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www.atuarialconsultoria.com.br Nº. GUIA LOPES DA LAGUNA - MS REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE 901 Atuário responsável: Igor França Garcia MIBA/RJ 1.659 8 outubro, 2015

ÍNDICE - guialopesdalaguna.ms.gov.br · O cálculo do valor dos proventos será proporcional ao tempo de contribuição para todos os benefícios, com exceção da Aposentadoria

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Nº.

GUIA LOPES DA LAGUNA - MS

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE

901Atuário responsável:

Igor França Garcia

MIBA/RJ 1.659

8 outubro, 2015

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1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................................4

2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA DO PLANO ............................................................6 2.1. Benefícios (previstos na Lei que cria o Regime Próprio deste Município) ......................... 6

2.2. Elegibilidades .........................................................................................................................................................7

2.2.1. Elegibilidades adotadas para as Regras Permanentes ........................................................ 7

2.2.2. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 2º da EC 41/2003) ........................................................7

2.2.3. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 6º da EC 41/2003) ........................................................8

2.2.4. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 3º da EC 47/2005) ........................................................8

2.3. Benefícios do Plano .........................................................................................................................................................9

2.4. Contribuições ao Plano (13 vezes ao ano) .........................................................................................................................................................10

3 – HIPÓTESES ATUARIAIS , BIOMÉTRICAS , DEMOGRÁFICAS ,FINANCEIRAS, ECONÔMICAS e REGIMES FINANCEIROS .....................................................................11 3.1. Processo Atuarial ...................................................................................................................................11

3.2. Hipóteses Atuariais ...................................................................................................................................14

3.2.1. Hipóteses Econômicas ...................................................................................................................................15

3.2.1.1. Taxa de Retorno de Investimentos (Taxa de Juros Atuarial) ....................................................................16

3.2.1.2. Taxa de Crescimento de Remuneração ........................................................................19

3.2.1.3. Taxa de Crescimento de Benefícios .....................................................................20

3.2.2. Hipóteses Biométricas ...................................................................................................................................23

3.2.3. Outras Hipóteses ...................................................................................................................................24

3.3. Regimes Financeiros ...................................................................................................................................25

3.3.1. Aposentadorias por Tempo de Contribuição, por Idade e Compulsório e Pensão

por Morte dos Servidores Inativos..................................................................................................................25

3.3.2. Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte dos Servidores Ativos ............................................................25

3.3.3. Auxílios e Salários ......................................................................................................................................................25

3.4. Método Atuarial de Custo ...................................................................................................................................26

4 – DISTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS DO FUNDO PREVIDENCIÁRIO ................ 28 4.1. Distribuição Estatística dos Segurados ...................................................................................................................................28

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ÍNDICE

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4.1.1. Servidores Ativos ....................................................................................................................................................29

4.1.2. Servidores Inativos e Pensionistas .........................................................................................................31

4.2. Distribuição Demográfica dos Segurados ...................................................................................................................................34

4.2.1. Distribuição Demográfica dos Servidores Ativos .........................................................................................................36

4.2.2. Distribuição Demográfica dos Servidores Inativos e Pensionistas .........................................................................................................37

4.3. Distribuição por Sexo ...................................................................................................................................38

4.4. Distribuição por Estado Civil ...................................................................................................................................39

4.5. Distribuição por Sexo e Atividade ...................................................................................................................................40

4.6. Distribuição por Faixa Etária ...................................................................................................................................41

4.7. Distribuição por Faixa de Remuneração ...................................................................................................................................43

4.8. Distribuição dos Servidores Ativos por tipo de Aposentadoria (Futura) ...................................................................................................................................45

4.9. Distribuição das Coberturas de Pensão Por Morte (Futura) ...................................................................................................................................47

4.10. Distribuição da Responsabilidade Atuarial por tempo de Aposentadoria

a Conceder ...................................................................................................................................49

4.11. Distribuição por tipo de Benefício Concedido ...................................................................................................................................51

4.12. Distribuição da Iminência de Aposentadorias a Conceder ...................................................................................................................................52

5 – PROVISÕES MATEMÁTICAS, EQUILÍBRIO FINANCEIRO eATUARIAL e PLANO DE CUSTEIO ....................................................................55 5.1. Reservas Matemáticas e Compensação Previdenciária ...................................................................................................................................56

5.2. Alíquotas de Equilíbrio Financeiro e Atuarial ......................................................................... 57

5.3. Plano de Custeio ......................................................................................................................58

5.3.1. Custo Normal e Taxa de Administração .........................................................................................................58

5.3.2. Custo Suplementar ...............................................................................................................................59

5.3.3. Distribuição dos Custos ...............................................................................................................................60

5.4. Responsabilidade e Equilíbrio Financeiro ...................................................................................62

5.5. Reservas Matemáticas Prevideciárias .......................................................................................63

5.6. Provisões Matemáticas Prevideciárias ......................................................................................64

5.7. Balanço Atuarial ..................................................................................................................... 65

5.8. Projeção e Evolução das Provisões Matemáticas Previdenciárias ...............................................66

6 – COMPARATIVO ATUARIAL DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ............................. 68 6.1. Comportamento Demográfico .................................................................................... 69

6.2. Comportamento Sócio - Econômico ............................................................................... 70

6.3. Comportamento Estatístico ............................................................................................ 712

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6.4. Comportamento entre as Receitas e Despesas do RPPS ..............................................................72

6.5. Comportamento das Alíquotas Puras de Equilíbiro Financeiro e Atuarial .................................73

6.6. Meta Atuarial ..............................................................................................................................73

7 – GERAÇÃO FUTURA (Novos Servidores Ativos) ....................................................74 7.1. Critérios de Projeção para novos Servidores Ativos ...................................................................75

7.2. Reservas Matemáticas (Geração Futura) .....................................................................................77

7.3. Alíquotas de Equilíbrio Financeiro e Atuarial (Geração Futura) ..................................................78

8 – PARECER ATUARIAL .........................................................................................79 8.1. Características do Plano ..........................................................................................................80

8.2. Base Atuarial .............................................................................................................................80

8.3. Resultados Obtidos .......................................................................................................... 81

8.4. Compensação Previdenciária .....................................................................................................81

8.5. Contribuição dos Inativos e Pensionistas ....................................................................................82

8.6. Ativos Garantidores ................................................................................................................ 83

8.7. Meta Atuarial ......................................................................................................................... 84

8.8. Base de dados e demais informações .........................................................................................85

8.9. Estatísticas dos Segurados ..........................................................................................................91

8.10. Déficit Atuarial ........................................................................................................................93

8.11. Financiamento do Déficit Atuarial (Tabela Price) ........................................................................94

8.12. Plano de Custeio ........................................................................................................................96

9 – PROJEÇÃO ATUARIAL .......................................................................................100 9.1. Projeção Atuarial (massa fechada) ............................................................................................101

9.1.1. Pirâmide Etária ................................................................................................................................................104

9.2. Projeção Atuarial (com reposição) .............................................................................................115

10 – DURATION para ALM (Asset Liability Management) .....................................120

11 – LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) ..........................................................131

12 – NOTA TÉCNICA ATUARIAL (Plano Previdenciário) ..........................................................###3

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1 – INTRODUÇÃO

Quando um Plano de Benefícios previdenciário é implantado existe uma série de controles

que precisam ser feitos com o objetivo de dar consistência e equilíbrio à sua continuidade.

Um dos controles necessários, obrigatório por lei, é o acompanhamento de ordem técnico

atuarial, cujo objetivo fundamental é averiguar se o cenário em que o Plano foi

elaborado se mantém coerente com o que efetivamente ocorreu no período considerado.

Através da experiência verificada, ano a ano, e das conseqüentes constatações tomar-se-ão as

devidas providências para acertar quaisquer desvios de percurso ocorrido neste Plano. A tal

controle técnico atuarial dá-se o nome de Reavaliação Atuarial.

O Regime Próprio de Previdência instituído em GUIA LOPES DA LAGUNA - MS, como em todo

e qualquer Plano de natureza previdenciária, necessita que seus dirigentes e responsáveis

acompanhem constantemente sua evolução, através da Reavaliação Atuarial, para que

atenda os fins pretendidos e fique sob seu controle.

Outrossim, a realização do controle técnico atuarial após a edição da Lei nº 9.717/98

(“in” art. 1º, inciso I e IV), como já dito, tornou-se obrigatório, de modo que o Regime Próprio

de Previdência Social possa garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos pelo Plano de

Benefícios, preservando-lhe o equilíbrio atuarial, sem a necessidade de resseguro por parte do

Tesouro Municipal.

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Nesse caso, o Cálculo Atuarial realizado sobre o plano previdenciário, não transfere os riscos

e pagamento de benefícios para outros planos previdenciários ou para uma Seguradora. Todos

os beneficios deverão ser custeados exclusivamente pelo próprio RPPS.

O objetivo deste relatório é documentar toda a análise que foi feita através do levantamento

cadastral dos servidores públicos municipais de GUIA LOPES DA LAGUNA - MS.

Nas próximas páginas apresentaremos as principais características do Plano e a Base Atuarial

utilizada na determinação de seus Custos. Para tanto são apresentadas observações sobre a

distribuição da “Massa de Servidores”, os resultados obtidos com a Reavaliação Atuarial, com

destaque para alguns itens relativos aos dados fornecidos como Estatísticas, Características

do Plano, Base Atuarial, etc. e o Parecer Atuarial Conclusivo .

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2 – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PLANO

O estudo realizado tem por suporte legal para composição de suas características nas Emendas

Constitucionais nº 20/1998, 41/2003 e 47/2005, na Lei nº 9.717/98 e na Portaria nº 403/08.

2.1. Elenco de Benefícios (aqueles previstos na Lei que cria o Regime Próprio deste

Município)

Aposentadoria por Idade, Especial e Tempo de Contribuição (AID, AESP * e ATC ** ).

Aposentadoria Compulsória (AC).

Aposentadoria por Invalidez Permanente (AInv).

Pensão por Morte (PM).

Abono Anual (13º Benefício) *** .

Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Maternidade e Salário Família.

* - Trataremos a título de nomenclatura como Aposentadoria Especial àquela concedida à “massa de servidores"do magistério. Sabe-se que a prestação concedida aos servidores desta categoria não é especial posto queconstitucionalmente encontra-se elencada dentre a voluntária Aposentadoria por Tempo de Contribuição.Todavia, dadas as peculiaridades da “massa” para diferenciá-la, assim a caracterizaremos. Anote-se que averdadeira Aposentadoria Especial está descrita no art. 40, § 4º da Constituição da República.

** - Nomenclatura utilizada após a edição da Emenda Constitucional n. 20/98, até então se denominavaAposentadoria por Tempo de Serviço.

*** - O Abono Anual corresponde a uma décima-terceira parcela de proventos, paga proporcionalmenteaos meses que o servidor inativo recebeu-os e terá por base o valor da prestação previdenciária refereteao mês de dezembro de cada ano.

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2.2. Elegibilidades

2.2.1. Elegibilidades adotadas para as Regras Permanentes

Ap. Idade

Ap. Tempo Contrib.

Ap. Especial

Ap. Compuls

Ap. Invalid.

Pensão Morte

65/60 60/55 55/50 70 - -

- 35/30 30/25 - - -

10 10 10 - - -

5 5 5 - - -

2.2.2. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 2º da EC 41/2003)

Ap. Idade

Ap. Tempo Contrib.

Ap. Especial

Ap. Compuls

Ap. Invalid.

Pensão Morte

- 53/48 53/48 - - -

- 35/30 30/25* - - -

- - - - - -

- 5 5 - - -

7

Tempo de Contribuição

Tempo de S. Público

Tempo de S. Público

Tempo no Cargo

Tempo no Cargo

Benefícios

Elegibilidade H/M

Idade (anos)

Tempo de Contribuição

Benefícios

Elegibilidade H/M

Idade (anos)

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2.2.3. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 6º da EC 41/2003)

Ap. Idade

Ap. Tempo Contrib.

Ap. Especial

Ap. Compuls

Ap. Invalid.

Pensão Morte

- 60/55 55/50 - - -

- 35/30 30/25 - - -

- 20 20 - - -

- 10 10 - - -

- 5 5 - - -

2.2.4. Elegibilidades adotadas para as Regras de Transição (Art. 3º da EC 47/2005)

Ap. Idade

Ap. Tempo Contrib.

Ap. Especial

Ap. Compuls

Ap. Invalid.

Pensão Morte

- 60/55 - - - -

- 35/30 - - - -

- 25 - - - -

- 15 - - - -

- 5 - - - -

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Tempo de Contribuição

Tempo de S. Público

Tempo de Carreira

Tempo no Cargo

Tempo de Carreira

Tempo no Cargo

Benefícios

Elegibilidade H/M

Idade (anos)

Benefícios

Elegibilidade H/M

Idade (anos)

Tempo de Contribuição

Tempo de S. Público

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2.3. Benefícios do Plano

O valor do benefício é igual à remuneração* recebida pelo servidor ativo no mês

imediatamente anterior ao da concessão da aposentadoria, com as devidas atualizações devidas

até a data da publicação do Decreto ou Portaria de vacância, descontado o percentual

determinado na EC 41/2003 no que tange ao teto máximo de benefícios.

O cálculo do valor dos proventos será proporcional ao tempo de contribuição para

todos os benefícios, com exceção da Aposentadoria por Invalidez - decorrente de acidente no

exercício da atividade e aquela cuja incapacidade adveio de doença grave, contagiosa ou

incurável - e da Pensão por Morte.

O valor do benefício de Pensão por Morte concedida aos dependentes do servidor

inativo, é igual ao valor da última prestação recebida em vida por aquele, descontado o

percentual determinado na EC 41/2003 no que tange ao teto máximo de benefícios.

Os proventos de aposentadoria e pensões devem ser revistos obrigatoriamente

sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.

*A remuneração representa a soma do vencimento base do servidor com os adicionais de caráter individual e asdemais vantagens incorporáveis na forma da Lei. Anote-se que após a Emenda Constitucional n. 19/98 apenascabe a agregação de vantagens de caráter não transitório.

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2.4. Contribuições ao Plano (13 vezes ao ano)

Todos os servidores elencados na lei de instituição do Regime Próprio de Previdência Social

serão compulsoriamente filiados e consequentemente inscritos neste. Tais servidores

contribuirão ao Plano com um percentual da remuneração mensal, incluída a Gratificação

Natalina (décimo-terceiro)* . A base sobre qual incide este percentual chamar-se-á de

remuneração-de-contribuição.

O Município, incluídas suas autarquias e fundações, quando existirem, também contribuirá com

um percentual sobre a folha de remuneração envolvida, c onforme previsto em lei, e assumirá

integralmente a diferença entre o total do Custo do Plano apurado pelo Atuário e a parte do

servidor.

*Denomina-se Gratificação Natalina a décima-terceira parcela de remuneração recebida pelos servidores ativos e Abono Anual a décima-terceira parcela de proventos recebida pelos servidores inativos.

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3 – PREMISSAS E HIPÓTESES ATUARIAIS

A Base Atuarial é o conjunto de ferramentas utilizadas para determinarmos o Custo de um Plano

de Benefícios. Podemos dizer que a Base Atuarial divide-se em dois componentes:

Hipóteses Atuariais; e

Método Atuarial de Custo

Para entendermos o funcionamento destes componentes, vejamos o que significa:

3.1. Processo Atuarial

Durante a “vida” de um Plano de Benefícios o valor total a ser pago pelo Fundo, a título de

aposentadorias e pensões, a todos os servidores (e seus dependentes) do Município, incluídas

suas Autarquias e Fundações quando existirem, deverá ser coberto pelas contribuições feitas ao

Plano, acrescido do retorno de investimentos. O valor total dos benefícios depende diretamente

de três fatores:

Nível de Benefício do Plano

É o valor que se pagará ao servidor quando concedida sua aposentadoria, sendo determinado

pela Lei que rege o Regime Próprio de Previdência Social.

Como tais valores estão ligados a remuneração do servidor, na data da aposentadoria, é

necessário que se façam projeções sobre o comportamento da evolução remuneratória e sobre

o nível de inflação no futuro. 11

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Quantidade de Pessoas Elegíveis ao Benefício

Corresponde a quem o provento será pago. Depende da indicação das elegibilidades, ou seja,

de quando o servidor ou seus dependentes passam a ter direito a requerer o benefício.

Para conhecermos este número, é necessário, além das elegibilidades, que se façam projeções

sobre os seguintes eventos:

a) a mortalidade dos servidores em atividade,

b) a possibilidade de um Servidor, estando em plena atividade, tornar-se inválido,

Duração dos Pagamentos dos Benefícios

Geralmente os benefícios são pagos enquanto o servidor está vivo e, por isto, precisamos fazer

projeções sobre sua expectativa de vida, levando-se em conta o tipo de benefício pago e a idade

a partir da qual tal benefício é concedido.

Portanto, podemos ver que o processo atuarial requer que o Atuário faça hipóteses sobre:

• Comportamento das remunerações no futuro;

• Nível de inflação nos anos futuros;

• Taxas de mortalidade;

• Taxas de invalidez;

• Taxas de rotatividade;

• Taxas de retorno de investimentos (a longo prazo).

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c) a mortalidade dos inválidos.

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Com base na fixação destas variáveis, o Atuário poderá definir as contribuições futuras

necessárias para fazer frente aos compromissos. Para tanto, é selecionado um Método Atuarial

de Custo que é simplesmente uma técnica orçamentária, que estabelece a forma pela qual o

Custo do Plano (que é o valor de todos os pagamentos de benefícios) deverá ser amortizado.

O método atuarial selecionado estabelece o Custo Mensal ou Custo Normal do Plano, ou seja,

apura o valor necessário de contribuição, que se for paga desde a data do ingresso do Servidor

no Município até a data de sua aposentadoria, será suficiente para garantir o pagamento do

benefício assegurado pelo Plano.

Ao acúmulo teórico de todos os Custos Mensais passados, ou seja, anteriores à data da

Reavaliação Atuarial, chamamos de Responsabilidade Atuarial. Este valor seria sempre igual ao

valor apresentado pelo Fundo do Regime Próprio de Previdência Social, caso não ocorresse,

durante a “vida” do Plano, um dos seguintes fatos:

• As contribuições relativas ao tempo de serviço anterior à data de implantação do Plano

podem não ter sido devidamente recolhidas;

• O Plano pode ter sofrido alterações;

• A realidade do Plano, verificada no período considerado, no que diz respeito à taxa de

crescimento remuneratório, taxa de retorno de investimentos, mortalidade, etc.,

podem ser diferente das hipóteses elaboradas inicialmente para a Reavaliação

Atuarial do Plano.

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No caso de haver excesso de Responsabilidade Atuarial sobre o valor do Fundo Regime Próprio

de Previdência Social, teremos uma Reserva a Amortizar, podendo ser amortizada em um prazo

de até 35 (trinta e cinco) anos. Às contribuições, que amortizarão esta reserva, dá-se o nome de

Custo Suplementar ou Especial que, somadas às contribuições normais, fornecerão o valor

do Custo Total para o ano.

Agora que sabemos qual o significado do Processo Atuarial, vejamos quais são as hipóteses

atuariais necessárias à Reavaliação do Plano e quais os seus significados.

3.2. Hipóteses Atuariais

As hipóteses atuariais são estimativas de um conjunto de eventos que afetam diretamente o

Custo do Plano para o ano e estão divididas em três conjuntos.

Econômicas

• Retorno de investimentos;

• Crescimento remuneratório;

• Reajustes de benefícios e de remunerações.

Biométricas

• Mortalidade de Ativos;

• Mortalidade de Inativos;

• Entrada em Invalidez;

• Mortalidade de Invalidez. 14

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Outras Hipóteses

• Composição Familiar;

• Tempo de contribuição na data de aposentadoria; etc;

• Taxa de Rotatividade.

3.2.1. Hipóteses Econômicas

São as mais importantes. Geralmente, variações nestas hipóteses implicam em variações no

Custo do Plano para o ano seguinte em escala maior que qualquer outro conjunto de hipóteses.

Para termos nossas hipóteses formuladas, precisamos pensar nas seguintes variáveis:

• Inflação a longo prazo;

• Taxa pura de juros;

• Elemento de risco nas aplicações;

• Aumento remuneratório por produtividade;

• Aumento remuneratório por mérito, promoção ou tempo de serviço.

Estes componentes impactam da seguinte forma em cada uma de nossas hipóteses:

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Crescimento remuneratórioInflação + aumento por mérito/promoção/ TS +

aumento por produtividade

Reajuste de benefíciosInflação + defasagem entre inflação e correção

de benefícios

Hipótese Componente de Impacto

Retorno de investimentos Inflação + taxa pura de juros

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A seguir apresentamos o significado de cada um destes componentes.

3.2.1.1 Taxa de Retorno de Investimentos (Taxa de Juros Atuarial)

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda. A longo prazo, é presumível que um

investidor tenha um retorno acima do nível de inflação. Sugerimos ao instituto

previdenciário á utilização do Índice de Preços ao Consumidor por Atacado – IPCA, para

compor a Meta Atuarial, devido este ser o índice oficial do governo.

• Taxa Pura de Juros (+)

É a taxa de retorno teoricamente disponível a investimentos de curto prazo na ausência de

inflação e risco. Estudos realizados em países com economia estabilizada mostram que esta

taxa é pequena, variando entre 0% e 1%.

O artigo 9, da Portaria 403/2008, estabelece que as aplicações financeiras dos RPPS devam

observar as hipóteses de uma taxa real de Juros máxima de 6% ao ano, ou seja, uma

rentabilidade máxima de 6% a.a, acrescido de um índice Inflacionário, que no nosso caso é o

IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo.

Art. 9 – A taxa real de juros utilizada na avaliação atuarial deverá ter como referência a meta estabelecida para as aplicações dos recursos do RPPS na Política de Investimentos do RPPS , limitada ao máximo de 6,00% (seis por cento) ao ano.

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Durante o ano de 2014, a carteira de Investimento do RPPS, apresentou uma variabilidade

muito grande ao longo do ano, com o objetivo de cumprir a Meta Atuarial. Essa variabilidade

é devido à carteira de Investimento possuir uma enorme distribuição em fundos de

investimento, cujo parâmetro de rentabilidade são subíndices Anbima.

Devido a inflação elevada no ano anterior, não foi possível o cumprimento da Meta Atuarial.

12,76%

11,14%

6,41%

IPCA

Recomendamos uma atenção especial por parte dos gestores do RPPS, no tocante as aplicações

financeiras. O não cumprimento da Meta Atuarial, acarreta em um aumento de alíquota, no

intuito de estabelecer o Equilíbrio Financeiro e Atuarial do plano. Assim que é realizado o

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RENTABILIDADE NO ANO DE 2014

RENTABILIDADE E META ATUARIAL NO ANO DE 2014

Meta Atuarial (Bruta = juros + inflação) em 2014 - Política de Investimentos

Rentabilidade nominal (Bruta = juros + inflação) em 2014

Inflação anual - 2014:

Indexador:

Justificativa Técnica: A justificativa para a não redução da Meta Atuarial é que o RPPS vem cumprindo a Meta Atuarial nos últimos anos, só não cumprindo em 2013, devido o ano atípico com a desvalorização

dos Títulos Públicos e uma postura mais conservadora com os investimentos, no ano de 2014.

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Cálculo Atuarial, necessariamente as alíquotas de contribuição devem ser praticadas na íntegra

e a rentabilidade da carteira deve acompanhar o estabelecido pelo atuário, como Meta Atuarial.

Analisando os últimos três anos, a carteira de investimentos apresentou as rentabilidades

34,53%, -1,73% e 11,14% respectivamente.

Nos últimos três anos, isso representa uma rentabilidade acumulada de 46,93%

No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA, índice adotado pela Política Anual de

Investimentos, apresentou uma alta acumulada de 19,28%.

Dessa forma, a carteira de investimentos cumpriu nos últimos três anos, 112,16% da Meta

Atuarial acumulada, representando um ganho real nos últimos três anos de 5,09%.

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RENTABILIDADE E META ATUARIAL DOS ULTIMOS 3 ANOS

NOS ÚLTIMOS 36 MESES (3 ANOS)

41,84% 112,16%ACUMULADO 46,93%

2012 34,53% 12,07% 286,07%

Rentabilidade da carteira

Meta Atuarial (6% a.a. + IPCA)

Rentabilidade sobre a Meta Atuarial

2013 -1,73% 12,24% -14,13%

2014 11,14% 12,76% 87,30%

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3.2.1.2 Taxa de Crescimento de remuneração

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda.

• Aumento de Produtividade

O aumento concedido às remunerações, em caráter geral, caso não houvesse inflação.

A longo prazo esta taxa deverá ficar no mínimo em 1%.

• Aumento por Mérito/Promoção/Tempo de Serviço

É função do tipo de empregado e da política remuneratória do Município.

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ACUMULADO 28,23% 19,28% 8,95%

5,84% 3,77%

REMUNERAÇÃO E INFLAÇÃO DOS ULTIMOS 3 ANOS

2013 8,00% 5,91% 2,09%

2014 8,32% 6,41% 1,91%

Cálculo da taxa de Crescimento das Remunerações

Foi concedido um reajuste diferenciado entre os Servidores Efetivos da Administração e os Professores. Os reajustes acimas são médias

ponderadas entre os reajustes para cada classe.

ANOReajuste da

RemuneraçãoInflação do período

(IPCA)GANHO REAL

2012 9,61%

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Conforme o artigo 8, da Portaria MPS 403/2008, a taxa real mínima de crescimento que poderá

ser considerado no Cálculo Atuarial é de 1% ao ano.

Art. 8 – A taxa real mínima de crescimento da remuneração ao longo da carreira será de 1% (um por cento) ao ano.

8,95%

3.2.1.3 Taxa de Crescimento de Benefícios

• Inflação (+)

Representa a perda do poder aquisitivo da moeda.

• Defasagem entre Inflação e Correção de Benefícios

Reflete o grau com que os benefícios são corrigidos, abaixo do nível inflacionário. Embora,

em outros países, seja rara a prática de taxas para compensar defasagens, que podem variar

entre –5% e 0%, no Brasil esta prática existe.

Por este motivo, consideramos em nossas avaliações que esta defasagem seja nula, ou seja,

que os benefícios concedidos serão corrigidos de forma a manter seu poder de compra.

