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IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO N º COMITÊ SETORIAL: FOLHA: E&P 1 de 14 COORDENADOR DO COMITÊ SETORIAL: ENTIDADE: JOSÉ ANTÔNIO DE FIGUEIREDO PETROBRAS COORDENADOR DO PROJETO: ENTIDADE: RODRIGO LOPES ABRAPET CÓDIGO DO PROJETO: TÍTULO DO DOCUMENTO: E&P-3 RELATÓRIO FINAL NOME DO PROJETO: DESENVOLVIMENTO / CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA OPERAÇÃO DE SONDAS MARÌTIMAS E TERRESTRES ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 A EMISSÃO ORIGINAL RELATÓRIO FINAL REV. A REV. B REV. C REV. D CONTROLE DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA EMISSÃO (Coordenador do Projeto) 20/12/2004 Rodrigo Lopes APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Setorial) 25/02/2005 José Antonio de Figueiredo As aprovações abaixo serão aplicáveis quando da emissão dos produtos finais APROVAÇÃO (Coordenador Executivo) APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Executivo)

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E&P 1 de 14 COORDENADOR DO COMITÊ SETORIAL: ENTIDADE:

JOSÉ ANTÔNIO DE FIGUEIREDO PETROBRAS COORDENADOR DO PROJETO: ENTIDADE:

RODRIGO LOPES ABRAPET CÓDIGO DO PROJETO: TÍTULO DO DOCUMENTO:

E&P-3 RELATÓRIO FINAL NOME DO PROJETO:

DESENVOLVIMENTO / CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA OPERAÇÃO DE SONDAS MARÌTIMAS E TERRESTRES

ÍNDICE DE REVISÕES

REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 A

EMISSÃO ORIGINAL RELATÓRIO FINAL

REV. A REV. B REV. C REV. D CONTROLE

DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA

EMISSÃO (Coordenador do Projeto)

20/12/2004 Rodrigo Lopes

APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Setorial)

25/02/2005 José Antonio de

Figueiredo

As aprovações abaixo serão aplicáveis quando da emissão dos produtos finais APROVAÇÃO (Coordenador Executivo)

APROVAÇÃO (Coordenador do Comitê Executivo)

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Índice

1 INTRODUÇÃO .................................................................................4

2 METODOLOGIA ...............................................................................4

3 DESENVOLVIMENTO / DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES .........................5 3.1 Definição das Funções-Escopo do Projeto ...............................................................5 3.2 Demanda Potencial de Treinamento das Funções-Escopo..........................................5 3.3 O Centro de Treinamento.....................................................................................8 3.4 A Estrutura dos Cursos e o Programa de Treinamento............................................10 3.5 Proposta para a Estrutura Organizacional do Programa de Treinamento....................11

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................13

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1 INTRODUÇÃO

O presente projeto tem como objetivo principal a análise e a identificação de ações para estimular o desenvolvimento e/ou a capacitação de recursos humanos, para a execução de alguns serviços específicos relacionados à operação de sondas de perfuração, visando fomentar a participação da mão-de-obra nacional nesse segmento. O objetivo seria trabalhar a formação e o desenvolvimento (reciclagem) de profissionais brasileiros para atuarem nas principais funções em uma sonda, tais como: encarregado, sondador e assistente de sondador. As empresas que atuam nesse mercado desenvolvem programas de treinamento interno. Esta opção, em alguns casos, significa aumento dos custos e dos riscos, já que em muitas das vezes os treinamentos são realizados com a duplicação do efetivo e durante as operações normais (on the job). O desafio do relatório é identificar as condições para se tentar fazer com que essas ações isoladas e descentralizadas possam convergir para uma estrutura única de treinamento, visando tanto a formação quanto a reciclagem de profissionais brasileiros, considerando obviamente os interesses das empresas e das entidades participantes. Como resultado poderemos ter, de uma forma mais efetiva, a disponibilização de um contingente nacional suficiente para ao menos oferecer a essas empresas uma alternativa real à contratação de mão-de-obra estrangeira. Além disso, haveria também melhores condições para a reciclagem e a recapacitação da mão-de-obra nacional existente, garantindo, assim, de forma mais sustentada, a participação de brasileiros nesse mercado. AS entidades, e seus representantes, que foram contatadas e participaram de alguma forma das discussões sobre o projeto são os seguintes: . PETROBRAS – José Carlos Bruno e Heitor Lima / Francisco Frederico A. Neto . ABRAPET – Rodrigo Lopes . ABESPETRO – Vários representantes das associadas . ANP – Raimar Van Den Bylaardt . CEFET/BA – Eduardo Marinho Barbosa . SENAI – Ângela Elisabeth Denecke

