sindicato. realizamos denúncias através da revista da astec, fomos à câmara dos Vereadores. Enfim, realizamos várias atividades em conjunto com outras associações para evitar tais persegui-ções político-partidárias. Simultaneamente, houve, ainda, um ataque da Administração ao rDE (regime de Dedicação Exclusiva), buscando realizar recadastramentos dos Técnicos Científicos com o regime. A Secretaria da Saúde foi a que mais recorreu à Astec para intervir nesta agressão aos TCs. outra frente de atuação foi relativa a retirada da bimestralidade (reposição da inflação a cada dois meses), onde participamos das negociações para evitar a perda desta importante conquista que, apesar dos esforços, acabou se tornando anualidade. De positivo, tivemos o início das nego-ciações para aumento da Git de 75% para 100%, alcançado na gestão do dr. Júlio rocha. denun-ciamos as perseguições que aconteciam na SMS e os malfeitos que ocorriam com as decisões que culminariam, a nosso ver, em redução da qualidade do atendimento à população na época.”

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Adm. margareta baumgarten

Primeira presidente da Astec, a Adm. Margareta Baumgarten esteve à frente da Entidade no biê- nio 2009-2010. destacada pelo espírito dinâmico, o primeiro passo dessa gestão tocou na imagem da astec, reformulando o maior canal de comunicação com os associados: o Jornal teve seu projeto gráfico transformado para revista, ampliada de 16 para 24 páginas, passando a contar com artigos diversificados e escritos pelos próprios Técnicos, além de reportagens. Ainda no campo da comuni-cação, foi desenvolvido um novo site, com design amigável, navegação facilitada e mais recursos como conversação online e fórum de discussão para assuntos de interesse dos Técnicos. Intensifi-cada a campanha de novos sócios, ampliando em 21% o quadro social, e foi nessa gestão, em 2010, a assinatura do decreto da última parcela que integralizou a gIT, com as presenças do Prefeito e Se-cretários na sede da Astec. A valorização do trabalho técnico na 2ª Expotec, que funcionou de forma itinerante na Câmara Municipal e no Centro Municipal de Cultura, este com horários também à noi-te e em finais de semana, ampliou o período da Mostra para quase um mês e, consequentemente, o número de visitantes A aproximação com as Entidades parceiras, como o Simpa, demais Associa-ções da PMPA, Conselhos Profissionais e com o Secretariado; agendas com as entidades de classe para discutir a Ação Civil movida pelo Ministério Público que põe em risco o chamado efeito casca-ta na remuneração e, junto com o CrA e SMA, reuniões para a adequação do plano até o novo PCCS, foram destaques. Foi também nessa gestão que os Técnicos aprovaram, em assembleia geral, o apoio à particularização dos movimentos profissionais para diminuir as diferenças entre as remunerações na PMPA. o visível risco de fragmentação da força política da categoria demandou discussões em torno desse tema, o que exigiu grande superação pela Diretoria. Quanto às lutas dos Municipários, participou em várias frentes: discutindo as condições de trabalho, as terceirizações, o reajuste na data-base e o atraso do pagamento das progressões funcionais, dentre outras. Na área social, as festas de aniversários da astec de 15 e 16 anos, no restaurante Panorama, da PUc, resultaram em 539 convites, sendo ambas com expressivo número de participantes.

eng. Civil Paulo José de sousa lima demingos

Tendo iniciado com a campanha Leve a Astec no Peito, a gestão 2011-2012 atingiu a meta, ultra-passando os mil sócios antes do final do mandato, motivo para comemoração ainda mais especial na festa temática que marcou os 18 Anos da Entidade, realizada no Clube do Comércio com o título de Dançando na Praça. Há importantes destaques nesse período. A realização da 3ª Expotec, com a participação recorde de 42 trabalhos técnicos, e a mobilização constante em defesa do Plano de Carreira e da isonomia, o que exige a continuidade do esforço iniciado na gestão anterior para equa-cionar interesses diversos em um contexto de reivindicações particularizadas de cada profissão. En-genheiros, Arquitetos, geólogos e geógrafos, Médicos, Administradores, Assistentes Sociais, Biólo-gos, Comunicadores, Contadores, Bibliotecários, Nutricionistas e Profissionais da Saúde, participam do rol que empreende movimentos dessa ordem. Assim, manter estreitos os laços com as Entidades parceiras tem se revelado de grande importância para que se alcancem os objetivos das categorias. Em outro campo, o acompanhamento das tratativas para a efetivação do Convênio IPE-Saúde, do instituto de saúde da família e da ação civil do ministério Público sobre o chamado “efeito cascata” das gratificações permanece em pauta por toda a gestão, bem como as negociações em torno do ponto eletrônico e da jornada de 30 horas na Secretaria da Saúde. Foi, ainda, nessa gestão que a Astec rompeu pela primeira vez as fronteiras nacionais e acompanhou a jornada de seus Associados administradores na europa, alimentando o site com o passo a passo do Vii congresso mundial de administração e Xii fia, realizados em turim, na itália, e em Genebra, na suíça, na sede da oit – or-ganização Internacional do Trabalho, e apresentando as informações consolidadas na 30ª edição da revista da Astec. Sob outro viés, entraram na ordem do dia questões de fundo como a qualidade de vida em Porto Alegre e a perda da visão sistêmica de planejamento (abordadas em artigos dos Téc-nicos associados sobre gestão das águas, monitoramento da qualidade do ar, planejamento viário e planejamento global da cidade, entre outros). Na área dos serviços, houve um reforço dos convênios oferecidos aos sócios, em especial, com o contrato de uma assessoria jurídica e no campo da políti-ca partidária, uma entrevista com todos os prefeituráveis sobre isonomia, plano de carreira e o ele-vado número de cargos de confiança política. o registro triste foi a necessidade de inserir-se na am-pla mobilização contra a violência à mulher, provocada pelo assassinato da Conselheira Deliberativa Márcia Calixto e seu filho Matheus, de cinco anos, que marcou o último ano dessa gestão.

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ASTEC 18 ANoS

FESTA 18 ANoS

No lindo Salão dos Espelhos do Clube do Comércio, na Praça da Alfândega, co-ração de Porto Alegre, os Técnicos Cientí-ficos comemoraram a entrada da Astec na maioridade em grande estilo, ultrapassan-do os mil sócios!