20

Taxa média anual real de crescimento da remuneração nos últimos três anos

Justificativa Técnica: Para não causarmos oscilação nas Reservas Matemáticas e não impactarmos as contas públicas devido a instabilidade econômica, foi definida no Cálculo

Atuarial, o crescimento real mínimo permitido pela Portaria MPS 403/2008.

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4,39%

Com base nestas explicações, apresentamos abaixo o quadro com as variáveis econômicas

utilizadas em nossas avaliações atuariais. Convém lembrar que:

• As hipóteses são para longo prazo, não devendo ser comparadas com resultados de um

ano para o outro.

• A inflação é uma hipótese comum a todas as demais e, por este motivo, podemos21

Taxa média anual real de cresc. dos benefícios verificada na análise dos benefícios

Justificativa Técnica: Foi definido no Cálculo Atuarial, o crescimento real mínimo dos Benefícios de 0,00%

2012 7,88% 5,84% 2,04%

2013 7,21% 5,91% 1,30%

BENEFÍCIOS E INFLAÇÃO DOS ULTIMOS 3 ANOS

ANOReajuste da

RemuneraçãoInflação do período

(IPCA)GANHO REAL

ACUMULADO 23,67% 19,28% 4,39%

A maioria dos Benefícios teve reajuste conforme o reajuste dos servidores que estão na “ativa” (pela paridade) e a minoria dos

Benefícios reajustados conforme a tabela de reajuste definido pelo RGPS. Nesse caso, utilzamos uma média ponderada entre os dois

grupos.

Cálculo da taxa de Crescimento dos

Benefícios

2014 6,94% 6,41% 0,53%

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extraí-la deste modelo e trabalhar com taxas reais (aquela acima da inflação).

Portanto, nossas Hipóteses Econômicas Utilizadas são:

Além destas hipóteses, fizemos as seguintes:

• Nível de inflação á longo prazo

Utilizamos esta hipótese para estimar o valor real da remuneração na aposentadoria. Nossa

hipótese é de 6% a.a..

• Freqüência de Reajustes Remuneratórios ao ano

Convém observar que as hipóteses econômicas, principalmente a que diz respeito ao

crescimento remuneratório, devem ser acompanhada s com o objetivo de podermos22

Aumento por Mérito/Promoção/TS 0,0% a 1,0% 1,00%

Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo (Salário e Benefícios)

0,0% a 5,0% 98,00%

Taxa Pura de Juros0,0% a 1,0%

Variável de Impacto Faixa de Variação Nossa Hipótese

Crescimento Remuneratório (em média)

Inflação + aumento por mérito/TS/ promoção + aumento por produtividade

Inflação + 1,00%

Aumento por Produtividade 0,0% a 1,0% 1,00%

6,00%

Reajuste de Benefícios Inflação + defasagem entre inflação e correção de benefícios

Inflação + 0,00%

Hipótese Variável de Impacto Nossa Hipótese

Retorno de Investimentos Inflação + taxa pura de juros Inflação + 6,00%

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ajustá-las à realidade, caso esta se mostre diferente, de forma significativa, das hipóteses

formuladas inicialmente. A freqüência de reajuste remuneratório utilizado para o ano

corrente é de uma vez.

3.2.2. Hipóteses Biométricas

São as hipóteses relacionadas aos eventos de morte, invalidez e mortalidade de inválidos, que

proporcionam impacto sobre a determinação do Custo do Plano, embora em um grau bem

menor do que aquele causado pelas hipóteses econômicas. As tábuas utilizadas são as

seguintes.

IBGE – BRASIL 2012 para Mortalidade de Servidores em atividade e em inatividade;

IBGE – BRASIL 2012 para Mortalidade de Servidores em atividade, para fins de

Reavaliação do benefício de Pensão por Morte;

Álvaro Vindas para Entrada de Servidores em Invalidez. É uma tábua que reflete a

possibilidade de um servidor tornar-se inválido no decorrer dos anos, desde que esteja em

plena atividade no momento da Reavaliação;

IAPB-57 para Mortalidade de Servidores Inválidos. É uma tábua que reflete a

possibilidade de um servidor, estando aposentado por invalidez, vir a falecer durante os

anos futuros;

Samuel Dumas para Auxílio Doença de Servidores em atividade. É a tábua de

morbidez que reflete a probabilidade do servidor ativo vir a se afastar de suas atividades de

trabalho por motivo de doença;23

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Tábua de Rotatividade visa a refletir a possibilidade de um servidor sair do plano,

antes de se aposentar. Esta tábua reflete uma experiência do setor;

3.2.3. Outras Hipóteses

Demais hipóteses que precisamos fazer para completar o modelo atuarial.

Estado Civil na data da Aposentadoria – Experiência do setor.

Composição Familiar – Experiência do setor.

Tempo de Contribuição – Para fixarmos de forma coerente a idade de aposentadoria

do servidor, partimos da suposição de que o mesmo será elegível ao benefício de

Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Quando não há a informação sobre o Tempo de

Contribuição anterior ao RPPS de origem, precisamos estimar uma idade de entrada, desde

que tecnicamente justificada no Parecer Atuarial, respeitado o limite mínimo de dezoito

anos, que será detalhada no Parecer Atuarial conclusivo desta Avaliação.

Taxa de rotatividade – Reflete a rotatividade entre os novos entrados e os

servidores que pedem exoneração. Assim, temos uma noção da “movimentação” da massa,

de um ano para o outro. Dessa forma, utilizamos a premissa permitida pelo art. 7 da Portaria

MPS 403/2008, que permite a hipótese de uma rotatividade máxima de 1% ao ano.

24

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3.3. Regimes Financeiros

3.3.1. Aposentadorias por Tempo de Contribuição, por Idade e Compulsório e

Pensão por Morte dos Servidores Inativos

Capitalização pelo método Crédito Unitário Projetado.

3.3.2. Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte dos Servidores Inativo

Repartição de Capitais de Cobertura.

3.3.3. Auxílios e Salários

Repartição Simples.

Observação:

Utilizamos o Regime Financeiro de Repartição de Capitais de Cobertura para os benefícios de

Aposentadoria por Invalidez e Pensão por Morte devido ao fato de, durante o período em que o

servidor encontra-se em atividade, as probabilidades de entrada em invalidez e de morte serem

muito pequenas, não sendo necessária, em nossa opinião, a constituição de Reservas

Matemáticas. Nossa expectativa é de que, ao longo dos anos futuros, a taxa de custo permaneça

com pouca variação, desde que as distribuições dos servidores, por idade e por salário,

permaneçam, também, com pouca variação.

25

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3.4. Método Atuarial de Custo

Uma vez que já conhecemos o desenho do Plano e, também, o cenário econômico financeiro em

que este evoluirá, devemos determinar a forma de pagamento, ou seja, o financiamento do

Plano. Para tanto, vejamos o que significa.

Custo de um Plano

O Custo de um Plano é equivalente ao valor total de benefícios que serão pagos por ele durante

toda sua “vida”. Portanto, podemos ver que o Custo de um Plano depende única e

exclusivamente dos seguintes fatores.

• Nível de benefício a ser concedido;

• Elegibilidade de cada benefício;

• Características da massa dos Servidores do Município.

Com base nestas informações podemos afirmar que Método Atuarial de Custo é, simplesmente, uma

técnica orçamentária, cujo objetivo é determinar a forma de financiamento do Custo do Plano.

Custo Mensal

Equivale à amortização mensal do Custo do Plano, necessário para fazer frente aos pagamentos de

todos os seus benefícios futuros.

26

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Responsabilidade Atuarial

Acúmulo teórico de todos os Custos Mensais relativos aos anos anteriores à data da Reavaliação

Atuarial.

A Responsabilidade Atuarial divide-se em:

• Riscos Expirados

* Benefícios Concedidos – Capitalização e Repartição de Capitais de Cobertura

Relativos aos servidores que já estão em gozo de alguns benefícios pagos de forma vitalícia

(aposentadorias).

*Benefícios a Conceder – Capitalização

Relativos aos servidores que já são elegíveis a um benefício de aposentadoria, mas ainda

não o requereram.

• Riscos Não Expirados

*Benefícios a Conceder – Capitalização

Relativos aos servidores que ainda não preencheram todas as elegibilidades para um

benefício de aposentadoria.

27

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4 – DISTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS DO FUNDO PREVIDENCIÁRIO

Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.1. DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA DOS SEGURADOS

Servidores Ativos 164 86,8% 1.553,64 48,0

Servidores Inativos 22 11,6% 2.762,40 57,6

Pensionistas 3 1,6% 698,43 18,3

GERAL 189 100,0%

28

Tipo de Segurado Quantidade% de

ServidoresRemuneração

MédiaIdade Média

Servidores Ativos87% Servidores

Inativos12%

Pensionistas1%

Distribuição por Tipo de Segurado

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4.1.1. SERVIDORES ATIVOS

População Masculina 74

População Feminina 90

GERAL 164

Mais Novo 28,0

Média Idade 48,0

Mais Velho 67,0

Idade Mediana * 48,1

Idade Moda ** 43,0

Desvio Padrão *** 9,9

* MEDIANA – É o valor central dentro de uma distribuição. Dentro de todas as idades de uma distribuição, a idadeque representa a idade central é chamada Mediana. Ela se encontra entre as 50 % menores e 50 % maiores idades.

** MODA – É o valor que mais se repete dentro de uma distribuição. A idade da maioria.

* DESVIO PADRÃO – O Desvio Padrão serve para mostrar a variação de uma distribuição. Em tese, a médiaencontrada pode variar para mais ou para menos, dentro do Desvio Padrão.

29

Folha de Remuneração

Distribuição de Média de Idades dos Servidores Ativos

Idade Projetada para Aposentadoria

48,0

107.065,31

147.730,85

254.796,16

DiscriçãoMédia de

Idade

Sevidore Ativos Quantidade Folha de Remuneração

58,6

70,0

58,0

60,0

6,1

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61,1

55,8

55,0

51,3

30

Idades

Idades Projetadas para Aposentadoria, separadas por Sexo e Atividade

Idades Projetadas para Aposentadoria (Média)

DEMAIS ATIVIDADES (NÃO PROFESSORES) - MASCULINO

DEMAIS ATIVIDADES (NÃO PROFESSORES) - FEMININO

PROFESSORES - MASCULINO

PROFESSORES - FEMININO

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4.1.2. SERVIDORES INATIVOS e PENSIONISTAS

IDADE5258725

5757

IDADE

5257653

5757

IDADE

000000

IDADE

72727200

72

31

2.762,40 788,00

BENEFÍCIO (R$)60.772,85

22APOSENTADOS

QUANTIDADE APOSENTADOSFOLHA COM APOSENTADOS

MEDIANAMODA

DESVIO PADRÃOMÁXIMO

MÉDIOMÍNIMO

3.223,52

- -

BENEFÍCIO (R$)

3.223,52

3.167,99 3.223,52

875,98 3.611,30

MÉDIO 2.856,42 MÁXIMO 3.611,30

DESVIO PADRÃO 775,57

QTDE DE APOSENTADOS POR TEMPO CONTRIBUIÇÃO 21FOLHA COM APOSENTADOS TEMPO CONTRIBUIÇÃO 59.984,85

MÍNIMO 1.092,71

MÍNIMO - MÉDIO -

MÁXIMO -

MODAMEDIANA

QTDE DE APOSENTADOS POR IDADE 0FOLHA COM APOSENTADOS POR IDADE 0,00

FOLHA COM APOSENTADOS COMPULSÕRIOS 788,00MÍNIMO 788,00 MÉDIO 788,00

DESVIO PADRÃOMODA

MEDIANA -

QTDE DE APOSENTADOS COMPULSÓRIOS 1

MEDIANA 788,00

MÁXIMO 788,00 DESVIO PADRÃO -

MODA -

BENEFÍCIO (R$)

BENEFÍCIO (R$)

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Continuação (...)

IDADE

000000

IDADE

000000

32

-

QTDE DE APOSENTADOS POR INVALIDEZ 0FOLHA COM APOSENTADOS POR INVALIDEZ 0,00

MODA - MEDIANA -

QTDE DE APOSENTADOS ESPECIAIS (Professores) 0

MÍNIMO - MÉDIO -

MÁXIMODESVIO PADRÃO -

MEDIANA -

BENEFÍCIO (R$)

BENEFÍCIO (R$)

MÁXIMO - DESVIO PADRÃO -

MODA -

FOLHA COM APOSENTADOS ESPECIAIS (Professores) 0,00MÍNIMO - MÉDIO -

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IDADE17182020

18

IDADE

18192010

19

IDADE

17171700

17

* O Valor médio dos Benefícios pode se apresentar abaixo do salário mínimo, devido poder constar mais de umpensionista da mesma hierarquia genealógica, o que acaba repartindo o valor do Beneficio entre os seusdependentes e diminuindo a média dos valores.

33

PENSIONISTASQUANTIDADE PENSIONISTAS 3FOLHA COM PENSIONISTAS 2.095,29

BENEFÍCIO (R$)

DESVIO PADRÃO 276,17 MODA -

MEDIANA 538,99

MÍNIMO 538,98 MÉDIO 698,43

MÁXIMO 1.017,32

MÉDIO 538,99 MÁXIMO 538,99

DESVIO PADRÃO 0,01

BENEFÍCIO (R$)QTDE DE PENSIONISTAS VITALÍCIOS 2

FOLHA COM PENSIONISTAS VITALÍCIOS 1.077,97MÍNIMO 538,98

FOLHA COM PENSIONISTAS TEMPORÁRIOS 1.017,32MÍNIMO 1.017,32 MÉDIO 1.017,32

MODA - MEDIANA 538,99

BENEFÍCIO (R$)QTDE DE PENSIONISTAS TEMPORÁRIOS 1

MEDIANA 1.017,32

MÁXIMO 1.017,32 DESVIO PADRÃO -

MODA -

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4.2. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SEGURADOS

0 0,0%0 0,0% Até 20

6 3,2% Até 30

40 21,2% Até 40

54 28,6% Até 50

43 22,8% Até 60

21 11,1% Até 70

24 12,7% Benefícios <= 65

1 0,5% Benefícios > 650 0,0%

189 100,0%

34

Qtde% de

Servidores

31 até 40 anos

21 até 30 anos

Faixa Etária

Até 20 anos

GERAL

Beneficiários acima de 65 anos

Beneficiários até 65 anos

61 até 70 anos

51 até 60 anos

41 até 50 anos

0,0%

3,2%

21,2%

28,6%

22,8%

11,1%12,7%

0,5%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Distribuição Demográfica dos Segurados

Inativos e PensionistasServidores Ativos

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A Distribuição Demográfica de uma população serve para visualizar o comportamento de como

esta distribuída a massa de pessoas por faixa etária. Esta distribuição mostra como reflete o

comportamento em que essa população caminhará com o passar dos anos.

A Distribuição Demográfica dos Servidores Ativos e Inativos neste caso é bastante favorável,

tendo em vista que a grande massa de servidores são Ativos e situam-se entre a faixa etária de

40 anos, enquanto os Inativos e Pensionistas representam a menor distribuição da massa.

Com a possibilidade praticamente certa de ocorrer novos entrados nesta população, ou seja,

novos Servidores efetivos durante ao longo dos anos, a tendência é que o comportamento da

Distribuição Demográfica puxe mais a onda para "trás", aumentando ainda mais a receita do

fundo. Esse tipo de gráfico no s mostra também como está à proporção dos 164 Servidores

Ativos em relação aos 25 INATIVOS e PENSIONISTAS e o resultado é RAZOÁVEL, tendo

em vista que são 6,6 Servidores Ativos para cada Servidor Inativo, possibilitando assim, que os

custos com aposentadorias e pensões, possam ser custeadas por regimes de capitalização.

35

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.2.1. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SERVIDORES ATIVOS

Este gráfico distribuiu os 164 Servidores ativos por idade. O eixo x mostra a idade atual dos

Servidores Ativos e o eixo y mostra a quantidade de pessoas na idade.

Vemos claramente, que o pico da maioria dos ativos, encontra-se com 43 anos, com

aproximadamente 8 pessoas.

A minoria dos Servidores ativos se encontra depois da faixa dos 60 anos, o que também é

satisfatório, pois tira a iminência do risco de aposentadoria á curto prazo ser enorme.

Essa proporção é favorável para o custeio do plano, pois a maioria dos ativos que vão

contribuir por mais tempo se encontram entre as idades de 30 á 45 anos enquanto os ativos

que representam o risco iminente de aposentadoria estão em menor quantidade.36

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70

Distribuição dos Servidores Ativos

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.2.2. DISTRIBUIÇÃO DEMOGRÁFICA DOS SERVIDORES INATIVOS e PENSIONISTAS

Este gráfico distribuiu os 25 Inativos e Pensionistas por idade. O eixo x mostra a idade atual

dos Inativos e Pensionistas e o eixo y mostra a quantidade de pessoas na idade.

Existe 1 pensionsta com menos de 18 anos recebendo Pensão por morte Temporária.

Este tipo de benefício cessa quando o pensionista atinge a idade limite de 18 anos, salvo

se for inválido.

Há uma pequena desvantagem no plano, pois existem muito Inativos e Pensionistas com

menos de 70 anos (24 pessoas ao todo, representando 96,0% dos Beneficiários). Quanto menor

a idade dos Beneficiários, maior será a probabilidade de permanecer em tempo de Benefício e

isso gera um custo mais elevado para a manutenção do plano, pois, os Benefícios Concedidos

terão que ser estimados por mais tempo de vida.37

0

1

1

2

2

3

3

4

4

5

5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74 77 80 83 86 89

Distribuição dos Serv. Inativos e Pensionistas

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.3. DISTRIBUIÇÃO POR SEXO

Masculino 74 45,1% 1.446,83 48,0 14,0

Feminino 90 54,9% 1.641,45 48,0 16,3

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 15,2

Exemplo de Leitura (cor vermelha)

Existem 90 Servidores Ativos do Sexo Feminino, que correspondem á 54,9% dos Servidores Ativos.

Essas servidoras recebem em média R$ 1.641,45 e tem idade média de 48,0 anos.

38

SexoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Tempo de Casa

Médio

Masculino45%

Feminino55%

Distribuição por Sexo

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.4. DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO CIVIL

Casados 109 66,5% 1.670,30 47,8 15,3

Solteiros 36 22,0% 1.402,91 46,9 14,6

Viúvos 6 3,7% 1.424,55 57,8 17,0

Outros 13 7,9% 1.052,42 47,8 15,2

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 15,2

Exemplo de Leitura (cor azul)

Existem 109 Servidores Ativos Casados, que correspondem á 66,5% dos Servidores Ativos.

Esses servidores recebem em média R$ 1.670,30 e tem idade média de 47,8 anos.

39

Estado CivilNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Tempo de Casa

Médio

Casados66%

Solteiros22%

Viúvos4%

Outros8%

Distribuição por Estado Civil

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.5. DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E ATIVIDADE

Professores (Mas) 3 1,8% 3.125,98 50,1 55,0

Professoras (Fem) 18 11,0% 3.063,53 50,5 52,3

Ativ. Normal (Mas) 71 43,3% 1.375,88 47,9 62,1

Ativ. Normal (Fem) 72 43,9% 1.285,94 47,4 56,8

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 58,6

Exemplo de Leitura (cor azul)

Existem 3 Professores do sexo Masculino, que correspondem á 1,8% dos Servidores Ativos.

Esses servidores recebem em média R$ 3.125,98 e tem idade média de 50,1 anos.

40

Idade Média

Idade Aposentadori

aAtividade e Sexo

Número de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Professores (Mas)

2%

Professoras (Fem)11%

Ativ. Normal (Mas)43%

Ativ. Normal (Fem)44%

Distribuição por Sexo e Atividade

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4.6. DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA

Até 20 anos 0 0,0% - 0,0 0,0

21 até 30 anos 6 3,7% 901,70 29,5 8,2

31 até 40 anos 40 24,4% 1.250,11 36,7 9,6

41 até 50 anos 54 32,9% 1.780,99 46,4 16,5

51 até 60 anos 43 26,2% 1.573,94 55,3 18,3

Mais de 60 anos 21 12,8% 1.791,71 69,5 20,2

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 15,2

Exemplo de Leitura (cor azul)

Entre a Faixa Etária de 21 até 30 anos, existem 6 pessoas, ou 3,7% dos Servidores Ativos.

Esses servidores recebem em média R$ 901,70 e tem idade média de 29,5 anos.

41

Faixa EtáriaNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Tempo de Casa

Médio

21 até 30 anos4%

31 até 40 anos24%

41 até 50 anos33%

51 até 60 anos26%

Mais de 60 anos13%

Distribuição por Faixa Etária

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24,4% dos Servidores tem entre 31 á 40 anos. Se esta distribuição etária concentrasse a maior

parte dos Servidores na faixa de até 30 anos, o impacto sobre o Custo seria de redução.

Considerando que a idade média , dos Servidores é de 48,0 anos e a idade média de

aposentadoria da massa é de 58,6 anos, temos em média 10,6 anos de Contribuição.

Este fato provoca um impacto de redução no custo da aposentadoria ao longo do tempo.

42

IMPACTO SOBRE O CUSTO

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.7. DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE REMUNERAÇÃO

1 Sal. 0 0,0% - 0,0 0,0

1 á 3 Sal. 134 81,7% 1.092,71 47,4 14,6

3 á 5 Sal. 25 15,2% 3.099,04 50,8 17,8

5 á 10 Sal. 4 2,4% 5.281,41 54,9 22,5

10 á 20 Sal. 1 0,6% 9.771,50 33,2 9,0

Acima de 20 Sal. 0 0,0% - 0,0 0,0

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 15,2

Exemplo de Leitura (cor vermelho)

Existe 134 Servidores Ativos, ou 81,7%, que recebem de 1 a 3 Salários Mínimos.

Esses servidores recebem em média R$ 1.092,71 e tem idade média de 47,4 anos.

O Salario mínimo dessa Reavaliação Atuarial é de R$ 788,00. 43

Salário MínimoNúmero de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Tempo de Casa

Médio

1 á 3 Sal.82%

3 á 5 Sal.15%

5 á 10 Sal.2%

10 á 20 Sal.1%

Distribuição por Faixa Remuneração

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O gráfico acima, mostra como está a dispersão entre as remunerações e a idade dos Servidores

Ativos. A linha disponibilizada no gráfico, mostra a média de remuneração. Nota-se que existem

muitas remunerações bem acima da média, que distorcem o custo do plano.

Remunerações discrepantes em relação a média, geram impacto no custo do plano, devido que

estas remunerações, quando se tornarem Benefícios, consumirão boa parte das contribuições

dos Servidores Ativos que possuem remunerações próximas ou abaixo da média.

44

-

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70

Dispersão das Remunerações por Idade

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.8. DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES ATIVOS POR TIPO DE APOSENTADORIA (FUTURA)

Por Tempo de Contribuição

110 67,1% 1.413,29 44,3 56,9

Por Idade 22 13,4% 1.251,32 56,0 64,7

Compulsório 16 9,8% 1.387,12 61,5 70,0

Especial (Prof.) 16 9,8% 3.100,71 48,5 50,3

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 58,6

Exemplo de Leitura (cor azul)

Existem 110 pessoas que Aposentarão por Tempo de Contribuição, ou 67,1% dos Servidores Ativos.

Esses servidores recebem em média R$ 1.413,29 e tem idade média de 44,3 anos.

45

Tipo de Aposentadoria (Futura)

Número de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Idade Aposentadori

a

0%10%20%30%40%50%60%70%

Por Tempo deContribuição

Por Idade Compulsório Especial (Prof.)

67,1%

13,4%9,8% 9,8%

Distribuição por Tipo de Aposentadoria (Futura)

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Devido ao fato, de que a maioria dos Servidores Ativos (67,1%) deverá se aposentar por

Aposentadoria por Tempo de Contribuição, com uma média de idade de aposentadoria

relativamente jovem (58,6 anos), temos um tempo médio de contribuição menor (12,5 anos,)

tendo em vista que a idade média destes Servidores é 44,3 anos.

Este fato causa impacto sobre as Despesas do plano, devido o valor do Beneficio ser maior

e a maioria dos Servidores aposentarem com uma idade relativamente jovem.

46

IMPACTO SOBRE O CUSTO

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4.9. DISTRIBUIÇÃO DAS COBERTURAS DE PENSÃO POR MORTE (FUTURA)

Sem Cobertura 0 0,0% - 0,0 0,0

Cobertura Pensão Vitalícia

109 66,5% 1.651,34 47,8 15,3

Cobertura Pensão Temporária

55 33,5% 1.315,12 48,3 66,5

GERAL 164 100,0% 1.538,58 48,0 15,2

Exemplo de Leitura (cor vermelha)

Existem 109 ou 66,5% das Aposentadorias com cobertura revertida em Pensão por Morte Vitalícia.

Esses servidores receberão um Benefício médio de R$ 1.651,34 referente a Aposentadoria.

47

Tipo de Cobertura / Aposentadoria

Número de Servidores

% de Servidores

Benefício MédioIdade Média

Tempo de Casa

Médio

Sem Cobertura

0%

Cobertura Pensão Vitalícia

66%

Cobertura Pensão

Temporária34%

Distribuição das Coberturas de Pensão

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100,0% dos Servidores Ativos possuem algum tipo de cobertura de pensão por Morte.

Essa cobertura elevada de Pensão, principalmente as Pensões por Morte Vitalicias (66,5%)

geram impacto sobre o custo de Pensão por Morte, dos Servidores Ativos.

48

IMPACTO SOBRE O CUSTO

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4.10. DISTRIBUIÇÃO DA RESPONSABILIDADE ATUARIAL POR TEMPO DE APOSENTADORIA

A CONCEDER

Até 1 7 4,3% 2.193,75 51,6 23,1 2.294.896,81 10,9%

1 até 3 35 21,3% 2.183,01 56,2 21,9 10.994.196,08 52,3%

3 até 5 17 10,4% 1.171,04 54,2 17,7 1.890.558,30 9,0%

5 até 8 19 11,6% 1.923,60 53,3 17,4 2.640.455,52 12,6%

8 até 10 11 6,7% 1.592,79 50,5 14,3 945.881,30 4,5%

10 até 14 21 12,8% 1.253,21 48,3 13,0 1.045.011,88 5,0%

14 até 18 14 8,5% 1.012,14 42,8 9,5 430.605,24 2,1%

18 até 22 19 11,6% 1.525,26 38,9 10,9 553.521,84 2,6%

22 até 26 11 6,7% 940,72 35,0 7,8 131.673,00 0,6%

26 até 30 7 4,3% 944,05 32,5 8,0 60.843,04 0,3%

Acima de 30 3 1,8% 878,05 29,1 8,7 15.733,01 0,1%

GERAL 164 100,0% 1.553,64 48,0 15,2 21.003.376,02 100,0%

49

% RMBACTempo de Casa Médio

Responsabilidade Atuarial

Tempo para Aposentadori

a (ANOS)

Número de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Distribuição da Responsabilidade Atuarial% de Servidores % RMBAC

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

Na faixa de 18 até 22 anos para a aposentadoria, existem 19 Servidores Ativos que

correspondem á 11,6% dos Servidores que são responsáveis por até então, uma Reserva

Matemática á Conceder de R$ 553.521,84, correspondente á 2,6% da Responsabilidade

Atuarial do plano.

