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INSTRUÇÃO NORMATIVA No 04, de de 19 de maio de 2008.Dispõe sobre o processo de contratação de serviços de Tecnologia da Informação pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional
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INSTRUO NORMATIVA No 04, de de 19 de maio de 2008.
Dispe sobre o processo de contratao deservios de Tecnologia da Informao pelaAdministrao Pblica Federal direta,autrquica e fundacional.
O SECRETRIO DE LOGSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAO, no uso de suasatribuies que lhe conferem o Decreto n 6.081, de 12 de abril de 2007, revigorado pelo Decreton 6.222, de 4 de outubro de 2007, e tendo em vista o disposto na Lei n 8.666, de 21 de junho de1993, na Lei n 10.520, de 17 de junho de 2002, no Decreto n 1.048, de 21 de janeiro de 1994, eno Decreto n 2.271, de 7 de julho de 1997, no Decreto n 3.555, de 8 de agosto de 2000, noDecreto n 3.931, de 19 de setembro de 2001, e no Decreto n 5.450, de 31 de maio de 2005,resolve:
Art. 1 As contrataes de servios de Tecnologia da Informao pelos rgos e entidadesintegrantes do Sistema de Administrao dos Recursos de Informao e Informtica - SISP serodisciplinadas por esta Instruo Normativa.
CAPTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 2 Para fins desta Instruo Normativa, considera-se:
I - Requisitante do Servio: qualquer unidade administrativa que demande a contratao de umservio de Tecnologia da Informao;
II - rea de Tecnologia da Informao: unidade setorial ou seccional do SISP, bem como reacorrelata, responsvel por gerir a Tecnologia da Informao do rgo ou entidade;
III - Gestor do Contrato: servidor com capacidade gerencial, tcnica e operacional relacionada aoobjeto da contratao;
IV - Soluo de Tecnologia da Informao: todos os servios, produtos e outros elementosnecessrios que se integram para o alcance dos resultados pretendidos com a contratao;
V - Software: sistema ou componente constitudo por um conjunto de programas, procedimentos edocumentao desenvolvido para atendimento de necessidades especficas do rgo ou entidade,bem como aqueles previamente desenvolvidos e disponveis no mercado para utilizao na formaem que se encontram ou com modificaes;
VI - Requisitos: conjunto de especificaes necessrias para definir a Soluo de Tecnologia daInformao a ser contratada;
VII - Recebimento: declarao formal do Gestor do Contrato de que os servios prestados atendemaos requisitos estabelecidos no contrato;
VIII - Critrios de aceitao: parmetros objetivos e mensurveis utilizados para verificar um
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servio ou produto quanto conformidade aos requisitos especificados;
IX - Gesto: atividades superiores de planejamento, coordenao, superviso e controle, relativasaos servios, objeto de contratao, que visam a garantir o atendimento dos objetivos daorganizao; e
X - Plano Diretor de Tecnologia da Informao - PDTI: instrumento de diagnstico, planejamentoe gesto dos recursos e processos de Tecnologia da Informao que visa a atender s necessidadesde informao de um rgo ou entidade para um determinado perodo.
Art. 3 As contrataes de que trata esta Instruo Normativa devero ser precedidas deplanejamento, elaborado em harmonia com o Plano Diretor de Tecnologia da Informao - PDTI,alinhado estratgia do rgo ou entidade.
Art. 4 Em consonncia com o art. 4 do Decreto n 1.048, de 1994, o rgo central do SISPelaborar, em conjunto com os rgos setoriais e seccionais do SISP, a Estratgia Geral deTecnologia da Informao para a Administrao Pblica, revisada anualmente, para subsdio elaborao dos PDTI dos rgos e entidades integrantes do SISP.
96 ISSN 1677-7042 1 N 95, tera-feira, 20 de maio de 2008
Pargrafo nico. A Estratgia Geral de Tecnologia da Informao dever abranger, pelo menos, osseguintes elementos:
I - proposta, elaborada em conjunto com os demais rgos e entidades competentes, quecontemple as demandas de recursos humanos das reas de Tecnologia da Informao necessriaspara elaborao e gesto de seus PDTI;
II - plano de ao, elaborado em conjunto com os demais rgos e entidades competentes, paraviabilizar a capacitao dos servidores das reas de Tecnologia da Informao;
III - modelo para elaborao dos PDTI que contemple, pelo menos, as seguintes reas:necessidades de informao alinhada estratgia do rgo ou entidade, plano de investimentos,contrataes de servios, aquisio de equipamentos, quantitativo e capacitao de pessoal, gestode risco; e
IV - orientao para a formao de Comits de Tecnologia da Informao que envolvam asdiversas reas dos rgos e entidades, que se responsabilizem por alinhar os investimentos deTecnologia da Informao com os objetivos do rgo ou entidade e apoiar a priorizao deprojetos a serem atendidos.