A Festa, com o tema Dançado na Pra-ça, foi na noite da sexta-feira, 19/10, como exigiam o ambiente e a ocasião: com mui-to boa música, da violinista Iara Alágia lo-pes e a pianista Elda Pires, na entrada, e, para dançar, música mecânica; dança, nas apresentações do Studio Paulo Pinheiro; poesia; um saboroso jantar, sob a respon-sabilidade do Cheff Barcelos, harmonizado com vinhos, pelo sommelier guilherme Pinz, esposo da Vice-Presidente Biól. isa-bel Junqueira, além, é claro, de muita ale-gria e descontração.

A satisfação de ultrapassar a marca dos mil sócios, somou-se à emoção das home-nagens prestadas aos associados que se aposentaram entre julho de 2011 e junho de 2012: eng. flavio dau, eng. renan Jesus Pacheco Korff e Eng. Sérgio luiz Brum, to-dos da smoV. e um momento especial foi a homenagem supresa à servidora Marisa Ney Santos de Pinho, pela imensa contri-buição prestada à ASTEC e aos movimen-tos dos Técnicos Científicos.

Em seu pronunciamento, o presidente, Eng. Civil Paulo Demingos, lembrou a de-senvoltura necessária para que a Entidade enfrentasse os inúmeros desafios surgidos a partir da assembleia de 5/07/2010, quan-do foi definido o apoio da Astec aos mo-vimentos profissionais particularizados, pela conquista de gratificações. reiterou a importância da Associação e observou que quem se mobiliza diante das deman-das da Astec tem sido sempre o mesmo grupo de pessoas, ao longo do tempo.

Durante o evento, foi sorteado uma hospedagem para casal, em um final de semana, em gramado, oferecido pela En-tidade parceira, Acespa. o vencedor foi o Eng. roberto Timm de Azeredo. Além de-le, todos os associados presentes recebe-ram um mimo ofertado pela Unimed.

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a abertura da festa temática também contou com um momento

cultural: a Vice-presidente Biól. Isabel Junqueira leu um texto sobre

o Centro Histórico e Arq. Denise Pickler leu Uma pólis alegre, de

autoria de Kenedi Arruda, esposo da Conselheira Adm. Margareta

Baumgarten/DMAE.

CeNtro histÓriCoo Centro histórico de Porto Alegre se constitui em uma das principais referências da

cultura gaúcha e a Praça da Alfândega é o núcleo da cidade, ligada ao guaíba e às ativi-dades ligadas a ele.

Através do estudo da evolução de Porto Alegre, podemos perceber nitidamente a construção de sucessivas cidades: a primeira, uma cidade colonial, da qual muito pouco restou nos dias de hoje. a segunda: uma cidade resultado do desenvolvimento econô-mico e comercial e, de medidas que determinaram melhorias no porto e no saneamen-to da cidade e, consequentemente, o embelezamento do local nas primeiras décadas do século XX. esta cidade parece ter sido do agrado de todos, pois existe uma forte identi-dade entre ela e a população...

A primeira Alfândega foi instalada em 1803 por determinação do governador Paulo José da Silva gama na Praça da Quitanda, que mais tarde recebeu a denominação de Praça da Alfândega com a transferência da Praça da Quitanda para a área que hoje abri-ga o Mercado Público.

as primeiras melhorias na Praça ocorreram em 1856 com a construção de de uma murada com escadarias junto ao rio, no alinhamento da rua sete de setembro. em 1866 recebeu a primeira arborização com o plantio de nove árvores através de empreitada com o compromisso do empreiteiro de conservá-las por três anos.

Em 1883, a Praça da Alfândega recebeu a denominação de Praça Senador Florêncio em homenagem ao político da província e senador do Império – Florêncio Carlos de Abreu, porém a população continuou a chamá-la de Praça da Alfândega. Com a unifica-ção das Praças senador florêncio e Barão do rio Branco, em 1979, a Praça voltou a se chamar da Alfandega.

A construção do caís e o aterro da área iniciada junto a Praça, propiciou a abertura de uma avenida que seguindo as diretrizes urbanísticas da época de inspiração francesa tem seu eixo central, ressaltado através da pavimentação e da vegetação – palmeiras Washingtonia robusta.

A Praça da Alfândega, também, observou os princípios paisagísticos da época, com seu eixo central e simétrico bem demarcado e ladeado por passeios com linhas curvas com características de jardim inglês.

A construção dos prédios dos Correios e Telégrafos e da Delegacia Fiscal colaboraram com a simetria e a integração da Praça ao Porto, coroado com o pelo pórtico.

A Praça da Alfândega se tornou um local aprazível e valorizado pela população, ro-deado de cinemas, clubes, cafés, hotéis e restaurantes.

em 1955 ocorre a primeira feira do livro, tornando-se um evento cultural de grande importância para a cidade

A perda do glamour ocorre simultaneamente com a criação dos calçadões e trans-ferência aos poucos das atividades comerciais para outros bairros na década de 1970.

A impossibilidade de circulação de veículos com a unificação das Praças da Alfânde-ga e Visconde do rio Branco em 1979 acarretou mudanças no local e no comportamen-to dos usuários, reduzindo inclusive bailes e festas no Clube do Comércio.

em 1987, através de portaria estadual, a Praça da alfândega foi transformada em Centro Cultural, tendo seu perímetro definido pela rua dos Andradas, entre a Caldas Jú-nior, seguindo pela rua Caldas Júnior até a avenida Mauá, rua general Câmara e nova-mente rua dos Andradas. o pavimento em pedra português foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.

Várias edificações, também, foram tombadas pela União, pelo estado pelo municí-pio: museu de artes do rio Grande do sul (prédio da alfândega), memorial do rio Gran-de do Sul (Correios e Telégrafos), Centro Cultural Santander (Banco Meridional) e Clube do Comércio.

Em 2000 foi proposto o tombamento em nível federal de dois conjuntos remanes-centes da arquitetura neoclássica e eclética portoalgrense agrupados entorno de dois espaços expressivos em termos históricos e urbanísticos da capital gaúcha, o Conjunto Urbanístico da Praça da Alfândega e da Avenida Sepúlveda e o da Praça da Matriz. Este tombamento envolveu técnicos federais, estaduais e municipais.

A nível municipal participaram técnicos da Secretaria Municipal da Cultura, da Cap-tação de recursos, do Meio Ambiente e Planejamento.

o reconhecimento através do tombamento pelo IPHAN na categoria de Sítio Histó-rico Urbano Nacional permitiu Porto Alegre pleitear a inscrição no Programa Monumen-ta com recursos do Ministério da Cultura, do Banco Interamericano de Desenvolvimen-to e das administrações locais e estaduais, contando com a cooperação da UNESCo.

