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Guia de Planejamento 2017 Notas metodológicas e orientações para elaboração do Plano Anual 2017 Introdução Tendo em vista o cenário atual de ajuste fiscal que impacta diretamente a área da saúde e a Fiocruz como um todo, bem como a necessidade imperativa de que as Unidades desta Fundação apresentem seus planos de ação para o próximo ano, a VDGDI vem, neste documento, apresentar um conjunto de informações que poderão orientar os setores da EPSJV a respeito de distintos aspectos que comporão o Plano Anual (PA) da Unidade e o Orçamento a ser negociado para o próximo ano. O objetivo dessa iniciativa é entregar a todos os trabalhadores da Escola, de forma mais sistematizada, um conjunto de informações disponibilizado pela Diretoria de Planejamento da Fiocruz (Diplan) e pela Presidência da Instituição em Conselho Deliberativo, Câmaras Técnicas e Fóruns de Planejamento. Também compõem este documento apontamentos acerca de processos contínuos e periódicos, que desenvolvemos e que deveremos desenvolver, e aos quais temos que responder institucionalmente, referentes a distintos assuntos, bem como fluxos internos para melhor organização de diversos processos de gestão. No ano de 2016 houve uma perda de 3% do orçamento de custeio em relação à LOA 2015. Levando-se em conta uma inflação de 10,67% em 2015, medidos pelo IPCA, a perda acumulada, pode-se assim dizer, chegou aos 13,67%. Esse constrangimento orçamentário não se dá apenas na Fiocruz, ou mesmo no Ministério da Saúde, mas em todo o orçamento fiscal e da seguridade social, uma vez que a expectativa de arrecadação de receita é limitada. Ainda em 2016 a Fiocruz precisou, por força de decreto, contingenciar 136 milhões do orçamento. Esforços estão sendo feitos junto ao Ministério da Saúde para análises dos impactos previstos. Para 2017, as Diretrizes Orçamentárias a serem propostas ao CD estão em desenvolvimento. Sua conclusão depende tanto da aprovação da LOA 2017 quanto de estudos que estão sendo realizados em conjunto com as Unidades. Espera-se que a Diplan e as Unidades possam identificar despesas prioritárias, tanto de acordo com as Diretrizes quanto pela sua essencialidade para o desenvolvimento de atividades e projetos. Notas metodológicas PA 2017 Página 1 de 31 31/5/2022

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Guia de Planejamento 2017

Notas metodológicas e orientações para elaboração do Plano Anual 2017

IntroduçãoTendo em vista o cenário atual de ajuste fiscal que impacta diretamente a área da saúde e a Fiocruz como um todo, bem como a necessidade imperativa de que as Unidades desta Fundação apresentem seus planos de ação para o próximo ano, a VDGDI vem, neste documento, apresentar um conjunto de informações que poderão orientar os setores da EPSJV a respeito de distintos aspectos que comporão o Plano Anual (PA) da Unidade e o Orçamento a ser negociado para o próximo ano.

O objetivo dessa iniciativa é entregar a todos os trabalhadores da Escola, de forma mais sistematizada, um conjunto de informações disponibilizado pela Diretoria de Planejamento da Fiocruz (Diplan) e pela Presidência da Instituição em Conselho Deliberativo, Câmaras Técnicas e Fóruns de Planejamento.

Também compõem este documento apontamentos acerca de processos contínuos e periódicos, que desenvolvemos e que deveremos desenvolver, e aos quais temos que responder institucionalmente, referentes a distintos assuntos, bem como fluxos internos para melhor organização de diversos processos de gestão.

No ano de 2016 houve uma perda de 3% do orçamento de custeio em relação à LOA 2015. Levando-se em conta uma inflação de 10,67% em 2015, medidos pelo IPCA, a perda acumulada, pode-se assim dizer, chegou aos 13,67%. Esse constrangimento orçamentário não se dá apenas na Fiocruz, ou mesmo no Ministério da Saúde, mas em todo o orçamento fiscal e da seguridade social, uma vez que a expectativa de arrecadação de receita é limitada.

Ainda em 2016 a Fiocruz precisou, por força de decreto, contingenciar 136 milhões do orçamento. Esforços estão sendo feitos junto ao Ministério da Saúde para análises dos impactos previstos. Para 2017, as Diretrizes Orçamentárias a serem propostas ao CD estão em desenvolvimento. Sua conclusão depende tanto da aprovação da LOA 2017 quanto de estudos que estão sendo realizados em conjunto com as Unidades. Espera-se que a Diplan e as Unidades possam identificar despesas prioritárias, tanto de acordo com as Diretrizes quanto pela sua essencialidade para o desenvolvimento de atividades e projetos.

Para que as Unidades orientassem sua rotina da gestão orçamentária de acordo com as Diretrizes Orçamentárias aprovadas pelo CD, foi emitida a Nota Técnica nº 01/2016 conjunta Diplan/Dirad, que tratava de “Orientações sobre execução orçamentária no exercício de 2016”, onde destacamos:

“2.3. Serão priorizadas as despesas consideradas essenciais: 2.3.1. pessoal - terceirizações, bolsas e similares; 2.3.2. taxas de serviços públicos (concessionárias - luz, água e esgoto); 2.3.3. infraestrutura condominial (manutenções e similares); 2.3.4. material de consumo considerado de urgência pela Unidade.

2.4. As despesas com material permanente e equipamentos devem ser avaliadas como concorrentes dos recursos disponíveis no mês e priorizadas

Traremos uma análise do orçamento de nossa Unidade em 2016, com execução atualizada até 23 de novembro deste ano, de modo que possamos, com dados concretos de realidade e análise de cenário do orçamento global Fiocruz e da política atual para a área da saúde, apontar caminhos para a negociação do orçamento de 2017.

Notas metodológicas PA 2017 Página 1 de 23 20/5/2023

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Posteriormente, o documento discorrerá sobre diversos aspectos que devem ser considerados para elaboração e monitoramento de nosso PA e de nossos indicadores de desempenho institucional.

Desta forma, cremos poder intensificar nossas estratégias de aperfeiçoamento da comunicação no âmbito da gestão e de seus distintos processos, dos quais todos os setores, em maior ou menor medida, participam.

Reiteramos que o documento que ora se apresenta é um dos instrumentos para orientar o ciclo de planejamento e monitoramento para o próximo ano.

Cronograma previsto:

De 23/11 a 16/12/2016 Período de abertura do SAGE para inserção de projetos e processosDe 16 a 30/12/2016 Balanço, pela DIPLAN, da Programação Anual cadastrada no SAGEAté 15/01/2017 Período de Planejamento no SAGE com pré-limites e após publicação do PLOAAté 24/08/2017 Prazo para a revisão de metas dos indicadores de desempenho da EPSJV

1. Execução orçamentária EPSJV

Tabela 1 - EXECUÇÃO ATÉ 23 NOV E PREVISÃO DEZEMBRO 2016 PELAS PRINCIPAIS RUBRICAS - ANO 2016

Cód.

Elementos de Despesa

PrevistoExecutado Até

23/NOV(a)

% execução

Previsão despesas até

dez 2016 (b)

Obs.Total Geral Exec 2016

(a+b)% execução

14 Diária Serv. 136.408,00 38.708,60 28,4 3.000,00 1 folha 41.708,60 30,618 Aux.Fin.Estud. 118.900,00 102.453,00 86,2 34.000,00 2 folhas 136.453,00 114,8

20Bolsa de Pesquisa 72.000,00 0,00 0,0 0,00 0,0

30Mat. de Cons . 247.547,00 163.796,78 66,2 163.796,78 66,2

33 Pass agem + Loc. Transporte 246.674,00 70.296,67 28,5 70.296,67 28,5

34P.tercei ri zado (IPPP e ABRADECONT)

7.415.134,80 6.645.255,33 89,6 1.440.000,00 2 folhas de cada contrato

8.085.255,33 109,0

36 P.Fís ica 221.305,00 135.915,21 61,4 135.915,21 61,439

(Refeitório) P.Jurídica 821.934,37 609.896,82 74,2 160.000,00 2 folhas 769.896,82 93,739 (Fiotec) P.Jurídica 1.504.572,81 1.303.939,07 86,7 1.303.939,07 86,739 (outros) P.Jurídica (*) 1.363.224,76 362.902,12 26,6 28.500,00 391.402,12 28,7

Total PJ P.Jurídica 3.689.731,94 2.276.738,01 61,7 188.500,00 2.465.238,01 66,847 INSS 13.022,60 8.528,87 65,5 8.528,87 65,5

92Desp.ex.ant. 1.205.309,66 1.129.917,99 93,7 1.129.917,99 93,7

13.366.033,00 10.571.610,46 79,1 1.665.500,00 12.237.110,46 91,6

52 Equip. e Mat.perm.1.014.774,77 431.822,69 42,6 431.822,69 42,6

14.380.807,77 11.003.433,15 76,5 1.665.500,00 12.668.933,15 88,1

TOTAL CUSTEIO

TOTAL CUSTEIO + CAPITAL

(*) R$ 120.000,00 de outsourcing previstos e não executados.

Notas metodológicas PA 2017 Página 2 de 23 20/5/2023

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O Orçamento da EPSJV, assim como de toda a Fundação, iniciou os primeiros meses do ano com um importante impacto relativo às faturas dos meses finais de 2015, como pode ser visto na tabela acima (Tabela 1), no montante de R$ 1.129.917,99 (elemento de despesa 92, relativo a “Despesas de Exercícios Anteriores”), que acabou por onerar o teto financeiro do ano seguinte, no caso, o deste ano.