2 METODOLOGIA

Foi criado um grupo de trabalho, composto basicamente pelos representantes Rodrigo Lopes, José Carlos Bruno e Heitor Lima. Este grupo elaborou um plano de trabalho operacional detalhado do projeto, com as devidas definições de conceitos, ações, responsabilidades e prazos. Ao longo do período de elaboração do presente relatório foram feitas várias reuniões, consultas e pesquisas com o envolvimento das diversas entidades participantes. Para facilitar os contatos e o tramite de informações e consultas, dividimos os participantes nos seguintes grupos: . Petrobras; . Abrapet;

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. Abespetro;

. Demais entidades (ANP, ONIP, IPB, CEFET, SENAI)

3 DESENVOLVIMENTO / DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES

3.1 Definição das Funções-Escopo do Projeto Quando se fala em treinamento de mão-de-obra especializada para atuação em sondas de perfuração e/ou manutenção de poços de petróleo, abrange-se uma diversidade enorme de funções de nível médio e superior. Como já existem entidades focadas em treinamento de profissionais em funções técnicas para atender as necessidades do setor industrial e de serviços em geral, como é o caso da CEFET, SENAI etc., e para que não corrêssemos o risco de inviabilizar o projeto, exagerando em sua abrangência, tomamos o cuidado de, a princípio, concentrar as atenções nas funções que representam claramente a essência da atividade de perfuração. Nossa sugestão é, portanto, que as funções-escopo do projeto sejam as seguintes: . Encarregado de Sonda Controla e acompanha os serviços destinados a operação de perfuração na unidade, determinando os materiais e ferramentas necessárias e realizando outros serviços similares que permitam o desembaraço dos trabalhos. . Sondador Desenvolve as operações de perfuração e sondagem, em poços de petróleo e gás, operando guinchos de sondas de perfuração e outros instrumentos específicos, observando o programa específico, possibilitando as análises do material recolhido. . Assistente de Sondador

Auxilia nas operações de perfuração, sondagem, recolhimento de amostras e na programação de operações futuras, em poços de petróleo e gás, recebendo orientações do sondador, observando o programa específico e os equipamentos da plataforma, possibilitando as análises do material recolhido e assegurando a continuidade da produção.

3.2 Demanda Potencial de Treinamento das Funções-Escopo A confirmação da demanda por treinamento, de uma forma perene e sustentada, por parte das empresas atuantes nesse mercado, é o principal fator para a conclusão da viabilidade ou não do presente projeto. Para se ter uma idéia do universo potencial do treinamento em questão, fizemos um levantamento das sondas de perfuração e/ou manutenção (workover) que operam no Brasil, considerando a quantidade de profissionais por função-escopo. Os resultados são demonstrados abaixo:

DEMANDA POTENCIAL POR TREINAMENTO DE MÃO-DE-OBRA

SONDAS DE PERFURAÇÃO E MANUTENÇÃO DE POÇOS

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Funções N.º Sondas Marítimas Empresas

Enc. Sonda Sondador Ass. Sond. 1 Ocean alliance Diamond 4 4 4 2 Ocean Clipper Diamond 4 4 4 3 Ocean Winner Diamond 4 4 4 4 Yatzy Diamond 4 4 4 5 Noble Leo Segerius Noble 4 4 4 6 Noble Muravlenko Noble 4 4 4 7 Paul Wolf Noble 4 4 4 8 Petrobras I Petrobras 4 4 4 9 Petrobras III Petrobras 4 4 4 10 Petrobras IV Petrobras 4 4 4 11 Petrobras V Petrobras 4 4 4 12 Petrobras VI Petrobras 4 4 4 13 Petrobras X Petrobras 4 4 4 14 Petrobras XIV Petrobras 4 4 4 15 Petrobras XVI Petrobras 4 4 4 16 Petrobras XVII Petrobras 4 4 4 17 Louisiana Petroserv 4 4 4 18 Pride Brazil Pride 4 4 4 19 Pride Carlos Walter Pride 4 4 4 20 Pride South Atlantic Pride 4 4 4 21 Alaskan Star Queiroz Galvão 4 4 4 22 Atlantic Star Queiroz Galvão 4 4 4 23 North Star I Schahin 4 4 4 24 SC Lancer Schahin 4 4 4 25 Deepwater Expedition Transocean 4 4 4 26 Deepwater Frontier Transocean 4 4 4 27 Deepwater Navigator Transocean 4 4 4 28 Peregrini I Transocean 4 4 4 29 Sedco 707 Transocean 4 4 4 30 Sedco 710 Transocean 4 4 4 31 Sedco Express Transocean 4 4 4 32 Transocean Driller Transocean 4 4 4 33 Transocean Legend Transocean 4 4 4 34 Atlantic Zephir (workover) Petrosev 4 4 4 35 SPH 1 (workover) Schahin 2 4 0 36 SPH 2 (workover) Schahin 2 4 0 37 SPH 3 (workover) Schahin 2 4 0 38 SPM (workover) Sotep 2 4 0 39 SPM (workover) Sotep 2 4 0 40 SPM (workover) Etesco 2 4 0 41 SPM (workover) Petrobras 2 4 0 42 SPM (workover) Petrobras 2 4 0 43 SPM (workover) Petrobras 2 4 0