Art. 5 No podero ser objeto de contratao:
I - todo o conjunto dos servios de Tecnologia da Informao de um rgo ou uma entidade emum nico contrato;
II - mais de uma Soluo de Tecnologia da Informao em um nico contrato; e
III - gesto de processos de Tecnologia da Informao, incluindo gesto de segurana dainformao.
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1 O suporte tcnico aos processos de planejamento e avaliao da qualidade dos servios deTecnologia da Informao podero ser objeto de contratao, desde que sob superviso exclusivade servidores do rgo ou entidade.
2 O disposto neste artigo no se aplica nos casos em que o servio for prestado por empresaspblicas de Tecnologia da Informao que tenham sido criadas para este fim especfico, devendoacompanhar o processo a justificativa da vantajosidade para a administrao.
Art. 6 vedado:
I - estabelecer vnculo de subordinao com funcionrio dos fornecedores;
II - prever em edital a remunerao dos funcionrios dos fornecedores;
III - indicar pessoas para compor o quadro funcional dos fornecedores;
IV - demandar aos funcionrios dos fornecedores execuo de tarefas fora do escopo do objeto dacontratao;
V - reembolsar despesas com transporte, hospedagem e outros custos operacionais, que devem serde exclusiva responsabilidade dos fornecedores; e
VI - prever em edital exigncias que constituam interveno indevida da Administrao Pblica nagesto interna da contratada.
CAPTULO II
DO PROCESSO DE CONTRATAO
Art. 7 As contrataes de servios de Tecnologia da Informao devero seguir trs fases:Planejamento da Contratao, Seleo do Fornecedor e Gerenciamento do Contrato.
SEO I
PLANEJAMENTO DA CONTRATAO
Art. 8 A fase de Planejamento da Contratao deve contemplar os servios, produtos e outroselementos que compem a Soluo de Tecnologia da Informao que ir gerar o resultadoesperado.
Art. 9 A fase de Planejamento da Contratao consiste nas seguintes etapas:
I - Anlise de Viabilidade da Contratao;
II - Plano de Sustentao;
III - Estratgia de Contratao; e
IV - Anlise de Riscos.
Art. 10. A Anlise de Viabilidade da Contratao, observado o disposto nos arts. 11 e 12 destainstruo normativa, compreende as seguintes tarefas:
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I - avaliao da necessidade por parte do Requisitante do Servio, com apoio da rea deTecnologia da Informao, considerando os objetivos estratgicos e as necessidades corporativasda instituio;
II - explicitao da motivao da contratao da Soluo de
Tecnologia da Informao por parte do Requisitante do Servio;
III - especificao dos requisitos, a partir de levantamento de:
a) demandas dos potenciais gestores e usurios do servio;
b) solues disponveis no mercado; e
c) anlise de projetos similares realizados por outras instituies;
IV - identificao por parte da rea de Tecnologia da Informao, com participao doRequisitante do Servio, das diferentes solues que atendam s necessidades, considerando:
a) disponibilidade de soluo similar em outro rgo ou entidade da Administrao PblicaFederal;
b) solues existentes no Portal do Software Pblico Brasileiro(http://www.softwarepublico.gov.br);
c) capacidade e alternativas do mercado, inclusive a existncia de software livre ou softwarepblico;
d) observncia s polticas, premissas e especificaes tcnicas definidas pelos Padres deInteroperabilidade de Governo Eletrnico - e-PING e Modelo de Acessibilidade em GovernoEletrnico - e-MAG, conforme as Portarias Normativas SLTI n 5, de 14 de julho de 2005, e n 3,de 07 de maio de 2007;
e) aderncia s regulamentaes da Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil,conforme a Medida Provisria n 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, quando houver necessidade deutilizao de certificao digital; e
f) custo financeiro estimado;
V - justificativa da soluo escolhida, por parte da rea de Tecnologia da Informao, quecontemple, pelo menos:
a) descrio sucinta, precisa, suficiente e clara da Soluo de Tecnologia da Informao escolhida,indicando os servios que a compem;
b) alinhamento em relao s necessidades; e
c) identificao dos benefcios que sero alcanados com a efetivao da contratao em termos deeficcia, eficincia, efetividade e economicidade.