Além disso, os recursos financeiros foram sendo disponibilizados por cotas mensais, controlando bastante a capacidade de realização das atividades previstas, com amarras aos setores no pagamento quase que exclusivo de contratos vigentes e folhas de pagamento de pessoal, fazendo com que determinadas despesas fossem sendo custeadas por orçamentos previstos em projetos, via Fiotec.

Ainda assim, podemos dizer que, até 23 de novembro, última atualização para consolidação do Guia que aqui se apresenta, a EPSJV engendrou esforços para execução financeira que desse conta das atividades rotineiras e outras previstas no PA deste ano. Até a referida data, como pode ser visto na Tabela 1, tivemos uma execução de 79% em custeio. Se acrescentarmos as despesas previstas para o exercício de dezembro, caso empenhadas ainda este ano, a EPSJV terá, no mínimo, uma execução de 91,6% em custeio, o que nos é favorável, frente à crise fiscal que o país enfrenta neste ano.

No que tange à execução de despesas de capital, frente ao cenário recessivo, tivemos uma execução relativa a distintos itens, no total de R$ 431.822,69, assim distribuídos:

- 176.603,80 : macbook, estação IMAC, ultrabook- 179.008,05 : computadores- 73.547,15 : arquivo deslizante, equipamentos de laboratório, termômetro (bandejão)- 2.118,49 : furadeira e carrinho transporte

Embora tenhamos executado satisfatoriamente despesas de custeio e capital, cabe analisarmos de forma mais detida a execução com passagens e diárias através de nosso setor de orçamento. É comum ocorrerem superestimativas nestes itens e a execução ficar bem abaixo, ainda que sem restrições de idas a eventos. No que tange às passagens, houve uma execução de 28,5% em relação ao programado; em relação às diárias de servidor, a execução ficou em 28,4% até o dia 23/11 deste ano.

Tendo em vista que diversas passagens e diárias têm sido pagas através de projetos Fiotec e contratos de terceirização, e não executadas diretamente pelo nosso setor financeiro, procedemos à análise da execução de passagens, diárias e inscrições em eventos e cursos, para efeitos de análise mais pormenarizada destes gastos, como pode ser visto abaixo, na Tabela 2.

Tabela 2 - EXECUÇÃO DE GASTOS COM TRANSPORTE (AÉREO e TERRESTRE), DIÁRIAS e INSCRIÇÕES EM EVENTOS/CURSOS - ORÇAMENTO 2016 - execução até 23 de novembro de 2016

DespesaPrev. PA 2016

(a)%

TOTAL

Exec. SOF/EPSJV

(b)%

TOTAL

EXEC. FIOTEC

(c)%

TOTALIPPP(d)

% TOTAL

ABRADECONT(e)

% TOTAL

TOTAL GERAL(f)

% TOTAL GERAL

% Exec.(f/a)

Diária 136.408,00 28,9 38.708,60 26,6 46.369,90 49,8 9.194,10 40,3 3.070,40 42,3 97.343,00 36,2 71,4Passagens 246.674,00 52,3 57.200,67 39,3 30.158,04 32,4 13.642,24 59,7 4.185,74 57,7 105.186,69 39,1 42,6Locação Ônibus - 0,0 13.096,00 9,0 0,0 0,0 0,0 13.096,00 4,9 -Inscrição Evento 70.161,00 14,9 16.455,00 11,3 3.400,00 3,7 0,0 0,0 19.855,00 7,4 28,3Inscrição Curso 18.414,55 3,9 20.160,00 13,8 13.140,76 14,1 0,0 0,0 33.300,76 12,4 180,8Total 471.657,55 100,0 145.620,27 100,0 93.068,70 100,0 22.836,34 100,0 7.256,14 100,0 268.781,45 100,0 57,0% sobre total geral execução: 54,2 34,6 8,5 2,7 100,0

Notas metodológicas PA 2017 Página 3 de 23 20/5/2023

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Quando acrescentamos os dados referentes a projetos Fiotec e contratos de terceirização podemos ver que o % de execução aumenta em relação ao programado para o ano. Em relação às diárias, chega a 71,4%. No entanto, ainda assim, as passagens ficaram em 42,6% e as inscrições em eventos, em 28,3%. Exceção refere-se às inscrições em cursos, onde o % de execução ficou em 180,8% em relação ao programado no PA 2016.

A Tabela 2 é um bom indicativo para desenvolvermos discussões a respeito de execução desses itens através de projetos Fiotec. No total de execução de todos os tipos de despesa (com eventos e cursos) na tabela, 34,6% foram através de projetos Fiotec, o que nos pode levar a questionar se a EPSJV está consolidando a prática de executá-los cada vez mais através dessa estratégia. Ressalta-se, portanto, esse ponto para análises mais detidas a respeito. Nas Tabelas 3, 4, 5 e 6, abaixo, pode-se ver esse cenário com maior detalhamento, quando são especificados os setores beneficiários dos referidos itens de despesa:

Tabela 3 - EXECUÇÃO DE DIÁRIAS - ATÉ 23 DE NOVEMBRO DE 2016

Exec. DiáriasPrev. PA 2016

(a)%

TOTAL

Exec. SOF/EPSJV

(b)%

TOTAL

EXEC. FIOTEC

(c)%

TOTALIPPP(d)

% TOTAL

ABRADECONT(e)

% TOTAL

TOTAL GERAL

(f)% TOTAL

GERAL% Exec.

(f/a)DIREÇÃO (1) 10.600,00 7,8 1.689,74 4,4 17.429,05 37,6 19.118,79 19,6 180,4CCI 24.304,00 17,8 - 16.863,25 36,4 16.863,25 17,3 69,4REVTES 3.750,00 2,7 631,22 1,6 1.103,90 12,0 1.735,12 1,8 46,3CCDE 4.609,00 3,4 - 207,10 0,4 3.933,00 42,8 4.140,10 4,3 89,8VDGDI 3.348,00 2,5 755,46 2,0 431,60 0,9 1.187,06 1,2 35,5SADM 4.821,00 3,5 2.941,98 7,6 4.157,20 45,2 7.099,18 7,3 147,3SINF 4.185,00 3,1 775,94 2,0 775,94 0,8 18,5VDEI 837,00 0,6 - 0,0 - 0,0CPPG (2) - 0,0 2.047,65 5,3 1.831,40 3,9 3.879,05 4,0NUTED 4.386,00 3,2 3.016,38 7,8 3.016,38 3,1 68,8COGETES 837,00 0,6 - 0,0VDPDT 14.209,00 10,4 575,68 1,5 3.954,60 8,5 4.530,28 4,7 31,9BEB - 0,0 803,95 2,1 803,95 0,8LABORAT 19.857,00 14,6 6.377,62 16,5 862,60 1,9 7.240,22 7,4 36,5LABGESTÃO 5.859,00 4,3 1.719,54 4,4 1.311,00 42,7 3.030,54 3,1 51,7LIRES 1.674,00 1,2 734,64 1,9 655,50 21,3 1.390,14 1,4 83,0LABMAN 6.696,00 4,9 5.124,77 13,2 5.124,77 5,3 76,5LATEC 5.859,00 4,3 2.161,04 5,6 2.161,04 2,2 36,9LAVSA 5.859,00 4,3 3.711,04 9,6 838,40 1,8 4.549,44 4,7 77,6LABFORM 3.348,00 2,5 1.289,99 3,3 1.103,90 36,0 2.393,89 2,5 71,5LATEPS 7.533,00 5,5 2.148,04 5,5 862,60 1,9 3.010,64 3,1 40,0PROVOC 3.837,00 2,8 2.203,92 5,7 3.089,30 6,7 5.293,22 5,4 138,0TOTAL 136.408,00 100,0 38.708,60 100,0 46.369,90 100,0 9.194,10 100,0 3.070,40 100,0 97.343,00 100,0 71,4% sobre tot. geral exec.: 39,77 47,64 9,45 3,15 (1) Inclui convi dados da di reçã o pa ra pal estras .

(2) Inclui pa ssagens para membros de ba nca.

Na execução de diárias via Fiotec ressaltam-se os percentuais proporcionais (em relação ao total de execução através da Fiotec) da Direção e da CCI, que totalizaram 74%. Cabe destacar que a execução da direção incluiu financiamento da vinda de palestrantes, além de deslocamentos de membros da direção. Quanto à CCI, em função do TC 41, que era o grande financiador de ações de nossas cooperações internacionais, deixou de existir, e a execução de passagens deste setor passou a ser programada no PA da unidade com fonte do Tesouro-LOA, e não mais através de recursos extra-orçamentários.

Notas metodológicas PA 2017 Página 4 de 23 20/5/2023

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Tabela 4 - INSCRIÇÕES EM EVENTOS (*) - ATÉ 23 DE NOVEMBRO DE 2016

Exec. Insc. EventosPrev. PA 2016

(a)%

TOTAL

Exec. SOF/EPSJV

(b)%

TOTAL

EXEC. FIOTEC

(c)%

TOTAL

TOTAL GERAL

(d)% TOTAL

GERAL% Exec.