Na faixa acima de 30 anos para a aposentadoria, existem 3 Servidores Ativos que

correspondem á 1,8% dos Servidores que são responsáveis por até então, uma Reserva

Matemática á Conceder de R$ 15.733,01, correspondente á 0,1% da Responsabilidade

Atuarial do plano.

Estes Servidores que irão se aposentar daqui á 30 anos, possui uma Reserva Matemática

menor do que os Servidores que estão entre as demais faixas, devido possuírem um tempo

menor de capitalização do que os demais. A tendência é que, a cada ano á mais de

contribuição destes Servidores, as Reservas Matemáticas de Benefícios á Conceder passarão

aumentar na mesma proporção.

50

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

4.11. DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE BENEFÍCIO CONCEDIDO

Ap. por Tempo de Contribuição

21 84,0% 2.856,42 56,9 1,4

Ap. por Idade 0 0,0% - 0,0 0,0

Ap. por Invalidez 0 0,0% - 0,0 0,0

Ap. Compulsória 1 4,0% 788,00 72,0 1,0

Ap. Especial (Prof) 0 0,0% - 0,0 0,0

Pensão Vitalícia 2 8,0% 538,99 19,0 2,0

Pensão Temporária 1 4,0% 1.017,32 17,0 0,0

GERAL 25 100,0% 2.514,73 52,9 1,4

Exemplo de Leitura (cor azul)

Existem 21 Aposentadorias por Tempo de Contribuição (84,0% dos Benefícios Concedidos).

Esses Aposentados recebem um Benefício médio de R$ 2.856,42 e tem idade média de 56,9 anos.

51

Tempo de Casa

Médio

Tipo de Benefício Concedido

Número de Servidores

% de Servidores

Remuneração Média

Idade Média

Ap. por Tempo de Contribuição

84%

Ap. Compulsória

4%

Pensão Vitalícia8%

Pensão Temporária

4%

Distribuição por Tipo de Benefício Concedido

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4.12. DISTRIBUIÇÃO DA IMINÊNCIA DE APOSENTADORIAS A CONCEDER

Descrevemos abaixo, o nome dos Servidores Ativos que estão em risco iminente de atingir a

elegibilidade de sua aposentadoria, para os próximos 3 (três) anos.

Risco iminente é aquele risco que pode acontecer brevemente.

1 Euzenir Acosta de Almeida 07/05/1965 24,8 3,9

2 Nelcy Barros 16/03/1954 24,8 3,9

3 Neli Martins de Souza 05/04/1956 24,8 3,9

4 Rosália Bogarim dos Santos 10/07/1951 24,8 3,9

5 Tereza Carvalho Maciel 08/05/1947 24,8 3,9

6 Deliria Oviedo da Silva 22/02/1949 24,8 3,9

7 Leonir Bogarim Carvalho 15/09/1953 16,9 3,9

8 Loides Nunes de Oliveira 17/04/1947 16,9 3,9

9 Marlene da Rosa Peiter 25/07/1947 16,9 3,9

10 Noiza Justino de Souza 24/11/1962 28,4 3,9

11 Pedro Resende dos Santos 24/02/1958 16,9 3,9

12 Ramona Lúcia Duarte da Silva 01/05/1962 9,3 3,9

13 Simiramis Abrão 25/07/1961 16,9 3,9

14 Maria Aparecida Cabral de Oliveira 04/11/1959 22,9 3,9

15 Euza Acosta de Almeida 23/10/1964 31,6 3,9

52

QTDE

TEMPO EM ANOS

Data de Nascimento

De Admissão no ENTE atual

De Contribuição

no RPPSNome do Servidor Ativo

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Continuação (...)

16 José Aliendres 19/03/1952 27,2 3,9

17 Diolanda Vieira da Silva 07/12/1960 24,8 3,9

18 Elvira Vieira Cavanha 24/03/1964 22,3 3,9

19 Maria Ramona Martins Montezano 27/08/1961 16,8 3,9

20 Jeferson Sscaff de Moraes 22/07/1950 16,9 3,9

21 Neuza Leal Cabral 25/06/1964 16,7 3,9

22 Gilberto Neves dos Santos 20/01/1959 24,7 3,9

23 Léo Lopes Correa 28/09/1952 16,7 3,9

24 Sergio Gonzalez 06/09/1953 25,0 3,9

25 Abel Mendes Aveiro 04/08/1955 24,0 3,9

26 Carlota de Souza Oliveira 12/02/1968 16,9 3,9

27 Clonice Lopes dos Santos 19/09/1950 24,8 3,9

28 Dilva de Melo Pereira 27/12/1963 24,8 3,9

29 Dirlei Portela de Souza 18/02/1964 24,8 3,9

30 Elyz Rejane Alcantara Santos 10/07/1966 24,8 3,9

31 Floriana Braga Agueiro 26/05/1967 24,8 3,9

32 Juraci da Silva Brunet 01/02/1969 23,4 3,9

33 Lucilene Abrão Caetano 05/12/1964 25,0 3,9

34 Maria Ap. Da Silva Santana 22/06/1969 16,9 3,9

35 Maria Geralda Cordeiro dos Santos 04/06/1956 16,9 3,9

36 Neudes Aparecida Lopes Pinto 13/09/1967 24,8 3,9

37 Ramona Mendonza Tobias 08/11/1965 24,8 3,9

38 Rozinei de Souza Bandeira 24/03/1968 23,3 3,9

53

TEMPO EM ANOS

QTDE Nome do Servidor AtivoData de

Nascimento

De Admissão no ENTE atual

De Contribuição

no RPPS

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Continuação (...)

39 Silvandir Silva de Deus 23/05/1958 25,0 3,9

40 Verônica Ramão 21/06/1965 24,8 3,9

41 Orides Lopes Soares 02/08/1961 16,9 3,9

42 Sebastião de Deus Souza 10/10/1956 25,0 3,9

54

TEMPO EM ANOS

QTDE Nome do Servidor AtivoData de

Nascimento

De Admissão no ENTE atual

De Contribuição

no RPPS

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55

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5 – PROVISÕES MATEMÁTICAS, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e ATUARIAL

E PLANO DE CUSTEIO

5.1. RESERVAS MATEMÁTICAS E COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

Benefícios Concedidos 9.560.692,93

Benefícios A Conceder 21.044.671,93

Total 30.605.364,86

Aplicações em Segmento de Renda Fixa e Renda Variável 2.869.047,69

Outras Aplicações e Demais Bens, Direitos e Ativos 9.214,58

Créditos a Receber -

Total 2.878.262,27

Déficit Atuarial (27.727.102,59)

A Receber 3.589.591,89

A pagar -

Saldo da Compensação 3.589.591,89

Déficit Atuarial com compensação (24.137.510,69)

56

Responsabilidade e Equilíbrio Atuarial

Situação Atuarial considerando a Compensação Valores (R$)

Reservas Matemáticas (Despesas) Valores (R$)

Ativos (Receitas) Valores (R$)

Situação Atuarial Valores (R$)

Compensação Previdenciária Valores (R$)

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5.2. ALÍQUOTAS DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

Aposentadorias Programadas (ATC, AID e COM) 55.858,25 21,92%

Aposentadorias por Invalidez 3.954,20 1,55%

Pensão por Morte de Servidor Ativo 13.041,46 5,12%

Pensão por Morte de Aposentado (ATC, AID e COM) 2.721,73 1,07%

Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez 20,00 0,01%

Auxílio Doença - 0,00%

Auxílio Reclusão - 0,00%

Salário Maternidade - 0,00%

Salário Família - 0,00%

CUSTO NORMAL 75.595,64 29,67%

Taxa de Administração 5.095,92 2,00%

CUSTO SUPLEMENTAR 109.890,20 43,13%

CUSTO MENSAL 190.581,76 74,80%

57

Alíquotas (%)BenefíciosValor Arrecadado

(R$)

Alíquotas Puras de Equilíbrio Financeiro e Atuarial

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5.3. PLANO DE CUSTEIO

5.3.1. CUSTO NORMAL e TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

O Art. 2º da Lei 9.717/98 e o Art. 4º da Lei 10.887/2004 , define as alíquotas Atuariais de

de Contribuição, chamadas de Custo Normal, para o Segurado e o Ente Público.

Art. 2º. – A Contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores, não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

Art. 4º. – A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base de contribuição.

Já o Art. 17, §8º da Portaria MPS 403/2008 , menciona que o plano de custeio, também

deverá custear as Despesas Administrativas do Regime Próprio.

Art. 17, § 8º. – O plano de custeio contemplará o valor necessário para a cobertura da taxa de administração definida para o RPPS.

Sendo assim, acrescentamos mais 2,00% referente á Taxa de Administração, alterando o

Custo Normal de 29,67% para 31,67% .

CUSTO NORMAL + Taxa de Admnistração 31,67%58

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5.3.2. CUSTO SUPLEMENTAR

O art. 18, §1º da Portaria MPS 403/08, informa que o Déficit Atuarial de R$ (24.137.510,69),

deverá ser financiado num prazo não superior a 35 anos. Assim, adotamos um plano de

amortização, com alíquotas crescentes de financiamento, conforme a tabela abaixo:

PERIOD SALDO DEVEDOR

0 24.137.510,69 1 2015 25.273.625,34 (1.136.114,64) 1.430.582,57 294.467,92 8,89% 3.312.350,08 2 2016 26.439.323,48 (1.165.698,14) 1.496.565,48 330.867,34 9,89% 3.345.473,58 3 2017 27.635.639,68 (1.196.316,20) 1.564.281,49 367.965,29 10,89% 3.378.928,32 4 2018 28.827.484,80 (1.191.845,12) 1.631.744,42 439.899,30 12,89% 3.412.717,60 5 2019 29.976.568,04 (1.149.083,24) 1.696.786,87 547.703,63 15,89% 3.446.844,78 6 2020 31.041.182,93 (1.064.614,89) 1.757.048,09 692.433,20 19,89% 3.481.313,22 7 2021 31.975.980,22 (934.797,29) 1.809.961,14 875.163,85 24,89% 3.516.126,36 8 2022 32.731.726,72 (755.746,50) 1.852.739,25 1.096.992,75 30,89% 3.551.287,62 9 2023 33.255.049,30 (523.322,57) 1.882.361,28 1.359.038,71 37,89% 3.586.800,50

10 2024 33.488.163,13 (233.113,83) 1.895.556,40 1.662.442,57 45,89% 3.622.668,50 11 2025 33.368.583,29 119.579,83 1.888.787,73 2.008.367,57 54,89% 3.658.895,19 12 2026 32.867.990,79 500.592,51 1.860.452,31 2.361.044,82 63,89% 3.695.484,14 13 2027 32.262.089,56 605.901,23 1.826.156,01 2.432.057,24 65,16% 3.732.438,98 14 2028 31.594.054,45 668.035,11 1.788.342,70 2.456.377,81 65,16% 3.769.763,37 15 2029 30.859.899,64 734.154,82 1.746.786,77 2.480.941,59 65,16% 3.807.461,00 16 2030 30.055.397,55 804.502,09 1.701.248,92 2.505.751,00 65,16% 3.845.535,61 17 2031 29.176.064,38 879.333,17 1.651.475,34 2.530.808,51 65,16% 3.883.990,97 18 2032 28.217.144,64 958.919,73 1.597.196,87 2.556.116,60 65,16% 3.922.830,88 19 2033 27.173.594,89 1.043.549,75 1.538.128,01 2.581.677,77 65,16% 3.962.059,19 20 2034 26.040.066,37 1.133.528,52 1.473.966,02 2.607.494,54 65,16% 4.001.679,78 21 2035 24.810.886,69 1.229.179,68 1.404.389,81 2.633.569,49 65,16% 4.041.696,58 22 2036 23.480.040,40 1.330.846,29 1.329.058,89 2.659.905,18 65,16% 4.082.113,54 23 2037 22.041.148,33 1.438.892,07 1.247.612,17 2.686.504,24 65,16% 4.122.934,68 24 2038 20.487.445,79 1.553.702,54 1.159.666,74 2.713.369,28 65,16% 4.164.164,02 25 2039 18.811.759,39 1.675.686,40 1.064.816,57 2.740.502,97 65,16% 4.205.805,66 26 2040 17.006.482,48 1.805.276,92 962.631,08 2.767.908,00 65,16% 4.247.863,72 27 2041 15.063.549,12 1.942.933,36 852.653,72 2.795.587,08 65,16% 4.290.342,36 28 2042 12.974.406,54 2.089.142,58 734.400,37 2.823.542,95 65,16% 4.333.245,78 29 2043 10.729.985,84 2.244.420,69 607.357,69 2.851.778,38 65,16% 4.376.578,24 30 2044 8.320.671,06 2.409.314,78 470.981,38 2.880.296,16 65,16% 4.420.344,02 31 2045 5.736.266,25 2.584.404,81 324.694,32 2.909.099,13 65,16% 4.464.547,46 32 2046 2.965.960,70 2.770.305,55 167.884,57 2.938.190,12 65,16% 4.509.192,94 33 2047 (1.708,00) 2.967.668,70 (96,68) 2.967.572,02 65,16% 4.554.284,87 34 204835 2049 -

* Custo Suplementar 59

PRESTAÇÃOJUROSAMORTIZAÇÃO

Tabela de Financiamento do Déficit Atuarial

ANO FOLHA SALARIALC.S. *

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5.3.3. DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

29,67%

43,13%

72,80%*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.

29,67%

2,00%

31,67%

8,89%

40,56%*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.

60

CUSTO SUPLEMENTAR EQUACIONADO

CUSTO MENSAL

Taxa de Administração

CUSTO NORMAL + Taxa de Administração

Alíquotas Definidas conforme Legislação

Alíquotas

CUSTOS Alíquotas

CUSTO NORMAL

Alíquotas Puras de Equilíbrio Financeiro e Atuarial

CUSTO MENSAL

CUSTO SUPLEMENTAR

CUSTO NORMAL

CUSTOS

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CUSTO NORMAL ( + Taxa de Administração)

11,00% 20,67%

CUSTO SUPLEMENTAR EQUACIONADO

- 8,89%

CUSTO MENSAL 11,00% 29,56%

TOTAL

*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.

CUSTO NORMAL ( + Taxa de Administração)

28.027,58R$ 52.663,99R$

CUSTO SUPLEMENTAR EQUACIONADO

- 22.651,38R$

CUSTO MENSAL 28.027,58R$ 75.315,37R$

TOTAL

*Sobre a Folha de Remuneração dos Servidores Ativos.

61

103.342,94R$

Custo Mensal distribuido entre os Segurados e o Ente Público(Alíquotas)

40,56%

Custo Mensal distribuido entre os Segurados e o Ente Público(Em Valor Financeiro)

Custos SEGURADOS ENTE PÚBLICO

Custos SEGURADOS ENTE PÚBLICO

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5.4. RESPONSABILIDADE E EQUILÍBRIO FINANCEIRO

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

Folha de Aposentadoria 60.772,85 23,85%

Folha de Pensionistas 2.095,29 0,82%

Auxílios e Salários - 0,00%

Despesas Administrativas (Provisão) 6.353,29 2,49%

Total 69.221,43 27,17%

Contribuição Ente Público 52.663,99 20,67%

Contribuição do Segurado 28.027,58 11,00%

Financiamento do Déficit Atuarial 22.651,38 8,89%

Total 103.342,94 40,56%

Superávit Financeiro 34.121,52 13,39%

62

% CONSUMIDA SOBRE A FOLHA REMUNERAÇÃO

% RECOLHIDA SOBRE A FOLHA REMUNERAÇÃO

%

Responsabilidade e Equilíbrio Financeiro (MENSAL)

DESPESAS Valores (R$)

RECEITAS Valores (R$)

SALDO FINANCEIRO Valores (R$)

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

5.5. RESERVAS MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS

Capitalização Repartição Simples

9.560.692,93 - 9.560.692,93 ( + ) 9.560.692,93 - 9.560.692,93 ( - ) - - - ( - ) - - - ( - ) - - -

Capitalização Repartição Simples

17.455.080,03 - 17.455.080,03 ( + ) 26.335.226,00 - 26.335.226,00 ( - ) 3.329.046,60 - 3.329.046,60 ( - ) 1.961.507,48 - 1.961.507,48 ( - ) 3.589.591,89 - 3.589.591,89

Contribuições dos Servidores para a G.A.Saldo da Compensação Previdenciária

Déficit Atuarial com compensação (24.137.510,69)

VASF - VALOR ATUAL DOS SALÁRIOS FUTUROS 17.831.886,14

Regime FinanceiroTOTAL

( = ) RESERVAS MATEMÁTICAS BENEFÍCIOS Á CONCEDERBenefícios do Plano com a geração atual (G.A.)Contribuições do Ente para a G.A.

( = ) RESERVAS MATEMÁTICAS BENEFÍCIOS CONCEDIDOSAposentadorias/Pensões/Outros BenefíciosContribuições do EnteContribuições dos Servidores InativosContribuições dos Pensionistas

RESERVAS MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS 27.015.772,96

Regime FinanceiroTOTAL

RESERVAS VALORES (R$)

ATIVOS FINANCEIROS (RESERVAS TÉCNICAS) 2.878.262,27

63

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

5.6. PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS

2014 2015PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS 1.920.800,29 2.878.262,27

PLANO FINANCEIRO - - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS - - Aposentadorias e Pensões - - Contribuições do Ente - - Contribuições do Inativo - - Contribuições do Pensionista - - Compensação Previdenciária - - Parcelamento de Débitos Previdenciários - - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A CONCEDER - - Aposentadorias e Pensões - - Contribuições do Ente - - Contribuições do Ativo - - Compensação Previdenciária - - Parcelamento de Débitos Previdenciários - -

PLANO PREVIDENCIÁRIO 1.920.800,29 2.878.262,27 PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 6.871.392,49 9.560.692,93 Aposentadorias e Pensões 6.871.392,49 9.560.692,93 Contribuições do Ente - - Contribuições do Inativo - - Contribuições do Pensionista - - Compensação Previdenciária - - Parcelamento de Débitos Previdenciários - - PROVISÕES PARA BENEFÍCIOS A CONCEDER 6.081.477,72 17.455.080,03 Aposentadorias e Pensões 15.201.588,63 26.335.226,00 Contribuições do Ente 4.107.123,15 3.329.046,60 Contribuições do Ativo 2.805.689,65 1.961.507,48 Compensação Previdenciária 2.207.298,11 3.589.591,89 Parcelamento de Débitos Previdenciários - - PLANO DE AMORTIZAÇAO 11.032.069,92 (24.137.510,69) Outros Créditos 11.032.069,92 (24.137.510,69)

PROVISÕES ATUARIAIS PARA AJUSTE PLANO - - Ajuste de Resultado Atuarial Superavitário - -

64

Provisões Matemáticas Previdenciárias

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

5.7. BALANÇO ATUARIAL

Recursos Garantidores 2.878.262,27 Valor Presente Atuarialdos Benefícios Concedidos 9.560.692,93

Valor PresenteAtuarial das Contribuições 5.290.554,07 Aposentadorias 9.327.061,31

Pensões 233.631,62 Sobre Salários 5.290.554,07 Auxílios - Geração Atual 5.290.554,07 Servidor 1.961.507,48 Valor Presente Atuarial Ente 3.329.046,60 dos Benefícios a Conceder 26.335.226,00

- Geração Futuras - Geração Atual

Servidor - Aposentadorias 24.819.790,54 Ente - Programadas 24.819.790,54

- Por Invalidez - Sobre Benefícios - Geração Atual - Pensões 1.515.435,46 Geração Futura - Servidores -

- Aposentados 1.515.435,46 Compensação Previdenciária 3.589.591,89 - Sobre Benefícios a Conceder 3.589.591,89 Auxílios - Sobre Benefícios Concedidos - -

Gerações Futuras - Parcelamentos - Aposentadorias -

Programadas - Por Invalidez -

Déficit Atuarial 24.137.510,69 - Pensões - Servidores - Aposentados -

Auxílios - TOTAL 35.895.918,93 TOTAL 35.895.918,93

65

Balanço AtuarialATIVO PASSIVO

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5.8. PROJEÇÃO E EVOLUÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIAS

2.2.7.2.1.03.00 2.2.7.2.1.03.01 2.2.7.2.1.03.02 2.2.7.2.1.03.03 2.2.7.2.1.03.04 2.2.7.2.1.03.05 2.2.7.2.1.03.06

PMBC VABF – Concedidos VACF – Ente Público VACF – Serv. Inativo VACF – PensionistaCompensação Previdenciária

Parcelamento de Débitos

0 9.560.692,93 9.560.692,93 - - - - - 1 9.646.327,86 9.646.327,86 - - - - - 2 9.731.962,79 9.731.962,79 - - - - - 3 9.817.597,71 9.817.597,71 - - - - - 4 9.903.232,64 9.903.232,64 - - - - - 5 9.988.867,57 9.988.867,57 - - - - - 6 10.074.502,50 10.074.502,50 - - - - - 7 10.160.137,43 10.160.137,43 - - - - - 8 10.245.772,36 10.245.772,36 - - - - - 9 10.331.407,29 10.331.407,29 - - - - -

10 10.417.042,21 10.417.042,21 - - - - - 11 10.502.677,14 10.502.677,14 - - - - - 12 10.588.312,07 10.588.312,07 - - - - -

66

Mês

Plano Previdenciário / Capitalizado - Benefícios Concedidos

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2.2.7.2.1.04.00 2.2.7.2.1.04.01 2.2.7.2.1.04.02 2.2.7.2.1.04.03 2.2.7.2.1.04.04 2.2.7.2.1.04.05 2.2.7.2.1.05.00 2.2.7.2.1.05.98

PMBAC VABF – A Conceder VACF – Ente Público VACF – Servidores

Ativos Compensação Previdenciária

Parcelamento de Débitos

Plano de Amortização

Outros Créditos - Plano de

Amortização

0 19.923.611,57 26.335.226,00 2.094.780,83 727.241,71 3.589.591,89 - 24.137.510,69 24.137.510,69 1 20.286.895,26 26.848.524,78 2.177.664,62 734.479,63 3.649.485,26 - 24.232.186,91 24.232.186,91 2 20.650.178,96 27.361.823,56 2.260.548,42 741.717,55 3.709.378,63 - 24.326.863,13 24.326.863,13 3 21.013.462,65 27.875.122,34 2.343.432,21 748.955,47 3.769.272,01 - 24.421.539,35 24.421.539,35 4 21.376.746,34 28.388.421,12 2.426.316,01 756.193,40 3.829.165,38 - 24.516.215,57 24.516.215,57 5 21.740.030,04 28.901.719,90 2.509.199,80 763.431,32 3.889.058,75 - 24.610.891,79 24.610.891,79 6 22.103.313,73 29.415.018,69 2.592.083,60 770.669,24 3.948.952,12 - 24.705.568,01 24.705.568,01 7 22.466.597,42 29.928.317,47 2.674.967,39 777.907,16 4.008.845,49 - 24.800.244,24 24.800.244,24 8 22.829.881,12 30.441.616,25 2.757.851,18 785.145,09 4.068.738,86 - 24.894.920,46 24.894.920,46 9 23.193.164,81 30.954.915,03 2.840.734,98 792.383,01 4.128.632,23 - 24.989.596,68 24.989.596,68

10 23.556.448,50 31.468.213,81 2.923.618,77 799.620,93 4.188.525,60 - 25.084.272,90 25.084.272,90 11 23.919.732,20 31.981.512,59 3.006.502,57 806.858,85 4.248.418,97 - 25.178.949,12 25.178.949,12 12 24.283.015,89 32.494.811,37 3.089.386,36 814.096,77 4.308.312,34 - 25.273.625,34 25.273.625,34

67

Plano Previdenciário / Capitalizado - Benefícios a Conceder

Mês

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68

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6 – COMPARATIVO ATUARIAL DOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

6.1. COMPORTAMENTO DEMOGRÁFICO

Servidores Ativos 201 180 168 164

Servidores Inativos 0 14 19 22

Pensionistas 0 1 1 3

TOTAL 201 195 188 189

Nos ultimos 4 anos Redução -37 -18,4%

Com relação ano anterior Redução -4 -2,4%

Nos ultimos 4 anos Aumento 25 0,0%

Com relação ano anterior Aumento 5 25,0%

69

IMPACTO SOBRE O CUSTO

Nos últimos quatro anos, tivemos uma redução de Servidores Ativos, equivalente á -18,4% da massa de Segurados, o que favorece para á elevação dos custos do plano á longo prazo, pois

temos uma diminuição de Receita, com um número menor de contribuintes. Com essa redução de Contribuintes e o aumento dos Inativos e Pensionistas, temos um impacto no

plano, com a redução da proporção entre os Beneficiários e Contribuintes do RPPS. A quatro anos atrás, essa proporção era de 201,0 Servidores Ativos para cada Beneficiário. Atualmente,

essa proporção caiu para 6,6.