Total 43 Sondas 154 172 136

Funções N.º Sondas Terrestres Empresas

Enc. Sonda Sondador Ass. Sond. 1 Azevedo Travassos no. 5 Azevedo Travassos 2 4 0 2 Sonda Convencional no. 105 Petrobras 2 4 0 3 Sonda Convencional no. 108 Petrobras 2 4 0 4 Sonda Convencional no. 109 Petrobras 2 4 0 5 Sonda Convencional no. 114 Petrobras 2 4 0 6 Sonda Convencional no. 115 Petrobras 2 4 0 7 Sonda Convencional no. 77 Petrobras 2 4 0 8 Sonda Convencional no. 82 Petrobras 2 4 0 9 Sonda Convencional no. 85 Petrobras 2 4 0 10 Sonda Convencional no. 86 Petrobras 2 4 0 11 Sonda Convencional no. 91 Petrobras 2 4 0 12 Sonda Convencional no. 94 Petrobras 2 4 0

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13 Sonda Convencional no. 95 Petrobras 2 4 0 14 Queiroz Galvão no. 03 Queiroz Galvão 2 4 0 15 Pioneira Brasil 2 4 0 - 62 Sondas de Workover Diversos 124 248 0

Total 77 Sondas 154 308 0 Demanda Total por Função 308 480 136 Demanda Total 924

Portanto, trata-se de um universo de aproximadamente 1000 profissionais que precisariam ser formados, reciclados ou aperfeiçoados, e que não contam no momento com uma estrutura estabelecida e específica para seu treinamento. Esta seria a motivação básica do presente projeto. Levantado o potencial, o trabalho passou a se concentrar na confirmação junto às empresas de suas reais necessidades de treinamento, sempre com vistas a garantir a sustentação de longo prazo do centro de treinamento. A princípio optamos por consultar as várias empresas que atuam no segmento. Foi, então, realizada uma reunião com a participação de todas, com a finalidade de expor os objetivos do trabalho, checar interesses, esclarecer dúvidas e solicitar os dados sobre a demanda. No entanto, apesar do aparente interesse de todas, tivemos muitos problemas para reunir os dados necessários de forma consistente, padronizada e que realmente expressasse todo o potencial. Algumas empresas enviaram as informações mas não observaram a padronização solicitada. E outras manifestaram interesse, a princípio, mas como já contam com processo de treinamento próprio optaram por não fornecer suas demandas por enquanto, preferindo participar do projeto em outro momento. Pelo número de sondas que operam, consideramos que pelo menos duas empresas seriam fundamentais para dar sustentação ao projeto: 1) Petrobras e 2) Transocean. A Transocean informou que já conta com um programa de treinamento próprio que, no momento, atende perfeitamente suas necessidades. Indicou, porém, que talvez no futuro, dependendo da forma como os cursos forem estruturados, haveria a possibilidade de sua participação no programa. E a Petrobras, por sua vez, informou já contar com um contingente de profissionais treinados e capacitados para as funções-escopo mais do que suficiente para suprir sua demanda. Formar mais profissionais e aumentar tal contingente acarretaria problemas de onde alocá-los no futuro. Restando apenas, para o curto e o médio prazos, uma eventual e reduzida necessidade de reciclagem e/ou aperfeiçoamento, o que não garantiria a sustentação e também não justificaria novos investimentos no centro de treinamento. Portanto, para a questão da demanda por treinamento, a conclusão que se chega é a seguinte: 1) A demanda potencial por profissionais qualificados, nas funções-escopo do presente

projeto, já está de alguma forma atendida; 2) Não se justifica a criação de um centro de treinamento único e centralizado para formar

novos profissionais, uma vez que as empresas individualmente já montaram suas estruturas para formar aqueles dos quais necessitam;

3) Treinamento para eventualmente reciclar ou aperfeiçoar profissionais não seria suficiente para dar sustentação a um centro de treinamento.