(d/a)

REVTES 4.680,00 6,7 - 0,0VDGDI 3.200,00 4,6 200,00 5,9 200,00 1,0 6,3SINF 1.700,00 2,4 450,00 2,7 450,00 2,3 26,5VDEI 1.000,00 1,4 - 0,0CPPG 0,0 700,00 20,6 700,00 3,5 -NUTED 2.190,00 3,1 800,00 4,9 800,00 4,0 36,5COGETES 500,00 0,7 - 0,0VDPDT 8.900,00 12,7 - 0,0LABORAT 10.500,00 15,0 4.500,00 27,3 4.500,00 22,7 42,9LABGESTÃO 5.600,00 8,0 1.600,00 9,7 900,00 26,5 2.500,00 12,6 44,6LIRES 1.600,00 2,3 - 0,0LABMAN 2.100,00 3,0 3.000,00 18,2 3.000,00 15,1 142,9LATEC 4.141,00 5,9 2.005,00 12,2 2.005,00 10,1 48,4LAVSA 6.650,00 9,5 3.200,00 19,4 700,00 20,6 3.900,00 19,6 58,6LABFORM 600,00 0,9 - 0,0LATEPS 5.200,00 7,4 900,00 5,5 900,00 4,5 17,3PROVOC 11.600,00 16,5 900,00 26,5 900,00 4,5 7,8TOTAL 70.161,00 100,0 16.455,00 100,0 3.400,00 100,0 19.855,00 100,0 28,3% sobre tot. geral exec.: 82,88 17,12 100,00

(*) Inscrições em eventos não estão contempladas nos contratos de terceirização. Portanto, quando necessárias, saem por projeto no caso de terceirizados.

Tabela 5 - INSCRIÇÕES EM CURSOS (*) - ATÉ 23 DE NOVEMBRO DE 2016

Exec. Insc. CursosPrev. PA 2016

(a)%

TOTAL

Exec. SOF/EPSJV

(b)%

TOTAL

EXEC. FIOTEC

(c)%

TOTAL

TOTAL GERAL

(d)% TOTAL

GERAL% Exec.

(d/a)

REVTES - 420,00 2,1 520,00 4,0 940,00 2,8SADM 18.414,55 100,0 15.070,00 74,8 12.620,76 96,0 27.690,76 83,2 150,4SINF - 2.890,00 14,3 2.890,00 8,7BEB 830,00 4,1 830,00 2,5LIRES 950,00 4,7 950,00 2,9TOTAL 18.414,55 100,0 20.160,00 100,0 13.140,76 100,0 33.300,76 100,0 180,8% sobre tot. geral exec.: 60,54 39,46 100,00

(*) Inscrições em cursos não estão contempladas nos contratos de terceirização. Portanto, quando necessárias, saem por projeto no caso de terceirizados.

O % de execução de inscrições em cursos, do setor de Administração, refere-se ao incremento e equidade no processo de qualificação de profissionais do setor, sem distinção entre vínculos profissionais.

Notas metodológicas PA 2017 Página 5 de 23 20/5/2023

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Tabela 6 - EXECUÇÃO DE PASSAGENS - ATÉ 23 DE NOVEMBRO DE 2016

Exec. DiáriasPrev. PA 2016

(a)%

TOTAL

Exec. SOF/EPSJV

(b)%

TOTAL

EXEC. FIOTEC

(c)%

TOTALIPPP(d)

% TOTAL

ABRADECONT(e)

% TOTAL

TOTAL GERAL

(f)% TOTAL

GERAL% Exec.

(f/a)DIREÇÃO 28.000,00 11,4 5.295,53 9,3 6.537,84 21,7 11.833,37 11,2 42,3CCI 30.000,00 12,2 10.577,41 18,5 4.553,13 15,1 15.130,54 14,4 50,4REVTES 8.000,00 3,2 654,89 1,1 0,0 974,88 7,1 1.629,77 1,5 20,4CCDE 5.000,00 2,0 1.631,01 2,9 1.007,06 3,3 7.029,28 51,5 9.667,35 9,2 193,3VDGDI 4.000,00 1,6 1.093,73 1,9 0,0 1.093,73 1,0 27,3SADM 5.000,00 2,0 2.316,00 4,0 0,0 5.638,08 41,3 7.954,08 7,6 159,1SINF 5.000,00 2,0 347,93 0,6 0,0 347,93 0,3 7,0VDEI 2.000,00 0,8 - 0,0 0,0 - 0,0 0,0CPPG - 0,0 2.610,90 4,6 2.650,82 8,8 5.261,72 5,0 -NUTED 11.800,00 4,8 2.055,62 3,6 0,0 2.055,62 2,0 17,4COGETES 2.000,00 0,8 - 0,0 0,0 - 0,0 0,0VDPDT 29.874,00 12,1 969,97 1,7 1.130,22 3,7 2.100,19 2,0 7,0BEB - 0,0 1.521,03 2,7 0,0 1.521,03 1,4 -LABORAT 26.000,00 10,5 8.115,85 14,2 9.806,50 32,5 17.922,35 17,0 68,9LABGESTÃO 8.000,00 3,2 2.170,22 3,8 0,0 1.944,06 46,4 4.114,28 3,9 51,4LIRES 2.000,00 0,8 968,24 1,7 0,0 1.594,30 38,1 2.562,54 2,4 128,1LABMAN 8.000,00 3,2 5.558,06 9,7 0,0 5.558,06 5,3 69,5LATEC 7.000,00 2,8 2.284,50 4,0 0,0 2.284,50 2,2 32,6LAVSA 7.000,00 2,8 3.842,13 6,7 682,32 2,3 4.524,45 4,3 64,6LABFORM 44.000,00 17,8 252,93 0,4 0,0 647,38 15,5 900,31 0,9 2,0LATEPS 9.000,00 3,6 3.248,45 5,7 1.516,78 5,0 4.765,23 4,5 52,9PROVOC 5.000,00 2,0 1.686,27 2,9 2.273,37 7,5 3.959,64 3,8 79,2TOTAL 246.674,00 100,0 57.200,67 100,0 30.158,04 100,0 13.642,24 100,0 4.185,74 100,0 105.186,69 100,0 42,6% sobre tot. geral exec.: 54,38 28,67 12,97 3,98 100,00

Como podemos ver nas Tabelas acima, os dados de execução, por item de despesa, e por setor, diferem bastante e necessitarão de análises mais pormenorizadas para efeitos de programação em 2017 e combinação de fluxos para execução mais satisfatória desses itens.

As análises por setor também são de extrema importância para que possamos discutir melhorias na programação orçamentária, tendo em vista que há muitas diferenças nas execuções ao analisarmos por setor da EPSJV, no que se refere ao total de execução, conforme pode ser visto abaixo, na Tabela 7.

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Tabela 7 - COMPARATIVO: SOLICITADO x EXECUTADO, POR SETOR - até 23/nov 2016

SETOR SolicitadoExecutado - Até

23/Nov% Total % Exec.

DIR (1) 550.374,63 201.553,97 1,9 36,6CCI 284.599,12 121.148,96 1,1 42,6REVTES 307.334,01 247.586,16 2,3 80,6CCDE 916.755,76 773.994,39 7,3 84,4RETSUS - - 0,0 -Total DIR 2.059.063,52 1.288.283,48 12,19 62,57 VDGDI (2) 944.223,86 282.868,31 2,7 30,0SADM 1.501.104,08 1.323.080,22 12,5 88,1SINF 772.333,43 555.538,86 5,3 71,9Total Vice-DI 3.217.661,37 2.110.487,39 19,96 65,59 VDEI 1.187.978,40 1.361.240,91 12,9 114,6CPPG 478.542,74 280.670,72 2,7 58,7COGETES 3.337,00 70,00 0,0 2,1SECESC 773.822,01 757.668,08 7,2 97,9NUTED 175.359,37 138.346,56 1,3 78,9Total Vice-Ens 2.619.039,52 2.752.891,58 26,04 105,11 VDPDT 282.873,09 62.202,66 0,6 22,0BVS 90.153,97 40.200,09 0,4 44,6BEB 361.913,61 337.091,32 3,2 93,1Total Vice-Pesq 734.940,67 439.494,07 4,16 59,80 LAVSA 368.914,71 352.650,03 3,3 95,6LABORAT 563.824,75 444.362,15 4,2 78,8LABGESTÃO 485.133,49 432.131,27 4,1 89,1LIRES 233.281,67 224.727,55 2,1 96,3LABMAN 148.412,82 122.721,22 1,2 82,7LATEC 527.381,86 451.661,45 4,3 85,6LIC-PROVOC 388.135,77 299.251,84 2,8 77,1LABFORM 1.680.385,03 1.461.792,14 13,8 87,0LATEPS 339.857,82 299.051,60 2,8 88,0Total Laboratórios 4.735.327,92 3.980.453,95 37,65 84,1 TOTAL 13.366.033,00 10.571.610,46 100,00 79,1

(1) No PA da direção foi programada uma reserva para possível renovação com melhoria no contrato do IPPP. No entanto, esta não pôde se realizar, em função da limitação de aumento imposta pelo MPOG aos contratos de terceirização da Fiocruz.

(2) Foram previstos R$ 430.000,00 (impacto do dissídio ABRADECONT). Em outubro empenhou-se no item 92, de Despesas de Exercícios Anteriores (no valor de R$ 366.759,96) + no 34, referente à Terceirização (no valor de R$ 153.370,24), totalizando R$ 520.130,20.

Para efeitos explicativos, percebe-se baixa execução na VDPDT e na VDGDI, respectivamente, 22% e 24,6%. Quanto à previsão orçamentária da VDPDT, não houve execução do Programa de Pesquisador Visitante e nem ocorreram despesas que estavam previstas para a realização do Choque Teórico. Em relação à VDGDI, foram previstos gastos com dissídios dos contratos de terceirização vigentes na unidade, que são o da Abradecont e do IPPP. Estes gastos, no momento da programação, foram previstos no PA da VDGDI porque, no momento da programação, não tinha-se a informação de qual o impacto desses gastos nos PAs dos setores que têm terceirizados. No entanto, nosso setor de orçamento, no momento da execução, especificou esses gastos por setor. Além disso, a VDGDI previu gastos com a realização de Oficinas de

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Planejamento Estratégico da unidade, que seriam realizadas fora da EPSJV, e a unidade priorizou, para o ano de 2016, os processos internos de discussão do Choque Teórico (Seminários Temáticos), com baixa execução orçamentária.