Servidores Inativos e Pensionistas

Movimentação QTDE %

Servidores Ativos

Movimentação Demográfica

QTDE %Movimentação

Segurado 2012 2013 20152014

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6.2. COMPORTAMENTO SÓCIO - ECONÔMICO

Idade 46,0 45,8 46,8 48,0

Remuneração 1.046,30 1.161,56 1.078,08 1.553,64

Idade de Aposentadoria 0,0 63,4 62,5 58,6

Idade 0,0 56,4 58,2 57,6

Benefício 0,0 2.119,7 2.379,1 2.762,4

Tempo de Aposetandoria 0,0 0,0 0,7 1,4

Idade 0,0 34,0 40,0 18,3

Benefício 0,0 915,0 1.014,7 698,4

Tempo de Pensão 0,0 0,0 1,0 1,3

70

Servidores Ativos

Pensionistas

IMPACTO SOBRE O CUSTO

Servidores Inativos

Com relação a média de idade dos Segurados, temos dois impactos sobre o Equilíbrio Financeiro e Atuarial do RPPS. A massa de Servidores Ativos envelheceu acima do esperado, causando impacto no curto prazo sobre o Equilíbrio Financeiro do plano, devido à média de idade interferir no tempo de contribuição. A desvantagem é que estamos falando de uma massa envelhecida, com mais de 44 anos de idade, com possibilidade de aposentadoria no curto e médio prazo, o que eleva as alíquotas de Equilíbrio do plano. Entre os

Inativos e Pensionistas, há uma situação desfavorável com relação à média de idade. É uma média de idade relativamente jovem para uma população de Beneficiários, significando que

essa massa permanecerá recebendo seu benefício por mais tempo, elevando assim, as Reservas Matemáticas do Fundo Previdenciário, aumentando o custo do plano á longo prazo.

(MÉDIA) 2012 2013 2014 2015

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6.3. COMPORTAMENTO ESTATÍSTICO

Servidores Ativos (%) 100,0% 92,3% 89,4% 86,8%

Inativos e Pensionistas (%)

0,0% 7,7% 10,6% 13,2%

Proporção de Servidores Ativos por Beneficiário

0,0 12,0 8,4 6,6

Folha Mensal de Remuneração

210.306,15 209.080,53 181.116,94 254.796,16

Folha Mensal de Benefícios

0,00 30.590,30 46.217,46 62.868,14

Mulheres (%) 57,7% 53,9% 56,0% 54,9%

Casados (%) 0,0% 52,2% 45,8% 66,5%

Servidores Ativos até 40 anos (%)

0,0% 33,9% 32,1% 28,0%

71

Segurado 2012 2013 2014 2015

R$ 0

R$ 10.000

R$ 20.000

R$ 30.000

R$ 40.000

R$ 50.000

R$ 60.000

R$ 70.000

2012 2013 2014 2015

0,00

30.590,30

46.217,46

62.868,14

Elevação da Folha de Benefícios

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6.4. COMPORTAMENTO ENTRE AS RECEITAS E DESPESAS DO RPPS

ATIVOS DO PLANO 661.261,27 1.560.989,05 1.920.800,29 2.878.262,27

Ativos Líquidos 0,00 1.560.989,05 1.920.800,29 2.878.262,27

Créditos á Receber 0,00 0,00 0,00 0,00

RESERVA MATEMÁTICA 11.863.239,23 12.474.561,37 15.160.168,32 30.605.364,86

(+) Benefícios Concedido 0,00 4.781.004,20 6.871.392,49 9.560.692,93

(+) Benefícios a Conceder 11.863.239,23 7.693.557,17 8.288.775,83 21.044.671,93

DÉFICIT/SUPERÁVIT ATUARIAL

(11.201.977,96) (10.913.572,32) (13.239.368,03) (27.727.102,59)

(+) Compensação a Receber 11.468.541,75 1.857.273,01 2.207.298,11 3.589.591,89

(-) Compensação a Pagar 0,00 0,00 0,00 0,00

DÉFICIT/SUPERÁVIT ATUARIAL (Com Comprev.)

266.563,79 (9.056.299,31) (11.032.069,92) (24.137.510,69)

Nos ultimos 4 anos Aumento 2.217.001,00 335,3%

Com relação ano anterior Aumento 957.461,98 49,8%

Nos ultimos 4 anos Aumento 18.742.125,63 158,0%

Com relação ano anterior Aumento 15.445.196,53 101,9%

72

Reserva Matemática Movimentação QTDE %

Movimentação

Ativos do Plano Movimentação QTDE %

Segurado 2012 2013 2014 2015

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6.5. COMPORTAMENTO DAS ALÍQUOTAS PURAS DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL

Custo Normal 27,22% 23,52% 27,10% 31,67%

Custo Suplementar 0,00% 24,24% 27,40% 43,13%

Custo Mensal 27,22% 47,76% 54,50% 74,80%

Custo Ente Público 16,22% 36,76% 43,50% 63,80%

Custo Segurado 11,00% 11,00% 11,00% 11,00%

Custo Mensal 27,22% 47,76% 54,50% 74,80%

6.6. META ATUARIAL

META ATUARIAL (INPC) 12,45% 11,78% 12,57% 41,50%

META ATUARIAL (IPCA) 12,07% 12,24% 12,76% 41,84%

RENTABILIDADE DA CARTEIRA

34,53% -1,73% 11,14% 46,93%

73

Custos 2012 2013 2014 ACUMULADO

2015Custos 2012 2013 2014

38%

40%

42%

44%

46%

48%

META ATUARIAL(INPC)

META ATUARIAL(IPCA)

RENTABILIDADE DACARTEIRA

41,50%41,84%

46,93%

Cumprimento da Meta Atuarial

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74

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7 – GERAÇÃO FUTURA (Novos Servidores Ativos)

7.1. CRITÉRIOS DE PROJEÇÃO PARA NOVOS SERVIDORES ATIVOS (Geração Futura)

O artigo 7, §2º, da Portaria MPS 403/2008, alterado pela Portaria MPS 21/2013 ,

estabelece requisítos mínimos para a expectativa de reposição da massa. Nesse caso, o Cálculo

Atuarial poderá projetar a entrada de novos Servidores Efetivos (novos Entrados), definido pela

Portaria como GERAÇÃO FUTURA.

Entre os requisitos mínimos para a projeção dos novos Servidores Efetivos é a proibição

da GERAÇÃO FUTURA, representar um "aumento da massa de Servidores Ativos". Nesse caso,

os novos entrados irão apenas "repor" os Servidores Ativos da GERAÇÃO ATUAL, que se

aposentarem ou falecerem, gerando pensão.

O artigo 7, §3º, da Portaria MPS 403/2008, alterado pela Portaria MPS 21/2013 ,

informa que a Avaliação Atuarial deverá separar as informações entre a GERAÇÃO ATUAL e a

GERAÇÃO FUTURA , como os compromissos (Reservas Matemáticas), custos do plano e

demais informações.

O artigo 17, §7º, da Portaria MPS 403/2008, alterado pela Portaria MPS 563/2014 ,

informa que a Avaliação Atuarial indicará o plano de custeio necessário para a cobertura do

custo normal e do custo suplementar do plano de benefícios do RPPS, em relação à

GERAÇÃO ATUAL. Nesse caso, as Reservas Matemáticas da GERAÇÃO FUTURA , não serão75

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levadas em consideração, para definição das alíquotas do Plano de Custeio.

Assim, a GERAÇÃO FUTURA (novos Servidores Efetivos) dessa Avaliação Atuarial, foi definida

da seguinte forma:

IDADE DE ENTRADA: A idade de Admissão do Servidor Ativo que está se

aposentando, limitado a idade média de Admissão de 32,3 anos da Geração Atual.

REMUNERAÇÃO: A remuneração de contribuição será o valor do Benefício do

Servidor Ativo, que está entrando na idade de Aposentadoria.

DEPENDENTES: Os dependentes serão informados, caso a IDADE ATUAL do

NOVO ENTRADO for maior do que a média de idade de quem possui dependentes, na

geração atual.

76

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7.2. RESERVAS MATEMÁTICAS (Geração Futura)

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

Benefícios Concedidos -

Benefícios A Conceder 1.474.880,96

Total 1.474.880,96

Aplicações (Investimentos) -

Outras Aplicações e Demais Bens, Direitos e Ativos -

Créditos a Receber -

Total -

Déficit Atuarial (1.474.880,96)

77

Situação Atuarial Valores (R$)

Responsabilidade e Equilíbrio AtuarialReservas Matemáticas (Despesas) Valores (R$)

Ativos (Receitas) Valores (R$)

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7.3. ALÍQUOTAS DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL (Geração Futura)

A Folha de Remuneração dos Servidores em Atividade é de R$ 254.796,16.

Data da Reavaliação Atuarial: 08/10/2015.

Aposentadorias Programadas (ATC, AID e COM) 13.688,08 5,37%

Aposentadorias por Invalidez 1.266,36 0,50%

Pensão por Morte de Servidor Ativo 5.265,36 2,07%

Pensão por Morte de Aposentado (ATC, AID e COM) 25,48 0,01%

Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez 25,48 0,01%

Auxílio Doença - 0,00%

Auxílio Reclusão - 0,00%

Salário Maternidade - 0,00%

Salário Família - 0,00%

CUSTO NORMAL 20.270,76 7,96%

Taxa de Administração 5.095,92 2,00%

CUSTO SUPLEMENTAR 4.187,23 1,64%

CUSTO MENSAL 29.553,91 11,60%

78

ATENÇÃO!!! ESTAS NÃO SÃO AS ALÍQUOTAS DO PLANO DE CUSTEIO. AS ALÍQUOTAS ENCONTRADAS PARA GERAÇÃO FUTURA, SERVIRÃO APENAS PARA ESTUDOS.

Alíquotas Puras de Equilíbrio Financeiro e Atuarial

BenefíciosValor Arrecadado

(R$)Alíquotas (%)

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79

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8 – PARECER ATUARIAL

8.1. CARACTERÍSTICAS DO PLANO

A “Reforma Previdenciária” no que diz respeito à inclusão de tempo de contribuição, prazo

mínimo de permanência no funcionalismo e de permanência no cargo, trazem um fôlego a todo

e qualquer Plano, pois permite um maior prazo de capitalização antes de,

efetivamente, começar o pagamento de benefícios.

8.2. BASE ATUARIAL

O Atuário, ao fixar a base atuarial, tanto o método atuarial de Custo, quanto às hipóteses

atuariais, tem o objetivo de manter o Custo Mensal do Plano, quando se compara

este à folha remuneratória envolvida, com pouca variação.

É claro que isto depende de uma série de fatores que, individualmente, produzem um impacto

sobre o Custo Mensal de maneiras bem diferentes entre si, mas, quando combinados, é

que nos informarão o comportamento real do Custo Mensal.

Quaisquer desvios detectados na Reavaliação atuarial seguinte devem ser analisados, de

forma a sabermos se tal desvio é significativo e qual foi o impacto produzido por ele sobre o

Custo do Plano.80

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A Reserva Matemática de Benefícios Concedidos, referente aos benefícios de prestações

continuadas, contribui para a formação do percentual do Custo Especial (Suplementar).

8.3. RESULTADOS OBTIDOS

Os resultados Atuariais obtidos indicam um Custo Mensal , considerando a compensação

Previdenciária, equivalente a 74,80%, da respectiva Folha de Remuneração de R$ 254.796,16.

O Custo Normal é de 31,67%, e o Custo Suplementar com alíquotas fixas é de 43,13%.

8.4. COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Significa a divisão da Responsabilidade Atuarial em duas partes. Uma relativa ao período de

tempo de serviço em que o Servidor estava sob o RGPS – Regime Geral de Previdência Social

(INSS) ou outros RPPS – Regimes Próprios de Previdência Social e a outra parcela relativa ao

contribuição período de serviço sob o Regime de Previdência Municipal. Esta proporção, entre

o tempo de para os outros Regimes e o tempo total de contribuição até a data de

aposentadoria, foi estimada para os Servidores Ativos considerando-se o tempo de

contribuição efetivamente realizado, informado pelo Município.

Devido ao fato de a Compensação Previdenciária ser baseada na Lei nº. 9.796 de 05 de Maio

81

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de 1999, onde é apresentada a forma pela qual será feita tal compensação, a estimativa desse

valor, no que diz respeito aos Servidores em Inatividade, não deve ser incluída nestes

cálculos, pois aguardamos os valores individuais oficiais, ou seja, os valores calculados pelo

regime sob o qual o servidor contribuiu. Assim que o Fundo inicie o pagamento de

aposentadorias e pensões, deverá entrar com o processo de Compensação Previdenciária.

8.5. CONTRIBUIÇÃO DOS INATIVOS E PENSIONISTAS

Os aposentados e os pensionistas contribuirão com 11% (onze por cento), incidentes sobre o

valor da parcela dos proventos de aposentadorias e pensões concedidas de acordo com os

critérios estabelecidos no art. 40 da Constituição Federal e nos arts. 2º e 6º da Emenda

Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003 e no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47

de 5 de Julho de 2005 que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do

regime geral de previdência social.

82

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8.6. ATIVOS GARANTIDORES

Os Ativos Garantidores estão posicionados em 31/12/2014, definidos da seguinte forma:

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

0,00 0

83

ATIVOS GARANTIDORES

Aplicações em Segmento de Renda Fixa

Aplicações em Segmento de Renda Variável

Aplicações em Segmento Imobiliário

TOTAL (1)

Valores (R$)

2.878.262,279.214,58

0,00

0,00

0,00

Aplicações em Enquadramento

Títulos e Valores não Sujeito a Enquadramento

Demais Bens, Direitos e Ativos

SEGMENTO

0,00

2.869.047,69

Saldo Atual Nº Parcelas a receber

Valor das Parcelas

TOTAL - Créditos e Parcelamentos (2) 0,00

Créditos de parcelamento (5)

Créditos de parcelamento (6)

Créditos de parcelamento (7)

Créditos de parcelamento (8)

Créditos de parcelamento (9)

Créditos de parcelamento (10)

CRÉDITOS E PARCELAMENTOS

Créditos de parcelamento (1)

Créditos de parcelamento (2)

Créditos de parcelamento (3)

Créditos de parcelamento (4)

TOTAL (3) = (1) + (2) 2.878.262,27

Outros Créditos á receber

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8.7. META ATUARIAL

O artigo 9, da Portaria 403/2008, estabelece que as aplicações financeiras dos RPPS devam

observar as hipóteses de uma taxa real de Juros máxima de 6% ao ano, ou seja, uma

rentabilidade máxima de 6% a.a, acrescido de um índice Inflacionário, que no nosso caso é o

IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo.

Durante o ano de 2014, a carteira de Investimento do RPPS, apresentou uma variabilidade

muito grande ao longo do ano, com o objetivo de cumprir a Meta Atuarial. Essa variabilidade

é devido à carteira de Investimento possuir uma enorme distribuição em fundos de

investimento, cujo parâmetro de rentabilidade são subíndices Anbima.

Devido a inflação elevada no ano anterior, não foi possível o cumprimento da Meta Atuarial.

2012 34,53% 12,07% 286,07%

2013 -1,73% 12,24% -14,13%

2014 11,14% 12,76% 87,30%

ACUMULADO 46,93% 41,84% 112,16%

Analisando os últimos três anos, a carteira de investimentos apresentou as rentabilidades

84

RENTABILIDADE NO ANO DE 2014

Rentabilidade da carteira

Meta Atuarial (6% a.a. + IPCA)

Rentabilidade sobre a Meta

Atuarial

RENTABILIDADE E META ATUARIAL DOS ULTIMOS 3 ANOS

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34,53%, -1,73% e 11,14% respectivamente.

Nos últimos três anos, isso representa uma rentabilidade acumulada de 46,93%

No mesmo período, a inflação medida pelo IPCA, índice adotado pela Política Anual de

Investimentos, apresentou uma alta acumulada de 19,28%.

Dessa forma, a carteira de investimentos cumpriu nos últimos três anos, 112,16% da Meta

Atuarial acumulada, representando um ganho real nos últimos três anos de 5,09%.

8.8. BASE DE DADOS E DEMAIS INFORMAÇÕES

Para a realização do Cálculo Atuarial, o artigo 12 da Portaria MPS 403/2008, estabelece que a

Avaliação Atuarial deverá contemplar os dados de todos os Servidores Ativos e Inativos e

pensionistas, e seus respectivos dependentes, vinculados ao RPPS.

O artigo 13, § 1º da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, caso a base cadastral dos

segurados esteja incompleta ou inconsistente , o Parecer Atuarial deverá dispor sobre o impacto

em relação ao resultado apurado, devendo ser adotadas, pelo ente federativo, providências

para a sua adequação até a próxima Avaliação Atuarial.

85

Segurados

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O artigo 13, § 1º da Portaria MPS 403/2008 , informa que, na falta ou inconsistência de

dados cadastrais dos dependentes, deverá ser estimada a composição do grupo familiar para

fins de cálculo do compromisso gerado pela morte do servidor ativo ou inativo, esclarecendo-se,

no Parecer Atuarial, os critérios utilizados, sempre numa perspectiva conservadora quanto aos

impactos na diminuição das obrigações do RPPS.

Abaixo, disponibilizamos a qualidade das informações e as incosistências encontradas, que

foram padronizadas:

86

Dependentes

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DESCRIÇÃO QTDE REGISTRO INCONSISTENTE

PREMISSA UTILIZADA

87

Tramento com a Base de Dados - Servidores Ativos

INCONSISTÊNCIAS

Identificação do Segurado

Nenhuma

Sexo Nenhuma

0

0

Identificação do Cargo Atual

Nenhuma

0

0

Base de Cálculo (Remuner. d

Contribuição)Nenhuma

Tempo de Contribuição para o RGPS

Nenhuma

Estado Civil Nenhuma

Data de Nascimento Nenhuma

Data de Ingresso no ENTE

Nenhuma

0

0

0

0

0

0,0%

0,0%

Tempo de Contribuição para outros RPPS

Nenhuma

Data de Nascimento do Cônjuge

Nenhuma

Número de Dependentes

Nenhuma

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DESCRIÇÃO QTDE REGISTRO INCONSISTENTE

PREMISSA UTILIZADA

88

Tramento com a Base de Dados - Servidores Inativos

INCONSISTÊNCIAS

Estado Civil Nenhuma 0 0

Data de Nascimento Nenhuma 0 0

Identificação do Aposentado

Nenhuma 0 0

Sexo Nenhuma 0 0

Condição Aposentado (Válido ou Inválido)

Nenhuma 0 0

Tempo de Contribuição para o RPPS

Nenhuma 0 0

Data de Nascimento do Cônjuge

Nenhuma 0 0

Valor do Benefício Nenhuma 0 0

Número de Dependentes

Nenhuma 0 0

Tempo Contribuição para outros Regimes

Nenhuma 0 0

Valor Mensal Compensação Previdenciária

Nenhuma 0 0

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DESCRIÇÃO QTDE REGISTRO INCONSISTENTE

PREMISSA UTILIZADA

Como não é de responsabilidade do RPPS custear os benefícios de AUXÍLIO - DOENÇA,

AUXÍLIO RECLUSÃO, SALÁRIO-FAMÍLIA e SALÁRIO-MATERNIDADE, não foi necessário a

análise da média do custo efetivo nos últimos 3 anos destes benefícios, conforme o art. 10 da

Portaria MPS 403/2008.

89

Tramento com a Base de Dados - Pensionistas

INCONSISTÊNCIAS

Sexo do Pensionista principal

Nenhuma 0 0

Data de Nascimento Nenhuma 0 0

Identificação do Pensionista

Nenhuma 0 0

Número de Pensionistas

Nenhuma 0 0

Custos com Benefícios Temporários(Salário Família, Salário Maternidade, Auxílio-doença e Auxílio Reclusão)

Duração da Benefício (Válido ou Inválido)

0

Valor do Benefício Nenhuma 0 0

Condição Pensionista (Válido ou Inválido)

Nenhuma 0 0

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janeiro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

fevereiro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

março-14 0,00 0,00 0,00 0,00

abril-14 0,00 0,00 0,00 0,00

maio-14 0,00 0,00 0,00 0,00

junho-14 0,00 0,00 0,00 0,00

julho-14 0,00 0,00 0,00 0,00

agosto-14 0,00 0,00 0,00 0,00

setembro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

outubro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

novembro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

dezembro-14 0,00 0,00 0,00 0,00

janeiro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

fevereiro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

março-13 0,00 0,00 0,00 0,00

abril-13 0,00 0,00 0,00 0,00

maio-13 0,00 0,00 0,00 0,00

junho-13 0,00 0,00 0,00 0,00

julho-13 0,00 0,00 0,00 0,00

agosto-13 0,00 0,00 0,00 0,00

setembro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

outubro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

novembro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

dezembro-13 0,00 0,00 0,00 0,00

janeiro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

fevereiro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

março-12 0,00 0,00 0,00 0,00

abril-12 0,00 0,00 0,00 0,00

maio-12 0,00 0,00 0,00 0,00

junho-12 0,00 0,00 0,00 0,00

julho-12 0,00 0,00 0,00 0,00

agosto-12 0,00 0,00 0,00 0,00

setembro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

outubro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

novembro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

dezembro-12 0,00 0,00 0,00 0,00

90

AUXÍLIO - DOENÇA

AUXÍLIO - RECLUSÃO

SALÁRIO - FAMÍLIA

DESPESAS EM REPARTIÇÃO SIMPLES (Ultimos 3 anos)

SALÁRIO - MATERNIDADE

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Observação: Os dados estão posicionados em 31/12/2014 .

8.9. ESTATÍSTICAS DOS SEGURADOS

Sexo Feminino

Sexo Masculino Sexo Feminino Sexo Masculino

Sexo Feminino

Sexo Masculino

Sexo Feminino

Sexo Masculino

ATIVOS 90 74 4.349,46 4.501,86 48,0 48,0 55,9 61,8 164 254.796,16

Professores 18 3 3.063,53 3.125,98 50,5 50,1 52,3 55,0 21 64.521,47

Não Professores 72 71 1.285,94 1.375,88 47,4 47,9 56,8 62,1 143 190.274,69

APOSENTADOS 17 5 2.940,51 2.156,83 56,5 61,4 22 60.772,85

Tempo de Contribuição 17 4 2.940,51 2.499,04 56,5 58,8 21 59.984,85

Idade 0 0 - - 0,0 0,0 0 -

Compulsória 0 1 - 788,00 0,0 72,0 1 788,00

Invalidez 0 0 - - 0,0 0,0 0 -

PENSIONISTAS 2 1 778,16 538,98 18,5 18,0 3 2.095,29

TOTAL 109 80 189 317.664,30

91

Quantidade Total de

Segurados

Valor Total da Folha Anual

189

QUANTIDADE REMUNERAÇÃO MÉDIA IDADE MÉDIAIDADE MÉDIA

APOSENTADORIA

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O estudo estatístico reflete o status da população abrangida pelo plano, onde analisados por

diversos “focos” podem indicar o possível desvio do plano quanto a seu Déficit, sendo que

neste estudo atuarial foi encontrado:

Na Distribuição por Faixa Etária a massa de 28,0% dos participantes está

abaixo dos 40 anos, o que significa que teremos um tempo de contribuição

razoavelmente significativo. Por conseqüência não se eleva o valor médio

de contribuição, fator primordial para os custos normal e suplementar;

Na Distribuição por Sexo a população de participantes masculinos representando

45,1%, indica que teremos um tempo menos significativo de capitalização

dos recursos em vista das premissas regulamentares, onde sua idade

de aposentadoria e tempo de contribuição é 05 anos a mais que a do

participante do sexo feminino;

Na Distribuição por Faixa de Remuneração, 81,7% da população recebe

atualmente até 03 salários mínimos, o que representa um volume financeiro

muito baixo de capitalização dos recursos, porém atenuante em caso de riscos

financeiros diretamente ligados aos custos do plano;

Na Distribuição por Responsabilidade Atuarial ficou indicada a

representatividade das reservas com relação ao tempo de contribuição para

92

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cada participante, onde quem está mais próximo do requerimento do benefício

possui um Passivo Atuarial maior para ser amortizado, o que implica

diretamente no Custo Suplementar do plano.

8.10. Déficit Atuarial

A finalidade do Equilíbrio Financeiro e Atuarial é manter o equilíbrio entre as RECEITAS e as

DESPESAS, de forma que sejam custeados todos os benefícios atuais e á longo prazo, não

permitindo que o fundo previdenciário entre em insolvência financeira.

A Portaria 403/08, art. 2º, inciso IV, dispõe que, “ os Regimes Próprios de Previdência Social,

cubram qualquer tipo de plano de benefício, sem a necessidade de Resseguro.”

Nesse caso, o Cálculo Atuarial realizado sobre o plano previdenciário, não transfere os riscos

e pagamento de benefícios para outros planos previdenciários ou para uma Seguradora. Todos

os beneficios deverão ser custeados exclusivamente pelo próprio RPPS.

A Reavaliação Atuarial demonstrou que as contribuições dos Servidores e do Ente

Municipal, consideradas de “compromisso normal” (Custo Normal), são insuficientes para

manter o Equilíbrio Financeiro e Atuarial ao longo dos anos, apontado uma diferença negativa

entre suas RECEITAS E DESPESAS futuras. Quando isso ocorre, chamamos essa diferença

negativa de DÉFICIT ATUARIAL.93

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Conforme o a rt. 18, §1º da Portaria 403/08, o Déficit Atuarial, poderá ser financiado num

prazo não superior a trinta e cinco anos, para integralização das reservas correspondentes.

Sendo assim, estipulam-se mais uma alíquota tratada pela legislação de “compromisso

especial” (Custo Suplementar ou Custo Especial), onde sua finalidade é reajustar o

desequilíbrio entre uma DESPESA maior do que a RECEITAS.

Os resultados obtidos da Reavaliação mostram que o Déficit Atuarial é de R$ (27.727.102,59).

Havendo Compensação financeira, o Déficit é reduzido para R$ (24.137.510,69).

8.11. Financiamento do Déficit Atuarial com alíquotas fixas (TABELA PRICE)

Em virtude do déficit atuarial acentuado do RPPS, faz-se necessário um plano de financiamento

deste mesmo déficit num prazo não superior a 35 (trinta e cinco) anos. Um Déficit Atuarial

dessa magnitude deixaria o município inviável economicamente, em virtude de outros

compromissos como Educação, Saúde e Infraestrutura.