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3.3 O Centro de Treinamento Como foi dito acima, a maioria das empresas procurou suprir suas necessidades de treinamento de mão-de-obra especializada de uma forma isolada e utilizando-se de suas próprias estruturas operacionais. Dessa forma ficaria muito difícil “vender” o projeto sugerindo o investimento em um novo centro de treinamento, partindo-se do zero. Sem dúvida, considerando os altos valores que estariam envolvidos, o interesse das empresas se reduziria em muito ou até inexistiria. Com isso, a única chance que vimos para se tentar viabilizar a implantação do projeto passava necessariamente pela busca de uma estrutura existente que pudesse ser utilizada para os fins desejados e que não demandasse altos investimentos para sua reativação. A resposta foi natural: CENTRO DE TREINAMENTO DA PETROBRAS EM TAQUIPE – BA. A seguir são fornecidas algumas considerações sobre o Centro de Treinamento, a saber:

• Infra-estrutura pronta para treinamento prático de operadores. O CETRE/Taquipe dispõe de duas sondas reais de perfuração, dois poços reais, sendo um deles todo equipado com sensores de pressão e temperatura ao longo da profundidade e linhas de injeção de ar comprimido para simular kicks de gás, um simulador eletrônico de perfuração e workover em escala real, seis salas de aula com todos os recursos instrucionais e dois laboratórios de informática.

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• Localização estratégica perto de campos de petróleo. O CETRE/Taquipe está perto de muitos campos de petróleo do Recôncavo, o que vai facilitar visitas técnicas a estações, oficinas e refinaria, bem como o acompanhamento de operações no campo.

• Corpo docente competente. Os instrutores do CETRE/Taquipe serão profissionais

com grande experiência e competência, capazes de realizar treinamentos que contemplem as tecnologias mais modernas em cada área.

• Facilidade de ampliação futura. A área do CETRE/Taquipe vai permitir facilmente

futuras ampliações, pois dispõe de extensa área ao redor das edificações.

Instalações e equipamentos. Na área do CETRE/Taquipe existem dois prédios para o treinamento (prédios A e B), duas sondas de perfuração e o prédio C, que atende às sondas (Fig. ). O prédio A contém quatro salas de aula, dois laboratórios de informática, uma sala de professor, uma biblioteca, uma sala de reprografia, um depósito de materiais, a sala de coordenação, a sala de supervisão, copa e banheiros masculino e feminino.

Prédio A

Sonda 113

Sonda 72

Prédio B

Prédio C

Prédio A

Sonda 113

Sonda 72

Prédio B

Prédio C

No prédio B funciona o simulador de perfuração e workover em escala real. Este simulador hoje não está operando, mas já está em andamento um processo de upgrade, que deve equipá-lo com o que há de mais moderno em termos de software e hardware. Neste prédio há ainda duas salas de aula, a secretaria, banheiros e um galpão, usado hoje como almoxarifado.

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As duas sondas de perfuração que estão na área do CETRE/Taquipe hoje são a SC-113 sobre o poço de 600 m e a SC-72 sobre o poço-laboratório de 1.300m. Na SC-113 faltam alguns equipamentos básicos, que necessitam ser repostos para que a sonda possa voltar a operar. Atualmente a base da SC-72 está sendo preparada para receber a SC-113, uma sonda elétrica mais moderna que deverá funcionar como a nova Sonda-Escola.. Ao lado das Sondas existe um terceiro prédio (prédio C), onde há a sala de aquisição de dados do poço-laboratório, o escritório da sonda e um pequeno alojamento para os pesquisadores do CENPES . Ponto forte: infra-estrutura já existente. A infra-estrutura já existente do CETRE/Taquipe permite o início quase imediato das atividades, apenas necessitando pequenasobras de alvenaria (reforma do refeitório e construção de uma área de descanso). Na fase de propagação deste projeto, a área de Taquipe vai permitir facilmente a ampliação física das instalações. Dificuldades: distância. O CETRE/Taquipe não dispõe de instalações adequadas de alojamento e refeitório. Aliado à falta de infra-estrutura hoteleira na cidade de São Sebastião do Passé, em princípio os treinandos devem ficar hospedados na cidade de Salvador ou Camaçari. Além de elevar custos, o deslocamento diário dos treinandos em percurso longo para o exercício de atividades pedagógicas tende a reflexos negativos. Ações para vencer os desafios. Na fase de propagação do projeto, deve-se repensar no alojamento dos treinandos em São Sebastião do Passé. Na década de 80 o CETRE/Taquipe dispunha de infra-estrutura de alojamentos e refeitório, que foi desativada e cedida para a prefeitura de São Sebastião do Passé.