No que tange à execução na VDEI, ao contrário, vê-se de 133,6%, referentes: i) à execução do projeto EJA, com pagamentos de bolsas que custeiam os professores do projeto e que ainda beneficia alguns setores (Laborat, CCI, CCDE e CPPG); ii) à execução de gastos com o refeitório. Para ambas as situações, a execução acabou sendo maior do que a previsão, o que explica mais de 100% de execução financeira para esses itens.

Em relação às fontes de recursos, na execução neste ano de 2016 (até 23/11) os recursos orçamentários regulares, do Tesouro – LOA, representaram 42,5% da execução, enquanto que os recursos extra-orçamentários, externos, representaram 51,9% (vide Tabela 8). Esse dado demonstra como o orçamento irregular, extra-orçamentário, vem adquirindo peso importante na negociação orçamentária e execução financeira da unidade.

Tabela 8 – Execução global por fonte de recurso – execução até 23 de novembro de 2016

Previsto (PA) Executado % % Total Previsto11.861.460,19 9.267.671,39 78,1 42,0

1.504.572,81 1.303.939,07 86,7 5,910.950.013,97 11.493.477,39 105,0 52,1

138.356,90 0 0 0,024.454.403,87 22.065.087,85 90,2 100,0

10.571.610,46 47,911.493.477,39 52,1

22.065.087,85 100,0

Tesouro - FIOTEC (*)

Custeio 2016 - até 23/NOVFonteTesouro - LOA

TOTAL

Recurso Externo (TC/TED)Recurso externo - Grants (**)TOTAL

Total TesouroTotal Recurso Externo

(*) Os valores de projeto que aparecem como “Executados”, na fonte Tesouro-FIOTEC, são referentes ao empenhamento de recurso LOA pela EPSJV, em favor da FIOTEC.

(**) Não se tem controle sobre os valores de execução dos Grants, porém, como as demais previsões, são apontadas na programação no SAGE.

- Os valores previstos são os que foram registrados pelos setores no SAGE no momento de elaboração do PA.

- Os valores de projeto que aparecem como “Executados”, na fonte Tesouro-FIOTEC, são referentes ao empenhamento de recurso LOA pela EPSJV, em favor da FIOTEC, acompanhados pelo setor de orçamento da Escola.

Tabela 9 – Projetos Fiotec – Tesouro – LOA – Ano 2016 e Previsão 2017 Os 4 projetos em vigência: Previsto PA 2016 Executado % Previsto 2017Iniciação Científica 71.224,44 26.709,16 37,5 0,00Qualificação Profissional 139.321,23 88.000,00 63,2 0,00Consolidação do Mestrado 69.059,19 20.000,00 29,0 0,00Fortalecimento da EJA 963.620,73 1.169.229,91 121,3 1.798.406,51TOTAL 1.243.225,59 1.303.939,07 104,9 1.798.406,51Recu

rsos

LO

A/Te

sour

o

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Para o ano de 2017 só haverá migração de recurso do Tesouro-LOA Corrente para a Fiotec, no valor de R$ 1.798.406,51, para financiamento da EJA. Os outros projetos vigentes no ano de 2016 não estarão em vigência em 2017.

E os projetos vigentes com recursos externos, coordenados pelos setores da EPSJV e geridos pela FIOTEC, são os seguintes:

Tabela 10 – Projetos Fiotec – EXTRA LOA – Corrente - Ano 2016

Os 8 projetos em vigência: Previsto PA 2016 Repassados à Fiotec %Curso Téc. em Meio Ambiente 56.000,00 0,00 0Secretaria RETSUS 286.235,80 184.914,65 64,6Mestrado RETSUS 452.056,64 29.874,19 6,6PROFAPS 200.000,00 190.000,00 95Rede de FRIO 76.084,86 76.085,72 100,0EDPOPSUS (*) 3.639.500,00 6.587.520,00 181,0Curso Radioterapia 2.748.015,00 1.977.668,19 72,0Fortalec.Form.Téc. - RET-SUS 3.492.121,67 2.447.414,64 70,1TOTAL 10.950.013,97 11.493.477,39 105,0(*) Antecipadas parcelas em 2016 por orientação do MS.

Recu

rsos

EXT

RA L

OA

Fonte: Núcleo de Projetos/FIOTEC.

Referem-se a recursos extra-orçamentários que são executados através da Fiotec.

Estes são fruto de Termos de Cooperação (TC) ou Termos de Execução Descentralizada (TED) com diversos órgãos externos à Fiocruz, contratados diretamente junto à unidade. Os recursos são repassados à FIOTEC e o Núcleo poderá acompanhar a execução físico-orçamentária de acordo com as necessidades e iniciativas da coordenadação de cada projeto.

Tabela 11 – Previsão de Gastos Fixos e Principais Gastos - EPSJV / 2017

Elementos

de Despesa

14 Diária Servidor (*) 85.078,50 136.408,00 -

Para 2017: valor de diárias pagas pelo SOFe projeto Fiotec

18 Aux. Fin.Estud. 180.000,00 118.900,00 51,39 30 Consumo 163.796,78 247.547,00 - Para 2017: valor executado em 201633 Passagem (loc.Onibus) (9) 19.200,00 - -34 Terceirização 9.093.600,00 7.415.134,80 22,64 1 IPPP 6.053.600,00 4.804.073,31 26,01 2 ABRADECONT 3.040.000,00 2.611.061,49 16,43

36 Pessoa Física (CIEE) - (3) 96.000,00 117.528,00 (18,32) 39 Pessoa Jurídica 3.283.006,51 2.671.607,18 22,89

Fiotec Projetos 1.798.406,51 1.504.572,81 19,53 4 Contrato Refeitório 1.050.000,00 821.934,37 27,75

Contrato Xerox/Impres. 22.600,00 40.700,00 (44,47) 5 Correios (EBC) 216.000,00 150.000,00 44,00

D.O.U. 10.000,00 18.000,00 (44,44) 6 CVI 84.000,00 74.000,00 13,51 7 Tel. - Celular 6.000,00 2.400,00 150,00 8 Tel. - Telemar 96.000,00 60.000,00 60,00

12.920.681,79 10.707.124,98 20,67

% aumento 2017 /2016

TOTAL Custeio

Previsto 2016Cód. Previsto 2017

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(1) IPPP- INCLUÍMOS NO CÁLCULO O PERCENTUAL DE 11% A PARTIR DE MAIO REFERENTE À CONVENÇÃO COLETIVA.

(2) ABRADECONT- JOGAMOS O PERCENTUAL DE 8,34%, REFERENTE À CONVENÇÃO COLETIVA.

(3) BOLSA CIEE -TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR, POIS O PERCENTUAL DE REAJUSTE DAS BOLSAS É FORNECIDO.

(4) CONTRATO REFEITÓRIO - TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR.

(5) CORREIO - TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR.

(6) CVI - TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR.

(7) OI MÓVEL - UTILIZAMOS O VALOR REFERENTE AO TETO MENSAL.

(8) TELEMAR - TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR.

(9) TRANSPORTE DE FUNCIONÁRIOS- TOMAMOS COMO BASE OS MAIORES VALORES PAGOS EM 2016 E ARREDONDAMOS PARA MAIOR.

Tendo como base as necessidades, já levantadas, de gastos fixos e principais gastos para 2017, já podemos estimar uma necessidade de incremento de 20,67% no orçamento do ano que vem. Como o cenário de recessão para o ano que vem, e de consequente restrição orçamentária, poderá ser pior do que 2016, a unidade terá que envidar muitos esforços para garantir a continuidade das atividades necessárias à unidade e ao efetivo exercício de sua missão junto ao SUS.

2. Orientações gerais para elaboração do PA 2017 da EPSJV

2.1 – Plano Plurianual (PPA) do Governo FederalO Plano Plurianual do Governo Federal, além de expressar as escolhas do governo e da sociedade, deve também indicar os meios para a implementação das políticas públicas, bem como orientar taticamente a ação do Estado para a consecução dos objetivos pretendidos. Em 2016, iniciou o novo período do PPA 2016-2019, disponível no sítio do Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP). O PPA 2012-2015 já trouxe elementos mais estratégicos em relação ao anterior e o PPA 2016-2019 aproxima a estratégia geral do governo da sua dimensão programática. O Plano estrutura-se nas dimensões estratégica, tática e operacional. (Guia Diplan, pág. 7)

No PPA 2016-2019, a Fiocruz contribui: Para um único Programa Temático do Governo.

Para 06 dos 12 Objetivos do Ministério da Saúde (MS) no programa temático (PT) 2015 – Fortalecimento do SUS.

Com 02 metas, em 02 dos Objetivos do MS no PT 2015.

Com 13 Iniciativas distribuídas entre os 06 Objetivos do MS no PT 2015.

Com 04 Iniciativas – Empreendimentos Individualizados/projetos de obra – distribuídas em 02 Objetivos do MS do PT 2015. (Guia da Diplan, pág. 9)

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ATENÇÃO:

A Fiocruz contribui somente para os Objetivos do Ministério da Saúde, concentrados no Programa Temático 2015 - Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). No último PPA a Fiocruz contribuía com Iniciativas e Metas do Programa Temático 2055 – Política de Desenvolvimento Produtivo, do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC), que foi extinto no novo PPA.