Assim, Equacionamos o Déficit Atuarial de R$ (24.137.510,69) com alíquotas crescentes

da seguinte forma. 94

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PERIOD SALDO DEVEDOR

0 24.137.510,69 1 2015 25.273.625,34 (1.136.114,64) 1.430.582,57 294.467,92 8,89% 3.312.350,08

2 2016 26.439.323,48 (1.165.698,14) 1.496.565,48 330.867,34 9,89% 3.345.473,58

3 2017 27.635.639,68 (1.196.316,20) 1.564.281,49 367.965,29 10,89% 3.378.928,32

4 2018 28.827.484,80 (1.191.845,12) 1.631.744,42 439.899,30 12,89% 3.412.717,60

5 2019 29.976.568,04 (1.149.083,24) 1.696.786,87 547.703,63 15,89% 3.446.844,78

6 2020 31.041.182,93 (1.064.614,89) 1.757.048,09 692.433,20 19,89% 3.481.313,22

7 2021 31.975.980,22 (934.797,29) 1.809.961,14 875.163,85 24,89% 3.516.126,36

8 2022 32.731.726,72 (755.746,50) 1.852.739,25 1.096.992,75 30,89% 3.551.287,62

9 2023 33.255.049,30 (523.322,57) 1.882.361,28 1.359.038,71 37,89% 3.586.800,50

10 2024 33.488.163,13 (233.113,83) 1.895.556,40 1.662.442,57 45,89% 3.622.668,50

11 2025 33.368.583,29 119.579,83 1.888.787,73 2.008.367,57 54,89% 3.658.895,19

12 2026 32.867.990,79 500.592,51 1.860.452,31 2.361.044,82 63,89% 3.695.484,14

13 2027 32.262.089,56 605.901,23 1.826.156,01 2.432.057,24 65,16% 3.732.438,98

14 2028 31.594.054,45 668.035,11 1.788.342,70 2.456.377,81 65,16% 3.769.763,37

15 2029 30.859.899,64 734.154,82 1.746.786,77 2.480.941,59 65,16% 3.807.461,00

16 2030 30.055.397,55 804.502,09 1.701.248,92 2.505.751,00 65,16% 3.845.535,61

17 2031 29.176.064,38 879.333,17 1.651.475,34 2.530.808,51 65,16% 3.883.990,97

18 2032 28.217.144,64 958.919,73 1.597.196,87 2.556.116,60 65,16% 3.922.830,88

19 2033 27.173.594,89 1.043.549,75 1.538.128,01 2.581.677,77 65,16% 3.962.059,19

20 2034 26.040.066,37 1.133.528,52 1.473.966,02 2.607.494,54 65,16% 4.001.679,78

21 2035 24.810.886,69 1.229.179,68 1.404.389,81 2.633.569,49 65,16% 4.041.696,58

22 2036 23.480.040,40 1.330.846,29 1.329.058,89 2.659.905,18 65,16% 4.082.113,54

23 2037 22.041.148,33 1.438.892,07 1.247.612,17 2.686.504,24 65,16% 4.122.934,68

24 2038 20.487.445,79 1.553.702,54 1.159.666,74 2.713.369,28 65,16% 4.164.164,02

25 2039 18.811.759,39 1.675.686,40 1.064.816,57 2.740.502,97 65,16% 4.205.805,66

26 2040 17.006.482,48 1.805.276,92 962.631,08 2.767.908,00 65,16% 4.247.863,72

27 2041 15.063.549,12 1.942.933,36 852.653,72 2.795.587,08 65,16% 4.290.342,36

28 2042 12.974.406,54 2.089.142,58 734.400,37 2.823.542,95 65,16% 4.333.245,78

29 2043 10.729.985,84 2.244.420,69 607.357,69 2.851.778,38 65,16% 4.376.578,24

30 2044 8.320.671,06 2.409.314,78 470.981,38 2.880.296,16 65,16% 4.420.344,02

31 2045 5.736.266,25 2.584.404,81 324.694,32 2.909.099,13 65,16% 4.464.547,46

32 2046 2.965.960,70 2.770.305,55 167.884,57 2.938.190,12 65,16% 4.509.192,94

33 2047 (1.708,00) 2.967.668,70 (96,68) 2.967.572,02 65,16% 4.554.284,87

34 2048

35 2049 -

* Custo Suplementar

95

Tabela de Financiamento do Déficit Atuarial

ANO AMORTIZAÇÃO JUROS PRESTAÇÃO C.S. * FOLHA SALARIAL

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8.12. PLANO DE CUSTEIO

As premissas e pré-requisitos para a elegibilidade de requerimento dos benefícios

previdenciários estabelece o prazo para capitalização dos recursos para concessão dos

referidos benefícios;

Como já fora citado anteriormente nesta Reavaliação, foi considerada também a hipótese

de crescimento salarial de 1,00% ao ano até a idade de aposentadoria estimada do

servidor, o que também implica em um aumento das contribuições e, por consequência,

aumento do passivo atuarial.

É viável a constituição do Plano de Benefícios com as a alíquotas atuarias de 31,67% de Custo

Normal e 8,89% de Custo Especial (Suplementar), descrita no “PLANO DE CUSTEIO” desta

Reavaliação, considerando a Compensação Previdenciária, nos termos da art. 40, caput da

Constituição Federal, com redação dada pela EC nº. 41/2003;

De acordo com o Art. 2º da Lei 9.717/98 e do Art. 4º da Lei 10.887/2004, as alíquotas

Atuariais obtidas neste estudo, contidas nos PLANO DE CUSTEIO, foram alteradas e chamadas

de “Alíquotas de Plano de Custeio” para se enquadrarem a legislação vigente descritas logo

abaixo.

Art. 2º A Contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,

incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a

que estejam vinculados seus servidores, não poderá ser inferior ao valor da

96

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contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

Art. 4o A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da

União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo

regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre

a totalidade da base de contribuição.

A legislação define também, que a alíquota de contribuição para o cálculo das reservas é a

alíquota de Custo normal, definida em lei como “compromisso normal”.

A diferença negativa entre as RECEITAS e as DEPESAS, que gera o Déficit Atuarial, será

amortizada por uma alíquota de Custo Especial (Suplementar), definida em lei como

“compromisso especial”. A lei refere-se ao Custo Normal como sendo a alíquota de

contribuição e o Custo Especial (Suplementar) como uma alíquota meramente para reajuste

do equilíbrio financeiro e atuarial do plano de benefícios, conforme a portaria MPS 403/08,

no seu anexo I das normas gerais de Atuária, inciso X.

X. No cálculo das reservas serão separadas,se necessário, as parcelas

correspondentes a compromissos especiais com gerações de participantes, existentes

na data de início do regime próprio de previdência social, sem que tenha havido a

arrecadação correspondente de contribuições. Neste caso, poderá ser estabelecida

uma separação entre o compromisso normal e esse compromisso especial e previsto

um prazo, não superior a trinta e cinco anos, para a integralização das reservas

correspondentes.

Já o Art. 17, §8º da Portaria MPS 403/2008 , menciona que o plano de custeio, também

deverá custear as Despesas Administrativas do Regime Próprio.97

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Art. 17, §8º - O plano de custeio contemplará o valor necessário para a cobertura

da taxa de administração definida para o RPPS.

Sendo assim, definimosque á alíquota que se refere às contribuições (Custo Normal) dos

Servidores Ativos será de 11,00% e a alíquota de contribuição (Custo Normal) do Ente seja

de 11,00%, podendo variar até o limite de 22,00%.

Sendo assim, acrescentamos mais 2,00% referente á Taxa de Administração, alterando o Custo

Normal

de 29,67% para 31,67%. O Custo Suplementar de 43,13%, foi equacionado em alíquotas

crescentes, para 8,89%, ficando um Custo Mensal de 40,56%, contidas no PLANO DE CUSTEIO.

Esse percentual apurado no “Plano de Custeio” implica sobre a folha salarial do município,

daqueles que são elegíveis ao plano em 40,56% de Custo Mensal, sendo rateado entre

segurados e ente público.

Então, a viabilidade de manutenção do plano será uma alíquota de Custo Mensal

de 40,56%, equivalente a 31,67% de Custo Normal, já incluída a taxa de administração e

8,89% de Custo Suplementar Equacionado sobre á folha Salarial dos Servidores Ativos

conforme descrito no Plano de Custeio e no Financiamento do Déficit Atuarial (Tabela

Price), desta Reavaliação Atuarial e conforme Art. 2º da Lei 9.717/98 e o Art. 4º da Lei

10.887/04. Esse percentual deverá incidir inclusive sobre o 13º salário, ou Abono Anual,

considerando a compensação financeira prevista na Lei n° 9.796/99, sendo que o custo 98

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suplementar será alterado, se necessário, nos demais exercícios de acordo com

planejamento exposto neste relatório, fato em que ocorrerá o equilíbrio financeiro e

atuarial do mesmo modo.

Este relatório está de acordo com as exigências a serem feitas pela SPS - Secretaria de

Previdência Social, conforme Portaria MPAS 7.796 de 28/08/2000 e a Portaria MPS 403/2008. A

metodologia de cálculo para os custos estão descritos em Nota Técnica Atuarial, bem como o

preenchimento do DRAA, que será efetuado via website.

É o parecer.

99

(065) 3621-8267 / (065) 9242-8876Atuário - MIBA/RJ 1.659

Igor França Garcia

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100

GUIA LOPES DA LAGUNA - MS

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE

Atuário responsável:

Igor França Garcia

MIBA/RJ 1.659

8 outubro, 2015

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9 – PROJEÇÃO ATUARIAL

9.1. PROJEÇÃO ATUARIAL (MASSA FECHADA)

Tendo como objetivo um estudo estatístico e atuarial do Sistema Previdenciário Próprio do

município viemos complementar a Reavaliação Atuarial deste mesmo plano com a Projeção

Atuarial, de acordo com o anexo I, item XII, nº. 1, letra g da Portaria 7796 de 28/08/2000.

Esta projeção consiste em um fluxo de receitas e despesas ao longo do tempo, aqui estimado

em 75 (setenta e cinco) anos, prazo este determinado também pela Portaria supracitada.

Os administradores do Plano devem acompanhar constantemente a evolução do Regime

Próprio de Previdência através da Reavaliação Atuarial e Projeção Atuarial, para que se possa

manter o equilíbrio técnico do mesmo.

O relatório demonstra a evolução da massa de servidores em atividade, bem como os inativos,

a partir da massa de servidores estudados na Reavaliação Atuarial.

Com base nos dados fornecidos pelo município, podemos, através desse relatório, demonstrar

a projeção financeira do Fundo Previdenciário ao longo do tempo.

A base de dados utilizada é a mesma utilizada para elaboração da Reavaliação atuarial.

Para tanto não foi considerado um percentual de contribuição dos inativos sobre o valor de

101

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cada benefício.

A Projeção Atuarial reflete o comportamento do Ativo Líquido do plano, ou Fundo

Previdenciário, dentro do prazo estabelecido de 75 (setenta e cinco anos) de 2015 a 2090.

Os principais parâmetros e hipóteses, adotados para esse estudo, foram definidos na

Reavaliação Atuarial do Regime Próprio e por estatísticas realizadas sobre a massa de

servidores na data daquela Reavaliação.

Para definição dos custos com Auxílios e com Administração, considerou-se que o valor

arrecadado será gasto com o pagamento das despesas em cada exercício, o Fluxo Financeiro

reflete a entrada e saída de valores para demonstração.

A população de estudo foi definida a partir dos parâmetros iniciais, do número de

aposentadorias e através de cálculos atuariais que definiram o número de falecimentos dos

servidores, tanto na atividade como na fase de concessão de benefícios.

A população estudada é de 164 Servidores Ativos, 22 Servidores Inativos e

3 Pensionistas.

Efetuados os cálculos, considerando contribuições futuras dos servidores ativos e inativos, e da

parte patronal para os ativos, como receitas, despesas administrativas como despesas e, a

previsão de Compensação Previdenciária como receita direta a partir de primeiro ano de

102

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existência do plano.

Pode-se verificar através dos gráficos e da Projeção Atuarial em anexo, que, somente no

ano 2048, as Despesas com Benefícios e despesas administrativas devem ser maiores

que as Receitas com Contribuições e rentabilidade sobre o patrimônio, com isso, as reservas

matemáticas do fundo previdenciário passam a ser consumidas em função dos Benefícios

futuros, exterminando totalmente as reservas matemáticas em 2057.

Considerando que não utilizamos a hipótese de entrada de novos servidores no serviço público

municipal, hipótese difícil de ser definida sem uma estatística local, fazendo com que a folha de

pagamento dos servidores seja decrescente ao longo do tempo, diminuindo, portanto, o nível

de contribuição futura.

Partindo da observação do comportamento do patrimônio, o futuro do Regime não corre risco

de insolvência, pois é certo que a entrada de novos servidores é certa, pois a Prefeitura

terá que manter seu quadro de servidores em número suficiente para que a prestação

de serviços municipais não seja interrompida.

Ressaltamos ainda que o processo no acompanhamento de ocorrências de concessão de

quaisquer benefícios, identificando o servidor com seus dados cadastrais e motivos e condições

da concessão, bem como novos servidores que venham a serem efetivados no serviço público

municipal.

103

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Os resultados aqui apresentados somente se verificarão e serão válidos se efetivamente ocorrer

na prática às hipóteses formuladas e se as contribuições forem realizadas conforme indicado na

Reavaliação Atuarial de 2015.

9.1.1. PIRÂMIDE ETÁRIA

Abaixo, inserimos gráficos da pirâmide etária do RPPS de GUIA LOPES DA LAGUNA - MS.

Como o estudo dessa Projeção Atuarial não leva em consideração novos entrados (Servidores

Ativos oriundos de concurso), vemos que ocorrerá um aumento maciço do número de Inativos

e Pensionistas. Chamamos á atenção também, da quantidade de Servidoras Ativos, que

aposentam mais cedo e a quantidade de Servidores do sexo Feminino, possuem uma

expectativa de vida maior do que os Servidores do sexo Masculino.

O estudo abaixo, mostrar o comportamento da massa de 2015 á 2055.

104

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Nota-se um desequilíbrio entre Homens e Mulheres, tendo o RPPS, uma grande quantidade

de mulheres.

Separamos os Servidores Ativos, dos Inativos e Pensionistas, preenchendo os Beneficiários com

as cores Azul Claro e Rosa, para facilitar a leitura.

105

15 10 5 0 5 10 15 20 25 30

18 - 25

25 - 30

30 - 35

35 - 40

40 - 45

45 - 50

50 - 55

55 - 60

60 - 65

65 - 70

< 60

60 - 75

> 75

PIRÂMIDE ETÁRIA - 2015Homens Mulheres

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106

Massa de Segurados daqui 10 anos.

40 30 20 10 0 10 20 30 40 50

18 - 2525 - 3030 - 3535 - 4040 - 4545 - 5050 - 5555 - 6060 - 6565 - 70

< 6060 - 75

> 75

PIRÂMIDE ETÁRIA - 2025Homens Mulheres

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107

Massa de Segurados daqui 20 anos.

40 20 0 20 40 60 80

18 - 2525 - 3030 - 3535 - 4040 - 4545 - 5050 - 5555 - 6060 - 6565 - 70

< 6060 - 75

> 75

PIRÂMIDE ETÁRIA - 2035Homens Mulheres

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108

Massa de Segurados daqui 30 anos.

60 40 20 0 20 40 60 80

18 - 2525 - 3030 - 3535 - 4040 - 4545 - 5050 - 5555 - 6060 - 6565 - 70

< 6060 - 75

> 75

PIRÂMIDE ETÁRIA - 2045

Homens Mulheres

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109

Massa de Segurados daqui 40 anos.

80 60 40 20 0 20 40 60 80 100

18 - 25

30 - 35

40 - 45

50 - 55

60 - 65

< 60

> 75

PIRÂMIDE ETÁRIA - 2055

Homens Mulheres

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Mortalidade IBGE - BRASIL 2012Entrada em Invalidez Álvaro VindasMortalidade de Inválidos IAPB-57

Patrimônio Inicial

PatronalEspecial ou SuplementarDespesas AdministrativasServidores AtivosServidores Inativos

Utilizado

Taxa de Juros Atuarial 6,00%Taxa de Inflação 2,00%Crescimento Salarial Anual 1,00%Crescimento Real de Benefício 0,00%Taxa de Rotatividade Não Utilizada

110

2.878.262,27R$

% de Contribuição

11,00%11,00%2,00%8,89%

20,67%

Contribuintes

Parâmetros e Hipóteses Utilizadas

Tábuas Biométricas

Total 317.664,30 189 5.896,49

Outras Hipóteses

- 2.095,29

Massa de Servidores

AtivosAposentados por Tempo de Contribuição

Aposentados por IdadeAposentados CompulsóriosAposentados por Invalidez

Pensionistas

Folha Salarial (R$)

254.796,16 59.984,85

- 788,00 788,00

- 698,43

Nº de Servidores

16421

3010

Salário Médio

1.553,64 2.856,42

-

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1 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação,

Créditos e Parcelamentos

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos

Despesa Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2015 164 364.358,51 684.631,82 294.467,92 205.464,11 102.559,77 1.651.482,13 25 790.047,05 27.238,77 - 82.592,72 899.878,54 3.629.865,86

2016 133 267.773,93 503.148,82 330.867,34 233.849,90 102.559,77 1.438.199,75 55 829.408,01 41.210,90 - 66.098,55 936.717,45 4.131.348,15

2017 128 256.622,23 482.194,71 367.965,29 257.430,93 102.559,77 1.466.772,93 59 954.157,16 29.682,17 - 66.335,37 1.050.174,71 4.547.946,37

2018 121 240.203,91 451.344,59 439.899,30 273.835,64 102.559,77 1.507.843,21 66 1.119.331,14 31.995,46 - 66.699,97 1.218.026,57 4.837.763,01

2019 113 228.585,71 429.513,92 547.703,63 288.427,28 102.559,77 1.596.790,32 74 1.238.044,72 33.958,84 - 67.001,11 1.339.004,67 5.095.548,66

2020 104 215.111,96 404.196,67 692.433,20 302.037,30 102.559,77 1.716.338,90 83 1.372.775,20 35.836,57 - 67.283,50 1.475.895,27 5.335.992,29

2021 103 214.202,21 402.487,24 875.163,85 325.462,67 102.559,77 1.919.875,74 84 1.400.031,72 38.283,72 - 67.712,17 1.506.027,60 5.749.840,43

2022 97 197.695,93 371.471,85 1.096.992,75 350.691,04 102.559,77 2.119.411,34 90 1.564.584,63 41.067,60 - 68.057,76 1.673.709,99 6.195.541,78

2023 85 165.035,33 310.102,37 1.359.038,71 368.931,34 102.559,77 2.305.667,51 101 1.870.921,99 44.191,59 - 68.308,69 1.983.422,27 6.517.787,02

2024 78 144.771,40 272.026,32 1.662.442,57 391.470,86 102.559,77 2.573.270,92 109 2.059.126,60 47.491,64 - 68.454,44 2.175.072,68 6.915.985,26

2025 75 140.676,62 264.332,22 2.008.367,57 432.302,19 102.559,77 2.948.238,37 112 2.107.549,57 50.594,92 - 68.740,46 2.226.884,94 7.637.338,68

2026 73 139.246,37 261.644,77 2.361.044,82 495.094,88 102.559,77 3.359.590,61 114 2.127.112,52 54.196,85 - 68.943,71 2.250.253,08 8.746.676,21

2027 66 124.581,46 234.089,31 2.432.057,24 554.809,79 102.559,77 3.448.097,57 121 2.266.070,77 57.932,10 - 69.131,23 2.393.134,11 9.801.639,68

2028 64 122.598,22 230.362,79 2.456.377,81 617.367,23 102.559,77 3.529.265,82 123 2.292.655,66 62.044,26 - 69.384,58 2.424.084,51 10.906.820,99

2029 54 103.129,35 193.780,67 2.480.941,59 670.604,88 102.559,77 3.551.016,25 133 2.475.130,15 65.785,18 - 69.569,10 2.610.484,43 11.847.352,81

2030 50 98.197,75 184.514,17 2.505.751,00 724.351,41 102.559,77 3.615.374,11 137 2.526.028,05 70.048,24 - 69.775,66 2.665.851,95 12.796.874,97

2031 46 92.862,42 174.489,04 2.530.808,51 778.712,92 102.559,77 3.679.432,66 141 2.574.394,77 74.783,70 - 69.867,65 2.719.046,12 13.757.261,51

2032 43 86.771,63 163.044,41 2.556.116,60 832.917,50 102.559,77 3.741.409,90 144 2.633.514,66 80.229,46 - 70.051,54 2.783.795,66 14.714.875,75

2033 40 83.079,19 156.106,30 2.581.677,77 888.697,80 102.559,77 3.812.120,82 146 2.670.712,48 85.722,38 - 70.234,00 2.826.668,86 15.700.327,71

111

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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2 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação,

Créditos e Parcelamentos

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos

Despesa Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2034 36 76.877,49 144.453,27 2.607.494,54 944.430,40 102.559,77 3.875.815,48 150 2.729.277,79 91.534,35 - 70.393,97 2.891.206,12 16.684.937,08

2035 33 71.669,12 134.666,71 2.633.569,49 1.000.840,07 102.559,77 3.943.305,17 153 2.778.164,31 98.015,64 - 70.554,35 2.946.734,30 17.681.507,95

2036 26 58.109,91 109.188,87 2.659.905,18 1.052.133,92 102.559,77 3.981.897,65 160 2.900.744,81 104.295,27 - 70.666,24 3.075.706,32 18.587.699,29

2037 21 34.869,92 65.520,78 2.686.504,24 1.091.251,20 102.559,77 3.980.705,90 165 3.105.116,94 113.798,68 - 70.718,30 3.289.633,92 19.278.771,27

2038 19 31.826,67 59.802,50 2.713.369,28 1.131.871,63 102.559,77 4.039.429,84 167 3.129.021,06 121.974,73 - 70.806,58 3.321.802,37 19.996.398,74

2039 15 25.120,40 47.201,39 2.740.502,97 1.171.550,36 102.559,77 4.086.934,89 171 3.184.846,02 130.229,07 - 70.868,85 3.385.943,94 20.697.389,69

2040 13 21.900,24 41.150,69 2.767.908,00 1.212.726,34 102.559,77 4.146.245,03 173 3.208.171,47 139.692,19 - 70.939,14 3.418.802,79 21.424.831,93

2041 10 17.119,11 32.166,91 2.795.587,08 1.254.421,79 102.559,77 4.201.854,67 175 3.244.753,86 149.483,71 - 70.997,32 3.465.234,89 22.161.451,71

2042 6 10.126,36 19.027,50 2.823.542,95 1.295.171,06 102.559,77 4.250.427,64 179 3.299.705,02 159.787,93 - 71.031,02 3.530.523,97 22.881.355,39

2043 5 8.467,34 15.910,19 2.851.778,38 1.336.634,92 102.559,77 4.315.350,61 182 3.336.985,67 174.075,96 - 71.760,75 3.582.822,38 23.613.883,61

2044 4 6.868,40 12.905,77 2.880.296,16 1.383.041,71 102.559,77 4.385.671,82 180 3.309.433,18 185.243,05 - 71.142,33 3.565.818,55 24.433.736,88

2045 3 5.077,12 9.539,95 2.909.099,13 1.429.031,11 102.559,77 4.455.307,08 185 3.368.421,25 202.073,39 - 72.333,01 3.642.827,65 25.246.216,31

2046 1 1.729,68 3.250,08 2.938.190,12 1.481.092,89 102.559,77 4.526.822,54 183 3.320.805,67 215.223,64 - 71.035,07 3.607.064,38 26.165.974,48

2047 - - - 2.967.572,02 1.536.635,88 102.559,77 4.606.767,67 184 3.321.577,12 232.842,71 - 71.088,40 3.625.508,22 27.147.233,92

2048 - - - - 1.417.238,02 102.559,77 1.519.797,79 183 3.304.872,09 253.127,87 - 71.160,00 3.629.159,96 25.037.871,76

2049 - - - - 1.292.742,83 102.559,77 1.395.302,60 181 3.264.434,52 259.798,51 - 70.484,66 3.594.717,69 22.838.456,67

2050 - - - - 963.256,97 - 963.256,97 179 3.233.193,86 270.058,33 - 70.065,04 3.573.317,23 20.228.396,41

2051 - - - - 833.271,63 - 833.271,63 176 3.211.310,21 281.791,54 - 69.862,03 3.562.963,78 17.498.704,26

2052 - - - - 698.621,30 - 698.621,30 175 3.153.801,52 303.334,03 - 69.142,71 3.526.278,26 14.671.047,30

112

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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3 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação,

Créditos e Parcelamentos

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos

Despesa Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2053 - - - - 561.030,05 - 561.030,05 170 3.088.700,14 294.090,27 - 67.655,81 3.450.446,22 11.781.631,13

2054 - - - - 418.630,90 - 418.630,90 166 3.037.319,43 304.850,34 - 66.843,40 3.409.013,17 8.791.248,86

2055 - - - - 273.723,43 - 273.723,43 160 2.962.527,08 289.218,27 - 65.034,91 3.316.780,26 5.748.192,03

2056 - - - - 127.611,51 - 127.611,51 156 2.831.594,70 301.701,13 - 62.665,92 3.195.961,75 2.679.841,79

2057 - - - - - - - 151 2.793.159,06 303.258,76 - 61.928,36 3.158.346,17 (478.504,38)

2058 - - - - - - - 146 2.701.796,25 303.185,73 - 60.099,64 3.065.081,62 (3.543.586,00)

2059 - - - - - - - 138 2.566.021,65 291.121,23 - 57.142,86 2.914.285,73 (6.457.871,73)

2060 - - - - - - - 136 2.405.425,64 331.025,21 - 54.729,02 2.791.179,87 (9.249.051,60)

2061 - - - - - - - 130 2.251.647,60 325.208,41 - 51.537,12 2.628.393,12 (11.877.444,72)

2062 - - - - - - - 120 2.057.987,26 299.644,54 - 47.152,64 2.404.784,44 (14.282.229,17)

2063 - - - - - - - 115 1.929.947,86 312.262,51 - 44.844,21 2.287.054,59 (16.569.283,75)

2064 - - - - - - - 107 1.768.582,55 289.368,02 - 41.159,01 2.099.109,58 (18.668.393,33)

2065 - - - - - - - 104 1.610.598,89 305.449,62 - 38.320,97 1.954.369,48 (20.622.762,81)

2066 - - - - - - - 97 1.496.202,00 290.126,74 - 35.726,57 1.822.055,32 (22.444.818,13)

2067 - - - - - - - 91 1.395.536,60 279.614,83 - 33.503,03 1.708.654,47 (24.153.472,59)

2068 - - - - - - - 85 1.295.812,57 268.157,58 - 31.279,40 1.595.249,55 (25.748.722,14)

2069 - - - - - - - 79 1.197.144,12 255.640,26 - 29.055,69 1.481.840,07 (27.230.562,21)

2070 - - - - - - - 72 1.087.703,84 235.339,77 - 26.460,87 1.349.504,48 (28.580.066,69)

2071 - - - - - - - 66 992.809,04 219.032,81 - 24.236,84 1.236.078,69 (29.816.145,38)

113

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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4 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação,

Créditos e Parcelamentos

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos

Despesa Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2072 - - - - - - - 64 947.898,99 226.931,88 - 23.496,62 1.198.327,49 (31.014.472,87)

2073 - - - - - - - 56 829.073,49 197.455,74 - 20.530,58 1.047.059,81 (32.061.532,68)

2074 - - - - - - - 56 810.228,72 216.380,37 - 20.532,18 1.047.141,27 (33.108.673,95)

2075 - - - - - - - 49 703.573,61 193.282,90 - 17.937,13 914.793,64 (34.023.467,59)

2076 - - - - - - - 44 623.626,57 180.565,49 - 16.083,84 820.275,90 (34.843.743,49)

2077 - - - - - - - 36 508.814,44 147.058,97 - 13.117,47 668.990,87 (35.512.734,36)

2078 - - - - - - - 32 446.598,57 135.135,88 - 11.634,69 593.369,15 (36.106.103,51)

2079 - - - - - - - 30 409.697,29 134.992,24 - 10.893,79 555.583,33 (36.661.686,84)

2080 - - - - - - - 27 360.171,97 128.925,50 - 9.781,95 498.879,41 (37.160.566,25)

2081 - - - - - - - 23 298.848,55 116.106,19 - 8.299,09 423.253,83 (37.583.820,08)

2082 - - - - - - - 18 226.769,13 95.487,81 - 6.445,14 328.702,08 (37.912.522,16)

2083 - - - - - - - 12 145.277,54 65.720,84 - 4.219,97 215.218,35 (38.127.740,51)

2084 - - - - - - - 10 116.056,15 57.864,76 - 3.478,42 177.399,33 (38.305.139,84)

2085 - - - - - - - 9 99.784,91 55.604,30 - 3.107,78 158.497,00 (38.463.636,83)

2086 - - - - - - - 8 83.563,79 53.293,51 - 2.737,15 139.594,45 (38.603.231,28)

2087 - - - - - - - 4 31.390,92 31.284,88 - 1.253,52 63.929,31 (38.667.160,60)

2088 - - - - - - - 3 18.522,16 25.607,52 - 882,59 45.012,27 (38.712.172,87)

2089 - - - - - - - 3 18.522,16 25.607,52 - 882,59 45.012,27 (38.757.185,15)

2090 - - - - - - - 3 18.522,16 25.607,52 - 882,59 45.012,27 (38.802.197,42)

114

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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9.2. PROJEÇÃO ATUARIAL (COM REPOSIÇÃO DA MASSA)

Tendo como objetivo um estudo estatístico e atuarial do Sistema Previdenciário Próprio do

município viemos complementar a Reavaliação Atuarial deste mesmo plano com a Projeção

Atuarial, de acordo com o anexo I, item XII, nº. 1, letra g da Portaria 7796 de 28/08/2000.