No desenvolvimento do Projeto de restauro e na implantação do mesmo participa-ram mais diretamente técnicos das Secretarias Municipais da Cultura, do Meio Ambien-te e de obras e Viação e Planejamento com a colaboração da fazenda, transportes, in-dustria e Comércio e dos Departamentos e Empresas Municipais, como, DEP, DMAE, DMlU e EPTC e acompanhados por técnicos do IPHAN e IPHAE.

Este relato foi baseado na Instrução de Tombamento dos Conjuntos Urbanos da Praça da Alfândega e da Matriz, julho/2000. Colaboração: Arquiteta Renata Salvadori Rizzotto (SMAM)

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ASTEC 18 ANoS

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umA PÓlis AlegreKenedi Arruda

AH, PorTo...EM ToDoS oS TEMPoSSEMPrE AlEgrE,Por ToDo o CAISDE TEUS ArES E lUgArESFoSTE PorTo DoS CASAIS

FEITo UM BArCo,naVeGamos Por teUs sonHosANCorANDo EM TUA rEAlIDADEACorDAMoS NoS TEUS DIASViVemos tUa cidade!

AH, PorTo...QUE TENS AlMA lATINAViVendo em redençãoTUAS rUAS E ESQUINASArTÉrIAS DE UM CorAção

E AoS QUE TE FAzEMPUlSAr...CoM EMPÍrICo lABorHoJE MErECEM BAIlArNo TEU PAlCo DE AMor

AH, PorTo...NoSSA AlEgrE CAPITAlVem, te emBalar nessagrAçAJá QUe os caminHos são teUsDANçA CoNoSCo NA PrAçA!

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NoTÍCIAS

Parabéns aos técnicos do dmAe: top ser humano 2012

o departamento municipal de água e Esgotos foi a única instituição pública entre as 30 agraciadas com o Top Ser Hu-mano – Categoria Empresa, conferido pela Associação Brasileira de recursos Humanos (ABrH), em outubro último.

A premiação, que há 20 anos des-taca o sucesso das iniciativas na gestão de pessoas, desenvolvimento humano e responsabilidade social, foi criado com o objetivo de reconhecer as empresas e profissionais que se destacam por suas melhores práticas nessas áreas.

Neste ano, o DMAE participou com o case “Gestão por competências co-mo ferramenta para o desenvolvimen-to de líderes em instituições públicas”, que foi reconhecido como uma boa prá-tica de gestão de pessoas. Nele desta-cam-se duas ações prioritárias. Uma, chamada de Programa de Desenvolvi-mento gerencial, atingiu 108 servido-res, sendo 73 gestores e 35 lideranças potenciais, para potencializar as com-petências de desenvolvimento de pes-soas, trabalho em equipe e articulação e negociação com foco em comunica-ção face-a-face. A outra ação, chamada de Co-labor-Ação em Equipes, envol-veu 750 servidores, com foco na área operacional, composta por 70% dos fun-cionários do Departamento. Esta tem por objetivo o desenvolvimento das li-deranças e do trabalho em equipe.

os resultados, medidos por meio da aplicação da Pesquisa de Clima or-ganizacional, demonstraram evolução. Na avaliação que os servidores fazem da liderança, a nota geral da Pesquisa subiu de 59,4, em 2006, para 66,6, em 2010. o desenvolvimento dos gestores melhorou o clima organizacional, em especial no tema liderança, e possibi-litou a implementação das ações pro-postas no Sistema de gestão que tem como premissa principal a cultura da melhoria contínua nos serviços pres-tados à população.

A lista completa dos vencedores po-de ser conferida no site www.abrhrs.com.br/top2012.

o jantar dançante de confraternização aconteceu na sexta-feira, 30 de no-vembro, em grande estilo, reunindo Administradores, Atuários, Contadores, Economistas e Estatísticos do Serviço Público Municipal de Porto Alegre.

A ASTEC se fez presente no evento da entidade parceira, representada por sua Vice-presidente, Biól. isabel Junqueira.

Acespa faz 30 anos

58ª Feira do livroo Bibliotecário Fernando Telles de Paula, EgP/SMA, autografou e-

book na 58ª feria do livro. o lançamento pela ediPUcrs é sobre o Pe. landell de Moura, com o propósito de promover um resgate histórico e científico da cidade e do país. o evento foi no Memorial do rio gran-de do sul, em 6/11.

Convênio iPeA Astec acompanha a situação da proposta de convênio construída

pelos Municipários em conjunto com a Prefeitura de Porto Alegre, que permanece sem definição por parte do Instituto de Previdência do Es-tado. Em 12 de setembro último, o Simpa participou de audiência pú-blica realizada pela Comissão de Saúde da Assembleia legislativa do rS, que contou com a presença de parlamentares, autoridades e da direção do IPE. o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre apresen-tou a proposta que prevê um número potencial de adesões de 22 mil servidores, entre ativos e inativos, com a parcela de repasse de 8,9% do salário (4,45% descontado do servidor e 4,45% complementado pe-lo governo municipal).

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Previmpa elege conselhos de Administração e Fiscal

Associados da Astec participam da Chapa 1, dos servidoresEntre os servidores representantes do Poder Executivo para o Conselho de Administração, estão os associados da Astec Eng. Carlos Adolfo Bernd, Adm. Mario Fernando Antonio da Silva, arq. elizabeth fernandes de andrade, adm. Paulo Valentim sal-danha Fernandez e Eros Miguel Sadowoy Martins, além de Ed-son zomar de oliveira e Almerindo Cunha de Souza; Isabel le-ticia Pedroso de Medeiros e Clarazete gautério de Farias; Newton Azambuja Campos Nunes e José da Silva; luciane Pereira da Silva e Fabiane Borges Pavani; luis Fernando de Fraga Silva e Ana Maria Bueno; luis Ferrari Borba e Hamilton Fernando Pes-soa Farias.

Entre os servidores representantes do Poder Executivo para o Conselho Fiscal, estão os associados Eng. Evly Abreu Cascaes e Eng. Carlos Augusto Nissola, além de Juarez Peres, rodrigo Machado Costa, Néia Corrêa Uzon e rosane Machado rollo.

A servidora Mara regina Camargo Peres é representante do Poder legislativo para o Conselho de Administração, enquanto Edilson José da Silva Santos e Denise Pimentel rizzotto são re-presentantes do Poder legislativo para o Conselho Fiscal.