Todas as ações orçamentárias finalísticas da Fiocruz estão sob o Programa Temático 2015. Permanece o programa 2115 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Saúde, onde se vincula a ação 2000 – Administração da Unidade e as ações de benefícios aos servidores. (Guia Diplan, pág. 9)

2.2 – Plano Anual (PA) das unidadesO Plano Anual (PA) das unidades é o instrumento priorizado para registro de operações e projetos, correspondente a um dos anos fiscais do PPA governamental com vigência 2016-2019, com respectivas definições de necessidades orçamentárias (fontes de receita, despesas correntes e investimentos) a cada um deles, dentre outras informações adicionais, tais como finalidades previstas no PPA federal ao qual se vinculam, ações de cooperação etc.

A Diretoria de Planejamento da Fiocruz (Diplan), no exercício de suas atribuições, estabelece limites financeiros para cada ação orçamentária, dentro de um determinado ano fiscal. Cada Unidade, portanto, na negociação orçamentária, terá que estimar suas despesas referentes a cada ação do PPA da Fiocruz da qual participa e colocar possíveis ajustes em algumas despesas.

À cada ação orçamentária, será vinculada uma finalidade no registro no SAGE.

ATENÇÃO:

“O limite orçamentário por ação, disponibilizado pela Diplan, pode provocar o cadastro no SAGE de uma operação/projeto (que é financiado por recursos da LOA) em ação orçamentária que não a finalística da operação/projeto. Neste caso a seleção do produto não fica prejudicada, mas a finalidade da ação sim. Para a finalidade, quando ocorrer o fato exposto, escolher a de ´Apoio à Gestão´.”

Sendo assim, já ao final de 2016 entraremos em um novo ciclo de planejamento para 2017. No entanto, em um contexto mais adverso do que vimos no início de 2016, como já pudemos vislumbrar nas análises até o momento a respeito do orçamento (execução nesse ano e previsão para a Fiocruz em 2017).

O cenário de ajuste fiscal e de variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) em nosso país, associado ao comprometimento de quase metade do orçamento federal com a dívida pública e à PEC 55(congelamento do teto dos gastos públicos por 20 anos), agravam a questão orçamentária para a área social em 2017.

Diante disto, ao construirmos nosso PA para o ano que vem, devemos considerar estes indicativos e definir, internamente, prioridades em relação aos gastos para o referido ano.

Adiantamos que será importante que todos os setores façam um balanço do seu PA no ano de 2016, avaliando o cumprido em relação ao programado e os percalços, entraves, melhor dizendo, fatores internos e externos que porventura tenham impossibilitado parcial ou integralmente o alcance das metas estabelecidas.

ATENÇÃO:

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- Na inserção de projetos há um marcador específico para “Projeto de Pesquisa”. Importante que os setores alinhem as informações sobre projetos de pesquisa no PA com aquelas constantes do sistema de acompanhamento das pesquisas pela VDPDT da Escola; para cada projeto o registro deverá vincular uma grande área de pesquisa. Importante que essa informação seja fornecida ao assistente de gestão pelo coordenador/grupo de pesquisa no momento do registro.

- Para fins de classificação o Guia da Diplan trabalha com a seguinte definição:

“Projeto de Pesquisa” – é um trabalho planejado e não repetitivo que se destina a atingir um objetivo claro e definido (entregar um produto ou serviço final e eventuais intermediários declarados e especificados no escopo do produto quanto às características e usabilidade) e com uma sequência clara e lógica de eventos (escopo do projeto). Tem início, meio e fim e é conduzido por pessoas e desenvolvido dentro de parâmetros de escopo (objetivos específicos), custo, tempo, qualidade e recursos. Os projetos de pesquisa se situam dentro de uma linha de pesquisa. (VPPLR-G-GCP-001 Rev.2 em 15/04/2015 – VPPLR Orientações ao pesquisador).

- Para inserção de informações a respeito da produção científica – inserir o produto “publicação em capítulo de livro” e não somente o produto “livro publicado”.

- Para inserção de informações sobre cooperação – o financiador não é o cooperador; especificar instituições com as quais cooperamos e se há cooperação intersetores; para 2016, a Diplan disponibilizará o módulo SAGE-Cooperação.

- No caso da programação de cursos a serem ofertados – especificar quantidade de turmas, egressos, matriculados e tipo de curso; informações de execução e exclusão de programação de cursos devem coincidir com os dados monitorados pela SECESC.

- Programação de edição de livros – seguirá política definida no Conselho de Política Editorial.

Operações de apoio à gestão:

- Gestão da Infraestrutura – inclui contratos de manutenção, de locação de equipamentos e as despesas condominiais (realizadas por contrato ou não).

- Gestão de Pessoas – contratos de terceirização de recursos humanos na área de gestão e outras despesas que não podem ser incluídas nas atividades finalísticas.

- Gestão Administrativa – atividades gerais de gestão da unidade/subunidade, como diárias, passagens, aquisições e serviços, excluindo o que já foi registrado nas outras operações.

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2.2.1 Classificações para a ação de Ensino na Fiocruz

Stricto SensuMestrado (acadêmico e profissional) e doutorado

Devem ser registrados na Finalidade - Formação discente em pós-graduação stricto sensu

O título da operação deve conter o nível de formação e o nome específico do curso

Produtos: curso, aluno, egresso, turma

Modalidade Especialização

Aprofundamento de conhecimentos e habilidades em um setor definido, numa perspectiva de educação continuada

Modalidade Residência

Treinamentos em serviço, de regime integral, realizados sob supervisão

Modalidade Atualização, aperfeiçoamento e outros

Cursos que visam à melhoria de desempenho numa ocupação específica; condição de pós-graduação no processo de educação continuada

Nível Básico

Cursos destinados à qualificação, requalificação e aperfeiçoamento de trabalhadores dos Sistemas de Saúde e de Ciência e Tecnologia.

A oferta destes cursos se dá nas modalidades: qualificação profissional; desenvolvimento profissional e atualização.

Nível Técnico

Cursos destinados à formação de técnicos de nível médio, capacitando-os em diferentes processos de trabalho em Saúde e em Ciência e Tecnologia, através da oferta de cursos regulares que tenham reconhecimento em suas habilitações técnicas.

Os regimes destes cursos são: concomitante ao ensino médio e sequencialmente ao ensino médio.

Aperfeiçoamento Técnico

Cursos destinados ao aperfeiçoamento de profissionais para o atendimento a demandas específicas do SUS, do sistema de Ciência e Tecnologia e sistemas afins.

Com carga horária mínima de 90 horas.

Especialização Técnica

Cursos destinados a especialização de profissionais para o atendimento a demandas específicas do SUS, do sistema de Ciência e Tecnologia e sistemas afins.

Com carga horária mínima de 180 horas.

Cursos destinados à profissionalização

inicial e continuada de pessoas para o SUS, C&T e áreas afins.

Devem ser registrados na Finalidade 500 -

Formação discente em educação profissional.

O cadastro do título deve conter o nível de formação e o nome do

curso.

Educação ProfissionalProdutos: curso, aluno, egresso,

turma

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA 20YD - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM SAÚDERefere-se a todos os cursos oferecidos para usuários externos

Pós-GraduaçãoDevem ser registrados na

Finalidade - Formação discente em pós-graduação lato sensu

Lato SensuProdutos: curso, aluno, egresso,

turma

IMPORTANTE:

Aqueles cursos que surgirem ao longo do exercício programado e que serão realizados neste exercício e que não foram registrados no SAGE, poderão ter seus registros realizados mediante solicitação à Diplan.

O registro no SAGE para aqueles cursos que serão realizados em parceria deve ser lançado pela unidade que irá certifica-lo, com seus respectivos produtos (aluno matriculado, egressos, curso, turma). A unidade parceira que não certifica pode cadastrar a operação de ensino, entretanto o resultado obtido deve ser registrado no produto aluno certificado em parceria.

Os cursos que não atendem aos requisitos das Secretarias Acadêmicas devem ser revistos com cautela, pois podem se tratar de treinamentos ou qualificações específicas, principalmente se forem direcionados para profissionais da Fiocruz. Neste caso, os cursos e outras ações de ampliação do conhecimento voltadas exclusivamente à clientela interna, isto é, aos trabalhadores da Fiocruz, devem ser registrados na Ação 7674 – Modernização de Unidades de Saúde da Fiocruz e finalidade 053- Capacitação Continuada / Qualificação Profissional da Força de Trabalho da Unidade, com os produtos referentes a trabalhador qualificado.

A descrição e a forma de contabilizar os produtos estão disponíveis na Lista de Produtos por Ação, nos relatórios operacionais do SAGE.

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Conforme modelo de monitoramento, avaliação e prestação de contas adotado pela Fiocruz e órgãos de controle, o levantamento de metas físicas ocorre periodicamente. Estas informações servem para subsidiar análises internas e relatórios solicitados por órgãos externos à Fiocruz, os quais nem sempre se prendem a calendários fixos. As metas físicas do ensino, especialmente em relação a egressos e cursos, devem ser alimentadas semestralmente no SAGE, conforme solicitações da Diplan.

2.2.2 Classificações para a ação de PesquisaAo cadastrar um Novo Projeto no SAGE selecionando o item Plano Anual, os campos identificados com asterisco são de preenchimento obrigatório. Na tela de Cadastro – Dados Básicos, no campo Categoria selecionar “Projeto” e obrigatoriamente marcar como Projeto de Pesquisa, sinalizando como “SIM”.

Em 2017 será incluído o item:

Projeto finalizado com pendências: projeto de pesquisa que teve todas as suas etapas concluídas, mas possui resultados de pesquisa que ainda não foram realizados, tais como: publicações, apresentações em eventos científicos, autoria de livro, etc.

O campo de “Descrição” abaixo do Título foi substituído pela “síntese do conteúdo” do projeto (uma breve descrição do objeto da pesquisa) na tela de Detalhamento do Projeto. Neste mesmo espaço, o cadastro das etapas e entregas com seus prazos continuarão não sendo obrigatórios para a conclusão do cadastro.