Esta projeção consiste em um fluxo de receitas e despesas ao longo do tempo, aqui estimado

em 75 (setenta e cinco) anos, prazo este determinado também pela Portaria supracitada.

A diferença entre as duas Projeções Atuariais é que a primeira não leva em consideração, os

novos entrados, ou seja, assim que o Servidor Ativo deixa de ser contribuinte para o fundo, não

repomos este Servidor, desconsiderando qualquer concurso público ou outra forma de

convocação de novos Servidores. Com isso, a Projeção Atuarial sem reposição da massa, fecha

os atuais Servidores Ativos e supõe que não teremos mais nenhum novo servidor.

Já a Projeção Atuarial com reposição da massa, abre a hipótese de NOVOS ENTRADOS , mas

não advindos de concurso público. Para cada Servidor Ativo que se aposenta, nós repomos 1

um neste estudo, recebendo a mesma remuneração. Assim, temos uma noção mais

aproximada, do que poderá ocorrer futuramente com o fluxo entre Contribuições e Benefícios,

já que teremos novos concursados para os próximos 5, 10, 15 e 20 anos.

Como neste caso , consideramos a hipótese de entrada de novos servidores no serviço público

municipal, fazemos com que a folha de pagamento dos servidores seja crescente ao longo dos

anos. 115

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1 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação, Créditos e Parcelament

os

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos Despesa

Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2015 164 364.358,51 684.631,82 294.467,92 205.424,36 102.559,77 1.651.442,38 25 790.047,05 27.238,77 - 83.255,19 900.541,01 3.629.163,64

2016 164 368.002,09 691.478,14 330.867,34 250.027,81 102.559,77 1.742.935,16 55 829.408,01 41.210,90 - 84.321,85 954.940,76 4.417.158,04

2017 164 371.682,11 698.392,92 367.965,29 293.239,95 102.559,77 1.833.840,05 59 954.157,16 29.682,17 - 86.586,26 1.070.425,59 5.180.572,50

2018 164 375.398,94 705.376,85 439.899,30 333.752,69 102.559,77 1.956.987,54 66 1.119.331,14 31.995,46 - 89.936,00 1.241.262,61 5.896.297,44

2019 164 379.152,93 712.430,62 547.703,63 376.427,48 102.559,77 2.118.274,43 74 1.238.044,72 33.958,84 - 92.349,54 1.364.353,10 6.650.218,77

2020 164 382.944,45 719.554,93 692.433,20 422.641,06 102.559,77 2.320.133,41 83 1.372.775,20 35.836,57 - 95.081,71 1.503.693,48 7.466.658,70

2021 164 386.773,90 726.750,48 875.163,85 481.434,93 102.559,77 2.572.682,92 84 1.400.031,72 38.283,72 - 95.675,78 1.533.991,22 8.505.350,41

2022 164 390.641,64 734.017,98 1.096.992,75 547.493,27 102.559,77 2.871.705,40 90 1.564.584,63 41.067,60 - 99.022,52 1.704.674,75 9.672.381,06

2023 164 394.548,05 741.358,16 1.359.038,71 614.973,63 102.559,77 3.212.478,32 101 1.870.921,99 44.191,59 - 105.211,74 2.020.325,32 10.864.534,06

2024 164 398.493,54 748.771,74 1.662.442,57 693.668,50 102.559,77 3.605.936,12 109 2.059.126,60 47.491,64 - 109.041,84 2.215.660,08 12.254.810,10

2025 164 402.478,47 756.259,46 2.008.367,57 795.375,51 102.559,77 4.065.040,78 112 2.107.549,57 50.594,92 - 110.072,36 2.268.216,84 14.051.634,03

2026 164 406.503,26 763.822,06 2.361.044,82 923.623,13 102.559,77 4.557.553,03 114 2.127.112,52 54.196,85 - 110.535,66 2.291.845,03 16.317.342,03

2027 164 410.568,29 771.460,28 2.432.057,24 1.055.795,71 102.559,77 4.772.441,28 121 2.266.070,77 57.932,10 - 113.389,53 2.437.392,40 18.652.390,91

2028 164 414.673,97 779.174,88 2.456.377,81 1.196.188,44 102.559,77 4.948.974,87 123 2.292.655,66 62.044,26 - 114.003,47 2.468.703,40 21.132.662,37

2029 164 418.820,71 786.966,63 2.480.941,59 1.335.798,48 102.559,77 5.125.087,17 133 2.475.130,15 65.785,18 - 117.727,78 2.658.643,11 23.599.106,44

2030 164 423.008,92 794.836,29 2.505.751,00 1.482.621,31 102.559,77 5.308.777,29 137 2.526.028,05 70.048,24 - 118.831,00 2.714.907,28 26.192.976,45

2031 164 427.239,01 802.784,66 2.530.808,51 1.637.237,81 102.559,77 5.500.629,76 141 2.574.394,77 74.783,70 - 119.893,04 2.769.071,52 28.924.534,70

2032 164 431.511,40 810.812,50 2.556.116,60 1.799.436,39 102.559,77 5.700.436,66 144 2.633.514,66 80.229,46 - 121.184,35 2.834.928,47 31.790.042,89

2033 164 435.826,51 818.920,63 2.581.677,77 1.971.033,27 102.559,77 5.910.017,95 146 2.670.712,48 85.722,38 - 122.038,17 2.878.473,02 34.821.587,81

116

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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2 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação, Créditos e Parcelament

os

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos Despesa

Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2034 164 440.184,78 827.109,84 2.607.494,54 2.151.287,93 102.559,77 6.128.636,86 150 2.729.277,79 91.534,35 - 123.325,71 2.944.137,86 38.006.086,80

2035 164 444.586,62 835.380,93 2.633.569,49 2.341.294,24 102.559,77 6.357.391,05 153 2.778.164,31 98.015,64 - 124.433,07 3.000.613,02 41.362.864,83

2036 164 449.032,49 843.734,74 2.659.905,18 2.537.162,80 102.559,77 6.592.394,99 160 2.900.744,81 104.295,27 - 127.010,27 3.132.050,35 44.823.209,47

2037 164 453.522,81 852.172,09 2.686.504,24 2.734.065,90 102.559,77 6.828.824,81 165 3.105.116,94 113.798,68 - 131.287,78 3.350.203,41 48.301.830,87

2038 164 458.058,04 860.693,81 2.713.369,28 2.943.215,20 102.559,77 7.077.896,10 167 3.129.021,06 121.974,73 - 131.929,39 3.382.925,18 51.996.801,79

2039 164 462.638,62 869.300,75 2.740.502,97 3.163.411,07 102.559,77 7.338.413,18 171 3.184.846,02 130.229,07 - 133.210,97 3.448.286,06 55.886.928,91

2040 164 467.265,01 877.993,76 2.767.908,00 3.397.255,50 102.559,77 7.612.982,04 173 3.208.171,47 139.692,19 - 133.866,74 3.481.730,40 60.018.180,54

2041 164 471.937,66 886.773,69 2.795.587,08 3.644.760,42 102.559,77 7.901.618,62 175 3.244.753,86 149.483,71 - 134.794,22 3.529.031,80 64.390.767,37

2042 164 476.657,04 895.641,43 2.823.542,95 3.905.614,58 102.559,77 8.204.015,76 179 3.299.705,02 159.787,93 - 136.099,33 3.595.592,28 68.999.190,85

2043 164 481.423,61 904.597,85 2.851.778,38 4.181.481,49 102.559,77 8.521.841,09 182 3.336.985,67 174.075,96 - 137.130,70 3.648.192,34 73.872.839,60

2044 164 486.237,84 913.643,82 2.880.296,16 4.477.445,88 102.559,77 8.860.183,48 180 3.309.433,18 185.243,05 - 136.803,00 3.631.479,22 79.101.543,86

2045 164 491.100,22 922.780,26 2.909.099,13 4.789.096,15 102.559,77 9.214.635,53 185 3.368.421,25 202.073,39 - 138.319,36 3.708.814,01 84.607.365,38

2046 164 496.011,22 932.008,07 2.938.190,12 5.124.148,51 102.559,77 9.592.917,69 183 3.320.805,67 215.223,64 - 137.630,06 3.673.659,36 90.526.623,71

2047 164 500.971,34 941.328,15 2.967.572,02 5.480.798,24 102.559,77 9.993.229,51 184 3.321.577,12 232.842,71 - 137.997,87 3.692.417,69 96.827.435,52

2048 164 505.981,05 950.741,43 - 5.681.438,90 102.559,77 7.240.721,14 183 3.304.872,09 253.127,87 - 138.069,47 3.696.069,43 100.372.087,23

2049 164 511.040,86 960.248,84 - 5.897.058,57 102.559,77 7.470.908,04 181 3.264.434,52 259.798,51 - 137.394,13 3.661.627,16 104.181.368,11

2050 164 516.151,27 969.851,33 - 3.570.950,04 - 5.056.952,64 179 3.233.193,86 270.058,33 - 136.974,52 3.640.226,70 105.598.094,05

2051 164 521.312,78 979.549,84 - 3.556.936,56 - 5.057.799,19 214 4.949.413,72 349.888,47 - 172.895,52 5.472.197,70 105.183.695,54

2052 164 526.525,91 989.345,34 - 3.539.903,49 - 5.055.774,74 257 4.978.499,14 406.361,27 - 174.606,68 5.559.467,09 104.680.003,19

117

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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3 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação, Créditos e Parcelament

os

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos Despesa

Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2053 164 531.791,17 999.238,80 - 3.516.690,07 - 5.047.720,04 258 5.187.845,90 368.295,70 - 178.032,30 5.734.173,90 103.993.549,32

2054 164 537.109,08 1.009.231,18 - 3.481.470,98 - 5.027.811,24 265 5.499.847,94 384.838,99 - 184.603,21 6.069.290,15 102.952.070,41

2055 164 542.480,17 1.019.323,49 - 3.439.289,59 - 5.001.093,26 270 5.686.225,46 374.115,36 - 188.116,29 6.248.457,11 101.704.706,56

2056 164 547.904,97 1.029.516,73 - 3.389.657,82 - 4.967.079,52 280 5.851.700,15 391.292,55 - 191.769,33 6.434.762,03 100.237.024,05

2057 164 553.384,02 1.039.811,90 - 3.337.798,44 - 4.930.994,36 277 5.873.228,84 398.968,05 - 192.353,41 6.464.550,30 98.703.468,10

2058 164 558.917,86 1.050.210,02 - 3.274.773,41 - 4.883.901,29 280 6.143.882,43 405.854,74 - 197.904,22 6.747.641,38 96.839.728,00

2059 164 564.507,04 1.060.712,12 - 3.191.045,01 - 4.816.264,16 290 6.682.050,02 401.600,20 - 208.582,48 7.292.232,70 94.363.759,47

2060 164 570.152,11 1.071.319,24 - 3.094.187,52 - 4.735.658,87 300 6.935.504,17 449.754,31 - 214.614,64 7.599.873,12 91.499.545,21

2061 164 575.853,63 1.082.032,43 - 2.996.131,96 - 4.654.018,03 298 6.888.256,65 451.695,69 - 213.708,52 7.553.660,86 88.599.902,38

2062 164 581.612,17 1.092.852,75 - 2.901.193,08 - 4.575.658,00 291 6.737.634,82 435.136,67 - 210.364,90 7.383.136,38 85.792.424,00

2063 164 587.428,29 1.103.781,28 - 2.796.390,79 - 4.487.600,37 297 6.915.303,57 457.092,77 - 214.357,40 7.586.753,73 82.693.270,63

2064 164 593.302,57 1.114.819,09 - 2.692.635,44 - 4.400.757,10 291 6.812.425,01 444.478,68 - 212.047,55 7.468.951,24 79.625.076,50

2065 164 599.235,60 1.125.967,29 - 2.576.246,97 - 4.301.449,85 303 7.055.885,22 469.912,56 - 217.425,43 7.743.223,21 76.183.303,14

2066 164 605.227,95 1.137.226,96 - 2.456.641,72 - 4.199.096,63 302 7.053.463,70 465.247,34 - 217.283,69 7.735.994,73 72.646.405,04

2067 164 611.280,23 1.148.599,23 - 2.333.207,81 - 4.093.087,27 302 7.059.205,11 466.574,09 - 217.425,06 7.743.204,25 68.996.288,06

2068 164 617.393,04 1.160.085,22 - 2.204.909,53 - 3.982.387,79 300 7.089.544,83 468.731,22 - 218.074,99 7.776.351,04 65.202.324,82

2069 164 623.566,97 1.171.686,07 - 2.073.300,51 - 3.868.553,55 299 7.072.711,57 469.946,20 - 217.762,63 7.760.420,40 61.310.457,97

2070 164 629.802,64 1.183.402,93 - 1.937.226,82 - 3.750.432,39 298 7.092.114,99 464.175,65 - 218.035,28 7.774.325,93 57.286.564,43

2071 164 636.100,66 1.195.236,96 - 1.796.577,07 - 3.627.914,69 296 7.104.770,53 464.071,90 - 218.286,32 7.787.128,75 53.127.350,37

118

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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4 de 4

AnoTotal Serv.

Ativos

Contribuição Servidores

(R$)

Contribuição Patronal (R$)

Contribuição Custo

Suplementar

Rentabilidade 6% a.a.

Compensação, Créditos e Parcelament

os

TOTAL RECEITA

Total Inativos e

Pensionistas

Despesa Inativos Despesa

Pensionistas

Despesa Auxílios e Salários

DESPESAS ADM.

TOTAL DESPESA PATRIMÔNIO

2072 164 642.461,67 1.207.189,33 - 1.642.778,90 - 3.492.429,91 304 7.329.537,56 487.670,06 - 223.253,62 8.040.461,25 48.579.319,03

2073 164 648.886,29 1.219.261,23 - 1.472.639,99 - 3.340.787,50 303 7.660.330,76 481.952,44 - 229.755,14 8.372.038,33 43.548.068,19

2074 164 655.375,15 1.231.453,84 - 1.294.590,07 - 3.181.419,05 306 7.694.075,04 521.317,21 - 231.217,32 8.446.609,56 38.282.877,68

2075 164 661.928,90 1.243.768,38 - 1.110.479,76 - 3.016.177,04 305 7.710.234,85 518.855,59 - 231.491,28 8.460.581,72 32.838.473,00

2076 164 668.548,19 1.256.206,06 - 921.224,15 - 2.845.978,40 303 7.681.603,80 529.795,96 - 231.137,47 8.442.537,23 27.241.914,18

2077 164 675.233,67 1.268.768,12 - 727.566,16 - 2.671.567,95 299 7.647.272,93 520.768,25 - 230.270,30 8.398.311,47 21.515.170,65

2078 164 681.986,01 1.281.455,80 - 525.221,78 - 2.488.663,59 301 7.705.949,61 534.605,71 - 231.720,58 8.472.275,90 15.531.558,34

2079 164 688.805,87 1.294.270,36 - 313.601,83 - 2.296.678,05 303 7.751.065,77 570.182,15 - 233.334,43 8.554.582,35 9.273.654,04

2080 164 695.693,93 1.307.213,06 - 98.421,20 - 2.101.328,19 297 7.640.924,96 592.033,11 - 231.568,63 8.464.526,70 2.910.455,53

2081 164 702.650,87 1.320.285,19 - - - 2.022.936,06 300 7.709.375,31 621.289,66 - 233.522,77 8.564.187,74 (3.630.796,15)

2082 164 709.677,37 1.333.488,05 - - - 2.043.165,42 292 7.532.541,60 633.546,90 - 230.231,24 8.396.319,74 (9.983.950,48)

2083 164 716.774,15 1.346.822,93 - - - 2.063.597,07 287 7.452.747,19 647.827,61 - 228.920,97 8.329.495,77 (16.249.849,17)

2084 164 723.941,89 1.360.291,16 - - - 2.084.233,04 285 7.386.774,75 690.684,43 - 228.458,66 8.305.917,84 (22.471.533,97)

2085 164 731.181,31 1.373.894,07 - - - 2.105.075,38 281 7.281.540,86 705.100,57 - 226.642,30 8.213.283,73 (28.579.742,32)

2086 164 738.493,12 1.387.633,01 - - - 2.126.126,13 276 7.196.590,28 728.439,33 - 225.410,06 8.150.439,68 (34.604.055,87)

2087 164 745.878,05 1.401.509,34 - - - 2.147.387,39 324 10.920.101,10 906.006,04 - 303.431,61 12.129.538,76 (44.586.207,24)

2088 164 753.336,83 1.415.524,43 - - - 2.168.861,26 388 10.971.220,27 1.041.510,70 - 307.164,09 12.319.895,06 (54.737.241,03)

2089 164 760.870,20 1.429.679,68 - - - 2.190.549,88 390 11.431.783,13 946.346,78 - 314.472,07 12.692.601,98 (65.239.293,14)

2090 164 768.478,90 1.443.976,47 - - - 2.212.455,38 400 12.118.187,63 987.705,01 - 329.027,32 13.434.919,97 (76.461.757,73)

119

RECEITAS PROJETADAS DESPESAS PROJETADAS

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120

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10 – DURATION PARA ESTUDO DE ALM (Asset Liability Management)

A busca de títulos de renda fixa com adequada relação retorno-risco, com vencimentos que

coincidam com os pagamentos futuros dos benefícios, representa um dos grandes desafios da

gestão da carteira de investimentos.

A tarefa mais árdua para um administrador de um Plano de Benefício Definido (BD), que é o

caso dos RPPS é a gestão de seus ativos. Sabemos bem que retornos abaixo do esperado, no

longo prazo, irão significar aumento de contribuição da parte patronal, já que o beneficio está

previamente definido.

Para atender a essas necessidades consultores, atuários e profissionais de investimentos

desenvolveram uma série de estudos, que culminou no modelo hoje denominado por muitos

de "Asset Liability Management" (ALM).

O modelo de ALM busca um casamento entre os ativos e os passivos futuros. O casamento

de fluxos de caixa futuro, no intuito de obter investimentos que acompanhem o fluxo projetado

para o passivo. Para tanto, os atuários projetam as contribuições e os pagamentos de

de benefícios esperados para os próximos anos. Como essa tarefa não é simples, o

aconselhável é que NÃO SE ASSUMA UM CRESCIMENTO POPULACIONAL, onde não consideramos

a entrada de novos servidores, conforme explicitado na introdução deste estudo.

Assim, a necessidade de caixa para os próximos anos, para o RPPS, está explicitado abaixo:121

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PERÍODO ANO

1 20152 20163 20174 20185 20196 20207 20218 20229 2023

10 202411 202512 202613 202714 202815 202916 203017 203118 203219 203320 203421 203522 203623 203724 203825 203926 204027 204128 204229 204330 204431 204532 204633 204734 204835 2049

122

FLUXO DE CAIXA DA PROJEÇÃO ATUARIAL

981.259,45 27.147.233,92 (2.109.362,17) 25.037.871,76

736.619,78 22.161.451,71 719.903,68 22.881.355,39 732.528,22 23.613.883,61

717.627,47 19.996.398,74 700.990,95 20.697.389,69 727.442,24 21.424.831,93

996.570,87 17.681.507,95 906.191,34 18.587.699,29 691.071,98 19.278.771,27

721.353,43

(2.199.415,09) 22.838.456,67

819.853,27 24.433.736,88 812.479,43 25.246.216,31 919.758,16 26.165.974,48

949.522,16 12.796.874,97 960.386,54 13.757.261,51 957.614,24 14.714.875,75 985.451,96 15.700.327,71 984.609,36 16.684.937,08

7.637.338,68 1.109.337,53 8.746.676,21 1.054.963,47 9.801.639,68 1.105.181,31 10.906.820,99 940.531,82 11.847.352,81

5.335.992,29 413.848,13 5.749.840,43 445.701,35 6.195.541,78 322.245,24 6.517.787,02 398.198,24 6.915.985,26

SITUAÇÃO DO PATRIMÔNIO

SITUAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

3.629.865,86 751.603,59 501.482,29 4.131.348,15 416.598,22 4.547.946,37 289.816,64 4.837.763,01 257.785,65 5.095.548,66 240.443,63

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Podemos observar que, com o passar do tempo a “sobra” de caixa tende a diminuir,

principalmente devido o “fechamento da população”. Obviamente, os Servidores que se encontram

contribuindo hoje, no futuro passarão a receber seu benefício, invertendo o fluxo de caixa do fundo

previdenciário.

No intuito de elevar a segurança dos investimentos do RPPS, conforme exige a Resolução

CMN 3.922/2010 , levaremos em consideração, algumas probabilidades de risco para os

próximos 35 anos como:

Atrasos de repasses mensais do Ente Público ;

Não cumprimento da Meta Atuarial todos os anos ; e

Desconsideramos a existência da compensação previdenciária

Utilizar a Projeção Atuarial pura para a elaboração de um estudo de ALM eleva o risco de erro

na estimativa da data de fluxo de caixa negativo, devido a Projeção Atuarial levar em

consideração que o Ente Público irá honrar com seus compromissos mensais ao longo dos

75 anos em estudo. A probabilidade do “Ente Público” deixar de cumprir com sua obrigação,

de fazer o repasse mensal dos recursos financeiros de contribuição ao RPPS em algum

momento, deve ser levada em consideração.

Assim, elaboramos um estudo das Despesas para a DURATION do Fluxo de caixa, para

auxiliar na elaboração de um estudo de ALM mais conservador, levando em consideração a

realidade financeira do RPPS como:

123

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Assim, apresentamos uma Projeção das Despesas para esse RPPS, para auxiliar na elaboração

de um Estudo de ALM – “Asset Liability Management”, buscando a elaboração eficiente

de sua carteira de investimento ao longo dos anos e o seu fluxo de pagamento de Benefícios.

124

HIPÓTESES ADOTADOS PARA A DURATION DO FLUXO DE CAIXA

RENTABILIDADE DA CARTEIRA

COMPENSAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

ATRASO DE REPASSE

Descrição Hipóteses de Risco (Adotada)

Como o Ente Público NÃO POSSUI HISTÓRICO de atraso do repasse mensal, utilizamos como padrão, a probabilidade do Ente Público deixar de cumprir

com suas obrigações, em pelo menos “1 mês” ao longo dos próximos 35 anos.

Também não é levado em consideração, os valores de compensação previdenciária á pagar e á receber pelo RPPS.

Levamos em consideração nesse estudo, que o RPPS não cumprirá a Meta Atuarial todo ano (nos próximos 35 anos), sempre rentabilizando 1%

abaixo da Meta estabelecida pelo Cálculo Atuarial.

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O “Comportamento do passivo” mostra a RECEITA PROVÁVEL e a RECEITA DE RISCO que o

RPPS obterá nos próximos anos, levando em consideração as hipóteses de risco adotadas.

Caso o Ente Público honre com seus compromissos e o RPPS cumpra a Meta Atuarial, a receita

que o RPPS obterá é o que chamamos nesse estudo de RECEITA DE RISCO .

Risco, porque estamos levando em consideração que teremos o repasse dos recursos

financeiros tidos como certo pelo Ente Público todos os meses e porque estamos considerando

que em todos os anos, o RPPS cumprirá a Meta Atuarial.

No Gráfico abaixo, apresentamos essa RECEITA DE RISCO nas colunas amarelas.

Caso as hipóteses mencionadas se confirmem, teremos uma receita menor do que as previstas

pela Projeção Atuarial, apresentadas como RECEITA PROVÁVEL (com o risco do não repasse

e de não cumprir a Meta Atuarial) sendo as colunas azuis.