Pargrafo nico. A Anlise de Viabilidade da Contratao ser aprovada e assinada peloRequisitante do Servio e pela rea de Tecnologia da Informao.
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Art. 11. Compete ao Requisitante do Servio definir os seguintes
requisitos, quando aplicveis:
I - de software, que independem de arquitetura tecnolgica e definem os aspectos funcionais dosoftware;
II - de treinamento, com o apoio da rea de Tecnologia da Informao, que definem a necessidadede treinamento presencial ou distncia, carga horria e entrega de materiais didticos;
III - legais, que definem as normas s quais a Soluo de Tecnologia da Informao deve respeitar;
IV - de manuteno, que independem de configurao tecnolgica e definem a necessidade deservios de manuteno preventiva, corretiva, evolutiva e adaptativa;
V - de prazo, que definem a prioridade da entrega da Soluo de Tecnologia da Informaocontratada;
VI - de segurana, com o apoio da rea de Tecnologia da Informao; e
VII - sociais, ambientais e culturais, que definem requisitos que a Soluo de Tecnologia daInformao deve atender para respeitar necessidades especficas relacionadas a costumes eidiomas, e ao meio-ambiente.
Art. 12. Compete rea de Tecnologia da Informao definir, quando aplicveis, os seguintesrequisitos tecnolgicos, em adequao queles definidos pelo Requisitante do Servio:
I - de arquitetura tecnolgica, composta de hardware, softwares bsicos, padres deinteroperabilidade, linguagem de programao e interface;
II - de projeto, que estabelecem o processo de desenvolvimento de software, tcnicas, mtodos,forma de gesto e de documentao;
III - de implantao, que definem o processo de disponibilizao da soluo em produo;
IV - de garantia e manuteno, que definem a forma como ser conduzida a manuteno e acomunicao entre as partes envolvidas;
V - de treinamento, que definem o ambiente tecnolgico de treinamentos ministrados e perfil doinstrutor;
VI - de experincia profissional;
VII - de formao, que definem cursos acadmicos e tcnicos, certificao profissional e forma decomprovao; e
VIII - de metodologia de trabalho.
Art 13. O Plano de Sustentao, a cargo da rea de Tecnologia da Informao, com o apoio doRequisitante do Servio, abrange:
I - segurana da informao;
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II - recursos materiais e humanos;
III - transferncia de conhecimento;
IV - transio contratual; e
V - continuidade dos servios em eventual interrupo contratual.
Art. 14. A Estratgia da Contratao, elaborada a partir da Anlise de Viabilidade da Contratao,compreende as seguintes tarefas:
I - indicao, pela rea de Tecnologia da Informao, do tipo de servio, considerando o mercadoe as solues existentes no momento da licitao;
II - indicao, pela rea de Tecnologia da Informao com o apoio do Requisitante do Servio,dos termos contratuais, observado o disposto nos pargrafos 1 e 2 deste artigo, sem prejuzo doestabelecido na Lei n 8.666, de 1993, relativos a:
a) fixao de procedimentos e de critrios de mensurao dos servios prestados, abrangendomtricas, indicadores e valores;
b) definio de metodologia de avaliao da adequao s especificaes funcionais e da qualidadedos servios;
c) quantificao ou estimativa prvia do volume de servios demandados, para comparao econtrole;
d) regras para aplicao de multas e demais sanes administrativas;
e) garantia de inspees e diligncias, quando aplicvel, e sua forma de exerccio;
f) definio de direitos autorais e de propriedade intelectual;
g) termo de compromisso, contendo declarao de manuteno de sigilo e cincia das normas desegurana vigentes no rgo ou entidade, a ser assinado pelo representante legal do fornecedor eseus empregados diretamente envolvidos na contratao;
h) cronograma de execuo fsica e financeira;
i) forma de pagamento, que dever ser efetuado em funo dos resultados obtidos; e
j) definio de mecanismos formais de comunicao a serem utilizados para troca de informaesentre a contratada e a Administrao;
III - definio, pela rea de Tecnologia da Informao, da estratgia de independncia do rgo ouentidade contratante com relao contratada, que contemplar, pelo menos:
a) forma de transferncia de tecnologia; e
b) direitos de propriedade intelectual e direitos autorais da Soluo de Tecnologia da Informao,documentao, modelo de dados e base de dados, justificando os casos em que tais direitos novierem a pertencer Administrao Pblica;