A proposição é que se continue a lutar por uma previdência pública, participativa e solidária!

ao todo, foram 8.566 votos em defesa da autonomia e de-mocracia no Previmpa, demonstrando, segundo definiu o Sin-dicato dos municipários, “uma grande participação e força da categoria”.

o total de votos superou em 2.722 o quórum mínimo exi-gido para validar o processo.

votação para servidores do executivo

Votos na chapa 1 7.319

Nulos 309

Brancos 684

votação para servidores do legislativo

Votos na chapa 1 142

Votos na chapa 2 105

Nulos 3

Brancos 4

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NoTÍCIAS

DIA DoS FISIoTErAPEUTAS E TErAPEUTAS oCUPACIoNAIS

Evento discute exe rcício profissionalPara comemorar a data da profissão, os servidores organizaram um dia especial no hospital materno infantil Presidente vargas, discutindo questões do exercício profissional, em 11/10

mesA de AberturAdra. vera leonardi – Terapeuta ocupacional representando o crefito 5marcelo bósio – Secretário Municipal da Saúdedra. maria isabel de bittencourt – Diretora do HmiPVdra. maria da graça Alexandre – Coordenadora do Serviço de Fisioterapia e Terapia ocupacional

eQuiPemaria da graça Alexandre – FisioterapeutaFernanda santana – Fisioterapeutadenise Narciso – Terapeuta ocupacionaltatiane Araújo – FisioterapeutaKarini damiani – Fisioterapeutagicelaine Albrecht – Fisioterapeuta

PAlestrANtesdra. heloisa rousselet de Alencar – Médica Sanitarista e Acessora Técnica do CMSdra. maria da graça Alexandre – Coordenadora do Serviço de Fisioterapia e Terapia ocupacionaldra. vera leonardi – Terapeuta ocupacional representando o crefito 5

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Evento discute exe rcício profissionalPara comemorar a data da profissão, os servidores organizaram um dia especial no hospital materno infantil Presidente vargas, discutindo questões do exercício profissional, em 11/10

mesA FisioterAPiAeder Kroesp Cardoso – Fisioterapeuta HPS (SMS)Janete mengue da silva – Fisioterapeuta Coordenadora do Centro de reabilitação do cs Vila dos comerciários (sms)Patrícia venzon lahiguera – Fisioterapeuta Coordenadora da Clínica Pública de Fisioterapia Esportiva (SME)

mesA terAPiA oCuPACioNAlAndréa mileski – Terapeuta ocupacional do Abrigo Municipal Bom Jesus (FASC)iarema Jenisch mendonça – Terapeuta ocupacional da Equipe de Matriciamento Partenon e lomba do Pinheiro e Eq. de Saúde Mental Partenon/lomba do Pinheiro (SMS)Katia barfknecht – Terapeuta ocupacional da oficina geração PoA (SMS)

CoNvidAdo – smeJosé edgar merer – Secretário Municipal dos Esportes

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PlANo DE CArrEIrA

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Planos de carreira: importância e competênciaAdm. dioNe borges – Presidente da acesPa

Fala-se tanto em planos estratégicos para as empresas e muitas vezes fica de lado um dos principais: o Plano de cargos, Salários e Carreiras – PCCS. É estratégico, é inteligência aplicada, pois, tanto para a empresa quanto para os colaboradores é fundamental ter uma visão de como será o desenvolvimento na carreira e as possi-bilidades de crescimento ao longo da vida.

o dimensionamento das necessidades de pessoas à capacitação técnica necessá-ria para atender o negócio, bem como as ferramentas para acompanhamento fazem parte do processo de construção de um Plano de Cargos, Salários e Carreira.

A empresa exige foco do colaborador, ensina e exige modernas técnicas para que sejam evitadas perdas, aumenta o ritmo para obter a melhor produtividade possí-vel, cria metas, controla e mensura. Neste ritmo, o colaborador aprende e também deseja o mesmo planejamento e condições claras para sua carreira. Uma troca justa.

Mas, será que o mercado está prati-cando esta regra de troca? a ciência dá conta de que o colaborador também ne-cessita sentir que a empresa tem compro-misso com ele, que aceita e pede “feed-back”. Como estão as competências dos gestores neste sentido?

o desenvolvimento de competências parece ter destino certo: o trabalhador su-bordinado. Este necessita permanentemen-te se esforçar para desenvolver novas com-petências. o desenvolvimento de novas competências e habilidades interpessoais também se faz necessário nos gestores, que precisam, sim, de humildade, tolerân-cia, flexibilidade, conhecimento do negó-cio, dentre outras. Atitude no trabalho, tan-to do empregado quanto do líder. “situa-ção ideal para a prática do trabalho decen-te”, como proclama o programa da orga-nização Internacional do Trabalho – oIT.

Neste contexto, como está o serviço público? como estão os Planos de cargos, Salários e Carreira - PCCSs na Prefeitura municipal de Porto alegre?

nistração de cargos e salários no setor pú-blico2” é essencial, pois, “a otimização e estruturação da gestão de cargos e salários tem papel crucial para o sucesso eminen-te em organizações estatais.”

Maria Cristina Silva aponta também que um dos maiores desafios das políticas sa-lariais atuais “...é direcionar recursos e fo-co para os objetivos estratégicos de curto, médio e longo prazos, atrelar remunera-ção ao valor agregado pelo indivíduo e gru-po, possibilitar crescimento individual, in-dependente da hierarquia, promover de-senvolvimento da visão sistêmica, sem per-der o foco de resultado, motivar os profis-sionais das atividades meio, usar conceitos uniformes e, adequando metodologia às particularidades, torná-la suficiente para atrair talentos e gerar inovações.”

Combinar o planejamento estratégico com uma remuneração em conformidade com os padrões modernos de gestão im-plica em detalhar o papel de cada traba-lhador, garantindo, assim, condições de atribuir, com segurança, um valor absolu-to justo, compatível com a estrutura de cargos da organização e suas disponibili-dades econômico-financeiras.

Diante dessa intrincada rede de ações administrativas relativas aos PCCSs, é im-portante salientar que as atividades de co-ordenação, controle, planejamento , exe-cução, liderança e avaliação, são de res-ponsabilidade dos administradores, pre-parados academicamente para a tomada de decisões com impacto organizacional e para a elaboração de PCCSs, devendo os próprios colaboradores participarem.

Considerando-se a importância de todo o conjunto de atividades estratégicas que espera Porto Alegre nos próximos dois anos, seus colaboradores, que também amam sua cidade, no tripé funcionário/cidadão/morador desejam que a ciência da Admi-nistração triunfe e que o Ser Humano tenha a valorização e a isonomia merecidos em um Plano de Cargos, Carreira e Salários que enalteça seus gestores e colaboradores.