A sugestão da utilização do Centro de Treinamento em Taquipe é, portanto, ponto crítico para a implantação do projeto e a Petrobras já sinalizou seu interesse em utilizá-lo para tal fim.

3.4 A Estrutura dos Cursos e o Programa de Treinamento A princípio o programa seria estruturado para cobrir dois níveis e duas fases: Níveis: Fases: . Formação . Teórica. Reciclagem . Prática A estrutura sugerida para os cursos seria a seguinte:

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Nível Clientela Duração

Segurança Industrial, Saúde e Meio Ambiente 5 dias

Fundamentos da Tecnologia de Perfuração 5 dias

Sistemas de Equipamentos da Sonda 10 dias

Fluidos de Perfuração e Sistemas de Circulação 5 dias

Coluna de Perfuração 5 dias

Brocas e Otimização da Perfuração 5 dias

Revestimento e Cimentação 5 dias

Equipamentos de Cabeça de Poço e de Segurança 5 dias

Operações Especiais 5 dias

Problemas de Poços 5 dias

Poços Direcionais e Especiais 5 dias

Liderança no Trabalho 5 dias

Fundamentos de Perfuração Offshore 5 dias

Equipamentos de Cabeça de Poço Submarino, Riser e Acessórios 5 dias

Fundamentos de Completação de Poços 5 dias

Fundamentos de Restauração e Estimulação 5 dias

5 dias

5 dias

5 dias

5 dias

5 dias

Aperf

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toolp

ush

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TERRA e

MAR

TERRA e

MAR

Posicionamento e Estabilidade de Unidades Flutuantes

Suprimento de Materiais e Logística

Fundamentos de Administração

Básico de Manutenção de Equipamentos

Programa de Desenvolvimento Comportamental

Curso

APROFUND

A-M

ENTO

COM

PLETAÇ

ÃO e

WORKOVER

Curso de Formação de Sondador e Encarregado de Sonda(Áreas de Perfuração e Completação)

APROFUND

A-M

ENTO

OFFSHORE

BÁSIC

O

TERRA e

MAR

INTERM

EDIÁ

RIO

BÁSIC

O

DOIS EMBAR-

QUES

ESTÁGIO NA SONDA (somente para empregados novos)

TERRA e

MAR

Os cursos, como visto acima, serão ministrados em módulos de curta duração para permitir que profissionais empregados possam ser treinados sem prejudicar suas funções normais. Outra vantagem da estrutura proposta é que dependendo de sua qualificação corrente o profissional poderá optar por cumprir a programação inteira (formação) ou apenas os módulos para seu aperfeiçoamento (reciclagem).

3.5 Proposta para a Estrutura Organizacional do Programa de Treinamento

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O planejamento de todo e qualquer projeto precisa contemplar duas fases principais: 1) Fase do impulso (Implantação do projeto – Investimentos iniciais) e 2) Fase de propagação (Manutenção sustentada do projeto). A preocupação é tentar criar condições para que o projeto tenha sustentabilidade no longo prazo. No caso do Centro de Treinamento é importante garantir recursos para sua reativação, porém, mais importante ainda será garantir sua manutenção. Para fazer frente a este desafio, estamos propondo a seguinte estrutura organizacional para o projeto do Centro de Treinamento em Taquipe:

Em resumo temos as seguintes participações: FUNDO MANTENEDOR – Responsável por prover os recursos necessários para a reativação do Centro de Treinamento, bem como, os recursos para sua manutenção mínima (Custos Fixos). Deverá também encaminhar candidatos ao treinamento (Funcionários e/ou alunos bolsistas); POSSÍVEIS CONVENIOS – Ainda não está definido que entidade irá administrar os cursos do PROMINP dentro do Centro de Treinamento de Taquipe, se a própria Petrobras, através de sua Universidade Corporativa, ou se haverá um convênio de cooperação técnica com alguma entidade do tipo CEFET ou SENAI. DEMAIS ENTIDADES – A intenção é abrir o Centro de Treinamento para a comunidade interessada em treinar seus profissionais, e não apenas restringi-lo ao uso das empresas mantenedoras. As entidades interessadas poderão submeter candidatos ao treinamento fazendo pagamentos isolados. Este procedimento irá ajudar a garantir a manutenção do Centro.

