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INCÊNDIOS E ÁREAS ARDIDAS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS NO
DISTRITO DE BRAGANÇA, NE PORTUGAL: ANÁLISE E
ESTIMATIVA DE CONSEQUÊNCIAS PARA O RECURSO SOLO
Aline Cavalli
Tomás de Figueiredo
Felícia Fonseca
Zulimar Hernández1
IV Congresso Internacional de Riscos
Introdução
• A erosão é uma das ameaças mais importantes ao recurso solo emPortugal, colocando em risco de degradação áreas consideráveis,situação muito evidente no NE Transmontano (Figueiredo et al., 2013).
• O Distrito de Bragança, NE Portugal, divisão administrativa de maiorrepresentação de áreas suscetíveis à desertificação no norte do país(Figueiredo et al., 2015).
• A erosão depende também de:• Práticas de gestão do solo adotadas nos sistemas agroflorestais• Mudanças no uso da terra
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Objetivos
Com base cartográfica e para a escala do Distrito:
• Analisar a série de registos de ocorrência de incêndios e áreas ardidas no Distrito de Bragança• Número de ocorrências e área total ardida;• Uso da terra das áreas queimadas.
• Avaliar Recursos Pedológicos e Aptidão da terra nas áreas afetadas
• Avaliar as condições de risco de erosão nas áreas queimadas
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Metodologia
• Área de estudo e período de análise
• A área de estudo corresponde ao Distritode Bragança, localizado no NE dePortugal, com extensão deaproximadamente 6600 km².
• O registro das áreas ardidas estádisponível na plataforma online doInstituto da Conservação da Natureza edas Florestas (ICNF).
• O período de análise corresponde aosanos de 1990 a 2015, no qual as áreasatingidas totalizaram 1555 km² (23,56%).
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Metodologia
• Tratamento dos dados• As informações disponibilizadas foram tratadas e somente as áreas
queimadas iguais ou superiores a 0,1 hectares foram consideradas.
• Recursos pedológicos e Aptidão da terra das áreas ardidas• Com o software ArcGis realizou-se a sobreposição da camada vetorial das
áreas queimadas com as da Carta dos Solos, Carta do Uso Actual da Terra eCarta de Aptidão da Terra do Nordeste de Portugal (Agroconsultores e Coba,
1991; Figueiredo et al., 2000).
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Metodologia
• Erodibilidade do solo (Fator K)• O risco de erosão do solo foi aproximado pelo cálculo de erodibilidade do solo da
Equação Universal de Perda do Solo – USLE (Wischmeier & Smith,1978).
K = 2,1.10^(-6).(M^1,14).(12 - a) + 0,0325.(b - 2) + 0,025.(c - 3). 0,1317M = (% Limo + Areia Muito Fina) (100 - % Argila)
• Corrigido para o efeito da pedregosidade:Keg = Ktf.e -0,035 %RC
%RC = 2,51.%EG - 14,46 (Figueiredo, 2001)
• O formulário foi aplicado com dados de perfis típicos das unidades pedológicasrepresentadas nas áreas ardidas (Agroconsultores e Coba, 1991).
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Metodologia
• A análise de erodibilidade do solo seguiu a classificação do Fator K propostapor Figueiredo, (1989):
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Resultados
• Número de ocorrências e área total ardida
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Resultados
• Uso da terra anterior ao incêndio
• Recurso Pedológicos nas áreas queimadas e Aptidão da terra
Resultados
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Resultados
• Erodibilidade do solo
Classificação da erodibilidade do solo corrigido para o efeito da padregosidade
Conclusões
• Verifica-se a grande ocorrência de incêndios na região NE de Portugal• Número médio por ano de ocorrência é cerca de 715;• Áreas atingidas estendem-se por 1555 km² do território.
• O abandono da terra pela população tem gerado o acréscimo debiomassa e o decréscimo do controle social;• Ocasionando aumento na incidência das queimadas ao longo do ano (70%
incêndios em ambientes de matos).
• A grande maioria das áreas ardidas correspondem a solos semaptidão para uso agrícola, pastagens e florestas.
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Conclusões
• A erodibilidade da terra fina dos solos é em sua maioria modera, noentanto, dada a elevada pedregosidade dos solos o efeito doselementos grosseiros reduz esse fator.
• O trabalho é uma contribuição para a investigação em áreasqueimadas no Distrito de Bragança, permitindo ampliar oconhecimento sobre o território, motivando estratégias e práticas derecuperação mais adequadas de acordo com suas características.
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OBRIGADA!
Aline Cavalli ([email protected])
Tomás de Figueiredo ([email protected])
Felícia Fonseca ([email protected])
Zulimar Hernández ([email protected])
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IV Congresso Internacional de Riscos