1 Publicado em < http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1209823>, em 02.12.2012, acessado em 09/12/2012.

2 Publicado em < http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-da-administracao-de-cargos-e-salarios-no-poder-publico/13814/>, em 03.05.2012, acessado em 09/12/2012.

Vale lembrar que um dos princípios pre-ponderantes dos PCCSs é a isonomia, que significa equidade, que estabelece justiça mediante direitos iguais.

Começa a ficar difícil, pois isto não acon-teceu na nossa Prefeitura de Porto Alegre. Algumas categorias conseguiram se orga-nizar e, mediante pressão, melhoraram seus salários. Estes estão sendo considerados “competentes”. souberam se mobilizar.

a pergunta que fica é: o papel do ges-tor é atender demandas mediante pres-são? atender quem se mobiliza? ou exis-tem métodos científicos para atender os trabalhadores como um todo gerando o chamado benefício organizacional que é o envolvimento das equipes, um trabalho de qualidade e pessoas emocionalmente equi-libradas? Veem-se cotidianamente leis que atendem apenas grupos de profissionais, desconsiderando a isonomia. Como exem-plo, podemos citar a lei 12.277/10, do go-verno federal, que criou uma estrutura re-muneratória especial para diversas profis-sões de nível superior, deixando de fora os Administradores. Para o Adm. Claudio lima, articulista do Diário do Nordeste1, de For-taleza, ceará, “sepultaram o art. 5º da cons-tituição”, promovendo o que ele classifica como “atentado a uma profissão que é a base de qualquer sistema organizacional”.

E por falar em Administrador, impor-tante colocar que a elaboração de PCCSs é atribuição do Administrador nos termos da lei de regência da profissão – lei 4.769/65 e decreto regulamentador nº 61.934/67.

A sociedade exige serviços públicos de qualidade, rápidos, e que os gestores e tra-balhadores possam desenvolver politicas públicas capazes de atender os anseios so-ciais e o desenvolvimento das cidades e que os trabalhadores se envolvam na pres-tação destes serviços. E, para o alcance destes objetivos, é necessário tanto planos de cargos compatíveis com as demandas da sociedade quanto os salários e carreira.

Para a Adm. Maria Cristina da Silva, pes-quisadora, “discutir a relevância da admi-

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E a apropriação dos recursos do município, até quando?eNg. João Pedro ChAves NuNes E biÓl. isAbel CristiNA JuNQueirA

A realidade impõe a retomada do ar-tigo “Quem comerá as melancias”, publi-cado no Jornal da astec nº 19, de setem-bro de 2006, com base na fala do pre-feito da época, José Fogaça, na aber-tura no XiX fórum da liberdade sobre “grupos que tentam se apropriar de vantagens e de benefícios, em detrimento da grande maioria do Estado.” Buscamos reava-liar como tem evoluído a apropriação dos recursos do Estado, principalmen-te no Município.

Naquela conjuntu-ra administrativa, em 2005, já se conta-vam com 813 pos-tos de confiança no Executivo, com 90% das vagas pre-enchidas.

Evolu-tivamente, na gestão atual, temos aproximadamente mil postos de confiança, entre os criados e vagos, quantificando 94% das vagas pre-enchidas, ou seja, o preenchimento da quase totalidade das vagas criadas no âm-bito da Prefeitura, equivalendo a um au-mento de 21% nestes postos, no período.

Em contrapartida, verifica-se que se tem ainda em torno de 750 cargos vagos do quadro efetivo dos Técnicos de Nível superior, representando quase outros 21% dos cargos criados na Prefeitura, que ain-da não estão preenchidos, mas, que ain-da poderiam ser supridos nas Secretarias, Autarquias e Fundação da PMPA.

E não paramos por aí, pois, na conti-nuidade deste levantamento, constata-

Como é visto, nada mudou nestes úl-timos seis anos, ou melhor, intensificou- se visivelmente a apropriação dos recur-sos públicos.

retomando o tema das melancias, mencionado no início deste artigo, há um ditado que diz que “no balanço da carro-ça as melancias se ajeitam”. Contudo, a julgar pelo balanço dessa carroça, corre- se o risco de que não restem melancias! onde vamos parar neste caos da gestão pública???

Consulta Jurídica

Astec e Acespa providenciam consulta jurídica sobre a legalidade do pagamento de fGs 6, 7 e 8 para ccs. a solicitação foi encaminhada pelo núcleo do dmae.

mos a ocorrência de um aumento consi-derável das Funções gratificadas, se com-parado ao ano de 2010, quando havia aproximadamente 2.600 fGs. Hoje são cerca de 2.700, um aumento em torno de 100 funções gratificadas, em dois anos, distribuídas para alguns gabinetes e no-vas secretarias. São, na maioria, Fgs cria-das para suprir uma demanda assumida pela Prefeitura na construção e recons-trução acelerada de uma cidade que será apresentada na CoPA de 2014.

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MErENDA ESColAr

Associação dos técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre22

PrÊMIo gESTor EFICIENTE DA MErENDA ESColAr

NUTrICIoNISTAS ESTão DE

PArAbÉNs!As nutricionistas da PMPA estão de parabéns. Elas têm

grande responsabilidade na garantia de qualidade da me-renda escolar servida às crianças de creches e escolas mu-nicipais da capital. Qualidade esta que assegurou a Porto

Alegre o Prêmio gestor Eficiente da Merenda Escolar. foram 29 prefeituras agraciadas, entre 929 inscritas

em todo o Brasil, nas categorias de: Valorização Pro-fissional das Merendeiras; Merenda Indígena e/ou

Quilombola; Participação Social; Desenvolvimen-to local; Merenda com Produtos orgânicos

da Agricultura Familiar; e Eficiência e Edu-cação Alimentar e Nutricional.

A entrega da premiação foi no último dia 5/12, em Brasília, na presença do

Ministro do Desenvolvimento Agrá-rio, Pepe Vargas, da ministra do de-senvolvimento Social, Tereza Cam-pello, do Ministro-Chefe da Secre-

taria geral da Presidência da re-pública, gilberto Carvalho e de diversas autoridades, à secretária de Educação, Cleci Jurach, e à co-

ordenadora do setor de Nutrição da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Annelise Barreto Krause.