Na tela de Detalhamento do Projeto o campo “síntese do conteúdo” visa uma breve descrição do objeto da pesquisa. Destacamos que apesar deste campo não ser obrigatório, é importante o preenchimento, possibilitando análises futuras.

Ao ser informado que é um “Projeto de Pesquisa” o SAGE apresenta uma lista de “Finalidade” para ser selecionada. A “Finalidade” fornece informação se a pesquisa científica objetiva a Geração de Conhecimento ou Desenvolvimento Tecnológico ou de Método/Processo, classificando-as por agravos ou ainda por algumas outras áreas, como alimentação e nutrição, práticas em tecnologias sociais, vigilância sanitária.

A classificação depende de uma análise criteriosa do coordenador do projeto, pois, apesar do esforço em rever as grandes áreas, permanece a possibilidade de um projeto ser classificado em mais de uma área, dependendo do foco a ser dado, como por exemplo, pelo patógeno ou por método.

Ainda há a dificuldade de registro de projetos de pesquisa que são desenvolvidos por mais de uma unidade da Fiocruz, em parceria. Para reduzir a duplicação na contagem do número de pesquisas, existem orientações como: - a programação no SAGE da referida pesquisa deverá ser feita, preferencialmente, pela unidade de origem do coordenador do projeto e, na tela que trata da Cooperação, ser inserida a(s) unidade(s) da Fiocruz que participa do projeto; - não sendo possível a proposta anterior, tendo em vista variáveis importantes envolvidas, como, financiamentos e/ou resultados da pesquisa e divulgação, o título do projeto sendo o mesmo nas unidades parceiras, diminui o risco de duplicidade, aliado ao preenchimento da existência de “Cooperação Interna”.

De qualquer forma, é um tema, além de outros na área da pesquisa, que deverá ser discutido coletivamente para o alcance de uma informação mais qualificada.

2.2.3 Fontes de Receita para previsão orçamentária (esse é um campo que precisa ser mais bem preenchido)

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Fonte de Receita DescriçãoLOA (Lei Orçamentária Anual)

Créditos orçamentários disponibilizados na LOA com fonte Tesouro (100,151, 153, entre outras). O volume de receita disponível para cada unidade nesta fonte é informado pela Diplan e limitado no próprio SAGE. Cabe ressaltar que as Emendas Parlamentares constituem Fonte 151 e orientamos a utilização do campo “Descrição da Receita” para identificar que a origem é emenda.

Outras Receitas Próprias

Créditos orçamentários provenientes da venda de produtos e serviços. Esta receita somente pode ser utilizada através de créditos orçamentários consignados na LOA para esse fim (Fontes 250 ou 280). Orienta-se sua identificação no PA nos respectivos projetos e operações para melhor planejamento orçamentário da LOA.

Convênios Nacionais Receitas oriundas de convênios com estados, municípios e suas entidades (inclui recursos captados em editais de fomento de Fundações de Apoio), ou outras instituições públicas ou de interesse público (não inclui as transferências federais). Estas receitas só podem ser utilizadas através de créditos orçamentários consignados na LOA para esse fim (Fontes 281). Orienta-se sua identificação no PA nos respectivos projetos e operações para melhor planejamento orçamentário da Instituição na elaboração da LOA.

Fontes internacionais Receitas provenientes de convênios e acordos de cooperação com organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde. Estas receitas só podem ser utilizadas através de créditos orçamentários consignados na LOA para esse fim (Fontes 281). Orienta-se sua identificação no PA nos respectivos projetos para melhor planejamento orçamentário da Instituição na elaboração da LOA.

Fundo Fiocruz O Fundo Fiocruz é uma categoria que inclui receita corrente, oriunda da LOA da Fiocruz proveniente de trocas de naturezas de despesas por necessidade de custeio ou de receitas diretamente arrecadadas. Sua utilização depende de acordos e termos de compromissos internos.

Transferência Interna Esta categoria de receita é utilizada somente no âmbito das unidades. Trata-se de receita prevista em órgãos centrais da Fiocruz com fonte LOA, mas que será executada descentralizadamente pelas unidades, ou, ainda, significa orçamento da LOA repassado de uma determinada Unidade a outra para que esta execute a despesa.

Transferências Federais

Subdivididas em: a) Termos de Execução Descentralizada (TED/FNS/MS) – acordos, contratos e convênios firmados com o MS através do Fundo Nacional de Saúde (FNS); receitas transferidas à Fiocruz através de créditos orçamentários do Tesouro Nacional; b) Outras Fontes Federais – idem, só que excluem todos os convênios, contratos e acordos com o MS. Referem-se aos demais órgãos federais (ex.: FNDE, FNDCT etc.).

Fiotec Inclui recursos orçamentários e financeiros destinados, através de contratos específicos, diretamente para a Fiotec, sem compor o orçamento LOA da Unidade. É extra-orçamentário.

Outras Fundações de Apoio

Esta categoria inclui recursos orçamentários e financeiros que tenham sido destinados, em contratos específicos de acordo com a legislação vigente, para fundações de apoio, exceto a Fiotec.

Grants Esta categoria inclui recursos financeiros obtidos por acordos, contratos ou convênios firmados com entidades diversas de fomento cujo financeiro é transferido diretamente ao pesquisador, para conta particular e específica aberta para esse fim.

Restos a Pagar LOA 2016

Recursos da LOA 2016, empenhados em 2016, mas que ficaram como restos a pagar para 2017. Serão registrados pela VDGDI.

Despesas de exercícios anteriores

Despesas do exercício de 2016, cujos empenhos oneram o teto orçamentário da Unidade em 2017. O ideal é que representem o menor impacto possível para o ano seguinte.

Mesmo com a utilização do Módulo de Cooperação Técnica do SAGE, ainda existe a necessidade de as unidades registrarem no Módulo de Planejamento as informações físicas e orçamentárias de suas cooperações nacionais e internacionais. Isto ocorre, pois, a estrutura de informação de Módulo de Cooperação atual não inclui cronogramas físico-financeiros, o que impede a leitura de informações por períodos anuais (referentes a cada exercício).

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Quaisquer dúvidas sobre preenchimento de dados no SAGE podem ser sanadas no Guia de Planejamento da Diplan e também ser remetidas à VDGDI, à VDPDT e à VDEI em casos onde o monitoramento se dará de forma articulada.

3. Indicadores de desempenho institucional: lógica de construção, acompanhamento de metas e resultado da última apuração

A Avaliação de Desempenho Institucional (ADI) da Fiocruz compõe um dos instrumentos de avaliação de desempenho utilizado pelo governo federal para avaliação das Unidades federais. Esta avaliação é composta de distintos momentos e inclui avaliação individual de desempenho (onde o servidor é autoavaliado, avaliado pela chefia e equipe a qual está vinculado, na chamada avaliação 360o; e, onde, inversamente, avalia chefia e equipe), avaliação por Unidade e avaliação global da Fiocruz.

No caso da avaliação individual, o servidor, em conjunto com sua chefia e equipe, define metas a serem atingidas no decorrer do processo de avaliação, em um ciclo anual; no caso da avaliação da Unidade, cada Unidade da Fiocruz deve eleger um rol de indicadores através dos quais se possa aferir diversas ações nela desenvolvidas; já no caso da avaliação global da Fiocruz, a Presidência da instituição, com a participação das demais Unidades, também deve eleger um rol de indicadores globais (dos quais as Unidades participam, parcial ou integralmente) para avaliação da instituição como um todo perante o Ministério do Planejamento.

Embora seja objeto de imperfeições e questões críticas, a exemplo da monetarização do desempenho, o processo da ADI é uma obrigatoriedade institucional. Ainda assim, o momento de definição dos indicadores que a Unidade irá eleger para aferição de seu desempenho pode ser um momento frutífero de discussão coletiva e apropriação da totalidade de ações desenvolvidas pela Unidade, pelo conjunto dos seus trabalhadores. De maio a setembro de 2016 a VDGDI fez quinze reuniões para discussão dos indicadores intermediários(e sua eventual alteração) bem como estimulou o debate interno acerca dos indicadores para o monitoramento do desempenho de cada um dos Setores visitados. Os indicadores foram também discutidos na Câmara Técnica de Gestão de 18/11/2016 e em 14/12/2016 daremos continuidade às discussões iniciadas na referida Câmara.

Como não houve solicitações de alteração, manteremos os indicadores intermediários do ciclo passado.

Indicador Significado Fonte

1. Execução de cooperações nacionais

Indica o grau de cooperação da Escola com instituições nacionais para fortalecimento dos sistemas públicos brasileiros de saúde, ensino e C&T, através da aferição do número de ações e projetos executados a partir de cooperações estabelecidas com instituições públicas, órgãos governamentais e movimentos sociais em relação ao programado.

SAGE

2. Execução de cooperações internacionais, âmbito Sul-Sul

Indica o grau de cooperação da Escola com instituições internacionais no âmbito Sul-Sul para fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, através da aferição do número de ações e projetos executados a partir de cooperações estabelecidas com países e instituições internacionais (junto aos países do continente americano, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa-Palop, CPLP).

SAGE

3. Índice de produção científica Afere a quantidade de artigos indexados e não indexados, e a produção de capítulos de livros produzidos por trabalhadores da EPSJV.