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IV - indicao, pela rea de Tecnologia da Informao, do Gestor do Contrato;
V - definio, pela rea de Tecnologia da Informao, das responsabilidades da contratada, queno poder se eximir do cumprimento integral do contrato no caso de subcontratao;
VI - elaborao, pela rea competente, com apoio da rea de Tecnologia da Informao, dooramento detalhado, fundamentado em pesquisa no mercado, a exemplo de: contrataessimilares, valores oficiais de referncia, pesquisa junto a fornecedores ou tarifas pblicas;
VII - indicao, pelo Requisitante do Servio, da fonte de recursos para a contratao e aestimativa do impacto econmicofinanceiro no oramento do rgo ou entidade; e
VIII - definio, pela rea de Tecnologia da Informao, dos critrios tcnicos de julgamento daproposta para a fase de Seleo do Fornecedor, observando o seguinte:
a) utilizao de critrios correntes no mercado;
b) a Anlise de Viabilidade da Contratao;
c) vedao da indicao de entidade certificadora, exceto nos casos previamente dispostos emnormas do governo federal;
d) o fator desempenho no pode ser pontuado com base em atestados relativos durao detrabalhos realizados pelo licitante;
e) quando necessrio para a comprovao da aptido, pode se considerar mais de um atestadorelativo ao mesmo quesito de capacidade tcnica;
f) vedao da pontuao progressiva de mais de um atestado para o mesmo quesito de capacidadetcnica; e
g) os critrios de pontuao devem ser justificados em termos do benefcio que trazem para ocontratante.
1 A aferio de esforo por meio da mtrica homens-hora apenas poder ser utilizada mediantejustificativa e sempre vinculada entrega de produtos de acordo com prazos e qualidadepreviamente definidos.
2 vedado contratar por postos de trabalho alocados, salvo, excepcionalmente, mediantejustificativa devidamente fundamentada. Neste caso, obrigatria a comprovao de resultadoscompatveis com o posto previamente definido.
3 Nas licitaes do tipo tcnica e preo, vedado:
I - incluir critrios de pontuao tcnica que no estejam diretamente relacionados com osrequisitos da Soluo de Tecnologia da Informao a ser contratada ou que frustrem o cartercompetitivo do certame; e
II - fixar os fatores de ponderao das propostas tcnicas e de preo sem justificativa.
4 Nas licitaes do tipo tcnica e preo, deve-se:
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I - incluir, para cada atributo tcnico da planilha de pontuao, sua contribuio percentual comrelao ao total da avaliao tcnica; e
II - proceder a avaliao do impacto de pontuao atribuda em relao ao total, observando se oscritrios de maior peso so de fato os mais relevantes e se a ponderao atende ao princpio darazoabilidade.
5 A Estratgia de Contratao dever ser aprovada e assinada pelo Requisitante do Servio epela rea de Tecnologia da Informao.
Art. 15. A Estratgia da Contratao ser entregue ao Gestor do Contrato para subsidiar a Anlisede Riscos da contratao.
Art. 16. A Anlise de Riscos dever ser elaborada pelo Gestor do Contrato, com o apoio da reade Tecnologia da Informao e do Requisitante do Servio, observando o seguinte:
I - identificao dos principais riscos que possam comprometer o sucesso do processo decontratao;
II - identificao dos principais riscos que possam fazer com que os servios prestados noatendam s necessidades do contratante, podendo resultar em nova contratao;
III - identificao das possibilidades de ocorrncia e dos danos potenciais de cada riscoidentificado;
IV - definio das aes a serem tomadas para amenizar ou eliminar as chances de ocorrncia dorisco;
V - definio das aes de contingncia a serem tomadas caso o risco se concretize; e
VI - definio dos responsveis pelas aes de preveno dos riscos e dos procedimentos decontingncia.
Pargrafo nico. Em deciso fundamentada a partir da Anlise de Riscos poder o Gestor doContrato propor rea de Tecnologia da Informao a reviso da Estratgia da Contratao.
Art. 17. O Termo de Referncia ou Projeto Bsico ser construdo, pelo Gestor do Contrato, comapoio do Requisitante do Servio e da rea de Tecnologia da Informao, a partir da Estratgia deContratao, e conter, no mnimo, as seguintes informaes:
I - definio do objeto;
II - fundamentao da contratao;
III - requisitos do servio;
IV - modelo de prestao dos servios;
V - elementos para gesto do contrato;
VI - estimativa de preos;
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VII - indicao do tipo de servio;
VIII - critrios de seleo do fornecedor; e
IX - adequao oramentria.