Na última semana de outubro, os avaliadores visitaram as Escolas

municipais de educação Básica dr. liberato salzano Vieira da Cunha, de Ensino Fundamental gabriel obino e Neusa goulart Brizola, e a emei florência Vurlod socias. além disso, também entrevistaram Annelise e a presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, Carla Brum, que detalharam os proje-tos inscritos. Porto Alegre inscreveu no concurso os projetos Amamentar é Tri e Concurso receita Criativa, além das forma-ções oferecidas aos funcionários em julho e dezembro do ano passado, a compra de alimentos orgânicos oriundos da agricul-tura familiar, as avaliações nutricionais e os questionários de hábitos alimentares desenvolvidos nas Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), além do teste de aceitabilidade rea-lizado nas instituições em relação à implementação de bolinho de peixe no cardápio.

o Prêmio é uma atividade de avaliação, seleção e divulga-ção de boas gestões públicas municipais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Tem por objetivo destacar os prefeitos que realizam gestões criativas e responsáveis do PNAE e disseminar essas boas práticas, para que sejam conhecidas e adotadas por outros gestores e visa contribuir para que os re-cursos públicos previstos no PNAE sejam efetivamente gastos em merenda de qualidade, na quantidade e regularidade ne-cessárias para o desenvolvimento dos estudantes da rede pú-blica de ensino. A distinção é relativa às ações realizadas pelas prefeituras em 2011 e é promovido pela organização Não-go-

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vernamental Ação Fome zero. os patrocinadores e parceiros são o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CoN-SEA) e o Banco do Brasil, além das empresas privadas microsoft,telefônica e Vivo.

Atualmente, o setor de Nutrição Escolar da Smed conta com 10 nutricionistas, 34 técnicas em nutrição, 40 estagiárias, além de cerca de 600 funcionárias entre cozinheiras e auxiliares de cozinha. Conforme informações divulgadas pelo site da Prefei-tura, em outubro, por exemplo, foram servidas cerca de 900 mil refeições aos estudantes da rede municipal de ensino.

A Astec cumprimenta as nutricionistas e suas colegas de trabalho que garantem a qualidade da merenda escolar em Porto Alegre!

MIrElE PACHECo/PMPA

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Associação dos técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre24

ArTIgo TÉCNICo

o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre e o atendimento da demanda habitacional de interesse socialJANiNe viezzer NAsCimeNto – enGenHeira aGrônoma da smam/PmPa, esPecialista em Gestão amBiental – ierGs / 2012

CArlA villANovA sChNAdelbACh – enGenHeira aGrônoma da smam/PmPa, mestre em desenVolVimento rUral – UfrGs / 2004

resumoo Plano Diretor de Desenvolvimento Ur-bano Ambiental (PDDUA) de Porto Alegre é um instrumento legal, regido pela lei complementar municipal nº 434/99, mo-dificado pela lei complementar nº 646/10, o qual tem como meta o planejamento urbano e ambiental do município como um todo, considerando aspectos econô-micos, sociais e ambientais para o bem- estar de todos os cidadãos. Entretanto, com a crescente expansão urbana e projetos da Demanda Habitacional Prioritária, foi aprovada uma lei municipal, na contramão dos objetivos do PDDUA, de forma a per-mitir que tais projetos fossem viáveis. Des-sa forma, a partir do presente artigo será feita uma discussão a respeito da lei apro-vada, em desconformidade com o PDDUA, e de que a tutela do meio ambiente não deve ser considerada em segundo plano em questões de ocupação de solo.

Palavras-chavePlano diretor, meio ambiente, área de in-teresse Social

iNtroduÇãoConforme o Estatuto da Cidade (lei nº 10.257/01), o Plano diretor, aprovado por lei municipal, organiza o crescimento e o funcionamento de um município de forma planejada, através da política de desen-volvimento e expansão urbana. Desta for-ma, o município de Porto Alegre possui o seu Plano Diretor de Desenvolvimento Ur-bano Ambiental (PDDUA), o qual foi insti-tuído pela lei Complementar Municipal n° 434/99, modificado pela lei complemen-tar municipal 646/10.

Assim, Porto Alegre não tem apenas um Plano Diretor, mas uma diretriz de pla-nejamento urbanístico que leva também em consideração as questões ambientais, e, por isso, é denominado Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental.

recentemente, devido à demanda habi-tacional de interesse social, Porto Alegre teve aprovada, na contramão dos objeti-vos deste Plano Diretor, a lei Complemen-tar 663/10, visando à ampliação de áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), no sen-tido de utilizá-las no Programa Minha Ca-sa, minha Vida, do Governo federal.

Não se discute aqui a séria questão do déficit habitacional da população menos favorecida de Porto Alegre, mas sim, um instrumento que está sendo utilizado pe-lo município para sanar esta situação: o de expandir a área de ocupação densifica-da sobre áreas rarefeitas da cidade.

deFiNiÇÕes do PdduA: A mACrozoNA 8 e As Aeis iiio Plano Diretor de Porto Alegre divide o território municipal em nove macrozonas. A Macrozona 08, que corresponde à Cida-de rururbana, localiza-se no extremo sul da cidade. conforme do art. 29 da l.c. n° 646/10, é a “área caracterizada pela pre-dominância de patrimônio natural, propi-ciando atividades de lazer e turismo, uso residencial e setor primário, compreen-dendo os núcleos intensivos de Belém Ve-lho, Belém novo, lami, lageado, Boa Vis-ta, Extrema e Jardim Floresta, bem como as demais áreas a partir da linha dos mor-ros da Companhia, da Polícia, Teresópolis, Tapera, das Abertas e Ponta grossa”.

Já em relação às áreas especiais de in-teresse social, foram definidas, no art. 76 do Plano diretor, que as mesmas “são aque-las destinadas à produção e à manutenção de Habitação de Interesse Social, com des-tinação específica, normas próprias de uso e ocupação do solo”. Dentre estas áreas, destaca-se a área especial de interesse so-cial iii (aeis iii), que se refere a “imóveis não–edificados, subutilizados, localizados na área de ocupação intensiva, que ve-nham a ser destinados à implantação de Habitação de Interesse Social com inter-

veniência do Poder Público”.Avaliando-se estas duas definições, do

Plano Diretor, a de Macrozona 08 e a de AEIS III, percebe-se a incompatibilidade das mesmas, visto que a Macrozona 08 refere-se a uma área rarefeita, com baixa densificação, enquanto que a classificação de AEIS III é destinada a imóveis localiza-dos na área de ocupação intensiva, onde a com ocupação bem mais densificada.