SAGE/Setores e VDGDI

4. Índice de participação dos Afere o número de projetos desenvolvidos no período pelos alunos Banco de

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alunos do ensino médio em eventos de iniciação científica

de vocação científica - PROVOC - nas suas diferentes etapas (iniciação, avançado).

dados do LIC-PROVOC

5. Execução de matrículas nos cursos de educação profissional em saúde

Afere a quantidade de alunos matriculados nos cursos de formação inicial e continuada, incluídas as especializações técnicas, cursos de desenvolvimento, atualização e qualificação profissional; nos cursos de pós graduação stricto (mestrado profissional) e lato sensu; nos cursos técnicos de nível médio; e nos cursos do Projeto EJA.

SAGE/Banco de dados da SECESC /EPSJV

6. TMT (Tempo Médio de Titulação) – stricto sensu

Reflete a qualificação contínua dos processos de formação do stricto sensu e sua capacidade de cumprimento dos prazos de referência da CAPES para a defesa de teses e dissertações por turma.

Base de dados da CPPG/EPSJV

7. Número de acessos aos artigos do periódico científico “Trabalho, Educação e Saúde”

Indica a difusão de conhecimento das interfaces entre os campos da Educação, trabalho e saúde, por meio da publicação do periódico científico da EPSJV.

Base de dados da Scielo

8. Número de acessos às produções técnico-científicas editadas pela Unidade e disponíveis em seu portal

Indica a difusão de conhecimento das interfaces entre os campos da Educação, trabalho e saúde, por meio da publicação do periódico científico da EPSJV.

Banco de dados do SINF

9. Número de republicações, em outros veículos, das matérias jornalísticas editadas pela Unidade

Analisa a capilaridade da política de difusão e acesso livre à produção técnico-científica em saúde para diferentes segmentos populacionais e profissionais de saúde e de ciência e tecnologia em saúde.

Banco de dados da CCDE

Detalhes importantes sobre os prazos de inserção de dados no SAGE e de monitoramento dos indicadores:

- Os indicadores são apurados trimestralmente, ou seja, nos meses de abril, julho, outubro e janeiro do ano seguinte ao ciclo vigente temos que informar à Diplan a apuração de nossos indicadores institucionais. Sempre nestes meses teremos que estar com todos os dados de execução de metas inseridos, por todos os setores da escola, no referido Sistema.

- É facultada às Unidades uma oportunidade de revisão de metas dos indicadores durante um mesmo ciclo anual , caso considerem necessário, tendo em vista possíveis superestimações, acidentes de percurso e outros impeditivos externos à realização a contento das metas estabelecidas. Sendo assim, no mês de agosto, as Unidades têm a prerrogativa de revisar suas metas. Para que isso se dê satisfatoriamente, de forma hábil, é fundamental que os setores avisem formalmente à VDGDI, assim que souberem da impossibilidade de cumprir alguma meta que interfira em qualquer um dos indicadores acima, no momento em que estiver de posse da informação.

No caso do indicador relativo às matrículas (indicador 5), tendo em vista que o monitoramento do indicador é feito de forma conjunta entre VDGDI e SECESC, a informação deverá ser encaminhada a estes dois setores, de forma articulada.

No caso do indicador de produção científica (indicador 3), tendo em vista que envolve produção de capítulos de livros e publicação de artigos, indexados ou não, é importante que a informação acerca da impossibilidade de publicação seja fornecida em tempo real à VDGDI e à VDPDT, também de forma articulada.

Outra questão é que esse indicador envolve um processo longo: de apreciação de artigos por bancas e comitês editoriais, bem como longos processos de editoração de livros. Muitos pareceres demoram meses, por vezes, a serem fornecidos e o próprio tempo entre um parecer favorável e a publicação pode ser longo. Sendo assim, é fundamental que a meta do indicador seja embasada em um processo já em curso, com alto grau de probabilidade de publicação no ciclo anual da avaliação de desempenho da Unidade.

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Certamente que o monitoramento embasado em informações em tempo real ao qual nos referimos não deve se dar somente em relação aos dois indicadores acima citados (indicadores 5 e 3). Estes dois foram destacados como exemplos tendo em vista que são os mais problemáticos de se acompanhar e definir metas mais precisas.

Outro dado importante é que os setores costumam informar a meta de publicação de livros no SAGE, mas diversas vezes não colocam o produto que, efetivamente, é computado no indicador, que é o de “publicação de capítulo de livro” (a publicação de um livro por um setor ou intersetores pode se referir à produção de diversos capítulos de autores nossos, de trabalhadores da Escola, e será essa informação que também deverá ser computada, e não, somente, a de quantidade de livros).

Toda vez que estas informações não são registradas no SAGE, que é nossa principal base de informação, a VDGDI tem que empenhar um esforço adicional de estar constantemente revendo e qualificando a informação. Este é, inclusive, um caso recorrente no processo de geração da informação e de acompanhamento da execução de metas.

O indicador de cooperação técnica, tanto nacional quanto internacional, também possui especificidades. A definição de cooperação, distintamente de parceria informal e de relação com um órgão financiador ainda precisa ser melhor trabalhada no âmbito da Unidade. No entanto, acreditamos que possamos obter avanços nesse sentido nas discussões nas Câmaras Técnicas de Gestão e nas reuniões com os Colegiados dos Setores.

É fundamental que todos os setores atentem para as questões acima colocadas, tendo em vista que o desempenho institucional mensurado através dos indicadores envolve parte da remuneração dos servidores.

Cabe lembrar que os indicadores com execução igual ou acima de 86% em relação à meta prevista são considerados “cheios”, ou melhor, equivalem a 100% e não envolvem perda salarial. Daí a importância do momento de definição e revisão de metas, de forma a garantirmos uma execução que não onere a remuneração dos servidores.

A revisão de metas envolve um trabalho articulado da VDGDI em consulta a todos os setores que participam dos indicadores.

Importante ressaltar que o ciclo dos indicadores é anual, repete-se, possui calendário fixo e os setores devem incorporar este calendário em seus processos de trabalho. Daí frisarmos que o documento que apresentamos, com exceção de dados orçamentários que podem variar durante o ciclo do PA, detalha alguns processos contínuos e fluxos de trabalho que precisam ainda ser melhor ajustados.

Segue última apuração dos indicadores em setembro de 2016, com metas revisadas no mês anterior:

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N° do Indica

dorNome do Indicador

Unidade de

medida

Sentido ideal Fonte de Dados

Valor Apurado

(2012)

Valor Apurado

(2013)

Apuração Jan-Dez

2014

METAS ANO 2015

Apuração Jan-Dez

2015

% Execução 2015

Metas 2016

APURAÇÃO JAN-MAR

2016

APURAÇÃO JAN-JUN

2016

APURAÇÃO JAN-SET

2016

1 Execução de cooperações nacionais

nºQuanto

> melhor

SAGE / Sistema PA da EPSJV

43 57 71 24 28 117% 31 28 30 30

2 Execução de Cooperações Internacionais, âmbito Sul-Sul

nºQuanto

> melhor

SAGE / Sistema PA da EPSJV

9 13 11 10 9 90% 8 7 7 8

3 Produção científica nºQuanto

> melhor

SAGE / Sistema PA da EPSJV;

Banco de dados da VDPDT

29 47 28 35 31 89% 24(*) 1 9 32

4Índice de participação dos alunos do ensino médio em eventos de

iniciação científica%

Quanto >

melhor

BANCO DE DADOS DO LIC-PROVOC/EPSJV

NA 99% 96% 85% 99% 116% 85% 0% 88% 88%

5Execução de matrículas nos cursos

de educação profissional em saúde

%Quanto

> melhor

SAGE / Sistema PA da EPSJV;BANCO DE DADOS DA

SECESC/EPSJV

1.670 6.835 20.596 1.450 1.448 100% 3484(*) 970 988 1282

6TMT (Tempo Médio de Titulação) -

stricto sensunº

Quanto <

melhor

BASE DE DADOS DA CPPG/EPSJV

32 30 29 28,9 27,4 95% 28,0 26,5 26,8 25,1

7Número de acessos aos artigos do

periódico científico “Trabalho, Educação e Saúde”

nºQuanto

> melhor

BASE DE DADOS DA SCIELO

103.917 235.299 204.895 170.000 346.877 204% 350.000 104.976 199.279 355.057

8

Número de acessos às produções técnico-científicas editadas pela

unidade e disponíveis em seu portal

nºQuanto

> melhor

BANCO DE DADOS DA SINF E CCDE / EPSJV

14.608 16.297 18.839 15.000 16.575 111% 14.000 3.891 9.776 20.948

9Número de republicações, em outros veículos, das matérias

jornalísticas editadas pela unidade nº

Quanto >

melhor

BANCO DE DADOS DA CCDE

/ EPSJVNA 172 96 50 69 138% 60 17 33 63

75 78 62 88Servidores em função de pesquisa:

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL - EPSJV - CICLO 2012 a 2015 - COM METAS ANO 2016Em: Julho 2016

(*) Meta de produção científica revisada em agosto: de 38 para 24; meta de matrículas revisada em agosto: de 4.343 para 3.484.

4. Ações internas de fiscalização, monitoramento e avaliação de contratos vigentes

Processos de monitoramento e avaliação internos à Unidade são de extrema importância para a execução, a contento, do que foi planejado. Ainda que fatores internos e externos possam dificultar a realização de metas estabelecidas, essas ações fornecem bases para que mudanças de rumo, de prioridades e de estratégias sejam estabelecidas, tendo em vista a dinâmica da realidade de uma Unidade federal e o contexto posto.

Acrescenta-se a isso o fato de que essas mesmas ações possam gerar, também, sucessos de percurso, permitindo avaliações sistemáticas e adequação de processos à realidade concreta.

Uma das ações obrigatórias que precisa ser desenvolvida pelas Unidades da Fiocruz é a fiscalização dos contratos sob sua responsabilidade, diferenciada, em aspectos importantes, das ações de monitoramento e avaliação. No caso de nossa Unidade, referimo-nos particularmente aos 3 maiores contratos: 1) contrato de gestão; 2) contrato de docentes e 3) contrato do bandejão.