125

COMPORTAMENTO DO PASSIVO PARA AUXÍLIO NO ESTUDO DE ALM

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O “Comportamento do passivo”, levando em consideração as hipóteses de risco, demonstra

que nos próximos 35 anos, o RPPS terá insolvência financeira (PATRIMÔNIO NEGATIVO) no

no ano de 2024.

Já o fluxo financeiro entre RECEITAS e DESPESAS , mostra que o RPPS, passará a consumir os

recursos poupados, a partir do ano de 2018. As DESPESAS passarão a ser maiores que as

RECEITAS, obrigado o RPPS a consumir recursos aplicados, para pagamento de Benefícios.

126

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

5.000.000

Duration do fluxo de caixa do RPPS(Receita provável x Receita de risco)

Receita Provável Receita de Risco

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PERÍODO ANO

1 20152 20163 20174 20185 20196 20207 20218 20229 2023

10 202411 202512 202613 202714 202815 202916 203017 203118 203219 203320 203421 203522 203623 203724 203825 203926 204027 204128 204229 204330 204431 204532 204633 204734 204835 2049

127

FLUXO DE CAIXA DO RPPS PARA AUXÍLIO NO ESTUDO DE ALM

SITUAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

SITUAÇÃO DO PATRIMÔNIO

495.168,98 3.373.431,25

(220.960,90) 3.556.059,19 (416.178,12) 3.139.881,07 (470.926,01) 2.668.955,06

298.777,81 3.672.209,06 161.124,15 3.833.333,21 (56.313,13) 3.777.020,09

(1.529.528,77) (2.226.604,45) (1.556.811,35) (3.783.415,80) (1.741.725,23) (5.525.141,03)

(720.073,70) 1.948.881,36 (1.179.743,39) 769.137,97 (1.466.213,66) (697.075,68)

(2.158.220,14) (13.571.649,14) (2.240.321,21) (15.811.970,35) (2.293.642,49) (18.105.612,83)

(1.778.132,04) (7.303.273,07) (2.020.398,44) (9.323.671,51) (2.089.757,49) (11.413.429,00)

(2.894.918,05) (28.436.777,05) (2.935.759,75) (31.372.536,80) (3.019.146,43) (34.391.683,22)

(2.375.874,50) (20.481.487,34) (2.446.237,24) (22.927.724,57) (2.614.134,43) (25.541.859,00)

(3.263.077,22) (47.044.043,19) (3.251.295,17) (50.295.338,36) (3.332.270,70) (53.627.609,06)

(3.061.205,86) (37.452.889,08) (3.121.344,68) (40.574.233,75) (3.206.732,21) (43.780.965,96)

(3.300.626,16) (66.900.883,92)

(3.307.442,67) (56.935.051,73) (3.330.812,95) (60.265.864,68) (3.334.393,09) (63.600.257,77)

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O estudo acima, não leva em consideração, a entra de novos Servidores Ativos, portanto,

a Receita provável nesse estudo é temporária para os próximos 35 anos.

A Análise entre Receitas e Despesas deste estudo, foi realizada em cima dos dados fornecido

para a realização do Cálculo Atuarial, posicionado em 31/12/2014.

128

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

Duration do fluxo de caixa do RPPS(Receita provável x Despesa do RPPS)

Receita Provável Despesa do RPPS

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As probabilidades de riscos indicam que a partir do ano de 2018 as receitas com

Contribuições serão inferiores as Despesas com Benefícios, o que irá fazer com que os

Beneficiários passem a consumir as reservas capitalizadas do fundo previdenciário

(Lembrando que esse cenário não leva em consideração a entrada de novos servidores).

Este estudo de Comportamento do Passivo para Estudo de ALM irá auxiliar o RPPS na

elaboração da Política Anual de Investimentos – PAI.

Com base nessas análises, o gestor do RPPS poderá definir seus objetivos de aplicação

financeira, visando à rentabilidade dos fundos de investimento e principalmente sua data129

-4.000.000

-3.500.000

-3.000.000

-2.500.000

-2.000.000

-1.500.000

-1.000.000

-500.000

0

500.000

1.000.000

Duration do fluxo de caixa do RPPS(Instante em que o RPPS passará a consumir os recursos poupados)

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de vencimento em conformidade com a necessidade de caixa do fundo previdenciário.

O gerenciamento de ativos e passivos - ALM – será uma ferramenta de suma importância, pois

irá mensurar com mais segurança, a exposição do patrimônio do instituto aos riscos do

mercado financeiro, tornando mais consistentes os objetivos estabelecidos pelos gestores e

conselheiros da administração dos Regimes Próprios de Previdência Social.

130

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(065) 3621-8267 / (065) 9242-8876

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131

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10 – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

O desequilíbrio fiscal ou os gastos superiores às receitas predominaram na administração

pública no Brasil até recentemente. As conseqüências para a economia são bastante negativas,

e, em alguns casos, têm impacto sobre mais de uma geração. Inflação descontrolada até o

lançamento do Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento Público

também expressivo, a carga tributária excessivamente alta, foi o que se verificou nas

administrações públicas anteriores.

O desequilíbrio fiscal ou os gastos superiores às receitas predominaram na administração

pública no Brasil até recentemente. As conseqüências para a economia são bastante

negativas, e , em alguns casos , têm impacto sobre mais de uma geração. Inflação

descontrolada até o lançamento do Real, a convivência com taxas de juros muito altas, o

endividamento Público também expressivo, a carga tributária excessivamente alta, foi

o que se verificou nas administrações públicas anteriores.

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar nº 101/2000), Estabelece

normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo

no Capítulo II, Título VI da Constituição Federal (art. 163), pretendendo fortalecer o processo

orçamentário como peça de planejamento, prevenindo desequilíbrios indesejáveis.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO é uma lei anual, prevista na Constituição de 88, que

132

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orienta as leis orçamentárias anuais e traz parâmetros orientadores para a elaboração e

execução orçamentária, tais como superávit primário, dotações que não podem ser

contingenciadas, execução de despesas caso a lei orçamentária não seja sancionada até

31 de dezembro, fiscalização de obras pelo TCU ou TCE’s, créditos adicionais (alteração na Lei

Orçamentária) e transferências de recursos para estados, municípios e entidades privadas.

A LDO tem a finalidade de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de

investimento das empresas estatais. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as

diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no PPA. De acordo com o

parágrafo 2º do art. 165 da CF, a LDO:

Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas

de capital para o exercício financeiro subseqüente;

Orientará a elaboração da LOA;

Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e

Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

133

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RECEITAS PREVIDENCIARIAS

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

SALDO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO

Valor (a) Valor (b) Valor (c) = ( a - b )Valor (d) = Saldo Financeiro do exercício anterior + (c)

2014 2.878.262,27 2015 1.651.482,13 899.878,54 751.603,59 3.629.865,86 2016 1.438.199,75 936.717,45 501.482,29 4.131.348,15 2017 1.466.772,93 1.050.174,71 416.598,22 4.547.946,37 2018 1.507.843,21 1.218.026,57 289.816,64 4.837.763,01 2019 1.596.790,32 1.339.004,67 257.785,65 5.095.548,66 2020 1.716.338,90 1.475.895,27 240.443,63 5.335.992,29 2021 1.919.875,74 1.506.027,60 413.848,13 5.749.840,43 2022 2.119.411,34 1.673.709,99 445.701,35 6.195.541,78 2023 2.305.667,51 1.983.422,27 322.245,24 6.517.787,02 2024 2.573.270,92 2.175.072,68 398.198,24 6.915.985,26 2025 2.948.238,37 2.226.884,94 721.353,43 7.637.338,68 2026 3.359.590,61 2.250.253,08 1.109.337,53 8.746.676,21 2027 3.448.097,57 2.393.134,11 1.054.963,47 9.801.639,68 2028 3.529.265,82 2.424.084,51 1.105.181,31 10.906.820,99 2029 3.551.016,25 2.610.484,43 940.531,82 11.847.352,81 2030 3.615.374,11 2.665.851,95 949.522,16 12.796.874,97 2031 3.679.432,66 2.719.046,12 960.386,54 13.757.261,51 2032 3.741.409,90 2.783.795,66 957.614,24 14.714.875,75 2033 3.812.120,82 2.826.668,86 985.451,96 15.700.327,71 2034 3.875.815,48 2.891.206,12 984.609,36 16.684.937,08 2035 3.943.305,17 2.946.734,30 996.570,87 17.681.507,95 2036 3.981.897,65 3.075.706,32 906.191,34 18.587.699,29 2037 3.980.705,90 3.289.633,92 691.071,98 19.278.771,27 2038 4.039.429,84 3.321.802,37 717.627,47 19.996.398,74 2039 4.086.934,89 3.385.943,94 700.990,95 20.697.389,69 2040 4.146.245,03 3.418.802,79 727.442,24 21.424.831,93 2041 4.201.854,67 3.465.234,89 736.619,78 22.161.451,71 2042 4.250.427,64 3.530.523,97 719.903,68 22.881.355,39 2043 4.315.350,61 3.582.822,38 732.528,22 23.613.883,61 2044 4.385.671,82 3.565.818,55 819.853,27 24.433.736,88 2045 4.455.307,08 3.642.827,65 812.479,43 25.246.216,31 2046 4.526.822,54 3.607.064,38 919.758,16 26.165.974,48 2047 4.606.767,67 3.625.508,22 981.259,45 27.147.233,92 2048 1.519.797,79 3.629.159,96 (2.109.362,17) 25.037.871,76 2049 1.395.302,60 3.594.717,69 (2.199.415,09) 22.838.456,67 2050 963.256,97 3.573.317,23 (2.610.060,26) 20.228.396,41 2051 833.271,63 3.562.963,78 (2.729.692,15) 17.498.704,26

134

EXERCÍCIO

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO - ANEXO DE METAS FISCAIS – VI

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Continuação (...)

RECEITAS PREVIDENCIARIAS

DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS

RESULTADO PREVIDENCIÁRIO

SALDO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO

Valor (a) Valor (b) Valor (c) = ( a - b )Valor (d) = Saldo Financeiro do exercício anterior + (c)

2052 698.621,30 3.526.278,26 (2.827.656,96) 14.671.047,30 2053 561.030,05 3.450.446,22 (2.889.416,17) 11.781.631,13 2054 418.630,90 3.409.013,17 (2.990.382,27) 8.791.248,86 2055 273.723,43 3.316.780,26 (3.043.056,83) 5.748.192,03 2056 127.611,51 3.195.961,75 (3.068.350,24) 2.679.841,79 2057 - 3.158.346,17 (3.158.346,17) (478.504,38) 2058 - 3.065.081,62 (3.065.081,62) (3.543.586,00) 2059 - 2.914.285,73 (2.914.285,73) (6.457.871,73) 2060 - 2.791.179,87 (2.791.179,87) (9.249.051,60) 2061 - 2.628.393,12 (2.628.393,12) (11.877.444,72) 2062 - 2.404.784,44 (2.404.784,44) (14.282.229,17) 2063 - 2.287.054,59 (2.287.054,59) (16.569.283,75) 2064 - 2.099.109,58 (2.099.109,58) (18.668.393,33) 2065 - 1.954.369,48 (1.954.369,48) (20.622.762,81) 2066 - 1.822.055,32 (1.822.055,32) (22.444.818,13) 2067 - 1.708.654,47 (1.708.654,47) (24.153.472,59) 2068 - 1.595.249,55 (1.595.249,55) (25.748.722,14) 2069 - 1.481.840,07 (1.481.840,07) (27.230.562,21) 2070 - 1.349.504,48 (1.349.504,48) (28.580.066,69) 2071 - 1.236.078,69 (1.236.078,69) (29.816.145,38) 2072 - 1.198.327,49 (1.198.327,49) (31.014.472,87) 2073 - 1.047.059,81 (1.047.059,81) (32.061.532,68) 2074 - 1.047.141,27 (1.047.141,27) (33.108.673,95) 2075 - 914.793,64 (914.793,64) (34.023.467,59) 2076 - 820.275,90 (820.275,90) (34.843.743,49) 2077 - 668.990,87 (668.990,87) (35.512.734,36) 2078 - 593.369,15 (593.369,15) (36.106.103,51) 2079 - 555.583,33 (555.583,33) (36.661.686,84) 2080 - 498.879,41 (498.879,41) (37.160.566,25) 2081 - 423.253,83 (423.253,83) (37.583.820,08) 2082 - 328.702,08 (328.702,08) (37.912.522,16) 2083 - 215.218,35 (215.218,35) (38.127.740,51) 2084 - 177.399,33 (177.399,33) (38.305.139,84) 2085 - 158.497,00 (158.497,00) (38.463.636,83) 2086 - 139.594,45 (139.594,45) (38.603.231,28) 2087 - 63.929,31 (63.929,31) (38.667.160,60) 2088 - 45.012,27 (45.012,27) (38.712.172,87) 2089 - 45.012,27 (45.012,27) (38.757.185,15) 2090 - 45.012,27 (45.012,27) (38.802.197,42)

135

EXERCÍCIO

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1368 outubro, 2015

MIBA/RJ 1.659

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE

GUIA LOPES DA LAGUNA - MS

Atuário responsável:

Igor França Garcia

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1 – OBJETIVO .................................................................................................... 140

2 – HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, FINANCEIRAS E ECONÔMICAS ……………….141 2.1. Tábuas Biométricas ...................................................................................................... 141

2.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos ........................................................... 142

2.3. Composição Familiar (Benefício de Pensão) ................................................................. 142

2.4. Taxa de Juros Real ……………………………………................................................................. 143

2.5. Taxa de Crescimento do Salário por Mérito ……………………………………........................... 143

2.6. Projeção de Crescimento Real do Salário por Produtividade …………………………………….. 144

2.7. Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano ................................................ 144

2.8. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Salários .......................... 144

2.9. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios ...................... 145

3.0. Taxa de Rotatividade …………………………………………………………………………....................... 145

3 – MODALIDADE DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS ……………….. 146

4 – REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO POR BENEFÍCIOASSEGURADO PELO RPPS ……………………………………………………………………… 148 4.1. Regime de Capitalização – Crédito Unitário Projetado ................................................. 148

4.2. Regime de Repartição de Capital de Cobertura ............................................................ 148

4.3. Regime de Repartição Simples ..................................................................................... 149

5 – METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA CADA BENEFÍCIO ASSEGURADO PELORPPS E SUAS EVOLUÇÕES DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS,CONTRIBUIÇÕES E RESERVAS DE NATUREZA ATUARIAL ...............................150 5.1. Comutações ................................................................................................................ 150

5.2. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a

Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das

Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista

(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Repartição Simples …………………………………………………………………………………..152

5.2.1. Auxílio Doença ……………………………………...........................................................................................152

137

ÍNDICE

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5.2.2. Auxílio Reclusão …………………………………...........................................................................................152

5.2.3. Salário Família ……..……………………………...........................................................................................152

5.2.4. Salário Maternidade …….……………………...........................................................................................152

5.3. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a

Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das

Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista

(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição de

Capital de Cobertura ………………………….................................................………………………………… 153

5.3.1. Aposentadoria por Invalidez ….…………...........................................................................................153

5.3.2. Pensão Por Morte de Servidor Ativo …............................................................................................154

5.4. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a

Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual das

Contribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista

(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Capitalização

– Crédito Unitário Projetado ……………………………….............................………………………………… 156

5.4.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória …….......................... 156

5.4.2. Pensão por Morte de Aposentado por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória 158

5.4.3. Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez ……………………………………………………………….. 160

5.5. Expressão de cálculo do Valor Atual dos Salários Futuros …………………………………………. 161

5.6. Metodologia de Cálculo da Compensação Previdenciária a Receber e a Pagar ……………. 162

5.6.1. Compensação Previdenciária a Receber ……………………………………………………………………………. 164

5.6.2. Compensação Previdenciária a Pagar …….…………………………………………………………………………. 164

6 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO E EVOLUÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS DEBENEFÍCIOS A CONCEDER E CONCEDIDOS……………………………………………….. 166 6.1. Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado (RMTSP) ……………………..…………….. 166

6.2. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos - RMBC …………………………………………….. 167

6.2.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória 167

6.2.2. Reserva Matemática de Aposentadoria por Invalidez ………………………………………………………. 168

6.2.3. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Vitalícia …………………………………………………………. 168

6.2.4. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Temporária ……………………………………………………. 169

6.2.5. Reserva Matemática dos Benefícios Temporários (Benefícios de risco) …………………………… 169138

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6.3. Reserva Matemática de Benefícios a Conceder - RMBaC ……………………………………………. 169

6.3.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória 170

6.3.2. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Tempo de Contribuição,

Idade e Compulsória ………………………………………………………....……………………………………………………… 171

6.3.3. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Invalidez ……………………. 171

6.4. Reserva para Ajustes do Plano …………………………………………………………………………………. 172

7 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO DA ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO, SEGREGADA

POR ENTE FEDERATIVO, POR SERVIDORES ATIVOS, APOSENTADOS EPENSIONISTAS ………………………………………………………………………………………. 173 7.1. Taxa de Administração ……………………………………………………………………………………………. 173

7.2. Custo Normal …………………………………………………………………………………………………………. 174

7.3. Custo Suplementar ………………………………………………………………………………………………… 174

7.4. Alíquotas de Contribuição, segregada por contribuintes …………………………………………... 176

8 – PARÂMETROS DA SEGREGAÇÃO DA MASSA, QUANDO FOR O CASO ….. 178

9 – REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS ………………………………….. 179

139

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1 – OBJETIVO

A presente Nota Técnica Atuarial tem o objetivo de apresentar a metodologia de cálculo

utilizada para determinar os custos e reservas do Regime Próprio de Previdência do município

de GUIA LOPES DA LAGUNA - MS, conforme determina o artigo 2, inciso VII, da Portaria MPS

403/2008.

O artigo 5 da Portaria MPS 403/2008 , estabelece que o Ente Federativo, a Unidade Gestora

do RPPS e o Atuário responsável pela elaboração da avaliação atuarial deverão eleger

conjuntamente as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras adequadas às

características da massa de segurados e de seus dependentes para o correto dimensionamento

dos compromissos futuros do RPPS, obedecidos os parâmetros mínimos de prudência

estabelecidos na Portaria MPS 403/2008, tendo como referência as hipóteses e premissas

definidas na Nota Técnica Atuarial.

O artigo 5, § 5º, da Portaria MPS 403/2008 , informa que a Nota Técnica Atuarial poderá ser

alterada, mediante termo aditivo e justificativa técnica apresentada ao MPS, devidamente

chancelados pelo Ente Federativo, a Unidade Gestora e o Atuário Responsável.

140

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2 – HIPÓTESES BIOMÉTRICAS, DEMOGRÁFICAS, FINANCEIRAS E ECONÔMICAS

O artigo 2, inciso VI, da Portaria MPS 403/2008 , informa que a Avaliação Atuarial é um estudo

técnico desenvolvido pelo atuário, baseado nas características biométricas, demográficas e

econômicas da população analisada, com o objetivo principal de estabelecer, de forma

suficiente e adequada, os recursos necessários para a garantia dos pagamentos dos benefícios

previstos pelo plano.

Para o cálculo dos custos e reservas técnicas do Plano Previdenciário em questão utilizamos as

seguintes premissas.

2.1. Tábuas Biométricas

O artigo 2, inciso X, da Portaria MPS 403/2008 , informa que as Tábuas Biométricas são

instrumentos estatísticos utilizados na avaliação atuarial que expressam as

probabilidades de ocorrência de eventos relacionados com sobrevivência, invalidez ou

morte de determinado grupo de pessoas vinculadas ao plano.

Tábua de Sobrevivência / Mortalidade - IBGE – BRASIL 2012

Tábua de Mortalidade de Inválidos - IAPB – 57

Tábua de Entrada em Invalidez - Álvaro Vindas

Tábua de Morbidez - Samuel Dumas141

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2.2. Expectativa de Reposição de Servidores Ativos

Foi considerada no Cálculo Atuarial, a hipótese de reposição de Servidores Ativos, chamada de

“Geração Futura”.

O artigo 7, § 2º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 21/2013) , informa

que a reposição de servidores, não poderá resultar em aumento da massa de segurados ativos e

os critérios deverão ser demonstrados e justificados na Nota Técnica Atuarial.

IDADE ATUAL - Para compor a Geração Futura, a IDADE ATUAL dos Servidores

Ativos, será considerada a IDADE DE ADMISSÃO NO ENTE PÚBLICO;

REMUNERAÇÃO – A remuneração de contribuição será o valor do Benefício do

Servidor Ativo, que está entrando na idade de Aposentadoria; e

DEPENDENTES – Os dependentes serão informados, caso a IDADE ATUAL do

NOVO ENTRADO, seja maior do que a média de idade de quem possui dependentes, na geração

atual.

2.3. Composição Familiar (Benefício de Pensão)

O artigo 13, §3º, da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, na falta ou inconsistência de dados

cadastrais dos dependentes, deverá ser estimada a composição do grupo familiar para fins de

142cálculo do compromisso gerado pela morte do servidor ativo ou inativo, esclarecendo-se,

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no Parecer Atuarial, os critérios utilizados, sempre numa perspectiva conservadora quanto aos

impactos na diminuição das obrigações do RPPS.

Nesse caso, podemos considerar uma das duas hipóteses:

Realidade da composição familiar do município; ou

Na falta de informação, será composto um Hx por um cônjuge (5 anos mais

novo, caso seja mulher e 5 anos mais velho, caso seja homem) e 2 filhos, sendo pelo

menos um deles com 13 anos.

2.4. Taxa de Juros Real

O artigo 9, da Portaria 403/2008, estabelece que as aplicações financeiras dos RPPS

devam observar as hipóteses de uma taxa real de Juros máxima de 6% ao ano.

Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido uma Taxa de Juros Real de 6,00% a.a,

considerando como índice Inflacionário o IPCA – Índice de Preço ao Consumidor Amplo.

2.5. Taxa de Crescimento do Salário por Mérito

O artigo 8, da Portaria 403/2008, estabelece que a taxa de crescimento do Salário por Mérito ao

longo da carreira seja de no mínimo, 1,00% ao ano.

143

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Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Taxa real de crescimento salarial de 1,00%.

2.6. Projeção de Crescimento Real do Salário por Produtividade

Para este Cálculo Atuarial, também foi estabelecida uma Projeção de Crescimento Real do

do salário por produtividade de 1,00%.

Para a hipótese de Crescimento Salarial está compreendido tanto o reajuste por mérito ou

aumento de produtividade, ou por tempo de casa.

2.7. Projeção de Crescimento Real dos Benefícios do Plano

A Portaria MPS 403/2008, não estabelece uma Projeção mínima de crescimento real dos

Benefícios do plano.

Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Projeção de Crescimento Real dos Benefícios

do Plano de 0,00%.

2.8. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Salários

Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido um Fator de Determinação do Valor Real ao longo do

Tempo dos Salários em 98,00%.

1442.9. Fator de Determinação do Valor Real ao Longo do Tempo dos Benefícios

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Para este Cálculo Atuarial foi estabelecido um Fator de Determinação do Valor Real ao longo do

Tempo dos Benefícios em 98,00%.

3.0. Taxa de Rotatividade

O artigo 7, §1º, da Portaria MPS 403/2008, estabelece que a rotatividade máxima admitida seja

de 1,00% ao ano.

Para este Cálculo Atuarial foi estabelecida uma Taxa de Rotatividade de 1,00%.

145

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3 – MODALIDADE DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS

O Regime Previdenciário oferece os benefícios idênticos ao do Regime Geral de Previdência

Social, sendo eles:

3.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição;

3.2. Aposentadoria por Idade;

3.3. Aposentadoria Compulsória;

3.4. Aposentadoria por Invalidez;

3.5. Pensão por Morte de Servidor Ativo;

3.6. Pensão por Morte de Servidor Inativo;

3.7. Auxílio Doença, Auxílio Reclusão, Salário Família e Salário Maternidade; ( Estes Benefícios são de responsabilidade do Ente Público)

Todos os servidores do município, bem como seus beneficiários, têm direito aos

146

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benefícios listados acima, desde que tenha atendido as condições de elegibilidade dos mesmos.

Os benefícios de Aposentadoria por Invalidez, Pensão por Morte, Auxílio Doença, Auxílio

Reclusão, Salário Maternidade e Salário Família são oferecidos somente na fase de

diferimento do Plano, ou seja, na fase onde o servidor ainda é ativo.

Cada servidor poderá aposentar-se por apenas um dos tipos de aposentadorias listadas acima

(por Idade, por Tempo de Contribuição ou Compulsória).

Com relação aos benefícios de Pensão por Morte quem recebe são os beneficiários do

Servidor.

147

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4 – REGIMES FINANCEIROS E MÉTODOS DE FINANCIAMENTO POR BENEFÍCIO ASSEGURADO PELO RPPS

As hipóteses apresentadas no item 2 desta Nota Técnica, bem como os benefícios oferecidos

neste Plano Previdenciário são tratadas conforme Regime Financeiro determinado abaixo:

4.1. Regime de Capitalização – Crédito Unitário Projetado

O artigo 2, inciso XI, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de

Capitalização é um regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a serem

pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas, acrescidas

ao patrimônio existente, às receitas por ele geradas e a outras espécies de aportes, sejam

suficientes para a formação dos recursos garantidores a cobertura dos compromissos futuros

do plano de benefícios e da taxa de administração.

Este regime é utilizado no cálculo dos benefícios de Aposentadoria por Tempo de

Contribuição, Aposentadoria por Idade e Aposentadoria Compulsória, como também é

utilizado para determinar as reservas técnicas do benefício de Pensão por Morte dos

Aposentados.

4.2. Regime de Repartição de Capital de Cobertura

O artigo 2, inciso XII, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de 148

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Repartição de Capitais de Cobertura é um regime em que as contribuições estabelecidas no

plano de custeio, a serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos

pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para a constituição das reservas

matemáticas dos benefícios iniciados por eventos que ocorram nesse mesmo exercício,

admitindo-se a constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.

Este regime é utilizado na determinação do custo dos benefícios de Aposentadoria por

Invalidez e Pensão por Morte dos Segurados Ativos, durante a fase de diferimento.

4.3. Regime de Repartição Simples

O artigo 2, inciso XIII, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de

Repartição Simples é um regime em que as contribuições estabelecidas no plano de custeio, a

serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos

pensionistas, em um determinado exercício, sejam suficientes para o pagamento dos

benefícios nesse exercício, sem o propósito de acumulação de recursos, admitindo-se a

constituição de fundo previdencial para oscilação de risco.