A AProvAÇão dA lei ComPlemeNtAr N° 663/10: AmPliANdo As ÁreAs esPeCiAis de iNteresse soCiAlEm 28 de dezembro de 2010, foi publica-da a lei Complementar Municipal n° 663/10, a qual amplia e cria novas aeis para fins de utilização no Programa Minha casa minha Vida. o diário oficial de Porto alegre, em 29/12/10, comenta a impor-tância de 43 áreas que darão condições para que habitações populares possam ser construídas com tramitação diferenciada. Neste caso, foram 43 áreas alteradas para AEIS, com fins específicos para habitações de interesse social.

Das 43 áreas alteradas, dez glebas estão localizadas dentro dos limites da Macrozo-na 08 (ver figura em anexo), em desconfor-midade com o PDDUA. Desta forma, em benefício das demandas habitacionais prio-ritárias estabelecidas pelo governo, algumas áreas de baixa densificação foram transfor-madas em AEIS III, para instalação de lote-amentos e condomínios destinados a rece-ber milhares de famílias de baixa renda.

tutelA do meio AmbieNteA tutela do meio ambiente no espaço ur-bano deve ser vista como um todo e não apenas pontualmente, avaliando-se isola-damente questões como a existência de fauna, flora ou curso d’água. Existem áre-as, que considerando o meio onde estão inseridas, são extremamente importantes

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para a preservação da paisagem e dos re-cursos ambientais, não sendo adequadas para receber empreendimentos de mora-dia popular com alta densificação.

“deve-se reconhecer que todo o cres-cimento econômico deve respeitar o meio ambiente, ou, que apenas o crescimento econômico integrado ao meio ambiente é passível de ser realizado no Brasil” (Por-to aleGre, 2005, p. 138). assim, observa- se que a destinação de áreas para interes-se social, as quais têm a função de diminuir desigualdades sociais habitacionais, deve respeitar as diretrizes ambientais estipu-ladas no próprio Plano Diretor.

CoNsiderAÇÕes FiNAisA aprovação da lei Complementar Muni-cipal nº 663/2010, foi realizada para a pro-moção do Programa Minha Casa Minha Vida, no intuito de minimizar problemas de demanda habitacional para a popula-ção de baixa renda. o mérito da instituição de novas AEIS III na Macrozona 08 de Por-to Alegre, em prol do saneamento de par-te dos problemas habitacionais do muni-cípio, é discutível. Primeiramente, porque parte das áreas demarcadas pela lei nº 663/10 estão localizadas fora do centro ur-bano, a distâncias de mais 30 quilômetros da zona central de Porto Alegre. realocar populações carentes para áreas distantes

talvez acabe por criar ainda mais proble-mas, principalmente no que tange à ques-tão de transporte e mobilidade urbana.

Da mesma forma, merece realce o de-sequilíbrio ambiental que venha a ser ge-rado por tais empreendimentos, visto que os mesmos serão inseridos numa região com importante vocação agrícola e que ain-da guarda boa parte dos bens naturais do município. Na medida em que o PDDUA de 1999 definiu diretrizes ambientais de ocu-pação do solo, a fim de preservar as carac-terísticas intrínsecas relacionadas ao meio ambiente da cidade e ao bem estar e de saúde de seus habitantes, qualquer altera-ção advinda ao mesmo deveria manter a precaução nas questões ambientais. o pla-nejamento de ocupação de um município deve ser realizado balanceando os interes-ses econômicos com a preservação ambien-tal e a questão social, para que os seus ha-bitantes possam usufruir de uma boa qua-lidade de vida na cidade, como um todo.

Em suma, a tutela do meio ambiente não deve ser colocada em segundo plano frente a questões de demanda habitacio-nal prioritária, pois nos encontramos em uma fase de aumento da percepção pla-netária sobre as questões ambientais. Nes-te contexto, cidades melhores devem ser equivalentes ao ordenamento da expan-são urbana, levando-se em conta a inte-

Fig. 01 - limite da macrozona 08 (em amarelo) e imóveis instituídos como Aeis iii (em azul) pela lei Complementar n° 663/10

gridade do ambiente natural, que deve ser preservado para o bem comum e futuro das próximas gerações.

reFerÊNCiAs bibliogrÁFiCAsBrASIl. lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001. regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Jus Brasil.diário oficial de Porto aleGre. lei amplia Áreas de interesse social para casa popular. ano XV. edição 3920. Quarta-feira, 29 de dezembro de 2010.PorTo AlEgrE. decreto n° 16.477 de 16 de outubro de 2009. Dispõe sobre a criação da Comissão de Análise e Aprovação de empreendimentos destinados à Demanda Habitacional Prioritária (DHP), definida no § 3º do art. 22 da lei Complementar nº 434, de 1º de dezembro de 1999, e vinculados ao Programa minha casa minha Vida, do Governo federal. Secretaria Municipal de Planejamento.PorTo AlEgrE. lei Complementar nº 434 de 1º de dezembro de 1999. Dispõe sobre o desenvolvimento urbano no Município de Porto Alegre, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre e dá outras providências. Secretaria Municipal de Planejamento.PorTo AlEgrE. lei Complementar nº 663 de 28 de dezembro de 2010. Altera limites de Subunidades, de Unidades de Estruturação Urbana (UEUs) e de 17 macrozonas (mZs), cria subunidades, institui como áreas especiais de interesse social – aeis i e III – no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre.PorTo AlEgrE, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Secretaria do Planejamento Municipal. PdduA lei Comentada. Porto Alegre, 2000.

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Associação dos técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre26

ArTIgoS TÉCNICoS

relocação de ninhos de aves em Porto Alegre Cases com as espécies Falco sparverius (falcão) e Coragyps Atratus (urubu)sorAyA ribeiro, BióloGa; giANe iNQuelmANN NiederAuer, BióloGa, mestre em BioloGia; letíCiA mAriA, acadêmica de BioloGia – eQUiPe smam; glAysoN A. beNCKe, BióloGo da fUndação ZooBotânica do rio Grande do sUl | ProGrama de conserVação de faUna silVestre, secretaria mUniciPal do meio amBiente de Porto aleGre (smam), rio Grande do sUl, Brasil

A nidificação de algumas aves junto a equi-pamentos urbanos pode causar alguns conflitos tanto com as aves quanto para as pessoas. Este fato demanda muitas ocorrências que chegam ao Programa de Conservação de Fauna Silvestre da SMAM.

Na maioria dos casos o conflito é mitigado com orientações in locco e algumas vezes é necessário uma ação mais proativa dos órgãos oficiais.

Este trabalho apresenta dois casos de reloca-ção realizados pela SMAM em conjunto com a Fun-dação zoobotânica, laboratório de ornitologia.