Cada tipo de contrato exige fiscalização específica, dados os distintos objetos e objetivos de contratação, e necessita de um gestor e de fiscais (titular e suplente), com atribuições diferentes, embora complementares. Ao gestor cabe tomar decisões administrativas acerca do contrato, além de ser um ordenador de despesas; aos fiscais cabem medidas mais minuciosas de acompanhamento, definição de glosas1 e indicação de necessidades de readequação em itens do contrato que porventura estejam incongruentes com regras do direito administrativo, trabalhista, bem como com o objeto posto no instrumento contratual.

1 Glosa é uma retirada, um estorno, por improcedência ou incongruência de uma cobrança verificada pelo processo de fiscalização.Notas metodológicas PA 2017 Página 19 de 23 20/5/2023

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No entanto, há um importante aspecto a ser considerado que reside no fato de que os fiscais não necessariamente possuem conhecimentos necessários à fiscalização eficaz dos contratos e, muitas vezes, experiência acumulada neste sentido. Aliás, na maior parte dos casos, no interior das instituições, não os têm. Sendo assim, o setor responsável pela licitação e elaboração mais minuciosa dos contratos, de acordo com as regras impostas pelas legislações correspondentes, bem como o setor de recursos humanos e de orçamento devem trabalhar de forma altamente articulada com os gestores e fiscais. No caso da EPSJV, isso vem se dando de forma cada vez mais integrada.

A complexidade dos processos de gestão e fiscalização exige ações conjuntas e fluxos internos altamente ajustados e pactuados, para que a Unidade possa garantir a execução, a contento, dos serviços e objetos previstos nestes instrumentos de contratualização junto a empresas prestadoras de serviços.

Quanto aos contratos de gestão e de docentes, foi uma decisão institucional a uniformização de benefícios, de modo que não há desigualdade neste âmbito entre os contratos, ainda que com objetos e objetivos distintos pela natureza do trabalho contratado.

No que se refere ao contrato do bandejão há um esforço contínuo, empreendido pelo gestor e fiscais do contrato, para que a prestação se dê na lógica da Escola Saudável, de forma a garantir que os alunos consumam alimentos mais nutritivos e saudáveis e tenham as refeições necessárias durante o horário escolar.

Essas questões se dão em um contexto onde a descentralização de processos de fiscalização para as Unidades da Fiocruz, de forma cada vez mais intensa, trouxe enormes desafios a Unidades até bem pouco tempo centralizadas em diversos aspectos administrativos, a exemplo da EPSJV. Sendo assim, a perspectiva de aprimoramento do acompanhamento e controle dos contratos acima referidos é permanente, e ainda está em curso.

Para tanto, necessita-se que todos os setores e trabalhadores da Escola contribuam com fluxos estabelecidos e informações pertinentes à execução dos serviços, de modo que os gestores e fiscais dos contratos sintam-se melhor embasados e confiantes nas diversas vezes em que atestam2 as faturas que recebem.

Outra questão importante é a necessidade contínua de que trabalhadores mais diretamente envolvidos com a contratação, via licitação, bem como os fiscais, sejam permanentemente qualificados e instruídos para executar suas atribuições, que não são poucas e, muito menos, simples, particularmente tendo em vista as constantes mudanças na legislação e nas regras de contratualização e o desconhecimento de minúcias por parte de trabalhadores que nunca tiveram esta incumbência pública.

No que tange aos direitos dos trabalhadores envolvidos nos contratos, há uma série de instrumentos de proteção, via provisão3, a estes direitos, que constam dos contratos. No entanto, há necessidade de que esses trabalhadores consultem seus extratos do FGTS/INSS para que o fiscal possua garantia de que a empresa vem mensalmente recolhendo os impostos previstos e obrigatórios. Para este ponto, avaliamos ser possível que estas consultas sejam indicadas permanentemente, pela SADM, por um esquema de amostragem, desconhecido da empresa, certamente, de modo que possamos minimamente inferir que, por este mecanismo de verificação, o recolhimento esteja se dando para todos os envolvidos.

Quanto ao aperfeiçoamento de processos internos de prestação de contas e fiscalização dos gastos apontados em faturas encaminhadas pelas empresas, um dos apontamentos da Audin referiu-se à necessidade de que haja comprovações das viagens, pelos trabalhadores, que eventualmente são feitas através dos contratos (a exemplo de viagens para cursos ou para congressos).

Os gestores e fiscais têm altas responsabilidades no âmbito do processo de contratualização e fiscalização, sem que a Unidade possua cultura antiga e específica a respeito. Este saber vem sendo construído e aperfeiçoado

2 Atestar é um ato de certificar, afirmar veracidade.3 Provisão é resultado do ato de colocar no fluxo do caixa da empresa contratada a previsão de gastos com avisos prévios e outros direitos trabalhistas a serem garantidos pelas partes no contrato.Notas metodológicas PA 2017 Página 20 de 23 20/5/2023

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continuamente. No entanto, muito há a acontecer para que qualifiquemos os processos, de modo que nossos trabalhadores estejam protegidos de eventuais percalços, caso a empresa venha a descumprir algo previsto; e para os gestores e fiscais, que podem responder individual e judicialmente pelos atestes que fazem. Por isso, ressaltamos a necessidade de que a qualificação dos processos se dê de forma articulada, contínua, cotidiana, com a participação de todos os trabalhadores da Unidade, independentemente se terceirizados ou servidores.

Entendemos também que a Representação dos Trabalhadores da Escola, a Reprepoli, seja uma parceira no que tange à qualificação das informações, interlocução de demandas por parte dos trabalhadores e aprimoramento do conteúdo dos contratos vigentes e futuros.

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Glossário1. Operações: processos da organização que se caracterizam pela execução contínua de um conjunto de atividades que produzem um determinado produto (bem ou serviço) de forma repetitiva. As operações são esforços permanentes que utilizam recursos definidos e realizam basicamente o mesmo conjunto de atividades.2. Projetos: constituem um esforço temporário, empreendido com a finalidade de criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. O caráter temporário indica que projetos devem ter um início e término definidos em marcos temporais precisos. O término é alcançado quando os objetivos forem atingidos ou, alternativamente, quando se concluir que esses objetivos não serão ou não poderão ser atingidos.3. Diretrizes Orçamentárias: documento aprovado pelo Conselho Deliberativo e tem como principal objetivo garantir a implementação das estratégias, projetos e operações da Fiocruz em um ambiente de constrangimento orçamentário.4. Plano Plurianual da Fiocruz (PPA-Fiocruz) - conjunto de ações do PPA setorial do MS, cuja execução encontra-se sob a responsabilidade ou contribuição da Fiocruz. 5. Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA): projeto de lei elaborado pelo Poder Executivo contendo a estimativa da receita e fixação da despesa para determinado exercício financeiro. Depois de aprovada pelo Legislativo, sancionada pelo Presidente da República e publicada na imprensa oficial, converte-se na Lei Orçamentária Anual. Nos termos da Constituição, a proposta orçamentária deve observar as disposições do Plano Plurianual em vigor, bem como da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício (MP, 2014).6. LOA Fiocruz total – compreende a soma dos grupos de despesa Pessoal e Encargos Sociais, Outras Despesas Correntes e Investimentos.7. LOA Ministério da Saúde – MS total compreende a soma dos grupos de despesa Pessoal e Encargos Sociais, Outras Despesas Correntes, Investimentos e Outros, que correspondem aos Juros, Amortizações e Inversões Financeiras; instrumento de gestão com ênfase nos aspectos financeiros e físicos, compatível com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Plano Plurianual (PPA). A LOA estima receita e fixa a despesa para o período de um ano, visando ao atingimento de objetivos pré-estabelecidos da política governamental.8. Recursos extra orçamentários da Fiocruz - correspondem aos valores dos Termos de Execução Descentralizada – TED recebidos pela Fiocruz.9. Suplementação orçamentária - corresponde à diferença entre a dotação inicial e a dotação atualizada no SIAFI.10.Fundo Fiocruz - suplementação orçamentária ao orçamento LOA por intermédio de repasse de parte de receitas

geradas pelas Unidades fabris da Fiocruz. 11.Fiscalização - exercer fiscalização sobre; vigiar, examinar, verificar; sindicar; censurar; exercer o cargo ou as

funções de fiscal. (Dicionário Aurélio online).12.Monitoramento – envolve observação periódica de processos e projetos, na qual se verifica se sua execução está

distante ou próxima do que se planejou.13.Avaliação – compreender com base em dados e informações concretas que o processo de monitoramento pode

fornecer; envolve apreciação, atribuição de valor.

14.Contratualização – envolve processos administrativos, via contrato celebrado, que regulam a relação entre financiadores e prestadores, sob uma lógica específica, de contrato entre partes, com interesses e inserções distintas, baseada em regras do direito administrativo e da legislação trabalhista.

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Documentos de Referência para consulta

- Instrutivo PA 2017 (elaborado pela VDGDI em 2016). Disponibilizado em novembro deste ano no Politec-L.

- Guia de Planejamento da Diplan, ano 2017 [versão divulgada através do Fiocruz-L em 23 de novembro de 2016].

- Manual de Iniciação e Formalização de Projetos de Cooperação Técnica. Diplan/Fiocruz, ano 2015. Documento disponível para download na intranet da Fiocruz.

-Relatório de Gestão da Fiocruz, ano 2015. Disponível para download em: https://intranet.fiocruz.br/ger_arquivo/arquivos/beb16.pdf -Classificações orçamentárias. SIAFI, 2015. Disponível em: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020332

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