Regime utilizado no cálculo do custo dos benefícios de Auxílio Doença, Auxílio Reclusão,

Salário Família e Salário Maternidade.

149

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5 – METODOLOGIA DE CÁLCULO PARA CADA BENEFÍCIO ASSEGURADO PELO RPPS E SUAS EVOLUÇÕES DOS BENEFÍCIOS ASSEGURADOS PELO RPPS, CONTRIBUIÇÕES E RESERVAS DE NATUREZA ATUARIAL

5.1. Comutações

Para apuração dos Custos do Plano, utilizamos as bases técnicas e regimes financeiros

expostos anteriormente, conjugando através de formulações atuariais, através de comutação.

Para entendermos a metodologia de cálculo devem-se especificar algumas fórmulas básicas:

150

iix

iix

xiix

iix

iix

iix

iix

iix

iix

iix

iix

sx

sx

xsx

sx

x

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dll

l

DN

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pq

wiqp

*

*

1

*

1*

1

1

1

1

iv

11

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p xs - probabilidade de sobrevivência, conjugada com a hipótese de invalidez e

rotatividade (Multidecremental).

q xs - probabilidade de morte conjugada com a hipótese de invalidez e

rotatividade (Multidecremental).

i x - Probabilidade do Servidor Ativo, invalidar durante a idade x.

w x - Probabilidade do Servidor Ativo, ser exonerado durante a idade x.

l x - Quantidade de pessoas vivas na idade x.

d x - Quantidade de pessoas mortas na idade x.

N x - Número de pessoas vivas, capitalizadas pela taxa de juros atuarial, na idade x.

D x - Número de pessoas mortas, descapitalizadas pela taxa de juros atuarial, na

idade x.

i - Taxa de Juros Atuarial.

Partindo dessas formulações básicas estruturamos os cálculos dos custos Normal e Suplementar

do Regime Próprio de Previdência do município de GUIA LOPES DA LAGUNA - MS.

151

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5.2. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios aConceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual dasContribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) no regime de Repartição Simples

O artigo 4, § 3º, da Portaria MPS 403/2008 , informa que o Regime Financeiro de Repartição

Simples será utilizado como mínimo aplicável para o financiamento dos benefícios de

auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e salário-família.

5.2.1. Auxílio Doença

Benefício sob responsabilidade do Ente Público.

5.2.2. Auxílio Reclusão

Benefício sob responsabilidade do Ente Público.

5.2.3. Salário Família

Benefício sob responsabilidade do Ente Público.

5.2.4. Salário Maternidade

Benefício sob responsabilidade do Ente Público.

152

)12(ixa

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5.3. Expressão de cálculo do Custo Anual para os Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de cálculo do Valor Atual dasContribuições Futuras do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista(Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos), no regime de Repartição deCapital de Cobertura

O artigo 4, § 2º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 021/2013) , informa

que o Regime Financeiro de Repartição de Capital de Cobertura será utilizado como o mínimo

aplicável para o financiamento dos benefícios não programáveis de aposentadoria por invalidez

e pensão por morte de Segurados em atividade.

5.3.1. Aposentadoria por Invalidez

C inv - Custo de Aposentadoria por Invalidez.

S X - Remuneração de Contribuição do Servidor Ativo na idade atual.

i x - probabilidade de entrada em invalidez do servidor, conforme tábua de

Entrada em Invalidez, definida nesta Nota Técnica Atuarial.

v 1/2 – Fator de Descapitalização no meio do ano.

- Renda Imediata Vitalícia Postecipada para aposentado inválido.153

)12(1

21

)12(

*/13****13

sx

ixxx

avaiSC Inv

)12(ixa

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- Renda Imediata Temporária Antecipada de 1 ano, conforme regime

financeiro de Repartição de Capital de cobertura.

Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.

5.3.2. Pensão Por Morte de Servidor Ativo

Quando o Servidor Ativo possuir cônjuge

Quando o Servidor Ativo não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade do filho mais novo)

ou

Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência das 154

)12(

1/s

xa

24111

)12(

ix

ix

ii

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yxx

aavqB

C Pen

)12(1

)12(21

*/13*/***13

sx

zzkxx

aävqBC Pen

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informações

C Pen - Custo de Pensão por Morte.

B X – Benefício respeitando a legislação, nos casos em que o Benefício extrapolar

o limite do teto do RGPS.

q x - Probabilidade de morte do Servidor Ativo, conforme tábua de Mortalidade,

definida nesta Nota Técnica Atuarial.

H x - Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão

definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar.

- Renda Imediata Temporária Antecipada de 1 ano, conforme regime

financeiro de Repartição de Capital de cobertura.

Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.

155

)12(1

)12(21

*/13****13

sx

xxx

aHvqBC Pen

)12(..

1/s

xa

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5.4. Expressão de cálculo Valor Atual dos Benefícios Futuros (Benefícios a Conceder e Benefícios Concedidos) e Expressão de c álculo do Valor Atual das ContribuiçõesFuturas do Ente Federativo, do Ativo, Aposentado e Pensionista (Benefícios aConceder e Benefícios Concedidos) no regime de Capitalização – CréditoUnitário Projetado

O artigo 4, § 1º, da Portaria MPS 403/2008 (alterado pela Portaria MPS 021/2013) , informa

que o Regime Financeiro de Capitalização será utilizado como o mínimo aplicável

para o financiamento das aposentadorias programadas e pensões por morte de aposentado.

O artigo 4, § 4º, da Portaria MPS 403/2008 (incluido pela Portaria MPS 021/2013) , informa

método de financiamento atuarial mínimo para apuração do custo normal dos benefícios

avaliados no Regime Financeiro de Capitalização será o Crédito Unitário Projetado,

devendo constar a perspectiva de

Crescimento das alíquotas na Nota Técnica Atuarial e no Relatório da Avaliação Atuarial.

5.4.1. Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória

Para a determinação das Despesas com Aposentadorias, utilizamos como premissa, as idades

mínimas e tempo de contribuição mínimo para elegibilidade de aposentadoria.

Utilizamos como benefício alvo, Aposentadoria por Tempo de Contribuição, onde a idade

máxima limita-se a 70 anos.

156

arEaBC

sxrrx

Apos

*13

***13 )12(

)12(ra

sxrE

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x - Idade atual do servidor.

r - Idade prevista para aposentadoria, limitada a 70 anos.

a - Idade de ingresso no Regime Previdenciário de origem ou, uma idade

hipotética de entrada em Contribuição.

C Apos - Custo de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade ou

Compulsória.

S x - Remuneração de Contribuição do Servidor Ativo na idade atual.

B x - Benefício de Aposentadoria.

i cs - Taxa de Crescimento Salarial.

157

sx

srs

xr

r

rr

TCcsxx

DDE

DNa

xrTC

iSB

2411

1*

1)12(

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TC – Tempo de contribuição faltante para aposentadoria.

- Renda Imediata Vitalícia Antecipada nada idade estimada de

aposentadoria.

- Renda de sobrevivência de Capital na idade atual, até a idade de

aposentadoria.

Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.

5.4.2. Pensão por Morte de Aposentado por Tempo de Contribuição, por Idade ou Compulsória

Para a determinação desse custo, utilizamos a premissa das idades de início de aposentadoria e

a expectativa de vida na idade atual do Servidor Inativo.

Quando o Servidor Inativo possuir cônjuge

158

xzaqB

C yxxInativoPen

*13***13 )12(

_

)12(ra

sxrE

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Quando o Servidor Inativo não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade do filho mais novo)

ou

Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência das informações

C Pen_inativo - Custo de Pensão de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por

Idade ou Compulsória.

x - Idade atual do Aposentado.

z – Expectativa de vida da Tábua de Mortalidade.

H x - Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão

definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar.

B x - Benefício de Aposentadoria.

159

xzäqBC zzkxx

InativoPen

*13*/**13 )12(

_

xzHBC xx

InativoPens

*13

**13 )12(

_

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Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.

5.4.3. Pensão por Morte de Aposentado por Invalidez

Para a determinação desse custo, utilizamos a premissa das idades de início de aposentadoria e

a expectativa de vida na idade atual do Servidor Inativo por Invalidez.

Quando o Servidor Inativo por Invalidez possuir cônjuge

Quando o Servidor Inativo por Invalidez não possuir cônjuge, mais possuir filhos (idade dofilho mais novo)

ou

Quando não for informado a condição de cônjuge, filhos ou na inconsistência dasinformações

160

xzaqB

C yixx

InvalidezPen

*13

***13 )12(

_

xzäqBC zzk

ixx

InvalidezPen

*13*/**13 )12(

_

xzHBC xx

InvalidezPens

*13

**13 )12(

_

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C Pen_Invalidez - Custo de Pensão de Aposentadoria por Invalidez.

x - Idade atual do Aposentado por Invalidez.

z – Expectativa de vida da Tábua de Mortalidade de Invalidez.

H x - Composição Familiar média, conforme realidade do RPPS ou um padrão

definido, conforme o item 2.3 Composição Familiar .

B x - Benefício de Aposentadoria.

Para o Cálculo do custeio, utilizamos 13 benefícios e 13 contribuições.

5.5. Expressão de cálculo do Valor Atual dos Salários Futuros

Corresponde ao valor presente do somatório de todos os salários futuros.

VASF - Valor Atual dos Salários Futuros.

VACF BAC: servidores – Valor Atual das Contribuições Futuras dos Benefícios a

Conceder dos Servidores.161

%::

CNVACFVACF

VASF oEntePúblicBACservidoresBAC

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VACF BAC: Ente Público - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Benefícios a

Conceder dos Entes Públicos.

CN% - Custo Normal encontrado em porcentagem.

5.6. Metodologia de Cálculo da Compensação Previdenciária a Receber e a Pagar

O artigo 11, do §1º ao §6º, da Portaria MPS 403/2008 , estabelece as regras para a

apuração da Compensação Previdenciária, sendo:

Convênio ou Acordo - Poderão ser computados, os valores a receber em virtude

da compensação previdenciária pelo RPPS que possua convênio ou acordo de cooperação

técnica em vigor para operacionalização da compensação previdenciária com os regimes de

origem;

Base Cadastral - O cálculo do valor da compensação previdenciária a receber,

deverá estar fundamentado em base cadastral atualizada, completa e consistente, inclusive no

que se refere ao tempo de contribuição do segurado para o regime de origem;

Metodologia do Cálculo - Na Nota Técnica Atuarial e na Avaliação Atuarial,

deverá ser indicada a metodologia de cálculo utilizada para a determinação do valor da

compensação previdenciária a receber, devendo ficar à disposição da SPS os

demonstrativos dos valores a compensar, discriminados por benefício e a documentação

correspondente, pelo prazo de cinco anos contados da data da avaliação; 162

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Limites individuais dos valores - Não constando da base cadastral os valores

das remunerações ou dos salários-de-contribuição de cada servidor no período a compensar

com o regime previdenciário de origem, o cálculo do valor individual a receber não poderá ser

maior que o valor médio per capita do fluxo mensal de compensação dos requerimentos já

deferidos, vigentes na data-base da avaliação atuarial;

Ausência de Limites individuais - Na ausência de requerimentos já deferidos, o

cálculo do valor individual a receber terá como limite o valor médio per capita dos benefícios

pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, divulgado mensalmente no endereço

eletrônico do Ministério da Previdência Social - MPS na rede mundial de computadores -

Internet - www.previdencia.gov.br;

Limite de 10% sobre o VABF - Caso a base cadastral esteja incompleta ou

inconsistente, inclusive no que se refere ao tempo de contribuição para o regime de origem, o

valor da compensação previdenciária a receber poderá ser estimado, ficando sujeito ao

limite global de 10% (dez por cento) do Valor Atual dos Benefícios Futuros do plano de

benefícios;

Compensação somente para Geração Atual - Em qualquer hipótese, é admitido o

cômputo dos valores a receber em virtude da compensação previdenciária pelo RPPS apenas

para a geração atual.

O artigo 13, § 2º, da Portaria MPS 403/2008 , estabelece que, Inexistindo na base cadastral

163

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informações sobre o tempo de contribuição efetivo para fins de aposentadoria , será

considerada a diferença apurada entre a idade atual do segurado e a idade estimada de

ingresso no mercado de trabalho, desde que tecnicamente justificada no Parecer Atuarial,

respeitado o limite mínimo de dezoito anos.

5.6.1. Compensação Previdenciária a Receber

Valor referente à compensação previdenciária a receber dos Segurados do RPPS e o RGPS

– Regime Geral de Previdência Social.

COMP receber – Compensação Previdenciária a receber.

a – Idade de Entrada no RPPS.

u - Idade de início de Contribuição a qualquer Regime Previdenciário Social.

TCT – Tempo de Contribuição Total para aposentadoria.

5.6.1. Compensação Previdenciária a Pagar

Valor referente a compensação previdenciária a pagar, referente os Segurados do RPPS, que

foram exonerados do Ente Público e se aposentarão no RGPS.

164

xBTCTuaCOMP ceber *13*)(

Re

)12(xa

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COMP Pagar – Compensação Previdenciária a pagar.

w – Idade de Exoneração do Ente Público.

165

)12(iixa

)12(xa

xSTCTawCOMP Pagar *13*)(

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6 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO E EVOLUÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS DE BENEFÍCIOS A CONCEDER E CONCEDIDOS

O artigo 2, inciso XIV, da Portaria MPS 403/2008 , informa que as Reservas Matemáticas são

montantes calculados atuarialmente, em determinada data, que expressa, em valor presente, o

total dos recursos necessários ao pagamento dos compromissos do plano de benefícios ao

longo do tempo.

As Reservas Matemáticas (ou Reservas Técnicas) representam as obrigações do Regime Próprio

de Previdência com os seus Segurados.

São divididas em Benefícios a Conceder (Riscos Expirados) e Benefícios Concedidos (Riscos Não

Expirados).

6.1. Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado (RMTSP)

O artigo 2, inciso XVII, da Portaria MPS 403/2008 , informa que as Reservas Matemáticas de

Tempo de Serviço Passado correspondem à parcela do passivo atuarial dos servidores

ativos, inativos e pensionistas, correspondente ao período anterior ao ingresso no RPPS do

respectivo ente federativo .

RMTSP – Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado.

166

)12(xa

)12(

/ xn a

Pagarceber COMPCOMPRMTSP Re

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6.2. Reserva Matemática de Benefícios Concedidos - RMBC

Consideramos como Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos (ou Provisão Matemática

de Benefícios Concedidos), os benefícios que já estão sendo pagos aos aposentados e

pensionistas.

6.2.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória

Esta reserva é calculada para os benefícios de aposentadoria por sobrevivência (Tempo de

Contribuição, Idade ou Compulsória).

RMBC Apos – Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição,

Por Idade e Compulsória.

B x - Benefício de Aposentadoria.

- Renda Imediata Vitalícia Postecipada para aposentado por Tempo de

Contribuição, Por idade e Compulsória.

Contr Apos – Contribuição do Aposentado na idade atual (x).

167

AposApos ContraaBRMBC xxx **13**13 )12()12(

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6.2.2. Reserva Matemática de Aposentadoria por Invalidez

Para a Aposentadoria por Invalidez a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:

RMBC Inv – Reserva Matemática de Aposentadoria por Invalidez.

B x - Benefício de Aposentadoria.

- Renda Imediata Vitalícia Postecipada para Aposentado por Invalidez.

Contr Inv – Contribuição do Aposentado por Invalidez na idade atual (x).

6.2.3. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Vitalícia

Para a Pensão por Morte Vitalícia, a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:

RMBC PenV – Reserva Matemática de Pensão por Morte Vitalícia.

B x - Benefício de Pensão por Morte Vitalícia.

- Renda Imediata Vitalícia Antecipada para Pensão Por Morte Vitalícia.

168

Inviix

iixxInv ContraaBRMBC **13**13 )12()12(

PenVxxxPenV ContraaBRMBC **13**13 )12()12(

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Contr PenV – Contribuição do Pensionista Vitalício na idade atual (x).

6.2.4. Reserva Matemática de Pensão Por Morte Temporária

Para a Pensão por Morte Temporária, a formulação das Reservas Matemáticas é a seguinte:

RMBC PenT – Reserva Matemática de Pensão por Morte Temporária.

B x - Benefício de Pensão por Morte Temporária.

- Renda Imediata Vitalícia Antecipada para Pensão Por Morte

Temporária.

Contr PenT – Contribuição do Pensionista Temporário na idade atual (x).

6.2.5. Reserva Matemática dos Benefícios Temporários (Benefícios de risco)

Os Benefícios considerados Temporários (ou Benefícios de risco), não constituem efetivamente

Reservas, devido seu Regime Financeiro ser o de Repartição Simples.

6.3. Reserva Matemática de Benefícios a Conceder - RMBaC

Consideramos como Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder (ou Provisão Matemática 169

PenTxnxnxPenT ContraaBRMBC **/13*/*13 )12()12(

)12(

/ xna

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de Benefícios a Conceder), os benefícios que serão pagos aos Servidores Ativos e as Pensões

que por ventura poderão ser pagas a seus Dependentes e as Pensões que por ventura poderão

ser pagas, sobre os Aposentados.

6.3.1. Reserva Matemática de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória

Esta reserva é calculada para os Benefícios a Conceder de aposentadoria por sobrevivência

(Tempo de Contribuição, Idade ou Compulsória).

RMBaC Apos – Reserva Matemática de Benefício a Conceder, de Aposentadoria

por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.

CN x - Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado

x - Idade atual do Segurado.

u – Idade de início de Contribuição a qualquer Regime Previdenciário Social.

No caso de Aposentadoria por Idade aplica-se a proporção do tempo de contribuição sobre o

tempo mínimo necessário para ingresso em aposentadoria por tempo de contribuição:

170

)(**13 uxCNRMBaC xApos

1_

_

MínimoTempoãoContribuiçTempo

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6.3.2. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e Compulsória

Para a Pensão por Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Idade e

Compulsória a formulação das Reservas Matemáticas de Benefício a Conceder é a seguinte:

RMBaC Pen_Apos – Reserva Matemática de Benefício a Conceder, de Pensão por

Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.

CN x - Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado.

TB – Tempo de Benefício.

6.3.3. Reserva Matemática de Pensão por Morte de Aposentadoria por Invalidez

Para a Pensão por Morte advinda de Aposentadoria por Invalidez a formulação das Reservas

Matemáticas de Benefício a Conceder é a seguinte:

RMBaC Pen_Invalidez – Reserva Matemática de Benefício a Conceder, de Pensão

por Morte advinda de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, Por Idade e Compulsória.

171

)(**13_ TBCNRMBaC xaposPen

)(**13_ TBCNRMBaC xInvalidezPen

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CN x - Custo Normal em valores, na idade atual do Segurado.

TB – Tempo de Benefício.

6.4. Reserva para Ajustes do Plano

Será constituída somente no caso de superávit técnico, onde o provisiona-se 25%

deste superávit.

172

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7 – EXPRESSÃO DE CÁLCULO DA ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO, SEGREGADA POR ENTE FEDERATIVO, POR SERVIDORES ATIVOS, APOSENTADOS E PENSIONISTAS

O artigo 2, IV, da Portaria 403/2008 estabelece que o Plano de Custeio, defina as fontes de

recursos necessárias para o financiamento dos benefícios oferecidos pelo Plano de Benefícios

e taxa de administração, representadas pelas alíquotas de contribuições previdenciárias a

serem pagas pelo ente federativo, pelos servidores ativos e inativos e pelos pensionistas ao

respectivo RPPS e aportes necessários ao atingimento do equilíbrio financeiro e atuarial, com

detalhamento do custo normal e suplementar.

O artigo 17, § 7º, da Portaria 403/2008 (Alterado pela Portaria MPS 563/2014) estabelece

que o Plano de Custeio, necessário para a cobertura do custo normal e do custo suplementar

do plano de benefícios do RPPS, será em relação à geração atual.

7.1. Taxa de Administração

O artigo 17, § 8º, da Portaria 403/2008 estabelece que o Plano de Custeio, contemplará o

valor necessário para a cobertura da taxa de administração definida para o RPPS.

Nesse caso, definimos uma alíquota de 2,00% referente á Taxa de Administração, que será

incluída “por fora” no Custo Normal, apurado para custear os Benefícios.

173

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7.2. Custo Normal

O artigo 2, XV, da Portaria 403/2008 estabelece que o Custo Normal, corresponde às

necessidades de custeio do plano de benefícios do RPPS, atuarialmente calculadas,

conforme os regimes financeiros e método de financiamento adotado, referente a períodos

compreendidos entre a data da avaliação e a data de início dos benefícios.

Para a determinação da alíquota de Custo Normal calculamos a incidência dos Custos definidos

anteriormente sobre a Folha Salarial.

CN – Custo Normal.

FS – Folha Salarial mensal dos Servidores Ativos.

7.3. Custo Suplementar

O artigo 17, § 4º, da Portaria MPS 403/2008 informa que o Resultado Atuarial será obtido

pela diferença entre o passivo atuarial e o ativo real líquido, sendo este representativo dos

recursos já acumulados pelo RPPS. Esse Resultado, pode ser um Plano Equilibrado,

Superavitário ou Deficitário.

174

FS

CCCCCCCN ADMTXInvalidezPenInativoPenPenInvApos

___

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Quando o RPPS apresenta Déficit Atuaria, o art. 18, §1º da Portaria 403/08 , define que o plano

de amortização deverá estabelecer um prazo máximo de 35 (trinta e cinco) anos para

que sejam acumulados os recursos necessários para a cobertura do déficit atuarial.

O artigo 2, XVI, da Portaria MPS 403/2008 estabelece que o Custo Suplementar, corresponde

às necessidades de custeio, atuarialmente calculadas, destinadas à cobertura do tempo de

serviço passado, ao equacionamento de déficits gerados pela ausência ou insuficiência

de alíquotas de contribuição, inadequação da metodologia ou hipóteses atuariais ou outras

que ocasionaram a insuficiência de ativos necessários às coberturas das reservas matemáticas

previdenciárias.

Este custo representa a diferença entre o valor da Reserva Matemática de Tempo de Serviço

Passado, a Reserva Matemática de Benefícios e os Ativos Financeiros do RPPS.

Este montante provém das contribuições dos exercícios anteriores da Reavaliação que devem

ter sido efetuados a outros Regimes de Previdência ou deixaram de ser repassados ao RPPS.

Para determinação do Custo Suplementar, obedecemos a seguinte formulação:

Déf_Atuarial – Déficit Atuarial.

Ativos_Plano – Ativos Financeiros do plano (líquido, imobilizado e crédito a

receber). 175

RMBRMTSPPlanoAtivosAtuarialDéf )_(_

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RMTSP – Reserva Matemática de Tempo de Serviço Passado, deduzida

Compensação Previdenciária.

RMB - Reserva Matemática de Benefícios (Concedidos e a Conceder).

- Renda Imediata Antecipada Temporária.

n – prazo (em anos), a ser amortizado o Custo Suplementar.

i – taxa de financiamento de 6% a.a.

CS – Custo Suplementar.

7.4. Alíquotas de Contribuição, segregada por contribuintes

De acordo com o Art. 2º da Lei 9.717/98 e do Art. 4º da Lei 10.887/2004 , a alíquota Atuarial

176

ina :

1)1.(1)1(

n

n

iii

AtuarialDéfCS _

ina :

ina :

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de Custo Normal, será de 11,00% para o Segurado. Para o Ente Público, essa contribuição

não podendo ser inferior à contribuição do Segurado, nem superior ao dobro.

Art. 2º A Contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social a que estejam vinculados seus servidores, não poderá ser inferior ao valor da contribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

Art. 4º A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidente sobre a totalidade da base de contribuição.

Nesse caso, o Custo Normal apurado, acrescido da taxa de Administração, deverá ser de

11,00% para o Segurado e o restante para o Ente Público.

Com relação ao Custo Suplementar o Art. 26 da Portaria MPS 403/2008, estabelece que, as

eventuais insuficiências financeiras para o pagamento dos benefícios previstos no Plano de

Benefícios são de responsabilidade do tesouro do respectivo ente federativo.

177

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8 – PARÂMETROS DA SEGREGAÇÃO DA MASSA, QUANDO FOR O CASO

O artigo 2, XIX, da Portaria MPS 403/2008 estabelece que a Segregação de Massas , nada

mais é do que a separação dos segurados vinculados ao RPPS em grupos distintos que

integrarão o Plano Financeiro e o Plano Previdenciário.

No caso, o RPPS de BONITO - MS não optou pela Segregação de Massas.

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9 – REAVALIAÇÃO DAS RESERVAS MATEMÁTICAS

Se os índices de acompanhamento não forem condizentes com o esperado, poderão ser

efetuados alguns ajustes objetivando corrigir estas oscilações.

O artigo 25, do inciso I ao V, da Portaria MPS 403/2008 (Alterado pela Portaria MPS

21/2013) estabelece que a revisão do plano de custeio que implique em redução das

alíquotas ou aportes destinados ao RPPS deverá ser submetida previamente à aprovação do

MPS e deverá atender, cumulativamente, os seguintes parâmetros:

I - Índice de Cobertura igual ou superior a 1,25 em, no mínimo, cinco exercícios

consecutivos, para os planos superavitários;

II - a avaliação atuarial indicativa da revisão tenha sido fundamentada em base

cadastral atualizada, completa e consistente, inclusive no que se refere ao tempo de serviço e de

contribuição anterior dos segurados;

III - os bens, direitos e demais ativos considerados na apuração do resultado

atuarial estejam avaliados a valor de mercado e apresentem liquidez compatível com as obrigações do

plano de benefícios.;

IV - o histórico da rentabilidade das aplicações e investimentos dos recursos do

RPPS não tenha apresentado performance inferior à meta estabelecida na política anual de

investimentos dos três últimos exercícios;

179

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V - a taxa de juros utilizada na avaliação atuarial seja condizente com a meta

estabelecida na política de investimentos dos recursos do RPPS, em perspectiva de longo prazo.

O Plano de benefícios do Regime Próprio de Previdência, será reavaliado anualmente

conforme a Portaria MPS 403 de 10 de dezembro de 2008 e suas alterações.

180

Igor França GarciaAtuário - MIBA/RJ 1.659

(065) 3621-8267 / (065) 9242-8876