FUNDOMANTENEDOR---------------------PETROBRAS

ABRAPETABESPETRO

ANP---------------------

ONIPIBP

CENTRO DE TREINAMENTO

TAQUIPE

POSSÍVEIS

CONVÊNIOS------------------

CEFETSENAI

DEMAIS ENTIDADES------------------------------

EMPRESAS INTERESSADAS EM

TREINAMENTO

Recursos

Candidatos

Pagamentos

Candidatos Pagamentos

Candidatos

Administração

FUNDOMANTENEDOR---------------------PETROBRAS

ABRAPETABESPETRO

ANP---------------------

ONIPIBP

CENTRO DE TREINAMENTO

TAQUIPE

POSSÍVEIS

CONVÊNIOS------------------

CEFETSENAI

DEMAIS ENTIDADES------------------------------

EMPRESAS INTERESSADAS EM

TREINAMENTO

Recursos

Candidatos

Pagamentos

Candidatos Pagamentos

Candidatos

Administração

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4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Os trabalhos realizados seguiram o seguinte plano: 1) Levantamento da demanda potencial por treinamento de mão-de-obra especializada

para operação em sondas marítimas e terrestres, considerando as funções-escopo escolhidas (Encarregado de sonda, Sondador e Assistente de Sondador);

2) Confirmação dessa demanda por parte das empresas que atuam no segmento; 3) Análise do Centro de Treinamento da Petrobras em Taquipe como uma opção para se

viabilizar o projeto; 4) Proposta de estrutura e programa dos cursos; 5) Proposta para a estrutura organizacional do programa de treinamento. A motivação para a implantação do presente projeto partiu da percepção do potencial de demanda por profissionais qualificados que a atividade de operação de sondas de perfuração enseja e, também, da eventual carência em disponibilizar e da dificuldade em treinar tais profissionais. O universo potencial realmente se confirmou: Como demonstrado, são aproximadamente 1000 profissionais envolvidos no segmento. No entanto, tanto a possível carência de profissionais quanto a também possível dificuldade em treiná-los, cenário que se imaginava no início dos trabalhos do projeto, não se confirmaram. As empresas em geral indicaram que suas demandas por tais profissionais estão atualmente atendidas e que os treinamentos para formação, aperfeiçoamento ou reciclagem dessa mão-de-obra são equacionados através de programas internos desenvolvidos individualmente por cada empresa. Independentemente dos resultados sobre a demanda por treinamento, prosseguimos com o plano de trabalho e realizamos a análise do centro de treinamento, do conteúdo dos cursos pretendidos e da estrutura organizacional para suportar o programa. Desde o início havia a clara percepção de que a utilização do centro de treinamento de Taquipe seria fundamental para a viabilização do projeto. Sua estrutura já montada significava uma redução dos investimentos iniciais, o que acarretaria em um maior interesse das empresas envolvidas no processo. No entanto, foi percebido que com o avanço tecnológico dos últimos anos, a maioria das sondas operadas por essas empresas possuem equipamentos de última geração, onde as operações passaram a ser muito mais computadorizadas e eletrônicas ao invés de mecânicas. O centro de Taquipe do jeito que está atenderia na formação teórica dos profissionais e forneceria apenas uma noção básica das operações. As empresas teriam que de qualquer maneira treinar seu pessoal em seus equipamentos mais avançados. Seria necessário um grande investimento no Centro de Taquipe para provê-lo de simuladores que possam treinar esses profissionais em ambientes operacionais mais próximos da realidade atual das sondas. Com isso, perde-se o grande apelo do projeto, que seria a possibilidade de se criar um centro de treinamento unificado, para atender toda a demanda das empresas do segmento, com um baixo investimento inicial. Isso, não porque elas não queiram investir, mas sim porque elas já investiram e já possuem suas estruturas próprias, que hoje as atendem. Com base nessas conclusões de que a demanda por treinamento não seria suficiente para garantir a sustentabilidade no longo prazo do centro de treinamento unificado, o grupo de trabalho recomenda, no momento, o cancelamento do presente projeto.

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