Art. 18. O Termo de Referncia ou Projeto Bsico, a critrio do Requisitante do Servio, serdisponibilizado em consulta ou audincia pblica para que se possa avaliar a completude e acoerncia da especificao dos requisitos e a adequao e a exeqibilidade dos critrios deaceitao.
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SELEO DO FORNECEDOR
Art. 19. A fase de Seleo do Fornecedor observar as normas pertinentes, incluindo o disposto naLei n 8.666, de 1993, na Lei n 10.520, de 2002, no Decreto n 2.271, de 1997, no Decreto n3.555, de 2000, no Decreto n 3.931, de 2001, e no Decreto n 5.450, de 2005.
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GERENCIAMENTO DO CONTRATO
Art. 20. A fase de Gerenciamento do Contrato visa acompanhar e garantir a adequada prestaodos servios durante todo o perodo de execuo do contrato e envolve as seguintes tarefas:
I - incio do contrato, que abrange:
a) elaborao, pelo Gestor do Contrato, de um plano de
insero da contratada que contemple:
1. o repasse de conhecimentos necessrios para a execuo dos servios contratada; e
2. a disponibilizao de infra-estrutura contratada, quando couber;
b) reunio inicial entre o Gestor do Contrato, rea de Tecnologia da Informao, Requisitante doServio e a contratada, cuja pauta observar, pelo menos:
1. assinatura do termo de compromisso de manuteno de sigilo e cincia das normas de seguranavigentes no rgo ou entidade; e
2. esclarecimentos relativos a questes operacionais e de gerenciamento do contrato;
II - encaminhamento formal de demandas pelo Gestor do Contrato ao preposto da contratada pormeio de Ordens de Servio, que contero:
a) a definio e a especificao dos servios a serem realizados;
b) o volume de servios solicitados e realizados segundo as mtricas definidas;
c) resultados esperados;
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d) o cronograma de realizao dos servios, includas todas as tarefas significativas e seusrespectivos prazos;
e) a avaliao da qualidade dos servios realizados e as justificativas do avaliador; e
f) identificao dos responsveis pela solicitao, avaliao da qualidade e ateste dos serviosrealizados, que no podem ter vnculo com a empresa contratada;
III - monitoramento da execuo, a cargo do Gestor do Contrato, com apoio do Requisitante doServio e da rea de Tecnologia da Informao, que consiste em:
a) recebimento mediante anlise da avaliao dos servios, com base nos critrios previamentedefinidos;
b) ateste para fins de pagamento;
c) identificao de desvios e encaminhamento de demandas de correo;
d) encaminhamento de glosas e sanes;
e) verificao de aderncia s normas do contrato;
f) verificao da manuteno da necessidade, economicidade e oportunidade da contratao;
g) verificao da manuteno das condies classificatrias, pontuadas e da habilitao tcnica;
h) manuteno do Plano de Sustentao;
i) comunicao s autoridades competentes sobre a proximidade do trmino do contrato, com pelomenos 60 (sessenta) dias de antecedncia;
j) manuteno dos registros de aditivos;
k) encaminhamento s autoridades competentes de eventuais
pedidos de modificao contratual; e
l) manuteno de registros formais de todas as ocorrncias da execuo do contrato, por ordemhistrica;
IV - encerramento e transio contratual, que dever observar o Plano de Sustentao.
Pargrafo nico. O registro das tarefas mencionadas neste artigo dever compor o Histrico deGerenciamento do Contrato.
Art 21. Os softwares resultantes de servios de desenvolvimento devero ser catalogados peloGestor do Contrato e disponibilizados no Portal do Software Pblico Brasileiro de acordo comregulamento do rgo central do SISP.
CAPTULO III
DAS DISPOSIES FINAIS
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Art. 22. Aplica-se subsidiariamente s contrataes de que trata esta norma o disposto na InstruoNormativa n 02, de 30 de abril de 2008, que disciplina as contrataes de servios gerais.
Art. 23. As reas de Compras, Licitaes e Contratos dos rgos e entidades apoiaro asatividades do processo, de acordo com as suas atribuies regimentais.
Art. 24. A Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao poder expedir instrumentoscomplementares a esta Instruo Normativa.
Art. 25. Esta Instruo Normativa entra em vigor em 2 de janeiro de 2009, no se aplicando aoscontratos em andamento e seus aditivos.
ROGRIO SANTANNA DOS SANTOS
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