Case 1relocação de ninhos de Falco sparverius - Falcão quiri-quiriespécieFalco sparverius (Falcão quiri- quiri) espécie sil-vestre protegida pela lei 9.605 de 1998.Ano: 2008Período: dezembrodescrição do Conflitoninho com 5 filhotes localizado na abertura de ar condicionado no quinto andar do prédio. os animais adultos apresentavam comportamento de defesa do ninho. Este comportamento fazia com que choques entre aves e pessoas provo-cassem ferimentos em pessoas. Como estes fal-cões deste espécie alimentam-se de aves, carca-ças destes animais eram encontrados nos arre-dores do prédio.AçãoAvaliação da situação por parte de biólogos e busca de local para relocação do ninho para con-tinuidade do processo de criação dos filhotes. Foi escolhido o terraço do prédio (10 andar) pa-ra relocação. os filhotes foram levados em caixa para o novo local ao abrigo do sol e vento. Foi realizada uma observação para verificação da lo-calização dos filhotes pelos pais para que os mes-mos conseguissem alimentá-los. No prazo de 10 minutos os pais já reconheceram os filhotes con-tinuando o ciclo natural.monitoramentoFoi realizado monitoramentro participativo com os moradores locais por 45 dias até a dispersão dos filhotes.resultado100% de sobrevivência dos filhotes.

Case 2relocação de filhote de Coragyps atratusespécieCoragyps atratus (Urubu) espécie silvestre protegida pela lei 9.605 de 1998.Ano: 2011Período: outubro-novembro e dezembrodescrição do ConflitoNidificação em floreira de apartamento no 4 andar de prédio no Bairro Bela Vista. ninho com 2 ovos,eclodiu apenas um filhote que permaneceu no local por 20 dias. Como no local encontravam- se as entradas de ar do apartamen-to, e como houve a proliferação de ácaros e acúmulo de fezes e alimentos, o local tornou-se insalubre.Açãoo prédio foi avaliado e indicado a cobertura localizada no 5 andar para a re-locação do filhote. Em 28 de dezembro de 2012 o filhote foi capturado com utilização de equipamento adequado. Foi necessária sua higienização para retirada de seu regurgito e conduzido ao novo local ao abrigo do sol e vento. Foi realizado o monitoramento diário para a tomada de peso do animal para verificação da alimentação do mesmo pelos pais. o peso do filhote oscilou de 1800 g a 2 200g no período. no dia 29 de dezembro de 2012 foi verificada a presença da mãe e no dia 05 de janeiro de 2012 foi verificada a presença do pai. a pesagem do animal foi encerrada 06 de janeiro de 2012, para evitar-se o stress do filhote e por haver a confirmação da alimentação do filhote pelos pais. no dia 26 de janeiro de 2012 o filhote fez o primeiro voo.resultado100% de sobrevivência do filhote.

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os conflitos envolvendo nidificação de aves em áreas urbanas no município de Porto Alegre, rio grande do Sul, BrasilsorAyA ribeiro, BióloGa, mestre em ZooloGia; giANe iNQuelmANN NiederAuer, BióloGa, mestre em BioloGia; AliNe oliveirA brAsil, BióloGa; FrederiCo KleiN rutoWsKi, enGenHeiro aGrônomo; AldeNise CerAti, enGenHeiro aGrônomo; Kely PetroNi eWAld E letíCiA mAriA, ACADÊMICAS DE BioloGia | ProGrama de conserVação de faUna silVestre, secretaria mUniciPal do meio amBiente de Porto aleGre, rio Grande do sUl, Brasil

A expansão das cidades têm gerado forte pres-são sobre as áreas naturais, refletindo na perda, fragmentação e degradação de habitats.

o uso e ocupação do solo com interesse eco-nômico, têm reduzido consideravelmente o es-paço utilizado pela avifauna, estas acabam bus-cando nas construções e demais equipamentos local para sua nidificação.

o presente trabalho visa verificar principais conflitos envolvendo nidificação de aves na área urbana de Porto Alegre, os dados do trabalho fa-zem parte do registro de atendimento à solicita-ções encaminhadas pela comunidade ao Setor de Fauna Silvestre da Secretária Municipal de Meio Ambiente de Porto Alegre, no período de 2008 até setembro de 20011. As informações foram organizadas em planilhas contendo as seguintes informações: data, espécie, endereço, e identifi-cação do tipo de ocorrência.

Foram registrados conflitos envolvendo a ni-dificação de 13 espécies de aves: Falco sparverius (quiri-quiri), Turdus rufiventris (sabiá), Vanellus chilensis (quero-quero), Pitangus sulphuratus (bem-te-vi), Furnarius rufus (joão-de-barro), Myiopsitta monachus (caturritas), Coragyps atra-tus (urubu), Nycticorax nycticorx (andorinhas), Nyctidromus sp. (curiango), Aramides saracura (saracura), Asio clamator (coruja-orelhuda), Tyto alba (coruja-das-torres), Dendrocygna viduata (marreca), Ottus choliba (coruja-do-mato).

Casos em que envolviam ataque de aves es-tavam relacionados ao gênero rapinantes, face ao comportamento de defesa da espécie, utiliza-do para defender os filhotes, despertando medo às pessoas com as quais era necessário trabalho educativo e mesmo de manejo de ninho.

Foram constatados conflitos envolvendo ni-dificação em campo de futebol, pista de corrida relacionados a espécies que nidificam no campo como o Vanellus chilensis este, além de fazer ni-nho apresenta característico comportamento de defesa.

Espécies de aves semi-aquáticas como as sa-racuras, que possuem dificuldade de deslocamen-to, normalmente ficam em canteiros de obras on-de nidificam e precisam ser monitoradas ou mes-mo relocadas.

ocorreram casos envolvendo passeriformes e psitacídeos, em luminária pú-blica, postes, telhados e chaminés, muitas vezes envolvendo o uso ou manuten-ção dos equipamentos.Também foram registrados ocorrências de depredação de ninhos, filhotes, e casos de deslocados dos ninhos.

Nidificação de quero-quero (Vanellus chilensis) em telhados – adulto e filhote

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O Centro Clínico Gaúcho oferece aos associados da Astec

o Plano Hospitalar Global Standard, com acomodação em

apartamentos semi-privativo e assistência odontológica.

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Nas Farmácias Capilé os associados da Astec

compram medicamentos e perfumaria com opção de

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A Maxidente, além do plano clínico descontado diretamente

em folha de pagamento, oferece aos associados da Astec

ortodontia, implantes, próteses, cirurgias e clareamento a laser.

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